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Revista Aviação.com 2ª Edição Setembro/2010 Jato executivo Gulfstream G650 bate novo recorde de velocidade Asas do A400M superam teste crítico Helibras apresenta novo conceito

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AVIACAO, REVISTA, AVIAÇÃO AGRÍCOLA AVIAÇÃO COMERCIAL AVIAÇÃO DESPORTIVA AVIAÇÃO EXECUTIVA AVIAÇÃO EXPERIMENTAL AVIAÇÃO MILITAR

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  • Revista Aviao.com 2 Edio Setembro/2010

    Jato executivo Gulfstream G650 bate novo recorde de velocidade

    Asas do A400M superam teste crtico

    Helibras apresenta novo conceito

  • Bombardier assegura financiamento para produo do Learjet 85 em Wichita

    A Bombardier anunciou ter assegurado junto ao governo do Estado norte-americano do Kansas um financiamento de US$ 27 milhes em forma de ttulos pblicos visando a produo do Learjet 85 (aeronave atualmente em desenvolvimento) em suas instalaes na cidade de Wichita. "O generoso apoio do Estado do Kansas ao nosso negcio ajudar a assegurar o futuro da Learjet em Wichita, a cidade onde nasceram as aeronaves Learjet, e a garantir que o sucesso acumulado durante os ltimos 45 anos continue a prosperar com a adio de novos programas como o da aeronave Learjet 85", disse o Presidente da Bombardier Business Aircraft, Steve Ridolfi. Segundo a fabricante o dinheiro ser investido em modificaes nas instalaes que incluiro uma nova rea para pintura, um centro de entregas para os clientes, rea de teste para os avies e expanso dos hangares de produo onde ficaro localizadas as linhas de montagem final do Learjet 85. A previso de entrada em operao do novo jato executivo o ano de 2013.

  • Lokcheed Martin preservar ferramental de produo do F-22 A Lockheed Martin informou que a Fora Area dos Estados Unidos (USAF) solicitou a preservao de todo o ferramental utilizado na produo do avio de combate de 5 gerao F-22 Raptor, atividade prevista para ser encerrada em 2012. A deciso indica que, alm de preparar o terreno para futuras revitalizaes e modernizaes, a USAF espera ter sua solicitao de fabricao de mais exemplares do avanado caa autorizada pelo governo do pas. Em 2009, o Congresso estadunidense, aps acalorados debates, aprovou a deciso do governo de Barack Obama de no estender a produo do F-22 alm da quantidade aprovada em 2006 durante a administrao de George Bush. At o momento, foi liberada a produo de 186 exemplares. Apesar dessa limitao, a fabricao do caa poderia ser reativada aps dois anos de sua interrupo. Entretanto, projees realizadas por um grupo especial de estudos da USAF apontaram que esse hiato de tempo elevar o custo unitrio da aeronave dos atuais US$ 173 milhes para US$ 227 milhes. Alm disso, alguns dos principais fornecedores poderiam abandonar o setor, fato que traria mais dificuldades adiante. A Lockheed Martin esclareceu que o ferramental que atender as necessidades de curto prazo ser mantido em condies de uso. Os demais itens sero armazenados com a utilizao de modernos processos de estocagem, cujos custos so menores do que aqueles pagos pelos tipos convencionais.

  • Eurocopter anuncia instalao de simulador do Dauphin AS365 na sia

    A Eurocopter anunciou que a prxima instalao do simulador integral de voo do helicptero Dauphin AS365 FSS ser realizada no sudeste da sia. O equipamento, desenvolvido e construdo em associao com a Thales, estar pronto para funcionar nos centros de formao da Eurocopter South East Asia (ESEA) em meados de 2012. Desenvolvido para satisfazer as expectativas atuais e futuras dos operadores, o novo simulador ter um sistema de movimento em seis eixos, um pacote de dados de simulao (Data Helicopter Package) proporcionado pela Eurocopter, uma avanada concepo da cabine de pilotagem reconfigurvel, assim como tecnologias mais modernas envolvendo os equipamentos avinicos (MFD255 e APM2000). Com o simulador certificado em vrias rea, os operadores podero assistir formao inicial e recorrente dos pilotos, alm de receber adestramento especfico em procedimentos de emergncia, voo instrumental, operaes no mar, buca e salvamento, voo noturno (com ou sem culos especiais), voo em montanhas e navegao em baixa altitude. O equipamento ser instalado no centro de formao de Singapura, o SHTC (Singapore Helicopter Training Centre), entidade de formao da ESEA, que ser transferido de sua sede atual, em Loyang Way, para o Seletar Aerospace Park no ltimo trimestre deste ano. Atualmente, a empresa tem em funcionamento um dispositivo de formao FTD (Flight Training Device) do EC120 destinado, sobretudo, instruo de operadores militares. O futuro simulador de configurao polivalente AS365 FFS capacitar o centro docente para ampliar sua oferta de servios de formao de operadores encarregados de misses corporativas, de cumprimento de ordem, no mar, e SAR na regio da sia e do Pacfico. A ESEA planeja aplicar 3500 horas de treinamento por ano. Atualmente, 950 helicpteros AS365A prestam servio no mundo todo. Dentre eles, cerca de 170 voam na regio da sia e do Pacfico, elevando a 700 o nmero de pilotos qualificados para oper-los. Levando-se em considerao que os operadores chave das frotas da regio esto baseados no Japo, em Taiwan e na Coreia do Sul, a estratgica situao geogrfica e as futuras instalaes da ESEA em Singapura so um ponto de destino acessvel e um lugar cmodo para a instruo dos operadores da regio.

  • Asas do A400M superam teste crtico As asas de material compsito do A400M resistiram ao teste esttico de flexo com carga mxima, fundamental para a aprovao da nova aeronave de transporte militar da Airbus Military, empresa do Grupo EADS. Durante o teste, realizado na presena de dois representantes da Agncia Europia de Segurana Area (EASA), as asas foram submetidos a uma carga equivalente a 150% da carga mxima de flexo (carga limite) prevista para o uso em servio. A ponta da asa do prottipo do A400M em tamanho real para testes estticos foi elevada 1,41 metros (4,6 ps) durante o ensaio, que teve lugar nas instalaes da Airbus Military em Getafe, na Espanha. Alain Cassier, Engenheiro Chefe e Vice-Presidente Snior do programa do A400M, disse: "Este teste bem-sucedido uma grande conquista para o programa A400M em seu caminho para aprovao. Estamos todos muito satisfeitos por termos superado esta etapa fundamental no programa de testes estruturais, o que confirma mais uma vez, a adequao do projeto do A400M". As asas do A400M so montadas na fbrica da Airbus em Filton, Bristol, no Reino Unido. O programa de testes estticos continuar em Getafe at meados de 2011, enquanto os testes de fadiga em escala real tero incio ainda neste ano, em outra unidade de testes da Airbus, em Dresden, na Alemanha.

  • Sobre o A400M O A400M uma nova aeronave de transporte militar projetada para atender as necessidades das Foras Armadas do sculo 21. Graas sua mais avanada tecnologia, capaz de voar mais alto, mais rpido e chegar mais longe, sem perder a mobilidade, ou diminuir a sua capacidade a baixas velocidades em pistas curtas, suaves ou no pavimentadas. ideal para misses tticas e estratgicas ou logsticas, bem como para operar como avio-tanque. Com seu compartimento de carga especialmente concebido para transportar os pesados equipamentos atualmente empregados em misses militares, humanitrias e de socorro em desastres naturais, a aeronave pode levar esses materiais rapidamente aonde so mais necessrios. Projetado para ser extremamente confivel e extremamente robusto, o multimisso A400M pode fazer sozinho o trabalho de trs modelos diferentes de aeronaves atualmente em servio. Isso se traduz em frotas menores e na necessidade de um menor investimento por parte do operador. Capaz de fazer mais com menos, a aeronave de transporte militar A400M a mais econmica, eficaz e verstil jamais concebida, e absolutamente nica em suas capacidades. Sobre a EADS O Grupo EADS - European Aeronautic Defence and Space Company lder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa e servios relacionados. Em 2009, faturou 42,8 bilhes de Euros e empregou mais de 119 mil pessoas no mundo todo. O Grupo inclui a Airbus, maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, e a Airbus Military, responsvel por avies de reabastecimento areo, de transporte e de misso; a Eurocopter, maior fornecedora mundial de helicpteros; e a EADS Astrium, lder europia em programas espaciais. Sua diviso de Defesa & Segurana fornecedora de solues de sistemas abrangentes, tornando a EADS a principal parceira no consrcio Eurofighter e acionista na empresa fornecedora de sistemas de msseis MBDA. No Brasil, a EADS mantm investimentos h mais de 30 anos, tendo iniciado sua presena por meio da Helibras, subsidiria local da Eurocopter. Tambm est presente atravs da EADS Brasil, da EADS Secure Networks Brasil e de escritrios de representao da Airbus Military e da Spot Image. acionista da Equatorial Sistemas e desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, Foras Armadas, Polcia Federal, Agncia Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as foras policiais estaduais.

  • Airbus divulga nmero de pedido mnimo total para seu programa A400M Grizzly

    Com a Alemanha considerando cortar sua encomenda de 60 aeronaves do avio de transporte A400M da Airbus para possveis 40 unidades, e o Reino Unido possivelmente reconsiderando seus envolvimento no projeto, a Airbus enviou um aviso na sexta-feira que no poder manter uma produo menor que 170 aeronaves no total. Num comunicado para a agncia de notcias Reuters, um porta-voz da Airbus disse: No existir nenhum fundamento econmico para o programa A400M ficando abaixo de 170 aeronaves. Com os imensos cortes propostos pelos militares da Alemanha, particularmente da Luftwaffe, o governo da coaliso est questionando a necessidade das originais 60 aeronaves planejadas alocadas quando o plano de produo foi acordado. Um acordo firmado entre os ministros de defesa das naes parceiras e a empresa Airbus do grupo EADS permitiu que essas naes pudessem cancelar at 10 aeronaves no total com a condio de retornarem os valores para o projeto na forma de investimentos o Reino Unido rapidamente reduziu seu pedido de 25 unidades para 22, deixando apenas sete aeronaves para serem reduzidas pelas outras seis naes.

  • Reino Unido considera suspender as operaes de todos caas Tornado da RAF O Ministrio da Defesa (MoD) do Reino Unido est considerando suspender as operaes de toda frota de 120 caas Tornado da Royal Air Force para economizar cerca de 7,5 bilhes (US$11 bilhes). De acordo com o MoD, a suspenso dos voos dos caas Tornado poder economizar mais bilhes de dlares do que retirar de operaes as aeronaves Harrier, de acordo com o Mail Online. A proposta de suspender as operaes do jatos Tornado, os quais tem sido um dos principais vetores da RAF por 30 anos, est sendo visto como um dramtico impacto nas foras armadas britnicas. Durante um encontro do Conselho de Segurana Nacional, os chefes das foras armadas e os ministros concordaram em cortar uma das trs frotas de jatos do Reino Unido para atingir a economia significativa. O MoD decidiu em cortar as operaes dos caas Tornado ao invs das Alas de Ataque Conjunto de Harries, utilizados pela RAF (Royal Air Force) e RN (Royal Navy), que somente economizaria cerca de 1 bilho (US$1,5 bilho).

  • ndia considera adquirir seis aeronaves C-17 adicionais dos EUA A Fora Area da ndia est considerando a aquisio adicional de seis aeronaves de transporte C-17 Globemaster III dos EUA, alm das dez j encomendadas. O Chefe da Fora Area da ndia PV Naik disse ao site India Strategic que as aeronaves devero ser adquiridas atravs de um acordo entre governos pelo programa FMS do Governo dos EUA. Atualmente, as discusses sobre os equipamentos embarcados nas aeronaves para Fora Area da ndia, peas e servios de apoio, bem como a durao do contrato de manuteno, esto em andamento entre o Governo dos EUA e da ndia. O acordo para as aeronaves e o preo do pacote ser provavelmente assinado e finalizado uma vez que essa fase de negociao foi terminada. A Boeing, a contratada principal para a venda das aeronaves C-17, informou que poder entregar as duas primeira aeronaves dentro de dois anos aps o acordo ser assinado. A aeronave C-17 pode transportar mais de 7o toneladas por distncias longas e reabatecer no ar.

  • Primeiro curso de treinamento oficial para aeronave Nimrod MRA4 comea no Reino Unido O primeiro curso de treinamento oficial para a aeronave Nimrod MRA4 comeou na Base da RAF de Kinloss, em Moray, Esccia. Executada pela Unidade de Converso Operacional do Esquadro 42(R), 24 tripulantes estudantes compreendendo pilotos, oficiais de Sistemas de Armas e Operadores de Sistemas de Armas passaro os prximos seis meses aprendendo sobre a moderna aeronave em dois simuladores existentes na base. A maioria dos estudantes no seu primeiro curso iro formar as tripulaes que instruiro as tripulaes que viro na sequncia, com as remanescentes formando os primeiros Executivos no Esquadro 201, incluindo o chefe do Esquadro, Comandante Mike Blackburn. O Tenente Si Shaw, um dos primeiros pilotos estudantes disse: O MRA4 uma fantstica aeronave e um imenso passo a frente em relao ao MR2 em termos de capacidade. O cockpit do MR2 estava 40 anos defasado com avinica analgica agora ns operamos um cockpit totalmente preparado no conceito glass e nossos sistemas so totalmente automatizados e integrados. Ns todos estamos realmente ansiosos para colocarmos as mos numa aeronave real! A primeira aeronave deve chegar na Base da RAF de Kinloss em outubro, seguido por oito adicionais at a metade de 2012.

  • Helibras apresenta novo conceito Os visitantes da LABACE conheceram, no estande da Helibras, uma nova proposta em termos de configurao interna de aeronave. Trata-se do EC145, o helicptero que ter uma verso executiva configurada pelo estdio de design da Mercedes-Benz. No Brasil, j foram comercializadas quatro unidades desse modelo. Especialmente desenvolvido para oferecer o mximo conforto, o EC145 Stylence combina tecnologia avanada e design inovador para criar uma experincia sem paralelos. Na configurao

    executiva segmento no qual a Helibras possui 46% de participao -, o EC145 foi concebido dentro do conceito Stylence, que o torna um dos helicpteros mais silenciosos do mundo, graas ao baixssimo nvel de rudo e vibrao internos. uma mquina de reduzido impacto ambiental, que apresenta consumo mnimo de combustvel e baixa emisso de poluentes. Tambm durante a Labace, os visitantes podero conhecer uma verso deste helicptero, o EC145 Mercedes-Benz Style, com o interior desenvolvido pela Mercedes-Benz Advanced Design Studio. A Helibras estar exibindo a nica maquete existente desta verso, que deve entrar em produo em 2011. Trata-se de um projeto conjunto entre a Eurocopter (controladora da Helibras) e a Mercedes-Benz, que desenvolveu uma proposta inovadora de elegncia e estilo para helicpteros de uso privado, com a utilizao de materiais, arranjos e iluminao interna inspirados em alguns dos veculos da fabricante de automveis alem. O helicptero EC145 Stylence tem capacidade para oito passageiros, com um ou dois pilotos, com peso mximo de decolagem de 3 585 kg. Sua velocidade de cruzeiro 246 km/h, com alcance de at 680 km. Com duas turbinas Turbomeca Arriel 1E2 de 738 shp cada, ele tem 13,3 m de comprimento e 3,96 m de altura.

  • Como funcionam os assentos ejetveis O capito da fora area americana Scott O'Grady estava ajudando a policiar uma rea de vo proibido sobre o

    nordeste da Bsnia em 2 de junho de 1995, quando um mssil terra-ar (SAM) atingiu seu F-16. Com o avio se

    desintegrando ao seu redor, O'Grady alcanou a alavanca de seu assento ejetvel que estava entre suas pernas e a

    puxou. Aps um estouro alto causado pela separao do canopi (a bolha sobre a cabine), O'Grady foi disparado no ar

    junto com seu assento. Logo depois, seu pra-quedas abriu e, assim como 90% dos pilotos que so forados a ejetar

    de seus avies, ele sobreviveu. Aps seis dias fugindo da captura e comendo insetos para sobreviver, O'Grady foi

    resgatado.

    A ejeo de uma aeronave em movimento a velocidades maiores do que a velocidade do som (mach 1: 1.207 km/h) pode ser muito perigosa. A fora de uma ejeo a essa velocidade pode atingir mais de 20 G (um G a fora da gravidade da Terra.). A 20 G, o piloto sente uma fora igual a 20 vezes o peso de seu prprio corpo, que pode causar ferimentos graves e at morte. A maioria dos avies militares, avies de pesquisa da NASA e alguns avies comerciais menores so equipados com assentos ejetveis que permitem que os pilotos escapem em uma situao de emergncia. Neste artigo, voc ir aprender sobre as partes que fazem um assento ejetvel funcionar, como o assento tira o piloto do avio e a fsica envolvida na eje. Sente-se Para muitos tipos de aeronave importante ter um assento ejetvel caso o avio seja danificado em batalha ou durante testes e o piloto tenha que escapar para salvar sua vida. Os assentos ejetveis so

  • um dos mais complexos equipamentos de qualquer avio, e alguns consistem em milhares de peas. O propsito desse assento simples: lanar o piloto para fora do avio a uma distncia segura, abrir o pra-quedas e permitir que o piloto pouse no cho so e salvo.

    Para entender como funciona um assento de ejeo,

    primeiro devemos nos familiarizar com os componentes

    bsicos de qualquer sistema de ejeo. Tudo tem de

    funcionar corretamente em segundos e na seqncia

    especfica para salvar a vida do piloto. Se uma pequena

    parte do equipamento no funcionar, o resultado pode

    ser fatal.

    Os assentos ejetveis so posicionados na cabine e

    normalmente se ligam a trilhos atravs de um conjunto

    de cilindros nas margens do assento. Durante uma

    ejeo, esses trilhos orientam o assento para fora da

    aeronave a um ngulo de subida pr-determinado.

    Assim como qualquer banco, a anatomia bsica do

    ejetvel consiste no assento, encosto e apoio de cabea.

    Todo o resto construdo ao redor desses componentes

    principais. Aqui esto os dispositivos essenciais de um assento de ejeo.

    Catapulta

    Foguete

    Contenes

    pra-quedas

    No caso de uma ejeo, a catapulta dispara o assento pelos trilhos, o foguete dispara para impulsionar o assento ainda

    mais para cima e o pra-quedas se abre para permitir uma aterrissagem segura. Em alguns modelos, o foguete e a

    catapulta so combinados em um s dispositivo. Esses assentos tambm trabalham como sistemas de conteno para

    os tripulantes, tanto durante uma ejeo como durante a operao normal.

    Os assentos ejetveis so apenas uma parte de um sistema maior chamado de sistema de egresso assistido. Egresso

    significa sada, ou retirada. Uma outra parte do sistema de fuga geral o canopi do avio, que tem de ser liberado

    antes do assento ejetvel ser lanado da aeronave. Nem todos os avies tm essa bolha sobre a cabine. Os que no

    tm canopi possuem escotilhas de fuga construdas na parte superior do avio. Essas escotilhas explodem um pouco

    antes do assento ejetvel ser ativado, dando ao tripulante uma porta de fuga.

    Os assentos so ativados por meio de diferentes mtodos. Alguns possuem

    alavancas nos lados ou no centro do assento, outros so ativados quando o tripulante

    puxa uma proteo de rosto. Na prxima seo, voc vai descobrir o que acontece

    quando o assento ativado.

  • Caindo fora Quando um tripulante levanta a alavanca ou puxa a proteo de rosto do assento ejetvel, comea uma srie de eventos que impulsionam a abbada para fora do avio e expele o tripulante. Ser ejetado de um avio no demora mais do que quatro segundos contados a partir do momento em que a alavanca puxada. A quantidade exata de tempo depende do modelo do assento e do peso do tripulante. Puxar a

    alavanca

    dispara um

    cartucho

    explosivo

    na arma da

    catapulta,

    lanando o

    assento no

    ar.

    Conforme

    o assento

    sobe pelos

    trilhos

    direcionais,

    um sistema

    de

    conteno de pernas ativado. Essa conteno

    de pernas projetada para proteger as pernas

    do tripulante de fragmentos durante a ejeo.

    Um foguete sob o assento fornece a fora que

    eleva o tripulante a uma altura segura. Essa

    fora no est fora das limitaes fisiolgicas

    humanas, de acordo com documentos da

    Goodrich Corporation, um fabricante de

    assentos ejetveis usados pelas foras armadas

    americanas e pela NASA.

    Antes do sistema de ejeo ser lanado, a abbada tem de ser expelida para permitir que o tripulante escape da

    cabine. H pelo menos trs maneiras da abbada ou da parte superior do avio ser expelida:

    * elevao do canopi - parafusos cheios de carga explosiva so detonados, soltando o canopi. Pequenos foguetes

    propulsores ligados parte frontal da bolha empurram-na para fora do caminho do piloto que vai ser ejetado, de

    acordo com Martin Herker, antigo professor de fsica que escreveu sobre assentos ejetveis e tem uma pgina na

    Internet que descreve assentos de ejeo; (clique aqui - em ingls - para ir pgina dele.

    * fragmentar o canopi - para evitar a possibilidade de um tripulante se chocar com a bolha durante a ejeo, alguns

    sistemas de fuga so projetados para destruir o canopi com um explosivo. Isso feito instalando um fio de detonao

    ou uma carga explosiva ao redor ou atravs do canopi. Quando ele explode, os fragmentos da bolha so retirados do

    caminho do tripulante pelo vcuo;

    * escotilhas explosivas - avies sem abbada devem ter uma escotilha explosiva. Parafusos explosivos so usados

    para explodir a escotilha durante a ejeo.

    Termos relativos ao assento ejetvel

    banco: parte inferior do assento ejetvel que contm o equipamento de sobrevivncia;

    canopi: a bolha transparente que cobre as cabines de alguns avies; costuma ser vista em jatos militares;

    catapulta: a maior parte das ejees iniciada com esta unidade balstica;

    pra-quedas de desacelerao: este pequeno pra-quedas liberado antes do pra-quedas principal e projetado para diminuir a velocidade do assento ejetvel aps sair da aeronave. Um pra-quedas de desacelerao em um assento ejetvel ACES II tem 1,5 m de dimetro. Alguns tm menos de 60 cm de dimetro;

    sistema de fuga: refere-se a todo o sistema ejetvel, incluindo o assento de ejeo, o canopi que liberado e o equipamento de apoio de emergncia;

    sensor ambiental: dispositivo eletrnico que rastreia a velocidade e altitude do assento;

    proteo de rosto: presa parte superior de alguns assentos, o piloto puxa esta cortina para proteger o rosto dos fragmentos. Esta proteo tambm segura a cabea do piloto durante a ejeo;

    seqenciador de recuperao: o dispositivo eletrnico que controla a seqncia de eventos durante a ejeo;

    catapulta foguete: combinao da catapulta balstica e da unidade do foguete de assento;

    foguete de assento: alguns assentos tm um foguete preso sua parte inferior para fornecer impulso adicional aps a catapulta iar o tripulante para fora da cabine;

    foguete vernier: ligado a um giroscpio, esse foguete montado na base do assento e controla sua inclinao;

    ejeo zero-zero: ejeo feita no solo quando a aeronave est a altitude zero e velocidade zero.

    Fonte: The Ejection Site

  • O assento, pra-quedas e kit de sobrevivncia tambm so ejetados do avio junto ao tripulante. Muitos assentos,

    como o ACES II (Assento Ejetvel de Conceito Avanado, Modelo II), tm um foguete propulsor fixado sob o

    assento. Aps o assento e o tripulante terem sado da cabine, esse foguete ir elevar o tripulante de 30 a 61 metros de

    altura, dependendo do peso dele. Essa propulso adicional permite que o tripulante fique longe da cauda do avio.

    Desde janeiro de 1998, ocorreram 463 ejees em todo o mundo com o uso do ACES II, de acordo com a fora area

    americana. E mais de 90% dessas ejees foram bem-sucedidas.

    Assim que estiver fora do avio, um revlver no assento dispara um projtil de metal que puxa um pra-quedas menor, chamado de pra-quedas de desacelerao, da parte superior do assento. Ele serve para diminuir a taxa de descida e estabiliza a altitude e trajetria do assento. Aps uma quantidade de tempo especfica, um sensor de altitude faz com que esse pra-quedas puxe o pra-quedas principal da mochila do piloto. Neste ponto, um motor separador dispara e o assento continua sua queda sem o tripulante. O tripulante pousa no solo como em qualquer salto de pra-quedas. Modos de ejeo

    No assento ejetvel ACES II produzido pela Goodrich Corporation, h trs modos de ejeo possveis. Qual ser usado determinado pela altitude e velocidade no momento da ejeo. Esses dois parmetros so medidos pelo sensor ambiental e seqenciador de recuperao na parte traseira do assento de ejeo. O sensor ambiental detecta a velocidade e altitude do assento e envia os dados para o seqenciador de recuperao. Quando a seqncia de ejeo tem incio, o assento passa pelos trilhos direcionais e expe tubos de pitot. Esses tubos, que receberam

    esse nome devido ao fsico Henri Pitot, so projetados para medir as diferenas de presso do ar e determinar sua velocidade. Dados sobre o fluxo de ar so enviados ao seqenciador, que ento seleciona entre trs modos de ejees: * modo 1 - baixa altitude, baixa velocidade. Serve para ejees a velocidade de menos de 463 km/h e altitudes menores do que 4.572 metros. O pra-quedas de desacelerao no aberto no modo 1. * modo 2 - baixa altitude, alta velocidade. Foi projetado para ejees a velocidades de mais de 463 km/h e altitudes de menos de 4.572 metros. * modo 3 - alta altitude, qualquer velocidade. Selecionado para qualquer ejeo a uma altitude maior do que 4.572 metros. Fsica da ejeo Ejetar de um avio uma violenta seqncia de eventos que coloca o corpo humano sob uma quantidade extrema de fora. Os fatores principais envolvidos na ejeo so a fora e acelerao do tripulante, de acordo com Martin Herker, um ex-professor de fsica. Para determinar a fora exercida sobre a pessoa sendo ejetada, vamos dar uma olhada na segunda lei de Newton sobre o movimento, que diz que a acelerao de um objeto depende da fora agindo sobre ele e da massa desse objeto.

  • A segunda lei de Newton representada assim:

    Fora = Massa x Acelerao

    (F=M x A)

    Colocando na situao do tripulante que

    ejetado de um avio, M igual massa do

    corpo dele mais a massa do assento. A igual

    acelerao criada pela catapulta e pelo

    foguete sob o assento.

    A acelerao medida em G, ou foras da

    gravidade. Uma ejeo de uma aeronave est

    na faixa dos 5 G aos 20 G, dependendo do tipo

    de assento ejetvel. E como mencionamos na

    introduo, 1 G igual fora da gravidade da

    Terra e determina o nosso peso. Um G de

    acelerao igual a 9,8 m/s2. Isso significa

    que se voc soltar um projtil de um abismo,

    ele vai cair com uma acelerao de 9,8 m/s2.

    simples determinar a massa do assento e do

    equipamento ligados ao assento. A massa do

    piloto a maior varivel. Uma pessoa de 81,5

    kg costuma sentir 81,5 kg de fora sendo aplicada sobre ele quando est de p. Em um impacto de 20 G, essa mesma

    pessoa de 81,5 kg vai sentir 1.630 kg de fora sendo exercida contra ela. Para aprender mais sobre fora, clique aqui.

    "Para determinar a velocidade do assento (ejetvel) a qualquer momento, a pessoa pode resolver a equao de

    Newton se souber a fora aplicada e a massa do sistema assento/ocupante. Os nicos outros fatores que so

    necessrios so o tempo da fora a ser aplicado e a velocidade inicial presente (se houver)," escreve Herker em sua

    pgina da Internet que descreve a fsica por trs das ejees (em ingls). Ele fornece esta equao para determinar a

    velocidade do assento:

    Velocidade = Acelerao x Tempo + Velocidade inicial

    V(f) = A x T + V(i)

    A velocidade inicial se refere tanto taxa de subida como taxa de descida da aeronave. E tambm pode ser

    determinada pelo passo inicial do processo de ejeo em um assento que combina a catapulta explosiva com o

    foguete sob o assento. A velocidade do assento deve ser alta o bastante para permitir que o assento se separe da

    aeronave o mais rpido possvel, de maneira que o piloto fique distante de todas as partes da nave.

    O uso de um assento ejetvel sempre o ltimo recurso usado quando uma aeronave danificada e o piloto perde o

    controle dela. No entanto, salvar as vidas de pilotos uma prioridade maior do que salvar avies, e h momentos em

    que uma ejeo necessria para salvar uma vida.

    Cronometrando uma ejeo

    0 segundos - o piloto puxa a alavanca, o canopi lanado ou destrudo, a catapulta comea a elevar o assento pelos trilho.

    0,15 segundos - o assento sai dos trilhos de ejeo a 15 metros por segundo e est livre da cabine. O foguete ligado e o foguete vernier dispara para contrabalancear quaisquer mudanas de inclinao. O motor de guinada disparado e induz uma leve guinada para garantir a separao entre o piloto e o assento (o tempo de uso de todos os motores igual a 0,1 segundo).

    0,50 segundos - o assento se elevou a cerca de 30,5 a 61 m da altitude inicial de ejeo.

    0,52 segundos - o separador dispara, o cartucho tambm dispara para soltar o tripulante e seu equipamento do assento e o pra-quedas de desacelerao inicia o pra-quedas convencional.

    de 2,5 a 4 segundos - o pra-quedas principal totalmente aberto.

    Fonte: Goodrich Corporation

  • FAB cria normas para pilotos em caso de contato com ovnis A Fora Area Brasileira (FAB) decidiu regulamentar a forma como seus integrantes devem proceder caso avistem ou saibam da apario de objetos voadores no identificados (ovnis), informou nesta tera (10/08) o Dirio Oficial. De acordo com as normas, diante da apario ou da notcia de que algum tenha visto um ovni, os oficiais devem registr-la nos livros do Comando da Aeronutica, que, por sua vez, dever elaborar um documento que ser enviado ao Arquivo Nacional. No existem registros oficiais sobre a apario de naves de outros planetas no Brasil, mas durante a ditadura militar os servios de inteligncia do Estado investigaram a suposta presena de ovnis no cu da cidade de Colares, no Par. Conhecida como Operao Prato, a investigao aconteceu entre 1977 e 1978, mas a ocorrncia de estranhos fenmenos na cidade nunca foi comprovada.

  • Simulador de vo do Phenom 300 qualificado pela ANAC,

    FAA e EASA

    O primeiro simulador de vo do Phenom 300 da Embraer CAE Training Services (ECTS) foi qualificado pela Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC), pela Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados Unidos, e pela Agncia Europia para a Segurana da Aviao (European Aviation Safety Agency EASA). A ferramenta de treinamento de ltima gerao localizada no Centro de Treinamento SimuFlite da CAE em Dallas, Estado do Texas, EUA, j est sendo utilizada por clientes para qualificar pilotos do Phenom 300.

    Tenho muita satisfao de anunciar que o primeiro simulador de vo do Phenom 300 est totalmente operacional, servindo aos nossos clientes, disse Mrcio Fernandes, Gerente de Treinamento de Clientes da Embraer. Esta uma importante conquista para a nossa estratgia de longo prazo de apoiar a crescente frota e mostra nosso compromisso de oferecer treinamento de alto nvel para nossos operadores.

    Este o terceiro simulador de vo da ECTS a oferecer treinamento de pilotos para clientes Phenom e o primeiro dedicado ao Phenom 300. Os outros dois simuladores apiam as operaes do Phenom 100 e foram certificados no segundo semestre de 2009. Um deles tambm est localizado em Dallas e o outro no centro da CAE em Burgess Hill, no Reino Unido.

    A ECTS uma joint-venture entre a Embraer, fabricante de aeronaves mundialmente reconhecida, e a CAE, provedora de solues para treinamento em aviao. Tal associao combina os produtos inovadores da Embraer com a avanada tecnologia em simulao, ferramentas para treinamento e rede de apoio da CAE no intuito de oferecer a pilotos e tcnicos de manuteno instrues passo-a-passo por meio de atividades tericas, de simulao e prticas.

  • Braslia entra na briga por fbrica de avies NG da Holanda

    O Governo do Distrito Federal entrou na briga para trazer a fbrica de aeronaves da holandesa Next Generation Aircraft. Quatro pases esto na lista de interessados: Argentina, frica do Sul, Brasil e Turquia. Na disputa interna, Minas Gerais e Gois manifestaram interesse. O governador do DF, Rogrio Rosso, participou no incio do ms, em Amsterd, de uma reunio com os executivos da empresa e trouxe na bagagem uma carta de intenes assinada pelo presidente da companhia, Jaap Jacobson, para a instalao de um complexo industrial na cidade.

    Com investimentos de R$ 1,6 bilho, o negcio pode movimentar R$ 4 bilhes por ano e gerar 10 mil empregos diretos.

    O objetivo recriar o Fokker 100, do grupo Rekkof. A aeronave, batizada como F100-NG, teve a aerodinmica modernizada e recebeu novos motores e equipamentos eletrnicos. A empresa trabalha no novo modelo desde o fim de 2008 e recebeu, neste ano, um crdito de 20 milhes de euros (o equivalente a R$ 45 milhes) do governo holands para dar andamento ao projeto. A expectativa da NG Aircraft fazer o primeiro avio voar em 1 de outubro de 2015. Em 2017, ser lanado o F70-NG, de menor porte.

    Para tanto, a empresa escolher a cidade-sede da montadora no prximo 30 de setembro.

    Para conseguir atrair o negcio, o Distrito Federal precisa dispor de rea para instalao do parque industrial, de uma boa poltica fiscal e de um pacote de incentivos. O GDF tem trs locais para oferecer: dois na sada norte, um prximo a Sobradinho e outro na altura da Granja do Torto; a terceira opo fica na DF-140, perto da estao de rdio da Marinha.

    A rea mnima para abrigar o projeto de 300 hectares trs milhes de metros quadrados, o equivalente a 300 campos de futebol. As terras pertencem ao GDF e podero ser repassadas fabricante por meio do Programa de Promoo do Desenvolvimento Econmico (Pr-DF).

    A ideia empolga tanto o governador que ele quer criar o Polo Aeronutico de Braslia para abrigar o terminal de cargas local e a montadora. O xito desse projeto vai inserir definitivamente o Distrito Federal na produo de alta tecnologia global, diz Rosso.

    Segundo ele, o desafio urgente encontrar parceiros que apostem no projeto. O mundo est atento a Braslia e s preciso perceber as oportunidades. Parque A NG produzir, inicialmente, 75% da aeronave fora da Holanda.

  • Apenas a cabine ser feita no pas europeu, que tem a tecnologia e a licena para tanto. Para montar a maior parte do avio, necessria a produo de 36 mil itens, distribuda em um parque industrial formado por 14 fbricas.

    As peas so enviadas para a montadora, que fica no centro do terreno. Depois de cinco anos, a empresa holandesa passar a fabricar todo o avio no local.

    Cada fbrica do complexo dever gerar em mdia 700 empregos.

    Para o presidente da Federao das Indstrias do DF (Fibra), Antnio Rocha, a cidade tem condies de suprir a mo de obra tcnica. As universidades de Braslia formam muitos jovens capacitados.

    Alm disso, o Senai (Servio Nacional de Aprendizagem) prepara-se para comear, no Gama, um centro de formao justamente para o setor, diz Rocha.

    De acordo com o presidente, a iniciativa do GDF pode dar indstria um papel fundamental na economia local.

    O valor para instalao do complexo de 700 milhes de euros R$ 1,6 bilho. A NG procura um parceiro brasileiro para viabilizar 30% dos custos. Para tanto, linhas de crditos como a do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) podem ser fundamentais para avalizar a instalao.

    Uma vantagem disposio da capital da Repblica o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). Os recursos so oferecidos pelo governo federal para gerar o desenvolvimento econmico da regio, mas o fundo subutilizado pelos empresrios locais. S em 2010 foram previstos R$ 4,1 bilhes para todos os Estados DF, Gois, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul , sendo R$ 789,6 milhes para o setor empresarial brasiliense. At o fim de julho, apenas 19,75% do montante havia sido emprestado no Distrito Federal. Se os R$ 633 milhes restantes no forem usados at o fim de setembro, eles retornaro aos cofres da Unio.

    Custos O F100-NG tem capacidade para 122 passageiros e o F70-NG, para 85. A produo de cada aeronave na Europa gira em torno de US$ 10 milhes (R$ 17,7 milhes), com preo de venda de US$ 28 milhes (R$ 49,5 milhes).

    O objetivo aproveitar a mo de obra e os benefcios brasileiros para reduzir esses custos. Para os primeiros 12 meses de funcionamento, o parque industrial dever produzir 60 unidades, com aumento gradativo para, em cinco anos, alcanar a fabricao anual de 84 aeronaves. O faturamento inicial esperado de R$ 3 bilhes, podendo ultrapassar rapidamente a faixa de R$ 4 bilhes.

  • Boeing melhora proposta para o MRCA da Fora Area da ndia com seu Super Hornet International A fabricante norte-americana Boeing disse nessa quarta-feira que se a ndia selecionar o caa Super Hornet para seu

    contrato de US$ 11 bilhes para 126 aeronaves de combate mdias multi-misso (MMRCA), ela permitir que a

    Fora Area Indiana adicione avanadas capacidades aos caas caso apaream futuras exigncias.

    A ndia poder estar apta a participar como uma cliente do International Super Hornet Roadmap, se desejar, e poder incrementar os futuros Super Hornet Indianos Este roadmap (roteiro) dar para Fora Area da ndia a flexibilidade nos prximos anos se eles quiserem integrar ou inserir novas tecnologias, disse o chefe da Boeing Defense, Space and Security da ndia, Vivek Lall, em Nova Delhi.

    O caa Boeing F/A-18 E/F uma das seis aeronaves que esto competindo na corrida para fornecer 126 aeronaves de

    combate multi-misso para o acordo com a Fora Area da ndia.

    A companhia recentemente anunciou um projeto com investimento da U.S. Navy e desenvolvido pela Boeing para

    um roteiro (roadmap) de um Super Hornet Internacional para os prximos 40 anos nos quais existem planos para

    amadurecer as tecnologias e inserir essas nas aeronaves.

    A Boeing tambm possui um plano de crescimento para os clientes internacionais que garantir que os caas Super Hornet atendam as necessidades das foras areas internacionais tais como a Fora Area da ndia, a qual difere das

    exigncias dos EUA, ele adiciona.

    Lall disse que algumas tecnologias oferecidas nesse roteiro j esto presentes no modelo de aeronave oferecida para a

    Fora Area da ndia. Os roteiros oferecero capacidade para uma sobrevivncia avanada e capacidades melhoradas

    para deteco de inimigos aos clientes do projeto.

  • Arbia Saudita quer radar avanado nos novos F-15S A Arbia Saudita quer comprar 84 novos caas-bombardeiros F-15S para substituir alguns dos seus F-15 mais velhos, mas quer tambm um radar mais avanado, similar ao radar que os israelenses colocaro nos seus F-35. Os novos radares com antenas AESA (active electronically scanned array) podero aumentar a capacidade de vigilncia e de direo de tiro em trs vezes. Eles podem tambm criar mapas com resoluo suficiente para encontrar alvos pequenos em movimento. Com o software correto, eles podem se tornar sofisticados O pedido original da Arbia Saudita era para o F-15S equipado com um radar Raytheon AESA, que pode aumentar o alcance para pequenos alvos at 150 milhas, dependendo da RCS do alvo e quase sem custos de manuteno. Os atuais F-15S sauditas e F-15I israelenses usam o radar de varredura mecnica APG-70, que no est mais em produo. Pilotos israelenses dizem que podem detectar um grande jato comercial a 150 milhas de distncia, mas avies do tamanho de um caa somente a 56 milhas. Dispositivos de guerra eletrnica. E, com a nova gerao de msseis ar-ar, eles permitiro tambm o engajamento de msseis balsticos de curto e mdio alcance.

    Os F-15S so parte do pacote de armas de US$ 30 bilhes que est sendo proposto pela Administrao Obama. Os novos projetos de radar AESA como o APG-63(v)3, instalado nos F-15C atualizados da USAF e nos novos F-15SG de Cingapura podem detectar alvos muito pequenos. A verso americana pode detectar msseis de cruzeiro a distncias suficientes para destru-los. E, mais importante, os AESA podem detectar pequenos alvos em movimento no solo,

    possibilitanto o engajamento com armas stand-off, bem alm alcance das armas antiareas.

  • Conquanto Israel e a Arbia Saudita usem o mesmo radar em seus F-15, a Fora Area Israelense opera UAVs de longo alcance, com capacidades de indicao de alvos maior do que a dos avies tripulados, o que d vantagem a Israel. Os F-15K da Coreia do Sul tem o radar APG-63(v)1 (sem antenas AESA, mas com back end com processamento digital), o que facilita o upgrade e baixa o custo de manuteno. As negociaes e capacidades de fabricao na Raytheon indicam que os radares candidatos para os avies da Arbia Saudita so o APG-63(v)1 ou 3. Uma vez que a Fora Area de Israel est planejando comprar cerca de 22 caas F-35 equipado com radar AESA, a compra de um radar avanado pelos sauditas pode tornar-se uma questo discutvel. Tambm poderia suavizar qualquer nus associado introduo de um caa furtivo no Oriente Mdio.

    A Arbia Saudita est lutando na fronteira com insurgentes do Imen, o que supostamente tem produzido baixas significativas no seio das foras sauditas. Ataques areos realizados por Tornados e F-15 sauditas comearam no final do ano passado, contra rebeldes Houthis na regio Sadah, ao norte do Imen. a primeira ao militar da Royal Saudi Air Force desde 1991. Os resultados parecem ter aumentado a urgncia dos planos para a atualizao das foras do ar e de terra. O processo comeou depois da invaso do Iraque ao Kuwait em 1990. Mas parte das foras j velha e precisa de substituio.

    No alto da lista esto 82 caas F-15C/Ds. As melhores aeronaves de ataque sauditas so 71 F-15S equipados com o radar Raytheon APG-70, com capacidade Doppler beam-sharpening reduzida. Os israelenses tm o mesmo radar (APG-70I), tambm downgraded. Os modelos de radar dos F-15 da USAF tm resoluo 3 vezes maior que os modelos I e S. Com a linha do APG-70 fechada, resta saber qual radar equipar os novos F-15S.

  • Lockheed conduz primeiro voo do EOTS do F-35 num 737 usado como plataforma de testes A Lockheed Martin conduziu com sucesso o primeiro voo do Sistema de Pontaria Eletro-ptico (EOTS Electro-Optical Targeting System) do caa F-35 numa Plataforma de Testes de Avinicos Conjugado (CATBird Cooperative Avionics Test Bed). O desenvolvimento do EOTS no CATBird o ltimo passo antes da integrao junto ao BF-4, a primeira aeronave de teste F-35 equipada com o sistema de misso completo. O ambiente dinmico de voo do CATBird oferece a primeira oportunidade para testar e avaliar como o EOTS integra dentro da arquitetura de sensores integrados do F-35, disse Rich Hinkle, diretor do programa do EOTS do F-35 da seo Lockheed Martin Missiles and Fire Control. Aps trs anos de rigorosos testes numa aeronave Sabreliner, o EOTS est mais que pronto para integrao no CATBird e ns estamos empolgados por atingir essa importante etapa. O CATBird, um Boeing 737 modificado, contm um cockpit atualizado do F-35 e estaes de trabalho para executar em tempo real as anlises enquanto os sistemas de misso so testados. O CATBird tambm oferece a capacidade de juntar as informaes dos sensores, as quais imitam como a arquitetura de sensores integrados do F-35 oferecero aos pilotos uma qualidade maior, de informaes compartilhadas comparadas com plataformas antigas de arquiteturas de sensores separados. Durante os testes no sistema de softwares do atual Block 1.0, o EOTS operou num modo integrado e coletou informaes de navegao da aeronave para alinhamento dos sensores. O EOTS do F-35 de baixo arrasto e furtivo fabricado baseado no sucesso do Sniper Pod de Pontaria Avanada da Lockheed Martin para oferecer imagens de alta resoluo, rastreamento automtico de alvos, rastreados de busca infravermelho, designador laser e medidor de alcance, bem como buscador de alvos laser todos num alcance aumentado. Componentes modulares permitem a manuteno do EOTS F-35 seja feita na linha de voo, para servio de manuteno real no nvel dois.

  • Saab revela Solues de Defesa Area da Tailndia Numa cerimnia na unidade da Saab de Linkping, dia 18 de agosto, a Saab revelou o sistema integrado de defesa area para seu cliente da Tailndia. A cerimnia foi realizada para celebrar o contrato entre a Sucia e a Tailndia.

    Muitos convidados importantes compareceram ao evento, incluindo o Comandante em Chefe da Real Fora Area da Tailndia, ACM Itthaporn Subhawong; Gunnar Holmgen, Diretor Geral da Administrao de Material de Defesa da Sucia (FMV); Sten Tolgfors, Ministro da Defesa da Sucia; e ke Svensson, CEO da Saab. A Real Fora Area da Tailndia requisitou um sistema de defesa area integrada com os caas Gripen C/D, um sistema de alerta areo antecipado ERIEYE e um sistema de Comando e Controle C2 incluindo uma comunicao com

    trabsferncia de dados (data link). Em combinao com uma cooperao bilateral focada principalmente na transferncia de tecnologia, esse contrato oferecer para Tailndia a base para uma avanada rede centrada no sistema de defesa. A Real Fora Area da Tailndia receber seis dos mais modernos caas multimisso Gripen C/D no comeo de 2011. Um sistema radar de Alerta Areo Antecipado ERIEYE a bordo de uma aeronave Saab 340, e uma aeronave Saab 340 adicional ser entregue em dezembro de 2010. Um sistema de Comando e Controle C2 incluindo equipamento para trs estaes terrestres de rdio ser entregue em maro de 2011. O primeiro caa Gripen da Tailndia fez seu primeiro voo no dia 16 de setembro de 2009 e os pilotos, mecnicos e tcnico de aviao da Tailndia repsonsveis pela manuteno e apoio com as aeronaves j esto sendo treinados pela Escola Tcnica da Fora Armanda (Fora Area) em Halmstad e na unidade F 7 em Stens.

  • Helicptero Caracal recebe a certificao de aeronavegabilidade

    No dia 17 de agosto de 2010, a frota de helicpteros Caracal EC725, da Eurocopter, recebeu o primeiro Certificado de Aeronavegabilidade pelo corpo de inspeo de aeronavegabilidade francesa. Essa certificao o resultado de uma vida longa do ciclo de recuperao da aeronave, sua origem, sua original definio industrial, evolues tcnicas realizadas para garantir que cumprem as normas especficas e atendem as exigncias de segurana area. O helicptero foi inicialmente certificado como um Cougar AS 532 convertido para Caracal em julho de 2005. Ele foi sujeitado a inmeros testes na Base Area de Cazaux, no perodo de 2 a 6 de agosto, antes de receber o certificado. O decreto de 9 de dezembro de 2006 relativas aeronavegabilidade na realidade impe novas regras de segurana para todas aeronaves operadas pela Frana. As aeronave devem ser capazes de efetuar todas as tarefas para as quais elas foram fornecidas atravs de condies de aceitao de segurana para a tripulao, pessoas e mercadorias transportada desde outros usurios do espao areo e propriedade e sobre reas povoadas. A primeira certificao o comeo de um longo processo de rotulao de quase 85 helicpteros (Caracal, Cougar, Super Puma, Puma e Fennec) da Fora Area Francesa.

  • AEROGAL do Equador torna-se a mais nova operadora Airbus na Amrica Latina

    A AEROGAL, companhia area lder no Equador, apresentou seu novo Airbus A320-200, prefixo HC-CJM, numa cerimnia em Quito, Equador. A nova aeronave Airbus, a primeira de trs que sero entregues em 2010, marca o comeo do programa de renovao da frota da AEROGAL. A aeronave acomoda 150 passageiros num confortvel configurao de duas classe e ser operada nas rotas domsticas e internacionais. Baseada em Quito, a AEROGAL transporta mais de 100.000 passageiros por ms para as principais cidades do Equador, incluindo Quito, Guayaquil, Galapagos, Cuenca e Manta, bem como para Bogot e Nova York. Para AEROGAL, a chegada da nossa primeira aeronave A320 marca uma nova era na aviao equatoriana, disse Gabriela Sommerfeld, Presidente da AEROGAL. Ns estamos convencidos que essas novas e modernas aeronaves, chegando diretamente da linha de produo, ajudaro a AEROGAL a crescer e expandir a sua marca internacionalmente. Na Amrica Latina, a Airbus j vendeu mais de 500 aeronaves e possui uma carteira de pedidos de cerca de 200. Mais de 370 aeronaves Airbus esto voando com 23 operadores na Amrica Latina, representando cerca de 40% da frota total em operao na regio.

  • Raro Helldiver da U.S. Navy retirado da gua em San Diego Uma descoberta submersa de fevereiro de 2009 envolveu um esforo de recuperao na quinta-feira, dia 19, de uma extremente rara aeronave de combate SB2C-4 Helldiver da U.S Navy, que havia cado prximo a San Diego, 65 anos atrs. A aeronave foi completamente erguida do fundo dgua nessa sexta-feira. O CEO do San Diego Air and Space Museum, Jim Kidrick, disse ao nbcSanDiego.com que a aeronave pode ser uma das duas ou trs existentes no mundo atualmente. (Outras fontes sugerem que possa haver cinco Helldivers em museus pelo mundo, com apenas uma em condies de voo). Veja a seguir uma imagem da aeronave sendo retirada de seu local onde caiu.

  • A aeronave estava depositada no fundo do Reservatrio Lower Otay. No dia 28 de maio de 1945, o piloto Ensign Frazar e o Tcnico de Armas Sargento Joseph M. Metz partiram numa misso de treinamento a partir do porta-avies USS Wasp (CVS-18) que estava na costa da Baa de San Diego. Frazar e Metz decolaram do USS Wasp e voaram para leste em direo ao Reservatrio Lower Otay na sua aeronave Curtiss SB2C-4 Helldiver para praticar manobras de ataque numa altitude de 1.500 ps. Enquanto efetuavam uma prtica de bombardeiro de mergulho, Frazar teve problemas no motor, quando esse parou de funcionar. Frazar tentou dar a partida no motor, mas sem sucesso. Devido ao terreno montanhoso,Frazar decidiu efetuar um pouso de emergncia na gua do reservatrio. Frazar emitiu o seu sinal de socorro e ento fez o toque da aeronave na gua sem danificar muito o Helldiver, permitindo que ele e Metz pudessem sair dos seus assentos e nadar com segurana para fora da aeronave. O Curtiss SB2C-4 Helldiver ento afundou para cerca de 30 metros no leito do Reservatrio Lower Otay. O filho de Frazar, Richard, e outros membros da famlia foram juntamente com outros centenas de curiosos ver a aeronave ser retirada da gua. Centenas de voluntrios agora est de prontyido para trabalhar na aeronave e colocar ela de volta a condio de nova, mas os esforos levaro anos e centenas de milhares de dlares em doaes para completar os trabalhos. A aeronave pronta no dever permanecer em San Diego. A aeronave foi descoberta no ano passado pelo pescador Duane Johnson. Johnson estava no lago procurando robalos mas acabou fotogrando a aeronave. Ele enviou as imagens para a FAA e a investigao comeou. O National Naval Aviation Museum em Pensacola, Flrida, est aguardando para eventualmente oferecer um local definitivo para a seguinte restaurao da aeronave. Este processo pode levar at trs anos. Foram fabricados 2.045 aeronaves SB2C-4, e uma dessas ainda est em voo (na cidade de Graham, Texas).

  • Guarda Costeira dos EUA encomenda trs adicionais aeronaves de patrulha martima CN235 da Airbus A U.S. Coast Guard, a Guarda Costeira dos EUA, encomendou mais trs aeronaves de patrulha martima CN235MPA da Airbus Military, atravs da EADS-North America, a qual a principal contratada para os produtos militares e de defesa da EADS vendidos dentro dos EUA. A U.S. Coast Guard, a qual detm opes para at mais seis aeronaves nos prximos quatro anos, est utilizando as aeronaves CN235 MPA (Maritime Patrol Aircraft), atravs da designao HC-144A Ocean Sentry. O contrato para as trs aeronaves HC-144A est avaliado em US$117 milhes. O HC-144 baseado no CN235 o qual possui mais de 250 unidades em operao em 26 pases. Ele executa tarefas cruciais nas misses areas da Guarda Costeira que incluem patrulha martima, ISR (inteligncia/vigilncia/reconhecimento), transporte de carga e passageiros, bem como apoio a locais afetados por desastres naturais. A aeronave atingiu a capacidade operacional inicial no ano passado, e desde ento tem se distinguido com um desempenho excepcional numa variedade de situaes, incluindo a resposta imediata da Guarda Costeira ao terremoto do Haiti e ao vazamento da plataforma de petrleo Deepwater Horizon. As aeronaves HC-144 tem sido utilizadas para transportar a fauna reabilitada afetada pelo vazamento de leo. A Guarda Costeira dos EUA opera 10 aeronaves Ocean Sentries e receber mais uma no final desse ano. As mais recentes aeronaves encomendadas deve ser entregues a partir de 2011. O plano atual da Guarda Costeira de adquirir uma frota total de 36 aeronaves Ocean Sentries. A HC-144A a aeronave substituta para a antiga frota de jatos HU-25 Guardian Falcon. Baseado na plataforma da aeronave Airbus Military CN235, o HC-144A ser equipado com radar de busca, cmeras infravermelhas e eletro-pticas, um Sistema de Identificao Automtica para coleta de dados de embarcaes no mar, e um pacote de comunicaes. Uma rampa traseira permite fceis operaes de carga, e tambm permite acomodar sistemas de pallets que a Guarda Costeira est adquirindo separadamente para os Ocean Sentry.

  • Participao da Embraer no mercado de aviao executiva Em 2009, a Embraer era responsvel, em valor, por 6,4% das vendas de avies executivos no mundo. Em 2008, esse

    nmero passou a ser 4,1%. Se for considerado como critrio o nmero de aeronaves executivas vendidas, o salto

    maior. Em 2009 a empresa vendeu 14% das aeronaves executivas do mundo, ante 3,3% em 2008.

    As encomendas de avies executivos da Embraer tambm mostram que a empresa est recuperando suas vendas.

    Neste ano, h 137 avies executivos encomendados, ante 127, de 2009. Apesar de os avies executivos representarem

    apenas cerca de 20% do faturamento da empresa, o vice-presidente da Embraer, Lus Alberto Afonso, diz que o

    resultado de crescimento das encomendas em um mercado mundial em encolhimento mostra a fora da Embraer.

    A empresa acredita que as vendas de avies executivos voltem a aumentar apenas em 2012.

    No entanto, prev que o comrcio dessas aeronaves se normalizar no segundo semestre de 2011, quando as vendas

    devem chegar ao mesmo patamar de 2008, ano da crise que afetou o setor.

    Julgamos que os nmeros voltem a patamares normais no segundo semestre do ano que vem.

    Nessa oportunidade as vendas devem ser retomadas com mais fora espera Afonso.

    Reavaliao As vendas do setor de Aviao executiva, que atingiram no mundo US$ 23 bilhes em 2008, caram para

    US$ 17 bilhes em 2009. No incio do ano, a Embraer estimava que em 2010 esse nmero cairia para US$ 14

    bilhes.

    No entanto, o vice-presidente ressaltou que a empresa est reavaliando sua previso.

    Hoje, a nossa estimativa um pouco mais otimista.

    Imaginamos que esse nmero ser superior a US$ 14 bilhes, chegando at a US$ 16 bilhes.

    Ainda assim, representaria um encolhimento do mercado no ano passado diz Afonso.

  • NELSON JOBIM ANUNCIA ACORDO COM CHILE PARA PRODUO

    DE KC-390

    O ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou dia 23/08/2010 a necessidade de ter uma indstria de defesa sul-americana, ao mesmo tempo em que anunciou um acordo com o Chile para a construo do avio cargueiro KC-390, projeto da Embraer e da Fora Area Brasileira (FAB). Em visita ao Chile, Jobim foi recebido pelo presidente desse pas, Sebastin Piera, no Palcio de La Moneda (sede do governo), e por seu par chileno, Jaime Ravinet, alm do chanceler Alfredo Moreno. Aps o encontro, o ministro brasileiro informou que um dos temas da conversa foi a possibilidade de haver um grande entendimento entre os pases do continente. Em declaraes ANSA, Jobim explicou que o Brasil vive agora um novo momento com a regio, para a qual "ficou de costas" por muito tempo, ressaltando ainda que atualmente foi iniciado "um entendimento" e, por isso, o subcontinente precisa ter uma posio "muito clara" nos encontros internacionais. Sobre o tema da Defesa, ele destacou que h mudanas importantes nos ministrios chileno e brasileiro, na formao oramentria e na gesto da indstria bsica da rea. Por sua parte, Ravinet falou da importncia da visita de Jobim, que, segundo ele, permite um incentivo ainda maior colaborao e ao trabalho em uma indstria comum. Com o programa KC-390, a Embraer e a FAB pretendem produzir um novo avio para o transporte militar ao custo de US$ 1,3 bilho. Alm do Chile, o Brasil estuda firmar parcerias estratgicas com a Colmbia e a Argentina, entre outros pases. O voo do primeiro prottipo est previsto para acontecer em 2014.

  • Conceito de carro voador ATX o veculo utilitrio VTOL Em abril os cientistas da Agncia de Projetos de Pesquisas Avanadas de Defesa (DARPA) dos EUA responderam a um chamado para projetar um carro voador atravs do programa Transformer (TX). Um dos primeiros grupos a responder foi o AVX Aircraft Company sua aeronave AVX que pode ser dirigida manualmente no solo como um utilitrio de transporte (SUV) e tambm possui a capacidade de Pousos e Decolagens Verticais (VTOL). O principal objetivo do programa TX de demonstrar que um veculo para quatro pessoas que pode rodar no solo e voar pode oferecer aos soldados uma mobilidade independente do terreno. Ele apresenta uma capacidade sem precedentes de evitar as tradicionais e assimtricas ameaas enquanto evita obstculos nas estradas. O TX ser projetado para expandir as futuras operaes para ser utilizado em ataques, intervenes, insurgncia/contrainsurgncia, reconhecimento, evacuao mdica e suprimento logstico. A Broad Agency Announcement (BAA) da DARPA informa que o projeto pode: * ser manualmente pilotado no solo como um veculo utilitrio leve (SUV) * rapidamente pode ser configurado entre a configurao de voo e terrestre * possuir capacidade de Pouso e Decolagem Vertical (VTOL) * possuir uma velocidade de cruzeiro equivalente a uma aeronave leve * pussuir um controle de voo de pouso e decolagem automatizado. O AVX atende essas exigncias de desempenho com seu projeto AVX TX que incluem: * Capacidade de carga de 1.040 libras * Alcance de 250 milhas nuticas com um tanque de combustvel * Altitude operacional de 10.000 ps em relao ao nvel do mar com peso mximo * Velocidade de 80 mph na estrada, e 30 mph em terrenos acidentados * Velocidade mxima de 140 mph em voo * Converso da verso terrestre para area em 60 segundos A AVX informa que seu TX poder tambm ter controles intuitivos que oferecero um sistema de navegao e de controle para um operador que no seja piloto que so intuitivos o suficiente para facilitar a transio entre os modos terrestres e areos. O veculo possui fans com dutos duplos que oferecem propulso no solo e no ar. Adicionalmente o AVX (TX) pode ser rapidamente convertido num veculo de evacuao mdica com um operador de controle, um atendente mdico e um local para o paciente. Ele tambm pode ser convertido num veculo para ressuprimentos com a capacidade de transportar at 1.000 libras com um alcance de 250 milhas nuticas.

  • A falncia de uma recuperao atrapalhada

    Ao decretar a falncia da Viao Area Rio Grandense, da Rio Sul e da Nordeste Linhas Areas, a Justia do Rio no

    escreveu o ltimo capitulo da histria que envolveu a recuperao judicial da antiga Varig e das suas duas co-irms.

    Na verdade, ao definir a morte das trs empresas, acabou por tir-la de um limbo jurdico que vinha se arrastando

    desde que se encerrou o prazo da recuperao judicial h um ano.

    Na prtica, o fim das trs empresas uma demonstrao do fracasso da ltima verso do plano de recuperao

    judicial, que foi aprovado pelos credores e que deveria fazer surgir uma gerao de receita. O plano foi feito de forma

    acordada, quando o fundo norte-americano MatlinPatterson j havia realizado um emprstimo de antecipao de

    recebveis e aparecia como ltima chance para a companhia area. Ele previa a empresa remanescente voaria

    inicialmente com uma aeronave fretada por quem comprasse os ativos operacionais. Haveria tambm a gerao de

    receita com o centro de treinamento, aluguis dos imveis e uso das estaes de rdio.

    O plano foi criado em poucos dias e se tratou de uma pea de fico. As receitas previstas dificilmente se

    materializariam, mesmo que a nova empresa de fretamento tivesse uma frota de quatro aeronaves. Com uma, ento,

    no tinha como dar certo.

    O fantstico plano, porm era necessrio para aprovao da venda da unidade operacional da velha Varig. No haveria venda dos ativos da area (rotas e instalaes operacionais) sem que os credores tivessem uma frmula de

    recuperar seus crditos. No houve nem tempo de analisar os nmeros apresentados apenas na assembleia. Tudo foi

    feito apenas para compr o ritual de venda.

    importante lembrar que isso ocorreu aps o afastamento dos acionistas majoritrios da trs empresas, a FRBPar,

    que, por determinao expressa da Justia do Rio, ficaram at hoje afastados da gesto dos seus patrimnios, sem

    direito de opinar sobre o destino das trs empresas. A partir deste momento, toda a responsabilidade passou a ser

    judicial.

    A venda dos ativos operacionais da Varig foi realizada para a empresa VarigLog, j controlada pelo fundo

    MatlinPatterson. Foi criada a VRG Linhas Areas e a os problemas comearam.

    A compradora, por ironia, a VarigLog est hoje em recuperao judicial. Foi tambm alvo de uma disputa societria

    pesada. Houve inclusive a burla do CAB (Cdigo Aeronutico Brasileiro), confessada nos autos do processo da

  • disputa, com o fim de extrapolar o limite dos 20% da participao estrangeira. Fora o festival de denncias

    envolvendo o advogado Roberto Teixeira, que chegou a respingar na ento chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, alvo

    de acusao da ex-diretora da Anac, Denise Abreu. Tudo isso acabou em depoimentos no Senado.

    A falncia da antiga Varig, h menos de 40 dias das eleies e no momento em que um dos personagens listados na

    confuso, mesmo que involuntariamente, concorre presidncia da Repblica, poder reabrir um assunto que parecia

    sepultado.

    Nesta ciranda de problemas e de negcios mal explicados, a VRG foi vendida depois para a Gol que herdou as

    responsabilidades assumidas na assembleia de vendas, entre elas, a de manter a empresa remanescente, a Flex (como

    foi rebatizada a Nordeste) operando.

    Este foi o princpio do fim. A boa vontade da VRG com a Flex chegou a levar at o Sindicato dos Aeronautas a interagir e a pressionar para que o fluxo financeiro fosse mantido. A nova empresa, que era a alma do plano para

    pagamento dos credores, foi tratada a conta-gota. No cresceu, no ocupou seu espao na gerao de receita em voos

    domsticos e de longo curso, como estava previsto no plano. A inanio foi consequncia do desprezo de quem

    deveria lutar para manter o plano vivo. O curioso que o lava-mos ocorreu, por coincidncia, exatamente quando foi

    afastado, em ltima instncia, o risco da sucesso trabalhista da velha Varig para a VRG.

    A figura dos acionistas majoritrios permaneceu fora do processo todo este tempo. S no final, quando o calendrio

    apontava o fim da recuperao judicial, que eles foram chamados para reassumir a empresa remanescente. Como

    poderiam aceitar a gesto de um esplio fadado ao colapso?

    A decretao da falncia das trs no um fim. Na realidade, ser o principio de um embate, j que literalmente as

    trs empresas saem de um limbo, nas quais foram colocadas com o afastamento de seus acionistas e com a prpria

    Justia do Rio assumindo em 100% a responsabilidade da implementao de um plano de recuperao.

    A falncia da trs empresas o fracasso do primeiro grande caso da lei de recuperao judicial do qual a Varig foi a

    cobaia. O que pode ser apontado como grande saldo positivo resume-se a negcios que foram realizados de forma

    tortuosas e doloridas. A venda da VEM e da VarigLog realizada pelos notveis, a nova venda da prpria VarigLog - burlando o cdigo aeronutico -, o colapso da primeira operao da VRG com a briga dos scios brasileiros com o

    fundo americano, as presses de advogados ligados ao Planalto para favorecer os compradores e, finalmente , a venda

    da VRG Gol com o bloqueio judicial das aes dadas como pagamento de uma legio de trabalhadores que ficaram

    sem receber suas indenizaes rescisrias. Uma enorme quantidade de aeronautas e aerovirios tiveram de reiniciar

    suas carreiras com salrios aviltados e sem que se respeitasse a antiguidade para efeito de promoes e o que mais

    grave: o maior credor privado do esplio da Varig, o fundo de penso Aerus, falido e levando milhares de pessoas a

    viverem uma dramtica velhice sem receber o que lhes era devido.

    Com a falncia, o Aerus passa para o fim da fila, ou seja, sero priorizadas as dvidas tributrias, as trabalhistas e s

    depois os credores privados. Essa etapa abre um processo doloroso de ajuste de contas e caber a cada um dos

    protagonistas explicar porque o plano de recuperao no deu certo. E tambm questiona-se: quem ser o sndico da

    massa falida? Como ficaro os encontros de contas das aes do ICMS e da defasagem tarifria? No so s os

    acionistas afastados que esperam uma resposta, mas os milhares de associados do Aerus, que foram levados a

    acreditar nas promessas realizadas nas emocionantes assembleias de credores. Essas falncias no assinalam o fim,

    mas o comeo de uma histria que precisa ser explicada. E muito bem explicada!

  • Novos helicpteros MRH90 a caminho para Fora de Defesa da Austrlia A Australian Aerospace informou que est no cronograma entregar mais sete helicpteros MRH90 para a Fora de Defesa Australiana (ADF) antes do final desse ano. A entrega elevar para 16 o nmero total de novos helicpteros que o Exrcito ter no seu inventrio. A ADF retomou os voos com seus helicpteros MRH90 aps uma das novas aeronaves ter sofrido uma falha crtica num de seus dois motores. O inidente em maio, no norte de Adelaide, forou uma suspenso dos voos da frota de US$ 4 bilhes. Inicialmente a causa do problema foi atribuda a um procedimento de partida indevido dos motores. Mas isso foi rejeitado posteriormente pelo departamento de defesa, o qual insiste que a falha ocorreu devido a uma quebra da p do compressor. Um segundo incidente em voo prximo a Mackay envolveu um dano devido a um objeto estranho desconhecido o qual foi sugado pelo motor do helicptero durante um voo de treinamento, disse o CEO da companhia, Jens Goennemann. A aeronave conseguiu voar apenas com um dos motores antes de pousar em segurana, aps a qual teve o motor com defeito substitudo, disse Gennemann. Ns tivemos desafios de engenharia mas nunca atingimos um ponto onde ns no sabamos como lidar com eles, disse ele a imprensa. A empresa est no prazo para entregar mais sete novos modernos helicpteros de projeto europeu para o exrcito este ano, de acordo com as especificaes no contrato. Este um gigante programa e ns estamos no prazo e eu acho que justo dizer que h uma lacuna entre o que foi percebido sobre o programa e como o estamos fazendo. O MRH Nmero 11 (o qual sofreu o problema no motor) e a frota de MRH esto voando novamente aps as fabricantes dos motores Rolls Royce e Turbomeca trabalharem com a ADF identificarem a principal causa (do problema do motor) e a entrega, testes e programa de treinamento do MRH90 que foi retomado, disse o chefe da Australian Aerospace. Ele confirmou que um novo piso de duralumnio tambm foi colocado nos modelos australianos aps reclamaes que o existente piso era muito fraco. A Defesa Australiana est adquirindo 46 desses novos helicpteros, a maioria dos quais ir para o exrcito, que est substitundo a frota de antigos helicpteros Black Hawk.

  • Lockheed Martin recebe novo contrato de manuteno para frota de caas F-22 Raptor A Lockheed Martin Corp. recebeu um contrato de modificao de US$111,4 milhes para a manuteno da frota de caas F-22 Raptor da U.S. Air Force, resultando num contrato avaliado em US$709 milhes. Essa modificao est relacionada ao contrato de manuteno FASTeR 2010 (Follow-On Agile Sustainment for the Raptor), o qual foi emitido inicialmente em 2008 e prorrogado em 2009. O FASTeR um contrato Logstico baseado em Desempenho que oferece uma manuteno nos sistemas de armas da frota de caas F-22 de todas as bases operacionais para o ano de 2010, incluindo os sistemas de treinamento, apoio ao cliente, planejamento de apoio integrado, gerenciamento da cadeia de suprimentos, modificaes nas aeronaves e manuteno pesada, engenharia sustentada, produtos de apoio e engenharia de sistemas. Nosso focos na manuteno da frota de caas F-22 Raptor no total apoio a nosso cliente ajudando a melhorar as altas taxas de prontido, possibilitando um nmero maior de surtidas, uma resposta mais rpida e um custo de ciclo de vida menor, disse Scott Gray, vice-presidente de manuteno do programa F-22 para Lockheed Martin. Nossa experiente base de fornecedores garante que os F-22 recebam um apoio eficiente em qualquer parte do mundo e oferea o mais rpido, mais efetivo link entre as exigncias do cliente e a capacidade de entrega. Os caas F-22 Raptors esto atribudos em sete bases nos EUA. Os testes de voos esto sendo realizados na Base Area de Edwards, California. O desenvolvimento e tticas operacionais esto em andamento na Base Area de Nellis, Nevada. O treinamento dos pilotos ocorrem na Base Area de Tyndall, Florida. E os caas F-22 esto operacionais nas bases de Langley, Virgnia; Elmendorf, Alasca; Holloman, Novo Mxico; e Hickam, Hava.

  • Modelo faz sucesso no mercado

    O Embraer 190 (E-190) um avio comercial de porte mdio, com capacidade para 98 a 114 passageiros, dependendo da configurao interna que pode ser dividida em at duas classes, com duas fileiras de assentos.

    Fabricada no Brasil, a aeronave faz parte da famlia Embraer 170/190 de e-jets, composta por quatro tipos de jatos comerciais com capacidade entre 70 e 122 assentos.

    Os jatos dessa famlia entraram em produo comercial a partir de 2002.

    O E-190 se chamava originalmente ERJ-190 (Embraer Regional Jetliner), mas a empresa modificou o nome para no caracterizlo como prprio ex-clusivamente para a aviao regional.

    O modelo atinge velocidade mxima de 870km/h, voa altitude de at 12.500m e tem alcance de 4.448km. Se partir de Braslia, pode viajar para qualquer pas da Amrica do Sul sem fazer escalas.

    At 30 de junho, 290 unidades do E-190 haviam sido vendidas em todo o mundo, e a Embraer contava ainda com pedidos para a venda de mais 167. Em 21 de julho, a empresa assinou acordo de US$ 960 milhes (cerca de R$ 1,7 bilho) para vender 24 jatos (cada um a US$ 40 milhes) empresa norte-americana Republic Airlines, dona de seis companhias Areas.

    Em 2008, o governo federal comprou dois E-190, por R$ 211 milhes, para us-los como avies presidenciais. A Fora Area Brasileira (FAB) recebeu o primeiro modelo em 25 de setembro do ano passado e o segundo, em janeiro deste ano. Os dois avies foram adaptados para abrigar um escritrio, um quarto com cama de casal e assentos para 54 passageiros.

    A companhia Henan Airlines, dona da aeronave que caiu ontem na China, tem 25 jatos E-190 em sua frota e encomendou mais 25. A regio da sia e do Pacfico foi responsvel por 29% das receitas obtidas pela Embraer em 2009, segundo dados da prpria empresa.

  • Recuperao da aviao mundial exige mais que crescimento da procura IATA aviao mundial no basta que a procura recupere, o sector carece de mudanas estruturais para ter uma situao de rentabilidade sustentvel advogou hoje o director-geral e CEO da IATA, Giovanni Bisignani, ao comentar a evoluo do trfego internacional em Julho, que teve um crescimento mdio de 9,2% com subida da ocupao dos voos para 82,9%. Bisignani, que em Junho passado, na 66 Assembleia Geral da IATA, realizada em Berlim, lanou a agenda 2050 para atacar as vulnerabilidades da aviao s crises e choques, designadamente pela criao de condies para superar o actual quadro de margens de lucro irrisrias, voltou hoje ao tema da necessidade de o sector ter um quadro que lhe permita ter rentabilidade de forma sustentvel e a nveis acima dos 7-8% do custo do capital. A melhoria da procura uma componente importante da recuperao. Mas preciso que tenha traduo na rentabilidade, afirma Bisignani ao lembrar que a previso de 2,5 mil milhes de dlares de lucros do sector este ano representa uma margem de apenas 0,5% das receitas e que a situao financeira da indstria permanece frgil. A sua mensagem, como em outras ocasies, tem como destinatrios os governos e como alvo as antiquadas limitaes que impem propriedade internacional das companhias areas. crtico que os governo encontrem um sistema de regulao moderno livre de restries propriedade antiquadas e que possa facilitar as oportunidades de consolidao a nvel global, defendeu, frisando que em outros sectores econmicos essa j a realidade. Bisignani tambm aproveitou o balano de trfego para afirmar que o momento no para greves e que o sector precisa de trabalho conjunto na procura de solues que reduzam custos, que, disse, so um elemento crtico. De acordo com os dados de trfego (em RPK = passageiros x quilmetros) publicados pela IATA, no ms de Julho houve uma acelerao do crescimento da procura em relao mdia dos primeiros seis meses do ano (9,2% face a 7,9%), mas quando se compara com Junho (+11,9%) houve uma desacelerao. A IATA diz, no entanto, o aparente abrandamento se deve inteiramente ao facto de em Julho de 2009 o trfego j estar a comear a recuperar e avana que ajustando da sazonalidade o crescimento homlogo da procura mais forte em Julho do que em Junho.

  • Ainda assim, a IATA sustenta que provvel que o sector entre numa fase de taxas de crescimento homlogo mais moderadas, uma vez que a comparao comea a ser com meses de 2009 em que o sector j estava em recuperao, porque a conjuntura macroeconmica na Europa e na Amrica do Norte desfavorvel, designadamente porque a recuperao sem criao de emprego fragiliza a confiana dos consumidores, o que afecta os mercados das viagens de lazer e do transporte de carga. Em Julho, segundo a IATA, as companhias do Mdio Oriente mantiveram a liderana do crescimento, com um aumento do trfego em 16,8%, e depois vieram as companhias da Amrica

    Latina, com +14,2%, frica, com +13%, e sia e Pacfico, com +10,9%. As europeias e as norte-americanas, com +6,2% e +7,9%, respectivamente, continuaram a ter as taxas de crescimento mais baixas, mas significativamente melhores que a mdia do primeiro semestre (+3,3% na Europa, que foi a regio mais penalizada pelos fechos de espao areo em Abril e Maio devido presena de uma nuvem de cinzas vulcnicas, e +5,9% na Amrica do Norte), embora menores que no ms de Junho (+7,8% na Europa e +10,8% na Amrica do Norte). O mesmo quadro se passa nas outras regies: frica tinha crescido 21,3% em Junho, a sia e Pacfico, 15,5%, a Amrica latina, 14,7%, e o Mdio Oriente, 18%. O aspecto mais saliente que transparece dos dados publicados pela IATA que o abrandamento do crescimento da procura ocorre quando do lado da capacidade h uma acelerao da expanso da oferta, que no primeiro semestre aumentou em mdia 2%, em Junho teve uma expanso de 5,9% e em Julho acelerou para 6,1%. Estes aumentos de capacidade tm sido mais do que absorvidos pela procura e os dados da IATA, ao mostrarem crescimentos da procura superiores aos aumentos de capacidade em todas as regies indicam que em todas ocorrem subida das taxas de ocupao, embora no caso de frica, quando se compara com os dados de Julho de 2009 divulgados h um ano, haja um decrscimo de 72% para 71,7%, o que explicvel por alteraes na amostra de companhias includas. Nas restantes regies, na comparao com os dados de h um ano a ocupao sobe de 85,5% para 87,2% na Amrica do Norte, de 82,3% para 84,5% na Europa, de 78,8% para 81% no Mdio Oriente, de 76,3% para 80,8% na sia e Pacfico e de 76,4% para 79,9% na Amrica Latina.

  • Mxico adquire VANT Hermes 450 para utilizar no combate ao narcotrfico

    O Mxico adquiriu os Veculos Areos No-Tripulados (VANT) Hermes 450, informou o governo, os quais sero utilizados para observar pontos de trfico remotos enquanto os membros dos poderosos cartis esto em conflito. O Ministrio da Defesa do Mxico disse que adquiriu um nmero no divulgado de VANTs Hermes 450 no ano passado da empresa Elbit Systems Ltd, de Israel, num contrato avaliado em US$23,25 milhes, de acordo com um relatrio divulgado. O Ministrio da Defesa negou-se a informar como esses veculos seriam utilizados. Mas Javier Oliva, um analista de segurana da Universidade Autnoma Nacional do Mxico, disse que os militares provavelmente utilizaro as aeronaves contraladas remotamente, as quais podem permanecer em voo por 20 horas e so equipadas com cmeras, para localizar os pontos de fabricao de maconha e pio nos estados da regio noroeste de Sinaloa, Durango e Chihuahua. Estas reas so a que as tropas tem a maior dificuldade de alcanar, disse Oliva, adicionando que os militares comearam a utilizar as aeronaves nos ltimos cinco ou seis meses. O Mxico a principal rota de trfico para a cocana que vem da Amrica do Sul para os EUA, mas tambm um grande produtor de maconha e de herona. O Presidente Felipe Calderon lanou um importante combate militar contra os cartis de drogas aps receber no final de 2006 uma ajuda de milhes de dlares do governo norte-americano. O Ministrio da Defesa tornou a compra dos VANTs pblicas devido as regras de liberdade de informao aps uma requisio liderada pelo jornal mexicano La Jornada.

  • Sukhoi Superjet 100: Primeira apario na Itlia

    O jato comercial regional Sukhoi Superjet 100 pousou na Itlia pela primeira vez no Aeroporto Torino-Caselle. A aeronave (prottipo SN 950004) havia decolado de seu Centro de Teste de Voo em Zhukovsky (Moscou) para continuar a campanha de certificao em voo.

    A aeronave foi operada pelos pilotos de testes da Sukhoi Civil Aircraft: Yablontsev Alexander, Korostiev Sergey, Shvetsov Oleg e Gryukanov Maksim.

    O terceiro prottipo SN 950004 estar envolvido em diversos testes, incluindo nveis de rudo na comunidade e testes de alta intensidade do campo de radiao.

    Estes testes sero realizado no aeroporto em Levaldigi e na Alenia Aeronautica, uma companhia do grupo Finmeccanica, na unidade do Aeroporto Turin-Caselle.

    Durante a campanha de certificao o prottipo ser sujeitado a uma avaliao do requerimento de Compatibilidade Eletro-Magntica para aeronaves civis no que diz respeito capacidade de operar em segurana num ambiente eletromagnetico feito pelo homem.

    Os testes de nveis de rudo na comunidade so exigidos para verificar o cumprimento de certificao das normas de rudo das aeronaves atravs da medio do rudo da aeronave.

    A campanha de certificao do SSJ100 est em andamento e at o momento j acumulou cerca de 2011 horas de voo em 814 voos, o que significa cerca de 70% de todo programa de certificao, incluindo os testes mais crticos.

    O SSJ100 com sucesso passou por uma srie de testes em condies de temperaturas extremas (Yakutsk, Arkhangelsk) e tambm em grandes altitudes em Gmuri (Armnia). Isso confirmou que no sero necessrias mudanas adicionais na configurao bsica da aeronave.

    No momento existem 18 aeronaves de srie em produo em diferentes estgios de finalizao, 6 das quais esto na ltima etapa da linha de montagem.

  • Continental Airlines mostra uma prvia de como ser o seu Boeing 787 Dreamliner

    A Continental Airlines - que no prximo ano se tornar a primeira operadora norte-americana a operar o novo Boeing 787 Dreamliner - ofereceu uma prvia do interior do avio - com uma rplica da cabine - na feira da National Business Travel Association - NBTA 2010, realizada em Houston, no Texas.

    O projeto do 787 focou prioritariamente no conforto do passageiro, no descuidando das questes relacionadas ao meio ambiente e tambm eficincia de sua performance. A rplica em tamanho real impressiona, no s pelo tamanho, mas principalmente pela iluminao e as cores. Est em exposio com dois assentos de business. A configurao escolhida pela Continental ser de 36 assentos em business e 192 em econmica. Na business sero filas de 2-2-2, j na econmica sero 3-3-3. Alguns diferenciais do 787 Dreamliner, baseados em extensas pesquisas sobre o que mais agrada e desagrada os passageiros:

    - janelas so 65% maiores do que as atuais, permitindo uma viso do exterior a todos os passageiros; - no possuem cortinas, so reguladas com um dimer que as escurece ou clareia; este sistema pode ser operado pelos comissrios, alm do passageiro individualmente;

    - o dimer escurece ou clareia em apenas 60 segundos;

  • - lavatrios tero portas especiais, uma vez que se observou que o item que mais confunde os passageiros, elas abriro como portas normais, entretanto, para no obstruirem o corredor, sero embutidas na parede;

    - tero luz vermelha e verde para sinalizar ocupado e livre linguagem universal;

    - os bagageiros foram desenhados de forma a acomodar cinco malas (veja na foto a inovao);

    - ter 15% de aumento na umidade do ar interior, devido aos materiais compostos utilizados em sua construo; - a luz interior ser predominante em tons de azul, uma vez que tranquiliza e assim oferece mais conforto; - durante o dia a luz simular um ambiente exterior;

    - 20% a menos de consumo de combustvel por passageiro resultando em 20% a menos nas emisses de carbono; - decolagens e aterrisagens mais silenciosas;

    - desenho aerodinmico inovador, permitindo menor consumo e maior velocidade.

    A Continental encomendou 25 Dreamliners e planeja comear a oper-los em novembro de 2011 em voos diretos para Auckland, na Nova Zelndia, e para Lagos, na Nigria. A companhia area japonesa ANA ser a primeira no mundo a

    introduzir a nova aeronave, ainda este ano.

  • Comeam treinamentos de voo do Boeing 787 Dreamliner

    A diviso Training & Flight Services da Boeing iniciou em Seattle, a certificao do treinamento de voo do 787 Dreamliner, depois da aprovao provisria da U.S. Federal Aviation Administration (FAA) a instituio que regula o setor areo nos Estados Unidos. Como parte do treinamento de voo, os pilotos treinam em um dispositivo de tela plana e em um simulador de voo completo da aeronave, ambos produzidos pela Thales. As inovaes do 787 nos instigaram a desenvolver um currculo de treinamento mais eficiente, com base nas necessidades de formao de nossos clientes combinada com modernas ferramentas de simulao, afirmou Sherry Carbary,

    vice-presidente da diviso Flight Services da Boeing Commercial Airplanes. Estamos embarcando numa emocionante viagem para fornecer tripulaes qualificadas e competentes. A designao provisria ser removida assim que o avio estiver completamente certificado.

    Atualmente, h oito dispositivos de treinamento em cinco unidades da Boeing em Tquio (Japo), Cingapura (China), Seattle (EUA) e Gatwick, no Reino Unido. O 787 Dreamliner, principal aposta do fabricante norte-americano na linha das grandes aeronaves, ter em breve a entrega da sua primeira unidade.

  • Fora Area de Israel pretende arrendar as novas aeronaves de treinamento

    Preocupaes financeiras e oramentos encolhidos esto exigindo que a Fora Area de Israel encontre inovadores mecanismos de investimentos enquanto deseja continuar a modernizar sua frota de antigas aeronaves.

    O Ministro da Defesa Ehud Barak deu sua aprovao provisria na semana passada para aquisio de 20 caas stealth F-35 JSF (Joint Strike Fighters) e a Fora Area de Israel est agora nos estgios finais de submeter uma oficial Requisio para Informaes (RfI) para as aeronaves de treinamento da Coreia do Sul e da Itlia as quais ela est avaliando para substituir sua legendria frota de jatos A-4 Skyhawks.

    Conhecido em Israel como Ayit (Hawk), o primeiro Skyhawk chegou em Israel em 1967, aps a Guerra dos Seis Dias e foi o primeiro caa a jato que os Estados Unidos concordaram em vender para Israel.

    Ele operou proeminiente na Guerra do Yom Kippur em 1973 e na Primeira Guerra do Lbano em 1982.

    Aps a guerra, a Fora Area de Israel decidiu desativar os jatos do servio operacional e comeou a utilizar eles como treinadores avanados para os cadetes no curso de pilotos da Fora Area de Israel aps completado a fase de treinamento em voo inicial nas aeronaves Fougas, os quais foram recentemente substitudos pelas aeronaves turbohlices Beechcraft T-6 Texan.

    A Fora Area de Israel est avaliando seriamente dois candidatos para substituir os jatos Skyhawk. O primeiro o subsnico italiano Alenia Aermacchi M-346 Master, escolhido pelas foras areas da Itlia e Cingapura.

    O Primeiro Ministro Italiano Silvio Berlusconi tem feito lobbie para Israel adquirir os jatos da fabricante italiana e o essa parece ser a proposta que est liderando a competio pelos corredores diplomticos devido aos fortes laos entre o Primeiro Ministro Israelense Binyamin Netanyahu com seu colega italiano.

    O principal concorrente o KAI T-50 Golden Eagle feita na Coreia do Sul em parceria com a norte americana Lockheed Martin. O jato considerado um dos melhores treinadores do mundo. No ano passado os pilotos da Fora Area de Israel voaram para Coreia do Sul para examinar o jato.

    Prximo do acordo, no entanto, esse tem sido atrasado devido a restries oramentrias particularmente devido ao acordo de compra dos caas JSF, os quais devero custar para Fora Area de Israel o equivalente a US$2,75 bilhes por 20 aeronaves que comearo a chegar em Israel em 2015.

    No entanto, ao invs de pagar pelas aeronaves de treinamento, o Ministrio da Defesa decidiu seguir com uma proposta da Elbit Systems e da Israel Aerospace Industries (IAI) as quais adquiririam as aeronaves de treinamento e posteriormente venderiam pacotes de horas de voo para Fora Area de Israel.

  • Jato executivo Gulfstream G650 bate novo recorde de velocidade

    O jato executivo Gulfstream G650 atingiu a velocidade de Mach 0,995 (aproximadamente 1.176 km/h) durante um voo de teste nos Estados Unidos, reforando seu ttulo de jato executivo mais veloz do mundo, segundo informou a fabricante Gulfstream nesta sexta-feira, dia 27 de agosto.

    Tom Horne e Gary Freeman comandaram a aeronave durante os testes. O avio conseguiu se sair bem, segundo os pilotos, durante os voos. Este avio muito estvel. Muito fcil de controlar e foi muito preciso mesmo em alta velocidade, disse Horne.

    A ttulo de comparao, o modelo Lineage 1000, da Embraer, alcana at 0,82 Mach.

    Os testes com o G650 comearam, oficialmente, em 25 de agosto de 2009. Quatro avies so usados e mais de 170 voos j foram feitos, cerca de 580 horas de teste.

    O avio pode transportar oito passageiros e a equipe de voo. O jato tem autonomia para fazer ligaes diretas como entre Dubai a Nova York, Londres a Buenos Aires.

    O G650 tem motor Rolls-Royce BR725. O avio pode ser configurado de vrias formas, podendo levar mais pessoas ou at contar com um espao para reunies de at seis passageiros.

  • Primeiro Boeing C-130 AMP de produo introduzido no Centro de Warner Robins

    A Boeing Company anunciou dia 30/08/2010 a introduo da primeira aeronave C-130 que passar pelo Programa de Modernizao de Avinicos (AMP Avionics Modernization Program) no Centro de Logstica Area de Warner Robins, Georgia. Esta a primeira das 20 aeronaves que sero modernizadas durante o fase inicial de produo (LRIP). O centro Warner Robins est pronto para receber as aeronaves C-130 e comear a instalar os kits AMP, disse Tommy Jackson, o vice-diretor do programa C-130 AMP para a U.S. Air Force. Noasa equipe vem sendo treinada pela Boeing, e ns estamos empolgados em ter a primeira de muitas na nossa linha para ser modernizada. Os trabalhadores de Robins instalaro os cockpits digitais que iro incluir um HUD (head-up display); seis telas planas LCD coloridas; e capacidade de viso noturna em 10 das 20 aeronaves LRIP. Warner Robins receber sua segunda aeronave C-130 para modificao AMP em outubro. Os C-130 AMP esto prontos para produo, disse Mahesh Reddy, gerente do programa C-130 AMP para Boeing. Hoje foi um dia muito importante para o modelo de combate. A Boeing e a Fora Area esto um passo a frente para comear a entregar a frota de aeronaves C-130 AMP. A Boeing iniciar uma parte da instalao no comeo de 2012 na sua unida