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XXI 76 12/04/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Direitos Humanos Saúde Destaques: No balanço da Justiça custo x necessidade - p. 10 Promotoria de Meio Ambiente pretende impedir cortes - p. 18 Proteção para Serra da Canastra - p. 20

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Clipping Geral e Espec. Eletrônico

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Page 1: 12 Abril 2013

XXI

76

12/04/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Direitos HumanosSaúde

Destaques:

No balanço da Justiça custo x necessidade - p. 10

Promotoria de Meio Ambiente pretende impedir cortes - p. 18

Proteção para Serra da Canastra - p. 20

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Notícia da Hora - coNamp - Brasília, 11 de aBril de 2013.

Conselheiro do CNMP recebe CONAMP e AMMP

O conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Almino Afonso, recebeu ontem (10), a presidente em exercício da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), Norma Angélica Cavalcanti, e o presidente da Associação Mi-neira do Ministério Público (AMMP), Nedens Ulisses.

O objetivo da reunião foi debater a Proposta de Re-solução que proíbe a subvenção de entidades privadas com fins lucrativos aos congressos, seminários, simpó-sios, encontros jurídicos e culturais e eventos similares realizados, promovidos ou apoiados pelo Ministério Público e suas Escolas Oficiais, com participação dos seus membros.

Durante a reunião, o conselheiro se comprometeu a retirar a matéria da pauta e discutir a proposta com os membros da CONAMP, em reunião do conselho de-liberativo da entidade em junho. Almino é relator da matéria.

Nedens e Norma durante reunião com Almino Afonso (dir.) Hoje em dia - mG - p. 06 - 12.04.2013

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Na balança da Justiça, custo x necessidadeCriação de TRFs não considera áreas do Judiciário com mais gastos e volume de trabalho, diz estudo

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Kildare Gonçalves Carvalho - Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), professor de direito constitucional na Faculdade de Direito Milton Campos, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), autor de Teoria do Estado e da Constituição e Direito constitucional positivo (Del Rey)

Em exposição realizada na subcomissão do Poder Judiciário, da Assembleia Nacional Constituinte, o pro-fessor Raul Machado Horta, antevendo a importância e o significado do Judiciário para a sociedade brasileira, destacava que o Judiciário é o poder que mais se aproxi-ma do dia a dia do homem e da sociedade, pois é ele que assegura direitos, aplaca dissídios, compõe interesses, enfrenta e deslinda dramas humanos, ouvindo queixas, reivindicações e protestos.

A Constituição de 1988, ao tratar dos poderes do Estado, dedicou ao Judiciário o maior número de dispo-sitivos, revelando assim a importância desse poder na estrutura estatal.

No pós-88, com o advento do Estado democráti-co de direito, observa-se que a crescente expansão do direito, dos seus procedimentos e instituições sobre po-lítica e sociabilidade, tem levado o Judiciário a adotar uma postura mais ativa do que a de simples aplicador da lei, cabendo-lhe sindicar a própria legitimidade da questão sob julgamento. São exemplos dessa nova reali-dade: a ação civil pública, em que se busca salvaguardar o patrimônio público e social, o meio ambiente, os in-teresses difusos; o julgamento das ações populares, em que se deve considerar a moralidade administrativa e a tutela do meio ambiente, o patrimônio histórico e cultu-ral; o mandado de segurança, o mandado de injunção, o habeas corpus, a ação direta de inconstitucionalidade, a ação declaratória de constitucionalidade e a arguição de descumprimento de preceito fundamental.

As relações entre Judiciário e democracia também se estreitaram, com a inserção da atividade jurisdicional na vida política, social e econômica do país (o Judiciá-rio é o avalista do Estado de direito), o que acarretou o conhecido fenômeno da judicialização da política e das relações sociais, a envolver um novo ativismo judicial dos tribunais, e o interesse dos políticos e administrado-res em adotar métodos e procedimentos típicos do pro-cesso judicial, bem como parâmetros jurisprudenciais referidos pelos juízes em suas decisões.

A expansão do Poder Judiciário decorreu, sobretu-do, da superação de um modelo positivista de jurisdição constitucional, em que temas como mudança de partido por parlamentar, cotas raciais em universidades públi-cas, pesquisas com células-tronco embrionárias, aborto de fetos anencefálicos, para citarmos algumas das ques-tões submetidas ao controle judicial, foram examinados e decididos pela aplicação direta de princípios consti-

tucionais e com o uso de argumentos não meramente jurídicos.

De qualquer modo, a judicialização da política ocorre porque os tribunais são chamados a se pronunciar onde o funcionamento do Legislativo e do Executivo se revela falho, insuficiente ou insatisfatório, especialmen-te na América Latina, em que a judicialização do con-flito social é resultado da democratização da sociedade, e ocupa o espaço das instituições políticas incapazes de dar respostas ao conflito social.

Diferentemente do paradigma legal, racionalista e universalista de viés moderno, a crescente explosão de conflitos, cada vez mais complexos e pontuais, tem acar-retado uma inflação legislativa, de modo a enfraquecer o direito, em razão de uma pragmaticidade exagerada.

Na seara da jurisdição constitucional, o pós-88 trouxe uma germanização do sistema de controle de constitucionalidade, em especial com a valorização das ações abstratas e a introdução das súmulas vinculantes. Acrescente-se que a jurisprudência contemporânea do Supremo Tribunal vem alterando um modelo de decisão voltado para o passado, ou seja, para a resolução apenas do caso concreto, já que frequentemente se tem apli-cado a fundamentação do acórdão a hipóteses futuras (eficácia transcendente dos motivos determinantes).

Esses são os principais fatores que têm levado à ex-pansão do papel do Poder Judiciário, no pós-88, dadas as condições políticas, institucionais e interpretativas aqui identificadas. O contexto em que ocorre a expansão do Judiciário, em especial quando se trata da fixação de-finitiva, pelo Supremo Tribunal Federal, do sentido da Constituição, poderia acarretar uma supremacia judicial nas relações entre os poderes do Estado.

Não se pode desconsiderar, no entanto, que solu-ções para esse fenômeno vêm sendo debatidas no âmbi-to da teoria da Constituição, ao tratar dos denominados diálogos constitucionais, e na própria jurisprudência. Em nosso país, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI 2.860, em que se questionava a constitucionalidade do foro por prerrogativa de função para o julgamento de processos criminais em face de ex-detentores de cargos públicos, sinalizou que a interpretação, pela Suprema Corte, de um princípio constitucional, somente poderia ser ultrapassada pelo poder constituinte reformador, por meio de emenda à Constituição, desde que observadas as cláusulas pétreas constantes do texto constitucional.

Propostas, no entanto, de contenção do Judiciário, em tramitação no Congresso Nacional, como aquela que reverte as decisões constitucionais do Supremo Tri-bunal, por meio da ampliação do poder de controle, pelo Poder Legislativo, dos atos do Judiciário, poderiam in-viabilizar, pelo menos nessa quadra da história, o papel ativo que a Constituição de 1988 reservou aos juíszes brasileiros.

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Constituição e Poder Judiciário no Brasil

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Sérgio Santos Rodrigues - ADVOGADO do escritório S. santos Rodrigues Advogados Associados e mestre em direito

Embora o cheque seja um título de crédito usado como forma de pagamento que perdeu espaço para o cartão de cré-dito nesse quesito, é, ainda, um meio bastante utilizado e existente há anos em nosso cotidiano, tendo sido positivado pela Lei 7.357/85 (Lei de Cheques), que consolidou o Decre-to 57.595/66.

Por mais difícil que pareça em princípio, ainda que exis-ta há tanto tempo em nosso ordenamento jurídico, o cheque leva, até hoje, inúmeras discussões aos tribunais pátrios, mo-tivo pelo qual, inclusive, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu em informativo recente – abril de 2013 – notoriedade nas várias controvérsias que surgem do uso dele.

Destacou o texto do tribunal: “A popularização desse tí-tulo de crédito trouxe consigo a insegurança e a desconfiança, pois aquele pequeno pedaço de papel não oferecia a garantia de que a conta teria fundos suficientes para o pagamento do valor ali expresso. Além da devolução por falta de fundos, vieram outros problemas, como as fraudes e as confusões ge-radas pelo cheque pós-datado”. Diante dessa afirmação, des-tacaram-se alguns pontos para comentários.

Prescrição – É sabido que o cheque é ordem de paga-mento à vista, sacado contra banco para que pague à pessoa indicada ou ao seu portador quantia previamente depositada pelo emitente da ordem. A emissão é a declaração cambiária necessária para criação do cheque, que, uma vez entregue a terceiro, já tem eficácia e, consequentemente, traz ao emiten-te a responsabilidade por seu pagamento (nos termos do ar-tigo 15 da Lei de Cheques, considera-se não escrita qualquer declaração pela qual o emitente se exime da garantia).

Importante da emissão é o fato de ser marco para conta-gem do prazo de apresentação e, consequentemente, do prazo prescricional. O prazo de apresentação será de 30 dias se o cheque for da mesma praça ou de 60 dias se for de praça di-versa. Transcorrido esse prazo, inicia-se o prazo prescricional para mover ação de execução do cheque, que é de seis meses do término do prazo de apresentação.

A discussão nessa matéria sempre ocorreu quando da emissão dos chamados cheques pós ou pré-datados (usaremos o pós), em que se firma nele a data para pagamento posterior à da emissão, o que contraria a natureza do cheque de ordem de pagamento à vista.

A dúvida era: pós-datando-se um cheque, o prazo pres-cricional será contado a partir da data de emissão ou da data colocada como de pagamento? O citado informativo do STJ, citando o ministro Luis Felipe Salomão, responde: “O STJ já consolidou o entendimento de que o cheque deixa de ser título executivo no prazo de seis meses, contados do término

do prazo de apresentação fixado à data em que foi emitido, e a regra persiste independentemente de o cheque ter sido emi-tido de forma pós-datada”.

Assim, tem-se que, caso seja ultrapassado o prazo de seis meses contados do término do prazo da apresentação, a ação cabível para cobrar o valor do cheque é a monitória (tema objeto de artigo publicado nesta coluna há duas semanas) e não mais a ação de execução.

Execução – Sobre o tema, descreve o texto um pré-re-quisito para execução do cheque: “O STJ já entendeu que, para poder ser executado, o cheque deve ter sido apresentado à instituição financeira dentro do prazo legal. A falta de com-provação do não pagamento do título retira sua exigibilidade (REsp 1.315.080)”.

O STJ materializou, também, uma premissa da básica do endosso, que é a assunção de responsabilidade solidária do endossante pelo pagamento do título. No julgamento do Resp. 820.672 definiu-se que a empresa que endossa cheque de ter-ceiro para factoring é responsável pelo pagamento dele.

O cheque pós-datado e a indenização por apresentação anterior – Essa talvez seja uma das questões mais polêmicas, posto que, consoante afirmado anteriormente, envolve uma forma de desconfigurar a natureza básica do cheque de meio de pagamento à vista.

O STJ tem entendimento claro nesse aspecto: nos termos da Súmula 370, há dano moral na apresentação antecipada do cheque pós-datado caso quem tenha feito a apresentação seja o beneficiário ou tomador do título, posto que pressupõe-se que o mesmo concordou com a “cláusula de pós-datação”.

Todavia, no julgamento do Resp. 884-346 esclareceu-se que o acordo em cheque pós-datado não vincula terceiro que apresentou o título antes do prazo. Assim, o terceiro de boa-fé não deveria indenizar emitente por eventuais danos morais decorrentes da apresentação antes da data pactuada. Destacou o ministro Luís Felipe Salomão que tal entendimento decor-re, entre outros, do princípio da inoponibilidade de exceções pessoais a terceiros de boa-fé.

É certo que há outras questões divergentes sobre o tema, inclusive na seara criminal. Contudo, atemo-nos somente às questões abordadas no referido informativo pelo fato de en-tender serem elas mais atuais, assim como entendeu o STJ, primordial no exercício de sua função de uniformizar as leis federais que suscitam tantas dúvidas e são aplicadas de forma antagônica pelos tribunais do país.

Vemos, assim, que no caso dos cheques, os principais de-bates tendem a encerrar diante da consolidação da forma em que deve a lei ser aplicada. Resta somente às instâncias infe-riores acompanharem esses julgados para que sejam evitados recursos desnecessários em face de decisões isoladas.

o direito passado a limpo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e os cheques É sabido que o cheque é ordem de pagamento à vista, sacado contra banco para que pague à pessoa indicada ou ao seu portador quantia previamente depositada pelo emitente da ordem. A emissão é a

declaração cambiária necessária para criação do cheque, que, uma vez entregue a terceiro, já tem eficácia e, consequentemente, traz ao emitente a responsabilidade por seu pagamento

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aqUi - BH - mG - p.9 - 12.04.2013

Fiocruz inicia pesquisas para salvar os fícus de BH

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Entidades de defesa dos animais de todo o Estado se preparam para contestar, no Mi-nistério Público de Minas Gerais (MPMG), o leilão de dez cães que está sendo promovido pela Polícia Militar (PM). A corporação abriu edital para vender oito labradores e dois pas-tores alemães.

De acordo com a integrante do Movimen-to Mineiro Pelos Direito Animais (MMDA) Adriana Cristina Araújo, um documento está sendo elaborado, e, nos próximos dias, a de-núncia deve ser oficializada. “Animais não são produtos, e somos totalmente contra a comercialização de vidas. Um cão ser bem-tratado não é só ter um abrigo ou estar em dia com a vacinação. Isso vai muito além”, afirmou. O movimento pede que a PM doe os animais para pessoas previamente selecio-

nadas.O major Enos Machado explica que, há

três anos, a doação de cachorros foi proibida pela corporação. Como os animais são trata-dos como um patrimônio da PM, nem mesmo os policiais podem participar da concorrên-cia. “É uma norma interna, e o leilão é para tornar a venda mais democrática. É para que todos participem. Consideramos o valor sim-bólico porque, no mercado, esses cães valem até R$ 30 mil”, disse.

Com preços entre R$ 90 e R$ 150, os cachorros nunca atuaram no trabalho policial pois não apresentaram aptidão para farejar drogas e explosivos ou capturar bandidos.

“Mas são todos cães dóceis, sociáveis e obedientes. Alguns até com adestramento bá-sico”, conclui o major.

jorNal otempo - oN liNe - 12/04/2013 polêmica

Entidades vão acionar MPMG contra leilão de cães

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pUBlicado No jorNal otempo em 12/04/2013 - o NliNe

Barbacena

Bando despeja carga de óleo diesel em rio

Combustível havia sido furtado de um duto, mas suspeito descartou produto

Um crime ambiental provocou a suspensão por 24 horas do abastecimento de água de 60% dos 128 mil habitantes de Barbacena, no Campo das Verten-tes. Ontem, o rio das Mortes foi contaminado com 44 mil litros de óleo diesel, furtados de um duto da Petrobras. Autoridades de meio ambiente avaliam os danos.

Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, houve uma denúncia anônima antecipando o furto de combustível na última quarta-feira. Os militares foram para a região rural da cidade, às margens da BR-040, onde existe um duto da Petrobras que leva óleo diesel do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Mesmo assim, os bandidos conseguiram levar os milhares de litros de combustível. Um morador fla-grou o vazamento e acionou o 190.

Ainda de acordo com a PM, os suspeitos reti-raram os parafusos na emenda do duto, colocaram uma bomba de sucção e transportaram o óleo diesel para uma carreta bitrem. Depois, lacraram e parafu-saram o duto. Na fuga pela BR-040, a carreta não conseguiu subir a rodovia, e o motorista se desfez da carga, despejando o combustível na pista. Antes que fugisse, acabou preso, mas os seus comparsas escaparam de carro. A PM não soube informar quan-tos eram.

Segundo o prefeito de Barbacena, Antônio Andrada (PSDB), o óleo escorreu da pista para um afluente do rio das Mortes, que ficou contaminado. Foram colocadas boias de contenção para evitar que o combustível se espalhe. O Serviço de Água e Sane-amento de Barbacena recomendou à população que economize água até que a situação seja resolvida.

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Flávia Ayer e Paula SarapuDepois de longa batalha para manter mesas e cadeiras em

suas estreitas calçadas, os bares de Santa Tereza respiram, en-fim, aliviados. Em uma espécie de república independente da boemia, estabelecimentos no bairro da Região Leste de Belo Horizonte conquistaram autorização especial da prefeitura para usar o espaço ao ar livre, vencendo uma batalha que continua para comerciantes do restante da cidade. Uma comissão técnica de legislação urbanística autorizou a colocação do mobiliário nos passeios entre dois e três metros de largura.

O Código de Posturas da capital, documento que regula o uso do espaço público, permite as mesas e cadeiras em cal-çadas com mais de três metros, contanto que fique garantida a circulação de pedestres na metade desse espaço. Santa Tereza se beneficiou de um trecho da lei que permite, em condições especiais, que calçadas entre dois e três metros recebam tam-bém o mobiliário, mantendo a faixa de pedestre na metade do espaço.“O Bairro Santa Tereza é uma área de diretrizes espe-ciais (ADE) e, pela tradição dos bares, a comissão entendeu que a regra especial poderia valer para os estabelecimentos que já tinham a licença para mesas e cadeiras”, afirma a secretária municipal adjunta de Fiscalização, Míriam Leite Barreto. Des-de 2011, quando as mudanças do código começaram a valer, comerciantes de Santa Tereza lutam para usar legalmente as mesas e cadeiras nas calçadas – a maior parte delas mede 2,8 metros.

De acordo com a Associação dos Bares e Restaurantes de Santa Tereza (Abrest), cerca de um terço dos 45 estabelecimen-tos serve os clientes ao ar livre, mas, até então, nenhum havia

conseguido renovar a licença para mesas e cadeiras. “Foi uma decisão de muito bom senso da prefeitura. O índice de reclama-ções em relação aos bares é muito pequeno, pois a maioria dos donos são também moradores do bairro”, afirma o fundador da entidade, Elias Passos Brito Filho.

Beneficiado com a decisão, Sílvio Eustáquio Rocha, do Bolão, diz que o prejuízo seria enorme se os clientes não pu-dessem ficar ao ar livre. “Tive que colocar as mesas junto ao meio-fio e, a princípio, até achei que a porta dos carros ou o sol forte poderiam atrapalhar, mas é melhor assim do que nada. Só em dia de chuva é que vou ter que colocar perto da parede do bar, por causa do toldo”, diz ele.impasse coNtiNUa

Se a questão está aparentemente controlada em Santa Te-reza, segundo o presidente da Federação de Hotéis, Restauran-tes, Bares e Similares de Minas Gerais (Fhoremg), Paulo César Pedrosa, as mesas e cadeiras são o principal problema que o setor enfrenta no restante da cidade. “A questão mais grave é o Código de Posturas. A fiscalização age de forma truculenta, retirando os clientes das mesas. É o nosso calcanhar de aqui-les”, afirma.

Pedrosa pede uma trégua da prefeitura, considerando a chegada da Copa das Confederações, em junho, e a Copa do Mundo, no ano que vem. “Estamos nos preparando para esses grandes eventos. No fim do mês, faremos um workshop para os bares e restaurantes se adequarem à Vigilância Sanitária. Que-remos que o poder público municipal também haja com bom senso em relação ao Código de Posturas e à Lei do Silêncio”, completa.

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Santa Tereza vence batalha das calçadas Dor de cabeça no restante da cidade, colocação de mesas no passeio é facilitada em reduto boêmio do Leste de BH

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