revista aviação.com 4ª edição novembro 2010

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Revista Aviação.com 4ª Edição Novembro / 2010 Boeing recebe contrato do Exército dos EUA para Produção Inicial do helicóptero AH-64D Apache Block III

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Page 1: Revista Aviação.com 4ª Edição Novembro 2010

Revista Aviação.com 4ª Edição Novembro / 2010

Boeing recebe contrato do Exército dos EUA

para Produção Inicial do helicóptero AH-64D

Apache Block III

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Embraer entrega 1º jato Phenom 300 na África do Sul A Embraer entregou no último mês de setembro o primeiro jato executivo Phenom 300, da categoria light, a um cliente sul-africano, John McCormick, CEO da McCormick Property Developments. A cerimônia aconteceu na sede da Empresa em São José dos Campos, Brasil, apenas alguns meses após a entrada em operação do Phenom 100 na África do Sul. “Estamos muito honrados em ver nossos jatos entry level e light entrarem em serviço na África do Sul”, disse Colin Steven, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a Europa, África e Oriente Médio, Aviação Executiva. “Com tecnologias de última geração, cabines amplas e luxuosas e uma abrangente estrutura de suporte, o Phenom 100 e o Phenom 300 são os melhores jatos em suas classes. Acreditamos que eles serão uma excelente opção para o mercado de aviação executiva sul-africano.” O Phenom 300 foi lançado em 2005 para estabelecer novos padrões de conforto e desempenho no segmento de jatos light. O avião entrou em operação em dezembro de 2009, após ser certificado pelas agências de aviação do Brasil (Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC) e dos Estados Unidos (Federal Aviation Administration – FAA). Este ano, a Agência Européia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA) emitiu o certificado de tipo para o jato, que em julho recebeu a aprovação da Autoridade de Aviação Civil Sul-Africana (South African Civil Aviation Authority – SACAA). O avião transporta até 11 ocupantes em um espaçoso e confortável interior, projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 839 km por hora ou 453 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.650 km (1.971 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, a aeronave é capaz de voar sem escalas de Brasília (Brasil) para Buenos Aires (Argentina), da Cidade do Cabo (África do Sul) à Luanda (Angola), de Londres a Atenas (Grécia) ou de Nova Déli (Índia) para Dubai (Emirados Árabes Unidos). Para mais informações sobre os jatos executivos da Embraer, visite www.EmbraerExecutiveJets.com.br.

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Japão interessado na compra de VANT Global Hawk Espera-se que até o final do corrente ano o governo do Japão decida-se pela aquisição de quatro VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado) Northrop Grumman RQ-4B Global Hawk, com o objetivo de reforçar seus sistemas de defesa contra mísseis balísticos. Essa decisão está sendo avaliada há alguns anos e figura na atual pauta de discussões relativas à política de Defesa do Japão, informaram fontes do governo nipônico. As autoridades japonesas estimam que uma frota de quatro Global Hawk poderia prover o patrulhamento permanente contra ameaças de ataque de mísseis balísticos. Entretanto, divergências entre as Forças Armadas estão atrasando o processo de aquisição. A Marinha, que a principio discordou da necessidade de introdução de aeronaves não tripuladas, expressou preferência pela variante navalizada MQ-4C, modelo atualmente em desenvolvimento para a Marinha Estadunidense. A Força Aérea apresentou argumentos em favor do RQ-4B Block 30, variante atualmente em produção para a Força Aérea Estadunidense. De toda forma, os Global Hawk eventualmente encomendados pelo Japão deverão ser dotados de sistemas com capacidade de detecção de mísseis balísticos. A Mitsubishi Electric e a NEC estão desenvolvendo conjuntamente o sensor Airboss de detecção e rastreamento de mísseis, sistema que capta a radição infra-vermelha desses vetores a grandes distâncias. Em dezembro de 2007, o equipamento foi testado com sucesso adaptado numa aeronave UP-3C, um patrulhador P-3C Orion especialmente convertido. Os Global Hawk equipados com o Airboss voando a grandes altitudes permitirão que mísseis balísticos eventualmente disparados contra o Japão sejam detectados além da linha do horizonte dando, assim, uma maior margem de tempo para contramedidas de defesa. O ministério da Defesa do país já solicitou verbas para o próximo ano fiscal, que se inicia em abril de 2011, com a finalidade de financiar a aquisição e continuidade dos estudos e desenvolvimento de aeronaves não tripuladas. A indústria aeroespacial japonesa vem trabalhando no desenvolvimento de um VANT desde 2001, cujas características são similares às do Global Hawk, entretanto, o lento progresso do projeto está levando as autoridades japonesas a considerar a compra do equipamento estadunidense.

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Helicópteros Super Puma da Suécia são convertidos na Noruega

A Força Aérea da Suécia recebeu de volta os três helicópteros Eurocopter AS 332M1 (designação HKP-10B na Suécia) após estes serem convertidos para missões de evacuação médica e de feridos no Afeganistão, como parte da Força de Assitência de Segurança Internacional (ISAF) da Suécia. O retorno dos helicópteros ocorreu antes do prazo estipulado em contrato. As modificações foram efetuadas pela unidade da Heli-One na Noruega, no Aeroporto de Stavanger, durante os últimos 12 meses. Os helicópteros agora podem ser mudados entre transporte de tropas e evacuação médica em 30 minutos e podem operar tanto de dia como de noite. Proteção balística também foi incluido no pacote, reduzindo o risco por ter os cilindros de oxigênio a bordo da aeronave nesse tipo de missão. A entrega das aeronaves modernizadas ocorrem após um pedido do Governo da Suécia para helicópteros UH-60M Black Hawks para realizar as tarefas de evacuação médica em combate a partir de 2013. A Força Aérea da Suécia possui nove helicópteros HKP-10A/B/D em operação desde 1988.

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Saab recebe pedido de uma aeronave Saab 2000 ERIEYE mas mantém segredo sobre cliente

A Saab anunciou hoje uma venda de um sistema Saab 2000 Erieye AEW&C (Airborne Early Warning & Control) para um misterioso cliente num negócio avaliado em 4,5 bilhões de coroas suecas (US$ 667 milhões). “Este contrato pode ser visto como uma adicional confirmação de nossa forte posição no mundo não apenas na área de vigilância embarcada mas também na integração de sistemas e na fusão de informações,” disse Håkan Buskhe, CEO da Saab. O cliente insistiu que o negócio deve permanecer confidencial e a Saab manteve a decisão de não divulgar mais detalhes. O pedido está relativo a entrega de um sistema Saab 2000 AEW&C (Airborne Early Warning & Control), o qual compreende uma aeronave Saab 2000 equipada com o avançado radar ERIEYE. O contrato também inclui os equipamentos no solo bem como serviços de apoio e logísticos.

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Bombardier anuncia que vai lançar uma nova linha de aeronaves da família Global

A Bombardier anunciou que lançará um versão de alcance extendido da sua família de jatos executivos Global durante a convenção National Business Aviation Association (NBAA) que será realizada na Georgia, EUA, no dia 18 de outubro. “A nova família de aeronaves Global será construída baseando-se no existente sucesso dos jatos Global 5000 e Global Express XRS na categoria de grandes aeronaves executivas,” disse Steve Ridolfi, presidente da Bombardier Business Aircraft. “Nós estamos focados em introduzir a aeronave com máxima eficiência enquanto oferecemos a maior flexibilidade para nossos clientes. Eles demandam o que existe de melhor no mundo e que as aeronaves executivas Bombardier Global podem entregar. Nós estamos buscando compartilhar mais detalhes dessa nova excitante família de aeronaves com todo mundo no nosso evento de lançamento durante a NBAA 2010.” A série de aeronaves Global atualmente inclui o Global 5000 e o Global Express XRS, ambos com uma espaçosa cabine interna e longo alcance. Espera-se que na nova série seja incluido numa aeronave de cabine larga para competir com o Gulfstream G650, o qual deve entrar em serviço em 2012.

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Helicópteros Lakotas do U.S. Army serão modernizados O U.S. Army, o Exército dos EUA, está iniciando um processo de modernização de alguns helicópteros Eurocopter UH-72A Lakota de sua frota com o Pacote de Equipamentos de Missão (MEP), expecificamente nos exemplares que serão operados pelo Batalhão de Apoio e Segurança da Guarda Nacional do Exército dos EUA (S&S Battalions), o qual apoia as autoridades civis em trânsito pelos Estados Unidos. A EADS North America recebeu um contrato de US$67 milhões, a primeira fase de um contrato avaliado no total em aproximadamente US$152 milhões para 99 sistemas MEP. As entregas dos primeiros UH-72As com os MEP para o S&S Battalion estão previstos para começar em 2011, com o contrato inicial cobrindo a modernização de 36 aeronaves. Os helicópteros UH-72A com a configuração do S&S Battalion incluem um sistema de câmera montado na parte central e dianteira do helicóptero com sensores eletro-ópticos e infravermelhos, além de uma pontaria laser, um holofote de busca de 30 milhões de candelas, um console de operador, telas touch-screen para o cockpit e para cabine equipadas como moving map, um sistema de gerenciamento de vídeo, um sistema de gravação de vídeo digital e de recebimento de dados, mais um guincho externo e adicionais equipamentos de comunicação e aviônicos. As entregas dos helicópteros UH-72A para as unidades da Guarda Aérea Nacional permitirá que os antigos helicópteros OH-58 e UH-1 sejam retirados de operação.

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Nos EUA, maior distância para pousar - Todos os aviões devem manter espaço mínimo de 16km de novos modelos da Boeing Os mais novos modelos de jatos comerciais da Boeing, que já estão sofrendo com enormes gastos extras e atrasos de cronograma, enfrentam um novo desafio: as autoridades de segurança dos Estados Unidos adotaram regras preliminares exigindo que outros aviões mantenham distâncias maiores atrás deles durante o pouso. As restrições da Administração Federal de Aviação, conhecida pela sigla FAA, são provisórias e muitas pessoas do setor acreditam que elas serão substancialmente relaxadas, uma vez que os testes de voo tenham sido finalizados. Mas a decisão relativa ao espaço extra, comunicada aos controladores do tráfego aéreo na semana passada, levanta questões sobre a extensão das restrições operacionais que a agência pode vir a impor ao Boeing 787 Dreamliner e ao novo Jumbo 747-8. O padrão provisório determina que todos os aviões, independente do tamanho, fiquem a uma distância de pelo menos 16 quilômetros atrás dos últimos modelos da Boeing durante grandes porções da descida. Isso é mais do dobro da distância que muitos aviões hoje têm que manter atrás do 747-400, o maior jato da Boeing em operação. A distância e outras restrições - especialmente em torno dos grandes aeroportos de conexão - poderiam frustar linhas aéreas como a All Nippon Airways (ANA), a Japan Airlines e a Cargolux Airlines International, que estão entre as primeiras candidatas a colocar os modelos da Boeing em operação. A previsão é de que os Boeings 787 comecem a voar com passageiros pela ANA, depois do primeiro trimestre de 2011, e as primeiras entregas dos aviões de carga 747-8 também devem ocorrer por volta de meados do ano que vem. A obrigação de manter margens extras de segurança durante a fase final de aproximação de aeroportos congestionados pode reduzir a capacidade total e complicar o lançamento dos novos jatos. Uma porta-voz da FAA disse na segunda-feira que os padrões revistos devem ser adotados depois do fim dos testes de voo, mas não quis dar mais detalhes. O documento que anuncia os "procedimentos e padrões de separação" provisórios os considera "conservadores" e indica que uma "orientação final será disponibilizada", depois que os resultados dos testes de voo tenham sido avaliados. Mas o documento indica que as restrições provisórias poderão continuar em vigor até o fim de outubro de 2011.

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Representantes da Boeing não quiseram comentar. O aviso da FAA diz que a turbulência gerada pelos modelos 747-8 e 787 - basicamente, os redemoinhos gerados pelas pontas das asas - "pode ser mais substancial que aquela" criada por Jumbos ou jatos de fuselagem larga já existentes, tais como o Boeing 747-400 e o Airbus A340. Com quase três anos de atraso em relação ao cronograma inicial, o desenvolvimento do 787 foi retardado por questões de projeto, problemas de fabricação e o mal funcionamento do motor. O desenvolvimento do 747 longo foi adiado por dificuldades de produção e teste, incluindo problemas de aerodinâmica descobertos durante os testes de voo, que poderiam afetar as características da turbulência. Esse tipo de turbulência normalmente aumenta com o peso da aeronave. De mais de 450 toneladas, o peso máximo de um 747-8 na decolagem deve ser cerca 7% superior ao do maior modelo 747 hoje existente, mas perto de um terço menor que o de um Jumbo A380 totalmente carregado. O A380 enfrentou anos atrás seus próprios desafios com problemas de turbulência. Os especialistas internacionais em segurança inicialmente exigiram que os controladores seguissem procedimentos determinando que os aviões mais próximos reduzissem a velocidade ou esperassem mais para decolar, para garantir uma distância suficiente para que a turbulência se dissipasse. As primeiras regras criaram controvérsia e desafios de marketing para o fabricante do Airbus, mas elas foram relaxadas mais tarde, com a redução das exigências de distância. Como as questões de turbulência do A380, o debate sobre exigências extras para os últimos modelos da Boeing foram de alguma forma silenciadas por causa da queda do tráfego aéreo dos níveis recordes antes dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

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Selex vence contrato de sistema radar para caças Eurofighter Typhoon

A Selex Galileo recebeu um contrato, avaliado em £200 milhões (US$317 milhões), para fornecer 88 adicionais sistemas radares Captor para os caças Eurofighter Typhoon do programa Tranche 3A. O radar de varredura mecânica Captor (M-Scan) está atualmente sendo utilizado como sensor primário das aeronaves Eurofighter Typhoon. A Selex fabricará os radares Captor nas suas unidades na Itália, Alemanha, ESpanha e Reino Unido, com entregas começando em 2012. Até o momento já foram entregues 400 radares Captor M-Scan para o programa Typhoon.

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Embraer mais perto de fechar fábrica na China A Embraer está mais perto de fechar a fábrica que mantém na China, por causa dos planos chineses de produzir seus próprios aviões. “Os chineses vão começar sua produção própria em 2011 e nos veem como concorrentes”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, vice-presidente executivo para o mercado de aviação comercial da Embraer. A empresa tem uma fábrica na China em associação com a Aviation Industries of China (Avic), para a fabricação do ERJ-145, de 50 lugares. A ideia da Embraer seria ter a autorização para fazer um avião maior, de capacidade para 120 passageiros. Porém, a China está desenvolvendo aviões próprios. Segundo Silva, a última entrega de um ERJ-145 será feita em março. O executivo afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta para o governo chinês sobre o assunto, mas não obteve resposta. Para Paulo Cesar, não há mais perspectivas de continuar a produção no país. Depois do evento, em comunicado, a Embraer informou que ainda está negociando “com o governo da China e o parceiro chinês” a continuidade das operações. A Embraer e a Avic, que montaram a fábrica em 2002, aplicaram US$ 25 milhões no negócio. Apesar de a empresa brasileira possuir 51% da joint venture, a sócia chinesa construiu a maior parte da infraestrutura. Mas o investimento nunca se configurou num grande negócio para a Embraer. O maior contrato da empresa na China é com a companhia aérea Hainan Airlines. Esse contrato, porém, enfrentou vários problemas. O acerto previa a venda de 100 aviões: 50 ERJ 145, produzidos em Harbin, e 50 Embraer 190, feitos no Brasil. Em maio do ano passado, em meio à crise, a Hainan cortou pela metade a encomenda dos ERJ 145. Já os aviões feitos no Brasil encontraram muita dificuldade para conseguir as licenças de importação para entrar na China. Projeção. Apesar dos problemas com a operação na China, a Embraer começa a ver um cenário mais positivo para o mercado aéreo. A companhia prevê que o mercado de aviação deve voltar aos níveis pré-

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crise a partir do final do ano que vem. Até lá, a empresa prevê estabilidade em relação aos resultados de 2010. “Esperamos um resultado parecido com o do ano atual”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva. Segundo ele, o mercado está melhorando gradualmente, com melhores resultados na América Latina, Ásia e Oriente Médio, mas Estados Unidos e Europa continuam fracos. Para este ano, a companhia prevê vendas de 90 a 95 aviões, ainda 30% abaixo do nível pré-crise. Em 2009, as vendas foram “praticamente zero”, segundo ele. As entregas devem somar 100 aeronaves em 2010, enquanto em 2009 foram entregues 120 aviões. O executivo destacou que, no Brasil, um fator negativo neste momento é o real apreciado, que gera um desequilíbrio entre os custos da empresa (em reais) e sua receita (que é 92% em dólares). Paulo Cesar participou ontem de um evento promovido pela Embraer, a Azul e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) para apresentar uma parceria no combate ao câncer de mama. Rivais. Paulo Cesar Souza E Silva, Vice-presidente executivo para o mercado de aviação comercial da Embraer disse: “Os chineses vão começar sua produção prória em 2011 e nos veem como concorrentes. Esperamos um resultado (para o ano que vem) parecido com o do ano atual”

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Demanda por voos nacionais cresce 30% O forte crescimento do mercado aéreo doméstico pode acelerar as discussões, dentro do governo, sobre as mudanças na gestão dos aeroportos, especialmente envolvendo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). O mês de setembro mostrou um crescimento do fluxo de passageiros transportados no país de 29,93% em relação a setembro de 2009. É o décimo sexto mês consecutivo de expansão da demanda por voos domésticos. Somente neste ano, o aumento é de 27,38% no país e 18,42% nas rotas internacionais. A TAM permaneceu na liderança dos voos nacionais, com 42,40%. A Gol, controladora da Varig, respondeu por 39,46% da demanda. A Azul (6,60%), a Webjet (5,34%) e a Avianca (2,84%) vieram logo em seguida. Nos voos internacionais operados por empresas brasileiras, o aumento da demanda em setembro foi de 26,97% em relação ao mesmo mês do ano passado. A TAM tem 84,54% de participação no mercado e a Gol 15,42%. A taxa de ocupação nos voos internacionais é de 82,20%, o que representa alta de 8,49% em relação a setembro de 2009. O aumento da ocupação das aeronaves em voos nacionais também cresceu. A taxa nos voos domésticos aumentou, de 66,43% em setembro de 2009 para 73,38% em setembro deste ano. As seis maiores companhias obtiveram melhoras na taxa de ocupação. O governo começou a se movimentar para tentar resolver a situação caótica dos aeroportos com o rápido aumento da demanda, segundo uma fonte do setor. A principal mudança que o governo pretende fazer é aumentar o capital da Infraero permitindo a venda de ações na bolsa e o consequente fortalecimento da estatal, mantendo o controle acionário do Estado. Ano passado, o governo encomendou um estudo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para saber a viabilidade de abrir o capital da Empresa. Apesar de a capitalização ser o modelo preferido no momento, existem outras soluções que podem ser estudadas pelo próximo presidente. No Brasil, o modelo de gestão privado será testado no aeroporto de São Gonçalo do Amarante no Rio Grande do Norte, e é pouco usado em outros países. Outra opção que poderia ser usada no Brasil é o modelo dos Estados Unidos, com gestão de governo local (estaduais ou municipais). Com isso os próprios estados poderiam escolher como iriam gerenciar o espaço da melhor forma. Existe também a hipótese de distribuição de aeroportos por lotes, com alguns lucrativos e outros deficitários para serem operados durante um tempo por empresas.

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Northrop Grumman atualiza sistema de comunicações do B-2

A Northrop Grumman deu início aos ensaios em voo dos novos hardware e sistemas de comunicação instalados no bombardeiro furtivo B-2 Spirit. A suite nova de equipamentos permitirá que as aeronaves recebam e transmitam informações do campo de batalha, via satélite, cem vezes mais rápido que o sistema atual. Desde o dia 1º de setembro a companhia vem conduzindo uma série de testes na Base Aérea de Edwards (Califórnia) utilizando um dos B-2 da USAF. O programa de ensaios é parte do projeto „Increment 1′, que tem como propósito atualizar a capacidade de comunicação por satélite em alta frequência (EHF) da frota de B-2. Atualmente, o B-2 Spirit é o único avião furtivo do inventário da USAF que já foi testado em combate. O programa EHF Increment 1 inclui:

Uma unidade de processamento nova desenvolvida pela Lockheed Martin Systems Integration, que substituirá uma dúzia de aviônicos atuais que trabalham de forma independente;

Uma nova unidade de disco desenvolvida pela Honeywell Defense and Space Electronic Systems que permitirá a transferência de dados EHF;

Uma rede de cabos de fibra ótica que aumentará a velocidade de transmissão de dados.

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Mais aviões para atender a demanda Em crescimento há 16 meses consecutivos, a demanda por voos domésticos está motivando as empresa aéreas brasileiras a rever para cima seus planos de expansão de frota. Azul e TAM aumentaram suas previsões e compraram neste ano aeronaves não programadas inicialmente. A Gol não descarta a possibilidade de fazer o mesmo a partir de 2014, mas não revela números. A regional Trip também deverá ampliar sua encomenda prevista para os próximos três anos. "Se o Brasil confirmar esse crescimento atual nos próximos anos, poderemos rever o planejamento de frota para 2014", afirmou o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol, Leonardo Pereira. Pela atual programação, o aumento de frota da Gol até o fim de 2014, em relação ao total de aviões em 2010, é de 11 aviões. A preços de tabela, o investimento programado equivale a US$ 880 milhões, considerando-se que cada Boeing 737-800, avião que a empresa tem dado prioridade em sua frota, custa cerca de US$ 80 milhões. Pereira, também admite que a companhia poderá aumentar sua previsão de crescimento do mercado doméstico em 2010, prevista atualmente em 21%. De janeiro a setembro, a demanda doméstica acumula alta de 27%. Se a Gol revisar sua projeção, ela só deverá ser conhecida na divulgação do balanço do terceiro trimestre. "Estamos em processo de avaliação e análise para o replanejamento da frota. Como o setor está realmente aquecido, deveremos fazer uma revisão para os próximos três anos. Ainda não temos números definidos, apenas a sinalização de que os números serão revistos para cima", afirma o presidente da Trip, José Mário Capriolli. A Trip tem 38 aeronaves e vai encerrar este ano com 40. Para 2011, quer ter pelo menos 50 aviões entre turboélices da franco italiana ATR e jatos da Embraer. Em julho, durante a feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, a Trip já havia anunciado a compra de um avião da Embraer diferente do seu plano inicial. Naquela ocasião, a empresa anunciou a aquisição de dois modelos 190, para 106 passageiros.

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A Avianca Brasil, antiga Oceanair, deverá promover uma alteração em seu plano inicial de frota. Isso porque ela deve anunciar na segunda-feira a primeira rota internacional com a nova bandeira. Segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Avianca foi autorizada a operar um voo diário entre São Paulo e Bogotá (Colômbia) a partir de 4 de novembro. A empresa deve operar aviões da Airbus, modelo A330. Quando ainda era Oceanair, a empresa operou voos para a Cidade do México em meados de 2007 com um Boeing 767-200. Foi quando a companhia anunciou a intenção de voar para as cidades africanas de Lagos (Nigéria) e Luanda (Angola), mas essas rotas não chegaram a ser operadas. "O mercado está aquecido, influenciado pela desvalorização do dólar", diz o especialista em negociação de aviões da consultoria Jet Design, Ricardo Mendes. Em abril, a TAM foi a primeira a elevar suas compras e aumentou em US$ 200 milhões seu investimento em frota. Com esses recursos, ela ampliou de 5 para 11 o aumento de sua frota em 2010. A Azul fechou a compra de 20 turboélices ATR 72-600, para 70 passageiros, que não estavam programadas em seu planejamento inicial de frota. O pedido inclui mais 20 opções de compra do mesmo modelo que, se forem exercidas, levam o investimento a US$ 850 milhões a preços de tabela. A empresa também comprou mais cinco jatos da Embraer, modelo 195, para 118 passageiros, num pedido de US$ 211 milhões com valores de mercado. O plano de frota da Azul para 2010 previa inicialmente 21 aviões, mas ele foi ampliado para 26 unidades. O mercado de negociação de aviões está aquecido em todo o mundo. Em julho, apenas Airbus, Boeing e Embraer fecharam pedidos na feira de Farnborough que ultrapassam US$ 50 bilhões, considerando-se pedidos firmes, opções e intenções de compra para cerca de 600 aviões.

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Bombardier revela na NBAA seus novos jatos Global 7000 & 8000 A Bombardier deu a partida na NBAA 2010 (National Business Aviation Association) com um anúncio antecipado a abertura do evento de suas novas grandes aeronaves executivas Global 7000 e 8000. Houve muita especulação sobre os novos jatos, a qual fez com que a fabricante canadense revelasse mais detalhes sobre essas grandes aeronaves executivas dois dias antes da planejada coletiva de imprensa do dia 18 de outubro em Atlanta. A Bombardier disse que a divulgação feita no dia 16 de outubro não foi movida as especulações, e que foi sempre de “divulgar as notícias e começar uma interação com os jornalistas.” Na família de aeronaves os dois novos jatos Global 7000 e 8000 complementam as existentes aeronaves Global Express XRS e Global 5000 com uma nova asa de alta velocidade transônica. O Global 7000, o qual é o maior das duas aeronaves apresenta uma velocidade máxima de cruzeiro de Mach .90 ou uma autonomia de 7.300 milhas náuticas numa velocidade de Mach .85. A aeronave, segundo diz a Bombardier, apresenta uma cabine 20% maior que a “atual líder de mercado”, a qual a Bombardier disse que é seu Global Express XRS. O Global 7000 será o primeiro dos dois novos jatos a entrar em serviço em 2016. O Global 8000, uma designação que é relativa a sua autonomia de 7.900 milhas náuticas em Mach .85, apresenta uma velocidade máxima de cruzeiro similar. A cabine do 8000 é cerca de 19% mais larga que a do Global 5000, o qual permanece como um produto sendo oferecido juntamente com o Global Express XRS. A aeronave deve entrar em serviço em 2017. As aeronaves também apresentam novas janelas que tem 80% a mais de área que a atual família Global. A Bombardier disse que terão os motores General Electric TechX com 16.500 lbs de empuxo e que serão as primeiras aeronaves equiapds com a nova família de motores da GE.

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Hawker Beechcraft entrega modificado King Air 350C para Força Aérea da Colômbia

A Hawker Beechcraft Corporation anunciou essa semana que entregou aeronaves Beechcraft King Air 350C turbohélices, equipadas com uma porta de carga e com interior especialmente modificados, para a Força Aérea da Colômbia utilizar como ambulâncias aéreas. As aeronaves foram vendidas para Colômbia através de um acordo FMS (Foreign Military Sales) com o Departamento de Defesa dos EUA. Cinco aeronaves King Air 350 já foram entregues até o momento, enquanto uma sexta deverá ser entregue no final desse ano. “O King Air 350C é uma óbvia e confiável escolha para esse importante tipo de missão da Força Aérea Colombiana,” disse Ted Farid, vice presidente senior da Hawker Beechcraft para vendas internacionais. “Ele oferece uma espaçosa e flexível cabine interna, a qual pode ser configurada de forma temporária ou permanente para acomodar os equipamentos únicos e as exigências para a tarefa de evacuação médica, e pode operar virtualmente em qualquer lugar devido a sua extrema durabilidade.” O King Air 350 é a mais reforçada, e amplamente utilizada e capaz plataforma no mundo. O avião possui uma Altitude Operacional Máxima de 35.000 pés (10.668 metros), e pode operar em pistas não pavimentadas.

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Boeing recebe contrato do Exército dos EUA para Produção Inicial do helicóptero AH-64D Apache Block III A Boeing Company anunciou hoje que recebeu um contrato de US$247 milhões para começar a Low Rate Initial Production (LRIP) para o helicóptero de ataque AH-64D Apache Block III para o U.S. Army, os Exército dos EUA. O contrato, assinado pelo governo dos EUA no dia 22 de outubro, cobre a produção de oito helicópteros Apache Block III na configuração Lot 1. Um Memorando de Decisão de Aquisição assinado pelo Departamento de Defesa no dia 7 de outubro autorizou o programa a entrar na fase LRIP para produzir 51 aeronaves. A primeira entrega na fase LRIP está prevista para outubro de 2011. “O programa de desenvolvimento para o Apache Block III foi claramente definido e o U.S. Army e a Boeing aestão com sucesso trabalhando juntos para oferecer esse avançado helicóptero de ataque para seus soldados no campo de batalha,” disse o Tenente Coronel Dan Bailey, gerente do produto Apache Block III para o exército. O atual objetivo de aquisição do Exército dos EUA é para 690 helicópteros AH-64D Apache Block III. Os helicópteros serão montados, testados em voo e entregues a partir da unidade da Boeing Global Strike em Mesa. Os principais avanços para os pilotos incluem um melhorado sistema funcionamento do motor 701D, pás do rotor principal feitas de material composto e uma nova caixa de transmissão além de melhorias nas capacidades de comunicação em rede.

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Arma laser montada em Boeing 747 fracassa em teste pela segunda vez Um potente laser montado numa versão modificada de um Boeing 747 não foi capaz de abater um falso míssil inimigo no segundo teste malsucedido consecutivo, informa a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono. Indicações preliminares são de que o chamado Sistema de Teste de Laser Aéreo rastreou a fumaça de foguete do alvo, mas não fez a transferência para um segundo sistema, de” rastreamento ativo”, o que seria o prelúdio para o disparo do laser químico de alta potência, disse Richard Lehner, porta-voz da Defesa de Míssil. “A transição não ocorreu”, disse ele. “Portanto, o disparo do laser e alta energia não aconteceu”. A Boeing fornece a estrutura aérea e é a principal empreiteira do projeto, enquanto que a Northrop Grumman fornece o laser e a Lockheed Martin vem desenvolvendo o sistema de disparo e controle. O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, reduziu o projeto à categoria de experimento de pesquisa. Cerca de US$ 4 bilhões já foram gastos no programa nos últimos 15 anos, disse Lehner. O objeto é focalizar um raio concentrado com o diâmetro de uma bola de basquete numa parte pressurizada do míssil por tempo suficiente para fazê-lo falhar. Para o ano fiscal de 2011, o presidente Barack Obama pediu ao Congresso US$ 98,6 milhões para todos os chamados programas de pesquisa em energia direcionada do Departamento de Defesa. O sistema de laser aéreo havia abatido um alvo com sucesso em fevereiro, no primeiro teste de uma arma do tipo. O segundo teste, realizado em setembro, falhou, seguido agora pelo de outubro.

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Caça P-39 recuperado de lago russo após mais de 60 anos Uma aeronave Bell P-39Q Airacobra que havia sido fabricada na fábrica a oeste de Nova York em 1943 começou a retornar para casa após ter ficado no fundo de um lago russo desde 1944. Essa aeronave em particular foi um dos 4.719 P-39s enviados para a União Soviética através do programa norte-americano Lend-Lease que propulsionou as forças aliadas com material de guerra antes e após os EUA entrarem na Segunda Guerra Mundial. O “Miss Lend-Lease“, como o caça foi chamado por Ira G. Ross, do Niagara Aerospace Museum (NAM) que efetuará a restauração, serviu com um esquadrão da Força Aérea Soviética que operava na fronteira com a Finlândia. A descoberta em 2004 é rara desde que, restos do piloto, encontrados junto com artefatos chaves, estavam juntos da aeronave, e que fornecem sinais do mistério de porque a aeronave de repente quebrou a formação enquanto o esquadrão se deslocava para um aeródromo mais próximo do combate a 66 anos atrás. O “Miss Lend-Lease” era o P-39Q-15BE (s/n 44-2911), um dos últimos do modelo Q-15 Airacobra produzidos pela Bell Aircraft Corporation, em Buffalo, New York. O Airacobra (batizado pelos britânicos) foi desenvolvido como um interceptador de grande altitude, mas um inadequado supercharger limitava seu teto operacional efetivo em 12.000 pés no máximo. A aeronave foi projetada ao redor de seu armamento, um canhão Oldsmobile T9 de 37 mm e duas metralhadoras de 12mm, tudo localizado no nariz da aeronave. Com todas essas armas localizadas na frente, o único lugar para colocar o motor foi atrás do piloto. Um eixo de mais de 3 metros dividido em duas partes conectava a hélice e o motor, passando pelo cockpit, muito parecido com um sistema de transmissão de um carro. O P-39 também foi feito com quatro meltralhadoras de 7mm montadas nas asas, mas muitas forças aéreas preferiram remover essas para melhorar o desempenho.

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Bombardier divulga progressos no desenvolvimento do Learjet 85 A Bombardier divulgou na quarta-feira (20/10) os progressos sendo feitos no programa de desenvolvimento do jato executivo Learjet 85. O anúncio, feito durante a feira de aviação executiva NBAA, atualizou o mercado sobre o estágio em que se encontram itens como o design, a fabricação de partes e os investimentos na expansão e construção de instalações que ficarão responsáveis pela montagem do avião. "Nós estamos bastante animados em ver o programa avançando com tamanho momento", disse o presidente da Bombardier Business Aircraft, Steve Ridolfi. "A produção de partes para o primeiro avião de teste está a caminho na Bombardier e nas instalações dos fornecedores. Nós estamos trabalhando em conjunto com todos os nossos fornecedores e continuamos a atingir os marcos do programa. Nós estamos bastante encorajados pelo progresso que vemos a cada dia. Segundo a Bombardier a fabricação de partes já está sendo realizada nas instalações da fabricante e dos fornecedores, a fase de desenho detalhado do projeto já está 50% concluída, sete áreas de teste de fornecedores mundo afora já foram autorizadas, a expansão da linha de montagem final em Wichita nos EUA está sendo realizada e as novas instalações mexicanas em Querétaro já estão operacionais. A Bombardier planeja a entrada em serviço do novo Learjet 85 para o ano de 2013.

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