edicao 26-07-2012

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QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XVIII Nº 468 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 26/07/12 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 CIM DÃO LAFÕES INVESTE MAIS 10 MILHÕES NA PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO NA REGIÃO JOGO DO GATO E DO RATO COM A POLÍCIA NÃO EVITA MULTAS: JOGO DO GATO E DO RATO COM A POLÍCIA NÃO EVITA MULTAS: ARRUMADORES DE CARROS UNIDOS PARA LEGALIZAR ACTIVIDADE ARRUMADORES DE CARROS UNIDOS PARA LEGALIZAR ACTIVIDADE BOMBEIROS MUNICIPAIS COM FALTA DE MEIOS HUMANOS E MATERIAIS NO 185º ANIVERSÁRIO DOIS FESTIVAIS EM UM EM CELORICO DA BEIRA JARDINS EFÉMEROS: A CRIATIVIDADE À SOLTA NO CENTRO HISTÓRICO (DE VISEU)

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Edicao 26-07-2012

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Page 1: Edicao 26-07-2012

26/07/2012

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XVIII • Nº 468

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS26/07/12 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

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JOGO DO GATOE DO RATOCOM A POLÍCIANÃO EVITA MULTAS:

JOGO DO GATOE DO RATOCOM A POLÍCIANÃO EVITA MULTAS:

ARRUMADORESDE CARROS UNIDOSPARA LEGALIZAR ACTIVIDADE

ARRUMADORESDE CARROS UNIDOSPARA LEGALIZAR ACTIVIDADE

BOMBEIROSMUNICIPAISCOM FALTA DE MEIOSHUMANOS E MATERIAISNO 185º ANIVERSÁRIO

DOIS FESTIVAIS EM UMEM CELORICO DA BEIRA

JARDINSEFÉMEROS:A CRIATIVIDADEÀ SOLTA NO CENTROHISTÓRICO (DE VISEU)

Page 2: Edicao 26-07-2012

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE26/07/2012 26/07/2012

BOMBEIROS MUNICIPAIS DE VISEUCOMEMORAM O 185º ANIVERSÁRIODEFRONTANDO A INCÚRIAE A IRRESPONSABILIDADE DA AUTARQUIA

No passado dia 18, um incêndio florestal na freguesia de Fragosela colocou várias casas em risco, com as chamas a meia dúzia de metros das habitações.

Os Bombeiros Municipais de Viseu (BMV), na altura do alarme, apenas pude-ram disponibilizar de imediato 1 viatura e 3 bombeiros, força notoriamente insuficiente para o ataque inicial de cuja eficácia, a par do trabalho prévio de prevenção ao longo do ano, depende o controlo do fogo. Só a intervenção dos Bombeiros Voluntários de Viseu, Castro Daire, Tondela, Mortágua e os GIPS da GNR é que evitou a tragédia iminente. Quase à mesma hora deflagraram mais dois fogos florestais, no Monte de Santa Luzia e em Várzea de Torredeita. Os BMV chegaram a ter 9 homens e 4 viaturas no terreno, força insignificante quando o total dos bombeiros no teatro das operações foi de cerca de duas centenas, de mais de 20 corpos de bombeiros do distrito de Viseu, apoiados apenas por um helicóptero ligeiro (o apoio aéreo que resta em Viseu).

A Câmara Municipal de Viseu já há alguns anos que desinvestiu, irresponsa-velmente, no corpo de bombeiros munici-pais, apesar dos reiterados alertas das organi-zações de classe dos bombeiros profissi-onais. Conivente com esta incúria que põe em risco a vida e os bens dos viseenses está a maioria dos deputados e dos presidentes de junta do PSD que na última Assembleia Municipal, em 29 de Junho, chumbaram (com 12 votos a favor, do BE e do PS, e 13 abstenções) a MOÇÃO PELO REFORÇO DOS MEIOS HUMANOS E MATERIAIS DOS BOMBEIROS MUNICIPAIS DE VISEU apresentada pelo Bloco de Esquerda. Esta moção referia alguma das carências mais preocupantes dos BMV: apenas 5 pares de calças e casacos de protecção ao fogo “NOMEX”; o número insuficiente de bombeiros por piquete que já resultou, recentemente, numa saída de uma viatura para um incêndio apenas com o motorista; ou a viatura de desencarceramento ter ido para um acidente apenas com 2 bombeiros, quando as normas recomendam uma equipa de seis elementos. A Câmara, em Janeiro de 2011, cancelou um concurso para admissão de 7 bombeiros, aberto em 2008, apesar de saber que nos próximos dois anos se irão aposentar 15. A ausência de promoções desde há mais de 10 anos faz com que os profissionais não sintam existir por parte da tutela o devido reconhecimento. Fernando Ruas chegou a dizer na Assembleia Municipal, em resposta à recomendação do BE, que preferia apoiar duas corpo-rações de voluntários do que uma muni-cipal, que, se não existisse, não seria ele a criá-la (!!!)

Só compreendo esta falta de respeito

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

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pelo trabalho dedicado dos "soldados da paz" do município por saber que Fernando Ruas ainda não pagou as horas extraor-dinárias dos bombeiros profissionais referentes ao Verão de 2011. Para o nosso Alberto João das Beiras à falta de trabalho escravo, nada melhor do que o trabalho voluntário. Já quando os polícias municipais se queixaram publicamente de trabalharem com botas rotas, Fernando Ruas respondeu que "conforme os criou, também os podia extinguir". Da mesma forma, a prepotência de Ruas leva-o a responder às reivindicações dos bombeiros municipais com a ameaça de extinção ou de os “mandar para o banco”. Na Assembleia Municipal, comentando a moção do Bloco, alegou que para além dos Voluntários, dispunha ainda do INEM e dos militares do RI 14. Há bombeiros que nos garantiram que já lhe ouviram dizer que “os municipais dão muita despesa, pelo que o ideal era ter jardineiros que fosse simultaneamente bombeiros”. Parece que qualquer agulheta serve ao nosso edil. Ain-da gostava de o ver a aguentar com a histó-rica agulheta 17, de 60 mm, cuja pressão de água requeria a força de 3 homens, mas que o saudoso bombeiro voluntário José Madeira segurava sozinho com os seus músculos de campeão de lançamento de disco.

A vida e os bens dos viseenses não po-

dem ser postos em causa pela incompetência do responsável máximo pela Protecção Civil municipal que ao não colmatar as lacunas em meios humanos dos BMV torna comple-tamente desactualizado, não aplicado à realidade e na prática não existente o PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA, obrigatório por lei.

É o próprio comandante dos Bombeiros Municipais que, numa entrevista ao Diário de Viseu, admite que “39 bombeiros são muito poucos” para um concelho de mais de 100 mil habitantes, quando o desejável seria a corporação dispor de 100 bombeiros.

Fernando Ruas está à frente da CMV há duas décadas e já ameaça voltar daqui a cinco anos, depois de um poisio obrigatório, tal é o seu apego ao poder. Mas nenhum voto lhe dá o direito de ofender e ameaçar de extinção uma corporação como os Bom-beiros Municipais de Viseu que esta sema-na comemora 185 anos de vida ao serviço dos viseenses. A terceira corporação de bombeiros profissionais mais antiga do país.

Longa vida aos Bombeiros Municipais de Viseu!

Page 3: Edicao 26-07-2012

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 26/07/2012 26/07/2012

JOGO DO GATO E DO RATO COM A POLÍCIA NÃO EVITA MULTAS:

ARRUMADORES DE CARROS UNIDOSPEDEM LEGALIZAÇÃO DA ACTIVIDADE

“Somos poucos. Uma dúzia ou talvez menos. Isto sem contar com os clandestinos que às vezes aparecem por aí para nos dar cabo do negócio”. Quem assim fala são arrumadores de carros, a operar ilegalmente em algumas ruas e avenidas da cidade de Viseu, que perante a catadupa de multas aplicadas pela Polícia Municipal, por falta de licença, têm vivido as últimas semanas num verdadeiro jogo do gato e do rato para escapar à autoridade. Sem forma de ganhar a vida de outra maneira, e sem dinheiro para aguentar as coimas aplicadas, prometem juntar-se e ir à Câmara pedir a legalização da actividade. “A única forma”, dizem, de pôr fim a uma situação que, em última caso, pode acabar nos tribunais e obrigar alguns a passar um tempo na cadeia.

“Como não podemos pagar as multas, por falta de dinheiro, acabamos por ir parar à prisão. Quem sairá a perder é o Estado, que gastará muito mais connos-co na cadeia do que o valor das coimas. Com a legalização to-dos saem a ganhar”, atira um jo-vem, de 30 anos, que tem no seu currículo uma multa de 60 e

poucos euros, que conseguiu pagar, e uma outra, entre os 60 e os 300 euros, montante ainda não determinado, que não pensa pagar por falta de dinheiro.

“Sou sozinho, vivo num quarto, e tenho uma filha peque-na entregue aos avós. As moedas que vou recebendo como arru-mador de carros, dão para pagar o quarto e nem sempre chegam para meter qualquer coisa no estômago e enganar a fome. Se tiver de pagar as multas, será a miséria total”. Com a escolari-dade obrigatória, reconhece que é difícil encontrar trabalho na agricultura. “Quando posso vou até Espanha ou França para a apanha de fruta. Aqui não tenho para onde me virar. Ser arruma-dor de carros pode dar-me entre 10 a 15 euros por dia. O mínimo para conseguir sobreviver”, re-lata.

Outro arrumador de carros, normalmente visto na zona do Palácio do Gelo, já tem na sua posse a contra-ordenação que o notifica para o pagamento de 136 euros, resultado do cúmulo de duas multas que lhe foram aplicadas, mais uma vez, como se lê nos documentos, “por se encontrar a praticar a actividade

de arrumador de automóveis sem possuir licença para o efeito”.

“Castigam-nos por não ter-mos licença, mas não nos dizem onde pedi-la como fazem com os vendedores ambulantes. E como acontece, aliás, em várias cidades portuguesas onde esta actividade está legalizada”, sus-tenta um outro arrumador, natu-ral de um concelho do distrito de Viseu, que depois de andar por outros pontos do país, e de estar a “conseguir vencer” problemas de toxicodependência, promete tocar a reunir, junto dos colegas, “para irmos à Câmara apelar ao presidente Fernando Ruas que legalize o nosso trabalho”.

Os arrumadores de Viseu ocupam parte do dia a ajudar os automobilistas a encontrar um lugar para deixar o carro. “Gra-ças à nossa presença, muitos deles não são assaltados nem vandalizados. E não pedimos nada às pessoas. Cada um dá o que quer e o que pode”, diz um dos jovens, que gostaria de poder trabalhar com mais segu-rança. “As pessoas continua-riam a dar na mesma o que pudessem, e nós não teríamos de andar sempre a fugir da polícia

camarária”.Ao VR, o vereador do

pelouro, Hermínio Magalhães, referiu que a actividade não está licenciada, cumprindo-se, nestes casos, o que a lei dita. O responsável mostrou-se, no entanto, sensibilizado, para analisar o caso, tendo em atenção, segundo os Relatórios de Gestão da Câmara de Viseu, que em 2010 foram levantados 22% de autos em resultados desta actividade ilegal, percen-tagem que em 2011 atingiu os 21,5%, só superada pela venda ambulante que ficou à frente com 57,8 por cento dos autos instruídos.

Mal amados por muitos automobilistas, também há quem tolere o papel dos arruma-dores. “Os tempos são de crise profunda e eles não podem morrer à fome. Depois, sempre nos tomam conta do carro enquanto andam por ali. É caso ara dizer que, do mal o menos”, atira Ofélia Gonçalves, enquan-to procura no porta-moedas a gratificação que há-de depositar na mão de um antigo arrumador, também ele às voltas com mais de meia dúzia de multas para pagar.

Fotos: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 4 a folhas 5 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 112-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Almiro dos Santos e mulher

Maria das Neves dos Santos, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da

freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Lustosa, ela da

freguesia e concelho de Tarouca, se declararam, com exclusão de outrem, donos e

legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos em Lustosa, freguesia de Ribafeita,

concelho de Viseu, omissos na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:1 – Urbano, composto por casa de habitação, com a superfície coberta de vinte

metros quadrados, que confronta do norte com António de Jesus, do sul com Lucinda

Alves, do nascente com José Paiva e do poente com Arminda da Conceição, inscrito na

matriz, em nome de Maria Mendes, sob o artigo 518.2 – Urbano, composto por casa de habitação, com a superfície coberta de trinta

metros quadrados, que confronta do norte com Emídio Alves Martins, do sul com

caminho, do nascente com Manuel Lopes de Carvalho e do poente com Lucinda Alves,

inscrito na matriz, em nome de Emídio Alves Martins, sob o artigo 523.Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os

identificados prédios do seguinte modo: o identificado na verba um no ano de mil

novecentos e noventa, por compra meramente verbal ao titular inscrito e mulher

Arminda Lopes de Oliveira, residentes em Lustosa, dita freguesia de Ribafeita, o

identificado na verba dois no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra

meramente verbal a Miguel de Almeida Leitão, casado com Maria de Jesus Cardoso e

Maria Ducília de Almeida Leitão, casada com Celestino de Almeida Leitão, residentes

no referido lugar de Lustosa, os quais o adquiriram no ano de mil novecentos e

cinquenta e cinco, por partilha meramente verbal por óbito de sua mãe Maria Rosa de

Almeida Leitão, solteira, também residente que foi em Lustosa, que por sua vez o tinha

adquirido por partilha meramente verbal por óbito de sua mãe, a titular inscrita, que

também foi residente em Lustosa, no ano de mil novecentos e trinta e oito, sem que no

entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na

Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do

prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem

interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido

nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade,

fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem

oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.Está conforme o original. Viseu, 23 de Julho de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

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2.ª Publicação

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 121 a folhas 122, verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 111 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, Manuel dos Santos Cardoso, casados sob o regime da comunhão de adquiridos com Anabela Lopes de Almeida Cardoso, naturais do concelho de Viseu, ele da freguesia de S. João de Lourosa, ela da freguesia de Santa Maria, residentes na Quinta das Lameiras, lote A/30, r/chão, Gumirães, Viseu, se declarou, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio:

Rústico, sito nas Patameiras, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, composto por terreno de cultura com oliveiras e videiras, com a área de cento e cinquenta e sete metros quadrados, que confronta do norte com caminho, do sul com Clotilde da Purificação, do nascente com Maria da Graça Silva Sá, e do poente com Maria do Rosário, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Justino Ferreira Marques da Costa, sob o artigo 6944.

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e um, ainda solteiro, por doação meramente verbal de seus pais Luís dos Santos Cardoso e mulher Maria Lívia Francisca, residentes que foram em Fragosela, Viseu, os quais o adquiriram por compra meramente verbal em mil novecentos e setenta e oito ao titular inscrito na matriz e mulher Felisbela de Assunção Correia, que foram residentes na Rua João de Barros, Viseu, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entrou na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que tem exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 12 de Julho de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

Page 4: Edicao 26-07-2012

4/Via Rápida 26/07/2012REGIÃO 21/Via Rápida 26/07/2012 DESPORTO

VISEU GANHA NOVO ESPAÇO DE LAZER:

QUINTA DO BOSQUE ACOLHE PARQUE URBANOA Câmara Municipal de

Viseu acaba de inaugurar na Quinta do Bosque, nas traseiras do Hotel Montebelo, um novo parque urbano. Um espaço que já existia, mas que ainda não estava a ser aproveitado na sua plenitude. A intervenção opera-da pela Autarquia estende-se ao longo de uma área de 11.666 metros quadrados, e implicou um investimento na ordem dos 200 mil euros. Um montante “baixo”, tendo em conta impor-tância da obra, sublinha Fer-nando Ruas, justificando que os trabalhos foram executados com meios técnicos da Câmara, nomeadamente o projecto e a fiscalização.

O novo parque urbano, onde a vegetação cresce de forma espontânea, o que não obriga a grandes despesas de manu-tenção, serve uma zona da cida-de de grande densidade popula-cional – Quinta do Bosque e

bairro de habitacional de Mar-zovelos –, constituindo também uma alternativa para actividades ao ar livre das crianças do jardim de infância localizado na mesma zona.

Por questões de segurança, e a exemplo do que acontece com o parque Aquilino Ribeiro, o espaço, povoado com 47 espé-cies de árvores, é também fe-chado com uma vedação em fer-ro, estando aberto até às 19 horas no Inverno e até às 2 horas no Verão.

A Câmara Municipal de Vi-seu tem já em mãos idêntica intervenção a operar no parque urbano da Aguieira, na rota da ecopista, incidindo os trabalhos ao nível dos percursos pedonais e acessos. Fernando Ruas adi-anta que as restantes interven-ções projectadas para o mesmo parque avançarão depois à “medida das disponibilidades financeiras do Município”.

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques,Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel MorgadoPropriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos ([email protected])

Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

REQUALIFICAÇÃO DO CAIS DE BAGAÚSTE AVANÇA EM LAMEGO

O cais de Bagaúste, no concelho de Lamego, está a um passo de se tornar num “excelente equipamento de apoio à navegação fluvial” do rio Douro, após a conclusão das obras de requalificação, já em curso, que darão lugar a uma nova zona ribeirinha de lazer e a um local privilegiado para a realização de desportos não motorizados.

A intervenção está a ser executada pela Câmara Muni-cipal, através de um investi-mento de 1.376.317,17 euros,

A Académico de Viseu deu ontem início, na «oficina» do Fontelo, aos trabalhos de pre-paração para a próxima época, na qual o todo o grupo de traba-lho, dirigido por Carlos Agos-tinho – a treinar pela primeira vez o conjunto viseense -, pre-tende dignificar as cores e o prestígio do Clube. “Vamos trabalhar com afinco de modo a conseguirmos, jogo a jogo, uma prestação com a dignidade que o Académico merece”, garante o novo técnico, que apela ao apoio dos adeptos e massa associativa para uma temporada que se avi-zinha difícil.

ACADÉMICO DE VISEU JÁ TRABALHAEM FONTELO COM OLHOS POSTOS NUMA “BOA ÉPOCA”

montante financiado por fundos comunitários (85%) e pelo Ins-tituto Portuário e dos Trans-portes Marítimos - IPTM (15%). No final da assinatura do proto-colo de cooperação institucional que garante o financiamento da componente nacional deste projecto, Francisco Lopes, presidente da autarquia, desta-cou que a requalificação do Cais de Bagaúste sai a “custo zero” para o município, e realçou mais este contributo positivo do IPTM para a dinamização do complexo de instalações por-

tuárias fluviais.Situado na margem esquerda

do rio Douro, a remodelação do cais de Bagaúste visa sobretudo o aproveitamento do seu poten-cial para o desenvolvimento turístico regional. Os trabalhos que estão a ser executados são, por esta razão, bastante diver-sificados, incluindo o rearranjo urbanístico e paisagístico do espaço público, requalificação do acesso e do parqueamento automóvel e a construção de várias infraestruturas de apoio em terra - balneários, cafetaria

com esplanada e armazém de canoas.

Destinado a servir o con-celho de Lamego e a região do Douro, como última possi-bilidade de paragem a montante da eclusa de Bagaúste, os fu-turos utilizadores também terão à sua disposição estruturas de acostagem renovadas para as embarcações de recreio e novas plataformas flutuantes voca-cionadas para o apoio ao remo e à canoagem. Será ainda criado um acesso pedonal de ligação a terra do cais que constitui o anteporto montante da eclusa da Régua.

A transformação do antigo porto num moderno cais secun-dário de apoio à navegação integra uma aspiração maior da Câmara de Lamego de requa-lificar a orla fluvial a montante da barragem de Bagaúste. Fran-cisco Lopes acredita que o novo equipamento criará “uma dinâ-mica de desporto fluvial até agora inexistente em Lamego”.

Com um plantel disponível de 21 jogadores, Carlos Agos-tinho releva o facto de 14 deles serem oriundos da região de Viseu. “Talvez um caso único no panorama da 2.ª Divisão Nacio-nal”, sublinha, para concluir que a entrada de novos atletas “está, para já, colocada de parte”. Em-bora acrescente também que a eventualidade de um reforço que venha a ser considerado uma “grande valia” para o Clube, “te-rá sempre a ver com o momento, as possibilidades, e orçamento estabelecidos pela Direcção.

Os jogos de preparação pro-gramados, num total de seis,

começam com a deslocação, no dia 1 de Agosto, ao Avanca, se-guindo-se depois o Infesta-Aca-démico (dia 4); Académico-Co-vilhã (dia 7); Boavista-Acadé-mico (dia 12); Penalva do Cas-telo-Académico (dia 15); e Aca-démico-Sampedrense (dia 19).

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 142 a folhas 124, foi lavrada

uma escritura de Justificação, pela qual Ricardo Vieira Martins, casado, natural do

Brasil onde reside no Rio de Janeiro e habitualmente na Quinta da Misericórdia lote 45

r/c dto Ranhados Viseu, na qualidade de procurador de SILVÉRIO LOPES DOS

SANTOS c.f. 166395471 e mulher MARIA ALICE GONÇALVES c.f. 185574530

casados em comunhão geral, ele natural do Brasil e ela de S. João de Lourosa, Viseu,

residentes quando em Portugal na indicada Quinta da Misericórdia lote 45 r/c dto

Ranhados -Viseu, e habitualmente no Rio de Janeiro Brasil - declarou que os seus

representados são donos e legitimos possuidores com exclusão de outrém de um

prédio rústico – terreno de cultura com oliveiras, videiras e laranjeira, sito ao Lameiro

das Pias, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, com a área de 530 m2; a

confinar do norte com João Gonçalves Rodrigues, sul com João Bernardo, nascente

com o próprio e poente com caminho; inscrito na matriz pelo artigo 7006, descrito na 1ª

Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número 74583, a folhas 110, do livro

B- 193, e ali registado a favor de Joaquim Augusto da Costa e mulher Maria do Carmo,

pela inscrição 21007 a folhas 3 do livro G-26. Que este prédio já então com a

composição e confrontações indicadas veio à posse dos seus representados por

escritura de partilha da herança de Francisco Lopes dos Santos e mulher Natália de

Jesus, lavrada a sete de Julho de mil novecentos e oitenta e um, a folhas duas, do livro

de notas trezentos e setenta e nove -C, da Secretaria Notarial do extinto 2º Cartório

Notarial de Viseu, ali identificado sob a verba número cinco. --Que o indicado Francisco Lopes dos Santos adquiriu o prédio ao titular inscrito -

Joaquim Augusto da Costa e mulher - por compra, que fizera em quatro de Novembro

de mil novecentos e trinta e nove, por documento particular que tem em sua posse, já

então com a mesma identidade, correspondendo à totalidade do mesmo prédio, porém

nunca realizaram a escritura de transmissão. Que desde então os seus representados, e

antes deles os seus pais estão na posse do prédio - com a composição e limites

mencionados - dele usufruíram nele semearam as culturas típicas da região, têm

podado as videiras e as árvores de fruto, limpam as oliveiras, colhem a azeitona, por si

e por outrem a seu mando e no seu interesse, o que fazem com o conhecimento de toda a

gente e sem oposição de quem quer que fosse, não dispondo de título comprovativo das

transmissões operadas para efeitos de trato sucessivo no registo predial, a qual ocorreu

há já mais de há mais de trinta anos, pelo que o adquiriram por usucapião que a favor

deles invoca.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 12/07/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 143 a folhas 19, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual SERAFIM DA FONSECA TAVARES, c.f.

170910644 e mulher HORTENSE DE FIGUEIREDO MARQUES, c.f. 170910652

casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Cota e de Cepões do concelho de

Viseu, residentes no lugar de Maieira de Baixo, freguesia de Cepões concelho de Viseu

declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio

urbano – casa com dois pisos sito na Rua dos Castanheiros - Maeira de Baixo -

freguesia de Cepões concelho de Viseu, com a área coberta de cento e oitenta e quatro

metros quadrados e descoberta de quatrocentos e oitenta e um metros quadrados, a

confinar do norte com Maria do Rosário Batista, sul e poente com Baldio, Nascente

com Caminho; inscrito na matriz sob artigo 2138, com o valor patrimonial de 5.690,00

€ igual ao atribuído não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de

Viseu. Que o prédio veio à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e

setenta e dois por partilha que com os demais herdeiros fizeram dos bens deixados por

Manuel Almeida Rocha sem que tivessem formalizado o acto. Que não têm

documentos que permitam comprovar pelos meios normais o seu direito de

propriedade, mas a verdade é que são donos do prédio, inicialmente destinando-o a

habitação, fazendo pequenas reparações, nos últimos anos usando-o para arrumos e

arrecadação de lenha por estar em mau estado de conservação, e desde então que dele

tem usufruído, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o

conhecimento de todos e sem oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio

uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriram por usucapião que

invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 25/07/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

O estágio do Académico vai decorrer no Complexo Despor-tivo do Fontelo, tirando partido das magníficas estruturas exis-tentes.

O plantel do Clube para a época 2012/2013, agora na 2.ª Divisão, orientado por Carlos Agostinho e pelos adjuntos, Jo-ão Mota e Tiago Santana, está assim constituído:

Guarda Redes: Nuno Oli-veira, Nuno Ricardo (ex. Pinhal-novense) e Rui Pedro (ex. Juni-or)

Defesas: Tiago Gonçalves, Calico, Campinho (ex. Miran-dela), Mamadou (ex. Torreense) e Serginho (ex. Cerveira)

Médios: Casal, Álvaro, João Paulo, Marco Almeida, Ricardo e Bruno Loureiro (ex. Penalva do Castelo)

Avançados: Rui Santos, Luisinho, Hélder Rodrigues, Jo-ão Ricardo (ex. Junior), Luís Cardoso (ex. Penalva do Castelo), Pedro Ribeiro (ex. Sp. da Covilhã) e David Nunez (ex. Madalena)

PLANTEL

Page 5: Edicao 26-07-2012

20/Via Rápida 26/07/2012CULTURA 5/Via Rápida 26/07/2012 PUBLICIDADE

O júri do «Vistacurta´2012», um festival dedicado às curtas-metragens realizadas na região de Viseu, sobre a região, ou por pessoas da região, decidiu atribuir o prémio principal ao filme «A Costura do Clemente», de João Bordeira, que venceu também na categoria de Ficção.

“Clemente, noctívago por definição, conta certa noite,

«A COSTURA DE CLEMENTE» FOI O FILME VENCEDOR DO VISTACURTA’ 2012

A Associação de ex-Comba-tentes Beirões de Mangualde tem patente ao público, na sua sede, a partir de 22 de Julho e até 15 de Agosto, uma exposição de arte-sanato constituída por peças de autoria do associado Bernardino Norte. A mostra, organizada pela Associação, tem o apoio da Câmara Municipal de Mangualde.

Natural e residente em Mangualde, Bernardino Norte, de 67 anos, dedica-se ao artesanato há mais de 20 anos, nas horas vagas, tendo aprendido a gostar e a trabalhar na arte, com o seu pai. Associado da ACB – Ex-comba-

ASSOCIAÇÃODE EX-COMBATENTESDE MANGUALDE ACOLHEEXPOSIÇÃO DE BERNARDINO NORTE

num bar, o quão apaixonado está por Marita, uma costureira que o acudiu numa madrugada de ressaca, cosendo a sua ferida resultante de um assalto violen-to nas ruas de Lisboa.

Tudo fez para a conquistar sem êxito.

Resta-lhe apenas uma saída, que coincide com o seu espírito kamikaze de apaixonado e que

implicará recriar a experiência que os juntou”.

É este o argumento do filme vencedor, que arrecadou o prémio atribuído pela Câmara Municipal de Viseu, no valor de 500 euros.

«Postcards from Lisbon», de Pedro Resende, foi eleito o «Melhor Documentário»; «Au-rum», de Rúben Amado; a «Me-

tente em Angola 1967/69, trabalha em madeira, mogno e raízes de pinheiro.

Serralheiro de profissão, actualmente na reforma, Bernar-dino Norte dedica-se agora ao artesanato. Sensível e dedicado à causa da cultura é um grande dinamizador cultural a nível de diversas associações, sendo o promotor e ensaiador das marchas dos “Santos Populares” e dos “festejos carnavalescos”. Os seus trabalhos já foram exibidos pela “Câmara do Cândido”, um programa que passou na RTP há cerca de 12 anos.

lhor Animação»; «A Rebelião das Tílias», de Pedro Pais Cor-reia, o «Melhor Filme Experi-mental»; e «Como eu te via», de Olga Mirchuk, Inês Ferreira, Stefanie Costa, José Miguel Perpétuo, e Carina Monteiro, o «Melhor Filme Escolar».

«Julgamento», de André Filipe Almeida, arrecadou o «Prémio Sub-21»

Page 6: Edicao 26-07-2012

6/Via Rápida REGIÃO 19/Via RápidaSOCIEDADE /201226/07 26/07/2012

Decorreu de 17 a 22 de Julho, no centro histórico de Viseu, a segunda edição dos “Jardins Efémeros”, uma ideia original de Sandra Oliveira, uma jovem designer de interiores, com experiência na direcção artística em arte contemporânea, que vive e trabalha no “casco velho”. A inspiração surgiu-lhe numa deslocação a Milão onde viu uma instalação vegetal com 10 metros num espaço urbano. Mal chegou a Viseu tratou de aliciar cumpli-cidades junto de jovens criativos da cidade, mas também de associações com raízes históricas bem sólidas, como o Cine Clube de Viseu, e outras mais institu-cionais, como a Câmara Munici-pal. O sucesso da primeira edição facilitou a abertura a mais parce-rias e apoios, como a Associação dos Comerciantes e a ADDLAP que através de vários programas comunitários co-financiou o evento. O que não dispensou muito trabalho voluntário.

Este ano os elementos vege-tais e arbóreos, a cargo da Cria Verde, foram menos exuberantes, cedendo o passo a mais interven-ções artísticas no espaço público, como a instalação/ escultura/ construção de “bricolage”, do Colectivo L2P1 (Luís Pedro Seixas, arquitecto e designer urbano, e Tiago Lopes, pintor e professor de EVT), a partir de reciclagem de 8 janelas e paletas de madeira, num cruzamento entre uma estufa e uma marquise, sobranceira à rua, ao cimo das escadinhas que ligam à Rua Augusta Cruz, mesmo ao lado da loja de Ferragens Alberto Longui. Este e outros comerciantes do centro histórico também foram convidados a colaborar no evento, recebendo nos seus estabele-cimentos instalações artísticas alusivas ao respectivo ramo comercial.

Terraços recônditos viraram românticos jardins. Interiores incógnitos ou devolutos transfor-maram-se em salas de exposições ou auditórios. Como a Garagem da Maria Xica, onde foi bom rever a interpretação do Paulo Matos e do Pedro Coutinho de “Os Emigrantes” de Mrozek, dirigida e encenada pelo André Cardoso, perante cerca de uma centena de espectadores de todas as idades que resistiram à sauna daquele fim de tarde.

Concertos, jam sessions, wor-kshop de Jazz (organizado pela Escola de Música Gira Sol Azul), cinema ao ar livre (do Cine Clu-be), teatro (para além de “Os Emi-grantes”, pela Zunzum, o mo-

nólogo de Sónia Barbosa no incrível saguão da Casa da Sé), cozinhas comunitárias, oficinas de gastronomia e de jardinagem, exposições de fotografia e pintura, instalações num talho e numa agência funerária, conferências e debates sobre a cidade, noites feéricas iluminadas com luzes coloridas (filtros nos candeeiros), como se todo o espaço público fosse um enorme cenário com os espectadores a invadir o palco partilhado com os actores, foram o menu turístico que atraiu viseen-ses e forasteiros.

Não tenho memória de ver tanta gente no centro histórico de Viseu, a não ser nas fotografias da feira que se fazia antigamente na Praça da Erva. Precisamente ali, no actual Largo Pintor Gata, realizou-se o Mercado Efémero, com bancas de produtores de fruta, pão e compotas caseiras e outros produtos artesanais.

E a cidade descobriu o fascí-nio do centro histórico sem carros, com esplanadas a alastrar pelas praças e ruas. À nossa escala, fez lembrar-me a “Noite Branca” de Madrid, em 2006, onde, entre muitos milhares de pessoas a inundar as largas avenidas, cortadas ao trânsito automóvel, num corrupio para assistir aos inúmeros espectáculos e exposi-ções e em filas intermináveis para entrar (à borla) nos museus, fui dar com uma exposição do nosso multifacetado Mário Cesariny.

Que bom seria que fosse sem-pre assim, suspiramos nós, os que optamos por andar a pé, de bicicleta ou de transportes públi-cos. Ou talvez não…receiam os comerciantes que resistem à crise e ao despovoamento do centro histórico, ou mais bem dito, do centro da cidade, cercad(a)os por todos os lados por grandes super-fícies e centros comerciais, astros à volta dos quais orbitam urbani-

zações periféricas, ditas “novas centralidades”.

É que da Farmácia Pinto, no Largo Pintor Gata, resta o nome nos azulejos da fachada. Serviu agora o seu interior, surpreen-dente pelos estuques e tectos de madeira, para albergar a exposi-ção de desenhos de Alice Geiri-nhas e das pinturas de José Mou-ga. Mas quando ela emigrou do centro histórico para o “novo mundo” do Palácio de Gelo, Fer-nando Ruas comentou que ainda bem que a farmácia saiu dali, porque deixava de atrair carros para o centro histórico. “Por este andar só cá ficarão bares e fune-rárias”, auguram, receosos, al-guns moradores.

João Seixas, doutor em Geografia Urbana, na conferência que deu na Garagem da Maria Xica, explicou por que as cidades devem ser multi-culturais, trans-culturais, plurais, porque as cida-des nasceram das trocas (comér-cio) e vivem da diversidade, da relação entre “singularidades plurais”, como diria o João Luís Oliva, concordando, por isso, que não se poderia cortar, de supetão, o trânsito no centro histórico. Essa “cidade prevista”virá um dia, como diria Carlos Drummond de Andrade, esperemos que em breve, quando se revitalizar o centro urbano. E isso passa pelo acelerar da reabilitação de um terço das 600 casas do centro histórico que a autarquia já há muito identificou como degrada-das ou em ruínas, mas que só há pouco encetou; pelo aluguer des-sas casas a jovens (muitos não precisam de garagem); pela criação de zonas de estaciona-mento para moradores e comerci-antes (o parque junto ao funicular, por exemplo); por limitações dissuasoras da circulação auto-móvel, com o centro histórico como “zona prioritária para peões

JOVENS DE BOUCHEMAINE (FRANÇA) VISITAM LAMEGOE APRENDEM A ESCULPIR MÁSCARAS DE LAZARIM

Os destinos da cidade de Lamego e da municipalidade francesa de Bouchemaine estão cada vez mais unidos, após a celebração, em abril último, de um acordo de geminação que promete “promover a relação entre os seus habitantes para que enriqueçam mutuamente a sua cultura e desenvolver projetos conjuntos que permitam com-partilhar a sua vida social”.

A vinda de uma comitiva composta por 27 jovens france-ses à cidade duriense para parti-ciparem num intercâmbio com alunos da Escola Secundária da Sé e da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego é a próxima iniciativa que decorrerá fruto desta aproximação. A estadia prolonga-se de 30 de julho a 9 de agosto. Para o fu-turo, os autarcas das cidades geminadas elegem a juventude, o turismo, a cultura, a educação e o desporto como áreas prioritá-rias para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas.

A deslocação a Lamego dos jovens franceses, entre os 12 e os

16 anos de idade, terá uma forte componente lúdica e desportiva, para além de uma vertente social e cultural. Os visitantes vão aprender, por exemplo, a traba-lhar com barro ou esculpir más-caras de Lazarim, participar em projetos locais de voluntariado e visitar as instalações do Centro de Tropas de Operações Especi-ais (CTOE). Um programa bas-tante diversificado que também inclui a participação em algu-mas iniciativas de divulgação das principais atividades eco-nómicas locais, como é o caso da agricultura e da produção de fumeiro.

A realização de um progra-ma de intercâmbio entre jovens naturais de Lamego e de Bou-chemaine já tem continuação garantida durante o próximo ano com a ida de uma delegação duriense à localidade francesa. Organizada pela Câmara Muni-cipal de Lamego e pela munici-palidade de Bouchemaine, esta troca de experiências é apoiada financeiramente pelo programa Europa para os Cidadãos.

Recorde-se que no âmbito deste acordo de geminação, a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego e o Lycée Polyvalent de Saumur, situado no Vale do Loire, também deci-diram avançar recentemente com uma parceria estratégica que vai fomentar a realização cruzada de estágios e sessões de formação para os seus alunos e a troca de conhecimentos e com-petências.

Separados fisicamente por mais de 1300 quilómetros, a a-proximação entre os dois muni-cípios é justificada pela exis-tência de vários elementos em comum nos seus territórios: es-tão situados nas margens de um grande rio (Douro e Loire), inse-rem-se em regiões inscritas na lista do património mundial da UNESCO, possuem uma cultura e prática social e de comunidade forte e, não menos importante, a cultura do vinho domina a sua paisagem natural. Curiosamen-te, esta geminação é o primeiro acordo a este nível formalizado pelas duas autarquias.

e ciclistas”, com velocidade má-xima de 20 km/hora, e proibição do trânsito a partir das 19 horas, excepto a moradores. E ainda pelo envolvimento dos moradores e dos comerciantes na discussão e organização das transformações do seu habitat. Um centro histó-rico que respeite a identidade ur-bana das pessoas e a colectiva, sem banimentos, onde haja har-monia (preferível à “tolerância”) entre jovens e idosos, onde caibam ateliers de criativos, bou-tiques de moda, floristas, oficinas de artesãos e lojas de comércio tradicional, quer sejam talhos, funerárias ou lojas de ferragens e drogarias, que não dependam em exclusivo dos clientes “extra-muros” que só se deslocam de carro. Ou seja, um centro histórico que não se transforme num condomínio privado de gente presunçosa e pretensamente moderna. Um centro histórico que se reconstrua e reinvente com criatividade o espaço público, transformando-o em palco da cidadania.

Efémeros são os jardins, como o são os dinossáurios e os autarcas. Que regressem os “jar-dins” por muitos anos, enquanto foram criativos e evoluírem para continuar a surpreender-nos.

Carlos Vieira e Castro([email protected])

P.S. (salvo seja): Não se esque-çam de outra festa aqui ao lado, em Tondela, de hoje até Sábado, no Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo da ACERT, com espectáculos de rua, na quinta; Luís Pastor, o cantautor de Espanha, influenciado por Zeca, com uma voz só comparável à de Caetano; e, no Sábado, o espectáculo único “Terra da Fraternidade, com o melhor da música de Portugal, de Espanha e da Galiza a celebrar Zeca Afonso.

PÓ DE PALCO

Com um programa recheado e diversificado, no qual se destacam as actuações de grupos de cantares, ranchos folclóricos, dj´s e grupos musicais, as Festas da Cidade de Santa Comba Dão, uma organização conjunta da Câmara Municipal e da Comba-nima E. M. – Espaços Munici-pais, realizam-se entre os dias 11 e 15 de Agosto (de sábado a quarta-feira) no Largo do Muni-cípio e espaços envolventes.

Em tempo de crise, e a exemplo do que vai acontecendo pelo país em eventos congé-neres, a Câmara Municipal de Santa Comba Dão decidiu suspender também, na edição de 2012, uma importante activi-dade integrada nas Festas da Cidade. “Devido à actual con-juntura económica, e depois de auscultados alguns empresários que participaram em certames anteriores, não se irá realizar este ano a ExpoColumba – Feira de Actividades Económicas, Sociais e Industriais do conce-lho de Santa Comba Dão”, con-firma a Autarquia em comuni-cado.

Apesar da ausência da com-ponente económica, as Festas da Cidade de Santa Comba Dão continuam a ganhar expressão na animação, que dura cinco dias e cinco noites, sempre com entrada livre. Com destaque para a habitual presença das tas-quinhas e espaços das associa-ções concelhias.

SANTA COMBA DÃO:

“JARDINS EFÉMEROS:A CRIATIVIDADE À SOLTA NO CENTRO HISTÓRICO DE VISEU

Os autarcas de Lamego e Bouchemaine querem incrementar o desenvolvimento de iniciativas conjuntas

CINCO DIASDE FESTANO LARGODO MUNICÍPIO

JOSÉ CESÁRIO INAUGURA GABINETEDE APOIO AO EMIGRANTE EM S. PEDRO DO SUL

Para apoiar e promover a integração da comunidade emigrante residente no con-celho, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul irá proceder, no dia 28 de Julho (sábado), pelas 12h30, no Salão Nobre do Muni-cípio, em colaboração com a

Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Por-tuguesas (DGACCP), à abertura do Gabinete de Apoio ao Emigrante.

Presidirá à inauguração o secretário de Estado das Comu-nidades, José Cesário.

O Gabinete de Apoio ao Emigrante, que passa a fun-cionar nas instalações da Câ-mara Municipal (Edifício Jar-dim).

A estrutura tem como desti-natários emigrantes, ex-emi-grantes e descendentes, sendo o

seu objetivo, entre outros, infor-mar gratuitamente os portugue-ses dos seus direitos nos países de acolhimento, apoiá-los no re-gresso e reinserção em Portugal, facilitando o seu contacto com outros serviços da adminis-tração pública portuguesa.

Page 7: Edicao 26-07-2012

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaREGIÃO26/07/2012 26/07/2012

DOIS FESTIVAIS EM UM NA SERRA E NO RIO

A aldeia da Ratoeira, em Celorico da Beira, vai acolher, de 1 a 5 de Agosto, o «Danças na Água» e o «Andanças 24 (ho-ras)», fruto de uma parceria esta-belecida entre a Câmara Munici-pal, Associação de Caça, Pesca, Tiro e Agricultura da Ratoeira, e a PédeXumbo. Dois festivais em um, que terão como palco a bo-nita paisagem do rio Mondego, com a Serra da Estrela, onde nasce, como pano de fundo. O primeiro lançado pela Autarquia e, o segundo, em ano de transi-ção, a suceder ao Andanças, um festival de danças tradicionais – o maior da Europa no género -, que se realizou durante 17 anos em Carvalhais, S. Pedro do Sul.

“Fiel aos seus princípios e ao seu legado, o Andanças24 vai proporcionar mais um momento único de música, dança e ani-mação, em íntimo contacto e fruição da natureza. O volunta-riado e a relação com a comuni-dade local continuam a fazer parte do espírito de um festival, em transição...”, garante a PédeXumbo, rendida, desde a primeira hora ao cenário dispo-nibilizado para a sua realização.

Os eventos vão acontecer numa área com cerca de 100 mil metros quadrados, onde já estão instalados quatro palcos, a que se junta um quinto, este flu-tuante, nas águas do Rio Mon-dego. O objectivo, explica Antó-nio Silva, vereador da Câmara Municipal de Celorico da Beira, “é explorar o elemento água, tirando partido das potencia-lidades e condições oferecidas pelo Rio Mondego”, que atra-vessa a aldeia da Ratoeira.

A poucos dias da realização do «Danças na Água» e «Andanças24», a requalificação do espaço, que resulta de um candidatura conjunta ao PRO-DER apresentada pela Câmara de Celorico e Associação de Ca-ça, Pesca, Tiro e Agricultura da

XXII FESTA DA JUVENTUDE / XIV FEIRADAS ASSOCIAÇÕES ANIMAM MORTÁGUA

Entre os dias 14 e 18 de Agosto,

Mortágua vive mais uma edição da

Festa da Juventude/Feira das Asso-

ciações, também conhecida por “festa

das tasquinhas”, promovida pelo

Município de Mortágua, em parceria

com o movimento associativo do con-

celho.

Nesta semana as festas voltam a

ser o centro polarizador de milhares de

pessoas, vindas de todo o concelho, a

que se juntam os muitos conterrâneos

espalhados pelo Mundo, que nesta

época do ano e nestes dias em

particular, fazem questão de regressar

às suas origens, para estar com os seus

familiares e ao mesmo tempo viver

este ambiente festivo, conferindo às

festas o cariz de verdadeiras festas do

concelho, numa irmanação de

sentimentos e laços comuns.

Mas também de milhares de

forasteiros, da região e até doutros

locais do país, que visitam o concelho

nesta semana festiva e que já se

habituaram a reservar este evento na

sua agenda. Vêm pela gastronomia

tradicional, pela qualidade dos

espectáculos, mas sobretudo pelo

ambiente característico e acolhedor,

quase familiar, das festas. Ao longo

dos anos as festas tornaram-se um

verdadeiro cartaz de promoção do

A organização do «Danças na Água» e «Andanças24», vai disponibilizar transporte gratui-to da estação de comboios e de autocarros até ao local do festi-val. Este transporte, coordenado com os horários de chegada dos comboios, vai igualmente servir os participantes na sua mobili-

concelho e uma montra da sua

dinâmica associativa.

As “tasquinhas”, dinamizadas

pelas associações do concelho, voltam

a ser o ponto de encontro, reencontro e

convívio, de partilha de conversas e

sabores gastronómicos. Este ano

estarão presentes 32 associações, além

da presença já habitual de uma

associação de Wormeldange, no

âmbito da geminação entre os dois

municípios.

Para além dos espectáculos de

palco (ver programa), o programa

geral das festas, à semelhança de anos

anteriores, integra dois eventos des-

portivos: o XII Prémio de Ciclismo de

Mortágua, organizado pelo Velo

Clube do Centro, e o 3ªTorneio de Tiro

aos Pratos, organizado pela Associa-

ção de Caça e Pesca de Mortágua.

Os espectáculos de palco são

outro dos pontos de interesse e

atracção para os visitantes. Em cada

uma das cinco noites haverá um

concerto com um grupo ou artista,

abrangendo diferentes públicos,

gostos e idades, que vão desde o Rock

and Roll dos anos 50 e 60, ao Pop

Rock, Popular/Ligeira e ao Folclore.

Dia 14 os Lucky Duckies prome-

tem abanar o público com uma viagem

de glamour e nostalgia ao rock and roll

e swing, passando pelos boleros e

clássicos da música portuguesa, dos

anos 20 aos anos 60.

Dia 15 sobem ao palco os GNR,

uma das bandas de referência do

pop/rock nacional, liderada por Rui

Reininho.

Para ouvir os temas do novo

álbum e os que nunca deixaram de se

ouvir ao longo de uma carreira com

mais de 30 anos!

No dia 16 é a vez de uma das

grandes revelações da música portu-

guesa, os Azeitonas. Eles são um fenó-

meno de popularidade, muito graças

ao sucesso do tema “Anda Comigo

Ver Os Aviões”.

Dia 17 é dia de Boss AC. Um dos

pioneiros do rap em Portugal, dono de

uma extraordinária capacidade de

descrever sentimentos e de os trans-

formar em música. O tema “Sexta-

feira (Emprego Bom Já)” tornou-se

um hino para muitos jovens no nosso

país.

No dia 18 sobe ao palco Toy, um

cantor popular dono de uma grande

voz, que sente-se à vontade nas bala-

das românticas mas também nas músi-

cas mais mexidas.

Nesta mesma noite realiza-se

ainda a Gala Internacional de Folclore,

com a presença de cinco grupos naci-

onais e um grupo oriundo de Espanha.

CELORICO DA BEIRA NA ROTA DOS EVENTOSDE VERÃO COM «DANÇAS NA ÁGUA» + «ANDANÇAS 24»

Ratoeira, está também na sua fase final. “Tudo graças a um trabalho comunitário que já re-gista mais de 500 dias ofereci-dos, sobretudo pelos sócios da Associação”, faz questão de sublinhar António Silva.

“Estamos perante um bom exemplo, para o país, de articu-

lação entre investimento público e privado”, sustenta o vereador, que mostra com orgulha aquela que será a maior pista de pesca do país, pronta a ser utilizada, com capacidade para acolher 70 pescadores em simultâneo, em águas fartas em trutas, bogas e barbos. “Mais uma das muitas

atracções a demonstrar que o interior do país “não é só apete-cível aos turistas no Inverno ou por alturas do Carnaval. Foi isso que nos levou a abraçar este projecto, que passa a constituir, sobretudo em momento de crise como este, uma excelente alter-nativa para as férias de nacionais e estrangeiros”, concretiza An-tónio Silva.

Com as atenções centradas na sustentabilidade do projecto, a Autarquia de Celorico da Beira, que detém larga experi-ência na organização deste tipo de eventos, como é o caso dos festivais de Parapente (para 2013 está já marcada uma gran-de prova internacional), não tem dúvidas que o balanço final do «Danças na Água» + «Andan-ças24» confirmará que a Serra da Estrela “tem muito mais para oferecer do que o Queijo e ou-tros produtos característicos da região”, conclui António Silva.

TRANSPORTES GRATUITOSdade entre acampamento, Rato-eira, Celorico da Beira, assim como na realização de algumas actividades/workshops que ca-reçam de transporte.

No recinto do festival há uma cantina que serve peque-nos-almoços, almoços e janta-res, poderá ainda usufruir de di-

versas tasquinhas e restaurantes dentro do recinto, uma mercea-ria para comprar alimentos e confeccionar as suas refeições numa cozinha instalada para o efeito.

Para se deslocarem para o evento, os participantes poderão faze-lo através de comboio (in-

tercidades e regional), que fica a cerca de sete quilómetros do Festival, usufruindo de um des-conto especial da CP, ou através da rede-expresso, dado que o centro coordenador de transpor-tes de Celorico da Beira, se en-contra a uma distância de 6,5km do Festival.

Page 8: Edicao 26-07-2012

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 26/07/2012 26/07/2012

‘ TODOS CONTAM’’: PORTAL DO PLANO

NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA

Um ano depois de ter sido anunciado, o Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF) ganhou maior visibilidade graças ao lançamento, na semana passada, do seu portal na Internet: www.todoscontam.pt. O PNFF é da responsabilidade dos três reguladores financeiros portugueses - Banco de Portugal (BdP), Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Instituto de Seguros de Portugal (ISP) - tem um horizonte temporal de 5 anos (2011-2015) e os seguintes objetivos proncipais: melhorar conhecimentos e atitudes financeiras, apoiar a inclusão financeira, desenvolver hábitos de poupança, promover o recurso responsável ao crédito, criar hábitos de precaução.

O portal agora disponibilizado é apenas uma de várias formas de atuação previstas dirigidas a diversos grupos de destinatários (estudantes de todos os graus de ensino, trabalhadores, “grupos vulneráveis” - designação adotada no documento e que inclui desempregados, imigrantes, reformados com baixos níveis de rendimento e jovens sem escolaridade obrigatória). Pretende ser um veículo de

O centro histórico de Viseu tem sido palco de diversas iniciativas, ao longo do ano. Referem-se apenas duas pela proximidade temporal: uma, a “Prove Dão-Lafões”, realizou-se no passado fim de semana e a outra, “Jardins Efémeros”, ocorreu entre os dias 17 e 22 de Julho.

Sendo iniciativas bem diversas, - a primeira vocacionada para a divulgação de produtos regionais e a promoção do território de Dão-Lafões e a segunda para a produção e fruição de bens culturais -,

promoção da formação financeira da população portuguesa e de uma cidadania financeira responsável, disponibilizando desde já um conjunto muito interessante de informações agrupadas nos seguintes temas:

- Planear o orçamento familiar- Fazer pagamentos- Poupar e investir- Criar uma empresa- Contrair crédito- Fazer um seguro- Prevenir a fraude

O portal disponibiliza ainda outros recursos igualmente interessantes e úteis: diversos simuladores (orçamento familiar, poupança, crédito à habitação, crédito ao consumo, cartões de crédito, pensões da Segurança Social, encargos com produtos bancários, encargos com PPR, encargos para o investidor), brochuras temáticas dirigidas a públicos específicos, informação relevante consoante as diversas etapas da vida (estudar, começar a trabalhar, comprar carro, comprar casa, constituir família, planear a

apresentam, contudo, alguns pontos de contacto importantes. Trata-se de iniciativas que, embora com abordagens e intensidades diferentes, têm na sua base elementos culturais que, de algum modo, umas vezes se repetem (p.ex., gastronomias) e outras se completam (p.ex., as ideias e oficinas).

Há particularmente três aspectos que, neste breve comentário, merecem especial relevo: em ambos os casos, e em benefício dos próprios conteúdos das iniciativas, procura-se estabelecer relações entre o rural

e o urbano, bem como a constituição de parcerias , a cr iação de redes de intervenientes com papeis distintos; por outro lado, não pode deixar de se saudar o facto de estarmos em presença de duas iniciativas com promotores bem distintos: um, institucional, a Comunidade Inter-Municipal, e o outro, individual, Sandra Oliveira.

A sociedade viseense, a cidade e a Região (a começar pelos autores) estão, pois, de parabéns. Importa, porém, que o Prove Dão-Lafões seja apenas uma iniciativa de uma estratégia institucional mais vasta de comunicação e os Jardins Efémeros, uma entre as muitas iniciativas individuais que se espera venham a florir e a ser acolhidas no futuro próximo pelos organismos oficiais, pelas empresas e colectividades. Será, não apenas um sinal, mas a confirmação da modernidade e da inovação que fazem falta ao País.

EQUILÍBRIOS

Dias que correm: espremidos pela prensa fiscal, envolvidos por austera austeridade (peço perdão pela redundância), envolvidos pelo medo, sitiados pelo egoísmo e o egotismo financeiro. E, também, presos na teia da nossa idiossincrasia de resignação. Isto é uma constatação, cenário de evidência, em que todos estão de acordo. A divergência, essa, começa na sua necessidade e acaba nas suas consequências. Uns dizem ser panaceia para nos resgatar da crise, logo a seguir, não

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

se preocupem, virá a bonança. Outros barafustam, falando em crueldade desnecessária, que apenas aprofunda o abismo. Pelo meio, ficamos nós, o mexilhão, a lixar-nos com a força das vagas. Neste Reino do Mexilhão, em que se transformou a Europa, há pois, como escreveu José Cardoso Pires, no contexto de outras crises da existência coletiva, “um fio de peste a alastrar por todas as vilas do império.” (Dinossauro Excelentíssimo, Europa-América/1973).

Neste cenário rotineiro, sem túnel, nem luz que nos anime, por mais ténue que seja, esquecemos a vida enquanto missão, assumimo-la como sobrevivência em que cada dia é um dia, o resto logo se vê.

E, que viemos nós fazer a este mundo plano? (Thomas L. Friedman). Viemos procurar o equilíbrio. Vergílio Ferreira ensinou-me isto, no seu Conta-Corrente 2: “O homem é, no corpo como no espirito, um equilíbrio de tensões.” (Bertrand, 1981).

Está difícil, buscar o equilíbrio, no olho de uma tempestade de areia.

Sejamos claros, o ambicionado equilíbrio (vulgos felicidade) é interno e externo ao ser humano, estando muito dependente da sua decisão, que é como quem diz a escolha. Desta e das suas consequências, já falava Sartre. Numa interessantíssima entrevista, vertida na edição do Público (O primeiro combate é contra a estupidez dentro de nós próprios, 29abr12), Rob Riemen afirma: “A eterna demanda sobre as escolhas que temos de

fazer todos os dias quando tomamos as nossas decisões sobre o que é realmente importante e o que não é, o que tem valor e o que não tem. E a resposta nunca será dada pela economia, pela internet. Não podemos fazer download, não é tecnologia, não é sequer politica. É cultura.”

Confesso que no desconcerto em que vivemos, em que a incompetência é credibilizada, a confiança nos decisores não tem indicadores que nos ajudem a avaliar as suas opções. Apenas sentimos a dor (que habilidosamente nos dizem ser expiação).

Valha-nos, pois a cultura, para resistir ao futuro roubado do nosso horizonte. É com ela que temos de contar, para exorcizar os demónios da divida, do deficit, do desemprego, da recessão… huffff! Da miséria intelectual.

É neste clima, que planeio as leituras de férias (férias?!?).

Ora deixa ver… que tal ler Repensar Portugal (Multinova, 2005) do Padre Manuel Antunes, o lúcido pensador luso, que a nossa elite não se cansa de reclamar a sua influência.

E que leio eu: “ Que espécie de sociedade deseja o povo português? (…) Uma sociedade em que estejam definitivamente para trás de nós o liberalismo atomista e o coletivismo totalitarista. Uma sociedade em que não se maximalize o lucro nem se sacralize o poder.”

Esta agora! É este o pensador que vos ilumina a decisão!

PROVE DÃO-LAFÕES NOS JARDINS EFÉMEROS

reforma, desemprego, divórcio, doença) e um glossário com muitos conceitos financeiros explicados de forma simples. É ainda possível subscrever uma newsletter.

O portal Todos Contam é um instrumento muito meritório e que deve ser amplamente divulgado, nomeadamente junto de estudantes dos diferentes graus de ensino.

Nota: este artigo ficará disponível no b l o g u e C l a r e z a n o P e n s a m e n t o (http://www.clarezanopensamento.blogspot.com).Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico

Mangualde, a cidade mais bicavalista de Portugal, acolhe a partir de hoje e até 29 deste mês, o 3º Nacional de Clubes 2CV e Derivados. Na iniciativa, orga-nizada pelo Clube 2CV com o apoio da Câmara Municipal e da PSA Peugeot Citroen, são es-perados mais de 160 carros e cerca de quatro centenas de participantes.

A expectativa criada pelos cinco anteriores encontros que já decorreram na cidade de Man-gualde, foi factor determinante na escolha do clube mangual-dense para a organização deste grande evento nacional. O encontro vai ainda contar com a presença de três representantes da organização do 20th World Meeting of 2CV Friends (20.º Encontro Mundial de amigos do

2CV) que se irá realizar entre 31 Julho e 4 de agosto de 2013 em Alcañiz - Espanha.

Para além da fotografia junto à Rotunda numa das entradas de

MAIS DE 160 2CV EM MANGUALDE

NO NACIONAL DE CLUBES E DERIVADOS

Mangualde - um momento sempre muito aguardado pelos detentores dos emblemáticos 2CV -, no dia 28 às 10 horas, destaque ainda para a prova de

Pop Cross com 12 participantes na pista de Nelas (no dia 28, pelas 16h00) e uma manhã de gincana, no Largo Dr. Couto (no domingo).

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16/Via Rápida /201226/07SOCIEDADE 9/Via Rápida 26/07/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

SOMOS

O QUE SOMOS

Aberta ao público desde 16 de Fevereiro, e prevista para terminar no final do mês de Junho, a exposição «São Teo-tónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu - 1162-2012», patente no Museu Grão Vasco e na Catedral de Viseu, vai prolongar-se até 7 de Outubro.

O “elevado interesse e adesão do público” registado nas últimas semanas, ditou a

decisão dos promotores - Diocese de Viseu e a Câmara Municipal de Viseu, em parceria com o Museu Grão Vasco - que uniram esforços para assumir os encargos inerentes ao prolon-gamento

Ao longo dos quatro meses e meio, a exposição foi visitada por cerca de 17 000 pessoas, um número muito expressivo e representativo no quadro deste

tipo de iniciativas que, segundo a organização, “superou as expectativas”.

O núcleo expositivo irá manter as peças emprestadas por entidades e coleccionadores proprietários, que concordaram com a prorrogação daquele período.

Os documentos prove-nientes do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, da Biblioteca

EXPOSIÇÃO «SÃO TEOTÓNIO. PATRONO DA DIOCESEE DA CIDADE DE VISEU – 1162-2012» PATENTE ATÉ 7 DE OUTUBRO

Numa iniciativa inédita na região, que pretende mobilizar as populações contra os maus tratos e abandono dos animais, o Grupo Mangualdense de Apoio e Protecção aos Animais e Meio Ambiente (GRUMAPA), está a organizar, em colaboração com a Câmara Municipal, a 1.ª Cãominhada de Mangualde.

O passeio, marcado para o dia 4 de Agosto (sábado), é aberto à participação de todos

1.ª «CÃOMINHADA» JUNTA

AMIGOS DE QUATRO PATAS EM MANGUALDE

quantos gostam de animais e, sobretudo, dos amigos de quatro patas. A concentração dos cães e respectivos donos será feita a

AUSTERIDADE, SIM OU NÃO?

Por: Carlos Bergeron

Municipal do Porto e da Biblioteca Nacional, que por questões de conservação não podem permanecer na expo-sição, serão substituídos por ou-tros.

Será igualmente integrada uma nova peça, uma custódia relicário e o correspondente do-cumento de doação de relíquias, proveniente de uma colecção particular.

partir das 11 horas, no Largo Dr. Couto, onde terá início a cami-nhada especial pelas ruas do centro da cidade de Mangualde.

Não vale a pena iludirmo-nos. Somos o que somos, temos o país que temos, e a justiça que merecemos.

Reconhecemos e proclamamos todos os dias que a justiça em Portugal não funciona; que os agentes não produzem, que cometem erros grosseiros, que não raras vezes trilham caminhos e tomam decisões, que mais do que fazer cumprir as leis, enveredam por opiniões e tendências políticas, e tudo na maior das irresponsabilidades.

De vez em quando, lá aparecem os tais mega processos que se arrastam pelo infinito dos tempos e que vão fazendo história, através da fuga deliberada de algumas peças descontextualizadas, e cirurgicamente en-viadas, anonimamente, para os órgãos de comunicação social. Nunca ninguém se questiona nem se responsabiliza por tais atos, mas o certo, é que se cria delibera-damente na opinião pública, o que no fundo se pretende.

À falta de provas para justificar o apare-cimento de alguns processos e determinadas acusações, nascidos de simples cartas anó-nimas, há que manipular a opinião pública para se atingir o objectivo desejado, que é criar a suspeição, e condenar na praça pública os arguidos, e muitas vezes mesmo, quem o não é.

O “caso Freeport” é o exemplo acabado disso mesmo – José Sócrates nem sequer foi constituído arguido, ou inquirido, mas no fundo foi a maior vitima. O Tribunal do Barreiro mandou em paz Charles Smith e Manuel Pedro. Mais uma vez, “a montanha tinha parido um rato”

Ainda que encerrado e dado como improcedente, este processo não parou, não se ficou por aqui. Para tanta despesa judicial e tanto alarido público, era pouco, e por outro lado, esquecia-se e vitimizava-se o principal visado. Era preciso reacender a fogueira, e para tal, o tribunal entendeu que

depois de oito anos de inquéritos e investigações, ainda não tinha sido provado que não tivesse havido corrupção no licen-ciamento do Outlete de Alcochete. Daí, deixar-se subjacente, e no ar, a suspeição que sempre quiseram fazer pairar sobre a cabeça do então Ministro do Ambiente, na altura, José Sócrates. Ainda que se admita, e saiba até, que o assunto poderá já estar prescrito, os julgadores continuam a atirar lama e a denegrir o bom nome de um cidadão já condenado na praça pública, depois de nunca ter sido ouvido em momento algum do processo.

No fundo, o que se pretende, é que qualquer absolvição de Sócrates aconteça apenas por força de uma prescrição pro-cessual, sem nunca admitir a intenção e o erro grosseiro que estivaram desde a pri-meira hora, por detrás de todo o caso Fre-eport.

Convinha ainda fazer o paralelo, entre o que tem acontecido, e agora não acontece.

O caso em apreço nasceu de uma simples carta anónima. O Ministério Público valo-rizou e credibilizou a denúncia, o rumor e a falsidade, mas, ainda que por mais que tivesse tentado provar, nunca conseguiu

atingir esse objectivo, mas a comunicação social e os comentadores assalariados fizeram o resto. A imprensa, e o diz que disse, são uma arma letal, contra a qual não há defesa possível.

Isto para concluir o seguinte:- Acho bem que se tivesse investigado a

denúncia , ainda que anónima e sem fundamento, mas já não compreendo todo o silêncio que se fez à volta da declaração pública da arquiteta Helena Roseta, relativa à chantagem, abuso de poder, e negócio, que sobre ela, então Bastonária da Ordem, exerceu, o Secretário de Estado Miguel Rel-vas.Trata-se do caso da formação profis-sional do arquitectos municipais, que teria que passar unicamente por uma determinada empresa de Passos Coelho

Foi clara ou não a acusação que Helena Roseta fez em relação a Miguel Relvas, en-tão governante do consulado de Barroso? Não ouve insinuações. Roseta foi clara, con-tundente, e não deixou no ar qualquer dú-vida.

E o que é que fez o Ministério Público perante esta acusação tão directa e tão clara, e sobre um assunto desta gravidade? Que se saiba, nada…

E que destaque tem dado a isso a nossa comunicação social? Que se saiba, nada…

É ou não estranho que isto esteja a acontecer, ou podemos explicar tudo, pelo facto deste assunto envolver claramente o Primeiro Ministro Passos Coelho ?

E que dizer da oposição que aos costu-mes também nada diz? Era bom, que em nome da verdade e da transparência, este processo não caísse no esquecimento, ou estar-se-á também à espera de uma nova prescriçãozinha? Tudo é possível.

A notícia timidamente avançada, de que Relvas iria processar Roseta por difamação, é uma coisa para levar a sério ou apenas uma jogada de antecipação ?

A Igreja, sobretudo pela voz de alguns dos seus membros, tem vindo a criticar as políticas de austeridade que estão a ser impostas aos portugueses, criticando os governantes e a maioria da classe política, por não saberem responder, com realismo e verdade, às necessidades do país.

Pessoalmente, para além da gestão caseira que tenho de fazer todos os dias, para não chegar ao fim do mês com a “escrita” no vermelho, pouco ou nada sei de finanças, mas leio as opiniões de muita e boa gente acreditada nessa matéria e fico, quase sempre, como o tonto no meio da ponte sem saber para onde ir, ou seja, em quem, realmente, acreditar.

Limito-me, por isso, à gestão do bom senso e tiro as minhas próprias conclusões. Não sei se o governo perdeu ou não o rumo

que traçou para 2012 e anos seguintes, teimando em ser o bom aluno da Europa, com tantas medidas de austeridade que continua a impor aos portugueses, mas até prova em contrário, com tanta austeridade, não vamos quase de certeza a lado nenhum, senão correr para o precipício do empo-brecimento. O conhecido economista Wol-fgang Münchau afirmou recentemente que “ medidas de austeridade em plena recessão são uma loucura “. Marques Mendes, ex-líder do PSD diz que “ mais tempo não é melhorar mais depressa. È, antes, prolongar a austeridade, o sofrimento e a dependência dos credores “.

Neste momento os portugueses têm um governo que recusa o prolongamento do programa de austeridade, insistindo que este é o rumo certo, apesar do FMI já se ter mostrado disponível a alguma flexibili-zação.Os tempos que aí vêm são de prognóstico muito reservado, mas o certo é que vão continuar a ser tempos muito difíceis. Tudo por culpa dos governantes que tivemos e temos e da classe política que também tivemos e temos. Na Assembleia da República os partidos que suportam os governos dizem amén a tudo e depois

sacodem a água do capote, como inocentes fossem, quando lhes apontam o estado da nação a que o país chegou. Não compete à Assembleia da República, através dos deputados, fiscalizar a acção governativa, sejam eles da oposição ou não, uma vez que foram eleitos pelo povo? Mas esquecem-se rapidamente de quem os elegeu… Citando José Rodrigues, editor de política/economia do Correio da Manhã “ …( o governo) vangloriando-se das avaliações da troika, do bom desempenho das exportações, da redução dos juros do mercado secundário, da recuperação da credibilidade do País “… Esquecendo ' pormenores' como o previsível falhanço das metas do défice, a espiral imparável do desemprego, o aumento dramático da pobreza, o número crescente da falências, o avanço alarmante da criminalidade…” vai restar aos portugueses a esperança de um futuro melhor até que haja alguém que acredite que “os países em crise deviam suspender as medidas de austeridade, até saírem da recessão “ como defende um dos conselheiros do governo alemão, o economista Peter Bofinger. Escrevi alemão, não escrevi, espanhol, italiano, irlandês, cipriota ou português.

O HOTEL ONIX (Via Caçador, 16 - Viseu) promoverá um BAILE ABERTO, com entrada livre (gratuito) no próximo dia 28/7, sábado, das 19 às 24 h, além de uma NOITE BRASILEIRA, dia 4/8, com degustação de comidas típicas, doces regionais e bebidas características do Brasil, além de workshop de danças, com entrada mediante reserva ou compra do acesso à mesma no referido local e horário, a preços convidativos, com possibilidade também de hospedagem incluída, tudo com a produção executiva do músico e animador sociocultural Luiz Carlos Almeida de Araujo. Mais informações pelos telefones 232479243 e/ou fax 232478744 /[email protected] ou ainda consul ta r www.facebook. -com/hotelonix .

NOITE BRASILEIRANO HOTEL ONIX

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DO NEGÓCIO À DESILUSÃO

O Governo já anunciou, e eu concordo, ser sua intenção elaborar um Novo Regime de Arrendamento Urbano provavelmente ainda durante a presente legislatura. Mas ao elaborá-lo que o faça a cuidar de todos os interessados nele. Estado, senhorios e inquilinos. Mas politizado não. Fazê-lo nestes termos, como fizeram o último dos dois que me recordo, ambos no consulado do “25 de Abril”, é uma perda de tempo, e a prova-lo aí temos um parque habitacional antigo, que não só nos vergonha como também não serve quem o habita. Quando muito apenas serve alguns senhorios sem escrúpulos, por culpa de uma legislação politizada da autoria de políticos que o nunca o deviam ser.

O primeiro Regime de Arrendamento Urbano, e único que me recordo ter sido elaborado antes e depois do 25 de Abril”, foi aprovado pelo Decreto-Lei nº. 321-B/90 de 15 de Outubro, e pese embora conter cláusulas que poderiam produzir alguns efeitos úteis ao arrendamento urbano antigo, beneficiando em princípio as duas partes, senhorios e inquilinos e mais tarde, também o próprio estado, que como se compreende tem sempre de constituir uma parte neste processo e ser também interessado

Tentei pautar sempre os meus comentários e as minhas opiniões pela conhecida máxima “não vá o sapateiro além da chinela”. Não tenho por hábito opinar sobre matérias que não domino e que ultrapassem o meu patamar cultural e académico.

Não posso contudo, hoje deixar de tergiversar acerca de uma matéria que me ultrapassa um pouco, mas que é já bem do domínio público.

Parece que é hoje uma obrigação, todos terem um “canudo” académico, ainda que isso não signifique saber, nem competência.

Generalizou-se entre nós a ideia peregrina, que toda a gente tinha que ser doutor, engenheiro,

REGIME DE ARRENDANTO URBANO SIM

POLITIZADO NÃO

REGIÃO

arquiteto, mestre e Professor, seja do que for, ainda que do tipo, Miguel Relvas.

A cultura e o saber da grande maioria dessa vaga de licenciados é zero, mas para eles e sobretudo para os pais, também grandes responsáveis, o que é preciso é poder dizer-se que se tem uma licenciatura, seja ela qual seja.

A oferta de cursos, era e é assombrosa, e o mais difícil, na grande maioria, é mesmo dinheiro para pagar as propinas no fim do mês.

O sistema político e económico que criámos e em que vivemos, permitiu que o ensino, em vez de estar vocacionado e preocupado em formar os nossos filhos, tornou-se numa fábrica de fazer dinheiro. É um negócio desregulado, nas mãos de agiotas e instituições duvidosas, visando apenas e só, o lucro imediato.

Desde o ensino público, em que os seus responsáveis se preocupam mais com o número de alunos, até ao próspero negócio do privado, existe uma prática de grande irresponsabilidade. Cursos e mais cursos, a maioria deles sem qualquer aplicabilidade profissional e científica, são oferecidos, como se tratasse de um supermercado qualquer. Os alunos, e muitos pais, perante tanta oferta, mas mais, perante as facilidades que esse cursos garantem logo à

partida, deixam-se cair no engodo, e vai daí, inscrevem-se de olhos fechados. Três anos depois, sem qualquer reprovação, esses pseudo-licenciados e os seus pais, vêm-se impantes com o canudo debaixo do braço, mas não tardam a cair na realidade. Doutor, engenheiro, mas de quê, e para quê? Sem marcado de emprego, ficam-se mais um ano a tirar o mestrado, para assim continuarem enganados durante mais uns tempos.

Pergunta-se, como foi e é possível, termos degradado tanto o nosso ensino superior. Quem permitiu esta situação, e mesmo quem esteve por detrás dela?

Não é difícil de perceber. Qual é o estabelecimento escolar que não tem políticos e ex-politicos envolvidos no negócio?

Na administração, no corpo docente, no conselho científico, como conselheiros, eles lá estão em força, e ainda por cima, é uma das poucas actividades que permite acumulação com a actividade política.

Era tempo de se pôr cobro a tudo isto, mas para tal, é indispensável coragem e indepen-dência, que não existem.

Não obstante se conhecer bem a podridão em que chafurda este negócio, todos continuarão a fingir que tudo vai bem. Até quando?

nele. Este Regime de Arrendamento Urbano,

elaborado numa fase subsequente ao “25de Abril”ainda não totalmente estabilizada, como ainda hoje tenho algumas duvidas que esteja, embora contivesse normas que poderiam ser o embrião para um verdadeiro Regime de Arrendamento Urbano, capaz de dar a um segundo que viesse muito do que ainda lhe faltava, capaz mesmo de acautelar o estado caótico a que chegou o parque habitacional antigo, nada disso aconteceu, porque entretanto, com a mudança de Governo, e naturalmente de política, quase tudo voltou à primeira forma, e portanto, em vez de alguma coisa poder ser acautelado na deterioração das habitações antigas, assistiu-se antes ao descalabro que hoje está à vista de todos com uma parte substancial das habitações antigas num estado deplorável de conservação, algumas mesmo já impossíveis de serem recuperadas.

E isto aconteceu, não vamos nega-lo, porque o governo que sucedeu ao que elaborou o Primeiro Regime de Arrendamento Urbano, aprovado pelo referido Decreto-Lei 321-B/90, em vez de se preocupar em melhorá-lo naquilo em que visse ser útil fazê-lo, como era obrigação sua, antes procurou alterá-lo, com o nítido propósito de poder vir a “caçar votos” em próximas eleições, e parece que de algum modo o conseguiu, daqui se concluindo que a grande pecha dos partidos políticos, já sobejamente conhecida, é realmente fazerem tudo o que lhe for possível no sentido de em próximas eleições arrecadarem o maior número de votos possível

Embora o estado caótico, e vergonhoso, a que chegaram as habitações antigas, visível sobretudo nos maiores centros urbanos, não seja um problema apenas devido ao período subsequente ao “25 de Abril”, - quem não for de memória curta lembra-se disso – a verdade é que foi a partir

daquela data, por causa de uma política de avestruz que os partidos políticos logo começaram praticar, a situação depressa se agravou, e hoje já parece ninguém saber como resolvê-la, tal é o estado e o número extremamente elevado de habitações que se encontram numa fase tão adiantada de degradação que recuperá-las em muitos casos já não é possível.

Porém, mesmo assim, a verdade é que um número infindo da casas, mesmo em estado adiantado de poderem ruir a qualquer momento, ainda estão habitadas por gente que não tem possibilidade de se poder mudar para outras que pelo menos lhes ofereça mais segurança, e enquanto isto temos também muitos senhorios que, por falta de legislação adequada que lhes garantisse um mínimo de renda aceitável para as poderem conservar,foram-se alheando do problema, e a culpa foi do poder político que vendo que o ploblema da habitação antiga precisava de medidas adequadas no sector do arrendamento, deixou que tudo corresse sem tomar nenhuma medida de fundo, nitidamente preocupado que isso lhe pudesse roubar votos, porque isto para ele era de longe mais importante do que acautelar a degradação de um sector que já naquela altura era demasiado preocupante.

Temos portanto que o problema da habitação antiga, devido a um conceito deveras errado e pernicioso que o poder político fez dele quando já era necessário acautelá-lo com medidas legisla-tivas adequadas, deixou que tudo corresse ao sabor das ondas, e hoje, por via disso, tornou-se num verdadeiro calcanhar de Aquiles, em muitos casos já sem solução, porque o poder político central, não vejo outros responsáveis, foram demasiado descuidados e negligentes numa coisa em que o não deviam ser. E para nos darmos conta disso nem precisamos sair de Viseu.Temos cá vários exemplos que nos dizem tudo…

26 /2012/07 26/07/2012

Os Per7ume e os Amor Ele-ctro são os cabeças de cartaz da 97ª edição das Festas do Castelo 2012, que se realizam de 1 a 6 de agosto, na Alameda D. Duarte de Almeida, em Vouzela.

PER7ME E AMOR ELECTRO SÃO CABEÇAS DE CARTAZ

NAS FESTAS DO CASTELO EM VOUZELA

Do cartaz deste ano destaca-se ainda a inauguração do PR8 – Trilho da Água e da Resina, no sábado dia 4 e no domingo dia 5, pelas 21h, o Festival Interna-cional de Folclore que conta este ano com a participação de vários grupos vindos do Porto, Ponte de Lima, da Turquia e da Colombia, e o tradicional espe-táculo piromusical.

Fazem ainda parte, no dia 1, o concurso pecuário e a atuação da Sociedade Musical Vouze-lense. No dia 2 decorrerá o 1º Concurso de karaoke “Alma na Voz”, subordinado ao tema fado. A abertura da Feira do

Artesanato está marcada para o dia 3 (18 horas), seguindo-se, às 22horas, a actuação dos Amor Electro e a fechar a noite o DJ Victor Pirez, do Noites Bibas (Viseu).

O dia 4 começa com o Percurso Pedestre PR8 – Trilho da Água e da Resina, às 16h animação infantil, às 18h a atuação da Banda de Paços de Vilharigues e pelas 22h os Per7ume. Pelas 00h o DJ Vitto, do Ice Club (Viseu), encerrará a noite.

No domingo, dia 5, haverá cantares, pelas 15h e uma mais tarde o desfile de Ranchos

Folclóricos que contará com a presença do Rancho Folclórico de Vilar – S. Miguel do Mato, do Conpañia Artística Estampas da Colômbia, do Rancho Folcló-rico da Afurada, de Vila Nova de Gaia, do Rancho Folclórico da Ribeira, de Ponte de Lima e do Grupo de Folclore Turco Uhot. Pelas 21h30 realiza-se o tradicional Festival Interna-cional de Folclore e terminar a noite, o já habitual espetáculo de fogo de artifício.

As Festas do Castelo termi-narão na segunda-feira, dia 6, pelas 22h00, com o grupo musi-cal Ganda Malucos.

Durante dois dias (28 e 29 de Julho), a vila de Vouzela vai mostrar o que de melhor se produz na doçaria regional, num certame que conta já com a inscrição de 18 produtores de doces, vindos na sua maioria do concelho, mas também de Oliveira de Frades e S. Pedro do

DUAS DEZENAS DE PRODUTORES NO IV FESTIVAL DE DOÇARIASul. Novidade na quarta edição do Festival de Doçaria “Doce Vouzela”, promovido pela Câmara Municipal, é o 1º en-contro de coleccionadores de pacotes de açúcar, que aconte-cerá no dia 28 de Julho ao início da tarde, iniciativa que se junta à segunda exposição de cake

design, um dos pontos altos des-te programa. A iniciativa inclui ainda vários espectáculos musicais, que vão desde música popular portuguesa/ folk com os Mandrágora, a música celta com os Magmell ou a música klez-mer com os Melech Mechaya. Haverá ainda insufláveis, ani-

mação de rua, pinturas faciais e comboio turístico gratuito.

O Festival de Doçaria é já um dos principais eventos de verão do concelho de Vouzela e tem como principais objectivos a divulgação da doçaria regional e a promoção turística do con-celho.

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14/Via Rápida EDUCAÇÃO 11/Via RápidaECONOMIA /201226/07 26/07/2012

A Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) incluiu recen-temente na sua oferta formativa mais dois cursos de Mestrado para o ano lectivo 2012/2013: Educação para a Saúde, e Desenvolvimento Humano em Saúde. O primeiro, já na terceira edição, destina-se a professores (ensinos pré-escolar, básico, secundário e superior), médicos, enfermeiros, psicólogos, soció-logos, assistentes sociais e titu-lares de outras licenciaturas cujo currículo académico e profis-

DOIS NOVOS CURSOS DE MESTRADO

NA SUPERIOR DE SAÚDE EM VISEU

A oferta formativa para o ano letivo 2012/2013 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) é constituída por 12 Cursos de Licenciatura (1º ciclo de estudos), oito Cursos de Mestrado (2º ciclo de estudos) e sete Cursos de Espe-cialização Tecnológica (CET).

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEUALARGA OFERTA FORMATIVA PARA 2012/2013…

Encontram-se ainda quatro CET em processo de registo e um Mestrado em fase de acreditação prévia.

No que concerne ao 1º ciclo de estudos (licenciaturas) releve-se o novo curso de Tecno-logia e Design de Mobiliário.

A Engenharia de Madeiras,

sional demonstre uma adequada preparação para a frequência do curso.

O período de candidaturas decorre até ao dia 27 do próximo mês de Agosto.

O I Curso de Mestrado em Desenvolvimento Humano e Saúde destina-se a titulares de licenciatura nas áreas da saúde e tecnologias da saúde, ciências sociais e do comportamento, engenharias biomédicas e de reabilitação, licenciados na área da educação ou a exercer fun-

ções de professor e interessados em aprofundar conhecimentos relacionados com o desen-volvimento humano e saúde. As inscrições encontram-se abertas até ao próximo dia 14 de Setembro.

“Estes cursos de Mestrado, com a chancela da qualidade científica da Escola Superior de Saúde de Viseu, vêm ao encon-tro das expectativas de muitos licenciados que pretendem for-mação avançada nestas áreas”, garante a direcção da ESSV.

100 EMPRESAS NO VIII FESTIVAL DA AMIZADE

E FEIRA DE SEMENTES DA TERRA EM SERNANCELHE

A VIII edição do Festival da Amizade e Feira Sementes da Terra, a decorrer em Sernan-celhe de 28 de Julho a 5 de Agosto, apresenta-se este ano com uma novidade: a realização simultânea, no Exposalão, do II Salão Automóveis Clássicos, e um cartaz com artistas como José Malhoa, Toy, Quim Bar-reiros e Marco Paulo.

O recinto da Feira e Central de Camionagem de Sernancelhe acolherá um evento onde se esperam milhares de visitantes, em especial emigrantes que por esta altura estão de férias no nosso Concelho e por toda a região. Em simultâneo, decor-rerá a Feira Sementes da Terra, certame para o qual estão já

embora não abra vagas para o primeiro ano, vai continuar o seu ciclo formativo.

A diversificação da oferta formativa consubstancia-se em estudos realizados pela ESTGV no intuito de ir cada vez mais ao encontro dos interesses dos muitos candidatos que preten-

dem formação nas áreas das engenharias, tecnologias e da gestão.

Os interessados poderão obter todas as informações sobre as candidaturas através da pági-na web da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu: www.estv.ipv.pt

inscritas cerca de 100 empresas dos mais diversos sectores de actividade, destacando-se a presença de grande número de empresários locais.

A organização, da responsa-bilidade da Associação Semen-tes da Terra, ACIS (Associação Comercial e Industrial de Ser-nancelhe), Âmbula (Associação dos Funcionários do Município de Sernancelhe) e ESPROSER (Escola Profissional de Sernan-celhe), pretende gerar interati-vidade com instituições do concelho.

No Dia do Bombeiro, que se repete este ano, a receita do concerto de José Malhoa, 28 de julho, reverte para a corporação e para esta fazer face às despesas

com a construção do novo quartel e na concretização das suas actividades de assistência e socorro à população; mas tam-bém com o Clube Desportivo de Sernancelhe, promovido à Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu, que poderá contar com as receitas do espe-ctáculo dos artistas Quim Ros-cas e Zeca Estacionâncio, na noite de 31 de Julho.

A fórmula aplicada nos anteriores sete anos de Festival e Feira Sementes da Terra repete-se em 2012, não desviando de premissas que o tornaram conhecido: um bom cartaz, uma feira atrativa e dinâmica e muita interatividade com a comu-nidade.

ESCOLA PROFISSIONAL

DE TONDELA PROMOVEU

WORKSHOP DE COZINHA DE VERÃOA EPT – Escola Profissional

de Tondela levou a efeito, no dia 24 deste mês, mais um Work-shop de Cozinha, desta feita com sabores de Verão, sob a orienta-ção do Chefe Luís Almeida.

A iniciativa, que apelou à “arte culinária de todos os interessados, surgiu depois do sucesso que foram as últimas acções, realizadas nas novas e modernas instalações da cozi-

nha pedagógica, que servem para as aulas práticas do Curso de Restauração Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria da EPT.

A Escola apostou agora, no final de mais um ano lectivo, num novo Workshop, onde os participantes, pelo preço de 25€, tiveram a oportunidade de confeccionar saladas, pratos leves e saudáveis, tão apetecí-veis nesta altura do ano.

A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) inclui na sua oferta formativa mais dois cursos de pós-graduação para o ano letivo 2012/2013: Agrope-cuária Sustentável e Nutrição e Segurança Alimentar.

O curso de pós‐graduação em Nutrição e Segurança Alimentar pretende oferecer uma formação interdisciplinar no âmbito das ciências da nutrição com vista à promoção

… E SUPERIOR AGRÁRIA LANÇANOVOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

da saúde, a nível individual e coletivo, visando simultanea-mente conferir competências na área do desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão da qualidade, garantindo alimentos mais seguros e a melhoria contínua da nutrição da população.

Este curso tem como desti-natários os titulares de formação superior, que, pelas suas características pessoais e/ou

pela sua experiência profissi-onal, pretendam uma formação de qualidade na área de nutrição e segurança alimentar.

O curso de pós‐graduação em Agropecuária Sustentável visa proporcionar uma atuali-zação e aprofundamento de conhecimentos aos profissi-onais que atuam no complexo processo da sustentabilidade da produção agrícola e produção animal e na proteção do ambi-

A Escola Superior de Saúde de Viseu disponibiliza na oferta formativa para o ano letivo 2012/2013 um Curso Breve em Ciências Forenses, organizado pela sua Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica

O Curso Breve em Ciências Forenses visa o desenvolvi-mento de competências clínicas e de investigação contribuindo para ganhos em saúde/edu-cação, fomentando a melhoria da qualidade de vida do indivíduo/família e a formação de profissionais promotores de uma cidadania mais inclusiva.

As inscrições, limitadas a um mínimo de 30 e um máximo de 100 alunos, encontram-se abertas até ao próximo dia 3 de Setembro.

ente.Tem como destina-tários os

titulares de formação superior, que, pelas suas características pessoais e/ou pela sua ex-periência profissional, pre-tendem uma formação de qua-lidade na área da ciência animal e vegetal.

O período de candidaturas decorre até ao dia 15 de Setem-bro próximo.

CIÊNCIAS

FORENSES

Antecipado no calendário, é já nos dias 3, 4 e 5 de agosto que acontece o II Salão Automóvel Clássicos, no Expo Salão, este ano enquadrado no Festival da Amizade e Feira Sementes da Terra.

O sucesso da iniciativa em 2011, que juntou perto de uma centena de veículos clássicos, alguns considerados mesmo automóveis únicos, e foi visitado por milhares de pessoas durante os dias de exposição, mobilizou os proprietários e a realização da segunda edição.

Com abertura no dia 3, pelas 18:00 horas, funcionará nos dias 4 e 5 entre as 10 e as 22 horas.

II SALÃO DE

AUTOMÓVEIS

CLÁSSICOS

Page 12: Edicao 26-07-2012

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201226/07 26/07/2012

Constituído por 28 acções, que totalizam um investimento de cerca de 10 milhões de euros, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões acaba de apresentar o Plano de Acção pa-ra a Promoção do Empreende-dorismo da Região, a desen-volver entre 2012 e 2015. Pro-mover a difusão da cultura em-preendedora; organizar, qualifi-car e dinamizar o ecossistema empreendedor regional; dinami-zar a comunidade educativa e formativa no território; inspirar novos empreendedores; e esti-mular e pôr em prática inicia-tivas de cooperação para a pro-moção do empreendedorismo, são os cinco objectivos estra-tégicos que sustentam o docu-mento.

A concretização daquele Plano de Acção passa, em larga medida, segundo a entidade pro-motora, pela articulação de pro-jectos de várias entidades e ins-tituições, resultantes da identi-ficação de preocupações e dinâ-micas sócio-económicas locais. “Transformar a Região num território com uma atmosfera amigável e atractiva, por forma a consolidar uma nova cultura criativa e empreendedora assen-te na educação para o empre-

CIM DÃO LAFÕES INVESTE MAIS 10 MILHÕESNA PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO NA REGIÃO

endedorismo, na mobilização da comunidade para o desen-volvimento de soluções, e afir-mação de uma nova vaga empre-endedora, é o objectivo das ac-ções a levar a cabo até 2015”, concretiza Carlos Marta, presi-dente da CIM Dão Lafões.

Identificados já os principais domínios de oportunidades - Turismo, Produtos Agroali-mentares, Energias Renováveis e Floresta -, a CIM Dão Lafões assinou um compromisso de cooperação com diversas entidades de desenvolvimento local e regional, associações empresariais, e instituições de ensino superior, que constituem a Rede Regional de Empre-endedorismo Dão Lafões, um estrutura em que está ancorada a estratégia para a implementação das respectivas acções no ter-reno. Enquanto isso, a criação de novos negócios passará pela inovação que se conseguir in-troduzir em cada um daqueles sectores, através da integração, densificação e sofisticação de ofertas, bem como pelo pre-enchimento de lacunas nas prin-cipais cadeias de valor associa-das. A promoção, animação, gestão e acompanhamento da Rede, que se pretende uma es-

trutura organizativa em evolu-ção e sem personalidade jurídica própria e de natureza aberta, é da responsabilidade da CIM.

Segundo Nuno Martinho, secretário executivo da CIM Dão Lafões, o Plano inclui já algumas iniciativas a realizar até ao final deste ano, como são os casos da captação de agentes empreendedores na terceira semana de Setembro, e da Expo-Oportunidades (a 11, 12 e 13 de Outubro), desta vez com “um novo formato e actividades pa-ralelas muito ricas”

Carlos Oliveira, secretário de Estado do Empreendedoris-mo, Competitividade e Inova-ção, considerou o Plano da CIM Dão Lafões como um “bom exemplo” para o país, onde este é o tempo de passar para o ter-reno as ideias empreendedoras e inovadoras, relevando, a pro-pósito, o primeiro prémio con-quistado a nível nacional por um projecto apresentado pela Escola Profissional de Tondela. “Portugal chegou a uma fase em que tem que deixar de falar e passar à acção”, concluiu o go-vernante, para quem, “se o Plano for cumprido, esta Região “será também das mais amigas do em-preendedorismo”.

A EDP Distribuição colocou em serviço uma nova saída a partir da subestação (SE) de Vila da Rua. Objetivo, aumentar a capacidade de resposta da rede e, consequentemente, elevar os padrões de qualidade do serviço prestado à população do distrito de Viseu.

A nova saída - uma linha mista a 30 kV - prolonga-se por uma extensão de 6.960 metros, é suportada por 44 postes, e foi estabelecida entre a subestação de Vila da Rua e o apoio 31da linha para o posto de transfor-mação de Leomil.

A EDP DISTRIBUIÇÃO E A “OBSESSÃO PELA QUALIDADE”:

VISEU – SUBESTAÇÃO DE VILA DA RUA COM NOVA SAÍDASegundo a eletrica nacional,

trata-se de uma intervenção de vulto – o investimento total situ-ou-se nos 400 mil euros -, cuja linha se desenvolve ao longo do concelho de Moimenta da Beira, mais concretamente nas fregue-sias de Vila da Rua, Arcozelo, Moimenta da Beira e Leomil.

“Com esta obra, a EDP Distribuição “dá mais um contributo para a consolidação do serviço de excelência que pretende disponibilizar a toda a população do distrito de Viseu”, conclui a empresa, em comu-nicado.

- PLANO DE ACÇÃO É PARA DESENVOLVER ATÉ 2015

A Casa da Ínsua apresentou uma selecção de seis dos seus melhores vinhos, numa prova que decorreu na esplanada pano-râmica do ZamBeZe restau-rante, em Lisboa, comentada pelos enólogos José Matias, Jo-ão Paulo Gouveia e Miguel Oli-veira.

Uma centena de convidados aproveitou a oportunidade para

VINHOS MEDALHADOS DA CASA DA ÍNSUA FAZEM SUCESSO EM LISBOAdegustar dois dos premiados né-ctares que constam do portfólio da Quinta da Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo. Entre os quais, o Espumante Bruto Casa da Ínsua 2010; o Branco Casa da Ínsua Encruzado 2010; Rosé 2009 Casa da Ínsua; Tinto Casa da Ínsua Reserva 2006 (recen-temente galardoado com a medalha de prata no 19º Con-

curso Mundial de Bruxelas); e o Tinto Casa da Ínsua Colheita 2008 (medalha de prata no Con-curso Internacional “La Sele-zione del Sindaco”, em Itália).

A degustação incluiu ainda a apresentação da nova colheita de Tinto Reserva 2008, um vinho elegante, complexo e com sabores de frutas vermelhas su-blinhadas por nuances de moca e

café, que mereceu o aplauso dos convidados.

Da combinação das castas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Cabarnet-Sauvignon e após um estágio de 14 meses em barricas novas de carvalho francês, nasceu uma colheita equili-brada, na boca, que apresenta um grande potencial de enve-lhecimento.

Aproveitando a presença em Viseu do secretário de Estado do Empreendedorismo, Competiti-vidade e Inovação, Carlos Oli-veira, que presidiu à cerimónia de apresentação do Plano de Acção para a Promoção do Empreende-dorismo na Região, o presidente da CIM Dão Lafões, e também presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Marta alertou aquele membro do Governo para o risco de o país ter de começar “tudo de novo, se o brutal plano de ajustamento, ditado pelo memo-rando da troika, continuar a deses-truturar o tecido económico”. É o caso da Lei dos Compromissos que, segundo o autarca, está a provocar a paragem total da acti-vidade económica, nomeada-mente de investimentos estrutu-rantes. “Estamos perante um ce-nário em que se cura a doença, mas mata-se o paciente”, avisou Carlos Marta.

Carlos Oliveira registou as preocupações e informou Carlos Marta de que tomou “boa nota” dos recados que ficou de levar para Lisboa.

O RISCO DE CURAR

A DOENÇA

E MATAR O PACIENTE

Page 13: Edicao 26-07-2012

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201226/07 26/07/2012

Constituído por 28 acções, que totalizam um investimento de cerca de 10 milhões de euros, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões acaba de apresentar o Plano de Acção pa-ra a Promoção do Empreende-dorismo da Região, a desen-volver entre 2012 e 2015. Pro-mover a difusão da cultura em-preendedora; organizar, qualifi-car e dinamizar o ecossistema empreendedor regional; dinami-zar a comunidade educativa e formativa no território; inspirar novos empreendedores; e esti-mular e pôr em prática inicia-tivas de cooperação para a pro-moção do empreendedorismo, são os cinco objectivos estra-tégicos que sustentam o docu-mento.

A concretização daquele Plano de Acção passa, em larga medida, segundo a entidade pro-motora, pela articulação de pro-jectos de várias entidades e ins-tituições, resultantes da identi-ficação de preocupações e dinâ-micas sócio-económicas locais. “Transformar a Região num território com uma atmosfera amigável e atractiva, por forma a consolidar uma nova cultura criativa e empreendedora assen-te na educação para o empre-

CIM DÃO LAFÕES INVESTE MAIS 10 MILHÕESNA PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO NA REGIÃO

endedorismo, na mobilização da comunidade para o desen-volvimento de soluções, e afir-mação de uma nova vaga empre-endedora, é o objectivo das ac-ções a levar a cabo até 2015”, concretiza Carlos Marta, presi-dente da CIM Dão Lafões.

Identificados já os principais domínios de oportunidades - Turismo, Produtos Agroali-mentares, Energias Renováveis e Floresta -, a CIM Dão Lafões assinou um compromisso de cooperação com diversas entidades de desenvolvimento local e regional, associações empresariais, e instituições de ensino superior, que constituem a Rede Regional de Empre-endedorismo Dão Lafões, um estrutura em que está ancorada a estratégia para a implementação das respectivas acções no ter-reno. Enquanto isso, a criação de novos negócios passará pela inovação que se conseguir in-troduzir em cada um daqueles sectores, através da integração, densificação e sofisticação de ofertas, bem como pelo pre-enchimento de lacunas nas prin-cipais cadeias de valor associa-das. A promoção, animação, gestão e acompanhamento da Rede, que se pretende uma es-

trutura organizativa em evolu-ção e sem personalidade jurídica própria e de natureza aberta, é da responsabilidade da CIM.

Segundo Nuno Martinho, secretário executivo da CIM Dão Lafões, o Plano inclui já algumas iniciativas a realizar até ao final deste ano, como são os casos da captação de agentes empreendedores na terceira semana de Setembro, e da Expo-Oportunidades (a 11, 12 e 13 de Outubro), desta vez com “um novo formato e actividades pa-ralelas muito ricas”

Carlos Oliveira, secretário de Estado do Empreendedoris-mo, Competitividade e Inova-ção, considerou o Plano da CIM Dão Lafões como um “bom exemplo” para o país, onde este é o tempo de passar para o ter-reno as ideias empreendedoras e inovadoras, relevando, a pro-pósito, o primeiro prémio con-quistado a nível nacional por um projecto apresentado pela Escola Profissional de Tondela. “Portugal chegou a uma fase em que tem que deixar de falar e passar à acção”, concluiu o go-vernante, para quem, “se o Plano for cumprido, esta Região “será também das mais amigas do em-preendedorismo”.

A EDP Distribuição colocou em serviço uma nova saída a partir da subestação (SE) de Vila da Rua. Objetivo, aumentar a capacidade de resposta da rede e, consequentemente, elevar os padrões de qualidade do serviço prestado à população do distrito de Viseu.

A nova saída - uma linha mista a 30 kV - prolonga-se por uma extensão de 6.960 metros, é suportada por 44 postes, e foi estabelecida entre a subestação de Vila da Rua e o apoio 31da linha para o posto de transfor-mação de Leomil.

A EDP DISTRIBUIÇÃO E A “OBSESSÃO PELA QUALIDADE”:

VISEU – SUBESTAÇÃO DE VILA DA RUA COM NOVA SAÍDASegundo a eletrica nacional,

trata-se de uma intervenção de vulto – o investimento total situ-ou-se nos 400 mil euros -, cuja linha se desenvolve ao longo do concelho de Moimenta da Beira, mais concretamente nas fregue-sias de Vila da Rua, Arcozelo, Moimenta da Beira e Leomil.

“Com esta obra, a EDP Distribuição “dá mais um contributo para a consolidação do serviço de excelência que pretende disponibilizar a toda a população do distrito de Viseu”, conclui a empresa, em comu-nicado.

- PLANO DE ACÇÃO É PARA DESENVOLVER ATÉ 2015

A Casa da Ínsua apresentou uma selecção de seis dos seus melhores vinhos, numa prova que decorreu na esplanada pano-râmica do ZamBeZe restau-rante, em Lisboa, comentada pelos enólogos José Matias, Jo-ão Paulo Gouveia e Miguel Oli-veira.

Uma centena de convidados aproveitou a oportunidade para

VINHOS MEDALHADOS DA CASA DA ÍNSUA FAZEM SUCESSO EM LISBOAdegustar dois dos premiados né-ctares que constam do portfólio da Quinta da Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo. Entre os quais, o Espumante Bruto Casa da Ínsua 2010; o Branco Casa da Ínsua Encruzado 2010; Rosé 2009 Casa da Ínsua; Tinto Casa da Ínsua Reserva 2006 (recen-temente galardoado com a medalha de prata no 19º Con-

curso Mundial de Bruxelas); e o Tinto Casa da Ínsua Colheita 2008 (medalha de prata no Con-curso Internacional “La Sele-zione del Sindaco”, em Itália).

A degustação incluiu ainda a apresentação da nova colheita de Tinto Reserva 2008, um vinho elegante, complexo e com sabores de frutas vermelhas su-blinhadas por nuances de moca e

café, que mereceu o aplauso dos convidados.

Da combinação das castas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Cabarnet-Sauvignon e após um estágio de 14 meses em barricas novas de carvalho francês, nasceu uma colheita equili-brada, na boca, que apresenta um grande potencial de enve-lhecimento.

Aproveitando a presença em Viseu do secretário de Estado do Empreendedorismo, Competiti-vidade e Inovação, Carlos Oli-veira, que presidiu à cerimónia de apresentação do Plano de Acção para a Promoção do Empreende-dorismo na Região, o presidente da CIM Dão Lafões, e também presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Marta alertou aquele membro do Governo para o risco de o país ter de começar “tudo de novo, se o brutal plano de ajustamento, ditado pelo memo-rando da troika, continuar a deses-truturar o tecido económico”. É o caso da Lei dos Compromissos que, segundo o autarca, está a provocar a paragem total da acti-vidade económica, nomeada-mente de investimentos estrutu-rantes. “Estamos perante um ce-nário em que se cura a doença, mas mata-se o paciente”, avisou Carlos Marta.

Carlos Oliveira registou as preocupações e informou Carlos Marta de que tomou “boa nota” dos recados que ficou de levar para Lisboa.

O RISCO DE CURAR

A DOENÇA

E MATAR O PACIENTE

Page 14: Edicao 26-07-2012

14/Via Rápida EDUCAÇÃO 11/Via RápidaECONOMIA /201226/07 26/07/2012

A Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) incluiu recen-temente na sua oferta formativa mais dois cursos de Mestrado para o ano lectivo 2012/2013: Educação para a Saúde, e Desenvolvimento Humano em Saúde. O primeiro, já na terceira edição, destina-se a professores (ensinos pré-escolar, básico, secundário e superior), médicos, enfermeiros, psicólogos, soció-logos, assistentes sociais e titu-lares de outras licenciaturas cujo currículo académico e profis-

DOIS NOVOS CURSOS DE MESTRADO

NA SUPERIOR DE SAÚDE EM VISEU

A oferta formativa para o ano letivo 2012/2013 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) é constituída por 12 Cursos de Licenciatura (1º ciclo de estudos), oito Cursos de Mestrado (2º ciclo de estudos) e sete Cursos de Espe-cialização Tecnológica (CET).

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEUALARGA OFERTA FORMATIVA PARA 2012/2013…

Encontram-se ainda quatro CET em processo de registo e um Mestrado em fase de acreditação prévia.

No que concerne ao 1º ciclo de estudos (licenciaturas) releve-se o novo curso de Tecno-logia e Design de Mobiliário.

A Engenharia de Madeiras,

sional demonstre uma adequada preparação para a frequência do curso.

O período de candidaturas decorre até ao dia 27 do próximo mês de Agosto.

O I Curso de Mestrado em Desenvolvimento Humano e Saúde destina-se a titulares de licenciatura nas áreas da saúde e tecnologias da saúde, ciências sociais e do comportamento, engenharias biomédicas e de reabilitação, licenciados na área da educação ou a exercer fun-

ções de professor e interessados em aprofundar conhecimentos relacionados com o desen-volvimento humano e saúde. As inscrições encontram-se abertas até ao próximo dia 14 de Setembro.

“Estes cursos de Mestrado, com a chancela da qualidade científica da Escola Superior de Saúde de Viseu, vêm ao encon-tro das expectativas de muitos licenciados que pretendem for-mação avançada nestas áreas”, garante a direcção da ESSV.

100 EMPRESAS NO VIII FESTIVAL DA AMIZADE

E FEIRA DE SEMENTES DA TERRA EM SERNANCELHE

A VIII edição do Festival da Amizade e Feira Sementes da Terra, a decorrer em Sernan-celhe de 28 de Julho a 5 de Agosto, apresenta-se este ano com uma novidade: a realização simultânea, no Exposalão, do II Salão Automóveis Clássicos, e um cartaz com artistas como José Malhoa, Toy, Quim Bar-reiros e Marco Paulo.

O recinto da Feira e Central de Camionagem de Sernancelhe acolherá um evento onde se esperam milhares de visitantes, em especial emigrantes que por esta altura estão de férias no nosso Concelho e por toda a região. Em simultâneo, decor-rerá a Feira Sementes da Terra, certame para o qual estão já

embora não abra vagas para o primeiro ano, vai continuar o seu ciclo formativo.

A diversificação da oferta formativa consubstancia-se em estudos realizados pela ESTGV no intuito de ir cada vez mais ao encontro dos interesses dos muitos candidatos que preten-

dem formação nas áreas das engenharias, tecnologias e da gestão.

Os interessados poderão obter todas as informações sobre as candidaturas através da pági-na web da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu: www.estv.ipv.pt

inscritas cerca de 100 empresas dos mais diversos sectores de actividade, destacando-se a presença de grande número de empresários locais.

A organização, da responsa-bilidade da Associação Semen-tes da Terra, ACIS (Associação Comercial e Industrial de Ser-nancelhe), Âmbula (Associação dos Funcionários do Município de Sernancelhe) e ESPROSER (Escola Profissional de Sernan-celhe), pretende gerar interati-vidade com instituições do concelho.

No Dia do Bombeiro, que se repete este ano, a receita do concerto de José Malhoa, 28 de julho, reverte para a corporação e para esta fazer face às despesas

com a construção do novo quartel e na concretização das suas actividades de assistência e socorro à população; mas tam-bém com o Clube Desportivo de Sernancelhe, promovido à Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu, que poderá contar com as receitas do espe-ctáculo dos artistas Quim Ros-cas e Zeca Estacionâncio, na noite de 31 de Julho.

A fórmula aplicada nos anteriores sete anos de Festival e Feira Sementes da Terra repete-se em 2012, não desviando de premissas que o tornaram conhecido: um bom cartaz, uma feira atrativa e dinâmica e muita interatividade com a comu-nidade.

ESCOLA PROFISSIONAL

DE TONDELA PROMOVEU

WORKSHOP DE COZINHA DE VERÃOA EPT – Escola Profissional

de Tondela levou a efeito, no dia 24 deste mês, mais um Work-shop de Cozinha, desta feita com sabores de Verão, sob a orienta-ção do Chefe Luís Almeida.

A iniciativa, que apelou à “arte culinária de todos os interessados, surgiu depois do sucesso que foram as últimas acções, realizadas nas novas e modernas instalações da cozi-

nha pedagógica, que servem para as aulas práticas do Curso de Restauração Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria da EPT.

A Escola apostou agora, no final de mais um ano lectivo, num novo Workshop, onde os participantes, pelo preço de 25€, tiveram a oportunidade de confeccionar saladas, pratos leves e saudáveis, tão apetecí-veis nesta altura do ano.

A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) inclui na sua oferta formativa mais dois cursos de pós-graduação para o ano letivo 2012/2013: Agrope-cuária Sustentável e Nutrição e Segurança Alimentar.

O curso de pós‐graduação em Nutrição e Segurança Alimentar pretende oferecer uma formação interdisciplinar no âmbito das ciências da nutrição com vista à promoção

… E SUPERIOR AGRÁRIA LANÇANOVOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

da saúde, a nível individual e coletivo, visando simultanea-mente conferir competências na área do desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão da qualidade, garantindo alimentos mais seguros e a melhoria contínua da nutrição da população.

Este curso tem como desti-natários os titulares de formação superior, que, pelas suas características pessoais e/ou

pela sua experiência profissi-onal, pretendam uma formação de qualidade na área de nutrição e segurança alimentar.

O curso de pós‐graduação em Agropecuária Sustentável visa proporcionar uma atuali-zação e aprofundamento de conhecimentos aos profissi-onais que atuam no complexo processo da sustentabilidade da produção agrícola e produção animal e na proteção do ambi-

A Escola Superior de Saúde de Viseu disponibiliza na oferta formativa para o ano letivo 2012/2013 um Curso Breve em Ciências Forenses, organizado pela sua Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica

O Curso Breve em Ciências Forenses visa o desenvolvi-mento de competências clínicas e de investigação contribuindo para ganhos em saúde/edu-cação, fomentando a melhoria da qualidade de vida do indivíduo/família e a formação de profissionais promotores de uma cidadania mais inclusiva.

As inscrições, limitadas a um mínimo de 30 e um máximo de 100 alunos, encontram-se abertas até ao próximo dia 3 de Setembro.

ente.Tem como destina-tários os

titulares de formação superior, que, pelas suas características pessoais e/ou pela sua ex-periência profissional, pre-tendem uma formação de qua-lidade na área da ciência animal e vegetal.

O período de candidaturas decorre até ao dia 15 de Setem-bro próximo.

CIÊNCIAS

FORENSES

Antecipado no calendário, é já nos dias 3, 4 e 5 de agosto que acontece o II Salão Automóvel Clássicos, no Expo Salão, este ano enquadrado no Festival da Amizade e Feira Sementes da Terra.

O sucesso da iniciativa em 2011, que juntou perto de uma centena de veículos clássicos, alguns considerados mesmo automóveis únicos, e foi visitado por milhares de pessoas durante os dias de exposição, mobilizou os proprietários e a realização da segunda edição.

Com abertura no dia 3, pelas 18:00 horas, funcionará nos dias 4 e 5 entre as 10 e as 22 horas.

II SALÃO DE

AUTOMÓVEIS

CLÁSSICOS

Page 15: Edicao 26-07-2012

DO NEGÓCIO À DESILUSÃO

O Governo já anunciou, e eu concordo, ser sua intenção elaborar um Novo Regime de Arrendamento Urbano provavelmente ainda durante a presente legislatura. Mas ao elaborá-lo que o faça a cuidar de todos os interessados nele. Estado, senhorios e inquilinos. Mas politizado não. Fazê-lo nestes termos, como fizeram o último dos dois que me recordo, ambos no consulado do “25 de Abril”, é uma perda de tempo, e a prova-lo aí temos um parque habitacional antigo, que não só nos vergonha como também não serve quem o habita. Quando muito apenas serve alguns senhorios sem escrúpulos, por culpa de uma legislação politizada da autoria de políticos que o nunca o deviam ser.

O primeiro Regime de Arrendamento Urbano, e único que me recordo ter sido elaborado antes e depois do 25 de Abril”, foi aprovado pelo Decreto-Lei nº. 321-B/90 de 15 de Outubro, e pese embora conter cláusulas que poderiam produzir alguns efeitos úteis ao arrendamento urbano antigo, beneficiando em princípio as duas partes, senhorios e inquilinos e mais tarde, também o próprio estado, que como se compreende tem sempre de constituir uma parte neste processo e ser também interessado

Tentei pautar sempre os meus comentários e as minhas opiniões pela conhecida máxima “não vá o sapateiro além da chinela”. Não tenho por hábito opinar sobre matérias que não domino e que ultrapassem o meu patamar cultural e académico.

Não posso contudo, hoje deixar de tergiversar acerca de uma matéria que me ultrapassa um pouco, mas que é já bem do domínio público.

Parece que é hoje uma obrigação, todos terem um “canudo” académico, ainda que isso não signifique saber, nem competência.

Generalizou-se entre nós a ideia peregrina, que toda a gente tinha que ser doutor, engenheiro,

REGIME DE ARRENDANTO URBANO SIM

POLITIZADO NÃO

REGIÃO

arquiteto, mestre e Professor, seja do que for, ainda que do tipo, Miguel Relvas.

A cultura e o saber da grande maioria dessa vaga de licenciados é zero, mas para eles e sobretudo para os pais, também grandes responsáveis, o que é preciso é poder dizer-se que se tem uma licenciatura, seja ela qual seja.

A oferta de cursos, era e é assombrosa, e o mais difícil, na grande maioria, é mesmo dinheiro para pagar as propinas no fim do mês.

O sistema político e económico que criámos e em que vivemos, permitiu que o ensino, em vez de estar vocacionado e preocupado em formar os nossos filhos, tornou-se numa fábrica de fazer dinheiro. É um negócio desregulado, nas mãos de agiotas e instituições duvidosas, visando apenas e só, o lucro imediato.

Desde o ensino público, em que os seus responsáveis se preocupam mais com o número de alunos, até ao próspero negócio do privado, existe uma prática de grande irresponsabilidade. Cursos e mais cursos, a maioria deles sem qualquer aplicabilidade profissional e científica, são oferecidos, como se tratasse de um supermercado qualquer. Os alunos, e muitos pais, perante tanta oferta, mas mais, perante as facilidades que esse cursos garantem logo à

partida, deixam-se cair no engodo, e vai daí, inscrevem-se de olhos fechados. Três anos depois, sem qualquer reprovação, esses pseudo-licenciados e os seus pais, vêm-se impantes com o canudo debaixo do braço, mas não tardam a cair na realidade. Doutor, engenheiro, mas de quê, e para quê? Sem marcado de emprego, ficam-se mais um ano a tirar o mestrado, para assim continuarem enganados durante mais uns tempos.

Pergunta-se, como foi e é possível, termos degradado tanto o nosso ensino superior. Quem permitiu esta situação, e mesmo quem esteve por detrás dela?

Não é difícil de perceber. Qual é o estabelecimento escolar que não tem políticos e ex-politicos envolvidos no negócio?

Na administração, no corpo docente, no conselho científico, como conselheiros, eles lá estão em força, e ainda por cima, é uma das poucas actividades que permite acumulação com a actividade política.

Era tempo de se pôr cobro a tudo isto, mas para tal, é indispensável coragem e indepen-dência, que não existem.

Não obstante se conhecer bem a podridão em que chafurda este negócio, todos continuarão a fingir que tudo vai bem. Até quando?

nele. Este Regime de Arrendamento Urbano,

elaborado numa fase subsequente ao “25de Abril”ainda não totalmente estabilizada, como ainda hoje tenho algumas duvidas que esteja, embora contivesse normas que poderiam ser o embrião para um verdadeiro Regime de Arrendamento Urbano, capaz de dar a um segundo que viesse muito do que ainda lhe faltava, capaz mesmo de acautelar o estado caótico a que chegou o parque habitacional antigo, nada disso aconteceu, porque entretanto, com a mudança de Governo, e naturalmente de política, quase tudo voltou à primeira forma, e portanto, em vez de alguma coisa poder ser acautelado na deterioração das habitações antigas, assistiu-se antes ao descalabro que hoje está à vista de todos com uma parte substancial das habitações antigas num estado deplorável de conservação, algumas mesmo já impossíveis de serem recuperadas.

E isto aconteceu, não vamos nega-lo, porque o governo que sucedeu ao que elaborou o Primeiro Regime de Arrendamento Urbano, aprovado pelo referido Decreto-Lei 321-B/90, em vez de se preocupar em melhorá-lo naquilo em que visse ser útil fazê-lo, como era obrigação sua, antes procurou alterá-lo, com o nítido propósito de poder vir a “caçar votos” em próximas eleições, e parece que de algum modo o conseguiu, daqui se concluindo que a grande pecha dos partidos políticos, já sobejamente conhecida, é realmente fazerem tudo o que lhe for possível no sentido de em próximas eleições arrecadarem o maior número de votos possível

Embora o estado caótico, e vergonhoso, a que chegaram as habitações antigas, visível sobretudo nos maiores centros urbanos, não seja um problema apenas devido ao período subsequente ao “25 de Abril”, - quem não for de memória curta lembra-se disso – a verdade é que foi a partir

daquela data, por causa de uma política de avestruz que os partidos políticos logo começaram praticar, a situação depressa se agravou, e hoje já parece ninguém saber como resolvê-la, tal é o estado e o número extremamente elevado de habitações que se encontram numa fase tão adiantada de degradação que recuperá-las em muitos casos já não é possível.

Porém, mesmo assim, a verdade é que um número infindo da casas, mesmo em estado adiantado de poderem ruir a qualquer momento, ainda estão habitadas por gente que não tem possibilidade de se poder mudar para outras que pelo menos lhes ofereça mais segurança, e enquanto isto temos também muitos senhorios que, por falta de legislação adequada que lhes garantisse um mínimo de renda aceitável para as poderem conservar,foram-se alheando do problema, e a culpa foi do poder político que vendo que o ploblema da habitação antiga precisava de medidas adequadas no sector do arrendamento, deixou que tudo corresse sem tomar nenhuma medida de fundo, nitidamente preocupado que isso lhe pudesse roubar votos, porque isto para ele era de longe mais importante do que acautelar a degradação de um sector que já naquela altura era demasiado preocupante.

Temos portanto que o problema da habitação antiga, devido a um conceito deveras errado e pernicioso que o poder político fez dele quando já era necessário acautelá-lo com medidas legisla-tivas adequadas, deixou que tudo corresse ao sabor das ondas, e hoje, por via disso, tornou-se num verdadeiro calcanhar de Aquiles, em muitos casos já sem solução, porque o poder político central, não vejo outros responsáveis, foram demasiado descuidados e negligentes numa coisa em que o não deviam ser. E para nos darmos conta disso nem precisamos sair de Viseu.Temos cá vários exemplos que nos dizem tudo…

26 /2012/07 26/07/2012

Os Per7ume e os Amor Ele-ctro são os cabeças de cartaz da 97ª edição das Festas do Castelo 2012, que se realizam de 1 a 6 de agosto, na Alameda D. Duarte de Almeida, em Vouzela.

PER7ME E AMOR ELECTRO SÃO CABEÇAS DE CARTAZ

NAS FESTAS DO CASTELO EM VOUZELA

Do cartaz deste ano destaca-se ainda a inauguração do PR8 – Trilho da Água e da Resina, no sábado dia 4 e no domingo dia 5, pelas 21h, o Festival Interna-cional de Folclore que conta este ano com a participação de vários grupos vindos do Porto, Ponte de Lima, da Turquia e da Colombia, e o tradicional espe-táculo piromusical.

Fazem ainda parte, no dia 1, o concurso pecuário e a atuação da Sociedade Musical Vouze-lense. No dia 2 decorrerá o 1º Concurso de karaoke “Alma na Voz”, subordinado ao tema fado. A abertura da Feira do

Artesanato está marcada para o dia 3 (18 horas), seguindo-se, às 22horas, a actuação dos Amor Electro e a fechar a noite o DJ Victor Pirez, do Noites Bibas (Viseu).

O dia 4 começa com o Percurso Pedestre PR8 – Trilho da Água e da Resina, às 16h animação infantil, às 18h a atuação da Banda de Paços de Vilharigues e pelas 22h os Per7ume. Pelas 00h o DJ Vitto, do Ice Club (Viseu), encerrará a noite.

No domingo, dia 5, haverá cantares, pelas 15h e uma mais tarde o desfile de Ranchos

Folclóricos que contará com a presença do Rancho Folclórico de Vilar – S. Miguel do Mato, do Conpañia Artística Estampas da Colômbia, do Rancho Folcló-rico da Afurada, de Vila Nova de Gaia, do Rancho Folclórico da Ribeira, de Ponte de Lima e do Grupo de Folclore Turco Uhot. Pelas 21h30 realiza-se o tradicional Festival Interna-cional de Folclore e terminar a noite, o já habitual espetáculo de fogo de artifício.

As Festas do Castelo termi-narão na segunda-feira, dia 6, pelas 22h00, com o grupo musi-cal Ganda Malucos.

Durante dois dias (28 e 29 de Julho), a vila de Vouzela vai mostrar o que de melhor se produz na doçaria regional, num certame que conta já com a inscrição de 18 produtores de doces, vindos na sua maioria do concelho, mas também de Oliveira de Frades e S. Pedro do

DUAS DEZENAS DE PRODUTORES NO IV FESTIVAL DE DOÇARIASul. Novidade na quarta edição do Festival de Doçaria “Doce Vouzela”, promovido pela Câmara Municipal, é o 1º en-contro de coleccionadores de pacotes de açúcar, que aconte-cerá no dia 28 de Julho ao início da tarde, iniciativa que se junta à segunda exposição de cake

design, um dos pontos altos des-te programa. A iniciativa inclui ainda vários espectáculos musicais, que vão desde música popular portuguesa/ folk com os Mandrágora, a música celta com os Magmell ou a música klez-mer com os Melech Mechaya. Haverá ainda insufláveis, ani-

mação de rua, pinturas faciais e comboio turístico gratuito.

O Festival de Doçaria é já um dos principais eventos de verão do concelho de Vouzela e tem como principais objectivos a divulgação da doçaria regional e a promoção turística do con-celho.

Page 16: Edicao 26-07-2012

16/Via Rápida /201226/07SOCIEDADE 9/Via Rápida 26/07/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

SOMOS

O QUE SOMOS

Aberta ao público desde 16 de Fevereiro, e prevista para terminar no final do mês de Junho, a exposição «São Teo-tónio. Patrono da diocese e da cidade de Viseu - 1162-2012», patente no Museu Grão Vasco e na Catedral de Viseu, vai prolongar-se até 7 de Outubro.

O “elevado interesse e adesão do público” registado nas últimas semanas, ditou a

decisão dos promotores - Diocese de Viseu e a Câmara Municipal de Viseu, em parceria com o Museu Grão Vasco - que uniram esforços para assumir os encargos inerentes ao prolon-gamento

Ao longo dos quatro meses e meio, a exposição foi visitada por cerca de 17 000 pessoas, um número muito expressivo e representativo no quadro deste

tipo de iniciativas que, segundo a organização, “superou as expectativas”.

O núcleo expositivo irá manter as peças emprestadas por entidades e coleccionadores proprietários, que concordaram com a prorrogação daquele período.

Os documentos prove-nientes do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, da Biblioteca

EXPOSIÇÃO «SÃO TEOTÓNIO. PATRONO DA DIOCESEE DA CIDADE DE VISEU – 1162-2012» PATENTE ATÉ 7 DE OUTUBRO

Numa iniciativa inédita na região, que pretende mobilizar as populações contra os maus tratos e abandono dos animais, o Grupo Mangualdense de Apoio e Protecção aos Animais e Meio Ambiente (GRUMAPA), está a organizar, em colaboração com a Câmara Municipal, a 1.ª Cãominhada de Mangualde.

O passeio, marcado para o dia 4 de Agosto (sábado), é aberto à participação de todos

1.ª «CÃOMINHADA» JUNTA

AMIGOS DE QUATRO PATAS EM MANGUALDE

quantos gostam de animais e, sobretudo, dos amigos de quatro patas. A concentração dos cães e respectivos donos será feita a

AUSTERIDADE, SIM OU NÃO?

Por: Carlos Bergeron

Municipal do Porto e da Biblioteca Nacional, que por questões de conservação não podem permanecer na expo-sição, serão substituídos por ou-tros.

Será igualmente integrada uma nova peça, uma custódia relicário e o correspondente do-cumento de doação de relíquias, proveniente de uma colecção particular.

partir das 11 horas, no Largo Dr. Couto, onde terá início a cami-nhada especial pelas ruas do centro da cidade de Mangualde.

Não vale a pena iludirmo-nos. Somos o que somos, temos o país que temos, e a justiça que merecemos.

Reconhecemos e proclamamos todos os dias que a justiça em Portugal não funciona; que os agentes não produzem, que cometem erros grosseiros, que não raras vezes trilham caminhos e tomam decisões, que mais do que fazer cumprir as leis, enveredam por opiniões e tendências políticas, e tudo na maior das irresponsabilidades.

De vez em quando, lá aparecem os tais mega processos que se arrastam pelo infinito dos tempos e que vão fazendo história, através da fuga deliberada de algumas peças descontextualizadas, e cirurgicamente en-viadas, anonimamente, para os órgãos de comunicação social. Nunca ninguém se questiona nem se responsabiliza por tais atos, mas o certo, é que se cria delibera-damente na opinião pública, o que no fundo se pretende.

À falta de provas para justificar o apare-cimento de alguns processos e determinadas acusações, nascidos de simples cartas anó-nimas, há que manipular a opinião pública para se atingir o objectivo desejado, que é criar a suspeição, e condenar na praça pública os arguidos, e muitas vezes mesmo, quem o não é.

O “caso Freeport” é o exemplo acabado disso mesmo – José Sócrates nem sequer foi constituído arguido, ou inquirido, mas no fundo foi a maior vitima. O Tribunal do Barreiro mandou em paz Charles Smith e Manuel Pedro. Mais uma vez, “a montanha tinha parido um rato”

Ainda que encerrado e dado como improcedente, este processo não parou, não se ficou por aqui. Para tanta despesa judicial e tanto alarido público, era pouco, e por outro lado, esquecia-se e vitimizava-se o principal visado. Era preciso reacender a fogueira, e para tal, o tribunal entendeu que

depois de oito anos de inquéritos e investigações, ainda não tinha sido provado que não tivesse havido corrupção no licen-ciamento do Outlete de Alcochete. Daí, deixar-se subjacente, e no ar, a suspeição que sempre quiseram fazer pairar sobre a cabeça do então Ministro do Ambiente, na altura, José Sócrates. Ainda que se admita, e saiba até, que o assunto poderá já estar prescrito, os julgadores continuam a atirar lama e a denegrir o bom nome de um cidadão já condenado na praça pública, depois de nunca ter sido ouvido em momento algum do processo.

No fundo, o que se pretende, é que qualquer absolvição de Sócrates aconteça apenas por força de uma prescrição pro-cessual, sem nunca admitir a intenção e o erro grosseiro que estivaram desde a pri-meira hora, por detrás de todo o caso Fre-eport.

Convinha ainda fazer o paralelo, entre o que tem acontecido, e agora não acontece.

O caso em apreço nasceu de uma simples carta anónima. O Ministério Público valo-rizou e credibilizou a denúncia, o rumor e a falsidade, mas, ainda que por mais que tivesse tentado provar, nunca conseguiu

atingir esse objectivo, mas a comunicação social e os comentadores assalariados fizeram o resto. A imprensa, e o diz que disse, são uma arma letal, contra a qual não há defesa possível.

Isto para concluir o seguinte:- Acho bem que se tivesse investigado a

denúncia , ainda que anónima e sem fundamento, mas já não compreendo todo o silêncio que se fez à volta da declaração pública da arquiteta Helena Roseta, relativa à chantagem, abuso de poder, e negócio, que sobre ela, então Bastonária da Ordem, exerceu, o Secretário de Estado Miguel Rel-vas.Trata-se do caso da formação profis-sional do arquitectos municipais, que teria que passar unicamente por uma determinada empresa de Passos Coelho

Foi clara ou não a acusação que Helena Roseta fez em relação a Miguel Relvas, en-tão governante do consulado de Barroso? Não ouve insinuações. Roseta foi clara, con-tundente, e não deixou no ar qualquer dú-vida.

E o que é que fez o Ministério Público perante esta acusação tão directa e tão clara, e sobre um assunto desta gravidade? Que se saiba, nada…

E que destaque tem dado a isso a nossa comunicação social? Que se saiba, nada…

É ou não estranho que isto esteja a acontecer, ou podemos explicar tudo, pelo facto deste assunto envolver claramente o Primeiro Ministro Passos Coelho ?

E que dizer da oposição que aos costu-mes também nada diz? Era bom, que em nome da verdade e da transparência, este processo não caísse no esquecimento, ou estar-se-á também à espera de uma nova prescriçãozinha? Tudo é possível.

A notícia timidamente avançada, de que Relvas iria processar Roseta por difamação, é uma coisa para levar a sério ou apenas uma jogada de antecipação ?

A Igreja, sobretudo pela voz de alguns dos seus membros, tem vindo a criticar as políticas de austeridade que estão a ser impostas aos portugueses, criticando os governantes e a maioria da classe política, por não saberem responder, com realismo e verdade, às necessidades do país.

Pessoalmente, para além da gestão caseira que tenho de fazer todos os dias, para não chegar ao fim do mês com a “escrita” no vermelho, pouco ou nada sei de finanças, mas leio as opiniões de muita e boa gente acreditada nessa matéria e fico, quase sempre, como o tonto no meio da ponte sem saber para onde ir, ou seja, em quem, realmente, acreditar.

Limito-me, por isso, à gestão do bom senso e tiro as minhas próprias conclusões. Não sei se o governo perdeu ou não o rumo

que traçou para 2012 e anos seguintes, teimando em ser o bom aluno da Europa, com tantas medidas de austeridade que continua a impor aos portugueses, mas até prova em contrário, com tanta austeridade, não vamos quase de certeza a lado nenhum, senão correr para o precipício do empo-brecimento. O conhecido economista Wol-fgang Münchau afirmou recentemente que “ medidas de austeridade em plena recessão são uma loucura “. Marques Mendes, ex-líder do PSD diz que “ mais tempo não é melhorar mais depressa. È, antes, prolongar a austeridade, o sofrimento e a dependência dos credores “.

Neste momento os portugueses têm um governo que recusa o prolongamento do programa de austeridade, insistindo que este é o rumo certo, apesar do FMI já se ter mostrado disponível a alguma flexibili-zação.Os tempos que aí vêm são de prognóstico muito reservado, mas o certo é que vão continuar a ser tempos muito difíceis. Tudo por culpa dos governantes que tivemos e temos e da classe política que também tivemos e temos. Na Assembleia da República os partidos que suportam os governos dizem amén a tudo e depois

sacodem a água do capote, como inocentes fossem, quando lhes apontam o estado da nação a que o país chegou. Não compete à Assembleia da República, através dos deputados, fiscalizar a acção governativa, sejam eles da oposição ou não, uma vez que foram eleitos pelo povo? Mas esquecem-se rapidamente de quem os elegeu… Citando José Rodrigues, editor de política/economia do Correio da Manhã “ …( o governo) vangloriando-se das avaliações da troika, do bom desempenho das exportações, da redução dos juros do mercado secundário, da recuperação da credibilidade do País “… Esquecendo ' pormenores' como o previsível falhanço das metas do défice, a espiral imparável do desemprego, o aumento dramático da pobreza, o número crescente da falências, o avanço alarmante da criminalidade…” vai restar aos portugueses a esperança de um futuro melhor até que haja alguém que acredite que “os países em crise deviam suspender as medidas de austeridade, até saírem da recessão “ como defende um dos conselheiros do governo alemão, o economista Peter Bofinger. Escrevi alemão, não escrevi, espanhol, italiano, irlandês, cipriota ou português.

O HOTEL ONIX (Via Caçador, 16 - Viseu) promoverá um BAILE ABERTO, com entrada livre (gratuito) no próximo dia 28/7, sábado, das 19 às 24 h, além de uma NOITE BRASILEIRA, dia 4/8, com degustação de comidas típicas, doces regionais e bebidas características do Brasil, além de workshop de danças, com entrada mediante reserva ou compra do acesso à mesma no referido local e horário, a preços convidativos, com possibilidade também de hospedagem incluída, tudo com a produção executiva do músico e animador sociocultural Luiz Carlos Almeida de Araujo. Mais informações pelos telefones 232479243 e/ou fax 232478744 /[email protected] ou ainda consul ta r www.facebook. -com/hotelonix .

NOITE BRASILEIRANO HOTEL ONIX

Page 17: Edicao 26-07-2012

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 26/07/2012 26/07/2012

‘ TODOS CONTAM’’: PORTAL DO PLANO

NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA

Um ano depois de ter sido anunciado, o Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF) ganhou maior visibilidade graças ao lançamento, na semana passada, do seu portal na Internet: www.todoscontam.pt. O PNFF é da responsabilidade dos três reguladores financeiros portugueses - Banco de Portugal (BdP), Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Instituto de Seguros de Portugal (ISP) - tem um horizonte temporal de 5 anos (2011-2015) e os seguintes objetivos proncipais: melhorar conhecimentos e atitudes financeiras, apoiar a inclusão financeira, desenvolver hábitos de poupança, promover o recurso responsável ao crédito, criar hábitos de precaução.

O portal agora disponibilizado é apenas uma de várias formas de atuação previstas dirigidas a diversos grupos de destinatários (estudantes de todos os graus de ensino, trabalhadores, “grupos vulneráveis” - designação adotada no documento e que inclui desempregados, imigrantes, reformados com baixos níveis de rendimento e jovens sem escolaridade obrigatória). Pretende ser um veículo de

O centro histórico de Viseu tem sido palco de diversas iniciativas, ao longo do ano. Referem-se apenas duas pela proximidade temporal: uma, a “Prove Dão-Lafões”, realizou-se no passado fim de semana e a outra, “Jardins Efémeros”, ocorreu entre os dias 17 e 22 de Julho.

Sendo iniciativas bem diversas, - a primeira vocacionada para a divulgação de produtos regionais e a promoção do território de Dão-Lafões e a segunda para a produção e fruição de bens culturais -,

promoção da formação financeira da população portuguesa e de uma cidadania financeira responsável, disponibilizando desde já um conjunto muito interessante de informações agrupadas nos seguintes temas:

- Planear o orçamento familiar- Fazer pagamentos- Poupar e investir- Criar uma empresa- Contrair crédito- Fazer um seguro- Prevenir a fraude

O portal disponibiliza ainda outros recursos igualmente interessantes e úteis: diversos simuladores (orçamento familiar, poupança, crédito à habitação, crédito ao consumo, cartões de crédito, pensões da Segurança Social, encargos com produtos bancários, encargos com PPR, encargos para o investidor), brochuras temáticas dirigidas a públicos específicos, informação relevante consoante as diversas etapas da vida (estudar, começar a trabalhar, comprar carro, comprar casa, constituir família, planear a

apresentam, contudo, alguns pontos de contacto importantes. Trata-se de iniciativas que, embora com abordagens e intensidades diferentes, têm na sua base elementos culturais que, de algum modo, umas vezes se repetem (p.ex., gastronomias) e outras se completam (p.ex., as ideias e oficinas).

Há particularmente três aspectos que, neste breve comentário, merecem especial relevo: em ambos os casos, e em benefício dos próprios conteúdos das iniciativas, procura-se estabelecer relações entre o rural

e o urbano, bem como a constituição de parcerias , a cr iação de redes de intervenientes com papeis distintos; por outro lado, não pode deixar de se saudar o facto de estarmos em presença de duas iniciativas com promotores bem distintos: um, institucional, a Comunidade Inter-Municipal, e o outro, individual, Sandra Oliveira.

A sociedade viseense, a cidade e a Região (a começar pelos autores) estão, pois, de parabéns. Importa, porém, que o Prove Dão-Lafões seja apenas uma iniciativa de uma estratégia institucional mais vasta de comunicação e os Jardins Efémeros, uma entre as muitas iniciativas individuais que se espera venham a florir e a ser acolhidas no futuro próximo pelos organismos oficiais, pelas empresas e colectividades. Será, não apenas um sinal, mas a confirmação da modernidade e da inovação que fazem falta ao País.

EQUILÍBRIOS

Dias que correm: espremidos pela prensa fiscal, envolvidos por austera austeridade (peço perdão pela redundância), envolvidos pelo medo, sitiados pelo egoísmo e o egotismo financeiro. E, também, presos na teia da nossa idiossincrasia de resignação. Isto é uma constatação, cenário de evidência, em que todos estão de acordo. A divergência, essa, começa na sua necessidade e acaba nas suas consequências. Uns dizem ser panaceia para nos resgatar da crise, logo a seguir, não

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

se preocupem, virá a bonança. Outros barafustam, falando em crueldade desnecessária, que apenas aprofunda o abismo. Pelo meio, ficamos nós, o mexilhão, a lixar-nos com a força das vagas. Neste Reino do Mexilhão, em que se transformou a Europa, há pois, como escreveu José Cardoso Pires, no contexto de outras crises da existência coletiva, “um fio de peste a alastrar por todas as vilas do império.” (Dinossauro Excelentíssimo, Europa-América/1973).

Neste cenário rotineiro, sem túnel, nem luz que nos anime, por mais ténue que seja, esquecemos a vida enquanto missão, assumimo-la como sobrevivência em que cada dia é um dia, o resto logo se vê.

E, que viemos nós fazer a este mundo plano? (Thomas L. Friedman). Viemos procurar o equilíbrio. Vergílio Ferreira ensinou-me isto, no seu Conta-Corrente 2: “O homem é, no corpo como no espirito, um equilíbrio de tensões.” (Bertrand, 1981).

Está difícil, buscar o equilíbrio, no olho de uma tempestade de areia.

Sejamos claros, o ambicionado equilíbrio (vulgos felicidade) é interno e externo ao ser humano, estando muito dependente da sua decisão, que é como quem diz a escolha. Desta e das suas consequências, já falava Sartre. Numa interessantíssima entrevista, vertida na edição do Público (O primeiro combate é contra a estupidez dentro de nós próprios, 29abr12), Rob Riemen afirma: “A eterna demanda sobre as escolhas que temos de

fazer todos os dias quando tomamos as nossas decisões sobre o que é realmente importante e o que não é, o que tem valor e o que não tem. E a resposta nunca será dada pela economia, pela internet. Não podemos fazer download, não é tecnologia, não é sequer politica. É cultura.”

Confesso que no desconcerto em que vivemos, em que a incompetência é credibilizada, a confiança nos decisores não tem indicadores que nos ajudem a avaliar as suas opções. Apenas sentimos a dor (que habilidosamente nos dizem ser expiação).

Valha-nos, pois a cultura, para resistir ao futuro roubado do nosso horizonte. É com ela que temos de contar, para exorcizar os demónios da divida, do deficit, do desemprego, da recessão… huffff! Da miséria intelectual.

É neste clima, que planeio as leituras de férias (férias?!?).

Ora deixa ver… que tal ler Repensar Portugal (Multinova, 2005) do Padre Manuel Antunes, o lúcido pensador luso, que a nossa elite não se cansa de reclamar a sua influência.

E que leio eu: “ Que espécie de sociedade deseja o povo português? (…) Uma sociedade em que estejam definitivamente para trás de nós o liberalismo atomista e o coletivismo totalitarista. Uma sociedade em que não se maximalize o lucro nem se sacralize o poder.”

Esta agora! É este o pensador que vos ilumina a decisão!

PROVE DÃO-LAFÕES NOS JARDINS EFÉMEROS

reforma, desemprego, divórcio, doença) e um glossário com muitos conceitos financeiros explicados de forma simples. É ainda possível subscrever uma newsletter.

O portal Todos Contam é um instrumento muito meritório e que deve ser amplamente divulgado, nomeadamente junto de estudantes dos diferentes graus de ensino.

Nota: este artigo ficará disponível no b l o g u e C l a r e z a n o P e n s a m e n t o (http://www.clarezanopensamento.blogspot.com).Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico

Mangualde, a cidade mais bicavalista de Portugal, acolhe a partir de hoje e até 29 deste mês, o 3º Nacional de Clubes 2CV e Derivados. Na iniciativa, orga-nizada pelo Clube 2CV com o apoio da Câmara Municipal e da PSA Peugeot Citroen, são es-perados mais de 160 carros e cerca de quatro centenas de participantes.

A expectativa criada pelos cinco anteriores encontros que já decorreram na cidade de Man-gualde, foi factor determinante na escolha do clube mangual-dense para a organização deste grande evento nacional. O encontro vai ainda contar com a presença de três representantes da organização do 20th World Meeting of 2CV Friends (20.º Encontro Mundial de amigos do

2CV) que se irá realizar entre 31 Julho e 4 de agosto de 2013 em Alcañiz - Espanha.

Para além da fotografia junto à Rotunda numa das entradas de

MAIS DE 160 2CV EM MANGUALDE

NO NACIONAL DE CLUBES E DERIVADOS

Mangualde - um momento sempre muito aguardado pelos detentores dos emblemáticos 2CV -, no dia 28 às 10 horas, destaque ainda para a prova de

Pop Cross com 12 participantes na pista de Nelas (no dia 28, pelas 16h00) e uma manhã de gincana, no Largo Dr. Couto (no domingo).

Page 18: Edicao 26-07-2012

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaREGIÃO26/07/2012 26/07/2012

DOIS FESTIVAIS EM UM NA SERRA E NO RIO

A aldeia da Ratoeira, em Celorico da Beira, vai acolher, de 1 a 5 de Agosto, o «Danças na Água» e o «Andanças 24 (ho-ras)», fruto de uma parceria esta-belecida entre a Câmara Munici-pal, Associação de Caça, Pesca, Tiro e Agricultura da Ratoeira, e a PédeXumbo. Dois festivais em um, que terão como palco a bo-nita paisagem do rio Mondego, com a Serra da Estrela, onde nasce, como pano de fundo. O primeiro lançado pela Autarquia e, o segundo, em ano de transi-ção, a suceder ao Andanças, um festival de danças tradicionais – o maior da Europa no género -, que se realizou durante 17 anos em Carvalhais, S. Pedro do Sul.

“Fiel aos seus princípios e ao seu legado, o Andanças24 vai proporcionar mais um momento único de música, dança e ani-mação, em íntimo contacto e fruição da natureza. O volunta-riado e a relação com a comuni-dade local continuam a fazer parte do espírito de um festival, em transição...”, garante a PédeXumbo, rendida, desde a primeira hora ao cenário dispo-nibilizado para a sua realização.

Os eventos vão acontecer numa área com cerca de 100 mil metros quadrados, onde já estão instalados quatro palcos, a que se junta um quinto, este flu-tuante, nas águas do Rio Mon-dego. O objectivo, explica Antó-nio Silva, vereador da Câmara Municipal de Celorico da Beira, “é explorar o elemento água, tirando partido das potencia-lidades e condições oferecidas pelo Rio Mondego”, que atra-vessa a aldeia da Ratoeira.

A poucos dias da realização do «Danças na Água» e «Andanças24», a requalificação do espaço, que resulta de um candidatura conjunta ao PRO-DER apresentada pela Câmara de Celorico e Associação de Ca-ça, Pesca, Tiro e Agricultura da

XXII FESTA DA JUVENTUDE / XIV FEIRADAS ASSOCIAÇÕES ANIMAM MORTÁGUA

Entre os dias 14 e 18 de Agosto,

Mortágua vive mais uma edição da

Festa da Juventude/Feira das Asso-

ciações, também conhecida por “festa

das tasquinhas”, promovida pelo

Município de Mortágua, em parceria

com o movimento associativo do con-

celho.

Nesta semana as festas voltam a

ser o centro polarizador de milhares de

pessoas, vindas de todo o concelho, a

que se juntam os muitos conterrâneos

espalhados pelo Mundo, que nesta

época do ano e nestes dias em

particular, fazem questão de regressar

às suas origens, para estar com os seus

familiares e ao mesmo tempo viver

este ambiente festivo, conferindo às

festas o cariz de verdadeiras festas do

concelho, numa irmanação de

sentimentos e laços comuns.

Mas também de milhares de

forasteiros, da região e até doutros

locais do país, que visitam o concelho

nesta semana festiva e que já se

habituaram a reservar este evento na

sua agenda. Vêm pela gastronomia

tradicional, pela qualidade dos

espectáculos, mas sobretudo pelo

ambiente característico e acolhedor,

quase familiar, das festas. Ao longo

dos anos as festas tornaram-se um

verdadeiro cartaz de promoção do

A organização do «Danças na Água» e «Andanças24», vai disponibilizar transporte gratui-to da estação de comboios e de autocarros até ao local do festi-val. Este transporte, coordenado com os horários de chegada dos comboios, vai igualmente servir os participantes na sua mobili-

concelho e uma montra da sua

dinâmica associativa.

As “tasquinhas”, dinamizadas

pelas associações do concelho, voltam

a ser o ponto de encontro, reencontro e

convívio, de partilha de conversas e

sabores gastronómicos. Este ano

estarão presentes 32 associações, além

da presença já habitual de uma

associação de Wormeldange, no

âmbito da geminação entre os dois

municípios.

Para além dos espectáculos de

palco (ver programa), o programa

geral das festas, à semelhança de anos

anteriores, integra dois eventos des-

portivos: o XII Prémio de Ciclismo de

Mortágua, organizado pelo Velo

Clube do Centro, e o 3ªTorneio de Tiro

aos Pratos, organizado pela Associa-

ção de Caça e Pesca de Mortágua.

Os espectáculos de palco são

outro dos pontos de interesse e

atracção para os visitantes. Em cada

uma das cinco noites haverá um

concerto com um grupo ou artista,

abrangendo diferentes públicos,

gostos e idades, que vão desde o Rock

and Roll dos anos 50 e 60, ao Pop

Rock, Popular/Ligeira e ao Folclore.

Dia 14 os Lucky Duckies prome-

tem abanar o público com uma viagem

de glamour e nostalgia ao rock and roll

e swing, passando pelos boleros e

clássicos da música portuguesa, dos

anos 20 aos anos 60.

Dia 15 sobem ao palco os GNR,

uma das bandas de referência do

pop/rock nacional, liderada por Rui

Reininho.

Para ouvir os temas do novo

álbum e os que nunca deixaram de se

ouvir ao longo de uma carreira com

mais de 30 anos!

No dia 16 é a vez de uma das

grandes revelações da música portu-

guesa, os Azeitonas. Eles são um fenó-

meno de popularidade, muito graças

ao sucesso do tema “Anda Comigo

Ver Os Aviões”.

Dia 17 é dia de Boss AC. Um dos

pioneiros do rap em Portugal, dono de

uma extraordinária capacidade de

descrever sentimentos e de os trans-

formar em música. O tema “Sexta-

feira (Emprego Bom Já)” tornou-se

um hino para muitos jovens no nosso

país.

No dia 18 sobe ao palco Toy, um

cantor popular dono de uma grande

voz, que sente-se à vontade nas bala-

das românticas mas também nas músi-

cas mais mexidas.

Nesta mesma noite realiza-se

ainda a Gala Internacional de Folclore,

com a presença de cinco grupos naci-

onais e um grupo oriundo de Espanha.

CELORICO DA BEIRA NA ROTA DOS EVENTOSDE VERÃO COM «DANÇAS NA ÁGUA» + «ANDANÇAS 24»

Ratoeira, está também na sua fase final. “Tudo graças a um trabalho comunitário que já re-gista mais de 500 dias ofereci-dos, sobretudo pelos sócios da Associação”, faz questão de sublinhar António Silva.

“Estamos perante um bom exemplo, para o país, de articu-

lação entre investimento público e privado”, sustenta o vereador, que mostra com orgulha aquela que será a maior pista de pesca do país, pronta a ser utilizada, com capacidade para acolher 70 pescadores em simultâneo, em águas fartas em trutas, bogas e barbos. “Mais uma das muitas

atracções a demonstrar que o interior do país “não é só apete-cível aos turistas no Inverno ou por alturas do Carnaval. Foi isso que nos levou a abraçar este projecto, que passa a constituir, sobretudo em momento de crise como este, uma excelente alter-nativa para as férias de nacionais e estrangeiros”, concretiza An-tónio Silva.

Com as atenções centradas na sustentabilidade do projecto, a Autarquia de Celorico da Beira, que detém larga experi-ência na organização deste tipo de eventos, como é o caso dos festivais de Parapente (para 2013 está já marcada uma gran-de prova internacional), não tem dúvidas que o balanço final do «Danças na Água» + «Andan-ças24» confirmará que a Serra da Estrela “tem muito mais para oferecer do que o Queijo e ou-tros produtos característicos da região”, conclui António Silva.

TRANSPORTES GRATUITOSdade entre acampamento, Rato-eira, Celorico da Beira, assim como na realização de algumas actividades/workshops que ca-reçam de transporte.

No recinto do festival há uma cantina que serve peque-nos-almoços, almoços e janta-res, poderá ainda usufruir de di-

versas tasquinhas e restaurantes dentro do recinto, uma mercea-ria para comprar alimentos e confeccionar as suas refeições numa cozinha instalada para o efeito.

Para se deslocarem para o evento, os participantes poderão faze-lo através de comboio (in-

tercidades e regional), que fica a cerca de sete quilómetros do Festival, usufruindo de um des-conto especial da CP, ou através da rede-expresso, dado que o centro coordenador de transpor-tes de Celorico da Beira, se en-contra a uma distância de 6,5km do Festival.

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6/Via Rápida REGIÃO 19/Via RápidaSOCIEDADE /201226/07 26/07/2012

Decorreu de 17 a 22 de Julho, no centro histórico de Viseu, a segunda edição dos “Jardins Efémeros”, uma ideia original de Sandra Oliveira, uma jovem designer de interiores, com experiência na direcção artística em arte contemporânea, que vive e trabalha no “casco velho”. A inspiração surgiu-lhe numa deslocação a Milão onde viu uma instalação vegetal com 10 metros num espaço urbano. Mal chegou a Viseu tratou de aliciar cumpli-cidades junto de jovens criativos da cidade, mas também de associações com raízes históricas bem sólidas, como o Cine Clube de Viseu, e outras mais institu-cionais, como a Câmara Munici-pal. O sucesso da primeira edição facilitou a abertura a mais parce-rias e apoios, como a Associação dos Comerciantes e a ADDLAP que através de vários programas comunitários co-financiou o evento. O que não dispensou muito trabalho voluntário.

Este ano os elementos vege-tais e arbóreos, a cargo da Cria Verde, foram menos exuberantes, cedendo o passo a mais interven-ções artísticas no espaço público, como a instalação/ escultura/ construção de “bricolage”, do Colectivo L2P1 (Luís Pedro Seixas, arquitecto e designer urbano, e Tiago Lopes, pintor e professor de EVT), a partir de reciclagem de 8 janelas e paletas de madeira, num cruzamento entre uma estufa e uma marquise, sobranceira à rua, ao cimo das escadinhas que ligam à Rua Augusta Cruz, mesmo ao lado da loja de Ferragens Alberto Longui. Este e outros comerciantes do centro histórico também foram convidados a colaborar no evento, recebendo nos seus estabele-cimentos instalações artísticas alusivas ao respectivo ramo comercial.

Terraços recônditos viraram românticos jardins. Interiores incógnitos ou devolutos transfor-maram-se em salas de exposições ou auditórios. Como a Garagem da Maria Xica, onde foi bom rever a interpretação do Paulo Matos e do Pedro Coutinho de “Os Emigrantes” de Mrozek, dirigida e encenada pelo André Cardoso, perante cerca de uma centena de espectadores de todas as idades que resistiram à sauna daquele fim de tarde.

Concertos, jam sessions, wor-kshop de Jazz (organizado pela Escola de Música Gira Sol Azul), cinema ao ar livre (do Cine Clu-be), teatro (para além de “Os Emi-grantes”, pela Zunzum, o mo-

nólogo de Sónia Barbosa no incrível saguão da Casa da Sé), cozinhas comunitárias, oficinas de gastronomia e de jardinagem, exposições de fotografia e pintura, instalações num talho e numa agência funerária, conferências e debates sobre a cidade, noites feéricas iluminadas com luzes coloridas (filtros nos candeeiros), como se todo o espaço público fosse um enorme cenário com os espectadores a invadir o palco partilhado com os actores, foram o menu turístico que atraiu viseen-ses e forasteiros.

Não tenho memória de ver tanta gente no centro histórico de Viseu, a não ser nas fotografias da feira que se fazia antigamente na Praça da Erva. Precisamente ali, no actual Largo Pintor Gata, realizou-se o Mercado Efémero, com bancas de produtores de fruta, pão e compotas caseiras e outros produtos artesanais.

E a cidade descobriu o fascí-nio do centro histórico sem carros, com esplanadas a alastrar pelas praças e ruas. À nossa escala, fez lembrar-me a “Noite Branca” de Madrid, em 2006, onde, entre muitos milhares de pessoas a inundar as largas avenidas, cortadas ao trânsito automóvel, num corrupio para assistir aos inúmeros espectáculos e exposi-ções e em filas intermináveis para entrar (à borla) nos museus, fui dar com uma exposição do nosso multifacetado Mário Cesariny.

Que bom seria que fosse sem-pre assim, suspiramos nós, os que optamos por andar a pé, de bicicleta ou de transportes públi-cos. Ou talvez não…receiam os comerciantes que resistem à crise e ao despovoamento do centro histórico, ou mais bem dito, do centro da cidade, cercad(a)os por todos os lados por grandes super-fícies e centros comerciais, astros à volta dos quais orbitam urbani-

zações periféricas, ditas “novas centralidades”.

É que da Farmácia Pinto, no Largo Pintor Gata, resta o nome nos azulejos da fachada. Serviu agora o seu interior, surpreen-dente pelos estuques e tectos de madeira, para albergar a exposi-ção de desenhos de Alice Geiri-nhas e das pinturas de José Mou-ga. Mas quando ela emigrou do centro histórico para o “novo mundo” do Palácio de Gelo, Fer-nando Ruas comentou que ainda bem que a farmácia saiu dali, porque deixava de atrair carros para o centro histórico. “Por este andar só cá ficarão bares e fune-rárias”, auguram, receosos, al-guns moradores.

João Seixas, doutor em Geografia Urbana, na conferência que deu na Garagem da Maria Xica, explicou por que as cidades devem ser multi-culturais, trans-culturais, plurais, porque as cida-des nasceram das trocas (comér-cio) e vivem da diversidade, da relação entre “singularidades plurais”, como diria o João Luís Oliva, concordando, por isso, que não se poderia cortar, de supetão, o trânsito no centro histórico. Essa “cidade prevista”virá um dia, como diria Carlos Drummond de Andrade, esperemos que em breve, quando se revitalizar o centro urbano. E isso passa pelo acelerar da reabilitação de um terço das 600 casas do centro histórico que a autarquia já há muito identificou como degrada-das ou em ruínas, mas que só há pouco encetou; pelo aluguer des-sas casas a jovens (muitos não precisam de garagem); pela criação de zonas de estaciona-mento para moradores e comerci-antes (o parque junto ao funicular, por exemplo); por limitações dissuasoras da circulação auto-móvel, com o centro histórico como “zona prioritária para peões

JOVENS DE BOUCHEMAINE (FRANÇA) VISITAM LAMEGOE APRENDEM A ESCULPIR MÁSCARAS DE LAZARIM

Os destinos da cidade de Lamego e da municipalidade francesa de Bouchemaine estão cada vez mais unidos, após a celebração, em abril último, de um acordo de geminação que promete “promover a relação entre os seus habitantes para que enriqueçam mutuamente a sua cultura e desenvolver projetos conjuntos que permitam com-partilhar a sua vida social”.

A vinda de uma comitiva composta por 27 jovens france-ses à cidade duriense para parti-ciparem num intercâmbio com alunos da Escola Secundária da Sé e da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego é a próxima iniciativa que decorrerá fruto desta aproximação. A estadia prolonga-se de 30 de julho a 9 de agosto. Para o fu-turo, os autarcas das cidades geminadas elegem a juventude, o turismo, a cultura, a educação e o desporto como áreas prioritá-rias para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas.

A deslocação a Lamego dos jovens franceses, entre os 12 e os

16 anos de idade, terá uma forte componente lúdica e desportiva, para além de uma vertente social e cultural. Os visitantes vão aprender, por exemplo, a traba-lhar com barro ou esculpir más-caras de Lazarim, participar em projetos locais de voluntariado e visitar as instalações do Centro de Tropas de Operações Especi-ais (CTOE). Um programa bas-tante diversificado que também inclui a participação em algu-mas iniciativas de divulgação das principais atividades eco-nómicas locais, como é o caso da agricultura e da produção de fumeiro.

A realização de um progra-ma de intercâmbio entre jovens naturais de Lamego e de Bou-chemaine já tem continuação garantida durante o próximo ano com a ida de uma delegação duriense à localidade francesa. Organizada pela Câmara Muni-cipal de Lamego e pela munici-palidade de Bouchemaine, esta troca de experiências é apoiada financeiramente pelo programa Europa para os Cidadãos.

Recorde-se que no âmbito deste acordo de geminação, a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego e o Lycée Polyvalent de Saumur, situado no Vale do Loire, também deci-diram avançar recentemente com uma parceria estratégica que vai fomentar a realização cruzada de estágios e sessões de formação para os seus alunos e a troca de conhecimentos e com-petências.

Separados fisicamente por mais de 1300 quilómetros, a a-proximação entre os dois muni-cípios é justificada pela exis-tência de vários elementos em comum nos seus territórios: es-tão situados nas margens de um grande rio (Douro e Loire), inse-rem-se em regiões inscritas na lista do património mundial da UNESCO, possuem uma cultura e prática social e de comunidade forte e, não menos importante, a cultura do vinho domina a sua paisagem natural. Curiosamen-te, esta geminação é o primeiro acordo a este nível formalizado pelas duas autarquias.

e ciclistas”, com velocidade má-xima de 20 km/hora, e proibição do trânsito a partir das 19 horas, excepto a moradores. E ainda pelo envolvimento dos moradores e dos comerciantes na discussão e organização das transformações do seu habitat. Um centro histó-rico que respeite a identidade ur-bana das pessoas e a colectiva, sem banimentos, onde haja har-monia (preferível à “tolerância”) entre jovens e idosos, onde caibam ateliers de criativos, bou-tiques de moda, floristas, oficinas de artesãos e lojas de comércio tradicional, quer sejam talhos, funerárias ou lojas de ferragens e drogarias, que não dependam em exclusivo dos clientes “extra-muros” que só se deslocam de carro. Ou seja, um centro histórico que não se transforme num condomínio privado de gente presunçosa e pretensamente moderna. Um centro histórico que se reconstrua e reinvente com criatividade o espaço público, transformando-o em palco da cidadania.

Efémeros são os jardins, como o são os dinossáurios e os autarcas. Que regressem os “jar-dins” por muitos anos, enquanto foram criativos e evoluírem para continuar a surpreender-nos.

Carlos Vieira e Castro([email protected])

P.S. (salvo seja): Não se esque-çam de outra festa aqui ao lado, em Tondela, de hoje até Sábado, no Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo da ACERT, com espectáculos de rua, na quinta; Luís Pastor, o cantautor de Espanha, influenciado por Zeca, com uma voz só comparável à de Caetano; e, no Sábado, o espectáculo único “Terra da Fraternidade, com o melhor da música de Portugal, de Espanha e da Galiza a celebrar Zeca Afonso.

PÓ DE PALCO

Com um programa recheado e diversificado, no qual se destacam as actuações de grupos de cantares, ranchos folclóricos, dj´s e grupos musicais, as Festas da Cidade de Santa Comba Dão, uma organização conjunta da Câmara Municipal e da Comba-nima E. M. – Espaços Munici-pais, realizam-se entre os dias 11 e 15 de Agosto (de sábado a quarta-feira) no Largo do Muni-cípio e espaços envolventes.

Em tempo de crise, e a exemplo do que vai acontecendo pelo país em eventos congé-neres, a Câmara Municipal de Santa Comba Dão decidiu suspender também, na edição de 2012, uma importante activi-dade integrada nas Festas da Cidade. “Devido à actual con-juntura económica, e depois de auscultados alguns empresários que participaram em certames anteriores, não se irá realizar este ano a ExpoColumba – Feira de Actividades Económicas, Sociais e Industriais do conce-lho de Santa Comba Dão”, con-firma a Autarquia em comuni-cado.

Apesar da ausência da com-ponente económica, as Festas da Cidade de Santa Comba Dão continuam a ganhar expressão na animação, que dura cinco dias e cinco noites, sempre com entrada livre. Com destaque para a habitual presença das tas-quinhas e espaços das associa-ções concelhias.

SANTA COMBA DÃO:

“JARDINS EFÉMEROS:A CRIATIVIDADE À SOLTA NO CENTRO HISTÓRICO DE VISEU

Os autarcas de Lamego e Bouchemaine querem incrementar o desenvolvimento de iniciativas conjuntas

CINCO DIASDE FESTANO LARGODO MUNICÍPIO

JOSÉ CESÁRIO INAUGURA GABINETEDE APOIO AO EMIGRANTE EM S. PEDRO DO SUL

Para apoiar e promover a integração da comunidade emigrante residente no con-celho, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul irá proceder, no dia 28 de Julho (sábado), pelas 12h30, no Salão Nobre do Muni-cípio, em colaboração com a

Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Por-tuguesas (DGACCP), à abertura do Gabinete de Apoio ao Emigrante.

Presidirá à inauguração o secretário de Estado das Comu-nidades, José Cesário.

O Gabinete de Apoio ao Emigrante, que passa a fun-cionar nas instalações da Câ-mara Municipal (Edifício Jar-dim).

A estrutura tem como desti-natários emigrantes, ex-emi-grantes e descendentes, sendo o

seu objetivo, entre outros, infor-mar gratuitamente os portugue-ses dos seus direitos nos países de acolhimento, apoiá-los no re-gresso e reinserção em Portugal, facilitando o seu contacto com outros serviços da adminis-tração pública portuguesa.

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20/Via Rápida 26/07/2012CULTURA 5/Via Rápida 26/07/2012 PUBLICIDADE

O júri do «Vistacurta´2012», um festival dedicado às curtas-metragens realizadas na região de Viseu, sobre a região, ou por pessoas da região, decidiu atribuir o prémio principal ao filme «A Costura do Clemente», de João Bordeira, que venceu também na categoria de Ficção.

“Clemente, noctívago por definição, conta certa noite,

«A COSTURA DE CLEMENTE» FOI O FILME VENCEDOR DO VISTACURTA’ 2012

A Associação de ex-Comba-tentes Beirões de Mangualde tem patente ao público, na sua sede, a partir de 22 de Julho e até 15 de Agosto, uma exposição de arte-sanato constituída por peças de autoria do associado Bernardino Norte. A mostra, organizada pela Associação, tem o apoio da Câmara Municipal de Mangualde.

Natural e residente em Mangualde, Bernardino Norte, de 67 anos, dedica-se ao artesanato há mais de 20 anos, nas horas vagas, tendo aprendido a gostar e a trabalhar na arte, com o seu pai. Associado da ACB – Ex-comba-

ASSOCIAÇÃODE EX-COMBATENTESDE MANGUALDE ACOLHEEXPOSIÇÃO DE BERNARDINO NORTE

num bar, o quão apaixonado está por Marita, uma costureira que o acudiu numa madrugada de ressaca, cosendo a sua ferida resultante de um assalto violen-to nas ruas de Lisboa.

Tudo fez para a conquistar sem êxito.

Resta-lhe apenas uma saída, que coincide com o seu espírito kamikaze de apaixonado e que

implicará recriar a experiência que os juntou”.

É este o argumento do filme vencedor, que arrecadou o prémio atribuído pela Câmara Municipal de Viseu, no valor de 500 euros.

«Postcards from Lisbon», de Pedro Resende, foi eleito o «Melhor Documentário»; «Au-rum», de Rúben Amado; a «Me-

tente em Angola 1967/69, trabalha em madeira, mogno e raízes de pinheiro.

Serralheiro de profissão, actualmente na reforma, Bernar-dino Norte dedica-se agora ao artesanato. Sensível e dedicado à causa da cultura é um grande dinamizador cultural a nível de diversas associações, sendo o promotor e ensaiador das marchas dos “Santos Populares” e dos “festejos carnavalescos”. Os seus trabalhos já foram exibidos pela “Câmara do Cândido”, um programa que passou na RTP há cerca de 12 anos.

lhor Animação»; «A Rebelião das Tílias», de Pedro Pais Cor-reia, o «Melhor Filme Experi-mental»; e «Como eu te via», de Olga Mirchuk, Inês Ferreira, Stefanie Costa, José Miguel Perpétuo, e Carina Monteiro, o «Melhor Filme Escolar».

«Julgamento», de André Filipe Almeida, arrecadou o «Prémio Sub-21»

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4/Via Rápida 26/07/2012REGIÃO 21/Via Rápida 26/07/2012 DESPORTO

VISEU GANHA NOVO ESPAÇO DE LAZER:

QUINTA DO BOSQUE ACOLHE PARQUE URBANOA Câmara Municipal de

Viseu acaba de inaugurar na Quinta do Bosque, nas traseiras do Hotel Montebelo, um novo parque urbano. Um espaço que já existia, mas que ainda não estava a ser aproveitado na sua plenitude. A intervenção opera-da pela Autarquia estende-se ao longo de uma área de 11.666 metros quadrados, e implicou um investimento na ordem dos 200 mil euros. Um montante “baixo”, tendo em conta impor-tância da obra, sublinha Fer-nando Ruas, justificando que os trabalhos foram executados com meios técnicos da Câmara, nomeadamente o projecto e a fiscalização.

O novo parque urbano, onde a vegetação cresce de forma espontânea, o que não obriga a grandes despesas de manu-tenção, serve uma zona da cida-de de grande densidade popula-cional – Quinta do Bosque e

bairro de habitacional de Mar-zovelos –, constituindo também uma alternativa para actividades ao ar livre das crianças do jardim de infância localizado na mesma zona.

Por questões de segurança, e a exemplo do que acontece com o parque Aquilino Ribeiro, o espaço, povoado com 47 espé-cies de árvores, é também fe-chado com uma vedação em fer-ro, estando aberto até às 19 horas no Inverno e até às 2 horas no Verão.

A Câmara Municipal de Vi-seu tem já em mãos idêntica intervenção a operar no parque urbano da Aguieira, na rota da ecopista, incidindo os trabalhos ao nível dos percursos pedonais e acessos. Fernando Ruas adi-anta que as restantes interven-ções projectadas para o mesmo parque avançarão depois à “medida das disponibilidades financeiras do Município”.

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques,Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel MorgadoPropriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos ([email protected])

Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

REQUALIFICAÇÃO DO CAIS DE BAGAÚSTE AVANÇA EM LAMEGO

O cais de Bagaúste, no concelho de Lamego, está a um passo de se tornar num “excelente equipamento de apoio à navegação fluvial” do rio Douro, após a conclusão das obras de requalificação, já em curso, que darão lugar a uma nova zona ribeirinha de lazer e a um local privilegiado para a realização de desportos não motorizados.

A intervenção está a ser executada pela Câmara Muni-cipal, através de um investi-mento de 1.376.317,17 euros,

A Académico de Viseu deu ontem início, na «oficina» do Fontelo, aos trabalhos de pre-paração para a próxima época, na qual o todo o grupo de traba-lho, dirigido por Carlos Agos-tinho – a treinar pela primeira vez o conjunto viseense -, pre-tende dignificar as cores e o prestígio do Clube. “Vamos trabalhar com afinco de modo a conseguirmos, jogo a jogo, uma prestação com a dignidade que o Académico merece”, garante o novo técnico, que apela ao apoio dos adeptos e massa associativa para uma temporada que se avi-zinha difícil.

ACADÉMICO DE VISEU JÁ TRABALHAEM FONTELO COM OLHOS POSTOS NUMA “BOA ÉPOCA”

montante financiado por fundos comunitários (85%) e pelo Ins-tituto Portuário e dos Trans-portes Marítimos - IPTM (15%). No final da assinatura do proto-colo de cooperação institucional que garante o financiamento da componente nacional deste projecto, Francisco Lopes, presidente da autarquia, desta-cou que a requalificação do Cais de Bagaúste sai a “custo zero” para o município, e realçou mais este contributo positivo do IPTM para a dinamização do complexo de instalações por-

tuárias fluviais.Situado na margem esquerda

do rio Douro, a remodelação do cais de Bagaúste visa sobretudo o aproveitamento do seu poten-cial para o desenvolvimento turístico regional. Os trabalhos que estão a ser executados são, por esta razão, bastante diver-sificados, incluindo o rearranjo urbanístico e paisagístico do espaço público, requalificação do acesso e do parqueamento automóvel e a construção de várias infraestruturas de apoio em terra - balneários, cafetaria

com esplanada e armazém de canoas.

Destinado a servir o con-celho de Lamego e a região do Douro, como última possi-bilidade de paragem a montante da eclusa de Bagaúste, os fu-turos utilizadores também terão à sua disposição estruturas de acostagem renovadas para as embarcações de recreio e novas plataformas flutuantes voca-cionadas para o apoio ao remo e à canoagem. Será ainda criado um acesso pedonal de ligação a terra do cais que constitui o anteporto montante da eclusa da Régua.

A transformação do antigo porto num moderno cais secun-dário de apoio à navegação integra uma aspiração maior da Câmara de Lamego de requa-lificar a orla fluvial a montante da barragem de Bagaúste. Fran-cisco Lopes acredita que o novo equipamento criará “uma dinâ-mica de desporto fluvial até agora inexistente em Lamego”.

Com um plantel disponível de 21 jogadores, Carlos Agos-tinho releva o facto de 14 deles serem oriundos da região de Viseu. “Talvez um caso único no panorama da 2.ª Divisão Nacio-nal”, sublinha, para concluir que a entrada de novos atletas “está, para já, colocada de parte”. Em-bora acrescente também que a eventualidade de um reforço que venha a ser considerado uma “grande valia” para o Clube, “te-rá sempre a ver com o momento, as possibilidades, e orçamento estabelecidos pela Direcção.

Os jogos de preparação pro-gramados, num total de seis,

começam com a deslocação, no dia 1 de Agosto, ao Avanca, se-guindo-se depois o Infesta-Aca-démico (dia 4); Académico-Co-vilhã (dia 7); Boavista-Acadé-mico (dia 12); Penalva do Cas-telo-Académico (dia 15); e Aca-démico-Sampedrense (dia 19).

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 142 a folhas 124, foi lavrada

uma escritura de Justificação, pela qual Ricardo Vieira Martins, casado, natural do

Brasil onde reside no Rio de Janeiro e habitualmente na Quinta da Misericórdia lote 45

r/c dto Ranhados Viseu, na qualidade de procurador de SILVÉRIO LOPES DOS

SANTOS c.f. 166395471 e mulher MARIA ALICE GONÇALVES c.f. 185574530

casados em comunhão geral, ele natural do Brasil e ela de S. João de Lourosa, Viseu,

residentes quando em Portugal na indicada Quinta da Misericórdia lote 45 r/c dto

Ranhados -Viseu, e habitualmente no Rio de Janeiro Brasil - declarou que os seus

representados são donos e legitimos possuidores com exclusão de outrém de um

prédio rústico – terreno de cultura com oliveiras, videiras e laranjeira, sito ao Lameiro

das Pias, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, com a área de 530 m2; a

confinar do norte com João Gonçalves Rodrigues, sul com João Bernardo, nascente

com o próprio e poente com caminho; inscrito na matriz pelo artigo 7006, descrito na 1ª

Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número 74583, a folhas 110, do livro

B- 193, e ali registado a favor de Joaquim Augusto da Costa e mulher Maria do Carmo,

pela inscrição 21007 a folhas 3 do livro G-26. Que este prédio já então com a

composição e confrontações indicadas veio à posse dos seus representados por

escritura de partilha da herança de Francisco Lopes dos Santos e mulher Natália de

Jesus, lavrada a sete de Julho de mil novecentos e oitenta e um, a folhas duas, do livro

de notas trezentos e setenta e nove -C, da Secretaria Notarial do extinto 2º Cartório

Notarial de Viseu, ali identificado sob a verba número cinco. --Que o indicado Francisco Lopes dos Santos adquiriu o prédio ao titular inscrito -

Joaquim Augusto da Costa e mulher - por compra, que fizera em quatro de Novembro

de mil novecentos e trinta e nove, por documento particular que tem em sua posse, já

então com a mesma identidade, correspondendo à totalidade do mesmo prédio, porém

nunca realizaram a escritura de transmissão. Que desde então os seus representados, e

antes deles os seus pais estão na posse do prédio - com a composição e limites

mencionados - dele usufruíram nele semearam as culturas típicas da região, têm

podado as videiras e as árvores de fruto, limpam as oliveiras, colhem a azeitona, por si

e por outrem a seu mando e no seu interesse, o que fazem com o conhecimento de toda a

gente e sem oposição de quem quer que fosse, não dispondo de título comprovativo das

transmissões operadas para efeitos de trato sucessivo no registo predial, a qual ocorreu

há já mais de há mais de trinta anos, pelo que o adquiriram por usucapião que a favor

deles invoca.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 12/07/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 143 a folhas 19, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual SERAFIM DA FONSECA TAVARES, c.f.

170910644 e mulher HORTENSE DE FIGUEIREDO MARQUES, c.f. 170910652

casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Cota e de Cepões do concelho de

Viseu, residentes no lugar de Maieira de Baixo, freguesia de Cepões concelho de Viseu

declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio

urbano – casa com dois pisos sito na Rua dos Castanheiros - Maeira de Baixo -

freguesia de Cepões concelho de Viseu, com a área coberta de cento e oitenta e quatro

metros quadrados e descoberta de quatrocentos e oitenta e um metros quadrados, a

confinar do norte com Maria do Rosário Batista, sul e poente com Baldio, Nascente

com Caminho; inscrito na matriz sob artigo 2138, com o valor patrimonial de 5.690,00

€ igual ao atribuído não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de

Viseu. Que o prédio veio à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e

setenta e dois por partilha que com os demais herdeiros fizeram dos bens deixados por

Manuel Almeida Rocha sem que tivessem formalizado o acto. Que não têm

documentos que permitam comprovar pelos meios normais o seu direito de

propriedade, mas a verdade é que são donos do prédio, inicialmente destinando-o a

habitação, fazendo pequenas reparações, nos últimos anos usando-o para arrumos e

arrecadação de lenha por estar em mau estado de conservação, e desde então que dele

tem usufruído, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o

conhecimento de todos e sem oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio

uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriram por usucapião que

invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 25/07/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

O estágio do Académico vai decorrer no Complexo Despor-tivo do Fontelo, tirando partido das magníficas estruturas exis-tentes.

O plantel do Clube para a época 2012/2013, agora na 2.ª Divisão, orientado por Carlos Agostinho e pelos adjuntos, Jo-ão Mota e Tiago Santana, está assim constituído:

Guarda Redes: Nuno Oli-veira, Nuno Ricardo (ex. Pinhal-novense) e Rui Pedro (ex. Juni-or)

Defesas: Tiago Gonçalves, Calico, Campinho (ex. Miran-dela), Mamadou (ex. Torreense) e Serginho (ex. Cerveira)

Médios: Casal, Álvaro, João Paulo, Marco Almeida, Ricardo e Bruno Loureiro (ex. Penalva do Castelo)

Avançados: Rui Santos, Luisinho, Hélder Rodrigues, Jo-ão Ricardo (ex. Junior), Luís Cardoso (ex. Penalva do Castelo), Pedro Ribeiro (ex. Sp. da Covilhã) e David Nunez (ex. Madalena)

PLANTEL

Page 22: Edicao 26-07-2012

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 26/07/2012 26/07/2012

JOGO DO GATO E DO RATO COM A POLÍCIA NÃO EVITA MULTAS:

ARRUMADORES DE CARROS UNIDOSPEDEM LEGALIZAÇÃO DA ACTIVIDADE

“Somos poucos. Uma dúzia ou talvez menos. Isto sem contar com os clandestinos que às vezes aparecem por aí para nos dar cabo do negócio”. Quem assim fala são arrumadores de carros, a operar ilegalmente em algumas ruas e avenidas da cidade de Viseu, que perante a catadupa de multas aplicadas pela Polícia Municipal, por falta de licença, têm vivido as últimas semanas num verdadeiro jogo do gato e do rato para escapar à autoridade. Sem forma de ganhar a vida de outra maneira, e sem dinheiro para aguentar as coimas aplicadas, prometem juntar-se e ir à Câmara pedir a legalização da actividade. “A única forma”, dizem, de pôr fim a uma situação que, em última caso, pode acabar nos tribunais e obrigar alguns a passar um tempo na cadeia.

“Como não podemos pagar as multas, por falta de dinheiro, acabamos por ir parar à prisão. Quem sairá a perder é o Estado, que gastará muito mais connos-co na cadeia do que o valor das coimas. Com a legalização to-dos saem a ganhar”, atira um jo-vem, de 30 anos, que tem no seu currículo uma multa de 60 e

poucos euros, que conseguiu pagar, e uma outra, entre os 60 e os 300 euros, montante ainda não determinado, que não pensa pagar por falta de dinheiro.

“Sou sozinho, vivo num quarto, e tenho uma filha peque-na entregue aos avós. As moedas que vou recebendo como arru-mador de carros, dão para pagar o quarto e nem sempre chegam para meter qualquer coisa no estômago e enganar a fome. Se tiver de pagar as multas, será a miséria total”. Com a escolari-dade obrigatória, reconhece que é difícil encontrar trabalho na agricultura. “Quando posso vou até Espanha ou França para a apanha de fruta. Aqui não tenho para onde me virar. Ser arruma-dor de carros pode dar-me entre 10 a 15 euros por dia. O mínimo para conseguir sobreviver”, re-lata.

Outro arrumador de carros, normalmente visto na zona do Palácio do Gelo, já tem na sua posse a contra-ordenação que o notifica para o pagamento de 136 euros, resultado do cúmulo de duas multas que lhe foram aplicadas, mais uma vez, como se lê nos documentos, “por se encontrar a praticar a actividade

de arrumador de automóveis sem possuir licença para o efeito”.

“Castigam-nos por não ter-mos licença, mas não nos dizem onde pedi-la como fazem com os vendedores ambulantes. E como acontece, aliás, em várias cidades portuguesas onde esta actividade está legalizada”, sus-tenta um outro arrumador, natu-ral de um concelho do distrito de Viseu, que depois de andar por outros pontos do país, e de estar a “conseguir vencer” problemas de toxicodependência, promete tocar a reunir, junto dos colegas, “para irmos à Câmara apelar ao presidente Fernando Ruas que legalize o nosso trabalho”.

Os arrumadores de Viseu ocupam parte do dia a ajudar os automobilistas a encontrar um lugar para deixar o carro. “Gra-ças à nossa presença, muitos deles não são assaltados nem vandalizados. E não pedimos nada às pessoas. Cada um dá o que quer e o que pode”, diz um dos jovens, que gostaria de poder trabalhar com mais segu-rança. “As pessoas continua-riam a dar na mesma o que pudessem, e nós não teríamos de andar sempre a fugir da polícia

camarária”.Ao VR, o vereador do

pelouro, Hermínio Magalhães, referiu que a actividade não está licenciada, cumprindo-se, nestes casos, o que a lei dita. O responsável mostrou-se, no entanto, sensibilizado, para analisar o caso, tendo em atenção, segundo os Relatórios de Gestão da Câmara de Viseu, que em 2010 foram levantados 22% de autos em resultados desta actividade ilegal, percen-tagem que em 2011 atingiu os 21,5%, só superada pela venda ambulante que ficou à frente com 57,8 por cento dos autos instruídos.

Mal amados por muitos automobilistas, também há quem tolere o papel dos arruma-dores. “Os tempos são de crise profunda e eles não podem morrer à fome. Depois, sempre nos tomam conta do carro enquanto andam por ali. É caso ara dizer que, do mal o menos”, atira Ofélia Gonçalves, enquan-to procura no porta-moedas a gratificação que há-de depositar na mão de um antigo arrumador, também ele às voltas com mais de meia dúzia de multas para pagar.

Fotos: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 4 a folhas 5 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 112-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Almiro dos Santos e mulher

Maria das Neves dos Santos, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da

freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Lustosa, ela da

freguesia e concelho de Tarouca, se declararam, com exclusão de outrem, donos e

legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos em Lustosa, freguesia de Ribafeita,

concelho de Viseu, omissos na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:1 – Urbano, composto por casa de habitação, com a superfície coberta de vinte

metros quadrados, que confronta do norte com António de Jesus, do sul com Lucinda

Alves, do nascente com José Paiva e do poente com Arminda da Conceição, inscrito na

matriz, em nome de Maria Mendes, sob o artigo 518.2 – Urbano, composto por casa de habitação, com a superfície coberta de trinta

metros quadrados, que confronta do norte com Emídio Alves Martins, do sul com

caminho, do nascente com Manuel Lopes de Carvalho e do poente com Lucinda Alves,

inscrito na matriz, em nome de Emídio Alves Martins, sob o artigo 523.Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os

identificados prédios do seguinte modo: o identificado na verba um no ano de mil

novecentos e noventa, por compra meramente verbal ao titular inscrito e mulher

Arminda Lopes de Oliveira, residentes em Lustosa, dita freguesia de Ribafeita, o

identificado na verba dois no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra

meramente verbal a Miguel de Almeida Leitão, casado com Maria de Jesus Cardoso e

Maria Ducília de Almeida Leitão, casada com Celestino de Almeida Leitão, residentes

no referido lugar de Lustosa, os quais o adquiriram no ano de mil novecentos e

cinquenta e cinco, por partilha meramente verbal por óbito de sua mãe Maria Rosa de

Almeida Leitão, solteira, também residente que foi em Lustosa, que por sua vez o tinha

adquirido por partilha meramente verbal por óbito de sua mãe, a titular inscrita, que

também foi residente em Lustosa, no ano de mil novecentos e trinta e oito, sem que no

entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na

Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do

prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem

interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido

nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade,

fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem

oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.Está conforme o original. Viseu, 23 de Julho de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

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2.ª Publicação

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 121 a folhas 122, verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 111 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, Manuel dos Santos Cardoso, casados sob o regime da comunhão de adquiridos com Anabela Lopes de Almeida Cardoso, naturais do concelho de Viseu, ele da freguesia de S. João de Lourosa, ela da freguesia de Santa Maria, residentes na Quinta das Lameiras, lote A/30, r/chão, Gumirães, Viseu, se declarou, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio:

Rústico, sito nas Patameiras, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, composto por terreno de cultura com oliveiras e videiras, com a área de cento e cinquenta e sete metros quadrados, que confronta do norte com caminho, do sul com Clotilde da Purificação, do nascente com Maria da Graça Silva Sá, e do poente com Maria do Rosário, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Justino Ferreira Marques da Costa, sob o artigo 6944.

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e um, ainda solteiro, por doação meramente verbal de seus pais Luís dos Santos Cardoso e mulher Maria Lívia Francisca, residentes que foram em Fragosela, Viseu, os quais o adquiriram por compra meramente verbal em mil novecentos e setenta e oito ao titular inscrito na matriz e mulher Felisbela de Assunção Correia, que foram residentes na Rua João de Barros, Viseu, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entrou na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que tem exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 12 de Julho de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 26.07.2012)

Page 23: Edicao 26-07-2012

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE26/07/2012 26/07/2012

BOMBEIROS MUNICIPAIS DE VISEUCOMEMORAM O 185º ANIVERSÁRIODEFRONTANDO A INCÚRIAE A IRRESPONSABILIDADE DA AUTARQUIA

No passado dia 18, um incêndio florestal na freguesia de Fragosela colocou várias casas em risco, com as chamas a meia dúzia de metros das habitações.

Os Bombeiros Municipais de Viseu (BMV), na altura do alarme, apenas pude-ram disponibilizar de imediato 1 viatura e 3 bombeiros, força notoriamente insuficiente para o ataque inicial de cuja eficácia, a par do trabalho prévio de prevenção ao longo do ano, depende o controlo do fogo. Só a intervenção dos Bombeiros Voluntários de Viseu, Castro Daire, Tondela, Mortágua e os GIPS da GNR é que evitou a tragédia iminente. Quase à mesma hora deflagraram mais dois fogos florestais, no Monte de Santa Luzia e em Várzea de Torredeita. Os BMV chegaram a ter 9 homens e 4 viaturas no terreno, força insignificante quando o total dos bombeiros no teatro das operações foi de cerca de duas centenas, de mais de 20 corpos de bombeiros do distrito de Viseu, apoiados apenas por um helicóptero ligeiro (o apoio aéreo que resta em Viseu).

A Câmara Municipal de Viseu já há alguns anos que desinvestiu, irresponsa-velmente, no corpo de bombeiros munici-pais, apesar dos reiterados alertas das organi-zações de classe dos bombeiros profissi-onais. Conivente com esta incúria que põe em risco a vida e os bens dos viseenses está a maioria dos deputados e dos presidentes de junta do PSD que na última Assembleia Municipal, em 29 de Junho, chumbaram (com 12 votos a favor, do BE e do PS, e 13 abstenções) a MOÇÃO PELO REFORÇO DOS MEIOS HUMANOS E MATERIAIS DOS BOMBEIROS MUNICIPAIS DE VISEU apresentada pelo Bloco de Esquerda. Esta moção referia alguma das carências mais preocupantes dos BMV: apenas 5 pares de calças e casacos de protecção ao fogo “NOMEX”; o número insuficiente de bombeiros por piquete que já resultou, recentemente, numa saída de uma viatura para um incêndio apenas com o motorista; ou a viatura de desencarceramento ter ido para um acidente apenas com 2 bombeiros, quando as normas recomendam uma equipa de seis elementos. A Câmara, em Janeiro de 2011, cancelou um concurso para admissão de 7 bombeiros, aberto em 2008, apesar de saber que nos próximos dois anos se irão aposentar 15. A ausência de promoções desde há mais de 10 anos faz com que os profissionais não sintam existir por parte da tutela o devido reconhecimento. Fernando Ruas chegou a dizer na Assembleia Municipal, em resposta à recomendação do BE, que preferia apoiar duas corpo-rações de voluntários do que uma muni-cipal, que, se não existisse, não seria ele a criá-la (!!!)

Só compreendo esta falta de respeito

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

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pelo trabalho dedicado dos "soldados da paz" do município por saber que Fernando Ruas ainda não pagou as horas extraor-dinárias dos bombeiros profissionais referentes ao Verão de 2011. Para o nosso Alberto João das Beiras à falta de trabalho escravo, nada melhor do que o trabalho voluntário. Já quando os polícias municipais se queixaram publicamente de trabalharem com botas rotas, Fernando Ruas respondeu que "conforme os criou, também os podia extinguir". Da mesma forma, a prepotência de Ruas leva-o a responder às reivindicações dos bombeiros municipais com a ameaça de extinção ou de os “mandar para o banco”. Na Assembleia Municipal, comentando a moção do Bloco, alegou que para além dos Voluntários, dispunha ainda do INEM e dos militares do RI 14. Há bombeiros que nos garantiram que já lhe ouviram dizer que “os municipais dão muita despesa, pelo que o ideal era ter jardineiros que fosse simultaneamente bombeiros”. Parece que qualquer agulheta serve ao nosso edil. Ain-da gostava de o ver a aguentar com a histó-rica agulheta 17, de 60 mm, cuja pressão de água requeria a força de 3 homens, mas que o saudoso bombeiro voluntário José Madeira segurava sozinho com os seus músculos de campeão de lançamento de disco.

A vida e os bens dos viseenses não po-

dem ser postos em causa pela incompetência do responsável máximo pela Protecção Civil municipal que ao não colmatar as lacunas em meios humanos dos BMV torna comple-tamente desactualizado, não aplicado à realidade e na prática não existente o PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA, obrigatório por lei.

É o próprio comandante dos Bombeiros Municipais que, numa entrevista ao Diário de Viseu, admite que “39 bombeiros são muito poucos” para um concelho de mais de 100 mil habitantes, quando o desejável seria a corporação dispor de 100 bombeiros.

Fernando Ruas está à frente da CMV há duas décadas e já ameaça voltar daqui a cinco anos, depois de um poisio obrigatório, tal é o seu apego ao poder. Mas nenhum voto lhe dá o direito de ofender e ameaçar de extinção uma corporação como os Bom-beiros Municipais de Viseu que esta sema-na comemora 185 anos de vida ao serviço dos viseenses. A terceira corporação de bombeiros profissionais mais antiga do país.

Longa vida aos Bombeiros Municipais de Viseu!

Page 24: Edicao 26-07-2012

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