edição novembro 2010

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A equipe de farmacêuti- cos do Hospital Lúcio Rebelo, formada por Cejana Lúcio Rebelo, Patrícia Fausta Ferreira Viveiros e Paulo Henrique Rodrigues, passou a aplicar na unidade a práti- ca da Farmácia Clínica, que pode ser definida como um conjunto de ati- vidades desenvolvidas diretamente pelo farmacêutico, direcionadas ao paciente, no que se refere ao uso de medicamentos. Isso significa que os três profissionais, auxiliados por mais 23 técnicos em farmácia, vão atuar na conferência criteriosa de cada medica- mento que for prescrito ao paciente, seja ele da UTI, Unidade Coronariana e postos – isso nas 24 horas do dia. Da posologia ao intervalo das doses, passando pelo mecanismo de ação do medicamento, nada vai fugir ao controle dos farmacêuticos do HLR, que se submeteram a um treina- mento intensivo para a im- plantação da Farmácia Clí- nica. Outro item importante que vai estar sob o controle da equipe é o resultado da associação de medicamentos – às vezes uma droga pode anular ou potencializar o efeito da outra. Código de barras – A partir de agora, os farmacêuticos passam a ter total responsabilidade sobre a avalia- ção dos medicamentos. São eles que vão, por exemplo, aprazar a prescri- ção médica, atribuição que antes era das enfermeiras que passam, então, a ter mais tempo para cuidar do bem- -estar dos pacientes do Hospital Lú- cio Rebelo. Para chegar a esse estágio, a equi- pe de farmacêuticos do HLR fez um amplo levantamento dentro da uni- dade: avaliou prescrições, estudou o corpo técnico da Farmácia do HLR e levantou toda a realidade até chegar à implantação da Farmácia Clínica. O próximo passo será a identificação do paciente através de uma pulseira com código de barras – que não dispen- sa o prontuário, mas é mais eficiente para a checagem de todos os procedi- mentos a que o interno é submetido – com o qual a possibilidade de erro é praticamente nula. A pulseira com código de barras a ser adotada pelo Hospital Lúcio Re- belo é semelhante à que é hoje utiliza- da nos grandes hospitais de referên- cia do Brasil, como o Copa D’Or, no Rio de Janeiro. “Trata-se de mais um sistema de segurança para garantir que o nosso paciente não vai tomar um medicamento errado”, disse o di- retor do HLR, Percival Rebelo. Perigo ronda hospitais Embora no Hospital Lúcio Rebe- lo não tenha havido registro de casos de erro na administração de medica- mentos, os números da ocorrência no Brasil – e em todo o mundo – são alarmantes. Estudos feitos pela Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto em cinco hospitais, com cinco mil doses de medicamentos, compro- varam erro em 30% dos casos, a gran- de maioria relativa ao horário da admi- nistração dos remédios. Já os erros de dosagem equivalem a 14,4%. A pes- quisa, publicada na revista IstoÉ de 10 de novembro, mostrou também que levantamento realizado em 19 hospi- tais da Inglaterra concluiu que uma em cada dez prescrições contém erros. Remédio na hora certa e na dose exata FARMÁCIA CLÍNICA www.luciorebelo.com.br Informativo Ano 1 nº 11 - Novembro de 2010 Na Farmácia: controle da posologia ao intervalo das doses Paulo Henrique e Cejana Rebelo: 24 horas por dia de vigilância

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Remédio na hora certa e na dose exata

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Page 1: Edição Novembro 2010

A equipe de farmacêuti-cos do Hospital Lúcio Rebelo, formada por Cejana Lúcio Rebelo, Patrícia Fausta Ferreira

Viveiros e Paulo Henrique Rodrigues, passou a aplicar na unidade a práti-ca da Farmácia Clínica, que pode ser definida como um conjunto de ati-vidades desenvolvidas diretamente pelo farmacêutico, direcionadas ao paciente, no que se refere ao uso de medicamentos. Isso significa que os três profissionais, auxiliados por mais 23 técnicos em farmácia, vão atuar na conferência criteriosa de cada medica-mento que for prescrito ao paciente, seja ele da UTI, Unidade Coronariana e postos – isso nas 24 horas do dia.

Da posologia ao intervalo das doses, passando pelo mecanismo de

ação do medicamento, nada vai fugir ao controle dos farmacêuticos do HLR, que se submeteram a um treina-mento intensivo para a im-plantação da Farmácia Clí-nica. Outro item importante que vai estar sob o controle da equipe é o resultado da associação de medicamentos – às vezes uma droga pode anular ou potencializar o efeito da outra.

Código de barras – A partir de agora, os farmacêuticos passam a ter total responsabilidade sobre a avalia-ção dos medicamentos. São eles que vão, por exemplo, aprazar a prescri-ção médica, atribuição que antes era das enfermeiras que passam, então, a ter mais tempo para cuidar do bem--estar dos pacientes do Hospital Lú-cio Rebelo.

Para chegar a esse estágio, a equi-pe de farmacêuticos do HLR fez um amplo levantamento dentro da uni-dade: avaliou prescrições, estudou o corpo técnico da Farmácia do HLR e levantou toda a realidade até chegar à implantação da Farmácia Clínica. O próximo passo será a identificação do paciente através de uma pulseira com código de barras – que não dispen-sa o prontuário, mas é mais eficiente para a checagem de todos os procedi-mentos a que o interno é submetido – com o qual a possibilidade de erro é praticamente nula.

A pulseira com código de barras a ser adotada pelo Hospital Lúcio Re-belo é semelhante à que é hoje utiliza-

da nos grandes hospitais de referên-cia do Brasil, como o Copa D’Or, no Rio de Janeiro. “Trata-se de mais um sistema de segurança para garantir que o nosso paciente não vai tomar um medicamento errado”, disse o di-retor do HLR, Percival Rebelo.

Perigo ronda hospitaisEmbora no Hospital Lúcio Rebe-

lo não tenha havido registro de casos de erro na administração de medica-mentos, os números da ocorrência no Brasil – e em todo o mundo – são alarmantes. Estudos feitos pela Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto em cinco hospitais, com cinco mil doses de medicamentos, compro-varam erro em 30% dos casos, a gran-de maioria relativa ao horário da admi-nistração dos remédios. Já os erros de dosagem equivalem a 14,4%. A pes-quisa, publicada na revista IstoÉ de 10 de novembro, mostrou também que levantamento realizado em 19 hospi-tais da Inglaterra concluiu que uma em cada dez prescrições contém erros.

Remédio na hora certa e na

dose exata

FARMÁCIA CLÍNICA

www.luciorebelo.com.br

Informativo Ano 1 nº 11 - Novembro de 2010

Na Farmácia: controle da posologia ao intervalo das doses

Paulo Henrique e Cejana Rebelo: 24 horas por dia de vigilância

Page 2: Edição Novembro 2010

O médico Roberto César De Conti pratica a me-dicina com pura emo-ção. Escolheu a cirurgia

oncológica depois que percebeu o quanto o câncer causa comoção no doente e em todos que o cercam. Natural de Agudos, interior de São Paulo, ele formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro e especia-lizou-se no Hospital do Câncer em São Paulo. Em 1987 veio para Goiás trabalhar no Hospital Araújo Jorge. Há cinco anos faz parte do corpo clí-nico do Hospital Lúcio Rebelo, onde o médico não se cansa de se emo-cionar. Foi calorosamente acolhido quando chegou e logo percebeu que estava no lugar certo.

De Conti encontrou no HLR todas as condições para exercer aqui o seu sacerdócio. “Foi muito gratifi-cante perceber o padrão de qualidade com o qual o Hospital Lúcio Rebelo funciona. A unidade é criteriosa nos mínimos detalhes; da formação de suas equipes ao controle de infecção hospitalar”, ressalta o médico. É com essa exigência que ele conta para re-alizar os seus delicados procedimen-

tos que conferem bons resultados tanto para o paciente quanto para o médico. “Aqui as respostas são imediatas, por isso o paciente tem boa evolução em seu quadro clínico”, completa. O câncer – Para lidar com uma enfer-midade como o câncer, o cirurgião onco-lógico tem de se envolver totalmente com o paciente. E não trabalhar na base da troca, mas sim com a sua satisfação pes-soal. E nada para De Conti é mais satisfa-tório do que poder dormir com a certeza de que fez o melhor que pôde para salvar uma vida que está em suas mãos.A morte – Num país de medicina pre-cária, o médico sofre quando percebe, em seu diagnóstico, que a doença é o resultado do não acesso à prevenção – e é essa negligência que o faz questio-nar a morte. “Muitas vezes ela é conse-quência do descaso”. Volta pra casa – Nas poucas horas vagas, o médico filosofa escrevendo em casa, para ele, o melhor lugar do mundo. “Voltar para casa é como vol-tar para Deus”. Pai de cinco filhos, tem uma relação afetiva intensa com a fa-mília. E segue um lema: “Não faça mal aos outros e não aceite que façam mal às pessoas que o cercam”.

“Minha maior riqueza é a satisfação pessoal”PERSONAGEM / Roberto César De Conti

Aniversariantes

03 Lucinha Vieira da Silva Hotelaria

03 Roselene do Carmo Ribeiro Enfermagem

04 Aurio de Campos Santos Pronto-Socorro

04 Luis Fernando Silva Freire Depto Pessoal

06 Eliane Batista Pereira Pessoa Enfermagem

10 Layson Gabriel Xavier Rocha Hotelaria

12 Thiago Barbosa Gomes Radiologia

13 Ana Elque Alves Correa UTI

13 Luzinete Braz da Silva Hotelaria

14 Maria José Moreira Brito Enfermagem

14 Neide de Arruda Chaves Zaidem Atendimento

14 Vanusa Miranda da Silva Hotelaria

15 Rogers Claudio Rodrigues Controladoria

19 Carlos José Vieira dos Santos Radiologia

22 Eliene Rosa dos Santos Enfermagem

23 Maria Auxiliadora Queiroz Coutinho

Enfermagem

25 Alice da Silva Nunes Rocha Hotelaria

26 Laynna Leite Mesquita Farmácia

27 Ana Cristina Ribeiro de Oliveira Recepção

27 Francisca Maria Queiroz Coutinho

Enfermagem

28 Sebastiana Maria Paulo Nunes Enfermagem

30 Luziene Maria da Conceição Luz Hotelaria

31 Maria das Graças de Matos Tavares

Enfermagem

31 Sérgio Vilmon de Oliveira Vieira Financeiro

de dezembroEXPEDIENTE

Informativo Hospital Lúcio Rebelo

Presidente:Percival Xavier Rebelo Filho

Diretoria de Hotelaria :Maria Helena Leal Lúcio Rebelo

Diretoria Geral:João Antunes de Macedo Neto

Diretoria Técnica:Seikazu Tamashiro

Coordenação de UTI:Eduardo Formiga Lourenço SouzaCoordenação de Emergência:Mayler Olombrada N. dos Santos

Jornalista responsável:Britz Lopes - JP00810-GO

Redação e fotografia:Marcio Fernandes

Editoração eletrônica:Ygor LimaRevisão:

Francisco FelixImpressão: Grafopel

Av. Edmundo Pinheiro de Abreu nº 451

St. Bela Vista - CEP: 74823-030 Telefone: (62) 3257.2000 www.luciorebelo.com.br

[email protected]

De Conti: no Lúcio Rebelo, as respostas são imediatas

Informativo Ano 1 nº 11 - Novembro de 2010

Page 3: Edição Novembro 2010

A adesão de todas as equi-pes de colaboradores do Hospital Lúcio Rebelo ao projeto Educação Conti-

nuada, que está sendo implantado pela Moneo na unidade, tem gerado resul-tados muito satisfatórios para o êxito da jornada e o alcance das metas es-tabelecidas. O envolvimento de todos os funcionários está surpreendendo até os coordenadores.

O primeiro treinamento, cujo tema foi Desenvolvimento de Com-petências Básicas para Aprendizagem, iniciado no final de setembro, já está na sua 10ª edição. A equipe de lideran-ça já está capacitada no treinamento de Gestão de Processos. “Para a nossa alegria, vamos iniciar a primeira turma do curso Comunicação: Competência Essencial”, conta Danielle Jacob, di-retora do departamento de Educação da Moneo. Trata-se de um avanço im-portante, uma vez que o tema Comu-nicação é determinante para o sucesso da trajetória, cujo objetivo é agregar

conhecimentos, habilidades e atitudes ao HLR.

Reação em cadeia – Dentro desse programa já é possível experi-mentar o impacto de uma boa comu-nicação entre a Moneo e os colabora-dores do Hospital Lúcio Rebelo. No mês de outubro de 2010 a empresa passou a interagir diretamente com os coordenadores, que transmitirão aos seus respectivos subordinados todas as informações sobre as novas turmas e cursos. A equipe de liderança tem demonstrado seu forte poder de moti-vação e comprometimento, cativando cada vez mais seus colaboradores den-tro do processo de capacitação.

Daniella esclarece que o caminho é longo, mas que é possível constatar, através das avaliações aplicadas em cada treinamento, que o resultado e a expectativa dos colaboradores são po-sitivos. “Isso nos traz ainda mais entu-siasmo e dedicação para vencer todos os desafios desta grande jornada”, diz.

Vem aí mais um desafioUma novidade que será incorpo-

rada em breve ao projeto de Educação Continuada é o formato de treinamen-to via “E-learning”, uma combinação entre o ensino com auxílio da tecnolo-gia e a educação à distância. Correspon-de a um modelo de ensino não presen-cial que tem a tecnologia como suporte.

Com a criação do Centro de Aprendizagem Moneo para os treina-

mentos presenciais que estão sendo realizados, a empresa, sempre visando garantir aprendizagem e qualidade dos treinamentos que serão aplicados, já está implantando um novo ambiente dedicado aos cursos neste novo for-mato. A nova sala será inaugurada em breve e vai homenagear o pai do sócio fundador da Moneo, Agenor Gaiardo.

Em pouco tempo os colabo-radores do Hospital Lúcio Rebelo poderão desfrutar desta nova opor-tunidade. “Assim, caminhamos para atingir o nosso objetivo de notória diferenciação no meio empresarial”, finaliza Danielle.

Dicas de como evitar incômodos típicos da mais quente estação do ano.

• Desidratação: Ficar em local arejado, à sombra, usar roupas leves e inge-rir muito líquido.

• Insolação: Evitar exposição prolongada ao sol • Micose: Manter os pés e unhas secos, pois a umidade é amiga dos fungos• Bicho-de-pé: Não andar descalço• Intoxicação alimentar: Não comer alimentos crus em locais duvidosos.

Sucesso do projeto passa pela comunicação

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Doenças de verão

“Comunicação é mais que informação; informação subsidia, atualiza, nivela conhecimento. A comunicação sela pactos e educa.”

(Autor desconhecido)

Funcionários do HLR exibem certificados de módulos já concluídos: Neide Zaiden, coordenadora de atendimento; Rogers

Cláudio, da controladoria e Valéria Cristina, da coordenação de internação

Detalhe do diploma: metas alcançadas

Informativo Ano 1 nº 11 - Novembro de 2010

Page 4: Edição Novembro 2010

Vigilância dobrada na guerra às bactérias

Com a superbactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) rondando os hospitais, a equipe do

Niras do Hospital Lúcio Rebelo re-dobrou a vigilância – que já é extre-mamente criteriosa – para se evitar a contaminação por essa ou qualquer outra bactéria.

Os enfermeiros colhem a cul-tura de vigilância (swab nasal e anal) dos pacientes procedentes de outros serviços hospitalizados por mais de 48 horas e que tiveram procedimen-tos invasivos (cateter venoso central, sonda vesical de demora, entubação), deixando-os em precaução de contato

até o resultado das cultu-ras chegarem.

Além da cultura de vigilância, se o paciente vier com algum daqueles procedimentos, são co-lhidas também secreção traqueal, urocultura, he-mocultura e se possível a ponta do cateter venoso central.

Outras medidas tomadas pelo HLR foram: a adoção da desinfecção dos leitos de precaução duas vezes ao dia com álcool a 70% e o uso de capote para os funcionários que tive-ram contato com esses ambientes; a instituição do banho com clorexidina

degermante e dos kits de sinais vitais para pacientes em precaução. Mais: dispensadores de álcool gel foram ins-talados em todos os leitos da UTI.

A KPC é um microorganismo que foi modificado geneticamente no ambiente hospitalar e que é resistente a grande maioria dos antibióticos.

Como faz todos os anos, o Hospital Lúcio Rebelo se enfeita de ver-melho, verde, dourado e muitas luzes para o Natal e as festas de final de ano. A árvore de cinco metros no hall principal do HLR, por exemplo, já é tradição.

Outras quatro árvores me-nores serão espalhadas pe-las dependências da unida-de e milhares de lâmpadas serão instaladas na área externa do prédio. Quem está à frente dos preparati-vos da decoração de Natal este ano é Daniela Rebe-

lo, que pretende entregar tudo pronto na primei-ra semana de dezembro. Depois de tudo pronto, é comum que muita gente apareça no HLR só para conferir a exuberância da decoração. As portas esta-rão sempre abertas.

A superbactéria: O Hospital Lúcio Rebelo está livre dela

Natal de luz e esperança

Uma árvore de cinco metros é a maior atração do Natal no HLR

Bola em campo O time de craques da bola do Hospital Lúcio Re-belo já está nas quartas de final da 10ª temporada da Copa do Sindicato dos Tra-balhadores na Saúde, da qual participam 20 times forma-dos em unidades hospitala-res, clínicas e laboratórios particulares. É a quarta vez que a seleção do HLR parti-cipa do campeonato, sendo que em 2007 ela foi finalista e quase chegou lá.

Em pé da esquerda para a direita: Hélio, Adélcio, Walter, Lázaro, Roberto, Cláudio, Julio e Igor. Agachados: Elcione, José Eterno, Weder, Renato, Josivan e Danilo

Informativo Ano 1 nº 11 - Novembro de 2010