catálogo nº26

[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]

[email protected] | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima

Porque é o bom leitor que faz o bom

livro… Porque é o bom leitor que faz

o bom livro…Porque é o bom leitor

que faz o bom livro…Porque é o bom

leitor que faz o bom livro…Porque é o

bom leitor que faz o bom

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livro… Porque é o bom leitor que faz

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leitor que faz o bom livro… Porque é

o bom leitor que faz o bom livro…


CATÁLOGO Nº26

livraria alfarrabista ler.com.gosto

Compramos livros & manuscritos

http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/

Junho de 2014

http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/



LIVRARIA LER.COM.GOSTO

(porque é o bom leitor que faz o bom livro)

Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,

curiosos ou simplesmente esgotados.

Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na

Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.

O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está

aberto às sextas-feiras, sábados e domingos das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá

encontrar novos títulos, novos temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.

*******************

As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço

[email protected] ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e

917925655.

Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos

respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas

instalações .

Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da

descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.

Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura

podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos

exemplares anunciados.

Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma

validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo

por isso válidos para qualquer outro exemplar.

Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.

Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do

email já referido ou para o contactos citados.

Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:

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1. RIBEIRO, Aquilino [1955] Abóboras no telhado (Polémica e crítica). Lisboa:

Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 359 págs. Brochado.

[discreta assinatura de posse na folha de guarda]

“Abóboras?! Pois então! Como os bons e pobres cultivadores da minha

serra, agora que chegou o meu Outono, sinto que é altura de tirar as

abóboras do campo e pô-las com a barriga ao léu, o ar estupefacto, a

inocência rósea, o esferoidal caprichoso em cima do telhado.” Exemplar da edição original

deste interessante livro de Aquilino, um dos mais brilhantes prosadores de quantos se

exprimiram em língua portuguesa. [Invulgar]

12€

2. RIBEIRO, Aquilino [1947] O Arcanjo Negro. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª

Edição. De 18x12 cm. Com 338 págs. Brochado. [discreta assinatura de

posse na folha de guarda; lombada envelhecida]

Edição original de um dos mais raros livros de Aquilino Ribeiro e um dos

mais reeditados do distinto prosador. Foi proibido de circular pela Censura

que no relatório refere: “Romance que foca o aspecto revolucionário da

política portuguesa em 1927, ano em que eclodiu a revolução contra a Ditadura e que neste

livro se descreve a traços largos, sem a condenar, antes pondo em evidência os seus mártires

e os seus mentores. Parece-me cedo para o autor fazer a narração de factos tão recentes e

que são porventura, as suas memórias, conhecida como é a sua actividade naquele

movimento revolucionário.”

13€

3. RIBEIRO, Aquilino [1941] O Servo de Deus e a Casa Roubada. Lisboa:

Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com VI-325 págs. Brochado.

[discreta assinatura de posse na folha de guarda; lombada envelhecida]

Primeira das várias edições já publicadas, a mais apreciada e valiosa. Com

um interessantíssimo prefácio do autor.

“Com O Servo de Deus e A Casa Roubada retomou o escritor alguns dos

temas que lhe eram caros. Em servo de Deus há uma ironia subtil e quase enternecida do

anacoretismo «seguramente não a melhor maneira de ganhar o céu». Em Casa roubada

desenha-se uma rude e larga tragédia no quadro bravio da existência serrana”.

13€



4. RIBEIRO, Aquilino (1971) La voie sinueuse. Roman. Préface de João

Gaspar Simões. Traduction de Jean-Jacques Villard. Paris: FCG/Presses

Universitaires de France. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 282 págs.

Brochado.

N.º 2 da prestigiada colecção «Poètes et prosateurs du Portugal» editada

em França pela Fundação Calouste Gubenkian e pela Imprensa

Universitária. Do prefácio: “Il est, en un sens, un romancier régionaliste, puisque la plupart de

ses livres sont inspirés par son pays natal – la Beira-Alta – mais aussi um critique três lucide de

la société, et ses analyses psychologiques sont pénetrantes”.

4€

5. RIBEIRO, Aquilino (1959) Dom Frei Bertolameu. As três desgraças

teologais. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 289

págs. Ilustrado. Brochado. [por abrir]

Magnífica edição original da tiragem especial para bibliófilos, limitada a

320 exemplares, numerados e assinados pelo autor, impressos em

bom papel e, ilustrados em folhas à parte sobre papel couché,

reproduzindo frontispícios de livros, fac-simile de documentos, retratos do autor, etc. O nosso

exemplar possui o nº 43.

Obra constituída pelo estudo «Dom Frei Bertolameu» (pp. 21-198). Trabalho biográfico ao

estilo de Aquilino que encerra grandes páginas, sobre a figura ímpar que foi Bartolomeu dos

Mártires. Os capítulos dedicados às visitas pastorais do distinto arcebispo, pelas terras pobres

da sua diocese e a viagem para Trento são de extraordinária beleza. A «Dom Frei Bertolameu»

segue-se outro ensaio biográfico denominado «As Três Desgraças Teologais» (pp. 199-289),

que aborda a vida de Mafalda de Portugal, filha do rei Sancho I, que foi rainha de Castela por

um breve período e se tornou monja cisterciense.

23€

6. RIBEIRO, Aquilino (1960) No cavalo de pau com Sancho Pança. Ensaio.

Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 337-I págs.

Brochado. [por abrir]

Primeira edição. Valioso trabalho sobre Cervantes e a sua obra.

Magnífica edição original da tiragem especial para bibliófilos, limitada a

300 exemplares, numerados e assinados pelo autor, impressos em

papel especial Alfa. O nosso exemplar possui o nº 43.

23€



7. RIBEIRO, Aquilino (1963) Tombo no Inferno & O manto de Nossa

Senhora. Teatro. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 20x14 cm.

Com 289 págs. Ilustrado. Brochado. [por abrir]

Magnífica edição original da tiragem especial para bibliófilos, limitada

a 325 exemplares, numerados e assinados pelo autor, impressos em

papel especial Alfa, com ilustrações de João Abel Manta. O nosso

exemplar possui o nº 43.

Duas peças de teatro. “A primeira diz-nos do do trágico fim de um D. Juan rústico, mordido

por um cão raivoso. A acção, é conduzida por diálogo tipicamente “aquiliano”, isto é,

regionalismo eivado de erudição e pitoresco. A 2ª peça – narra o adultério de uma mulher da

aldeia, enquanto o marido anda pelo Brasil, onde um final inesperado põem uma nota de

poética ternura, a envolver retrospetivamente, os antecedentes narrados realisticamente”.

Monteiro Grilo

23€

8. CASTRO, Eugenio de (1907) O annel de Polycrates. Poema dramático.

Coimbra: França Amado, editor. 1ªEdição. De 19x10 cm. Com 130-II págs.

Brochado. [exemplar maculado com vários carimbos de posse oleográficos

nas primeiras e últimas páginas, que no entanto não afectam a macha

tipográfica; lombada envelhecida]

Edição original de uma das mais interessantes obras daquele que foi

considerado como um dos mais influentes cultores da poesia simbolista em Portugal. Edição

cuidada, impressa em papel de linho.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]

9€

9. TRIGUEIROS, Luiz Forjaz [1950] Sombra do Tempo. Conferências e temas

literários. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 317 págs.

Brochado. [lombada levemente envelhecida]

Do índice: Eça de Queirós, satírico ou irónico?; Bocage, o homem e a obra;

Alcobaça, imagem de Portugal; Fialho, português da terra; Sabugosa,

Ramalho e o século XIX; Afonso Lopes Vieira e o cinema; Camilo e S. Miguel

de Seide; [etc.]

6€



10. MARTINS, Mário (1973) Teatro Quinhentista nas naus da Índia. Lisboa:

Edições «Brotéria». De 20x12 cm. Com 71 págs. Brochado.

Entre os estudiosos portugueses na nossa cultural medieval, Mário

Martins, distinguiu-se por investigações originais do maior valor científico,

com notáveis contribuições que o guindaram para uma posição eminente.

Este estudo pioneiro, sobre a representação teatral a bordo das naus da

Índia, sobre o “Teatro marítimo” e o “Teatro entre a vida e a morte” vem corroborar o que

acima se referiu.

7€

11. MARTINS, Mário (1979) A Bíblia na literatura medieval portuguesa. Lisboa: Instituto de

Cultura Portuguesa. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 141-II págs. Brochado.

“A Bíblia está presente em toda a trajectória da literatura portuguesa desde as origens até à

plena atualidade. Mas é na criação medieval, em prosa e verso, que se encontram mais

profunda e largamente o espírito, as imagens e as referências expressas da grande fonte

bíblica. Desde as cantigas de Santa Maria até ao Cancioneiro Geral os exemplos e

comparações colhidos na Escritura são testemunhos essenciais duma mentalidade perene” in

contra capa

5€

12. LEMOS, Eugénio de (1966) A Santa Casa da Misericórdia da vila da Lousã – resenha

histórica. Lousã: Santa Casa da Misericórdia de Lousã. De 23x15.5cm. Com 224 págs.

Ilustrado. Perfeita encadernação inteira de pele marmoreada, com vinhetas de cor

vermelha na lombada e finos ferros dourados [preserva capa de brochura]. Levemente

aparado à cabeça com corte das folhas brunido a purpura.

Valorizado com dedicatória ao Almirante Americo Thomas.

Capítulos: Fundação das misericórdias; A Santa Casa Lousanense; Enterrar os mortos;

Curar os enfermos; Dar de comer a quem tem fome; Socorrer os cativos; Ensinar os

ignorantes; A Irmandade; Letra e música do cortejo de oferendas; […] [Peça de

coleção]

39€



13. CASTELLO BRANCO, Camillo [1884] O General Carlos Ribeiro.

(Recordações da Mocidade). Porto: Livraria Civilisação de Eduardo da

Costa Santos – Editor. 1ª Edição. De 20x16 cm. Com 71-I págs. Brochado.

[Brochura envelhecida e com etiqueta; lombadas com ligeiras perdas;

picos de acidez nas primeiras e últimas páginas] Parcialmente por abrir e

por aparar.

Primeira edição de muito apurada execução gráfica. “O opúsculo trata de Carlos Ribeiro o

militar e distinto geólogo e antropologista, efabulando um episódio da vida amorosa do ilustre

General (ao tempo ainda Tenente): os seus amores com uma senhora casada, Glória se

chamava (ou Camillo assim a trata) que caíra na mais baixa degradação. Decidido a reabilitá-la

e apesar de rompida a ligação, o notável cientista solicita a intervenção de Camillo num lance

pungente. Não se pondo em dúvida a veracidade do facto, persiste até ao final no espírito do

leitor a convicção de tratar-se de uma efabulação romanesca”.

19€

14. FIGUEIREDO, Carmen de [1957] Homens Apaixonados. Lisboa: Editorial

«Seculo». 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 220-I págs. Brochado. [miolo com

ocasionais picos de acidez próprios do papel]

Pelo romance «Homens Apaixonados» recebeu a autora o Prémio Ricardo

Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa.

Diz-nos Natércia Freire acerca de «Homens Apaixonados»: “… tem muito

de verdadeiro – em sua realidade construtiva sobre os abismos e os labirintos das

personagens, prisioneiras quase todas, do meio em que nascem, vivem e morrem. […]”

5€

15. BRANCO, Comandante Fernando (1936) Novelas Submarinas. Episódios

históricos de submarinos portugueses e aliados durante a Grande Guerra.

Lisboa: Livraria – Sá da Costa – Editora. De 18x12 cm. Com 272 págs.

Brochado. [por abrir]

“As «Novelas Submarinas» foram sugestionadas pelos serviços que tive

ocasião de prestar, não só como um dos iniciadores na navegação

submarina na nossa Marinha, como também, pelo que, com os nossos submarinos, tive de

fazer durante a Grande Guerra. Foi a minha principal preocupação, dar a conhecer o mais

publicamente possível e pela primeira vez ao nosso país, o que era a vida a bordo de um

submarino, qual era o valor dessa arma de guerra, e quais as heroicidades e os sacrifícios, que

o seu valoroso pessoal cometeu e passou durante a grande conflagração." Da introdução

12€



16. MENDONÇA, Henrique Lopes de (1971) Estudos sobre Navios

Portugueses dos séculos XV e XVI. Lisboa: Edição do Ministério da

Marinha. Com 127 págs. De 22.5x16.5cm. Ilustrado. Brochado. [brochura

levemente envelhecida]

Henrique Lopes de Mendonça, militar, historiador, arqueólogo naval,

professor, conferencista, dramaturgo, cronista e romancista português e

um dos vultos das letras dos finais do século XIX. Em 1889 é nomeado para proceder à

elaboração de uma obra sobre os feitos da Armada Portuguesa e, como fruto dessas

investigações e do seu consequente interesse pela arqueologia naval, surge a obra Estudos

sobre Navios Portugueses dos séculos XV e XVI, que nesta edição aparece profusamente ilustra

em folhas à parte com gravuras impressas sobre papel «couché».

9€

17. TRINDADE COELHO, Henrique (1913) Ferro em Braza. Lisboa: Livraria

Ferreira – Editores. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 237-III págs. Brochado.

[brochura empoeirada]

“As chronicas d’este livro são as anotações lançadas á margem de dois

mêses d’historia do nosso Paiz. Ellas não podem agradar a ninguém

porque ninguém adulam. Riem um pouco da política e imensamente dos

políticos.”

Alguns capítulos: «A opinião política» [O Café Martinho, a política e a opinião pública]; «Um

projecto de contribuição sumptuária» [Impostos e justiça fiscal]; «O Jogo» [Regulamentação];

Os folhetos dos Sr. Manheiro Dias» [O estado actual da Causa Monárquica]; «Ratos nos

Senado»; «Leis de Assistência»; «Madame Frivolidade» [Moda]; [etc.] – Pouco vulgar

9€

18. MONTEIRO, Luiz de Sttau [1960] Um homem não chora e outra novela.

Lisboa: [Ática Limitada]. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 170-II págs.

Brochado. [discreta rubrica de posse no frontispício]

Na obra "Um Homem não Chora", Luís Sttau Monteiro dá a conhecer a

sociedade do Estado Novo. Como lhe é habitual, a partir do conflito

interior de um homem, não só em relação ao seu casamento, mas

também em relação ao contexto político-social da época, remete-nos para a realidade social

do seu tempo.

Na novela "Pôr-do-Sol no Areeiro", o mesmo autor enuncia a austeridade dos valores

10€



impostos e transmitidos pela sociedade, ao mesmo tempo que denuncia a transigência com

que esses mesmos valores são aplicados no dia-a-dia. Ambas as histórias põem em evidência

diferentes situações da realidade portuguesa, por um lado a austeridade de costumes e, por

outro lado, uma certa libertinagem vivida no quotidiano.

[Primeiro livro do autor, muito invulgar nesta primeira de várias edições publicadas]

19. GRAÇA, Fernando Lopes (1967) Musicalia. [Coimbra]: [Livro editado pelo

autor e selecionado por Vértice]. 1ª Edição [em Portugal]. De 20x13 cm.

Com 302 págs. Brochado.

Este livro foi primeiramente dado à estampa no Brasil. […] Só um número

muito reduzido de exemplares deu entrada em Portugal motivo porque se

julgou útil trazer agora Musicália ao conhecimento mais largo do público

português. Por isso se lhe chama «Edição Portuguesa». Apresenta-se ela «Corrigida e

aumentada». Nota da presente edição

Índice dos capítulos gerais: Do Canto Gregoriano à música Serial – música medieval, música e

músicos desconhecidos, sobre a «ars rediviva», música de câmara «antiga», [etc.] Perfis –

Ricardo Strauss, Schoenberg, Os setenta anos de Igor Stravinsky, Villa-Lobos, Frank Martin,

Luís Freitas Branco, Luísa Todi, Viana da Mota. Problemas e interrogações – sobre o acorde o

ensino da harmonia, o valor da tradição nas culturas musicais tradicionais, as ideias de Manuel

de Falla sobre a música; [etc.].

9€

20. KASTNER, M. S. (1979) Três compositores lusitanos para instrumentos de

tecla. Séculos XVI e XVII. António Carreira. Manuel Rodrigues Coelho.

Pedro de Araújo. [Lisboa]: Fundação Calouste Gulbenkian. 1ª Edição. De

21x14 cm. Com 304 págs. Brochado. [edição bilingue: português/alemão]

Estudos biográficos e análise das obras dos compositores portugueses

António Carreira, Manuel Rodrigues Coelho e Pedro de Araújo.

8€

21. CORTEGAÇA, Visconde de (1953) Um General contra um Juiz. Porto:

Tipografia Ideal. 1ª Edição [e única]. De 23x18 cm. Com 128-I págs.

Brochado.

Trata o presente estudo sobre uma questão que em 1815, opôs o

Tenente-General Francisco da Silveira, 1º Conde de Amarante, ao

tempo Governador de Armas da Província de Trás-os-Montes, ao bisavô

28€



do autor, Dr. António Roberto de Araújo quando este em Vila Real exercia o cargo de Juiz-de-

Fora. Transcreve muita documentação inédita. Traça uma biografia muito completa dos dois

ilustres opositores, possuindo ainda valiosas notas genealógicas.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]

22. GOMES, Matos (1963) África em chamas. Lisboa: Edições Euráfrica. 1ª

Edição. De 22x15 cm. Com 414 págs. Brochado [por abrir]

África em chamas … “reportando-se a ampla documentação, alicerçado

em factos do domínio público, referindo as fontes, concebido e escrito

com objectividade”, traz-nos relatos quer do período que antecedeu a

Guerra Colonial quer dos primeiros momentos do conflito. Encerra

valiosas informações quer de carácter político, quer militar. De destacar os capítulos: As raízes

do mal; Caudilhos africanos; A «congolização»; Traidores em Portugal. [pouco vulgar]

11€

23. FALCATO, João (1961) Angola do meu coração. Lisboa: Editorial Notícias.

De 21x15 cm. Com 256 págs. Brochado.

«Angola do meu coração» revela-nos um cronista de rara sensibilidade,

arguta intuição e estilo peculiar. Esta obra vem revelar aos portugueses

aspectos muitos desconhecidos da grande e bela província. […] Quereis

saber o que é a Angola do senhor Cunha, barbeiro na Huíla, das flores de

Sá da Bandeira, das oliveiras que transplantam o Alentejo para o deserto de Moçamedes, da

Cameia, onde as feras não receiam os homens e são por eles protegidas, de Nova Lisboa, a

capital da esperança, dos camionistas que rivalizam em audácia e coragem com os sertanejos

que desbravam a África portuguesa? Lede a «Angola do meu coração», e ficareis a saber isso e

mais.” In Diário Insular

15€

24. FALCATO, João (1962) As Raízes de Angola. Lisboa: Editorial Notícias. 1ª

Edição. De 21x15 cm. Com 218 págs. Ilustrado com desenhos Júlio Gil.

Brochado.

O autor apresenta de uma modo agradável e acessível, através de um

estilo de narrador nato os costumes, atividades, lendas e tradições dos

povos nativos de Angola.

16€



25. CÉSAR, Amândio (1965) Guiné 1965: Contra-Ataque. Braga: Livraria

Cruz. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 229 págs. Ilustrado em folhas à parte.

Brochado.

Em março e abril de 1965 Amândio César visitou a Guiné a fim de

efectuar uma reportagem sobre aquela província para a Emissora

Nacional. Essa reportagem prolongou-se por espaço de tempo suficiente

para dar uma ideia exacta da luta que naquela parcela de território se processava contra a

guerra subversiva. Essas reportagens foram depois lidas aos microfones de Emissora Nacional

e posteriormente arquivadas neste volume.

12€

26. CARLOS, Rui Palma [1976?] Eu fui ao fim de Portugal. Subsídios para o

«dossier» do Timor Português. Lisboa: Edições Fernando Pereira Editor.

De 23x16 cm. Com 383 págs. Brochado. [exemplar manuseado, e com

brochura envelhecida]

Trata este invulgar livro sobre os últimos meses das tropas portuguesas

em Timor após Abri de 1974, os primeiros tempos da anexação de Timor

pela Indonésia, bem como o relata na primeira pessoa todas as privações e perigosos por que

passaram um conjunto de militares e civis portugueses que foram feitos prisioneiros pelas

forças indonésias e seus apoiantes timorenses. Um documento valioso para se perceber

melhor os tempos conturbados que Timor viveu aquando da descolonização.

[Exemplar valorizado com autógrafo e extensa e muito sentida dedicatória do punho do autor]

15€

27. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e (1996) A arte de Luiz Ferreira. Porto:

Lello Editores. De 30.5x21.5cm. Com 124 págs. Ilustrado. Encadernação

Editorial.

«Luiz Ferreira foi, na sua essência, um esteta, revelando uma grande

imaginação e capacidade de criação de peças, a partir da observação

das formas que o rodeavam. Entrou para o universo dos artistas de

grande nomeada da ourivesaria portuguesa e a sua obra consagra de forma muito especial a

supremacia do decorativo ante o utilitário.»

Valioso trabalho sobre a nobre arte da ourivesaria, profusamente ilustrado com belíssimas

fotográficas a cores que reproduzem uma grande variedade de objectos com a marca de Luiz

Ferreira. Boa encadernação em tecido com gravação na pasta, com sobrecapa [obra esgotada]

14€



28. LEAL DE ZÉZERE (1951) Homens e Feras que Eu Vi. Lisboa: Editorial

Castor, Lda. 1ª Edição. De 24,5 cm x 19,5 cm. Com 440 págs. Desenho

de Máryo. Brochado.

Relato de uma aventurosa viagem de bicicleta realizada por João Pires

dos Santos Leal de Zêzere, que a si próprio se intitulava conde de

Montefiorino, e que, iniciando-se em Luanda para terminar em Lisboa,

tomou o rumo ascendente do interior do continente africano até ao Cairo e Alexandria, depois

Damasco, Istambul, Atenas, Belgrado, Roma, etc. De grande interesse documental acerca

dessas terras e gentes.

20€

29. PIRES DE LIMA, Joaquim Alberto; PIRES DE LIMA, Fernando de Castro

(1943) Romanceiro Minhoto. Porto: Portucalense Editora. De 24,5x

19,5 cm. Com 142 págs. Com colaboração artística de Cláudio

Carneyro. Brochado [lombada quebrada e com lacunas; brochura

envelhecida; deve ser encadernado]

A obra apresenta uma colecção de romances colhidos directamente da

tradição popular no Minho. Um conjunto de 58 peças que os autores ordenaram

cronologicamente. Apesar de os autores reconhecerem que “infelizmente não temos

competência para coligir as encantadoras medolias populares” ao remexerem nos papéis de

Maria Clementina encontraram músicas de quatro romances que vão publicadas neste livro,

juntamente com as suas composições.

9€

30. CASCALES ROSADO, António Augusto (1991) Caça Grossa em Portugal:

Apontamentos. Oeiras: edição de autor. De 23x16cm. Com 526 págs.

Profusamente ilustrado. Brochado.

Um caçador veterano, conhecedor profundo das problemáticas da caça

apresenta nesta obra uma investigação coerente e séria.

Índice dos capítulos: I - Protecção do Ambiente Cinegético; II - Processos

de Caça; III - O Tiro; IV - O Remate; V - O Cão de Pista de Sangue; VI - O Troféu; VII - Javali; VIII -

Veado; IX - Gamo; X - Corço; XI - Lobo; XII - Armas e Munições; XIII - Binóculos; e XIV -

Considerações Finais.

[Exemplar da tiragem numerada, assinada; e com dedicatória do autor]

11€



31. PEREIRA, Franclim (2008) Ofícios do Couro na Lisboa Medieval. Lisboa:

Prefácio. De 23x15cm. Com 129 págs. Brochado.

Do índice: A supremacia medieval do couro; referências diversas, desde a

tomada de Lisboa aos mouros; Casca, sumagre, o curtume e o comércio de

couros; A manufactura do calçado; O fabrico das selas; Os correiros; O

guardameci; Outros ofícios: peliteiros, luveiros, livreiros, bainheiros,

safoneiros, odreiros, falcoeiros e albardeiros.

8€

32. THOMSON, Oliver (2010) História do Pecado. Lisboa: Guerra & Paz. De

23x15. Com 376 págs. Brochado. [como novo]

“A tese provocadora de Oliver Thomson é um olhar sobre a complexa

relação entre aquilo em que uma sociedade acredita e o modo como se

comporta. Alimentada por inveja, idolatria, ganância, racismo,

megalomania ou luxúria, a criatividade dos pecadores não tem fim.

Acessível e repleto de pormenores sobre tendências éticas e os catalisadores que as moldam,

História do Pecado abrange um espantoso leque de informação, recolhendo exemplos em

praticamente todas as culturas e ao longo de todas as eras da História.”

12€

33. Última obra do poeta Afonso Lopes Vieira. Lisboa: Bertrand Lda.,

Lisboa, 1948. 1ª Edição. De 22.5x17cm. Com 76 págs. Brochado.

Ilustrado com um retrato de Afonso Lopes Vieira por Columbano.

Publicam-se neste livrinho os textos escolhidos para os bilhetes postais

das colecções que Afonso Lopes Vieira ideou e às quais deu os nomes

de "Conheça a sua poesia" e "Conheça os seus Prosadores".

5€

34. SILVA, Rebello da (1971) História de Portugal séculos XVII e XVIII. Lisboa: Imprensa Nacional.

Introdução Jorge Borges de Macedo. Reedição Integral da obra original séc. XIX. 6 Vols. De

22x16cm. Com 577+660+661+565+614+251 págs. Brochado com sobrecapa. Por Abrir.

A obra de Rebello da Silva é única obra de conjunto sobre o domínio espanhol e os seus

antecedentes imediatos. Continua a ser um ponto de partida obrigatório, pela sua unidade e

fontes essenciais. A documentação que utiliza e, em certos casos, até, transcreve torna

indispensável a sua consulta. Este livro foi utilizado desde a sua publicação nos debates sobre

o domínio espanhol e as condições históricas do sebastianismo. Sendo conhecida a projecção

59€



destas ideias na vida nacional, este livro tornou-se também indispensável para o diagnóstico e

inventário das ideias históricas correntes na segunda metade do século XIX.

Obra de estudo, ao mesmo tempo documento histórico e sociológico, elemento de ciência

histórica e expressão do seu tempo.

35. DUARTE, Theofilo [1941] Sidónio Pais e o seu

Consulado. Lisboa: Portugália. 1ª Edição. De 20x13 cm.

Com 374-II págs. Encadernação do editor [preserva as

capas de brochura]

Para a elaboração do seu trabalho apologético o autor

utilizou “os jornais da época, as revistas da

especialidade, a legislação publicada os depoimentos verbais de contemporâneos que

acompanharam os acontecimentos e as minhas reminiscências pessoais”.

[pouco vulgar]

16€

36. Anedotas Portuguesas e Memórias Biográficas da Corte Quinhentista:

Istorias e Ditos Galantes Que Sucederaõ e se Disseraõ no Paço

[Contendo Matéria Bibliografica Inédita de Luís de Camões e outros

escritores do século XVI]. Leitura do texto, introdução, notas e índices

por Christopher C. Lund. Coimbra: Almedina, 1980. De 26x20 cm. Com

219, [1] págs. Brochado

«Anedotas Portuguesas...», trata-se de um manuscrito dos séculos XVI e XVII, descoberto em

1976 por Christopher Lund, e que pertence ao acervo da Biblioteca do Congresso.

"Grande foi o nosso alvoroço quando descobrimos que, além de anedotas biográficas não

conhecidas do autor d'Os Lusíadas, havia também entre elas poesias desconhecidas atribuídas

a Camões e, se atendermos ao seu contexto ingénuo e aparentemente autêntico, a ele

certamente atribuíveis. (...) Camões não é o único autor escondido entre as folhas da obra.

Nomes já consagrados na história e na literatura de Portugal como D. Francisco de Portugal,

Jorge de Montemayor, Fr. Bartolomeu dos Martires, D. António de Ataíde, Pantalião de Sá,

Cristovão de Moura, Tomás Jordão de Noronha, o Duque de Bragança, etc., saltam à vista a

cada folha, junto a nomes menos conhecidos, mas em anedotas igualmente interessantes. (in

Introdução do autor)

16€



37. FERREIRA, Godofredo (1960) Assistentes do Correio-Mór do Reino em

Viseu. Lisboa: Ctt. 1ª Edição. Com 148 Págs. De 24x17cm. Tiragem pequena.

Ilustrado. Brochado.

Contém caricatura de Godofredo Ferreira feita por Dr. Alberto Eloy. Estudo

histórico com interesse biográfico, genealógico e regional.

7€

38. CANEDO, Fernando de Castro da Silva (2006) A Descendência

portuguesa de El-Rei D. João II. Lisboa: Edições Gama. [3.ª edição, fac-

símile da 1.ª edição (1945)] De 25.5x18.5cm. 3 vols. Com 603-[1]: 413-

[3]: 479-[1] págs. Brochado. Tiragem única de 300 exemplares.

A obra, "fruto de beneditino trabalho do Tenente-Coronel Fernando de

Castro da Silva Canedo, é de todas as publicadas em Portugal sob este

plano - o de explorar a descendência de determinado indivíduo - por certo a mais extensa,

volumosa e exaustiva", segundo escreve o Conde de São Paio, D. António, no prefácio.

A "Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II" corresponde, à dedução genealógica da

descendência do senhor D. Jorge, duque de Coimbra, nascido de uma ligação do Rei com D.

Ana de Mendonça e abrange todas as grandes famílias da nobreza portuguesa.

45€

39. DIAS, Maria Alice Borba Lopes (1982) Ilha Terceira. Estudo de Linguagem

e Etnografia. [s.l.]: Secretaria Regional de Educação e Cultura. 1ª Edição.

De 23x18 cm. Com 499 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.

[exemplar como novo]

Obra de muita importância para o conhecimento do viver, do falar dos

usos e dos costumes de uma das mais belas ilhas do Açores. É muito

importante também para o conhecimento do cancioneiro terceirense. Ilustrado com

fotogravuras, desenhos e pautas musicais. [pouco vulgar; procurado]

16€

40. Gonçalves, Albano Lopes (1919) Em volta de um importante problema de Administração

Municipal. Municipio de Braga: 1913-1915. Braga: Depositaria Livraria Cruz. De 21x14 cm.

Com 144-XXXVII págs. Brochado.

Importante documento para a história administrativa da cidade de Braga. Transcreve doc.

[Exemplar com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao Conde de Carcavellos]

5€



41. Actas do Congresso de Estudos da Comemoração do XIII Centenário da

Morte de S. Frutuoso (665-1965). Braga: "Bracara Augusta", 1967-1968.

2 Vols. Profusamente ilustrados. De 24x16 cm. Com 412-412 págs.

Brochados.

Números especiais da Revista "Bracara Augusta" que reproduzem mais

de meia centena de conferências apresentadas naquele grandioso

Congresso, pelos mais reputados especialistas. Trabalho profusamente ilustrado com

estampas impressas em separado sobre papel couché.

Algumas da conferências: Paróquias suevas do bispado tudense, por Pina Manique

Albuquerque; Os problemas da capela de S. Frutuoso, por Fernando de Almeida; Notas sobre o

III Concílio de Braga, por Prof. Doutora Carmen Codoñer; Em defensão do mal titulado «pio

latrocínio» pelo Conde d’Aurora; Datas do I Concílio de Braga – erros que originaram a

diversidade de opiniões, por Prof. Doutor A. Jesus Costa; Monjes e eremitas en las riberas de

Miño; Os limites da Arquidiocese Bracarense até ao tempo de S. Frutuoso, por A. Almeida

Fernandes; Iconografia de S. Frutuoso, por Dr. Carlos da Silva Lopes; […]

35€

42. PINTO, Sérgio da Silva (1973/1982) Estudos e comentários. (Obra

póstuma) Braga: Edição da Câmara Municipal de Braga. De 24x17 cm. 2

Vols. Com 424-328 págs. Ilustrados. Brochados.

Reúnem os dois extensos volumes a obra completa do insigne

historiador e professor universitário da Faculdade de Letras do Porto,

Sérgio da Silva Pinto. A obra que se encontrava dispersa não só por

revistas e jornais, como outras publicações de reduzida tiragem foi organizada pelo Professor

Doutor Francisco José Velozo, encerrando mais de uma centena de trabalhos de maior ou

menor extensão, mas todos eles de profundíssima erudição.

A título de exemplo deixamos alguns dos trabalhos compilados nestes dois densíssimos

volumes: D. Sebastião e a Universidade; Filósofos de Braga: Francisco Sanches e Paulo Orósio;

A naturalidade de Francisco Sanches [vários estudos]; A conversão dos Suevos em Braga; A

Igreja de Braga no Reino dos Suevos; A propósito de Pedro Hispano; Braga na História

[extensíssimo trabalho]; Introdução ao Estudo da Idade Média e dos Reinos Germânicos

[trabalho muito desenvolvido]; O neolítico em Portugal [cem páginas de puro trabalho de

campo], [etc]. [Conjunto invulgar – o 2º volume é raro]

34€



43. Coutinho, Bernardo Xavier (1946) Album da Exposição de Arte Sacra

sobre o Coração de Jesus e o Coração de Maria na Igreja de S. Francisco,

do Porto, por ocasião do 2º Congresso Nacional do Apostolado da

Oração. Porto: Edição da Comissão Executiva do Congresso. De 26x19

cm. Com 255 págs. Brochado. Profusamente ilustrado. [Capa de

brochura envelhecida e com insignificantes perdas; carimbo de posse

oleográfico no frontispício]

Volumoso catálogo da importante exposição organizada por Xavier Coutinho, profusamente

ilustrado em folhas à parte sobre papel couché com reprodução de dezenas de imagens do

Sagrado Coração de Jesus e Coração de Maria, gravuras, estampas, rostos de livros, etc.

Engrandece este valioso catálogo e longo e criteriosos estudos [mais de 100 págs.] sobre:

Iconografia do Coração de Jesus antes de Santa Margarida Maria; Apontamentos para a

história do culto do Coração de Jesus em Portugal; Apontamentos para o estudo da devoção

cordimariana em Portugal.

[muito invulgar]

19€

44. Comemorações do Centenário das Aparições de Lourdes em Portugal.

Lourdes no Sameiro: 1858 - 1958. Braga: Oficinas Gráficas da Livraria

Cruz, [1958]. De 24x15 cm. Com 100 págs. Ilustrado. Brochado.

Publicação das actividades realizadas em Braga por ocasião das

comemorações do centenário das Aparições de Lourdes. Para além dos

discursos oficiais proferidos pelas entidades civis e religiosas são

publicados neste invulgar livro os trabalhos apresentados na Sessão Académica realizada no

Teatro Circo, de Braga em 31 de Maio de 1958, que são: O homem da ciência perante o

milagre pelo Prof. Doutor José Gonçalves Azevedo; No centenário das aparições de Nossa

Senhora de Lourdes, por Prof. Doutora Maria de Lourdes Belchior Pontes; À l’occasion du

Centenaire des Apparations de Notre-Dame de Lourdes, por S. Exª Ver.ma Mgr. Pierre-Marie

Théas, Bispo de Lourdes.

Trabalho profusamente ilustrado em folhas à parte reproduzindo retratos da Imaculada

Conceição do Sameiro, Cardeal Cerejeira, o Arcebispo de Braga, o Núncio Apostólico, o Bispo

de Lourdes, e ainda várias fotogravuras dos conferencistas e outras personalidades presentes

nas várias actividades.

9€



45. AZEVEDO, António de (1965) O Mausoléu de S. Frutuoso de Braga.

Braga: Livraria Cruz. 1ª Edição. De 27x20 cm. Com 48 págs. Ilustrado

em plena páginas de fotogravuras. Brochado.

O Mausoléu de S. Frutuoso de Braga é ainda hoje um dos trabalhos

mais completos sobre um dos únicos templos visigóticos com evidentes

influências moçárabes, existentes em Portugal. O autor, António de

Azevedo, da Academia Nacional de Belas Artes com um texto fluido e bem alicerçado em

fontes históricas e arqueológicas dá-nos uma perspetiva diferente sobre a génese e evolução

deste monumento ímpar da nossa arquitetura religiosa.

9€

46. Cartazes da Festa do S. João: 1909-1980. Braga: Associação para a

Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural/Câmara Municipal de

Braga. De 31x20 cm. Inumerado [com 32 págs.] Ilustrado. Brochado.

Catálogo da exposição de cartazes das festas do S. João da Cidade de

Braga realizado no Museu da Casa Nogueira da Silva que reproduz 80 dos

exemplares produzidos ao longo de todo o século XX. [pouco vulgar]

9€

47. SANDÃO, Arthur de (1988) Faiança Portuguesa. Séculos XVIII-XIX. [s.l.]:

Livraria Civilização. [Companhia Editora do Minho. Barcelos]. 2 Vols. De

31x22 cm. Com 356-II e 404-II págs. Profusamente ilustrados.

Encadernados.

Trabalho exaustivo e dos mais fundamentais da bibliografia portuguesa

da especialidade, numa primorosa edição executada sobre papel de

superior qualidade. Ilustrada, no seu conjunto, com mais de meio milhar de estampas na sua

quase totalidade a cores e de plena página, contendo algumas delas fac-similes de marcas.

Encadernações editoriais em material sintético com dizeres e ferros dourados na pasta frontal

e lombada, protegidas por sobrecapas impressas a cores.

49€

48. Memoria da Officina-Escola de Tecelagem no Collegio de Regeneração, em Braga para

alumnas externas. Braga: Typ. de José Maria de Sousa Cruz, 1896. De 21x14 cm. Com 27 págs.

Brochado.

[Importante documento para a história desta secular Officina, bem como para a história da

cidade de Braga]

5€



49. D. Pedro D'alcântara de Bragança, 1798-1834, Imperador do Brasil, Rei

de Portugal: Uma Vida, Dois Mundos, Uma História. Lisboa: Minist. dos

Negocios Estrangeiros [etc.], 1987. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 211

págs. Profusamente ilustrado. Brochado.

Magnífico catálogo de uma importante exposição realizada no Palácio de

Queluz no ano de 1986 que invoca a figura de Imperador e Rei de D.

Pedro. Impresso em bom papel, profusamente ilustrado, tanto a negro como a cores, com

centenas de reproduções de retratos, pinturas, desenhos, telas, medalhões, condecorações,

caricaturas, objectos de uso quotidiano, etc. não só relacionadas com D. Pedro mas também a

presença da corte tanto em Portugal como no Brasil. Contêm em extratexto várias árvores

genealogias, impressas a cores, obra do mestre heraldista Benard Guedes.

Divide-se o livro em duas partes: a primeira apresenta uma série de estudos relacionados com

o Imperador e Rei, a segunda, apresenta-nos o catálogo da magnífica e muito aplaudida

exposição. Estudos: D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV de Portugal: símbolo da unidade moral

das duas pátrias, por Joaquim Veríssimo Serrão; Guatimozim [nome adotado por Dom Pedro I

ao ser iniciado na Maçonaria], por A. H. de Oliveira Marques; D. Pedro, Rei, Imperador e

Músico, por Manuel Ivo Cruz; Portugal, o Brasil e as Artes, séculos XVIII-XIX, por Ayres de

Carvalho; O teatro Português do pré-romantismo ao liberalismo (1798-1834) por Duarte Ivo

Cruz.

12€

50. REIS, Ana Maria Batalha [preparação e investigação] (1987) Jóias

do quotidiano da família real. Lisboa: IPPC. De 22x21 cm. Com 86

págs. Profusamente ilustrado. Brochado.

Jóias do Quotidiano da Família Real catálogo de uma muito

importante exposição realizada no Palácio Nacional da Ajuda por

ocasião da visita a Portugal dos Príncipes de Gales. As joias do

quotidiano são um conjunto ímpar constituído por várias tipologias de adorno para uso

corrente, no qual prevalecem os exemplares oitocentistas, originários das oficinas nacionais,

mas também das francesas e das italianas. Profusamente ilustrado ao longo do texto com

dezenas de fotografias impressas nas suas cores naturais.

7€



51. Portugal na imprensa estrangeira – II. Portugal visto pelo jornal “Le

Monde” (Edição de 12-13 de Dezembro de 1976). [Lisboa]: Secretaria de

Estado da Comunicação Social, 1977. De 20x13 cm. Com 166 págs.

Brochado.

Publicação integral do suplemento de 14 páginas integrado no

prestigiado Jornal “Le Monde” publicado em Dezembro de 1976 e

dedicado ao nosso país. Suplemento coordenado por Jean-Pierre Clerc e com colaboração dos

mais prestigiados jornalistas e analistas franceses da época. Temas abordados: A política, os

políticos, os partidos e a Democracia; Conquistas da Revolução; Economia; Diplomacia;

Emigração para França; Turismo; Campo Cultural.

6€

52. COELHO, António Borges (1986) Quadros para uma viagem a Portugal no

Séc. XVI. Lisboa: Editorial Caminho. De 21x15 cm. Com 414 págs. Ilustrado

com mapas, plantas e tabelas. Brochado. [brochura levemente

envelhecida]

Esta viagem pelo Portugal quinhentista desce de Viana e Caminha a

Lagos, no Algarve, marca páginas de tinta e certamente não falta sombra

a abafar a luz. Desenterram-se materiais, novos ou trabalhados de maneira diferente,

marcam-se no solo antigas estruturas. Estudo aprofundado sobre o numeramento de 1527.

8€

53. Camillo Homenageado. O Escriptor da Graça e da Belleza. Famalição:

Tipografia «Minerva» de Cruz, Sousa & Barbosa, L.da, 1921. 1ª Edição [e

única]. De 22x16 cm. Com LXIII-I- 398-II págs. Profusamente ilustrado.

Brochado. [brochura levemente empoeirada]

Muito interessante e já pouco vulgar livro que contêm valiosos subsídios

para o estudo de tudo quanto se relaciona com Camillo e com a sua obra.

Muito ilustrado em folhas à parte, com reprodução de retratos e fac-similes de documentos

autógrafos do grande romancista.

14€

54. COELHO, Alexandre (1972) «Os Lusíadas e a Pátria». Lisboa: Edição do Autor. [Livraria Editora

Pax, Lda. – Braga]. De 21x13 cm. Com 42 págs. Brochado. [com título de posse na folha de

rosto]

O autor resolveu reunir neste pequeno opúsculo, um conjunto de textos, dois quais alguns são

inéditos.

4€



55. COELHO, A. do Prado (1950) Espiritualidade e Arte de Camilo. (Estudo

Crítico). Porto: Livraria Simões Lopes. De 21x15 cm. Com 187-II págs.

Ilustrado em anterrosto com desenho de Roque Gameiro retratando

Camilo. Brochado.

Uma das obras de referência da bibliografia passiva de Camilo.

Índice dos capítulos: A evolução do artista com o seu conceito de

heroísmo; O motivo como agente de inspiração; Uma concepção do homem e da vida;

Fundamentos da designação de «criador» aplicada a Camilo; O processo de criação: as figuras;

as situações; a expressão.

9€

56. AURORA, Conde d’ (1965) Caminho Português para Santiago de

Compostela. Braga: Livraria Cruz. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 261 págs.

Ilustrado. Brochado. [por abrir]

É a primeira e única edição deste muito apreciado livro sobre o Caminho

de Santiago. “Trabalho de descrição e estudo do caminho português de

peregrinação a Santiago, sob os aspectos geográfico, histórico, folclórico,

artístico; também arquitetónico, etnográfico, genealógico, heráldico, litúrgico, coreográfico,

agrícola, culinário, enfim sob todos os prismas possíveis.” Edição profusamente ilustrada com

belíssimas fotografias do autor.

23€

57. PASCOAES, Teixeira de (1959) São Paulo. Lisboa: Edições Ática. De 19x13

cm. Com 342 págs. Brochado. [levemente envelhecido]

Como afirma António-Pedro Vasconcellos, na sua apresentação a esta

obra de Teixeira de Pascoaes das edições Assírio & Alvim - 2002, São

Paulo é um livro genial. Nele se descreve admiravelmente o percurso

místico de Paulo, “divino poeta da vida e da loucura”, e episódios como o

martírio de Santo Estêvão, a conversão, a evangelização, o retorno a Jerusalém, a prisão e o

julgamento, a loucura de Nero e o incêndio de Roma.

Foi após a publicação de São Paulo, livro muito elogiado, por exemplo, por Miguel de

Unamuno, que Teixeira de Pascoaes ganhou projecção internacional, tornando-se o escritor

português mais traduzido no estrangeiro. [edição pouco vulgar]

9€



58. RODRIGUES, Ernesto (2008) A Corte Luso-Brasileira no jornalismo português

(1807-1821). Lisboa: Edição do autor. De 23x15 cm. Com 302 págs. Brochado.

Reúne o autor neste livro textos significativos de 109 jornais dos anos de

1807 a 1821. Um livro de 302 páginas que interessa em especial aos

estudantes não só de história mas também de jornalismo. Mas que pode

interessar os leitores em geral pois estão em causa as repercussões da ida

da Corte para o Brasil em 1807 numa decisão que teve tanto de imprevista como de

organizada – D. João não chegou ao Rio como um exilado mas sim como um chefe de Estado

em funções.

10€

59. THOMÁS, Pedro Fernandes [2006] Velhas canções e romances populares

portuguêses. Lisboa: Arquimedes Livros. De 21x13 cm. Com 190 págs.

Ilustrado. Brochado. [como novo]

Edição fac-similada, limitada a 80 exemplares, reproduzindo a 1ª edição

publicada em 1913 em Coimbra por F. França Amado. Obra valorizada

com uma extensa e significativa introdução de Ant. Arroio intitulada

"Sobre canções populares portuguesas e o modo de fazer a sua colheita", e pela inclusão junto

de cada canção da respetiva pauta musical.

10€

60. DALLA BELLA, João Antonio (2008) Memorias e observações sobre o

modo de aperfeiçoar a manufactura do azeite de oliveira em Portugal.

Lisboa: Arquimedes Livros. De 21x13 cm. Com XIII, 137, [1] págs.

Brochado. [como novo]

Edição fac-similada, limitada a 80 exemplares, reproduzindo a 1ª edição

publicada em 1784 em Lisboa. Ilustrado com uma gravura desdobrável

contendo os sistemas mecânicos utlizados num lagar de azeite.

10€

61. PINTO, José Ribeiro [194-] História das lotarias em Portugal. Lisboa: Imp.

Portugal-Brasil. 1ª Edição [e única]. De 19x12 cm. Com 352 págs. Brochado.

[exemplar por abrir]

Ensaio sobre a origem das lotarias em Portugal e a sua história aos longos

dos tempos. Em anexo são apresentadas tabelas com o número dos

bilhetes, prémios obtidos e importância dos prémios desde maio de 1854

até á década de 40 do século XX. [Exemplar rubricado pelo autor]

12€



62. PIRES, José Cardoso (1963) O hóspede de Job. Lisboa: Arcádia. 1ª Edição.

De 19x11.5cm. Com 253 págs. Encadernação do editor, protegida por

sobrecapa.

“Trata-se da descrição de um certo clima social e histórico, do Portugal

Salazarista. Logo nos capítulos iniciais nos são dados os termos do

contraponto: duas localidades alentejanas (Cercal Novo – onde a tropa é

dominante – e Cimadas – onde a tropa é o corpo estranho), dois pólos opostos, ou seja, o

povo e as chamadas forças da ordem, tropa, guarda e polícia política.” Joana Varela

[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Vergílio Pedroso]

18€

63. MOURÃO-FERREIRA, David [1962] Infinito Pessoal ou a Arte de Amar.

Lisboa: Guimarães Editores. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 49-III págs.

Brochado. [discreta assinatura de posse no frontispício]

Primeira edição de um dos mais estimados livros de David Mourão-

Ferreira, figura fundamental das letras portuguesas das últimas décadas.

Aparecido com a chancela da «Colecção Poesia e Verdade» é um dos

livros mas raros e procurado desta colectânea.

16€

64. MOURÃO-FERREIRA, David [1965] O Irmão. Peça em 2 actos. Lisboa:

Guimarães Editores. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 101-III págs. Brochado.

[assinatura de posse em anterrosto]

Desta obra disse Luiz Francisco Rebello “Só um leitor apressado da obra

anterior de David Mourão-Ferreira (refiro-me tanto à ficção como à

poética) poderá surpreender-se com a vigorosa afirmação dramática

testemunhada por esta peça. […] Escrever teatro em Portugal nos tempos escuros que vão

correndo, é quase um acto de loucura. Abençoada loucura, quando o resultado é uma peça

como esta de David Mourão-Ferreira.”

Primeira edição da única peça dramática do autor até então aparecida, galardoada com o

Prémio de Teatro da Casa da Imprensa e pela primeira vez representada no Teatro da Estufa

Fria, de “modo quase confidencial”.

9€



65. GAIO, Manuel da Silva (1928) Svlamite. Poema. Coimbra: Atlântida

Livraria Editora. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 58-III págs. Brochado. Capa

de Carlos Carneiro.

Primeira edição de um dos mais estimados livros de Manuel da Silva Gaio,

nascido em Coimbra e que como poeta e prosador, detém um

consolidado lugar entre os escritores do seu tempo.

6€

66. ÁGUAS, Neves [1962] Bibliografia de Jaime Cortesão. Contribuição para

um inventário completo. I Parte. Portugal. Lisboa: Editora Arcádia

Limitada. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com 168-II págs. Ilustrado. Brochado.

[por abrir]

O trabalho de Neves Águas inventaria as obras de Cortesão publicadas em

volume, entrevistas e inquéritos, colaboração em jornais e revistas,

conferências e discursos, traduções, etc. Único volume publicado, ilustrado com reproduções

de capas de livros de Cortesão e cabeçalhos de algumas revistas onde o mesmo autor

colaborou.

4€

67. MESQUITA, António (1996) Os sapateiros no contexto económico,

político e religioso do Reino. São João da Madeira: Câmara Municipal.

De 22x15 cm. Com 302 págs. Brochado.

Trabalho pioneiro de investigação sobre a importância dos sapateiros no

contexto económico, político e religioso do reino. Estuda com rigor o

culto de S. Crispim em Portugal enquanto padroeiro dos sapateiros, bem

como a fundação da Ermida da mesma invocação em Lisboa e a sua influência em Portugal.

Dá-nos uma visão profunda da estrutura corporativa dos sapateiros, seus regimentos e seu

património. Transcreve muita documentação inédita.

14€

68. QUINTAS, José Manuel (2004) Filhos de Ramires. As origens do

Integralismo Lusitano. Lisboa: Editorial Nova Ática. De 20x14 cm. Com

425 págs. Brochado. [Tese de Mestrado do autor]

“O propósito do trabalho é historiar os primórdios do movimento

monárquico, Integralismo Lusitano (1913-1916), criado por Domingos de

Gusmão Araújo, Rolão Preto e Luís de Almeida Braga, ao contactarem

14€



com o pensamento político de Charles Maurras, a que o então republicano António Sardinha

logo aderiu, tornando-se o seu principal doutrinador.[…] Esta História refere, também, os seus

primeiros activistas, além dos já mencionados, ou seja Hipólito Raposo, Pequito Rebelo, Xavier

Cordeiro e Alberto de Monsaraz, que biografa. O velho Ramalho Ortigão chegou a aderir, com

entusiasmo, ao movimento. Eis um livro que fazia falta para a história política de Portugal”.

António Couto Viana

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor]

69. RAPOSO, Hipólito (1950) Heroísmo de Caridade. Guimarães: Separata dos n.º 7-8 e 9-10 do

vol. 1º (2ª série) da revista Gil Vicente. De 24x15 cm. Com 24 págs. Brochado.

Palavras proferidas na sessão comemorativa do IV centenário de S. João de Deus, na sala do

Rádio-Cine de Montemor-o-Novo, a 8 de março de 1950, sob a presidência do Senhor

Arcebispo de Évora.

4€

70. RAPOSO, Hippolyto (MCMXXVI) Ana a Kalvnga em a nossa lingoagem Os

Filhos do Mar. Relaçam de muitas coisas e sucessos qve vio & ouvio

Hippolyto Raposo sendo advogado nos feitos cíveis & do crime nos senhorios

das partes de Africa. Em Lisboa: Ottosgrafica. 1ª Edição [e única]. De 20x12

cm. Com 244 págs. Encadernação meia inglesa com lombada em pele e

pastas cartonadas. Com ferros e dizeres dourados na lombada. [preserva as

capas de brochura; só levemente aparado à cabeça]

Hipólito Raposo […] partiu para Angola em 1922 onde permaneceu até 1923.

Aí exerceu advocacia em Luanda, onde ao tempo Norton de Matos era Alto

Comissário da República, com quem conviveu. Sobre este período em que permanece em

Angola dá a lume um dos seus livros mais raros na atualidade – Ana a Kalunga.

Belo exemplo de literatura colonial, que Carlos Selvagem considera “um bom livro quer sob o

aspeto literário quer sob o aspeto nacionalista”, aproveitando para fustigar o desprezo que o

Estado votada então às colónias, lembrando que havia quem pensasse que o ideal para a

salvação financeira do País era… vendê-las.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Álvaro Maia]

22€

71. EVANGELISTA, Júlio [1951] Alfredo Pimenta: doutrinador de portugalidade. Guimarães:

Separata da Revista «Gil Vicente». De 23x15 cm. Com 15 págs. Brochado. [Desenho da capa de

Júlio Gil]

5€



Conferência lida numa sessão de Homenagem a Alfredo Pimenta, realizada na sede da Junta

Escolar Monárquica do Porto, 28 de Abril de 1951. [Exemplar valorizado com autógrafo e

dedicatória do autor ao Dr. Pinto de Campos]

72. RAPOSO, Hipólito (1921) Caras e Corações. 1912-1920. Porto: Lvmen. 1ª

Edição. De 20x13 cm. Com 244-I págs. Encadernação meia inglesa com

lombada em pele e pastas cartonadas. Com ferros e dizeres dourados na

lombada. [preserva as capas de brochura; só levemente aparado à cabeça]

Reúne o autor em Caras e Corações um conjunto de ensaios de natureza

política, doutrinária de crítica, bem como ensaios de índole histórica escritos

e publicados entre os anos de 1912 e 1920.

[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao ilustre

diplomata, escritor e jornalista, Guilherme Eduardo de Ayala Monteiro]

20€

73. RAPOSO, Hipólito (1921) Patria Morena. Porto: Livraria Civilização. 1ª Edição.

De 20x13 cm. Com 335-IX págs. Encadernação meia inglesa com lombada em

pele e pastas cartonadas. Com ferros e dizeres dourados na lombada. [preserva

as capas de brochura; só levemente aparado à cabeça]

«Pátria Morena», uma das mais apreciadas obras de Hipólito Raposo, que é

uma colectânea de crónicas de caracter doutrinário e histórico. Algumas são

inéditas outras ainda haviam sido já publicadas em jornais e revistas. Obra

muito importante juntamente com «Caras e Corações. 1912-1920» pois

encerram o que de mais importante Hipólito Raposo escreveu e defendeu aquando da génese

e dos primeiros tempos do “Integralismo Lusitano”.

20€

74. RAPOSO, Hipólito (1950) Oferendas. Lisboa: Imprensa Nacional da

Publicidade. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 296-II págs. Encadernação meia

inglesa com lombada em pele e pastas cartonadas. Com ferros e dizeres

dourados na lombada. [preserva as capas de brochura; só levemente

aparado à cabeça]

Reunião de diversos trabalhos alguns já anteriormente publicados, onde se

denota o esmerado culto das letras de Hipólito Raposo, encarado como

amantíssima homenagem ao idioma pátrio. Muitos dos trabalhos são de

carácter histórico outros são-no de carácter político e doutrinário. Neste volume encontramos

22€



a confirmação, de que a designação “integralismo lusitano” surgiu na Bélgica (no exílio!) e o

seu autor foi Luís de Almeida Braga – a quem cabe portanto a glória de ser padrinho do

movimento que nascia. Muito interessante é também o relato dos contactos entre Hipólito

Raposo e Ramalho Ortigão; como seria de esperar, constata-se ali que a estrepitosa adesão de

Ramalho aos princípios do Integralismo não foi um gesto súbito e isolado. Primeiro procurou

ele certificar-se, informar-se, confirmar o que intuía. Hipólito Raposo foi chamado para

conversar na casa da Rua dos Caetanos, por ser colega de um dos netos de Ramalho, Eduardo

Ortigão Burnay, e com o velho leão discutiu tudo o que então se discutia.

[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao ilustre diplomata, escritor e

jornalista, Guilherme Eduardo de Ayala Monteiro]

75. RAPOSO, Hipólito (1940) Amar e Servir. História e Doutrina. Porto:

Livraria Civilização - Editora. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com XXXI-248 págs.

Encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele verde. Com

ferros e dizeres dourados na lombada. [preserva as capas de brochura;

por aparar]

Livro muito raro, apreendido pela polícia política e que levou Hipólito

Raposo ao desterro, por ter considerado a existência de uma salazarquia. Demitido da função

pública, apenas voltou a ser reintegrado em 1951. [O livro mais raro da extensa obra de

Hipólito Raposo]

19€

76. SARAIVA, Mário (1944) Claro dilema. (Monarquia ou Republica?). Lisboa:

Edições Gama. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 249-II págs. Brochado. [por

abrir]

Livro de apreciável importância para a bibliografia da «Causa Monárquica»

em Portugal. Alguns dos capítulos: O Dilema – (Monarquia ou Republica?):

Carácter Nacional; Independência e responsabilidade; Força e Prestígio;

Estabilidade, Duração e Continuidade; Competência; Justiça. Nobreza e Vinculação.

Considerações sobre as Ditaduras. […]

Primeiro livro do autor, já pouco vulgar e muito procurado. Aquando da sua publicação foi

vigorosamente saudado pelos Mestres integralistas Hipólito Raposo e Alberto de Monsaraz.

9€

77. AAVV (2011) Mulheres na I República. Percursos, conquistas e derrotas. Lisboa: Edições

Colibri. De 23x16 cm. Com 378 págs. Brochado. [exemplar quase perfeito]

10€



Sem que tenha a pretensão de ser exaustiva, esta obra foca um certo

número de situações consideradas exemplares de uma sociedade em

mutação e do lugar que as mulheres aí pretendiam ocupar. Índice de

alguns dos estudos: Feminismo, Feminismos e Sufragismo na 1.ª

República, por João Esteves; Vozes antifeministas na 1.ª República. Ecos

de oposição ao feminismo, por Isabel Baltazar; As Intelectuais, por Zília

Osório de Castro; Vivências Monárquicas, por Maria Emília Stone;

Resistências Femininas ao Laicismo Republicano, por Maria Lúcia de Brito Moura; “Pela Pátria

e pela República”. As Mulheres Republicanas na I Guerra Mundial, Natividade Monteiro; etc.

78. AAVV (2011) D. Dinis. Actas dos Encontros sobre D. Dinis em Odivelas.

Lisboa: Edições Colibri. De 23x16 cm. Com 122 págs. Ilustrado. Brochado.

[exemplar quase perfeito]

Índice das comunicações apresentadas: Grupos Marginais no Período

Dionisíaco – Mouros, Judeus e Outros, por Pedro Gomes Barbosa; A

Mestria do poema e a poética dionisiana, por Nuno Júdice; D. Dinis e a

poesia – Cortes cultas e prática poética (o tema do olhar), por Isabel Barros Dias; Instrumentos

Musicais do tempo de Dom Dinis, por Victor Palma; O bom rei sabe bem morrer. Reflexões

sobre o túmulo de D. Dinis, por Carla Varela Fernandes; D. Dinis e Odivelas, por João Fresco e

Sofia Correia de Matos.

5€

79. PASTOUREAU, Michel (1996) O tecido do diabo. Uma história das riscas e

dos tecidos listrados. Lisboa: Editorial Estampa. De 24x14 cm. Com 116

págs. Ilustrado. Brochado.

“Este ensaio é antes do mais particularmente original, pois partindo de

um tema tão específico como é o das representações das riscas nos

tecidos, vai procurar encontrar o significado de tais riscas ao longo do

tempo, desde o século XIII até à actualidade, isto é, desde um tempo em que lhe eram

atribuídos significados negativos até aos da alegria, que agora se lhe pode dar. Através das

páginas deste pequeno livro vamos verificando como as várias modalidades de interpretação

foram evoluindo de acordo com diferentes posicionamentos das mentalidades. Esta obra que

analisa a simbólica nos meandros da semiótica é, ao contrário do que se poderia pensar num

primeiro momento, de leitura agradável e não demasiado pesada.” José Manuel Garcia

7€



80. MARTINS, Rocha (1933) Heroínas Portuguesas. Porto: Livraria Lello. 1ª

Edição. De 19x10 cm. Com 124 págs. Ilustrado. Brochado.

Obra constituída por três contos que poem em evidência o papel de

mulheres que se destacaram na Restauração da Independência e nas

Guerras Liberais, tendo os seguintes títulos: «D. Filipa de Vilhena»

(século XVII, pp. 5-44), «D. Maria de Lencastre, Defensora de Monção»

(século XVII, pp. 45-82) e «A Duquesa de Ficalho» (século XIX, pp. 83-124).

4€

81. ROBY, João Pinto (1982) Exposição Analítica do Pronunciamento do dia 17 de

Maio [1846] em Braga e dos actos da Junta Provisória nos dias 17 e 8 do dito

mês. Lisboa: Edições Antígona. De 20x9 cm. Com 82 págs. Brochado.

A primeira edição desta “exposição” publicou-se no Porto no ano de 1846. A

presente edição conta com um extenso prefácio de José de Sepúlveda

Macedo onde este faz o enquadramento politico e social do tempo em que

ocorreu o “Pronunciamento”.

5€

82. VIEIRA, Casimiro José [1981] Apontamentos para a História da Revolução do

Minho em 1846 ou da Maria da Fonte. Escriptos pelo Padre Casimiro finda a

guerra em 1847. Prefácio e estabelecimento do texto de José Teixeira da

Silva. Lisboa: Edições Antígona. De 19x9 cm. Com 182 págs. Brochado.

Padre Casimiro José Vieira, sacerdote minhoto, nascido em 1817 e falecido

em 1895, foi um dos líderes, talvez o mais destacado, das guerrilhas da Maria

da Fonte. Publicou o relato das suas atividades guerreiras à frente de um grupo de

camponeses, que agora se publica pela 1ª vez após a edição original. Esta obra é considerada

um documento histórico importante para o estudo daquela revolta. Nela o Padre Casimiro,

chefe guerrilheiro audaz, conta-nos, numa prosa ora castiça, ora castigada, mas sempre

vivíssima, os dramas de uma movimentação popular contraditória que, iniciada sob o signo da

defesa do passado – a oposição aos enterros nos cemitérios – e atingirá, nos seus momentos

privilegiados, a radicalidade da contestação a todos os poderes políticos da época,

setembristas ou cartistas.

6€



83. Cartulário do Mosteiro de Crasto. Guimarães: Arquivo Municipal de

Guimarães, 1938. De 25x15 cm. Com 46págs. Brochado. [ligeiro vinco na

capa de brochura, e insignificante perda na contracapa; por abrir]

Número especial do "Boletim de Trabalhos Históricos ", publicação

subsidiada pela Junta de Provincia do Minho.

O Mosteiro de São Martinho de Crasto, localizado em Crasto – Ponte da

Barca, era masculino, pertenceu aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, esteve sujeito ao

arcebispo de Braga até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Entre 1136 e 1140,

ocorreu a fundação da Igreja e do Mosteiro de São Martinho de Crasto, em terras do seu

fundador, D. Onerico Soeiro, fidalgo.

8€

84. CASTELINHO, Joaquim A. [1981?] Monografia histórica de Mós do

Douro. [s.l. : s.n]. De 18x12 cm. Com 250-V págs. Profusamente ilustrado.

Brochado.

Interessante e bem documentada monografia de Mós do Douro,

localidade antiquíssima que na atualidade pertence ao Concelho de Vila

Nova de Foz-Côa. Com relevantes elementos para os estudos históricos,

etnográficos e genealógicos.

Trabalho profusamente ilustrado ao longo do texto com dezenas de fotogravuras, mapas e

fac-simile de documentos.

9€

85. CASTRO, Manuel Chaves e (1956) Aspectos Etnográficos na Literatura

Portuguesa. Prefácio de Jorge Dias. Coimbra: Livraria Almedina. 1ª

Edição. De 22x15 cm. Com 44 págs. Ilustrado. Brochado.

Do prefácio de Jorge Dias: “O Autor quis aqui dar uma visão panorâmica

de vários aspectos da cultura popular, vistos através da literatura

portuguesa e, pode dizer-se que não falhou o seu objectivo. Se alguns

exemplos têm menos valor etnográfico, outros há que são flagrantes de realidade bem

observada e bem descrita.”

Edição muito invulgar, ilustrada em folhas à parte com várias fotogravuras reproduzindo

aspectos etnográficos de grande parte do território português.

9€

86. Costa, António Domingues de Sousa (1963) D. Gomes, reformador da abadia de Florença, e

as tentativas de reforma dos mosteiros portugueses no século XV. Abadia de Montserrat:

8€



Separata de Studia monastica vol. 5 p. 59-164. De 23x15 cm. Brochado.

Estudo aprofundado sobre a vocação e figura religiosa de D. Gomes em Itália e a sua eleição

para Prior Conventual de Santa Cruz de Coimbra, bem como a análise de D. Gomes como

reformador de mosteiros italianos, e a sua indigitação para reformador dos mosteiros

portugueses. Transcreve basta documentação.

87. LARCHER, Jorge das Neves (1934) Em prol dos castelos de Portugal.

Prefácio de Luís Chaves. Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 20x12

cm. Com 28 págs. Ilustrado ao longo do texto com desenhos do Prof.

Armando Lucena. Brochado.

Opúsculo onde o autor pretende chamar a atenção das entidades

públicas mas também da população em geral para “o vandalismo dos

homens e a acção destruidora do tempo” que se vinha exercendo sobre os castelos

portugueses. Tem ainda como intenção por um travão aos “restauros fantasiosos e

reconstruções poéticas ou modernistas em aspecto técnico” que se estava a operar em muito

monumentos de reconhecido valor histórico e cultural. [pouco vulgar]

5€

88. SILVA, Francisco Ribeiro da (1988) Venalidade e hereditariedade dos ofícios públicos em

Portugal nos séculos XVI e XVII. Alguns aspectos. Porto: Separata da «Revista de História» da

Universidade do Porto. Vol. VIII. De 14x16 cm. Com 13 págs. Brochado.

“É sabido que na Europa da época moderna, não sendo clara a distinção entre o que pertencia

ao sector privado e o que competia ao domínio público, os ofícios do Estado e da

Administração foram objecto de compra e venda e funcionaram como parte integrante dos

bens patrimoniais transmissíveis por herança ou por doação. […] Mas terá existido venalidade

em Portugal?” A esta interrogação responde o autor ao longo deste curto mas intenso estudo.

[com dedicatória e autógrafo do autor]

5€

89. BRAZÃO, Eduardo (1965) Os Corte Reais e o novo mundo. Lisboa:

Agência Geral do Ultramar. 1ª Edição. De 23x16cm. Com168 págs.

Brochado.

A história da família Corte Real é interessantíssima. João Vaz Corte-Real

navegou o Atlântico Norte por mais de 25 anos descobrindo a Terra Nova

em 1472. Foi recompensado pelo Rei, com o título de Capitão-Mor e o

governo de metade da Ilha Terceira, aonde viveu. O seu filho mais novo, Gaspar, em 1500 fez

10€



a sua primeira viagem à Terra Nova (New Found Land) então chamada "Terra dos Corte-

Reais". Partiu em 1501 numa segunda expedição ao Continente Americano e nunca mais

voltou! O outro filho Miguel, partiu em 1502 em busca de seu irmão e também nunca mais foi

visto!

90. TAVARES, Silva (1940) Ronda de Glória: 1140-1940. Lisboa: Edição do

Cortejo do Mundo Português. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 105-V págs.


Poesia popular, feição comum à maioria dos livros de Silva Tavares,

onde se exaltam os feitos portugueses desde a início da nacionalidade

até ao século XX. O autor, poeta com invulgar audiência no seu tempo

conta com númerosos títulos publicados. Volume ricamente ilustrado ao longo dos textos com

belissimos desenhos e capitais decorativas de Joaquim Azevedo, pertencendo a campa em

policromia ao mesmo distinto ilustrador. O extenso prefácio de Henrique Galvão (13 págs.)

valoriza esta obra muito estimada.

7€

91. [conjunto de 2 títulos]

MENDEIROS, José Filipe (1985) Guia do Museu de Arte Sacra da Catedral de Évora. Évora:

[Comp. e Imp: Gráfica Eborense]. De 16x11 cm. Com 68-XXXII págs. Ilustrado. Brochado.

[edição em português/francês/inglês]

Guia profusamente ilustrado em folhas à parte com reprodução em plena página de mais de

trinta estampas contendo escultura, pintura, paramentaria, mobiliário e ourivesaria.

GUERREIRO, Deão Alcântara (1982) A Catedral de Évora. Arte e História. Guia para o

visitante. Évora: Edições «Sé de Évora». De 16x11 cm. Com 40-XXX págs. Profusamente

ilustrado. Brochado. [com resumo em língua francesa]

Guia profusamente ilustrado em folhas à parte com reprodução em plena página de mais de

trinta estampas de pormenores arquitetónicos e escultóricos bem como fotogravuras de

panorâmicas gerais e dos alçados.

8€

92. Relatório dos actos da Meza da Santa Casa da Misericordia de Braga. Braga: Typographia

Lusitana, 1904. De 22x14 cm. Com 124 págs. Brochado.

Relatório com muita importância para a história da «assistência» em Portugal, pelo facto de a

maior parte do livro se dedicar ao multi-secular Hospital de São Marcos.

6€



93. FONTES, Manuel da Costa (1980/1983) Romanceiro Português dos

Estados Unidos. I: Nova Inglaterra. II: Califórnia. Coligido e editado por

… Prefácio de Samuel G. Armistead e Joseph H. Silverman. Coimbra: Por

Ordem da Universidade. 2 Vols. De 25x20 cm. Com 283-247 págs.

Brochado.

Índice dos capítulos do volume Nova Inglaterra: I. Os Portugueses na

Nova Inglaterra; II. Os Informadores e os Romances; A. Romances Vários; B. Romances e

Canções Infantis; C. Romances Picarescos; D. Romances Sacros e Orações Narrativas; E.

Romances de Cego; Popularizados; F. A Experiência do Imigrante; Apêndice: Orações,

Ensalmos e Outros Textos Poéticos; Índices.

Índice dos capítulos do volume Califórnia: A. Romances Vários; Carolíngios (Derivados do

Cantar de Gesta Francês); Históricos, Presos e Cativos, Regresso do Marido, Amor Fiel, Amor

Desgraçado, Esposa Desgraçada, Adúltera Mulheres Matadoras, Raptos e Violadores, Incesto,

Mulheres Seduzidas, Várias Aventuras Amorosas, Morte Personificada, Assuntos Vários,

Canções Cumulativas. B. Romances e Canções Infantis; C. Romances Picarescos; D. Romances

Sacros e Orações Narrativas; E. Romances de Cego Popularizados. Índices: I. Índice de Temas;

II. Correspondências com El Romancero judeo-espanol en el Archivo Menéndez Pidal; III.

Índice de Informadores; IV. O Romanceiro Português na América do Norte: Índice Temático e

Bibliográfico.

Romanceiro vastíssimo do qual muito se conservava inédito. Obra de referência, indispensável

e incontornável no que concerne ao estudo do Romanceiro Português. [tudo quanto se

publicou referente aos Estados Unidos; procurados]

32€

94. LE GOFF, Jacques (1994) O imaginário medieval. Lisboa: Editorial

Estampa. De 20x13 cm. Com 368 págs. Brochado.

Os ensaios reunidos em «O imaginário medieval» “vêm precisar, ampliar e

aprofundar a busca de uma visão renovada da história da idade média

empreendida pelo autor em obras anteriores. O leitor encontrará neles,

em particular, três temas: o do tempo, objecto privilegiado do historiador;

o das relações entre a cultura erudita e a cultura popular; e o da antropologia política histórica

– um rótulo a definir e destinado a orientar para novas preceptivas o impressionante regresso

da história política.”

6€



95. CORTAZAR, Garcia de (1996) História Rural Medieval. Lisboa: Editorial

Estampa. De 20x14 cm. Com 176 págs. Brochado.

O autor, reputado medievalista trata com verdadeiro rigor científico

nesta “História Rural Medieval” de três problemas gerais: A evolução da

paisagem agrária; A distribuição do poder e as alterações que na mesma

se produzem em relação às formas de exploração da terra; O mecanismo

de criação de rendas e a transferência das mesmas para outros sectores da economia,

regional e extra-regional. O esquema de análise dos seus conteúdos é feito através do

exemplo hispano-cristão.

6€

96. LABAREDAS, José (1999) Coruche à mesa e outros manjares. Lisboa:

Assírio & Alvim. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 363 págs. Brochado.

Com Coruche à Mesa e Outros Manjares, o autor quis sobretudo

homenagear a sua terra ribatejana. Mas este livro, além de incluir um

receituário vastíssimo, é povoado por referências a pessoas e outros

saberes dos quais destacamos: um estudo erudito sobre a gastronomia

em Gil Vicente, outro «Acerca do cozido português»; são publicados ainda estudos sobre o

fumeiro e os enchidos portugueses, sobre as feijoadas lusas, e sobre a gastronomia na obra de

Eça de Queiroz, entre outros.

[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]

10€

97. MADUREIRA, Nuno Luís (1997) Mercado e Privilégios: A indústria

Portuguesa entre 1750 e 1834. Lisboa: Editorial Estampa. De 20x14cm.


“Este livro corresponde a uma versão revista da dissertação de

doutoramento do autor e é um importante contributo para o estudo das

condicionantes e dos processos da industrialização portuguesa no

período compreendido entre o início da acção governativa do marquês de Pombal e o termo

da guerra civil”.

5€

98. MATOS, Ana Maria Cardoso de (1998) Ciência, tecnologia e desenvolvimento industrial no

Portugal oitocentista: O caso dos lanifícios do Alentejo. Lisboa: Editorial Estampa. De 20x14

cm. Com 487 págs. Brochado. [dissertação de doutoramento em história contemporânea]

6€



“[…]Na primeira parte deste trabalho pretendemos analisar até que ponto Portugal estava

desfasado em termos científicos e tecnológicos daquilo que era feito nos outros países da

Europa […]. Na segunda parte do trabalho analisamos a industria dos lanifícios em dois

distritos do Alentejo, Évora e Portalegre, procurando verificar quer a forma como

tradicionalmente se organizava esta actividade quer a forma como os discursos sobre o

progresso e as vantagens de aplicação de maquinismos ou de princípios científicos e técnicos

foram entendidos e aplicados pelos fabricantes e pelos industriais […]”

99. PÉLISSIER, René (2006) As Campanhas Coloniais de Portugal 1844-1941.

Lisboa: Editorial Estampa. De 20x14 cm. Com 446 págs. Brochado.


“Pela primeira vez, um livro revela a história global da conquista do

enorme império colonial que Portugal chegou a construir em África, na

Índia e na Insulíndia, a partir de 1844. Marcada por guerras quase

permanentes no início do século XX, esta conquista durou até 1941. No seu apogeu, a

extensão do império português foi proporcionalmente igual à do império francês. Como é

que, sem dinheiro nem emigrantes numerosos, mas por meio de armas, este pequeno e pobre

reino, que as grandes potências queriam desapossar, foi capaz de conseguir uma tal empresa?

É o que nos conta esta obra minuciosamente documentada.

Abundante em informações, este livro magistral esclarece toda uma vertente de História

quase desconhecida, cujas consequências não cessam de se repercutir no nosso mundo

contemporâneo.”

7€

100. DUARTE, Jorge Barros (1984) Timor: Ritos e Mitos Ataúros. Lisboa:

Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com

306-XV págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar maculado com pequeno

rasgo na contracapa]

Importante trabalho sobre a religião primitiva dos ataúros. No presente

trabalho encontram-se enfeixados muitos textos orais em vernáculo,

quer de ritos quer de mitos, através dos quais se pode aquilatar o pensamento religioso

ataúro, pronunciadamente animista.

Estudo ilustrado a negro e a cores com fotogravuras impressas em folhas à parte sobre papel

couché; com transcrição e estudo das canções dos ataúros.

12€



101. PÉLISSIER, René (2007) Timor em Guerra. Lisboa: Editorial estampa. De

20x14 cm. Com 508 págs. Brochado. [exemplar quase perfeito]

“A partir do estudo de fontes portuguesas e holandesas, a obra analisa,

nomeadamente, mais de cinquenta campanhas e expedições, necessárias

à Monarquia e à Primeira República para que os guerreiros timorenses se

tornassem súbditos portugueses”.

6€

102. MACHADO, José Alberto Gomes (1995) André Gonçalves. Pintura do

Barroco Português. Lisboa: Editorial Estampa. 1ª Edição. De 20x14 cm.

Com 315-XX págs. Ilustrado. Brochado.

A vida e obra de André Gonçalves constituem um testemunho exemplar

dos condicionamentos e virtualidades da sociedade portuguesa do

período barroco e do lugar que nela podia desempenhar um artista. É

abordada a sua formação cultural e artística, com especial ênfase na gravura. É ainda

sublinhado o papel relevante do desempenhado pelo mestre, na luta pela dignificação da arte

da pintura. [Estudo ilustrado a negro com fotogravuras impressas em folhas à parte]

5€

103. QUITÉRIO, José (Apresentação) [1989] Livros Portugueses de Cozinha.

Lisboa: Biblioteca Nacional. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 224 págs.

Ilustrado com dezenas de frontispícios de livros. Brochado.

Importante catálogo, que é um notável contributo para o estudo e

difusão dos livros portugueses de cozinha, inventariando mais de um

milhar de espécimes, muitos dos quais desconhecidos do grande público

e ausentes de outros catálogos do mesmo género. [Primeira edição, logo esgotada]

11€

104. OLIVEIRA, Águedo de (1941) O Vinho do Pôrto nos Tempos Classicos.

Lisboa: Livraria Portugália. 1941. De 13x20 cm. Com VIII-229-I págs.

Brochado. [brochura levemente empoeirada; miolo muito limpo]

Interessantíssimo trabalho sobre o vinho do Porto, dividido em seis

grandes capítulos: O Vinho das Terras Calenas (O pôrto anuncia-se), Na

Idade Média Concelhia (O pôrto revela-se), O mais distinto Vinho do País

(O pôrto hierarquiza-se), A Feitoria e as Querelas de Methuen (O pôrto difunde-se), Enologia

Antiga (O pôrto de sempre) e Alguns Aspectos Económicos Seculares... […][invulgar]

18€



105. ALVES, Ana Maria (s.d.) As Entradas Régias Portuguesas. Lisboa: Livros

Horizonte. De 21x14cm. Com 88 págs. Ilustrado. Brochado.

A chegada dos reis às cidades e vilas foi sempre festejada com cerimónias

solenes promovidas pelas Câmaras e pelo próprio Rei. Consoante as

épocas, estas cerimónias podem ser constituídas por diferentes rituais,

como a entrega de bandeiras ou chaves, cortejos, discursos, decoração de

ruas e fachadas, etc., e por manifestações de alegria que podem envolver danças, jogos,

teatro erudito e popular, fogo-de-artifício, etc.

O presente estudo analisa as Entradas Régias Portuguesas desde o século XII até ao século

XVIII esclarecendo a sua função política e social, a sua morfologia, a hierarquização dos seus

elementos, as várias linguagens artísticas e meios de comunicação nelas empregues e o seu

nível de leitura consoante o publico, ou públicos, nelas envolvidos.

7€

106. A Questão Dinástica. Documentos para a História Mandados Coligir e

Publicar pela Junta Central do Integralismo Lusitano. Lisboa: Empresa

nacional de Industrias Gráficas, 1921. 1ª Edição. De 31x23 cm. Com IV-

64 págs. Brochado. [brochura levemente empoeirada]

«Reunindo em volume todos os documentos oficiais, referentes ao

conflito aberto ha quasi dois anos, entre o Integralismo Lusitano e o

Senhor Dom Manuel II que foi Rei de Portugal, serve-se apenas o proposito de actualizar e

perpetuar os termos liais e exactos de uma questão politica, já hoje tão esquecida e

deturpada nas suas razões fundamentais. [...]» Refere-se aqui o articulista ao indiferente não

envolvimento de D. Manuel II, então a residir em Londres, nas sucessivas tentativas que a

Causa Monárquica levou a cabo para derrubar a República. Adriano Xavier Cordeiro, o conde

de Monsaraz, Pequito Rebelo, António Sardinha, Luís de Almeida Braga e Hipólito Raposo

assinam pela Junta.

13€

107. AMARAL, Augusto Ferreira do (1966) A Acalmação e Dom Manuel II: estudo histórico-político

do primeiro ministério de D. Manuel II, baseado em numerosos documentos inéditos,

incluindo cartas do Rei. [Lisboa]: Empresa Nacional de Publicidade. 1ª Edição. De 17x12 cm

Com 365 págs. Ilustrado com dezenas de fotogravuras. Brochado. [lombadas com sinais de

manuseamento]

11€



“Pretendi fornecer, aos estudiosos que caso se debrucem sobre o curto

período que este trabalho versa, novos documentos com factos inéditos e

facetas originais de personagens imperfeitamente estudadas. Intentei

aprofundar os motivos que originaram a mudança de instituições, em

1910.” Do prólogo

108. VICENTE, Ana & VICENTE, António Pedro (1998) O Príncipe Real Luiz

Filipe de Bragança. 1887-1908. Lisboa: Edições Inapa. 1ª Edição. De

31x22 cm. Com 175 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do

editor.

Da Introdução: “Construímos uma biografia, género histórico que nos

permite um levantamento mais completo da memória passada. Não foi

nossa intenção tomar partido, erigir polémicas ou retirar ensinamentos. No entanto, os

depoimentos, memórias, correspondência, testemunhos, relatos jornalísticos, ilustrações,

fotografias e outras fontes de uma vivência e, também, os estudos que, nestes noventa anos

surgiram e que aqui são inscritos darão aos leitores matéria suficiente para tirarem as suas

próprias conclusões.”

Edição de qualidade gráfica habitual nas prestigiadas edições Inapa, com vasta documentação

iconográfica – fotográfica na sua maior parte e assente sobre papel de elevada qualidade.

Encadernação editorial em tela com dizeres gravados a frio, protegida por sobrecapa

estampada a cores.

[Exemplar valorizado com autógrafos e dedicatória dos autores a Lobato de Faria]

24€

109. GAMA, Luís Filipe Marques da (1991) El-Rei Dom Carlos - Memória Viva.

Lisboa: Edições Inapa. 1ª Edição. De 31x22 cm. Com 307 págs.

Profusamente ilustrado. Encadernação do editor com sobrecapa.

[sobrecapa levemente polida]

“[…] Sem pretensões de nos considerarmos especialista na matéria,

melhor dizendo, das diversas matérias abordadas, tivemos como

preocupação fundamental divulgar o retrato do Rei e do Homem segundo critérios objectivos

e sempre à luz dos documentos da época, apoiados nos testemunhos insuspeitos de autores

consagrados”. Da introdução

20€



Índice dos capítulos: Infância e juventude do príncipe real; O casamento real e a Corte de

Belém; O Rei e o Homem; A acção diplomática do monarca; O artista e a sua obra; O

naturalista e o oceanógrafo; O desportista e caçador; O lavrador e aficionado; […]

Belíssimo estudo/álbum de excelente qualidade gráfica, impresso em papel superior,

reproduzindo a negro e a cores, numerosas fotogravuras documentando as várias fazes da

vida do monarca em todas as suas actividades quer lúdicas quer como chefe da Nação.

110. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo X. Janeiro-Março

n.º 1 – 1969. Lisboa: Instituto Português de Heráldica. De 23x18 cm. Com 100 págs. Ilustrado

no texto e em folhas à parte tanto a negro como a cores com desenhos fotogravuras e tábuas

genealógicas desdobráveis. Brochado.

Alguns dos estudos inseridos neste número: A problemática de um brasão de armas (São

Payo). Um ensaio de história e de heráldica medievais pelo Marquês de São Payo; A heráldica

da Casa de Abrantes por D. Luiz Gonzaga de Lancastre e Távora; As armas africanas de D.

Pedro de Mennezes pelo Conde de Paraty; Títulos portugueses usados em Espanha, por

Domingos Araújo Affonso; Brasões de armas de famílias portuguesas em Itália, por José

Benard Guedes Salgado; […] Alerta-se para a circunstância de alguns dos estudos serem a

continuação de números anteriores ou ainda poderem ter continuação em números

seguintes.

11€

111. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo VII. Abril-Junho

n.º 2 – 1966. Lisboa: Instituto Português de Heráldica. De 23x18 cm. Com 93 págs. Ilustrado no

texto e em folhas à parte com desenhos, fotogravuras e tábuas genealógicas desdobráveis.

Brochado.

Alguns dos estudos inseridos neste número: Le dossier nobiliaire et heraldique des Bonaparte,

pelo Baron Hervé Pinoteau; Portugal e Algarve, Reis-de-armas no exilio, por Rui Vieira da

Cunha; A Família Martim Afonso de Sousa «O da batalha Real», por Luis de Mello Vaz de São

Payo; O original do nobiliário de D. António de Lima Pereira, Senhor de Castro Daire e Alcaide-

Mor de Guimarães, por Abílio Rebelo de Carvalho; […]

11€

112. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo VII. Outubro-

Dezembro n.º 3 – 1966. Lisboa: Instituto Português de Heráldica. De 23x18 cm. Com 125 págs.

Ilustrado no texto e em folhas à parte com desenhos, fotogravuras e tábuas genealógicas

desdobráveis. Brochado.

11€



Alguns dos estudos inseridos neste número: Genealogias Vimaranenses, por Helena Macedo e

Menezes e Maria Adelaide Pereira de Morais; Estudos de Direito Nobiliárquico Português – Os

Condados de Avintes e do Lavradio, por Carlos Ary dos Santos; Subsídios para a Genealogia

dos Toscanos, por Armando de Jesus Marques; Sobre as tapeçarias do Palácio Nacional da

Ajuda que pertenceram aos Távoras, por Segismundo Pinto; […]

113. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo VI. Outubro-



desdobráveis. Brochado. [brochura levemente envelhecida]

Alguns dos estudos inseridos neste número: Contenda entre Afonso Sanches e o Conde Dom

Martim Gil, por J. M. Cordeiro de Sousa; O Conde Martim Gil. Quem era? Quando Morreu?

Por Eugénio Cunha e Freitas; Do sistema heráldico do Brasil-Império, por Rui Vieira da Cunha;

Bivares em Portugal, por Luís Bivar Guerra; A família de Martim Afonso de Sousa, Por Luiz de

Mello Vaz de São Payo; […]

11€

114. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo V. Janeiro-Março


no texto e em folhas à parte com desenhos, fotogravuras e tábuas genealógicas desdobráveis.

Brochado.

Alguns dos estudos inseridos neste número: Chevalerie et heraldique. Leurs relations

principalement en France, por Paul Adam; Árvores de Costados do Grandes de Portugal, por

Domingos Araújo Affonso; Meditações heráldicas: Usos emblemáticos dos Reis Católicos

imitados por D. Manuel I?; Heráldica quatrocentistas do apelido Castelo Branco, por Francisco

de Simas Alves de Azevedo; […]

11€

115. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo V. Julho-

Setembro n.º 2 – 1964. Lisboa: Instituto Português de Heráldica. De 23x18 cm. Com 92 págs.



Alguns dos estudos inseridos neste número: As históricas Confrarias Concepcionistas de Vila

Viçosa, pelo Marquês de São Payo; Marqueses de Fontes e de Abrantes, pelo Marquês de

Abrantes; Une tableau héraldique en souvenir d’un mariage, por Baron Hervé Pinoteau; […]

11€



116. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo V. Outubro-




Alguns dos estudos inseridos neste número: De como as pretensões heráldicas puderam levar

em tempos ao cadafalso, por Marquês de São Payo; Os dois morgadios de Selir, por Carlos Ary

dos Santos; Um brasão sem carta de mercê, por Visconde de Alcochete; […]

11€

117. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo IV. Janeiro-

Março n.º 1 – 1963. Lisboa: Instituto Português de Heráldica. De 23x18 cm. Com 95 págs.



Alguns dos estudos inseridos neste número: A fundação do Instituto Português de Heráldica,

por Affonso de Dornellas; Algunos monumentos heráldicos portugueses en España, por

Faustino Pidal de Navascués; Esboço dum Corpus Sigilográfico-Heráldico, por Simas Alves de

Azevedo; O brasão dos Morgados de Mateus, por Luiz Bivar Guerra; Armas animadas, por Vaz-

Osório da Nóbrega, […]

11€

118. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo IV. Abril-Junho



Brochado.

Alguns dos estudos inseridos neste número: Sobrevivência no século XVIII de direitos

paróquias medievais, por Marquês de São Payo; Un bordado heráldico Leonês, por Faustino

Pidal de Navascués; Árvores de Costados dos Grandes de Portugal, por Domingos Araújo

Affonso; Livro da linhagem dos Cunhas da Batalha, por Carlos Ary dos Santos; […]

11€

119. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo III. Janeiro-

Março n.º 1 – 1962. Lisboa: Instituto Português de Heráldica. De 23x18 cm. Com 101 págs.


desdobráveis. Brochado. [maculado com pequena mancha na capa de brochura]

Alguns dos estudos inseridos neste número: Brazões de armas dos Grandes e Titulares

portugueses num armorial francês de 1642-44, pelo Marquês de São Payo; Noblesse et

12€



Chevaliere en France au Moyen Âge, por Paul Adam-Even; A origem da Cruz da Ordem de Aviz,

por P. Fr. Amaro Cocheril; O Conde da Barca e o seu papel em alguns aspectos das relações

culturais de Portugal com a Inglaterra e a Alemanha, por António Pedro de Sousa Leite; […]

120. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo III. Abril-Junho



Brochado. [brochura levemente empoeirada]

Alguns dos estudos inseridos neste número: A Carta de Brasão de Armas de Nicolau Coelho,

pelo Marquês de São Payo; Les Bonaparte avant 1789, por Barão Hervé Pinoteau; Ordem

Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém; O brasão de armas do 6º Congresso Internacional

de Genealogia e Heráldica; […]

12€

121. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo II. Maio-Agosto


no texto e em folhas à parte com desenhos, fotogravuras e tábuas genealógicas desdobráveis.

Brochado.

Alguns dos estudos inseridos neste número: O Romance português de Hortense Allart, pelo

Marquês de São Payo; L’heraldique cistercienne portugaise, por Fr. Amaro Cocheril; Achegas

para o estudo dos vestuários simbólicos das virtudes, no «Boosco Deleitoso», seu presumível

parentesco com a heráldica quatrocentista portuguesa, por Simas Alves de Azevedo; […]

€12

122. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e de Arte. Tomo II. Setembro-



desdobráveis. Brochado. [brochura levemente empoeirada]

Alguns dos estudos inseridos neste número: Febo Moniz: Procurador por Lisboa às Cortes de

Almeirim (o Braço do Povo em 1580), pelo Marquês de São Payo; A provável origem do

apelido Azevedo, por Simas Alves de Azevedo; Um caderno de Cristãos-Novos de Barcelos, por

Luiz Bivar Guerra; A heráldica dos Maniques, por Carlos Ary dos Santos; […]

€12



123. PAULO, Heloisa; JANEIRO, Helena Pinto (2010) Norton de Matos e as

eleições presidenciais de 1949: 60 anos depois. Lisboa: Edições Colibri. De

23x16 cm. Com 126 págs. Ilustrado. Brochado.

“A candidatura de Norton de Matos à presidência da República contra o

candidato da Situação, Óscar Carmona, foi, a vários títulos, notável.

Mobilizou dezenas de milhares de portugueses em manifestações públicas

a favor de um candidato […] Constituiu uma pedrada no charco das “eleições” presidenciais

até então realizadas sob o Estado Novo […] Passados que são 60 anos sobre as eleições

presidenciais de 13 de Fevereiro de 1949, trazemos a lume uma série de investigações, quase

todas inéditas, permitindo juntar neste livro os avanços historiográficos mais recentes sobre a

candidatura oposicionista […]”

Do índice: 1 – O PCP e a Campanha Eleitoral de Norton de Matos – “Uma Luta Conduzida em

Duas Frentes”, por João Madeira; 2 – A Questão Feminina na Campanha de Norton de Matos,

por Helena Pinto Janeiro; 3 – A Candidatura à Presidência da República do General Norton de

Matos e o Boletim “Eleições Livres” no Distrito De Braga (1949), por Armando Malheiro da

Silva; 4 – A Oposição Exilada e as Eleições de Norton de Matos: Entre o Apoio e a Esperança

por Heloísa Paulo. 5 – Um Jovem Comunista em Campanha por Norton Entrevista a Mário

Soares, 60 Anos Depois por Mário Soares e Helena Janeiro. 6 – A Campanha em Imagens.

9€

124. MARQUES, A. H. de Oliveira (1988) Ensaios de História da I República

Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte. De 20x13 cm. Com 428 págs.

Brochado.

Reúne esta colectânea um conjunto de artigos, conferências e prefácios a

livros, escritos e proferidos entre 1966 e 1986 por Oliveira Marques.

Todos eles conservam actualidade, embora os objectivos que nortearam

alguns e, como consequência, a estrutura de base e o próprio estilo, se afastem um tanto do

habitual escrito histórico. Julgamos que o estudioso do período continuará a encontrar

utilidade na leitura dos vários ensaios. Na maior parte dos casos, aliás, eles valem

exactamente como ensaios e não como análises eruditas. Por isso foram reduzidas ao mínimo

as notas e aligeirados, tanto quanto possível, os textos.

9€



125. Estudos Portugueses. Homenagem a António José Saraiva. Lisboa:

Instituto de Cultura e Língua Portuguesa / Faculdade de Letras da

Universidade de Lisboa. 1990. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 500, [4] págs.

Brochado.

Reúne Estudos Portugueses, um conjunto de mais de três dezenas de

importantes ensaios e estudos dos mais notáveis investigadores e

pensadores portugueses, dos quais destacamos: Agostinho da Silva; Álvaro Pina; Fernando

Pinto do Amaral; Hélder Godinho; Isabel Pires de Lima; Joel Serrão; José Augusto Seabra; José

Mattoso; José-Augusto França; Luísa Dacosta; Maria de Lurdes Vieira; Óscar Lopes; etc.

9€

126. CASTELLO-BRANCO, Camilo [1863] Estrellas Propicias. Romance. Lisboa: Livraria de

Campos Junior. 1ª Edição. De 17x11 cm. Com 219 págs. Encadernado.

Estrelas Propícias é título que pode ser incluído numa biblioteca ideal de Camilo

Castelo Branco. Não só por ser um texto onde avulta uma notória agilidade

discursiva, mas também por ser uma novela que superiormente nos representa os

problemas sociais que afectaram a sociedade oitocentista portuguesa.

Exemplar da edição original, com novo frontispício e anterrosto feitos por Campos Júnior.

Variante muito invulgar. Existe uma outra edição dada à estampa «Em Casa de Viuva Moré»

igualmente do ano de 1863, também muito rara.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; discretos

carimbos de posse na folha de guarda da encadernação e no frontispício. Sem capas e sem

folha de anterrosto.

43€

127. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1868) Mosaico e Sylva de Curiosidades Historicas,

Litterarias e Biographicas. Porto: Anselmo de Moraes - Editor. 1ª Edição. De

17x11 cm. Com VI-205-I págs. Encadernado.

Este interessante volume compila quase todos os escritos que Camilo havia

publicado até então na «Gazeta Litteraria do Porto». Primeira edição, bastante

invulgar.


Levemente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; discretos

carimbos de posse na folha de guarda da encadernação e no frontispício. Sem capas.

42€



128. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1863) Noites de Lamego. Lisboa: Livraria de António

Maria Pereira. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves] 1ª Edição. De 17x11 cm. Com

251-III págs. Encadernado.

Edição original colectiva dos escritos reunidos no volume, já anteriormente

dados à estampa em várias publicações. Estimada e bastante rara.

"Chama-se este livro Noites de Lamego, em razão de serem proverbiais em

comprimento, profundidade e largura as noites daquela terra, a tantos respeitos interessante,

[…] interessante pelos excelentes presuntos que a caracterizam na história da civilização

culinária, […]. Para uma daquelas noites infinitas, cuida o autor - pedindo vénia da imodéstia -

que este seu livro deve de ser, numas compleições, leitura de engalhar o sono rebelde;

noutras, distractivo expediente para aligeirar as horas. […]."


Ligeiramente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; discretos

carimbos de posse na folha de guarda da encadernação e em anterrosto. Sem capas.

42€

129. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1870) O Condemnado. Drama em três actos e

quatro quadros, seguido do drama em um acto: como os anjos se vigam. Porto:

Viuva Moré – Editora [Imprensa Portuguesa]. 1ª Edição. De 17x11 cm. Com 282-II

págs. Encadernado.

O livro possui impressa uma dedicatória a José Cardoso Vieira de Castro e,

escutando o que nos diz Henrique Marques na sua «Bibliographia Camilliana»,

“foi escripto sobre a impressão da dolorosíssima tragédia que atirou com aquele eloquente

parlamentar e escriptor elegante como degredado para uma das nossas possessões africanas,

onde terminou os seus dias”. Primeira edição, pouco comum.


Levemente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; discretos

carimbos de posse na folha de guarda da encadernação e no rosto. Sem capas.

36€



130. DIONÍSIO, Sant’anna (1978) Velho Minho. Porto: Lello & Irmão. 1ª Edição.

De 19x13 cm. Com 362 págs. Brochado. [por abrir]

Interessantíssimo livro consagrado a uma das mais belas regiões de

Portugal. Numa linguagem admirável e sugestiva o autor descreve com

primor as paisagens, os usos, os costumes e a gentes minhotas. Um livro

impar sobre o velho Minho, aquele Minho que hoje já não encontra-mos.

15€

131. FREITAS, Eugénio de Andrea da Cunha e (s.d.) O Mosteiro de S. Salvador de Bouças. Notícia

histórica (Sécs. X-XVI). Matosinhos: Separata de «Boletim da Biblioteca Pública de

Matosinhos», n.º 7. De 24x18 cm. Com 10 págs. Brochado.

“É de meados do século X a mais antiga referência ao mosteiro de S. Salvador de Bouças. Não

se sabe a que ordem pertencia então. Seria talvez dos cónegos regrantes, por que o Livro de

Doações de Paço de Sousa, ano de 1113, consta que D. Mendo Ordoniz era Prior e Cónego do

Mosteiro de Bouças.” Com todo o rigor histórico que lhe é reconhecido Eugénio Freitas

socorrendo-se de toda a documentação possível traça a história de um dos Mosteiros

anteriores a nacionalidade.

4€

132. COSTA, J. C Rodrigues da (1925) João Baptista Gravador Português do

Século XVII (1628-1680). Contribuição para a Historia da Gravura em

Portugal. [Colecção] Subsídios para a Historia da Arte Portuguesa.

Coimbra: Imprensa da Universidade. De 24x17 cm. Com XV-222 pags.

Ilustrado. Brochado. [brochura envelhecida; lombada com vincos e

insignificantes perdas]

Valioso e pouco vulgar estudo, documentado com numerosas reproduções de obras de “João

Baptista Lusitano que foi no século XVII, e em Portugal, um gravador de excepcional mérito,

de complexas aptidões e de tão largo trabalho, que chega a parecer incrível ser só agora e por

mero acaso, revelado o seu nome, para o estudo e para a história da arte em que ele foi

excelente e fecundo”.

14€



133. GUIMARÃES, Vieira (1931) O Claustro de D. João III em Thomar. Gaia:

Edições Pátria. 1ª Edição. De 25x18 cm. Com 119 págs. Ilustrado.

Brochado.

Muito curioso estudo, ilustrado com estampas impressas ou coladas nas

páginas do texto, com maior interesse para o conhecimento do Convento

de Cristo em Tomar e seu ímpar claustro. Volume integrado na

prestimosa colecção «Estudos-Nacionais» sob a égide do Instituto de Coimbra.

12€

134. FERREIRA, Diogo Fernandes (2006) Arte da Caça de Altaneria. Lisboa:

Livros Horizonte. De 24x17 cm. Com 170 págs. Ilustrado. Encadernação do

editor. Apresentação de Natália Correia Guedes (Presidente da

Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Falcoaria). Ilustrações de

Carlos Crespo representativas de acessórios ou momentos de caça.


“Foi consultando a vasta bibliografia, editada nos cinco continentes sobre a «altaneria» que a

Direcção da Associação Portuguesa de Falcoaria constatou que afinal passados 400 anos da

publicação da Arte da Caça de Altaneria, este tratado reúne ensinamentos que permanecem

de interesse para aplicação atual e, estando esgotadas as sucessivas edições, se justificava

plenamente uma reedição.”

9€

135. SELVAGEM, Carlos (1963) Nunálvares, grande senhor rural e principiador da Casa de

Bragança. Lisboa: Separata da Revista “Ocidente” – vol. LXIV. De 24x15 cm. Com 16 págs.

Brochado.

“Mal se compreende como na já densa bibliografia da vida e feitos de Nunálvares,

enriquecida ao lonhgo de séculos com milhares de elequentes e documentadas páginas, os

seus historiógrafos pouco se tenham debruçado críticamente sobre um dos aspectos mais

definitivos da sua luminosa humanidade, o de grande lavrador do Alentejo, nos largos e

pacíficos vinte anos que mediaram entre o repouso das longas guerras e a sua entrada em

religião”.

4€



136. PIMENTA, Alfredo (1932) Vínculos Portugueses [Morgados e Capelas].

Coimbra: Imprensa da Universidade. De 22x15 cm. Com 104 págs.

Brochado.

Catálogo dos registos vinculares feitos em obediência às prescrições da

Lei de 30 de Julho de 1860, e existentes do Arquivo Nacional da Torre

do Tombo, com estudo preliminar sobre a origem histórica e jurídica do

Regime Vincular, sob a forma de Morgado ou Capela. [Invulgar e muito procurado]

19€

137. ROSA, Maria de Lurdes (1995) O Morgadio em Portugal. Séculos XIV e XV.

Lisboa: Editorial Estampa. De 13x20 cm. Com 309 págs. Brochado.

Maria de Lurdes Rosa «fez o levantamento de centenas de instituições

vinculares, assimilou rapidamente a literatura jurídica especializada,

estudou toda a bibliografia necessária para fundamentar uma

interpretação alargada e moderna do morgadio no quadro da história das

mentalidades e da história do parentesco, soube detetar e valorizar os dados documentais

pertinentes na enorme quantidade de fontes que observou, e redigiu uma síntese muito

coerente de toda a instituição, fornecendo, ao mesmo tempo, uma interpretação

verdadeiramente compreensiva e original da sua função histórica no cotexto da sociedade

medieval» José Mattoso [Esgotado; procurado]

8€

138. LÁZARO, Alice (2008) O Testamento da Princesa do Brasil. D. Maria

Benedita (1746-1829). Lisboa: Tribuna da História. 1ª Edição. De 23x15 cm.

Com 248 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.

A infanta D. Maria Benedita foi princesa da Beira e do Brasil pelo

casamento com D. José, herdeiro do trono na linha de sucessão da rainha

D. Maria I, o que não se verificou devido à morte prematura do Príncipe.

Neta do Rei Magnânimo, que ainda conheceu, Dona Maria Francisca era a quarta e última

filha do rei D. José I e da rainha D. Mariana Vitória. Era tida por muito bela. Educada

esmeradamente, tal como as suas três irmãs - a mais velha das quais a rainha D. Maria I -

numa corte particularmente rica e ostensiva. Esteio moral da Família Real edificou, por sua

própria iniciativa e à sua custa, o Asilo Militar de Runa. Apresenta-se o seu Testamento: um

documento humano que se transforma, se quisermos, num retrato de quem o fez e também

num espelho do país quanto aos usos.

10€



139. ARAÚJO, Xavier (2006) A revolução de 1820. Memórias. Casal de

Cambra: Caleidoscópio. De 24x17 cm. Com 126 págs. Brochado. [como

novo]

Depoimento único e pessoal sobre a Revolução de 1820, publicada pela

primeira vez em 1846, é agora reeditada com introdução de António

Ventura. Para além de um depoimento pessoal sobre esses

acontecimentos decisivos para a história de Portugal, trata-se de uma obra fundamental e

uma fonte única sobre o Sinédrio e os meandros do 24 de Agosto e as motivações dos seus

organizadores Xavier de Araújo nasceu em Arcos de Valdevez em 1786, estudou Cânones na

Universidade de Coimbra, dedicando-se posteriormente à carreia da magistratura,

desempenhando o Cargo de Provedor da Comarca de Viana do Castelo. Foi membro do

Sinédrio tendo um papel destacado no pronunciamento de 24 de Agosto de 1820.

10€

140. FRANCO, José Eduardo (2000) O Mito de Portugal. A primeira história

de Portugal e a sua função política. De 23x16 cm. Com 528 págs.

Brochado.

O Mito de Portugal é uma interpretação desenvolvida e original da

primeira História de Portugal, escrita, por volta de 1580, pelo grande

humanista português Fernando Oliveira. Inclui a transcrição,

actualização, anotação crítica e análise do manuscrito desta história pioneira que jazia na

Biblioteca Nacional de Paris.

15€

141. [Conjunto de 4 títulos]

Estatutos da Associação de Bombeiros Voluntários de Braga. Braga: Typ. Universal a Vapor,

1895. De 19x14 cm. Com 19 págs. Brochado. [contracapa serviu como sobrescrito para envio

dos estatutos, possuindo o nome do destinatário: «Visconde de Carcavellos»]

Trata-se dos primeiros Estatutos da «Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de

Braga». [invulgar]

Estatutos do Collegio de Santo Thomaz D’Aquino em Braga. Braga: Typographia Lusitana,

1897. De 17x12 cm. Com 14 págs. Brochado.

O Colégio de Santo Tomaz de Aquino de Braga foi fundado em 1896, tinha como proprietário

e director o Padre Manoel Joaquim Peixoto Braga e encontrava-se localizado na Rua Visconde

12€



Pindella. Estes «estatutos» são portanto os da edição original. [pouco vulgar]

Estatutos da Associação de Classe da Liga das Artes Graphicas de Braga. Braga: Typographia

Lusitana, 1898. De 17x11 cm. Com 24 págs. Brochado.

Trabalho importante para o estudo das «Artes Graphicas» em Braga. Estavam sobre a alçada

deste estatutos os indivíduos que exercem a indústria de tipografia, encadernadores,

fundidores de typo, fotógrafos e gravadores.

Estatutos da Real Associação Humanitária de Socorros Barcellinense. Aprovados por Alvará

regio de 25 d’agosto de 1880. Barcelos: [s.n], 1891. De 20x13 cm. Com 24 págs. Brochado.

A «Real Associação Humanitária de Socorros Barcellinense» com sede em Barcelinhos, de

número ilimitado de sócios tinha “por fim o socorro mutuo dos associados e suas famílias e

desenvolver conforme suas forças a educação e instrução dos associados”.


Adega Regional de Entre Douro e Minho: Braga. Diplomas por que se rege esta sociedade.

Fundada em 1902. Braga: Imprensa Henriquina, 1903. De 22x15 cm. Com 65 págs. Brochado.

[contracapa serviu como sobrescrito para envio do volume, possuindo o nome do

destinatário: «Visconde de Carcavellos», bem como o selo de 10 reis e respectivo carimbo]

Regulamento para o abastecimento e consumo de Agua do Cavado. Braga: Imprensa

Henriquina a Vapor, 1913. De 20x14 cm. Com 12 págs. Brochado.

5€

143. TEIXEIRA, F. Gomes (1926) Santuários de Montanha (Impressões de

Viagens). Lisboa: Livraria Clássica Editora. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 237-

II págs. Ilustrado com fotogravuras impressas em folhas à parte. Brochado.

[brochura muito envelhecida; primeiras páginas com as extremidades das

folhas dobradas; contracapa com perda de papel]

“Este livro é consagrado às minhas viagens à Grande Cartuxa, ao Grande S.

Bernardo, ao Monte Branco, ao Etna, ao Vesúvio, etc. Estes cinco montes não são só

admirados pelos encantos e majestade dos seus panoramas; são ainda notáveis sob o ponto

de vista religioso e científico. A piedade cristã fundou, nos dois primeiros, mosteiros célebres;

a ciência contemporânea edificou nos três últimos, observatórios, onde, em solidões de gelo

ou de lava vulcânica, se estudam os fenómenos que se dão nas altas regiões da atmosfera ou

nas entranhas profundas da terra. Daremos neste livro notícia destes Santuários de ciência e

daqueles Santuários religiosos” do prefácio

4€



144. SÁ-CARNEIRO, Mário de (1953) Poesias. Com um estudo crítico de João

Gaspar Simões. Lisboa: Edições Ática. De 20x14 cm. Com 190-VI págs.

Brochado. [com rúbrica de posse em anterrosto; ocasionais picos de

acidez na capa de brochura mais acentuados na lombada]

É notável e abrange as primeiras 48 páginas o estudo crítico de Gaspar

Simões. Pouco vulgar esta edição colectiva integrada nas «Obras

completas de Mário de Sá-Carneiro».

5€

145. PATRÍCIO, António (1954) Poesias. Lisboa: Edições Ática. De 20x14 cm.

Com 132-IV págs. Brochado. [assinatura de posse em anterrosto]

Edição esmeradamente impressa sobre papel de boa qualidade,

integrada na «Colecção Poesia» fundada e dirigida por Luís de Montalvor.

Edição muito estimada de um dos mais ilustres poetas e diplomatas

portuenses da primeira metade do século XX.

5€

146. ROMÃO, Rui Bertrand (2003) Quid? Estudos sobre Francisco Sanches.

Lisboa: Campo das Letras. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 132-III págs.

Brochado.

São dois os estudos que compõem o livro: o primeiro, com o título "Quid?

Estratégias argumentativas e discursivas no Quod Nihil Scitur", é o mais

vasto, de quase 100 páginas, e o segundo "O Silêncio do Filósofo", mas

breve, de 25 páginas. Uma extensa bibliografia encerra o livro.

5€


SILVA, António José da (O Judeu) [1973] O Fradinho da Mão Furada.

(Novela diabólica). Apresentação da obra por João Gaspar Simões. Lisboa:

Arcádia. De 21x13 cm. Com 137 págs. Brochado.

A novela Obras do diabinho da mão furada, escrito no século XVIII,

atribuída a Antônio José da Silva, o Judeu, apareceu pela primeira vez em

Portugal em forma de cordel. Percebe-se, na sua composição, uma

polifonia que mescla fontes populares e eruditas. O autor tece a sua narrativa com fios

emprestados das aventuras do Doutor Fausto às voltas com pactos, diabos, bruxas, além de

referências acadêmicas e clássicas, como a Bíblia, a Divina Comédia, de Dante, e Dom Quixote,

9€



de Cervantes. Nas entrelinhas dessa narrativa, e em meio às urdiduras das

suas metáforas intrigantes, Antônio José introduz severas críticas à

sociedade lisboeta e à intolerância da Santa Inquisição Portuguesa.

ALVES, Maria Theresa Abelha (1983) A dialéctica da camuflagem nas obras

do Diabinho da Mão Furada. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

De 23x15 cm. Com 246 págs. Brochado. [capa de brochura envelhecida]

“Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma

errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma

classe – a do cristão – enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho.

148. Livro dos Conselhos de El-Rei D. Duarte (Livro da Cartuxa). Edição

diplomática / Transcrição de João José Alves Dias, Introdução de A. H. de

Oliveira Marques, Revisão de A. H. de Oliveira Marques e de Teresa F.

Rodrigues. Lisboa: Editorial Estampa. De21x14.5cm. Com 316 págs.

Brochado.

“Pela variedade de assuntos tratados, o Livro dos Conselhos de El-Rei D.

Duarte reveste-se de excepcional importância como fonte histórica para o estudo de toda

uma época. […] O «Índice Analítico», que acompanha a presente edição, auxilia em muito

investigador, […]” A. H. Oliveira Marques [Esgotado]

12€

149. Livro das Aves. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1965. 1ª

Edição. De 22x15 cm. Com 22x14 cm. Com 119 págs. Ilustrado a negro,

em folhas à parte. Brochado. [brochura empoeirada]

Reprodução fac-similar do manuscrito do século XIV; introdução, leitura

crítica; notas e glossário de Jacira Andrade Mota, Rosa Virgínia Matos,

Vera Lúcia Sampaio e N. Rossi, sob orientação e direcção deste.

O chamado Livro da Aves é uma cópia do livro I (De auibus ou Liber Auium) do tratado De

bestiis et aliis rebus (séc. XII). Na linha do fisiólogo greco-latino, o autor deste bestiário

aproveita a natureza de vários animais para deles extrair ensinamentos moralizantes,

inicialmente destinados à educação de um converso iletrado. O Livro da Aves teve grande

divulgação em toda a Europa medieval.

[invulgar]

12€



150. RIBEIRO, Mário de Sampayo [1954] O Conde de Sabugosa. Paladino e

mor-amigo de sua majestade a Rainha Dona Amélia. Lisboa: Separata da

Revista «Ocidente» - Vol. L. De 23x16 cm. Com 24 págs. Encadernação em

sintético com dizeres dourados na pasta frontal.

Panegírico proferido na sessão realizada, em 13 de novembro de 1954, na

Associação dos Arqueólogos Portugueses, para comemorar o primeiro

centenário do nascimento do ilustre titular.

7€

151. ALMEIDA, Tereza Caillaux de (2010) Memórias das ‘Invasões Francesas’

em Portugal (1807-1811). Lisboa: Ésquilo. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com

592 págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]

“Memória das ‘Invasões Francesas’ em Portugal é o resultado de um

longo trabalho de investigação realizado de Norte a Sul de Portugal.

Trata-se, em primeiro lugar, da sua tese de doutoramento apresentada

na Universidade de Paris-Nanterre, em 2008 e tendo recebido a mais alta distinção em vigor.

Foram estudados os vestígios das campanhas napoleónicas na memória colectiva portuguesa

em vários domínios tais como a pintura, a literatura, o ensino, a historiografia, as

comemorações e, sobretudo, o discurso oral […] Resulta deste trabalho um álbum - quase um

roteiro - sobre as «Invasões Francesas» em Portugal como ainda não tinha sido feito. A

riqueza iconográfica, a descoberta de uma documentação original e inédita, tornam esta obra,

à partida científica, num ‘passeio’ pelo Portugal ligado a este período histórico - e é-o quase

todo”.

16€

152. MACHADO, José Pedro (1996) Ensaios Histórico-Linguísticos. Lisboa:

Editorial Notícias. De 23x15 cm. Com 240 págs. Brochado.

Ensaios Histórico-Linguísticos reúne textos publicados em boletins

académicos e órgãos de imprensa sobre assuntos tão variados como as

estradas romanas, a gesta dos Cavaleiros do rei Artur, a origem e

importância de Faro, Santarém e Sintra, a aventura dos descobrimentos

portugueses, as obras e a biografia de figuras notáveis da nossa cultura passando por uma

cuidada revisão do legado científico e literário de Afonso X. Valioso contributo para quem se

interessa pela áreas da história, literatura e linguística, pois encontra-se neste trabalhos uma

prosa erudita um estimulo para outros estudos.

8€



153. D. Duarte Nuno de Bragança. Um Rei que não reinou. Lisboa: [s.n.],

1992. De 25x19 cm. Com 245 págs. Ilustrado. Brochado.

Testemunhos sobre a vida e a obra de D. Duarte II, Chefe da Casa Real

Portuguesa, com colaboração de: Jaime de Abreu Sampaio, Conde de

Alvellos, Hipólito Raposo, António Sardinha, Alfredo Pimenta, João de

Azevedo Coutinho, Armando de Aguiar, Caetano Beirão, Alberto de

Monsaraz, Monsenhor Moreira das Neves, Pedro Homem de Mello, António Manuel Couto

Viana, João Ameal, José Pequito Rebello, Conde Paraty, Conde de Campo Bello; Mário Saraiva,

Afonso Botelho, […]

[Edição com tiragem reservada, decerto de reduzida impressão]

15€

154. QUINTAIS, Fernando da Costa & COUTINHO, José António da Cunha

(1995) O Livro do Mérito da Cruz de Mérito da Causa Monárquica.

Lisboa: [Consultadoria Editorial e Distribuição: Carlos Quintas &

Associados. Produção Gráfica: LM – Artes Gráficas, Lda] 1ª Edição [e

única]. De 22x14 cm. Com 285 págs. Ilustrado. Encadernado.

“O Livro de Mérito é a expressão da vontade de quantos entenderam

dever aceitar a insígnia que lhe foi atribuída tendo em conta a sua antiguidade de filiados na

Causa Monárquica e militância em prol da Monarquia de da Pátria”.

Índice dos capítulos: Fundação da Casa de Bragança; Apresentação; Memorial; Uma história

Sagrada, por Henrique Barrilaro Ruas; Factos da História recente, por José António da Cunha

Coutinho; Regulamento da Cruz de Mérito da Causa Monárquica; Protocolo entre a Causa

Monáquica e a Juventude da Causa Monárquica; Actos Solenes; Mensagem à Causa

Monárquica de S.A.R. o Duque de Bragança; Colar da Cruz de Mérito; Banda Cruz de Mérito;

Cruz de Mérito com Placa; Cruz de Mérito. Membros Honorários; Medalha de dedicação à

Causa Monarquica; Índice Onomástico da Cruz de Mérito. [Todos os agraciados com os

diversos graus são mencionados nos capítulos a que se refere cada uma da insignias]

Exemplar númerado [n.º187] de tiragem não declarada, rubricado pelo autor.

Encadernação do editor em tecido encarnado, com bonitos ferros e dizeres dourados quer na

pasta frontal quer na lombada. Trabalho impresso em papel de superior qualidade e

profusamente ilustrado a cores com dezenas de fotogravuras de plena página, reproduzindo

ainda em suas cores naturais todas a Insignias da «Causa Monáquica».

15€



155. HEINDEL, Max (1997) Maçonaria e Catolicismo. Cartas Rosa Cruzes.

Lisboa: Fraternidade Rosacruz de Portugal. De 21x14 cm. Com 158-II

págs. Brochado. [ligeiro vinco na capa de brochura]

Divide-se os livro em duas partes. A primeira, Maçonaria e Catolicismo é

constuida por vários ensaios e outras tanta teses onde Max Heindel

aborda a relação entre a Maçonaria e o Catolicismo, os pontos de

contacto entre ambas e os factos pelos quais se distanciam. Na segunda parte publicam-se

Cartas Rosacruzes: escritas por antigos membros da Ordem, dotadas de singular eloquência e

elevado misticismo, tais Cartas são adotadas por diversas Escolas Rosacruzes. Remontam ao

século XVIII, e foram publicadas nos Vols. 8 e 9 do periódico "The Theosophist", editado pela

Sociedade Teosófica.

8€

156. SILVA, Muhammad Ali Marques da (1991) Escritos Islâmicos. Loures:

Publicado por Al Furqán. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 201-III págs.

Brochado.

Índice de alguns dos capítulos: O Islamismo e o alcoolismo; A mulher no

mundo islâmico; O Islamismo em Portugal; A mulher muçulmana e a

sociedade; O Islamismo e a alimentação humana; […]

8€

157. CANNAS, Joaquim [Coordenação] (2005) Antigos alunos do Colégio São

João de Brito. Lisboa: Dislivro Historica. 1ª Edição. De 25x18 cm. Com

1112 págs. Ilustrado. Encadernação do editor. [acusa falta da sobrecapa

e ligeira imperfeição na parte superior da lombada]

“São cerca de oito mil nomes, dispostos por ordem alfabética do apelido,

de todos quantos frequentaram o Colégio de S. João de Brito, entre 1947

e 2002. Uma brevíssima biografia é a companhada, na maioria dos casos, por uma fotografia

da época.”

12€

158. AAVV (1982) [N.º 8 da Revista «História & Crítica»]. Lisboa: Faculdade de Letras de Lisboa. De


Alguns dos estudos: Os Conceitos políticos fundamentais do século XIX português; Cluny (909-

1180); A propósito da demografia histórica; Almada: A Cultura dentro da cidade? Miguelismo

e movimento camponês; Os acontecimentos de 1383. As razões de uma tese; [...]

4€



159. VELHO, Martim (1989) Estudos críticos sobre a Batalha de Ourique.

Lisboa: Sociedade Histórica da Independência de Portugal. 1ª Edição. De

24x16 cm. Com 106-IV págs. Ilustrado. Brochado.

“Obra de conjunto sobre a Batalha de Ourique, que oferece a mais

actualizada concepção desse feito militar, a partir do qual se pode já falar

da existência política do Reino de Portugal. São razões para o êxito deste

livro, assente numa experiência de muitos anos como investigador da história do Magrebe

português. Dr. Martim Velho Alcoforado de Barbosa Sotomayor, considerado um dos maiores

arabistas portugueses deixa-nos assim este precioso legado para a História de Portugal, em

particular para a História Militar.”

7€

160. [Alto Minho] NOGUEIRA, Vidal Caldas (1948) Lendas da minha

terra. Porto: Livraria Nelita Editora. 1ª Edição. De 19x12 cm.

Com 182-I págs. Encadernado.

O autor natural de Valença do Minho escreveu Lendas da minha

terra ainda durante a juventude. Como o próprio refere “quase

todos os motivos foram de inspiração local, embora com os

arranjos da ficção. Porém, alguns estudei-os nesse «filme bibliográfico» O Minho Pitoresco,

cuja realização há-de perpetuar os quadros espelêndidos e embevecedores da paisagem

minhota, bem como o rosário de usos, costumes e lendas, que ilustram as dissertações

coloridas do seu autor”.

Sólida encadernação meia francesa, com bonitos ferros e dizeres dourados na lombada e

seixas e fio a ouro nas pastas, com assinatura «Edições Marânus – Porto». Preserva as capas

de brochura originais bem como as badanas da mesma; Só levemente aparado à cabeça.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Sua Eminência o Cardeal

Cerejeira] – Peça de colecção

29€

161. ARAÚJO, José Rosa de (1990) Queimei Cartas de Camilo. Viana do

Castelo: Câmara Municipal de Viana do Castelo. De 26x16cm. Com 28

págs. Brochado.

Acerca do livro «Cem Cartas de Camilo» publicado por Luis Xavier da

Costa, onde se deu a conhecer pequena parte das muitas outras que

possuia: «um gavetão cheio a transbordar».

[Com desenhos de Manuel Couto Viana e Argentina Alarcão]

10€



162. CASTIÇO, Fernando [1884] Memoria Historica do Real

Sanctuario do Bom Jesus do Monte Suburbios de Braga.

Braga: Typographia Camões. 1ª Edição. De 20x15 cm. Com

152-9-14 págs. Ilustrado com letras capitais. Encadernado.

Edição original muito cuidada, comemorativa do centenário

do lançamento da primeira pedra nos alicerces do tempo

actual, decerto de restrita tiragem pois uma década passada aparece nova edição. Muito rara

e valorizada.

Encadernação meia francesa, com vinhetas e ferros dourados na lombada. Exemplar

levemente cansado na zona de charneira; preservas as capas de brochura originais que se

encontram levemente empoeiradas; só levemente aparado à cabeça; miolo muito limpo e

seco.

45€

163. Memórias do Sameiro: narração circunstanciada da origem e

realização das obras do monumento da Imaculada Conceição da

SS. Virgem e da capela comemorativa da definição dogmática da

infalibilidade pontifícia. Coimbra:Typographia da «Ordem», 1882.

1ª Edição. De 19x12 cm. Com 222 págs. Encadernado. [sem

indicação de autor]

“… como principiou este projecto do Monumento do Sameiro? Qual a data da sua

inauguração? Quaes os factos mais notaveis que se tem dado em todo o tempo da existência

da comissão até aos nossos dias? Para satisfazer todas estas dúvidas e inceterzas é que foi

resolvido em comissão, que se fizesse um Memorial, ou narração dos acontecimentos mais

notaveis do Sameiro”.

Encadernação meia francesa, com ferros e dizeres dourados na lombada; preserva as capas de

brochura originais, encontrando-se no entanto as mesmas maculadas com ténue mancha de

humidade, já muito pouco perceptível; só levemente aparado à cabeça. [Muito invulgar; da

maior importância para o conhecimento da história do Santuário do Monte Sameiro em

Braga]

39€



164. CHAVES, Luis (1925) Os Barristas Portugueses (Nas escolas e no povo).

Coimbra: Imprensa da Universidade. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 110-

XVII págs. Ilustrado. Brochado. [brochura com pico de humidade muito

circunscrito]

Índice dos capítulos: A arte do barro; Do auto ao presépio; Os presépios;

Os artistas do presépio; Os bonequeiros populares; A genealogia dos

santeiros de Estremoz; Caricatura; Figuras para adôrno; [...]

Um dos títulos mais invulgares e procurados da prestigiada colecção «Subsídios para a Historia

da Arte Portuguesa». Obra profusamente ilustrada em extra texto sobre papel couché

contendo fotogravuras que reproduzem presépios de Machado de Castro e de outros autores,

bem como figuras isoladas de outros temas e de outros artistas. Preserva todas as XVII folhas

com as ilustrações.

19€

165. NEVES, José Cassiano (1995) Jardins e Palácio dos Marqueses de

Fronteira. Lisboa: Quetzal Editores. De 31x24 cm. Com 138-II págs.

Brochado. Encadernado.

Edição de inexcedível apuro grafico, revista e actualizada por Vera

Mendes e Fernando Mascarelhas, com fotografia de Nicolas Sapieha.

Obra profusamente ilustrada a cores em plena página reproduzindo

pormenores dos jardins, de azulejaria, telas, escadarias, alçados, tectos, etc., impressa em

papel de elevada gramagem. Encadernação do editor protegida por sobrecapa.

[Edição preferível às anteriores pois contêm correcções e acrescentos. Após a 1ª edição o

autor continuou a trabalhar na obra ao longo de muitos anos, tendo deixado várias notas

manuscritas que foram incorpuradas nesta edição. Também a moderna investigação histórica

permitiu corrigir imprecisões que constavam nas edições anteriores] - Esgotado

16€

166. D’Avila, Arthur Lobo (1907) Ministro Ideal. Lisboa: Livraria Editora e Of.

Typ. e de Enc. Parceria Antonio Maria Pereira. De 23x16cm. Com 324 págs.

Brochado [sem capa de brochura original com lacunas na lombada,

brochura em papel liso]

“Não importa por certo, o anno, mez e dia em que se deram os factos que

vou escrever. Estamos em pleno gabinete do ministro do reino d’uma

situação qualquer, que para felicidade d’este povo foi depositaria do poder há annos. Não

5€



primam os nossos tribunaes pela magnificencia da decoração, e assim deve ser: o luxo é um

vício, e lá diz o adagio que o pobre não os tem. […]” pág. 11

Romancista, ensaísta e dramaturgo, Arthur Lobo d’Ávila. Foi um intenso colaborador em

diversos periódicos. Embora a sua incursão pela ficção se tenha verificado ainda nos primeiros

anos da idade adulta, aumentou a sua actividade literária a partir dos finais do século XIX.

167. CALISTO, Diamantino (1950) Costumes Académicos de Antanho

1898/1950. Porto/ Lisboa: Livraria Petrony. De 24x 18cm. Com 316

págs. Brochado [por abrir]

[Um fantástico repositório de histórias e memórias de Coimbra.]

“Os regulamentos de antanho dedicam-se muito mais a dizer o que não

pode ser usado do que aquilo que o deve ser; e fazem-no sempre no

sentido de evitar os excessos, a pompa e o gasto de despesas pelos estudantes que cursavam

a Universidade.” Trabalho profusamente ilustrado ao longo do texto com dezenas de

fotogravuras.

19€

168. RIBEIRO, Maria da Conceição (2000) A Polícia Política no Estado Novo

(1926-1945). Lisboa: Editorial Estampa. De 20x14cm. Com 314 págs.

Brochado.

“Como se formou a polícia política salazarista? Em que reside a sua

novidade face aos organismos policiais com funções politicas criados

durante a I República Portuguesa? Qual a sua organização interna e

como evoluiu no período até ao inal da II Guerra Mundial? Que relações manteve com outras

polícias políticas, desginadamente as de Hitler e Mussolini?”

6€

169. GARTEN, Juan de (1987) Os Templários: Sobrena Ordem dos Cavaleiros do

Templo de Jerusalém. São Paulo: Traço Editora. De 20x12 cm. Com 88


Índice dos capítulos: Os Mestres da Ordem dos Templários; As origens; A

Expansão; Derrogada e Maldição; Os Cavaleiros do Senhor; As Armas do

Senhor; o último acto; Os mistérios do Templo; Bibliografia.

[pouco vulgar]

6€



170. MARQUES, Luís (2000) Tradições religiosas entre o Tejo e o Sado. Os

Círios do Santuário da Atalaia. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. De


“Especialmente no litoral (de Setúbal a Coimbra), os Círios são confrarias

populares que anualmente se deslocam a um santuário (por vezes

afastado) em cumprimento de uma “promessa antiga” que a aldeia ou

povoação teria feito em tempos idos (míticos). […]O Círio é um produto da religião popular

alheio à Igreja Católica e pode ser de origem arcaica e tribal. Os Círios do santuário de Nossa

Senhora da Atalaia de que há notícias desde o século XVI (remetendo algumas delas para

períodos muito anteriores), estão ainda activos, impondo-se à indiferença ou reprovação do

clero, e constituem, num meio grandemente afastado do catolicismo, um caso paradigmático

de autonomia religiosa e de continuidade da cultura ancestral.”

10€

171. GARCIA, Maria Antonieta (1999) Judaísmo no feminino: tradição popular

e ortodoxia em Belmonte. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 1ª

Edição. De 24x16 cm. Com 320-IX págs. Ilustrado em folhas à parte.

Brochado.

“Em Belmonte, o marranismo tem uma história de séculos. A prática da

Lei de Moisés incorpurou aí um conjunto de rituais cristãos compatíveis

com a doutrina e a imagem que os marranos presumiam ser a identidade religiosa judaica. A

religião foi transmitida por mulheres, conhecidas algumas por «sacerdotizas judaicas»; a

Palavara do pai foi ensinada pelas mães; adorarm Ester, seguiram os modelos das matriarcas

bíblicas; seivaram o orgulho de ser judias, […] ora isto está em contradição com o judaísmo

ortodoxo que é do domínio dos rabinos,[…]” é desta tradição popular judaica no feminino e da

sua contradição com o judaísmo oficial que a autora nos fala.

11€

172. GARCIA, Maria Antonieta (1993) Os Judeus de Belmonte: os caminhos da

memória. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 1ª Edição. De 24x16 cm.

Com 213 págs. Ilustrado. Brochado.

“Samuel Schwarz descobriu, em 1920 em Belmonte, uma comunidade

cripto-judaica, desocultou-a e revelou-a aos Portugueses e ao judaísmo

internacional. A autora, voltou à Comunidade e, durante três naos,

conviveu com as famílias, ouviuu na região o que se diz sobre os judeus, consultou os

arquivos. Revela-nos a Comunidade 70 anos depois”.

10€



173. SCHWARZ, Samuel (1993) Os Cristãos-Novos em portugal no século XX.

Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. De 24x16 cm. Com XXII-130-I 213


Reprodução exacta da edição original datada de 1925, com apresentação

de António Valdemar e um longo estudo introdutório do Prof. Doutor

Moises Espirito Santo.

“A livro que se reedita, […] constitui um dos principais trabalhos escritos de Schwarz. A ele se

associam a leitura de numerosas lápides conseguindo finalmente, determinar pela epigrafia a

disseminação dos judeus pela Peninsula Ibérica e no espaço que, na primeira dinastia, iria

constituir o reino de Portugal.” Mas o principal mérito deste estudo prende-se com a

revelação aos Portugueses e ao judaísmo internacional da comunidade cripto-judaica de

Belmonte. O autor descreve o estado de espírito que animava esses judeus-secretos, os seus

medos e as suas crenças; reproduz os belos textos que são as suas orações e alguns romances

sagrados que constituiram a cultura oral do judaísmo português.”

10€

174. ESPÍRITO SANTO, Moisés (1993) Origens do Cristianismo Português.

Precedido de a Deusa Síria de Luciano. Lisboa: Universidade Nova de

Lisboa. De 24x16 cm. Com 241 págs. Ilustrado. Brochado.

“Os cristianismo sofreu uma transformação aquando da passagem da

clandestinidade à tolerância e à hegemonia. O movimento cristão dos

primórdios foi popular e libertário; e o da fase seguinte? Os ibéricos

haviam aderido ao cristianismo libertário; como reagiram eles à oficialização do cristianismo?

Nesta época, quais eram os interesses do clero romano? E os anseios populares? Que

contradições e como se exprimiam?” A estas e outras interrogações responde o autor ao

longo deste trabalho. No entanto antes dessa análise aponta alguns cultos do paganismo

dominante no Ocidente e o seu impacto na Península.

10€

175. ESPÍRITO SANTO, Moisés (1995) Os Mouros Fatimidas e as aparições de

Fátima. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 4ª Edição. De 24x16 cm.

Com 383-XVIII págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.

Um livro polémico que apresenta, com base num estudo científico e

rigoroso, uma nova aproximação à problemática das aparições de Fátima.

— Há muito tempo esgotado a edição que agora surge conta com uma

revisão completa, tendo sido corrigidas algumas lacunas de edições anteriores.

10€



176. SIGMUND, Anna Maria (2011) As mulheres dos nazis. O lado feminino do

Terceiro Reich: de Leni Riefenstahl a Eva Braun. Lisboa: Esfera dos Livros.

1ª Edição. De 24x16 cm. Com 268 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar

quase perfeito]

Adolf Hitler exercia um enorme fascínio sobre as mulheres. […] As

senhoras da sociedade alemã de então também o admiravam e abriram-

lhe o caminho para o sucesso. Mulheres como Hanna Reitsch, Leni Riefenstahl e Winifred

Wagner elevaram a fama do seu ídolo. Geli Raubal, a sobrinha de Hitler, cometeu suicídio por

sua causa e Eva Braun seguiu-o até à morte. Quem eram as mulheres dos oficiais de Hitler?

Como viveram? Qual foi o seu papel na vida oficial, e nos bastidores? Corresponderam Unity

Mitford e outras mulheres envolvidas no círculo nebuloso da elite do Partido Nacional-

Socialista ao ideal que se propagava: «O homem cuida do povo e a mulher da família?» A

historiadora Anna Maria Sigmund responde a estas e outras questões, numa obra fascinante e

original sobre o lado feminino do Terceiro Reich.

10€

177. BRANDÃO, Pedro Ramos (2002) Salazar – Cerejeira. A “força” da Igreja.

Cartas Inéditas do Cardeal-patriarca ao Presidente do Conselho. Lisboa:

Notícias Editorial. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 141 págs. Brochado.

Teria a Igreja Católica portuguesa pressionado Salazar?» Uma pressão no

sentido de influenciar uma política de Estado em termos de

favorecimento de determinados interesses, nomeadamente materiais,

morais ou ideológicos?

Este livro analisa as relações entre o Estado Novo e a Igreja Católica, num registo muito

específico, através da correspondência particular trocada entre Oliveira Salazar e o Cardeal

Cerejeira, sendo grande parte dos documentos analisados inéditos em termos de publicação.

8€

178. AAVV (1981) In Memoriam Maria José Trindade. História Medieval.

Revista História & Crítica. N.º 7 Março, 1981. De 25x16 cm. Com 87 págs.


Alguns dos estudos In Memoraim Maria José Trindade inseridos neste

número especial da Revista História & Crítica do Departamento de

História da Faculdade de Letras de Lisboa: A Persistência do elemento

muçulmano na História de Portugal após a “Reconquista”: o exemplo da cidade de Lisboa, por

4€



A. H. Oliveira Marques; Da estrutura do Casal nos fins da Idade Média, por Iria Gonçalves; A

Corte Itinerante por Fernanda Maurício; Marginalidade e Sociedade no Portugal Medievo, por

Maria de Fátima Coelho; As cidades de Idade Média e a estrutura urbana da freguesia do

Castelo, por Cecília Conde e Cunha, […]

179. FERREIRA, Prof. Doutor Jacinto (1963) Para um verdadeiro Governo do

Povo. Lisboa: [Composto e impresso na Sociedade Progresso Industrial].

1ª Edição. De 19x13 cm. Com 204 págs. Brochado. [brochura com

ocasionais picos de acidez próprios do papel; lombada envelhecida]

«Podemos, pois, assentar em que o regime monárquica proporciona aos

povos além da continuidade e da intenção nacional, os benefícios

essenciais da unidade, da liberdade, da responsabilidade e da autoridade. […] Portugal foi

obra da Monarquia. A Monarquia tem, pois, um carácter nacional. Escreveu António Sardinha

que se não fosse a decisão rápida e eficaz da Instituição Monárquica, o irridentismo do

Condado Portucalense jamais teria ido além das débeis reivindicações regionais da Galiza

actual. E não podemos esquecer que, em 1640, foi também a Monarquia que deu garantia à

independência de Portugal”. Pag. 176/177

9€

180. GALVÃO, Manoel de Bettencourt e (1970) Trincheira de Combate. Com

palavras de Hipólito Raposo. Lisboa: QP. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com

239 págs. Brochado. [levemente manuseado]

Iserido na «Biblioteca do Pensamento Político», este volume encerra um

conjunto de escritos redigidos de 1933 a 1950, alguns originais, outros já

publicados no «Aléo», no «Diario Nacional» e na revista «Mensagem».

São essencialmente escritos de carácter político e doutrinário, da pena do distinto

monárquico que desde muito novo foi filiado no «Integralismo Lusitano». Conheceu várias

vezes as prisões da República, regime que combateu sem descanso.

8€

181. SARAIVA, Mário (1970) Razões Reais. Lisboa: QP. 1ª Edição. De 19x13 cm.


Da Explicação Prévia: “Que contém, então, este livro? Um estudo de

política comparada? Uma apologia do princípio monárquico? Não,

embora tenha de ambas as coisas. O leitor encontrará aqui,

principalmente, um feixe de razões, tão simples como evidentes e

9€



decisivas, da vantagem da forma monárquica sobre a forma republicana da Chefia do Estado,

em subordinação ao interesse nacional”.

Edição original, de outras que se lhe seguira, já pouco vulgar. A Comissão Doutrinária da Causa

Monárquica acolheu as suas teses, em 1970, ao adoptar oficialmente a obra Razões Reais.

182. AAVV (1971) Os Monárquicos e o Ultramar. Lisboa: QP. De 19x13 cm.

Com 244 págs. Brochado. [brochura com vinco e levemente envelhecida]

“O problema do Ultramar é hoje, e cada vez mais, o problema de

Portugal. É oportuno e urgente dar a conhecer aos portugueses

conscientes das suas responsabilidades perante o futuro da Nação, o

que pensaram os monárquicos ao longo de 40 anos, acerca da situação e

destino das terras e populações de Além-Mar”

Colectânea de textos de autores monárquicos dos quais se destacam: Afonso Lopes Vieira,

João de Almeida, Hipólito Raposo, Luís de Almeida Braga, Paiva Couceiro, Nuno Vaz Pinto,

Carlos Amado, Braga da Cruz, António de Sèves, etc.

9€

183. CAVALHEIRO, Rodrigues (1970) D. Manuel II e João Franco.

Correspondência Inédita. Lisboa: QP. De 19x13 cm. Com 109 págs.

Ilustrado em folhas à parte e sobre papel couché com retratos D’el Rei D.

Manuel II e de João Franco. Brochado. [com título de posse em anterrosto]

"Em Janeiro de 1911 estavam ambos no exílio: - D. Manuel II, expulso do

Trono por uma revolução, que a maior parte dos políticos e servidores de

que se rodeara não soubera prever e muito menos evitar ou dominar; João Franco, que o

Monarca sacrificara desde o início do seu reinado e que era, afinal, o único homem público

que poderia ter feito frente às arremetidas dos adversários da Coroa. […] as cartas trocadas

entre ambos são elemento indispensável para avaliação justa dos maus conselhos e das más

influências que enredaram e dominaram os dois últimos anos da Monarquia."

9€


SILVA, Agostinho da [1943] A vida de Pestalozzi. [Porto: Edição do Autor – R. Dr. António

Martins]. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 94 págs. Brochado.

SILVA, Agostinho da [1942] A vida de Pasteur. [Porto: Edição do Autor – R. Dr. António

Martins]. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 96 págs. Brochado. [brochura envelhecida]

6€



185. SIMÕES, António Dias (1970) Ovar. Biografias. Ovar: Edição da Câmara

Municipal de Ovar. De 20x13 cm. Com 255 págs. Ilustrado com o rosto de

livros antigos. Brochado. [ocasionais picos de acidez na capa de brochura]

Conjunto de biografias muito completas, aliás, dos mais ilustres filhos de

Ovar: Fr. Faustino da Madre de Deus; Fr. Gabriel da Anunciação; Bernardo

António Zagalo (Marechal de Campo); António da Costa e Silva (Visconde

de Ovar); Dr. António Bernardino de Carvalho; Lourenço Maria de Oliveira Vaz; D. Antónia

Cândida Chaves Pereira Valente; Fr. João Ferraz de Abreu, etc.

6€

186. O Processo dos Távoras — A expulsão dos jesuítas. Lisboa: Edições

Afrodite. Fernando Ribeiro de Melo, [1974]. De 14x18,5 cm. Com XVI-

495-I págs. Ilustrado. Brochado. [lombada descolorada]

Compilação de textos relativos a este importante acontecimento

histórico pombalino, acompanhados de comentários assinados por

Amadeu Lopes Sabino, Fernando Luso Soares e Manuel João Gomes,

este último responsável também pela coordenação, pontuação e ortografia.

Da Introdução “Foi este texto reconstituído em 1777, vinte anos depois da execução dos réus,

por ordem da rainha D. Maria que, como se sabe, condenou Pombal, principal «juiz» deste

processo, a residência vigiada. Parece que o Marquês, guardou consigo o texto original deste

(e outros) processos, não o deixando ficar nos arquivos oficiais. E, se é certo que mais tarde o

dito original foi achado, não durou muito tempo porque o rei D. João IV o mandou reduzir a

cinzas (parece que com o fim de agradar a certos nobres), segundo o testemunho de Brito

Aranha, nos Processos Célebres do Marquês de Pombal.

Reconstituição a partir de uma cópia (reputada com autêntica), do Processo que esteve

guardado no paço Real até 1912 e está hoje na Biblioteca Nacional (manuscrito n.º 9161), que

dele fez em 1921 uma edição.”

13€

187. EMÉRICO, Nicolau (1972) O Manual dos Inquisidores. Lisboa: Edições

Afrodite. Fernando Ribeiro de Melo. De 14x18,5 cm. Com 325-IV págs.


Tradução e recolha de textos de Manuel João Gomes. Comentários de:

Manuel João Gomes; Fernando Luso Soares; D. António Ferreira Gomes;

Francisco Salgado Zenha; Padre José da Felicidade Alves. Trabalho

ilustrado em todas as páginas com interessantes frisos de: Eduardo Batarda; Carlos Ferreiro;

13€



Nuno Amorim e Diogo Vieira. Arranjo gráfico do volume de José Marques de Abreu.

“Neste volume divulgam-se alguns textos fundamentais para o estudo da Instituição

Inquisitorial. Na base está o texto do Manual dos Inquisidores, cuja primeira edição impressa é

de 1578 e se nos apresenta como o que há de mais importante em toda a literatura jurídica

que vigorou na Península. Inicialmente é fruto do trabalho de Frei Nicolau Emérico (1320 –

1399) da Ordem dos Pregadores e grande Inquisidor de Aragão, onde conseguiu fama de

grande competência no assunto e onde começou a construir o seu Directorium Inquisitorium,

obra inesgotavelmente exaustiva: as sucessivas quatro edições do Directorium provam quanto

ele era útil e utilizado.

Directamente da penúltima edição (1607) se seleccionaram e traduziram os textos que vão na

2.ª parte deste volume e pretendem dar uma ideia, quanto possível completa, do código

criminal em questão”. [procurado]

188. FIGUEIREDO, Jorge de (1964) Os castelos na história de Portugal.

Lisboa: Edição do Autor. 1ª Edição. [Gráfica Boa Nova, Lda – Lisboa]. De

23x15 cm. Com 414-II págs. Profusamente ilustrado. Encadernado.

[corte das folhas com ocasionais picos de acidez; com título de posse

em anterrosto]

“O que significam para nós os castelos de Portugal? – Essas pedras

milenárias, que desafiam ainda o tempo e provocam a imaginação, são os alicerces da grei

lusitana e ao abrigo das suas muralhas formidandas se acolheu, nas horas de perigo e pleno

de vontade de sobreviver, um povo predestinado. À sua sombra se alargaram os limites

reduzidos de uma pequena nação que chegou a ser a maior do mundo”.

Neste volume, impresso em bom papel e ilustrado com cuidadas fotografias de António Bello

e precisos desenhos de Jorge Rosa e Rui Fernandes são invocados os castelos de Guimarães,

Viegas, Belver, Perozinho, Aljezur, Amoreira, Alcanede, Salir do Porto, Lanhoso, Guarda,

Alcáçovas, Palmela, Pinhel, Aguiar de Sousa, Ourém, Feira, Almourol, Leiria, Trancoso etc.

Encadernação editorial em tela com gravações douradas na pasta e lombada.

14€

189. PIMENTA, Alfredo (1939) Notas de Diplomática. Lisboa: Edição do Autor [Depositária: Livraria

Portugal]. De 22x14 cm. Com 16 págs. Brochado. [Estudos Históricos – VIII]

Crítica a Rui de Azevedo sobre uma comunicação deste na Academia Portuguesa de História,

sobre os títulos, Infans, Princeps e Rex, adoptados por D. Afonso Henriques.

4€



190. PESSANHA, José Benedito de Almeida (1923) Os Almirantes Pessanhas e

sua descendência. Porto: Imprensa Portuguesa. 1ª Edição. De 22x17 cm.

Com 190-II págs. Encadernado.

Interessante e muito invulgar estudo histórico-genealógico, ilustrado com

um brasão dos Pessanhas impresso a vermelho e prata. Em folhas

desdobráveis possui um «Esquema do Almirantado dos Pessanhas» e V

«Tábuas genealógicas». Excelente edição em papel de linho. [com ocasionais picos de acidez

próprios do papel]. Encadernação moderna em sintético. Preserva as capas de brochura. [com

título de posse em anterrosto]

35€

191. DIAS, Pedro (1979) Visitações da Ordem de Cristo de 1507 a 1510.

Aspectos artísticos. Coimbra: Publicação subsidiada pelo Fundo de

Fomento Cultural. Instituto de História da Arte. Faculdade de Letras da

Universidade de Coimbra. De 24x16 cm. Com 212 págs. Brochado.

Ilustrado com fotogravuras e desenhos. [brochura envelhecida;

primeiras páginas com manchas de acidez; com título de posse em

anterrosto]

Comendas, Igrejas e Localidades visitadas entre 1507 e 1510 e que são alvo de análise neste

estudo inédito: Comenda de Reigada; Comenda de Longroiva; Comenda de Meda; Comenda

de Muxagata; Comenda de Mogadouro; Igreja de Bemposta; Igrejas de Mogadouro e Penas

Roias; Igreja de S. Martinho do Peso; Comenda de Santa Ovaia; Comenda de Pinheiro de

Ázere; Comenda de Ega; Visitação de Soure; Comenda de Pussos; Igreja da Conceição de

Lisboa; Visitação da Granja de Alperiate; Visitação da Vigaria de Tomar; Visitação da Granja do

Ulmeiro; Comenda de Rendinha; Comenda do Marmeleiro; Comenda de Touro; Comenda de

Mendo Marques; Visitação de Castro Marim; Comenda de Elvas; Igreja de Santa Maria de

Portalegre; Comenda Póvoa; Comenda de Casével.

10€

192. ÁLVAREZ, Fernando Bouza (2000) Portugal no tempo dos Filipes.

Política, Cultura, Representações (1580-1668). Prefácio de António

Manuel Hespanha. Lisboa: edições Cosmos. De 24x16 cm. Com 376 págs.

Ilustrado em folhas à parte. Brochado.

“O autor faz não só uma reconstituição dos grupos e facções de corte

que eram os actores da política em Portugal desde 1580 a 1670, mas

10€



também dos modelos de horizontes mentais da política, analisando as categorias profundas

que explicam as decisões e os comportamentos. Descreve, longa e eruditamente, mecanismos

mentais hoje estranhíssimos. O poder das imagens, dos símbolos e dos emblemas, as técnicas

de construção e preservação da memória, a relação com o livro, as simpatias entre géneros de

saber hoje absolutamente separados, como a música e arquitetura, por um lado, e a política,

por outro. Enfim, um grande livro, de um dos grandes historiadores do momento”. Do

Prefácio

193. CUNHA, CÓN. Arlindo Ribeiro da (1977) Senhora da Abadia. Monografia

Histórico-Descritiva. [s.l.]: Edição da Confraria de N. S. da Abadia

[Composto e Impresso nas Oficinas Gráficas do «Diário do Minho»] 2ª

Edição. De 20x13 cm. Com 223 págs. Brochado.

O Santuário de Nossa Senhora da Abadia fica localizado na freguesia de

Santa Maria de Bouro, concelho de Amares.

Índice dos capítulos: Topografia; Pré-história regional; Os romanos; Alvorecer do cristianismo;

Começos da Fé no Monte de S. Miguel; O Culto de S. Miguel; O Culto de Santa Maria; A Vida

Monástica em S. Miguel; A Invasão Muçulmana; A Reconquista; Frei Lourenço; Aparecimento

da Imagem; O Santuário; A Abadia de Cister; Razão do Título; O Couto; A expansão do culto da

Senhora da Abadia; A Senhora da Abadia na Poesia Popular; A confraria; Capelães do

Santuário; […]

9€

194. MÓNICA, Maria Filomena (2009) Fontes Pereira de Melo. Uma biografia.

Lisboa: Alêtheia Editores. Edição revista e aumentada. De 22x13 cm. Com

256 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.

“Para a maior parte dos portugueses, Fontes Pereira de Melo foi um senhor

de bigode que deu o nome a um período no século XIX, o Fontismo,

caracterizado por um vasto programa de obras públicas. Assim apresentado

nas escolas, é desta forma que dele nos recordamos. Mas a historiografia, tanto a de esquerda

como a de direita, legou-nos uma imagem empobrecida do político. A esquerda, jacobina, não

o aprecia, porque o considera servidor de reis; a direita, autoritária, por ter modelado um

sistema que despreza. Ambas erram.”

Nesta nova edição, revista e aumentada, Maria Filomena Mónica traz novos desenvolvimentos

à sua obra de referência sobre a vida daquele grande estadista (publicada em 1998 e logo

9€



reeditada no ano seguinte), através da descoberta de factos inéditos, nomeadamente em

correspondência anteriormente desconhecida.

195. Cerâmica decorativa de Macau. Macau: D.P.E. da D.S.E., imp.

1990. [Tipografia Martinho] 1ª Edição. De 25x23 cm.

Inumerado [com 46 folhas]. Encadernação do editor.

“E, se há mais de quatrocentos anos Macau era já um

entreposto e um ponto de encontro entre o Ocidente e

Oriente, também hoje, é concretamente no que diz respeito à

cerâmica, as fábricas do território dão continuidade a essa confluência e de um modo “sui

generis”. De facto, a cerâmica produzida em Macau refelecte uma simbiose entre o Ocidente

e o Oriente, entre o passado e o presente, entre o antigo e o moderno, numa coexistência

harmoniosa e numa profusão de cores e estilos”.

Edição de luxuosa realização gráfica, impressa em papel de superior qualidade, profusamente

ilustrada com belíssimas fotografias a cores reproduzindo em plena página dezenas de peças

de cerâmica decorativa.

11€

196. MACHADO, José de Sousa (1989) Últimas Gerações de Entre

Douro e Minho: apostilas ás Arvores de costados das famílias

nobres de José Barbosa Canaes de Figueiredo Castello Branco.

Lisboa: Edição de J. A. Telles da Sylva. 2 Vols. De 23x18 cm. Com

de (4)+ 479 pp + (1) fl + 2 gravs. extra-texto e 591 págs. + (1) fl +

2 retratos extra- texto. Brochados. [Capas de brochura com

ocasionais manchas de acidez, mais acentuadas em parte das

lombadas; com título de posse na folha de guarda]

Uma das mais importantes fontes da extensa bibliografia genealógica portuguesa, numa

cuidada edição ilustrada com algumas estampas impressas em separado.

Reimpressão fac-similada da 1ª edição publicada pelo autor, em Braga, no ano de 1931.

Edição enriquecida com prefácio de Maria Adelaide Pereira de Morais. Tiragem limitada a 500

exemplares e numerados e rubricados pelo editor. Nosso exemplar possui o n.º 353.

69€



197. SERRÃO, Joaquim Veríssimo (1993) Portugal e o Mundo, nos séculos XII a

XVI. Lisboa: Editorial Verbo. 1ª Edição. De 23x14 cm. Com 376 págs.

Ilustrado com mapas. Brochado.

Evocando os laços políticos e militares, religiosos e culturais, económicos e

artísticos entre Portugal e o Mundo, o autor traça nesta obra o itinerário

da Nação desde os primórdios do século XII aos finais do século XVI: em

síntese, são as grandes linhas de expansão do pequeno Estado euro-atlântico, cuja dimensão

civilizadora se projectou em todos os recantos do Mundo. [esgotado]

9€

198. LEITE, Carlos (1969) Camilo, de Passagem Pela Serra do Alvão. [s.l.: s.n.].

1ª Edição. [Tipografia Bloco Gráfico – Porto ]. De 24,5 cm x 17,5 cm. Com

87 págs. Brochado.

“[…] Não fiz, no que vai ler-se, senão caminhar recatadamente à sua

sombra [de Camilo] no trilho percorrido nas suas deambulações pela

serra do Alvão de que nos deixou impressões de indelével realidade, em

estílo de brilho inconfundível […]”.

[Pouco vulgar]

9€

199. FERNANDES, A. de Almeida (1977) Amantes e Odientos. (Romance).

[Composto e Impresso na Companhia Editora do Minho – Barcelos] 1ª

Edição. De 24x17 cm. Com 270-II págs. Brochado. [manchas de acidez na

lombada, próprias do papel]

“Este romance histórico (ou chame-se-lhe novela) é a remodelação

completa de um escrito de mocidade que no decurso de trinta anos

conservou válidos os seus fundamentos históricos e o essencial do episódio”. Romance

histórico que invova a Idade Média na região de Viseu (entre Gouviães e Mós).

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao ilustre investigador e

genealogista Vianense Albano Sordo]

8€

200. D’ARMAS, Duarte (1997) Livro das Fortalezas. Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco.

Lisboa: Arquivo Nacional Torre do Tombo e Edições Inapa. De 31x23 cm. Com 318 págs.

Profusamente ilustrado. Brochado. [com título de posse na folha de guarda]

19€



Edição de grande apuro gráfico, impressa em papel de superior qualidade

(150 gr.). Edição fac-simile reproduzindo o original que se encontra na

Torre do Tombo. A presente edição trata-se da 2ª, tendo a primeira sido

dada à estampa nos anos 40 pelo General João de Almeida, mas que

incompreensivelmente retirou das reproduções todas as anotações

manuscritas feitas por Duarte de Armas.

Esta edição, no entanto, reproduz todos os desenhos originais de Duarte

de Armas elaborados no início do século XVI, reproduzindo 55 castelos fronteiriços desde

Caminha até Castro Marim. Cada castelo é representado de dois ângulos diferentes, assim

como a respectiva planta. [Esgotado]

201. CAMPOS, Correia de (1970) Monumentos da Antiguidade Árabe em

Portugal. Lisboa: Edição do Autor. De 29x21.5cm. Com 395 págs.

Encadernação do editor sem sobrecapa [encadernação levemente

empoeirada; com título de posse na folha de guarda].

Obra de extrema importância para o conhecimento de um dos mais

importantes e pouco estudados aspectos da arquitectura em Portugal.

Edição de esmerado apuro gráfico profusamente, executada sobre bom papel e profusamente

ilustrada com inúmeras reproduções fotográficas de excelente qualidade técnica e artística.

[Invulgar]

29€

202. CÂMARA, João de Sousa da (1969) Antes Quebrar que Torcer. Lisboa:

Livraria Portugal. De 21.5x15.5cm. Com 191 págs. Ilustrado. Brochado.

[Brochura envelhecida e com picos de acidez; com título de posse na

folha de guarda]

“Forma este livro um feixe de três estudos sobre Fernão Rodrigues

Pereira, António Maldonado de Ontiveros e João Caldeira de Castelo

Branco. […] Fernão Pereira desempenhou cargos de extrema confinaça ao serviço do 3º duque

de Bragança, D. Fernando II, justiçado por ordem de el-rei D. João II. Fernão Rodrigues era,

porém, homem de segredo e de segredos. A justiça régia desejou forcá-lo a falar, mas ele

calou-se muito embora a tortura o aleijasse. O seu silêncio foi permiado com o cárcere. De

não menor interesse é o estudo sobre António Ontiveros. Matemático e físico, viu-se

envolvido, pelos seus conhecimentos ciêntificos, na célebre questão das Molucas. Serviu

Carlos V. João Caldeira de Castelo Branco desenvolve a sua actividade não só na metrópole,

7€



mas também na Índia, participnado na campanha de Jafanapatão. Ao regressar é facilmente

contagiado pelo entusiasmo de el-rei D. Sebastião quanto à guerra de Marrocos.” Do Prefácio

de Silva Rego

[Com interesse histórico e genealógico. Transcreve basta documentação e publica em folhas

desdobráveis tábuas genealógicas]

203. BEZERRA, Manuel Gomes de Lima (1992) Os Estrangeiros no

Lima. Viana do Castelo: Câmara Municipal com a colaboração

da Câmara Municipal de Ponte de Lima. 3 Vols. De 23x16.5cm.

Com 437 + 358+ 56 págs. Brochado [lombada com sinais de

uso, título de posse na folha de guarda; não acompanha a obra

o estojo de proteção editorial]

Boa edição fac-similada da mais clássica e bela obra sobre a região limiana, obra que apareceu

ao público pela primeira vez em 1785 e que, nesta reprodução, surge na sua segunda edição.

Também esta ostenta, em folhas desdobráveis, as mais belas estampas que adornam a edição

setecentista. O terceiro volume, que só faz parte desta edição, integra «Estudos sobre o autor

e a obra» da autoria de José Adriano de Freitas Carvalho, Pedro Vilas Boas Tavares, Ivo

Carneiro de Sousa, José Augusto Souto Mayor Pizarro; Maria de Lurdes Fernandes, Zulmira

Santos e João Arriscado Nunes.

88€

204. DANTAS, Júlio [s.d.] O Amor em Portugal no Século XVIII. Lisboa: Livraria

Bertrand. 3ª Edição. De 23x16 cm. Com 368 págs. Brochado.

Um dos mais aliciantes e apreciados livros de Júlio Dantas com sucessivas

reedições. Do índice: A faceira; A bandarra; Namôro de bufarinheiro;

Escudeirar a sêco; Namôro de estafermo e de estaca; O beliscão; A amor

na côrte; As dobras de duas caras; O freirático; A freira; A grade; Os

bispotes de prata; […]

5€

205. PEREIRA, Alcides Martins (1968) Conde de Bertiandos: Panegírico. Ponte

de Lima: Homenagem da Santa Casa da Misericórdia. De 23x12cm. Com

40 págs. Brochado [com título de posse na folha de guarda]

O 3.º Conde de Bertiandos abastado proprietário minhoto, dono de uma

das maiores casas senhoriais do norte do país, foi igualmente um grande

benfeitor de várias instituições, nomeadamente da Misericórdia de Ponte

de Lima, à qual deixou a maior parte da sua fortuna.

6€



206. NORTON, Luís (1965) A Dinastia dos Sás no Brasil (1558-1662). Lisboa:

Agência Geral do Ultramar. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 359 págs.

Brochado [brochura com acentuados picos de acidez, maculado com

assinaturas de posse]

Profusamente ilustrado com fac-similes desdobráveis de mapas da costa

do Brasil, gravuras de batalhas navais com ingleses e franceses; fac-simile

de cartas manuscritas e retrato de Salvador Correia de Sá e Benevides.

O Autor era neto paterno de Tomás Mendes Norton, natural de Ponte de Lima e Senhor da

Quinta e Mosteiro de Refoyos.

[Obra invulgar, importante para a história do Brasil, Angola e Família Correia de Sá]

9€

207. CRAESBEECK, Francisco Xavier da Serra (1992) Memórias

Ressuscitadas da Província de entre Douro e Minho no ano de 1726.

Ponte de Lima: Edições Carvalhos de Basto, lda. 2 vols. De

23,5x16,5cm. Com 403 + 362 págs. Brochado [titulo de posse].

Em 1726, Francisco Xavier da Serra Craesbeeck, Corregedor da

Comarca de Guimarães, escreveu as suas Memórias Ressuscitadas da

Província de Entre-Douro-e-Minho no ano de 1726, manuscrito que

foi publicado em 1992.

“Memórias ressuscitadas da Provincia de Entre Douro e Minho escritas em seis partes

distribuidas pelas correições que se compõe, a saber Guimarães, Viana, Barcelos, Braga e

Valença “[…] apesar desta obra ser acompanhada de desenhos, dos mais variados temas, e tal

facto conhecido pela importância arqueológica e biográfica que essas notas dão, nunca a obra

deste autor foi publicada. E, contudo, é uma fonte inesgotável de informações para diversos

campos […]” A história local, a heráldica e genealogia são aspetos de grande relevância e

importância nesta obra.

38€

208. NEVES, F. A. Carlos das (1895) O grande Thaumaturgo

de Portugal: Santo Antonio de Lisboa; sua historia, sua

epocha e sua bibliographia, estudadas

escrupulosamente nas suas primeiras fontes de

Portugal, Italia e França. Porto: Livraria Catholica

Portuense. 2 Vols. De 23x10cm. Com 350 + 463 págs.

12€



Brochado [exemplares maculados com título de posse; capas de brochura muito frágeis e com

ligeiras imperfeições; lombadas envelhecidas].

Índice: Estado da bibliografia antoniana em Portugal; Nossos principaes biógrafos antonianos

Delineamento e divisão d’esta obra; Sua ascendência; A Peninsula ibérica sob os domínio dos

sarracenos; Formação e incremento da monarchia neo-gothica; Apparecimento histórico do

Bisavô do Thaumaturgo; Avô e pães do grande Thaumaturgo; Nascimento do grande

Thaumaturgo; […]

209. COSTA, M. Gonçalves da (1975) Lutas Liberais e Miguelistas em Lamego

(documentos inéditos). Lamego. De 22x15cm. Com 205 págs. Brochado

[maculado com dedicatória de oferta]

Do índice: O Constitucionalismo de D. João VI; Lamego Anti-

Constitucional; Lamego aclama o Rei Livre; Sob o signo da Carta; A

Revolta do Marquês de Chaves; A sorte aposta nos Constitucionais;

Lamego aclama D. Miguel; Espisódios sangrentos; Lamego aclama D. Pedro; A Igreja de

Lamego e o Miguelismo; Lamego sob a administração liberal; banditismo na provincia; […]

12€

210. MATOS, Gastão de Mello de, BANDEIRA, Luís Stubbs Saldanha Monteiro

(1969) Heráldica. Lisboa: Editorial Verbo. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com

218 págs. Ilustrado. Encadernação do editor em tela de linho sem

sobrecapa. [encadernação com manchas; com título de posse na folha de

guarda]

Do índice: Origens da heráldica; Heráldica Real; Heráldica Familiar;

Heráldica Eclesiástica; Heráldica Feminina; Heráldica de Domínio (Nacional, Regional e

Municipal); Heráldica das Corporações (Religiosa,

Militar, Comercial, Desportiva, Trabalho); Brasão e

seus componentes;

Escudo e suas divisões; Peças; Diferenças (Real,

Popular e Geral); Elmo; Paquife; Mantel, Virol; Coroa,

Tiara e Coronéis; Timbre; Ornatos exteriores; Oficiais

de Armas; Direito heráldico; Cartas de Armas e Arte de Brasonar; […]

[Um dos mais completos e estimados manuais de heráldica]

12€



211. VAZ-OSÓRIO DA NÓBREGA, Artur (1973) Peixotos: Subsídios para a sua

genealogia. Braga. De 24x17cm. Com 115 págs. Brochado [brochura com

manchas de acidez, mais acentuadas na lombada, maculado com titulo

de posse]

Ilustrado com fotogravuras extra-texto documentando as pedras de

armas; os brasões, os fac-similes de documentos manuscritos, bem

como vários panoramas dos palácios referentes às genealogias estudadas. [pouco vulgar]

12€

212. MACIEL, Manuel Justino Pinheiro (1979) Monografia de Durrães. Braga.

De 23x16cm. Com 164 págs. Brochado. [brochura envelhecida e com

picos de acidez, maculado com título de posse na folha de guarda]

Índice dos capítulos: Enquadramento histórico-geográfico; Economia

Ozoranense; Sociedade Ozoranense; relacionamento evolutiva do

parentesco de Durrães; Tombo da Igreja de Durrães, de 1548; Tradições

populares, superstições; […]

“Manuel Justino Pinheiro Maciel nasceu em Durrães, Barcelos, a 25 de Dezembro de 1948. É

Professor Associado com Agregação aposentado, tendo exercido a sua actividade docente no

Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da

Universidade Nova de Lisboa, onde foi responsável pelo ensino e investigação em História da

Arte da Antiguidade, área em que fez o seu doutoramento e agregação.”

14€

213. VILAS-BOAS, António Machado (1724 aliás 1984) Cathalogo dos

Varoens Illustres em Santidade, Letras e Armas da Mui Notalvel Villa

de Vianna do Lima. Vianna do Lima. Instituto Cultural Galaico-

Minhoto. Viana do Lima. De 23x17 cm. Com 251 pags. Brochado

[Brochura com cupiosos picos de acidez; miolo com ligeiras manchas

de acidez que em nada interferem na leitura]

Manuscrito da Biblioteca Nacional de Lisboa Nº 415-Fundo Geral. Transcrição do manuscrito

da BNP; acrescido com notas marginais impressas e um índice onomástico no final da obra.

9€

214. SILVANO, Gonçalo Xavier (2004) Abaças histórica no termo de Vila Real e na Região do

Douro. Porto: Civilização. De 20x14cm. Com 197 págs. Brochado.

Do índice: Origens históricas de Abaças na terra de Panóias; O foral de Abaças; Igreja e capelas

da Freguesia de Abaças; Confrarias e Irmandades; […]

6€



215. CONDE DE ALMADA (2000) A caminho de Santiago: roteiro do peregrino.

Porto: Lello Editores de 20x15cm. Com 253 págs. Profusamente ilustrado.

Brochado.

“Trabalho minucioso e consciencioso, consegue apresentar com colorido

e emoção um dos itinerários, percorridos por aqueles, que, com devoção

demandavam um dos acessos a Santiago.”

14€

216. PINA LOPES. (F. de) (1963) 42 Parlamentares da Monarquia pela Beira

Baixa 1834-1910. Lisboa: Editorial Império. De 24x17 cm. Com 116 págs.

Brochado [brochura com picos de acidez, miolo limpo]

“[…] trabalho diz respeito a antigos parlamentares da Monarquia

portuguesa, é que houve o maior cuidado na sua elaboração, com o fim

de se evitar qualquer erro por pequeno que fosse. Quis-se, sim, fazer

lembrar os nomes daqueles que, nos primórdios do parlamentarismo português, mais

eficientemente pugnaram pela valorização da Beira Baixa […]”

9€

217. DIAS, Pedro (1979) Visitações da Ordem de Cristo de 1507 A 1510. Aspectos artísticos.

Coimbra: Publicação subsidiada pelo Fundo de Fomento Cultural. Instituto de História da

Arte. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. De 24x16 cm. Com 212 págs. Ilustrado.

Brochado.

“[…] É este trabalho, que tem por base um relatório das visitações feitas por D. João Pereira e

D. Diogo do Rego a diversas comendas da Ordem de Cristo.” [Contém indice geral,

toponímico; indice de edificios e índice onomástico]

Do índice geral: Visitação da Comenda de Reigada; V. da Comenda de Longroiva; V. da

Comenda de Meda; V. da Comenda de Muxagata; […] de Mogadouro; Visitação da Igreja de

Bemposta da Comenda de Mogadouro; V. da Igreja da Conceição de Lisboa; Visitação de

Castro Marim; […]

15€

218. PESSANHA, D. José (1923) Os Almirantes Pessanhas e sua Descendência. Porto. Imprensa

Portuguesa. De 24x16cm. Com 190-II págs. Encadernação sintética com gravação na lombada

mantém capa de brochura [maculado possui título de posse]

Interessante estudo histórico-genealógico, ilustrado com um brasão dos Pessanhas impresso a

vermelho e prata. Em folhas desdobráveis tem um Esquema do Almirantado dos Pessanhas” e

5 “”Tábuas Genealógicas”. Excelente edição em papel de linho, muito invulgar.

19€



219. CORREIA, Félix [s.d.] Quem Matou o Rei D. Carlos. Lisboa: Portucália

Editora. De 18x13cm. Com 148 págs. Brochado.

[Folha de guarda com nota crítica a tinta preta do antigo proprietário]

“Subsídio com interesse para a história do acontecimento que mudou o

rumo da vida política portuguesa. Do indice: O regicidio descrito por uma

testemunha ocular; dois complos antes do regicídio; Revelações de

Bernadino Machado.

[Edição ilustrada com a reprodução de fotografias e documentos em papel couché]

8€

220. COELHO, António Borges (1973) Comunas ou Concelhos. Lisboa: Prelo. 1ª

Edição. De 20x16cm. Com 212 págs. Brochado.[algumas páginas contém

riscos a tinta azul na margem da folha no sentido vertical – não interfere

na leitura da obra]

Do índice: Leão e Andaluz; Islamitas e moçarabes; O concilio de Leão; As

tensões sociais atrasam a reconquista; O Andaluz e o Garbe (ou ocidente);

Etnias e religiões; Latifúndios e Aldeias; Estrema de Entre Douro e Mondego; As comunidades

durienses dos forais fernandinos; Moçarabes e arabizados; Henrique o conde Imigrante;

Irmandades e Guerras Civis; Concelhos ou Comunas; O concelho típico; Foro e Foral;

Contradições da reconquista […]

6€

221. REIS, António Matos (1991) Origens dos Municipios Portugueses. Lisboa:

Livros Horizonte. 1ª Edição. De 20x16cm. Com 311 págs. Brochado.

“ […] Este trabalho destina-se a reexaminar criticamente os dados que a

documentação nos oferece sobre o período áureo do municipalismo

português, o das origens.

As conclusões que da leitura deste estudo se podem tirar revelam-se

extraordinariamente ricas, não só quanto às bases do municipalismo - autonomia e

responsabilidade - mas também quanto à definição das constantes e das diferenças que

caracterizam e definem perímetros regionais. Neste aspecto, a obra presente não só pode

iluminar os responsáveis pelo renascimento do municipalismo, em curso, como também

merece a reflexão de quantos estão implicados no projecto de regionalização, ainda em

estudo.”

10€



222. Actas do III Colóquio Galaico-Minhoto. Viana do Castelo: Câmara

Municipal de Viana do Castelo. 2vols. De 23x16cm. Com 795 págs.

Brochado

Do índice: Apelidos e brasões portugueses nas Armas e Triunfos de

Galicia; As memorias e inquéritos paroquiais de Beiral; Os Norton de

Viana; Uma descrição do reino da Galiza e da provincia de Entre Douro e

Minho; Galegos no concelho de Barcelos; Superticions, bruxeria e maxia no Portugal medieval.

A mentalidade maxica nos sinodos e nos concilios; Alcunhas e sobreapelidos e epitetos das

familias do Vale do Neiva; Algumas notas sobre o Cancioneiro Chinês de António Feijó; […]

25€

223. PAMPLONA, Fernando (1954) Dicionário de Pintores e

Escultores Portugueses ou que trabalham e Portugal.

Edição Dirigida e Prefaciada por Ricardo do Espírito Santo

Silva. Lisboa: Oficina Gráfica limitada. 1ª Edição

[Completa]. 4 vols. De 23x16cm. Com 315 + 287 + 341 +

312 págs. [I e IV volumes maculados com título de posse;

capas de brochura envelhecidas e com manchas de

acidez mais acentuadas nas lombadas]

Volume I - A – E ; Volume II - F – L; Volume III - M – R; Volume IV - S – Z

Um amplo e ambicioso dicionário sobre os pintores e escultores portugueses ou que

trabalharam em Portugal que abrange desde o século XV à segunda metade do século XX.

Volumes ilustrados a negro e a cores. [Primeira edição, muito procurada]

74€

224. MOREIRA, Manuel A. Fernandes (2006) O Barroco no Alto Minho. Viana

do Castelo: Ed. CER. De 22x14cm. Com 464 págs. Brochado

“Esta é uma obra de investigação histórica no domínio da arquitectura,

escultura e pintura em estilo barroco, desenvolvida nesta região de

Entre-Minho-e-Neiva no século XVIII. Nasceu com a finalidade de apoiar o

trabalho de inventariação e preservação do património artístico

ostentado pelas igrejas da diocese de Viana do Castelo”

10€



225. FERNANDES, Francisco José Carneiro (2000) O Azulejo: Um olhar no

Alto Minho e Baixo Minho Litoral. Viana do Castelo: Centro de Estudos

Regionais. De 26x16cm. Com 120 págs. Ilustrado. Brochado

“O presente trabalho resulta, necessariamente, da observação directa

e indirecta dos espécimes; selecção e classificação, sistematizando os

revestimentos cerâmicos por tipologias, estilos ou propostas estéticas,

num horizonte temporal de meio milénio… Desde o dealbar de Quinhentos – em plena “gesta

dos descobrimentos” – até ao século XX […]”



12€

226. FERNANDES, António Teixeira (2001) Relações entre a Igreja e o Estado:

no Estado Novo e no pós 25 de Abril de 1974. Porto: Edição de autor. De

23x14cm. Com 450 págs. Brochado [maculado com dedicatória de

oferta]

“O livro de Teixeira Fernandes, obra polémica do doutorado em

Sociologia, professor catedrático da Universidade do Porto e director do

Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras, deixa perceber, com toda a nitidez, o clima de

cortar à faca que se terá vivido no seio da Conferência Episcopal Portuguesa, desde que D.

António Ferreira Gomes passou a ser o Bispo do Porto.”

“O livro, edição do autor, estende-se por 450 densas páginas, de leitura, por sinal, muito

pouco agradável, mas obrigatória, nomeadamente, se se quiser entender, com algum,

pormenor a vergonha que foi o comportamento da generalidade da hierarquia da Igreja

católica, no decorrer do Estado Novo.”

9€

227. SOUZA-BRANDÃO, António (1975) Os Morgados de Santo António do

Cruzeiro de Oliveira de Azeméis. (Antecedentes e posteridade).

Apontamentos genealógicos. Porto: Edição do autor. De 24x17 cm. Com

330 pags. Brochado [maculado com título de posse; lombada com vincos]

“A monografia que se segue é de muito boa contextura genealógica pelo

sentido crítico e objectivo que revela, assim como pelo sensato critério de

partir de eras já documentadas ou documentáveis em base verídica. A descrição da Casa do

Cruzeiro, e da inserção do seu passado na evolução histórica do país e das sua repercusões em

14€



Oliveira de Azeméis é excelente. A substituição do seco «autem genuit» pela narrativa das

biografias das pessoas citadas com largos detalhes dá a este trabalho um cunho valioso e

humanamente expressivo”. Ruy Dique Travassos Valdez, in Introdução

Famílias estudadas: Gomes Brandões; Reis e Vasconcelos; Soares de Albergaria Rangeis de

Quadros; Rangeis de Quadros Corte Reais; Lemes Cortes Reais; Cardosos Pizarros Corte Reais;

Lucenas e Lemes Corte Reais; Corte Reais Teixeiras da Mota; Correias de Almeida e Corte

Reais Garcês Palha; Corte Reais Braga.

[Ilustrado com mapas; fotogravuras; epigrafia e heráldica. Exemplar de uma tiragem de 500

exemplares.]

228. REBELLO DA SILVA (1888) Ultima corrida de touros em Salvaterra.

Lisboa: Imprensa Nacional. De 33x26cm. Com 15 págs. Encadernação

modesta em sintético [preserva capa de brochura].

Passa-se durante o reinado de D. José I, governo do Marquês de Pombal.

Enquanto o Marquês declara guerra à Espanha D. José diverte-se com

tourada com os nobres.

[Uma das mais célebres páginas da literatura tauromáquica em primorosa edição, executada

sobre papel de superior qualidade]

15€

229. OLIVEIRA, Cabral (s.d.) Guía Turística Ilustrada. (Do Minho ao Algarve).

Com 315 fotografias sobre monumentos, praias, paisagens, portos de

mar, etc. Porto: Livraria Avis.Com 144 págs. Brochado [maculado com

título de posse]

Obra com resenha histórica de várias cidades entre as quais Viana do

Castelo, Guimarães, Vila Real, Chaves, Porto, Leiria, Portalegre entre

outras. Apresenta ainda as Vilas mais importantes sob o ponto de vista turistico, mapas de

Lisboa e Porto, […]

7€

230. CUNHA, Fernando de Castro P. M. de Albuquerque e (1971) Mouzinho de

Albuquerque: História e Genealogia Subsídios histórico-geneológico-

biográficos ascendentes e afins. Lisboa: Sociedade Gráfica do Restelo.

Com 367-II págs. Ilustrado. Brochado [brochura envelhecida; lombada com

vincos; maculado com título de posse]

14€



Encerra os seguintes capítulos: Os bastardos de El Rei Dom Dinis; O progenitor dos

Albuquerques; A varonia do Herói de Chaimite e de Gaza e a representação da família

Mouzinho de Albuquerque. Edição numerada e rubricada pelo autor.

231. BARROS, Carlos (1971) Familias da Freguesia de S. Martinho de Mateus:

Observações à obra Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu termo do

Dr. Júlio António Teixeira. Porto:Edição de autor. De 18x14cm. Com 51

págs. Brochado. [maculado com título de posse]

“[…] dar à estampa algumas observações […] que tratam das familias:

Coelho de Freitas, da Casa de Arroios; Teixeira de Carvalho (hoje

apelidade Mourão), da Casa das Quartas em Abambres; Amaral, da Casa de Urros; Figueiredo

do Amaral; Teixeiro de Figueiredodo Amaral; e Álvares de Barros […]” “[…] produto de um

esforço despendido ao longo de mais de dois anos de investigações pacientes e diligências

criteriosas, Carlos de Barros teve de conferir minuciosamente o texto dos Fidalgos e Morgados

[…]”[Edição de 300 exemplares]

11€

232. PEREIRA, Camacho (org.) (1973) Porto. Lisboa: Rotep. Colecção «Tempos

Idos». De 27x17cm. Brochado. Acondicionado em pasta editorial. [Edição

constituída por oito páginas de frontispícios e texto, trinta e seis

estampas soltas e oito páginas do índice e diversos]

“Uma colecção de panorâmicas de agregado urbano é sempre um

documento vivo que interessa a todos os investigadores e historiadores

[…] Estes exemplares, que deveriam ser considerados monumentos nacionais, aos poucos vão

desaparecendo, vitimas do camartelo municipal, de planos patéticos de novo urbanismo, e

substituídos por novas edificações de mau gosto, muito ao sabor dos serviços municipais e dos

seus engenheiros […]” Luis Stubbs Saldanha Monteiro Bandeira

9€

233. PEREIRA, Camacho [organização] (1971) Alminhas do Alto Minho. Lisboa:

Edição ROTEP. De 25x17 cm. Brochado. Este livro contém 8 págs. [texto]

+ XXIII [estampas] soltas.

“Verdadeira expressão espontânea da crença, verdadeira manifestação

de arte original nas soluções, estes pequenos marcos miliários da fé

exalam uma tranquilidade e uma suavidade que se transmitem

insensivelmente ao subconsciente e enchem a alma de uma doce e leve poesia, qual fresca

15€



aragem ciciando através da folhagem. […] Nas minhas deslocações pelas estradas do norte do

país, uma das coisas que sempre me fascinou e nunca resisti a documentar foi o frequente

encontro daqueles monumentos tão pequenos na sua forma de apresentação como grandes

no seu significado ingénuo, crente, poético e artístico do génio e da índole do nosso povo, as

alminhas” Camacho Pereira [Invulgar]

234. FONSECA, A. Corregedor da (1975) No primeiro centenário

das linhas de Caminho de Ferro a Norte do Rio Douro 1875-

1975. Edição do Centenário. Caminhos de Ferro

Portugueses. Livro oblongo 14x30cm. Com 86-II págs.

Brochado [maculado com título de posse]

Importante monografia histórica sobre os caminhos de Ferro portugueses a norte do Douro,

documentado com várias estampas à parte.

12€

235. MARQUES, José (1978) Relações económicas do norte de Portugal com

o reino de Castela, no século XV. Braga. De 20x14cm. Com 54 págs.

Brochado. [capas de brochura com manchas de acidez]

Este livro põe “[…] em relevo alguns aspectos das relações concretas,

vividas pelas populações limitrofes dos dois reinos e apraz-nos registar

que nelas residiam elementos muito mais fecundos no dominio da

aproximação reciproca do que em minuciosos tratados assinados ao nível de poderes

centrais,[…]”

6€

236. CLODE, Eng. Luiz Peter (1968) Genealogia da Familia Cabral. Funchal:

Escola Gráfica Salesiana. De 20x14cm. Com 30 págs. Ilustrado com brasão

de armas. Brochado [maculado com título de posse]

[Importante estudo genealogico]

8€

237. SAMPAIO, DR. Francisco (1981) História económica: Análise crítica à tabela de preços dos

cinco mercados regulares (Viana, Caminha, Arcos, Monção, Ponte de Lima), entre 1858-

1868. Caminha. De 23x16cm. Com 44 págs. Brochado.

9€



“[…] foi nosso intuito apresentarmos alguns subsídios para a economia e

sociedade do Alto-Minho, através de fontes, das quais, primordialmente,

se destacam os jornais “O Vianense”, o “Pero Galego” e a “Aurora do

Lima”, o “Arquivo Rural” e ainda diversa documentação encontrada no

arquivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo. […]”

238. GRAINHA, M. Borges [1913] História da Franco-Maçonaria em Portugal

1733-1912 (contendo informações importantes sobre Carbonarismo,

Ordem de S. Miguel da Ala, a formação do partido Republicano

Português, o Restabelecimento das Congregações Religiosas e sua

expulsão recente. Lisboa: Reedição Editorial Vega, 1976. Prefácio e notas

de António Carlos Carvalho De 20x14cm. Com 206 págs. Brochado.

“A História da Franco-Maçonaria em Portugal, de M. Borges Grainha, foi publicada pela

primeira vez em 1912. O seu sucesso foi de tal ordem que logo conheceu nova edição em

1914. A razão entende-se facilmente na medida em que ela corresponde a uma tentativa de

historiar, tão completamente quanto possível, a Maçonaria em Portugal, desde o seu início no

século XVIII, no período compreendido entre 1733 e 1912, e é publicada numa época agitada,

pouco depois da implantação da República, no quadro dos conflitos que decorrem desse

evento, entre a Maçonaria e a Igreja, em Portugal como noutros países. Outro aspecto

relevante que Borges Grainha salientou enquanto membro do Grande Oriente Unido em

1914, e está patente nesta obra, é o de que “o espírito da Maçonaria é o espírito da

libertação, da solidariedade e do aperfeiçoamento social e humano”.

6€

239. AAVV (1994) Religião e Ideal Maçónico: Convergências. Lisboa:

Universidade Nova de Lisboa. De 24x16 cm. Com 211 págs. Brochado.

Actas do debate em torno das relações entre a Maçonaria e as Igrejas,

organizado pela Universidade Nova de Lisboa, no ano de 1994.

Índice de algumas das comunicações apresentadas: Maçonaria e o

Movimento Católico: a posição do Conde de Samodães (1828-1918), por

Manuel Clemente; Ecumenismo, por Sousa Lara; Qualificações iniciáticas: uma prova da não

incompatibilidade entre o processo religioso e o processo iniciático, por Luís Prats; O

Cristianismo no contexto do pluralismo religioso, por Mário Botas; A procura maçónica do

10€



ecumenismo, por José Carlos Nogueira; La Masonería y la Iglesia católica, por José A.

Benimeli; Igrejas, Artes e Esoterismos, por Lima de Freitas; O Templarismo de Fernando Pessoa

o regime Maçónico-Cavaleiresco do Escocismo Rectificado, por Jorge de Matos; As relações

entre o judaísmo e a maçonaria, por Pinharanda Gomes; La Franc-Maçonnerie et la foi en

Dieu, por Michel Viote; Maçonaria e Religião. O ponto de vista da Grande Loja Regular de

Portugal, por Fernando Teixeira; […]

240. CARNEIRO, Francisco Gonçalves (1978) Chaves, cidade heroica. Braga:

Editora Pax. De 20x14cm. Com 201 págs. Brochado [maculado com título

de posse]

Do índice: Notas sobre a Ponte Romana; Nun’Alvares, Senhor de Chaves;

Cativeiro e libertação de Chaves, nos séculos XVI e XVII; Caminhos de

Santiago em Trás-os-Montes; A lenda de Santiago; As peregrinações

medievais; Chaves, nos velhos Caminhos de Santiago; Vestígios locais das peregrinações; As

Albergarias; A assistência religiosa; A segurança dos peregrinos; […]

10€

241. MARQUES, José (1983) A administração Municipal de Vila do Conde,

em 1466. Braga. De 20x14cm. Com 116 págs. Brochado [brochura com

acidez]

Do índice: Vila do Conde – Do senhorio laico ao eclesiástico; Designação

de oficiais do concelho; Obras públicas; Abastecimento de água; Vias de

comunicação; Barca de passagem; Apresentação das mercadorias no

paço do concelho; Abastecimento de azeite na quaresma; Pesos e medidas; Comércio do

Vinho […]

8€

242. SERRÃO, Joaquim Veríssimo [Introdução] (1971) Livro das Igrejas e

Capelas do Padroado dos Reis de Portugal – 1574. Paris: Fundação

Calouste Gulbenkian. De 24x15 cm. Com 182 págs. Encadernação do

editor. [maculado com título de posse na folha de guarda]

Transcrição do manuscrito, segundo uma cópia existente no Museu

Britânico. “Trata-se de uma fonte inédita do mais alto valor, em que se

indicam os bens eclesiásticos que pertenciam ao Padroado Real em 1573, o nome de centenas

de pessoas – muitas delas de interesse histórico – que gozavam do respectivo benefício e

ainda as correspondentes formas de apresentação.” Do Prefácio

15€



243. ROCHA, Manuel Inácio Fernandes (s.d.) Barcelos no caminho de Santiago. Barcelos Terra

Condal- Congresso. De 26x15cm. Com 10 págs. Brochado.

Importante para o estudo dos «caminhos de Santiago» no Concelho de Barcelos.

4€

244. A talha em Portugal: exposição de documentação fotográfica. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian, 1963. De 25x14cm. Com 28 + VIII págs.

Ilustrado. Brochado

[com textos de Robert Smith: A Talha em Portugal; A morfologia do

retábulo de Talha e ainda Fragmentos de um estudo inédito do Prof

Robert Smith]

7€

245. OLIVEIRA, Manuel Alves (1970) A Colegiada de Guimarães sob o signo de

Pombal. Guimarães: Edição do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. De

20x14cm. Com 140 págs. Brochado [brochura com picos de acidez; págs.

9 e 15 apresentam ligeiros sublinhados a tinta]

“[…] Vários escritores se debruçaram já sobre a vida, a figura e a acção

de Sebastião José. Nós apenas desejamos sublinhar a influência que

exerceu dentro da Colegiada de Guimarães. […]”

9€

246. COSTA, Amadeu (coord.) (1996) Romaria da Sr.ª da Agonia. Viana do

Castelo: Comissão das Festas d'Agonia. De 29.5x21cm. Com 156 págs.

Edição cuidada. Profusamente ilustrado. Brochado.

Do índice: Luiz Filipe, pioneiro do modernismo em Portugal; Pendão

Real; O vulto maior da intelectualidade vianesa – José Caldas; Conto das

Rendas; Gigantones; As Esfolhadas; Queima dos Judas na Ribeira de

Viana; Lendas e Tradições do Alto Minho; Marchas Populares; História Breve dos banhos

quentes de Viana; Abel Viana – a paixão das festas da Senhora da Agonia; Romaria, Feira,

Peregrinação; Folclore e a dança; […] [Invulgar]

11€

247. NEIVA SOARES, A. Franquelim S. (1974) O Concelho de Vila do Conde e os Inquéritos

Paroquiais de 1825 e 1845. Compilação, introdução e notas de... Póvoa de Varzim: Tipografia

Camões. De 20x14cm. Com 117 págs. Brochado [brochura com picos de acidez]

6€



“[…] os inquéritos vão ordenados por ordem alfabética das freguesias,

juntando-se para cada uma os dois inquéritos segundo sucessão

cronologia. Naquelas freguesias onde não há inquéritos de 1825 […]

entendi substitui-los pelas três devassas de 1816, 1824 e 1831. […]

Preocupei-me sobretudo com a fidelidade do texto e com a clareza para o

leitor; por isso actualizei a grafia das palavras, desenvolvi abreviaturas e

alterei, por vezes a pontuação […]”

248. MATTOSO, José (1985) Ricos-Homens Infanções e Cavaleiros: A Nobreza

Medieval Portuguesa nos Séculos XI e XII. Lisboa: Guimarães editores.

De 20x14cm. Com 286 págs. Brochado [maculado com assinatura de

posse]

“A nobreza portuguesa tem sido, entre nós, mal definida pelos

historiadores, tanto nos seus aspectos globais, como na sua composição

interna. O presente estudo, dirigido a um público instruído, mas não especialistas, pretende

ao mesmo tempo resolver estes problemas e dar a conhecer a origem das mais antigas

famílias nobres do nosso País, situando-as claramente no espaço e no tempo, mas sem

referências eruditas desnecessárias.”

6€

249. MARQUES, José (1981) O estado dos mosteiros beneditinos da

arquidiocese de Braga no século XV. Braga. De 20x15cm. Com 92 + VI

págs. Brochado [maculado com título de posse]

“[…] com este trabalho pretende-se oferecer uma visão de conjunto

do estado das instituições monásticas beneditinas da arquidiocese de

Braga no século XV, integrando-as no contexto demográfico,

económico, social e político vivido entre nós, desde meados do século XIV e durante boa parte

do século XV.”

6€

250. GARRETT, Almeida (1991) Obra Política & Doutrinação da Sociedade Liberal (1824-27).

Lisboa: Editorial Estampa. De 19x10 cm. Com 560 págs. Brochado. [edição inserida nas «Obras

Completas», n.º 7]

Organização, fixação de textos, prefácios e notas: Maria Helena Costa Dias, Helena Carvalhão

Buesco, Luís Augusto Costa Dias, João Carlos Faria.

3€



251. SOARES, Franquelim Neiva (1983) Visitações de D. Fr. Baltasar Limpo na

Arquidiocese de Braga: Visitações à colegiada de Nossa Senhora de

Oliveira e a outras Igrejas da região de Guimarães. Braga. De 20x15cm.

Com 170 págs. Brochado [maculado com título de posse]

Do índice: A colegiada de Guimarães, A visita da arquidiocese; Pastoral

das visitações de D. Frei Baltasar Limpo; No espiritual; Clero em geral;

Virtude em geral; Respeito pela missa e controlo do clero; Obrigação às procissões e respeito

pela igreja; Imoralidade do clero; Clero de Guimarães; Ordenação dos capitulares; Celebração

da missa; Música; […]

6€

252. Falcão, Armando de Sacadura (1993) Os Lucenas. Braga: Carvalhos de

Basto. 2 Vols. Com 848 págs. Brochado [1º volume maculado com título

de posse]

“Em 1939 – já lá vai meio século – copiámos um velho manuscrito

sobre a família Lucena, de autor desconhecido, pertencente ao arquivo

da Casa da Torre, em Tarouca, de meus primos Pereira do Amaral e

Vasconcelos. Por conter notícias muito curiosas, resolvemos compará-lo com outros

nobiliários, especialmente o de Felgueiras Gaio e o de Alão de Moraes, e, com investigação

própria, feita noutras fontes e arquivos elaborar um título genealógico actualizado desta

família. Não calculava que tanta gente em Portugal tivesse sangue desta velha família,…” in

Justificação

29€


DIAS, Augusto (1947) Lamego do século XVI. [s.l.]: Edições «Beira Douro». De 20x12 cm. Com

XXXVIII-112 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar maculado com título de posse na folha de

guarda; capa de brochura e lombada com copiosos picos de acidez; ligeira perfuração da capa]

– muito invulgar. Estudo e transcrição de um manuscrito do século XVII.

DIAS, Augusto (1975) Senhora dos Remédios. Nasoni em Lamego. Porto: Edições «Beira

Douro». De 18x10 cm. Com 93 págs. Ilustrado. Brochado. [maculado com título de posse]

9€



254. DUARTE LEITE [s.d.] Os falsos percursos de Álvares Cabral. Lisboa:

Portugália. De 22x14cm. Com 310 págs. Brochado [contracapa com falta

de papel 1/3; lombada muito envelhecida]

Obra da maior importância histórica que desmarcara as pretensões da

chegada ao Brasil de outros descobridores que não Álvares Cabral.

6€

255. RAU, Virgínia (1984) Estudos sobre a história do sal português. Lisboa:

Editorial Presença. 1ª Edição. De 22x14cm. Com 357 págs. Brochado

[maculado com título de posse]

Estudos sobre a história do sal português é “[…] um estudo fundamental

nesta matéria, tratado por uma historiadora de sólida reputação

internacional e de consulta obrigatória neste domínio […]”

10€

256. LOSA, António (1982) Subsídios para o estudo dos Judeus de Braga no

séc. XV. Braga. De 25x14cm. Com 38 págs. + ilustrações extra-texto.

Brochado [maculado com título de posse].

Índice dos capítulos: As Judiarias de Braga no séc. XV; A sinagoga da

Judiaria Nova; Os Cristãos Novos; Os nomes dos Judeus da Comuna de

Braga.

7€

257. FERNANDES, A. de Almeida (1977) O último trovador: o romance do

Conde Dom Pedro. Barcelos: Companhia Editora do Minho. De 22x14cm.


Romance que retrata a vida de D. Pedro Afonso, conde de Barcelos, filho

bastardo do rei D. Dinis.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao ilustre

investigador e genealogista Vianense Albano Sordo]

9€

258. AZEVEDO, J. Lúcio de (1975) História dos Cristãos Novos Portugueses. Lisboa: Livraria Clássica

Editora. De 21x15 cm. Com 517 págs. Brochado. [maculado com título de posse na folha de

guarda; lombada envelhecida e com vincos provocados pelo uso; primeiras e últimas folhas

com picos de acidez]

7€



“Tal qual é, com suas deficiências, tem por fito o presente trabalho

preencher um vácuo sensível nos anais pátrios, expondo em forma

sumária as diferentes fases do conflito de raça e religião que, desde o

século XV, trouxe por tão largo espaço e tão profundamente perturbada a

sociedade portuguesa. […] As fontes de informação inédita foram os

documentos da opulenta secção do Santo Ofício no Arquivo Nacional, e

dos manuscritos da Biblioteca Nacional.”

259. MENDONÇA, José Lourenço D. de & MOREIRA António Joaquim (1981) História dos principais

actos e procedimentos da Inquisição em Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores. De 24x16 cm.

Com 429-II págs. Ilustrado em folhas à parte. Encadernação do editor. [não preserva a

sobrecapa; possui título de posse na folha de guarda]

História dos principais actos e procedimentos da Inquisição em Portugal. rganisada vista de

auctorisados documentos, com a relaç o dos autos de celebrados neste reino; e precedida

d'uma ligeira noticia sobre a primitiva origem, e incremento do alludido tribunal, foi publicada

pela primeira vez integrando o capítulo IV do tomo IX da História de Portugal de José Lourenço

Mendonça a partir de 1847.

7€

260. BARROS, Henrique de Gama (1945-1954) História da Administração Pública em Portugal.

Séculos XII a XV. 2ª Edição dirigida por Torquato de Sousa Soares. Lisboa: Livraria Sá da Costa.

11 Vols . De 24,5x16cm. Com 432 + 524 + 476 + 510+ 470 + 638 + 564 + 537 + 554 + 462 + 526

págs. Brochado [brochuras muito envelhecidas, com picos de acidez, algumas com

imperfeições; miolo limpo].

Henrique da Gama Barros (Lisboa, 1833 - Lisboa, 1925), formado em direito pela Universidade

de Coimbra em (1854), foi governador Civil de Lisboa, presidente do Tribunal de Contas e par

do Reino, para além de grande historiador do direito. Escreveu a monumental Historia da

Administração Publica em Portugal nos séculos XII a XV (4 tomos publicados entre 1885 e

1922; reed. em 11 tomos: 1945-1954), a qual continua a ser imprescindível para estudos de

história das instituições e do direito, bem como para a história económica e social da

península Ibérica na Idade Média.

O mais importante estudo até hoje realizado sobre História das Instituições portuguesas.

Gama Barros consagra todo o seu estudo ao Direito tradicional e escrito, possuindo a

originalidade de um capítulo sobre o Direito Consuetudinário, administração Central, Situação

110€



Económica do País com capítulos sobre a Demografia, Regime de propriedade, Agricultura e

Industria. Nesta segunda edição publica-se pela primeira vez um volume que Gama Barros

deixou pronto para a imprensa dedicado à Administração Geral, sobre a divisão do território,

Condes e Meirinhos.

261. ALVELLOS, Pedro (1967) Camilo e a Lápide da Casa das Brocas. Vila Real:

Edição da Comissão Regional de Turismo da Serra do Marão. De

25x16cm. Com 19 págs. Ilustrado. Brochado [brochura com picos de

acidez]

Existe na “Casa das brocas, uma lápide a atestar o facto dela ter

pertencido à família do nosso grande Camilo […] Aquilino afirma […] que

a casa das Broca, foi construída pelo bisavô de Camilo […]”

Edição pouco vulgar, que cremos nunca ter entrado no mercado, de tiragem limitada a

500/326, impressa em papel de elevada gramagem. Ilustrado em folhas à parte.

8€

262. SOUSA, José de Campos e (1967) Camilo e a princesa do Corgo. Vila Real:

Edição da Comissão Regional de Turismo da Serra do Marão. De

25x16cm. Com 44 + IV págs. Ilustrado. Brochado [brochura e corte das

folhas com ocasionais picos de acidez; maculado com título de posse]

Apresenta “[…]os ascendentes de Camilo vivendo e morrendo, em seus

tugúrios humildes, ou suas casas apalaçadas […]” Obra fala ainda “[…] do

nascimento, da perfilhação e da morte de Camilo, da sua ascendência e cristã-novice, das

casas, da quinta e das efemérides camilianas de Vila Real e seu distrito, sem esquecer o jazigo

onde o mestre quis ser sepultado […]”

Edição pouco vulgar, que cremos nunca ter entrado no mercado, de tiragem limitada a

500/433, impressa em papel de elevada gramagem. Ilustrado em folhas à parte.

7€

263. ABREU, Alberto A.; ESCALEIRA, José; GOMES, Telmo

(2003) ENVC, Sessenta anos de história, histórias de

sessenta navios. Viana do Castelo: Grupo Desportivo e

Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais. 1ª

Edição. De 31x24 cm. Com 175, [3] págs. Texto a 2 colns.

Profusamente ilustrado. Encadernação do editor. Título

de posse na folha de guarda. [Edição bilingue Português/Inglês]

15€



Índice dos capítulos: Da jangada ao navio-patrulha oceânico – uma história vianense;

Remontando as origens; Uma póvoa marítima; Uma actividade marítima de resistência; Das

obras do porto à fundação dos Estaleiros de Viana do Castelo; A pesca do bacalhau e o

relançamento da vida marítima vianense; Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo; Histórias

de Sessenta Navios; […]

Edição de luxo, impressa em papel de elevada gramagem. Ilustrado com dezenas de aguarelas

a cores, algumas de plena página da pena do Mestre Telmo Gomes, que reproduzem de vários

ângulos sessenta navios construídos pelos ENVC. Encadernação em tela com ferros a seco na

pasta e lombada, protegida por sobrecapa impressa a cores. [Edição especial comemorativa

dos 60 anos dos ENVC, fora de mercado]

264. RODRIGUES, José Barros (2006) D. Carlos I & D. Afonso XIII.O Primeiro

Encontro Régio. Prefácio de Dom Duarte de Bragança. Casal de Cambra:

Caleidoscópio. 1ª Edição. De 30x23 cm. Com 189-III págs. Profusamente

ilustrado. Encadernação do editor. [folha de guarda com dedicatória e

várias assinaturas]

Crónica da visita de D. Afonso XIII a Portugal a convite de D. Carlos I em

Dezembro de 1903, baseada nas reportagens do Diário de Notícias. Edição impressa em bom

papel e profusamente ilustrada ao longo do texto e em plena página. Um documento

histórico.

10€

265. LOPES, António (1999) Marquês de Pombal e a Companhia de Jesus.

Correspondência inédita ao longo de 115 cartas de 1743 a 1751. Cascais:

Principia. De 24x17 cm. Com 416 págs. Brochado. [título de posse na folha

de rosto]

O Marquês de Pombal e a Companhia de Jesus - correspondência inédita

ao longo de 115 cartas é [..] uma porta que se abre para tentar decifrar

um dos "enigmas" da nossa História. António Lopes SJ desvenda os escritos íntimos e

confidências de Pombal, na troca de correspondência que ele manteve como alguns padres

jesuítas ao longo de 8 anos e cujas «cópias ou minutas das suas cartas (...) provavelmente ele

próprio trouxe (...), juntamente com as que recebeu dos jesuítas, quando regressou a Lisboa,

depois da sua permanência, como Embaixador-Enviado, em Viena de Áustria».

10€



266. COSTA, A. Neves da (1968) Pombal: mentira histórica: revisão e

restituição de factos e de figuras. Lisboa: [Composto e Impresso na

Tipografia da «Casa do rapazes» - Viana do Castelo] De 22x15.5cm. Com

512 págs. Ilustrado. Brochado [brochura e miolo com picos de acidez;

titulo de posse na folha de guarda]

Livro polémico, um ataque frontal à obra de Pombal: “Não acusamos

Pombal de «não ter feito mais», como a respeito dos frades, criadores da nossa cultura

Académica, nos declarou e lhe exigiu um dia, Hernâni Cidade; mas acusamos, sim, Pombal, de

«não ter feito nada!» - o que é bem pior: - nada certo, nada perfeito!”. [procurado]

8€

267. Memórias históricas e diferentes apontamentos, acerca das

antiguidades de Óbidos desde o ano 308 antes de Jesus Cristo até ao

presente, tirados dos historiadores portugueses e espanhóis e

manuscritos originais dos arquivos, de que se faz menção nestes

apontamentos. Leitura, apresentação e notas de João Trindade.

Lisboa/Óbidos: Imprensa Nacional Casa da Moeda/Câmara Municipal de

Óbidos, 1985. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com XV-IX-289-XIII págs. Brochado.

“Publica-se finalmente, na íntegra um trabalho redigido na segunda metade do século XIX,

que tem sido aproveitado em artigos escritos sobre a Vila de Óbidos e sua história, ainda que

tal facto se não mencione expressamente”. [procurado]

10€

268. MOURA, José Diniz da Graça Motta e (1982) Memória Histórica da

notável Vila de Niza. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. De

21x15 cm. Com IV-178-V págs. Brochado. [brochura levemente

empoeirada]

Edição fac-similada, que apresenta a forma original de 1877. José Diniz

da Graça Motta e Moura, que considerava Niza como a sua segunda

pátria, elaborou a história desta notável Vila Alentejana, que tem tanto de antiga como de

interessante. Na primeira parte da obra o autor escreve sobre a conquista de Portugal, a

fundação de Niza-a-Velha, os edifícios religiosos, clero seus usos e costumes, bem como sobre

os edifícios públicos e particulares mais notáveis. Na segunda parte descreve-se a o meio

cultural, a produção, pastagens e arvoredos, os rios e ribeiras, serras, fontes e minerais, a

política e os homens notáveis de Niza.

7€



269. VELHO, Álvaro (1969) Roteiro da Primeira Viagem de Vasco da Gama

(1497-1499). Prefácio, notas e anexos por A. Fontoura da Costa. Lisboa:

Agência-Geral do Ultramar. De 23x15 cm. Com XIV-236-[XVII] págs.

Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar manuseado; lombada com

vincos; título de posse em anterrosto]

“Os nosso interesse por esta arrojada viagem limita-se sobretudo ao

estudo do seu Diário, conhecido por Roteiro da primeira viagem de Vasco da Gama, e ao dos

assuntos que a ela directamente dizem respeito”.

Edição comemorativa do quinto centenário do nascimento de Vasco da Gama, documentada

com basta iconografia impressa em folhas à parte, bem como com mapas desdobráveis,

impressos a negro e a cores.

8€

270. GUERRA, Luiz de Bivar (1972) Inventário dos Processos da Inquisição de

Coimbra (1541-1820) Leitura e introdução de … Paris: Fundação

Calouste Gulbenkian. 2 Vols. De 24x18 cm. Com XIV-616 págs.

Encadernação do editor em tela. [maculados com título de posse nas

folhas de guarda, ocasionais picos de acidez na corte das folhas; com

fortuitos sublinhados a tinta]

Do prefácio de Joaquim Veríssimo Serrão “Trata-se de um inventário […] que o autor estudou

laboriosamente e de que extraiu milhares de verbetes, contendo o nome de pessoas, a sua

profissão e naturalidade. Essas fichas tem o maior valor para a história religiosa e social

portuguesa, na medida em que dão a conhecer o rastro de muitas famílias espelhadas por

todo o país e em que assentam o traçado de linhas genealógicas e os estratos sociais dos réus

que, entre 1541 e 1820, foram acusados perante o Tribunal da Inquisição de Coimbra. […] os

verbetes são ainda uma preciosa «chave» que permite a descoberta dos processos originais

no Arquivo da Torre do Tombo, […]”

19€

271. SILVA, Aníbal Cavaco (2002/2004) Autobiografia Política I & II. Lisboa: Temas & Debates. 2

Vols. De 23x15 cm. Com 356-528. Ilustrado. Brochado. [maculados com título de posse]

«É apenas a minha autobiografia política. Em relação ao meu tempo de primeiro-ministro, falo

sobre o que se passou comigo, a minha própria acção, episódios em que participei, as minhas

convicções e atitudes, como vi os problemas, quais os sentimentos que me atravessaram».

8€




BAPTISTA, Ivone (1989) Viana na pesca do bacalhau: Contributos para o estudo da sua

história. Viana do Castelo: Forpescas. De 23x16 cm. Com 96 págs. Ilustrado com desenhos de

aprestos marítimos, mapas e fotogravuras. Brochado. [brochura com picos de acidez]

Índice dos capítulos: Viana no comércio do mar; Terra de mareantes; João Álvares Fagundes;

Mercadores e Mareantes; A pesca do bacalhau em meados de quinhentos; história da pesca

do bacalhau; Apontamentos etnobiográficos.

REIS, António Matos [Coordenação] (1993) Últimos veleiros do porto de Viana: miniaturas de

João Pinto «Calafate». Viana: Câmara Municipal de Viana do Castelo. De 20x20 cm. Com 30

págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar envelhecido; extremidades das folhas com ténue

mancha de humidade]

Catálogo da exposição realizada no Museu Municipal de Agosto a Outubro de 1993. Ilustrado

com fotogravuras de 50 miniaturas de veleiros.

9€

273. FIGUEIRAS, Dr. Paulo de Passos (1990) Capelas do Couto de Capareiros

(Vila de Barroselas). Viana: Separata do Arquivo do Alto Minho, XXIX vol.

De 23x16 cm. Com103 págs. Ilustrado. Brochado. [ligeira imperfeição na

parte superior esquerda da capa de brochura]

Estudo das capelas: Do Espírito Santo; São Caetano; Nossa Senhora da

Conceição; Do Senhor da Agonia; São Miguel Arcanjo; Nossa Senhora da

Paz; Os Vínculos e Capelas do Bravio; Capela de São Sebastião; Nossa senhora da Guia.

Ilustrado com fotografias das frontarias das capelas. Transcreve na íntegra muita

documentação inédita.

6€

274. SYLVA, J.A. Telles da (1972) Manuscritos & Livros Valiosos. Vol. II Lisboa:

J. A. Telles da Sylva. De 24x18 cm. Com 404 págs. Ilustrado. Brochado.

[brochura envelhecida; título de posse na folha de guarda]

A primeira parte deste já pouco vulgar catálogo apresenta um extenso

ensaio bio-bibliográfico (198 págs.!) intitulado: «Como se organiza uma

biblioteca privada» por Alberto Navarro (Visconde da Trindade). A

segunda parte descreve com toda a minucia e profundidade 100 espécimes de manuscritos e

livros raros do século XV ao XIX. Da descrição constam obras verdadeiramente preciosas,

reproduzindo-se de algumas delas os frontispícios.

12€



275. FREITAS, Eugénio de Andrea da Cunha e & Outros

(1979-1985) Carvalhos de Basto: A descendência de

Martim Pires Carvalho, Cavaleiro de Basto. Volume I

ao volume V. Porto: [s.d.]. In Folio. 5 vols. Com cerca

de 400 páginas cada. Ilustrados. Encadernados +

brochados. [3 primeiros volumes maculados com

título de posse; fascículos em brochura com etiqueta

colada]

Esta notável obra sobre as principais famílias descendentes do Cavaleiro Martim Pires

Carvalho no século XIII, de Celorico de Basto, possui mais volumes, encontrando-se ainda em

vias de publicação. Os três primeiros volumes encontram-se encadernados com modesta capa

em sintético, os restantes apresentam-se em fascículos.

65€

276. VITERBO, Fr. Joaquim de Santa Rosa de [1962-1966]. Elucidário das

Palavras, Termos e Frases que em Portugal Antigamente se usaram e que

hoje regularmente se ignoram: Obra indispensável para entender sem erro

os documentos mais raros e preciosos que entre nós se conservam. Edição

crítica baseada nos manuscritos e originais de Viterbo por Mário Fiúza.

Porto: Livraria Civilização. 2 Vols. De 21x30 cm. Com 738-II-VIII-60 e 779-I

págs. Encadernados. [maculado com título de posse]

Belíssima edição desta importante e única obra portuguesa no seu género, indispensável a

quantos se dedicam ao estudo da linguagem portuguesa antiga ou tenham de decifrar velhos

documentos. O primeiro volume, além de apresentar parte do conhecido texto de Viterbo,

publica, em fac-símile, 52 páginas do original do mesmo autor intitulado «Novas Addiçoens, e

Retoques ao Elucidário das Palavras».

Encadernações editoriais, com gravações douradas nas lombadas e pastas.

75€

277. ALVES, Alexandre (2001) Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e

Viseu. Viseu: [Editor] Governo Civil de Viseu. [Composição, gravuras e

impressão Eden Gráfico, S. A.]. Obra em 3 volumes. De 24x17 cm. Com

413 + 453 + 288 págs. Brochados, acondicionados dentro de estojo do

editor.

Obra monumental, um repositório ímpar de informações de caracter

45€



biográfico, histórico e artístico. Com centenas de entradas. Ilustrado com 108 estampas em

extra-texto no final do terceiro volume. Obra contendo um dicionário biográfico dividido por

ordem alfabética pelos 3 volumes.

278. MASCARENHAS, Jorge (2011) Sistemas de Construção. Lisboa: Livros

Horizonte. 12 vols. De 24x17cm. Brochado. [exemplares como novos]

Esta colecção manuscrita com profusas ilustrações, (muitas das quais

executadas em obra), procura de uma forma directa e cuidada

descrever os diversos processos de construção e os vários detalhes da

execução de tarefas, com o intuito de contribuir para os seguintes

objectivos: - Construir um auxiliar de consulta útil para os profissionais ligados ao sector. -

Conhecer e classificar os diversos processos de construção existentes, indicando as suas

vantagens e desvantagens. - Conseguir uma panorâmica dos processos construtivos usados

em Portugal.

60€

279. BRASIL, Américo (1986) Corrupção e incompetência no cartório da

Nobreza. Porto: Athena editora. De 23x16cm. Com 97 págs. Ilustrado.

Brochado.

“Em fins do século XVII é descoberta a existência de irregularidades no

cartório da Nobreza. Ciente deste facto, D. João V, que subiu ao Trono em

Dezembro de 1706, ordena a reforma daquela espécie de Secretaria de

Estado e, com o título de reformador, nomeia seu presidente Frei José da Cruz, da ordem de S.

Paulo, que tem como sucessor, em 29 de Março de 1745, outro frade da mesma ordem: Frei

Manuel de Santo António. A despeito das medidas reformadoras pretensamente assumidas,

mas debilmente tomadas, a corrupção, a incompetência e o desleixo continuam a grassar no

referido cartório, consoante transparece do diploma que aqui se reproduz e de que irradia

todo ensaio de investigação historiográfica que preenche estas páginas, reveladoras, afinal, de

pequeno mas indispensável contributo para o estudo da nossa sociedade setecentista”

[Invulgar]

9€



280. DOMINGUES, Francisco Contente (2004) Os Navios do mar oceano:

Teoria e empírica na arquitectura naval portuguesa dos séculos XVI e

XVII. Lisboa: Centro de História. De 23.5x17cm. Com 533 págs. Brochado.

“Os navios portugueses dos séculos XV e XVI foram as pontes que

uniram civilizações; daì a importância dos estudos que os abordam de

entre os quais se realça o livro aqui considerado, fruto da revisão da tese

de doutoramento que Francisco Contente Domingues apresentou na Universidade de Lisboa

em 2001.

A primeira parte desta obra apresenta uma perspectiva teórica sobre a forma de encarar os

navios, de acordo com a documentação técnica portuguesa de arquitectura naval que sobre

eles foi produzida entre os meados do século XVI e os meados do século XVII. Tal matéria é

aqui revisitada em análises exaustivas e muito bem expostas em que o autor destaca a vida e

obra de Fernando Oliveira, o primeiro tratadista português de arquitetura naval com o Livro

da fábrica das naus, passando por João Baptista Lavanha e o seu Livro primeiro de arquitetura

naval e Manuel Fernandes com o Livro de traças de carpintaria, além de outras obras

anónimas relativas aos mesmos assuntos.

Na segunda parte do livro caracterizam-se os navios utilizados pelos portugueses nos séculos

XV e XVI discutindo-se questões de método e apresentando-se a sua tipologia, sendo assim

avaliados navios de vela como a nau, o galeão, a caravela redonda, a caravela antiga, entre

outros, passando pelos navios de remo como a galé, a galeota e o bergantim, além de

embarcações auxiliares como por exemplo o batel.

A obra termina com uma sintética mas sólida abordagem do poder naval português na época

em causa, um excelente "vocabulário técnico" e vários apêndices documentais.”José Manuel

Garcia

12€

281. MARQUES, A. H. De Oliveira (1988) Novos ensaios de História Medieval Portuguesa. Lisboa:

Editorial Presença. 1ª Edição. De 16x13cm. Com 199 págs. Brochado

Índice dos capítulos: Introdução à história da cidade medieval portuguesa; Cidades medievais

portuguesas; Lisboa Medieval; Lisboa, cidade marítima; Sobre o Itinerários de D. Afonso III

(1245-1279); […]

8€



282. HOMEM, Armando Luís de Carvalho (1990) Portugal nos finais da Idade

Média: Estado, Instituições, Sociedade Política. Lisboa: Livros Horizonte.

De 16x13cm. Com 278 págs. Brochado

Índice dos capítulos: Da diplomática régia à história do Estado dos fins

da idade média; Gama de Barros, historiador das Instituições

Administrativas; Subsídios para o estudo da administração central no

reinado de D. Pedro I; Da vedoria da fazenda ao bispado do Porto – A carreira de D. João

Afonso Aranha; […]

8€

283. TAVARES, Maria José Pimenta Ferro (1989) Pobreza e morte em Portugal

na Idade Média. Lisboa: Editorial Presença. 1ª Edição. De 16x13cm. Com

158 págs. Brochado

Índice dos capítulos: O Pobre; Definição; Poderosos e pobres; Pobres e

Justiça; Pobres, mendigos e marginais; Pobreza, Caridade e Morte;

Paraíso, inferno e purgatório; Instituições de assistência e de Culto;

Confrarias; Compromissos; Bens; Hospitais e albergarias; […]

9€

284. MORENO, Humberto Baquero (1990) Exilados, Marginais e Contestatários

na Sociedade Portuguesa Medieval: estudos de história. Lisboa: Editorial

Presença. 1ª Edição. De 16x13cm. Com 235 págs. Brochado

Índice dos capítulos: Exilados em Castela durante a Crise dos finais do

século XIV (1384-1388); Alguns aspectos da marginalidade social, na

cidade do Porto, nos finais da Idade Média; Abusos e Violências na região

da beira interior durante o reinado de D. Afonso V; Bandoa Nobiliárquicos em Olivença nos

fins do século XV; […]

8€

285. BESSA LUÍS, Agustina (1954) A Sibila. Lisboa: Guimarães Editores. 1ª

Edição. De 19x13cm. Com 285 Págs. Brochado [lombada com pequena

deformação, miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel]

Quarto livro da autora, sendo esta a obra que lhe deu a devida

notoriedade, tendo inclusivamente sido galardoada com prémio Delfim

Guimarães desse ano.

Álvaro Machado afirma que a autora “criou desde a publicação de «A

Sibila» um universo totalmente novo, não só em Portugal mas também no romance Europeu

43€



contemporâneo, pela simples razão de que, não se limitando a seguir programas

vanguardistas, fundiu experiências anteriores com uma raríssima percepção da realidade

social, cultural e histórica portuguesa, elevando esta a um domínio mítico, o qual constituí a

originalidade essencial do romance do nosso século”.

[Edição original, muito invulgar]

286. BESSA LUÍS Agustina [1956] Os Incuráveis: Romance.

Lisboa: Guimarães Editores. 1ª Edição. De 19x14cm.

Com 479-V págs. Brochado.

BESSA LUÍS Agustina [1983] Os Incuráveis**:

Romance. Lisboa: Guimarães Editores. 1ª Edição. De

19x14cm. Com 294-II págs. Brochado. [com

sobrecapa]

Edição original de um dos primeiros e mais notáveis romances de Agustina Bessa Luís,

bastante raro e difícil de encontrar e, cujo segundo volume foi publicado apenas de 1983.

[Primeiras edições já bastante raras; procuradas]

45€

287. BESSA-LUÍS, Agustina (1987) A Corte do Norte: Romance. Lisboa:

Guimarães Editores. 1ª Edição. De 19x14cm. Com 279 págs. Brochado

A Corte do Norte é um dos mais belos e enigmáticos romances de

Agustina. “[…] é um tratado de livres caudais do engelho e da arte de

escrever. A imaginação, como as levadas da Ilha da Madeira, salta por

todas as fragas e produz lagos a cataratas. Nada a prende e tudo a

modela. Ler Agustina é, neste caso, um exercício de colaboração na escrita. Porque o leitor

participa no que inventa e no que deduz, e o romance resulta do que todos argumentam e

podem supor”. O livro tem como pano de fundo e palco a ilha da Madeira. [Primeira edição]

22€

288. BESSA-LUÍS, Agustina (1960) Ternos Guerreiros. Lisboa: Guimarães

editores. 1ª Edição. De 19x13cm. Com 279 págs. Brochado [maculado com

título de posse]

“Tão acima do nosso psicologismo rudimentar e na posse da técnica

inconfundível, a autora, situa-se neste novo e sensacional romance ao

nível dos grandes escritores universais”. [sobrecapa com ligeiras

imperfeições é ilustrada com desenhos Martins Correia] [Edição original, muito invulgar]

35€



289. PAÇO, António (1978) Militares: Adeus ao Alto Minho? Tradições, Vulto,

Estrutura. Viana do Castelo: Edição da Secção de Jornalismo do Centro de

Estudos Regionais. De 20x15cm. Com 20 págs. Brochado.

“Ninguém gosta de se ver espoliado dos seus haveres, assim como

qualquer terra não será indiferente ao desaparecimento de tradições

militares, cujas figuras e estruturas tanto tem concorrido para um fundo

histórico e correspondente suporte etno-socio-economico. Este subsídio monográfico apenas

pretende invocar os mais lídimos interesses da região do Alto Minho, confinada ao Distrito de

Viana do Castelo que, indiscutivelmente, deseja continuar a ver os militares no seu seio “ad

eternum”.

7€

290. CALHEIROS, Diogo Lopes de [s.d.] Memorial de Calheiros. Ponte de Lima.

De 22x15cm. Com 23 págs. Brochado [brochura envelhecida]

“Muitas vezes tem sido citado o velho Memorial de Calheiros em

trabalhos e estudos genealógicos sem que, todavia, alguém se tenha

preocupado em publica-lo na integra. E hoje não se sabe, sequer, onde

estará o precioso original. A publicação que ora se faz deve-se ao Dr.

António de Sousa Machado, que enviou uma cópia feita em 1928 de uma outra, esta do Dr.

Luís Figueiredo da Guerra […]”



6€

291. PESSANHA, D. Sebastião (1997) Doçaria Popular Portuguesa. Lisboa:

Colares Editora. De 22.5x15.5cm. Com 117 págs. Ilustrado. Brochado.

“Com a expansão, na segunda metade do século passado, dos estudos de

Etnografia, então quase limitados à enumeração de manifestações, usos e

costumes tradicionais, hoje muito acertadamente reunidos no campo

restrito desta ciência a que se dá o nome de ‘folclore’, aparecem, aqui e

ali, as primeiras referências à doçaria popular, por muitos lamentavelmente confundida, ou

baralhada, mesmo mais tarde, com a chamada doçaria regional, cuja apreciação, em meu

entender, deve pertencer aos cultores da investigação histórica. (...) Por isso neste estudo,

pacientemente conduzido no decurso de alguns anos, houve o propósito firme de arredar

tudo o que não fosse absolutamente popular, feito pelo povo para o povo, estruturalmente

etnográfico, sacrificados elementos que nele não tinham cabimento, rejeitadas sugestões

10€



falhas de compreensão, seleccionado o volumoso material conseguido em largo tempo de

pesquisas e canseiras (...).”

[Estudo etnográfico muito apreciado. O melhor que até hoje se escreveu sobre a temática.

Ilustrado com 51 reproduções fotográficas em extra-texto.]

292. Exposição A Luz. Ponte de Lima: Instituto Limiano, 20 Setembro/12

Outubro. Com 8 págs. Brochado.

“Eram lamparinas de azeite, depois de petróleo. As lanternas Vancuum e

os Petromax tiveram e têm uso corrente […]”

Exposição sobre as formas de iluminação do passado. [invulgar]

6€

293. GUICHARD, François (1992) Porto, La Ville Dans Sa Region -

Contribution a l'etude de l'organisation de l'espace dans le Portugal du

nord. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian / Centre Culturel Portugais.

2vols. De 24x17cm. Com 492 + 661 págs. Brochado [brochura do 1º com

ligeiros defeitos]

[Tese de doutoramento do ilustre geógrafo e historiador].

François Guichard geógrafo da Universidade de Bordéus, eminente especialista que cultiva a

história com grande mestria, tem na sua dissertação de doutoramento (Porto, La Ville dans sa

Region) uma obra incontornável para a compreensão do Porto e do Norte de Portugal.

10€


Ponte do Lima vila a proteger e a reabilitar. Lisboa:

Edição da Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico,

1981. De 19x12cm. Com 19 págs. Brochado

TITO DE MORAIS (2002) Como se fundou a Vila de Ponte

de Lima? Ponte de Lima: Edição de Autor. De 19x13cm.


8€

295. ALMEIDA, P. carlos Alberto Ferreira de (s.d.) Senhora da Abadia. Porto: Junta Distrital do

Porto. [Separata da Revista de Etnografia n.º 4 – Museu de Etnografia e História]. De 24x16

cm. Com 6 págs. Brochado.

[exemplar com autógrafo e dedicatória do punho do autor]

3€




LAMELA, DR. António Preto (1988) Nigran e os

falsários de Castelao. Braga: Jornal o Correio do

Minho. De 20x15cm. Com 21 págs. Ilustrado.

Brochado.

LAMELA, DR. António Preto (S/D) Um Castelao

Autentico em Portugal, Um Castelao Falso na Galiza

e João Vicente Viqueira. Braga: Jornal o Correio do Minho. De 20x15cm. Com 21 págs.

Ilustrado. Brochado

8€


MARIZ, Pedro de (1980) Vida de Camões. Lisboa: Imprensa

Nacional-Casa da Moeda. De 20x15cm. Com 8 págs. Brochado

RAMALHO, Américo da Costa (1972) A tradição Clássica em Os

Lusíadas. Lisboa. De 22x16cm. Com 22 págs. Brochado

AVERINI, Ricardo (1972) Inês de Castro (Episódio de Os Lusíadas de Luís de Camões) com

tradução em versos italianos. Lisboa. De 22x16cm. Com 20 págs. Brochado.

8€

298. RODRIGUES, Ângela [et al.] (2010) Ponte de Lima: Terra Rica da

Humanidade = a Wealth of Humanity. Ponte de Lima: Município de

Ponte de Lima. De 26x18cm. Com 157 págs. Encadernação editorial.

Trata-se, mais do que uma monografia, de um autêntico álbum

fotográfico em que as imagens colhidas por Miguel Costa,

soberbamente mescladas num excelente trabalho de paginação e

design de Fernando Coelho, nos surpreendem página após página e que nos ajudam a

descobrir as belezas dos muitos cantos e recantos que caracterizam a Vila e o Concelho de

Ponte de Lima.

9€


TESTAS, Guy, TESTAS, Jean (1966) L’ Inquisition. Paris: Presses Universitaires de France. De

6€



17x12cm. Com 126 págs. Brochado.

CHOURAQUI, André (1965) La pensée Juive. Paris: Presses Universitaires de France. De

17x12cm. Com 126 págs. Brochado.


ALMEIDA, Humberto de (1952)

Contribuição para o Estudo dos

fenómenos de Oxidação-Redução no

Vinho do Porto. Porto: Edição do

Instituto do Vinho do Porto. De 24x18cm. Com 78 págs. Brochado.

O Entre Douro e Minho Agrário: Bases para definição de uma realidade. Braga: Direcção

Regional de Agricultura de Entre Douro E Minho. Formação profissional agrária nº 22, 1996.

De 26x18cm. Com 110 pags. Brochado.

Estratégia para a reconversão da região demarcada dos Vinhos Verdes. Porto: Comissão de

Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. De 26x18cm. Com 245 págs. Brochado.

8€

301. Catálogo da Exposição de Arte: Artistas Limianos, Assuntos Limianos. Ponte de Lima, 1962.

De 20x15cm. Com 14 págs. Ilustrado. Brochado.

[Exposição realizada nos salões do Paço do Marquês de Ponte de Lima, nas Feiras Novas]

5€

302. Estudos Regionais: Revista de Cultura do Alto Minho. Junho 1989. Viana

do Castelo: Centro de Estudos Regionais. De 20x16cm. Com 142 págs.

Brochado

Do índice: O Porto de Viana nos séculos XIV e XV; Inventário Florítico do

Convento de Refoios; Cláudio Basto, Notável investigador Vianês; […]

5€

303. D’AGUILAR, Francisco d’Azevedo Teixeira, Conde de Samodães, Par do

Reino, Etc (1875) Carta do senhor bispo d'Orleans ao snr. Minghetti,

ministro da fazenda do rei Victor Manoel a respeito da expoliação da

egreja em Roma e na Italia. Porto: Typ. da "Palavra". De 16x12cm. Com

150 págs. Brochado [brochura muito envelhecida; com imperfeições e

lacunas]

Do índice: Expoliação da Egreja. Liquidação da propriedade ecclesiastica; Supressão das

6€



Ordens Religiosas. O que é feito das pessoas; Ataques dirigidos contra o sacerdócio e a religião

mesma; […]

304. Vieira, Carlindo [1973] O Banho Santo de S. Bartolomeu do Mar. Viana do

Castelo: Edição de autor. De 18x15cm. Com 18 págs. Brochado

Do índice: Situação geográfica; Origem e antiguidade de S. Bartolomeu do

Mar; Festa de S. Bartolomeu do Mar; O Banho Santo.

5€


SAMPAIO, Francisco, et all (2003) A broa de

Avintes. O prestígio através do tempo. [Avintes]:

Confraria da Broa de Avintes. De 23x16 cm. Com 60-

II págs. Ilustrado. Brochado.

Índices dos capítulos: Quatro orações para a Broa

de Avintes, por Paulo Sá Machado; Oração de Sapiência, por Francisco Sampaio; Moleiros e

moleiras, padeiros e padeiras de Avintes na primeira metade do século passado, por J.A.

Gonçalves Guimarães; Pão, agricultura e alimentação, por José Augusto Maia Marques; Os

serandeiros de Sandim – Vila Nova de Gaia, por Paulo Sá Machado.

(MIRO) CONCEIÇÃO, Armando A. B. (s.d.) Gastronomia da Necessidade ao Engenho e Arte.

Região de Turismo da Serra do Marão. De 20x16cm. Com 32 págs. Brochado.

12€

306. RODRIGUES, Gonçalo [et al.] (2010) Área de Paisagem Protegida das

Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos: Uma Escola de Ambiente,

Natureza e Mundo Rural: 2000-2010. Ponte de Lima: Município de

Ponte de Lima. De 26x20 cm. Com 146-III págs. Profusamente ilustrado.

Brochado.

“Em jeito de balanço, a Área de Paisagem Protegida das Lagoas de

Bertiandos e S. Pedro de Arcos, nos seus primeiros dez anos de existência como área

classificada, tornou-se uma referência local, regional, nacional e, até, internacional, no que

respeita à sua missão de promover e divulgar os valores da educação ambiental e da

preservação do mundo rural, quer através da Área Protegida propriamente dita, quer por tudo

quanto tem sido levado a cabo na Quinta Pedagógica de Pentieiros - autêntico museu ao vivo

5€



das atividades rurais e um meio por excelência para levar ao conhecimento de todos,

principalmente das crianças e jovens, os mais altos valores da nossa ruralidade.” Vítor Mendes

307. ARAÚJO, J.P. e NOGUEIRA, J., (coord.), (2001) O Mar o Rio e a Montanha.

Passeios no Vale do Lima. [s.l.]: Ed. Valima – Associação de Municípios do

Vale do Lima. De 20x11 cm. Com 196 págs. Ilustrado. Brochado. [edição

bilingue – português/inglês]

Um guia muito prático e útil, coordenado por docentes da Escola Superior

Agrária de Ponte de Lima, que incluí mapas, percursos, informações

históricas e turísticas de caracter geral, sobre a belíssima região do Vale do Lima, desde a

serra do Gerês à foz do rio do “esquecimento” em Viana do Castelo. Ilustrado com fotografias.

5€

308. RODRIGUES, Jacinto (2000) A conspiração solar do Padre Himalaya.

Esboço biográfico de um português pioneiro da Ecologia. Porto: Árvore

– Cooperativa de Atividades Artísticas. De 32x24 cm. Com 290 págs.

Profusamente ilustrado com centenas de desenhos, fotogravuras, fac-

simile de documentos. Brochado.

“O enigma de M.A.G. Himalaya foi o facto de se ter preocupado com a

energia solar e ser simultaneamente inventor de explosivos, padre e ter vivido, muitas vezes,

quase à margem da Igreja, sem nunca ter abandonado as suas convicções espirituais; ter

lidado com monárquicos, republicanos e anarquistas, sem contudo se ligar pessoalmente a

nenhum movimento; ter viajado por longas paragens, sem sabermos as relações institucionais

que estabeleceu; ter recebido glória e fama e ao mesmo tempo abandono e desprezo. O

Padre Himalaya é um personagem que incomoda e fascina. É um enigma e um mito. A sua

biografia, desconcertante, é cheia de complexidade, de claros-escuros difíceis de deslindar.

Acrescente-se a tudo isto uma mitologia que se gerou à volta da sua singular personalidade”.

[Edição esgotada]

13€

309. REIS, António P. de M. dos (1980) Almanaque de Ponte de Lima. Edição

organizada por … Ponte de Lima: Edição da Câmara Municipal. De 23x17

cm. Com 238 págs. Ilustrado. Brochado.

Último número da série dos afamados Almanaques de Ponte de Lima,

que iniciaram a sua publicação no ano de 1907.

Índice dos assuntos e colaboradores: Ilha dos Amores (Hino a Ponte de

27€



Lima), Tenente Amílcar Morais; Calendário de efemérides limianas, por Tito de Morais; O

miliário da Correlhã, por José Rosa Araújo; A necrópole medieval de Navió, por Carlos A.

Brochado de Almeida; A Igreja Matriz de Ponte de Lima no século XV, por Maria Efigénia da

Silva; O brasão de armas da família Malheiro, por Manuel Artur Norton; Correições de Ponte

de Lima e Viana, por Francisco Cyrne de Castro; Misericórdia de Ponte de Lima, por A. Matos

Reis; O Marechal de Campo Rodrigo Luciano de Abreu Lima – o homem e o seu tempo, por

João Gomes d’Abreu; Clérigos ilustre de Ponte de Lima, por Rúben Brandão; Em que casa

nasceu António Feijó?, por Tito de Morais; O preço dos cereais em 1625 a 1930, por A. Matos

Reis; […]

310. ALVES, Vasco de Mendonça (1920) Noite de Santo António. Peça em 4

Actos. Lisboa: Portugal-Brazil Lda., Sociedade Editora. 1ª Edição. De 18x12

cm. Com 233 págs. Brochado. [exemplar maculado com pequeno furo que

ofende a capa de brochura e as primeiras 10 págs.]

Vasco de Mendonça Alves, escritor português nascido em 1883, em

Lisboa, e falecido em 1962, na mesma cidade. Formou-se em Direito na

Universidade de Coimbra; foi conservador do arquivo, da biblioteca e do museu do Teatro

Nacional de S. Carlos. Fundou, com Luiz Francisco Rebello e Gino Saviotti, o Teatro-Estúdio do

Salitre. Numa vasta produção teatral, desenvolveu, a par de ocasionais incursões pelo drama

histórico, uma dramaturgia situada essencialmente numa linha do drama ou da comédia de

teor sentimental ou de costumes, dirigida com êxito a um público de gosto burguês e

conservador.

[Exemplar com ex-libris colado «da biblioteca de Carlos de Passos» e assinatura artística de

posse do mesmo ilustre investigador]

6€

311. MARQUES, A. H. de Oliveira [1978] Afonso Costa. [S.l.] - F.A.O.J. (Cadernos

F.A.O.J. Série C; 8). De 20x14 cm. Com 68 págs. Brochado.

Índice dos capítulos: Afonso Costa. O Homem e a Obra; Cronologia; Obras de

Afonso Costa; Antologia; Bibliografia.

5€

312. SALAZAR, [António de] Oliveira (1963) Declaração sobre a política ultramarina: feita por sua

Excelência o Presidente do Conselho, Professor Doutor Oliveira Salazar, no dia 12 de Agosto

de 1963. Lisboa: Secretariado Nacional da Informação. De 22x15 cm. Com 35 págs. Brochado.

4€



[exemplar maculado com título de posse na folha de rosto]

“Esta é a súmula das minhas palavras de hoje: vamos ver se nos entendemos.”

313. Missal de Nossa Senhora do Rosário Aprovado pelo

Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, Dom José

Joaquim de Azevedo e Moura, em 1857. Edição em

português, pela casa Sanchez de Paris. De 15 x 11,5

cm. Com 337 págs. Encadernado. [com ténue mancha

de humidade das primeiras e últimas folhas, bem

como ocasionais picos de acidez; sinais de uso]

Encadernação em pele inteira, com gravados a seco nas pastas e lombada [acusa ausência dos

dourados]. Corte das folhas a ouro fino. Edição muito cuidada, impressa em bom papel,

ilustrada com dezenas de estampas de página inteira abertas em chapa de aço; mancha

tipográfica adornada com cercadura impressa a duas cores, onde se insere iconografia vária

sobre a temática do texto.

35€

314. MAIA, S. Oliveira (2000) Onde o rio acaba e a foz do Douro começa.

Porto: Edições «O Progresso da Foz». 2ª Edição aumentada. De 21x14

cm. Com 251 págs. Ilustrado. Brochado.

Monografia profusamente ilustrada nas páginas do texto e em folhas à

parte, reproduzindo mapas, fotogravuras, postais, desenhos e

fotografias. Alguns capítulos deste interessante estudo monográfico: A

Foz do douro nos seus tempos primitivos; O Couto de São João da Foz do Douro – sua

evolução, limites, os Beneditinos e a jurisdição; Câmara Municipal da Vila de São João da Foz

do Douro; A Capela-Farol de S. Miguel-o-Anjo; Outras construções – Balizas do rio Douro,

Capela da Senhora da Luz, […] Naufrágios e encalhes ocorridos na Foz do Douro, As cheias do

rio Douro; […] O jardim do Passeio Alegre, […]

6€

315. [CAMPOS, Francisco António de (tradutor anónimo)] (1859) Apologia D’Appuleio. Traduzida

em Portuguez. Lisboa: Typographia da Sociedade Typographica Franco-Portugueza. 1.ª Edição

[única]. De 20,6 x 15 cm. Com 84 págs. [exemplar acusa falta da capa de brochura; página da

errata com ligeiro rasgo]

12€



O notável filósofo e proto-romancista latino Lucius Apuleius, tendo casado

com uma viúva rica, Emilia Pudentilla, contra vontade da família da dita,

que o acusou de haver conseguido os seus intentos por artes mágicas de

lascívia, vem nesta Apologia defender-se perante tribunal. Segundo

Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo

IX, Imprensa Nacional, Lisboa, 1870), ao identificar o tradutor como sendo

Francisco António de Campos, 1º Barão de Vila Nova de Foz Côa, indica

que «[...] A tiragem foi apenas de duzentos exemplares, dos quaes nenhum se expoz á venda,

sendo todos destinados para brindes.» [Pouco vulgar]

316. Alvará de D. José de 15 de Dezembro de 1774. In fólio. Com 6 págs. [maculado com manchas

de humidade que não prejudicam a leitura, última página em branco com anotações a tinta]

Importantíssima Carta de Lei onde o Rei “Houve por bem abolir, e extirpar a sediciosa

distinção de Christãos Novos e Christãos Velhos”.

30€

317. Comentários da Imprensa Portuguesa à declaração do Sr. Presidente do Conselho sobre

política Ultramarina. [Lisboa]: S.N.I. 1963. De 22x14 cm. Com 44 págs. Brochado. [brochura

envelhecida]

Opúsculo transcreve mais de uma dezena de comentários feitos pelos Jornais acerca da

célebre declaração de António de Oliveira Salazar sobre a Política Ultramarina Portuguesa.

4€

318. PEREIRA, Benjamim (1990) Sistemas de Serração de madeiras. Lisboa:

INIC. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 159 págs. Profusamente ilustrado.

Brochado.

Inserido na colecção «Tecnologia Tradicional Portuguesa» este valioso

estudo do conceituado e aplaudido etnógrafo Benjamim Pereira, conta

com minuciosos desenhos da autoria de Fernando Galhano e Manuela

Costa, para além de um conjunto invulgar de belíssimas fotografias do autor.

Índice dos capítulos: Serração braçal; Inventos de engenhos de serração; Engenhos de

serração hidráulicos; Engenhos de serração movidos a vento; […]

16€

319. VERMELHO, Joaquim (1989) Barros de Estremoz. Contributo monográfico para o estudo da

olaria e da barrística. Estremoz: Pousada da Rainha Santa Isabel, Enatur. 1ª Edição [e única].

De 25x21 cm. Com 145-III págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do editor.

15€



Edição de maior apuro gráfico com direcção gráfica de Armando

Alves, executada sobre papel couché de 150 gramas, profusamente

ilustrada a cores ao longo do texto e em folhas à parte, reproduzindo

muitas das peças características dos barros de Estremoz.

Encadernação editorial em tela de linho, com ferros próprios na pasta

e lombada, protegida por sobrecapa impressa a cores em papel

couché 140 gramas. [esgotado]

320. RÉGIO, José (1970) Música Ligeira. Poesia. Lisboa: Portugália Editora. 1ª

Edição. De 20x13 cm. Com 105-VIII págs. Brochado. [brochura levemente

empoeirada]

É a primeira edição das «poesias do último caderno de versos do autor»,

volume póstumo, organizado por Alberto de Serpa. Capa de João da

Câmara Leme.

8€

321. [Os Judeus Peninsulares e a História das Beiras]. Revista Altitude. Ano II. 2ª Série. Dezembro

de 1981. N.º4. Guarda: Assembleia Distrital da Guarda. De 23x16 cm. Com 111 págs.

Brochado.

Este número da «Revista Altitude» constitui uma monografia, que reúne algumas das

comunicações feitas no Colóquio sobre «Os Judeus Peninsulares e a História das Beiras»,

realizado na Guarda em 1981.

Índice das comunicações: As Comunidades Judaicas das Beiras, durante a Idade Média, por

Maria José Pimenta Ferro Tavares; A Restauração e os Cristãos-Novos, por Reis Torgal; A

Contenda do Cabido com os Judeus de Braga, na segunda metade do século XV, por José

Marques; Os Judeus Portugueses no século XVII, por Maria Helena Carvalho dos Santos;

Actuais perspectivas do ensino Hebraico em Portugal, por Augusto Tavares; Por que foi

eliminado do nosso ensino secundário o contributo dos hebreus para a história, por Sanches da

Gama.

9€

322. [História dos Judeus na Beira Serra] Revista Altitude. Ano IV. 2ª Série. Agosto de 1983 –

Janeiro de 1984. N.º 9-10. Guarda: Assembleia Distrital da Guarda. De 23x16 cm. Com 115

págs. Brochado.

Publicam-se a neste volume duplo da «Revista Altitude» as Actas do Colóquio sobre Judeus na

Beirra Serra, e outros estudos avulsos.

9€



Índice dos capítulos: Inquérito sobre a pureza de sangue, por Adriano Vasco Rodrigues; A

entrada dos Judeus em Portugal e a sua permanência em Gouveia, por José Crespo; Presença

de judeus em Gouveia, por J. Guerrinha; A musicologia Sefardita, por Cadafaz de Matos; A

sentença do Rei D. João I contra os judeus, por Humberto Baquero Moreno; Discurso do

Embaixador de Israel; Cominicação de Sam Levy. Outros estudos: A Praça forte de Almeida,

por Tó Sousa; Visitação em Freixeda do Torrão, no ano de 1825, por Canário Martins; O Jogo

do Galo, na Beira, por Cameira Serra; O Pastoreio e queijaria no parque natural da Serra de

Estrela, por Alberto Martinho.

323. SILVA, José Custódio Vieira da (1989) O Tardo-Gótico em Portugal: a

arquitectura no Alentejo. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17 cm. Com

208 págs. Ilustrado. Brochado.

Nesta obra analisa-se a evolução da arquitectura tardo-gótica em

Portugal, centrada, de modo particular, no Alentejo. A importância que

Évora assumiu neste período, como segunda cidade do reino, justifica

esta opção, reforçada pela qualidade e homogeneidade dos edifícios aí construídos. Trabalho

ilustrado ao longo do texto com dezenas de fotogravuras, desenhos e plantas.

8€

324. NEMÉSIO, Vitorino [1944] O Natal Português. Selecção e prefácio de …

[Lisboa]: Edições Dois Mundos – Portugal – Brasil. 1ª Edição. De 20x14 cm.

Com XV-I-187-III págs. Encadernado.

“Estas páginas do Natal sáo um breviário de saudade da terra portuguesa.

Gil Vicente e a poesia popular deixam aqui o perfume da serra beirã, da

costa algarvia, das rochas da Madeira. Frei Agostinho da Cruz faz-nos

ajoelhar na lapa arrábida. Júlio Dinis senta-nos à messa minhota. Herculano fala-nos do

inverno torrencial; Ramalho do presépios de cortiça; Eça, dos lumes das mesas elegantes;

Fialho, do Natal alfacinha; Gomes Leal arma o seu Natal com cisternas e terebintso. Feijó

desenha comovidamente a Festa das crianças infelizes…. […] Do prefácio.

Edição original, muito cuidada e ilustrada. Encadernação em imitação de pele; preserva capas

de brochura, bem como as badanas. [capas de brochura levemente empoeiradas]

22€



325. BESSA-LUÍS, Agustina (2006) A Ronda Noite. Lisboa: Guimarães

Editores. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 364 págs. Brochado.

“A Ronda da Noite é um texto imensamente subtil, mais uma história

sobre famílias nortenhas abastadas que é um ensaio sobre a criação e os

costumes., sobre a civilização e os instintos. [...] este livro é

essencialmente um romance de ideias. Ideias sobre uma classe e um

tempo, por um lado, e ideias sobre o desejo, por outro. [...] Ao mesmo tempo, este é um dos

romances mais libidinais de Agustina [...] um romance sobre a mortalidade que respira

imortalidade.!” Pedro Mexia, Diário de Notícias

[Primeira edição, logo esgotada]

15€

326. CASTRO, P.e José de (1946) Venerável Bartolomeu dos Mártires.

(Arcebispo e Senhor de Braga). Porto: Casa Nun’Alvares. De 19x12 cm.

Com 135 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado. [Capa de brochura

envelhecida; título de posse na folha de guarda]

Trabalho biográfico sobre um dos Arcebispos portugueses mais admirado

e respeitado no seu tempo. O Pe. José Castro autor da colossal obra

Portugal do Concílio de Trento ( 6 vols.) traça-nos uma biografia muito completa de Frei

Bartolomeu do Martires, servindo-se em muito de informações colhidas no Arquivo Secreto

do Vaticano, bem como em outros Arquivos portugueses. Bartolomeu dos Martires foi sem

dúvida uma das maiores figuras do Concílio de Trento e um dos mais activos Arcebispos de

Braga. [Invulgar]

9€

327. LIMA, Ignácio de Abreu e (António Feijó) (1926) Novas Bailatas. Paris-

Lisboa: Livrarias Aillaud-Bertrand. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 142-VI

págs. Brochado. [por aparar]

Ilustrado em anterrosto sobre papel couché com retrato de António Feijó.

Volume póstumo, em cujo prefácio Luís de Magalhães chama a atenção

para o "misto singular de ironia e sensibilidade, de graça bufa e de

melancolia" que se desprende das composições, onde se operam "transições bruscas da

emoção para a gargalhada, da folia incoerente para as lágrimas". (in "Introdução"). O volume

inclui apreciações críticas sobre Bailatas.

[Edição original, muita estimada. Já rara]

22€



328. SILVA, Armando B. Malheiro da & TRIGUEIROS, António Júlio Limpo

(1999) Sidónio Pais. De Caminha ao Panteão Nacional. Retalhos

ideológico-políticos, histórico-biográficos e genealógicos da memória.

Viana do Castelo: Centro de Estudos Regionais. De 22x15 cm. Com278,

[1] págs. Ilustrado. Brochado.

Sidónio Pais. De Caminha ao Panteão Nacional, “constitui um valoroso

trabalho de dois reconhecidos investigadores, no sentido de aportar dados biográficos e

genealógicos que contribuam para uma mais fiel imagem de Sidónio Pais. Sendo uma figura da

nossa história relativamente à qual a controvérsia é um constante, este trabalho constitui-se

num importante contribuito para o seu melhor conhecimento”.

9€

329. SILVA, Pedro (2008) História mística de Portugal. Parede: Saída de

Emergência. De 23x16 cm. Com 208 págs. Brochado.

Na sequência de vários anos de estudo sobre o passado nacional, o autor

Pedro Silva apresenta-nos a obra História Mística de Portugal onde

pretende dar a conhecer o chamado outro lado da História.

Ao longo de doze capítulos, um número mágico por excelência, a visão

de um país templário, mariano e ancestral, de grandes figuras e extraordinários feitos, é

apresentada aos olhos do leitor, dando a conhecer toda uma série de factos que nem sempre

obtêm o devido realce nas obras tradicionais que narram a História portuguesa. [Esgotado]

9€

330. DIAS, Manuel (1985) Milagres e crendices populares: visões, aparições,

revelações. Porto: Brasília Editora. De 20x14 cm. Com 192 págs. Ilustrado

com fotografias. Brochado.

Visões, aparições, revelações; eis o sub-tíulo desta história de milagres e

crendices populares que o autor nos relata com a força de uma

reportagem directa ao longo da sua peregrinação por túmulos de corpos

incorruptos e pelas moradas «abertas» de tantas «santinhas miraculadas» e arautos de

milagres que aconteceram no dia a dia por Portugal inteiro, nas décadas de 60 e 70 do século

XX. Curiosos capítulos, expecialmente aquele a que se refere à Santa da Ladeira e à Santinha

de Rio Tinto, que se cansou de ser «santa» e figui de casa.

7€



331. SILVA, Porfírio Pereira da (1992) Pe. Manuel Francisco de Miranda: Um

monárquico no seu tempo. 1866-1921. Viana do Castelo: Edição do

Autor. De 21x15 cm. Com 173 págs. Ilustrado com fotogravuras.

Brochado. [capa de brochura com insignificante imperfeição]

Manuel Francisco de Miranda natural de Vila Fria, Viana do Castelo, um

monárquico com causas, tem nesta biografia não só um tributo à sua

vida, mas também à imensa obra de latinista que deixou publicada, sendo o autor da celébre

Gramática Latina, adoptada para o ensino oficial e, que contou no século XX com mais de 8

edições. [Exemplar com autógrafo e dedicatória do punho do autor]

8€

332. MARQUES, José (1982) Os Franciscanos no norte de Portugal nos finais

da Idade Média. Porto: Arquivo Distrital do Porto. De 23x16 cm. Com 45-I

págs. Brochado. Ilustrado.

“Com o tema […] pretende-se alargar o ângulo de visão sobre a presença

e actividade da Ordem Franciscana a norte do Douro, nos finais da Idade

Média, período caracterizado como um dos mais difíceis da História da

Igreja em Portugal.”

Índice dos capítulos: Implantação e expansão franciscana no norte de Portugal – A visão dos

cronistas; Clarificando os primórdios; Oposição bracarense aos Mendicantes; Os conventos de

Clarissas; Implantação dos Observantes. Os Franciscanos nas suas relações com outras

instituições civis e eclesiásticas. O estado dos Franciscanos no século XV. [Contêm informes

importantes no que se refere aos conventos de: S. Francisco de Viana; S. Clemente das Penhas

– St. Maria da Conceição de Bouças (Matosinhos); Stª Maria da Ínsua de Caminha e S. Paio de

Vila Nova de Cerveira]

6€

333. BROCHADO, Alexandrino (1985) Capela das Almas - Uma Jóia da

Azulejaria Portuguesa. Porto: Livraria Telos Editora. De 23x16 cm. Com

63- I págs. Brochado. [com título de posse na folha de guarda]

A Capela da Almas situada na freguesia de Santo Ildefonso, na cidade do

Porto, é construção dos princípios do séc. XVIII, célebre pelo seu

revestimento constituído por 15.947 azulejos que cobrem cerca de 360

metros quadrados de parede. Os azulejos são da autoria de Eduardo Leite e foram executados

pela Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, em Lisboa.

6€



Trabalho profusamente ilustrado a cores e em folhas à parte, com belíssimas fotografias de

Teófilo Rêgo.

334. CAETANO, Marcello (2000) Minhas memórias de Salazar. Com um estudo

inédito de José Freire Antunes. Lisboa: Verbo. De 23x15 cm. Com 814

págs. Brochado. [acusa falta da folha de guarda; com picos de acidez no

corte das folhas]

Ninguém melhor do que Marcello Caetano – colaborador de Salazar

durante 30 anos e depois seu sucessor – para traçar o retrato de uma

figura complexa como a de Salazar. Numa linguagem clara e de grande poder comunicativo, o

autor descreve nestas memórias o ambiente nacional e internacional em que Salazar agiu,

evoca as figuras dos seus principais colaboradores, documenta os grandes lances da política

externa que salvaram Portugal da II Guerra Mundial. Este livro inclui ainda o estudo inédito de

José Freire Antunes, “Salazar e Caetano nas Encruzilhadas do Estado Novo”, que, com o

distanciamento que o tempo já permite e a autoridade de estudioso de História recente de

Portugal, põe em relevo a importância historiográfica de “Minhas Memórias de Salazar” para

a contextualização do Estado Novo e das Relações entre dois governantes.

8€

335. REIS, António Matos (1996) O Foral de Valença. Valença: Câmara

Municipal. De 23x16 cm. Com 79-XXXVII págs. Ilustrado. Brochado.

Estudo [Terminologia; O momento histórico; A genealogia do foral; A

organização do município], transcrição e reprodução fac-similar do Foral

que D. Afonso III outorgou a Valença em Agosto de 1252, bem como, do

Foral que tinha sido concedido por D. Afonso II à mesma localidade,

então com o nome de Contrasta.


8€

336. PEREIRA, Felix Alves (1914) Noticia Sumaria Ácerca do Concelho dos Arcos

de Valdevez. & Noticia Sumaria Ácerca do Soajo. Lisboa: Comp. e impr. Na

imprensa de Manuel Lucas Torres. De 24x16 cm. Com 35-VII págs.

Ilustrado. Brochado. [brochura frágil e com ligeiras lacunas]

Integrado na colecção «Estudos do Alto-Minho», publica Felix Alves

Pereira, dois valiosos estudos, que foram inicialmente escritos a pedido do

Marquês de Ávila e Bolama para serem publicados na sua Nova carta Chorografica de

12€



Portugal, publicada em Lisboa no ano de 1914. São estudos de grande valia ainda hoje

indispensáveis para o conhecimento da arqueologia, história e etnografia destas duas regiões

minhotas.

Trabalho ilustrado em folhas à parte sobre papel couché, com belíssimas fotogravuras de

monumentos e paisagens.

337. PEREIRA, Felix Alves (1918) Colheitas Etnográficas em Valdevez. Viana:

Tipografia «A Plebe». De 24x16 cm. Com 41-II págs. Ilustrado. Brochado.

[brochura frágil]

Integrado na colecção «Estudos do Alto-Minho», reúne este opúsculo um

conjunto ímpar de textos que o autor escreveu a pedido do Instituto

Histórico do Minho e que foram publicados na revista «Lusa». Cláudio

Basto refere-se a esta «Colheita» como um “primoroso trabalho”. Aborda assuntos variados,

dos quais destaca-mos: os cortejos, as cantigas, a morte, a medicina popular, a alimentação,

os «seres sobrenaturais» (santos, feiticeiras, mouros), os ensalmos, a alimentação, […]

10€

338. PEREIRA, Felix Alves (1903) Um passeio archeologico no Concelho dos Arcos

de Valdevez Lisboa: Imprensa Nacional. De 24x16 cm. Com 26 págs.

Ilustrado. Brochado. [brochura frágil]

Estudo arqueológico de grande valia e pioneiro sobre as «Antas da Serra do

Soajo». Ilustrado ao longo do texto com belíssimos desenhos.

9€

339. PAÇO, M. Afonso do (1928) Cancioneiro de Viana do Castelo. Braga:

Livraria Cruz. De 22x15 cm. Com XVI-275-III págs. Brochado.

“Levado pelo amor à terra que me viu nascer, coligi […] este rosário de mil

e quinhentas cantigas, na região mais linda de Portugal, naquela que

veste as suas camponesas numa das maneiras mais garridas e elegantes

que conheço no globo”. [Muito procurado; muito bom exemplar; por

abrir]

39€

340. VAZ, Cónego Fernando de Meneses (1964) Famílias da Madeira e Porto Santo. Notas de

Ernesto Gonçalves e Luís Peter Clode. Madeira: Edição da Junta Geral do Distrito Autónomo

do Funchal. In Fólio. Com 476 - (8) págs. Encadernado.

Obra genealógica, de grande envergadura, acompanhada pelos brasões d’ armas das famílias

69€



estudadas. Completo, com tudo quanto se publicou.

Modesta encadernação em sintético no entanto muito consistente e sem defeitos.

[aproximadamente 10 páginas apresentam notas manuscritas a tinta; maculado com título de

posse na folha de guarda; ocasionais picos de acidez no corte das folhas]

[Obra muito invulgar, procurada]

341. Os Sete Únicos Documentos de 1500 Conservados em Lisboa,

referentes à Viagem de Pedro Álvares Cabral. Lisboa: Agência-Geral do

Ultramar. MCMLXVIII. De 26x34 cm. Com 112-IV págs. Ilustrada.

Encadernada. [maculado com título de posse na folha de guarda da

encadernação e em pós-rosto]

"Não existem quaisquer documentos portugueses, coevos, para o

estudo preciso de toda a viagem de Cabral. Mas, facto bem raro, conservam-se ainda em

Lisboa sete de 1500, que permitem conhecer parte da sua organização; as instruções dadas ao

capitão-mor; seus objectivos; sua navegação e achamento da «Terra de Vera Cruz»; e sua

estadia nesta terra até 2 de Maio de 1500, dia em que a importante armada a deixou".

Cuidada edição com as reproduções dos documentos originais impressos em extratexto sobre

papel de boa qualidade bem como as respectivas leituras.

Encadernação em sintético, sem defeitos. Preservas as capas de brochura originais bem como

a lombada; miolo muito limpo. [Pouco vulgar]

39€

342. MALAFAIA, E. B. de Ataíde (1997) Pelourinhos Portugueses Tentâmen de

Inventário Geral. Com prefácio de Joaquim Veríssimo Serrão. Lisboa:

Imprensa Nacional Casa da Moeda. De 29x20 cm. Com 685-II págs.

Profusamente ilustrado. Encadernação editorial com estampa a cores

colada da pasta frontal.

" […] Percorrendo esta obra torna-se possível reconhecer o valor e a

extensão de trabalhos a que o autor deixa o nome ligado. (...) O autor desejou ir mais longe,

fazendo preceder o inventário de uma ampla introdução ao tema, com base na legislação

oficial, na história das instituições e das fontes literárias. Pela roupagem que envolve a

pesquisa expressa, não será injusto afirmar que o leitor se encontra perante um livro de

História, nas vertentes arqueológicas e artística que o assunto também exigiu. (...) In- prefácio

de J. Veríssimo Serrão

[Obra monumental, impressa sobre bom papel, graficamente muito bem concebida e

35€



profusamente ilustrada a cores]

343. GÓIS, Damião (1945) Opúsculos históricos. Porto: Livraria Civilização. De

21x14 cm. Com 272-IV págs. Ilustrado. Brochado. [título de posse no rosto]

Tradução do original latino pelo Professor Dias de Carvalho e prefácio de

Câmara Reys. Encadernação original inteira imitação de pele com ferros a

ouro na lombada, preservando no entanto a capa de brochura. Ilustrado

com retratos impressos em separado.

Do índice: Prefácio; Vida de Damião de Góis – extraída dos seus escritos; Opúsculos: Relação

do cerco da nobilíssima cidade de Dio, em Carmânia ou Cambaia; Breve contestação de

Damião de Góis a Paulo Jóvio sobre o domínio dos portugueses; Descrição da Espanha; A fé, a

religião e os costumes da Etiópia; Três comentários acerca da segunda guerra Cambaia; índice

Onomástico.

15€

344. GODINHO, Isabel Silveira; REIS, Ana Maria Batalha [1993]

Tesouros Reais - Royal Treasures. As Joias da Coroa

Portuguesa- Jewels of the Portuguese Crown. [Lisboa]:

Clube do Colecionador dos Correios. De 25x25 cm. Com 139

págs. Ilustrado. Encadernação do editor. [bom exemplar]

Edição impressa em papel de elevada gramagem,

profusamente ilustrada em extra-texto, reproduzindo uma elevada quantidade de joias da

Coroa Portuguesa, numerada e autenticada pelo Editor, preservando os 10 selos da emissão

Tesouros Reais, da autoria de Vítor Santos, emitidos em 1991 e 1992.

As Joias da Coroa Portuguesa são peças de joalharia, insígnias e paramentos usados pelos reis

de Portugal. Ao longo dos nove séculos de história, as joias da coroa portuguesa perderam e

ganharam património. A maior parte do atual conjunto é dos reinados de D. João VI e D. Luís I.

[Edição esgotada e um dos títulos mais procurado desta série]

25€



345. MIGUÉIS, José Rodrigues [1954] É proibido apontar. Reflexões de um

burguês I. Lisboa: Estudios Cor. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 209-V págs.

Brochado. [capa de brochura com picos de acidez]

“Estes apontamentos para um ensaio de psicologia meramente descritiva

do português médio tal qual nos fala são sátira de sátira, ou a auto-

caricatura do homem de tudo amargamente descontente mas logo

facilmente satisfeito”.

8€

346. OLIVEIRA, António Corrêa d’ [1918] “Soldado que vaes á guerra...”

Novas redondilhas. Impresso em Lx.ª: [Centro Tipográfico Colonial].

1ª Edição. De 15x12 cm. Com 82-VI págs. Brochado. [folha de guarda

com anotações a tinta]

Cuidada edição, impressa a encarnado e a negro sobre bom papel.

Com interesse para a bibliografia portuguesa da 1ª Guerra Mundial.

[Edição primitiva; uma das obras mais invulgares do autor]

15€

347. OLIVEIRA, António Corrêa d’ [1912] Romarias. Porto: Edição da Renascença

Portuguesa. 1ª Edição. De 19x11 cm. Com 14-II págs. Brochado.

Esmerada edição impressa sobre papel couché, de limitada tiragem. [pouco

vulgar]

9€

348. MOREIRA, Alberto (1950) Junqueiro e Camilo. Louvores e agravos.

Relações entre o gigante da prosa e o príncipe de poesia. Porto: Livraria

Civilização. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 61-I págs. Brochado. [título de

posse na folha de rosto]

Um dos trabalhos mais completos sobre as relações entre Junqueiro e

Camilo. Transcreve basta correspondência. Exemplar da tiragem

especial de 100 exemplares, numerados e assinados pelo autor, impressos em papel de

elevada gramagem. Nosso exemplar n.º 91.

9€

349. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de (1966) Rocha Peixoto e a etnologia. Póvoa de Varzim: Separata do

Boletim Cultural da Póvoa de Varzim. De 22x15 cm. Com 50 págs. Ilustrado. Brochado.

5€



Estudo retrospetivo sobre a vida e obra de um dos mais profícuos

investigadores portugueses dos que se dedicaram aos estudos

etnográficos e etnológicos. Importante também para a bibliografia de

Leite de Vasconcelos e Adolfo Coelho.

350. BRANDÃO, Maria Margarida (1949) Aspecto social das heresias

medievais. Lisboa: Separata da Revista da Faculdade de Letras. De 24x16


Ensaio de interpretação apresentado como dissertação de licenciatura em

filosofia e história na Faculdade de Letras de Lisboa.

“Para o efeito que me proponho, isto é, indicar o aparecimento e a

evolução dos movimentos heréticos medievais que apresentam preocupações de ordem

social, impõem-se indicar a traços largos a evolução das condições socias do século XII a XV,

[…] impõem-se muito especialmente estudá-las em relação ao grande movimento religioso e

político que foi a reforma gregoriana”.

5€

351. SOUTO, Alberto (1951) Renascença Coimbrã ao norte do Mondego. O

Túmulo de D. Catarina de Ataíde. Aveiro: Imprensa Universal. De 22x16

cm. Com II-11 págs. Ilustrado. Brochado.

O túmulo de D. Catarina de Ataíde é uma obra da segunda metade do

século de quinhentos, de pura escola coimbrã em que pontificam

Chantrene, Hodarte e João de Ruão. Monumento erigido na Igreja de S.

Domingos em Aveiro, actual Sé, é em calcário de Ança.

Opúsculo ilustrado com duas fotogravuras de plena página reproduzindo o túmulo de D.

Catarina de Ataíde.

[Exemplar valorizado com autógrafo de dedicatória do punho do autor a João Couto]

5€

352. Documentos para a história das cortes geraes da nação portugueza. Coordenação

auctorizada pela Camara dos Senhores Deputados. Tomo I - 1820 – 1825 a Tomo VI- (Ano de

1829). 6 Vols. Lisboa: Imprensa Nacional, 1883-1889. De 28x18 cm. Com cerca de 950 págs.

cada volume. Brochados.

29€



Importantíssimo repositório de informações para a história de Portugal, que compila e

transcreve centenas de documentos.

[Exemplares com capas de brochura e lombadas muito frágeis, bem como com picos de acidez

e vincos; apresentam em alguns volumes perdas e rasgos. Miolo limpo. Volume VI com quebra

da lombada. Merecem ser encadernados]

353. FONSECA, A. Moreira da; GALHANO, A. (1984) O Vinho do Porto.

Notas sobre a sua História, produção e Tecnologia. Porto: Instituto

do Vinho do Porto. De 25.5x22 cm. Com 172 págs. Ilustrado.

Encadernado.

“Tem-se por fim traçar uma breve história do Vinho do Porto,

denominação de origem pela qual se designa o vinho generoso

produzido na Região Demarcada do Douro. Esta região vinhateira é, incontestavelmente, um

dos mais importantes e caraterísticos centros vitícolas do Mundo, pelos específicos fatores

naturais e humanos que aí se reúnem, formando um conjunto ideal para a qualidade do seu

vinho.”

Índice de alguns capítulos: O vinho do Porto em épocas de antanho; O Vinho do Porto na

época pré-pombalina; o vinho do Porto na época Pombalina; O Vinho do Porto na época pós-

pombalina (1777-1810); O Vinho do Porto no advento do Liberalismo; O Vinho do Porto e a

liberdade de Comércio; O vinho do Porto após 1974; Limites da região demarcada; O cadastro;

castas; Idade da vinha; Tecnologia; Fabrico; O amadurecimento; Vinhos conservados em

madeira; Vinhos conservados em garrafa; Tipos especiais de vinho do Porto; Principais

diplomas publicados ao longo dos tempos e respeitantes ao vinho do Porto; […]

Edição de esmerado apuro gráfico com inúmeras ilustrações cores. Encadernação original em

tela de linho com sobrecapa ilustrada.

14€

354. GUERRA, Luís Bívar [1956] Dois Ex-libris raros. Duas bibliotecas

desfeitas. Vila de Conde: Separata do Boletim da Academia Portuguesa

de Ex-libris. [Escola Profissional de Santa Clara – Vila de Conde]. De

26x2o cm. Com 9 págs. Brochado.

Estudo dos ex-libris de J. E. G. Rebello da Fontoura e Rodrigo Soares da

Silva de Bivar. Com notas biográficas.

Tiragem de 200 exemplares numerados e rubricados pelo autor. Nosso exemplar possui o n.

4€



11. Opúsculo valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor.

355. CIRURGIÃO, António (1972) Cancioneiro de D. Cecília de Portugal.

Introdução e notas por … Lisboa: Edição da revista «Ocidente». 1ª

Edição. De 24x18 cm. Com 72-IV págs.

Cancioneiro compilado D. cecília de Portugal durante as primeiras duas

décadas do século XVII, que se manteve inédito até 1972. O manuscrito

foi encontrado casualmente por António Cirurgião no ano de 1968 no

Arquivo Nacional Torre do Tombo. Há no Cancioneiro de D. Cecília de Portugal, um total de 40

poemas, deste 23 estão escritos português, 16 em espanhol e 1 em espanhol e português.

Índice dos capítulos: O manuscrito; Número, língua e metro das poesias do Ms.; Os autores

das poesias do Ms.; O compilador e a data de compilação do Ms.; Comentários a alguns

poemas do Ms.; Transcrição integral do Cancioneiro de D. Cecília de Portugal.

9€

356. AGUIAR, Armando de (1954) O mundo que os portugueses criaram.

Lisboa: Edição da Empresa Nacional de Publicidade. De 30x24 cm. Com 648

págs. Profusamente ilustrado. Encadernação editorial com ferros

decorativos a ouro na lombada e pastas; carminado à cabeça.

“A ideia felicíssima de Armando Aguiar, de percorrer todos os lugares do

Mundo onde se encontram parcelas de portugueses em território

português, núcleos de portugueses encravados em países estrangeiros, ou

vestígios da passagem de portugueses ou do génio português gravados em monumentos, em

civilização, em tradições e até na linguagem dos nativos; de nos dar conta dos seus

conhecimentos, das suas impressões, da sua vibração ante a criação prodigiosa da nossa Raça,

através dos continentes e através dos séculos, é uma ideia tão grandiosa a patriótica que

assegura o êxito deste volume e o reconhecimento de quantos vão ver nele uma síntese

colorida, animada e ao mesmo tempo sentida, da peregrinação assombrosa dos portugueses

pela face da Terra” Caetano Beirão

Bela e luxuosa publicação, impressa sobre papel «couché» e profusamente ilustrada com

centenas de estampas e negro e a cores nas páginas do texto e em folhas à parte. Direção

gráfica de Alfredo Calderon Dinis. Desenhos de Fernando Cruz, Luís Osório e José Figueiredo

Sobral.

43€



357. GIFFONI, Maria Amalia Corrêa (1974) Danças folclóricas da Europa. São

Paulo: Edições Melhoramentos/Editora da Universidade de São Paulo. De


Danças folclóricas da Europa encerra manifestações de vários países:

Portugal, Espanha, Alemanha, Escócia, França, Grécia, Rússia, etc. Trajes

e instrumentos musicais são revelados com detalhes. A origem das

danças é apresentada de maneira clara e concisa. Os passos e figuras nelas executadas são

descritos pormenorizadamente. Croquis, textos musicais e fotografias enriquecem este

trabalho.

10€

358. GUEDES, Fernando (2014) T. S. Eliot e Ezra Pound: uma tentativa de

aproximação às suas vidas. Lisboa: Edição Babel [Verbo]. De 20x13 cm.

Com 121 págs. Brochado. [como novo]

“Com histórias de vida diferentes e obras também com muito de

divergente, ainda que ambas notáveis, T.S. Eliot e Ezra Pound deixaram

os Estados Unidos para encontrar na Europa o cerne do caminho que

guiaria as suas obras. Diferentes em tudo, desde o temperamento ao percurso, tiveram, ainda

assim, pontos em comum. E ambos, com a sua obra, marcaram a literatura do seu tempo. O

que este livro apresenta é um conjunto de quatro textos dedicados à vida e obra destes dois

notáveis da literatura. Um conjunto relativamente breve, mas muitíssimo interessante e

esclarecedor”.

4€

359. ALBUQUERQUE, Martim (2014) A ideia de Europa no pensamento

português. Lisboa: Edição Babel [Verbo]. De 20x13 cm. Com 154 págs.


«Num momento em que a construcção da União Europeia mostra a

fragilidade das suas fundações e exibe fendas graves, levando a falar,

mais uma vez, da agonia da Europa, recordar o percurso da ideia europeia

e do respectivo sentimento ao longo da História pode servir de tema de meditação para o

presente, percepcionando interrogações e problemas que se colocaram no decorrer dos

tempos, mas também acentuando aspectos e continuidades alicerçantes. É isso, quanto a

Portugal, que se passa aqui em revista. Os materiais recolhidos neste livro contêm avisos, mas

evidenciam, por igual, permanências essenciais que constituem património imaterial

4€



plurissecular e integram a nossa própria identidade. Fazem parte do nosso ser”.

Esta obra inclui como Apêndice o ensaio «Os Estados Unidos da Europa», por Carlos

Lemonnier, versão portuguesa de Magalhães Lima.»

360. MARQUES, A. H. de Oliveira (1975) A Maçonaria Portuguesa e o Estado

Novo. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 336

págs. Brochado. [exemplar manuseado; com sinais de uso mais acentuado

na lombada]

“O excelente estudo introdutório, a documentação reunida, as notas e a

bibliografia inseridos no volume darão ao leitor ideias mais claras sobre a

Maçonaria. Ideias essas que contribuirão, aliás, para clarificar muitos outros fenómenos da

nossa história contemporânea, porque estudar a Maçonaria no nosso país é o mesmo que

estudar a História de Portugal, pelo menos a partir de 1817.” [esgotado; procurado]

9€

361. LE GOOF, Jacques; TRUONG, Nicholas (2005) Uma história do corpo na

Idade Média. Lisboa: Editorial Teorema. De 24x17 cm. Com 186 págs.

Brochado.

Este ensaio, que tem a marca de um dos maiores historiadores da

atualidade, Jacques Le Goff, visa estudar o corpo nesse longo período de

mil anos que vai do século V ao século XV. Para colmatar aquilo que,

logo na introdução, se chama a história de um esquecimento. Os títulos dos quatro capítulos

do livro dão uma ideia da sua riqueza: Quaresma e Carnaval, Viver e morrer na Idade Média,

Civilizar o corpo e O corpo como metáfora.

8€

362. DIAS, Jorge (1981) Vilarinho da Furna: Uma aldeia comunitária. Nota

preliminar e prefácio de Orlando Ribeiro, Cancioneiro de Margot Dias e

Desenhos de Fernando Galhano. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da

Moeda. De 24x15 cm. Com 307-IV págs. Ilustrado com desenhos e

fotogravuras. Brochado. [ocasionais picos de acidez junto ao corte da

folhas]

“Vilarinho da Furna é, no conjunto das formas da cultura popular, uma aldeia pobre, que

recebeu da Ribeira a maior parte dos seus elementos da vida material e espiritual. A

persistência do espírito e da disciplina comunitária, a importância do pastoreiro, as

construções toscas, a luta contra o ambiente hostil, são os traços mais característicos que

12€



ressaltam da leitura deste livro” in prefácio

A presente monografia contêm uma ilustração preciosa: duas dezenas de fotografias muito

bem colhidas e os desenhos de Fernando Galhano, que juntam á beleza de traço a minúcia e a

fidelidade indespensáveis em trabalhos desta índole. O cnacioneiro musical foi recolhido e

transcrito por Margot Dias.

363. FERREIRA, Francisco António Antunes Gonçalves (2005) Santa Comba

Dão – Uma monografia. Santa Comba Dão: Câmara Municipal. De 23x16

cm. Com 173 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.

Criteriosa e bem documentada monografia. Francisco Gonçalves Ferreira

dá-nos a conhecer uma das regiões mais pitoresca do centro de

Portugal, abordando os aspetos geográficos, históricos e etnográficos,

sociais, sempre com elevado rigor científico. Ao longo das páginas desta monografia, somos

ainda presenteados com belissímas fotografias que reproduzem aspectos naturais quer

humanizados da paisagem de Santa Comba Dão.

5€

364. CABRAL, Antonio [1940] Dois Diplomatas Ilustres. (Um grande poeta e um

notável orador). António de Castro Feijó. António da Cunha Sotto-Maior.

Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 247-III págs.

Brochado.

“Nas páginas que vão seguir-se, o leitor encontrará, entre figuras de menor

valia, um grande poeta e um orador notável. Ambos homens do passado,

pouco menos que esquecidos, ou, com injustiça grave, somente mal lembrados, quero trazê-

los para a luz, dar-lhes relêvo da verdade, esculpi-los com lineamentos que produzam a

exactidão das suas imagens. […] O Rio Lima que se espreguiça docemente na paisagem elísia

do nosso Minho, nunca mais ouvirá versos cantantes, desferidos pela líra magnífica de

António Feijó, e o Chiado elegante, perdido para sempre no seu perfume romântico, não

tornará a ver passar, vestido com desusado esmero, o janota António da Cunha Sotto-Maior.”

13€

365. FERREIRA, Manuel (1968) Catálogo de uma importantíssima e completa Camiliana. Reunida

por um devoto camilianista portuense. Literatura portuguesa, antoniana, olisiponense,

batalha de Ourique, etc, etc. Catálogo elaborado por... Lisboa: Soares & Mendonça, Lda. De


12€



Catálogo de uma execelente biblioteca da qual se destaca uma

importantíssima e muito completa camiliana, a mais notável de quantas

têm aparecido à venda nas ùltimas dezenas de anos. Ilustrado em folhas

à parte com uma reprodução inédita de um retrato de Camilo pelo pintor

Prof. Isolino Vaz, bem como com fac-simile de diversos rostos das mais

raras obras a leilão. Valorizado com um prefácio do ilustre jornalista e

bibliófilo Dr. Raul Rego.

366. SANCHES, José Dias (1970) Os Sanches de Vila Viçosa. Lisboa: [Depositária

– Livraria Sá da Costa]. 1ª Edição. De 14x16 cm. Com 168-[4]-VI págs.


"Os apontamentos genealógicos que se seguem, referem- se à família

Sanches oriunda de Vila Viçosa, de ascendência espanhola, cujo trabalho

de investigação se arrastou por longo espaço de tempo em arquivos e

bibliotecas em busca de documentos que contribuíssem para o estudo quer se segue”. Outras

famílias referidas neste estudo: Baênas; Sarreas; Pereiras Coutinhos; Chatillons; Sinel de

Cordes. Trabalho ilustrado em folhas à parte com retratos, impressos sobre papel couché.

9€

367. ABELHO, Azinhal (1955) Arraianos. Histórias de contrabandistas &

malteses. [Edição do Autor, Composto e Impresso na Tipografia Ideal –

Lisboa]. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 209 págs. Brochado. [ténue

mancha de humidade percetível no interior da capa]

“Do meu Portugal velho vai este livro sobre a gente das terras onde eu

nasci...” Azinhal Abelho nasceu na freguesia de Orada, concelho de

Borba, a 13 de Abril de 1911. Foi grande estudioso e investigador de temas etnográficos,

principalmente os relacionados com o Alentejo. [Capa de Otelo Azinhais]

10€

368. BRAGA, Luís de Almeida (1943) Posição de António Sardinha. [Lisboa]:

Edições Gama. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 133 págs. Brochado.

[maculado com título de posse em anterrosto; brochura levemente

empoeirada]

Posição de António Sardinha, estudo inserido na colecção «Cadernos

Políticos» das Edições Gama é um documento essencial para compreender

a doutrina integralista e as ideias de um dos maiores vultos da Junta Central, constitui-se

8€



assim como um dos mais importantes textos sobre o Integralismo Lusitano e a monarquia

municipalista. Almeida Braga descreve, com escrita sublime, os pontos fundamentais onde

assenta a mais nobre e empolgante visão política sobre a nação portuguesa. Falando à

Mocidade, aborda todo o pensamento de Sardinha e o sonho que com ele acalentou.

369. MORENO, Humberto Baquero [1975?] Tensões sociais em Portugal na

Idade Média. [S.l.]: Athena. De 20x15 cm. Com 193, [6] págs. Brochado.

“Reunimos nesta colectânea um conjunto de trabalhos de investigação

histórica que se situam numa determinada temática de carácter social.

Visou o nosso propósito, ao dá-los a conhecer, a análise da sociedade

medieval encarada através das diversas tensões que a caracterizaram no

seu processo evolutivo.” Palavras do autor na introdução

Índice dos capítulos: O assalto à Judiaria Grande de Lisboa em dezembro de 1449; Injúrias e

blasfémias proferidas pelo homem medieval português na sua vida de relação social; Uma

demanda entre o Cabido da Sé de Coimbra e o vigário de Cantanhede, durante e regência do

Infante D. Pedro; Um contestatário da acção governativa do Infante D. Pedro: João Pires

tanoeiro de Palmela; A vereação do concelho de Ponte de Lima em 1446; Uma aldeia medieval

do termo da Guarda: a Vela.

10€

370. GALVÃO, Duarte [Dl 1954] Crónica de D. Afonso Henriques: segundo o

manuscrito da Torre do Tombo. Com notas e glossário de José de

Bragança. [S.l.]: Portugália, (Lisboa: -- Empresa Nacional de Publicidade).

1ª Edição. De 19x13 cm. Com 309-2 págs. Brochado. [por abrir; com

reduzida mancha de acidez na capa]

[pouco vulgar]

11€

371. CARVALHO, Henrique Martins de (1960) A Casa de Bragança e a

formação da unidade multicontinental do país. [Lisboa]: Fundação da

Casa de Bragança. De 26x19 cm. Com 27 págs. Brochado.

“É sempre difícil indicar qual o maior serviço que Portugal deve à Casa

de Bragança. Não ocultarei todavia que muitas vezes penso que o maior

de todos foi talvez a superior intervenção da Realeza na formação desta

consciência unitária nacional.”

4€



[Exemplar com dedicatória e autógrafo do Presidente do Conselho de Administração da casa

de Bragança a Fernando bandeira Ferreira, Inspetor das Bibliotecas e Arquivos]

372. MENDES, Nuno Canas (2001) Subsídios para o quadro conceptual e

conjuntural da diplomacia no reinado de D. Miguel. Porto: Universidade

Moderna [Sep. da Revista Genealogia & Heráldica, 5-6]. De 23x16 cm. Com

[62 págs.] 659 -721. Brochado.

“O presente trabalho terá como linhas orientadores a análise dos

conceitos e da conjuntura da história da diplomacia enquanto veículo da

política externa portuguesa no período contra-revolucionário a que, grosso modo,

corresponde ao reinado de D. Miguel”.

5€

373. NAUROIS, Rene de [1994] As aves do Arquipélago de Cabo Verde. / Les

Oiseaux de l’Archipel du Cap Vert. Lisboa: Instituto de Investigação

Cientifica Tropical. De 29xx2 cm. Com 188 págs. Profusamente ilustrado.

Encadernação do editor.

Esta obra compreende uma introdução e duas partes, seguidas de

anexos e de uma conclusão. A introdução apresenta sumariamente o

arquipélago de Cabo Verde, do ponto de vista da geografia, da vegetação e da fauna. Na

primeira parte apresenta uma linha detalhada das famílias e das espécies e na segunda trata

com pormenor da avifauna cabo-verdiana, prepondo para ca espécie uma descrição

morfológica, um apanhado da distruição dos ses habitats, principias aspectos de

comportamento, alimentação, canto e por fim os modos de reprodução. Trabalho

profusamente ilustrado a cores e em folhas à parte, reproduzindo sobre papel couché dezenas

de desenhos representando aves do arquipélago de Cabo Verde.

12€

374. Mário Cesariny. Textos de Raúl Leal, Natália Correia e Lima de

Freitas. Lisboa: Direcção-Geral da Acção Cultural. Secretaria de

Estado da Cultura, 1977. 1ª Edição. De 22x22 cm. Com 2078-VII

págs. Profusamente ilustrado. Encadernado com sobrecapa.

[págs. 21 a 24 com ligeiras perfurações, provocadas por abrasão

do papel que em nada afectam o texto]

Valioso trabalho sobre o pintor Mário Cesariny, artista fundamental do movimento surrealista

português, com importantes textos de Raúl Leal, Natália Correia e Lima de Freitas. Edição

18€



cuidada, impressa em bom papel ilustrada com numerosas reproduções quer a negro quer a

cores de trabalhos do pintor, reproduções de capas de livros, revistas e catálogos de

exposições, bem como fotografias. Encadernação dos editores, protegida por sobrecapa de

papel policromado.

[Edição original, procurado]

375. OLIVEIRA, Carlos Lobo de & VASCONCELOS, Manuel Rosado de (1959)

Dois ex-líbris de António Sardinha e Algumas Notas genealógicas sobre a

família do poeta. Lisboa: Separata dos n.ºs 9 e 10 do Boletim da academia

Portuguesa de Ex-líbris. De 21x14 cm. Com 25-IIpágs. Ilustrado. Brochado.

Estudo dos dois ex-líbris da autoria do António Lima que António Sardinha

utilizou não só nos livros da sua biblioteca como fez imprimir nas suas

próprias obras. Segue um desenvolvido estudo genealógico sobre os ascendentes do ilustre

poeta e doutrinador.

[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor Manuel de Vasconcelos a Luís

Bandeira]

6€

376. [Portugal - 1ª Guerra Mundial] Livro de Ouro da

Infantaria. MCMXIV - MCMXVIII. Lisboa: Na

Tipografia Fernandes & Cª. [Comissão Técnica da

Arma de Infantaria]. 1922. In fólio de 31x23 cm.

Com 285 págs. Ilustrado. Ilustrado com

frontispício e vinhetas decorativas do pintor

Carlos Reis e, com fotografias coladas ao longo do texto.

Encadernação do editor com ferros próprios (encadernador Paulino

Ferreira). [encadernação levemente empoeirada]

O Livro de Ouro da Infantaria foi editado pela comissão técnica desta arma como uma

contribuição para o conhecimento da participação de Portugal na Primeira Grande Guerra. Iª

parte: Discursos proferidos na sessão solene da Sociedade de Geografia de Lisboa em 10 de

Junho de 1920. Discurso proferido pelo Presidente da República António José de Almeida

comemorando os mortos na Grande Guerra. Discurso do Ministro da Guerra João Águas.

Discurso do Coronel Henrique Monteiro professor da Escola Militar. IIª parte. [a mais extensa]

Relatos na primeira pessoa de militares que narram episódios na frente de batalha, quer em

França quer nas colónias. IIIª parte: Algumas alocuções proferidas nas sessões solenes

45€



realizadas nos quartéis, para inauguração das lápides comemorativas dos mortos da infantaria

em 10 de Junho de 1920: aos regimentos de infantaria nº 4, 12, 22, 5, 4, 33, 28, e de

metralhadoras nº 3. IVª parte: Louvores colectivos às unidades de infantaria. Vª parte: Lista

completa dos mortos da arma de infantaria na Grande Guerra em Angola, França e

Moçambique.

As fotografias da obra foram executadas pelo fotógrafo Garcês do Serviço Fotográfico do CEP

e as restantes pelos Serviços Gráficos do Exército. As imagens cromolitografadas focam,

instalações militares, soldados, cenas de batalha, paisagens, etc.

377. CRESPO, Joaquim Heliodoro Calado (1898) Cousas da China. Costumes e

Crenças. Lisboa: Imprensa Nacional. De 22x15 cm. Com 283-III págs.

Encadernação em sintético. [preserva a capa de brochura original]

“Este livro [...] é uma série de apontamentos sobre cousas da China,

principalmente a respeito dos costumes e crenças que não representam

mais que o resultado do estudo que temos feito do que lemos e do que

temos observado e colhido”.

15€

378. MATOS, A. Campos (2006) A Casa de Tormes: inventário de um

património. Lisboa: Livros Horizonte. 2ª Edição revista e aumentada.

De 26x20 cm. Com 85 págs. Ilustrado. Brochado.

“ [...] O ambiente deslumbrante que marca esse local [casa de

Tormes] está muito bem tratado por A. Campos Matos, pois explica

com clareza e rigor a memória biográfica e literária muito especial

que dele emana, para lá do palacete rústico do século XVIII que aí se encontra. [...] De entre

tais tesouros podem destacar-se livros (dos poucos que sobreviveram), pinturas, gravuras e

fotografias, bem como móveis, alguns com tanto carisma como a mesa alta em que escrevia

de pé ou o móvel-arquivo onde guardava as suas fichas; instrumento de escrita; objectos

pessoais, como o famoso monóculo e o relógio, além de peças de gosto pessoal ou insólito,

como é o caso da cambaia chinesa que lhe foi oferecida em 1889 pelo conde de Arnoso.” José

Manuel Garcia

6€

379. PEREIRA, Isabel Violante (2001) De Mendo da Guarda a D. Manuel I. A origem judaica da

Casa de Bragança. De 21x14 cm. Com 88 págs. Brochado. [Edição bilingue.]

6€



Este livro não pretende ser uma investigação sobre a Casa Real

Portuguesa, mas antes a tentativa de decifrar um “mistério” há tantos

anos escondido. É, antes de mais, a notícia de uma “fonte” para o

esclarecimento da história da Família de Bragança. Ao longo dos séculos

ninguém, tanto cronistas, linhagistas, historiadores, investigadores,

conseguiu ou quis encontrar uma pista segura que nos indicasse a origem

da linhagem dos Braganças. Fruto de uma interrogação cada vez mais evidente e da crescente

curiosidade, a autora conseguiu finalmente encontrar um documento que nos indica o

caminho e nos permite afirmar com mais exactidão a origem de uma família que viria a ser

fundamental na génese e afirmação da Nação Portuguesa.

380. GONÇALVES, Iria (1989) Imagens do mundo medieval. Lisboa: Livros

Horizonte. De 20x13 cm. Com 240 págs. Brochado.

São bastante variados, os assuntos agora reunidos. Mas todos têm, a ligá-

los, o mesmo fio: o da história social. E todos me parecem, ainda,

pertinentes. Alguns já de há muito estudados por outras pessoas, mas

outros pioneiros entre nós, aquando da sua publicação, pelo menos na

perspectiva em que os trato. Entre estes há os que continuam únicos na nossa historiografia.

Índice dos estudos: Físicos e cirurgiões quatrocentistas: as cartas de exame; Formas medievais

de assistência no meu rural; Amostra de antroponímia alentejana no século XV; Privilégios de

estalajadeiros portugueses; Viajar na idade média: através da Península em meados do século

XIV.

10€

381. TABORDA, Vergílio (1987) Alto Trás-os-Montes: estudo geográfico. Com

prefácio de Orlando Ribeiro. Lisboa: Livros Horizonte. De 20x14 cm. Com

138 págs. Brochado. [como novo]

“A bela obra de Taborda, fruto estranho e único de um talentoso

geógrafo, avaro dos seus bens, pouco afito a escrever, embora o fizesse

como ninguém, e cedo levado pela doença, é, e ficará, com ponto de

partida.” Orlando Ribeiro

Alto Trás-os-Montes: estudo geográfico é a Dissertação de doutoramento do autor

apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

6€



382. SERRÃO, Joel (1987) Da situação da mulher portuguesa no século XIX.

Lisboa: Livros Horizonte. De 18x12 cm. Com 62 págs. Brochado.

Estudo de síntese, por um dos académicos mais aplaudidos e por um dos

historiadores mais conceituados da historiografia portuguesa do século

XX. Contém basta bibliografia.

[esgotado]

4€

383. BOXER, C. R. (1977) A mulher na expansão ultramarina Ibérica: 1415-

1815, alguns factos, ideias e personalidades. Lisboa: Livros Horizonte. De

18x12 cm. Com 160-IV págs. Brochado.

“Porque os documentos publicados sobre a mulher no mundo colonial

ibérico são insuficientes, em quantidade e qualidade, não permitindo

estabelecer «estruturas», «padrões» ou outras ideias sofisticadas, este

ensaio despretensioso não vai além de alguns factos, ideias e personalidades, no entanto abre

o caminho a investigações futuras. [...] e contém material pouco conhecido, [...] ”

4€

384. CINTRA, Luís F. Lindley (1986) Sobre “formas de tratamento” na língua

portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte. De 18x12 cm. Com 118 págs.

Brochado.

Índice dos capítulos: Origens do sistema de formas de tratamento do

português actual; Tratamento de intimidade e tratamento de cortesia nas

obras de Gil Vicente; «Tu» e «Vós» como formas de tratamento de Deus

em orações e na poesia da língua portuguesa, Formas de tratamento no português padrão

contemporâneo; Evolução do sistema de formas de tratamento da língua portuguesa;

Tratamentos no tempo de D. Filipe II; Tratamentos no tempo de D. João V.

5€

385. MARQUES, A. H. de Oliveira (1975) O general Sousa Dias e as revoltas

contra a ditadura 1926-1931. Lisboa: Publicações Dom Quixote. De 21x13

cm. Com 275-XIV págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar algo manuseado]

“É sobre as revoltas de 1926, 1927 e 1931, seus antecedentes e

consequentes e sobre a participação nelas do general Sousa Dias que

versam os documentos reunidos deste volume. Todos eles são de grande

importância para a história, não só do ponto de vista militar e político, mas também, e muito

9€



especialmente, do humano. Cremos que os testemunhos acerca do campo de concentração

de São Nicolau (Cabo Verde) se contam entre os primeiros existentes sobre essa verdadeira

«novidade» dos anais da história portuguesa”. Da contracapa

386. MONIZ, Egas (1977) O Abade de Faria. Lisboa: Editorial Veja. De 21x14


“Poucos, entre nós, conhecem o padre Faria como hipnotizador célebre,

raríssimos têm a noção exacta de que foi a sua obra verdadeiramente

notável; mas muita gente leu o nome do padre Faria no romance de

Alexandre Dumas, O Conde de Monte Cristo. Ele aparece no episódio

inicial como figura d centre da narrativa”.

Importante estudo sobre a vida de Abade Faria da autoria do eminente Professor Dr. Egas

Moniz (prémio Nobel de Medicina)

6€

387. GRAINHA, Manuel Borges (2011) História da Franco-Maçonaria em

Portugal (1733-1912). Prefácio de António Ventura. Lisboa: Nova Veja. De

23x15 cm. Com 189 págs. Brochado. [como novo]

A História da Franco-Maçonaria em Portugal, foi publicada pela primeira

vez em 1912. O seu sucesso foi de tal ordem que logo conheceu nova

edição em 1914. A razão entende-se facilmente na medida em que ela

corresponde a uma tentativa de historiar, tão completamente quanto possível, a Maçonaria

em Portugal, desde o seu início no século XVIII, no período compreendido entre 1733 e 1912,

e é publicada numa época agitada, pouco depois da implantação da República, no quadro dos

conflitos que decorrem desse evento, entre a Maçonaria e a Igreja, em Portugal como noutros

países.

10€

388. PINHEIRO, Patrícia McGowan (1998) Misérias do Exílio. Os últimos meses

de Humberto Delgado. Lisboa: Contra-Regra. De 22x15 cm. Com 270

págs. Brochado.

“Obra profundamente polémica e marcada pela amargura e pela

desilusão, [...] consideramos que é uma obra [...] que assume uma

posição corajosa de quem não quer deixar de expressar uma vivência

política, ao revelar como a partir do seu posto de observação em Argel a autora viveu os

acontecimentos, entre os quais um dos mais importantes foi a morte de Humberto Delgado.

10€



[...] Uma listagens de personalidades envolvidas nos acontecimentos descritos, uma

cronologia que constitui uma síntese dos factos apontados e a publicação de numerosa

documentação que fundamenta muitas das afirmações formuladas nas memórias da autora

completam o seu depoimento polémico, que não pode ser ignorado apesar de incómodo para

algumas figuras políticas hoje com posições de relevo e que neste livro são acusadas de

intrigas contra uma figura também ela mistificada como foi Humberto Delgado.” José Manuel

Garcia

389. MARQUES, A. H. de Oliveira Marques (1974/1975)

Antologia da historiografia portuguesa. Organização de ...

Vol. I – Das origens a herculano & Vol. II De Herculano aos

nossos dias. 2 Vols. Mem Martins: Publicações Europa-

América. De 21x14 cm. Com 254-285 págs. Brochado.

“Depois de uma introdução em que se esclarecem os traços principais a que obedeceu a

escrita da história em Portugal, os textos selecionados, que nos dois volumes cobrem todo o

período que vai desde os inícios a até a década de setenta do século XX, permitirão uma visão

global dos escritos em Portugal e, através deles, descobrir as linhas mestras que, nas suas

várias fases, orientaram a historiografia portuguesa”.

10€

390. BERARDINELLI, Cleonice (1973) Estudos Camonianos. Prefácio de

Maximiano de Carvalho e Silva. [Rio de Janeiro]: MEC – Departamento de

Assuntos Culturais. De 24x16 cm. Com 116 págs. Brochado. [por abrir]

Estudos Camonianos reúne um conjunto de ensaios argutos que fazem

mais clara a obra épica, lírica e dramática do génio da cultura em língua

portuguesa.

Índice dos estudos: Os excursos do poeta n’Os Lusíadas; Uma leitura do Adamastor; Ourique,

Salado e Aljubarrota; A dimensão tradicional na poesia lírica camoniana; “Sôbolos Rios”: A

mudança da mudança; O amor no teatro de Camões.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do prefaciador ao Dr. Ferreira Enes]

8€

391. LEITÃO, Joaquim (1954) Nas sete colinas. Novelas. Lisboa: [Oficinas Bertrand (irmãos)]. 1ª

Edição. De 21x15 cm. Com 312 págs. Brochado. [capas de brochura com leves picos de acidez

mais acentuados na contracapa]

8€



Encontra-mos nesta edição original de Joaquim Leitão um conjunto de

seis novelas que têm como cenário de fundo a cidade de Lisboa, das quais

duas são de carácter histórico, com os seguintes títulos: «A Ana dos

Folhos» (pp. 155-220) e «O Último Bailado» (pp. 221-307).


392. SERPA, Homero [2007] História do Desporto em Portugal: Do Século XIX

à Primeira Guerra Mundial. Lisboa: Instituto Piaget. De 23x15 cm. Com

363 págs. Brochado.

“Este é um livro de descobertas, a leitura obrigatória para quem deseje

conhecer os primórdios do desporto em Portugal. Assinala brasões da

hierarquia desportiva, exalta a tenacidade quase heroica de homens na

sua luta pela evolução cultural das simplórias populações desta estreita periferia.” [esgotado]

11€

393. GRACIAS, Bernardino (1965) Camilo, suicida. Ensaio bio-bibliográfico.

Lisboa: [s.n.]. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 190, [1] págs. Brochado. [capa

de brochura empoeirada]

“A suicido-mania, índice seguro da concepção pessimista da vida,

manifesta-a Camilo a cada passo, nas confissões das personagens dos seus

romances, nas quais se revê e se retrata, nos desabafos espalhados nos

seus escritos e nas cartas aos amigos”. Pág. 25

Edição original, publicada no ano de 1965, que a crítica recebeu com alvoroço. [Pouco vulgar –

procurado]

9€

394. BAIÃO, António (1925) Homenagem a Camilo no seu Centenário (1825-

1925). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. De 18x12 cm.

Com 195 págs. Brochado. Ilustrado com fac-similes de assinaturas.

[brochura envelhecida]

Incluí os seguintes estudos: I. O sangue israelita de Camilo: notícias

inéditas a tal respeito – como os seus antepassados de sangue hebreu se

defenderam na Inquisição. - II. Herculano e Camilo. - III. O romance de Camilo «A freira que

fazia chagas» e o respectivo processo inquisitorial. Transcreve numerosas cartas de Camilo.

8€



395. GUIMARÃES, Luís de Oliveira (1957) O Espírito e a Graça de Fialho.

Lisboa: edição Romano Torres. De 19x12 cm. Com 163 págs. Brochado.

[capa de brochura com ocasionais picos de acidez]

Constam deste interessante livro os seguintes capítulos: Em Vila de

Frades; A vocação de Fialho; Fialho e a ironia; Fialho cozinheiro; Episódios

e anedotas; Curiosidades; Antologia irónica.

6€

396. FERRÃO, Carlos (1967) Desfazendo mentiras e calúnias. Lisboa: Editorial «O

Século». De 20x12 cm. Com 306 págs. Brochado.

“Neste livro se reuniram elementos e documentos para esclarecer os

portugueses do nosso tempo sobre um aspecto relevante da política

nacional”, [o conflito entre o Partido Republicano e a Monarquia].

Índice dos capítulos: Algumas das mais célebres mentiras espalhadas pelos

inimigos da República; Falsas versões sobre o que se passou no Congresso Republicano de

Setúbal; As revoluções feitas pelos monárquicos e que estes atribuíram aos republicanos; A

mentira da protecção dada aos republicanos pelos seus perseguidores de sempre; A

campanha de calúnias sobre uma frase falsamente atribuída a Afonso Costa; Quem são os

verdadeiros responsáveis pelos morticínios de 19 de Outubro.

7€

397. FARIA, Américo (2013) Regicídios que mudaram a história. Lisboa: Edições

Parsifal. De 23x14 cm. Com 173 págs. Brochado. [como novo]

Do louco Tibério, de Roma, ao mais sensato Gustavo III, da Suécia,

passando pelos apaixonados Alexandre e Draga, da Sérvia, pelo Irascível

Paulo I, da Rússia, ou por Carlos I de Portugal, apaixonado pela

oceanografia, Regicídios que mudaram a história apresenta o destino

trágico de reis e imperadores cuja morte trouxe um novo rumo á vida do seu país.

9€

398. AAVV (1991) A memória da Nação. Colóquio do Gabinete de Estudos de

Simbologia. Organização de Francisco Bethencourt e Diogo Ramada Curto.

Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 533

págs. Brochado.

Índice dos capítulos: Um mito das origens da nacionalidade; o milagre de

Ourique, por Ana Isabel Buescu; O tema das origens da nobreza

9€



portucalense no relato fundacional dos senhores da Maia (finais do ´seculo XIII), por Luís Krus;

Da Cruzada ao Quinto Império, por Luís Filipe Thomaz; A coroação dos primeiros reis de

Portugal, Por José Matosso; Ritos e cerimónias da monarquia em Portugal (séculos XVI a XVIII),

por Diogo Ramada Curto; Do azul-branco ao verde-rubro. A simbólica da bandeira nacional,

por Nuno Severiano Teixeira; Identidade nacional. Do reformismo absolutista ao liberalismo,

por José Esteves Pereira; Percursos na burocracia régia (séculos XIII e XIV), por Armando Luís

Carvalho; [...]

399. CASTELO-BRANCO, Miguel, coord. (2014) Portugal-China: 500 Anos.

Lisboa: BNP/Babel. 1ª Edição. De 21x19 cm. Com 367 págs.

Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]

Obra de autoria coletiva e multidisciplinar, aborda diversas áreas

que ilustram os 500 anos das relações luso-chinesas,

designadamente: fontes históricas, tipografia e imprensa,

cartografia, urbanismo e história da arte, missionação, história das relações internacionais,

letras, artes, música, orientalismo e sinofilia, história da ciência e da tecnologia, linguística e

história das migrações.

Edição de grande apuro gráfico, ilustrada a cores e com dezenas de reproduções de

fotogravuras, desenhos, frontispícios de livros; fac-simile de documentos; etc.

9€

400. MUCZNIK, Lúcia Libia (2014) Judaica nas coleções da Biblioteca

Nacional de Portugal: séculos XIII a XVIII. De 21x19 cm. Com 179

págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]

Catálogo que reúne uma seleção das obras mais representativas da

Biblioteca Nacional de Portugal em hebraico ou sobre a língua

hebraica e relativas ao judaísmo e a judeus, manuscritas ou

impressas até ao séc. XVIII. Encontra-se organizado em seis núcleos: Bíblia; Liturgia, Ritual e

Homilética; Língua Hebraica; Literatura Didática; Flávio Josefo e Fílon de Alexandria, e

Polémica antijudaica.

Edição de grande apuro gráfico, ilustrada a cores e com dezenas de reproduções de

frontispícios de livros; páginas de textos e fac-simile de documentos; etc.

10€



401. [Vila Real] OLIVEIRA, Alberto de Souza (2005) Panóias.

Lisboa: IPPAR. De 18x23 cm. Com 48 págs. Profusamente

ilustrado com desenhos. Cartonado.

“Um dos mais enigmáticos e singulares monumentos

portugueses – O santuário de Panóias – surge agora

impresso nos desenhos do arquiteto Alberto Oliveira,

evocando a beleza natural do sítio e convocando os complexos rituais que aqui se celebravam

desde os primeiros séculos da nossa era”. [Exemplar com autógrafo e dedicatória do autor]

5€

402. BEJA, Filomena Marona (2014) Franceses, Marinheiros e Republicanos…

Lisboa: Divina Comédia Editores. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 230 págs.


“Franceses, Marinheiros e Republicanos...É a narrativa das conturbações,

evoluções e algumas sujeições por que passámos (Povo e País), desde as

campanhas de Napoleão ao fim da I República. Não se trata, porém de um

discurso contínuo. Reparte-se por quatro novelas – género em desuso na literatura

portuguesa. Nestes quatro “episódios” falo da resistência aos soldados de Junot. Da Patuleia.

De marinheiros aparelhando os navios, entrando e saindo a barra do Tejo. Dos primeiros

republicanos a chegar às Cortes. E de Manuel Teixeira Gomes: escritor sem moral nenhuma,

mas com muita ética!” Filomena Beja

6€

403. VIEIRA, Vergílio Alberto (1982) Chão de Víboras. Coimbra: Centelha. 1ª

Edição. De 21x12 cm. Com 117-I págs. Brochado.

«O grande tema da guerra colonial atravessa a primeira parte deste livro,

enquanto os escapados ao fascismo, na segunda parte, compõem o

movimento de salto pelas fronteiras do Norte de Portugal [...]».

5€

404. MERRELHO, Ledo (1957) Canções do meu cantar. Esposende [Belinho]:

Edição do Autor. De 19x13 cm. Com 217-[7] págs. Ilustrado. Brochado. [por

abrir]

Primeiro livro do poeta de Belinho.

Ilustrado com desenhos de Luís de Campos.

4€



405. HENRIQUES, João Miguel [Coordenação] (2014) Cascais: Território,

História, Memória. 650 anos (1364-2014). Cascais: Câmara Municipal.

De 27x25 cm. Com 226 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.


Cascais: Território, História, Memória, constitui uma reflexão em torno

da história local enquanto património coletivo, que apresenta os

principais momentos da evolução do concelho, de 7 de junho de 1364 ao presente. Reunindo

informação preciosa, edita estudos inéditos da autoria de Helena Gonçalves Pinto, Helena

Matos, Irene Pimentel, João Miguel Henriques, Jorge Mangorrinha e Margarida Sequeira, que

o transformam num livro indispensável em qualquer biblioteca.”

Edição de esmerado apuro gráfico, ilustrada a negro e a cores com dezenas de reproduções de

fotogravuras, postais antigos, desenhos, fotografias, plantas, mapas, etc.

13€

406. LEITE, Duarte (1941) Coisas de vária história. Lisboa: Seara Nova. De

19x12 cm. Com 230-II págs. Brochado. [por abrir]

Duarte Leite Pereira da Silva (1864-1950) Porto, foi professor, historiador,

político e diplomata dos tempos da primeira República. Pertenceu à

Maçonaria, onde foi iniciado em 1892, na loja “União Latina”, sob o nome

de Confúcio.

Índice dos capítulos: Quem descobriu o arquipélago da Madeira?; Portugueses na América

Boreal antes de Colombo; Portugueses no Brasil antes de Álvares Cabral; O primeiro périplo

africano. Quem descobriu a Austrália?; O preste João das Índias; O tratado de Tordesilhas;

Cristóvão Colombo português?; A virgindade do Infante D. Henrique. O açúcar até aos fins da

Idade Média. Os primeiros açúcares portugueses. O surto do açúcar da Madeira.

9€

407. SALGADO; Anastásia Mestrinho; SALGADO, Abílio José (1991) Formas de

sensibilidade na Assistência, durante a época dos descobrimentos.

Lisboa: Rei dos Livros. De 23x16cm. Com 130 págs. Brochado.

Índice dos capítulos: Caracterização da assistência durante a época dos

descobrimentos; O conceito de pobre e a prática da caridade; A pobreza

como maldição e pretexto para obras meritórias; Pobreza e itinerância;

[…]

10€



408. CEREJEIRA, Cardeal Manuel G. (1944) A Igreja e o pensamento

contemporâneo. O facto religioso. Coimbra: Coimbra Editora, Lda. 4ª

Edição (actualizada e ampliada com algumas notas inéditas). De 13x19

cm. Com 520-II págs. Brochado. [lombada empoeirada; por abrir]

Edição preferível às anteriores, pelo fato de possuir actualizações e

algumas notas inéditas.

Neste livro há mais do que sêcas dissertações silogísticas — porque foi escrito com tôda a

alma. (...) Sai a nova edição com alguns acrescentos, um subtítulo novo — O facto religioso e

algumas notas inéditas. Do índice: I - A Concepção Moderna de Ciência e a Religião; II - O

Espírito Científico e a Religião; III - Os Limites da Ciência e a Religião; IV - O espírito

contemporâneo e a religião; V- A alma contemporânea e a religião.

[Exemplar muito valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do Cardeal Cerejeira]

15€

409. COUTO, Dejanirah (2003) História de Lisboa. Lisboa: Gótica – Sociedade

Editora e Livreira. De 23x14 cm. Com 384 págs. Brochado. [pé de página

do miolo com ténue mancha de humidade, que deixou as folhas

levemente onduladas]

Os azulejos que cobrem as paredes de Lisboa contam a história de uma

cidade feliz. Este livro convida-nos a descobrir uma Lisboa mais secreta,

onde a memória e o imaginário se sobrepõem.

5€

410. CASTRO, José Augusto (1918) O inimigo. Lisboa: Composto e Impresso na

Imprensa de Manuel Lucas Torres. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 174 págs.

Brochado. [contracapa com mancha de acidez]

José Augusto de Castro (1862-1942), nasceu em Prova, concelho da

Meda, mas cedo parte para o Porto à procura de emprego. Ainda jovem

emigra para o Brasil, já marcado com as ideias, então em voga, da defesa

de causas sociais e políticas, nomeadamente as do republicanismo. Neste país inicia a sua

actividade jornalística, assistindo à proclamação da República Federativa do Brasil, em 1889, e

toma parte activa na questão da escravatura que estava em discussão na sociedade brasileira.

Regressa à Guarda por motivos de saúde, à procura da cura para a tuberculose de que

padecia.

Funda o jornal O Combate, em 1906, defensor da Ideia Republicana em Portugal, ainda sob o

11€



regime monárquico, o qual será um palatino do ideal que defende, combatendo ferozmente

os opositores políticos e a própria Igreja Católica.

Publica também poesia, lírica e sentimental, ou textos do género epistolar, sendo este último

caso um veículo para transmitir ideias polémicas e bairristas e, onde se insere o título «O

Inimigo». [Intressa à bibliografia sobre a participação de Portugal da 1ª Guerra Mundial]

411. LIMA, SARAIVA (1946) No ano de Manolete e Arruza. Crónicas taurinas

da época de 1945. Prefácio do Dr. António Pitta. Capa de Delfim Maya.

Lisboa. Depositária Parcedria António Maria Pereira. 1ª Edição. De 18x13

cm. Com 276 págs. Brochado. [por abrir]

“ […] mais de trinta e cinco crónicas coligidas no presente livro, onde a

apologética consciente se alia à apreciação técnica, para acabar no

resumo que condensa toda a época taurina de 1945. Quanto a técnica, cumpre destacar o

«Debate Contínuo», sobre o tamanho do touro, «Um factor Decisivo» - a idade, e a «Bravura e

Mansidão»; «A Brega dos Mansos», «A Concepção Ideal» e «O Toiro Actual – resposta a

Adolfo Bollain». E, se encararmos a dulpa faceta literária e apologética das crónicas que vão

ler-se deverão sublinhar-se «Oliveira Martins» e «Eça de Queiroz», ao lado de «Uma definição

de Toureiro» - onde o cronista, invocando a prosa opulenta do Dr. Joquim Manso, se revela

um lapidar sintetisador de conceitos…” Do Prefácio

15€

412. LEBRE, José da Fonseca (1924) Locuções e modos de dizer usados na

província da Beira Alta, apresentados sob a forma de diálogo. Lisboa:

Livraria Clássica Editora. [Separata do “Boletim da Classe de Letras” da

Academia de Sciências de Lisboa]. De 22x15 cm. Com 226 págs. Brochado.

“Uma língua, perante a civilização moderna não pode ter uma perfeita

gramática sem um completo dicionário; a gramatica é inalterável, o

dicionário é como uma conta aberta para escrever a criação contínua das nomenclaturas

tecnológicas e dos «Modismos» e «Locuções» vulgares. Isto justifica o intresse que me

produziu o exame do presente estudo, pelo que o felicito, pedido que continue nesta

actividade, …” Theophio Braga

[Muito estimado; pouco vulgar]

12€



413. RANGEL, Alberto (1945) A Educação do Príncipe. Esboço histórico e

crítico sobre o ensino de D. Pedro II. Rio de Janeiro: Livraria Agir

Editora. De 19x14 cm. Com 294 págs. Ilustrado em folhas à parte com

retratos e fac-simile de documentos. Brochado. [com título de posse na

folha de rosto]

“Ventilando a questão da educação do príncipe, apreciamo-la pela face

em que ainda não foi julgada, a da insuficiência e da anomalia dos instrumentos estranhos

encarnados no magistério, que foi incumbido de sua realização. O prisma encarado não cria

nem sustenta, nem abandona a tese da diminuição de D. Pedro II; explica-lhe apenas certas

deficiências pelas quais ele não seria maior do que foi.” In Preliminar

8€

414. PINHEIRO, Bordalo (1879) O Antonio Maria. 1.º

Anno. Lisboa : Typ. A Editora. De 32x23 cm. Com

240 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação

do editor.

Encadernação do editor em percalina, preservando

em muito bom estado as belas capas (impressas a

cores na Lithographia Guedes) com desenhos decorativos, apresentado a gravura em frente e

verso o mesmo desenho. [pé da lombada com insignificante perda; cabeça da lombada com

ligeira esfoladela; pastas com coloração disforme]

Contém o primeiro ano completo desta famosa publicação humorística, desde 12 de Junho de

1879 até 25 de Dezembro de 1879.

O António Maria jornal de humor político, dirigido por Rafael Bordalo Pinheiro , com início em

1879 e termo em 1898. Trata-se de uma singular “crónica da sociedade portuguesa” de final

do século XIX, que retrata o ambiente político e os protagonistas do “rotativismo”, tendo

como pano de fundo o contexto social da época. Esta publicação periódica caracteriza-se pela

sua expressão irónica e satírica e pelas sequências narrativas em banda desenhada, que

evidenciam a mestria de Rafael Bordalo Pinheiro, coadjuvado por diversos colaboradores

como: o poeta Guilherme de Azevedo (que usa o pseudónimo João Rialto), Ramalho Ortigão

(João Ribaixo), Guerra Junqueiro, Alfredo Morais Pinto (Pan-Tarântula), João Broa, Emílio

Pimentel, Enrique Casanova, António Ramalho, Ribeiro Cristino, Columbano Bordalo Pinheiro,

Manuel Gustavo.

35€



415. PROJETO de Ajardinamento do terreno

da Lapa na Villa de Ponte do Lima.

Alçado Esc. 1/100, com as dimensões

51 cm x 33,5 cm.

Planta a cores para instalação dum

parque romântico na sede do Concelho,

na parcela de terreno outrora ocupado

pelo calvário ou escadório que ligava ao Largo da capela de Nª Sª da Lapa, mandada construir

em 1891, por João Francisco Rodrigues de Morais (Revista O Anunciador das Feiras Novas, ano

XX, série II, nº 20,p.129). Nessa área de terreno situa-se hoje um edifício em linhas

modernistas que já foi delegação de Turismo e actualmente alberga serviços municipais.

Trata-se dum projecto para embelezar aquela área, como noticiou o jornal A Semana, de

Ponte de Lima, 26 de Outubro de 1893, da autoria do Conde de Calheiros e do arquitecto

Adelino Magalhães Moutinho, no seguimento da construção do templo, mas que não chegou

a concretizar-se. Supomos que o estudo técnico foi aproveitado pelo benfeitor da capela da

Lapa, pois os muros, gradeamentos e cores utilizadas obedecem ao mesmo traço dos da sua

residência, a propriedade denominada Villa Moraes. A escada e muros propostos para acesso

ao edifício onde funciona desde há anos o Arquivo Municipal, seria a única parte do projecto

executado, de acordo com esta centenária planta.

Outras sugestões de ruas e avenidas delineadas pelo técnico vianense para aquele espaço

verde, serviram talvez de modelo, para o Parque da Villa Moraes, como por exemplo, a gruta

que ainda hoje existe nessa propriedade particular.

Peça de colecção, única, assinada, Viana do Castelo 6 de Setembro de 1893. António Adelino

de Magalhães Moutinho, Arquitecto da Câmara de Viana, que faleceu em 1912, e projectou

também o Teatro Diogo Bernardes para Ponte de Lima, nessa época, e depois dirigiu a

construção do templo – monumento a Santa Luzia em Viana do Castelo.

Juntamos uma outra segunda planta, também colorida, mas de maiores dimensões, com 91,5

cm x 64,5 cm, desdobrável em três partes, e com mais pormenores de confrontantes e obras

de arte a construir: gruta, lago, fontenário, espécies vegetais sugeridas, etc.

Documento em bom estado de conservação, que no entanto apresenta vincos das dobras do

papel. Valioso para o estudo do urbanismo em Ponte de Lima.

790€

LAUS DEO