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XXI 87 24/04/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Crimes Cibernéticos Procon-MG Destaques: Após farra, extra negado - p. 06 Munição extra para a promotoria - p. 17 Projeto de lei traz brecha para exploração da mata seca - p. 34

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Clipping Geral e Espec. Eletrônico

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XXI

87

24/04/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Crimes CibernéticosProcon-MG

Destaques:

Após farra, extra negado - p. 06

Munição extra para a promotoria - p. 17

Projeto de lei traz brecha para exploração da mata seca - p. 34

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ESTADO DE MINAS - p. 03 - culTurA - 24.04.2013MárIO FONTANA - INcONFIDêNcIA

O empresário Renato Salvador ao ser condecorado com a Medalha da Inconfidência no Dia de Tiradentes, em Ouro Preto, pelo procurador-geral de Justiça de Minas, Carlos Mariani Bittencourt (Guilherme Dartanhan/Divulgação )

AcademiaEm solenidade dia 7 de maio, na Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), será instalada oficialmente a Academia de Letras do Ministério Publico de Minas Gerais. O primeiro presidente da entidade , que reunirá membros do Ministério Público que se dedicam a atividades literárias, será o procurador Luiz Carlos Abritta, idealizador da instituição. O presidente da AMMP Procurador Nedens Ulisses Freire Vieira, também assina o convite para o evento.

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A luta do Ministério Público contra a PEC 37, que retira seu poder de investigação, chegou nesta tarde aos Trending Topics do twitter (link do print screen).

Mais de 17 mil tweets originais - além de vários retweets - fizeram o MP chegar ao 7º posto da lista dos assuntos mais falados do dia, segundo o site Hashtags.org (link). (A estatís-tica está no fuso horário de Nova Iorque, duas horas atrás do horário de Brasília.)

A passeata virtual marcada para hoje, entre 15h e 17h, criou um movimento durante toda a tarde, que atraiu principalmente promoto-res, procuradores e operadores do Direito mas também teve a participação de parlamentares e muitos cidadãos.

O deputado federal Alessandro Molon (PT/RJ) postou uma foto em que afirma que vota contra a PEC 37 (link para a foto). Heloísa He-lena, agora vereadora pelo PSOL/AL, também

engrossou o movimento (link para o tweet).

A agitação pela internet também ajudou a fazer crescer o abaixo-assinado do Ministério Público contra a PEC 37: agora já são quase 200 mil assinaturas: www.change.org/pec37

O abaixo-assinado será entregue por pro-motores e procuradores ao Congresso Nacional depois de amanhã, na quarta-feira, dia 24 de abril, no I Simpósio Brasileiro contra a Impu-nidade.

MARÍLIA TAUFICAssessoria de Comunicação SocialTel: (11) 3119-9039Cel: (11) 9 [email protected] *Siga nosso Twitter @mpsp_oficial e Curta

nossa Página no Facebook Ministério Público do Estado de São Paulo.

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Ministério Público chega aos Trending Topics do Twitter

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pOrTAl DA prEFEITurA DE cONTAgEM - 22.04.2013

Prefeito recebe promotores e rafirma apoio contra a PEC 37

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As penas de 12 dos 25 condenados pelo Supremo Tri-bunal Federal (STF) na Ação Penal 470, a do mensalão, po-derão ser revistas no julgamen-to de embargos infringentes. Os casos mais notórios são os do ex-ministro José Dirceu, do deputado petista José Genoi-no, do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e do empresá-rio Marcos Valério, que, apesar de considerados inocentes por quatro ministros, foram conde-nados por formação de quadri-lha. Outro réu, o também depu-tado João Paulo Cunha, do PT, teve 5 votos a seu favor, em 11 possíveis, quando apenado por lavagem de dinheiro.

Bastará a mudança de 1 voto entre os ministros que participaram do julgamento - dois deles, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, se apo-sentaram - ou o voto pela ab-solvição do ministro estreante Teori Zavascki para a revisão se consumar, porque o empate resultante beneficiará os réus. Nessa hipótese, todos aqueles, exceto Valério, cujas penas so-mam pouco mais de 40 anos de prisão, poderão começar a cumprir em regime semiaberto as punições por corrupção ati-va (ou passiva, além de pecu-lato, no caso de Cunha) a que foram sentenciados. A eventu-alidade dependerá da resposta da Corte aos recursos chama-dos embargos infringentes a serem interpostos pela defesa.

Segundo o Estado infor-mou ontem, cinco ministros, na contramão do presidente do colegiado, Joaquim Barbosa, consideram os embargos legíti-

mos. Deles discordam também os colegas Luiz Fux e Marco Aurélio Mello. Se os primeiros não mudarem de ideia, estará criada uma situação paradoxal que a opinião pública não terá como entender, muito menos endossar. Na semana passada, com efeito, o STF aprovou por 8 votos a 1, o de Barbosa, a du-plicação do prazo de cinco dias para a apresentação de embar-gos declaratórios, nos quais os advogados pedem o esclare-cimento de eventuais pontos escuros ou contraditórios no texto oficial do julgamento, o acórdão. O documento, publi-cado na segunda-feira, contém 8.405 páginas (e isso porque os autores dele suprimiram nada menos de 1.336 manifestações orais em plenário).

Os oito ministros pre-feriram seguir o Código de Processo Penal, que admite a extensão do período, ao re-gimento da Corte, que não a prevê. Os advogados susten-tavam que, em cinco dias, não conseguiriam analisar o acór-dão do maior e mais complexo processo da história do tribu-nal. A preocupação dominan-te no STF, decerto, é não dar margem a alegações de que o direito dos réus à plena defesa foi cerceado. Que seja. Mas, se abrir - pela primeira vez - as portas aos embargos infrin-gentes, os quais dizem respei-to à substância dos veredictos, a provável maioria conflitará com a lógica da decisão ante-rior. Pois, embora o regimento do STF ainda admita esses re-cursos, uma lei de 1990 sobre o rito processual nos tribunais superiores não os prevê para o

Supremo.

Se dessa atitude de dois pesos e duas medidas resul-tar o abrandamento das penas pretendido pelos réus, correrá sério risco a imagem que, ao longo de 53 sessões televisio-nadas do julgamento do men-salão, a Corte construiu peran-te uma opinião pública farta da impunidade dos réus que não são “pessoas comuns” - na memorável referência do en-tão presidente Lula ao oligarca José Sarney, à época presiden-te do Senado. Uma sensação de logro, de que o STF “arre-gou”, poderá se difundir pela sociedade mesmo se nenhum dos ministros remanescentes mudar o seu voto pela conde-nação nos casos mencionados, e apenas o novo colega Teori Zavascki desfizer o resultado original, alinhando-se com a minoria que optou pela absol-vição.

Parte-se, de todo modo, da perspectiva de que os em-bargos começarão a ser exa-minados por uma Corte ainda incompleta. Falta preencher a vaga aberta com a aposenta-doria do ministro Ayres Britto. (Zavascki foi para o lugar de Cezar Peluso.) A situação im-põe um dilema à presidente Dilma Rousseff. De um lado, já tarda a substituição de Brit-to, passados cinco meses da vacância de sua cadeira. De outro, se ela nomear um novo nome antes de o mensalão fi-nalmente transitar em julgado, poderá ser acusada de induzir o desfecho da ação, conforme as posições que o undécimo ministro vier a tomar.

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Duas lógicas no Supremo

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Mais de duas décadas separam o chamado massacre do Carandiru da sessão do júri em que 23 policiais foram condenados pela morte de 13 das 111 vítimas na invasão da casa de detenção paulista, em outubro de 1992.

O longo tempo que decorreu entre o morticínio e a pro-clamação das sentenças é sintoma de um preocupante pro-blema: a paquidérmica lentidão do Judiciário brasileiro.

Mas ainda mais grave é que, apesar de terem recebi-do pesadas condenações, os réus podem nem ficar presos, graças a chicanas jurídicas com as quais advogados conse-guem adiar, praticamente sem limite de tempo, a execução penal.

Por coincidência, mas não como exceção, a semana juntou no noticiário outro episódio que ilustra como a mo-rosidade processual acaba por tornar sem efeito punições que deveriam funcionar como ações modelares para a so-ciedade: sem condenação em órgão colegiado da Justiça eleitoral, o ex-governador do Distrito Federal José Rober-to Arruda, preso por corrupção após a exibição de um ví-deo em que aparecia recebendo um pacote de dinheiro, é oficialmente um ficha-limpa e pode voltar à vida pública. Pesquisas já o apontam como um nome forte para, nas pró-ximas eleições, voltar a ocupar o cargo ao qual renunciou por improbidade.

Os dois episódios são exemplares de uma realidade que deixa o Judiciário do país num crônico contencioso de credibilidade. Seja pela demora na tramitação de proces-

sos, pela natureza postergadora dos ritos judicantes, por deficiências de gestão das Cortes ou mesmo pela renitente resistência a mudanças de carga horária de uma corporação que, em pleno século XXI, prende-se a privilégios colo-niais, o fato é que a Justiça do país é lenta, ineficiente, cara e de acesso fechado.É um perfil que se pode delinear com números e com o termômetro do juízo que dela fazem os cidadãos.

No primeiro caso, uma pesquisa divulgada em 2011 pelo Conselho Nacional de Justiça, o operoso órgão de controle das demandas do Judiciário nacional, chegou a conclusões que ajudam a explicar o porquê das desconfian-ças da sociedade: no ano anterior, de cada cem processos que chegaram aos tribunais, 70 ficaram sem solução. Uma taxa de congestionamento de 70%, crescente: em 2009, esse índice era de 67%. No segundo caso, o do julgamento do Judiciário pela sociedade, um levantamento da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas aponta que, para a grande maioria da população, a Justiça é morosa, dispen-diosa e parcial.

Desde que o CNJ passou a atuar nessas demandas, co-brando produtividade dos tribunais, houve melhoras pon-tuais. Mas, de maneira geral, o Judiciário precisa ser bem mais operante e ágil. “A justiça atrasada não é justiça, se-não injustiça qualificada e manifesta”, na definição de Rui Barbosa. É um ensinamento para servir de norte às ativida-des judicantes do país.

Luiz Garcia, O GloboTodos os tipos e formas de corrupção são detestáveis

e merecem punição. Nada mais óbvio. Mas há algumas formas de ladroagem que merecem não apenas castigo severo como empenho severo dos governos em combatê-las.Estão entre elas as diversas formas de corrupção as-sociadas à merenda escolar. Primeiro, porque as vítimas são crianças — e muitas delas, nas regiões mais pobres do país, têm na merenda a sua principal refeição do dia. Em alguns casos, a única.

Há algum tempo, autoridades federais e estaduais acordaram para o problema, embora ainda não no país in-teiro. Há investigações em pelo menos 13 estados onde já foram descobertas diferentes formas de irregularida-des — melhor dizendo, de crimes contra as crianças. Por exemplo: desvio de recursos que deveriam ser usados na compra das merendas. Ou mau armazenamento dos ali-mentos. Ou fornecimento insuficiente de merendas.

A apuração desses crimes — não há outra palavra para definir os problemas, mesmo quando não existe rouba-lheira e sim apenas incompetência — está sendo realizada em diversos estados (prósperos como São Paulo e pobres como Roraima), mas não em todos. Onde se procura a cor-

rupção, ela é encontrada. Obviamente, o problema tem de ser procurado e enfrentado no país inteiro — do Oiapoque ao Chuí, como se dizia antigamente.

Segundo a Controladoria Geral da União, para citar apenas um dos aspectos desse crime contra a infância, ne-nhuma das escolas visitadas tem água tratada ou filtrada para preparar as refeições. A situação só é diferente onde é pior: nas escolas onde não há merenda. No Rio Grande do Norte, os fiscais da Controladoria encontraram cinco escolas fechadas por falta de merenda.

A CGU e o Ministério Público estão investigando a situação. Já descobriram, por exemplo, diversos casos de fraude nas licitações para o fornecimento das merendas. Pode-se ter certeza: onde há motivo para fraude na lici-tação, o lucro dos fornecedores não é pequeno. E sem-pre será maior quando os alimentos fornecidos forem de má qualidade. Não é por acaso que já foram descobertas empresas que se oferecem para conseguir contratos entre prefeituras e empresas de alimentação.

A apuração das irregularidades — melhor dizendo, dos crimes — está, portanto, em marcha. Ainda bem. Me-lhor será se resultar em processos criminais bem-sucedidos contra os responsáveis por esse crime contra crianças.

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Justiça lenta mina a credibilidade dos tribunais

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Cesar Baima - [email protected] no céu como na Terra. Em pouco mais de meio sécu-

lo de conquista espacial, a Humanidade já conseguiu deixar tanto lixo na órbita do planeta - entre estágios de foguetes, satélites de-sativados e outros tipos de detritos - que em breve algumas regiões do espaço vão estar tão cheias de destroços que atravessálas será como entrar em um campo minado. Estudo apresentado ontem na abertura da 6ª Conferência Europeia sobre Detritos Espaciais diz que, se nada for feito, ao longo dos próximos 200 anos algumas órbitas se tornarão extremamente perigosas, com colisões catas-tróficas ocorrendo a um ritmo de uma a cada cinco a nove anos, aumentando ainda mais a quantidade de destroços nelas.

Em sua mais recente estimativa, a Agência Espacial Europeia (ESA), anfitriã da conferência, calcula que cerca de 29 mil pedaços de lixo espacial com mais de 10 centímetros orbitam a Terra, assim como 670 mil detritos com mais de 1 centímetro e impressionantes 170 milhões com mais de um milímetro. O tamanho reduzido des-tes objetos pode fazer com que pareçam pouco perigosos, mas um simples parafuso de 10 gramas viajando a uma velocidade orbital de 35 mil km/h tem mais energia cinética do que um carro de uma tonelada a 110 km/h.

- Qualquer um destes objetos pode inutilizar uma nave - lem-bra Heiner Klinkrad, chefe do escritório para detritos espaciais

da ESA. Enquanto isso, mais uma empresa americana chegou ao espaço como parte da nova política dos EUA de deixar nas mãos da iniciativa privada o transporte de cargas e, futuramente, o de astronautas para a baixa órbita da Terra. Depois de adiar por duas vezes o lançamento, inicialmente marcado para a sexta-feira, a Orbital Sciences conseguiu fazer voar seu foguete Antares. O equipamento foi lançado no início da noite de domingo da base da Nasa de Wallops, na Virgínia, levando a bordo um modelo ainda não operacional da cápsula Cygnus, também em desenvolvimento pela empresa, e quatro pequenos satélites. Agora, a expectativa é de que até o fim de 2013 a Orbital comece a cumprir contrato de US$ 1,9 bilhão com a Nasa deixar nas mãos da iniciativa privada o transporte de cargas e, futuramente, o de astronautas para a bai-xa órbita da Terra. Depois de adiar por duas vezes o lançamento, inicialmente marcado para a sexta-feira, a Orbital Sciences conse-guiu fazer voar seu foguete Antares. O equipamento foi lançado no início da noite de domingo da base da Nasa de Wallops, na Virgí-nia, levando a bordo um modelo ainda não operacional dacápsula Cygnus, também em desenvolvimento pela empresa, e quatro pe-quenos satélites. Agora, aexpectativa é de que até o fim de 2013 a Orbital comece a cumprir contrato de US$ 1,9 bilhão com a Nasa -para levar cargas até a Estação Espacial Internacional.

Lixo espacial aumenta perigo de catástrofesAgência europeia alerta para risco de colisão de satélites

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Andrea Freitas (Email)Luciana Casemiro (Email)RIO — Todo poder ao consumidor. É com isso em

mente que, a partir de amanhã, os cariocas poderão enviar pela internet fotos, vídeos e outros documentos ao Mi-nistério Público (MP) do Rio de Janeiro para denunciar empresas que estejam descumprindo decisões judiciais e termos de ajustamento de conduta (TACs) envolven-do relações de consumo. Para isso, basta acessar o portal Consumidor Vencedor, onde o MP disponibiliza, em lin-guagem de fácil entendimento, 300 decisões judiciais so-bre o tema, cujo cumprimento pode ser fiscalizado pelos cidadãos. Desde que o portal foi lançado, em dezembro, já foram feitas 188 denúncias.

E com o objetivo de amplificar ainda mais a voz do consumidor, o MP e o Procon Carioca fecharam uma par-ceria para agirem juntos. Agora, se o consumidor quiser, as denúncias feitas via Consumidor Vencedor podem ser encaminhadas automaticamente ao Procon Carioca para que se avalie como, individualmente, esse consumidor pode se beneficiar daquela denúncia.

— Pode ser que o consumidor tenha direito a uma indenização e nem saiba. Ao mesmo tempo, ele colabora para que o MP verifique o cumprimento de decisões ju-diciais e TACs. Uma ação que vai beneficiar a todos os que foram lesados. Isso ainda é importante para o próprio Judiciário, afinal, o que poderia ser resolvido em cinco mil processos pode ser solucionado em um — afirma a promotora Christiane Cavassa Freire, coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa do Consumidor.

Pablo Cerdeira, subsecretário municipal de Defesa do Consumidor, destaca o fato de o projeto criar uma base de dados que até hoje não existia:

— Se verificarmos que já há um TAC ou ação judi-cial, isso encurta o caminho. Em vez de discutir o direito, o Procon passa direto para a solução do problema.

Além disso, o trabalho em conjunto permite à Justi-ça dimensionar o que está sendo descumprido e quanto, facilitando a punição a empresas já condenadas por des-respeito ao consumidor. A parceria também permite que problemas a princípio isolados encaminhados ao Procon, ao ganhar volume, possam levar à abertura de uma ação civil pública pelo MP.

— Para uma empresa é melhor ter muitas ações no “varejo” do que uma só grande ação civil pública. Até mesmo em termos de imagem. Nosso objetivo é comba-ter isso. Atuar em conjunto é muito mais forte — afirma Cerdeira.

E quanto mais o consumidor reclamar, maior pode ser, por exemplo, o valor de uma multa por descum-primento de decisões judiciais às empresas, acrescenta Christiane.

Para Ricardo Morishita, professor de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), há uma racionalidade importante nessa inciativa, já que, se uma decisão já foi tomada, não há motivo para outra ação sobre o mesmo assunto:

— É fundamental que esse banco de dados seja usa-do. Evita gastos públicos. A sociedade quer que se pare de rasgar dinheiro. Tendo a decisão sobre um conflito, todo mecanismo que leve à divulgação desses compromissos e dos descumprimentos desses direitos é muito importante. Ganha o consumidor e ganha toda a sociedade.

Especialista vê fortalecimento

Em São Paulo, a parceria entre Procon e MP é per-manente, mas não institucionalizada, explica o diretor de Fiscalização do Procon-SP, Renan Ferracioli:

— Ao menos uma vez por semana, recebemos infor-mação do MP que origina ação de fiscalização ou moni-toramento. O interessante, no caso do Rio, é que com o site o MP empodera o consumidor, mostrando o alcance do órgão e o resultado da sua atuação para a sociedade. Além disso, a parceria fortalece o Procon Carioca, que é um órgão novo.

Para Ferracioli, o consumidor deve dar bom uso a essas informações:

— O importante é que o consumidor não use produ-tos ou contrate serviços de empresa que desrespeita direi-tos e descumpre sentença judicial.

O varejo eletrônico é o setor mais reclamado no Con-sumidor Vencedor. Das 188 denúncias recebidas, 117 re-ferem-se ao site Comprafacil.com por não cumprimento do prazo de entrega ou venda de produtos não disponí-veis em estoque. Em seguida, aparecem empatados o Me-trôRio e o site Apetrexo.com, de varejo on-line, ambos com nove denúncias por descumprimento de sentenças ou TACs.

O Comprafacil.com afirma ter conhecimento de ape-nas de 13 reclamações enviadas ao Procon Carioca. De-mandas, alega, que correspondem a falhas pontuais, todas resolvidas. A empresa destaca que “não tem conhecimen-to das referidas 117 reclamações apontadas pelo MP”. Christiane explica que as denúncias são investigadas e, após comprovação, anexadas ao processo para pedido de execução multa. Só nesta fase, diz a promotora, a empre-sa é notificada.

Já o MetrôRio informa que o TAC firmado com o MP — sobre manutenção dos trens, revisão de ar-condicio-nado, superlotação e atrasos — está sendo cumprido. A empresa salienta que presta esclarecimentos sempre que é notificada pelo MP.

Não foi localizado nenhum contato físico ou pela in-ternet do site Apetrexo já desativado.

Tecnologia e união em prol dos cidadãos Site Consumidor Vencedor, do MP, recebe denúncias de violação de sentenças e as encaminha ao Procon

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