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www.smjornal.publ.pt semanário - edição n.º 657 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 26.Mar.2011 Distribuído com o Anti-Stress Carlos Mendes com cantigas em Almada 10 Notícias AFS Os 100 anos do histórico Barreirense Centrais Pub. Pub. Director: Raul Tavares VENDA INTERDITA +NEGÓCIOS É um recorde absoluto. A em - presa que engarrafa a Coca-Cola e outros produtos da marca, reduziu o consumo de água em 48,5 por cento nos últimos seis anos. E garante manter estes rácios até 2012. É um compromisso em nome do Ambiente que está a resultar. Refrige de Cabanas poupou em seis anos 1500 milhões de litros Pub. P. 3 P. 9 P. 18 Actual Bons sabores no Festival Queijo, Pão e Vinho 6 e 7 P. 3 Principal arguido do caso das construções ilegais na Arrábida diz ao Semmais que pode haver ‘surpresas’ no final do julgamento +NEGÓCIOS A empresa da Mitrena, que está entre as cinco maiores do mundo, fechou as contas de 2010 a perder 20 milhões de euros. Apesar disso, trata-se de «um bom desempenho global», face à retracção do mercado mundial. Financeiramente a empresa mostrou solidez. Em ano de crise Lisnave aprova contas de ‘bom desempenho’ POLÍTICA O último congresso dos populares ditou uma forte representação do distrito nos órgãos nacionais. Para além do líder Nuno Magalhães, o PP da região conta com João Viegas, Teresa Noronha, Francisco Piteira, António Maco, José Noronha e Henrique Ferreira. CDS-PP da região consegue ‘meter’ seis elementos no CN Pescadores ameaçam parar barra do Tejo P. 2 Celso Santos P. 19 Semmais Semmais

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edicao de 26 de março de 2011

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www.smjornal.publ.ptsemanário - edição n.º 657 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 26.Mar.2011

Distribuído com o

Anti-StressCarlos Mendescom cantigasem Almada

10

Notícias AFSOs 100 anos do históricoBarreirense

Centrais

Pub.

Pub.

Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

+NEGÓCIOS É um recorde absoluto. A em -presa que engarrafa a Coca-Cola e outros produtos da marca, reduziu o consumo de água em 48,5 por cento nos últimos seis anos. E garante manter estes rácios até 2012. É um compromisso em nome do Ambiente que está a resultar.

Refrige de Cabanas poupou em seis anos 1500 milhões de litros

Pub.

P. 3P. 9P. 18

ActualBons saboresno Festival Queijo, Pão e Vinho

6 e 7

P. 3

Principal arguidodo caso das construções ilegais na Arrábidadiz aoSemmaisque podehaver‘surpresas’ no fi naldo julgamento

+NEGÓCIOS A empresa da Mitrena, que está entre as cinco maiores do mundo, fechou as contas de 2010 a perder 20 milhões de euros. Apesar disso, trata-se de «um bom desempenho global», face à retracção do mercado mundial. Financeiramente a empresa mostrou solidez.

Em ano de crise Lisnave aprova contas de ‘bom desempenho’

POLÍTICA O último congresso dos populares ditou uma forte representação do distrito nos órgãos nacionais. Para além do líder Nuno Magalhães, o PP da região conta com João Viegas, Teresa Noronha, Francisco Piteira, António Maco, José Noronha e Henrique Ferreira.

CDS-PP da região consegue ‘meter’ seis elementos no CN

Pescadores ameaçam parar barra do Tejo P. 2

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Abertura

Ou o Governo, mesmo em gestão, recua no novo código contri-

butivo para o sector das pescas, ou os pescadores marítimos de Almada (há 1200 inscritos) avançam com as embarcações para o Tejo e ocupam o rio. A ameaça foi feita ao Semmais por Lídio Galinho, do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul (STPS), alertando que o sector «está na miséria».

A medida afecta os cerca de 5 mil pescadores da região, proprietários de pequenas embarcações, e está a indignar o sector que ameaça parar a actividade. Diz o novo código contributivo da Segurança Social que todos os profi ssio-nais passam a estar sujeitos ao pagamento mensal de 120 euros – taxa fi xa - mesmo que não tenham rendimentos. «É o caos para esta gente», alerta Lídio Galinho, admitindo que quarta-feira a preocupação subiu de tom após a queda do Governo.

Levar protestoao Parlamento

«Estávamos a tentar resolver as coisas com este Governo, para lhe explicar que os proprietários das pequenas embarcações não devem ser considerados armadores nem trabalha-dores independentes, mas agora há gente mais deses-perada, porque não sabe o que irá fazer quem vier a seguir», alerta o dirigente. Lídio Galinho liderou uma comitiva de pescadores do distrito de Setúbal que parti-cipou ontem na concen-tração em frente à Assem-bleia da República.

A principal ameaça dos profissionais aponta para a paragem da actividade até começar a faltar peixe nas principais lotas da região - Setúbal, Sesimbra e Sines – sendo que os diri-gentes já reuniram com os secretários de Estado das Pescas e da Segurança

Social e com a Comissão Parlamentar da Agricul-tura e Pescas, lamentando não terem obtido nenhuma resposta até ao momento. Isto, numa altura em que, segundo garante se «começa a esgotar a via do diálogo».

«Nós temos um dossiê pronto para entregar ao ministro António Serrano e temos vindo a apresentar a nossa mágoa, explicando que estes 120 euros mensais vão atirar os pescadores para a miséria», insiste lamentando que depois de vários meses sem solução, o facto de o país ter agora ficado com um Governo de gestão agravou o cenário. «Não sabemos se agora terá competência para recuar ou se vai deixar este tema para quem o Governo que vier a seguir.

E que sensibilidade terá o novo governo para a pesca?» questiona o diri-gente dos pescadores.

Pub.

Pescadores ameaçam Pescadores ameaçam ocupar o Tejoocupar o Tejo

O anterior regime era bem mais folgado para os designados «pequenos pescadores». Os inscritos marítimos eram contemplados nos dez por cento descontados para a Segu-rança Social em lota. Já com a nova legis-lação os mesmos proprietários são abran-gidos pelo regime dos trabalhadores inde-pendentes, apesar de integrarem uma tripu-

lação, o que signifi ca que serão duplamente tributados. Os sindicatos reclamam o regresso ao regime anterior para a pequena pesca, rejeitando que estes pescadores, inscritos marítimos e trabalhadores a bordo, sejam considerados como armadores. Caso contrário, garantem, vão começar a disparar as dívidas na Segurança Social.

Como era o anterior regime e como vai passar a ser

Estão em causa cerca de 5 mil pescadores e a ameaça é séria. A razão do protesto prende-se com o novo código contributivo para o sector das pescas. Os pescadores dizem ser incomportável.

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3S á ba do | 26. M a r. 2 0 1 1 www.smjornal.publ.pt Hora de Fecho

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Stuttcar apresenta novos ‘ases’ da MercedesOS NOVOS modelos

Classe-C e SLK, que apre-sentam como novidades o ‘face lift’, design interior sofi sticado e tecnologia avançada, são os novos trunfos da Mercedes para atacar o mercado este ano.

A apresentação decorreu quinta-feira, na Stuttcar, em Palmela, e as potencialidades de navegação e segurança das novas viaturas foram outras das novidades desta-cadas pelo director da Mercedes de Palmela, Gonçalo Santos Lima. «Com estas características as nossas expectativas são muito posi-tivas em relação às vendas, apesar da crise económica actual», frisou o responsável.

Em termos técnicos, o modelo Classe-C teve em conta a questão económica, já que os seus motores

permitem a diminuição do combustível até 31%. Conta também com uma nova geração telemática com acesso à Internet que permite a navegação através de painéis disponíveis no inte-rior, assim como a recepção de mensagens escritas.

Motores mais económicoschegam em Dezembro

Já o modelo SLK, consi-derado topo de gama,

destaca-se pelo nível da grelha de radiador, que repre-senta a nova linha estética da Mercebes-Benz. Os faróis dianteiros completam o novo design deste ‘bólide’ que faz recordar o lendário 190 SL dos anos 50.

Outra característica igual-mente destacada pela marca são as dimensões compactas da classe. Estão disponíveis três motores a gasolina, com injecção directa – CGI, sendo que em Dezembro serão colo-

cados no mercado os novos motores mais económicos a diesel SLK 250 CDI.

Como estratégia de divul-gação das novas coquelu-ches, a Stuttcar tem vindo a efectuar um conjunto de ‘test-drive’ destinados a clientes e especialistas, com resultados muito satisfatórios, explica o director do stand de Palmela.

É o caso de Cláudio Ferreira, convidado habitual da marca em apresentações ofi ciais que salienta a neces-sidade que a Mercedes tem sentido nos últimos anos de renovar os seus modelos de forma mais regular, tendo em conta a actual concorrência no mercado automóvel. «Esta é uma das principais formas de melhor chegar os amantes da marca».

Carina Soares e Sara Dias

Assaltante do machado alarma Brejos de azeitãoOS HABITANTES de Brejo

de Azeitão dizem que não têm dormido tranquilos depois de um casal de idosos ter sido atacado por um assaltante, munido de um machado, na própria casa durante a noite. O idoso, de 75 anos, viria mesmo a ser agredido na cabeça com o cabo da ferra-menta no preciso momento em que abriu a porta ao

suspeito e tentou impedir a sua entrada na habitação, vindo a necessitar de assis-tência hospitalar.

A população pede mais policiamento, sobretudo junto dos locais mais vulne-ráveis da freguesia, como sucede nas imediações da rua da Tradição, onde o casal, que viveu alguns anos em França, foi assaltado na

segunda-feira quando já passava da meia-noite e meia. A GNR garante que isto tipo de procedimento «não é normal», mas considera tratar-se de um modelo «bastante violento para as vítimas, por serem atacadas na própria casa, quando, inclusivamente já estão a dormir, não tendo recurso a qualquer tipo de socorro.»

O assaltante, que actuou de cara descoberta, manteve as vítimas sequestradas durante largos minutos, até reunir todo o dinheiro que o casal tinha em casa – apro-ximadamente 500 euros – e outros bens pessoais, como ouro.

«As pessoas estão assus-tadas, porque aquilo foi um terror para as pessoas e

amanhã pode ser outro morador qualquer», explica Carlos Matos, um dos vizi-nhos que acordou na noite do assalto ao se aperceber de «agitação na rua». O ladrão já tinha fugido. Enquanto os moradores pedem reforço policial, a GNR alerta que o melhor é a população idosa não ter valores em casa.

Casos de Polícia

Publireportagem

UM DOS principais arguidos no polémico caso sobre o escândalo das cons-truções ilegais de moradias na serra da Arrábida – Verão de 2002 - Celso Santos, admitiu esta semana ao Semmais que o fi nal do julga-mento pode trazer surpresas.

O ex-responsável pela gestão do PNA nesse período disse estar apenas disponível para falar no fi nal do processo. «Vamos aguardar pelo fi nal do julgamento, mas não tenham nada por garantido. Depois logo se vê que história está por detrás disto», afi rmou, em declarações exclusivas ao Semmais.

15 réus em corrupção passiva e activa

O julgamento começou segunda-feira no Tribunal

de Setúbal, dez anos após as primeiras investigações da Polícia Judiciária, e senta no banco dos réus 15 pessoas acusadas de corrupção passiva e activa no exercício de funções públicas, num grupo de arguidos que inclui respon-sáveis do PNA, técnicos e

fiscais do mesmo orga-nismo e da Câmara de Setúbal. Para além destes, estão ainda acusados cons-trutores e proprietários.

Recorde-se que o antigo director do Parque Natural da Arrábida, agora ao serviço do Instituto da Conservação da Natureza, foi um dos

arguidos que demonstrou disponibilidade para prestar declarações no tribunal tendo assegurado ao colec-tivo de juízes, presidido por Nelson Escórcio, na primeira audiência, «nunca ter pedido, nem aceitado dinheiro» do construtor civil Manuel Varela, também arguido no processo, com o objectivo de «facilitar qualquer pedido de licenciamento.»

Demora como mau sintoma da Justiça

Guerra Henriques é o advogado de defesa de João Felício, antigo fi scal na Câmara de Setúbal. Para ele o tempo que o processo levou até chegar a julga-mento «é um sintoma da justiça que temos, dos tempos que correm.» Para

além da suspeição que o arguido carrega ao longo destes anos, Guerra Henri-ques chama a atenção para o facto de «esta demora ofender um direito funda-mental» dos arguidos que, no caso de estarem obri-gados ao termo de identi-dade e residência, «não podem ausentar-se da sua própria casa sem informar terceiros.»

O advogado está convicto que o seu cliente «será absolvido» e adianta: «Tenho a certeza que não há nenhum facto tutelado pelo direito penal imputável ao meu cliente».

As audiências reco-meçam esta segunda-feira e decorrem, pelo menos, até ao fi nal de Maio.

Marta David

Caso das construções ilegais na Arrábida está na barra do tribunal de Setúbal

Ex-director do PNA admite ‘surpresa’no final do julgamento por corrupção

GNR apreende pescado ilegal no Tejo

A apanha ilegal de bivalves no estuário do Tejo sofreu mais um revés, com a apreensão de quase uma tonelada de pescado captu-rado de forma irregular.

Na sequência de duas operações desencadeadas pelo Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento da GNR do Montijo, a guarda apreendeu 900 quilos de amêijoa japónica e deteve dois indivíduos que aguardam ida a tribunal. O pescado acabou destruído, uma vez que a inspecção sanitária indicou que os bivalves estavam estragados.

Na mesma semana, a mesma guarda logrou apre-ender 180 quilos da mesma espécie de amêijoa captu-rada de forma ilegal. Na operação, foram ainda iden-tifi cados dois homens, tendo o pescado sido libertado no mar depois de uma vistoria da autoridade sanitária.

No total, o valor dos bivalves apreendidos ronda os 6.400 euros.

Assalto armado a gasolineira no Seixal

Uma bomba de gasolina em Paio Pires, no concelho do Seixal, foi terça-feira assaltada por dois homens armados.

De acordo com a PSP local, ainda está por apurar a quantia roubada no assalto ao posto da Cepsa, cuja investigação passou agora para as mãos da PJ.

As demolições acabaram por fazer parte deste processo

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A situação do país caiu no pântano. Já nem vale a pena carpir mágoas de um governo que vai agora gerir os despojos da gestão possível.

O importante é medir o futuro e aferir das possibilidades que o país tem de se reabilitar no seu universo interno e no opaco coração do euro, cada vez mais toldado à lógica dos mercados e das agências de ‘rating’.

Esse, pelos vistos, é o problema mais irresolúvel, pela fraqueza dos estados e pela falta de capacidade política dos nossos líderes políticos.

Quando se alude à crise do pós-guerra como emblema de uma realidade idêntica aos tormentosos dias que correm,

esquecemo-nos de sublinhar a força, o espírito e a magnitude que uma mão cheia de homens foi capaz de erguer para romper as amarras dessa calamidade.

No caso presente, não se vislumbra ruptura, antes subjugação ao liberalismo selvagem e aos ataques torpes às conquistas sociais que a Europa e o mundo ocidental amealharam desde então.

Em Portugal, olhar para o futuro é uma miragem. Sem nenhum entendimento possível, os partidos deixaram-nos completamente à tona da água, à mercê do cataclismo. Esta sim, é uma responsabilidade que deve ser partilhada pelo governo demissionário, pela oposição e pelo Presidente da República.

O resto será mais do mesmo. Luta política,

gincana partidária e muita demagogia.

Mas há um ponto-chave a que não devemos fugir, que tem a ver com as questões orgânicas da sociedade portuguesa.

Estaremos preparados para, na torreira da crise, deixar cair o Estado e almo-fadar a entrada triunfal do privado em sectores tão fundamentais como a Saúde, a Educação ou a Justiça?

Não tenho dúvidas que o debate mais complexo que se vai colocar aos portugueses advém da vontade extrema em ‘mexer’ a sério na Constituição.

E o medo de que na espuma do desespero se mergulhe a racionalidade e as convicções numa espécie de tsunami que pode muito bem arrasar os equilíbrios sociais.

Cuidadosa ter na espuma do desespero

Editorial // Raul Tavares

Como infere o Art.º 148 do Código do Procedi-mento e do Processo

Tributário (CPPT), o processo de execução fi scal abrange a cobrança coerciva de tributos e coimas. A nível de compe-tências, o Art.º 149 do mesmo diploma é claro ao referir que, o órgão de execução fi scal é o Serviço de Finanças, onde deva legalmente correr a execução, tendo a Adminis-tração Fiscal, competência para a prática de actos de natureza não jurisdicional.Tal competência resulta do disposto no n.º 1 do Art.º 103 da Lei Geral Tributária (LGT) ao referir que “O Processo de execução Fiscal tem natu-reza judicial, sem prejuízo da participação dos órgãos da administração tributária nos actos que não tenham natureza jurisdicional .” E, na esteira do disposto no Art.º 276 do CPPT, as deci-sões proferidas pelo órgão de execução fi scal, diga-se, chefe de fi nanças, que afectem os direitos e interesse legítimos do executado ou de terceiro são susceptíveis de reclamação para o Tribunal Administra-tivo e Fiscal. A referida recla-

mação é apresentada perante o órgão de execução fi scal competente, o qual poderá ou não revogar o acto recla-mado, no prazo de 10 dias.Atendendo que o processo de execução fi scal tem natu-reza judicial, ainda que corra perante as autoridades admi-nistrativas, deverão consi-derar-se susceptíveis de reclamação todos os actos susceptíveis de recurso juris-dicional como se a decisão fosse proferida por um juiz.Quer isto dizer que, qual-quer decisão proferida pelo Chefe de Finanças, no âmbito do Processo de Execução Fiscal, é um acto vertical-mente defi nitivo.Não sendo por demais relem-brar que “acto verticalmente defi nitivo”, é aquele que é prati-cado por um órgão colocado de tal forma na hierarquia que a sua decisão constitui a última palavra da Administração activa.Assim, a Reclamação Graciosa e o Recurso hierárquico não são meios próprios para atacar qualquer acto praticado em sede de Execução Fiscal, mas sim a Oposição à Execução Fiscal ou a reclamação prevista no Art.º 276 do CPPT.

ActosPraticados no Processode Execução Fiscal

Paulo Janela

[email protected]

Notas Físcais

EDITAL

CARLOS RABAÇAL, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:-----------------------------------------------------------------

---FAZ PUBLICO QUE, no uso de competência delegada pela Presidente da Câmara, tendo-se esgotado todas as tentativas de notifi cação pessoal do Sr. Eugénio Carlos Antunes Correia, proprie-tário do prédio sito na Rua dos Sobreiros, 11, 2ºC em Setúbal e nos termos do artº 70º do CPA, procede-se à notifi cação edital, nos seguintes termos:-------------------------------------------------No uso da competência conferida pelo artigo 12.º do Regulamento Geral das Edifi cações Urbanas, fi ca V. Exa. notifi cado, na qualidade de proprietário, para, no prazo de 8 (oito) dias a contar da data da presente notifi cação, permitir o acesso à fracção do 2º C do edifício situado na Rua dos Sobreiros nº 11, em Setúbal, de modo a que se possa proceder a trabalhos de revisão e/ou repa-ração dos ramais de descarga dos aparelhos sanitários, de modo a evitar infi ltrações para o andar subjacente, conforme foi reputado necessário pelos Serviços Técnicos.----------------------------------- Decorrido o prazo mencionado, caso haja desrespeito da presente notifi cação, terá imediata-mente lugar a tomada de posse administrativa do imóvel para dar execução imediata aos traba-lhos acima mencionados, de acordo com o disposto nos artigos 91.º, 107.º e 108.º do referido Decreto- Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pela Lei 60/2007 de 4 de Setembro.-----------------------Para constar se publica o presente edital num jornal de âmbito local e vai ser afi xado edital de idêntico teor nos lugares públicos do costume. -------------------------------------------------

O VEREADORcom competência delegada pelo despacho nº 28-A/2009/GAP de 10 de Novembro

Carlos Rabaçal

Pub.

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fi cha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografi a: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfi co: Edgar Melitão/”� e Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfi co: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Webmaster iMais: Susete Amaral. Web Manager/SEO: José Luís Andrade. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfi ca Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

O PRÉMIO recentemente ga-nho pela Câmara de Alma-da na área da mobilidade é um bom exemplo do que de-vem fazer as autarquias em prol do seu futuro quotidia-no e das suas populações.Infelizmente, a maior parte das câmaras do distrito e do país ainda não estão total-mente dispersas para estes problemas, porque não re-presentam grande força jun-to do eleitorado.Mas a verdade é que são es-tas políticas que medem a vontade abnegada das fun-ções camarárias mais vol-tadas para os seus muníci-pes, mesmo que isso repre-sente a resolução de uma pequena maioria.O desenvolvimento de uma nação não se mede só pelas grandes obras. Neste caso tratar-se de um prémio que marca Almada no palco in-ternacional num domínio tão importante para a vida humana e para a sociedade.È por isso também que esta distinção engrandece o dis-trito de Setúbal e os seus au-tarcas.Que bom seria que este exemplo fosse replicado por todas as nossas autarquias. Porque o que se vê é exac-tamente o contrário.

António Rachão(Cacilhas)

Caixa de correio

Bom exemplo de Almada na mobilidade

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Actual

Como é que se perspectiva a reabilitação num bairro problemático como este?Não se trata de processos ou procedimentos diferentes dos que se aplicam a outras áreas urbanas, sejam quais forem as suas origens ou épo-cas. Estabelecem-se diag-nósticos de desempenho, de-fi nem-se recursos disponí-veis, prioridades e soluções que dêem resposta a um pro-grama de intervenção.

Mas foi ao bairro falar com os residentes e identifi car as suas carências?Fizeram-se reuniões com os moradores, quarteirão a quarteirão. Também as ca-rências não se afastam das que se manifestam noutras áreas urbanas. Há carências

imateriais, como educação, formação, emprego, défi ce de participação cultural e cívica nas decisões e na sua concretização, mas também carências materiais na eco-nomia das famílias, no es-paço construído público e privado, nos equipamentos.

Quais foram as principais queixas dos moradores?Foram sobretudo queixas em torno da degradação das co-berturas dos prédios, onde existem infi ltrações e a ques-tão do livre acesso entre os pátios. A maioria dos mora-dores quer o encerramento dos túneis, com recurso a mar-quises, em nome da seguran-ça e da própria limpeza.

Que género de equipa es-colheu?Esta requalifi cação assen-

tou sobre a constituição de uma equipa técnica voca-cionada para as áreas da ilu-minação, paisagismos, es-tabilidades de estruturas, águas e esgotos. É urgente consolidar a Bela Vista, num trabalho profundo que é muito mais do que lavar a cara a esta zona da cidade.

Foi responsável pela equi-pa de projecto do Bairro da Bela Vista, nos anos de 1974 a 1981. Como foi pensado este bairro?Como novo todo urbano, pensado de raiz. O que exis-te hoje é uma pequena par-te de uma intervenção mais vasta, entre o estuário do Sado e a estrada EN10 (Se-túbal – Alentejo). Abrange-ria cerca de 700 hectares e a nova área urbana seria composta por áreas habita-cionais equipadas, áreas ver-des produtivas, de protec-ção e de recreio, activida-des produtivas agrícolas e industriais.

O que foi projectado faz sentido ainda hoje?Se não fizesse realmente sentido estaria desabita-do, como acontece com vastas áreas periféricas re-centes ou com milhares de habitações pensadas para o lazer. Até agora, e ao lon-

go de mais de três déca-das, cumpriu como mora-da para cerca de dois mi-lhares de famílias em ca-sas no regime de aluguer, em propriedade horizon-tal de promoção directa ou em regime cooperativo. As cidades são constituídas e

herdam o que foi fazendo sentido em cada época.

Imagina-se a viver na Bela Vista?Se vivesse na Bela Vista acho que não seria diferente dos que lá moram e que dizem gostar de lá viver e querem continu-

ar lá. É certo que existem pro-blemas decorrentes das carên-cias já referidas. E que a falta de colectivos, condomínios or-ganizados, têm condicionado o convívio entre os morado-res e a sua relação com a or-ganização e uso do espaço, quer público quer privado.

Mas acha que esta interven-ção poderá ajudar a mudar mentalidades?Sem dúvida. Há muitos exem-plos pelo país, de situações que estavam degradadas e nin-guém respeitava, mas que de-pois das intervenções passa-ram a ser locais de referência. Acho que actuar sobre o es-paço público pode ser um con-tributo para a boa convivên-cia, mas haverá que intervir no espaço privado, nos fogos, que também não merecem cuidados de manutenção há mais de trinta anos. É obra!

Pub.

José Charters Monteiro, arquitecto coordenador da requalificação do Bairro da Bela Vista

“Se vivesse na Bela Vista acho que não seria diferente dos que lá moram”O arquitecto que projectou o bairro da Bela Vista, há mais de 30 anos, é agora o responsável pela da coordenação do processo de requalificação que vai começar em Abril, segundo anuncia a Câmara de Setúbal. José Charters Monteiro garante que o bairro vai ficar «quase como novo» e até se imagina a viver por lá. Se fosse caso disso.

A requalifi cação da Bela Vista, operada pela câmara de Setúbal, ascende aos 1,2 milhões de euros, contemplando a recuperação dos 19 pátios, pintura de fachadas e outros arranjos exteriores até Abril de 2012, altura em que o bairro deverá surgir com uma nova imagem. Esgotos renovados, novo imobiliário urbano e iluminação e ainda a oferta de mais espaço verdes. O plano prevê

encontrar novos usos para os hoje degra-dados pátios, que se deverão traduzir em áreas de lazer e ocupação para crianças e idosos, acabando o acesso de viaturas ao seu interior, o que viabiliza ainda a circu-lação pedonal entre os blocos de edifícios. A autarquia já conta com 88 interlocutores que vão avaliar a situação dos imóveis e as suas necessidades de intervenção.

O projecto de requalificação ascende a 1,2 milhões

O arquitecto projectou o bairro e vai coordenar a requalificação

A Bela Vista é o território urbano mais complexo do concelho de Setúbal

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DR:::::::::: Roberto Dores ::::::::::::::

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Entre 1 e 3 de Abril, o queijo, o pão e o vinho, de excelência, são os reis do 17.º Festival do

Queijo, Pão e Vinho, que terá lugar em S. Gonçalo, Quinta do Anjo. O certame, que este ano terá entradas pagas a um euro e um orçamento de cerca de 30 mil euros, destina-se a dar a conhecer os produtos tradicionais de qualidade, a apre-sentar propostas turísticas diversi-fi cadas e programas de animação para toda a família. O município apoia o festival com 5 mil euros. O festival foi apresentado terça-feira no Espaço Fortuna.

A presente edição, organizada pela Associação Regional de Cria-dores de Ovinos Leiteiros da Serra da Arrábida (ARCOLSA), conta com a participação de 30 expo-sitores de queijo, vinho, pão, doçaria, mel e fruta no pavilhão I. Neste espaço decorrerão, também, os “Momentos de Degus-tação”, uma oportunidade para provar pratos confeccionados pelos restaurantes a partir de

queijo de ovelha. Pedro Fontes, da organização,

deposita as melhores expecta-tivas no festival, uma vez que estão garantidas todas as condições para um certame de «qualidade e com muita animação».

As provas de vinhos comen-tadas por enólogos convidados das adegas do concelho é outra

das novidades, sem esquecer os Laboratórios do Gosto do Queijo, Pão e Vinho, pretendem contri-buir para um conhecimento mais aprofundado sobre as caracterís-ticas destes produtos e as melhores combinações de sabores e aromas.

Os desportos de aventura também marcam presença, de forma a proporcionar momentos

de entretenimento e novas expe-riência aos visitantes. O programa é diversifi cado e propõe activi-dades ao ar livre, como passeios a cavalo ou em BTT, jipe-safari pela Serra da Arrábida e cami-nhadas desportivas. O programa propõe ainda as demonstrações de tosquia ou do cão pastor, as apresentações das escolas eques-

tres da região e as divertidas corridas de ovelhas.

Está garantida animação musical nos três dias e momentos de teatro pelos grupos Brinca e TONI . Uma comissão de verifi -cação estará no terreno para garantir aos consumidores toda a qualidade e frescura dos produtos expostos.

Festival Queijo, Pão e Vinho da Quinta do Anjo garante produtos de qualidade

Mais uma vez as actividades económicas que dão força e tradição à freguesia da Quinta do Anjo vão mostrar a sua vitalidade

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Programa rico e com animação A programação da edição deste ano é rica em iniciativas em torno dos produtos tradi-cionais da região. As animações musicais, o teatro e os desportos de aventura comple-mentam a parte do entretenimento. Para fazer face aos cortes orçamentais, a organi-zação cobra entradas a um euro, pela primeira vez na história do festival.

Sexta-feira, dia 115 : 00 -Abertura;18 : 00 - Inauguração ofi cial do Festival do Queijo, Pão e Vinho; 19 : 30 - Quem Sabe Mais sobre Queijo, Pão e Vinho?; 21h00 - Actividades equestres e animação musical com Jorge Nice;00 : 00 – Encerramento.

Sábado, dia 210 : 00 - XXII Qualifi cativa de machos repro-dutores de ovinos “Ile-de-France” e Passeio Pedestre;13 : 00 - Entrega de prémios da XXII Quali-fi cativa; 14 : 30 - Passeio 4x4: Jipe-Safari Queijo, Pão e Vinho;15 : 00 - Momentos de Degustação – Pratos confeccionados a partir de queijo de ovelha; Animação Teatro Brinca do Bairro Alen-tejano e Provas Comentadas;16 : 00 - Demonstração do Cão Pastor;17h30 - Corrida de Ovelhas; 18 : 00 - Quem Sabe Mais sobre Queijo, Pão e Vinho?;

19 : 00- Laboratórios do Gosto do Queijo, Pão e Vinho e Demonstração Equestre;21 : 00 - Animação musical com Celina Piedade; 00h00 – Encerramento.

Domingo, dia 39 : 00 - Passeio a cavalo;9 : 30 - Passeio BTT - Trilhos do Queijo, Pão e Vinho;10 : 00 - Abertura;12 : 00 - Laboratórios do Gosto do Queijo, Pão e Vinho;15 : 00 - Momentos de Degustação – Pratos confeccionados a partir de queijo de ovelha; 15: 00 - Animação pelo Teatro Oriundo da Nossa Imaginação;16 : 00 - Provas Comentadas e Demons-tração do Cão Pastor;17 : 30 - Corrida de Ovelhas;18 : 00 - Quem Sabe Mais sobre Queijo, Pão e Vinho? e Demonstração de Tosquia;19 : 00 - Demonstração Equestre;20 : 00 - Animação musical com Pedro Portas;23 : 00 - Encerramento do Festival

O PRESIDENTE da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, Valentim Pinto, reco-nhece que o Festival do Queijo, Pão e Vinho é uma «excelente oportunidade» para os produtores da freguesia e da região mostrarem os produtos de excelência que vão produ-zindo nos seus espaços.

Segundo o autarca, o certame, além do promover os produtos, contribui para que as tradições da freguesia não se percam com o desen-rolar dos anos. «O festival deste ano decorre perante um cenário de crise nacional, mas, apesar das difi culdades fi nanceiras, a comissão orga-nizadora, com o apoio do município e da Junta de Freguesia, conseguiu montar um certame que vai manter a mesma qualidade e, até, superar o número de parti-cipantes de anos anteriores».

Este festival é, sem dúvida, uma «afi rmação» da

região no país destes produtos de grande quali-dade que são produzidos em Quinta do Anjo e noutras

zonas da Península. No se refere a visitantes, o autarca aguarda com grande expec-tativa uma «grande moldura humana», à semelhança de anos anteriores, embora admita que o negócio tem vindo a «decrescer um pouco», segundo as queixas dos produtores. «As pessoas, com a crise, deixaram de comprar em grandes quan-tidades, como acontecia no passado. Mas, espero que esta festa continue por muitos anos, porque inter-rompê-la poderia matar a iniciativa», sublinha.

Valentim Pinto realça os momentos de animação e o programa cultural do evento, que muito vai contribuir para o entretenimento dos visi-tantes e atracção de turistas à freguesia. «Apesar da crise económica e fi nanceira, estou convencido que este festival vai continuar a ser uma festa importante para a freguesia», conclui.

Valentim Pinto satisfeito com projecção que evento dá à freguesia

O presidente Valentim Pinto

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Região cria lobby em defesa da nossa floresta CONSTITUÍDA maiori-

tariamente por montado de sobro, a mancha fl orestal do distrito de Setúbal é uma das mais importantes do país e onde as entidades mais se esforçam no sentido de prevenir e manter a qualidade deste património natural.

Trata-se de um impor-tante capital natural e também económico, afi rmam os produtores fl orestais, no que são seguidos pelo Governador Civil que há dois dias apre-sentou o programa para a defesa da fl oresta, que este Verão vai levar, novamente, dezenas de jovens a patru-lhar a mancha verde do distrito para prevenir incên-

dios fl orestais. Uma medida que no

distrito ganha maior expressão tendo em conta a cultura de protecção ambiental desen-volvida ao longo dos últimos anos. A prova é o recém apro-vado Plano Distrital de Defesa da Floresta e o Plano Opera-cional Distrital.

Para o Governador Civil, a presença dos planos de prevenção e actuação, que se conjugam com as acções de vigilância em voluntariado revelam uma grande «cons-ciência da importância da fl oresta no distrito». Manuel Malheiros lembra que a percepção da importância da fl oresta tem vindo a aumentar

e, por isso, é mais fácil conse-guir a colaboração de todas as entidades.

Na apresentação do vo -luntariado para as fl orestas, enfatizou o «esforço que começa a ser feito por todos» e graças ao qual, no ano passado as ocorrências foram «limitadas e rapidamente eliminadas» com a ajuda dos bombeiros e das Forças Armadas.

O exemplo das grandes empresas

A consciência ambiental tem, também, vindo a ‘conta-giar’ o tecido empresarial, tendo esta semana sido às

dezenas as iniciativas envol-vendo a sociedade civil.

Uma das mais represen-tativas foi a da Autoeuropa, que levou dezenas de funcio-nários a plantar duzentas árvores na área envolvente.

Como salientou o director-geral, António Melo Pires, «mais do que em qual-quer outra época da sua história, a indústria não pode ignorar os desafi os e respon-sabilidades da sustentabili-dade ambiental».

Já a Portucel decidiu assinalar a data com a distri-buição, à população, de mais de quinhentas plantas de espécies fl orestais e orna-mentais, entre as quais

freixos, azinheiras, euca-liptos, car valho cerquinho, alfazemas e oliveiras.

O grupo Portucel Soporcel é um dos principais respon-sáveis pela valorização da fl oresta portuguesa.

Por seu lado, a Herdade da Comporta, em Alcácer do Sal, viveu a data com estu-dantes do concelho, através de uma aula sobre as espé-cies existentes, as melhores práticas ambientais e a plan-tação de uma árvore.

A iniciativa vai ao en -contro do compromisso assumido para a preservação do património natural da região, afi rma o adminis-trador Carlos da Veiga.

OS VINHOS DOC Palmela, DOC Setúbal, Regional Penín-sula de Setúbal, o queijo de Azeitão, as ostras de Setúbal, o peixe espada-preto e o polvo de Sesimbra, as compotas e os licores estarão no Salão Internacional da Alimentação, de 27 a 30 deste mês, na FIL.

A Associação para o Desenvolvimento Rural da Península, em parceria com empresas da região, associa-se à Direcção Regional de Agricultura num stand dina-mizado pelas associações de desenvolvimento do Riba-tejo, Oeste e Península de Setúbal. Trata-se de uma aposta forte nos produtos de excelência, num contacto directo com potenciais clientes.

As queijarias Fernando e Simões e Victor Fernandes, as adegas Sivipa, Venâncio da Costa Lima e Herdade da Comporta, a Artesanal Pesca, a Sapalsado e a Marvifl ora são as empresas da região que marcam presença na Alimentaria.

Produtos da península na Alimentaria

Portucel distribui mais de 500 plantas Governador Civil esteve no Barreiro Funcionários da Autoeuropa plantaram árvores

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Política

A REGIÃO de Setúbal está representada com seis elementos no Conselho Nacional do CDS-PP, cuja eleição decorreu no congresso nacional do partido, em Viseu, no passado fi m-de-semana. Para a Comissão Política Nacional foi eleito João Viegas, líder da concelhia setubalense, enquanto Teresa Noronha, presidente da concelhia de Alcácer do Sal, foi escolhida para a Mesa do Congresso.

Já Francisco Piteira, presidente da concelhia de Palmela, foi eleito para o Conselho Fiscalizador de Contas. Como conselheiros nacionais foram eleitos

António Pedro Maco, José Noronha e Henrique Fer -reira, presidentes das conce-lhias de Almada, Seixal e Barreiro, respectivamente.

Nuno Magalhães, presi-dente da distrital do CDS/PP, realça que estes resul-tados representam o teste-munho que o partido dá a nível nacional ao trabalho que tem vindo a ser desen-volvido na região pelo CDS-PP do distrito.

«Só me posso sentir satis-feito, porque o partido, a nível nacional, percebeu que a distrital de Setúbal fez um trabalho muito positivo nos últimos dois anos e provou que tem gente com compe-

tência para trabalhar a nível nacional», refere, relem-brando os bons resultados do partido na região: «Aumentámos de um para quatro autarcas, estivemos quase a eleger um segundo deputado e temos concelhias nos treze concelhos, com gente de muita qualidade».

O presidente dos popu-lares da região destaca o trabalho daqueles que cessaram as suas funções no partido, para dar lugar a gente nova, e não tem dúvidas de que existe uma «grande união» no CDS-PP do distrito de Setúbal. «Quero agradecer o trabalho daqueles que hoje, por opção,

cessaram as suas funções a nível nacional, nomeada-mente Filomena Pinela e Miguel Roquete, que ainda estão ligados à distrital, para dar corpo ao rejuvenesci-mento e reaparecimento de novas pessoas», vinca.

E conclui que, neste momento, o distrito é, «claramente, uma aposta do CDS-PP e um espaço de crescimento e de afi r-mação do partido. Fico muito satisfeito que o partido tenha percebido isso e que tenha provado essa percepção ao atribuir um conjunto de lugares muitíssimo importantes para dirigentes do distrito».

Populares do distrito ganharam seis lugares no novo Conselho Nacional do CDS-PP

Catarina conta com ‘Setúbal’ para ganhar

CATARINA Marcelino, deputada socialista eleito por Setúbal, disputa, este fi m-de-semana, em eleições directas, a presidência do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas numa corrida contra a actual líder Manuela Augusto.

Na passada quarta-feira, pouco depois de confi rmado o pedido de demissão do primeiro-ministro José Sócrates, a candidata encon-trou em Setúbal, no encer-ramento da campanha, uma sala cheia para ouvir as suas propostas. Ainda na ressaca do debate do PEC IV no Parlamento, a deputada reafi rmou aos militantes socialistas a necessidade «do PS se manter unido para

os tempos que se avizinham e para a batalha eleitoral que está próxima», refor-çando a importância das mulheres socialistas neste contexto.

Conhecida pela sua acção e participação efectiva nas lutas das mulheres, a depu-tada acredita que o “know how” adquirido na liderança do Departamento Federa-tivo das Mulheres Socialistas de Setúbal, desde 2006, e o «empenho demonstrado em lutas como a liberalização da interrupção voluntária da gravidez, onde o resul-tado do referendo no distrito foi dos mais dilatados a nível nacional» podem ser motores para um triunfo nas eleições de hoje e amanhã.

A crise política vista pelos líderes da regiãoOs líderes das principais forças partidárias da oposição que representam a região tecem duras críticas ao Governo de José Sócrates, que pautou por políticas que agravaram as condições sociais e económicas do país. Os dirigentes políticos encaram o novo acto eleitoral como um caminho para mudar o rumo das políticas e abrir portas ao desenvolvimento e investimento no emprego. Por seu turno, o líder do PS no distrito devolve às criticas à «oposição negativa» que concorreu para deitar abaixo o Governo e fazer derrapar ainda mais o país.

Victor Ramalho (PS)

«O Governo de José Sócrates caiu no dia ante-rior à reunião europeia mais importante que nos últimos anos se realizou. Este acto representa uma tremenda irresponsabilidade da oposição. Deitar um Governo abaixo é próprio da Democracia, mas não foi na altura certa, quando se vão decidir importantes medidas para os países membros da União Euro-peia. Isto é totalmente incompreensível, porque vulnerabiliza a posição de Portugal e retira qualquer tipo de representatividade expressiva ao Governo de Portugal nesta reunião».

Pedro do Ó Ramos (PSD)

«Esta crise deve-se à incompetência do Governo do PS, que não soube gerir as contas públicas e alterou sistematicamente as puni-ções que impôs aos portu-gueses e às empresas. Os PEC´s sucessivos só iriam agravar a vida dos portu-gueses. Isto tira qualquer credibilidade a um Governo. Penso que foi o próprio PS que criou esta crise política, ao contrário do que está a tentar passar. O último PEC foi apresentado à revelia de qualquer partido político, dos parceiros sociais e do Presidente da República. Temos que defi nir um novo rumo para que haja uma esperança no futuro e a Democracia serve para isso».

Nuno Magalhães (CDS-PP)

«Estou mais preocupado com a crise económica e social. Faliram, todos os dias, várias PME´s, milhares de pessoas foram parar ao desemprego, houve cortes nos apoios sociais e, cada vez mais, se notou a falta de segurança em Setúbal. A crise política em Democracia tem uma solução óbvia, que são as eleições. Essa crise resolve-se, mas, a que me preocupa mais é a econó-mica, a social e a insegu-rança que se vive nas ruas e nos bairros de Setúbal».

Margarida Botelho (PCP)

«Esta situação foi causada pela apresentação de um quarto PEC, que representava uma ofensiva gravíssima aos trabalha-dores e ao povo, com mais cortes nos salários, nos serviços públicos, nas pres-tações sociais, e com mais apoios à banca e aos grupos fi nanceiros. Foi por isso que o PCP rejeitou na Assem-bleia da República o PEC 4. Tencionamos apresentar ao povo propostas alternativas e vamos enfrentar com confi ança a batalha das elei-ções, como temos enfren-tado outras. É preciso uma política alternativa, patri-ótica e de esquerda».

Jorge Costa (BE)

«A queda do Governo representa o fi nal de uma aliança entre o PS e o PSD, que pautou por políticas de austeridade que levaram o país à recessão, que deu origem ao aumento do desemprego, da precarie-dade, da pobreza, e a outras difi culdades em várias gera-ções. Depois de terem esten-dido a passadeira vermelha ao Fundo Monetário Inter-nacional, os partidos do bloco central tentam sair da fotografi a, fazendo com que seja outro a fi car no retrato. As eleições são positivas para o país, porque permite escolher novas políticas de desenvolvimento e de inves-timento pelo emprego e, sobretudo, que chame a fazer sacrifícios aqueles que têm sido benefi ciários da crise, da recessão e dos programas de austeridade».

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Anti-stress

Mais de 50 artistas plás-ticos, de vários pontos do país, deram as mãos

e decidiram colaborar com a Companhia de Teatro de Almada (CTA) na luta contra os cortes fi nanceiros do Governo para a sua programação. Essa ajuda surge através de um leilão que arrancou dia 12 e só termina a 17 de Abril.

André Gomes, artista plástico e programador da galeria do Teatro Municipal de Almada, realça que a

iniciativa é de louvar, pois alguns dos artistas solidá-rios são fi guras de «primeiro plano» das artes, como Pedro Calapez, Rui Chafes, Graça Morais e Jorge Martins.

Esta acção surge após a manifestação, em tons de azul, que ocorreu em Dezembro passado, numa iniciativa da CTA, contra os cortes orça-mentais. «Não é o leilão que vai resolver o problema, mas é uma atitude que foi pronta-mente correspondida devido

à atenção que o grupo dá às artes plásticas, através das nossa galeria que promove exposições com regularidade e também pelas iniciativas que o Festival Internacional de Teatro promove».

Segundo André Gomes, as receitas das obras revertem, na íntegra, para a CTA, sendo que o público tem oportuni-dade de adquirir obras «boas a preços únicos», muita das quais com um valor «muito abaixo» do praticado no

mercado. Sobre a expectativa para a adesão da população ao leilão, André Gomes vinca que «é boa» devido à grande disponibilidade dos artistas e ao prestígio da companhia que já ganhou o estatuto de «cosmopolita e europeu».

O leilão decorre durante o período da exposição, de terça a sábado, das 16 às 20 horas, domingos das 15 às 19h30, e em dias de espec-táculos, também entre as 20h30 e as 23 horas.

Artistas solidários abraçam companhia almadense

A LOJA da Bíblia, com a marca Sociedade Bíblica, lançou no mercado a Bíblia Para Todos, com um preço de capa de 25,90 euros. Com 2004 páginas numeradas, mais 16 páginas de mapas bíblicos, a obra destina-se a todas a família. Esta é a única tradução da Bíblia interconfessional em língua portuguesa, pois utiliza um vocabulário e linguagem correntes de fácil compre-ensão para todos os falantes de língua portuguesa no mundo. Devido à boa acei-tação da obra, a Sociedade Bíblica está já a proceder a uma nova reimpressão desta Bíblia.

Bíblia para todos

A inauguração da exposição ficou marcada pelo convívio e troca de impressões sobre a área cultural

DR

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Álbuns de José Malhoa

José Malhoa acaba de lançar um novo álbum composto maioritaria-mente pelos maiores sucessos dos últimos anos. “Êxitos” é muito mais que uma simples compilação de hit’s musi-cais, que foram e são presenças constantes nos top’s musicais de rádios de norte a sul do país. É de destacar uma parceria de José Malhoa com Rodrigo Gomes, pro dutor do programa “Café da Manhã”, da RFM, que pegando na canção “Baile de Verão” construiu uma versão surpreendente, inesperada e criativa que será sem qualquer dúvida um sucesso, intitulado “Parabéns ao Facebook”.

Para ser contemplado com o álbum, basta ligar 918 047 918, e solicitar a sua oferta.

Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem aos musicais “Um Violino no Telhado”, em cena no

Teatro Politeama, em Lisboa, e “Fado – História de um Povo”, no Casino Estoril, ambos produzidos por Filipe La Feria. Para se habi-

litar aos convites duplos, para ambos os espectáculos, basta ligar para o 918 047 918 e solicitar a sua oferta.

Kika Lewis e AlgazarraInserido no Fórum da Juventude, Grândola recebe Kika Lewis, o Melhor DJ feminino nacional em 2010, que mostra a sua criatividade a partir das 3 horas. À 1 hora é a vez do DJ Grouse. A festa começa às 23 com a Kumpania Algazarra. Parque de Feiras e Exposições de Grândola | 22h45

Grandes cançõesde Carlos Mendes Carlos Mendes, vencedor de dois Festivais da Canção e fundador dos Sheik´s, interpreta as grandes canções do seu repertório. O cantor é detentor de vários prémios nacionais. Entradas entre 7 a 15 euros.Teatro Municipal de Almada | 21h30

+ Cartaz...

Sáb 26

Noite Antena 3A Noite Antena 3 inclui as escolhas de Nuno Calado para animar o espaço Fora D´Horas. Uma hora depois, sobe ao palco Noidz e Phantom Vision. O ingresso tem o custo de dois euros. Refeitórios Mundet, Seixal | 22h

Sofia Vitória canta BuarqueSofia Vitória, vencedora da “Operação Triunfo”, e Luís Figueiredo tocam Chico Buarque, num espectáculo intitulado “Palavra de Mulher”. Os bilhetes custam 7,5 euros. Cine-Teatro João Mota, Sesimbra | 21h30

Sáb 26

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Sáb 26

Sáb 26

Revista com Luís AleluiaO popular actor setubalense Luís Aleluia integra o elenco da revista popular que passa pelo Barreiro para alegrar a população. Octávio de Matos também está no programa da revista “Vamos contar mentiras”.Casa da Cultura da Quimiparque, Barreiro | 21h30

Horóscopo - TAROT CIGANOSemana de 26 de Março a 1 de Abril

Previsões de Arlete - CONSULTAS DE TAROT - Marcações para: 925 596 447

CARANGUEJO | NUVENSTende a sentir-se pressio-nado pela família; tem aler-

tas acrescidos sobre “amigos” e al-guém de perto invela-lhe os passos! Bom, ponha as “barbas de molho” mas não desanime pois o amor é a luz para dissipar toda esta nuvem. Nºs. 6 – 15 – 22 – 31 e 33.

ESCORPIÃO | CASAAlgumas fragilidades sur-gem no campo amoroso.

Muita positividade no trabalho, marcando progressos e a vida fa-cilitada. Não descure quem não lhe quer bem pois nunca deixará de o atormentar. Nºs. 4 – 10 – 31 – 41 e 50.

PEIXES | - MONTANHAA saúde não oferece preocupações, devendo

inclusive fazer uma viagem para desanuviar. O trabalho é um sec-tor que está mais pesado e em que terá de ultrapassar mais obs-táculos. Tudo será restrito. Mês de paixão no amor, vivendo os afec-tos com muita intensidade. Nºs. 3 – 21 – 31 – 34 e 45.

SAGITÁRIO | LUAPeríodo forte em emoções. Viverá todos os aspectos da

sua vida com muita emoção e profun-didade. A vida familiar traz alguma de-sorientação reflectindo-se no sistema nervoso. Nºs. 4 – 8 – 26 – 32 e 36.

CARNEIRO | PÁSSAROSConte com um período equilibrado e com no-

vidades vindas de longe. Muita justiça divina o que lhe trará dis-cernimento e sencibilidade. Saú-de sem preocupações, e no amor será um mês de Paixão. Nºs. 9 – 12 – 21 – 30 e 42.

VIRGEM | TREVOTentativa de isolamento, nem sempre tendo mo-

tivação para se encontrar com familiares. Um antigo conflito vai manter-se. Energias fortes ape-sar de disfunções hormonais em curso. No amor: Instabilidade in-terior, vontade de mudança. Nºs. 2 – 11 – 30 – 42 e 44.

TOURO | - NUVENSAnda particularmente desenvolto no campo

profissional, mas cuidado com a dispersão. Na vida familiar defina território e limites. O amor está em bom momento, mas também em definições: sim ou não. Nºs. 6 – 15 – 17 – 32 – 38.

GÉMEOS | LÍRIOSAssuntos ligados à justi-ça estarão na ordem do

dia mas conte com benevolência e justiça definitivamente cum-prida. Alguma rebeldia no amor o que lhe confere alegria e graça, animando os outros. Nºs. 13 – 21 – 30 – 33 e 45.

BALANÇA | CAVALEIROAlguém vem ao seu en-contro. É sem dúvida

uma semana de paixão. A conjun-tura familiar conhece melhorias e desanuviamento, há situações de impasse a serem clarificadas. Boas condições energéticas. Nºs. 1 – 9 – 27 – 36 e 45.

CAPRICÓRNIO | CAIXÃOUma escolha sentimen-tal de um filho ou de um

familiar próximo podem mexer consigo. Evite criar situações de mal estar ou tensão. Momento de muito trabalho mas deve estar atento a obstáculos que visam pô-lo à prova. Mudanças radicais efectivas a efectivar em toda a sua vida. Nºs. 2 – 8 – 16 – 24 e 32.

LEÃO | CAVALEIRONovidades em destaque na vida sentimental. As angústias do passado

estão a ficar ultrapassadas. Preo-cupe-se em consolidar o patrimó-nio pois algo está em risco mas alguém virá ajudá-lo. Nºs. 1 – 5 – 32 – 33 e 35.

AQUÁRIO | CEGONHASemana positiva e de pro-gressos. Uma viagem pode

surgir trazer-lhe novidades. Pode também surgir um novo membro na família o que trará mais ânimo a quem o cerca. Nºs. 3 – 13 – 17 – 30 e 47.

Convites para “Um Violino no Telhado” de Filipe La Feria

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Estádio históricovai receber a fi nal da Taça AFS

CR Piedense renovatítulo no futsal júnior

Centena de petizes animaram encontro em Santo André

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[email protected] Director> Sousa Marques

N tíciasMensal > Mar. 2011Edição n.º 12 € 0.50

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A grande f inal da Taça AFS vai realizar-se no Estádio “Alfre-do da Silva”, no Barreiro.Será neste recinto histórico do futebol na-cional, que as equipas do Paio Pires e Vas-co da Gama vão medir forças na discussão pelo prestigiado troféu distrital.

Pela segunda época consecutiva, o título distrital de juniores masculinos em futsal foi conseguido pela equipa do Clube Re-creativo Piedense.

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O líder do clube, António Martins, recorda o passado, fala do presente e lança garantias para o histórico ‘alvi-rubro’

Apostado em renovar a tradição de for-mar talentos, o dirigente revela que o novo estádio é inaugurado em Junho

FC BARREIRENSE CELEBRA 100 ANOS E BRINDA AO FUTURO

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[2]Notícias AFS > Março 2011

O Futebol Clube Barreirense assinala, no próximo dia 11 de Abril, 100 anos de História.

Em vésperas da comemoração do centenário do emblema ‘alvi-rubro’, referência no panorama desportivo da região, o Notícias AFS foi à sede do ilustre fi liado da Associação de Fu-tebol de Setúbal, entrevistar o presi-dente da direcção do FC Barreirense, António Martins.À entrada, para aquele que será o úl-timo ano de mandato, António Mar-tins, 36 anos de idade, e sócio nº 1090 do clube, recorda os trabalhos que de uma gestão que conduziram o Barrei-rense a uma situação mais tranquila no plano fi nanceiro. Factor, que deixa antever o regresso do clube, natural-mente apostado em formar atletas, a patamares competitivos mais condi-zentes com a sua tradição.

Notícias AFS – Sente-se um privi-legiado por assumir a presidência do FC Barreirense no centenário do clube?António Martins - Sim, tal como to-dos os membros da direcção sentem uma enorme felicidade em podermos ajudar o clube e colaborar nesta data que fi cará para sempre na memória deste emblema histórico. Participar nos eventos comemorativos que têm de-corrido ao longo do ano, trabalhar com os sócios e com a população tem sido algo de extraordinário e com a qual nos congratulamos. Sentimos que os bar-reirenses estão de novo com o clube e que voltámos a ter um Barreirense uni-do à cidade e aos sócios.

Como é ser líder de um emblema com a dimensão do FC Barreirense?É difícil. Ao Barreirense só podemos comparar, no âmbito da Associação de Futebol de Setúbal, o Vitoria de Setúbal, mas que apresenta uma gestão profi s-sional. A nossa é, apesar de tudo, ama-dora. Temos a nossa vida profi ssional e sacrifi camos, recorrentemente, a vida pessoal e familiar em prol do clube. Mas com base numa grande solidariedade, passo após passo, temos tentado ultra-passar os obstáculos em favor do clube, o que é sempre gratifi cante.

Qual é a realidade actual do FC Bar-reirense? Quando assumimos funções, há dois anos [em Maio de 2009, então no âmbi-to de Comissão Administrativa], o clube vivia com um défi ce mensal de 48 mil euros, o que nos obrigou a fazer cortes radicais nos custos fi xos, para encontrar um factor de equilíbrio. Hoje, o clube está praticamente estabilizado. Com a concretização de novos negócios, o Barreirense tem, a curto prazo, a pos-sibilidade de revelar proveitos, nome-adamente através da implementação de um posto de abastecimento nos ter-renos do clube, que garantirá receitas para os próximos 25 anos.Em termos desportivos está aquém daquilo que habitou os sócios e os adeptos do futebol. Situação que,

penso, deveu-se á inexistência de infra-estruturas. Estamos a pagar um pouco esse preço. Nos últimos dois anos o Barreirense não teve campo de futebol 11 para jogar e treinar. Todos os jogos, nos vários escalões, são rea-lizados em campo neutro, o que tem causado algumas perturbações, de-vido a essas limitações. Mas acredita-mos que o clube está a crescer e que a breve prazo retomaremos os patama-res que habituámos as pessoas.Devo sublinhar que o Barreirense tem 1100 atletas nas mais diversas modali-dades, 90 por cento, entre os 3 e os 18 anos de idade, o que para nós obriga a ter uma responsabilidade extra. O Bar-reirense deve posicionar-se como clu-be formador, não só de atletas mas de Homens. Se a isso conseguirmos adi-

cionar êxitos desportivos muito bem, mas o principal objectivo do clube é contribuir para uma formação social.

De que forma é que o clube tem conseguido sustentar-se?Hoje em dia sustentar um clube é mui-to difícil. Por vezes dou comigo a per-guntar: Se o Barreirense que é o Barrei-rense tem as difi culdades que tem em arranjar apoios, como é que os restan-tes clubes conseguem suportes?O Barreirense não tem apoios autár-quicos para o futebol [tem um con-trato-programa com a Câmara para o basquetebol], pelo que são as re-ceitas extraordinárias, sobretudo de patrocínios, a suportar os encargos.A nossa gestão assenta numa estra-tégia única em que o clube em si tem de ser auto sustentável, o que signifi ca que os custos fi xos têm de ter proveitos fi xos que cubram essas despesas, o que naturalmente, nem sempre é fácil.

RELVADO DE EXCELÊNCIA PARA A VERDERENA

Entristece-o encarar o centenário com a equipa de futebol sénior na I Divisão Distrital?Não só os barreirenses como tam-bém os simpatizantes do futebol. É triste escutarmos os adeptos adver-sários dizer que este não é o nosso campeonato. Obviamente que este não é o campeonato do Barreirense e esperamos que esta fase seja tran-sitória.

Para quando a inauguração do novo complexo da Verderena?Está previsto que a próxima época, para todos os escalões, já se inicie no novo estádio, cuja inauguração deverá realizar-se em fi nais de Ju-nho. Apesar de não estar concreti-zado o estádio que todos os sócios ambicionavam, já é um recinto que permite ao Barreirense ter insta-lações dignas para a prática do fu-tebol e que está de acordo com as possibilidades do clube. No entan-to, não quisemos hipotecar o futu-ro, pelo que deixamos o complexo preparado para que progressiva-

CURSOS DE ARBITRAGEM COM EXAMES A 9 DE ABRIL

São 38 os candidatos a árbitros de futebol e de futsal que, por esta altura estão envolvidos nos cursos organizados pelo Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal e que decorrem nos seis núcleos de árbitros do distrito. De acordo com as inscrições registadas, o futebol reúne a maior percentagem de candidatos, com 30 elementos, recolhendo o futsal oito candidaturas nesta acção de formação.Refi ra-se que os exames de habilitação dos formandos estão agendados para o dia 9 de Abril.

CASA DO BENFICA EM ALCOCHETE PROMOVE CICLO DE COLÓQUIOS

No âmbito do 1.º Ciclo de Colóquios (In)Formativos sobre Futsal, realiza-se esta terça-feira, dia 29, no Fórum Cultural da Câmara de Alcochete, uma debate subordinado ao tema “Etapas da Forma-ção no Futsal”, com Paulo Fernandes, treinador da equipa sénior do Benfi ca, e Rui Estrela, técnico da formação do Sporting. A 5 de Abril, o Salão da Junta do Samouco, encerra o ciclo, com “A realidade do Futsal no Distrito de Setúbal”, que contará com João Aires, dirigente da AFS , e João Almeida, membro da Comissão de Apoio Técnico de Futsal do Conselho de Arbitragem da AFS.

Ficha técnica Director: Sousa Marques. Redacção: Joaquim Guerra, Ricardo Lopes. Fotografi a: Notícias AFS. Departamento Comercial: Cátia David e Carla Sacramento. Departamento Gráfi co: Marisa Batista e Rita Martins (MediaSado). Serviços Administrativos e Financeiros: Sandra Cruz. Propriedade e editor: Corrente Media, Lda. R. Almoinha, n.º 46 – R/C Dt.º 2970-037 Sesimbra. Telefone: 934760896 E-mail: [email protected] Impressão: Empresa Gráfi ca Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média mensal). Distribuição: VASP, MediaSado e Corrente Media. Registo na ERC n.º 125899 Periodicidade: Mensal.

«Voltámos a ter um Barreirense unido à cidade e aos sócios»Sousa

Marques

Presidente da Direcç ão da A.F. Setúbal

O Estado do Futebol Português está para as instituições interna-cionais que superintendem o Fu-tebol Europeu e Mundial como parece estar o nosso país para as instâncias internacionais que fiscalizam as contas públicas. Se uns têm o FMI e o Euro a contas, outros têm o fantasma da UEFA e da FIFA a pairar sobre as suas cabeças (porque entendo que a SEJD não merece sequer ser envolvida neste pacote).E, no que ao futebol diz respei-to, já nem representante temos no comité executivo da UEFA, seja por culpa do próprio ou por razões de natureza interna, o facto é que o Dr. Gilberto Madaíl já não tem assento na estrutura directiva do Futebol Europeu.De facto, depois de tudo o que se tem passado, e é do conhecimento da opinião pública, apetece-me transcrever uma frase que dizem ter sido escrita no séc. I ou II a.c. por um general romano em serviço na Ibéria e que me parece adequar-se aos tempos que estamos a viver: “Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!”Já expressei neste espaço o meu frontal desacordo com o actual RJFD, agora não lembra a ninguém fazer arrastar este processo, colocar em risco a representação internacional do Futebol Português e ter um Estatutos semiaprovados, que não são carne nem peixe.Enfim, tudo isto é o espelho do país que temos e que devemos merecer.O Futebol Clube Barreirense Clube comemora no próximo dia 11 de Abril o seu centésimo ani-versário, e ainda que não tenha sido um dos sócios fundadores da Associação de Futebol de Setúbal, é sócio honorário, tem contribuído ao longo dos tem-pos para o desenvolvimento do futebol no Distrito e é o nosso segundo filiado a assinalar tão marcante celebração.Aproveito, desde já, esta opor-tunidade para deixar os votos de parabéns, endereçar muitas de felicidades para o futuro desta instituição referência no desporto nacional e desejar que a vida do clube continue a abrilhantar o nosso futebol.

Saudações Desportivas

O estado do Futebo l

Editorial

Em dois anos de gestão António Martins renovou a força do Barreirense

“Alfredo da Silva” é o palco da fi nal da Taça AFSO Estádio “Alfredo da Silva”, do Gru-po Desportivo Fabril, vai receber a grande fi nal da Taça AFS, no próxi-mo dia 22 de Abril, às 15h30, num jogo que vai colocar frente a frente as equipas de futebol sénior do Paio Pires e Vasco da Gama de Sines.No regresso da competição, mais de duas décadas depois da sua última edição, é grande a expectativa para

saber quem vai levantar o troféu de uma prova, que contou esta tempo-rada com 20 candidatos envolvidos nos dois campeonatos distritais da associação, sendo que 11 equipas participam na II Divisão Distrital. Depois de disputadas as cinco séries iniciais e quartos-de-fi nal, a decisão pela presença no jogo do título fi cou a cargo de Paio Pires, Monte de Caparica,

Juv. Melidense e do Vasco da Gama, o único representante da divisão maior a chegar mais longe na prova.Recorde-se que nas meias-fi nais, realiza-das a 6 de Março, o Paio Pires, actual líder da II Distrital, derrotou, por 2-0, o Monte Caparica, enquanto que os sineenses, que seguem na luta pelo título no cam-peonato maior da região, foram a Meli-des vencer, por 1-0, o Juventude local.“Alfredo da Silva” é estádio de eleição

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[3]Notícias AFS > Março 2011

“OS PASTILHAS” PROMOVEM TORNEIO DE ANIVERSÁRIO

O União Futebol Clube “Os Pastilhas”, no âmbito das comemorações do seu 39.º aniversário, vão realizar nos próximos dias 22 e 23 de Abril, nos pavilhões desportivos municipais do Laranjeiro e da Costa da Caparica, o Torneio de Futsal “Mário Ferreira” na sua edição de 2011.Reservado aos escalões etários de benjamins, infantis e iniciados, o evento desportivo de pro-moção à modalidade vai contar com a particiapção de 16 equipas, em representação de sete associações distritais, o que releva a importância da iniciativa do clube almadense.

ALFARIM AVANÇA PARA O 13.º TORNEIO DE FUTEBOL JUVENIL

O Complexo Desportivo do Grupo Desportivo Alfarim vai ser acolher, no próximo dia 22 de Abril, entre as 9 e as 13 horas, a 13.ª edição do Torneio de Páscoa, inciativa organizada pelo emblema sedeado no concelho sesimbrense. O evento de promoção do futebol jovem, que já uma referência regional, é destinado aos es-calões de benjamins e infantis B, e tem garantida a participação, entre outras equipas representa-tivas do concelho e do distrito, do CF “Os Belenenses”.

mente se possa expandir.Será o único clube da AFS a ter um relvado sintético de última geração, da mais alta qualidade, com certifi ca-ção da FIFA, numa obra com garantia de qualidade da Global Stadium.Iniciando a época no novo estádio, naturalmente que o objectivo será retomar rapidamente os campeona-tos nacionais. Não só nos seniores, mas também na formação.

É, portanto, o desafi o maior do fu-tebol na próxima época?Será natural. Não o poderíamos assumir anteriormente um inves-timento nesse sentido, sem ter in-fra-estruturas adequadas, porque iríamos incorrer em erros do pas-

sado recente. Com o novo estádio, o Barreirense terá a sua casa. Esse será um desafio não só importante para o Barreirense, mas igualmente para a cidade. A própria AFS preci-sa de clubes como o Barreirense no futebol nacional, e o país de um Barreirense ao mais alto nível para formar atletas.

A Academia de Futebol é cada vez mais uma aposta com futuro…A academia representa muito para o clube. Temos cerca de 250 jovens a praticar diariamente num espaço no qual continuamos a investir e que, brevemente, vai ser renovado com a substituição dos relvados naturais por sintéticos, para permitir maior utiliza-ção, sobretudo, à prática de futebol 7. Somos reconhecidos nacionalmente pela formação de atletas e de valores para o futebol. No ano passado lança-mos um jogador para a I Liga, atleta que é titular da Selecção de sub-19. Esta época, se tudo correr bem, sairá do Barreirense um jogador para a primeira Liga de Inglaterra, o que signifi ca que a pouco e pouco a formação do clube está a recuperar uma tradição histórica. Não podemos desviar-nos do cami-nho da formação. Nós e os outros clubes. Não vamos cair na tentação de procurar os resultados a todo o custo. O ano passado entrámos na I Distrital com 24 atletas com menos de 21 anos. Este ano temos uma equipa mais equi-libra, mas todos formados no clube. O nosso investimento competitivo terá sempre por base a nossa formação.

PATRIMÓNIO SEM RESERVAS

O cenário patrimonial que o clube apresenta é um factor de solidez…Apesar de se ter delapidado um pouco com a venda do D. Manuel de Melo e com a venda de mais alguns terrenos na Verderana, o clube continua com bastante património, e sem quaisquer hipotecas. O património é limpo, é do clube, e futuramente, se continuar com uma gestão equilibrada, prevê-se que não venha a passar momentos di-fíceis como passou recentemente.

Como avalia a cedência de explora-ção do Bingo?A reabertura do Bingo está assente numa parceria estratégica muito im-portante para o clube. Invertemos algo que era defi citário, em cerca de 12 mil euros mensais, para as contas do clube numa fonte de receita. Celebrámos um contrato com uma instituição credível que não só faz a exploração da licença do jogo no Bingo do Barreirense, mas

também do Benfi ca. Também com o ar-rendamento do espaço, conseguimos inverter o défi ce em termos de equipa-mento, porque tínhamos um emprésti-mo bancário sobre o edifício.

Quantos sócios integram a família do FC Barreirense?Somos 3628 sócios pagantes. O clu-be nos últimos quatro anos perdeu cerca de 50 por cento da sua massa associativa. Em 2010 recuperamos 14 por cento e a tendência é para crescer. Para isso, teremos de aumentar a credibi-lização do clube junto da população. O Barreirense é o clube mais repre-sentativo da cidade, o segundo mais representativo do distrito e, depois do Vitória, o mais representativo da Margem Sul ao Algarve.Os sócios desde sempre sofreram, porque desde sempre o clube viveu com difi culdades. Mas sempre contri-buíram para o clube sobreviver, com o pouco que tinham, e engrandece-ram a sua expressão. O nosso grande lema é a união e vai ser essa união que vai trazer o Barreirense para cima.

Quantas horas dedica diariamente ao clube?Muitas. Mais do que devia (risos). Mas o clube merece. Muitas vezes esquecemos que a vida não é só o clube. Damos por nós, a nível profi s-sional, a tratar de assuntos relaciona-dos com o clube.

Quais foram as decisões mais difí-ceis que tomou?Fechar o Bingo. Estamos a falar de fa-mílias. Mas o clube não poderia con-tinuar a viver com défi ce mensal que aquela actividade obrigava. Foi algo que mexeu connosco.Outra decisão foi apostar na forma-ção para formar a equipa sénior. Foi um risco enorme. Os sócios critica-ram, mas hoje estou convencido que compreenderam a decisão e aceitam. Foram duas decisões inevitáveis.

Admite renovar uma candidatura a líder do clube?Não. A minha disponibilidade visou, sobretudo, garantir o equilíbrio fi -nanceiro do Barreirense. Como pen-samos que esse facto será atingido este ano, onde esperamos apresentar proveitos entre os 250 mil e o meio milhão de euros no fi nal do mandato, não me irei recandidatar.Aliás, se essa condição já tivesse sido alcançada, na altura em que a comis-são administrativa terminou, eu não tinha assumido a direcção.

Presidente da República

na mesa de Honra do Centenário

>>O Presidente Cavaco Silva, que aceitou presidir à Mesa de

Honra do Centenário do FC Barreirense, é esperado no jantar

comemorativo da efeméride, que será realizado, no Ginásio-Sede

do clube, no próximo dia 11 de Abril, às 21h00.

Além do Chefe de Estado, entre as centenas de sócios e simpati-

zantes do clube, que já garantiram lugar na cerimónia, a direcção

do clube conta igualmente com as presenças de diversas person-

alidades com responsabilidade em diversas áreas de actuação no

plano nacional, regional e local.

No plano desportivo, muitas serão os antigos atletas do clube que

vão celebrar os 100 anos do emblema ‘alvi-rubro’.

A própria AFS precisa de clubes como o Barreirense no futebol

nacional, e o país de um Barreirense ao mais alto nível para formar atletas

PALMARÉS NO FUTEBOL

O Futebol Clube Barreirense ar-rasta um historial invejável no pano-rama futebolístico nacional.As 24 presenças no escalão maior do desporto-rei intramu-ros, em que um 4.º lugar assu-miu particular destaque, são sinónimo da sua grandeza na modalidade, consubstanciadas a duas participações na Liga de Honra, 45 na II divisão B e três na III divisão nacional.Não menos meritório foram os vice-títulos alcançados no an-tigo Campeonato de Portugal, nas épocas de 1929/30 e 33/34, bem como as cinco participa-ções em meias-fi nais da Taça de Portugal.As emoções do futebol barrei-rense também foram sentidas em provas internacionais, com a disputa de uma eliminatória na então apelidada Taça das Cida-des com Feira, decorria a época de 1970/71.No escalão terciário, contam-se sete títulos conseguidos pelos ‘alvi-rubros’.

Ao longo do seu historial o futebol barreirense tem assumido relevância na promoção de atletas, uma tradição que está de volta

CR Piedense revalida título júnior de futsal

Mais de cem petizes em Santo André

O Clube Recreativo Piedense vol-tou a festejar o título distrital de futsal, no escalão de juniores, à semelhança do que já havia conse-guido na última época.Na 2.ª fase da competição, os jo-vens da Cova da Piedade termina-ram a prova com 33 pontos, dei-xando a formação do Seixal Futsal, na 2.ª posição, com 27, enquanto a Zona Sul (25 pontos) e a Academia Bairro Miranda (10), respectiva-mente, nos últimos lugares.

Com este triunfo distrital, os junio-res piedenses preparam-se para disputar a série C na 1.ª fase da Taça Nacional, competição que vai ar-rancar no próximo dia 2 de Abril, no pavilhão desportivo do Laranjeiro, com a recepção ao CD “Os Patos”, de Abrantes.Refi ra-se que, os juniores piedenses, além da equipa de Abrantes (AF San-tarém), terá igualmente como adver-sários o Sporting (Lisboa), Cabeção e Benfi ca (Évora) e Gil Eanes (Algarve).

O 3.º Encontro Distrital de Petizes, realizado no dia 19, no relvado do campo de futebol do Parque Des-portivo Municipal de Vila Nova de Santo André, em Santiago do Ca-cém, contou com a participação de 111 crianças, em representação de nove clube, que formaram uma de-zena de equipas. Foi mais uma jornada de grande pro-moção do futebol juvenil, que a AFS tem vindo a organizar esta época e que, feitas as contas aos encontros realizados, já registou quase dois mi-lhares de jovens jogadores, de am-bos os sexos.

Entretanto, para este sábado, dia 26, é a vez do Estádio do Bravo, recinto do Seixal FC, acolher o 5.º Encontro de Traquinas.Para a iniciativa do escalão de jo-vens com 7 e 8 anos de idade estão

inscritos 21 clubes, que vão apre-sentar 28 equipas.Recorde-se que a AFS tem previsto a realização de um total de 16 en-contros de petizes e traquinas esta época.

No relvado de Santo André a animação à volta do futebol foi uma constante

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+ Desporto

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Estreia positiva de Miguel Oliveira no Moto GP 125O jovem piloto almadense, Miguel Oliveira, estreou-se no Mundial de motociclismo, com um 10.º lugar, no Grande Prémio do Qatar em 125cc. Recorde-se que a Aprilia de Oliveira, tinha partido do 12.º posto da grelha. O espanhol Nicolas Terol venceu a prova.

Pelotão nacional dá cor ao distrito

Futebol da III entra nas decisões

Ciclismo em Paio Pires

Elisabete Jacinto aponta ao rali da Tunísia

ESTÁ na estrada o 4º Grande Prémio Crédito Agrí-cola da Costa Azul. A mais importante prova de ciclismo, com estatuto inter-nacional, que é realizada na região, cumpre hoje a segunda etapa, depois das 17 equipas terem cumprido a tirada de abertura, que arrancou ontem, entre a Quinta do Conde e Setúbal.

Para este segundo dia de pedaladas, o pelotão, que envolve equipas dos esca-lões continental e de clube (sub-23), onde se contam seis conjuntos estrangeiros, arranca da Av. D. Nuno Álvares Pereira, em Santiago do Cacém, às 11h50m, rumo à Av. 25 de Abril, em Ourique, onde o vencedor deverá cortar a meta pouco antes das 16 horas, depois de percorridos os 154,4 quiló-metros da tirada intermédia.

Refi ra-se que no desenho da 2.ª etapa, a ‘difi culdade’ maior residirá no Prémio de Montanha de 4ª categoria

ao km 98,3, entre as metas volantes de Cercal (km 66,4) e Odemira (km 106,2), sendo que as restantes bonifi ca-ções poderão ser recolhidas em Alvalade (km 32,2) e na meta fi nal em Ourique.

Amanhã, na terceira e derradeira etapa, a mais longa da prova, com 157,7 quiló-metros, os ciclistas abrem em Sines, às 11h55m, na Av. General Humberto Delgado, uma jornada que deixa antever emoções fortes na discussão pelo triunfo fi nal da competição, que só será

conhecido depois de cortada a meta na Av. António Inácio da Cruz, em Grândola.

Até lá, os ciclistas enfrentam ao km 41,8 a primeira de três metas volantes em Carvalhal e dois Prémios de Montanha, ambos com passagem na Serra de Grândola (km 110,8 e km 138,8)

A organização da Lagos Sport/PAD, com o alto patro-cínio da Caixa de Crédito Agrícola, prevê que o vencedor da etapa festeje o triunfo pelas 16 horas.

COMEÇAM amanhã as fases fi nais da III Divisão com uma mão cheia de espe-ranças dos clubes do distrito.

Na Série E, o Alcochetense recebe no ‘Fóni’, às 15 horas, o Peniche. Os ‘verde e brancos’, que arrancam pelo acesso à subida de patamar, no penúl-timo posto da classifi cação, com 19 pontos, tem pela frente o 6.º e último posicionado

desta fase, com 16 pontos.No que respeita à Série F,

há ambições diferentes e que podem começar, desde já, a fi car mais vincadas. Sesimbra e Est. Vendas Novas, respec-tivamente, 2.º e líder do campe-onato de promoção, separados por quatro pontos, jogam no Vila Amália, no desafi o mais aguardo desta ronda inicial.

Igualmente na luta pela

subida, o Desp. Fabril, vai a Lagos, enfrentar a equipa local, com dois pontos de vantagem para os algarvios.

Na prova de manutenção, os Pescadores (15 pontos) recebem o Odmirense (13), enquanto o Cova da Piedade (7), com missão complicada para segurar-se neste escalão, vai a Montemor, bater-se com o União (15).

A ALDEIA de Paio Pires, Seixal, recebe amanhã, duas competições velocipédicas de âmbito nacional.

A partir das 9h50, é dada a partida na Junta de Freguesia para a primeira prova da Taça de Portugal de Cadetes.

Pelas 14h50, realiza-se a ronda inaugural da Taça de Juniores, competição que começa em Águas de Moura e tem a linha de meta na junta de Paio Pires.

Hoje e amanhã cumprem-se as derradeiras etapas da prova

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A CONCEITUADA piloto montijense de todo-o-terreno, Elisabete Jacinto, tem garan-tido a participação no rali da Tunísia, previsto para decorrer entre 30 de Abril e 6 de Maio.

Depois de festejar o 2.º lugar, na categoria de camiões, no África Eco Race, Elisabete Jacinto vai renovar a aposta de levar o MAN aos lugares cimeiros, em mais um prova africana.

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[ ALMADA ]

[ SEIXAL ]

+ Região

Pedidos de habitação social disparam

A Câmara de Almada não está a conseguir dar resposta às 700 novas famílias que soli-

citaram habitação social, sendo que cem desses casos dizem respeito a situações de emergência, os quais deram entrada desde Janeiro do presente ano no gabinete da área social do município.

Rui Martins, vereador da Valo-rização Urbana, avança que, no global, a autarquia acumula pedidos de habitação social por parte de cerca de cinco mil agregados familiares.

De acordo com o autarca, o aumento do número de solici-tações é «significativo» e espelha

bem a «crise que se vive» no país e na região. «Chegam-nos aqui muitas pessoas pela primeira vez. Situações de famílias que deixaram de conseguir pagar a prestação ao banco, que lhes ficou com a casa, outras com casas arrendadas e que deixaram de ter condições para pagar e foram postas na rua», sublinha. Esta «gente que aparece de novo vem sobretudo afectada por uma deterioração forte da situação financeira das suas famílias, decorrente de situações de desemprego, emprego ocasional e muita precariedade», vinca.

Malta do Surf vai limpar praias da Costa de CaparicaÉ JÁ este domingo, dia 27, a

partir das 10 horas da manhã, que ocorrerá a Essência Surf School Limpeza de Praias 2011, em praias da Costa de Caparica. Esta acção, organizada pela Essência - Escola de Surf, Bodyboard e Longboard, conta com o principal apoio da Surfrider Foundation Europe, líder

em acções deste tipo e destina-se ao público em geral, desde que estes se inscrevam previamente.

O objectivo deste evento é sensibilizar todos os participantes para uma praia mais limpa. É uma excelente oportunidade para todos os amantes de praia (sejam, ou não, praticantes de surf ou outras moda-

lidades associadas ao mar) ajudar a criar uma praia mais apetecível.

Todo o material necessário para a limpeza irá ser providenciado aos participantes, pelo que não necessitam de levar nada a não ser uma enorme vontade de ver o vasto areal a sorrir no fi nal da acção. Recorde-se que no passado ano,

esta acção resultou na recolha de uma tonelada e meia de lixo.

Este evento conta com o apoio da Câmara de Almada, do Queen's Beach Club - Praia da Rainha - Costa da Caparica, das Pastelarias Emílio Preto Rego, do Centro de Yoga da Costa da Caparica e da Água do Luso.

20 mil euros de multa por avanço do IC32

A INSPECÇÃO-Geral do Am - biente e do Ordenamento do Terri-tório (IGAOT) condenou a Estradas de Portugal a uma multa de 20 mil euros pela execução de dois troços do IC32 em Almada sem avaliação de impacte ambiental.

A IGAOT analisou uma denúncia feita pelo município, a respeito dos troços 1 e 2 do IC32, entre o Funchalinho e o Lazarim e entre o Lazarim e o nó de Palhais. Em causa estava o número de faixas previsto para as duas vias.

Faixas negras para travar contentores

CONTRA a construção de um porto de contentores na Trafaria, o pároco Sérgio Quelhas colocou faixas negras no edifício religioso e está a recolher assinaturas. O projecto em questão está previsto no novo PROT-AML e «coloca em causa projectos acordados entre o município e os cidadãos».

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A crise tem vindo a agudizar a necessidade de auxílio para casas sociais

ATÉ MAIO, as escolas básicas 2,3 e secundárias do concelho participam no Dá-me Música, um projecto de produção e de realização de emissões de rádio, que possibilita aos alunos a expe-rimentação e aquisição de técnicas próprias deste meio de comunicação.

Neste projecto, os partici-pantes criam diversas rubricas e fazem a divulgação informa-tiva e a difusão cultural próprias dos programas de rádio. Em 2011, propõe-se a exploração da temá-tica anual da Biblioteca Muni-cipal do Seixal: "Origens - D. Afonso Henriques".

O Dá-me Música termina no dia 20 de Maio, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, com a Festa da Emissão Especial de Encerramento, que integra os grupos representantes de cada escola, com a apresentação da rubrica vencedora.

O projecto promove junto dos jovens, actividades de produção e de realização de emissões de rádio, associando este meio de comunicação à divulgação infor-

mativa e à difusão cultural. Pretende-se que os participantes adquiram técnicas próprias dos media e criem diversas rubricas, fazendo a divulgação informa-tiva e a difusão cultural próprias dos programas de rádio. Em 2011, é proposta a exploração da temá-tica anual da Biblioteca Muni-cipal do Seixal, "Origens – D. Afonso Henriques".

Jovens a caminhodas ondas da rádio

O ESPAÇO Memória Tipografi a Popular do Seixal é um dos projectos emblemáticos do concelho apoiado pelo Programa Operacional Regional de Lisboa (POR Lisboa).

O espaço, já de portas abertas ao público, foi quarta-feira visi-tado pela presidente da Comissão Directiva do POR Lisboa, Teresa Almeida, no âmbito de uma reunião com o edil seixalense, Alfredo Monteiro.

O Espaço Memória Tipografi a Popular é um dos projectos mais acarinhados pela autarquia, uma vez que pretende preservar o patri-mónio da região. Nesta ofi cina é possível aprender como funcio-navam vários tipos de equipamentos mecânicos empregues nas tipogra-fi as, desde o advento da actividade até à generalização de máquinas alimentadas electricamente.

No concelho, estão também já em funcionamento as escolas básicas e jardim-de-infância da Quinta dos Franceses, Pinhal dos Frades e Nun’Alvares, todas com co-fi nanciamento do POR Lisboa.

A visita da Comissão Direc-tiva teve como objectivo «conhecer a realidade dos prin-cipais beneficiários» do programa, de forma a «estabelecer um contacto mais ágil e permitir que os projectos evoluam» no terreno, explicou a presidente da Comissão Directiva do POR Lisboa, Teresa Almeida.

Uma iniciativa elogiada pelo presidente da Câmara do Seixal, Alfredo Monteiro, ao realçar que o trabalho da CCDR-LVT «tem marcado

a diferença por haver um profundo diálogo com os municípios».

O investimento total elegível no concelho do Seixal ascende a 21 milhões de euros, sendo o apoio do FEDER de 9,2 milhões de euros.

Entre as várias operações a decorrer no concelho com o apoio do POR Lisboa estão, ainda, a Acção Integrada de Regeneração e Valo-rização da Frente Ribeirinha Seixal-Arrentela e a acção de Regeneração Urbana – Valorização da Frente Ribeirinha de Amora.

POR Lisboa ajuda Seixal a recuperar memória tipográfica

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Ganhar competências dos media

Presidente do POR-Lisboa, Teresa Almeida, agradada com os investimentos

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[ SESIMBRA ]

Turismo de faca e garfo ganha impulsoO ESFORÇO concertado

dos agentes económicos e da autarquia sesimbrense no sentido de divulgar o poten-cial turístico do concelho ganha esta semana ainda maior expressão, com a presença da gastronomia local na Alimentaria Salão Inter-nacional da Alimentação que abre amanhã as portas na FIL, em Lisboa.

O peixe-espada preto e o polvo da pesca artesanal de Sesimbra vão estar represen-tados no certame que, para a autarquia de Augusto Pólvora, constitui uma boa oportuni-dade para dar a conhecer o potencial gastronómico e turístico do concelho que

estará representado pela Arte-sanalPesca.

«Este certame constitui mais

uma oportunidade para dar a conhecer os produtos de exce-lência da região e para promover

o contacto entre empresários, na perspectiva de alcançar novos clientes e novos mercados», afi rma o executivo sesimbrense.

A participação no evento nacional surgiu a convite da Associação para o Desenvol-vimento Rural da Península de Setúbal, que integra um espaço reservado aos produtos da península de Setúbal (ver pág.8).

De referir que a partici-pação da ADREPES é feita em colaboração com as Associa-ções Leader da Região de Lisboa e Vale do Tejo e com a Direcção Regional de Agri-cultura de Lisboa e Vale do Tejo.

Ambiente discutido no final do mês em congresso nacionalENTRE 30 de Março e 1 de

Abril, o concelho de Sesimbra recebe o Congresso Nacional de Turismo e Ambiente, subordi-nado ao tema Turismo em Zonas Costeiras.

Promovida pelo Centro de Oceanografi a da Faculdade de Ciên-cias da Universidade de Lisboa, com o apoio da Câmara de Sesimbra, esta discussão tem por objectivo refl ectir sobre o papel

do turismo e do ambiente no desen-volvimento das regiões.

Por outro lado, tentar encon-trar formas de potenciar as capa-cidades de desenvolvimento das zonas costeiras.

Durante os três dias de congresso, vários especialistas vão discutir temas de importância fundamental para o país, como a importância do turismo na socioeconomia, o papel do

turismo na divulgação da cultura e tradições das comunidades piscatórias, gestão sustentável do turismo na orla costeira e a ecoeficiência em empreendi-mentos hoteleiros.

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A este ‘empurrão’ oferecido ao turismo local junta-se, no início de Abril, a já tradi-cional Zimbra Primavera, Feira dos Aromas da Primavera.

Prevista para o fi m-de-semana de 2 e 3 de Abril, na Sociedade Musical Sesimbrense, das 10h00 às 19h00, a feira vai dar a conhecer produtos de prestígio como o Queijo da Azoia, mel e pão de fabrico tradicional. O certame reúne ainda vários produtores de fruta e legumes, doceiras e artesãos locais.

Os apaixonados pela cozinha ou os que pre tendem aprender alguns segredos de gastronomia podem fazê-lo através de um workshop dedicado à confecção de mas sas, a cargo da chefe Marizé.

A organização é da Câmara e da Junta de Freguesia de Santiago. Os interessados podem inscrever-se numa das quatro sessões até ao dia 25 de Março.

Zimbramel juntao melhor dos aromase dos paladares

As delícias do mar sesimbrense prometem conquistar a Alimentaria

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[ BARREIRO ]

[ MOITA ]

Centro Infantil ‘O Barquinho’ é novo parceiro na estratégia de acção social no Lavradio

A 23ª REUNIÃO do Conselho Local de Acção Social do Barreiro (CLASB) resultou no reforço da instituição, através da entrada de um novo parceiro.

A chegada do Centro Infantil O Barquinho, situado na freguesia do Lavradio, foi aprovada por, unani-midade, passando esta instituição a dar uma resposta mais efectiva na freguesia, «fortalecendo» a rede de solidariedade concelhia.

O edil barreirense Carlos Humberto considera a Rede Social do Barreiro «muito impor-tante», uma vez que «permite juntar um conjunto de institui-ções da vida do concelho».

Satisfeito com o esforço desen-

volvido pelas instituições locais, o edil lamenta, no entanto, que a crise que o país atravessa seja

responsável pela «derrapagem» de alguns projectos para o concelho, e exemplifi ca com o

caso das obras previstas para as escolas secundárias Alfredo da Silva, Augusto Cabrita e dos Casquilhos.

No encontro, os parceiros discutiram, ainda, o trabalho dos Centros Novas Oportunidades (CNO) do concelho do Barreiro. Olímpia Mota, do CNO de Santo André, recorda que estes centros estão em articulação com as escolas e os centros de formação. «A equipa faz o acolhimento dos adultos com sessões de diagnós-tico para depois fazer o processo de RVCC através de cursos profissionais na escola Secun-dária de Santo André, ou nos centros de formação».

Agentes únicos dos TCB recebem diplomas quinta-feiraOS PRIMEIROS Agentes Únicos

a concluir formação na área da Comunicação e Resolução de Confl itos recebem quinta-feira os respectivos diplomas.

Os TCB - Transportes Colectivos do Barreiro, classifi cam estas forma-

ções como «uma clara aposta na formação contínua dos seus funcio-nários», que tem vindo a ser feita em parceria com a Escola Secundária de Santo André. Até agora, já frequen-taram esta formação 20 dos 140 Agentes únicos existentes nos TCB.

De referir que esta formação, onde são abordados aspectos como a Noção da Empresa, Prática da Escuta Activa, Gestão de Confl ito e Atendimento ao Público, será extensível à totalidade dos agentes únicos, pelo que se prevê que dure

até fi nal do corrente ano. Esta cerimónia pública contará

com a presença do presidente e vogais do conselho de adminis-tração dos TCB, bem como das professoras que ministraram a formação.

Poesia conquista galeria municipal

ESTE sábado, a Galeria Municipal de Arte do Barreiro acolhe a PO EMÁLIA MIX, uma iniciativa integrada na programação da 15Ena da Juventude do Barreiro.

Trata-se de um pro jecto que resulta de uma parceria entre o grupo informal Bairro dos Ar tistas, a Associação Cul tural OUT.RA e a Câmara Municipal do Barreiro.

Com o objectivo de cele-brar o Dia da Poesia, o espec-táculo contará com a parti-cipação de dois projectos musicais, poetas e declama-dores convidados.

Concelho quer mais energia alternativa ENCONTRAR soluções ener-

geticamente efi cientes é o grande objectivo da primeira edição da Enerint 2011, uma feira sobre ener-gias alternativas marcada para de 20 a 22 de Maio, na Moita.

A iniciativa é da Agência Regional de Energia para os conce-lhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete (S.Energia) em conjunto com a Câmara da Moita e o apoio das câmaras do Barreiro, Montijo e Alcochete.

Para a S.Energia, o evento assume-se como uma feira de «soluções energeticamente efi -cientes», que reúne no mesmo espaço um conjunto de soluções e actores locais que «só por si tenham capacidade de infl uen-

ciar», a médio e longo prazo, a efi ci-ência energética regional, com especial enfoque nos sectores doméstico e serviços.

Diz ainda a organização que este evento pretende tornar-se numa «referência da região e do sector, pois quer vir a ser ponto

de encontro que propicie novas oportunidades de negócios, e de apresentações de novos produtos, serviços e soluções».

A Enerint 2011 – I Feira de Energia Inteligente pretende reunir num mesmo espaço as empresas que em Portugal apresentam as soluções energeticamente mais efi cientes nas áreas da mobilidade, iluminação, climatização, produção descentralizada de energia, gestão da energia e a construção civil.

A ideia é proporcionar um espaço de apresentação e discussão de «soluções que se direccionem não apenas para a nova construção, como também, para as intervenções» ou operações urbanísticas de recupe-ração e regeneração urbana.

Município integra projecto “Redes para Desenvolvimento”PARA reforçar a participação do

município em iniciativas de coope-ração intermunicipal, a Moita decidiu integrar o projecto “Redes Para o Desenvolvimento: da Geminação a Uma Cooperação mais Efi ciente”.

A adesão a esta entidade levou a uma reunião de trabalho com

todos os eleitos da Câmara e diri-gentes dos serviços municipais para apresentação dos eixos de intervenção deste projecto, proposto pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, que tem uma abran-gência internacional e é co-fi nan-ciado pela Comissão Europeia.

Com as Redes Para o Desen-volvimento, a autarquia afi rma pretender «reforçar a participação» do município em iniciativas de cooperação, «passando da tradi-cional relação de geminação para projectos integrados de desenvol-vimento», sobretudo nos Países

de Língua Ofi cial Portuguesa. A intervenção das Rede desen-

volve-se em três eixos específi cos: sensibilização das autoridades locais e forças vivas dos municí-pios para uma participação mais activa nos processos de desenvol-vimento, partilha de boas práticas

e formação de técnicos autárquicos.Recorde-se que o município

da Moita desenvolveu já, anterior-mente, trabalho de cooperação com o Tarrafal e S. Vicente, em Cabo Verde, na sequência dos acordos de geminação e coope-ração estabelecidos.

Açude da Caldeira gera discussão

COM as obras de construção do Açude da Caldeira da Moita a decorrer, o executivo de João Lobo volta a realizar uma sessão de esclareci-mento com a população, no dia 2 de Abril, no Centro Náutico Moitense.

Esta intervenção, integrada na Operação de Valorização da Zona Ribeirinha – Da Caldeira da Moita à Praia do Rosário, orçada em mais de um milhão de euros, visa a dimi-nuição dos níveis de assoreamento e a reposição das condições de acesso e navegabilidade na caldeira, criando um espelho de água permanente.

A conclusão da obra deve ocorrer dentro de seis meses.

A união faz a força, é o lema das instituições que apoiam os carenciados

Poemália Mix para todos

Agência Regional de Energia aposta nas soluções ambientais

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[ MONTIJO ]

[ ALCOCHETE ]

‘Apagão’ concelhio em defesa do planeta A NOITE deste sábado poderá

bem ser a mais escura de sempre, em terras montijenses, com a popu-lação e as instituições ofi ciais a responderem aos apelos de poupança de energia em nome do planeta Terra.

A autarquia decidiu aderir à iniciativa “A Hora do Planeta”, a maior iniciativa de luta mundial contra as alterações climáticas e apela aos munícipes e entidades: «vamos todos desligar as luzes interiores e exteriores dos edifí-cios e monumentos emblemáticos das cidades, bem como das resi-dências particulares», entre as 20h30 e as 21h30, desafi a o execu-tivo da socialista Maria Amélia Antunes.

A Hora do Planeta surgiu em 2007, na cidade australiana de Sidney, organizada da rede WWF (World Wildlife Found). A intenção, na altura, foi alertar, a população australiana para a necessidade de proteger o planeta contra os efeitos das alterações climáticas. Dois milhões de pessoas desligaram suas luzes. A expectativa inicial era de reduzir 5 por cento do consumo de energia eléctrica da cidade durante os 60 minutos do

evento. O resultado, porém, foi o dobro do esperado: 10,2 por cento de redução no consumo.

Em 2008 mais de 50 milhões de pessoas, em todo o mundo, parti-ciparam na “Hora do Planeta”. Em 2009, Portugal adere pela primeira vez a esta campanha com 11 cidades

entre as mais de quatro mil em todo o mundo e cerca de 1.2 mil milhões de pessoas a aderiram a esta causa.

Em 2010, mais de 1.2 mil milhões de pessoas aderiram à Hora do Planeta em cerca de 5000 cidades, 26 das quais portuguesas.

A campanha deste ano desafi a

os participantes a adoptarem práticas sustentáveis, de forma a reduzir a pressão sobre os recursos naturais, incentivando-os a utilizar transportes públicos e outros meios de locomoção amigos do ambiente, assim como a consumirem produtos certifi cados.

Juventude quer cidadania activa

PROMOVER a participação de cidadãos em projectos inter-nacionais é o grande objectivo do curso de formação Together to Get There que decorrerá entre os dias 13 e 20 de Abril na Roménia.

As inscrições estão abertas até dia 30, para que dois cida-dãos de Montijo possam parti-cipar neste curso que pretende promover o debate sobre a quali-dade dos projectos internacio-nais do programa europeu “Juventude em Acção” e sobre temáticas sócioculturais, nome-adamente a questão do multi-culturalismo.

O curso é realizado ao abrigo do programa Juventude em Acção que assegura 70 por cento dos custos da passagem de avião, tal como todas as despesas com alojamento e alimentação. O idioma utilizado durante o curso será o inglês. Neste encontro podem participar cidadãos maiores de 18 anos.

Autarquia incentiva discussão para promover estratégia local

O PLANO Estratégico de Desen-volvimento do Município, que visa dar resposta às novas realidades e desafi os do concelho, está em fase preliminar de elaboração e a autarquia conta com o envolvi-mento da população para a melhoria do projecto.

O que se pretende é que o Plano Estratégico de Desenvolvimento de Alcochete «refl icta as preocu-pações e visões dos munícipes», esclarece o executivo que, para ouvir as populações, preparou, já, para Abril, diversas sessões temá-ticas no sentido de envolver os agentes económicos, culturais, sociais e a população na elabo-ração deste plano.

Após a realização de reuniões de trabalho, que envolveram os técnicos da autarquia, e desloca-ções ao terreno da equipa técnica de Augusto Mateus e Associados, foi apresentada à Câmara a versão preliminar deste plano, onde estão defi nidos os pontos fortes e opor-tunidades, assim como os eixos estratégicos considerados funda-mentais para um desenvolvimento sustentável do município.

Nesta versão preliminar estão defi nidas as oportunidades deste concelho que apontam para o desenvolvimento do turismo e lazer na natureza, o aproveitamento dos recursos das áreas protegidas, loca-lizadas no território, o posiciona-mento geográfi co face ao projecto estruturante do novo aeroporto de Lisboa, a crescente procura de produtos naturais e actividades de lazer em espaço rural e a valori-zação a tradição e genuinidade associada aos produtos rurais,

assim como a manutenção de um ritmo de crescimento populacional equilibrado.

De modo a facilitar o acesso de todos à informação sobre o desen-volvimento e implementação do Plano Estratégico de Desenvolvi-mento de Alcochete, a autarquia quer, agora, criar um site exclusivamente dedicado a "Alcochete 2025". Para-lelamente, através do Twitter e do Facebook, os cidadãos podem inte-ragir com a autarquia na discussão sobre este projecto municipal.

Centro da Vila ganha mais verde

A REPLANTAÇÃO de três ulmeiros, a plantação de duas palmeiras, a remodelação de um troço da rede de água e a substi-tuição parcial da calçada foram obras executadas no âmbito da requalifi cação do Largo António Santos Jorge, no centro da vila.

Com uma duração de 60 dias, as obras de requalifi cação do Largo António Santos Jorge obrigaram à interdição da circulação rodo-viária neste largo e nos arrua-mentos de acesso adjacentes, tendo sido assegurados dois lugares de estacionamento para cargas e descargas na Rua do Norte, para corresponder à actividade comer-cial e de restauração que existe nesta área da Vila.

As obras no Largo António Santos Jorge, que articula com a Rua Comendador Estêvão de Oliveira, inclui também a reac-tivação da fonte existente no local e a colocação de novo mobi-liário urbano, bem como a entrada em vigor de novas regras na circulação do trânsito e no estacionamento.

Passeio equestre em Rio Frio

A ASSOCIAÇÃO Equestre de Alcochete assinala o 16.º aniversário este sábado, com o tradicional passeio equestre até ao Monte Laranjo, seguido de almoço e convívio.

A concentração dos parti-cipantes para o passeio equestre está marcada para as 9h30 junto à Praça de Toiros, local de partida do desfi le até à Sociedade Agrícola de Rio Frio, em Monte Laranjo, Alco-chete, onde decorrerá o almoço de confraternização.

Na parte da tarde, o convívio prosseguirá com novilhada e animação com danças sevilhanas.

Cavalos são os reis da festa

Augusto Mateus, o estratega do desenvolvimento alcochetano

Os montijenses vão este sábado ‘apagar-se em nome da popupança de energia

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[ SETÚBAL ]

[ PALMELA ]

COM A fi nalidade de apoiar a vítima humana indefesa e os animais abandonados a seu cargo, a Associação Projecto de Apoio à Vítima Indefesa (PRAVI), acaba de inaugurar em Setúbal a loja soli-dária. O espaço localiza-se nos números 10 e 12 da Rua Joaquim Brandão, na freguesia de S. Julião.

Patrícia Lança, responsável pelo núcleo de Setúbal da PRAVI, realça que a loja solidária contribui para apoiar os cerca de 50 animais que se encontram alojados em hotéis de animais, o que representa um «enorme encargo» mensal para esta associação. «Pagamos 80 euros, todos os meses, por cada animal hospedado, sem contar com a alimentação, o que é muito dispendioso para nós», vinca, justi-fi cando que «esta loja social é uma forma de nos ajudar a suportar essas despesas e para que os animais se encontrem em perfeitas condições de protecção e de saúde».

Nesta loja solidária podem ser encontradas peças de vestuário, calçado, artesanato, bijouteria, quadros, malas, pulseiras, CDs, artigos de decoração, entre outro

tipo de materiais, tudo a preços simbólicos. «Este material, a preços bastante simbólicos, foi-nos entregue por voluntários e encontram-se muito em bom estado», vinca.

Sem espaço físico para acolher os animais, o núcleo tem vindo a solicitar aos municípios de Setúbal e Palmela instalações condignas, só que a resposta, até à data, tem sido nula. «Não temos instalações próprias, daí termos de colocar os animais num hotel

na Quinta de S. Francisco de Assis, localizado na zona de Palmela», esclarece.

O núcleo sadino da PRAVI, fundado há cerca de dois anos, conta com dez associados, com as quotas em dia, e um corpo de voluntariado composto por nove pessoas. Não recebe apoios de nenhuma instituição. São as desig-nadas ‘madrinhas’ que ajudam a custear a estadia dos animais no hotel de Palmela.

Teatro em debateO Teatro Animação de Setúbal promove, este sábado, pelas 21h30, na Casa Bocage, o debate “Que Teatro em Setúbal!?”. A iniciativa visa debater e procura estabelecer uma relação de proximidade entre esta companhia profi ssional e o público. O evento insere-se nas comemorações do Dia Mundial do Teatro e tem entrada gratuita.

Feira de PescaAs actividades piscatórias estão em destaque na “I Feira de Pesca de Setúbal”, iniciativa a realizar entre 1 e 3 de Abril, no Parque Urbano de Albarquel, com workshops, palestras, concursos e mostra e teste de materiais. A iniciativa, organizada pelo município, em parceria com várias entidades, no âmbito dos 9.os Jogos do Sado, pretende fomentar uma interacção prática entre os vários intervenientes do sector, de pescadores a comerciantes, de dirigentes a associados.

Brejos do Assa sem águaO abastecimento de água à população será interrompido do dia 2 de Abril, entre as 6 e as 17 horas, em Brejos do Assa. Esta intervenção destina-se a preservar a qualidade da água distribuída e a melhorar o serviço prestado, pelo que avançam agora no terreno acções de inspecção, manutenção, limpeza e desinfestação no Reservatório Apoiado da Estação de Tratamento de Água de Biscaia.

Dança no S. JoãoA DançArte, companhia de dança residente no Cine-Teatro S. João, em Palmela, vai estrear o espectáculo “Out Vinha”, no dia 8 de Abril, às 21h30. A sexta produção do ciclo “In Out” transporta para o palco o imaginário de “In Vinha”, criado com base no património da Casa Ermelinda Freitas e apresentado nas vinhas da herdade, em Agosto do ano passado. OUT Vinha cruza a dança com outras áreas artísticas e conta com a participação especial do Grupo Coral “Ausentes do Alentejo”.

+ Notícias

+ Notícias

O CONCURSO da fogaça, doce típico de Palmela, é de âmbito regional e vai decorrer no dia 8 de Abril, pelas 15 horas, nas instalações da Casa Mãe da Rota de Vinhos. As inscrições conti-nuam abertas até ao dia 4 de Abril.

A acção tem como objectivo a promoção e divulgação deste doce

típico de Palmela e integra-se na gastronomia local, que se assume como um importante produto turís-tico. A organização está a cargo do município e da Confraria Gastro-nómica de Palmela, com o apoio da Junta de Freguesia de Palmela.

Podem participar no concurso

todos os interessados, tanto a nível pessoal, como em representação de empresas, sendo que cada concor-rente deverá apresentar a concurso pelo menos duas fogaças, assim como a respectiva receita. Durante o período de realização do concurso, as fogaças deverão estar expostas

ao público. As fogaças a concurso deverão dar entrada na Casa Mãe da Rota de Vinhos até às 14h30.

Serão atribuídos prémios aos 1.º, 2.º e 3.º classifi cados, bem como menções honrosas. Todos os parti-cipantes terão direito a um diploma de participação.

Concurso na Casa ‘Rota dos Vinhos’ promove fogaças

A GALA do Sorriso, que tem lugar este sábado, às 15 horas, no audi-tório da Anunciada, pretende anga-riar verbas para várias instituições de solidariedade social. A iniciativa é organizada pela For Give.

Rui Viana, presidente da asso-ciação, realça que a associação arrancou, mesmo antes de a For Give estar constituída. «Nascemos do interesse partilhado por algumas pessoas em contribuir para a ajuda de causas humanitárias e de coope-ração social, tendo em conta as difi culdades inerentes à conjun-tura social que é vivida neste momento», conta Rui Viana.

S.O.S Bebé, Associação de Professores e Amigos das Crianças do Casal das Figueiras, Caritas, Acreditar e Irmãs de Calcutá são as instituições que vão ser contem-pladas com as receitas do espec-táculo.

O referido evento reúne 14 artistas da nossa praça, entre os quais Eduardo Sant’ana, Gerson (fi nalista do programa “Ídolos” da SIC), Quim Gouveia, Banda do Andarilho, entre outros, sendo que os ingressos para a festa custam 5 euros.

Amigos ‘PRAVI’ abrem loja em prol das vítimas e animais

Sorriso para quem precisa

Na Loja Solidária todos podem contribuir para ajudar os desamparados

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Maçã riscadinha ganha ‘escudo’ protector

O USO de “Palmela” como Denominação de Origem Prote-gida (DOP) para a Maçã Riscadinha, foi fi nalmente publicado no passado, dia 18 em Diário da Repú-blica, por despacho do Ministério da Agricultura, do Desenvolvi-mento Rural e das Pescas. A partir de agora, os produtores que pretendam utilizar esta denomi-nação terão de pedir autorização à Cooperativa Agrícola de Palmela, dado que foi esta empresa que soli-

citou o registo da DOP ao Governo. Fonte do município realça

«grande satisfação» por este passo, uma vez que se trata de um sonho antigo. A autarquia espera agora a decisão comunitária quanto ao pedido de registo comunitário da DOP, mas a menção “Maçã Risca-dinha de Palmela – DO”, bem como o logótipo proposto pela Coope-rativa Agrícola de Palmela já consta na rotulagem dos produtos que cumpram o disposto no

presente despacho. Para a autarquia, a DO é uma

conquista de «grande importância», já que goza, a nível nacional, da protecção contra a utilização comercial «abusiva ou qualquer outra prática susceptível de induzir o público em erro» quanto à verda-deira proveniência, origem, natu-reza ou qualidade dos produtos.

O pedido de registo como DOP partiu da Cooperativa Agrícola de Palmela e permitirá delimitar a

área geográfi ca de produção, trans-formação e acondicionamento da maçã riscadinha a todas as fregue-sias do concelho, bem como às freguesias de Canha e de Santo Isidro de Pegões, no Montijo, e de Gambia-Pontes e Alto da Guerra e de S. Sebastião, em Setúbal.

De aroma inconfundível, polpa macia e sabor levemente acidulado, a maçã riscadinha de Palmela é reconhecida como um dos produtos tradicionais de qualidade da região.

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[ LITORAL ]

MAIS de meia centena de palmeiras, distribuídas entre espaços públicos e terreno privado, do concelho, estão infec-tadas por uma praga escaravelho.

Na origem desta praga está o escaravelho da palmeira que se expandiu para além da sua zona geográfi ca de origem – zonas tropi-cais da Ásia e Oceânia – e atingiu Portugal em 2007, por intermédio do comércio de palmeiras.

No sentido de combater a praga, a Câmara já realizou os primeiros abates e prepara-se para iniciar os tratamentos de combate à praga, de acordo com

as indicações da Direcção-Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo.

Nesta tarefa, o município pede a colaboração dos cida-dãos para ajudar a identifi car todas as palmeiras doentes e combater este problema que atingiu o concelho.

No caso dos proprietários já notifi cados pelos serviços da Direcção-Regional de Agricul-tura e Pescas do Alentejo, o município avisa que, antes de proceder ao abate da palmeira, deverão ser contactados os serviços, de modo que os técnicos possa acompanhar e realizar o auto-destruição do exemplar atingido pela praga.

Alcácer do Sal declara guerraaberta contra a praga das palmeiras AS OBRAS em curso para a repavi-

mentação das ruas da cidade de Sines vão levar a feira semanal a mudar de ‘poiso’.

De acordo com a autarquia de Manuel Coelho, a feira deixará de realizar-se na Rua da Reforma Agrária e será transfe-rida, em data ainda a anunciar, para local junto à Estrada da Floresta, na envol-vente da ZIL III.

A autarquia afi rma tratar-se de «um investimento signifi cativo» na execução de um programa de requalifi cação e pavi-mentação das ruas da cidade que se encontram com os pavimentos degra-dados pelas anteriores intempéries. Com a execução deste programa, o execu-tivo pretende «uma melhoria da quali-dade das ruas da cidade em benefício dos munícipes e dos utilizadores de

veículos automóveis, assim como da valorização da cidade e da sua imagem.

No âmbito destas obras a Rua da Reforma Agrária vai ser totalmente pavimentada com um tapete de asfalto com características e espessura que não per mitem o uso de pregos metá-licos ou ou tros que contribuam para a sua degradação.

Por isso, com esta obra realizada não é possível nem admissível a perfuração do pavimento pelo uso de estacas metá-licas sobre o mesmo – pelos danos irre-paráveis que provocam no novo pavi-mento. Está, também, em curso a cons-trução de uma nova Escola – junto à Rua da Reforma Agrária – cujas obras não permitem a realização de feiras naquele espaço da rua.

Feira de Sines muda de casa

OS MUNICÍPIOS de Grân-dola, Aljustrel, Beja, Coruche e Mértola apresentaram uma candidatura conjunta, ao INAlentejo designada “Uni -dades Móveis de Saúde de Aljustrel, Beja, Coruche, Grân-dola e Mértola”.

A estes parceiros juntam-se três entidades: a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE, a Adminis-tração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Administração Regional de Saúde do Alentejo.

A candidatura “Unidades Móveis de Saúde de Aljus-trel, Beja, Coruche, Grân-dola e Mértola” prevê a aqui-sição de 5 carrinhas “espe-cialmente adaptadas e equi-padas para a prestação de cuidados de saúde e apoio social e tem a finalidade de colmatar necessidades ao nível da prestação de cuidados de saúde, dando condições aos municípios para uma intervenção mais activa no que concerne à saúde dos seus munícipes”, realçam os municípios candidatos.

As Unidades Móveis de Saúde são viaturas equipadas com meios que permitem a realização de exames comple-mentares de diagnóstico (como análises clínicas, electrocar-diogramas, exames respira-tórios ou de visão), tratamentos de enfermagem e rastreios.

Grândola candidataa Unidades Móveisde Saúde

AS JUNTAS de freguesias de Santo André, Santiago do Cacém, Cercal do Alentejo e Alvalade uniram, esta semana, esforços para a elaboração do diagnós-tico social das freguesias e o respectivo plano de acção para os próximos anos.

O projecto ficou formalizado em protocolo assinado quarta-feira com a associação Intervir.com, prevendo-se que os técnicos da associação colaborem com as juntas no sentido de elaborar o diagnóstico social das freguesias e posterior plano de acção para colmatar necessidades sociais. O objectivo é que esta iniciativa chegue no futuro a todas as freguesias do concelho.

São várias as carências exis-tentes em Santo André, Santiago,

Cercal e Alvalade ao nível da educação, no endividamento das famílias, alimentação, emprego

e habitação, sendo urgente encontrar respostas.

As freguesias de Alvalade e do

Cercal do Alentejo já têm os seus diagnósticos e o plano de acção elaborados para o ano em curso, elaborado pelas suas próprias comissões de freguesia.

De acordo com os autarcas, este diagnóstico social é um instrumento «muito importante», porque para além de definir os problemas das populações, traça também objectivos para o desen-volvimento futuro das locali-dades no caso de Alvalade e do Cercal, por exemplo, devido à proximidade podem ser resol-vidos em comum.

Outro exemplo prende-se com a ausência de uma resposta para a ocupação de tempos livres para as crianças, que pode ser resolvido através de intercâmbio entre as freguesias.

Freguesias de Santiago unidas contra a pobreza

A PROPOSTA de traçado do IC4, cujo relatório ambiental esteve em discussão pública até 9 de Março, acabou por ser rejeitada pelos autarcas de Sines e de Santiago do Cacém. As duas autarquias deram parecer negativo ao projecto que criaria um novo corredor rodoviário, argumentando a destruição de valores ambientais e custos mais elevados.

Os autarcas defendem o apro-veitamento de vias já existentes,

entre Alcácer do Sal e Lagos, tendo já o presidente da câmara de Santiago, solicitado uma reunião com o InIR (Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias).

A Câmara de Sines, por seu lado, decidiu aprovar, por unanimidade, um parecer negativo à avaliação ambiental estratégica da rodovia. No parecer, a autarquia de Manuel Coelho considera que a opção de traçado para a Via Vasco da Gama

na zona do Litoral Alentejano é “lesiva para os interesses da região” no que respeita à paisagem e eco -nomia, e do país, pelos elevados custos em expropriações e novas obras, “agrava os problemas de relação com a região do Litoral, ignora sectores de actividade funda-mentais para a competitividade económica, e tem maiores custos ambientais e fi nanceiros compara-tivamente às soluções alternativas”.

Voz discordante é a do muni-cípio vizinho de Odemira, com o edil José Alberto Guerreiro a exigir a construção do IC4.

O autarca rejeita o aproveita-mento das estradas já existentes, como defendido pelos presidentes das Câmaras de Sines e Santiago do Cacém, argumentando que Odemira é o único concelho da região sem um acesso com características de IC (Itinerário Complementar).

Traçado do IC4 divide nosso Alentejo

Os autarcas de Santiago querem ajudar a colmatar as necessidades sociais

Município investe no ambiente

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+ Negócios

NOVE vinhos produzidos na região de Setúbal foram premiados no 1.º Grande Concurso Internacional de Vinhos 2011, em França, o que confi rma o percurso ascendente da Penín-sula de Setúbal nos mercados interno e externo, cimentados nos méritos da qualidade premiada. Das 52 medalhas atri-buídas a Portugal, 9 medalhas de prata, para brancos, roses e tintos, foram arrecadadas por vários produtores da região. A Cooperativa Agrícola de Santo

Isidro de Pegões e a Casa Erme-linda Freitas foram as adegas mais premiadas.

Portugal foi o terceiro país como maior número de meda-lhas neste con curso de Paris, mais co nhecido por Vinalies Interna-cional, onde 3 500 vinhos foram avaliados por enólogos de todo mundo. Perante estes excelentes resultados, Henrique Soares, presi-dente de Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, felicita todos os produtores envol-vidos: «Felicito os produtores que

viram o seu trabalho reconhecido num concurso com a qualidade e exigência do Vinalies. Fico ainda mais satisfeito por re gistar que a qualidade foi premiada em todas as cores de vinho e em produtos com uma aproximação econó-mica ao mercado, a par de alguns vinhos de topo».

Os tintos premiados foram o Ameias, Touriga Nacional, 2010, (Sivipa); o Adega de Pegões, Syrah, 2009 (Cooperativa de Santo Isidro de Pegões), o Casa Ermelinda Freitas, Syrah, 2009 (Casa Erme-

linda Freitas), o S de Soberanas, 2005 (Adega Soberanas - Torrão); e o Casa Ermelinda Freitas, Valo-roso Cabernet & Castelão, 2009 (Casa Ermelinda Freitas). Já os brancos distinguidos foram o Fonte do Nico, Light, 2010; o Portinho de Covo, 2010 e o Quinta Estrela, 2010, todos produzidos pela Cooperativa de Santo Isidro de Pegões. Nos roses, foi galar-doado o Azul Portugal, 2010 (Casa Ermelinda Freitas), um néctar mais destinado ao mercado externo.

Nove vinhos da Península conquistam prata em França

Lisnave fecha ano 2010 com bom desempenhoO

s estaleiros navais da Lisnave registaram, no ano de 2010, um

«bom desempenho global», segundo o conselho de admi-nistração da empresa, apesar da actividade ter estado «forte-mente» condicionada pelos efeitos da crise da economia internacional.

O volume de vendas de reparação naval situou-se nos 89,6 milhões de euros, o que representa menos cerca de 20 milhões do que no ano anterior. O total dos rendi-mentos de exploração fi xou-se em 105,5 milhões de euros, isto é, menos 16,7 milhões de euros do que em 2009. Foram reparados 114 navios contra os 116 do ano anterior.

Os resultados líquidos do exercício, contudo, veri-fi caram uma redução menos acentuada, atingindo os 11,97 milhões de euros positivos, fruto de uma gestão ainda mais rigorosa dos gastos de exploração, que represen-taram 84 por cento dos

rendimentos de exploração, contra os 86 por cento do ano anterior. Os resultados operacionais fi xaram-se em 16,77 milhões de euros e o Gross Cash Flow em 18,4 milhões de euros.

No que se refere ao activo imobilizado, o montante dos investimentos realizados, durante 2010 foi de cerca de 1 milhão de euros, o que faz ascender o imobilizado acumulado, desde o exer-cício de 2000, a uns rele-vantes 29,9 milhões de euros.

De salientar, ainda, o valor «muito signifi cativo» de custos incorridos, no presente exercício, com as grandes reparações de infra-estru-turas e equipamentos, no montante de 2,9 milhões de euros, bem como dos custos com a implementação de sistemas relacionados com tecnologias de informação, que ascenderam, no período, a 0,35 milhões de euros.

Por fi m, as perspectivas para 2011 «não se apresentam favoráveis». Embora haja

alguns indicadores que apontam para uma recupe-ração da «expressiva queda» das trocas comerciais veri-fi cada em 2009, a Lisnave espera que os efeitos da recessão, que se instalou nos países desenvolvidos em 2008, venham ainda a perdurar no corrente ano e que os armadores, em função da reduzida rentabilidade dos seus negócios no ano transacto, mantenham uma postura de contenção com os seus orçamentos.

A CAPITAL de distrito foi escolhida pelo Centro de Integração e Inovação de Processos (CENI) para a realização de uma confe-rência internacional sobre sistemas de produção.

O centro pretende juntar, em Setúbal, dezenas de espe-cialistas naquela que será a 46ª “International Confe-rence on Manufacturing Systems”, o que corresponde à conferência mais antiga e prestigiada do CIRP - � e International Academy for Production Engineering.

O encontro está previsto para 2013 e permitirá juntar na região de Setúbal repre-sentantes de empresas e investigadores das princi-pais universidades e Centros de I&D de todo o mundo. Ao longo dos últimos anos, o CENI tem vindo a estabe-lecer parcerias e realizado acções com o objectivo de «criar uma rede dinâmica de

cooperação, envolvendo instituições de ensino supe-rior, estruturas empresariais e outras entidades públicas e privadas».

Pedro Cunha, da direcção do CENI, entende estas parcerias como «essenciais para cumprir o objectivo que constituiu esta associação», e que passa por «criar uma maior capacidade de resposta e maior aproxi-mação aos parceiros indus-triais, facilitando a execução de projectos, serviços, trans-ferência de tecnologia e formação em áreas consi-deradas de relevo para a melhoria das empresas».

CENI traz a Setúbal grupo de especialistas mundiais em sistemasde produção

Unidade de produção

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MUNICÍPIO DE ALCÁCER DO SALAVISO

Nos termos do artigo 78.º, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua actua redacção, torna-se público que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal, emitiu em 28 de Fevereiro de 2011, o 2º. ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 1/2010, em nome de HERDADE DA COMPORTA – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, contribuinte n.º 720 007 690, através do qual é licenciada a alteração ao loteamento e respectivas obras de urbanização, que incidem sobre o prédio sito na Torre, Freguesia da Comporta, no Concelho de Alcácer do Sal, sob o nº. 2243/20050804.

As alterações ao loteamento aprovado por deliberação de Câmara de 25 de Fevereiro de 2011, respeitam os parâmetros urbanísticos defi nidos pelo regulamento do Plano de Pormenor da ADT2, em vigor e apresenta as seguintes características:

− A área total dos lotes – 3.238,038m2, e as áreas comuns – 409,342m2, mantém-se; − A área bruta de construção dos lotes aumentou – 285.051,00m2, reduzindo a área bruta de

construção das áreas comuns – 4.405,00m2;− Constituem-se dois novos lotes (37 e 38) destinados a golfe; − As alterações incidem na área e confi guração dos lotes afectos ao golfe (lotes nºs 30 a 33 e

nº. 35), de alguns lotes habitacionais (lotes nºs 10 a 17 e 22 a 28) e das áreas destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos.

− Constitui-se no lote 10 uma servidão de passagem para construção de acesso entre áreas comuns.

Alcácer do Sal, 1 de Março de 2011

A Vereadora do Pelouro(Isabel Cristina Soares Vicente)

Em ano de recessão os estaleiros da Lisnave, na Mitrena, facturaram menos 20 milhões

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No próximo dia 28, o Embaixador de Angola, Marcos Barrica, visita a Região Vitivinícola de Setúbal, numa iniciativa promovida e articulada com o deputado do PSD na Assembleia da República, Luís Rodrigues.

Após a realização da III Prova de Vinhos da Região de Setúbal na Assembleia da República, que contou com uma «enorme adesão», esta iniciativa está também inse-rida na estratégia que vem sendo desen-volvida há cerca de 10 anos, na promoção nacional e internacional da região e dos seus produtos tradicionais e recursos endó-genos, sendo o vinho um dos principais veículos utilizados, e merecendo o Moscatel

Embaixador angolano

visita região vitivinícola

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19S á ba do | 26. M a r. 2 0 1 1 www.smjornal.publ.pt

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A REFRIGE, engarrafador exclusivo da Coca-Cola em Portugal, localizada em Quinta do Anjo, atingiu nos últimos seis anos uma poupança recorde no que toca ao consumo de água, na ordem dos 1 500 milhões de litros, numa redução do rácio de utilização de água de 48,5 por cento. Estes valores ultrapassam larga-mente os objectivos de desempenho das fábricas da Coca-Cola a nível mundial, fi rmados com a World Wildlife Fund em 2007, de melhorar, em 20 por cento, a utilização efi ciente da água até 2012.

Como meta, a fábrica da Refrige, única unidade de engarrafamento de bebidas da Coca-Cola em Portugal, pretende baixar o rácio de utilização de água para menos de 2 litros por litro de bebida produzido, até 2016. Estes indicadores estão muito próximos de atingir, sendo que o esforço de poupança de água na

unidade de Quinta do Anjo se cifrou num consumo, em Fevereiro deste ano, de 2 litros de água por cada litro de bebida produzido.

A nível mundial, a Coca-Cola e as engarrafadoras locais têm vindo a cimentar compromissos abrangentes e ambiciosos de preservação da água, por ser o ingrediente principal das bebidas do seu portefólio e um recurso vital para os ecossistemas, a saúde humana, o progresso e o desenvolvimento.

Em Portugal, a Refrige tem vindo a trabalhar em estreita colaboração com a Coca-Cola no sentido de, não só melhorar os indicadores de utilização efi ciente da água, mas também na sua reciclagem por via de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de última geração, situada no interior das instalações da Refrige, que permite devolver em segurança à natureza, 100 por cento da água não incorporada nas bebidas.

O TROIARESORT da Sonae Turismo passou a inte-grar a Associação Portuguesa de Resorts (APR), uma enti-dade que tem como principal objectivo promover Portugal como destino de Turismo Resi-dencial, um dos dez produtos chave para o Turismo em Portugal, de acordo com o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), no mercado internacional. A cons-tituição ofi cial desta associação teve lugar no passado dia 21, nas instalações da Uría Menéndez, em Lisboa.

A associação é composta por um grupo de 25 resorts que visam impulsionar o Turismo

Residencial, especialmente o de elevado padrão de quali-dade, para complementar um

sector importante e em clara ascensão no quadro do desen-volvimento nacional. Ao

conjugar sinergias, e atendendo à especifi cidade do sector, a APR permitirá enfrentar os

desafi os dos próximos anos, como a legislação específi ca, promoção internacional, ques-tões fi scais, entre outras.

Para Rui d´Ávila, admi-nistrador da Sonae Turismo «a concentração de esforços no desenvolvimento de uma estratégia coerente para o sector será muito importante para posicionar Portugal como um destino de eleição no Turismo Residencial e contribuirá para o cresci-mento e sucesso dos vários projectos que constituem a oferta do país nesta matéria».

Sonae Turismo integra Tróia na Associação de Resorts

Refrige reduz consumo de água

A associação é composta por um grupo de 25 resorts, sendo que os do Litoral Alentejano têm sido dos mais dinâmicos

A unidade poupou em seis anos 1500 milhões de litros de água

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