edição 236- jun/jul 2004

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Alerta Médico- Não assine com plano de saúde sem orientação do COSEMESC (ACM, CREMESC, SIMESC) e assistência jurídica

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Page 2: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM2

EXPEDIENTEInformativo da Associação

Catarinense de Medicina - ACM

Rodovia SC-401, Km 4,

Bairro Saco Grande - Florianópolis/SC

Fone/Fax: (48) 231-0300

DIRETORIA

Presidente

Dr. Viriato João Leal da Cunha

Vice-Presidente

Dr. Genoir Simoni

Secretário Geral

Dr. Luciano Nascimento Saporiti

Diretor Financeiro

Dr. Sérgio Felipe Pisani Müller

Diretor Administrativo

Dr. Luiz Carlos Giuliano

Diretor de Publicações Científicas

Dr. Armando José D'Acampora

Diretor Científico

Dr. Maurício José Lopes Pereima

Diretor de Patrimônio

Dr. Dorival Antônio Vitorello

Diretor de Previdência e Assistência

Dr. Waldemar de Souza Júnior

Diretor das Regionais

Dr. Marcos Fernando Ferreira Subtil

Diretor de Defesa de Classe

Dr. Carlos Alberto Pierri

Diretora Sócio-Cultural

Dra. Sílvia Maria Schmidt

Diretor de Esportes

Dr. Marcelo do Nascimento

Diretor do Departamento de Convênios

Dr. Carlos Alberto Pierri

Diretora de Comunicação

Dra. Eliane Vieira de Araújo

VICE DISTRITAIS

Sul - Dra. Mirna Iris Felippe Zilli

Planalto - Dr. Fernando Luiz Pagliosa

Norte - Dr. Marcos Scheidemantel

Vale do Itajaí - Dr. Sérgio Marcos Meira

Centro-Oeste - Dr. Luiz Antônio Deczka

Extremo-Oeste - Dr. Luiz Fernando

Granzotto

DELEGADOS JUNTO À AMB

Dr. Carlos Gilberto Crippa

Dr. Remaclo Fischer Junior

Dr. Jorge Abi Saab Neto

Dr. Théo Fernando Bub

Dr. Luiz Carlos Espíndola

Dr. Élcio Luiz Bonamigo

Dr. Sérgio Marcos Meira

Dr. Osmar Guzatti Filho

Dr. Marcos Fernando Ferreira Subtil

Dr. Oscar Antônio Defonso

Edição

Texto Final - Assessoria de Comunicação

Jornalistas Profissionais

Lena Obst Reg. 6048 DRT

Denise Christians Reg. 5698 DRT

Fotografia

Renato Gama

Diagramação e Impressão

Gráfica e Editora Agnus Ltda.

Publicidade: Solução

Fone: (48)348-3739

Tiragem

4.000 exemplares

EDITORIAL

DESPERTARO final do primeiro semestre do

ano de 2004 trouxe importantesconquistas para a classe médicabrasileira, que vive hoje uma lutahistórica na defesa de seus hono-rários. Em mobilização nacionalrealizada no Congresso Nacional,em Brasília, os profissionais damedicina protagonizaram o anún-cio do compromisso do SistemaUnimed em implantar a CBHPM(Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos).A decisão da Cooperativa Médicaconstitui-se em passo decisivo noimenso trabalho que vem sendodesenvolvido pelasnossas entidades na-cionais, estaduais eregionais, em todo opaís, na busca de res-gatar pelo menos par-te dos cerca de noveanos sem qualquertipo de reajuste à re-muneração dos médi-cos.

Certamente o po-sicionamento da Uni-med demonstra que oSistema reconhecesuas bases e diretri-zes, que desde suacriação, há mais detrês décadas, temcomo metas gerarmercado e renda para os seus mé-dicos cooperados. Esse reconheci-mento é hoje fundamental para aCooperativa Médica, que mais umavez demonstra ser parceira dasentidades de onde nasceu e se for-taleceu com o passar dos anos.

O compromisso da Unimed étambém a prova maior de que vi-vemos um momento especial noassociativismo médico, com o res-gate da nossa capacidade em aglu-tinar forças para lutar por nossosdireitos. Como se o “gigante ador-mecido” da medicina despertassemais uma vez, reconhecendo opoder da união da classe e seugrande potencial. Assim, vemoshoje os médicos saírem de seusconsultórios para reivindicar me-lhorias, para a categoria e para apopulação; vemos surgir uma novaconsciência, de que além de nossoaprimoramento técnico-científico,

“O ‘GIGANTE

ADORMECIDO’ DA

MEDICINA

DESPERTA MAIS

UMA VEZ,

RECONHECENDO O

PODER DA UNIÃO

DA CLASSE E SEU

GRANDE

POTENCIAL”

precisamos cuidar com atenção dadefesa de nossa classe.

Não temos dúvidas de que ospassos dados até o momento sãopositivos. Porém, também é in-questionável que o caminho à fren-te ainda é longo e tortuoso. Porisso, a mobilização deve manter-se,sem desviar do seu caminho.

Na “estrada” a ser percorrida,muitos ainda serão os desafios, en-tre eles a contratualização propostapela Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS), para regulamen-tar a relação entre os planos de saú-de e os médicos. Vitória por um lado,

na medida emque normatizaráum relaciona-mento que hojese encontra re-pleto de discre-pâncias e deci-sões unilateraispor parte de mui-tas das empresasque atuam nosetor. Ao mesmotempo uma novapreocupação emotivo de alertadas nossas enti-dades.

É fundamen-tal que os médi-cos estejam

atentos às definições e orientaçõesdas suas representações, de NÃOASSINAR CONTRATOS SEM AINDICAÇÃO DO COSEMESC(Conselho Superior das EntidadesMédicas de Santa Catarina). O pra-zo dado para a contratualização éaté setembro deste ano e muitasainda são as negociações a seremfeitas entre a ANS, a AssociaçãoMédica Brasileira, o Conselho Fe-deral de Medicina e o MovimentoSindical dos Médicos.

Sua participação na luta começapela informação.

Esteja atento e presente, para quepossamos colher os frutos que hojesemeamos no solo fértil da união.

Dr. Genoir Simoni

Vice-Presidente

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Page 3: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM 3

CCONTRATO DOS MÉDICOS COM PLANOS DE SAÚDE

É NEGOCIADO JUNTO À ANSA ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar

publicou, no Diário Oficial da União do dia 18 de mar-

ço, a Resolução Normativa (RN) nº 71 que obriga as

operadoras de planos de saúde a assinar contratos com

médicos de suas redes credenciadas. As regras defini-

das não atendem diversas considerações das entida-

des médicas, apresentadas durante o período de con-

sulta pública da Resolução. Nesse sentido, iniciaram-

se as negociações entre a ANS e a Associação Médica

Brasileira (AMB), para que sejam acertados alguns

impasses no processo. Como forma de orientar melhor

os médicos, a AMB apresenta à classe as suas princi-

pais reivindicações na defesa dos profissionais da me-

dicina na contratualização proposta:

• Diante da Resolução CFM 1673/03 e da cam-

panha nacional por honorários dignos, a CBHPM é a

única opção referencial de honorários.

• A prestação de serviços poderá ser por meio de

pessoa física ou jurídica. É importante cada profissio-

nal médico verificar com seu contador a forma de con-

tratação menos onerosa em relação ao recolhimento

de impostos.

• O médico poderá definir a(s) modalidade(s) de

atendimento(s); estabelecer as condições em que se da-

rão o(s) atendimento(s), indicando os horários em que

poderão ocorrer e as circunstâncias especiais para casos

específicos; definir o prazo para retorno da consulta; es-

clarecer se estará disponível para consultas fora do horá-

rio comercial e em finais de semana; também se estará

disponível para atendimento de urgências e emergênci-

as (resguardada a responsabilidade ética e profissional

para com os pacientes em ato médico previamente assu-

mido)

• Não deverá haver glosa em procedimentos pre-

viamente autorizados, nem retenção de honorários

médicos nos casos em que a suposta irregularidade

ENTIDADES MÉDICAS ALERTAM ...* Não assine contrato com plano de saúde sem orientação do

COSEMESC (ACM, CREMESC, SIMESC) e assistência jurídica.

* O prazo determinado pela Agência Nacional de Saúde (ANS)

para contratualização estende-se até setembro de 2004.

* As entidades médicas nacionais estão em negociação com a ANS

para alterações na minuta dos contratos, visando defender os inte-

resses da classe.

esteja no âmbito da instituição hospitalar (ex: materi-

ais, medicamentos etc). Quando houver irregularida-

de (ou suspeita) referente ao ato médico, a retenção

somente se efetuará mediante comunicação prévia

obrigatória com justificativa do auditor endereçada ao

médico responsável. Caberá resposta-justificativa do

médico e, uma vez descaracterizada a irregularidade,

o pagamento se fará imediatamente.

• O contato poderá ser por tempo determinado

ou indeterminado. A atenção na opção a ser feita deve

ficar por conta da forma de rescisão e das condições de

reajustes. Os contratos por tempo indeterminado so-

mente deverão ser adotados caso haja uma penalida-

de, imputada à operadora, que compense investir em

uma relação de trabalho com possibilidade de resci-

são, a qualquer momento, no prazo de 60 dias.

• A renovação de um contrato deve ter anuência

de ambas as parte, neste caso, da operadora (contra-

tante) e do médico ou sua empresa (contratado). Nos

contratos por tempo determinado, poderá haver cláu-

sula de renovação automática por igual período na au-

sência de manifestação de qualquer das partes.

• A rescisão pode ocorrer a qualquer momento,

respeitado o prazo de 60 dias. Mas deve ficar previsto

no contrato penalidade em caso de rescisão sem justa

causa.

• Estabelecimento de multa pecuniária para res-

cisão injustificada, atraso ou falta do pagamento, glosa

imotivada ou não aplicação do índice de reajuste

• O reajuste se dará sempre em 18 de outubro

(Dia do Médico), independente da data de assinatura

do contrato, o que será considerado data-base do mé-

dico em sua relação com os planos de saúde. O índice

poderá ser o IPCA (que reflete o custo de vida e a

inflação). Este índice nunca poderá ser inferior ao ín-

dice de reajuste oferecido pela ANS aos planos de saú-

de. Quando isso ocorrer, aplicar-se-á o índice da ANS.

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Page 4: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM4

O PREÇO DA DIGNIDADE DO MÉDICOMÉDICOS E USUÁRIOS SÃO IMPRESCINDÍVEIS PARA A EXISTÊNCIA DOS PLANOS DE SAÚDE

A luta dos médicos do Brasil em prol

da implantação da Classificação Brasi-

leira Hierarquizada de Procedimentos

Médicos, CBHPM, do Conselho Fede-

ral de Medicina (CFM) e da Associação

Médica Brasileira (AMB), vai além da

remuneração justa, ética e legal que é

pleiteada.

Passa, obrigatoriamente, pela morali-

zação do pagamento dos honorários mé-

dicos e pelo atendimento seguro de seus

pacientes, usuários dos planos de saúde.

Os médicos e os usuários são impres-

cindíveis para a existência desses planos.

Os últimos porque pagam elevadas men-

salidades e, os primeiros porque traba-

lham, colocando o seu saber a serviço dos

pacientes. Justamente os dois segmentos

mais importantes são extremamente pre-

judicados neste processo.

Ao longo de 12 anos, os médicos brasi-

leiros não tiveram reajustes de seus ho-

norários. Nesse mesmo período de tem-

po, os planos de saúde repassaram aumen-

tos de 250% aos seus usuários. Informo

que, do total de gasto dos planos de saú-

de, apenas algo em torno de 18% é desti-

nado aos médicos. Às vezes, até menos!

Com esta matemática, não é mais pos-

sível concordar. Ela é desrespeitosa para

todos, e não poderá permanecer por mais

tempo incólume, desafiadora e prejudi-

cial ao trabalho médico, com repercus-

sões negativas no atendimento que é fei-

to aos pacientes.

Os médicos deste país são pressiona-

dos por alguns planos de saúde para não

solicitarem exames, não fazerem deter-

minados procedimentos, não internarem

os que precisam e, quando internam, para

ARTIGO DE OPNIÃO

“ENQUANTO OS MÉDICOS

ESTÃO GANHANDO BEM

MENOS,

AS COBRANÇAS, POR SUA VEZ,

NÃO PARAM DE CHEGAR:

IPTU, INSS, IMPOSTO DE

RENDA, MENSALIDADES

ESCOLARES,

IPVA, ÁGUA, LUZ, TELEFONE,

MENSALIDADES DE PLANOS

DE SAÚDE.

TODAS COM DATAS PARA

SEREM PAGAS E, SE FOREM

ATRASADAS,

SERÃO RECALCULADAS E

SEUS VALORES

AUMENTADOS”

dar alta precoce, visando aumentar os lu-

cros que estes têm mensalmente.

É verdade que os usuários das opera-

doras de planos de saúde que ainda não

aderiram à CBHPM não estão tendo aten-

dimento como queriam. Precisam desem-

bolsar o valor dos procedimentos médi-

cos no ato de suas realizações e, depois,

ir ao seu plano receber a restituição, que

lhes é garantida por Lei.

É direito do usuário receber o que foi

pago ao médico. Direito líquido, certo e

inquestionável. É importante destacar

que os casos de urgência e emergência

estão sendo atendidos, normalmente, a

qualquer preço. Os médicos não visam

lucro com a dor alheia.

É verdade também que os médicos

estão recebendo muito menos do que

recebiam antes do início deste movimen-

to. Consultórios vazios, salas de cirurgias

subutilizadas, apartamentos hospitalares

fechados, enquanto os funcionários das

clínicas, hospitais e consultórios que es-

tão quase parados recebem os seus salári-

os, normalmente.

Enquanto os médicos estão ganhando

bem menos, as cobranças, por sua vez,

não param de chegar : IPTU, INSS, Im-

posto de Renda, mensalidades escolares,

IPVA, água, luz, telefone, mensalidades

de planos de saúde, etc. Todas com datas

para serem pagas e, se forem atrasadas,

serão recalculadas e seus valores aumen-

tados.

Realmente, o cenário não está bom,

nem para os médicos, nem para os usuári-

os dos planos. Isto é insofismável.

Apelo à sociedade em geral, para que

ajude o médico neste momento difícil,

em que luta por causa tão nobre, que é o

resgate de sua própria dignidade e da de

seus pacientes.

Se é que dignidade tem preço, este

conjunto de sacrifícios coletivos de mé-

dicos e usuários dos planos de saúde é o

preço e precisa ser pago com altivez e

determinação, desprendimento, coragem

e boa vontade, pois ele é pequeno diante

do restabelecimento do bom atendimen-

to aos pacientes e da remuneração justa e

legítima dos honorários médicos.

Dr. Abdon Murad

Presidente do Conselho Regional deMedicina do MaranhãoMembro da Comissão Nacional deImplantação da CBHPM

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Page 5: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM 5

ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE A LUTA PELA CBHPM

A Comissão Estadual para Implantação daCBHPM (Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos), compostapor 3 representantes de cada entidade médi-ca catarinense (ACM, CREMESC e SI-MESC), está se reunindo ordinariamente to-das as terças-feiras, a partir das 20 horas, nasede da ACM. Qualquer médico interessadoem se inteirar das ações, participar e apre-sentar sugestões poderá comparecer aos en-contros, bem como enviar às entidades suascolaborações e notícias de sua região ou qual-quer outro assunto relacionado à CBHPM.

A Comissão Estadual vem realizando açõesjunto aos planos de saúde visando a adoçãoda CBHPM como método referencial dos pro-cedimentos, bem como seus respectivos ho-norários. Nesse sentido, vem negociando jun-to às operadoras com a intenção de implantar

AÇÕES DA COMISSÃO ESTADUALo mais rápido possível a CBHPM, priorizan-do os atos médicos.

Acompanhe, a seguir, o resumo das açõesjunto a cada plano de saúde:

Sistema UnimedEstão sendo priorizadas as negociações

com cada singular do Sistema Unimed, deacordo com a realidade e as peculiaridadesdas mesmas. Está sendo indicada a realiza-ção de assembléias entre os cooperados, paraas quais a Comissão Estadual se coloca adisposição para participar.

UnidasO Sistema Unidas realizou assembléia

nacional de seus dirigentes e aceitou implan-tar a tabela a partir de 18 de setembro de2004. Já iniciaram as negociações com seusrepresentantes em Santa Catarina, discutin-

do prazos e valores que ficaram, através dedecisão nacional, para serem definidos emcada estado.

FenasegA Fenaseg após muitas reuniões nacio-

nais, nas quais sempre se mostrou intransi-gente, apresentou a proposta para um rea-juste dos valores dos planos empresariais eindividuais de 8,6%, mas não aceitou im-plantar a CBHPM antes de março de 2005.

AbramgeAté o momento não há evolução nas ne-

gociações nacionais com a Abramge. A Co-missão Estadual pretende reunir os repre-sentantes das entidades médicas nos locaisonde a Abramge tem atuação mais significa-tiva para debater sobre as alternativas juntoa essa Associação.

A Comissão Nacional de Honorários Médicos es-

tará analisando todos os encaminhamentos e solicita-

ções das Sociedades de Especialidade para a próxi-

ma edição da CBHPM. As negociações que estão

sendo desenvolvidas terão como referência a CBHPM

já impressa e de domínio público. Já foi solicitada à

presidência da AMB a impressão de mais 5 mil exem-

plares da Classificação.

A Comissão também aprovou a criação de Câma-

ras Técnicas para facilitar a implantação da CBHPM:

avaliação da indústria de órtese e prótese; inclusão de

novas tecnologias; adequação do sistema à nova co-

dificação da CBHPM; princípios ativos e genéricos.

SOLICITAÇÕES DAS SOCIEDADES

DE ESPECIALIDADES EM ESTUDOO movimento médico pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos

Médicos (CBHPM) acaba de disponibilizar o telefone 0800 887 7700 para atendimento aos usuários de

planos e seguros-saúde de todo o país. As denúncias serão cadastradas e avaliadas semanalmente para

posterior encaminhamento às autoridades responsáveis.

Médicos e pacientes vêm sofrendo, ao longo dos últimos anos, uma série de pressões por parte de certas

operadoras, que interferem na autonomia profissional e causam entraves a tratamentos. A idéia do 0800 é

reunir o máximo de informações possíveis para que esses problemas sejam resolvidos com urgência.

Atualmente, médicos de todo o Brasil lutam para que as empresas de planos de saúde adotem a

CBHPM em seus contratos. A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos estipula

remuneração mínima para os profissionais de medicina e amplia a cobertura dos usuários em mais de dois

mil novos procedimentos.

Há cerca de dez anos os médicos não têm quaisquer reajustes por parte dos planos de saúde. Parado-

xalmente, dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese), de maio último,

registram que os planos de saúde reajustaram suas mensalidades em 248,77%, entre janeiro de 1997 e abril

de 2004, enquanto o ICV (Índice de Custo de Vida) atingiu, no mesmo período, 72,63%.

UNIMED DO BRASIL, AMB E CFM ASSINAM NOTA CONJUNTA SOBRE A CBHPM

A Unimed do Brasil, a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina, em consonância com recomendação aprovada no 6º CONAI - Comitê

Nacional de Integração -, realizado nos dias 10 e 11 de Junho em Natal, RN, formularão um cronograma visando a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada

de Procedimentos Médicos - CBHPM - pelo Sistema Unimed.

Coerente com sua natureza ética e dedicada à valorização permanente da remuneração e do trabalho médico, a Unimed do Brasil submeterá a recomendação do 6º

CONAI à deliberação de seu Conselho Confederativo, em reunião ordinária marcada para o dia 29 de Julho, em Uberlândia.

Nesse ínterim, representantes da Unimed do Brasil se integrarão à Comissão Nacional para Implantação da CBHPM, coordenada pelas entidades médicas nacionais,

na busca de alternativas que viabilizem a adoção progressiva da Classificação por todas as integrantes do Sistema Unimed.

A Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina reconhecem o papel especial do Sistema Unimed nesse processo luta comum pela dignificação

do exercício da Medicina no país, e reiteram a disposição de apoiar o esforço das cooperativas médicas em adotar a CBHPM.

São Paulo, 30 de Junho de 2004.

Celso Barros Eleuses Vieira de Paiva Edson de Oliveira Andrade

Presidente Unimed Presidente AMB Presidente CFM

CRIADO 0800 PARA RECEBER DENÚNCIAS SOBRE PLANOS DE SAÚDE

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Page 6: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM6

MÉDICOS CATARINENSES PARTICIPAM DE

AÇÃO NACIONAL PELA DEFESA DA CBHPMMédicos de Santa Catarina participaram

de mobilização inédita em Brasília, no úl-

timo dia 15 de junho. No Auditório Ne-

reu Ramos, no Congresso Nacional, os

profissionais da medicina catarinense aten-

deram à convocação do Conselho Fede-

ral de Medicina (CFM), da Associação

Médica Brasileira (AMB), da Confedera-

ção Médica Brasileira (CMB), da Federa-

ção Nacional de Médicos (FENAM) e

uniram-se a representantes da classe dos

demais estados para defender a implanta-

ção da CBHPM (Classificação Brasileira

Hierarquizada de Procedimentos Médi-

cos) por parte dos planos de saúde. Duran-

te os debates realizados com a participa-

ção da Frente Parlamentar de Saúde

(FPS), de diversos deputados federais e

senadores, foi reafirmada a importância da

CBHPM, que visa a qualificação do aten-

dimento da população e um verdadeiro

resgate à dignidade da categoria, na tenta-

tiva de recomposição das perdas acumu-

ladas nos últimos nove anos, período em

que as operadoras de planos não repassa-

ram qualquer tipo de reajuste à remunera-

ção pelos serviços médicos prestados aos

quase 40 milhões de brasileiros assistidos

na atualidade pelo setor da saúde suple-

mentar.

Por sua importância e relevância, o

movimento conquistou o apoio manifes-

tado publicamente pelo Presidente da

Câmara Federal, deputado João Paulo

Cunha e representou alguns passos fun-

damentais na luta pela Classificação, des-

tacando-se:

- O anúncio por parte da Unimed

do Brasil, através de seu Diretor de Inte-

gração, Dr. João Caetano, de que o Siste-

ma acata a implantação da CBHPM e vai

estabelecer, já a partir de julho, um cro-

nograma para os devidos acertos nesse

sentido.

- A decisão de pedir urgência ao

Congresso Nacional para a votação do

Projeto de Lei apresentado pelo Depu-

tado Inocêncio de Oliveira, que estabe-

lece critérios para a edição da CBHPM

como lista referencial de honorários mé-

dicos, prevendo entre outras coisas, que

sempre que houver reajuste dos valores

cobrados pelas operadoras de planos e

seguros de saúde ao consumidor, haverá

igual ou superior reajuste a ser repassado

aos prestadores de serviços médicos.

REPRESENTAÇÃO ESTADUAL DE DESTAQUE

Por Santa Catarina, participaram do encontro dirigen-

tes da Associação Catarinense de Medicina, Conselho Re-

gional de Medicina, Sindicato dos Médicos, Regionais

Médicas, Sociedades e Departamentos de Especialida-

des. Confira os nomes (em ordem alfabética) dos inte-

grantes da Comitiva catarinense:

• Dr. Adilson José Dal Mago – Sociedade Catari-

nense de Anestesiologia

• Dra. Ana Rosa Dellagiustina – Sociedade Catari-

nense de Mastologia

• Dr. André Karnikowski – Diretor do SIMESC

• Dr. Armando José d’Acâmpora – Conselheiro do

CREMESC

• Dra. Elizabeth Valente – Sociedade Catarinense

de Cardiologia

• Dr. Genoir Simoni – Vice-Presidente da ACM

• Dr. Hudson Gonçalves Carpes – Sociedade

Joinvillense de Medicina

• Dr. Jau Noé Gaya – Regional Médica de

Balneário Camboriú

• Dr. Jurandir Coan Turazzi – Sociedade Catarinen-

se de Anestesiologia

• Dr. Leandro Avany Nunes – Regional Médica

de Criciúma

PRESIDENTE DA AMB, DR. ELEUSES VIEIRA DE PAIVA, DEFENDE

A CBHPM NA MAIS AMPLA MOBILIZAÇÃO DA CLASSE MÉDICA

DOS ÚLTIMOS ANOS

MÉDICOS CATARINENSES PARTICIPARAM DE MOVIMENTO

HISTÓRICO NO CONGRESSO NACIONAL

• Dr. Marcelo Fernando do Nascimento – Socie-

dade Catarinense de Pediatria

• Dr. Mário Manuel Portela Martins – Regional

Médica de Laguna

• Dr. Mário Waltrick Rodrigues – Sociedade Cata-

rinense de Anestesiologia

• Dra. Marta Rinaldi Müller – Presidente do

CREMESC

• Dra. Mirna Felippe Zilli – Regional Médica de

Criciúma

• Dr. Odi José Oleiniscki – Diretor do SIMESC

• Dr. Rigobert Krueger – Regional Médica de

Indaial

• Dr. Roberto Luiz d’Ávila – Conselheiro do

CREMESC e do CFM por SC

• Dr. Sérgio Pizani Müller – Diretor Financeiro da

ACM

• Dr. Sérgio Marcondes Brincas – Sociedade

Catarinense de Radiologia

• Dra. Sílvia Maria Schmidt – Diretora Sócio-

Cultural da ACM

• Dr. Viriato João Leal da Cunha – Presidente da

ACM

• Dr. Wilmar de Athayde Gerent – Vice-Presiden-

te do CREMESC

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Page 7: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM 7

APROXIMAÇÃO COM A BANCADA DE SANTA CATARINA

NO CONGRESSO NACIONAL

As lideranças médicas do estado apro-

veitaram a ida a Brasília para iniciar uma

série de visitas a todos os senadores e de-

putados federais que compõem a bancada

catarinense, numa ação pluripartidária.

Nessa primeira etapa da ação foram visi-

tados os senadores Leonel Pavan, Jorge

Bornhausen e os deputados Carlos Fernan-

do Coruja e Gervásio Vieira, que recebe-

ram dos médicos um manifesto solicitan-

do apoio à CBHPM e ao Projeto de Lei

que garante a sua implantação junto aos

planos de saúde. O grupo catarinense tam-

bém foi recebido pelo Presidente da Fren-

te Parlamentar de Saúde, deputado Rafa-

el Guerra, que elogiou a iniciativa de pro-

curar os parlamentares na defesa da

CBHPM e pela qualidade da assistência à

saúde dos brasileiros.

Posteriormente serão agendados encon-

tros com os demais senadores e deputa-

dos eleitos por Santa Catarina.

SENADORES LEONEL PAVAN E

JORGE BORNHAUSEN

RECEBERAM OS

CATARINENSES EM SEUS

GABINETES

MANIFESTO AOS PARLAMENTARES

A ACM (Associação Catarinense de

Medicina), o CREMESC (Conselho Re-

gional de Medicina) e o SIMESC (Sindi-

cato dos Médicos), reunidos no COSE-

MESC (Conselho Superior das Entidades

Médicas do Estado de Santa Catarina), e

representando os 8,5 mil médicos catari-

nenses, solicita dos parlamentares eleitos

por Santa Catarina o importante apoio à

luta dos mais de 220 mil médicos brasilei-

ros pela implantação da CBHPM (Classi-

ficação Brasileira Hierarquizada de Pro-

cedimentos Médicos) por parte dos pla-

nos de saúde em atividade em todo o país.

A CBHPM constitui-se no referencial

da remuneração médica no Brasil e busca

recuperar parte dos nove anos em que os

profissionais da medicina não recebem

qualquer tipo de reajuste dos honorários

pelos serviços prestados aos planos de

saúde. A ação também tem como meta

possibilitar a real qualificação da assis-

tência dos quase 40 milhões de brasilei-

ros que hoje recebem atendimento mé-

dico através das empresas de medicina

suplementar.

A Classificação foi elaborada através

de uma parceria da AMB (Associação

Médica Brasileira) com o Conselho Fe-

deral de Medicina (CFM), recebendo a

chancela da CMB (Confederação Médi-

ca Brasileira), e da FENAM (Federação

Nacional de Médicos), a colaboração da

FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas

Econômicas da Universidade de São

Paulo) e de todas as Sociedades de Es-

pecialidades Médicas do país.

Por sua importância, o Conselho Fe-

deral de Medicina aprovou resolução iné-

dita que adota a CBHPM como o padrão

mínimo de remuneração dos procedimen-

tos médicos junto ao Sistema de Saúde

Suplementar.

Diante do exposto, resta às entidades

médicas catarinenses pedir a sua indispen-

sável participação nesse movimento, le-

vando ao Congresso Nacional a defesa

daqueles que são responsáveis pelo prin-

cipal bem dos cidadãos, que é a saúde, e

que nos últimos anos vêm encontrando

sérias dificuldades em investir na atuali-

zação de seus conhecimentos e na própria

manutenção dos consultórios.

Assim contribuindo, certamente os par-

lamentares protegem a população brasi-

leira, que merece um atendimento de qua-

lidade e o respeito a seus direitos.

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Page 8: Edição 236- Jun/Jul 2004

Jornal da ACM8

Jornal da ACM8

VII FEMESC REAFIRMA IMPORTÂNCIA

DA UNIÃO DAS ENTIDADES MÉDICAS

“Venho a Santa Catarina para ver aqui-

lo que sempre desejei em nossa classe: a

união, da qual os catarinenses são exem-

plos inquestionáveis”. Com estas pala-

vras o Presidente do Conselho Federal

de Medicina (CFM), Dr. Edson de Oli-

veira Andrade, iniciou sua palestra na

abertura do VII FEMESC (Fórum das

Entidades Médicas), ocorrido na cidade

de Jaraguá do Sul, nos dias 04 e 05 de

junho. O principal fórum de debates dos

profissionais da medicina no estado teve

como temas centrais a implantação da

CBHPM (Classificação Brasileira Hierar-

quizada de Procedimentos Médicos) e o

ensino médico de qualidade, sob a coor-

denação do Conselho Regional de Me-

dicina – CREMESC, em parceria com a

Associação Catarinense de Medicina –

ACM e o Sindicato dos Médicos – SI-

MESC.

Além das decisões tomadas pelo even-

to (veja CARTA DE JARAGUÁ DO SUL

na página ao lado), as mesas redondas do

FEMESC apresentaram posicionamen-

tos concretos na defesa da classe médica.

“A cada FEMESC fica mais evidente

a parceria das entidades médicas catari-

nenses e dos seus objetivos. Nossa união

é possível, necessária e valiosa”.

Dra. Marta Rinaldi MüllerPresidente do CREMESC

“O motivo que nos une em eventos

como o FEMESC é o sonho que todos

nós temos de exercer a medicina com

dignidade e com dignidade viver dela”.

Dr. Viriato João Leal da CunhaPresidente da ACM

“O grande mérito do FEMESC é co-

locar à mesma mesa as nossas entidades,

diferentes mas unidas, debatendo e cons-

truindo uma realidade melhor aos médi-

cos catarinenses”.

Dr. Cyro da Veiga SonciniPresidente do SIMESC

“Se não lutarmos pela implantação da

CBHPM no presente, estaremos colocan-

do em risco toda a história passada e o

futuro da medicina em nosso país”.

Dr. Edson de Oliveira AndradePresidente do CFM

“Receber colegas das mais diversas

regiões do estado para discutir sobre a

nossa realidade e buscar alternativas para

dias melhores é um grande orgulho para

Jaraguá do Sul”.

Dr. Antônio Carlos ScaramelloPresidente da Regional Médicade Jaraguá do Sul

APRESENTADAS PELO ANFITRIÃO DO FEMESC, DR. ANTÔNIO

CARLOS SCARAMELLO, DIRIGENTES ESTADUAIS E REGIONAIS

DA CLASSE MÉDICA COMPUSERAM A MESA DE ABERTURA

DO VII FEMESC, EM JARAGUÁ DO SUL

O PRESIDENTE DO

CONSELHO FEDERAL DE

MEDICINA (CFM), DR. EDSON

DE OLIVEIRA ANDRADE

INICIOU A PROGRAMAÇÃO

DO FÓRUM FALANDO SOBRE

“O MÉDICO DO PASSADO, DO

PRESENTE E DO FUTURO”

A QUALIDADE DO ENSINO MÉDICO

FOI DEBATIDA EM MESA-

REDONDA QUE TEVE A

PARTICIPAÇÃO DOS DRS. CARLOS

ALBERTO JUSTO DA SILVA, SÉRGIO

DUWE, MÁRIO COUTINHO E

GENOIR SIMONI, VICE-

PRESIDENTE DA ACM

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Jornal da ACM 9Jornal da ACM 9

CARTA DE JARAGUÁ DO SUL

VII FEMESC - 4 E 5 DE JUNHO DE 2004

O Conselho Superior das Entidades

Médicas (COSEMESC), órgão represen-

tativo das entidades médicas de Santa

Catarina (ACM, CREMESC e SIMESC),

reunido em Jaraguá do Sul, nos dias 4 e 5

de junho de 2004, após amplo debate e

deliberação em seção plenária, traz para

conhecimento de toda a categoria médi-

ca e da sociedade catarinense.

O COSEMESC:

- Defende a justa remuneração de

todo e qualquer trabalho médico e apóia

os corpos clínicos dos hospitais na remu-

neração para plantão e sobreaviso.

- Apóia a implantação da Classifi-

cação Brasileira Hierarquizada de Proce-

dimentos Médicos (CBHPM), especial-

mente no que se refere ao Ato Médico.

- Reafirma seu apoio às Entidades

Médicas Nacionais, em sua luta pela im-

plantação da CBHPM e solicita facilita-

ção no acesso do médico à Classificação.

- Apóia a Comissão Estadual para

Implantação da CBHPM, recomendando

total integração com as Comissões Regi-

onais.

- Entende que as Cooperativas de

Trabalho Médico, historicamente com-

prometidas com a remuneração do médi-

co, têm a obrigação de implantar a

CBHPM.

- Buscará apoio institucional à luta

pela implantação da CBHPM, inclusive

viabilizando dispositivo legal.

Enquanto prosseguem os trabalhospara definitiva implantação daCBHPM, o COSEMESC orienta aosmédicos catarinenses que não assi-nem novos contratos ou convênioscom operadoras de planos de saúde.

Preocupado com a formação do médi-

co, na graduação e na pós graduação, o

COSEMESC vem apoiar:

- A implantação das Diretrizes Cur-

riculares Nacionais do Curso de Gradua-

ção em Medicina (Resolução no 4, 07/11/

2001, Conselho Nacional de Educação).

- A avaliação permanente dos cur-

sos oferecidos pelas Instituições de Ensi-

no Superior em Santa Catarina.

- A avaliação abrangente do estu-

dante de medicina, durante todo o curso,

contemplando aspectos cognitivos, atitu-

des e habilidades.

- O aumento imediato do número

de vagas para Residência Médica e Pós

Graduação.

- A compatibilizacão do número

de vagas oferecidas na Graduação com o

número de vagas disponíveis para Resi-

dência Médica e Pós Graduação em San-

ta Catarina.

- Os trabalhos desenvolvidos pela

Comissão Estadual de Residência Médica,

na busca de assegurar a qualidade necessá-

ria para bem formar os jovens médicos.

- A urgente implantação de Pro-

gramas de Educação Médica Continuada.

- O posicionamento pela não aber-

tura de novos cursos de medicina no Es-

tado de Santa Catarina, além do fechamen-

to dos cursos que não comprovem neces-

sidade social e que não preencham os re-

quisitos básicos estabelecidos (corpo do-

cente qualificado, projeto pedagógico e

metodologia de ensino de qualidade, es-

trutura curricular, equipamentos, instala-

ções etc).

- O COSEMESC exige o com-promisso permanente da Universida-de Brasileira com a formação médi-ca de qualidade.

São questões que merecem a aten-ção permanente do COSEMESC:

- A aprovação da Lei do Ato Mé-

dico (PLS N. 25/2002), em tramitação no

Senado Federal.

- A elaboração de um plano de

Cargos, Carreiras e Salários que contem-

ple a categoria médica, respeitando a

complexidade de sua atuação.

- A ampliação da estratégia Pro-

grama de Saúde da Família, dentro do for-

talecimento da Atenção Primária à Saú-

de, com a contratação dos profissionais

médicos através de concurso público.

- A aplicação integral dos recursos

destinados à Saúde, conforme estabele-

cido na Constituição Federal (EC29), re-

comendando estreita fiscalização pelos

Conselhos Municipais e Estadual de Saú-

de.

- A retomada do crescimento eco-

nômico, indispensável à política de in-

clusão social, à melhoria das condições

de vida e à promoção da saúde do povo

brasileiro.

Neste ano de 2004 o COSEMESC re-

comenda à categoria apoio aos médicos

candidatos no pleito municipal. O COSE-

MESC recomenda, ainda, em todas as

questões que envolvam o interesse da

categoria, a total integração das entida-

des regionais, viabilizando o “COSE-

MESC REGIONAL”.

O VIII FEMESC será realizado em

Florianópolis, em 2005. (Joinville apre-

sentou-se como pré-candidato para 2006).

Jaraguá do Sul, 05 de junho de 2004.

ACMAssociação Catarinense de Medicina

CREMESCConselho Regional de Medicina do Es-

tado de Santa Catarina

SIMESCSindicato dos Médicos do Estado de San-

ta Catarina

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Jornal da ACM10

Jornal da ACM10

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Jornal da ACM 11

DR. VICENTE CAROPRESO DISPUTA

A PREFEITURA DE JARAGUÁ DO SUL

Se há alguém que consegue conciliar

o trabalho de médico com a atividade

política, fazendo com que um comple-

mente o outro no atendimento da comu-

nidade, esse alguém é Vicente Caropre-

so, neurologista de Jaraguá do Sul e um

dos deputados federais mais atuantes que

Santa Catarina já teve no Congresso Na-

cional. Agora, o Dr. Vicente – como é

conhecido em Jaraguá do Sul – vai en-

frentar um novo desafio: é candidato a

Prefeito na sua cidade. Mas o político não

suplanta o médico. Mesmo em campa-

nha, o candidato vai manter sua rotina de

atender as dezenas de pacientes que o

procuram todos os dias, a qualquer hora,

em casa, no consultório, no INSS. “A me-

dicina é uma religião, uma maneira de

ajudar as pessoas. E na minha opinião é

para isso que serve a política, para ajudar

as pessoas”.

Vicente Augusto Caropreso tem 47

anos e nasceu em Blumenau. Formado

pela Universidade Federal de Santa Ca-

tarina (1980) é pós-graduado na Univer-

sidade Federal do Paraná (80-83). Está

em Jaraguá do Sul há 21 anos e é conhe-

cido na cidade pelas ações comunitárias

– especialmente na área de saúde -, pelo

trabalho voluntário com os excepcionais,

no combate às drogas e pela implantação

de programas de prevenção de doenças.

Começou na vida política como vere-

ador, eleito em 1997 pelo PSDB. No ano

MÉDICOS CANDIDATOS

seguinte, foi eleito o primeiro deputado

federal que mora e trabalha em Jaraguá

do Sul. De 1999 a 2003, período em que

também ocupou a presidência do PSDB

no Estado, foi reconhecido como um dos

deputados mais atuantes do Congresso

Nacional, conforme reportagem da “Fo-

lha de São Paulo”. Coordenou também o

Fórum Parlamentar Catarinense, integra-

do pelos 16 deputados e 3 senadores da

bancada de Santa Catarina.

Na Câmara, destacou-se na discussão

dos grandes temas nacionais e pelo volu-

me de recursos, convênios e projetos que

conseguiu aprovar para os municípios ca-

tarinenses, independentemente de regi-

ões ou partidos políticos. No debate das

questões mais importantes para o país,

teve papel fundamental no programa de

implantação dos medicamentos genéri-

cos, que barateou o preço dos remédios

para todos os brasileiros. Além disso, pro-

pôs a criação e presidiu a Subcomissão de

Medicamentos, que acompanhou os des-

dobramentos da CPI dos Medicamentos

(da qual fez parte como sub-relator de

Vigilância Sanitária).

Foi vice-presidente da Comissão de

Seguridade Social e Família da Câmara

dos Deputados, onde atuou com desta-

que nas subcomissões de “reajuste da ta-

bela do Sistema Único de Saúde - SUS”,

de “verificação da situação dos hospitais”,

“universalização de acesso aos medica-

mentos” e “ensino médico”. Integrou a

Comissão Especial para criação de uma

política nacional de Resíduos Sólidos.

Fez parte da Comissão de Relações Ex-

teriores e da Comissão Especial da Re-

forma Política.

RECURSOS PARA A SAÚDE CATARINENSE

Como representante de Santa Catari-

na, o Dr. Vicente Caropreso dedicou boa

parte de sua atuação parlamentar para tra-

zer os recursos necessários para as obras

nos municípios do estado. Só na área de

saúde pública, resolveu a situação de vá-

rios hospitais que estavam em vias de pa-

ralisar o atendimento, através do Progra-

ma de Reestruturação Financeira dos

Hospitais do Ministério da Saúde. Foram

liberados, numa etapa, R$ 15,5 milhões

para os Hospitais São José (Criciúma);

Santa Isabel (Blumenau); Nossa Senhora

da Conceição (Tubarão); São José (Jara-

guá do Sul) e Chiquinha Gallotti (Tiju-

cas). Também obtiveram recursos o Hos-

pital de Canoinhas e o Hospital e Mater-

nidade Jaraguá, além dos Hospitais Santo

Antônio (Blumenau) e Nossa Senhora

Perpétuo Socorro (Gaspar).

O trabalho feito por Blumenau, espe-

cialmente para evitar o colapso no aten-

dimento dos hospitais, foi reconhecido

pela Câmara de Vereadores, que conce-

deu ao Dr. Vicente, em 2004, o título de

“Cidadão Emérito”.

Só para Jaraguá do Sul, o político trou-

xe mais de R$ 16 milhões em recursos.

Dinheiro que foi aplicado em diversas

obras como recursos para os Hospitais São

José e Jaraguá; construção do Centro de

Apoio ao Adolescente e Família; cons-

trução do Abatedouro e Mini-Usina de

Leite no bairro Garibaldi; saneamento

básico, tratamento de esgoto e asfalto em

vários bairros. Ainda este ano, o Dr. Vi-

cente está trazendo mais de R$ 200 mil

da Secretaria de Estado da Saúde, para

terminar a construção do Centro Vida,

onde os pacientes do SUS vão ser atendi-

dos por médicos especialistas, com todo

o conforto de uma unidade de Saúde de

primeiro mundo.

“A MEDICINA É UMA RELIGIÃO, UMA MANEIRA DE AJUDAR AS

PESSOAS, COMO A POLÍTICA”

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Jornal da ACM 13

ESPORTE É O MELHOR REMÉDIOO gosto pelos esportes, de maneira

geral, começou ainda durante a infância

do cardiologista e médico do esporte Ta-

les de Carvalho. Tempos atrás ele costu-

mava praticar regularmente o basquete-

bol e o futebol, além das indispensáveis

corridas de longa distância. Atualmente

encontra nas corridas leves a principal for-

ma de eliminar o excesso de estresse. “Na

minha infância era comum que o espor-

te, em especial as peladas de futebol e os

passeios de bicicleta, fosse a principal

forma de lazer. Naquela época, eram ex-

cepcionais os casos de crianças sedentá-

rias, algo, infelizmente, muito comum nos

dias de hoje”.

O incentivo e a influência para prati-

car esportes veio através do seu pai, que

sempre preocupou-se em manter a for-

ma. De acordo com Dr. Tales, seu pai

costumava caminhar muito e praticar

exercícios em casa. “Outro fato que me

marcou na infância foi ter sido vizinho do

legendário goleiro do São Paulo F.C., o

argentino Poy. Sendo amigo do filho

dele, tínhamos sempre à nossa disposi-

ção bolas novas e o incentivo para a prá-

tica do futebol. Foi algo que contribuiu,

também, para que eu me tornasse um fiel

torcedor do tricolor paulista”.

Com a agitação da prática da medici-

na, o cardiologista procura seguir sua pró-

pria prescrição e destinar para a prática

de exercícios físicos, pelo menos 5 ses-

ALÉM DO CONSULTÓRIO MÉDICO

DR. TALES DE

CARVALHO NA SUA

CORRIDA MATINAL,

NA AVENIDA BEIRA

MAR NORTE, EM

FLORIANÓPOLIS

ACM REALIZA OLIMPÍADA MÉDICA EM 2004

de, exercícios, prevenção a doenças e me-

dicamentos, o esportista é enfático:

“Quando se trata de prevenção e trata-

mento dos males cardiovasculares, em

especial do principal deles, a doença co-

ronariana, pode-se dizer que o imprescin-

dível é o tratamento que tem como base

a adoção do estilo saudável de vida”.

Para os colegas de profissão o médico

recomenda que não deixem de conside-

rar essa excelente fonte de promoção de

saúde que é o exercício físico, tanto em

seus próprios benefícios, quanto nos de

seus pacientes. “A prática regular de exer-

cícios leves e moderados deve ser feita

confortavelmente e com prazer. Desse

modo, tenham certeza, está sendo con-

templa a dose ideal”.

sões, de cerca de 1 hora, por semana.

“Acredito que esse seja um dos meus

melhores investimentos, pois o espor-

te representa um excelente meio para

a obtenção do almejado equilíbrio físi-

co e mental. Eu costumo dizer, e sem-

pre de modo bem fundamentado, que

o indivíduo que não costuma praticar

exercícios físicos, mesmo sendo consi-

derado saudável, poderia estar ainda

melhor tanto física quanto emocional-

mente. Ou seja, não está mal, mas po-

deria estar bem melhor”.

A escolha pela cardiologia não teve

relação com o interesse pelo esporte.

O médico justifica dizendo que na épo-

ca em que optou pela cardiologia não

havia ainda uma cultura que relacionas-

se tão fortemente à saúde cardiovascu-

lar com o teor de atividade física. O se-

dentarismo ainda não era encarado

como um grande inimigo da saúde.

“Durante um certo tempo exerci a es-

pecialidade em salas de hemodinâmi-

ca e unidades de tratamento intensivo.

Após alguns anos foi que ‘a ficha caiu’,

permitindo que eu pudesse estabele-

cer uma forte ligação entre duas das

minhas principais fontes de interesse:

a cardiologia e o esporte. Foi quando,

além da cardiologia passei a exercer,

também, a medicina do esporte”.

Sobre a relação existente entre saú-

Atletas médicos de todo o estado, preparem-se para o desa-

fio esportivo do ano: a Olimpíada Médica da ACM, que acon-

tecerá no dia 23 de outubro, em Florianópolis, envolvendo

várias modalidades desportivas para competidores de ambos

os sexos, além de atividades mistas. Os interessados poderão

inscrever suas equipes e atletas para participar de futebol,

natação, tênis, vôlei, dominó e xadrez, entre outras modalida-

des.

Quem for prestigiar a competição, como atleta ou torcedor,

poderá saborear o churrasco na hora do almoço, que a ACM

vai oferecer ao associado presente. Vale destacar que a Co-

missão ainda está organizando o evento e pede para os cole-

gas se agendarem, bem como enviarem sugestões através do

site da ACM: www.acm.org.br no link fale conosco, ou pelo

telefone (48) 231-0300, com Beth ou Tânea.

A participação é fundamental e indispensável!

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Jornal da ACM 15

PROGRAMA “DR. GOURMET”VOLTA A AGITAR AS NOITES NA SEDE DA ACM

A Associação Catarinense de Medicina volta a investir nos dotes

culinários dos médicos e médicas catarinenses e associados à entida-

de ao lançar as novas edições do programa Dr. Gourmet, que tem

três objetivos básicos: arrecadar recursos para ações de responsabili-

dade social, promover uma agradável e descontraída noite de confra-

ternização entre os sócios, além de, é claro, provar e aprovar os quitu-

tes dos colegas.

“Como o Programa ganhou um alcance grande, com um público

que chegou a 150 pessoas, todo o dinheiro do patrocínio e dos con-

vites vendidos acabava sendo gasto com o preparo da comida, e não

sobrava para as obras beneficentes. Por isso, para as próximas edi-

ESTRÉIA EM GRANDE ESTILOO trio de gourmets formado pelos médicos Jorge Abi Saab Neto, Luiz Artur da

Luz e Sílvia Schmidt, inaugurou, dia 09 de junho, as atividades do programa neste

ano de 2004, com um cardápio de dar água na boca: tainha recheada com ova e pirão

de feijão. De entrada foi servido caviar de ova de tainha e uma pasta de tainha

defumada. Cerca de 80 pessoas prestigiaram o evento, que teve o patrocínio do

Laboratório Schering.

“Foi uma noite descontraída, informal, com oportunidade para rever amigos e

colocar a conversa em dia. Como a tainha estava sendo preparada na churrasqueira,

muitos dos convidados vinham conversar conosco, dar palpites e participar do pre-

paro. Foi muito bom e recebemos muitos elogios”, destaca o Dr. Gourmet Jorge

Saab, veterano nesta atividade e no próprio programa, onde também já foi responsá-

vel pelo preparo de uma kibada e um cabrito assado.

O médico revela que o seu gosto pela culinária já é antigo, bem como o de

colecionar pensamentos e ditados interessantes (quando estudava). Para quem gos-

ta da cozinha e acredita que nunca tem tempo, o gourmet dá a resposta através de

um pensamento de Phrudon: “falta de tempo é desculpa dos que perdem tempo por

falta de método”.

GOURMET´S JORGE SAAB E

LUIZ ARTUR PREPARARAM

TAINHA RECHEADA COM OVA

E PIRÃO DE FEIJÃO

NOVOS CONVÊNIOS PARA ASSOCIADOS

CHURRASCARIA FLORIPANAAv. Jornalista Rubens de Arruda Ramos, 1210 - Centro (Beira Mar Norte -próximo Rua Desembargador Arno Hoeschl) fone [email protected] aos beneficiários da ACM (associados + dependentes, em dia comACM): desconto de 15%, exclusivamente sobre alimentação, de 2a. a 6a.feira.PONTE AÉREA VIAGENS E TURISMO LTDA.Rua Artista Bittencourt, nº 89 – loja 02 – térreo, Centro – Florianópolis / SCfone: 048 -3028-9554 - [email protected] aos associados : 40 % (comissão da agência) de desconto

ções nós achamos que será melhor o Gourmet conseguir um patrocí-

nio e fazer uma lista de 50 a 60 pessoas para oferecer o ingresso.

Assim, pretendemos garantir que o patrocínio seja gasto com o pre-

paro da refeição e os valores arrecadados com a venda dos convites

seja todo revertido para as ações de responsabilidade social, que a

entidade ainda está estudando. A idéia é promover estes encontros

uma vez por mês, para que todos possam participar como gourmets

ou como apreciadores da boa gastronomia”, explica a Dra. Silvia Ma-

ria Schmidt, Diretora Sócio-Cultural da ACM. “Estamos aguardando

o contato de colegas sócios de todo o estado para reservarem a sua

noite de Gourmet”.

PRÓXIMA EDIÇÃO TERÁ O RIZZOTO COMO PRATO PRINCIPALO mastologista e ginecologista Carlos Gilberto Crippa, “pai” da idéia que criou o programa Dr. Gourmet, durante sua gestão

como Presidente da ACM, vai ser o grande Gourmet da Noite Italiana a ser realizada no dia 30 de julho, na sede da ACM. Serão

servidos três tipos de rizzoto: Rizzo de gamberi al pesto de rúcula, (camarão com pesto de rúcula), de pato e de pera com

gorgonzola, acompanhados com saladas de folhas verdes. A noite vai contar com o patrocínio da Schering do Brasil, que, inclusive,

vai distribuir os babeiros tipicamente italianos e próprios para a refeição. Para auxiliar ao gourmet da noite, foi selecionado o

alergista Jorge Kotzias, com a retaguarda do Chef Leno do Styllu’s Buffet, que garante que só vai ajudar a lavar e a picar os

alimentos.

“Cozinhar com os amigos é diversão e é oportunidade de abandonar as regras dietéticas; libertar-se das calorias e comer sem

culpas. Porém, gosto de cozinhar para pequenos grupos, todos na cozinha, acompanhando passo a passo a evolução do prato,

sentindo os aromas que vão se formando e brindando cada momento do encontro. Ficar na cozinha preparando os pratos com os

convidados na sala em sonoras gargalhadas, jamais!”, declara o gourmet.

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