editorial dignidade no final da vida · 2019. 9. 4. · 2 jornal conselho [email protected] o...

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A dignidade da pessoa humana, inscrita na Constituição Federal como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, encontra plena guarida nas normas éticas que disciplinam a atenção médica aos doentes desde o nascimento até os instantes finais da existência. Editorial DIGNIDADE NO FINAL DA VIDA No exercício da arte hipocrática, o médico fre- quentemente tem que lidar com o fim da vida. Não apenas com a morte, mas com as etapas que a precedem e que podem trazer enorme angústia, além de conflitos e dúvidas sobre como deve agir o descendente de As- clépio. Qual é a maneira ética, respeitosa, humana de dizer, por exemplo, que o filho da pessoa que busca orientação e cuidados profissionais não mais tem chance de sobrevivência? Ou que devem ser suspensas certas medidas terapêuticas, que determinados aparelhos serão desligados? Esta é a situação que pode surgir nos casos de pacientes em fase terminal de enfermidade grave e incurável, quando o médico, o paciente e seus fami- liares se deparam com os limites do saber e da própria vida humana. Qual o papel do médico quando já não há medida que salve a vida do paciente? Encerra-se aí o trabalho do esculápio? Decididamente, não. Nessa hora, crescem em importância os cuidados paliativos, a presteza em minorar a dor, a dispnéia, a angústia do paciente. Cabendo também especial atenção aos familiares do enfermo. Outro aspecto a considerar diz respeito à posição adotada pelo paciente ante o difícil momento que está vivendo. Quais são suas demandas, o que ele deseja que seja feito, ou seja evitado, e também se o paciente quer deixar estabelecida previamente sua deliberação para o caso de ficar sem condição de falar. Ou, ainda, se pretende designar um representante para se pronunciar por ele em tal circunstância. Está em análise o tema das vontades antecipadas do doente, às vezes chamadas de testamento vital. Em agosto de 2012, o Conselho Federal de Me- dicina decidiu estabelecer um guia a ser seguido pelos médicos brasileiros acerca dessa questão, ao promulgar a Resolução CFM n° 1995/2012. A norma citada define diretivas antecipadas de vontade como “o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestadas pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade”. A Resolução deixa claro que a vontade do paciente prevalece sobre a dos seus familiares; que a manifestação prévia do paciente deve ser registrada no respectivo prontuário; e que, natu- ralmente, o médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou do seu representante que estejam em desacordo com os preceitos do Código de Ética Médica (CEM). Aqui, é conveniente salientar que o médico está eticamente impedido de adotar procedimentos para abreviar a vida do enfermo, mesmo que este o solicite, devendo, ao mesmo tempo, evitar a implementação de medidas inúteis e obstinadas, consoante o que prescreve o artigo 41 do CEM. É necessário lembrar, ademais, que o paciente pode a qualquer tempo modificar os termos do que antecipou ao médico. A valorização da autonomia do paciente que vive seus últimos momentos é coerente com a evolução ocor- rida em anos recentes nos princípios de ética e bioética. A beneficência, que continua a caracterizar o ato médico, adquire nova conotação ao conviver com a postura de protagonista que o paciente se sente no direito de adotar de forma cada vez mais enfática na relação com seu mé- dico assistente. Hodiernamente, os pacientes querem ter voz ativa na condução das diversas medidas voltadas para a preservação ou recuperação de sua saúde. Os enfermos reivindicam ser bem informados sobre o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento de sua afecção. O Código de Ética Médica em vigor no Brasil valorizou esta linha de concepção, ao normatizar que o médico tem a prerro- gativa de indicar o procedimento adequado ao paciente (Direitos do Médico, Princípio II), mas deve respeitar as escolhas do paciente quanto aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas (Princípio Fundamental XXI); e que o médico não deve realizar tratamento sem o consentimento do paciente, exceto quando há risco iminente de morte (artigos 22 e 31). A dignidade da pessoa humana, inscrita na Consti- tuição Federal como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, encontra plena guarida nas normas éticas que disciplinam a atenção médica aos doentes desde o nascimento até os instantes finais da existência. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 96 - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 Impresso Especial 9912258304/2010-DR/CE CREMEC Págs. 2, 3 Sites de Intermediação Artigo: Uma reflexão sobre o segredo profissional O Colapso e a Nota Págs. 4, 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM____/___/___ ___________________ Medalha de Honra ao Mérito Profissional Diploma de Mérito Ético- Profissional Encerramento do I Curso de Condutas Médicas nas Intercorrências em Pacientes internados Artigo: Cobrança Cobrança ao novo prefeito Fechando a edição Boas Festas e Ano Novo Venturoso Cerimônia de entrega da Medalha de Honra ao Mérito Profissional e Diploma de Mérito Ético-Profissional Elias Geovani Boutala Salomão agradece a honraria e fala em nome dos diplomados Págs. 04 e 05

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Page 1: Editorial DIGNIDADE NO FINAL DA VIDA · 2019. 9. 4. · 2 Jornal Conselho cremec@cremec.com.br O Conselho Federal de Medicina publicou no Diário Oficial da União de 12/01/2011,

A dignidade da pessoa humana, inscrita na

Constituição Federal como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, encontra

plena guarida nas normas éticas que disciplinam a atenção médica aos doentes desde o nascimento até os instantes fi nais da existência.

Editorial

DIGNIDADE NO FINAL DA VIDA No exercício da arte hipocrática, o médico fre-

quentemente tem que lidar com o fi m da vida. Não apenas com a morte, mas com as etapas que a precedem e que podem trazer enorme angústia, além de confl itos e dúvidas sobre como deve agir o descendente de As-clépio. Qual é a maneira ética, respeitosa, humana de dizer, por exemplo, que o fi lho da pessoa que busca orientação e cuidados profi ssionais não mais tem chance de sobrevivência? Ou que devem ser suspensas certas medidas terapêuticas, que determinados aparelhos serão desligados? Esta é a situação que pode surgir nos casos de pacientes em fase terminal de enfermidade grave e incurável, quando o médico, o paciente e seus fami-liares se deparam com os limites do saber e da própria vida humana. Qual o papel do médico quando já não há medida que salve a vida do paciente? Encerra-se aí o trabalho do esculápio? Decididamente, não. Nessa hora, crescem em importância os cuidados paliativos, a presteza em minorar a dor, a dispnéia, a angústia do paciente. Cabendo também especial atenção aos familiares do enfermo. Outro aspecto a considerar diz respeito à posição adotada pelo paciente ante o difícil momento que está vivendo. Quais são suas demandas, o que ele deseja que seja feito, ou seja evitado, e também se o paciente quer deixar estabelecida previamente sua deliberação para o caso de fi car sem condição de falar. Ou, ainda, se pretende designar um representante para se pronunciar por ele em tal circunstância. Está em análise o tema das vontades antecipadas do doente, às vezes chamadas de testamento vital.

Em agosto de 2012, o Conselho Federal de Me-dicina decidiu estabelecer um guia a ser seguido pelos médicos brasileiros acerca dessa questão, ao promulgar a Resolução CFM n° 1995/2012. A norma citada defi ne diretivas antecipadas de vontade como “o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestadas pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade”. A Resolução deixa claro que a vontade do paciente prevalece sobre a dos seus familiares; que a manifestação prévia do paciente deve ser registrada no respectivo prontuário; e que, natu-ralmente, o médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou do seu representante que estejam em desacordo com os preceitos do Código de Ética Médica (CEM). Aqui,

é conveniente salientar que o médico está eticamente impedido de adotar procedimentos para abreviar a vida do enfermo, mesmo que este o solicite, devendo, ao mesmo tempo, evitar a implementação de medidas inúteis e obstinadas, consoante o que prescreve o artigo 41 do CEM. É necessário lembrar, ademais, que o paciente pode a qualquer tempo modifi car os termos do que antecipou ao médico.

A valorização da autonomia do paciente que vive seus últimos momentos é coerente com a evolução ocor-rida em anos recentes nos princípios de ética e bioética. A benefi cência, que continua a caracterizar o ato médico,

adquire nova conotação ao conviver com a postura de protagonista que o paciente se sente no direito de adotar de forma cada vez mais enfática na relação com seu mé-dico assistente. Hodiernamente, os pacientes querem ter voz ativa na condução das diversas medidas voltadas para a preservação ou recuperação de sua saúde. Os enfermos reivindicam ser bem informados sobre o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento de sua afecção. O Código de Ética Médica em vigor no Brasil valorizou esta linha de concepção, ao normatizar que o médico tem a prerro-gativa de indicar o procedimento adequado ao paciente (Direitos do Médico, Princípio II), mas deve respeitar as escolhas do paciente quanto aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, desde que adequadas ao caso e cientifi camente reconhecidas (Princípio Fundamental XXI); e que o médico não deve realizar tratamento sem o consentimento do paciente, exceto quando há risco iminente de morte (artigos 22 e 31).

A dignidade da pessoa humana, inscrita na Consti-tuição Federal como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, encontra plena guarida nas normas éticas que disciplinam a atenção médica aos doentes desde o nascimento até os instantes fi nais da existência.

Dr. Ivan de Araújo Moura FéPresidente do CREMEC

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 96 - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

ImpressoEspecial

9912258304/2010-DR/CECREMEC

Págs. 2, 3

Sites de Intermediação

Artigo: Uma refl exão sobre o segredo profi ssional

O Colapso e a Nota

Págs. 4, 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8

PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SEDESCONHECIDORECUSADOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO

FALECIDOAUSENTENÃO PROCURADOINFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL

EM____/___/___ ___________________

Medalha de Honra ao Mérito Profi ssional

Diploma de Mérito Ético-Profi ssional

Encerramento do I Curso de Condutas Médicas nas Intercorrências em Pacientes internados

Artigo: Cobrança

Cobrança ao novo prefeito

Fechando a edição

Boas Festas e Ano Novo Venturoso

Cerimônia de entrega da Medalha de Honra ao Mérito

Profissional e Diploma de Mérito Ético-Profissional

Elias Geovani Boutala Salomão agradece a honraria e fala em nome dos diplomados

Págs. 04 e 05

Page 2: Editorial DIGNIDADE NO FINAL DA VIDA · 2019. 9. 4. · 2 Jornal Conselho cremec@cremec.com.br O Conselho Federal de Medicina publicou no Diário Oficial da União de 12/01/2011,

[email protected] Jornal Conselho

O Conselho Federal de Medicina publicou no Diário Oficial da União de 12/01/2011, Seção I, p. 96, Resolução que dispõe sobre o Registro de Qualificação de Especialidade Médica em virtude de documentos e condições anteriores a 15 de abril de 1989.

Rogamos aos senhores médicos interessados que, para obterem informações devidas e precisas, se dirijam ao site do Conselho Federal de Medicina, em que jaz o documento; ou seja www.portalmedico.org.br.

Aviso Importante

Boas Festas e Ano Novo Venturoso

CONSIDERANDO as atribuições conferidas aos Conselhos de Medicina pela Lei 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958;

CONSIDERANDO que cabe aos Con-selhos de Medicina trabalhar por todos os meios ao seu alcance e zelar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo pres-tígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente;

CONSIDERANDO a necessária ação de fiscalização dos sites de intermediação de agendamento de consultas médicas;

CONSIDERANDO a Circular CFM 167/2012-SEJUR solicitando, aos presi-dentes dos Conselhos Regionais de Medi-cina, insistência nas ações de fiscalização;

CONSIDERANDO o disposto na Re-solução CFM 1974/2011 que estabelece os critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensa-

cionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria;

CONSIDERANDO o disposto na Re-solução CFM 1931/2009 que aprova o Có-digo de Ética Médica, com destaque para o capítulo XIII, que trata sobre Publicidade Médica e o artigo 58 que veda ao médico o exercício mercantilista da Medicina;

CONSIDERANDO que o exercício da Medicina não pode ser executado como forma de escambo, por meio de interme-diários, a exemplo de empresas de pres-tação de serviços, ainda que via internet; RESOLVE RECOMENDAR aos senhores médicos:

1 – Que se abstenham de permitir agen-damento de consultas e procedimentos médicos por meio de sites de intermediação; 2 – Que, sempre que em dúvida, o médico deverá consultar a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (CODA-ME), visando enquadrar a prática profissio-nal dentro dos dispositivos legais e éticos,

evitando conduta publicitária que possa caracterizar o exercício mercantilista da Medicina, divorciada da boa imagem que goza o profissional médico no seio social;

Sem mais para o momento, e na certeza do atendimento integral à presente reco-mendação, fica a CODAME/CREMEC à disposição para maiores informações e esclarecimentos.

Fortaleza, novembro de 2012.

José Roosevelt Norões Luna

Coordenador da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos

(CODAME - CREMEC)

Renato Evando Moreira Filho

Membro da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (CODAME - CREMEC)

SITES DE INTERMEDIAÇÃO

O Conselho Regional de Medicina do Es-tado do Ceará fez-se representar e participou de reunião convocada pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, através do seu presidente, José Maria Arruda Pontes, no auditório da Oncoclinic [Harmony Medical Center] no dia 11 de dezembro do ano que finda.

O objetivo da reunião, de que participou o diretor Clínico do HGF, Dr. José Antônio Carlos Otaviano David Morano bem como, representantes de diversos setores do Hospital Geral de Fortaleza, foi de coordenar ações e de-liberar sobre o que foi chamado de COLAPSO

do HGF, nomeadamente por subfinanciamen-to do sistema.

Ficou deliberado que uma nota de alerta à população e ao governo, seria publicada em jornais da grande imprensa, em Fortaleza, assinada pelo SIMEC e CREMEC.

Demais, SIMEC e CREMEC envidariam esforços para chegar ao governador Cid Fer-reira Gomes, objetivando explicar a situação [COLAPSO] e demandando providências.

Em tempo: Frase lapidar ouvida, durante a reunião: "antigamente o HGF era feio, mas funcionava; hoje, é lindo, e nada funciona".

O COLAPSO E A NOTA

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Jornal Conselho [email protected]

COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Fátima SampaioCREMEC

Rua Floriano Peixoto, 2021 - José BonifácioCEP: 60.025-131

Telefone: (85) 3230.3080 Fax: (85) 3221.6929www.cremec.com.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfico: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Expressão Gráfica

CONSELHEIROSAldaíza Marcos Ribeiro

Alessandro Ernani Oliveira LimaDagoberto César da Silva

Dalgimar Beserra de MenezesErika Ferreira Gomes

Eugênio de Moura CamposFernando Queiroz Monte

Francisco Alequy de Vasconcelos FilhoFrancisco das Chagas Dias Monteiro

Francisco de Assis ClementeFrancisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho FilhoHelena Serra Azul Monteiro

Helly Pinheiro ElleryHelvécio Neves Feitosa

Ivan de Araújo Moura FéJosé Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino SouzaJosé Fernandes Dantas

José Gerardo Araújo PaivaJosé Málbio Oliveira RolimJosé Roosevelt Norões Luna

Lino Antonio Cavalcanti HolandaLucio Flávio Gonzaga Silva

Luiz Gonzaga Porto PinheiroMaria Neodan Tavares Rodrigues

Ormando Rodrigues Campos JuniorRafael Dias Marques Nogueira

Regina Lúcia Portela DinizRégis Moreira Conrado

Renato Evando Moreira FilhoRoberto César Pontes Ibiapina

Roberto da Justa Pires NetoRoberto Wagner Bezerra de Araújo

Rômulo César Costa BarbosaSylvio Ideburque Leal Filho

Tales Coelho SampaioUrico Gadelha de Oliveira NetoValéria Góes Ferreira Pinheiro

REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO

SECCIONAL DA ZONA NORTEArthur Guimarães Filho

Francisco Carlos Nogueira ArcanjoFrancisco José Fontenele de AzevedoFrancisco José Mont´Alverne Silva

José Ricardo Cunha NevesRaimundo Tadeu Dias Xerez

End.: Rua Oriano Mendes - 113 - CentroCEP: 62.010-370 - Sobral - Ceará

SECCIONAL DO CARIRICláudio Gleidiston Lima da SilvaGeraldo Welilvan Lucena Landim

João Ananias Machado FilhoJoão Bosco Soares SampaioJosé Flávio Pinheiro VieiraJosé Marcos Alves Nunes

End.: Rua da Conceição - 536, Sala 309Ed. Shopping Alvorada - Centro

Fone: 511.3648 - Cep.: 63010-220Juazeiro do Norte - CearáSECCIONAL CENTRO SULAntonio Nogueira Vieira

Ariosto Bezerra ValeLeila Guedes Machado

Jorge Félix Madrigal AzcuyFrancisco Gildivan Oliveira Barreto

Givaldo ArraesEnd.: Rua Professor João Coelho, 66 - Sl. 28

Cep: 63.500-000 - Iguatu/CearáLIMOEIRO DO NORTE

Efetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima ChavesSuplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes Freire

ARACATIEfetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

Artigo

No dizer do Professor Genival Veloso, segredo profissional é o silêncio que o profissional da medicina está obrigado a manter sobre fatos de que tomou conhecimento em função do exercício de sua profissão, e que não seja obrigado a revelar.

A confidencialidade e a privacidade entendidas como a garantia do resguardo das informações, a proteção contra sua divulgação não autorizada, e a preservação do anonimato constituem fundamentos primeiros e preceitos morais dos mais antigos da boa prática médica.

Hipócrates (século V A.C.) já declarava: “penetrando no interior das famílias meus olhos serão cegos e minha língua calará os segredos que me forem confiados”.

A Constituição Brasileira no artigo 50 , inciso X, diz: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

O Código Penal Brasileiro de 1941, porém ainda em vigor, prescreve em seu artigo 154: “É vedado alguém revelar, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, cuja revelação possa produzir dano a outrem”.

Do nosso Código de Ética Médica , os dispositivos antigos 11 e 102 (hoje princípio XI e artigo 72) têm provisão legal (Lei 3.268/57 – DR 44.045/58), entendimento do STF (HC 39.308-SP) e do STJ (Resp 159527-RJ).

Uma palavra sobre o artigo 72 – É vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissional, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito,

do paciente. Por dever legal compreendem-se as situações

previstas na lei, exempli gratia: o médico tem o dever legal de fazer a notificação compulsória de doenças infectocontagiosas à autoridade sanitária. Também está capitulado no artigo 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade”.

A quebra do segredo profissional por justa causa, ou motivo justo, constitui situação complexa. Um caminho seria a observância dos princípios basilares da Bioética (não maleficência, beneficência e autonomia).

Exemplo: o marido esconde da esposa que tem sorologia positiva para HIV. O médico deve revelar a esposa este diagnóstico de seu cônjuge?

Reflexões para o caso:1. Há sério risco à integridade física de uma

pessoa identificável? (Princípio da não maleficiência)2. A quebra da confidencialidade resulta em

benefício real? (Princípio da beneficência)3. Foi o último recurso, após todas as

argumentações lógico-racionais, de persuasão? (Princípio da autonomia)

A decisão está na cabeça do médico e a ele cabe toda a responsabilidade conseqüente.

Lúcio Flávio Gonzaga SilvaVice-Presidente do CREMECConselheiro suplente do CFM

UMA REFLEXãO SOBRE O SEGREDO PROFISSIONALO que sei por confissão, sei-o menos do que aquilo que nunca soube (Santo Agostinho).

Boas Festas e Ano Novo Venturoso

GRADE PROGRAMÁTICA DO CURSO- Crescimento e Desenvolvimento / Imunizações, - Urgência e emergência, Distúrbios Nutricionais /

Disvitaminoses, Neonatologia – Curso de Reanimação Neo-Natal, - Distúrbios Hidroeletrolítico e Ácido Básico, Pneumologia / Alergia – Imunologia, Endocrinologia e Reumatologia, Gastroenterologia – Hepatologia,

Dermatologia e Cirurgia infantil, Nefrologia e Neurologia, Oncologia – Hematologia, Doenças Infecciosas Prevalentes Antibioticoterapia, Adolescência.

Período: 22 de fevereiro - 20 setembro de 2013 (quinzenal) Horário: sexta-feira - 14h às 22h / sábado – 08h às 14h

Vagas: 70 / Público-alvo: MédicosCarga horária: 182 horas

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM PEDIATRIA(Auditório do CREMEC)

Organização e realização: Conselho Regional de Medicina do Estado Ceará e Câmara Técnica de Pediatria do CREMEC

Inscrições: gratuitas pelo e-mail: [email protected] (85) 8665-2600 – Regina Yale

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4 Jornal Conselho [email protected]

Medalha de Honra ao Mérito Profissional Resolução CREMEC nº 14/97, 29 de setembro de 1997. Artigo 2º . Farão jus à "Medalha de Honra ao Mérito Profissional" os médicos

a). Que tenham pautado o exercício de sua profissão por ilibada conduta ética. b). Que tenham, no mínimo, 30 (trinta) anos de atividade profissional. c). Que estejam exercendo a Medicina no Estado do Ceará. Parágrafo único: Excepcionalmente, poderão ser agraciados médicos que atuem em outros Estados do Brasil.

Lino Antonio Cavalcanti Holanda, secretário geral do Conselho de Medicina do Ceará, dá início à cerimônia de entrega da Medalha de Honra ao Mérito Profissional e do Diploma de Mérito Ético-profissional

José Jackson Coelho Sampaio recebe sua Medalha das mãos do presidente

O representante do Conselho de Medicina do Ceará junto ao Conselho Federal de Medicina, conselheiro José Albertino Souza entrega a Medalha de Honra ao Mérito Profissional a Francisco George Magalhães de Oliveira.

O conselheiro presidente Ivan de Araújo Moura Fé saúda os presentes e fala dos trabalhos produzidos, executados e realizados pela entidade, em 2012; finaliza discorrendo sobre os projetos de curto, médio e longo prazo, que serão executados pelo CREMEC no ano vindouro e consecutivos.

José Eudes Bastos Pinho recebe das mãos do conselheiro Lino Antonio Cavalcanti sua honraria.

Em sintético discurso, José Jackson Coelho Sampaio agradece a Medalha em nome dos três agraciados.

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[email protected] Jornal Conselho 5

Resolução CREMEC Nº 20/99, 11 de outubro de 1999 - Artigo 2º: Farão jus ao "Diploma de Mérito Ético-Profi ssional" os médicos regularmente inscritos no Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará que completem 50 (cinquenta) anos de exercício da profi ssão médica sem jamais terem sofrido sanção ético-profi ssional de qualquer natureza.

Diploma de Mérito Ético-Profissional

Dra. Katia Facundo recebe, das mãos da conselheira Valéria Góes Ferreira Pinheiro, Diploma de sua mãe, Aurineuda Facundo Alencar

Elias Geovani Boutala Salomão recebe o Diploma entregue por seu fi lho Geovani Salomão

Conselheiro Rafael Dias Marques Nogueira e o agraciado, José Jurandyr Cardoso Ferreira

Maria José de Carvalho Cruz recebe sua honraria das mãos do conselheiro José Málbio Oliveira Rolim

Raymond Sideaux Barbosa Gomes, filho de Raimundo Lima Gomes, entrega o Diploma ao pai

Elias Geovani Boutala Salomão, recebe o Diploma de Vanda Tahim de Sousa Brasil, como seu representante, das mãos do conselheiro Lino Antonio

Walder Diógenes Sampaio recebe da esposa, Maria Adalha Marrocos Sampaio, sua honraria

Pedro Almino de Queiroz e Souza recebe o Diploma de sua esposa Vera Maria Sarmento da Costa

Pedro Mauro Rôla de Souza recebe o Diploma pelas mãos do conselheiro José Ajax Nogueira Queiroz

Liana dos Reis Barroso recebe, como representante, o Diploma de Leopoldo Farias Moura, das mãos do conselheiro José Fernandes Dantas

Liana dos Reis Barroso recebe do esposo Francisco de Assis Barroso, Diploma de Mérito Ético-profi ssional

Conselheiro Lúcio Flávio Gonzaga Silva, vice--presidente do CREMEC, entrega o Diploma a Francisco Leite de Mesquita

Ivan Moura Fé faz a entrega do Diploma a Francisco Nóbrega Teixeira

Cristiano Walter Moraes Rôla recebe sua honraria das mãos de sua esposa Maria Dione Mota Rôla

Edson Lopes recebe o Diploma de Mérito Ético--profi ssional de seu fi lho Dr. Edson Lopes Jr.

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6 Jornal Conselho [email protected]

Na administração da prefeita Maria Luíza Fontenele, que este ano celebrou seu septuagésimo aniversário, durante uma das graves manifestações dos médicos do antigo IJF, o conselheiro Menezes ouviu de um mani-festante, em uma assembléia geral, a expressão desastrosa: ÉTICA É PEDANTISMO .

No ano de 1984, o referido conselheiro fez um estágio no Royal Free Hospital, Pond Street, Londres, em que conviveu, por cerca de um mês, com o grande patologista Peter Scheuer, expert em doenças hepáticas, o qual costumava adentrar a sala de manhã assobiando o primeiro movimento da Sinfonia nº 40, a grande sol menor, de Mozart e tanto quanto após elaborar um diagnóstico, soía dizer I am pedant.

O cons. Menezes tem uma irrefreável tendência para o pedantismo, ainda mais que nos últimos 34 anos, tem lidado com o Con-selho Regional de Medicina e o Código de

Ética Médica, para remontar ao autor apócrifo referido no primeiro parágrafo.

Estamos publicando, na última página deste jornal, a cobrança do cumprimento dos 9 itens do termo de compromisso assinado pelo então candidato, prefeito eleito Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra.

Em 1987, na casa do patologista Jules Haot, de Bruxelas, em que o cons. Menezes viveu por cerca de 45 dias, estudando patologia digestiva, [Université Catholique de Louvain, Avenue Hippocrate, 10] ouviu num programa da televisão francesa, o então presidente da França, François Mitterrand, numa entrevista, dizer, a proposito de um determinado fato: então saquei da estante o meu Plutarco... Pro-curou na mente, para imitar o referido senhor, alguma referência em Plutarco sobre promessa e cumprimento de promessa, sem êxito.

Buscou na mente e na net alguma refe-rência ao mesmo tema - promessa e cumpri-

mento de promessa - nos Adágios recolhidos e publicados pelo grande humanista Desiderius Erasmus de Roterdão, não tendo, também logrado êxito.

Porém lembrou-se que certamente have-ria uma incursão ao tema nos Ensaios de Michel de Montaigne, de Bordeaux, o qual foi prefeito dessa cidade, em que o cons. Menezes, em 1997, fez um curso de patologia digestiva, com ajuda da epidemiologista francesa Nathalie Broutet e do professor Antoine de Mascarel.

Encontrou a referência de promessa e cumprimento de promessa, interpretativamen-te da seguinte maneira, nesse Montaigne, em caráter sentencioso: “Habilite-se a prometer menos do que aquilo que você pode efetivamente cumprir”.*

* tradução livre de Menezes DB

COBRANÇA

SEMINÁRIO NA SECCIONAL

Dalgimar Beserra de Menezes

O conselheiro presidente Ivan de Araújo Moura Fé esteve na aprazível cidade de Sobral, em 06 de dezembro último, participando de Seminário de Ética, junto aos profissionais médicos da região. O Seminário teve a orga-nização e realização do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará e do CREMEC-

-Seccional Zona Norte; realizou-se no auditó-rio da Santa Casa de Misericórdia. A atividade conselhal ocorreu no horário vespertino com a seguinte programação: Atestados Médicos de Declaração de Óbito (cons. Ivan Moura Fé), Relação Médico/Paciente (cons. José Ricardo Cunha Neves), Relação Entre Médicos (cons.

Francisco Carlos Nogueira Arcanjo), Prontu-ários Médicos e Plantões (cons. Francisco José Fontenele de Azevedo). As mesas de discussão foram presididas respectivamente pelos con-selheiros Francisco José Mont' Alverne Silva, Antônio de Pádua Neves, Raimundo Tadeu Dias Xerez e Gerardo Cristino Filho.

Conselheiros Ivan de Araújo Moura Fé e Lino Antonio Cavalcanti Holanda, ladeados por diretores do CREMEC-Seccional Zona Norte e médicos da região

Assistência atenta ao Seminário de Ética

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Da esq. para dir.: Doutores José Lindemberg, David Morano, Ivan Moura Fé e Célio Vidal

Assistência do cursoProf. Fernando César Diógenes Filho Dra. Antonia Itamárcia Diogo Carneiro de Araújo

O prmeiro Curso de Condutas Médicas nas Intercorrências em pacientes internados encerrou-se em 16 de novembro último no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará com as aulas Condutas Médicas em Intercorrências Digestivas, Condutas Médicas em Intercorrências Endocrinológicas e Gestão dos Cuidados do Paciente Crítico. O cur-

so, uma promoção e realização do CREMEC, com coordenação das Câmaras Técnicas de Me-dicina Intensiva e de Urgência e Emergência, estendeu-se de abril a novembro de 2012, com carga horária de 144 horas, sendo 84 horas de palestras e 60 horas de práticas em laboratório de simulaçãode habilidades médicas. As pales-tras foram ministradas a cada quinze dias, no

auditório do CREMEC. O curso foi coordena-do por José Lindemberg da Costa Lima e Joel Isidoro Costa, respectivamente representantes da Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência e de Medicina Intensiva.

Flagrantes fotográficos do encerramento do curso.

Boas Festas e Ano Novo Venturoso

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Fechando a Edição - NOVEMBRO/DEZEMBRO de 2012

Em 18 de outubro do corrente ano, data em que se comemora, en-tre outras coisas, o Dia do Médico, foi promovida sob os auspícios do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, a assinatura do Termo Formal de Compromisso para com a saúde da cidade de Fortaleza pelos então can-didatos, na disputa do segundo tur-no da eleição para prefeito, Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra e Elmano de Freitas. Com o advento do segun-do turno, Roberto Cláudio recebeu 650.607 dos votos válidos (53,02 %), contra 576.435 (46,98%), tam-

bém dos votos válidos, sufragados a Elmano de Freitas.

O conselho editorial deste Jornal, deliberou por publicar novamente, em suporte de papel (impresso) o ter-mo de compromisso assinado naquela ocasião pelo candidato.

Eu [Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra], prefeito de Fortaleza, com-prometo-me, no ato da assinatura deste Termo de Compromisso com as entidades médicas, (Sindicato dos Médicos do Ceará, Conselho Regio-nal de Medicina do Estado do Ceará e Associação Médica Cearense) tornar

concretas as seguintes ações duran-te minha gestão frente à Prefeitura da cidade de Fortaleza:

1- Realização de concurso públi-co, com vínculo estatutário, para médicos e demais profis-sionais de saúde.

2- Recuperação da estrutura física e das condições de trabalho da rede municipal de saúde.

3- Eliminação da terceirização X precarização dos médicos e demais profissionais de saúde na rede municipal.

4- Ampliação da cobertura do PSF.

5- Integração no planejamento e nas ações de saúde entre Estado e Município de Fortaleza.

6- Ampliação e melhoria da reso-lutividade da rede de hospitais secundários do município.

7- Revisão e cumprimento do Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS) dos médicos, implantação ágil das gratifica-ções e recuperação salarial desta categoria.

8- Não privatização da saúde pública municipal através de Organizações Sociais (OS), Fundações, Organização da Sociedade Civil de Direito Pú-blico (OSCIP), Empresa Bra-sileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e outras.

9- Otimização e ampliação nos horários de atendimento nos Postos de Saúde.

Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra, prefeito eleito.

TERMO DE COMPROMISSO

Boas Festas e Ano Novo Venturoso

Cobrança do Conselho Regional de

Medicina do Estado do Ceará