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Editorial RESPONSABILIDADE MÉDICA O Código de Hamurábi, documento escrito por volta do século XVIII a.C., já con- tinha previsão de punição para o médico que causasse dano a um paciente. Registrava, ademais, distinção hoje inaceitável: se fosse um cidadão o paciente que, atendido pelo médico, morresse ou perdesse um olho, o médico deveria ter as mãos cortadas; se, no entanto, morresse um escravo em decorrência de intervenção médica, o esculápio daria outro escravo em substituição ao primeiro. Hipócrates ensinava que o médico deveria fazer o bem ao doente e evitar fazer o mal. Antes de tudo, não causar dano, é uma das mais conhecidas formulações atribuídas ao “Pai da Medicina”. Aristóteles, que era filho de médico, afirmou no livro “A Política” que o médico não deve prestar contas de seu método senão a outros médicos, não podendo, portanto, ser repreendido a não ser por eles. Referia-se o grande filósofo ao mérito de um tratamento médico, matéria em que o juiz de um médico deveria ser, necessariamente, outro médico. Houve um momento, porém, em que ficou estabelecido de forma definitiva que o médico, como todos os outros cidadãos, deveria respon- der pelos atos executados em sua profissão. No século XIX, o Procurador-Geral Dupin (Fran- ça) abordou a matéria com grande sensatez, afirmando que o fato de um médico ser even- tualmente acionado juridicamente e chegar aos tribunais não denigre o bom nome da Medicina e pontuando: “Que os médicos se confortem: o exercício de sua arte não está em perigo; a glória e a reputação de quem a exerce com tantas vantagens para a Humanidade não serão comprometidas pela falta de um homem que falhe sob o título de dou- tor...” E arrematando sua brilhante peroração, ao asseverar: “Cada profissão encerra, em seu meio, homens dos quais ela se orgulha e outros que ela renega” (Citado por Genival Veloso de França, no livro “Direito Médico”). O Código de Ética Médica (CEM) vigente no Brasil dá especial destaque ao tema da res- ponsabilidade médica, ao incluir no primeiro artigo das proibições o seguinte: Artigo 1º - (É vedado ao médico) Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. Os redatores do código houveram por bem acrescentar ao artigo supracitado um parágrafo único, em que se lê: A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida. De tal modo que, se um médico age de forma a ficar evidente que ele desconhece conceitos e práticas de sua profissão que estão dentro do conhecimento médio, ou se retarda injustificadamente a adoção de medidas que a situação clínica do doente impõe e cujo atraso gere conseqüências danosas à saúde do paciente, ou, ainda, se tem no tratamento do enfermo conduta atabalhoada, desprovida das cautelas e da prudência que seriam de esperar, poderá ser acionado por faltar em relação aos ditames éticos da responsabilidade médica. Seguem-se, no capítulo do CEM sobre responsabilidade profissional, normas regula- mentadoras referentes ao plantão médico, ao comportamento do profissional da Medicina que trabalha em setores de urgência e emergên- cia, mesmo em situações de greve; aqui, surge um aspecto da disciplina ética que costuma dar margem a polêmicas, às vezes acaloradas. O código de ética diz, em seu artigo 7º, ser vedado ao médico “deixar de atender em setores de ur- gência e emergência, quando for de sua obrigação fazê-lo, expondo a risco a vida de pacientes, mesmo respaldado por decisão majoritária da categoria”. O que antecipa, bem antes da lei brasileira regulamentar a greve, a visão médica sobre o tema, deixando claro que a greve médica não é destituída de especificidades, requerendo o seu exercício – legítimo, após esgotados os demais mecanismos de luta e negociação – prudência e diligência. Ou seja, insere-se na concepção de responsabilidade médica que ao ser decretada uma greve em serviço de urgência, por exem- plo, no Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza, os pacientes que demandarem atendimento naquela tão importante instituição de saúde deverão ser todos atendidos com muito cuidado e rigor técnico. Só após haver segura conclusão de que não se trata de um caso de urgência ou emergência, terá o médico tranquilidade para orientar o enfermo a buscar outro serviço de saúde. Não agindo assim, poderá o médico ser acusado de omissão de socorro. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC “Hipócrates ensinava que o médico deveria fazer o bem ao doente e evitar fazer o mal. Antes de tudo, não causar dano, é uma das mais conhecidas formulações atribuídas ao “Pai da Medicina”. boas festas feliz natal próspero ano novo “eare are many events in the womb of time which will be deliver’d” Shakespeare, Othello Zinho da Gangorra INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 114 - NOV/DEZ DE 2015 Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM____/___/___ ___________________ Fechando a Edição: novembro/dezembro Atividades Conselhais Jurídico CFM esclarece como médico pode usar internet e redes sociais para divulgar suas atividades Pareceres/Ementas/CFM - 2015 Acolhida XXI Fórum de Ética Médica dos Hospitais de Fortaleza Nova Sede CFM E CREMESP apresentam dados inéditos da Demografia Médica no Brasil Ineficiência do SUS

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Page 1: INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO … · altera apenas um ponto do anexo 1 da ... cremec@cremec.org.br Jornal Conselho 3 boas festas ... Rua Professor João Coelho,

Editorial RESPONSABILIDADE MÉDICA O Código de Hamurábi, documento

escrito por volta do século XVIII a.C., já con-tinha previsão de punição para o médico que causasse dano a um paciente. Registrava, ademais, distinção hoje inaceitável: se fosse um cidadão o paciente que, atendido pelo médico, morresse ou perdesse um olho, o médico deveria ter as mãos cortadas; se, no entanto, morresse um escravo em decorrência de intervenção médica, o esculápio daria outro escravo em substituição ao primeiro.

Hipócrates ensinava que o médico deveria fazer o bem ao doente e evitar fazer o mal. Antes de tudo, não causar dano, é uma das mais conhecidas formulações atribuídas ao “Pai da Medicina”. Aristóteles, que era filho de médico, afirmou no livro “A Política” que o médico não deve prestar contas de seu método senão a outros médicos, não podendo, portanto, ser repreendido a não ser por eles. Referia-se o grande filósofo ao mérito de um tratamento médico, matéria em que o juiz de um médico deveria ser, necessariamente, outro médico.

Houve um momento, porém, em que ficou estabelecido de forma definitiva que o médico, como todos os outros cidadãos, deveria respon-der pelos atos executados em sua profissão. No século XIX, o Procurador-Geral Dupin (Fran-ça) abordou a matéria com grande sensatez, afirmando que o fato de um médico ser even-tualmente acionado juridicamente e chegar aos tribunais não denigre o bom nome da Medicina e pontuando: “Que os médicos se confortem: o exercício de sua arte não está em perigo; a glória e a reputação de quem a exerce com tantas vantagens para a Humanidade não serão comprometidas pela falta de um homem que falhe sob o título de dou-tor...” E arrematando sua brilhante peroração, ao asseverar: “Cada profissão encerra, em seu meio, homens dos quais ela se orgulha e outros que ela renega” (Citado por Genival Veloso de França, no livro “Direito Médico”).

O Código de Ética Médica (CEM) vigente no Brasil dá especial destaque ao tema da res-ponsabilidade médica, ao incluir no primeiro artigo das proibições o seguinte:

Artigo 1º - (É vedado ao médico) Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência.

Os redatores do código houveram por bem acrescentar ao artigo supracitado um parágrafo único, em que se lê: A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida.

De tal modo que, se um médico age de forma a ficar evidente que ele desconhece conceitos e práticas de sua profissão que estão dentro do conhecimento médio, ou se retarda injustificadamente a adoção de medidas que a situação clínica do doente impõe e cujo atraso gere conseqüências danosas à saúde do paciente, ou, ainda, se tem no tratamento do enfermo conduta atabalhoada, desprovida das cautelas e da prudência que seriam de esperar, poderá ser acionado por faltar em relação aos ditames éticos da responsabilidade médica.

Seguem-se, no capítulo do CEM sobre responsabilidade profissional, normas regula-mentadoras referentes ao plantão médico, ao comportamento do profissional da Medicina que trabalha em setores de urgência e emergên-

cia, mesmo em situações de greve; aqui, surge um aspecto da disciplina ética que costuma dar margem a polêmicas, às vezes acaloradas. O código de ética diz, em seu artigo 7º, ser vedado ao médico “deixar de atender em setores de ur-gência e emergência, quando for de sua obrigação fazê-lo, expondo a risco a vida de pacientes, mesmo respaldado por decisão majoritária da categoria”. O que antecipa, bem antes da lei brasileira regulamentar a greve, a visão médica sobre o tema, deixando claro que a greve médica não é destituída de especificidades, requerendo o seu exercício – legítimo, após esgotados os demais mecanismos de luta e negociação – prudência e diligência. Ou seja, insere-se na concepção de responsabilidade médica que ao ser decretada uma greve em serviço de urgência, por exem-plo, no Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza, os pacientes que demandarem atendimento naquela tão importante instituição de saúde deverão ser todos atendidos com muito cuidado e rigor técnico. Só após haver segura conclusão de que não se trata de um caso de urgência ou emergência, terá o médico tranquilidade para orientar o enfermo a buscar outro serviço de saúde. Não agindo assim, poderá o médico ser acusado de omissão de socorro.

Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC

“Hipócrates ensinava que o médico deveria fazer

o bem ao doente e evitar fazer o mal. Antes de

tudo, não causar dano, é uma das mais conhecidas formulações atribuídas ao

“Pai da Medicina”.

boas festas

feliz natal

próspero ano novo

“Theare are many events in the womb of time which will be deliver’d”Shakespeare, Othello

Zinho da Gangorra

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 114 - NOV/DEZ DE 2015

Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8

PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SEDESCONHECIDORECUSADOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO

FALECIDOAUSENTENÃO PROCURADOINFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL

EM____/___/___ ___________________

Fechando a Edição:novembro/dezembro

Atividades Conselhais

Jurídico

CFM esclarece como médico pode usar internet e redes sociais para divulgar suas atividades

Pareceres/Ementas/CFM - 2015

Acolhida

XXI Fórum de Ética Médica dos Hospitais de Fortaleza

Nova Sede

CFM E CREMESP apresentam dados inéditos da Demografia Médica no Brasil

Ineficiência do SUS

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[email protected] Jornal Conselho

AVISO IMPORTANTE: emissão de documento por meio eletrônico. O Conselho Regional de Medicina do Ceará informa que os seguintes documentos estão disponíveis no site

do CREMEC (www.cremec.org.br): 1- Emissão de segunda via de boleto de anuidade;2- Certidão de quitação de pessoa física e jurídica.

O Conselho Federal de Medi-cina (CFM) publica a Resolução nº 2.133/2015, que faz esclarecimentos sobre a divulgação e publicidade de assuntos médicos na internet e em canais das redes sociais. O texto, que altera apenas um ponto do anexo 1 da Resolução 1.974/2011, permite que os médicos publiquem nos seus perfis dados como sua especialidade, CRM, RQE, além do endereço e telefone do local onde atendem.

De acordo com o conselheiro Em-manuel Fortes Cavalcanti, 3º vice-presi-dente e coordenador do Departamento de Fiscalização do CFM, “a edição deste esclarecimento foi necessária por conta de entendimentos equivocados que surgiram após a edição da Resolução 2.126/2015, que fazia menção ao anexo modificado”, disse.

Este foi o único ponto alterado pela nova Resolução do CFM. Todos outros pontos que estavam previstos foram mantidos. Ou seja, os médicos conti-nuam proibidos de distribuir e publicar em sites e canais de relacionados fotos tiradas com pacientes no momento de atendimento, como em consultas ou cirurgias.

Também não podem divulgar fotos, imagens ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou con-corrência desleal. Neste grupo, se enqua-dram as fotos conhecidas como “antes” e “depois”. Para o conselheiro Fortes, se trata de uma decisão que protege a

privacidade e o anonimato inerentes ao ato médico e estimula o profissional a fazer uma permanente reflexão sobre seu papel na assistência aos pacientes.

O médico também não pode usar a internet para anunciar métodos ou técnicas não consideradas válidas cien-tificamente e não reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), conforme prevê a Lei nº 12.842/13, em seu artigo 7º, que atribui à autarquia o papel de definir o que é experimental e o que é aceito para a prática médica.

Entre outros pontos, também per-manece sendo vedado ao médico anun-ciar especialidade/área de atuação não reconhecida, bem como especialidade/área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado junto aos Con-selhos de Medicina. A restrição inclui ainda a divulgação de posse de títulos científicos que não possa comprovar e a indução do paciente a acreditar que o profissional está habilitado a tratar de um determinado sistema orgânico, órgão ou doença específica.

A norma não alterou pontos que proíbem a realização de consultas, diag-nósticos ou prescrições por qualquer meio de comunicação de massa ou à distância, assim como expor a figura de paciente na divulgação de técnica, mé-todo ou resultado de tratamento.

O CFM manteve a orientação aos CRMs de investigar suspeitas de burla às normas contra a autopromoção por meio da colaboração do médico com

outras pessoas ou empresas. Para o CFM, devem ser apurados – por meio de denúncias, ou não – a publicação de imagens do tipo "antes" e "depois" por não médicos, de modo reiterado e/ou sistemático, assim como a oferta de elogios a técnicas e aos resultados de procedimentos feitos por pacientes ou leigos, associando-os à ação de um pro-fissional da Medicina. A comprovação de vínculo entre o autor das mensagens e o médico responsável pelo procedimen-to pode ser entendida como desrespeito à norma federal.

Segundo o conselheiro Emmanuel Fortes, ao observar os critérios definidos pelo CFM o médico estará valorizando uma conduta ética nas suas atividades profissionais, além de se proteger efeti-vamente de eventuais processos movidos por terceiros em busca de indenizações por danos materiais ou morais decor-rentes de abusos.

“Considerando que a Medicina deve ser exercida com base em direi-tos previstos na Constituição Federal, como a inviolabilidade da vida privada e o respeito honra e à imagem pesso-al, entendemos que as mudanças são importantes, pois oferecem parâmetro seguro aos médicos sobre a postura ética e legal adequada em sua relação com os pacientes e com a sociedade”, afirmou.

Assessoria de Imprensa do CFM

CFM esclarece como médico pode usar internet e redes sociais para divulgar suas atividades

Nova Resolução explica que médicos podem inserir nos perfis dados de onde atuam como profissionais

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boas festas

feliz natal

próspero ano novo

“Theare are many events in the womb of time which will be deliver’d”Shakespeare, Othello

Zinho da Gangorra COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Fátima SampaioCREMEC: Rua Floriano Peixoto, 2021 - José Bonifácio

CEP: 60.025-131Telefone: (85) 3230.3080

Fax: (85) 3221.6929www.cremec.org.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfico: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Gráfica Cearense

CONSELHEIROS

Alberto Farias Filho Ana Lúcia Araújo Nocrato

Carlos Leite de Macêdo Filho Cláudio Gleidiston Lima da Silva Erico Antonio Gomes de Arruda

Flávio Lúcio Pontes Ibiapina Francisco Alequy de Vasconcellos Filho

Francisco de Assis Almeida Cabral Francisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho Filho Gentil Claudino de Galiza Neto

Helly Pinheiro Ellery Inês Tavares Vale e Melo

João Nelson Lisboa de Melo José Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino Souza José Carlos Figueiredo Martins

José Fernandes Dantas José Huygens Parente Garcia José Málbio Oliveira Rolim José Roosevelt Norões Luna

Maria Neodan Tavares Rodrigues Marly Beserra de Castro Siqueira

Régia Maria do S. Vidal do Patrocínio Régis Moreira Conrado

Renato Evando Moreira Filho Ricardo Maria Nobre Othon Sidou Roberto Wagner Bezerra de Araújo

Roger Murilo Ribeiro Soares Stela Norma Benevides Castelo

Sylvio Ideburque Leal Filho Tânia de Araújo Barboza

Valéria Góes Ferreira Pinheiro

DIRETORIAIvan de Araújo Moura Fé Helvécio Neves Feitosa

Lino Antonio Cavalcanti HolandaFernando Queiroz Monte

Lúcio Flávio Gonzaga SilvaRafael Dias Marques Nogueira

Regina Lúcia Portela Diniz

REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO

SECCIONAL DA ZONA NORTEArthur Guimarães Filho

Francisco Carlos Nogueira ArcanjoFrancisco José Fontenele de AzevedoFrancisco José Mont´Alverne Silva

José Ricardo Cunha NevesRaimundo Tadeu Dias Xerez

End.: Rua Oriano Mendes - 113 - CentroCEP: 62.010-370 - Sobral - Ceará

SECCIONAL DO CARIRICláudio Gleidiston Lima da SilvaGeraldo Welilvan Lucena Landim

João Ananias Machado FilhoJoão Bosco Soares SampaioJosé Flávio Pinheiro VieiraJosé Marcos Alves Nunes

End.: Rua da Conceição - 536, Sala 309Ed. Shopping Alvorada - Centro

Fone: 511.3648 - Cep.: 63010-220Juazeiro do Norte - CearáSECCIONAL CENTRO SULAntonio Nogueira Vieira

Ariosto Bezerra ValeLeila Guedes Machado

Jorge Félix Madrigal AzcuyFrancisco Gildivan Oliveira Barreto

Givaldo ArraesEnd.: Rua Professor João Coelho, 66 - Sl. 28

Cep: 63.500-000 - Iguatu/CearáLIMOEIRO DO NORTE

Efetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima ChavesSuplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes Freire

ARACATIEfetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

*PARECERES/EMENTAS/CFM - 2015

RELATOR: Lúcio Flávio Gonzaga Silva

PARECER CFM nº 13/15

EMENTA: Sob a ótica da evidência científica e da ética médica, das decisões judiciais recentes e da Lei nº 12.842/13, deve ser assegurada a autonomia do médico assistente quanto à decisão do tratamento mais adequado à saúde de seu paciente.

PARECER CFM nº 21/15

EMENTA: Não há justificativa ética ou moral para cotas raciais no processo seletivo para residência médica, porquanto eventuais desigualdades já foram saneadas no acesso ao ensino superior, e os egressos das escolas médicas públicas têm similar oportunidade de formação.

PARECER CFM nº 47/15

EMENTA: É vedada a gravação de procedimentos cirúrgicos para fins de auditoria.

RELATOR: José Albertino Souza

PARECER CFM nº 6/15EMENTA: A Resolução CFM n° 1.821/07 autoriza

a eliminação do suporte em papel de prontuários médi-cos, quando microfilmados ou digitalizados, decorrido o prazo mínimo de 20 (vinte) anos do último registro, salvo os definidos pela Comissão Permanente de Avalia-ção de Documentos da instituição detentora do arquivo como de valor médico-científico, histórico e social, cuja manutenção do suporte em papel é permanente.

Também elimina a obrigatoriedade do registro em papel, desde que os sistemas informatizados atendam integralmente aos requisitos do “Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS2)”, estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde, do Conselho Federal de Medicina

PARECER CFM nº 7/15EMENTA: A prestação de serviços médicos à

distância é regulamentada pelas Resoluções CFM nº 1.643/02 e nº 2.107/14 e estas não abrangem a atuação de médico na função de auditor.

A Resolução CFM nº 1.948/10, modificada pela Resolução CFM nº 2.011/13, veda a realização de auditoria médica à distância, quando o profissional atua em outro Estado, por intermédio de quaisquer meios eletrônicos.

PARECER CFM Nº 8/2015EMENTA:O médico na função de assistente técni-

co em processos administrativos ou judiciais não está sujeito a impedimentos ou suspeições uma vez que é de confiança de uma das partes litigantes.

É vedado ao médico que exerce a função de mé-dico assistente de uma instituição atuar como perito em processos administrativos ou judiciais envolvendo funcionários da mesma instituição.

Atividades dos Conselheiros Lúcio Flávio Gonzaga Silva e José Albertino Souza,

como pareceristas do Conselho Federal de Medicina, no ano de 2015

Informações fornecidas por Manoel Brito Júnior & Reginaldo Mota Abreu Junior:Primeira inscrição de médico no CREMEC em 2015: CREMEC 16.189 (05.01)

Última inscrição até 10.12: CREMEC 17.000Total: 811 médicos inscritos no CREMEC em 2015

*Página organizada por Michele Holanda Osório & Dioniso Lajes

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4 Jornal Conselho [email protected]

XXI FÓRUM DE ÉTICA MÉDICA DOS HOSPITAIS DE FORTALEZA

Sob a coordenação do conselheiro e secretário geral do Conselho de Medicina do Ceará, Lino Antonio Cavalcanti Holanda, o CREMEC promoveu na Santa Casa da Misericór-dia de Fortaleza o XXI Fórum de Ética Médica dos Hospitais de Fortaleza: o tema do fórum Ética Médica e Judicialização

esteve a cargo do conselheiro Roger Murilo Ribeiro Soares, que após a explanação debateu e respondeu as perguntas da audiência. O XXI Fórum de Ética Médica dos Hospitais de Fortaleza no auditório da Santa Casa, em 24 de novembro de 2015.

Luciano Simões Eugênio de SouzaLuiz Octávio Ferreira Castello BrancoMaria da Glória Frota Fonteles Maria dos Prazeres Ferreira Rabêlo Maria Eneida Pinheiro Maria Marlly Lima LôboMaria Norma Cavalcante Colares Maria Socorro Custódio Pestalozzi Mauricio Cabral BenevidesRisalva Gonçalves Sucupira Pereira Rogério Oliveira Muzzio de PaivaRuth Maria Freire Norões Sérgio Botêlho Guimarães Valder Mendes Cantídio Vladimir Távora Fontoura Cruz Wiviane Maria Rocha Pereira

Acolhida

Coordenada pelos conselheiros Renato Evando Moreira Filho e Roberto Wagner Bezerra de Araújo, com apoio dos servidores Reginaldo Mota Abreu Júnior e Hiany Teixeira Costa, o Conselho Regional de Me-dicina do Estado do Ceará realizou

mais uma solenidade de Acolhida de Novos Médicos e Médicos Recém--Formados. A atividade conselhal tra-ta as funções basilares dos Conselhos e os princípios norteadores da ética médica. Por ocasião da solenidade, os médicos inscritos no CREMEC

recebem documentos e instruções para o bom exercício da profissão. A Acolhida realizou-se no auditório do CREMEC, em 06 de outubro de 2015, com o comparecimento de 70 (setenta) médicos. Nos flagrantes fo-tográficos, momentos das atividades.

Conselheiro Roger durante explanação Assistência do Fórum; em primeiro plano, o prof. Antonio Ribeiro da Silva Filho

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[email protected] Jornal Conselho 5

nova sede

Com mais de 90% (noventa por cento) de área construída, a nova sede do Conselho Regional de Medicina segue o processo de término para ser entregue à categoria médica, nos meses vindouros. Com arrojo arquitetônico em suas linhas, a nova sede terá sete andares e amplo subsolo para estacionamento de carros e afins. A nova sede do CREMEC situa-se na Avenida Antônio Sales, oeste, e ruas Antônio Augusto, sul e João Brígido, leste. Flagrantes fotográficos.

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6 Jornal Conselho [email protected]

CFM E CREMESP APRESENTAM DADOS INÉDITOS DA DEMOGRAFIA MÉDICA NO BRASIL

População médica cresce mais que a geral, mas persistem desigualdades na sua distribuição.

O Brasil conta com 432.870 registros de médicos, o que corresponde à razão nacional de 2,11 médicos por grupo de 1.000 habitantes. A taxa brasileira fica próxima da dos Estados Unidos (2,5), do Canadá (2,4) e do Japão (2,2) e é maior do que a do Chile (1,6), China (1,5) e Índia (0,7). Os países com o maior número de médicos por habitantes são Grécia (6,1), Rússia (5,0), Áustria (4,8) e Itália (4,1).

Desigualdades Apesar dos significativos números abso-

lutos ainda há um cenário de desigualdade na distribuição, fixação e acesso aos profissionais. As distorções acontecem sob diferentes ângu-los. A maioria deles permanece concentrada nas regiões Sul e Sudeste, nas capitais e nos grandes municípios. Nas 39 cidades com mais de 500 mil habitantes, que juntas concentram 30% da população brasileira, estão 60% dos médicos do País.

7,6% dos médicos têm mais de um registro nos CRMs

Atuam no Brasil 399.692 médicos, mas 33.178 (7,6%) têm registros secundários em Conselhos Regionais de Medicina (CRM) dife-rentes daqueles em que foi feita a primeira ins-crição, o que dá um total de 432.870 registros. Geralmente o médico faz a segunda inscrição quando atua em áreas fronteiriças entre dois estados, ou quando se muda temporariamente para fazer cursos ou especializações. “É impor-tantes fazermos essa distinção, pois as duas bases de dados são usadas de formas distintas. Esta é uma limitação dos dados secundários que usamos, pois não sabemos onde atua o médico com mais de um registro”, esclarece Mário Scheffer.

Com aumento no total de médicos, Bra-sil se aproxima de países da OCDE (Organi-zação para a Cooperação e Desenvolvimento Económico)

O Brasil possui uma taxa de 10,21 di-plomados (recém-formados) em medicina por 100 mil habitantes, que é uma taxa próxima da aplicada nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), hoje em 10,56. O indicador brasilei-ro é maior do que o existente em países como Suíça (9,4), Espanha (9,0), Estados Unidos (6,5) e França (6,0).

De acordo com estudo, no Brasil, a ten-

dência é de que essa taxa aumente ainda mais nos próximos anos, pois com a expansão de cursos e vagas de medicina, anualmente entram muito mais médicos no mercado de trabalho do que saem.

59% dos médicos brasileiros possuem ao menos um título de especialista

Dos médicos em atividade no Brasil, 59% – ou 228.862 – têm pelo menos um título de especialista. Os outros 159.341 profissionais (41% do total), denominados generalistas pelo estudo, não têm título emitido por sociedade de especialidade ou por programa de Residên-cia Médica.

Com este cálculo, o percentual de espe-cialistas no Brasil fica próximo aos de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE), cujas populações médicas apresentam, em média, a seguinte configuração: 60% de especialistas, 30% de generalistas e 10% de médicos sem identifica-ção desta informação.

Desigualdade também marca a distri-buição de especialistas pelo País

A concentração geográfica de médicos especialistas segue a mesma proporção dos médicos em geral, revela o estudo Demografia Médica no Brasil 2015. O Sul e o Sudeste, por exemplo, concentram 70,4% de todos os especialistas. No Nordeste, estão 15,92% dos que têm pelo menos uma especialidade. No Centro Oeste, este percentual fica em 8,72% e no Norte em 3,74%.

Seis especialidades respondem por me-tade dos titulados

Ao encontrar um médico especialista, há uma chance de 50% de que ele seja clínico, pediatra, cirurgião geral, ginecologista, anes-tesiologista ou cardiologista. Isso porque essas seis especialidades respondem por 49,1% de to-dos os títulos de especialistas em vigor no país.

População que depende do SUS tem três vezes menos médicos que usuários de planos de saúde

É três vezes mais fácil encontrar um médi-co no setor privado do que no Sistema Público de Saúde (SUS).

O inquérito revelou que 21,6% dos médicos trabalham apenas no setor público, enquanto 26,9% estão exclusivamente no setor privado. Como há sobreposição – 51,5%, dos médicos atuam concomitantemente nas esfe-ras pública e a privada – pode-se afirmar que 78,4% dos médicos têm vínculos com o setor

privado e 73,1%, com o setor público. Estudo esmiuçou diferenças de perfil

entre os profissionais dos setores público e privado

A pesquisa também analisou outras vari-áveis acerca das diferenças entre os setores pú-blico e privado. No geral, no setor privado há mais homens, com idade média alta (52 anos), com rendimentos mais elevados. Já o setor público concentra mais mulheres e os jovens, com rendimentos mais baixos. Apenas 17,4% dos médicos com mais de 60 anos atuam no setor público. Já 40,1% dos profissionais com até 35 anos servem no SUS, contra 18,7% nesta faixa etária que atuam no setor privado.

Maioria dos médicos do setor público atua em hospitais

Mais da metade dos médicos (51,5%) que atuam no setor público trabalham em hospitais, sendo 33,3% em estabelecimentos públicos de administração direta ou sob a gestão de Organizações Sociais, 14,2% em hospitais universitários e 11,7% em Santas Casas ou entidades filantrópicas.

Médicos sofrem com múltiplos vínculos e longas jornadas de trabalho e plantões

O inquérito constatou ainda que a maio-ria dos médicos tem mais de um emprego, submete-se a longas jornadas semanais, são assalariados e comumente fazem plantões. No exercício profissional, 59,1% dedicam-se ape-nas a atividades clínicas e assistenciais; 37,8% acumulam a clínica com cargos de gestão, docência ou pesquisa e 3,1% atuam apenas em atividades de gestão, administrativas ou de docência. Dos médicos que realizam consultas e atividades clínicas, 36,6% realizam cirurgias, seja em nível ambulatorial ou hospitalar.

Um terço dos médicos afirma estar com sobrecarga de trabalho

Para 54,6% dos médicos entrevistados, a carga de trabalho é adequada e eles se sentem em plena capacidade de trabalho. Já 31,7% sentem-se sobrecarregados e 13,7% afirmaram que poderiam aumentar a carga de trabalho. O perfil mais comum dos que sofrem com o im-pacto de jornadas que consideram extenuantes inclui os de menor faixa etária e com atuação no âmbito da rede pública. Não há diferença entre os sexos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Conselho Federal de Medicina.

O resultado da pesquisa Demografia Médica no Brasil, elaborada pela Faculdade de Medicina de São Paulo (USP), com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP), foi divulgada oficialmente, durante coletiva de imprensa, no auditório do CREMESP, em 30 de novembro de 2015. A seguir, trechos dos principais pontos da pesquisa Demografia Médica no Brasil 2015:

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[email protected] Jornal Conselho 7

Recentemente, um médico cirurgião de plantão no Hospital de Base do DF, com so-brecarga de trabalho, pressionado para atender um paciente, sem vaga na unidade, recebeu voz de prisão, sentiu-se ameaçado, constrangido e impotente, desabafou para os socorristas! “quero sumir daqui”. “estou sem condições,’’ falta tudo’’.

O stress e o assédio moral faz o traba-lhador chegar ao descontrole. Diante desta realidade cruel, teve de atender, é óbvio, é um dever , e um direito do médico de salvar vidas, evidente se há risco de vida imediato, mas sem ter que passar por opressão.

O SUS  instituído neste país pela lei 8080 de dez de 1990, institucionalizou a responsabi-lidade da saúde pública aos governos: federal,

estadual e municipal, criando a universalidade, acessível a todos, nos níveis de atenção: primá-ria, secundária e terciária.

Foi um avanço, um modelo inédito, justo. Com o passar dos anos, a população cresceu, a medicina evoluiu, não se priorizou a qualidade ao atender a todos e sim a quan-tidade, o grande erro. Os que deviam assumir uma gestão responsável fazem politicagem e corrupção com os recursos, acontece mais nos municípios é publico e notório. Falta planeja-mento, eficácia e recursos, como consequência carência de atendimento, o gargalho maior é  a emergência, urgência, e os atendimentos especializados devido falta de profissionais. O que fazer: criar uma carreira de Estado nacio-nalizada, estável pelo mérito, assim fixará os

médicos nos municípios, com salários dignos e exigir em contra partida o compromisso, com supervisão em todas as cidades. No Ceará, a maioria dos hospitais dos 184 municípios fun-cionam precariamente, tem de dar condições primeiro ao que  já temos ou seja reforma-los, dotando de equipamentos, medicamentos, assim aumenta-se  a resolutividade, com mais profissionais de saúde. Estas ações terão de ser feitas de imediatamente pelo gestor estadual do SUS (A SESA), como decisão de governo, senão vai piorar, cada vez mais. Por um direito de todos e dever do estado.

Não é favor ao povo usuário do SUS.

José Simões de AlbuquerqueMédico

INEFICIÊNCIA DO SUS

boas festas

feliz natal

próspero ano novo

“Theare are many events in the womb of time which will be deliver’d”Shakespeare, Othello

Zinho da Gangorra

Correspondência

A anuidade para o exercício de 2016, poderá ser parcelada em até 05 (cinco) vezes, sem desconto, com vencimento no último dia útil dos meses de janeiro a maio de 2016. A opção deverá ser encaminhada ao CREMEC a partir de 02 de janeiro até o dia 20 de janeiro de 2016.

PESSOA JURÍDICA

O pagamento integral da anuidade poderá ser parcelado em até 05 (cin-co) parcelas mensais, sem desconto, com vencimento no último dia útil dos meses de janeiro a maio de 2016, desde que o interessado faça a opção a partir do dia 02 de janeiro até o dia

20 de janeiro de 2016.

DAS ISENÇÕES:

Art. 13 As pessoas jurídicas com-

postas por, no máximo, dois sócios, sendo obrigatoriamente um deles médico, enquadradas na primeira faixa de capital social, constituídas exclusivamente para a execução de consultas médicas sem a realização de exames complementares para diagnósticos realizados em seu pró-prio consultório , que não possuam filiais e não mantenham contratação de serviços médicos a serem prestados por terceiros poderão requerer ao

Conselho Regional de Medicina de

sua jurisdição até 29 de janeiro de

2016, um desconto de 50% sobre

o valor da anuidade fixada no caput do artigo 11. O pagamento deve ser feito de acordo com o estabelecido no artigo 11 e parágrafos da resolução CFM Nº 2125/15 (www.portalme-

dico.org.br), mediante apresentação

de declaração subscrita pelo médico responsável pela empresa, indicando seu enquadramento nessa situação.

PARÁGRAFO ÚNICO.

Para a obtenção do desconto, a pessoa jurídica e respectivos sócios médicos e responsável técnico de-verão estar em situação cadastral regular, bem como quite com o pa-gamento das anuidades e da taxa de certificado de regularidade de exercí-cios anteriores.

AVISO: ANUIDADE 2016 | PESSOA FÍSICA

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8 Jornal Conselho [email protected]

FECHANDO A EDIÇÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2015ATIVIDADES CONSELHAIS

CEARÁ SAUDÁVELO conselheiro Alberto Farias Filho representou o Conselho de Medicina do Ceará na reunião da Comissão Pacto Ceará Saudável. Auditório

da Casa Civil do Palácio do Governo do Estado do Ceara, 07 de outubro de 2015.

COLETIVA DE IMPRENSA O conselheiro José Málbio Oliveira Rolim e a conselheira Maria Neodan Tavares Rodrigues representaram o CREMEC na Coletiva de

Imprensa convocada pela Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Ceará para discutir a Situação das Emergências Obstétricas do Estado do Ceará, auditório do CREMEC, 07 de outubro de 2015.

SITUAÇÃO DA ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL José Málbio Oliveira Rolim, conselheiro do CREMEC, representou a entidade na Reunião para Discutir Problemas Referentes a Situação

da Assistência Materno Infantil no Sistema Único de Saúde-SUS, promovida pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública do Estado do Ceará. Auditório da Procuradoria Geral de Justiça do Ceará, 09 de outubro de 2015.

DEBATE SOBRE O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA Fernando Melo Filho, da Câmara Técnica de Mastologia, representou o Conselho de Medicina do Ceará em Debate sobre o Diagnóstico

do Câncer de Mama em Tempo Hábil para Maiores Chances de Cura, promovido pela Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará. Auditório da Assembléia Legislativa, 14 de outubro de 2015.

PRÉ-CONGRESSO CIENTÍFICO E ÉTICO DO CREMEC O conselheiro Roger Murilo Ribeiro Soares representou o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará na Abertura do Pré-Congresso

Científico e Ético do CREMEC, Outubro Médico, Ciclo de Debates do Sindicato dos Médicos e Curso de Medicina da UNICRHISTUS, em 14 de outubro do corrente ano.

SESSÃO SOLENE DE HOMENAGEM AO DIA DO MÉDICO O conselheiro e secretário geral do Conselho Regional de Medicina do Ceará, Lino Antonio Cavalcanti Holanda, representou o Conselho

Regional de Medicina do Estado do Ceará na Sessão Solene de Homenagem ao Dia do Médico, promovida pela Câmara Municipal de Fortaleza. Auditório da Câmera Municipal de Fortaleza, 16 de outubro de 2015.

CONFERÊNCIA Ivan de Araújo Moura Fé, conselheiro presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará

proferiu conferência na Mesa Redonda Responsabilidade Civil e Ética dos Profissionais de Saúde do IV Congresso Brasileiro de Direito e Saúde, promovido pela OAB Ceará - Comissão de Saúde e pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública do Estado do Ceará. Auditório do Hotel Oásis Atlântico Imperial, em 26 de novembro de 2015.

DPVATO conselheiro federal José Albertino Souza representou o Conselho Regional de Medicina do Estado do

Ceará em reunião promovida pela Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, que instalou Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de apurar indícios de fraude no Ceará do seguro DPVAT. Auditório da Assembléia Legislativa, 28 de outubro de 2015.

CONGRESSO Conselheiro Francisco Flávio Leitão de Carvalho Filho representou o CREMEC na abertura do VI Congresso da Sociedade de Neurologia

e Neurocirurgia e I Simpósio Cearense dos Transtornos do Autista. Auditório do Seara Praia Hotel, 05 de novembro de 2015.

ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINAO conselheiro presidente Ivan de Araújo Moura Fé representou o Conselho de Medicina do Ceará na Sessão Solene de Posse de dois mem-

bros titulares da Academia Cearense de Medicina: José Nogueira Paes Júnior e Luiz Airesneide Aires Leal. Auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará, 06 de novembro de 2015.

LIVRO Alberto Farias Filho, conselheiro do CREMEC, representou o Conselho Federal de Medicina no lançamento do livro Haroldo Gondim

Juaçaba - Caminhos de uma Profissão: A Amazônia como Laboratório, de autoria da professora e pesquisadora Maria Liège Freitas Ferreira. Audi-tório do Instituto do Câncer do Ceará, 25 de novembro de 2015.

HONORIS CAUSA O conselheiro Alberto Farias Filho representou o CREMEC na Solenidade de Entrega do Título de Doutor Honoris Causa da Universidade

Federal do Ceará ao artista plástico Descartes Gadelha. Auditório da Reitoria da UFC, 27 de novembro de 2015.

Ivan Moura Fé durante conferência