lendas 4ª série b e 4ª série c
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Lendas e Mitos
Folclore
22 de agosto
Lendas
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através
dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram
dar explicações a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Corpo-Seco
Após sua morte, de acordo com a lenda, ele foi rejeitado por Deus e até pelo diabo. Até mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o
expulsou. Com o corpo em estado de decomposição teve que sair de seu túmulo. Começou a viver como alma penada, grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente. Ele então passou a viver assombrando as pessoas nas estradas. De
acordo com a lenda, quando uma pessoa passa na estrada o corpo-seco gruda em seu corpo e começa a sugar o sangue.
Mula sem cabeça
Diz a lenda que as mulas-sem-cabeça são mulheres que mantêm casos amorosos com padres católicos,
nas cidades do interior do Brasil, e como castigo recebem esta terrível sina.
Lobisomem
Esta lenda conta que quando uma mulher tem 7 filhos o sétimo, esse menino será um Lobisomem. Também
é uma maldição de mulher amancebada com um Padre o filho será lobisomen.
Boitatá
Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro,
é uma grande cobra de fogo.
Curupira
O Senhor, a Mãe, o Guardião das florestas e da caça, que castiga a todo aquele que a destrói, premiando a aqueles
que não o contrariam no seu desejo de manter a mata viva, e também para aqueles que se mostram solícitos e
obedientes.
Boto cor de rosa
As lendas contam que noites de festas juninas o boto rosado aparece transformado em um bonito e elegante rapaz mas sempre
usando um chapéu, porque sua transformação nao é completa, pois suas narinas se encontram no topo de sua cabeça fazendo um
buraco. Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a primeira jovem bonita que ele encontra e a leva para o fundo do rio.
Saci Pererê
Nas cidades e nas roças, todo mundo tem medo de Saci. É um perneta muito safado que adora fazer estripulias nos terreiros das fazendas e assustar os animais no pasto. Pedrinho, que não tem medo de nada, conseguiu caçar um com a peneira e colocá-lo na
garrafa, como ensinou um velho caboclo das vizinhanças. Mas logo devolveu a liberdade ao Saci e ficaram amigos. O Saci
ensinou a Pedrinho os segredos da floresta.
Iara – Mãe D’água
A Iara vivia num lago escondido no meio da floresta. Era muito bonita. Tinha cabelos negros muito longos e olhos tão verdes
quanto a água do lago. costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem
voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia.
Pisadeira
De acordo com a lenda, a Pisadeira passa grande parte do tempo nos telhados das casas. Ela fica observando o movimento dentro das casas. Após o jantar, quando alguém vai dormir de barriga cheia ela entra em ação. Sai de seu esconderijo e pisa no peito da pessoa, deixando-a em estado de paralisia. Porém, a vítima da Pisadeira consegue acompanhar tudo de forma consciente
o que traz grande desespero para a pessoa, pois nada consegue fazer para sair da situação.
Vitória-régia
Há muitos anos, nas margens do majestoso Rio Amazonas, Naia, uma jovem e bela índia ficava a admirar e contemplar por longas horas a
beleza da lua branca e o mistério das estrelas. Ela acreditava que a Lua era um bonito guerreiro - Jaci, e sonhava em ser a noiva desse bravo guerreiro. Na noite seguinte, Naia deixou a aldeia esperando realizar
seu sonho. Ela tomou o caminho do rio para encontrar a lua nas negras águas. Refletida no espelho das águas, lá estava a Lua, imensa,
resplandecente. Naia, em sua inocência, pensou que a lua tinha vindo se banhar no rio e permitir que fosse tocada. Ela mergulhou nas
profundezas das águas desaparecendo para sempre.
Gralha Azul
Conta a lenda que, uma certa gralha negra, dormia num galho de pinheiro e foi acordada pelo som dos golpes de um machado.
Assustada, voou para as nuvens, para não presenciar a cena do extermínio do pinheiro. Lá no céu, ouviu uma voz pedindo para que
ela retornasse para os pinheirais, pois assim ela seria vestida de azul celeste e passaria a plantar pinheiros. A gralha aceitou então a missão e foi totalmente coberta por penas azuis, exceto ao redor da cabeça, onde permaneceu o preto dos corvídeos. Retornou então
aos pinheirais e passou a espalhar a semente da araucária.