edição 12 - agosto 2010

12
Vargem Grande do Sul e Região - Agosto de 2010 - Ano I - Nº 12 - Distribuição Gratuita

Upload: jonathan-domingues

Post on 18-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Edição 12 - Agosto 2010

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 12 - Agosto 2010

Vargem Grande do Sul e Região - Agosto de 2010 - Ano I - Nº 12 - Distribuição Gratuita

Page 2: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 2

EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editado à rua Antônio Rodrigues do Prado, 48, Bairro N.Sra. Aparecida, Vargem Grande do Sul - SP. E-mail: [email protected] - Fone: (19) 3641-1392

Jornalista Responsável - Bruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e Artes - Ricardo Falcão - Angelino Jr.

Publicidades - Fernando Wagner Franco - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas da Prata - Caconde - Casa Branca – Campinas ( Ceasa )Divinolândia - Espírito Santo do Pinhal - Itobi – Itapetininga - Mococa - Santa Cruz das Palmeiras - SantoAntônio do Jardim - São João da Boa Vista - São José do Rio Pardo - São Sebastião da Grama - Tambaú -Tapiratiba – Porto Ferreira . em Minas Gerais Sacramento e Araxá.

Preços:Julho encerra com

queda de 2,95%

Segundo pesquisadores doCepea, as cotações ainda sãosustentadas pela finalização dacolheita da safrinha no Centro-Oeste e pelos leilões governa-mentais. A questão agora é oescoamento desse produto.Parte foi negociada em leilõese deverá incrementar as ex-portações a partir deste mêsde agosto.

Alguns colaboradores do

Milho: fim da colheita e leilõessustentam cotação

Os preços do milho seguiram em alta no mercado brasileiro nos últimos dias

Cepea, no entanto, temem queos embarques sejam prejudi-cados pela concorrência pornavios, principalmente no por-to de Santos. Isso porque,neste porto, muitos navios jáestão comprometidos com oembarque de soja e açúcar e,assim, muitos já especulamsobre um possível atraso dasentregas de milho. (Cepea/Esalq/USP)

Mais um curso do Senarpara os produtoresvargengrandenses

Em Vargem Grande do Sul, aCasa da Agricultura juntamentecom a prefeitura local está tra-zendo mais um curso do Senar(Serviço Nacional de Aprendiza-gem Rural) para os produtoresrurais. Desta vez, será promo-vido um curso artesanal deprocessamento de pães entreos dias 18 e 19 de agosto.

As aulas serão na própriaCasa da Agricultura e as inscri-ções podem ser feitas atravésdo técnico agrícola Antônio Mar-cos Cossolin. Vale destacar queas vagas são limitadas.

Mais informações podem serobtidas junto a Casa da Agri-cultura, localizada na rua JoséBonifácio, nº 813, Centro ouatravés do telefone (19) 3641-1077.

O IqPR (Índice Quadrissemanalde Preços Recebidos pelaAgropecuária Paulista) encer-rou o mês de julho com varia-ção negativa de 2,95%, se-gundo divulgou o Instituto deEconomia Agrícola – IEA/Apta,da Secretaria de Agricultura eAbastecimento do Estado deSão Paulo.

De acordo com o estudo,nos últimos 12 meses, os pre-ços da cana-de-açúcar eleva-ram-se em 24,75%. Ressal-te-se que para o feijão, la-ranja para mesa e amendo-im, os preços de 2009 estive-ram entre os mais baixos, eque, para a maioria dos pro-dutos, em especial nos de sa-fra anual, houve considerávelredução do plantio e da ofer-ta. Já a cana-de-açúcar, mes-mo com a apreciação cambialvigente, teve preços refletin-do a alta da demanda inter-nacional.

O estudo revela que aindaem relação ao período acu-mulado, nota-se que os pre-ços dos grãos mostram com-portamentos distintos, prin-cipalmente do milho (-12,81%), do trigo (-24,09%)e da soja (-22,69%), não ape-nas por conta do reajuste daoferta das principais naçõesprodutoras, como também daredução da demanda com adiminuição das compras inter-nacionais.

Observando as variações doIqPR no mês de julho, perce-be-se que registraram as mai-ores altas: carne de frango(15,52%), algodão (7,19%),café (6,11%), banana nanica(4,54%) e laranja para indús-tria (3,99%).

Os produtos que apresen-taram as maiores quedas fo-ram: tomate para mesa(50,20%), batata (41,88%),feijão (21,16%), laranja paramesa (14,33%) e amendoim(9,53%).

No período analisado, oitoprodutos apresentaram altade preços (cinco de origem ve-getal e três de origem ani-mal) e 11 apresentaram que-da (oito de origem vegetal etrês de origem animal) e opreço do trigo não teve varia-ção no período.

Page 3: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 3

Uma fiscalização em 10 fa-zendas de laranja da região, re-alizada entre os dias 20 e 21de julho por um grupo especialdo Ministério do Trabalho, en-controu trabalhadores sem re-gistro, agrotóxicos armazena-dos de forma irregular e até fal-ta de equipamentos básicos dehigiene no campo.

Foram visitados cinco muni-cípios. Em uma fazenda de CasaBranca foram encontradas vá-rias irregularidades, entre elas,um banheiro, montado para oscolhedores, com uma pia im-provisada e sem água. “Nãotem papel, toalha, sabão. Issoaqui é a mesma coisa que nãoter”, disse o coordenador da fis-calização, Roberto Figueiredo.

No ônibus de transporte dostrabalhadores não havia águapara beber e uma das portas es-tava lacrada. O que mais cha-mou a atenção dos fiscais é amaneira como os agrotóxicossão guardados. Tudo fica em umdepósito que deveria ser venti-lado e distante, pelo menos, 50metros das casas. Já as roupas

Ministério do Trabalho flagrafazendas irregulares na região

Em uma propriedade em Casa Branca, agrotóxicos eram guardados em um depósito sem ventilação.Embalagens eram descartadas perto de um córrego, sem nenhum controle

dos funcionários teriam que serentregues pela empresa já lim-pas, só que elas são lavadas pe-los próprios funcionários juntocom as vestes das crianças.Perto de um córrego foram en-contradas embalagens descar-tadas sem qualquer controle.

Para realizar a fiscalização, aregional do Ministério do Traba-lho recebeu reforço de um gru-po especializado. São fiscaisque percorrem todo o Estadopara dar apoio em operações.

O trabalho é feito pelo menosuma vez por mês em diferen-tes regiões e culturas. O setorda laranja foi o escolhido, poisa safra ainda está no início.

Em todo o Estado de SãoPaulo, cerca de 40 mil trabalha-dores foram contratados paraas lavouras de laranja nesta sa-fra, segundo estimativa da Fe-deração dos Empregados RuraisAssalariados do Estado de SãoPaulo (Feraesp).

Em uma outra propriedade de

Casa Branca, a autorização doDepartamento de Estradas deRodagem (DER) para o ônibustransportar os trabalhadores es-tava vencida desde junho. Alémdisso, cerca de 30 colhedoresde laranja estavam trabalhan-do sem registro.

“A empresa vai receber a pe-nalidade pela irregularidade dacontratação desses trabalhado-res”, disse a auditora fiscal AnaMaria Muniz Ramos. (Fonte:EPTV)

Mesmo com a presença desuínos provenientes de outrosestados, o mercado de cevadosde São Paulo está obtendo pre-ços mais altos. Segundo a JoxAssessoria Agropecuária, o “Ter-minado Cif Frigorífico São Paulo”é cotado entre R$ 52,00 e R$53,00 a arroba. A demanda e aoferta estão bem ajustados, se-gundo a assessoria.

No dia 9 de agosto, a Associ-ação Paulista de Criadores deSuínos (APCS), realizou sua reu-nião semanal. A Bolsa de Suínosde São Paulo “Mezo Wolters”comercializou 11.960 suínos en-tre R$ 53,00 e R$ 55,00 aarroba, condições bolsa.

Cotação do suíno vivocresce em São Paulo

Page 4: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 4

A Coopercitrus já está prepa-rada para a décima primeira edi-ção da FEACOOP (Feira deAgronegócios Coopercitrus) queacontecerá entre os dias 11 a13 de agosto, das 8h às 18h,na EECB (Estação Experimentalde Citricultura de Bebedouro),em Bebedouro, São Paulo.

O agronegócio é a principalatividade econômica do Brasil,país com o maior potencial agrí-cola do mundo. No entanto, paraque o setor mantenha sua for-ça, é preciso estar atento econsciente à nova realidademundial e aos conceitos desustentabilidade.

Nesta edição, a feira terácomo tema um assunto quevem sendo discutido mundial-mente e que abrange todos os

XI FEACOOP será entre os dias 11 a 13

níveis de uma organização: asustentabilidade. Conceito queengloba o planeta como um todo,visa a gerar o melhor para as pes-soas, empresas e ambiente e serelaciona com a continuidade dosaspectos econômicos, sociais,culturais e ambientais da socieda-de humana.

Altas expectativaspara o setor de insumos

Durante a FEACOOP, os agri-cultores poderão adquiririnsumos agrícolas sob preçosmais acessíveis do que os prati-cados no mercado. Os fabrican-tes do setor concorrem entre si,ofertando insumos agrícolassem saber quais serão os pre-ços oferecidos pelos seus con-correntes. Desta maneira, os

produtores terão não só diver-sificação de produtos, mas op-ções de preços para escolher oque lhes for conveniente.

Os cooperados, produtores degrãos e de café, também terãoa opção de troca de suas produ-ções por insumos, como acon-teceu nas edições anteriores.Para isso, poderão procurar osprofissionais da Coopercitrus e seinformar sobre como realizar aoperação, além de saberem maissobre mercado físico e futuro eter assistência técnica.

“Minha expectativa para apróxima FEACOOP, sem dúvida,é das maiores, principalmenteem razão do reaquecimento domercado de citros, no qual o pre-ço pago pelas indústrias na cai-xa de laranja é quase três vezes

maior em relação à última fei-ra”, diz Jair Guessi, gerente dodepartamento de insumos daCoopercitrus. “Além disso, épreciso ressaltar que, em razãodos baixos preços pagos pelacaixa de laranja, nos últimosanos os citricultores não vinhamtratando seus pomares comodeveriam O setor canavieirotambém está bastante motiva-do e os preços do café tiveramuma significativa melhora. Issosem falar em diversas outrasculturas, para as quais aFEACOOP também oferece boascondições. Tudo indica que aprocura dos produtores ruraispor defensivos e fertilizantesserá significativamente maior doque nos anos anteriores”, des-taca.

Page 5: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 5

Entre os dias 27 e 30 de julho aconteceuna matriz da Cooperbatata (Cooperativados Bataticultores da Região de VargemGrande do Sul) a IV SIPAT - Semana In-terna de Prevenção de Acidentes do Traba-lho. O evento contou com a participaçãode todos os funcionários da cooperativa etambém de seu silo.

Este ano, a SIPAT teve como tema cen-tral “Quem é profissional não se ilude...Segurança é Atitude!”. A programação con-tou com a participação de profissionais naárea de saúde, os quais ministraram pa-lestras abordando os mais variados assun-tos.

Na terça-feira, dia 27, foi realizada umapalestra sobre a importância do uso deEPIs, apresentada pelo técnico de segu-rança do trabalho Gilberto, da VL Equipa-mentos. Já na quarta-feira, dia 28, o mé-dico dr. Roberto Tiraboshi, responsável pelaImunix - Clínica de Imunizações e Pedia-tria, falou a respeito do HPV Papiloma Ví-rus Humano e a vacinação contra a doen-ça. Na quinta-feira, dia 29, a dra. KarinaSaggioratto de Melo ministrou uma pales-tra a respeito do câncer bucal.

Na sexta-feira, dia 30, houve o encerra-mento da programação com dr. DagobertoCoracini, médico da Cooperbatata, o qualabordou como tema a Diabetes Melittus.Ao final da palestra, os funcionários da co-operativa foram contemplados por brindespela participação ao longo da semana.

O evento - A SIPAT - Semana Internade Prevenção de Acidentes do Trabalho éobrigatória pela alínea O, item 5.16 da NR-5, Portaria MTE/DSST n8/99. De acordocom a lei, ela deve ser feita uma vez aoano, devendo ser considerada como umacampanha de segurança, tendo por finali-dade a divulgação dos conhecimentos desegurança no trabalho.

Page 6: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 6

O café brasileiro segue no contrafluxo, com garantia de preços firmesaté o fim do ano. A escassez do grãode qualidade no mercado internacio-nal mantém as cotações em alta,mesmo com a previsão de safra re-corde no Brasil para a temporada2010/2011. “Os preços firmes vãose manter até a entrada do café cer-tificado em Nova York, esperado parao fim do ano”, afirma Gil CarlosBarabach, analista da Safras & Mer-cado.

Segundo Natan Herszkowicz, dire-tor executivo da Associação Brasilei-ra da Indústria do Café (Abic), o mer-cado mundial reagiu à falta de caféarábica, o que elevou as cotações,refletindo nos preços no Brasil. “Oscafés de alta qualidade avançaramnos últimos 30 a 40 dias, 35%”, ob-serva.

A saca de 60 quilos que custavahá aproximadamente um mês e meioR$ 300, passou para R$ 400. De acor-do com Herszkowicz, a valorizaçãodo grão especial também serviu paraalavancar, embora em escala menor,os preços do café comum. Segundoo diretor, a indústria tem pago 20%a mais pelo produto do que ofereciahá 30 dias. “São R$ 40 a mais por

Café contraria as previsões e preços continuam em alta“Os preços firmes vão se manter até a entrada do café certificado em Nova York,

esperado para o fim do ano”, afirma analista da Safras & MercadoAlécia Pontes saca”, calcula.

Estatística da Safras & Mercadomostra para esta temporada umcrescimento de 24% na produção na-cional, se comparada a safra anteri-or, ou 54,6 milhões de sacas espera-das para 2010/2011. “Safra recor-de, batendo a de 2002/2003, quan-do o País produziu 52,5 milhões desacas”, diz Barabach.

Já o Departamento de Agriculturados Estados Unidos (USDA) estimauma produção brasileira de 55,3 mi-lhões de sacas. Deste total, o tipoarábica deve responder por 41,8 mi-lhões de sacas. Segundo Barabach, aprodução em Minas Gerais deve re-presentar por mais da metade do cul-tivo nacional, com 28,7 milhões desacas. Na sequência do ranking dosmaiores estados produtores do País,vem Espírito Santo, seguido por SãoPaulo, Rondônia, pelo Paraná e pelaBahia. Dados da Safras apontam ain-da que até a primeira quinzena de ju-lho o Brasil já havia colhido 63% dovolume total.

Para Herszkowicz, mesmo com aentrada do grão certificado por NovaYork, os preços seguem firmes. “Tudoindica que as cotações vão se man-ter. A América Central vai produzir me-nos”.

Page 7: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 7

A recente mudança climáti-ca, com incidência de chuvas,especialmente em Minas Ge-rais, não afeta a safra brasi-leira de acordo com NatanHerszkowicz, diretor executi-vo da Associação Brasileira daIndústria do Café (Abic). “Oclima tem favorecido o cres-cimento do grão. A previsãode safra cheia deve se man-ter”, afirma o diretor.

Segundo Gi l Car losBarabach, analista da Safras &Mercado, as chuvas em perí-odo de colheita causam preo-cupação, mas ainda é preco-ce mensurar qualquer tipo deperda em qualidade ou volu-me. “É cedo para falar em per-das por chuvas, a colheitaestá andando. As chuvas po-dem ocasionar qualidade maisbaixa apenas em algunsbolsões”, pondera.

O analista ainda consideraque a expectativa de safra re-corde no País não tem pesa-do no mercado interno. “Como anúncio de recorde, espe-rava-se que ocorressebarrigada de safra”, comenta.

Nesse cenário, Barabach

São Paulo deve produzir 4,36 milhões de sacas“O clima tem favorecido o crescimento do grão.

A previsão de safra cheia deve se manter”, afirma o diretor da Abic

acredita em duas possibilida-des para essa falta de impac-to. Para o analista, o proces-so pós-colheita está retarda-do e a oferta é levada em rit-mo lento para o mercado oua safra não terá o volume es-timado.

São Paulo avançana produção

Estudo da Coordenadoriade Assistência Técnica Integral(CATI) e do Instituto de Eco-nomia Agrícola (IEA) indicaque nesta safra, São Paulodeve produzir 4,36 milhões de

sacas. O que representa umavanço de 27,2% ante a tem-porada 2009. Franca, SãoJoão da Boa Vista, Marília eOur inhos devem puxar oavanço.

O café brasileiro segue nocontrafluxo, com garantia depreços firmes até o fim doano. A escassez do grão dequalidade no mercado interna-cional mantém as cotaçõesem alta, mesmo com a previ-são de safra recorde no Brasilna temporada 2010/2011.“Os preços f irmes vão semanter até a entrada do cafécertificado em Nova York, es-perada para o fim do ano”, dizBarabach.

Segundo Herszkowicz, omercado global reagiu à faltade arábica, o que elevou ascotações, refletindo-se nospreços no Brasil. “Os cafés dealta qualidade avançaram, nosúltimos 30 dias, 35%”, diz. Asaca que há um mês e meiocustava R$ 300, passou paraR$ 400”, comentou.

(Fonte: www.dci.com.br)

Page 8: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 8

Divinolândiaadquire

retroescavadeiraA p re f e i t u ra de

Divinolândia adquiriuuma nova retroes-cavadeira. De acor-do com sua assesso-ria, a máquina irá au-xiliar na conservaçãodas estradas rurais.“Estamos satisfeitoscom a conquista.

A retroescavadeiraera uma reivindicaçãoconstante, já que aprefeitura está traba-lhando com máquinasmuito antigas o que di-ficulta a agilidade dostrabalhos”, afirmou oprefeito Ico.

Vale destacar queatualmente o muni-cípio possui mais de700 quiômetros deestradas rurais.

As obras do programa “Me-lhor Caminho” está em fase fi-nal em São José do Rio Pardo.As obras estão sendo realizadospor meio de convênio entre aprefeitura local e a Secretaria deAgricultura e Abastecimento, jáa execução ficou sob a respon-sabilidade da Companhia de De-senvolvimento Agrícola de SãoPaulo (CODASP). Ao todo sãocerca de 8 quilômetros demelhorias, sendo que 3,83 qui-lômetros já forma concluídos naprimeira etapa e pouco mais de4 quilômetros na segunda.

O trecho considerado de in-tenso movimento de veículostem início na SP-350, na Fazen-da Santa Lúcia, e segue até arodovia SP-207, passando pelaFazenda Zelinda, sítios da regiãoda Taquara Branca e FazendaBom Jardim.

Segundo o prefeitoriopardense João Luís Cunha, oobjetivo do programa é facilitaro transporte da produção agrí-cola e o trânsito dos morado-res, preservando os recursos

Em São José do Rio Pardo, “MelhorCaminho” tem trazido benefícios a zona ruralPrograma prevê a recuperação de cerca de 8 quilômetros das vicinais do município.

Objetivo é facilitar o transporte da produção agrícola e o trânsito dos moradores

Estrada de acesso a Fazenda Bom Jardim, via Santa Lúcia pela SP-350, está recuperada

naturais, prevenindo e contro-lando processos erosivos decor-rentes do escoamento daságuas pluviais.

O secretário da Agricultura eMeio Ambiente, Toninho Ferreira,explicou que inicialmente o con-vênio previa apenas os 3,83 qui-lômetros de obras, com umapequena contrapartida do mu-nicípio. Já a segunda etapa, exi-giu maior participação da prefei-tura, com disposição de cami-

nhão, uma retroescavadeira,cascalho e tubulações.

Toninho disse ainda que paraconseguir a segunda parte doprograma, foi necessário empe-nho da atual administração.“Além do ‘Melhor Caminho’ vári-as vicinais da zona rural tambémestão sendo recuperadas. Aocontrário de 2009, este ano operíodo de estiagem tem con-tribuído para recuperar e man-ter as vicinais”, explicou.

Page 9: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 9

A pesquisa – que considera os valoresnominais não deflacionados – mostra queo preço médio da arroba em julho ficouem R$ 83,08 na praça paulista de Barretos.Em novembro de 2008, a média foi de R$87,73.

Um hiato entre a oferta de gado bovinode pasto e de confinamento no atual perí-odo de entressafra é uma das razões paraa alta dos preços, segundo Gabriela Tonini,analista da Scot Consultoria. Além disso, orebanho ainda não foi totalmente recom-posto após o forte descarte de matrizesentre 2005 e 2006 – anos em que a pro-dução foi desestimulada pelos preços bai-xos da arroba do boi gordo no país.

A analista lembra que os preços já esta-vam em alta em meados de 2008, reflexoexatamente do abate das matrizes e tam-bém por conta da demanda forte por car-ne bovina no mercado internacional. Masveio a crise, no fim de 2008, que derrubouas vendas externas do Brasil, pressionan-do as cotações do boi.

“Desde o começo do ano, os preços vêmsubindo devagarzinho”, afirma Tonini. Alémde oferta mais justa, a demanda domésti-ca firme e a melhora nas exportações decarne bovina também têm sustentado opreço da arroba, segundo ela.

A valorização da matéria-prima já con-taminou as cotações da carne bovina noatacado e também já chegou às gôndolas

Oferta apertada leva boi à maior cotação em 20 mesesO boi gordo alcançou o maior valor desde novembro de 2008 neste mês,

de acordo com acompanhamento da Scot Consultoria

do varejo. De acordo com a Scot, o quilodo traseiro avulso subiu 4% desde o co-meço do mês até ontem, para R$ 6,50.No caso do dianteiro bovino, a alta foi de4,65%, para R$ 4,50 o quilo.

Já o Índice de Preços ao Consumidor(IPC) da Fipe mostra variação de 1,26%nas carnes bovinas na terceiraquadrissemana de julho em São Paulo. “Jáhá algum reflexo no preço da carne”, co-menta Gian Barbosa, economista da Ten-

dências Consultoria. Enquanto a alta daarroba persistir, deve haver repasse para ovarejo, avalia.

De acordo com Gabriela Tonini, a ex-pectativa é de que os preços do boi gordopermaneçam firmes no curto prazo, masa maior oferta de animais deconfinamento, a partir do fim de agosto,deve limitar ganhos.

Proteína mais barata do que a carne bo-vina, o frango também tem se valorizadorecentemente, em parte influenciado pelacarne bovina. Mas Oto Xavier, da Jox As-sessoria Agropecuária, afirma que a pro-dução de aves também é menor. Um sinal,diz, é a baixa disponibilidade de ovos fér-teis e de pintos de um dia no mercado.

Pesquisa da Jox mostra que o frangovivo saiu de R$ 1,40 o quilo no começode julho para R$ 1,60 ontem em São Pau-lo. No médio atacado paulista, o frangoresfriado foi cotado a R$ 2, 25 (em mé-dia) o quilo ontem, acima dos R$ 2,09 doinício de julho.

Xavier lembra que as exportações decarne de frango estão melhorando, o quereduz a disponibilidade desse produto nomercado doméstico num momento deoferta mais ajustada.

Em menor intensidade, o levantamentoda Fipe também mostrou alta no grupo avesna terceira quadrissemana do mês de ju-lho de 0,37%. (Avisite)

Page 10: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 10

Tomate: prevenção de doenças exigecuidados básicos na plantação

Produtos com indução de re-sistência podem ser ferramen-tas eficazes no combate às do-enças do tomateiro. Atecnologia faz com que a plan-ta, a partir de estímulos exter-nos, produza elementos com-postos internos que a preparampara a presença do patógeno.O efeito da indução de resistên-cia é trabalhado a partir da uniãode elementos de origem animalconhecidos como produtos deresistência bióticos, com ele-mentos do reino mineral, cha-mados produtos de resistênciaabióticos. A união de elemen-tos dos dois reinos gera o efei-to de estimulação na planta, queproduz novos compostos paracombater doenças patogênicas.

Além do uso de produtoscom indução de resistência, oprodutor deve tomar uma sériede cuidados. Como as doenças,de forma geral, envolvem a pre-sença do inóculo, que está di-retamente ligada ao uso inten-sivo da terra, é fundamental queo produtor promova a rotação

Indução de resistência, rotação de culturas e agroquímicossão importantes ferramentas no combate aos patógenos do tomateiro

de culturas. Além disso, é im-portante fazer o manejo ade-quado de nitrogênio e irrigação,assim como aplicar produtos deorigem agroquímica para redu-zir a presença de inóculos. Deacordo com o engenheiro agrô-nomo Glênio Pimenta, da em-presa Improcrop do Brasil, oprodutor também deve teratenção especial com a nutri-ção vegetal. “Nutrientes, quan-do mal aplicados, podem cau-sar danos nas folhas e abrir aporta para a entrada depatógenos. Nitrogênio é umdesses elementos que, quandomal utilizado, torna a plantamais suscetível às doenças. Tra-balhando com elementos nasdosagens estabelecidas paracada estágio fenológico, é pos-sível fortalecer os elementos daparede celular, da própria estru-tura vegetal e das cutículas, tor-nando a planta mais resistenteao ataque de fungos e bactéri-as”, explica.

De acordo com Pimenta, osagricultores também podem

lançar mão de produtoscomerciais que trazemagentes complexantescapazes de formar, jun-to com elementos mine-rais, um complexo novoe de baixo pesomolecular. Assim, cria-seuma condição de absor-ção facilitada na partedas folhas, em nível decutícula, estômatos oucanalitos. A tecnologiafavorece o xilema e ofloema, já que o agenteé composto poraminoácidos, que sãograndes carreadores. Osaminoácidos são utiliza-dos para ligar os nutri-entes a serem absorvi-dos pelas raízes e pro-mover o aumento datranslocação. O uso de

produtos com agentescomplexantes configura, na opi-nião de Pimenta, uma nutriçãoespecial do tomateiro, e tam-bém pode ser considerado umaferramenta viável de prevençãoàs doenças patogênicas.

Agenda do ProdutorEventos agropecuários

programados para setembro1ª quinzena - FECIC (Feira Comercial eIndustrial) - Catanduva. Informações: ACIC.Fone: (17) 3525-09051ª quinzena - 10ª Edição do Dia do Agricultor- Cristais Paulista. Informações: Prefeitura e CMDRuralDia 01 à 05 - 18ª FAIG (Feira Agroindustrial)- Guapiaçu. Informações: PrefeituraDia 03 à 07 - 1ª Festa da Jabuticaba - CasaBranca. Informações: Prefeitura e entidadeslocais. Fone: (19) 3671-11252ª semana - 2ª Fest Itália - Pirassununga.Informações: Prefeitura. Fone: (19) 3565-8000Dia 04 à 14 - 47ª Exposição de Animais -Presidente Prudente. Informações: Prefeitura eSindicato RuralDia 14 à 22 - 25ª EXPOGAL (Exposição deGado Leiteiro) - Cajuru. Informações:Prefeitura e Sindicato RuralDia 17 às 15h - Dia de Campo(Apresentação da implantação efuncionamento de uma fossa biodigestorano bairro Santa Manuela) - São José do RioPardo. Informações: Prefeitura e Casa daAgricultura. Fone: (19) 3608-5280Dia 24 à 26 - 3ª AGROTEC - Jundiaí e Centrode Engenharia e Automação IAC / APTA..Informações: EDR Campinas - (19) 3743-3877,CEA IAC - (11) 4582-8155, Rota Rural - (19)3239-0656, D7 Comunicação - (19) 3254-2096Obs: Antes de ir a qualquer um desseseventos, procure sempre contatar aorganização para saber mais detalhesFonte: Secretaria da Agricultura e Abastecimento

Page 11: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 11

São muito comuns osquestionamentos acerca dotrânsito de tratores nas vias, osquais chegam a passar desper-cebidos (‘vista grossa’) até quevenha a ocorrer algum tipo deacidente – e nesse momento éque possíveis irregularidadespassam a ser levantadas. É in-teressante conhecer detalhes dalegislação sobre esse tipo deveículo, destacando que as re-gras aqui comentadas têmaplicabilidade apenas para otrânsito nas vias públicas, nãose aplicando dentro de fazen-das, clubes, etc., que são áreasprivadas – portanto, o filho me-nor do agricultor pode conduzi-lo na fazenda.

Primeiro, necessário se fazdizer que o veículo (trator derodas, esteiras ou misto) seclassifica, quanto à tração,como ‘automotor’ (porque semove por seus próprios meios),e, quanto à espécie, é de tra-ção (pela possibilidade ou finali-dade de tracionar outros veícu-los). Parece trocadilho: pela tra-ção é automotor e pela espécie

Tratores: nem “vista grossa”, nem “mão grande”Marcelo José AraújoAdvogado, consultor de trânsito eprofessor de Direito de Trânsito dasFaculdades Integradas Curitiba

é de tração, conforme previstono Art. 96 do Código de Trânsi-to. Sendo um veículo‘automotor’, os crimes que vie-rem a ser cometidos na sua di-reção serão ‘crimes de trânsi-to’, previstos no Cap. XIX doCódigo de Trânsito, e não noCódigo Penal, como ocorreriacom uma bicicleta, que é de pro-pulsão humana.

A categoria de habilitação aser exigida é ‘C’, ‘D’ ou ‘E’, con-forme previsto no Art. 144 doCTB, independentemente de di-mensões, capacidade, pesopróprio ou peso bruto total doveículo. Já quanto ao registro elicenciamento, apesar de ser umveículo automotor, cujas exigên-cias são obrigatórias (porque osArts. 120 e 130 estabelecem

que os automotores ‘devemser’ registrados ... licenciados),é tratado de forma excepcionalpelo Art. 115, §4º do CTB, oqual prevê que tais veículos ‘sãosujeitos’ ao registro elicenciamento, devendo recebernumeração especial. Essa sujei-ção é muito relativa e podemosafirmar que não é tratada comouma exigência rigorosa, até peladificuldade que existe, com re-lação às mais antigas, em secomprovar sua propriedadepela falta de nota fiscal para pri-meiro registro.

Quanto aos equipamentosobrigatórios, a Resolução 14/98 do Contran prevê a necessi-dade de faróis, lanternas (pis-cas, freios), pneus (exceto nosde esteiras, obvio!), e silencio-so do motor. As regras de cir-culação a serem obedecidas sãoas mesmas de qualquer veícu-lo. O trânsito por acostamen-tos pode ser considerado irre-gular se não for expressamen-te autorizado, e no leitocarroçável das rodovias de pis-ta simples não poderia estarabaixo da metade da velocida-de máxima.

O conhecimento e divulgaçãode tais regras é fundamentalpara que não se faça ‘vista gros-sa’ (pode tudo) antes de acon-tecer um acidente e na ‘mãogrande’ (não pode nada) depoisque ocorra algum acidente.(Fonte: http://jus2.uol.com.br)

Page 12: Edição 12 - Agosto 2010

PÁG. 12

Festa da Batata de Vargem Grande do Sul foi sucesso total

Um grande número de pesso-as prestigiou a Festa da Batata deVargem Grande do Sul. O eventofoi realizado entre os dias 22 a 25de julho no Recinto de Exposições“Christiano Dutra do Nascimento”.A festividade ficou sob a coorde-nação da comissão organizadorae teve o apoio da prefeitura local.

Com uma bem montada estru-tura, a Festa da Batata atraiu nãosó a família vargengrandense, mastambém um grande público de ou-tras cidades da região. O palcoteve um revestimento para garan-tir a qualidade dos shows e as ar-quibancadas receberam cobertu-ra, uma exigência do prefeitoAmarildo Duzi Moraes para garan-tir um maior conforto aos visitan-tes.

O parque de diversões e a pra-ça de alimentação foram coloca-dos em pontos estratégicos e ti-veram diversas novidades para opúblico. Além disso, empresas deVargem Grande do Sul e regiãoparticiparam do evento expondoseus produtos. Vale destacar ain-da que o Restaurante do Recintofoi organizado para servir os pra-tos à base de batata, preparadosespecialmente pela equipe do res-taurante Wanda.

No quesito segurança, a festacontou com o trabalho intenso daGuarda Municipal e das Polícias Mi-litar e Rodoviária, além daRenovias. Também foram contra-tados 60 seguranças internos, osquais foram distribuídos estrategi-camente por todo o recinto e fei-to o monitoramento por câmeras,visando a seguranças dos visitan-tes que estiveram no local.

ShowsA abertura da Festa da Batata

ocorreu no dia 22 com o show dadupla João Neto e Frederico, osquais mostraram uma grandeinteração com a plateia, animan-do o evento até o fim. Já no dia23, a dupla Rio Negro e Solimõesagitou a noite, colocando o públi-co para dançar ao longo de seu

Com uma grande estrutura, festividade atraiu grande público ao longo de seus quatro diasespetáculo. No sábado, dia 24,a cantora Daniela Mercury seapresentou, num show commuitas coreografias e rechea-do de simpatia.

Já no domingo, dia 25, a Festada Batata prosseguiu logo após a36ª Romaria dos Cavaleiros deSant’Ana. Com entrada franca, opúblico assistiu ao final das provasde Bulldog, Três Tambores e Mon-taria em Touros. Logo em segui-da, a dupla Teodoro e Sampaiosubiu ao palco para realizar o showde encerramento da festividade.

“A comissão organizadora estáde parabéns pelo esforço e peladedicação que tiveram. A Festa daBatata superou nossas expectati-vas em todos os âmbitos e aten-deu à família vargengrandense quecompareceu e prestigiou todos osdias do evento”, comentouAmarildo.

“Nossa intenção é que tanto aRomaria dos Cavaleiros, quanto aFesta do Peão e a Festa da Bata-ta, que estamos reiniciando, cres-çam e melhorem cada vez mais,levando o nome de Vargem Gran-de do Sul e de nosso povo paratodo o Brasil de maneira positiva,mostrando que somos um povoordeiro, trabalhador que zela porsuas tradições e sua religiosidade”,disse o prefeito.

Fotos: Angelino Jr