educação em ação - abril de 2013

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Campanha seja amigo da sua voz!! No dia 16 de abril comemoramos o dia da voz. No Município foram entregues materiais impressos para as professoras, educadoras, funcionários do Centro de Saúde e para a população pelas fonoaudiólogas: Simone Patrícia Ruiz da Educação e Cristiane Correa da Saúde; tendo como objetivo incentivar as crianças, adolescentes, adultos e ido- sos, para que passem a observar a sua saúde vocal. No dia 13 de maio teremos uma palestra sobre voz para os professores do Município que será ministrada pela Fo- noaudióloga Meire Aparecida Judai. "A voz é a expressão sonora da emoção, da personalida- de. A voz espreme e exprime e expressa o indivíduo." Pe- dro Block, 1998 A voz é a impressão digital do indivíduo, pois revela as- pectos culturais, sociais e emocionais de cada um. Nenhu- ma voz é igual a outra. A voz é fundamental para o ser hu- mano se comunicar, transmitindo seus pensamentos e idei- as, e constitui uma das extensões mais fortes da personali- dade. Ela é peculiar ao ser humano e varia de acordo com o sexo, a idade, a profissão, personalidade e o estado emocio- nal do falante. A importância da voz e da comunicação humana é in- questionável. Há um aumento progressivo dos profissio- nais que dependem da voz como um instrumento de traba- lho. Para esses, ter uma voz saudável possibilita uma maior eficiência na relação interpessoal, sendo fundamental para o seu desempenho profissional assim como para o seu re- lacionamento social. A voz é gerada nas pregas vocais (popularmente conhe- cidas como cordas vocais). Na fonação, as duas pregas vo- cais aproximam-se e o ar exalado, ao passar entre elas, gera o movimento vibratório das pregas vocais que emite o som que será modificado e ampliado nas caixas de ressonância (fossas nasais, boca e faringe). Alterações nas pregas vocais podem modificar o seu padrão vibratório, gerando uma voz rouca. A rouquidão pode ser o primeiro sintoma da pre- sença de uma alteração nas pregas vocais. Essa voz rouca, raramente é um "charme", mas sim uma voz que poderá causar uma comunicação menos eficiente. Por isso, apesar da rouquidão, em muitos casos ser aceita socialmente, é preciso compreender que essa característica é um sintoma de que algo não vai bem com sua maneira de se comunicar. Diversas atitudes, hábitos e substâncias podem interfe- rir na qualidade da voz e prejudicar o bem estar vocal. Os maiores vilões são o tabagismo e a ingestão de bebidas alco- ólicas; pior quando andam associados. Fatores como sono e alimentação têm enorme influência na nossa voz. Uma noite mal dormida deixa nossa ressonância muito baixa e prova- velmente passaremos o dia todo com aquela voz de "tra- vesseiro". Os intervalos regulares das refeições, uma masti- gação bem equilibrada e alimentos bem balanceados são im- portantes para o equilíbrio da musculatura facial e possibi- litam uma digestão adequada. A boa hidratação auxilia mui- to, principalmente quando bebemos água fora das refeições e em pequenos goles. Além disso, temos a pratica de atividades físicas, a aten- ção aos medicamentos, a boa condição respiratória nasal, entre outros aspectos que podem melhorar sua voz. Cui- dar da voz é cuidar da nossa qualidade de vida, ter uma voz saudável é ter saúde. É preciso lembrar que para se comu- nicar bem não basta ter boa voz, mas sim saber se comuni- car com expressividade, saber usar a fala com entonação, melodia, velocidade e pausa adequadas ao seu discurso e ao contexto. Por último, lembrar que a voz expressa nossas emoções, muitas vezes além do conteúdo das nossas pala- vras. Percebendo alterações ou incômodos em sua voz pro- cure uma fonoaudióloga ou um médico Otorrinolaringolo- gista para tirar esclarecimentos e receber orientações. Colaboração: Fonoaudióloga Simone Patrícia Ruiz

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Informativo da Divisão Municipal de Educação de Junqueirópolis/SP - Edição de abril de 2013

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Page 1: Educação em Ação - Abril de 2013

Campanha seja amigo da sua voz!!

No dia 16 de abril comemoramos o dia da voz.No Município foram entregues materiais impressos para

as professoras, educadoras, funcionários do Centro de Saúdee para a população pelas fonoaudiólogas: Simone PatríciaRuiz da Educação e Cristiane Correa da Saúde; tendo comoobjetivo incentivar as crianças, adolescentes, adultos e ido-sos, para que passem a observar a sua saúde vocal.

No dia 13 de maio teremos uma palestra sobre voz paraos professores do Município que será ministrada pela Fo-noaudióloga Meire Aparecida Judai.

"A voz é a expressão sonora da emoção, da personalida-de. A voz espreme e exprime e expressa o indivíduo." Pe-dro Block, 1998

A voz é a impressão digital do indivíduo, pois revela as-pectos culturais, sociais e emocionais de cada um. Nenhu-ma voz é igual a outra. A voz é fundamental para o ser hu-mano se comunicar, transmitindo seus pensamentos e idei-as, e constitui uma das extensões mais fortes da personali-dade. Ela é peculiar ao ser humano e varia de acordo com osexo, a idade, a profissão, personalidade e o estado emocio-nal do falante.

A importância da voz e da comunicação humana é in-questionável. Há um aumento progressivo dos profissio-nais que dependem da voz como um instrumento de traba-lho. Para esses, ter uma voz saudável possibilita uma maioreficiência na relação interpessoal, sendo fundamental parao seu desempenho profissional assim como para o seu re-lacionamento social.

A voz é gerada nas pregas vocais (popularmente conhe-cidas como cordas vocais). Na fonação, as duas pregas vo-cais aproximam-se e o ar exalado, ao passar entre elas, gerao movimento vibratório das pregas vocais que emite o somque será modificado e ampliado nas caixas de ressonância(fossas nasais, boca e faringe). Alterações nas pregas vocaispodem modificar o seu padrão vibratório, gerando uma vozrouca. A rouquidão pode ser o primeiro sintoma da pre-sença de uma alteração nas pregas vocais. Essa voz rouca,raramente é um "charme", mas sim uma voz que poderácausar uma comunicação menos eficiente. Por isso, apesarda rouquidão, em muitos casos ser aceita socialmente, épreciso compreender que essa característica é um sintomade que algo não vai bem com sua maneira de se comunicar.

Diversas atitudes, hábitos e substâncias podem interfe-rir na qualidade da voz e prejudicar o bem estar vocal. Osmaiores vilões são o tabagismo e a ingestão de bebidas alco-ólicas; pior quando andam associados. Fatores como sono ealimentação têm enorme influência na nossa voz. Uma noitemal dormida deixa nossa ressonância muito baixa e prova-velmente passaremos o dia todo com aquela voz de "tra-vesseiro". Os intervalos regulares das refeições, uma masti-gação bem equilibrada e alimentos bem balanceados são im-portantes para o equilíbrio da musculatura facial e possibi-litam uma digestão adequada. A boa hidratação auxilia mui-to, principalmente quando bebemos água fora das refeiçõese em pequenos goles.

Além disso, temos a pratica de atividades físicas, a aten-ção aos medicamentos, a boa condição respiratória nasal,entre outros aspectos que podem melhorar sua voz. Cui-dar da voz é cuidar da nossa qualidade de vida, ter uma vozsaudável é ter saúde. É preciso lembrar que para se comu-nicar bem não basta ter boa voz, mas sim saber se comuni-car com expressividade, saber usar a fala com entonação,melodia, velocidade e pausa adequadas ao seu discurso e aocontexto. Por último, lembrar que a voz expressa nossasemoções, muitas vezes além do conteúdo das nossas pala-vras.

Percebendo alterações ou incômodos em sua voz pro-cure uma fonoaudióloga ou um médico Otorrinolaringolo-gista para tirar esclarecimentos e receber orientações.

Colaboração:Fonoaudióloga Simone Patrícia Ruiz

Page 2: Educação em Ação - Abril de 2013

JunqueirópolisAbril de 2.013 02Educação em Ação

Dicas aos Pais:

Educação em AçãoInformativo das Ações Municipais de Educação

Uma publicação pedagógica da Diretoria Municipalda Educação de Junqueirópolis

Tiragem: 2.200 exemplaresDiretor Responsável – José Henrique Rossi

Jornalista responsável – José Costa MTB 279-2Presidente da República - Dilma Vana Rousseff

Ministro da Educação – Aloizio Mercadante OlivaGovernador do Estado – Geraldo José R. Alckmin Filho

Secretário da Educ. – Herman Jacobus Cornelis VoorwaldPrefeito Municipal – Hélio Furini

Secretário Municipal – José Henrique Rossi

- Silvana Dias- Ilzete Aparecida Jampani

- Maria Edna doRosário Bonancim

- Danila Aparecida Bussula- Simone Pedrini Manoel- Odalina Bozelli Santos

- Selma Pelloso Carboneze

- Cleusa TramarinIshimura Leite

- Geórgia Paula Rodolfo Costa- Eunice de Oliveira Colucci

- Bernadete PratesFernandes Basso

- Terezinha Linhares Trevisan- Lídia Matsubara Yagi

Conselho Editorial

E aí, como vocês pais estão se saindo naparticipação da educação de seu filho?

Continuando nossa conversa.

Como você pode contribuir - em casa - com odesempenho escolar do seu filho?

5. Incentive o seu filho a ler.• Leia sempre. É bom para você e excelente para seu fi-lho, que seguirá o seu exemplo naturalmente.• Leia para ele desde bebê, com entonação e emoção!Várias pesquisas comprovam que filhos cujos pais lerambastante para eles quando pequenos tem um desempe-nho melhor em sala de aula. A proximidade com o mun-do da escrita facilita a alfabetização e ajuda em todas asmatérias escolares, pois grande parte do aprendizado emhistória, geografia, matemática, etc. se dá por meio da lei-tura de livros.• Dê livros e revistas de presente para seu filho.• Deixe os livros ao alcance das mãos dele. Um dos fato-res que mais influencia positivamente a aprendizagem é apresença de livros em casa. Lares modestos com mais li-vros produzem melhores alunos do que lares mais ricoscom menos livros. Ou seja, quanto mais livros em casa,melhor será o desempenho das crianças. Mas não bastater, é preciso ler.• Estimulem atividades que usem a leitura: jogos, receitas,mapas.• Faça da leitura um momento de prazer - pode até es-tourar pipoca.• Leve-o para explorar as bibliotecas e livrarias próximasde sua casa.• Ensine-o a emprestar livros aos amigos e a pedir em-prestado.

6. Valorize a escrita.• Tenha sempre lápis e papel em casa.• Escreva bilhetinhos para seu filho. Assim, ele entenderáa utilidade da escrita.• Brinque de palavras-cruzadas, caça-palavras, forca, stop.• Compre um diário e estimule seu filho a escrever re-cordações.• Incentive-o a não mudar a grafia das palavras ao usar ocomputador.• Peça ajuda para escrever a lista de compras, anotaçõesem álbuns de fotografia etc.

7. Dê o exemplo.• Seja coerente: suas atitudes refletem o que você pensa.• Mostre que estudar é importante e ler, divertido. Estudee leia sempre.

Dica de Leitura:A hora da estrela (Clarice Lispector)

Uma escri-tora decidida a desvendar as pro-fundezas da alma. Essa é ClariceLispector, que escolheu a literatu-ra como bússola em sua buscapela essência humana.

Sua tentativa de transcendero cotidiano revela-se em persona-gens na iminência de um milagre,uma explosão ou uma singela des-coberta. Todos suscetíveis aosacontecimentos do dia a dia. Vi-das que se perdem e se encon-tram em labirintos formados poruma linguagem única, meticulosa-mente estruturada. E é por essalinguagem que Clarice Lispectorconstrói uma obra de caráter tãoprofundo quanto universal.

Pouco antes de morrer, em 1977, Clarice Lispector decide seafastar da inflexão intimista que caracteriza sua escrita para desafiara realidade. O resultado desse salto na extroversão é “A hora daestrela”, o livro mais surpreendente que escreveu. Se desde “Pertodo coração selvagem”, seu romance de estreia, Clarice estava decorpo inteiro, todo o tempo, no centro de seus relatos, agora a cenaé ocupada por personagens que em nada se parecem com ela.

A nordestina Macabéa, a protagonista de “A hora da estrela”, éuma mulher miserável, que mal tem consciência de existir. Depoisde perder seu único elo com o mundo, uma velha tia, ela viaja parao Rio, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gastasuas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olím-pio de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com umacolega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartoman-te, que lhe prevê um futuro luminoso, bem diferente do que a espe-ra.

Clarice cria até um falso autor para seu livro, o narrador Rodri-go S.M., mas nem assim consegue se esconder. O desejo de desapa-recimento que a morte real logo depois consolidaria, se frustra.

Entre a realidade e o delírio, buscando o social enquanto suaalma a engolfava, Clarice escreveu um livro singular. A hora daestrela é um romance sobre o desamparo a que, apesar do consoloda linguagem, todos estamos entregues.

Procure o livro. Leia. Depois me conte.

Page 3: Educação em Ação - Abril de 2013

E.M. Professor Jair Luiz da Silva

JunqueirópolisAbril de 2.013 03Educação em Ação

Leitura de textos literáriosnos anos iniciais

Um dos ele-mentos funda-mentais para aconstrução dascompetênc i a sleitoras é o con-tato diário comdiferentes gêne-ros de textos.Entre eles estãoos literários, im-portante gêneroque, entre ou-tros benefícios,também proporciona à criança entrar no mundo mágico daimaginação. Lendo todos os dias, o professor garante que aleitura se torne parte integrante da rotina da escola. É essecontato frequente, diário e constante que permite que osalunos construam uma crescente autonomia para ler, familia-rizem-se com a linguagem escrita, sintam prazer com a leitura,conheçam uma diversidade de histórias e autores, entre ou-tros ganhos.

Os benefícios da leitura são incalculáveis, além de ser con-tagiante.

Alunos da professora Andréia do 1º anoatentos à leitura literária do dia.

Relançamento do PAFA Diretoria Municipal de Educação, Esporte, Lazer e Cul-

tura, realizou, no dia 12 de abril de 2013, às 19h30, a cerimô-nia de Relançamento do PAF e entrega simbólica do certifica-do do Programa Alimente-se Bem, no Ginásio Municipal Cíce-ro Gomes, em Junqueirópolis.

Nossas crianças estiveram presentes usando os unifor-mes novos do PAF, assim como seus pais, professores, funcio-nários das escolas e autoridades do município. O evento con-tou também com a presença de coordenadores do ProgramaAtleta do Futuro, de Presidente Prudente.

Aluna Thaiza Nascimento dos Santos, do 3º ano,representando a escola na entrega do certificado do programa

Alimente-se Bem, juntamente com sua professora Valéria.

Trabalhando sólidos geométricosOs alunos do

3º ano, da profes-sora Valéria, de-senvolveram emsala de aula, umtrabalho com só-lidos geométricos.I n i c i a l m e n t econstruíram ossólidos individual-mente, com o au-xílio do livro didá-tico de Matemáti-ca, tendo como

objetivo reconhecer e identificar as formas geométricas pre-sentes em seu dia- a-dia. Através desse trabalho prazeroso, osalunos conseguiram identificar as formas geométricas.

Alunos do 3º ano confeccionando ossólidos geométricos

Produzindo textos antesde saber escrever

A partir da leitura da história A Arca de Ninguém, es-crito por Mariana Catalbiano, ilustrado por Patrícia Limae editado pela Scipione, foi proposto aos alunos um tra-balho semanal: serem lidas informações sobre um animalda arca, onde, após a leitura, os alunos escreveriam cole-tivamente um texto sobre esse animal.

Como eles ainda não dominam o sistema de escritaalfabético, a professora se torna escriba, colocando as idei-as sugeridas pelas crianças na lousa. Depois de terminadaa escrita, a professora estimula-os a revisar o texto pro-duzido.

O resultado desse trabalho, podemos observar numdos pequenos textos produzido pelo 1º ano da professo-ra Simone:

OS LEÕESOS LEÕES VIVEM

EM LUGARESABERTOS, COMBAIXA VEGETA-ÇÃO. ELES ANDAMEM GRUPO, CA-ÇAM À NOITE E SEALIMENTAM DEQUASE TODOS OSANIMAIS, RESPEITANDO O ELEFANTE E O RINO-CERONTE ADULTOS.

ENQUANTO O MACHO CUIDA DO TERRITÓ-RIO, A FÊMEA É RESPONSÁVEL PELA COMIDA E PORCUIDAR DOS FILHOTES.

O RUGIDO DO LEÃO É ASSUSTADOR. ELE É OREI DA SELVA.

Page 4: Educação em Ação - Abril de 2013

E.M. Professor Jair Luiz da Silva 04

Os alunos do 1º ano da professora Simone tambémaprovaram o novo uniforme.

Visual dos alunos com osnovos uniformes do PAF

R e c e n t e -mente, os alu-nos das escolasmunicipais re-ceberam uni-formes novosdo PAF. Comum novo visual,as crianças es-tão a todo va-por participan-do das ativida-des de Educa-ção Física que são ministradas duas vezes por semana, comparticipação de todos os anos escolares. Estas aulas são ori-entadas por professores especialistas e acontecem duranteo horário de aula das crianças, que aprovam o projeto deforma unânime.

Alunos do 1º ano da professora Rosângelauniformizados, preparados e animados

para a aula de Educação Física.

Com o objetivo de ampliar o repertório literário, osalunos dos quartos anos vêm desenvolvendo, semanal-mente, atividades envolvendo jornais e revistas. Com basenessas atividades, produziram coletivamente uma carta aoleitor, expressando-se com clareza e emitindo suas opini-ões a respeito das matérias apresentadas no Jornal daEducação.

CANTINHO DO LEITOROlá equipe do Jornal da Educação. Somos alunos do

4º ano da professora Renata da Escola Jair Luiz da Silva egostamos bastante do jornal, pois ele traz notícias varia-das, informações, curiosidades e algumas atividades querealizamos em sala de aula.

Gostaríamos que publicassem para os próximos me-ses mais atividades, como histórias em quadrinhos, cruza-dinhas, caça-palavras, desafios e também dicas ortográfi-cas e gramaticais para melhorar nosso aprendizado.

Esperamos resposta.Abraços - Turma do 4º ano

Brincando e aprendendocom números

Alunos da pré-escola desenvolvendo aatividade.

Considerando amatemática comoelemento essencialpara a formação dosujeito diante de si-tuações que exijamobservação, refle-xão, interpretação,busca de soluçõese relacionamentocom o grupo, osalunos da professo-ra Luciana de Oli-

veira Ragassi, da pré-escola, realizaram a atividade com nú-meros, favorecendo a aprendizagem dos mesmos de manei-ra lúdica e agradável.

Texto coletivo- 5º ano: MosaicoNós, alunos do

5º ano da profes-sora Anna Caroli-na, trabalhamoscom Mosaico queé uma expressãoartística, na qualsão organizadaspequenas peçascoloridas e cola-das sobre umasuperfície, for-mando imagens.As peças a serem utilizadas em um mosaico podem ser pe-quenos fragmentos de pedras, como mármore, granito, pe-daços de vidro, papéis cortados e outros materiais, forman-do uma decoração geométrica.

O objetivo do trabalho foi o desenvolvimento da con-centração, habilidade e criatividade.

Trabalhos expostos nomural da escola.

Alunos expondo seus trabalhos.

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Centro Educacional Infantil “Criança Feliz” o5É hora de brincar no solário

Segundo os Re-ferenciais, o papelda educação infan-til é o CUIDAR da cri-ança em espaçoformal, contemplan-do a alimentação, ahigienização e o la-zer (brincar). Tam-bém é seu papelEDUCAR, semprerespeitando o cará-ter lúdico das ativi-dades, com ênfaseno desenvolvimen-to integral da criança. O objetivo é o de desenvolver algumas capacida-des, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças eadultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das maisvariadas formas, utilizando diferentes linguagens para se comunicar, en-tre outros.

Visando estes aspectos abordados no Referencial Curricular Nacio-nal para a Educação Infantil podemos enfatizar que a infância é a etapamais preciosa na vida de todo ser humano, por que é nesse período queocorre a formação da identidade na criança. Nessa perspectiva, o CEInão existe apenas para substituir babás ou para tomar conta dos filhosenquanto as mães trabalham, pois a educação infantil é um direito dacriança e sua função é muito mais do que simplesmente cuidar e educar.Significa, portanto, que as instituições de ensino é o ambiente social maisimportante depois da família.

Pensando nisso, as educadoras Bianca e Patrícia do berçário II esti-mulam diariamente os bebês com brincadeiras diversificadas visando agarantia no desenvolvimento pleno e integral de forma lúdica e saudável.

Brincar com bolas e bexigas no solário além da noção de espaço, core forma, as crianças também aprendem a dividir, respeitar e socializar.

Para Friedmann (1996) e Dohme (2002), as crianças têm diversasrazões para brincar, uma destas razões é o prazer que podem usufruirenquanto brincam. Sendo assim, brincar é indispensável à saúde física,emocional e intelectual da criança.

Educadoras Bianca e Patrícia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Novas descobertasNeste mês de

abril a turma da edu-cadora Kátia teveuma aula muito legale divertida, onde foirealizado um expe-rimento baseado naestimulação das cri-anças.

Em um primeiromomento foi feito naroda da conversauma explicação so-bre o oxigênio queé o ar que entra pelonosso nariz e pela nossa boca quando respiramos, enfatizando que pre-cisamos dele para viver.

Em seguida foram apresentados as crianças alguns alimentos e obje-tos do dia a dia como: bola, colher, sabonete, garrafa, mamão, banana,maçã e poncã. Para abordar a questão da densidade, a educadora nãochegou do nada, falando em flutuação. Tudo começou com alguns ques-tionamentos. Existem rios ou córregos por aqui perto? Alguém já obser-vou objetos boiando nos rios? Assim, surgiram algumas dúvidas sobre ocomportamento de diversos objetos na água ao qual levaram a educado-ra e alunos a fazerem a experiência.

Para realizar a experiência a educadora pegou um balde transparen-te e encheu com água quase até a boca, logo pegou os objetos e asfrutas por vez e passou para as crianças pegarem e perceber as dife-renças sendo uns pesados e outros leves.

Após esse processo de observação, a educadora pegou um objetopor vez e questionava para as crianças como, por exemplo: o sabonetevocês acham que vai afundar ou vai boiar? E a cada objeto ia conversan-do com as crianças o porquê afundou ou boiou.

Nessa deliciosa atividade as crianças se divertiram e participarambastante, e se sentiram motivadas e participativas. O desafio era desco-brir o que boiava e o que afundava e embora ainda não consigam assimi-lar os princípios científicos ou explicar verbalmente pela fala por que ascoisas acontecem, o pensamento das crianças estão sendo desafiadose o processo está provocando o desenvolvimento da linguagem em nívelinterno. Dessa forma, as crianças vão se acostumando a levantar hipóte-ses, além de aumentar a curiosidade pelo conhecimento desenvolvendoo senso crítico.

Educadora Kátia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Descobrindo o corpoO brincar é a

primeira linguagemda criança e a par-tir das atividadeslúdicas é que ela iráse desenvolver fa-cilitando seu pro-cesso de socializa-ção, comunicação econstrução de pen-samento. Brincan-do ela exprime suasânsias, angustiasnecessidades e in-teresses, contribu-

indo dessa forma, para seu crescimento enquanto pessoa.As atividades que envolvem a exploração do corpo humano são es-

senciais para o desenvolvimento dos pequenos, pois é através delas quedescobrem o próprio corpo, além de descobrirem o mundo.

As crianças do maternal IV da educadora Monica se divertiram muitofazendo um quebra-cabeça com a silhueta do corpo de um amigo. Elescompletaram o molde fazendo olhos, nariz e boca, Assim, os alunostrabalharam o esquema corporal de uma maneira lúdica e concreta.

Quando proporcionamos o brincar criamos um espaço para que ascrianças experimentem e descubram o mundo de maneira alegre, diverti-da, dinâmica e criativa. Oportunizamos que a criança seja feliz, sejahumanizada. (RECNEI, 1998).

Educadora Monica

Desenhando na lousaNeste mês de

abril o CEI CriançaFeliz ganhou maisum atrativo emsuas dependênci-as. Uma lousa ce-dida por uma dasescolas munici-pais que estãomodern i zandoseus equipamen-tos de trabalho.

As criançasdo maternal V daeducadora Vera ti-

veram o privilégio de serem os primeiros a desenvolver suas capacida-des artísticas e criativas na lousa. Antes de iniciarem seus desenhos elaspuderam observar sua forma geométrica, o comprimento, a largura e acor do objeto. Desta forma, desde cedo as crianças vão percebendo quea matemática está presente em tudo que nos cerca.

Além de desenvolver a criatividade e ter noções matemáticas, ascrianças foram orientadas a utilizar o giz somente na lousa, evitando usá-lo outras partes do CEI ou até mesmo levá-lo a boca.

As atividades podem ser realizadas de forma livre ou coletiva utilizan-do gravuras e revistas, livros de historinhas e até mesmo as formasgeométricas para que estes tenham noção de desenho e reproduzam-nos.

Nesse intuito, a educadora poderá intervir para que haja uma obra emconjunto. Essas atividades são bastante prazerosas e servirão num futu-ro próximo para começarem a desenhar suas primeiras garatujas.

Educadora Vera

Page 6: Educação em Ação - Abril de 2013

Centro Educacional Infantil “Nosso Teto”

JunqueirópolisAbril de 2.013 06Educação em Ação

A criança aprende brincando com o quebra-cabeçaUm quebra ca-

beça é um brin-quedo que nãopode faltar na for-mação educacio-nal e cognitiva deuma criança, ondepercebemos a suaimportância nodesenvolvimentofísico, neurológi-co, psicomotor,capacidade de

concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de co-nhecimentos sobre vários assuntos.

A criança pequena já pode começar a brincar com quebra-ca-beças de mais de quatro peças, que funciona como fonte de infor-mação e enriquecimento para os cérebros de todas as idades,mas é na infância que ele cumpre o seu papel de maneira maiseficaz.

Estudos realizados com crianças com idade de zero a três anos

concluíram que o quebra-cabeça, auxilia as bases que as crian-ças precisam na vida, ou seja, autoconfiança na resolução de pro-blemas e os tornam aptos a explorar, cometer erros e aprender.

Montar um quebra cabeça com uma criança é uma atividaderiquíssima, pois induz o diálogo entre ela e o educador, resolvendodesafios e passando mais tempo se conhecendo e desenhandouma atividade em equipe, melhorando a intimidade e favorecendoo relaxamento. O educador precisa ter consciência que os quebra-cabeças poderãotornar uma das for-mas de brincarmais prazerosa eeficiente na edu-cação das crian-ças.

EducadoraSandra e Roseli

Ler para os bebês!VOCÊ JÁ PENSOU SOBRE ISSO?

"Os bebês não enten-dem o que falamos, e nemmesmo presta atençãonas histórias lidas paraeles". É bem comum esseraciocínio. A questão é:porque ler então para osbebês? É importante? Porquê?

Uma pesquisa recen-te feita pela AcademiaAmericana de Pediatria,recomenda a leitura diáriapara os bebês desde os6 meses de idade. Eles sãomais inteligentes do queimaginávamos. Investigações e pesquisas mostram que eles todos nascemcom o mesmo potencial de um Leonardo da Vinci. Se devidamente estimula-dos, os bebês podem desenvolver qualquer habilidade ou inteligência. Acapacidade intelectual de um bebê depende 70% da educação, ou seja, dosestímulos recebidos nos primeiros anos de vida e apenas 30% da herançagenética. Até os 3 anos de idade o cérebro desenvolve 60%, portanto océrebro cresce pelos estímulos que recebe. Quanto mais estímulos, maiorserá a capacidade intelectual do bebê. Já foi comprovado cientificamente,que os cinco sentidos do bebê começam a formar e a funcionar antes doseu nascimento.

Fundamentados nessa premissa, os CEIs fazem leituras diária tambémpara os bebês. Inicialmente ainda tem bebês que estão dispersos, os queestão interessados e ainda os que estão começando a dar conta dessemomento rico de aprendizagem.

O cartunista Ziraldo diz que: "A criança deve ler de tudo. Gibis! Livros!Qualquer portador de texto" e dá dica como estimular a leitura:

• Leia sempre. É bom pra você e excelente para seus filhos, que seguiráseu exemplo naturalmente;

• Leia e conte histórias para ele desde bebê. O contado com narrativasmelhora o desempenho escolar futuro;

• Ler em voz alta para o bebê é uma atividade maravilhosa que vocêpode compartilhar com ele desde já e por mais tempo.

Quando um adulto lê, o bebê percebe suas emoções e sons expressi-vos, isso ajuda o desenvolvimento emocional, como também estimula obebê a olhar, apontar, tocar, imitar sons, ajuda a construir vocabulário,estimula a memória e aprende a ouvir, mais tarde a virar as páginas, repetirpalavras.

Agora sabendo disso tudo, ainda vai resistir em ler para os bebês, paraseu filho? É maravilhoso compartilhar um momento de leitura com os peque-ninos, enquanto que alguns se jogam em seus braços.

"Lembre-se de que as crianças, de todas as idades, tem em comum:tapar os ouvidos para os conselhos e abrir os olhos para os exemplos" (The Toblet)

Seja exemplo, forme o hábito de ler pra você e seu filho.Educadora Vanilda

Estimulação no berçário"Não há saber mais

ou saber menos. Há sa-beres diferentes."(PauloFreire)

O espaço ideal paraos primeiros passos deseu filho deve ser um am-biente limpo, acolhedor elivre de perigos, no qual obebê se sinta seguro econfiante com estimula-ção adequada para osseus primeiros meses devida, ajudando-os a de-

senvolver a identidade, autonomia e as diversas habilidades importantespara seu crescimento.

A entrada ou retorno da criança à instituição escolar é um momentodelicado que envolve uma adaptação complexa tanto nas relações família-creche, alunos-creche, quanto na adaptação e conhecimento do novo es-paço físico, o que pode gerar uma variedade de sentimentos e expectativasem todos, buscando compreender as particularidades do modo de ser dosbebês nas diferentes faixas etárias.

É importante ter clareza de que esse período não tem um tempo deter-minado, pode durar dias, semanas ou meses, e remete a ações diferencia-das para cada criança.

É por meio de brincadeiras e da interação com os adultos e outrascrianças, que podem explorar objetos usando a imaginação, interagir eexpressar-se por meio da linguagem oral e gestual, descobrir o ambiente aoseu redor, obter domínio do corpo e destreza com os desafios corporaispropostos pelos educadores. As atividades e o espaço são "carinhosa-mente preparados de forma a estimular as habilidades nos pequenos".

É nesta fase de vida das crianças que ocorrem as primeiras descober-tas, o domínio progressivo do movimento, a estimulação viso motora, aformação da personalidade e o progresso da linguagem.

Prezamos pela atenção individualizada, o que é indispensável nesseinício de vida. Afinal, tanto o desenvolvimento emocional quanto o cognitivoda criança estão diretamente ligados ao quanto ela se sente amada e ampa-rada. Nesse sentido, cada material colocado à disposição das crianças nosberçários são carregados de intencionalidades educativas. Não são esco-lhas casuais e sim fazem parte da intervenção das educadoras.

O ambiente sonoro e a presença da música em diferentes e variadassituações do cotidiano fazem com que os bebês iniciem seu processo demusicalização de forma intuitiva. São cantadas melodias curtas, cantigasde ninar, brincadeiras cantadas, com rimas, parlendas, reconhecendo ofascínio que tais atitudes exercem. Encantados com o que ouvem, os bebêstentam imitar e responder, criando momentos significativos no desenvolvi-mento afetivo e cognitivo, criando vínculos, tanto com as educadoras quan-to com a música.

EDUCADORA JANE

Page 7: Educação em Ação - Abril de 2013

Centro Educacional Infantil “Cristo Redentor”

JunqueirópolisAbril de 2.013 07Educação em Ação

O nosso trabalho no Centro Educacional Infantil "Cristo Reden-tor" é realizado em parceria com os pais e são realizadas pales-tras no decorrer do ano onde são abordados assuntos do interes-se de todos.

Neste ano já foram realizados duas palestras, uma com a fo-noaudióloga Simone Ruiz, onde foi discutido as consequênciasdo uso de chupetas e mamadeiras. Também a Fisioterapeuta Ana-li Souza abordou o tema comportamento infantil e agressividade.Os pais estão sempre presentes quando convidados a participa-rem desses momentos tão ricos em nosso dia a dia e as criançassó têm a ganhar, pois estamos sempre buscando conhecimentopara melhorar ainda mais a qualidade do atendimento.

Palestras no CEI Cristo Redentor

Palestra com afonoaudióloga Simo-

ne Patrícia Ruiz.

Oba! Brincadeirasfora do berçário

Engana-se quem pensa que as crianças do berçário se limi-tam apenas a este ambiente no CEI.

A cada dia da semana os bebês têm em sua rotina um ambien-te diferenciado para explorar no Centro Educacional. Um dos seuslugares preferidos é o pátio, pois os que andam ou engatinham, jáconseguem se deslocar até lá sozinhos. Chegando no local, éuma festa pois é um lugar amplo, cheio de espaço para as crian-ças se locomoverem livremente, além claro, da piscina de boli-nhas que é um dos brinquedos preferidos de todas as turmas.Alguns bebês têm um pouco de medo, o que para nós não é pro-blema, pois uma das educadoras sempre entra com as criançaspara brincar juntas e tranquiliza-las, transmitindo assim confiançae tornando a brincadeira mais prazerosa. Esse brincar é muitoprodutivo, pois traz implícito em si o desenvolvimento de coorde-nação motora, agilidade, equilíbrio, familiaridade com as cores,além da interação com os amigos e com as educadoras.

Educadoras: Eva e Alexsandra

Palestra com a fisiote-rapeuta Analí Souza

A importância da músicana Educação Infantil

A música exerce um papel funda-mental na Educação Infantil, pois é aetapa mais significante para o desen-volvimento integral da criança. A mu-sicalização estimula o raciocínio, amemorização, a atenção, a afetivida-de, o respeito ao próximo e etc, sen-do assim, uma grande aliada ao de-senvolvimento saudável das crian-ças.

As cantigas fazem parte da nos-sa infância e é nosso dever comoeducadores preservá-las, incentivan-

do as crianças a cantá-las e brincarem com elas. Essas cantigas tem lugarprivilegiado no CEI. Além de termos uma vez por semana uma professora demúsica ensinando as crianças, temos também diariamente um horário re-servado para música, tornando assim o ambiente mais prazeroso e feliz!

Educadoras ELENIR e SÍLVIA

Figuras geométricas, viagem -fantasia - conhecimento

Na Educação Infantil é im-portante propiciar à criança avisualização, exploração, con-tato e manuseio de diversosobjetos que compõem o univer-so das cores e formas, possi-bilitando a criança identificá-los. Assim impulsionando balõespara o alto e cantando a canti-ga "Cai, cai balão" até o balãoestourar, e na medida, que omesmo se espatifava, caía aochão, entre os pedaços de ba-lões um pedaço de papel enro-

lado indicando uma forma geométrica. Então, perguntava-se qual a figurageométrica e a cor representada. A primeira vista foi investigar o conheci-mento das crianças, que por sua vez participaram ativamente com essabrincadeira, pois segundo SANS, 1995, p. 21..."a natureza da criança élidar com o mundo de modo lúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação."

Não parando por aí, foi apresentado os Blocos Lógicos de madeira evalorizando suas cores primárias permitindo que manuseassem. Na se-quencia as perguntas surgiam para despertar a observação: Vocês conhe-cem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais suascores, etc.

Aqui a criança se utiliza da imaginação e vivência em casa e transferepara esse material nas mais diversas criações: casas, prédios, robôs (ho-mem de ferro), carros, árvore, sol, peça retangular como mouse do compu-tador acompanhado de livros, um para o teclado, outro para a tela e outrolivro aberto para executar o trabalho escolar, sem contar a forma geométri-ca retangular que se transforma em telefone e enquanto, fala ao brinquedoimaginário digita ou segura o mouse. É fantástico!

Utilizou-se também com muita alegria o papel pardo estendido no chão ecolagem de figuras geométricas para que ampliassem suas possibilidadesde expressão e confeccionaram um mural com figuras escolhidas pelaspróprias crianças. A natureza da criança é lidar com o mundo de modolúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação. Por isso gosta tanto debrincar e desenhar" (SANS, 1995, p. 21)

Em outro momento foi apresentado a obra de arte "CASAS", do artistaPablo Picasso que curiosamente ascrianças identificaram-na logo de ime-diato e, surgindo traçados em umacartolina confeccionaram um cartazcom pincel atômico produzindo um co-lorido a partir do que foi observado eampliando o seu conhecimento já ad-quirido. "Seu pensamento se dá naação, na sensação, na percepção,sempre regado pelo sentimento. Con-vive, sente, reconhece e repete ossímbolos do seu entorno, mas não é,ainda, um criador intencional de sím-bolos. Sua criação focaliza a própriaação, o exercício, a repetição" (MAR-TINS, PICOSQUE e GUERRA, 1998, p.96).

Educadora Rita de Cássia -Turma Pré-Escola

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Centro Educacional Infantil “Sonho de Criança” o8Associação de Pais e Educadores

do CEI Sonho de Criança - 2013

DIRETORIA EXECUTIVADiretora Executiva: Bernadete Prates Fernandes BassoVice Diretor Executivo: Ednaldo da Silva NegreirosSecretária: Lucilene Gomes da SilvaTesoureiro: Elizabete Lopes NegreirosCONSELHO FISCALPais Titulares: Cristiane Codognatto

Tatiane Nogueira LeitePais Suplentes: Leigiane Pereira de Carvalho

Camila BarbosaEducadora Titular: Elisabete Santinati Valderramos MontroniEducadora suplente: Elisângela Mendes NascimentoCONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Bernadete Prates Fernandes BassoSecretária: Lucilene Gomes da SilvaCONSELHEIROSEducadoras: Sônia Regina Galvão

Rosângela Maria da SilvaFuncionária: Irene da SilvaPais ou responsáveis: Ana Paula do Carmo Oliveira

Cláudia Paulino de AlmeidaAdenisia Ap. de Oliveira Garcia AndradeDenise Aparecida Silva Brito Batista

A leitura na rotina faz a diferença!A leitura é

r e a l m e n t econtagiante einteressante,pois mesmop e q u e n o s ,as criançasse entregama esse mun-do de imagi-nação e fan-tasia. Destaforma, a pro-posta de lei-tura proporci-ona um papel importante no desenvolvimento integral da criançano aspecto intelectual, emocional e social, além de momentosde descontração e ensino, estimulando o faz de conta, o vocabu-lário e a socialização.

As educadoras do CEI Sonho de Criança, desde o Berçário Iaté a turma da pré-escola, propõem momentos de leitura na suarotina. Este estímulo diário de uma forma lúdica apresenta resul-tados que nos encantam, como revelam as imagens da turma doBerçário II, cujas responsáveis são as Educadoras Elisângela eThaís.

Educadoras Elisângela e Thais.

"Passeio e aprendizadono recinto da ACERUVA"

Os alunos doMaternal II e PréEscola I foram aorecinto da ACERU-VA onde passa-ram uma manhãagradável regadade diversão eaprendizagem.Quando realiza-mos passeios ex-ternos, como edu-cadores, perce-bemos o quantonossos educandos são agentes de constante aprendizagem e com suaabsorção coloca em prática no seu cotidiano.

Segundo a pesquisadora Camila Miranda, "Para a criança ter umavida completa em sua infância, precisa sair de casa, brincar em espaçosabertos, conhecer outras crianças, fazer novas amizades para entãoproporcionar prazer no brincar". Assim, os educandos das educadorasCláudia e Thalita estiveram num espaço adequado, prazeroso e seguroonde jogaram bolas, fizeram exercícios de alongamento, relaxamento ecantarolaram alegremente.

Os pequenos educandos amaram este momento de descontração ealegria, pois o Centro Educacional Infantil não se limita apenas aos ambi-entes internos da instituição, proporciona também passeios diversoscom riqueza de informações e encantamentos que os fazem aprender demaneira mais prazerosa.

Educadoras Cláudia e Thalita

Circuito de atividades motorasNa educação in-

fantil, a Educação Físi-ca baseia-se em ativi-dades de estimulaçãomotora. Partindo dasideias apresentadaspor Krebs (1994), en-tendemos que a crian-ça deva procurar de-senvolver o maior nú-mero possível de mo-vimentos para que, aofinal desta etapa, apre-sente-se suficiente-

mente madura em relação aos movimentos fundamentais: manipulação,locomoção e estabilização.

Sabemos que a criança na educação infantil é muito ativa e atravésdos movimentos, experimenta suas possibilidades e seus limites motores,com isso, ela é estimulada a compreender progressivamente seu corpo,obtendo autoconfiança necessária à sua autonomia.

Assim, foi proposta às crianças do Maternal II, uma sequência deatividades como amarelinha, bambolês, cones, formando um circuito, ondeas crianças puderam interagir com os colegas respeitando as necessida-des que elas têm em relação a si mesma e em relação aos outros,refletindo sua personalidade.

As crianças se organizaram em círculo tanto ao redor da amarelinhacomo dos bambolês,respeitando o momen-to de cada um, diver-tindo-se com seus pró-prios movimentos ecom os dos amigos daturma. Foi muito inte-ressante e de grandeaprendizagem no de-senvolvimento físico-motor e sócio-afetivo.

Educadora Elenice

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E.M. Profª Neyde Macedo Brandão Fernandes o9A Professo-

ra Cleonicepropôs queseus alunos re-contassem his-tórias que fo-ram trabalhadasem sala de aula.A atividade derecontar contosclássicos já conhecidos por eles proporciona a oportu-nidade de desenvolverem: o gosto pela leitura, a imagi-nação, a socialização, a percepção, a oralidade, a com-preensão do enredo da história e sua sequência, bemcomo ainda desenvolve a psicomotricidade. Veja a se-guir fotos da aluna Maria Eduarda Alves Pontes recon-tando a história "Os três Porquinhos".

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Nós, os alunosdo 2º ano, da ProfªDila; fizemos umaatividade muitointeressante comnossos númerosde telefones. Pri-meiro cada alunotrouxe o númerodo telefone decasa, do celular do pai ou da mãe; depois descobrimos queos telefones das casas tinham os mesmos números no co-meço que era 3841 ou 3842, os celulares tinham algunsque começavam com 9 e outros com 8. Aprendemos queos números de telefones falam-se um por um e não conse-guimos falar todos de uma só vez. Também preenchemosuma ficha com o nome dos alunos da sala em ordem alfabé-

tica e colocamosos números decada um e depoisfizemos uma agen-da telefônica queficou muito legal.

(Textoproduzido

coletivamente)

A Quinta ArteDurante o

último culto àbandeira, os alu-nos do 4º ano daProf.ª Sandra re-alizaram umaapresentaçãocom a colabora-ção das demaisprofessoras ealunos do período da manhã, destacando algumas datas co-memorativas do mês de Março - Dia Internacional da Mu-lher, o Dia da Escola, Dia do Circo e o Dia Mundial da Água- enfatizando a importância da água ser utilizada por todoscom sabedoria, responsabilidade e sem desperdício. Encer-rou-se o evento com a apresentação teatral "Quem rou-bou a alegria do palhaço Pirulito?" homenageando uma dasartes mais antigas e populares do mundo - o Circo.

A Policial Sueli esteve presente em nossa escola re-alizando palestras em todas as salas sobre "A Educaçãona Prevenção do uso das drogas".

A Educação na Prevençãodo uso das drogas

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E.M. Profª Neyde Macedo Brandão Fernandes

JunqueirópolisAbril de 2.013 10Educação em Ação

Aprender também é divertidoAlém de brincar e

interagir com os co-legas, as crianças do 1ºAno, também, gostammuito de aprender.Ao chegarem à esco-la, elas já apresentamconhecimentos sobrea linguagem escrita, afinal, estão inseridas num mundo le-trado e informatizado. Para que os alunos avancem emsuas hipóteses de escrita até ao sistema alfabético, é es-sencial planejar e organizar atividades significativas e pro-piciar situações de produção das crianças. Exemplo disso,é a proposta de atividades que envolvam a identificação ea escrita de nomes da turma da sala. Propor que eles, emdupla, escrevam com o alfabeto móvel os nomes dos ami-gos, é uma ótima oportunidade para que pensem, discu-tam e troquem idéias de como se escreve. É observável ainteração, a troca de informações e a produção dos alu-nos. A parceria promove uma aprendizagem com o outro,numa relação de respeito e de partilha. A escrita do pró-prio nome e dos colegas é uma situação de aprendiza-gem expressiva, prazerosa e importante porque faz parteda identidade de cada um.

MEU NOME

QUEM QUISER SABER MEU NOMEDÊ UMA VOLTA NO JARDIM

O MEU NOME ESTÁ ESCRITONUMA FOLHA DE JASMIM.

Trabalhando comSólidos Geométricos

Tendo em vis-ta variadas mani-festações artísti-cas que se utili-zam de diferen-tes linguagens, épossível promo-ver em sala deaula um trabalho

que visa à junção de Geometria e Arte. Uma das ativida-des desenvolvidas pelos alunos do 4º ano da Prof.ª San-dra foi a construção de objetos que fazem parte de nossodia a dia, de livre escolha do grupo, visando a identifica-ção de sólidos geométricos, e as formas dos objetos esuas características como o cone, o cilindro e o paralele-pípedo.

Oportunidadee produção textual

Aproveitando a Páscoa como uma

oportunidade para o desenvolvimen-

to das atividades em sala, a professora

Rosângela Veri do 3° ano propôs a

seus alunos que escrevessem um final

para o texto “Coelhinho Orgulhoso”.

Veja a seguir uma das produções:

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E.M. Profª. Shigueko Oto Iwaki

JunqueirópolisAbril de 2.013 11Educação em Ação

Apresentaçãode Dança

No dia 12 de Abril às 19h30 no Ginásio de Esportes aconteceuo relançamento do PAF (Programa Atleta do Futuro), com a presen-ça da comunidade, autoridades, diretores, professores e alunosdas escolas municipais e do esporte.

A Escola Shigueko encerrou o evento com uma apresentaçãode dança na responsabilidade das professoras Viviane e Carladas Oficinas Curriculares. A coreografia foi realizada com "tiras" demalha representando diversos desenhos, desenvolvendo a coor-denação motora e cognitiva.

Os ensaios foram feitos durante o mês de março e abril.Belíssima apresentação...Parabéns professoras, alunos e pais!!

Leitura Literária

Em parceria com os pro-jetos, a professora Ana Lú-cia e a professora Aline do5º ano, estão realizando umtrabalho de leitura indicati-va, que só foi possível coma participação dos alunos,em uma das leituras a alunaEduane Martinez Domingosindicou que a professora les-se para a turma o livro "Cri-anças na escuridão" doautor Julio Emílio Braz, queconta a história de criançasabandonadas que vivem narua, retratando uma realida-de dura e triste. As criançasgostaram tanto que resolve-ram escrever, seus própriosdepoimentos a respeito dahistória.

Vai valer a pena maisessa viagem!!!

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E.M. Profª. Shigueko Oto Iwaki 12

Brincando coma matemática

Para aprender conteúdos de matemática, os alunosdo 1º ano receberam tampinhas de garrafas pet. Foi en-tregue a eles 15 tampinhas, 10 vermelhas e 5 amarelas,no primeiro momento fizeram a contagem, foram ques-tionados que cor tinha em menor e maior quantidade,foi também trabalhado operações de adição, subtraçãoe sequencia. Assim, de um jeito divertido aprenderambrincando!

Palavras expressamsentimentos

Em uma roda de conversa com os alunos do 2º anos,surgiu a ideia de definir com apenas uma palavra tudo oque a mãe representa para cada um.

Surgiram lindas palavras carregadas de sentimentos.

E você que palavra usaria para expressar o que suamãe representa? ____________________________

Alunos dos 4º e 5º anos comemoram oDia do Hino Nacional Brasileiro

Os Alunos dos4º e 5º anos da es-cola Shigueko Otoe Iwaki, através daOficina de Músicacom o ProfessorAlan, desenvolve-ram a prática ins-trumental e vocaldo Hino NacionalBrasileiro, em co-memoração ao diada sua PrimeiraExecução (13/04/1831).

Os alunos tiveram a oportunidade de executar o Hino Nacional comvários instrumentos, como: Teclado, Violão, Contrabaixo, Guitarra, Lira ePercussão, aprendendo assim, sua melodia, ritmo e suas progressõesharmônicas.

Também aprenderam o significado e as pronuncias das palavras con-tidas no hino, para cantar a letra corretamente.

Vejamos abaixo o significado de alguns termos usados na letra doHino:

• Margens plácidas - "Plácida" significa serena. Calma.• Ipiranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a

independência.• Brado retumbante - Grito forte que provoca eco.• Penhor - Usado de maneira metafórica (figurada). "penhor desta

igualdade" é a garantia, a segurança de que haverá liberdade.• Imagem do Cruzeiro resplandece - O "Cruzeiro" é a constelação

do Cruzeiro do Sul que resplandece (brilha) no céu.• Impávido colosso - "Colosso" é o nome de uma estátua de enor-

mes dimensões. Estar "impávido" é estar tranquilo, calmo.• Mãe gentil - A "mãe gentil" é a pátria. Um país que ama e defende

seus "filhos" (os brasileiros) como qualquer mãe.• Fulguras - fulgurante (reluzente, brilhante).• Florão - "Florão" é um ornato em forma de flor usado nas abóba-

das de construções grandiosas. O Brasil seria o ponto mais importante evistoso da América.

• Garrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza.• Lábaro - Sinônimo de bandeira. "Lábaro" era um antigo estandar-

te usado pelos romanos.• Clava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate cor-

po-a-corpo. No verso, significa mobilizar um exército, entrar em guerra.

História do Hino Nacional Brasileiro

No dia 13 de abril comemora-se o dia da criação do Hino NacionalBrasileiro. Sua música foi criada em 1822, por Francisco Manuel da Silva(1795-1865), recebendo inicialmente o nome de "Marcha Triunfa".

Nessa época, o Brasil passava por uma crise contra o governo dePortugal, buscando sua independência diante desse país.

Dom Pedro I apresentava dúvidas em suas decisões, a fim de dar aliberdade ao Brasil, deparava-se autoritário e temeroso às pressões dacorte portuguesa.

Em meio a esses problemas, as tentativas de compor uma letra parao hino não caiam bem, pois vinham cheias de insultos e ressentimentosaos portugueses ou com excessos de lisonjeio ao soberano rei de Portu-gal.

Dentre tantas tentativas, somente em 1909 que a linda composiçãoganhou uma letra poética, elaborada pelo então poeta e jornalista JoaquimOsório Duque Estrada (1870-1927), sendo muito elogiada pelas referên-cias que fazia às belezas de nosso país.

Em 1922 a oficialização do hino, por Deodoro da Fonseca, foi para aletra de Francisco Manoel da Silva. A letra atual só foi oficializada emprimeiro de setembro de 1971, na presidência de Epitácio Pessoa, atra-vés da Lei 5.700, sendo publicado no Diário Oficial do dia seguinte.

O hino nacional é um instrumento de homenagem à nação, deve serexecutado nas aberturas das festividades cívicas, patrióticas, escola-res, esportivas internacionais, onde a população deve contemplá-lo can-tando em uma só voz.

A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Aomenos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamentaldevem cantá-lo.