edicao novembro 2011

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Presépios Págs. 08 e 09 Notícias STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 254 * Dezembro de 2011 MAIS UMA VEZ NATAL... Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com promessa da eternidade.... Pág 15 Especial Retrospectiva Copaiju Pág. 03 Especial Pág. 05 Formação Tempo de Presépios É época de, aos poucos, ao convite das leituras bíblicas na celebração da Eucaristia, entrarmos no mistério da Encarnação do Filho de Deus... Pág. 14 Advento – O tempo se cumpriu... Lugar de Comunhão Eclesial Santuário As lições do presépio, entendidas e praticadas, ajudam a livrar, homens e mulheres, dos caminhos que estão desfigurando a sociedade. Pág. 11 Orientações para o Advento e Natal Cristão em Família Sugestões para a celebração do Natal do Senhor Operação 24 horas... Qual teu compromisso? Pág. 09 Notícias Foto: Fra Angelico Adoração dos Reis Magos (National Gallery, Washington, DC.)

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Edicao Novembro 2011

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Page 1: Edicao Novembro 2011

Presépios

Págs. 08 e 09

Notícias

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 254 * Dezembro de 2011

MAIS UMA VEZ NATAL...Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com promessa da eternidade.... Pág 15

Especial

Retrospectiva CopaijuPág. 03

Especial

Pág. 05

Formação

Tempo de PresépiosÉ época de, aos poucos, ao convite das leituras bíblicas na celebração da Eucaristia, entrarmos no mistério da Encarnação do Filho de Deus... Pág. 14

Advento – O tempo se cumpriu...

Lugar de Comunhão Eclesial

Santuário

As lições do presépio, entendidas e praticadas, ajudam a livrar, homens e mulheres, dos caminhos que estão desfigurando a sociedade. Pág. 11

Orientações para o Advento e Natal Cristão em Família

Sugestões para a celebração do Natal do Senhor

Operação 24 horas... Qual teu compromisso?Pág. 09

Notícias

ajudam a livrar, homens e mulheres, dos caminhos ajudam a livrar, homens e mulheres, dos caminhos

Foto: Fra Angelico Adoração dos Reis Magos (National Gallery, Washington, DC.)

Page 2: Edicao Novembro 2011

02 santuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011STA. EDWIGES

Editorial

Paróquia Santuário Santa EdwigesArquidiocese de São PauloRegião Episcopal IpirangaCongregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Nossa Senhora do RocioPároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Victor Hugo de SouzaFotos: GinaEquipe: Aparecida Y. Bonater; Eliana Tamara Carneiro; Guiomar Correia do Nascimento; João A. Dias; José A. de Melo Neto; Helena Garcia; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 20/11/2011 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares.Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

02 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011STA. EDWIGES

Calendário Paroquial Pastoral 2011

Juliana [email protected]

1 Qui

2 sex Apostolado da Oração (Missa) Santuário 15h

3 Sáb Catequese (encerramento)Pastoral Missionária - Confraternização

A definirA definir

A definirA definir

4 SexAJUNAI (encontro)Bolsistas (reunião)Coroinhas e Infância confraternizaçãoCoroinhas – Preparação para o NatalEnsaio e Renovação

Salão Pe. SegundoSala Pe. Pedro MagnoneChácara

Santuário

8h308h50

16h

6 Dom Missa de Aniversário da Consagração do Santuário

Santuário 20h

Apostolado da Oração (Reunião e Confrater.)SAV (Adoração Vocacional)

Salão São JoséCap. da Reconciliação

14h20h

9 Sex Comunidade N Sra Aparecida (confrat.) Comunidade A definir

10 SabCatequese (confraternização p/ catequistas)SAV (Confraternização)Crisma dos AdolescentesConfraternização Ministros da Palavra

A definirA definirSantuárioSeminário

17hA definir16h19h

11 DomVestição dos coroinhasAJUNAI ConfraternizaçãoCoroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (confraternização)Curso de NoivosCoroinhas – Preparação para o Natal

CapelaCabreuvaSalão São José MarelloA definirA definir

10h8h3010h16hA definir

16 Sex Grupo de Canto (Ensaio) Santuário 20h

17 SábOrdenações Presbiterais Arq. São PauloMESC (reunião e confraternização)Pastoral do Batismo (Curso)RCC (Missa e Confraternização)

CatedralSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Salão Pe. Segundo

15h17h17h3019h

18 DomAJUNAI (encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)Coroinhas – Preparação para o Natal

Salão Pe. SegundoSantuário

8h3016h

23 Sex Auto de Natal e encerramento das novenas Santuário 19:30

24 Sáb MISSA DA VIGÍLIA DO NATAL Santuário e Capela 20h

25 Dom NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO Santuário

30 Sex MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO ANO 2010 Santuário 20h

altando poucos dias para a So-lenidade do Natal e diante de tantos textos e reflexões sobre o período, não sabia ao certo o

que escrever para este editorial que não soasse repetitivo ou até mesmo piegas, com questões que já ouvimos tantas ve-zes que até perdem seu significado se não são apresentadas de uma forma profunda. Recordei então, da Vigília de Natal e do anúncio feito antes do canto do Glória, chamado Kalenda (nome usa-do no Martirológio Romano e no livreto da Missa da Santa Sé) ou Anúncio Na-talino (nome dado pela CNBB), que aos meus ouvidos soam quase como trom-betas de algo magnífico que está para vir. Eis a transcrição do anúncio, como “abertura” deste periódico e deste mês tão importante para nós cristãos. Alegre-mos, pois é Natal!

É Natal!

ANÚNCIO NATALINOTranscorridos muitos séculos desde que Deus criou o mundoe fez o homem à sua imagem;- séculos depois de haver cessado o dilúvio,quando o Altíssimo fez resplandecer o arco-íris,sinal de aliança e de paz;- vinte e um séculos depois do nascimento de Abraão, nosso pai;- treze séculos depois da saída de Israel do Egito sob a guia de Moisés;- cerca de mil anos depois da unção de Davi com rei de Israel;- na septuagésima quinta semana da profecia de Daniel;- na nonagésima quarta Olimpíada de Atenas;- no ano 752 da fundação de Roma;- no ano 538 do Edito de Ciro autorizando a volta do exílioe a reconstrução de Jerusalém;- no quadragésimo segundo ano do império de César Otaviano Augusto,enquanto reinava a paz sobre a terra, na sexta idade do mundo,JESUS CRISTO DEUS ETERNO E FILHO DO ETERNO PAI, querendo santificar o mundo com sua vinda,foi concebido por obra do Espírito Santo e se fez homem;transcorridos nove meses nasceu da Virgem Maria em Belém de Judá.Eis o NATAL de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza humana.Venham, adoremos o Salvador!Ele é Emanuel, Deus Conosco!

F

Izaíra de Carvalho TonetiJaci Bianchi da Cruz

Paróquia Santuário Santa EdwigesArquidiocese de São PauloRegião Episcopal IpirangaCongregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Nossa Senhora do RocioPároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Victor Hugo de SouzaFotos: GinaEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; João A. Dias; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 20/11/2011 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares.Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

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03 santuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011ESPECIAL

om a proximidade do final do ano, é perfeita-mente normal que muitos de nós em algum momento, façamos uma retrospectiva do que aconteceu ao longo dos últimos 12 meses.

No dia 27 de novembro na cidade de Cabreúva, o Copaiju (Conselho Pastoral Infanto Juvenil) se reuniu justamente para recordar em formato de avaliação e confraternização entre os coordenadores e asses-sores, os fatos que marcaram nossa trajetória em 2011, onde muitas mudanças aconteceram como, por exemplo, a reestruturação dos grupos em rela-ção aos novos coordenadores, alteração do horário do AJUNAI e COJOSE, o surgimento do Grupo Aliar-te e a nucleação dos grupos da Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Estas mudanças exigiram muita ousadia, flexibilidade, espírito de cooperativismo, hu-mildade, integração, mas principalmente união entre os grupos, para que esta nova fase da caminhada juvenil dentro do Santuário pudesse acontecer.

Quando paramos para observar os eventos que nortearam nosso ano juvenil, podemos constatar que a cada evento que era realizado, estas carac-terísticas citadas acima foram sendo identificadas:

Recomeçar: Foi o primeiro encontro do Copaiju, que ocorreu no mês de março no Salão São José Marello, onde os jovens foram acolhidos e recebe-ram as boas vindas para mais um ano repleto de novidades. A proposta foi de unir todos os membros, dando início às atividades e divulgando o formato de trabalho com seus novos coordenadores. O encontro terminou com a celebração da missa onde as lide-ranças foram apresentadas para toda a assembléia.

Vigília/Paixão/Páscoa: Reencontramos-nos para participar de uma nova proposta de vivência do pe-ríodo Pascal. Orientados pelo Padre Bennelson Barbosa, OSJ e Frei Neto, que trouxeram um modo diferenciado para a encenação da Paixão. Diferente dos anos anteriores e através de um consenso en-tre os integrantes do CPP foi feita a opção que neste ano acontecesse uma participação de todos os mo-vimentos e pastorais, onde não só a Juventude es-taria envolvida, mas sim um complemento do todo. Foi inserida a Vigília dos jovens na quinta-feira San-ta, o teatro, a procissão do Cristo morto pelas ruas do bairro e uma vigília pós-procissão com o envol-vimento de todos na sexta-feira Santa. No domin-go de Páscoa houve um grande café da manhã que antecedeu a missa, preparado pelo grupo Aliarte. Em resumo, foi um grande momento de espiritualidade vivenciados em comunhão entre jovens e adultos.

Mostra de Dança: Chegando ao meio do ano, embalados e motivados pelas atividades anteriores que mobilizaram esses jovens, iniciou-se uma grande concentração de esforços para a realização de um evento com abrangência provincial, onde pelo sétimo ano os grupos de jovens participaram da Mostra de Dança com o tema “Identidade: Qual é a sua?”. Com uma organização que ficou a cargo da hospedagem, alimentação e a própria apresentação das danças no Teatro do CEU Meninos, não poderia ter ocorrido

de melhor forma, tudo foi realizado com um ritmo de muito empenho para que fosse excelente, deixando novamente a marca do trabalho entre juventude e pa-róquia cuja formula provou ser sinônimo de sucesso.

Dia do Jovem Josefino: Comemoramos essa data tão importante para nos jovens josefinos marellianos com muita música, danças, oração e espiritualidade e fomos agraciados com a presença do Bispo Dom Tomé (em sua visita pastoral) que fez questão de par-ticipar dessa data marcante para os jovens, ele nos parabenizou pelo grande movimento juvenil dentro da Região Ipiranga e nos motivou para chegada da Cruz.

Bote Fé: O último evento que participamos em conjunto foi muito especial. O encontro com a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora que antecedem a Jornada Mundial da Juventude com o Papa em 2013 no Rio de Janeiro, aconteceu no Campo de Marte em São Paulo. Foi o “ponta pé” da peregrinação desses símbolos dei-xados pelo Papa Joao Paulo II para toda a juventude.

O ano de 2011 com certeza ficou marcado por grandes feitos, mas também por muitas pessoas que apoiam, motivam e dão incentivo para que o traba-lho da juventude possa continuar a existir. E que em 2012, todos os grupos juvenis possam continuar a realizar com muito empenho e coragem esse traba-lho que nos tornam protagonistas dentro ou fora da igreja mantendo a característica Josefina Marelliana.

Retrospectiva CopaijuC

Wallace Lopes FrançaCoordenador do Grupo [email protected]

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04 santuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011Sta. Edwiges

Igreja Católica Apostólica Ro-mana, fiel e perseverante na transmissão da fé recebida dos Apóstolos, está unida ao Papa,

sucessor do Apóstolo Pedro, e aos bispos em comunhão com ele. Os fiéis católicos apostólicos romanos reúnem-se também em torno dos padres e diáconos, que estão em comunhão com os bispos e foram por eles legitimamente ordenados para os res-pectivos ministérios.

Atualmente, várias Igrejas e Comunida-des Cristãs, não unidas ao Papa e aos bis-pos em comunhão com ele, apresentam-se como “católicas”, “católicas apostólicas”, “católicas carismáticas”, “católicas reno-vadas”, “católicas apostólicas ortodoxas”, “católicas apostólicas brasileiras”. Diver-sas pessoas e iniciativas religiosas são apresentadas como “católicas”, utilizando os mesmos sinais já tradicionais da nossa identidade católica apostólica romana (no-mes, títulos, vestes clericais e litúrgicas, símbolos, textos litúrgicos...).

Esta falta de clareza no âmbito das orga-nizações religiosas ditas “católicas” é motivo

de perplexidade, confusão e desorientação para os fiéis a nós confiados, podendo cau-sar dano à sua fé. Cumprindo nossa grave responsabilidade de, em nome de Jesus Cristo, Bom Pastor, cuidar das ovelhas do seu rebanho, conduzindo-as pelos caminhos do Evangelho e defendendo-as contra todos os perigos e enganos, vimos esclarecer e chamar a atenção para o que segue:

1. Somente representam legitimamente a Igreja Católica Apostólica Romana os bispos que estão em comunhão com o Papa e os sacerdotes e diáconos em comunhão com esses bispos católicos apostólicos romanos. Dioceses, eparquias, exarcados, paróquias e santuários da Igreja Católica Apostólica Ro-mana são somente aquelas e aqueles que estão sob a responsabilidade de tais bispos, sacerdotes e diáconos;

2. É direito dos fiéis católicos apostóli-cos romanos e de qualquer outra pessoa, obter informações certas sobre a identida-de religiosa das pessoas que representam qualquer religião, igreja ou grupo religioso; o exercício da liberdade religiosa só é possível mediante essa clara identificação;

3. Os fiéis católicos apostólicos romanos, que necessitarem de informações sobre a legitimidade dos seus representantes hierár-quicos, podem obtê-las através dos padres e diáconos das paróquias católicas romanas conhecidas, ou através das cúrias das res-pectivas dioceses.

4. Recomendamos aos nossos sacerdotes e diáconos que tenham sempre consigo o docu-mento de identidade sacerdotal ou diaconal, as-sinado pelo bispo da própria diocese ou, no caso do clero religioso, pelo seu superior provincial;

5. Esclarecemos aos fiéis católicos apos-tólicos romanos e a quem interessar possa, que nossa Igreja não realiza, a não ser em casos especiais, batizados, casamentos e crismas fora das igrejas e espaços normal-mente destinados ao culto e às celebrações sagradas, como, por exemplo, chácaras, bu-ffets e outros locais;

6. Desaprovamos toda forma de simu-lação dos Sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana, bem como a exploração comercial, como fonte de lucro, da religião e da boa fé do povo; afirmamos que, ao nosso entender, isso é um grave desvio da nature-za e da finalidade da religião e desrespeita profundamente a Deus e ao próximo;

7. Estimulamos a todos os nossos fiéis a se manterem firmes na fé da Igreja, recebida dos Apóstolos e testemunhada pelos santos e mártires ao longo da história; estejam unidos aos seus legí-timos bispos e sacerdotes, colaborando com eles

ESCLARECIMENTOdos bispos da província eclesiástica de São Paulo

aos fiéis da Igreja Católica Apostólica Romanana vida e na missão da Igreja; freqüentem as comuni-dades de fé e caminhem com elas, nas paróquias e ou-tras organizações da Igreja, e busquem todos conhecer mais profundamente o rico patrimônio da fé e da vida cristã, que a Igreja Católica Apostólica Romana preser-va e transmite com fidelidade, de geração em geração.

Assinam os bispos das dioceses católicas apostólicas romanas da província eclesiástica de São Paulo.

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo me-tropolitano de São Paulo

Dom Tomé Ferreira da Silva, bispo auxiliar de São Paulo

Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo

Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo

Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo

Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar de São Paulo

Dom Ercílio Turco, bispo de Osasco

Dom Fernando Antônio Figueiredo, bispo de Santo Amaro

Dom Nelson Westrupp, bispo de Santo André

Dom Jacyr Francisco Braido, bispo de Santos

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, administrador apostólico de Guarulhos

Dom Joaquim Justino Carreira, bispo nomeado de Guarulhos

Dom Luiz Antônio Guedes, bispo de Campo Limpo

Dom Airton José dos Santos, bispo de Mogi das Cruzes

Dom Manuel Parrado Carral, bispo de São Miguel Paulista

Dom Vartan Waldir Boghossian, bispo do exarca-do armênio, para os católicos apostólicos roma-nos de rito armênio residentes no Brasil

Dom Farès Maakaroun, bispo da eparquia Nossa Senhora do Paraíso, dos católicos apostólicos ro-manos de rito greco-melquita

Dom Edgard Madi, bispo da eparquia Nossa Sra. do Lí-bano, dos católicos apostólicos romanos de rito maronita.

São Paulo, na festa do Apóstolo Santo André, 30 de novembro de 2011

A

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Martinho [email protected]

05 santuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011Santuário

Arquidiocese tem, desde o início des-te ano, uma frase imperativa de nosso arcebispo, Dom Odilo, que nos impele: “Paróquia, torna-te o que tu és!”. Ela é a

conclamação para que todas as paróquias da ar-quidiocese sejam Comunidade de Comunidades, um destaque pastoral muito acentuado. Mas, o que isso tem a ver com o santuário? Muito, afinal o santuário é o lugar de comunhão eclesial.

A comunhão eclesial é aquela em que se fun-dem os conceitos de Povo de Deus, de Corpo de Cristo, além de claro, o da própria comunhão, en-tendida a partir da origem grega da palavra koi-nonía. Primeiro devemos em mente que a comu-nhão passa de nós, humanos crentes na religião cristã e na Igreja querida por Deus, com a Trin-dade Divina. É uma relação vertical (dos homens com Deus) e horizontal (dos homens com os pró-prios homens). Veja que tal relação comunitária é, antes de tudo, um dom de Deus dado em Cris-to pela força e expressão dos sacramentos.

No caso da experiência vivencial do Santuá-rio, como pedras vivas que somos, fazemos da comunhão eclesial uma experiência sempre re-novada da fé, bem como possibilidade da santi-dade que devemos buscar todos os dias. Já que falamos acima da relação vertical (dos homens com Deus) e horizontal (dos homens com os pró-prios homens), é na experiência da visita e par-ticipação no dia a dia do santuário que vemos nascer de novo a relação com Deus e com os

outros irmãos e irmãs que fazem parte da nossa vida concreta. Com a força do Espírito Santo dis-cernimos sobre a nossa própria vida e vocação, buscando sempre responder àquela pergunta: Senhor, que queres que eu faça?

Segundo o documento “O Santuário: memó-ria, presença e profecia do Deus vivo”, a comu-nhão eclesial nutre-se da experiência de leitura e reflexão da Palavra de Deus com a profícua parti-cipação nos Sacramentos, “gerando a comunhão dos Santos”. Ora a comunhão dos santos é àque-la também reservada às pessoas canonizadas pela Igreja, na qual também podemos e devemos participar, enquanto peregrinantes nesta terra na Igreja querida por Cristo. A comunhão dos Santos é comunhão do Povo Deus, assembleia santa, povo sacerdotal que canta ao seu Senhor.

Participando ativamente do Santuário Santa Edwiges há uns 15 anos, tenho percebido que a comunhão eclesial acontece principalmente por meio das diversas pastorais e movimentos que dão vida à nossa existência como expressão reli-giosa católica, bem como na peregrinação de to-dos os dias 16 de cada mês, que fieis e devotos da rainha da polônia fazem de forma a se unirem, pela Eucaristia, como Corpo místico de Cristo. Nisto se verifica “um adequado acolhimento dos peregrinos ao santuário, que tenha em conta o que é específico de cada grupo e de cada pes-soa, as expectativas dos corações e as suas au-tênticas necessidades espirituais” (cf. O Santuá-

Povo de reis, assembleia santa, povo sacerdotal, povo de Deus! O norte da comunhão eclesial é aquele da referência em Deus, que nos faz referenciar-nos uns com os outros no desejo de alcançar a unidade querida por Cristo

Lugar de Comunhão Eclesial

rio: memória, presença e profecia do Deus vivo, disponível no site do Vaticano).

Como abrimos este artigo com referência à Carta Pastoral de Dom Odilo, Paróquia Torna-te o que tu és, uma indicação imperativa, deixemos que as linhas indicativas da carta nos oriente também à comunhão eclesial do santuário: A pa-róquia é também o conjunto de organizações, es-truturas e iniciativas pastorais a serviço da vida e da missão da Igreja. Ela é o ícone visível daquilo que a Igreja de Jesus Cristo é na sua totalidade e no seu mistério humano-divino. Evidentemen-te, nenhuma paróquia se basta a si mesma, nem realiza sozinha e autonomamente a sua missão, mas o faz na comunhão da Igreja particular, reu-nida em torno do bispo (a diocese), e na comu-nhão universal da Igreja, reunida em torno do Papa. Contudo, a paróquia é a Igreja “na base”, onde a vida e a missão da Igreja acontecem; é a célula viva da Igreja, lugar privilegiado no qual a maioria dos batizados tem a possibilidade de fazer uma experiência concreta do encontro com Cristo e da comunhão eclesial” (Cf. SCHERER, Odilo Pedro. Paróquia, torna-te o que tu és. Carta Pastoral à Arquidiocese de São Paulo. São Pau-lo, fevereiro de 2011.

Deo gratias.

A

Page 6: Edicao Novembro 2011

Pe. Paulo Siebeneichler - [email protected]

06 santuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011Palavra do Pároco

Natal!aro amigo e amiga! Diz a canção, “Natal é tempo de rever”, estamos no mês de dezembro e um grande convite é feito a todos nós: re-

ver como estamos caminhando para esta festa da vida Cristã e como estão os preparativos de nos-sa vida para este tempo tão importante, do nasci-mento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Desde a caminhada rumo à terra prometida, dos anúncios dos Profetas e a realização da visita do Anjo a Maria, muitos fatos se sucederam até se completar o tempo, e vir a verdadeira “Luz”; a estrela da nova aurora, da esperança e da vida que se faz. Na vida de um povo que desde Abraão caminhou e esperou, esta trajetória se completa na casa de Belém, junto ao povo da Terra Prome-tida. O próprio Deus se compromete deste pri-meiro anúncio, de fazer com que os pastores e os estavam aos arredores pudessem ver desde o início a presença do Deus-Menino ali nascido.

Passados 2011 anos deste fato, com toda

a Escritura completa, com todos os acontecimen-tos sucedidos, e entendida esta Boa Noticia re-gistrada nos Evangelhos e nos atos das primeiras comunidades, hoje eu e você, caro amigo, deve-mos assumir esta tarefa de anunciar este aniver-sário, este tempo que se completa, do nascimento de Jesus.

Se Jesus não é de todo conhecido, o tempo de rever neste Natal é como eu estou celebrando-o para testemunhar de fato esta presença do Deus Menino em nosso meio, e como de fato eu me co-loco como crente deste Salvador, para apresentar aos que ainda não o tem, não o conhecem, e nem sabem desta maravilha que Deus nos concede, não só a nós mais que ele próprio manda “ide a todos os povos e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”(Mc 16,15), e que hoje compete a mim e a você batizado levar a todos esta noticia.

O Santuário está propondo a todos que neste Natal façam a novena, retomem esta bonita tra-dição de em famílias vizinhas, abrirem as casas para que reflitam a palavra, retomem os textos da escritura, rezem como próximos para dar ao Deus que vem um advento melhor preparado. Este fato nos leva a preparar a casa de um jeito novo, para acolher os vizinhos, nos faz buscar elementos da

cultura do Natal, colocar adereços, e isto tudo vai nos introduzindo como que ao montar um presé-pio de pensamentos e fazer uma revisão do meu coração, verdadeiro espaço onde o Senhor preci-sa marcar a verdadeira e nobre presença.

Por sua vez a Arquidiocese por meio de seu Ar-cebispo Dom Odilo Cardeal Scherer, e dos Bispos das Regiões oferecem às famílias um caminho de orações para as semanas do advento bem como de um roteiro para o dia de Natal, retomando a boa e sã tradição de ser esta a festa de Jesus nas famílias, se encontrar com este grande motivo, celebrar de fato o Senhor Menino.

Quero desejar uma ótima preparação, e que sua vida, seus sentimentos, pensamentos e ações possam ser colocados na esfera de uma bela e feliz revisão, e que o dia do Nascimento de Jesus seja para você e sua família um espaço de muita vida e de muita alegria, por nascer em sua vida e em sua casa Jesus Cristo, Deus Salvador.

Feliz e abençoado Natal, com certeza assim você terá um iluminado Ano Novo.

C

23/SexAuto de Natal e

encerramento das novenasLoca: Santuário - às19h30

24/SabMISSA DA VIGÍLIA DO NATALLocal: Santuário e Capela - às 20h

25/DomNATAL DE NOSSO SENHOR

JESUS CRISTO Local: Santuário

Missa às 7h, 9h, 11h e 18h30

30/SexMISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO ANO 2010Local: Santuário - às 20h

Programação de Natal

Page 7: Edicao Novembro 2011

07 santuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011BATISMO

Ana Carol

Batismo em 30 de Outubro de 2011Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Fotos: Manuel Menezes

João Vitor

Kauê Cavalcante

Rafaella dos Santos

nosso querido padre José calvi, que fostes para todos um límpido espe-lho de pureza, modelo inigualável de obediência e exemplo luminoso de

caridade para com Deus e o próximo, dignai-vos impetrar também para nós essas santas virtudes, tão necessárias para a nossa vida espiritual, a fim de que possamos, como vós, levar uma vida autenticamente religio-sa e cristã e atrair ao caminho do céu, como o nosso exemplo, as pessoas, distantes de

Oração pela canonização do Servo de Deus Padre José Calvi

Deus. Obtende-nos de modo particular, com a vossa intercessão junto de Deus, a graça que vos pedimos... (especificar a graça).

Comunicar a graça recebida, ou para os que desejarem conhecer melhor sua vida ao endereço: Rua João Bettega, 796 – Bairro do Portão - CEP 81070-000 Curitiba – PRFone: (41) 3229 1181Email:proví[email protected]

Ó

ERRATA Na edição do mês de novembro, a data do batismo saiu errada. As fotos foram correspondentes ao dia 25 de setembro de 2011

Page 8: Edicao Novembro 2011

08 NOTÍCIAS

stimados irmãos e irmãs,Durante o Advento, preparamo-nos para celebrar bem o Natal de Jesus. Em nós reaviva-se a certeza de que

não estamos sozinhos no mundo. O Deus da es-perança caminha conosco e conduz a história; também acompanha a nossa vida pessoal e nos ajuda a superarmos os males e a alcançarmos a felicidade e a vida plena.

O Natal celebra na fé o fato mais extraordiná-rio já acontecido entre nós: o Filho de Deus se fez homem por meio da Virgem Maria, para san-tificar este mundo e nossas pessoas mediante o Mistério da sua admirável Encarnação. Nosso Deus é “Emanuel”, Deus conosco. Ele está no meio de nós!

Para preparar e celebrar o Natal com fé e ale-gria cristã, convidamos cada família – e cada um em particular – para os seguintes exercícios:

1. Durante o Advento participar da Missa com freqüência, sobretudo cada domingo;celebrar em família a Novena do Natal;

preparar um presépio em casa, com as figuras do Natal, conforme Lc. 2,6-20 e Mt. 2,1-12, mas ainda sem o Menino Jesus;quem tem comércio, preparar também um pre-sépio cristão em sua loja ou estabelecimento de trabalho;os pais falem aos filhos sobre o Natal cristão e seus simbolismos. Não deixem escapar esta bela ocasião para uma catequese, nem permitam que Papai Noel tome o lugar de Jesus no Natal;fazer uma boa Confissão antes do Natal. Infor-mar-se sobre os horários de Confissão em sua paróquia/igreja;participar de ações de solidariedade neste tem-po: Natal é notícia boa para todos, mas especial-mente para quem sofre;fazer seu gesto concreto de apoio à evangeli-zação, na coleta da Campanha para a Evangeli-zação, no 3º domingo do Advento, dia 11 de de-zembro. A Igreja precisa da ajuda e participação concreta de todos na missão de anunciar: “Nas-ceu hoje para vós um Salvador”; “Deus está no meio de nós”!

Advento e Natal Cristão em FamíliaOrientações

Preparar-se para participar com a família da Missa no Natal; sem a Missa, fica faltando algo importante no Natal dos cristãos;Cada dia do advento, fazer as leituras previstas para as missas

Mais inf: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

o dia 12 de novembro aconteceu em nosso Santuário a celebração do Sacra-mento da Confirmação para os Adultos que, ao longo de um ano se preparam,

fazendo todo o itinerário catequético em nossa paróquia.

Esta celebração foi presidida pelo nosso Bispo Regional, Dom Tomé, que como pastor, orientou e encorajou nossos adultos para que, agora, adul-tos também na fé possam com coragem fazer a diferença na vida da Igreja e no mundo.

Agradecemos o todos os catequistas que orientaram esses adultos durante todo o período catequético, e pedimos a Deus, a força e a cora-gem para que eles possam sempre testemunha-rem sua fé, onde estiverem.

Adultos Confirmados na FéFrei José Alves de Melo Neto, [email protected]

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Dezembro de 2011

Frei José Alves de Melo Neto, [email protected]

os dias 19 e 20 de novembro acon-teceu na cidade de Salesópolis/SP o acampamento do crisma com o tema: “Operação 24 horas... Qual

teu compromisso?”. Foram 24 horas de muitas atividades de esforço

físico, mental e em equipe (mas também comunita-riamente). Houve também o tempo para parar, rezar e realmente se perguntar: “qual é o meu compro-misso frente ao sacramento que vou receber?”.

Esta atividade foi em preparação para a Cris-ma que os jovens e adolescentes receberão no dia 10 de dezembro deste ano às 16 horas em nosso Santuário. O acampamento foi a coroação de um itinerário pedagógico-catequético, que ini-ciou em 2010 com o DDA (Dia da Amizade), pas-sou pelo DDD (Dia do Deserto) até chegar nesta atividade que foi o DDC (Dia do Compromisso).

Durante o acampamento, os crismandos ca-minharam em comunidades, para que assim, pudessem sentir desde já o desejo de se inserir dentro da comunidade paroquial, vivenciando

Operação 24 horas... Qual teu compromisso?

- Na noite do Natal, antes da festa em família, reunir todos perto do presépio, ou no lugar preparado para acolher o Menino Jesus;

- Acender uma vela;- Enquanto se canta um hino de Natal,

uma criança ou uma jovem introduz a imagem do Menino Jesus e a coloca no presépio;

- Ler o Evangelho do nascimento de Jesus (Lc 2,1-20);

- Em seguida, todos recitam a oração do Angelus, como nos dias da preparação, durante o Advento;

- Concluir a celebração com a seguinte oração, feita por todos:

Oremos: Senhor Deus, nosso Pai, que enviastes vosso Filho ao mundo para ser nosso Salvador, nós vos louvamos e glorificamos pela vossa misericórdia. Neste Natal, acolhemos mais uma vez a sua vinda entre nós. Abençoai a nós e a todas as famílias; dai a paz ao mundo, consolai os que sofrem, reavivai nossa esperança e fazei de nós mensageiros e testemunhas do vosso amor para nossos irmãos. Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor.

Amém.Canto final: Noite feliz.Para lembrar:- A Solenidade do Natal é dia santo

de guarda, assim como o dia 1º de janeiro (Santa Maria, Mãe de Deus).

- O Natal cristão inclui a participação na Missa; esta é a melhor acolhida e homenagem ao “Deus-que-vem” ao nosso encontro.

- No Natal, Deus nos dá de presente seu Filho único; partilhemos esta alegria com todos, especialmente em família, com os doentes e os pobres.

Fonte:www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

suas alegrias, dificuldades, dramas, desafios, mas acima de tudo, experimentando o seu ver-dadeiro sentido. Mas também caminharam so-zinhos, entregando toda a sua confiança em Deus, seu caminho a Ele e vivendo uma relação do “Eu com Deus”.

Agradecemos os catequistas que se empenha-ram na realização de mais essa atividade, bem como os monitores convidados. Agradecemos de maneira especial ao pároco Pe. Paulo que sempre nos apoia, a Alessandra, coordenadora do Crisma, bem como ao Maurício e Anderson que coordenaram essa atividade. Que Deus continue abençoando!

E continuemos a fazer a experiência de expe-rimentar para que Deus nos aumente, esse foi o lema do nosso acampamento!

Paz e Bem!

Sugestões para a celebração do Natal do Senhor

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Foto: Ilustrativa

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Dezembro de 2011ANO NOVO

gerinas´ são outras. Preciso `descascar´ as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pin-celadas de sabedoria na imensa arte de via-bilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificul-dades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de deci-sões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para `começar o começo´ era o que me dava

Pai, começa o começo!certeza que conseguiria chegar até o último pedacinho da casca e saborear a fruta. O ca-rinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e di-fícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: `Pai, começa o começo!´. Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que o Amor Eterno de Deus nos acolhe sempre que for preciso: `Pai, começa o começo!´. (Autor desconhecido)

Ao ler esta mensagem anônima que recebi de um amigo, pensei em partilhar com você! Porque ela tem tudo a ver com o Natal. Foi Ele que começou primeiro. Obrigado amigo, por fazer entender de forma tão simples o se-gredo do amor do Pai Deus. Foi o nosso Pai do céu que começou a amar apaixonadamen-te cada um de nós que enviou o seu Filho, assumindo a nossa natureza, para romper o cascão que nos separava do infinito amor do Pai Eterno. É Ele que começou a me amar, sem que eu pedisse. Por isso hoje não tenho medo de enfrentar corajosamente os abaca-xis, e descascar, tirar as cascas e máscaras que nos impedem a amar de verdade e cons-truir entre nós relacionamentos verdadeiros. Quero que este natal seja para todos nós uma oportunidade para redescobrir na sim-plicidade de uma manjedoura, na frieza de um estábulo, a grandeza de nosso Deus, o calor do amor do menino de Belém, que vei o para dar a vida e a vida em abundância! Tudo começou, no começo!

Dom Anuar BattistiArcebispo Maringá - PR

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Anuncie aqui2274 - 2853

uando eu era criança e pega-va uma tangerina para descas-car, corria para meu pai e pedia: `Pai, começa o começo!´. O que

eu que- ria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorriden-te, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele pri-meiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, ao menos, "come-çar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas `tan-

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Dezembro de 2011PRESÉPIOS

ertos sinais são importantes para fecundar o sentido que sustenta a vida. Vivemos um tempo especial. O Natal é rico em sinais, com uma

força que vem da beleza, dos gestos de fraternidade e dos convites para compromissos de solidariedade. De novo, neste tempo, as praças atrairão multidões pela singularidade de sua ornamentação, com iluminações criativas, muita gente, novidades, festa.

As casas também são enfeitadas. Lojas e shoppings recebem especial tratamento de beleza. Papai Noel ganha um destaque fora do comum, um realce que merece preocupação. O que acontece quando crianças entendem o Natal apenas como tempo de Papai Noel? O perigo se manifesta quando o sentido de Papai Noel se reduz ao interesse de ganhar um presente.

O sonho de ser presenteado pelo velhinho encantado é também um sinal que possui força de evocações. Mas esse sinal terno do Papai Noel não remete, pelo menos de forma mais direta, às raízes do sentido do Natal. Mais importante que entender que é tempo de

Tempo de Presépios

ganhar presente, até com riscos de alimentar alguma mesquinhez, o que vale é aprender a lição de que o bom velhinho nasceu da tradição narrada a respeito de São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia, hoje parte da Turquia.

O destinatário mais importante dos presentes era o mais pobre, aquele que também tinha o direito de experimentar alegrias, nascidas de gestos de solidariedade. Pode-se imaginar a revolução de valores que viveríamos caso fosse resgatado esse entendimento de Papai Noel. O Natal não seria tempo de se receber presentes, mas de oferecer e repartir mais. Nesta direção está o horizonte largo e de inesgotável riqueza presente no sinal mais importante deste tempo: o presépio.

As lições do presépio, entendidas e praticadas, ajudam a livrar, homens e mulheres, dos caminhos que estão desfigurando a sociedade. São ensinamentos que precisam ser resgatados nas praças, nas igrejas, nas casas e em todo lugar. A tradição dos presépios nasce em 1223, quando, depois da aprovação da Regra dos Frades Menores, São Francisco de Assis foi para o eremitério

de Greccio(Itália), com o propósito de ali celebrar o Natal do Senhor. São Francisco disse a alguém que queria ver, com os olhos do corpo, como o menino Jesus, escolhendo a humilhação, foi deitado numa manjedoura. Assim, entre o boi e o jumento, foi celebrada a missa de Natal, ainda sem estátuas e pinturas. Esse acontecimento foi a inspiração para, mais tarde, o Natal ser representado por meio do presépio, que simboliza a encarnação de Jesus Cristo, o Verbo de Deus.

A retratação do amor misericordioso de Deus na encarnação do Filho Amado, o Redentor, no presépio, faz desta arte, nas mais diversas modalidades e com a inteligência de criatividades interpelantes, um ensinamento da mais alta importância. O presépio se torna assim um patrimônio da cultura e da fé popular. Esta retratação remete, pois, ao núcleo mais genuíno do sentido autêntico do Natal. O presépio, pela arte e pela beleza, mesmo pela simplicidade e pobreza, tem força para propagar o Evangelho com um entusiasmo singular, capaz de atrair toda atenção para Jesus, a pessoa que é a razão insubstituível das festas natalinas.

A arte do presépio, de miniaturas a imagens em tamanho normal, com a riqueza dos personagens, da singeleza nobre das figuras de José e Maria venerando o menino Deus, pode e deve tocar os corações. A celebração do Natal se torna consequentemente uma festa da interioridade sem eliminar, absolutamente, o que luzes, sons e enfeites significam na beleza amorosa deste tempo. Não se pode abrir mão do presépio, sinal que remete a Cristo.

Jesus deve ser e estar no centro do Natal, sem prescindir de tantas outras coisas que compõem e dão graça especial a este tempo. Vale recuperar e investir na armação de presépios, nas casas, nas igrejas e nos lugares públicos. Uma oportunidade para os pais exercerem a catequese dos filhos, reavivando no próprio coração as lições insubstituíveis aprendidas com Cristo.

Assim, o tempo do Natal, respeitando seu genuíno sentido, torna-se época especial de aproximação. Passa-se a viver um encontro que transforma corações e superam-se descompassos como a corrupção, a mesquinhez de ter só para si. O presépio ajuda a dar estatura a quem só tem tamanho, fazendo brotar a sabedoria emoldurada por serenidade, um presente para quem contempla esse sinal e aprende o sentido de sua lição.

Dom Walmor Oliveira de AzevedoArcebispo metropolitano de Belo Horizonte CNBB

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Dezembro de 2011SÃO JOSÉ12

texto aqui apresentado são fragmen-tos apresentados pelo Pe. Tarcisio Stra-mare, especialista em São José, na I SEMANA TEOLÓGICO-PASTORAL

SOBRE SÃO JOSÉ, promovido pelo Centro de Espiritualidade Josefino Mareliana – OSJ.

A escuta da Palavra encontra-se encarnado em José, tal religiosa escuta é apontada por João Pau-lo II no clima de silêncio, que acompanha tudo o que se refere a José. Silêncio que revela de modo particular o perfil interior desta figura, apesar de os evangelhos destacarem exclusivamente o que José fez, é possível detectar em suas ações envolvidas de silêncio, um clima de profunda contemplação.

A contemplação é definida pelos sábios e san-tos como, São João da Cruz (1542-1591 - "Igreja Católica"Igreja Católica), que afirma que a con-templação é a ciência do amor, pois o amor con-duz a contemplação e a contemplação desenvolve o amor. A perfeição ultima da vida contemplativa é que a vontade divina não seja só vista, mas amada. Em José é intrínseca a vontade divina, na experiên-cia amorosa na presença de Jesus, sendo ele in-dissoluvelmente unido ao dom da paternidade que Deus lhe tinha comunicado, conferindo-lhe a missão de pai. João de Cartagena(+1617) ilustra a intima harmonia entre a ação e contemplação unificadas pelo amor a Jesus. Tendo em vista que José havia dedicado trinta anos de sua vida em atividades ex-teriores e trabalhos manuais pra nutrir e sustentar a infância, adolescência e a juventude de Cristo Se-nhor, pode a sua vida ativa, exceto a Virgem, ser a mais perfeita de todas... Por isso, ninguém, exceto a mãe de Deus, tanto quanto José, poderá dizer: “Tive fome e me destes de comer e tive sede e me destes de beber”(Mt 25,35ss). Então o amor paterno de José por Jesus tem uma analogia somente com o amor materno de Maria, do qual forma o natural complemento, desejado pelo decreto da encarna-ção, que constituía José e Maria “pais” de Jesus, conforme lê na obra lucana: “Movido pelo Espírito, ele veio ao templo, e quando os pais trouxeram o

menino Jesus para cumprir as prescrições da Lei a seu respeito, ele tomou nos braços e bendisse a Deus” (Lc 2,27), ou ainda: “Os seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa”(Lc 2,41). Unidos na tarefa de acolher e educar o Filho nascido do matrimônio deles, eram conseqüente-mente também, nos sentimentos como não deixa de salientar Lucas, quando relata que seu pai e sua mãe se maravilhavam das coisas que diziam a respeito dele (2,23),e que Maria tinha dito a Jesus: “Teu pai e eu te procurávamos angustiados” (2,48).

Com relação ao trabalho do qual assegu-rava o sustento para a família, e oficio que en-sinou ao Filho Jesus, não atrapalhava a sua contemplação, mas era seu fruto, como salien-ta João Paulo II: “O trabalho é expressão coti-diana deste amor na vida da família de Nazaré”.

Isto é motivo para que almas sensíveis ao im-pulso ao amor divino, vejam em José um luminoso exemplo de vida interior, pois o senhor encontrou José segundo seu coração e lhe confiou com plena segurança o mais misterioso e sagrado segredo de seu coração, possibilitando-lhe conhecer o mistério desconhecido por todos os príncipes do mundo, o Cristo. E o amor de José para com este segredo - o Filho- era certamente “caritas veritatis”, isto é, puro amor de contemplação da verdade divina, que se ir-radiava através do instrumento de “união” da huma-nidade de Jesus, e ao mesmo tempo era “necessia-tas caritatis”, ou seja, puro amor de serviço, exigido para a conservação e o desenvolvimento daquela mesma humanidade que era unida a divindade.

Para tanto não deve haver nenhum espan-to, de que todas as almas religiosas, desejo-sas de atingirem a perfeição, continuem a ver em São José o modelo de vida de união com Deus e o verdadeiro Mestre de vida interior.

José, Mestre de vida interior

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Frei Edenilson, [email protected]

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fato de nos irritar-mos quando alv-guém não satisfaz nossos desejos,

não realiza nossas von-tades, quando não nos deixa passar à sua frente em qualquer situação que se apresente, denota a importância que nos da-mos e que nos julgamos merecedor. Pensamo-nos, de fato e de direi-to, sermos melhores do que todos aqueles que de nós se aproximam. Mas, o que nos faz pen-sar que somos os privi-legiados, aqueles que foram escolhidos para bri-

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Dezembro de 2011SANTO DO MÊS

Heloisa P. de Paula dos Reis [email protected]

Andamos por falsos caminhos... Atemo-nos à realidade assumida por nossas ações. Incomoda-nos pensar que o primeiro lugar não nos pertence. Na tentativa de deixar a justiça de lado, esquecemo-nos que melhor que estar à frente de tudo e de todos é as-sumir a responsabilidade de ser aquele que dá o melhor de si para que tudo seja feito a contento. Para si e para o outro. Sempre.

“[...] levai à plenitude minha alegria, pondo-vos acordes no mesmo sentimento, no mesmo amor, numa só alma, num só pensamento, nada fazendo por competição e vanglória, mas com hu-mildade, julgando cada um os outros superiores a si mesmo, nem cuidando cada um só do que é seu, mas também do que é dos outros.” Fl. 2, 2-4

A importância que nos damos“Eis que dias virão – oráculo de Iahweh – em que aquele que semeia estará próximo daquele que colhe, aquele que pisa as uvas, daquele que planta;” Amós 9,13

raciano foi um dos sete missionários cristãos enviados por Roma, para evangelizar na região da Gália, futu-ra França. Conforme os registros da

diocese de Tours, consta que Graciano foi o primeiro bispo dessa diocese.

Tudo começou no ano 249, quando Gra-ciano chegou a Tours, local que o papa Fa-biano, agora santo, lhe designara para exer-cer o cargo de bispo. A cidade não possuía igreja, os pobres eram maltratados e os en-fermos, marginalizados; era dominada, com-pletamente, pelo paganismo. Desde o início, como representante do catolicismo, passou a ser perseguido pelos infiéis, que não que-riam deixar a adoração dos falsos deuses.

Em certos períodos, a perseguição era tanta e tão feroz que Graciano precisava es-conder-se em lugares solitários. Lá, reunia os cristãos e os interessados em converter-se para poder celebrar os sacramentos, a missa e pregar a palavra de Cristo.

Mas o bispo perseverou e o grupo de cris-

São Graciano18 de dezembro

tãos foi crescendo. Os pobres da cidade, pela primeira vez, começaram a receber atenção e ajuda comunitária. Ele fundou, até, um hospital para os doentes abando-nados, que antes não existia para eles. Esse árduo e fecundo apostolado durou cinqüenta anos.

Segundo a tradição, o próprio Jesus teria aparecido ali para avisar o bispo Graciano que a sua morte se aproximava. De fato, logo depois ele morreu, numa data impreci-sa, mas no ano 301. Seu corpo foi sepultado no cemitério cristão que ele mesmo implan-tara nos arredores da cidade.

Mais tarde, suas relíquias foram transfe-ridas para a antiga Catedral de Tours, que era dedicada a são Martinho e, atualmente, é dedicada a são Graciano. Por isso ela é chamada, pela população francesa, de “La Gatienne”. A festa do primeiro bispo de Tours foi fixada pela Igreja no dia 18 de dezembro.

Fonte: www.paulinas.org.br/diafeliz/santo

lhar e ofuscar o outro, aquele que tem o di-reito de sair à frente de todos? A soberba?

Quem foi que nos disse que devemos ser os primeiros em qualquer lugar? Quem o dis-se esqueceu-se de dizer, que se todos nós nos julgamos merecedores do primeiro lugar, não haverá quem ocupe os demais. Ou não?Quem ocupará o segundo, o terceiro, se estamos to-dos no topo, no ponto mais alto da importância humana, sem nos atermos que existe uma gama imensa de outros lugares, que vão até o infinito?

Por que será que nos endeusamos tanto, nos sentimos com o direito de conseguir tudo de bom que há no mundo antes do outro?

Por que nos julgamos no direito de receber os créditos por tarefas realizadas e das quais só participamos com caras e bocas, que denotam o quanto estamos incomodados com tal situação? O competir? Mas para que competir se o primei-ro lugar já nos coloca em situação privilegiada?

MENSAGEM ESPECIAL

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14 FORMAÇÃOsantuariosantaedwiges.com.br

Dezembro de 2011

stamos no final de mais um ano. O ano civil termina no dia 31 de dezembro, mas o ano litúrgico termina na sábado da 34º semana do Tempo Comum.

Mas às vezes confundimos o tempo cronome-trado pelo ano civil (e este tempo é cronológico, regido pelos dias da semana e pelas horas do re-lógio) e o tempo da graça de Deus, que podemos chamar de kairós (termo grego para designar tem-po da ação de Deus na história).

No tempo civil, os presépios já estão arruma-dos (alguns até colocaram o menino Jesus, pre-maturo, é verdade, mas ele já está lá...), as ár-vores de natal também já estão montadas desde o início de novembro (com muita certeza é cedo, mas o comércio precisa vender...).

No tempo kairós, estamos nos preparando para viver intensamente esta preparação para o Natal do Senhor. E este tempo nós chamamos de Advento (tempo daquele que está para vir). É época de, aos poucos, ao convite das leituras bíblicas na celebração da Eucaristia, entrarmos no mistério da Encarnação do Filho de Deus em nossa história, daquele que “se fez carne e habi-tou entre nós” (Jo 1,14). Os sinais na Liturgia nos ajudam a entender este momento.

1. Coroa do AdventoAs quatro velas, acesas uma a cada domingo,

nos indicam que o tempo está próximo. É como

O Tempo se cumpriu...

se houvesse um grande “relógio do tempo”, não do tempo chronos (cronológico, relógio que usa o comércio e aqueles que querem ganhar dinheiro em cima do Natal), mas do tempo kairós, tempo da graça de Deus. A cada domingo acendemos uma vela, na expectativa de que Deus acenda em nossos corações a luz do seu amor.

2. A cor roxa, a ausência do hino de louvor (glória)

Os sinais são muito importantes no Advento. Eles não podem ser simplesmente desprezados, pois pelos sinais temos acesso o Mistério que ce-lebramos no Advento. Neste tempo usamos a cor roxa (no terceiro domingo podemos usar o róseo), que marca que estamos a caminhao. Deveria ser um roxo diferente do tempo da Quaresma, onde

estamos em penitência e mortificação. O roxo do Advento é de expectativa. Ao deixarmos de can-tar o Glória neste tempo queremos mostrar que a exultação será no dia do nascimento de Jesus. Outros sinais característicos devem nos conduzir a esta alegre espera. Devemos também resistir à tentação de achar que nossas Igrejas são como os shopping centers e ficar enfeitando tudo... Cui-dado. Mesmo os enfeites deveriam ser colocados aos poucos, a cada final de semana, marcando este tempo de espera.

3. O presépioMesmo o presépio deveria ser montando aos

poucos, colocando as imagens a cada final de se-mana. Eu fico me perguntando que sentido tem colocar os magos diante do presépio, sendo que eles só aparecem na narrativa bíblica depois do nascimento de Jesus... Eles chegaram primeiro que o Salvador da Humanidade?

Estes e outros sinais nos ajudam a preparar o coração para a celebração do nascimento do Se-nhor. Mas estes sinais externos devem nos ajudar a viver, interiormente, a alegre espera da chegada do Senhor. “Tu vens, eu já escuto os teus sinais” (Alceu Valença).

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Pe. Alexandre Alves dos Anjos Filho, [email protected]

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Dezembro de 2011ESPECIAL

uando vejo nesta época muitas luzes coloridas, muita gente passeando pe-las ruas das cidades, fazendo com-pras ou simplesmente caminhando,

por um lado penso com certa indignação na ideologia consumista tão impregnada em nos-sa sociedade que faz desta festa uma grande oportunidade para motivar as pessoas a com-prar, comprar, comprar.

Por outro lado, as luzes me fascinam e re-portam o meu pensamento para a grandeza daquela noite. Estou falando do nascimento do Filho de Deus! A Palavra Eterna de Deus, a qual se fez humano e veio entre nós habitar. Mistério do amor, mistério do imenso amor de Deus que fez entre nós morada para fazer va-ler a nossa humanidade!

Em meu livro de orações diárias (Liturgia das Horas) encontrei este belo sermão do Sé-culo V. Ele expressa, por meio das palavras do Papa Leão Magno a verdadeira beleza e sentido do Natal. O grande presente de Deus para a humanidade e como deve ser acolhido.

Toma consciência, ó Cristão, da tua dignidade

Hoje, amados filhos, nasceu o nosso Sal-vador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com promessa da eternidade.

Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque nosso Senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado nin-guém isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é cha-mado à vida.

Quando chegou a plenitude dos tempos, fixada pelos insondáveis desígnios divinos, o Filho de Deus assumiu a natureza do homem para reconciliá-lo com seu criador, de modo que o demônio, autor da morte, fosse vencido pela mesma natureza que antes vencera.

Eis por que, no nascimento do Senhor, os anjos cantam jubilosos: Glória a deus nas alturas; e anunciam: Paz na terra aos ho-mens de boa vontade (Lc 2,14). Eles veem a Jerusalém celeste ser formada de todas as nações do mundo. Diante dessa obra inex-primível do amor divino, como não devem alegrar-se os homens, em sua pequenez, quando os anjos, em sua grandeza, assim se rejubilam?

Amados filhos, demos graças a Deus Pai, por seu Filho, no Espírito Santo; pois, na imensa misericórdia com que nos amou, compadeceu-se de nós. E quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, ele nos deu a vida com Cristo (Ef 2,5) para que fôs-semos nele uma nova criação, nova obra de suas mãos.

Despojemo-nos, portanto, do velho homem com seus atos; e tendo sido admitidos a par-ticipar do nascimento de Cristo, renunciemos às obras da carne.

Toma consciência, ó cristão, da tua digni-dade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um compor-tamento indigno de tua condição. Lembra-te de que cabeça e de corpo és membro. Recor-da-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para a luz e o reino de Deus.

Pelo sacramento do batismo te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço de tua salvação é o sangue de cristo.

É comum, natural e muito salutar buscar-mos a felicidade, estamos certíssimos, pois Deus nos criou para sermos felizes e comple-tos. Além do mais, inseriu-nos em meio a uma

imensa obra de criação, ou seja, uma imensa natureza repleta de elementos essenciais à nossa vida. Concedeu-nos inteligência e mui-ta vontade para ampliarmos tal criação por meio de nossas atividades.

Tudo isso é expressão do grande amor de um Pai Eterno. Pai que em seu amor, em sua misericórdia nos visitou, deu-nos vida em seu Filho para participarmos de sua vida santa. Pecadores, pagãos, infiéis... Todos somos chamados por este amor para retomarmos os nossos caminhos, os nossos projetos ao lado do Cristo, Ele assumiu nossas dores, nossos pecados, enfim nossa humanidade limitada. Qual será nossa resposta a tão grande prova de amor? Vamos persistir no erro e na igno-rância da recusa ao amor?

Os anjos naquela noite cantaram jubilosos, os pastores enfrentaram o frio em busca do calor aconchegante do Deus Menino. Uma forte luz irradiava da humilde manjedoura para o mundo numa única mensagem: “Glória a Deus nas alturas e Paz à humanidade de boa vontade!”

Celebrar o Natal do Senhor é promover a paz, é iluminar com a própria vida. Como temos feito isso? Nossas ações tem sido su-ficiente para transmitir paz para nossas fa-mílias? Meus gestos de cristão / cristã tem sido suficientes para iluminar esta sociedade tão confusa, iludida em seus valores? Como anuncio a mensagem do Natal?

O Papa Leão Magno no discurso acima parafraseia o apóstolo Paulo quando afir-ma ser preciso despojar do homem velho em seus atos e revestir-se do homem novo renascido em Cristo. Isto é viver o Natal do Senhor: renascer com Ele, revisar nossa vida, deixar de lado aquilo que em nada nos acrescenta e buscar os elementos que re-almente nos completam como seres da paz e do amor.

Tomar consciência de nossa dignidade é viver como Cristo viveu, é assumir a fé na-quele que tudo pode e nos fortalece na espe-rança. Basta querer! Que o Natal do Senhor seja para todos os leitores e leitoras de nosso jornal uma oportunidade para resgatar a ale-gria completa em Deus que nos visitou e nos chama a viver de forma íntima por meio de seu Filho Jesus Cristo.

Mais uma vez Natal...

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Diácono Marcelo Ocanha, [email protected]

Page 16: Edicao Novembro 2011

Ademar AshicarAdemar e Maria VitóriaAdemar MachadoAdemir Santiago Garcia Adevaldo José de CastroAdriana e Douglas ArrudaAdriana Fresneda Soares Rogério e FamíliaAgmar Maria dos SantosAgueda GuimarãesAguimar e Izabel de SouzaAilton Leriano AllemanAilton Wagner cordeiroAirton Sampaio e Analia Maria de SouzaAlaíde Lucinda de AlmeidaAlaíde Maria dos Santos Alaide Santiago FernandesAlaíde Santos CoelhoAlbino Rodrigues e Lidya RodriguesAlcino Rodrigues de SouzaAlessandra Albuquerque BragaAlessandra Boscariol da Silva Alex Leriano AllemanAlexandre Sabatine RodaAlexandre SiqueiraAlexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e TerezaAlfredo ElimAlfredo PisaniAltair Marchesini das NevesÁlvaro Ernesto JanussiÁlvaro Leopoldo FurtadoAna Cavalcante de Alencar AquinoAna Claudia Couto BarretoAna Cristina da Silva Camargo e famíliaAna da Costa Oliveira Coimbra e FamíliaAna da Silva Camargo e famíliaAna Dalva Pereira CorreiaAna Lúcia Tertuliano e FamíliaAna Luiza e Eduarda - Família SouzaAna MariaAna Maria da Penha e FranciscoAna Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas SiqueiraAna Padilha MarquesAna Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria MadalenaAna Paula da Silveira SiqueiraAna Paula MarabelliAna Rosa de CarvalhoAna Ruiz de OliveiraAna Teresa Stoppa Cruz e FamíliaAnair Meireles SoaresAnderson Félix Ferreira e FamíliaAndré Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e fi lhos: Rafael, Gabriele e LeonardoÂngela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago AguitonAnônimaAnonimoAnônimoAnônimoAntonia Alexandre de SousaAntonia Ballestero FogeAntonio AlessiAntonio Alves de FreitasAntonio Alves de FreitasAntonio Cristóvão de AlmeidaAntonio de Souza SobrinhoAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Lima de MouraAntonio Pereira Monteiro FilhoAntonio Teixeira NetoAparecida do Amaral CampezziAparecida Lourdes Brianti e famíliaApostolado da OraçãoArgeu CarlotiArgeu CarlotiArgeu CarlotiArgeu CarlotiArlindo FerreiraArmazém do SaborArmeny Markarian AlertermakianAuricério Inácio da Silva e FamíliaAurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz RosaAvilmar SouzaBartira MottaBenedito Abreu de Souza Benedito Assunção CoimbraBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarmen Violandi Conceição

Caroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaCreche São Vicente PallottiDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfi ca LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Efi genia e José RibeiroElias e Fernanda GedeonElisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEurides Almeida Matos NetoEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Marquezine e Apostolado da OraçãoFamília MoryamaFamília PiccinFamília Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima e fi lhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São José

Gabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa José Alves PereiraJosé Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e FamíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Portilho GusmõesJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Kátia Lucinda GorreriLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luiz Alberto AmaralLuiz Carlos MontorsiLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Cristina Fernandes

Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de OliveiraMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva SoaresMaria Cecília BeneditoMaria Cirila MartinsMaria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria dos Santos AraújoMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Elisa Assuda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Guimarães de PaivaMaria Helena Chinaglia Maria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Rocilda de Lima Maia Maria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Maru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada Comunhão

Miriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Naru MarkarianNeisa de Azevedo AlvesNeusa Barra GalizziNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOrminda Paccheco FerreiraOrotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioPastoral da AcolhidaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRomaria de São José dos Campos Rosa BonveguesRosangela ColliRosangela Val Vit Consultoria Previ-denciáriaRosely PrioreSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya Sylos Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValéria Ferrari Tonche da SilvaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram seu carnê