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Vargem Grande do Sul e Região - Outubro de 2010 - Ano II - Nº 14 - Distribuição Gratuita

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Edição 14 - Outubro 2010

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Vargem Grande do Sul e Região - Outubro de 2010 - Ano II - Nº 14 - Distribuição Gratuita

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EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editado à rua Antônio Rodrigues do Prado, 48, Bairro N.Sra. Aparecida, Vargem Grande do Sul - SP. E-mail: [email protected] - Fone: (19) 3641-1392

Jornalista Responsável - Bruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e Artes - Ricardo Falcão - Angelino Jr.

Publicidades - Fernando Wagner Franco - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas da Prata - Caconde - Casa Branca – Campinas ( Ceasa )Divinolândia - Espírito Santo do Pinhal - Itobi – Itapetininga - Mococa - Santa Cruz das Palmeiras - SantoAntônio do Jardim - São João da Boa Vista - São José do Rio Pardo - São Sebastião da Grama - Tambaú -Tapiratiba – Porto Ferreira . em Minas Gerais Sacramento e Araxá.

De acordo com dados daCATI (Coordenadoria deAssistência Técnica Inte-gral), o Estado de SãoPaulo contribui atualmen-te com cerca de um quar-to da produção agrícolanacional, tendo o maiormercado consumidor doPaís. A agr iculturacorresponde por mais dametade de toda a ativida-de econômica em 60% dosmunicípios do Estado e éum importante fator deemprego, especialmentena área rural, onde 80%da população dependemdela.

Segundo o coordenadorda CATI, José Luiz Fontes,apesar do agronegóciopaulista ser tão importan-te no cenário nacional, amaior ia dos pequenosagricultores ainda não seintegraram às cadeias pro-dutivas e, apesar de te-rem grande potencial decompetitividade, devembuscar, cada vez maisatender um mercado con-sumidor cada vez maisexigente quanto a quali-dade dos produtos e dosprocessos de produção.

Para Makhtar Diop, di-retor do Banco Mundialpara o Brasil, aumentar asustentabilidade, a produ-t iv idade e acompetitividade dos pe-quenos produtores vai im-pulsionar a economia emgrande parte do interior deSão Paulo e tornar a agri-cultura mais rentável, es-pecialmente para os maispobres.

Diante deste panorama,projetos como MicrobaciasII – Acesso ao Mercado po-dem ser ‘a salvação da la-voura’ para muita gente,já que promoverá o desen-volvimento rural sustentá-vel e a competitividadeagrícola, aumentando asoportunidades de empre-go e renda para pequenosagricultores e suas famí-lias, bem como das popu-lações rurais vulneráveis.

Um novo estímuloa agricutura

Assinado contrato de empréstimo queviabiliza implantação do Microbacias II

O governador de São PauloAlberto Goldman, assinou setecontratos de empréstimos como Banco Mundial e o BID. Entreestes estava o documento queviabiliza a implantação do pro-grama Microbacias II – Acessoao Mercado. Na oportunidade,estiveram presentes autoridadese representantes dos agriculto-res e técnicos envolvidos nosprojetos que tiveram os contra-tos assinados.

Segundo o secretário da Fa-zenda, Mauro Ricardo, essesprojetos são importantes, poisproporcionam a melhoria naprestação de serviços e deinfraestrutura em todas as áre-as. “Estamos aqui nesse mo-mento graças aos esforços e re-sultados obtidos em diversos se-tores, como por exemplo, o Pro-grama de Microbacias, desen-volvido pela Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento, quemelhorou a vida no setor rural,com a produção agrícola, mastambém com preservação

Acordo envolve quase US$ 130 milhões, sendo US$ 52 milhões decontrapartida do Governo do Estado de São Paulo

ambiental”.Para Makhtar Diop,

diretor do Banco Mun-dial para o Brasil, a par-ceria com o Estado deSão Paulo tem resulta-dos muito positivos,tanto na área urbanacomo na rural. Ele ain-da destacou também agrande possibilidade deintegração entre osprojetos que foram as-sinados e citou oMicrobacias II queviabiliza o acesso dospequenos agricultores

ao mercado, com a recupera-ção das vicinais que vai facilitaro escoamento dessa produçãopara aos centros consumidores.

Já o governador AlbertoGoldman, após a assinatura doscontratos de financiamento afir-mou que todos esses recursos“são uma herança bendita parao próximo governo e que a má-quina vai continuar funcionando,já que esse Estado deve conti-nuar sendo o motor para o de-senvolvimento do país”.

O programaO Microbacias II visa promo-

ver o desenvolvimento ruralsustentável e a competitividadeagrícola no Estado, aumentan-do as oportunidades de empre-go e renda para pequenos agri-cultores e suas famílias (aproxi-madamente 22 mil), além daspopulações rurais vulneráveis,como comunidades indígenas equilombolas (cerca de 1.500 fa-mílias).

O acordo envolve quase US$130 milhões, sendo US$ 52 mi-lhões de contrapartida do Gover-no do Estado. Ele dá continuidadeao Programa Estadual deMicrobacias Hidrográficas, realiza-do entre 2000 e 2008, que focoupráticas conservacionistas, recupe-ração de matas ciliares e combateà erosão no campo, além de apoioa mais de 400 associações de pro-dutores formadas no período.

Este Empréstimo de Investimen-to Específico do Banco Mundial seráexecutado ao longo de cinco anos.Desde 1952, o Banco Mundial jáinvestiu cerca de US$ 4,3 bilhõesem São Paulo, incluindo esse.

Governador de São Paulo Alberto Goldman durante aassinatura do contrato de empréstimo com com o Banco

Mundial e o BID

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A CATI (Coordenadoria de As-sistência Técnica Integral) está di-vulgando o Programa MicrobaciasII – Acesso ao Mercado nos 16municípios que compõem a regiãode São João da Boa Vista. A divul-gação tem sido realizada junto aprodutores rurais, membros dosConselhos Municipais de Desenvol-vimento Rural, associações, coo-perativas, lideranças e demais au-toridades. No dia 20 de setembrofoi realizada uma reunião na sededa Associação dos Produtores Ru-rais de Barra Grande em Cacondee no dia 23 ocorreu outro encon-tro no Sindicato Rural deDivinolândia.

O Governo Estadual firmou umacordo de empréstimo com o Ban-co Mundial no valor de US$ 78,0milhões a ser aplicado ao longo decinco anos na execução do Progra-ma Microbacias II. O custo total doprojeto é de US$ 130,00 milhões,incluindo a contrapartida do Tesou-ro Estadual no valor de US$ 52,0milhões.

O programa será executado pelaCATI, que coordena as Casas daAgricultura, órgão da Secretaria deEstado da Agricultura e Abasteci-mento e terá também a parceriada Secretaria do Meio Ambiente.

O objetivo de desenvolvimen-

CATI promove reuniões para divulgarprograma a produtores rurais

Reuniões em Caconde e Divinolândia apresentaram objetivos do Microbacias IIto do Microbacias II é au-mentar acompetitividade da agri-cultura familiar em áre-as prioritárias no Estadode São Paulo, melhoran-do simultaneamente asua sustentabilidadeambiental. De acordocom a CATI, o progra-ma buscará que os agri-cultores familiares ado-tem melhores práticasde produção,comercialização e orga-nização. Ao mesmotempo, proporcionarámelhorias nainfraestrutura física e fortalecimen-to das instituições públicas de aten-dimento aos agricultores familia-res com investimentos em assis-tência técnica e extensão rural,acompanhamento econômico,gestão ambiental e na manuten-ção de estradas rurais.

O Microbacias II apoiará os agri-cultores familiares e suas diversasformas de organização a se inte-grarem de forma competitiva nascadeias produtivas, mediante aadoção de melhores práticas degestão e produção sustentáveis(econômica, social e ambiental),assim como auxiliá-los no plane-

jamento estratégico de suas ativi-dades e na capacitação técnica.

O programa financiará iniciativasde negócios apresentadas e exe-cutadas por organizações de pro-dutores rurais, visando aumentara sua competitividade para produ-tos que demonstrem viabilidade demercado. As organizações de pro-dutores rurais beneficiárias deve-rão estar formalmente constituí-das podendo ser associações, co-operativas e outras formasassociativas, além de poderemestar organizadas em função dedeterminada área geográfica oucom base em produtos.

CATI tem promovido reuniões na região para divulgar osobjetivos do programa

- Aumentar a produtividadee melhoria da qualidade dosprodutos através de melhorespráticas de produção

- Participar mais ativamentenas cadeias produtivas, onde háuma vantagem comparativa,em função do fortalecimentodas parcerias no processamento,comercialização e operações demercado

- Fortalecer a capacidadeorganizacional e gerencial dasorganizações de produtores ru-rais, bem como promover aformação de novas associa-ções e cooperativas

- Integrar melhores práticasde manejo do solo e da água esistemas de produção maiscompetitivos testados no âm-bito do Programa Estadual deMicrobacias Hidrográficas(PEMH) e Projeto de Recupe-ração de Matas Ciliares (PRMC).

Objetivos do Progra-ma Microbacias II –Acesso ao Mercado:

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A tecnologia de ponta foi ogrande atrativo do Dia de Negó-cios da John Deere realizado naFazenda Campo Vitória emVargem Grande do Sul. O even-to aconteceu no dia 11 de se-tembro e contou com a presen-ça de representantes da empre-sa Terraverde Máquinas Agríco-las e diversos produtores.

Na ocasião, foi apresentadoaos convidados algumas dasprincipais tecnologias voltadaspara o meio agrícola, como porexemplo, o Sistema AMS JohnDeere. Este é um conjunto deferramentas que permite ogerenciamento detalhado daprodução agrícola e dos fatoresenvolvidos nesta produção, ouseja, um conjunto de soluçõesintegradas que permitem umagestão eficiente e rentável do sis-tema de produção agrícola utili-zando conceitos da Agriculturade Precisão (AP).

Nesta prática agrícola utiliza-se tecnologia de informação ba-seada no princípio da variabilida-de do solo e clima. A partir dedados específicos de áreas geo-graficamente referenciadas, im-planta-se o processo deautomação agrícola, dosando-se adubos e defensivos. Destaforma, com a utilização do Sis-tema AMS John Deere pode-seobter a redução dos custos deprodução, a diminuição da con-taminação da natureza pelos de-fensivos utilizados e,logicamente, o aumento da pro-dutividade.

Sistema AMS foi destaque noDia de Negócios da John Deere em Vargem

Tecnologia possibilita controle da máquina à distância

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A Cooperbatata (Cooperativa dos Bataticultores da Re-gião de Vargem Grande do Sul) realizou uma intensa cam-panha de vacinação contra meningococo C (meningite). Aimunização ocorreu no dia 8 de setembro e foi realizadapela enfermeira padrão Sheila Beatriz, com a supervisão dodr. Dagoberto Coracini. Na ocasião, foram aplicadas 300vacinas nas dependências da cooperativa.

A campanha também se estendeu à filial da Cooperbatataem Sacramento, Araxá e algumas propriedades de coope-rados em Minas Gerais. A vacinação foi realizada pela enfer-meira durante a primeira semana de outubro.

Vale lembrar a importância desta vacinação para prevenira doença, uma vez que a pessoa infectada pode vir a óbito.O meningococo é uma bactéria que fica no nariz ou na gar-ganta e pode ser facilmente transmitida entre indivíduos atra-vés da saliva, tosse ou espirros.

Doenças que o meningococo C provoca:

Meningite C - Está é uma inflamação das membranas(meninges) que envolvem o sistema nervoso (cérebro emedula espinhal) causada pelo meningococo C. Está in-fecção surge abruptamente e pode causar a morte, mes-mo com tratamento adequado e administração precocede antibióticos. Febre, dor de cabeça intensa, rigidez denuca e vômito são os sintomas que geralmente apare-cem primeiro.

SEPSE - É uma inflamação generalizada e pode ser de-vastadora se evoluir com púrpura fulminante. Ela está ligadaá liberação de uma toxina em grande quantidade no sangue,pelo meningococo C.

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Pecuária: boa alimentação é estratégiapara o aumento do rebanho

Nutrição de vacas no período entre partos precisa ser cautelosa e equilibrada com a proporção correta de energia, proteína, sais e minerais

O intervalo entrepartos é o período médioem que a vaca obtém a parição de um bezer-ro e o tempo em que ela leva para ter a se-gunda parição. Neste tempo, existem perío-dos complicados em que os produtores preci-sam ficar atentos como a lactação, o pré-par-to e o período de serviço. O ideal é que oentreparto dure 12 meses, ou seja, que a vacatenha um bezerro por ano. No entanto, se aalimentação for mal administrada, sobretudo,no pré-parto e período de serviço, este tempopode se estender a 18 meses, reduzindo mui-to a quantidade de bezerros no rebanho.

Segundo Lieber de Freitas Garcia, consultortécnico de pecuária leiteira da Premix Nutriçãode Resultados, a grande dificuldade deste ani-mal recuperar a parte reprodutiva seria quenesse período de serviço, porque a vaca estáem balanço energético negativo. Ela demandauma exigência em energia maior do que a ca-pacidade que ela tem de ingerir. Ou seja, elatem que produzir leite, mobilizar nutrientes paracrescer e ainda estar apta a reproduzir. No en-tanto, sua capacidade física de ingestão de ali-mentos é mais difícil pelo rúmen ainda estarcomprometido. “Para minimizar este balançoenergético negativo deve-se adensar os nutri-entes nesta fase, já que ela ingere pouca ma-téria seca. Também é necessário concentraros minerais, proteínas, energia nesta fase. Comisso, consegue-se reduzir o período de serviçodeste animal e, consequentemente, o interva-lo entrepartos”, explica.

AlimentaçãoDe acordo com o especialista, o período de

serviço ideal de uma vaca leiteira é de três me-ses, dentro de uma programação de um partopor ano. Ele afirma que a alimentação no pré-parto também é fundamental para definir estetempo. “A oferta de alimentos de boa qualida-de como farelos de milho e soja, na parteenergética, e a parte mineral carregada de fós-foro, cálcio, selênio, vitamina E são muito im-portantes”, comenta.

Segundo Liebre, o produtor deve oferecer aração com cerca de 27% a 30% de proteína eum suplemento aniônico para provocar umaleve acidose no animal e prevenir a retençãode placenta. “Neste período ela deve receber adieta aniônica, com fornecimento de sais comcargas negativas para induzir a uma leveacidose metabólica a este animal. A intenção éprevenir a febre do leite, que seria um aumen-to da mobilização do cálcio no plasma sanguí-neo para o leite, e a retenção de placenta”,recomenda o consultor técnico. (Portal Dia deCampo)

Foto: Falcão Foto & Arte: Fazenda Bela Vista

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De acordo com levantamen-to da Scot Consultoria, o reba-nho brasileiro apresentou alta de19,7% na última década. Entre1999 e 2009 o plantel somou197,1 milhões de cabeças, ou32,5 milhões de cabeças a maisque em 1999. Houve tambémvariação na distribuição do re-banho.

Neste levantamento, MatoGrosso, que possui o maior re-banho de bovinos do Brasil com27 milhões de cabeças, acumulaexpansão de 48% no período,sendo o quarto em evolução noranking nacional. A taxa de cres-cimento foi observada emRondônia, mais de 103%.

Em 1999 as regiões Sul eSudeste detinham 38,3% dorebanho nacional, ante 61,7%no restante do país. Em 2009o rebanho das regiões Sul e Su-deste representava 32,3% dototal e o das demais regiões,67,7%. Embora a expansãopara o Norte do país tenda adiminuir, devido às pressõesambientais, nos últimos anoshouve aumento significativo dosrebanhos de Rondônia(103,3%), Pará (71,6%) eTocantins (25,6%).

No Nordeste, a Bahia e oMaranhão merecem destaque,com aumentos de 23,3% e67,8%, respectivamente, noperíodo analisado. Além de es-tados do Norte, houve aumen-to em rebanhos da região cen-tral do país, como em MinasGerais (10,7%), Mato Grosso(48,0%) e Goiás (10,2%).

Em São Paulo, devido ao pre-ço elevado da terra e rentabili-dade menor em relação a ou-tras atividades (custo de opor-tunidade), a pecuária tem dimi-nuído, com a utilização das ter-ras para agricultura, por exem-plo. Somente no Estado, o re-banho diminuiu 12,6% entre1999 e 2009.

Rebanho bovino brasileiroaumentou 19,7% em dez anos

Animal pertencente ao rebanho do pacuarista João Batista Machado do Amaral

Foto: Falcão Foto & Arte: Fazenda Bela Vista

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Levantamentos do Cepea(Centro de Estudos Avançadosem Economia Aplicada) mostramque, apesar da menor produçãode laranja neste ano, o rendimen-to da fruta aumentou. Com isso,a quebra estimada para a produ-ção de suco deve ser ameniza-da, segundo informações recen-tes coletadas pelo órgão.

No início da safra, levando emconta a estimativa divulgada porCarlos Viacava, diretor daCutrale, o setor projetava pro-dução de suco 13% menor quea da temporada 2009/10. Aestimativa divulgada porViacava, em maio deste ano,era de que as indústrias paulistaspoderiam moer 251 milhões decaixas de laranja nesta safra,contra as 289 milhões proces-sadas na 2009/10. O volume,porém, pode não chegar a 251milhões de caixas, principalmen-te devido ao menor calibre dalaranja. Quanto àcomercialização interna da fru-ta, indústrias continuam as ati-vidades em ritmo acelerado,segundo pesquisas do Cepea.

Citros: bom rendimento amenizaqueda na produção de suco

Levantamentos do Cepea mostram que,apesar da menor produção de laranja neste ano, o rendimento da fruta aumentou

Danosirreversíveisda estiagemAgentes consultados

pelo Cepea mostram-sepreocupados com a pro-dução da próxima safra(2011/12). De acordocom eles, a longa estia-gem que atingiu as pra-ças cafeeiras já ocasio-nou danos irreversíveis,que deverão ser ameni-zados apenas na tem-porada seguinte (2012/13). Segundo os agen-tes, as expectativas paraa próxima safra já nãoeram de produção eleva-da, visto que abienalidade será negati-va. Além disso, como aatual temporada (2010/11) foi marcada por umgrande volume produzi-do – acima da maioriados anos de bienalidadepositiva – a próximatemporada pode sermenor em relação a ou-tros anos de bienalidadenegativa.

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O prefeito de São Sebastião daGrama, Emilio Bizon Neto, se reu-niu recentemente com o diretorda ETEC “Dr. Carolino da Motta eSilva” de Espírito Santo do Pinhal,José de Fátima Magalhães, paradefinir a implantação do Curso Téc-nico em Cafeicultura e o início dasaulas para o próximo ano letivo.

O curso terá a duração de umano e meio e será ministrado naEscola Polo do Vale da Grama“Dona Mathilde de Carvalho Dias”,de segunda a sexta-feira das 19hàs 22h45, e aulas práticas aos sá-

São Sebastião da Grama terá CursoTécnico em Cafeicultura em 2011

O curso terá a duração de um ano e meio e será ministrado na Escola Polo do Vale da Grama“Dona Mathilde de Carvalho Dias”. Inscrições estão abertas

bados durante o dia. “A implanta-ção do Curso Técnico em Cafei-cultura é uma reivindicação antigada prefeitura e do Governo Esta-dual. Finalmente a proposta foiaceita e a partir de 2011 teremosuma extensão da ETEC de EspíritoSanto do Pinhal funcionando emnosso município”, afirmou o pre-feito Emilio Bizon.

O curso Técnico em Cafeicultu-ra será coordenado pelo especia-lista Vantuir de Albuquerque Silva,uma pessoa com vasto conheci-mento no assunto. “Trata-se de

um profissional extremamentecapacitado na área da cafeicultu-ra. Vantuir já teve inúmeros estu-dos publicados e atualmente con-tribui com uma pesquisa de estu-dos científicos na região central daBahia”, diz Magalhães.

Além das disciplinas voltadaspara a cafeicultura, o curso abor-dará importantes temas como in-glês instrumental, ética e cidada-nia, monitoramento do processode comercialização, saúde e se-gurança do trabalho, linguagem,entre outros.

Para ingressar no curso é ne-cessário ter concluído o segundograu ou estar cursando o 3º anodo ensino médio. O curso será to-talmente gratuito, com direito atransporte e alimentação,disponibilizados pela prefeitura deSão Sebastião da Grama.

As inscrições para o vestibulinhojá estão abertas e poderão ser fei-tas pela internet através do site:www.etecpinhal.com.br. A taxapara a inscrição é de R$ 25,00. Osinteressados que não tiveremacesso à internet poderão realizarsua inscrição no Acessa São Paulode São Sebastião da Grama, atra-vés do endereço Rua Antônio Fran-cisco Junior (em frente a PolíciaMilitar). As inscrições deverão en-cerrar-se no dia 22 de outubro. Acoordenação do curso orienta queos interessados não deixem parafazer sua inscrição no último dia,devido ao congestionamento narede pelo número de interessados,o que pode ocasionar a lentidãodo sistema e a perda do prazo.

Mais informações podem serobtidas junto a ETEC pelo telefone(19) 3651-1229.

José de Fátima Magalhães realizou palestra de incentivo nas escolas domunicípio e enfatiou Curso Técnico de Cafeicultura

Durante encontro, Emilio Bizon exibiu diversidade de cafés produzidos emSão Sebastião da Grama

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As exportações de milho doBrasil podem superar os 11 mi-lhões de toneladas e bater re-corde em 2010. Se o setor to-mar por base o volume embar-cado em setembro, o País tempotencial para ultrapassar a casados 10,88 milhões de tonela-das comercializadas no merca-do externo em 2007.

A expectativa é de JoãoCarlos Werlang, presidente daAssociação Brasileira dos Pro-dutores de Milho (Abramilho), eos cálculos são de Rafael Ribei-ro de Lima Filho, analista da ScotConsultoria. O montante em-barcado em setembro, até ago-ra, de 1,19 milhão de tonela-das, representa recorde men-sal do ano, segundo Lima Filho.

No entanto, de acordo como analista, a Companhia Nacio-nal de Abastecimento (Conab)aponta que as exportações bra-sileiras do cereal, em 2010, se-rão de 9,5 milhões de tonela-das. O levantamento da Scotmostra que em 2009 o Brasilembarcou 7,8 milhões de tone-ladas.

De acordo com dados dosegmento, 90% do cerealcomercializado via Prêmio para

Brasil se aproxima de recorde das exportações de milhoSegundo estudo, exportações do cereal podem superar os 11 milhões de toneladas

Escoamento de Produto (PEP)são destinados ao mercado in-ternacional. Apenas em MatoGrosso, 7,32 milhões de tone-ladas do grão deixaram o esta-do após os leilões. Mato Gros-so teria ainda 1,3 milhão de to-neladas para venda e a Conabteria em estoque de 2,7 milhõesde toneladas de milho. “O es-toque de passagem previsto de2010 para 2011 deve ficar en-tre 11 e 12 milhões de tonela-das”, diz.

Lima Filho destaca que oParaná, que está praticamentecom todo o milho safrinha co-lhido, possui 80% do montantea ser comercializado. “Segun-do dados da Conab, o estadodeve produzir na safrinha 6,3

milhões de toneladas”, afirma.Para a temporada 2010/

2011, devido ao La Niña, a pre-visão não é nada promissorapara o cenário do milho no País.Segundo Lima Filho, o plantiodo cereal no Paraná, atrasadopor falta de chuva, deve ser co-lhido mais tarde, o que podecoincidir com períodos de maisintensidade de chuva. “O quepode comprometer a produti-vidade”, comenta.

Para o presidente daAbramilho, no ano passado, oParaná teve problemas comgrão ardido, e se ocorrer a co-lheita com excesso de chuva,o mesmo pode se repetir.“Neste caso, o grão pesa me-nos que o normal”, explicaWerlang.

O estudo da Scot mostraainda que até setembro, oplantio para a safra 2010/2011de milho no Paraná atingiu ape-nas 3% da área a ser cultiva-da. No mesmo período em2009, o estado já havia plan-tado 30% da área. “A estima-tiva é de cultivar 761,5 mil hec-tares na safra 2010/2011, ante900,4 mil hectares em 2009/2010”, diz.

Diante do cenário de quedana produtividade do grão noPaís e nos EUA e de reduçãode área de até 20% no Brasil,as cotações do milho, que es-tão em alta, devem se manterfirmes no médio prazo. “Tudovai depender do que realmentevai impactar as interferênciasclimáticas”, explica Lima Filho.

Segundo o analista, emagosto, o preço médio da to-nelada de milho em São Paulosaltou 8,4%, para R$ 335, secomparado a julho. No início doano, a saca de 60 quilos eracomercializada por R$ 20. Emmeados de abril e maio, caiupara R$ 16. Em agosto, a sacaem Campinas custava R$ 22.Hoje gira em torno de R$ 24 eR$ 25. (DCI)

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Visando proporcionar no-vas oportunidades aos tra-balhadores na área rural,bem como aos produtorespara melhorar e incrementaro seu negócio, a Casa daAgricultura de Vargem Gran-de do Sul juntamente com aprefeitura local continuampromovendo cursos em con-junto com o SENAR (ServiçoNacional de AprendizagemRural) e Sindicato Rural.

Entre os dias 21 a 25 desetembro foi realizado na Fa-zenda Cocais do Rio Verde oCurso de Inseminação Artifi-cial em Bovinos de Leite. Dos15 inscritos que iniciaram ocurso, 13 concluíram e rece-beram o certificado de apro-vação.

Já entre os dias 27 de se-tembro a 2 de outubro ocor-reu no Rancho Bisturi o Cur-so de Rédeas. Segundo a or-ganização, 15 pessoas inici-aram as aulas, mas 12 con-cluíram o curso.

O próximo curso será de

Cursos do SENAR são desenvolvidos emVargem Grande do Sul

Programação terá aulas de casqueamento e ferrageamento de equinos, além de jardinagem

Participantes do Curso de Rédeas realizado no Rancho Bisturí

casqueamento eferrageamento de equinos.As aulas serão no Recinto deExposições “Christiano Dutrado Nascimento” no períodode 1 a 6 de novembro. Outrocurso que está sendo prepa-

rado é o de jardinagem.

Cavalgada - O SENARestá organizando uma Caval-gada Rural que irá acontecerno dia 14 de novembro. Oevento terá saída às 8h daChácara do João Sandrini na

Estrada das Perobeiras e vaipercorrer algumas estradasrurais. Ao final do percurso,os participantes se confrater-nizaram com um churrasco.Para participar é só compa-recer ao local com o animalpreparado.

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A tendência de queda na pro-dução agrícola, apontada pelo le-vantamento divulgado no início deoutubro pela Companhia Nacionalde Abastecimento (Conab), temcomo principais responsáveis asoja e o milho. De acordo com aentidade, a previsão é que os pro-dutores de soja colham entre 67,6milhões de toneladas e 68,9 mi-lhões de toneladas. Na compara-ção com a safra anterior, que fi-cou em 68,68 milhões de tonela-das, os números significariam umaprodução até 1,5% menor. Na hi-pótese mais otimista, o volume desoja a ser colhido nesta safra pra-ticamente repetiria o desempenhoda safra passada (+0,3%). Ape-sar disso, a Conab estima cresci-mento de 1,3% a 3,1% da áreaplantada de soja. Em númerosabsolutos, um aumento entre23,76 milhões de hectares e24,20 milhões de hectares.

Já o milho teve redução da pro-dutividade estimada entre 7,5% e6,5%, em relação aos 56 milhõesde toneladas colhidas no último ci-clo. De acordo com a Conab, aprojeção indica que serão produ-zidas nesta safra entre 51,83 mi-lhões de toneladas e 52,41 milhõesde toneladas do grão. Mas, ao con-trário da soja, a área plantada demilho deve ser menor: ficará en-tre 12,71 milhões de hectares (-2,1%) e 12,81 milhões de hecta-res (-1,3%).

O destaque positivo ficou como algodão em caroço, favorecidopelos bons preços do mercado. AConab prevê que a produção de-verá aumentar entre 32,5% e29,3%, o que significaria, em vo-lume, de 2,43 milhões de tonela-das a 2,57 milhões de toneladas.No período passado foram colhi-das 1,84 milhão de toneladas.

Também cresceu a produção defeijão. A Conab estima que o pro-duto supere as 3,26 milhões detoneladas colhidas na safra pas-sada. A previsão é que sejam pro-duzidas de 3,39 milhões de tone-ladas (+4%) a 3,42 milhões detoneladas (+5%).

A pesquisa da Conab foi feita

Soja e milho derrubam produtividadeda safra e o algodão se destaca

por 50 técnicos entre os dias 19 e25 de setembro, nas regiões Sul,Sudeste e Centro-Oeste. Nas re-giões Norte e Nordeste o plantiocomeça em dezembro.

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Divinolândia realiza5º Concurso de Qualidade de Café

Ao todo, 56 amostras de café de alta qualidade foram avaliadasQualidade é a

palavra certa paraos produtores decafé deDivinolândia. Nodia 25 de setem-bro eles participa-ram do 5º Con-curso de Qualida-de de Café safrade 2010 - “PrêmioCinquentenário daCasa da Agricultu-ra de Divinolândia”.

O evento foi realizado no salãode festas Arco Íris e contou comaproximadamente 200 convida-dos, entre eles, o prefeito Ico, opresidente do Sindicato Rural,Francisco Sergio Lange e o presi-

Início do mês - Festa do Chopp e Encontrode Laçadores - Salto de Pirapora.Informações: Prefeitura (15) 3491-9410Dia 11 à 15 - 6ª FAEPIRA - FeiraAgropecuária e Empresarial de Pirajuí.Informações: Prefeitura (14) 3572-3283Dia 13 à 14 - 11ª Cavalgada de Varpa -Tupã. Informações: Associação de Varpae Comissão Organizadora ComitivaCavaleiros de Varpa (14) 3491-5013Dia 13 à 21 - 36ª Feira Agropecuária eIndustrial de Santo Anastácio.Informações: Prefeitura (18) 3263 – 9422Dia 19 à 21 - 5ª Festa da Ameixa de Jarinu.Informações: Prefeitura (11) 4016-8200,Associação de Hortifrutiflores de Jarinu(11) 4016-5833Dia 25 à 28 - 21ª Festa do Peão Boiadeirode Herculândia. Informações: Prefeitura(14) 3486-1206Dia 28 à 30 - 29ª Festa do Peão Boiadeiro -Echaporã. Informações: Prefeitura (18)3356-1414 e comissão organizadoraDia 30 - Aniversário de Irapuã.Informações: Prefeitura (17) 3556-13004º Leilão Comitiva Poeira da Estrada -Valparaíso. Informações: Fazenda Fortaleza(18) 3401-11483ª Festa do Shiitake - Cunha. Informações:Prefeitura e Casa da AgriculturaSemana da Raça Negra - Rio Claro.Informações: Secretaria Municipal deTurismo (19) 3534-105113ª Festa do Peão - Guaimbê - BalneárioSão Judas Tadeu. Informações: Prefeitura11ª Festa da Melancia - Distrito deAvencas - Marília. Informações:Associação dos Produtores e SecretariaMunicipal de Agricultura (14) 3415-36987ª Festa Do Robalo - Iguape. Informações:Prefeitura (13) 3848-68004ª Festa da Ostra - Peruíbe. Informações:Prefeitura, Colônia dos Pescadores eGrupo de Mulheres PescadorasObs: Antes de ir a qualquer um desseseventos, procure sempre contatar aorganização para saber mais detalhesFonte: Secretaria da Agricultura eAbastecimento

dente da Associação de Cafeicul-tores, Luis Antonio de Sordi.

Ao todo, 56 amostras de caféde alta qualidade foram recebidase registradas, codificadas e apre-sentadas aos classificadores da

Categoria Natural1º lugar: Marcos A. Ricetto eoutrosSítio ContendasVariedade: Catuaí VermelhoNota: 90,38

2º lugar: Donizete AurigliettiNota: 89,25

3º lugar: Sergio Luis RicettoSítio PinhalzinhoVariedade: Mundo novoNota: 85,13

4º lugar: José PereiraSítio nossa Sra. AparecidaVariedade: Catuaí VermelhoNota 84,88

5º lugar: Milton NogueiraFilhoSítio Santa ClaraVariedade: Icatu VermelhoNota: 84,75

6º lugar: Antonio J. RodriguesVariedade: ObatãNota: 83,31

7º lugar: Milton NogueiraFilhoSítio Santa ClaraVariedade: Catuaí VermelhoNota: 83,25

8º lugar: Carlos R. PennaSítio Três BarrasVariedade: Catuaí amareloNota: 83,13

9º lugar: Luis AparecidoTesolinSítio Pouso Alto

Variedade: Mundo NovoNota: 82,13

10º lugar: Moacir Aga FilhoSítio Santa ClaraVariedade: CatuaíNota: 81,25

Categoria CerejaDescascado

1º lugar: Antonio ZaniSítio São José

Variedade: Catuaí AmareloNota: 82,25

2º lugar: Cleber N. SolerSítio PirapitingaVariedade: Bourbon/ MundoNovoNota: 81,00

Categoria Microlotes

1º lugar: Paulo Auriglietti

Comissão Julgadora, formada porrepresentantes da empresaBourbon de Poços de Caldas e ACIde Campinas. Após o resultado,os vencedores de cada categoriareceberam os certificados.

Primeiros colocados do concurso Autoridades presentes ao evento