edição nº 6.217 de 13 de agosto de 2010

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 13 de Agosto de 2010 119.º ano • N.º 6.217 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Palácio João Afonso em obras até fim de 2010 p. 31 Sede da Sociedade de Gestão Urbana Palácio de Landal será recuperado e adaptado a novas funções O Palácio de Landal, no centro histórico de Santa- rém - Rua Serpa Pinto, irá sofrer obras de recuperação, no âmbito dos projectos de regeneração urbana, finan- ciados em 80 por cento pelo QREN. As obras deverão começar durante o primei- ro semestre de 2011, pro- longando-se por seis meses, num investimento total de cerca de 700 mil euros. O edifício passará a ter salas para conferências e exposi- ções e servirá de sede à So- ciedade de Gestão Urbana Santarém – STR-URBHIS. A Junta de Freguesia de São Salvador e a Sociedade Re- creativa Operária, que actu- almente funcionam neste espaço, poderão vir a ser transferidas para outras ins- talações. Alpiagra 2010 aberta à agricultura biológica e à astronomia “Fazer melhor com menos custos” é o desafio da Câmara de Alpiarça A Alpiagra 2010 - XXVIII Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça, que decorre- rá de 11 a 19 de Setembro, encontra-se ainda em preparação, mas as suas linhas de força já estão traçadas. “Fazer melhor com menos custos” é o objectivo da Câmara Municipal, presidida por Mário Pereira (CDU). A forte aposta na agricul- tura biológica e a introdução de um espaço dedicado à astronomia serão as prin- cipais novidades do certame. A disposição dos espaços sofrerá alterações. Em conferência de imprensa, o autarca divulgou os custos das duas anteriores edi- ções e anunciou o propósito de, este ano, reduzir quase para metade os gastos com a organização, aumentando a qualidade. Conservatório de Música não pode iniciar ano lectivo no novo espaço Câmara de Coruche exige explicação para novo atraso do SUB p. 5 O executivo municipal do PS em Coruche solici- tou uma reunião com ca- rácter de urgência à minis- tra da Saúde e diz que con- tinuará “a exigir a abertu- ra do SUB [Serviço de Urgência Básica], com os equipamentos e recursos humanos previstos”. CORREIO DO RIBATEJO p. 3 p. 17

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Page 1: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

13 de Agosto de 2010 • 119.º ano • N.º 6.217 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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Palácio João Afonso emobras até fim de 2010

p. 31

Sede da Sociedade de Gestão Urbana

Palácio de Landal será recuperadoe adaptado a novas funções

O Palácio de Landal, nocentro histórico de Santa-rém - Rua Serpa Pinto, irásofrer obras de recuperação,no âmbito dos projectos deregeneração urbana, finan-ciados em 80 por cento peloQREN. As obras deverãocomeçar durante o primei-ro semestre de 2011, pro-longando-se por seis meses,num investimento total decerca de 700 mil euros. Oedifício passará a ter salaspara conferências e exposi-ções e servirá de sede à So-ciedade de Gestão UrbanaSantarém – STR-URBHIS.A Junta de Freguesia de SãoSalvador e a Sociedade Re-creativa Operária, que actu-almente funcionam nesteespaço, poderão vir a sertransferidas para outras ins-talações.

Alpiagra 2010 aberta à agricultura biológica e à astronomia

“Fazer melhor com menos custos”é o desafio da Câmara de Alpiarça

A Alpiagra 2010 - XXVIII Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça, que decorre-rá de 11 a 19 de Setembro, encontra-se ainda em preparação, mas as suas linhasde força já estão traçadas. “Fazer melhor com menos custos” é o objectivo daCâmara Municipal, presidida por Mário Pereira (CDU). A forte aposta na agricul-tura biológica e a introdução de um espaço dedicado à astronomia serão as prin-cipais novidades do certame. A disposição dos espaços sofrerá alterações. Emconferência de imprensa, o autarca divulgou os custos das duas anteriores edi-ções e anunciou o propósito de, este ano, reduzir quase para metade os gastoscom a organização, aumentando a qualidade.

Conservatóriode Música nãopode iniciarano lectivo nonovo espaço

Câmara deCoruche exigeexplicaçãopara novoatraso do SUB

p. 5

O executivo municipaldo PS em Coruche solici-tou uma reunião com ca-rácter de urgência à minis-tra da Saúde e diz que con-tinuará “a exigir a abertu-ra do SUB [Serviço deUrgência Básica], com osequipamentos e recursoshumanos previstos”.

CORREIO DO RIBATEJO

p. 3

p. 17

Page 2: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

Sabe por que éque se diz?...O fim da picada

A rede de parceiros doCentro Europe Direct deSantarém continua a au-mentar e com ela tambémaumenta o número de qui-osques europeus na regiãode Santarém. O quiosquemais recente foi colocadono Governo Civil de San-tarém, no âmbito de umaparceria formalizada atra-vés da assinatura de umprotocolo de colaboraçãoentre o Centro Europe Di-rect e o Governo Civil doDistrito de Santarém. Es-tes quiosques, com publi-cações genéricas sobrequestões europeias, sãouma forma de facilitar oacesso à informação aqualquer cidadão. Além deinformação genérica sobrecomo as instituições e po-líticas europeias, é possí-vel obter informação maisdetalhada sobre viajar naUnião Europeia, necessi-dade ou não de passapor-tes, bilhetes de identidade,vistos ou dinheiro.

“Hoje é um diahistórico, não sópara os trabalha-dores que semprelutaram pelos seussalários e pela ma-nutenção dos pos-tos de trabalho,mas também paraas organizaçõesque os represen-tam e para o con-celho de Tomar”

Aquilino Coelho, doSindicato dos Trabalhado-res da Construção, Madei-ras, Mármores e Cortiça doSul, a propósito da aceita-ção, por parte dos traba-lhadores da IFM/Platex deTomar, do plano de viabili-zação da empresa.

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Preservando a auten-ticidade das receitas ge-nuínas com as suas raí-zes, continuemos, a vi-agem pelos sabores daBeira Alta.

Bacalhau com Leite

Ingredientes:

Para 4 pessoas

• 2 postas de baca-lhau;

• 1 cebola pequena;•2 colheres de sopa

de azeite;• 1 litro de leite

(aprox.);• 150 g de pão;

• 1 colher de sopa devinho branco;

• 3 ovos;• sal;• pimenta

Confecção:

Faz-se um refogadocom a cebola picada eo azeite. Logo que a ce-bola começar a estalarjunta-se o bacalhau bemdemolhado e feito emlascas. Dá-se-lhe umasvoltas e rega-se com lei-te em quantidade sufi-ciente para cozer o ba-calhau.

Quando o bacalhauestiver cozido, junta-se-lhe o pão cortado emfatias e deixa-se amole-cer. Se o leite já não forem quantidade suficien-te, junta-se um poucomais.

Prova-se, tempera-secom sal e pimenta e bor-rifa-se com vinho branco.

Juntam-se então osovos previamente bati-dos e deita-se o prepara-do num prato de ir àmesa e ao forno.

Leva-se ao forno aalourar.

Coelho à Capitão-Mor

Ingredientes:Para 4 pessoas• 1 coelho;•1,5 dl de azeite;•1 cebola;• 3 dentes de alho;• 3 nabos pequenos;• 1 folha de louro;• 1,5 dl de vinagre;• 1 ramo de salsa;• sal;• pimenta;• noz-moscada

Confecção:Depois de preparado,

corta-se o coelho em bo-cados e introduz-se numtacho com a cebola emrodelas, os nabos emquartos, os dentes dealho esmagados, a folhade louro cortada em bo-cados e um ramo de sal-sa.

Rega-se tudo com oazeite e o vinagre e tem-pera-se com sal, pimen-ta e noz-moscada. Tapa-se a boca do tacho comum papel pardo e porcima põe-se a tampa.

Leva-se a cozer emlume muito brando.

Cavacasda Zona do AlvoIngredientes:Para 2 chávenas de

ovos (cerca de 8 ovospequenos),

1 chávena de azeite umpouco roubada (1,75 dl);farinha de milho que bas-te para se obter uma mas-sa rija (cerca de 600 g);

• sal;• 2 claras;• 200 g de açúcar;•1 colher de chá de

sumo de limão

Confecção:Deitam-se os ovos in-

teiros para um alguidar ejuntam-se o azeite frio euma pitada de sal. Bate-se esta mistura à mão,sempre para o mesmolado e em movimentoshorizontais. Este prepara-do está batido quando,ao levantar a mão, nãose encontrarem os fiosdas claras.

Começa então a amas-sar-se e a juntar-se a fa-rinha de milho peneirada.A massa deverá ficar umpouco rija. Amassa-sebem.

Unta-se um tabuleirocom azeite e colocam-seaí as cavacas tendidas

em forma de barco ou re-dondas com um buracono meio. Levam-se a co-zer em forno bem quen-te durante 20 minutos.

Em seguida, pincelam-se com as claras de ovobatidas com o açúcar e1 colher de chá de sumode limão.

Põem-se a secar ao solsobre carqueja ou sobreuma rede.

Estas cavacas não têmo aspecto das tradicionaiscavacas das caldas. Asua massa é compacta,embora bastante tenra.

Boas e deliciosas via-gens pelos sabores.

CLICK!

Significado: Fim do caminho; obstáculo intrans-ponível.

Origem: Picada é um trilho feito por quem ingres-sa numa mata ou floresta muito densa, geralmente acusto, para facilitar a passagem e para marcar o cami-nho de regresso. Desaparecida uma pessoa que assimentrou na mata, é relativamente fácil procurá-lo, se-guindo a picada.

Page 3: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

3património Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O Palácio de Landal, nocentro histórico de Santa-rém - Rua Serpa Pinto, irásofrer obras de recupera-ção, no âmbito dos projec-tos de regeneração urbana,financiados em 80 por cen-to pelo Quadro de Referên-cia Estratégica Nacional(QREN) – Política das Ci-dades.

As obras deverão come-çar durante o primeiro se-mestre de 2011, prolongan-do-se por seis meses, segun-do disse ao Correio do Ri-batejo, o vereador João Lei-te, responsável pelo pelou-ro das Obras Municipais. Oinvestimento total será decerca de 700 mil euros.

O edifício vai servir desede à Sociedade de GestãoUrbana Santarém – STR-URBHIS, empresa munici-pal, que é a entidade pro-motora deste projecto de re-cuperação.

A Junta de Freguesia deSão Salvador e a Socieda-de Recreativa Operária, queactualmente funcionamneste espaço, poderão vir aser transferidas para outrasinstalações, caso a Autar-quia consiga encontrar umaalternativa viável. “É umapossibilidade em estudo,mas ainda não está nada de-cidido”, afirmou João Lei-te.

As obras irão consistir nareabilitação e requalificaçãodo edifício, intervindo so-

Sede da Sociedade de Gestão Urbana

Palácio de Landal será recuperado em 2011bretudo ao nível da cobertu-ra, recuperação das fachadase de caixilharia e no redi-mensionamento e reorgani-zação dos seus espaços in-teriores. João Leite explicouque o objectivo é criar “umespaço vivo”, aberto à popu-lação, com salas de exposi-ções e de conferências, alémdos gabinetes de trabalho.

A STR-URBHIS constitu-ída em escritura notarial, nodia 24 de Junho desde ano,com capital social de cincomilhões de euros, realizadoquase na sua totalidade emespécie, sendo 521.465 eu-ros em dinheiro, tem por ob-jectivo desenvolver um pro-grama de transformação ur-bana e ambiental. A sua ac-ção assentará em dois gran-des projectos: Plano Estra-tégico da Zona Ribeirinha eReabilitação Urbana doCentro Histórico, este últi-mo em colaboração com aSociedade de ReabilitaçãoUrbana da Lezíria do Tejo,empresa intermunicipal. Opresidente do Conselho deAdministração da STR-UR-BHIS é António Valente,vereador da Câmara Muni-cipal de Santarém, eleitopelo PSD. João Lucas, em-presário, e António Forte,arquitecto, são os vogais daadministração. A empresamunicipal irá ainda contarcom um quadro de pessoalencabeçado por um directortécnico. S.M.

O Palácio de Landal foi edificado entre os finais doséculo XVII e os inícios do século XVIII, no local ondese ergueu, anteriormente, o Solar quinhentista perten-cente a Manuel de Sousa Coutinho, nobre em que Al-meida Garrett se inspirou para escrever a peça “FreiLuís de Sousa”.

Trata-se de um edifício de dois pisos, com umafachada principal rectilínea, virada a nordeste, ondese evidenciam as portas e janelas com balcões desacadas em ferro forjado. A fachada lateral, por seulado, é composta por dois corpos de dois pisos, ras-gada por portas e janelas de vão rectangular, portas-janelas com sacada e balcão de ferro fundido. Nafrontaria, sobressai um painel em azulejo neo-bar-roco que celebra a data de nascimento de Frei Luísde Sousa.

No interior do Palácio, as salas nobres exibiam, emtempos, belos tectos em masseira, pintados com cenasda história de Sansão e Dalila, assim como da Comé-dia Dell’ Arte.

De Frei Luís de Sousaaos nossos dias

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A Junta de Freguesia de S. Salvador e a Sociedade Recreativa Operária, actualmente a funcionar neste edifício, poderão sertransferidas para outro espaço, uma hipótese ainda em estudo

Escadaria de acesso ao piso superior Painel em azulejo neo-barroco

Page 4: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 património

A exposição “Entre o Al-viela e o Tejo - Vivências naBarreira da Bica”, patente aopúblico até dia 16 de Agos-to, no café Val’Doce, emVale de Figueira, concelhode Santarém, tem atraído oolhar de dezenas de visitan-tes e captado o interesse,não só da população local,mas também de pessoas vin-das de fora que se deixamsurpreender e sensibilizarpelas memórias de uma al-deia avieira, hoje em estadode total abandono. As pro-postas de revitalização dolocal, inscritas no projectoda Cultura Avieira a Patri-mónio Nacional, dão umsentido especial à recupera-ção das vivências do pas-sado e tornam mais verda-deira a expressão “recordaré viver”.

Porém, essas propostasnão passam, por enquanto,de um mero plano de inten-ções. José Gaspar, coorde-nador da exposição, está ci-

Vivências na Barreira da Bica em exposição até dia 16

Mais um passo na tentativade recuperar aldeia abandonada

ente de que a concretizaçãodos projectos, no âmbito deuma estratégia mais amplade valorização cultural, so-cial e turística da região, écomplexa, morosa, sem fimà vista. Todavia, não desis-te. Além da presente expo-sição, José Gaspar está apreparar um livro sobre aBarreira da Bica, a editarpelo Instituto Politécnico deSantarém, entidade que li-dera o projecto de candida-tura da Cultura Avieira a Pa-trimónio Nacional.

Intitulado “Entre o Alvielae o Tejo - Vivências na Bar-reira da Bica” (o mesmonome que a exposição, já quea temática e os objectivossão semelhantes, como nosexplicou o autor), o livro serálançado em Abril, durante oII Congresso Nacional daCultura Avieira. Nesta mes-ma ocasião, será estreadauma peça de teatro, interpre-tada por habitantes de Valede Figueira e por alguns ac-

tores com experiência depalco, a qual pretende colo-car em cena os usos e cos-tumes tradicionais da Barrei-ra da Bica.

Entretanto, o Centro deBem Estar Social de Vale deFigueira tem promovidopasseios pedestres entreVale de Figueira e a antigaaldeia avieira, que se têmrevelado um sucesso. “Noúltimo, até houve gente amais. Vieram 111 pessoas

de Lisboa que ficaram en-cantadas com tudo o queviram e usufruíram”, contaJosé Gaspar, coordenadordos passeios.

Ontem, hoje e amanhãSituada a cerca de dois

quilómetros de Vale de Fi-gueira, a Barreira da Bicadeve o seu nome à existên-cia de uma fonte na encos-ta. A fixação de uma comu-nidade avieira data de finais

A Barreira da Bica guarda ainda entre as silvas,meia dúzia de velhas barracas em ruínas

do século XIX. Inicialmen-te, os pescadores (ciganosdo rio, como lhes chama-ram) moravam nas suas em-barcações e só mais tardecomeçaram a construir bar-racas em canas e depois emmadeira, em locais autoriza-dos pelo proprietário dos ter-renos de borda d´água. A al-deia chegou a contar mais de28 barracas. Contudo, se-gundo conta José Gaspar,“por volta da segunda me-tade dos anos cinquenta,deu-se um fenómeno: come-çaram a registar-se grandesfendas no solo e nas encos-tas. Os habitantes, vendo emrisco as casas e a sua pró-pria vida, foram obrigados amudar a colónia para a mar-gem do Tejo, mais a jusantee a montante do rio Alviela,onde encontraram estabili-dade e voltaram a construir”.

Actualmente, as encostasestão estáveis, segundoJosé Gaspar, o que permiti-rá revivificar o lugar com

infraestruturas turísticas ede lazer.

A recuperação de cami-nhos rurais e da estrada ro-mana, a edificação de bar-racas de aluguer, a criaçãode um centro de interpre-tação da cultura avieira ede um centro de interpre-tação da avifauna são algu-mas das propostas apresen-tadas.

Votada ao mais completoabandono, a Barreira daBica guarda ainda entre assilvas, meia dúzia de velhasbarracas em ruínas. Atéquando? É a pergunta quese coloca perante a exposi-ção “Entre o Alviela e oTejo - Vivências na Barrei-ra da Bica”. Testemunhosde uma identidade que osmais velhos continuam apartilhar e que as geraçõesmais novas merecem co-nhecer, enquanto herançacultural a proteger e a valo-rizar no futuro.

Sofia Meneses

O último fim-de-semanade Agosto (dias 28 e 29)será animado, no concelhode Alpiarça, pelo Festivaldo Patacão, que pretendeser uma festa de juventude,aberta à comunicação inter-geracional.

O objectivo é “sensibili-zar para a necessidade deconservar a natureza, parasalvar o nosso rio Tejo epara a valorização do nos-so património cultural”, re-fere a organização. A inici-ativa está a ser preparada deforma autónoma por umgrupo de jovens de Alpiar-ça, pela Associação para oDesenvolvimento Integradode Alpiarça (AIDIA), Câ-mara Municipal e Junta deFreguesia de Alpiarça.

Das 7 horas da manhã desábado, às 7 horas da ma-nhã de domingo, os parti-cipantes poderão usufruirde um conjunto de even-tos que incluem futebol depraia, convívio e animaçãomusical, com a presençade DJs (disc jockeys) e abanda “Daugthers ofLot”. Entre as diversõespropostas, inclui-se o pa-intball e a canoagem noTejo.

A todos os que optem porficar de um dia para o ou-tro, a organização oferececondições para poderemacampar.

Festival do Patacão dias 28 e 29 de Agosto

Os interessados em parti-cipar no torneio de futebolde praia, podem inscrever-se junto de Pedro Vaz (tele-móvel 919 282 144), ouatravés da Junta de Fregue-sia de Alpiarça.

Recuperaçãoda aldeia avieira

O Patacão uma das maisgenuínas aldeias dos Aviei-ros ao longo de todo o rio

Tejo e encontra-se actual-mente abandonada.

A Câmara Municipal deAlpiarça já tem um projec-to para a sua integral recu-peração, inserido noQREN/Provere e no con-sórcio da cultura Avieira,que está a trabalhar paracriar um novo destino turís-tico em Portugal com baseno rio Tejo.

Segundo a Folha Infor-

nativa nº 18 da CulturaAvieira, “toda a área damaracha está a ser limpa”,faltando agora “o trabalhominucioso de limpeza doterreno junto dos salguei-ros”.

“Verificámos no localque muitos freixos degrande porte foram cor-tados clandestinamente,por razões comerciais.Donos de terrenos agrí-

colas nas proximidadespresenciaram os cortes elamentaram-nos o ocorri-do. A maracha e toda azona ficaram mais po-bres, o que obrigará a ummaior esforço de recupe-ração da mancha de árvo-res”, lemos na folha in-formativa.

A Câmara Municipal deAlpiarça e a Administraçãodos Recursos Hídricos do

Tejo (a antiga HidráulicaAgrícola) estão a desenvol-ver esforços no sentido deviabilizar aquele espaçopara a cultura, para o turis-mo, para o culto da nature-za e para o lazer.

“Está a desenvolver-seum plano de intervençãocomposto por várias fases.Uma delas é a recuperaçãointegral de toda a aldeiaAvieira, nela se incluindoos dois núcleos, com aconstrução suplementar deum restaurante. Outra faseé a da reflorestação detoda a maracha com sal-gueiros, freixos e choupose o embelezamento dasvias de acesso com árvo-res de ambos os lados dasvias, em formato de ala-medas. Outra fase ainda éa da limpeza da praia doPatacão e a candidatura àatribuição oficial de umabandeira azul”, acrescen-ta Folha Informativa daCultura Avieira. Com aimplementação deste pla-no, pretende-se dotar Al-piarça de “uma zona natu-ral e culturalmente nobre,susceptível de atrair turis-tas durante todo o ano ediversificar a oferta de zo-nas atractivas que repre-sentem mais valor e maisriqueza para o concelho epara esta região do Riba-tejo”, refere a mesma.

A Câmara Municipal de Alpiarça candidatou ao QREN/Provere a recuperação integral do Patacão

Page 5: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

5sociedade Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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A obras em curso no Pa-lácio João Afonso, no centohistórico de Santarém, deve-rão prolongar-se até final de2010, pelo que o Conserva-tório de Música só poderátransitar para as suas novasinstalações, já depois de ini-ciado o próximo ano lectivo,segundo disse ao Correio doRibatejo o vereador João Lei-te, responsável pelo pelou-ro das Obras Municipais.

João Leite disse que “hásempre imprevistos”, peloque os trabalhos não esta-rão terminados antes de Ou-tubro ou Novembro.

A descoberta de ossadasfoi um dos motivos de atra-so nas obras de reabilita-ção/remodelação do edifí-cio, segundo adiantou.

O edifício irá, também,acolher alguns serviços domunicípio, embora o piso Iesteja inteiramente destina-do ao Conservatório de Mú-sica. O piso 0 será ocupadopela Rede de Teatro, AcçãoCultural da Câmara Muni-cipal de Santarém e CentroDramático Bernardo Santa-reno.

Propriedade da CâmaraMunicipal de Santarém, oPalácio João Afonso esteve,até 2005, ocupado na totali-dade com a EDP. Embora seencontrasse em razoável es-tado de conservação, revela-va uma necessidade urgentede intervenção em matéria dereabilitação ao nível da co-bertura e de todos os aspec-tos relacionados com o refor-

Obras no Palácio João Afonso prolongam-se até final de 2010

Conservatório de Música impossibilitadode iniciar ano lectivo nas novas instalações

João Afonso, nascido em Santarém no século XIV, tomouparte na batalha de Aljubarrota, batendo-se ao lado do Mes-tre de Avis. Veio a ser recompensado por este, já como ReiD. João I, com bens e privilégios.

Conselheiro e valido de D. João I e uma vez que haviagrande falta de mesteirais em Santarém pelas opressõesque lhe eram feitas, obtém do rei a concessão de liber-dades aos que quisessem vir viver para Santarém, dan-do-lhe o concelho casas e tenças.

No seu palácio, na rua que hoje tem o seu nome, JoãoAfonso de Aguiar, mais conhecido por João Afonso de

João Afonso e o Hospital de Jesus CristoSantarém, fundou o hospital de Jesus Cristo, por testa-mento de 6 de Dezembro de 1426, “por minha alma, demeu pai e mãe, e pela de minha mulher Iria Afonso e portodos aqueles por quem sou obrigado a rogar a Deus”,conforme o documento.

O Hospital de Jesus Cristo tornou o mais importanteda vila e acabou por aglutinar os restantes, em númerode catorze, depois de 1486. Mais tarde, com a fundaçãodas Misericórdias, foi incluído na Misericórdia de San-tarém, instituída em 1502. (Fonte: Correio do Ribatejode 2 de Junho de 1995).

ço estrutural dos pavimentos,tectos e caixilharias.

As obras orçadas em cer-ca de um milhão de eurosforam integradas na candi-datura ao Quadro de Refe-rência Estratégica Nacional(QREN) – Política das Ci-dades, que financia em 80por cento os projectos de re-generação urbana.

A transferência do Con-servatório de Música para opalácio recuperado seráuma mais-valia para a insti-tuição de ensino que esteano comemora 25 anos deexistência. No novo espaço,o Conservatório pretendeconcretizar projectos queaté aqui, por falta de condi-ções de espaço, não erampossíveis, como por exem-plo, Dança Contemporâneae leccionação de mais ins-trumentos como a harpa,segundo Maria BeatrizMartinho, presidente da Di-recção. “O nosso lema aolongo destes 25 anos – Fa-zer qualidade com qualida-de - terá finalmente direitoa ser prosseguido tambémnas melhores condições fí-sicas de qualidade e digni-dade”, afirmou numa entre-vista ao Correio do Ribate-jo (edição de 29 de Janeirode 2010. Maria BeatrizMartinho havia revelado,nessa mesma entrevista, aexpectativa de começar oano lectivo de 2010-11 jánas novas instalações, noPalácio João Afonso.

S.M.

Investimento de cerca de um milhão de euros em obras de recuperação

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sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

O deputado do Bloco de Esquerda (BE) eleito pelocírculo de Santarém, José Gusmão, afirmou esta sema-na, em conferência de imprensa, que o concelho deTomar “está a passar por uma situação de calamidadesocial”. Perante o fecho de empresas e o número cres-cente de desempregados, o BE exige medidas imedia-tas de apoio social às famílias e de apoio à economia.

“Só no último ano, o desemprego oficial subiu20,5% no concelho”, refere.

O Bloco diz que “200 trabalhadores da Freitas Lo-pes, empresa de madeiras que acabou de pedir a in-solvência e de outras empresas, ainda não constamdos números oficiais do Instituto de Emprego”, sen-do que, segundo afirma, “mais de 2000 trabalhadoresse encontram na situação dramática do desemprego”.

O BE considera que não tem havido capacidade paracontornar o problema e encontrar caminhos alternati-vos.

Face esta situação, o Bloco de Esquerda pretendeintervir a nível local, regional e nacional.

Localmente, irá contactar outras forças políticaspara promover a realização de uma Assembleia Mu-nicipal Extraordinária, em Setembro, com o objecti-vo de “analisar e debater o problema e reformular apoi-os e medidas extraordinárias para combate à criseaprovadas em 2009”, segundo disse. O BE pretende,ainda, “exortar e pressionar o Senhor Presidente daCâmara a fazer-se porta-voz permanente e acutilanteda situação de calamidade social que se vive em To-mar junto do Poder Central”.

A nível regional, o BE irá contactar e reunir com agovernadora Civil do Distrito de Santarém, bem comocom as estruturas sindicais distritais. A nível nacio-nal, pretende levar o assunto à Assembleia da Repú-blica, através da intervenção do deputado José Gus-mão.

BE alerta para “calamidadesocial” em Tomar

Os trabalhadores daIFM/Platex de Tomar assi-naram a 9 de Agosto (se-gunda-feira) a acta em queaceitam as condições inscri-tas no plano de viabilizaçãoda empresa apresentadopela Investwood e que serávotado na assembleia decredores agendada para 2de Setembro.

“Hoje é um dia histórico,não só para os trabalhado-res que sempre lutaram pe-los seus salários e pela ma-nutenção dos postos de tra-balho, mas também para asorganizações que os repre-sentam e para o concelho deTomar”, disse à agênciaLusa Aquilino Coelho, doSindicato dos Trabalhado-res da Construção, Madei-ras, Mármores e Cortiça doSul.

Segundo disse, no plená-rio do dia 9, um dos maisparticipados, com a presen-ça de mais de 130 trabalha-dores, foi aprovado pormaioria um plano que sal-vaguarda 105 postos de tra-balho, que mantém em vi-gor o Acordo de Empresa,e que garante o pagamentonão integral das indemniza-ções que forem devidas aos

Trabalhadores da IFM/Platexaceitam plano de viabilização

trabalhadores dispensados.“Foi o acordo possível”

depois de muitas negocia-ções entre a comissão sin-dical, que reúne os quatrosindicatos representativosdos trabalhadores (Madei-ras, Metalúrgicos, Indústri-as Eléctricas e Serviços), osrepresentantes dos credorese a Investwood, disse, la-mentando que o poder po-lítico “tenha ajudado muitopouco”.

O sindicalista lembrou aluta dos trabalhadores daIFM/Platex, que desde quea empresa de fibras de ma-deira suspendeu a labora-ção por falta de liquidez fi-

nanceira, em Abril de 2009,se desdobraram em acçõesde luta e deslocações a Lis-boa, onde procuraram serouvidos pelos responsáveisgovernamentais da Econo-mia e do Trabalho.

Os trabalhadores aceita-ram a redução de postos detrabalho, que implicará asaída de 70 a 80 pessoas eo pagamento proposto de65 por cento das indemni-zações a que estes têm di-reito (embora tenham ins-crito uma proposta maiselevada que querem vervotada na assembleia decredores).

Ficam garantidos o paga-

mento dos salários em atra-so, a manutenção do acor-do de empresa (contabili-zando a antiguidade e ga-rantindo o subsídio de tur-no, nomeadamente), e aabertura do refeitório, queembora não forneça refei-ções terá condições para ostrabalhadores guardarem eaquecerem comida.

“A Platex é uma grandeexperiência e uma grandevitória dos trabalhadores edas organizações que osrepresentam. É um exem-plo que devia ser seguidopor outras empresas”, dis-se.

Realçando a “vontade deresolver” que os trabalha-dores encontraram junto dagovernadora civil de Santa-rém, Sónia Sanfona, Aqui-lino Coelho lamentou quea ministra do Trabalho nun-ca os tenha recebido nemdado qualquer resposta.

“Em vez de pagar subsí-dios de desemprego era pre-ferível ter nacionalizado afábrica e pô-la a trabalharpara o país”, disse.

Antes de suspender a la-boração, a IFM/Platex ex-portava 60 por cento da suaprodução.

A Polícia de Segurança Pública (PSP), alerta paraas burlas com arrendamentos temporários para gozode férias, aconselhando os cidadãos a desconfiarem depreços abaixo do valor de mercado.

No âmbito da operação “Férias em Segurança”, aPSP divulgou esta semana um comunicado referindoque “deve haver, preferencialmente, contacto físico comquem arrenda o imóvel” e se subsistirem dúvidas quantoà veracidade dos propósitos do arrendamento não sedeve efectuar qualquer pagamento seja parcial ou to-tal.

Aconselha também a procurar sítios, jornais ou em-presas de classificados que garantam maior veracida-de quanto à “confirmação dos dados do anunciante”, ea “desconfiar” dos anúncios em que os preços “são abai-xo do valor de mercado”.

A polícia aconselha ainda as pessoas a solicitarem“a uma pessoa da sua confiança que tente arrendar omesmo imóvel para um período coincidente, a fim deverificar se o suposto proprietário faz um duplo negó-cio”.

A PSP refere que o facto de estes serem os mesesonde a “procura e a oferta de casas para passar fériasacontece naturalmente”, leva a que as autoridades ates-tem este tipo de comunicados de prevenção.

No entanto, alerta para que no caso de alguém tersido vítima de burla ser “fundamental” que guarde to-dos os registos de contactos (chamadas, SMS, emails)e que comunique de imediato à força policial da suaárea de residência ou do suposto imóvel a arrendar,caso só se aperceba da “burla” tardiamente.

Polícia alerta populaçãopara burlas comarrendamentos em férias

O plano de viabilização da empresa é votado a 2 de Setembro

Nersant promoveformação de formadoresem Setembro

A Nersant tem agendado por todo o distrito de Santa-rém, acções de formação de formadores, para o próximomês de Setembro.

Dia 2 de Setembro, inicia a formação na sede Nersantem Torres Novas e no dia 6 do mesmo mês, no Entronca-mento.

Os Núcleos Nersant de Benavente e de Santarém en-contram-se com inscrições abertas para este curso, queinicia dia 13 de Setembro.

Em Abrantes, o curso de Formação Inicial Pedagógicade Formadores arranca dia 20 de Setembro e no Cartaxo,a 30 de Setembro.

O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santa-rém deteve, na quarta-feira, um homem de 39 anos porsuspeita de roubo sob ameaça com arma branca, cometi-do em Julho, num estabelecimento comercial da cidade,de onde levou 100 euros.

Em comunicado, a GNR afirma que nas buscas reali-zadas à residência e à viatura do suspeito, foram apreen-didas oito navalhas e uma catana.

Constituído arguido, o homem aguarda julgamento su-jeito a termo de identidade e residência.

Parque de campismo de Ortigainaugura bungalows

O parque de campismo de Ortiga, no concelho de Ma-ção, conta este Verão com dois “tepees”, pequenos bun-galows com capacidade para duas pessoas inspirados nastendas dos índios da América do Norte.

Segundo a autarquia, a inauguração destas duas no-vas estruturas visa responder à crescente procura doespaço, proporcionando assim “outras alternativas eoutro tipo de conforto” para “umas férias agradá-veis”.

Comemorações da Repúblicaprosseguem na Ereira

As Comemorações do Centenário da República prosse-guem na freguesia da Ereira, concelho do Cartaxo. Dias7 e 8 de Agosto, realizou-se uma homenagem aos primei-ros republicanos ereirenses e um convívio entre os actu-ais residentes na freguesia, que incluiu torneios de Domi-nó e de Sueca. Foi lançada pelos participantes, a ideia depromover este tipo de torneios anualmente, de forma ajuntar os residentes permanentes e aqueles que visitam aEreira nesta altura do ano.

No próximo dia 21 de Agosto, pelas 16 horas, terá lu-gar um torneio de Chinquilho.

No âmbito destas comemorações, decorrerá, também, nodia 29 de Agosto, uma simultânea de Xadez, em colabora-ção e com o apoio da Associação de Xadrez de Santarém.

Detido suspeito de roubo

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Page 7: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

7sociedade Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O concurso público paraelaboração do projecto derequalificação do eixo es-truturante da Rua 31 de Ja-neiro, na cidade de Santa-rém, será lançado aindaeste ano, segundo disse aoCorreio do Ribatejo, o ve-reador responsável pelasobras municipais, JoãoLeite.

As obras, com prazo derealização previsto de 10meses, deverão começar noinício de 2011.

A requalificação desta viaimplica um investimento to-tal de cerca de 400 mil eu-ros, dos quais 80 por cen-tro são financiados peloQuadro de Referência Es-tratégico Nacional (QREN)e o restante pela Autarquia.

O projecto visa “o reorde-namento do tráfego existen-te, através dos conceitosmais modernos da mobili-dade sustentável”.

Ao nível de pavimentos“optar-se-á por materiaisque promovam a redução

Requalificação do eixo estruturanteda Rua 31 de Janeiro em Santarém

da velocidade de circula-ção automóvel e simulta-neamente o conforto ne-cessário aos peões”, se-gundo informações daCâmara Municipal. A Au-tarquia pretende desta

forma conseguir “umaefectiva ligação entre osvários pólos geradores deatracção - Jardim da Li-berdade, Jardim da Repu-blica, Centro Histórico,etc.”.

A requalificação engloba aconstrução de uma rotundano cruzamento para Estra-da Nacional 114, a repavi-mentação de todo o arrua-mento e a construção deuma ciclovia.

O projecto prevê a construção de uma rotunda no cruzamento para a Estrada Nacional 114

A ciclovia no planalto deSantarém irá dispor de umsistema de “bike sharing”,que estará pronto a funcio-nar durante o próximo ano.Trata-se de um sistema re-lativamente inovador departilha de bicicletas queprocura promover a mobi-lidade urbana. As bicicletasterão controlo informático,através de cartão magnéti-co, de fácil acesso.

Público e gratuito, estesistema prevê a colocaçãode terminais de parquea-mento, localizados ao lon-go da ciclovia, em locaisconsiderados estratégicos.Comparticipado em 80 porcento por fundos comuni-tários, o “bike sharing” irácustar cerca de 110 mil eu-ros.

Santarém terá “bike sharing”

A Estradas de Portugal (EP) assinou no passadodia 4 de Agosto com o consórcio Intevial, S.A./El-samex/Asibel, o Contrato de Conservação Corren-te para o triénio 2010 – 2013, no valor de 11,9 mi-lhões de euros, segundo informações divulgadaspela EP.

Este contrato, que dos 18 contratos assinados é oque representa o maior investimento, visa a realizaçãode trabalhos de manutenção e conservação dos maisde 1000 quilómetros de vias e das 424 pontes, viadu-tos e outras travessias que constituem a rede rodoviá-ria a cargo da Estradas de Portugal no distrito de San-tarém.

Estas intervenções consistem na “conservação depavimentos, bermas e valetas, passeios, nós, intersec-ções, ilhéus e separadores, na conservação de taludes eda rede de vedação e ainda na manutenção de obras dearte, actividades ambientais e de segurança”, informaa EP. No âmbito deste contrato, está também contem-plada a actualização do inventário dos equipamentosconstituintes das estradas.

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De Constância aCompostela em bicicleta

Paulo Jorge Oliveira escolheu a vila de Constânciapara iniciar, quarta-feira passada, uma peregrinação debicicleta até Santiago de Compostela (Espanha), tendorecebido das mãos do presidente da autarquia, Máxi-mo Ferreira, o símbolo do município.

O peregrino seguirá a rota dos Caminhos de San-tiago.

Mais de 11,9 milhõespara rede rodoviáriado distrito de Santarém

Coruche em festaa partir de hoje

Coruche recebe, a partir de hoje e até dia 18, a tra-dicional festa em honra de Nossa Senhora do Castelo,com forte cariz cultural, religioso e etnográfico, queatrai milhares de visitantes à vila do Sorraia.

A autarquia destaca a inauguração, sábado, do Nú-cleo Tauromáquico de Coruche, as atuações de OqueS-trada (segunda feira), Rui Veloso (terça) e Boss AC(quarta).

Fogo de artifício, uma tourada à corda, corridas elargadas de toiros, a procissão em honra de Nossa Se-nhora do Castelo (domingo), que atrai habitualmentemais de 30 000 pessoas, e o Cortejo Etnográfico e doTrabalho são outros motivos de interesse realçados pelaautarquia.

Feira de Alcaravelasolidária com associação

A XII Feira Mostra da Freguesia de Alcaravela, noconcelho de Sardoal, que se realiza no próximo fim-de-semana, destina este ano os lucros que obtiver àconstrução de um lar e aquisição de uma carrinha paratransporte de pessoas com dificuldade de locomoçãopara a Associação de Assistência Domiciliária de Alca-ravela.

A feira é organizada pela associação e pela Assem-bleia de Freguesia, contando com os apoios da Juntade Freguesia e da Câmara Municipal.

Page 8: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

A Estação de Tratamen-to de Águas Residuais(ETAR) da Zona Industrialde Monte da Barca é inau-gurada domingo, 15 deAgosto, às 10h00, em ple-nas Festas de Nossa Se-nhora do Castelo, a decor-rerem em Coruche.

A intervenção realizadaem todo o sistema vai per-mitir tratar os esgotos da

ETAR da Zona Industrial de Monteda Barca inaugurada domingo

Zona Industrial e das povo-ações de Azervadinha,Montinhos, Rebocho e Sal-gueirinha, na freguesia deCoruche.

A obra, realizada nos úl-timos oito meses, custoumais de 2,6 milhões de eu-ros e foi realizada pelo Con-sórcio Aquino ConstruçõesS.A. / Lena ConstruçõesAtlântico, S.A. / Ecotécni-

ca - Elevação e Tratamentode Águas e Esgotos, S.A..

O sistema de drenagem etratamento, para além de re-ceber as águas residuais daZona Industrial de Monte daBarca, servirá um conjuntode localidades que não dis-punha ainda de saneamentoe onde os efluentes eramcanalizados para fossas.

Este sistema será consti-

tuído por dois poços debombagem, três estaçõeselevatórias, 4248 metros decondutas elevatórias, 14185 metros de emissários euma ETAR. Com esta obra,podem ser servidos 2750habitantes e um conjunto deindústrias que, até ao mo-mento, não dispunha de sis-tema de tratamento dosefluentes produzidos.

Dois meses depois do iní-cio da empreitada de Exe-cução do Subsistema deAbastecimento de Água deBenavente/Vale Tripeiro/Samora, já foram colocadosmais de sete quilómetros deconduta nas ligações a Be-navente e Samora Correia eestá concluído um quarto daobra de construção do reser-vatório principal em ValeTripeiro, garante a Águasdo Ribatejo (AR) em comu-nicado.

A obra, realizada pela so-ciedade Oliveiras SA, foiadjudicada por um valorque ronda os 4,4 ME, valoracrescido de IVA.

A intervenção, da respon-sabilidade da AR, represen-ta, segundo a empresa, “umdos maiores investimentosnum plano de 80 milhões deEuros em curso” e deverá fi-car concluída “no início de2011”.

A obra, apesar de estar “acausar transtornos inevitá-veis”, irá melhorar a quali-dade do abastecimento deágua a uma população decerca de 25 mil pessoas, re-partidas pelas freguesias deBenavente e Samora Cor-reia, incluindo os lugares dePorto Alto, Arados, Bilretee Coutada Velha.

“Estamos a construir umacélula do Reservatório deRegularização em Vale Tri-peiro (Benavente), com cin-co mil m3 (5000 m3) de ca-pacidade, e a respectiva câ-mara de manobras que incluiduas estações elevatórias edois sistemas adutores emBenavente (5,4 km de exten-são) e Samora Correia (11,5km de extensão) e equipa-mento para tratamento e de-sinfecção da água”, explicaa AR no comunicado envia-

Obra de 5 ME avança “a bom ritmo”

Nova conduta de abastecimentode água a Benavente e SamoraCorreia já tem sete quilómetros

do à comunicação social.Estão a ser construídos

oito reservatórios e será fei-ta a reabilitação e remode-lação das estruturas e equi-

pamentos existentes nas fre-guesias de Benavente e Sa-mora Correia, que após ainauguração dos novosequipamentos irão funcio-

nar como reserva. Essascondutas, “com mais de 30anos”, apresentam actual-mente “uma grande vulne-rabilidade”, admite a AR.

A nova conduta irá servir cerca de 25 mil pessoas

Cartaxo na presidência dosMunicípios com Bombeirosda Administração Local

Paulo Varanda, vice-presidente da Câmara Muni-cipal do Cartaxo e responsável pelos Bombeiros Mu-nicipais do concelho, assumiu a presidência da Mesada Secção dos Municípios com Bombeiros da Admi-nistração Local, órgão de apoio da Associação Nacio-nal de Municípios Portugueses (ANMP).

Na reunião que decorreu em finais de Julho, foiapresentado o Plano de Actividades da Secção, que temcomo principais objectivos equacionar os mecanismosde financiamento que permitam suportar as responsa-bilidades dos municípios; a criação de um mecanismolegal que permita a estes corpos de bombeiros o aces-so a determinados programas de apoio logístico e fi-nanceiro; a contratualização entre os municípios e oEstado, no âmbito da Protecção Civil; a criação de nor-mas rigorosas na tipificação dos corpos de bombeiros;a revisão da Lei dos Serviços Municipais de ProtecçãoCivil e a revisão do Decreto-Lei que estabelece o esta-tuto de pessoal dos bombeiros da Administração Lo-cal.

Paulo Varanda afirmou que o Cartaxo assumiu estapresidência com a preocupação de “contribuir para amelhoria dos serviços prestados pelos corpos de bom-beiros municipais”.

Azambuja

Meia centena de pessoasprotesta contra conduta acéu aberto da EPAL

Meia centena de pessoas manifestou-se quarta-fei-ra na Azambuja para pedir que a Empresa Portuguesadas Águas Livres [EPAL] enterre uma conduta de águaque mantém a céu aberto na vila, causando problemasurbanísticos e de circulação.

A manifestação foi convocada pelo Movimento deCidadãos da Azambuja e teve o apoio da Câmara Muni-cipal.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da au-tarquia, Joaquim Ramos (PS), explicou que o protesto“deve-se ao não cumprimento por parte da EPAL deenterrar uma conduta de água que atravessa a vila há25 anos e que tem provocado vários problemas” navida dos habitantes da Azambuja.

“Havia garantias da EPAL de que iriam solucionar oproblema. Mas no início deste mês descobrimos quepretendiam construir uma nova conduta, já subterrâ-nea, sem enterrar a antiga. É inadmissível que esta si-tuação se mantenha por mais tempo. Se existir um aci-dente há o risco de metade da vila desaparecer do mapa,porque são 60 mil metros cúbicos de água que atra-vessam a conduta”, sublinhou o autarca.

Joaquim Ramos realçou ainda que a conduta, queatravessa o Campo da Feira, onde existem cidadãos acircular a pé e de automóvel, representa um “atentadourbanístico, pois corta a vila a meio” e “põe em causaa segurança das pessoas, nomeadamente aquando dapassagem de veículos pesados”.

Em resposta à Lusa, a EPAL explicou que “o troçodo adutor agora em construção não vem eliminar a ne-cessidade do já existente, em exploração desde 1987,fundamental para o abastecimento de água a toda aregião da Grande Lisboa”, mas sem adiantar se o troçoirá ou não ser enterrado.

A empreitada de execução da duplicação da linhaadutora de Castelo do Bode, na Azambuja, que a EPALse prepara para colocar, terá uma “extensão de 1100metros”, sendo o troço “enterrado em toda a sua ex-tensão”. A sua instalação estará concluída, “previsivel-mente, no primeiro trimestre de 2011”.

A Câmara Municipal de Azambuja admitiu tambémavançar com uma providência cautelar para impedir aEPAL de construir a nova conduta de água sem enter-rar a existente a céu aberto na vila.

Page 9: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

9sociedade Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

As salinas de Rio Maior,situadas no sopé da serrados Candeeiros, a 30 qui-lómetros da costa, resultamde uma jazida de sal-gemaque se formou ao longo demilhões de anos na zonaentre Leiria e Torres Ve-dras.

A natureza calcária doterreno, facilitando a pene-tração das águas que cor-rem aqui em rios subterrâ-neos, permite que uma des-tas correntes se torne salga-da ao atravessar a jazida desal-gema.

Essa corrente alimenta opoço situado no centro dassalinas – que apresentauma concentração de 96por cento de cloreto de só-dio -, de onde é retirada aágua que inunda os 470 ta-lhos que se espalham poruma área de 27 000 metrosquadrados.

De Maio a Setembro, oscerca de 80 proprietáriosdos talhos, na sua esmaga-dora maioria reunidos naCooperativa de Produtoresde Sal de Rio Maior, reti-ram à volta de 1500 tonela-das de sal, que vendem es-sencialmente para a indús-tria.

José Casimiro, encarrega-do geral da cooperativa,disse à agência Lusa quecerca de 400 toneladas daprodução anual é exporta-da para indústria panifica-dora na Alemanha, depoisde peritos alemães teremanalisado o sal de Rio Mai-or, considerando-o “um dosmelhores que há no mun-do”.

Para Júlio Ricardo, di-rigente da CooperativaTerra Chã, entidade pro-motora do curso de sali-neiros para desemprega-dos que está a decorrernas marinhas de Rio Mai-or, a expectativa é queesta acção de formação

Jazida de sal-gema de Rio Maioralimenta únicas salinas no interior do país

Dezasseis desemprega-dos do concelho de RioMaior procuram no saluma nova oportunidade detrabalho, num curso comequivalência ao nono anoque lhes dará competênci-as para recuperar salinastradicionais e inovar nosprodutos.

Aproveitando a presen-ça no concelho das únicassalinas que se situam no in-terior do país, a Coopera-tiva Terra Chã, no âmbitoda aposta na valorizaçãodos produtos locais, lan-çou-se na realização de umcurso de educação e forma-ção de adultos que visa acriação de emprego e deprodutos que promovam odesenvolvimento local.

“Estamos a tentar con-jugar a vertente da produ-ção artesanal de sal com acomponente do turismo”,disse à agência Lusa JúlioRicardo, dirigente da Ter-ra Chã.

O curso, que se iniciouno passado dia 14 de Ju-nho e tem a duração de um

contribua para introduzirpráticas que apurem aqualidade, nomeadamen-te reduzindo a quantida-de de impurezas, e aju-dem a tirar todo o provei-to deste produto.

Além da formação emprodução artesanal de sal,o curso, que tem como en-tidade formadora a Asso-ciação de Artesãos dasSerras d’Aire e Candeei-ros, inclui uma vertente derecuperação das salinas ede algumas das casas tra-dicionais e procura a cria-ção de novos produtos,como a flor do sal ou amistura do sal com ervasaromáticas e condimenta-res.

O formador José JoãoRodrigues frisou a vanta-gem de as salinas de RioMaior estarem inseridas noParque Natural das Serrasd’Aire e Candeeiros, que,ao ser zona protegida, per-mite assegurar a qualidadedo sal e onde existe grandediversidade de plantas aro-máticas.

No esforço de preservaçãoe valorização das salinas, acâmara municipal de RioMaior aprovou, a semanapassada, os termos de refe-rência e a delimitação doPlano de Pormenor de Sal-vaguarda das Marinhas doSal.

Para a presidente da au-tarquia, Isaura Morais, o pa-trimónio e o desporto são“âncoras” do desenvolvi-mento local, pelo que tudofará para fazer das salinas“uma zona de excelência tu-rística no concelho”.

O documento mais anti-go conhecido com referên-cia às marinhas de RioMaior data de 1177, mas oshistoriadores acreditamque o seu aproveitamentoseria feito desde a Pré-His-tória.

Desempregados procuram no sal oportunidade de trabalhoano, permitiu já introduziruma inovação nas marinhasde Rio Maior, a recolha deflor do sal, tendo os forman-dos começado igualmente amisturar o sal com plantasaromáticas e condimentaresrecolhidas nas serras d’Airee Candeeiros.

“Queremos ver se há via-bilidade desses produtos nomercado”, sublinhou.

José João Rodrigues, res-ponsável pela formação eele próprio salineiro emAveiro, onde recebeu umprémio de inovação, acre-dita que a salinicultura tra-dicional tem futuro se osque mantêm a tradição sou-berem “associar criativida-de e inovação, responden-do às novas formas de en-carar o consumo”.

A sua expectativa é queos 16 formandos, na suagrande maioria mulheres,sejam capazes, no final docurso, de constituírem pe-quenas actividades, “umasdirectamente ligadas ao sal,outras à produção de ervascondimentadas, outras à

comercialização e distribui-ção pelo país, outras à áreado marketing, ao design, àconcepção de embalagens,à restauração”.

“Existe uma miríade depossibilidades em tornodesta actividade, que não éestritamente tirar e vendero sal”, sublinhou, apontan-do os pequenos negócios derestauração e venda de pro-dutos que ao longo dos anosse foram instalando nas pe-quenas casas de madeiraque ladeiam a estrada juntoàs salinas.

Além das competênciasalargadas que o curso visadar aos formandos, a inicia-tiva, que a Terra Chã desen-volve em parceria com aAssociação de Artesãos dasSerras d’Aire e Candeeiros,inclui uma componente derecuperação das salinas.

A aprendizagem está adecorrer nos talhões aluga-dos a seis salineiros, queviram já recuperadas as ei-ras onde o sal, depois derecolhido, seca, e algumasdas casas tradicionais,

como aquela onde funci-ona a vertente tecnológi-ca do curso e que no futu-ro poderá vir a acolher umrestaurante/bar com espla-nada.

Outras casas tradicio-nais estão a ser recupera-das para armazenagem dosal, num esforço de valo-rização de um espaço “queé bonito e atrai bastantesturistas”.

Durante esta semana, osformandos realizaram aindauma campanha de limpezadas salinas, outro contribu-to para a melhoria da quali-dade do sal de Rio Maior,afirmou Júlio Ricardo.

Deonilde Camões, umadas formandas, desempre-gada há um ano depois deter trabalhado numa “fir-ma de toldos”, escolheu ocurso à alternativa de tra-balhar “nas carnes” e nãose arrepende.

“Gostava, quando aca-basse o nono ano, de ficaraqui mesmo a trabalhar. Édivertido, é diferente”,disse à Lusa.

O toiro, o cavalo e o cam-pino são os reis da festa quedesde ontem e até segunda-feira (16 de Agosto), ani-mam Samora Correia. A ci-dade já está engalanadapara receber os centenáriosfestejos em Honra de Nos-sa Senhora de Oliveira eNossa Senhora de Guada-lupe.

Num misto de religioso epagão, milhares de pessoas,cerca de 100 mil, são espe-radas nos cinco dias de pro-

Samora Correia espera 100 mil nas festas deste anograma completo que juntose anexa.

As entradas de toirosconduzidos por campinos acavalo são únicas devidoao cenário natural do Lar-go do Calvário, transfor-mado em arena improvisa-da, onde os mais afoitosmostram os seus dotes detoureiros e recortadoresenfrentando os toiros empontas.

O desfile etnográfico deamanhã, sábado, e a procis-

são com mais de uma dúziade imagens, no domingo,são pontos altos de uma fes-ta que tem a particularida-de de ser feita por dezenasde voluntários que amam asua terra e sentem um enor-me orgulho na notabilidadedas suas festas.

As noites são animadascom arraiais populares eespectáculos. Ana Ma-lhoa despe-se de precon-ceitos e promete um con-certo empolgante na noi-

te de 15 de Agosto. Nu-cha e Vítor Romeu com-pletam o quadro dos can-tores convidados.

Na noite de sábado, sãodistribuídos milhares dequilos de sardinhas, pão evinho pelos visitantes e de-pois da sardinhada há entra-da de toiros. Antes, ao fimda tarde, os toiros passamem plena EN 118, sem pro-tecções. É o momento emque a adrenalina sobe aonível máximo…

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sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

Notas soltasCartaxo

• A capela dos Casais Penedos (Pontével), comple-tamente restaurada graças ao empenho de uma comis-são de obras, o apoio da Junta de Freguesia de Ponté-vel e do Município do Cartaxo, foi reaberta ao culto nopassado dia 31 de Julho com várias cerimónias e umahomilia presidida pelo bispo de Santarém.

• O corpo do imigrante romeno que se afogou noTejo em Valada no passado dia 25 de Julho, foi locali-zado por amigos na morgue do cemitério novo de Azam-buja em adiantado estado de decomposição. Isto devi-do ao insólito roubo do fio eléctrico que compunha arede de abastecimento do cemitério o que fez com queas câmaras frigoríficas ficassem sem energia duranteum fim-de-semana. A família e os amigos que prepara-vam a transladação dos restos mortais para a sua terranatal ficaram indignados.

• O Centro Cultural do Cartaxo encontra-se encer-rado para férias durante todo o mês de Agosto. Reabri-rá em Setembro com a habitual programação, estandojá divulgadas algumas iniciativas, como: Sábado 18,às 23h30 uma outra maneira de dar música com os “Ore-lha Negra”; Domingo 19, às 18h00 a Orquestra Metro-politana de Lisboa; Sexta-feira 24, às 22h30 Maria Joãosem o Mário Laginha traz “as Aventuras amorosas dasabelhas”; e no Domingo 26, às 21h30 no Bar e comentrada livre “José Raposo convida…”.

• A pastelaria situada num prédio habitacional naRua do Progresso foi assaltada pela segunda vez empouco menos de um ano. Desta vez os ladrões não ti-veram muitas preocupações com o barulho e pelas cin-co e meia da manhã partiram o vidro da porta de entra-da e levaram a máquina do tabaco para uma carrinhaque se encontrava estacionada nas proximidades a fimde transportar o material roubado. O barulho foi tal queos moradores foram despertados pelo que alertaram deimediato a PSP mas quando esta chegou ao local já osladrões tinham desaparecido.

• Os sanitários públicos situados no Largo Vasco daGama, perto da Praça de Toiros, Câmara, MercadoMunicipal e a cerca de duzentos metros da esquadra daPSP, foram vandalizados de tal maneira que obrigouao seu encerramento. Tanto na parte de Homens comona de Mulheres destruíram torneiras e loiças sanitári-as, roubando algumas peças. Um equipamento públicode apoio a quem trabalha nas obras nas redondezas,viajantes e simples passantes com apertos ocasionais.No domingo dia da realização mensal da Feira de Ve-lharias e Coleccionismo, tanto feirantes como frequen-tadores da Feira foram confrontados com o encerra-mento deste espaço de utilidade pública e a falta dealternativas.

Luís Montejunto

Notas soltasAlmeirim

Audições da 4.ª Gala de TalentosNo passado dia 10, realizou-se no cine-teatro de

Almeirim a 1ª. audição para a selecção dos presumí-veis finalistas da 4ª. Gala de Talentos. Se sabes cantare achas que tens talento, ainda poderás participar na2ª. audição que se realiza no próximo dia 17, pelas 21h00no cine-teatro. A final será no evento ‘Pão, Vinho eCompanhia’, nas Festas da Cidade de Almeirim.

3ª. Maratona BTT na Rota da Sopa da PedraA Secção de Ciclismo da Associação dos 20 Kms de

Almeirim, continua a estudar com a costumada minúciao percurso para a realização da 3 ª. Maratona de BTT -Rota da Sopa de Pedra. Os participantes vão, no próxi-mo dia 19 de Setembro (09h00), poder pedalar e respi-rar o doce perfume da verdejante e fresca campina riba-tejana, admirando os trabalhos das vindimas ao longo dopercurso da prova.

Bodas de Ouro do padre António GarciaO programa comemorativo das Bodas de Ouro Sa-

cerdotais do padre António Marques Garcia, começou aser assinalado ontem, dia 12, às 21h00, com a Santa Mis-sa dos Aniversários dos Matrimónios do mês de Agosto.

Hoje, sexta-feira terá lugar, pelas 21h00, na igrejaMatriz, uma vigília de oração em que participarão mui-tos dos sacerdotes da Diocese. Domingo, 15 de Agos-to, a eucaristia das 11h30 será seguida de convívio norestaurante Moinho de Vento.

Ruy Gonçalves homenageado pela Comissãode Festas de Santa Iria, Ribeira de Santarém

Na manhã do passado dia 31 de Julho, no decorrer dasFestas de santa Iria da Ribeira de Santarém, a Comissãopromotora das mesmas deslocou-se ao cemitério de Almei-rim para, junto ao jazigo de família, prestar homenagem aoalmeirinense Ruy Gonçalves, recentemente falecido.

Uma humilde forma de agradecer, a quem desdesempre os encorajou a manter esta lendária tradiçãopopular. Só com a sua compreensão e formação católi-ca, é possível actualmente manter o percurso da ances-tral Procissão em Honra da Senhora da Saúde, já que

na capela da Quinta de N.ª Senhora da Saúde se reali-zam as solenidades religiosas.

Começaram as vindimas no concelhoNo princípio da semana, iniciaram-se as vindimas

um pouco por todo o concelho de Almeirim.Depois de um ano de dispendiosos trabalhos nos

campos, os agricultores e vitivinicultores, apressam-sea cortar as uvas e transportá-las para os lagares dasgrandes casas agrícolas ou para as adegas cooperati-vas de que são sócios.

EfeméridesNo passado dia 11, a comunidade Católica do Con-

celho assinalou a passagem do 9º. aniversário do fa-lecimento de D. Sofia Braamcamp Sobral Lobo deVasconcellos, benemérita e pioneira das obras de be-neficência e sociais do concelho almeirinense.

Será também assinalada na santa missa, amanhã sá-bado, dia 14, a passagem do 17 º. aniversário do faleci-mento de Adelino Novais Branco, uma das figuras maismarcantes na modernização das obras sociais e huma-nitárias deste concelho. Hermenegildo Marmelo

A Santa Casa da Miseri-córdia de Mação realizou,no passado dia 3 de Agos-to, a 2.ª fase do projecto daNersant que permite a im-plementação do sistema degestão da qualidade nas Ins-tituições Particulares de So-lidariedade Social (IPSS’s).A auditoria de diagnósticopossibilita, segundo o pro-vedor desta instituição, Vas-co Estrela, a “análise da si-tuação actual”, para que se-jam “posteriormente imple-

Misericórdia de Mação inicia implementaçãodo sistema de gestão da qualidade

mentados os mecanismosque se considerarem ade-quados para atingirmos osobjectivos”.

Para o provedor, a certi-ficação da qualidade é umaferramenta essencial aobom funcionamento da Mi-sericórdia. “A instituiçãoatingiu um determinado pa-tamar de serviços, de res-postas sociais, de responsa-bilidade local e regionalque implicam, para evoluir,mais competência, mais or-

ganização”. A expectativado provedor, quanto à par-ticipação da Misericórdianeste projecto da Nersant,é “melhor servir os utentes,com uma gestão apropria-da, profissional e compe-tente, onde cada um saberámuito bem o que fazer ecomo fazer”.

A Santa Casa da Miseri-córdia de Mação vai imple-mentar a qualidade em duasrespostas sociais - Lar eCreche - e até à conclusão

do projecto, deverá aindapassar pelas fases “sensibi-lização na área da qualida-de”, “concepção e imple-mentação do sistema degestão da qualidade” e ain-da “pré-auditoria de prepa-ração à auditoria de conces-são da certificação”.

O provedor prevê que “noprazo aproximadamente deum ano, o processo de im-plementação do sistema degestão da qualidade estejaconcluído”.

Associação Portuguesa deGestão de Resíduos assinoudia 29 de Julho, na CâmaraMunicipal de Rio Maior,um protocolo com os Bom-beiros Voluntários de RioMaior, de forma a alargar asua presença no distrito deSantarém.

A partir de agora, os mu-nícipes de Rio Maior pode-rão entregar os seus equi-pamentos eléctricos e elec-trónicos em fim de vida noquartel desta corporação. Odistrito de Santarém passa,assim, a contabilizar um to-tal de 28 locais de recepçãopara REEE (Resíduos deEquipamentos Eléctricos eElectrónicos), onde se in-cluem seis locais com Pon-to Electrão.

Pequenos e grandes elec-trodomésticos, computado-res e torradeiras, entre ou-tros velhos equipamentoseléctricos e electrónicos po-

Equipamentos eléctricos em fim de vidachegam aos Bombeiros de Rio Maior

dem ser entregues, a partirde agora, nas instalaçõesdos bombeiros.

A constituição dos quartéisdos Bombeiros Voluntáriosenquanto Ponto de Recepçãode REEE surge no segui-mento do protocolo de coo-peração assinado entre a

Amb3E e a Liga dos Bom-beiros Portugueses (LBP).Depois do distrito de Évora,Beja, Portalegre e Setúbal, edas Ilhas Terceira e São Mi-guel, a Amb3E continua oseu plano de expansão, ago-ra em Santarém.

O evento contou com a pre-

sença da presidente da Câma-ra Municipal, Isaura Morais,do presidente da direcção daAssociação Humanitária dosBombeiros Voluntários deRio Maior, Luís Miguel Lo-pes Ribeiro e do director-ge-ral da Amb3E, FernandoLamy da Fontoura.

O quartel dos Voluntários funciona como local de recolha

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11lazer Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Câmara de Santarém promoveu ontem, dia 12, jádepois do fecho desta edição, um conjunto de activida-des no Complexo Aquático, para celebrar o Dia Inter-nacional da Juventude.

Durante o dia, as entradas no Complexo Aquáticoforam gratuitas para os jovens até aos 25 anos de ida-de, assim como a participação em todas as actividadesque decorrem ao longo do dia, como passatempos, jo-gos e concursos.

Durante a tarde, os jovens puderam dançar ao somde DJ’s, realizar pinturas faciais, divertir-se nos insuflá-veis aquáticos e participar em aulas de hidroginástica. Ánoite teve lugar uma festa, animada por Dj´s.

A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu2010 como o Ano Internacional da Juventude. O diálo-go e entendimento mútuo é o tema escolhido pela ONUpara o Ano Internacional da Juventude, que se iniciouoficialmente ontem, dia 12 de Agosto, com o objectivode estimular os jovens à promoção do progresso, comênfase nas “Metas do Milénio”, que incluem, segundoa Organização, “a redução de uma série de males soci-ais até 2015, como a extrema pobreza, a fome, a mor-talidade materna e infantil, a falta de acesso à educa-ção e aos cuidados com a saúde.”

Em Santarém, as comemorações foram promovidaspela Câmara Municipal, através do pelouro da Juventu-de, juntamente com a Comissão Juventude e Liberdade,com a Scalabisport e com o IPJ – Instituto Português daJuventude.

Complexo Aquático deSantarém comemoraDia da Juventude

A Câmara Municipal deSantarém volta a promoveros ‘Passeios dos Avós’, emcolaboração com as Juntasde Freguesia do Concelhoe Instituições de Solidarie-dade Social.

A iniciativa pretende con-tribuir para o bem-estar bio-psico-social da população-alvo, proporcionando mo-mentos de lazer, convívio equebra de situações de iso-lamento.

Este ano, os itineráriossão definidos pelas Juntasde Freguesia e Instituições.No entanto, na sequênciado protocolo celebrado como Jardim Zoológico de Lis-boa, a Câmara de Santarémdispõe de entradas para ido-sos, pelo que as entidadespodem optar por esse itine-

Câmara de Santarém promove ‘Passeios dos Avós’rário, sem quaisquer encar-gos.

Tendo em conta que há li-mite de entradas, as marca-ções são feitas por ordem dechegada até ao total de bi-lhetes disponíveis.

Os passeios já agenda-dos são os seguintes: Cen-tro Social da Freguesia daMoçarria, dia 15 de Outu-bro a Fátima – Pia doUrso; Santa Casa da Mi-sericórdia de Pernes, dia 7de Setembro, a Lisboa(Jardim Zoológico); Asso-ciação para o Desenvolvi-mento Social e Comunitá-rio de Santarém, dia 17 deAgosto, a Lisboa (JardimZoológico); Centro deApoio à Família de Abitu-reiras, dia 9 de Setembro,a Fátima (Santuário); Jun-

ta de Freguesia de Póvoada Isenta, dia 9 de Setem-bro, a Fátima; Junta deFreguesia de Alcanhões,dia 9 de Setembro, a Lis-boa (Jardim Zoológico);Junta de Freguesia de S.Nicolau, 3 de Setembro, aLavre (Monte Selvagem),Montemor-o-Novo; Juntade Freguesia de S. Nico-lau, 17 de Setembro, pas-seio ao Parque do Almou-rol, Vila Nova da Barqui-nha; Junta de Freguesia deS. Nicolau, a 8 de Outu-bro, ao Fluviário de Mora;Lar de Idosos de S. Do-mingos, a 13 de Setembro,ao Bombarral, Baleal ePeniche; Junta de Fregue-sia de Várzea, a 17 de Se-tembro, Guimarães; Juntade Freguesia de S. Vicen-

Com a beleza que rodeiaa Barragem do Castelo doBode como fundo, os rema-dores da primeira edição daPortugal Rowing Tour –Zêzere 2010 cumpriram sex-ta-feira (6 de Agosto) a pri-meira etapa de uma regatade lazer, à qual associamcultura e gastronomia.

Com poucos praticantesde remo de lazer em Portu-gal, o Ginásio Figueirenseiniciou, em 2008, no rioMondego, a realização des-te evento internacional, naexpectativa de atrair maisadeptos para uma modali-dade que tem grande expan-são em países como a Fran-ça ou a Alemanha.

“São três dias de passeiono rio, pelas cidades, porbons restaurantes, conhecero património e juntar tudoisto à parte desportiva, fa-zendo bastante desporto (nototal são mais de 50 quiló-metros a remar) ao mesmotempo que se aprecia a pai-sagem”, disse à agênciaLusa Rute Costa, do Grupode Remo de Lazer do Gi-násio Figueirense.

As primeiras duas edições,desde logo com grande ade-são, sobretudo de remadoresestrangeiros, realizaram-seno rio Mondego, tendo o Gi-násio decidido este ano “co-meçar a ver outros rios daregião centro”, disse.

Com um total de 52 par-ticipantes, entre remadorese acompanhantes, portu-gueses, franceses, espa-nhóis e alemães, a PortugalRowing Tour arrancou dia5 com um jantar em Pedró-

Regata de lazer alia remoà cultura e à gastronomia

gão Grande, local de aloja-mento dos participantes.

O dia de sexta-feira (6 deAgosto) começou com umavisita à cidade de Tomar,com destaque para o Con-vento de Cristo, Patrimónioda Humanidade, rumandoos participantes, depois do

almoço, à albufeira de Cas-telo do Bode, onde os es-peravam os barcos Yolletee Yolle, com característicasespeciais para o remo de la-zer (sendo mais estáveisque os de competição).

A primeira etapa, numaextensão de 22 quilómetros,

levou os participantes até aoLago Azul, em Ferreira doZêzere, culminando o diacom um jantar seguido defesta na Sertã.

Sábado de manhã, a se-gunda etapa (18 quilóme-tros) levou os participantesdo Lago Azul até Dornes.

Depois de uma visita aesta vila histórica, a últimaetapa, sábado à tarde, termi-nou na albufeira da Bouçã(15 quilómetros).

“É muito aliciante aliar acultura, o património, a gas-tronomia. Outra coisa alici-ante, que não se faz nos ou-tros países, é os participan-tes chegarem ao local pararemarem e os barcos estaremà espera, e até ajudamos aspessoas a entrar para a água.Aqui é completamente la-zer”, disse Rute Costa.

Para esta primeira ediçãofora do Mondego, o Giná-sio contou com a colabora-ção das câmaras municipaisda Sertã, Pedrógão Grande,Tomar e Ferreira do Zêze-re, que viram na iniciativauma forma de darem a co-nhecer o seu potencial tu-rístico.

Aproveitando o facto deestar a decorrer um campode férias em PedrógãoGrande, o núcleo de remopara as escolas do Ginásiorealizou dia 6 (sexta-feira),de manhã, uma acção deformação na Bouçã “paracaptação de mais pratican-tes”, disse.

“Em Portugal não che-gam a uma centena os pra-ticantes do remo de lazer”,lamentou.

Cinquenta e dois apaixonados do remo integraram a regata

te do Paul, dia 19 de Agos-to, a Aveiro; Centro de BemEstar Social de Vale de Fi-gueira, dia 30 de Setembro,a Fátima e Tomar; Junta deFreguesia de Moçarria, dia2 de Agosto, à Nazaré; Jun-ta de Freguesia de Moçarria,2 de Setembro, à Nazaré;Junta de Freguesia de Ro-meira, 25 de Agosto, Bado-ca Safari Park; Santa Casada Misericórdia de Santa-rém, dia 19 Agosto; Casta-nheira de Pêra, Santa Casada Misericórdia de Santa-rém, dia 21 Setembro, a Si-nes e Santiago do Cacém;Santa Casa da Misericórdiade Santarém, passeio dia 7Outubro, à Pia do Urso, Na-zaré; Freguesia de Vale deSantarém, a 27 Agosto, a S.Jorge e Alcobaça.

A quebra de situações de isolamentoé um dos objectivos dos passeios

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opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

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Este espaço é dedicado às cartas dos nossos leitores. As cartas devem ser assinadas e remetidas para: Correio do Ribatejo, Rua Serpa Pinto, 98 a 104, Apartado 323 – 2001-904 Santarém ou ainda porfax 243333258 ou E-mail: [email protected]. Por razões de espaço e clareza, as cartas poderão ser resumidas pela redacção.

As igrejas da cidade deSantarém, encontram-se lo-calizadas em locais de difí-cil estacionamento de via-turas, da maioria dos paro-quianos da cidade e arredo-res, que nos tempos actuaisde crise cristã pretendemcumprir com o seu dever decristãos, procurando assis-tir à Santa Missa, ao Do-mingo, dias Santos e véspe-ras destes dias sagrados, oque uma grande parte dapopulação actual já nãoprocura esse dever de Cris-tão.

Verificamos, pois, que osactuais Templos Sagradosde Santarém estão forados locais de estaciona-mento das viaturas, da mai-oria dos paroquianos quepretendem, ainda hoje,

Estacionamento de viaturas durante ascerimónias religiosas na cidade de Santarém

cumprir com esse dever deCristão. A igreja de NossaSenhora de Marvila, queabrange a maioria da popu-lação da antiga cidade, ce-lebra a Eucaristia às 12 ho-ras, de todos os Domingose dias Santos e, devido àfalta de estacionamento, émuito menos frequentada,comparativamente há al-guns anos atrás. E isto por-que uma grande percenta-gem dos seus paroquianosreside fora da cidade velhaou por outras razões rela-cionadas com a sua novaactividade.

Se nos depararmos comas Celebrações ocorridas naigreja da Nossa Senhora daPiedade ou da Santa Sé, su-cede o mesmo. Temos con-cretamente a Missa celebra-

da às 11 horas de cada Do-mingo ou dia Santo, cons-tatamos com as mesmas di-ficuldades de estaciona-mento das viaturas, situaçãoagravada pelas alteraçõesno Jardim da República e daLiberdade. Ali só é possí-vel estacionar as viaturas,pagando, o que não acon-tecia no sistema anterior,aos sábados e Domingos.

Refiro também, a celebra-ção das Cerimónias Religi-osas na Igreja de Jesus Cris-to (igreja do antigo Hospi-tal Velho). Além de outrascerimónias religiosas, todosos sábados, às 16 horas eaos Domingos, às 19 horas,naquele Templo, é celebra-da a Missa Dominical e aVespertina, às mesmas ho-ras, bem como nos dias

Santos e Vespertinos, res-pectivamente, às mesmashoras. A estas cerimóniascomparecem muitas pesso-as da Paróquia de Marvilaou de outras da cidade e ar-rabaldes, por se tratar, porvezes, do único dia dispo-nível para cumprir com amissão de cristandade, da-das as suas novas residên-cias e outras actividades.

Esta igreja de Jesus Cris-to é aquela que, dentro dacidade, dispõe de melhorescondições de estaciona-mento, sem incomodar nin-guém, durante a celebraçãodas Cerimónias Religiosas.

Para que todos os paro-quianos e de outras paró-quias possam cumprir coma sua devoção, bastaria umentendimento entre o sr.

Venho, por este meio, so-licitar que seja publicada aminha opinião, que decertoé corroborada por muitasoutras pessoas que assisti-ram ao combate do incên-dio que deflagrou na últimasemana num apartamento daAvenida Bernardo de Santa-reno, em Santarém.

A primeira conclusão quese pode tirar, a mais impor-tante e a mais delicada paraos poderes instituídos nes-ta cidade, na minha mo-desta opinião, é de que osmeios de combate ao in-cêndio falharam enorme-mente, e só não assistimosa uma catástrofe por merasorte.

Aquando da chegada doveículo dos Bombeiros Vo-luntários de Santarém, cercade meia hora depois de se-rem chamados (o quartel estáa cerca de 200 metros do lo-cal do incêndio), os bombei-ros, pese embora a sua entre-ga e disponibilidade, não con-seguiram ligar a bomba deágua do veículo e houve di-versas anomalias até que seconseguisse pôr “água a cor-rer nas mangueiras”.

Eu e outras pessoas queacorremos ao local, fomosconfrontados com chamadasde pessoas que estavam nasvarandas do prédio, a pedir-nos que os ajudássemos. Pa-recia um filme, mas não foi.No seguimento desse pedidosurge a informação de queestariam pessoas nas varan-das das traseiras do prédio,em perigo. Era verdade, as

Incêndio na Rua Bernardo Santareno

Presidente da Câmara Mu-nicipal de Santarém, sr. Dr.Francisco Moita Flores,Comando da PSP de San-tarém e os Padres envolvi-dos nas cerimónias, demodo a que, depois desseacordo, os Padres encar-regados de cada celebraçãoreligiosa fossem autoriza-dos a mandar colocar napraceta uma placa conce-dendo o estacionamento 20minutos antes do início decada celebração até 15 mi-nutos depois desta termi-nar.

Tal estacionamento nãocausa o mínimo de transtor-no e facilmente seria deso-cupado após o fim de cadacerimónia.

(Leitor devidamenteidentificado)

pessoas estavam a respirarcom dificuldade e à espera deajuda, pois os nervos e ofumo estavam a propagar-se.Nesse espaço de tempo duaspessoas, o sr. João e o sr. Mi-guel conseguiram reunir ou-tras tantas, que se prontifi-caram ajudar. O tempo cor-ria em desfavor das pessoasque estavam em dificuldade.Os bombeiros tratavam deapagar o incêndio, mas estasituação de ver como se po-diam salvar as pessoas queestavam nos outros andares,

estava a ser tratada sem mei-os. As escadas que os popu-lares, nomeadamente as pes-soas acima referidas forambuscar ao tejadilho do carrode bombeiros foram impo-tentes para resolver a situa-ção. Eram escadas própriaspara ajudar na apanha da azei-tona. As pessoas que estavamnas varandas não podiamdescer por elas, a fragilidadedas mesmas era evidente.

Quem queria ajudar via-se impotente para o fazer,as pessoas não conseguiam

descer por aquela escada eas dificuldades para respi-rar eram muitas.

A situação era aflitiva evíamos as pessoas em difi-culdade ali mesmo ao pésem podermos fazer algumacoisa de válido e os minu-tos a passarem.

Contudo e ainda bem, ofogo foi extinto e o fumofoi-se dissipando. As difi-culdades das pessoas emrespirar, que estavam nasvarandas, foi diminuindo epassados alguns minutos o

discernimento já era outro.A conclusão que se pode

tirar é, contudo, de umaenorme preocupação paraeventuais casos futuros. Oprédio em causa é de 3.ºandar. Os meios para o seucombate e para se retiraremas vítimas não funcionaramcomo devia e eram escas-sos. Se isto acontecer nou-tro prédio da avenida ounoutra qualquer avenida,com cinco ou mais andares,como se vai combater o in-cêndio e a salvação das pes-soas, com escadas de “apa-nha da fruta”. Os pioresmomentos passaram, masestas situações têm que sermuito bem avaliadas.

O que se passa com a es-cada que os Bombeiros Mu-nicipais de Santarém têm esegundo ouvi na altura estáavariada… Com essa esca-da nenhuma preocupaçãoteria existido. E no futuro,haverá escada? É perfeita-mente de pessoas incompe-tentes chamar uma escadade salvação, que veio doCartaxo, e chegou uma horadepois do que era necessá-rio. E outra pergunta: paraquê onze carros de bombei-ros, para uma situação paraum carro ou dois. Haja ver-gonha e hombridade de vero que correu mal, a tragédiaesteve muito perto.

O agradecimento de to-dos ao sr. João e ao sr. Mi-guel que tiveram o discer-nimento de pôr as pessoasa mexer e a ajudar.

Fernando Graça

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13opinião Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Obrigado por tudo!Peço um café ao balcão e vou sentar-me numa mesa

perto da montra do estabelecimento. Dali posso ver arua e quem por ela passa apressadamente.

Apenas um velho caminha devagar. Leva consigo opeso dos anos e uns olhos que já só olham o chão.

Vejo nele a experiência e a sabedoria de uma vidainteira. Pobremente vestido e apoiado numa bengala,lá vai andando tristemente, como quem caminha parao fim.

Terá cumprido a sua missão. Casou, teve dois filhosque há muito não vê, e é agora viúvo. Fez o serviçomilitar em Angola, defendendo uma pátria que lhe eradistante, e que o obrigou a disparar contra os “turras”.

O rebentamento de uma mina anti-carro cravou-lheestilhaços de ferro quente numa das pernas. Essa é aúnica “recompensa” que ainda guarda junto ao joelhodireito.

“Está a ver aquele velhote?” – perguntou-me a em-pregada. “Costumava vir aqui tomar café, mas agorajá há muito tempo que não vem. Ele vai ali à Cáritastodas as semanas. Mal pode andar, coitado!”.

É nesta conversa que fico então a conhecer a histó-ria de uma vida. Uma vida que acabou de passar à mi-nha frente, sem olhar para trás. Uma vida que se arras-ta, apoiada numa bengala.

Uma bengala que é a sua única companhia, e lhemantém o equilíbrio do desequilíbrio da vida.

“Eu tenho pena dele!” – continua a simpática em-pregada. “Trabalhou uma vida inteira e só ficou com230 Euros de reforma.”

“Outros há que têm chorudas reformas!” – disse eu.“Pois! E o pior é que ele gasta quase metade na

farmácia. Tem muitos problemas de saúde.”Volto a olhar a rua. O senhor António, assim se cha-

ma, está agora encostado à parede, à porta da Cáritas,esperando a sua vez de ser atendido. Vão dar-lhe roupapara o inverno que se aproxima. Será mais um invernonuma vida que nunca teve primaveras.

E quando o chamarem, ele irá entrar tirando respei-tosamente o boné e agradecendo muito a caridade delhe darem 1 cobertor, 1 blusa de lã, e umas meias parater os pés quentinhos.

Regressará depois para a pequena e húmida casaque a Santa Casa lhe cedeu.

Dizem que nunca ninguém o vê à janela.Talvez se recuse a olhar para a pátria onde nasceu,

pela qual lutou, e onde irá morrer muito em breve.Voltará então a tirar respeitosamente o seu boné,

agradecendo que lhe façam o funeral. Carlos Oliveira

N.R. – Carlos Oliveira assina a rubrica “Crónicas dumNovo Tempo” todas as segundas sextas-feiras de cada mês.

Crónicasdum novo tempo - II

Em 2007a Coudela-ria Nacionalfoi transferi-da da Quin-ta da FonteBoa no Valede Santa-

A Coudelaria Nacional

pelo Conselho da Adminis-tração da mesma Compa-nhia, a Fundação Alter Realé assistida por um Conse-lho Geral, composto poronze membros, ao qualcompete nomeadamenteeleger dois membros parao Conselho de Administra-ção e “decidir sobre quais-quer matérias que respei-tem à actividade da Funda-ção”4, e pelo Conselho deFundadores, ao qual com-pete eleger dois membrospara o Conselho Geral, darpareceres e fazer recomen-dações ao Conselho de Ad-ministração “sobre quais-quer matérias relativas aofuncionamento da Funda-ção”5, e fiscalizada por Fis-cal Único, um Revisor Ofi-cial de Contas, designadopelo Conselho Geral, commandato de três anos, quepode ser substituído pordeliberação deste mesmoórgão da Fundação.

O Conselho Geral é com-posto pelo Presidente daCompanhia das Lezíriasque preside, pelo Presiden-te da Câmara Municipal deAlter do Chão, pelo Presi-dente da Comissão de Co-ordenação e Desenvolvi-mento Regional do Alente-jo, pelo Presidente da As-sociação de Criadores doPuro Sangue Lusitano, qua-tro personalidades designa-das pelo Ministro da Agri-cultura, uma personalidadedesignada pelo Ministro daCultura e pelos dois mem-bros designados pelo Con-selho de Fundadores, nãoobstante as competências

A. Pena Monteiro

rém, onde esteve instaladadesde 1887 (com a designa-ção de Coudelaria Nacionaldo Sul até à extinção em1890 da Coudelaria Nacio-nal do Norte), para Alter doChão e integrada na Funda-ção Alter Real.

A Fundação Alter Real,pessoa colectiva de direitoprivado instituída pelo De-creto-Lei n.º 48/2007 de 27/2 que extinguiu o ServiçoNacional Coudélico (SNC),integra a Coudelaria Nacio-nal, a Escola Portuguesa deArte Equestre, a CoudelariaAlter Real e o Laboratóriode Genética Molecular doextinto SNC “não comocentro de investigação, mascomo prestador de serviçosà produção, de modo a ga-rantir a filiação e certifica-ção dos cavalos nacionais”como se lê no preâmbulo docitado diploma legal.

Depois de tão significati-vo investimento o Estadoprescindiu deste laboratóriocomo centro de investiga-ção nas novas fronteiras daciência, a genética molecu-lar, reduzindo o seu fim a“garantir o controlo daidentidade e ou filiação dosequinos nacionais”1.

O Estado dotou a Funda-ção Alter Real, instituição dedireito privado e de utilida-de pública, com as verbasinscritas no Orçamento doEstado de 2007 para o ex-tinto SNC, o direito de usu-fruto pelo período de 30anos, renováveis, sobre todoo património imobiliário“constituído”2 no antigo Ins-tituto de Estruturas Agrári-as e Desenvolvimento Rurale o que então estava arren-dado e cedido temporaria-mente e que foi transferidoatravés do Decreto-Lei n.º97/97 de 26/4 para a titula-ridade do SNC, designada-mente a Tapada do Arneiroe a Casa da Vila, no conce-lho de Alter do Chão, a Her-dade de Assumar, no conce-lho de Monforte, o Mouchãodo Salgueiral, no concelhoda Azambuja, 80 hectares daparte jusante do Mouchãodo Esfola Vacas, no conce-lho de Santarém. Mais pre-viu expressamente como re-ceitas desta Fundação ossubsídios periódicos ou ex-traordinários que o Estadovenha a conceder e eventu-ais dotações inscritas nosOrçamentos do Estado3.

Gerida por um Conselhode Administração, com-posto pelo Presidente daCompanhia das Lezíriasque preside e quarto vogais,dois dos quais designados

postas a cargo deste órgãoda Fundação, reúne ordina-riamente uma vez por anoe, extraordinariamente,quando convocado peloseu presidente, por inicia-tiva própria ou quando so-licitado por, pelo menos,dois terços dos seus mem-bros.

É sabido que a Inspec-ção-Geral do Ministério daAgricultura efectuou umaauditoria à Fundação AlterReal havendo notícias,com fonte no Ministério daAgricultura, que não foidetectada nenhuma irregu-laridade ou ilegalidade. As-sim sendo congratulamo-nos.

Que dúvidas não restem,a Fonte Boa perdeu a Cou-

delaria Nacional; a soluçãoadoptada foi a FundaçãoAlter Real cujo regular fun-cionamento o Ministério daAgricultura assegura.

Posto isto, só falta a di-vulgação pública do proces-so de auditoria.

Notas:1 Art.º 3º, n.º 2, alínea h), dos

Estatutos da FAR, publicados noDR, 1ª Série, n.º 41, de 27/2/2007.

2 Art.º 5º, alínea b),dos Esta-tutos da FAR.

3 Como contrapartida e paga-mento das atribuições de serviçopúblico a esta cometidas, art.º 8º,n.º 2, do DL n.º 48/2007 de 27/2e art.º 6.º, alínea a), dos Estatu-tos da FAR.

4 Art.º 16º, n.º 2, alínea i), dosEstatutos da FAR.

5 Art.º 21º, n.º 2, dos Estatutosda FAR.

Vista aérea da Fundação Alter Real

Maria Fernanda Barata BAÚDE

RECORDAÇÕES

A Cultura em AbrãPor vári-

as vezes te-nho escritosobre Abrã,no meu Baúde Recor-dações.

Hoje, de-bruço-me sobre o seu Jar-dim-de-Infância e tambémsobre o seu Museu Etnográ-fico.

O Jardim de Infância datado ano lectivo de 1979-1980, tendo funcionadonuma casa pertencente àIgreja.

Seguidamente, funcionouno 1.º andar do edifício daJunta de Freguesia e o Mu-seu Etnográfico tomou oseu espaço no rés-do-chão.

O Museu Etnográfico

existe graças ao esforço edeterminação da educadora,Dona Anabela, que entãoexercia as suas funções noJardim de Infância.

O empenho da Junta deFreguesia e de toda a popu-lação, também foi factorimportante para a concreti-

zação do sonho da referidaEducadora que bem mere-ce ser lembrada a estes anosde distância.

Considerando que a gra-tidão não deve ser uma pa-lavra sem sentido, querolembrá-la neste ‘Baú de Re-cordações’, como uma pes-soa que prestou um valiososerviço à Cultura.

Presentemente, o Jardimde Infância está instaladonum bonito edifício, dadopela família Pereira, por ini-ciativa da Senhora Dona Er-melinda Leal Pereira Mon-tez, como homenagem a suamãe, uma benemérita incan-

sável a favor dos desprote-gidos.

O Museu Etnográfico,hoje instalado num espaçocondigno, no novo edifícioda Junta de Freguesia deAbrã, merece uma visitacuidadosa e atenta. Elemostra um passado distan-te e recorda pessoas quemuito trabalharam pela Cul-tura.

Como todos sabemos,não há presente sem passa-do.

Tristes são os povos queesqueceram o seu passado!

Um cumprimento ao lei-tor.

Page 14: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

Uma exposição de tesse-la romana decorativa, da au-toria de Manuel Luís Car-loto, estará patente ao pú-blico até ao dia 28 de Agos-to, na Galeria Municipal deRio Maior.

O artista nasceu em 1970na aldeia de Rocha Forte, si-tuada no Concelho do Ca-daval. Desde muito cedodedicou-se à calçada à por-tuguesa, arte que herdou doseu pai, primeiro na Serrado Montejunto e depois naSerra dos Candeeiros, ondetrabalha no corte.

O gosto e a curiosidadepela calçada levaram-no aprocurar informação, queencontrou em Conímbriga,para produzir o seu trabalhocomo tesselário.

Em 1998 funda o “Estú-dio Carloto”, que existepara realizar trabalhos ori-ginais ou réplicas a pedidode clientes.

Os seus trabalhos in-cluem: Arte Sacra; Origi-nais e reproduções de mo-saicos bizantinos ances-trais e mosaicos executa-

Exposição de tessela romanana Galeria Municipal de Rio Maior

dos a partir de esboços deartistas contemporâneos.

A técnica utilizada porCarloto é descrita comosendo uma arte decorati-va milenar das mais anti-gas do mundo, para criarobras originais ou répli-cas, que beneficiando deuma técnica antiga, con-cede-lhe um toque moder-no.

As peças são produzidasrecorrendo a uma bigornae um martelo e vários ti-pos de pedra de diversascores originais, de várioslugares de Portugal, fican-do estas cortadas em pe-quenos pedaços, as “tesse-las”, que após serem sepa-radas por dimensões, sãocoladas numa base de már-more onde está previa-mente desenhado o esbo-ço. Se necessária a peçaserá polida, ou ficará aonatural.

A exposição pode ser vi-sitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h30,e aos sábados, das 09h00 às13h00.

Quandoas luzes seapagaramindicandoo início doespectácu-lo, um fré-mito atra-

Reflexos

Uma actriz pronta para o palcoNuno Domingos

vessou a sala.É sempre assim, em todas

as salas de espectáculo domundo. Foi também assimem Coimbra, com o espectá-culo final dos alunos finalis-tas do Curso de Teatro e Edu-cação da ESEC (Escola Su-perior de Educação de Coim-bra), onde a Sara Gabriel re-presentou (face à opção deencenação), o principal papelna peça Santa Joana dos Ma-tadouros de Bertolt Brecht,com encenação do Brasilei-ro Gustavo Trestini.

Impõe-se desde logo umaprévia declaração de inte-resses, pois a Sara Gabriel,não sendo minha filha, qua-se poderia dizer (com a ne-cessária autorização da fa-mília), que é como se fos-se. Quase a vi nascer, acom-panhei o seu crescimentodesde a mais tenra idade, apar com o dos meus filhose no palco do Veto TeatroOficina, onde foi de factominha filha ao representaro personagem de Teresa no“Amor de Perdição”.

Por tudo isto e porque setrata de teatro, fui a Coim-bra, ao “Teatrão”, ver o tra-balho final do seu curso.

Mas comecemos pelo

princípio. A peça: “SantaJoana dos Matadouros” éum texto escrito em 1929/30 pelo alemão Bertolt Bre-cht, na época exilado nosEstados Unidos, (momentocoincidente com o “crack”da Bolsa de Nova York) queretrata com realismo (Épi-co) as manipulações de po-der por detrás dos proces-sos de especulação finan-ceira. Joana, é uma jovemingénua que se transformanum instrumento de poderdo grande capital especula-tivo, tudo transformandoem lucro para si e misériapara todos os outros;

A Encenação do Brasi-leiro Trestini: Impõe-sepela segurança e rigor, con-duzindo os actores num es-paço de representação cen-tral, com o público dos doislados da área de represen-tação que se amplia em pro-fundidade de um dos lados.Destaque para a actualiza-ção para a contemporanei-dade, recorrendo entre ou-tros aspectos aos novosmeios e tecnologias de co-municação, numa constru-ção cénica de grande rigor,onde todos os detalhes daescola Brechtiana são bemevidenciados. Quase pode-mos ter uma leitura pedagó-gica do espectáculo e das

metodologias do seu cria-dor, tal o rigor com que amontagem foi erigida.

A oportunidade: Viven-do o tempo de crise que es-tamos a atravessar, a opor-tunidade deste texto menosconhecido de Brecht é in-questionável. A este respei-to, o encenador Trestini es-creve: “Não há conclusõesfechadas nem moral da his-tória, pois isso seria trair todaa obra de Brecht. Pretende-mos sim, que o espectáculopossa suscitar reflexões nes-se momento em que a crisefinanceira global é tratadamuitas vezes como umevento natural e inexorável.”

O quadro de Represen-tação: O desempenho artís-tico a cargo dos alunos fi-nalistas do curso, foi com-plementado com alunos deoutros anos, bem como comum “outsider” de seu nomeCarlos Gabriel, que tendoido a Coimbra para “ajudarna técnica” e apoiar a irmã,acabou a representar, paraalém de diversas das cha-madas “pontas”, um dosprincipais papéis, o repre-sentante dos criadores degado, também eles desgra-çados pela especulação fi-nanceira. Brilhante conjun-to de interpretações, bri-lhante representação, pela

segurança, pela estabilidade,pela capacidade de transmi-tir sensações. Compreende-mos esse desempenho por-que o conhecemos muitobem, bem como a sua es-cola que é a do Veto TeatroOficina.

A Sara Gabriel: desem-penhou o papel de “Slyft”,o verdadeiro espírito do mal.Papel difícil, jogando entreo poder absoluto do grandecapital personificado pelorepresentante de Wall Street(Mauler) e todos os restan-tes capitalistas a quem aca-bou por conduzir à falên-cia. É ainda este persona-gem que conduz toda a in-triga, convencendo a ingé-nua Joana (representadapor três actrizes), nos me-andros da maldade de queconsegue atingir o mais ele-vado requinte. Excelente otrabalho de actriz, excelentea interpretação, excelente aforma como conduz a ac-ção, excelente pela friezasempre presente naquelepersonagem que sobre to-dos simboliza a perfídia.

Parabéns Sara pelo teumagnífico trabalho. Que te-nhas muito sucesso no teunovo local de trabalho, aCompanhia de Teatro doFundão, onde conto ir ver-te sempre que puder.

Sara Gabriel

Confederação dasColectividades organizadebate sobre a RepúblicaA Confederação Portuguesa das Colectividades realiza,dia 19 de Agosto, às 21h00, na sede do Clube Despor-tivo “Os Águias”, uma evocação ao Centenário da Re-pública que contará com intervenções de AugustoFlor, presidente da Confederação Portuguesa das Co-lectividades, Mário Pereira, presidente da CâmaraMunicipal de Alpiarça e Pedro Ventura, presidente Ci-entífico das Comemorações Associativas.Na oportunidade, será apresentada a exposição nacio-nal e um DVD a propósito das comemorações distri-buído a nível nacional, no decorrer das diferentes evo-cações que percorrem o país, bem como conferênciase debates, que, no distrito, também irão passar pelacidade de Tomar.

Gala do fadoem Arruda dos Vinhos

Maria Armanda, Francisco Sobral, Ana Marta, Cus-tódio Castelo, João Chora e Carlos Meneses são osfadistas cabeças de cartaz da Gala Fim de Festa, dia 18de Agosto, pelas 22 horas, nas escadarias da CâmaraMunicipal de Arruda dos Vinhos, espectáculo que a ‘JCProduções Musicais’ organiza há mais de dez anos.

A Gala integra-se nas festas em honra de Nª Srª daSalvação, em Arruda dos Vinhos.

Os trabalhos de Manuel Carloto incluem mosaicosexecutados a partir de esboços de diversos artistas

Page 15: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

15memória Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIODiz-se

In: Correio da Extremadurade 12 de Agosto de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

– Que o sr. conego Móra é candidato nacionalista por Leiria.– Que em casa do sr. visconde da Silva Anachoreta, chefe progressista local, houve reunião de

bloquistas, a que assistiu o sr. conselheiro Moreira Junior.– Que estão arriscados a soffrer as furias do Herodes... orçamental os polícias nomeados depois do

terramoto.– Que promette animar o preço do vinho n’esta região.– Que das dependências do palacio da Mitra expropriadas para a rua Guilherme de Azevedo surgirá

um novo edifício alegre e confortável. Pudera! Perto de 2 contos de... enganos.– Que se indigita para par do reino o sr. coronel Antonio Ribeiro, que tem sido nosso representante

parlamentar.– Que em Alpiarça haverá votação governamental, graças aos esforços do sr. conselheiro Anselmo de

Andrade.– Que em Almeirim a votação será opposicionista, conseguindo o actual administrador alguns votos

para o governo.– Que os republicanos terão 60 votos n’esta assembléa.– Que no bairro da Ribeira falta constantemente a agua nos contadores da Empreza.– Que vae ser consultado um advogado sobre a possibilidade d’uma rescisão do contracto das aguas

proposta pela camara.– Que sob as janellas das repartições do Carmo continúa a existência d’um pantano permittido pelas

auctoridades e sem protesto (ao que parece) dos chefes de repartição!– Que um parocho que ha pouco sahiu de Almoster vendeu em Lisboa, sem auctorisação da junta de

parochia, duas joias que pertenciam a uma imagem da egreja parochial.– Que o rev. foi chamado a capítulo e declarou ter vendido por 25$000 réis essas joias– Que o actual

parocho tem tentado encobrir o escandalo mas a junta protestou pôr o caso em juizo.– Que a lista republicana por Santarem teria boa votação se n’ella fossem incluídos os nomes dos srs.

José Relvas, Pedro Monteiro e Faustino de Sá Nogueira.– Que para policiar toda a cidade não tem havido mais de 8 guardas! Todos os concelhos querem

civilisação... policial.– Que os forasteiros devem ficar bem impressionados com o monturo e estendal que a policia permit-

te atraz do padrão historico de Atamarma.– Que já se descobriu um catalogo do Muzeu que ha annos estava... encantado.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSSede para as juntas

In: Correio do Ribatejo de 13 de Agosto de 1960

ANÚNCIO DA SEMANA

Estamos vendo com frequência notícias de instalação dasJuntas de Freguesia em sede própria ou adaptada, por essepaís fora, parecendo-nos que não é despiciendo lembrar a con-veniência de se pensar no mesmo pelo que toca a esta cidade.

Na verdade, não têm conto os comentários ao facto de,para se passar um atestado, pedir uma informação, tratar deassuntos respeitantes à vida paroquial, se ter de andar por ca-sas particulares, estabelecimentos comerciais, em peregrina-ção que podia ser evitada, com voltas e mais voltas que sepodiam dispensar se as Juntas tivessem assento num edifíciocom funcionário incumbido de atender e de tratar dos proble-mas e do expediente a toda a hora requerido.

Não seria possível, com um gasto relativamente modesto,conseguir-se o que estamos vendo noutros locais, bem maismodestos que Santarém, capital do distrito?

Page 16: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 memória

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A história dos Tapadeiros em exposiçãono palácio do Infantado, Samora Correia

Desde 1837 que a admi-nistração da Companhiadas Lezírias admitia o em-prazamento de algumasdas suas courelas, nomea-damente na zona da Mur-teira. Mas, apesar dos in-centivos da Empresa, a na-tureza dos solos, maiorita-riamente constituídos porterras de areia e os parcosrecursos económicos dapopulação de Samora Cor-reia foram, durante muitosanos, um entrave à concre-tização destes objectivos.

Em finais do séculoXIX, princípios do séculoXX, surgem os primeiroslaivos de uma actividadeagrícola autónoma de pe-quena dimensão impulsi-onada pela Administraçãoda Companhia. Estes no-vos agricultores das tapa-das situadas na periferiada localidade eram, sobre-tudo, oriundos das Beirase foram pioneiros no ama-nho da terra que lhes esta-va confinada.

Mas foi a partir dos anos40 do século XX que aCompanhia das Lezíriasconseguiu desenvolveruma verdadeira “coloniza-ção interna”, graças aosincentivos criados com adistribuição de terras. Oapoio da Empresa no des-baste das matas, assimcomo no fornecimento demateriais para a constru-ção de habitações, exultoumuitos homens com asrespectivas famílias a fixa-rem-se nas pequenas tapa-das e a desenvolveremuma actividade agrícolafamiliar constituída porhortas, pomares e searas,a par da criação de algunsanimais de “quinta”.

Nos anos 70 contabili-zavam-se em Samora Cor-reia, aproximadamente137 “tapadeiros” com áre-as de exploração que va-riavam entre três e setehectares. Os sugestivos

A Galeria 2 do Palácio doInfantado, em Samora Cor-reia, inaugurou ontem,quinta-feira (12 de Agosto)a exposição “Terra de Tapa-das” que ficará patente até29 de Janeiro de 2011.

A exposição divide-se emtrês espaços distintos: ‘OTrabalho’, ‘As Gentes’ e ‘AsFestas’ entendendo-se por

Os “Tapadeiros”de Samora Correia

preços das tapadas propor-cionaram à grande maioriados arrendatários a comprada propriedade.

A partir da década de 80,as modificações económi-co-sociais verificadas noPaís alteram profundamen-te toda a zona de SamoraCorreia. A proximidade dacapital e a convergência dediversas vias rodoviáriastornam a localidade maisapetecível, provocando umconsiderável aumento po-pulacional na freguesia.

Nos anos 90, a forte pres-são urbanística não poupaas antigas tapadas e, os ali-ciantes valores oferecidosaos “tapadeiros” pelo seu“pedaço” de terra revela-ram-se, quase sempre, irre-cusáveis.

Hoje, das terras desbrava-das e transformadas em“pão” por muitos homens emulheres corajosos, de cá ede outros lados, pouco maispersiste que a memória, fe-lizmente, reavivada pelapermanência de muitos to-pónimos em actuais urbani-zações de “tapadas”: Pila-res, Brejo, Fontainhas, Es-teveira, Oliveirinhas, Cur-ralinhos, entre outros.

O TrabalhoNuma primeira fase, os

homens das tapadas desen-volveram a sua árdua acti-vidade agrícola recorrendounicamente a enxadas e an-cinhos. A introdução dacharrua e da grade de bicosacopladas a animais de trac-ção, foi surgindo gradual-mente à medida que os ren-dimentos da terra permitiam.

A cultura de cereais comoo milho, o centeio e o trigoocuparam parte importanteda lavoura praticada nas ta-padas, mas foi o cultivo dabatata que sempre se desta-cou como principal activi-dade e, consequentemente,a maior fonte de receita dos“tapadeiros”. A existência

de hortas e pomares, a parda criação de animais depequeno e médio porte,complementavam as acti-vidades destes pequenosagricultores.

O escoamento de gran-de parte destes produtosagro-pecuários era escoa-do através da venda direc-ta no mercado local.

O ritual da matançado porco

Desde a Idade Médiaque muitas famílias ruraisportuguesas criam porcosexclusivamente para con-sumo familiar. Tradicio-nalmente, a criação e en-gorda destes animais reve-la-se pouco dispendiosa,dado que os suínos se ali-mentam de quase tudo,nomeadamente, restos dealimentos, frutos e outrossubprodutos. Esta práticaera comum de norte a suldo País, sem restrições,funcionando como umamais-valia na economiafamiliar possibilitando oconsumo de carne duran-te todo o ano.

Em muitas tapadas deSamora Correia era usual aexistência de pocilgas paraa criação destes animais.

A matança do porcoocorria, normalmente, du-rante o período outonal emobilizava a família e vi-zinhos.

Aos homens competiamatar e desmanchar o ani-mal, ficando reservado àsmulheres os trabalhos depreparação e transforma-ção dos produtos em enchi-dos, torresmos e banhas.

Apesar dos factoreseconómicos subjacentes àcriação e à matança, é derealçar o espírito festivo,de entreajuda e partilha queproporcionava o convívioe o estreitar de laços fa-miliares e de vizinhança.

In: Site da CâmaraMunicipal de Benavente

festas, nas Tapadas, a tradi-cional matança do porco.

Para melhor se percebercomo era a vida nestas quin-tas que existiam fora doaglomerado urbano de Sa-mora Correia até ao iníciodos anos 90, é apresentadoum conjunto de 72 fotogra-fias de época de finais dosanos 30 e 70.

Também a recriação, por-menorizada, de espaços doambiente Tapadeiro, comoa «Casa», o «Curral» ou o«Galinheiro», com objectosreais da época, serve paratomar contacto profundocom a realidade samorenseda época.

A exposição permite per-ceber como era a vivência

dos homens e mulheres nassuas Tapadas, numa vida detrabalho diário, sacrifício edificuldade, acabando, aomesmo tempo, por ser umahomenagem aos Tapadeirosque, fartos da dura vida quelevavam e também pelaevolução dos tempos, aca-baram por vender as suasterras a partir de inícios dosanos 90, quando começama surgir as grandes urbani-zações e a possibilidade derentabilizarem aquilo quepossuíam.

A exposição procura seruma autêntica viagem notempo, para ajudar à com-preensão do passado recen-te de Samora Correia, con-vocando aspectos de ordemmoral, cultural, religiosa oueconómica, e assumindoum lugar central e incontor-nável na rede social destacomunidade.

A exposição pode ser vi-sitada às segundas, terças,quintas e sextas-feiras das10h00 às 12h30 e das 14h00às 18h00, às quartas-feiras,entre as 14h00 e as 18h00e aos sábados, das 10h00às 12h30. Encerra aos Do-mingos e Feriados.

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Page 17: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

17agricultura Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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A Alpiagra 2010 - XXVIIIFeira Agrícola e Comercialde Alpiarça, que decorreráde 11 a 19 de Setembro, en-contra-se ainda em prepa-ração, mas as suas linhas deforça já estão traçadas. “Fa-zer melhor com menos cus-tos” é o objectivo da CâmaraMunicipal, presidida porMário Pereira (CDU). Aaposta na agricultura bioló-gica e a introdução de umespaço dedicado à astrono-mia serão as principais no-vidades do certame. Adisposição dos espaços so-frerá alterações. Em confe-rência de imprensa, o autar-ca divulgou os custos dasduas anteriores edições eanunciou o propósito de,este ano, reduzir quase parametade os gastos com a or-ganização, aumentando aqualidade.

“Nos últimos anos, oscustos foram muito eleva-dos”, disse Mário Pereira.Em 2008, a Câmara terádispendido 164 mil euros e,em 2009, 179 mil euros, se-gundo os números apresen-tados pelo actual presiden-te do executivo municipal.“Este ano, apontamos paracustos entre cerca de 80 e90 mil euros”, afirmou. “Onosso desafio é fazer umapoupança significativa e, aomesmo tempo, melhorar etrazer mais público à Feira”.Sem entrar em detalhes so-bre a forma de conseguir acontenção de despesas, oautarca deu apenas comoexemplo o programa de es-pectáculos. “Vamos ter umcartaz de qualidade, massem despender verbas muitoelevadas”, disse.

Vitorino no cartazde espectáculos

Vitorino é o nome maissonante do cartaz de espec-táculos. O cantor subirá aopalco dia 19 de Setembro,para o concerto de encer-ramento da Alpiagra. Have-rá, também, Revista à Por-tuguesa - “É só Rir”, comOctávio de Matos, NatalinaJosé e companhia, no dia dainauguração da feira, 11 deSetembro. Casimira Alvesactuará, dia 12, na noite defados, e dia 16, o públicojovem poderá contar com osom da banda portuguesa depunk rock Tara Perdida. Dia17, terá lugar o espectácu-lo Tributo aos Beatles e, dia18, realizar-se-á o tradicio-nal Festival de Folclore.

As bandas locais não fo-ram esquecidas. Na zonadas tasquinhas e no palco

Alpiagra 2010 aberta à agricultura biológica e à astronomia

“Fazer melhor com menos custos”é o desafio da Câmara de Alpiarça

principal, decorrerão actua-ções de grupos de jovens,quer na área da música,quer noutras expressõesartísticas.

“Procuramos ir ao encon-tro de todos os gostos”, dis-se o presidente da Câmara.

Agricultura biológica

A 28º edição, segundoMário Pereira, contará como envolvimento de váriascolectividades do concelho.“A primeira Alpiagra, reali-zada em 1982, surgiu emestreita colaboração com omovimento associativo enós consideramos que énecessário revalorizar essaligação”, explicou o autar-ca.

Ciente das potencialida-des da região, a Câmara querapostar na agricultura bio-lógica como uma compo-nente importante da Alpia-gra 2010. Além de um es-paço destacado para expo-sição de produtos, está pre-vista uma conferência inti-tulada “Da produção ao pra-to”. Haverá também umcolóquio sobre o Paul daGoucha e visitas guiadas aeste local que é considera-

do o maior bosque paludo-so do Sul da Península Ibé-rica.

Inovador será, também, apresença da Astronomia queterá um espaço próprio,onde o público poderá in-formar-se e proceder à ob-servação dos astros.

Aluguer de expositoresmais barato

A disposição física daXXVIII Feira será diferen-te das anteriores. O salãoautomóvel abandona a navedesportiva e irá passar paraum sítio a definir, possivel-mente, para o exterior dafeira. A nave desportiva fi-cará, assim, liberta paraacolher o Pavilhão de Acti-vidades Económicas. Asinscrições para marcação deterrados estão abertas até 25de Agosto, sendo que a Câ-mara de Alpiarça, sensívelaos tempos de crise, redu-ziu o preço de aluguer deexpositores.

O pavilhão mais antigo dafeira será reservado ao ar-tesanato, juntamente com adoçaria. No mesmo espaço,os visitantes poderão obser-var uma exposição dedica-da ao centenário da Implan-

As Associações de Agricultores de Chamusca eAbrantes anunciaram terça-feira que vão avançar comum processo de fusão institucional, com vista ao ganhode “escala e peso político e económico”.

Fundadas em 1985 e 1989, respectivamente, aassociação de agricultores dos concelhos de Abran-tes, Constância, Sardoal e Mação e a Associaçãodos Agricultores de Charneca (que engloba os mu-nicípios de Chamusca, Almeirim e Alpiarça) repre-sentam cerca de seis centenas de agricultores e umaárea de 100 mil hectares de terrenos agrícolas eflorestais.

Luís Damas, da associação de Abrantes, disse àagência Lusa que o processo é “importante”, visando amelhoria económica dos associados, através da “opti-mização dos recursos”.

A fusão das duas entidades, processo que vai serratificado em assembleia-geral, “visa ganhar escala, di-mensão, peso político e económico, além de outrascomplementaridades que, de parte a parte, se podemmajorar”, acrescentou à Lusa o presidente e fundadorda ACHAR, Carlos Amaral Netto.

Segundo Luís Damas, a fusão das associações éimportante em termos de “racionalização de meiostécnicos e humanos”, num processo em que as duasentidades, uma mais especializada na parte flores-tal e outra no sector agrícola, “não perdem identi-dade, antes assumem um perfil polivalente e pluri-disciplinar”.

“A ideia é manter dois pólos, um em Abrantes e umoutro em Chamusca, disse o responsável, acrescen-tando que o processo de fusão poderá vir a abranger,futuramente, os concelhos de Tomar e Vila Nova daBarquinha, municípios hoje “sem expressão associati-va de relevo”.

“Uma instituição que representa 600 agricultores e100 mil hectares de terrenos agrícolas e florestais jáapresenta um peso negocial muito grande e é um nú-mero que dá garantias de ganhos de eficiência, de pro-dução e de certificação que permitirá negociar com ren-dimento de escala para os agricultores associados”,sublinhou.

Luís Damas disse, ainda, que o processo de fu-são das duas entidades “é um ponto de partida, nãode chegada” para “novos desafios e novos projec-tos”, que passarão pelo ordenamento e planeamentoflorestal, a defesa da floresta contra incêndios, acertificação florestal e uma aposta no bem estar am-biental e animal.

Associaçõesde Agricultores deAbrantes e Chamuscaanunciam fusão

tação da República, na quala memória de José Relvasocupará lugar de destaque.O programa da feira com-preenderá, também, umaconferência sobre os 50anos da Casa Museu dosPatudos. Na ocasião, a au-tarquia de Alpiarça preten-de fazer a apresentação doprograma comemorativo docentenário da República.

Sofia Meneses

Mário Pereira, presidente da Câmara de Alpiarça, quer reforçar envolvimentodas colectividades na Alpiagra

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Page 20: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

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JOAQUIM HENRIQUES11 Anos de Eterna Saudade

16-8-1999 – 16-8-2010São onze anos de saudadeNão te consigo esquecerÉ por isso meu queridoQue continuo a sofrer

Tua mulher9859 Sua esposa, filhos, genro,

noras e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodia 16, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

DIOGO ALEXANDRELOURENÇO DÂMASO19 Anos de Eterna Saudade

16-8-1991 – 16-8-20109858 Seus pais, irmã, avós e

restante família recor-dam com profunda dor e saudadea passagem do 19.º aniversário doseu falecimento.

VALE DE FIGUEIRA

MANUEL FAUSTINOCARVALHO

(MANUEL RAMIRO)2 Anos de Eterna Saudade

19-8-2008 – 19-8-20109856 Suas filhas, genros e ne-

tos participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso no próximo dia 19, às 19horas, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

S. DOMINGOS – SANTARÉM

EDUARDO OLIVEIRACUNHA PINTOFaleceu a 12-5-2010

Missa do 3.º Mês9856 Sua família, recorda com

dor e saudade e parti-cipa que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodomingo, dia 15, às 18 horas, noConvento das Clarissas emSantarém, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

SANTARÉM – ALFANGE

CRISTINA DA CONCEIÇÃOSANTOS

Missa do 6.º Mês9854 Sua família, participa que

será celebrada missapelo seu eterno descanso na pró-xima segunda-feira, dia 16, às20.30 horas, na Capela da Torredo Bispo, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

TORRE DO BISPO

JOÃO PAULO VIEIRADOS SANTOS MIRANDA

Missa9852 Sua mãe, participa que

será celebrada missapelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia 15, às 11 ho-ras, na igreja Paroquial de Alpiarça,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

ALPIARÇA

JOAQUIM JOSÉFERREIRA DOS SANTOS

SIMÕES(CARTEIRO DOS CTT)

3 Anos de Eterna Saudade16-7-2007 – 16-7-2010

Saudade do poema...Que ninguém entendeuVontade de ter de novoQuem se perdeu...9860 Seus irmãos, cunhados e

sobrinhos participamque será realizada missa na igrejade S. Nicolau, dia 16 de Agosto,pelas 19 horas.

SANTARÉM

MARIA MANUELAPEDRO CARVALHO

HENRIQUESMissa do 30.º Mês

9862 Seu marido, filho, nora,netos, irmãos e cunha-

dos participam, que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so hoje, sexta-feira, dia 13, pelas19 horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

AGRADECIMENTOA Família de D. Maria do Rosário Cardana, agradece a todos os funci-

onários do Lar de Acamados da Santa Casa da Misericórdia de Santarém,todo o carinho, cuidados médicos e de enfermagem prestados à Avó Mariadurante o seu internamento, a todos um grande Bem-haja.

Loja Santarém Scalabitana

AGRADECIMENTOA Família de D. Maria do Rosário Cardana, vem por este meio

agradecer à Servilusa e a todos os seus colaboradores, toda a dedi-cação e profissionalismo prestado neste momento de dor. A todosbem haja.

Loja Santarém Scalabitana

SECORIO

MARIA DO ROSÁRIOMARIA DO ROSÁRIOMARIA DO ROSÁRIOMARIA DO ROSÁRIOMARIA DO ROSÁRIOCARDANACARDANACARDANACARDANACARDANA

Participação e Agradecimento9863 Afamília participa o seu

falecimento ocorridono passado dia 7. Agradecem re-conhecidamente a todos os amigosque estiveram presentes no seufuneral e aqueles que de outra for-ma lhes manifestaram o seu cari-nho neste momento de dor.

Loja Santarém Scalabitana

SERVILUSA 800 204 222

S. DOMINGOS – SANTARÉM

MARIA AURORAMARIA AURORAMARIA AURORAMARIA AURORAMARIA AURORAMENDES SOUSAMENDES SOUSAMENDES SOUSAMENDES SOUSAMENDES SOUSAFaleceu a 7-8-2010

Agradecimento e Missa

do 7.º Dia9863 Suas filhas, genros, netos

e bisnetos agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar a sua ente querida à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso hoje-sex-ta-feira, dia13, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

HERMÍNIA MARIARODRIGUES DASILVA CARREIRA

Faleceu a 9-8-2010Agradecimento

9873 Seu marido, filha, pais, ir-mão, cunhadas, sobri-

nhos e restante família, agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar a sua ente querida à suaúltima morada ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.Agência Funerária Lopes e

Benavente, Lda. – SantarémTelefone 243323888

GRAÍNHO

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Page 21: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

21sociedade Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

JÚLIA DO ROSÁRION. a 16-2-1906 – F. a 9-8-2010

Agradecimento9874 Seus filhos, genro, nora,

netos, bisnetos e res-tante família agradecem muito re-conhecidamente a todas as pesso-as que se dignaram acompanhar asua ente querida à sua última mo-rada ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.

BAIRRO DONA CONSTÂNCIATREMÊS

Funerária Dom Fernando,Lda. Telefone 243108492

Santarém

necrologia

O histórico dirigente do PCP, Dias Lourenço, fale-ceu este sábado (7 de Agosto) aos 95 anos. Nascidoem Vila Franca de Xira em 1915, torneiro mecânico deprofissão, Dias Lourenço, que começou ainda criançaa vida de operário, aderiu ao Partido Comunista Portu-guês em 1932, com 17 anos de idade.

O PCP lembrou a grande “força de convicções” e“confiança na luta” que acompanhou a vida de Antó-nio Dias Lourenço, o histórico dirigente do partido.

Em declarações à agência Lusa, Albano Nunes, dosecretariado da Comissão Central do PCP destacou a“grande perda”, recordando o forte apego de Dias Lou-renço “à condição de trabalhador e de operário”.

“Apesar dos problemas e dificuldades que atraves-sou em diversos momentos, demonstrou sempre umaforça indestrutível, mas também uma grande alegria egrande confiança na luta”, disse.

“Era um camarada muito vivo, muito combativo,muito determinado, muito fraternal que com grandefacilidade ganhava simpatia e confiança daqueles comquem trabalhava, fossem membros do partido, fossemaliados na nossa luta e no movimento democrático eanti-fascista”, acrescentou.

“Ninguém contestará que a vida e a luta de Antó-nio Dias Lourenço é inseparável e está estreitamenteligada a mais de 70 anos de vida dos trabalhadores edo povo português”, disse.

António Dias Lourenço integrou o Secretariado doPartido entre 1957 e 1962, e foi membro da ComissãoPolítica em 1956 e entre 1974 e 1988.

Foi responsável pelo jornal «Avante!» entre 1957 e1962 e seu diretor desde a publicação do primeiro nú-mero legal em 1974 até 1991.

Preso duas vezes, em 1949 e 1962, Dias Lourençopassou 17 anos nas prisões fascistas, tendo protagoni-zado uma das mais audaciosas fugas ao evadir-se doForte de Peniche em 1954.

“Foi violentamente torturado, mas guardou sempreos segredos do partido e do seu povo”, recordou Alba-no Nunes.

Foi também deputado entre 1975 e 1987, tendo fei-to parte da Assembleia Constituinte.

O corpo de António Dias Lourenço esteve em câ-mara ardente na Casa Mortuária da Igreja de S. Fran-cisco de Assis, em Lisboa.

O funeral realizou-se no domingo, pelas 16h30, noCemitério do Alto de São João.

Vila Franca de Xira

Dias Lourençomorre aos 95 anos

www.correiodoribatejo.com

Milhares de emigrantessão esperados hoje, sexta-feira, 13 de Agosto, no San-tuário de Fátima, por oca-sião da Peregrinação do Mi-grante e do Refugiado queeste ano destaca a comuni-dade portuguesa residenteem França e a igreja que aacolhe nesse país.

A peregrinação interna-cional, integrada na 38.ªSemana Nacional de Mi-grações, uma iniciativa daComissão Episcopal daMobilidade Humana(CEMH) e da Obra Católi-ca Portuguesa de Migra-ções, é presidida pelo bis-po de Belfort-Montbéliarde presidente do ServiçoNacional da Pastoral dosMigrantes de França, Clau-de Schocker.

Com o tema “com Fran-cisco e Jacinta acolher Cris-to nos Migrantes e Refugi-ados Menores”, esta pere-grinação, a que maior nú-mero de fiéis leva à Covada Iria depois das de Maioe Outubro, é também a pri-meira grande peregrinaçãoao santuário mariano apósa visita do papa Bento XVIa Fátima, em Maio último.

O presidente da CEMH,António Vitalino Dantas,disse à agência Lusa que otema escolhido segue amensagem do papa para acelebração do Dia Mundialdo Migrante e do Refugia-do.

“Nós sabemos que a mai-oria dos que emigram têma intenção de melhorar asua vida e, sobretudo, a vidado seu agregado familiar”,afirmou António VitalinoDantas, salientando que do

Peregrinação do migrante e do refugiado em Fátima

Milhares de emigrantesesperados hoje no santuário

agregado familiar fazemparte as crianças.

“Elas podem realmenteser truncadas no seu cres-cimento, no seu desenvol-vimento e sofrer muito comessa desintegração e essadesagregação da famíliaque muitas vezes a emigra-ção traz consigo – e então aemigração forçada muitomais”, observou o tambémbispo de Beja.

“Sabemos que hoje emdia há muitas crianças a se-rem vítimas até do tráficode órgãos, do tráfico sexu-al, mas mesmo aquelas quenão o são sofrem com estadesagregação da família ecom a desintegração do seumeio”, acrescentou.

A Peregrinação do Mi-grante e do Refugiado co-meçou ontem, pelas 18h30,na Capelinha das Apari-ções, com a habitual sau-

dação aos fiéis, seguindo-se, três horas depois, a re-citação do terço, a procis-são das velas e a celebra-ção da eucaristia, presidi-da por António VitalinoDantas.

Hoje as cerimónias sãoretomadas com a recitaçãodo terço às 09h00, na Ca-pelinha das Aparições.

Uma hora mais tarde co-meça a principal celebraçãoda peregrinação internacio-nal, a missa presidida pelobispo de Belfort-Montbé-liard, que inclui a oferta dotrigo - uma tradição que serepete desde 1940 em todosos dias 13 de Agosto –, abênção dos doentes e a pro-cissão do adeus.

No ano passado, cerca de80 mil pessoas participaramnas celebrações religiosasde 12 e 13 de Agosto nosantuário de Fátima.

O Gabinete de Psicologiada Criança e do Adolescen-te - GPCA da Câmara deSantarém tem desenvolvi-do, ao longo do ano, umprojecto de prevenção, noAgrupamento de Escolas dePernes, com o objectivo derealizar um levantamentodas situações problemáticasao nível da educação pré-escolar, com vista a umamelhor integração e suces-

Levantamento de casos problemáticos no Agrupamento de Pernes

Gabinete de Psicologiada Câmara de Santarémdesenvolve projecto de prevenção

so na aprendizagem no en-sino básico.

O projecto de prevenção/intervenção, pretende mi-nimizar problemas detecta-dos ao nível de perturba-ções de linguagem queafectam significativa e ne-gativamente a aprendiza-gem formal da leitura no 1ºCiclo.

As técnicas do GPCA daCâmara de Santarém reali-

zaram um levantamento dasprincipais necessidadessentidas pelas educadorasdos nove jardins de infân-cia do Agrupamento, comvista a prestar apoio e iden-tificar as principais dificul-dades, de modo a procederao encaminhamento dosalunos para terapêuticas eestratégias de intervençãocom vista à resolução des-tes problemas.

Page 22: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

A Escola Superior deDesporto de Rio Maior(ESDRM), as câmaras mu-nicipais de Rio Maior eSantarém e a família do pro-fessor Albino Maria, faleci-do em Outubro de 2009, de-pois de uma vida dedicadaà causa do desporto, insti-tuíram, em 2009, o ‘Prémioprof. Albino Maria de Inves-tigação e Desenvolvimentoem Gestão do Desporto’,com o objectivo de “con-tribuir para a promoção e odesenvolvimento da inves-tigação científica e da ino-vação em qualquer domínioda Gestão do Desporto e,simultaneamente, homena-gear o seu patrono por umacarreira em prol do desen-volvimento do desporto”.

O Prémio é atribuído anu-almente e procura “distinguir

Albino Maria dá nome a prémio de investigaçãoda Escola Superior de Desporto de Rio Maior

O percurso de AlbinoMaria pautou-se por umposicionamento de apoioe estímulo ao desenvolvi-mento do Desporto, en-quanto técnico, dirigenteassociativo, dirigente daadministração públicadesportiva central e local,autarca e professor convi-dado para a área da Ges-

um trabalho de investigaçãoque se evidencie pelo seu ca-rácter inovador, realizado porinvestigadores residentes emPortugal.”

O regulamento refere queo Prémio deverá “estimulara candidatura de trabalhosoriginais, devendo respon-der a uma importante eoportuna questão de inves-tigação, estando directa-mente ligados a um corpode literatura teórica e em-pírica que se relacione como Domínio da Gestão doDesporto.”

O dia 30 de Setembro de2010 é a data definida paraa recepção dos trabalhos daprimeira edição do Prémioque possui o valor pecuni-ário de 2000 euros e cujovencedor será anunciado nasessão pública anual come-

morativa do aniversário daESDRM, em Dezembro.

Os trabalhos serão avalia-dos por um júri presidido porum elemento da Subárea Ci-entífica de Gestão do Des-porto da ESDRM e serácomposto por um represen-tante com formação superi-or no domínio do Desportode três instituições de Ensi-no Superior que ministremformação no domínio dagestão do Desporto, Câma-ra Municipal de Rio Maior,Câmara Municipal de San-tarém e da Associação Por-tuguesa de Gestão do Des-porto. O júri avaliará os pro-jectos submetidos segundocritérios de inovação, méri-to científico e técnico, apli-cabilidade e utilidade prática,qualidade da redacção e daapresentação dos mesmos.

Uma vida dedicada ao desportotão do Desporto, na EscolaSuperior de Desporto deRio Maior.

A obra deixada pelo pro-fessor é marcada pelo im-pulso dado ao DesportoAventura, enquanto direc-tor do Departamento deDesporto do Ex-InstitutoNacional para a Ocupaçãodos Tempos Livres dos

Trabalhadores. Albino Ma-ria é lembrado ainda pelasmedidas preconizadas nareabilitação do Estádio Na-cional e da zona envolven-te, enquanto Director-Ge-ral do Complexo Despor-tivo do Jamor, concretizan-do várias reformas para odesenvolvimento daquelecomplexo e pelas acções e

contributos no sector doDesporto enquanto direc-tor do Departamento deEducação, Cultura, AcçãoSocial, Desporto e Juven-tude da Câmara Municipalde Rio Maior, no planea-mento e gestão do Centrode Estágios e FormaçãoDesportiva, do ComplexoDesportivo de Rio Maior,

e na criação e administra-ção da DESMOR - Empre-sa Pública Municipal deGestão Desportiva de RioMaior.

Albino Maria assinaainda diversas acções queimpulsionaram a operaci-onalização da ActividadeFísica e Desportiva noPrograma de Enriqueci-

mento Curricular paraos alunos do 1.º Ciclo doEnsino Básico, adopta-do pelo Ministério daEducação a partir doAno Lectivo 2006/07 epela participação activae exercício de diferentescargos públicos no seuconcelho natal, Santa-rém.

A comissão directiva doPanathlon Clube de Santa-rém decidiu, na reunião deJulho, atribuir a AntónioAnjinho o ‘Troféu Pana-thlon 2010’, escolhendo-ode entre um conjunto deoutras personalidades dereconhecido valor no mun-do desportivo distrital, me-recedoras de tal troféu.

A escolha de Mestre An-tónio Anjinho, feita por una-nimidade, é justificada porser um “reconhecido téc-nico desportivo da modali-dade de Judo”.

“Por uma actividade des-portiva de mais de 50 anoscom uma invejável carrei-

António Anjinhodistinguido com“Troféu Panathlon”

ra de praticante, técnico,dirigente e pedagogo e nes-ta área profundamente re-conhecido por instituiçõesoficiais desportivas e gera-ções de jovens pela suapostura empenhada noconteúdo pedagógico e di-dáctico da modalidade deJudo, foi o mestre AntónioAnjinho o justo vencedordo presente ano,” refere oPanathlon, em comunicadoenviado ao Correio do Ri-batejo.

O Troféu ser-lhe-á atribu-ído em cerimónia a realizarem Santarém, no próximodia 2 de Setembro, pelas 20horas.

Mestre António Anjinho

Albino Maria dedicou, grande parte de sua vida, à causa do desporto no nosso país

Briosa regressaao trabalho

Apesar das altas temperaturas a bola já rola na Es-cola Superior Agrária. As equipas de Iniciados e de Ju-niores, ambas a disputarem os respectivos Campeo-natos Nacionais, iniciaram os treinos nos dias 2 e 9 deAgosto, respectivamente.

António Costa (Iniciados) e Luís Carlos (Juniores),têm puxado pelo físico dos seus atletas, neste início deépoca, onde tentarão repetir as excelentes classifica-ções da época passada.

A equipa de juniores da Associação Académica deSantarém realizou, ontem à noite (quinta-feira), um jogotreino frente aos seniores do Ouriquense, na EscolaSuperior Agrária (ESAS).

Amanhã, sábado, às 10h30, os iniciados defron-tam, no campo da ESAS, o Caldas, no primeiro jogotreino da época, naquele escalão.

Os Iniciados, com a 1ª jornada já marcada para odia 29 de Agosto, irão deslocar-se a Caldas da Rainha eos Juniores, com a 1ª jornada marcada para o dia 11 deSetembro, conhecerão os seus adversários já na próxi-ma segunda-feira, no sorteio marcado para as 16h00,na Federação Portuguesa de Futebol.

Page 23: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

23desporto Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

As festas em honra de S.Domingos, padroeiro dafreguesia de Vale de Figuei-ra, foram este domingoabrilhantadas pelo VI Gran-de Prémio de Atletismo e,em simultâneo, a realizaçãodo XIX Grande Prémio doC.C.D. “O Alvitejo”, com apresença de duas centenasde atletas em representaçãode 23 clubes.

Ana Cabecinha do ClubeOriental do Pechão que, se-gundo confidenciou no lo-cal “estava a passar fériasaqui perto”, aproveitoupara fazer “uma perninha”nesta prova de cariz popu-lar e... vencê-la, em 17m18s, menos 2m 44s do quea segunda classificada, AnaVieira, das Asas do Mile-nium.

No sector masculino, o

Atletismo em Vale de Figueira

Ana Cabecinha faz “perninha” paravencer Grande Prémio de São Domingos

ATÉ 6 ANOSFEMININOS - 100M1ª - Carolina Viegas -

Alvitejo - 19s.ATÉ 6 ANOSMASCULINOS -100M1º - Tomás Prudêncio -

Alvitejo - 17s, 4º - DinizApolinário - Alvitejo - 21s.

7-9 ANOSFEMININOS - 500 M1ª - Joana Constantino -

Alvitejo - 2.25.7-9 ANOSMASCULINOS - 500 M1º - Pedro Carvalho -

A.A. Cartaxense - 1.45, 5º- Artur Constantino - Al-

mais rápido nos 5000 me-tros foi João Vaz, do Boa-vista do Pico, com 15m23s, apenas menos 1s doque o seu companheiro deequipa, Carlos Alves. JorgeMarcelino, do I.D. Vieiren-se, ocupou o terceiro lugarda geral, com 16m 10s.

A entrega de prémios de-correu durante a sardinha-da oferecida a atletas eacompanhantes, realçando-se o facto de as inscriçõesserem gratuitas.

No final, os comentáriosnão podiam ser mais elogi-osos para a organização, le-vada a cabo pela Junta deFreguesia de Vale de Figuei-ra, com o apoio técnico doCentro de Cultura e Des-porto “O Alvitejo” e com acolaboração de muitos vo-luntários.João Vaz e Ana Cabecinha venceram em Seniores

vitejo - 2.11.10-12FEMININOS - 500 M1ª - Nádia Campos - Casa

Benfica de Abrantes - 2.02.10-12MASCULINOS - 500 M1º - Francisco Pires - C.A.

Riachense - 1.37, 6º - Mi-guel Abreu - Alvitejo - 1.50,7º - Rafael Calçada - Alvi-tejo - 1.55, 9º - MiguelGuerra - Alvitejo - 2.00.

DESPORTO ESPECIALFEMININOS - 500M

1ª - Guida Serra - Alvite-jo / APPACDM - 2.09, 2ª -Miquelina Paulo - Alvitejo

/ APPACDM - 3.44.DESPORTO ESPECIALMASCULINOS - 500 M1º - Carlos Firmino - Al-

vitejo / APPACDM - 2.01,2º - Joaquim Luis - Alvite-jo /APPACDM - 2.06, 3º -Daniel Rosa - Alvitejo /APPACDM - 2.19.

13-15FEMININOS - 1200 M1ª - Maria Madalena Cor-

reia - C.N. Cartaxo - 4.23,5ª - Patricia Serralheiro -Alvitejo- 5.26.

13-15MASCULINOS - 1200 M1º - João Vidais - A.a.

Cartaxense - 3.45, 7º - Al-fredo Serralheiro - Alvite-jo - 5.56.

PROVA PRINCIPAL- 5000 M

1º - João Vaz - Boavistado Pico - 15.23 - 1º Vete-rano 2, 2º - Carlos Alves -Boavista do Pico - 15.24- 2º Veterano 2, 3º - JorgeMarcelino - I.D. Vieiren-se - 16.10 - 1º Veterano 1.

Classificação Colectiva1º - C.C.D. “O Alvite-

jo” - 231 pontos, 2º - Ate-neu Artistico Cartaxense- 162 pontos, 3º - C.A. Ri-achense - 57 pontos.

Classificações

Os cartazes estão por todaa cidade: procura-se umaguarda-redes, viva… oumorta por integrar, na pró-xima temporada, o plantelfeminino de futsal do Vitó-ria Clube de Santarém. A re-compensa? Uma oportuni-dade de disputar o Campe-onato Distrital da 1ª Divi-são e a Taça do Ribatejo, emseniores femininos.

O retrato-robô da procu-rada, formulado segundo odepoimento do corpo técni-co vitoriano, não reduz subs-tancialmente o vasto univer-so de suspeitas: não existeum perfil nítido, rigorosa-mente traçado. O alvo podeestar em qualquer lugar. Jo-vem ou menos jovem, alta

Vitória Clube de Santarém

Procura-se guarda-redes: viva ou morta… por jogar futsalou baixa, com maior ou me-nor experiência, qualqueruma pode preencher os úni-cos requisitos obrigatórios:talento, gana, predisposiçãopara trabalhar e evoluir.

A última ocasião em quese avistou uma guarda-re-des em acção numa balizavitoriana foi no passado dia24 de Abril, altura em queAdriana Rebelo surgiu en-tre os postes para suster otiroteio promovido pelasatletas da AD Linhaceira.As exibições de gala reali-zadas pela jovem guardiã,distinguida recentementecom um galardão “Vitóriade Ouro”, referente ao títu-lo de melhor jogadora de2010, despertaram a cobi-

ça de diversos tubarões dofutsal distrital, pelo que asua permanência no emble-ma azul representa aindauma incógnita. Apesar doassédio, os responsáveis doclube escalabitano confiam,no entanto, num desfechorisonho para as suas cores.

Independentemente dis-so, e uma vez que a habitu-al concorrente ao posto,Andreia Jesus, também seencontra de saída, o Vitóriaprocura incessantementecapturar uma substituta ca-paz de permanecer muitosanos entre os postes da suabaliza. A pena que a espe-ra? Devoção perpétua aoemblema vitoriano, longosanos de contrato e três ho-

ras semanais de trabalhosforçados. Afinal, só comdoses extra de arreganho eabnegação se poderá con-quistar um lugar ao Sol noconsolidado plantel do Vi-tória Clube de Santarém.

O primeiro treino da épo-ca, reservado primordialmen-te á captação de novos refor-ços, decorrerá presumivel-mente no próximo dia 23 deAgosto, às 19h00, no Pavi-lhão Municipal de Santarém.O Vitória aguarda que, nessaaltura, possa haver fumo bran-co e a suspeita finalmente seentregue… à causa.

Quem tiver informaçõessobre o paradeiro desta jo-vem, deverá contactar onúmero 919134378. SF

A Selecção Nacional Feminina Sub-19 de Futebolregressou a Rio Maior, dando início a mais um estágiode preparação para a fase de apuramento do Campeo-nato da Europa.

Depois de um primeiro estágio, que terminou nodia 29 de Julho, e de um segundo que decorreu na pas-sada semana, a selecção apresenta-se no Centro deEstágios e Formação Desportiva com 24 jogadorasconvocadas.

Com o aproximar do primeiro torneio de apuramen-to para o Europeu 2011- que está marcado para os dias11 a 16 de Setembro – a selecção intensifica a sua pre-paração com novo estágio já na próxima semana, tam-bém em Rio Maior, e para o qual a equipa das quinastem dois jogos de preparação agendados, dias 16 e 18de Agosto, diante do País de Gales, no Estádio D. Ma-nuel de Mello, em Almeirim, (18h00) e no Municipal deRio Maior (11h00), respectivamente.

Selecção de Sub-19“voa” em Rio Maior napreparação do Europeu

Page 24: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

Já repa-raram queo que sepassa nofutebol eno país éexactamen-te o mes-mo? Pelomenos na

Um País como o futebolestatutos, a despeito de pos-suir uma autêntica máquinaadministrativa e de consulto-res (pagos!) quando outras fe-derações sem esses meios ecompostas por carolas, ama-dores e benévolos, o conse-guiram! Estão a seguir?

Bom… logo se percebeuque o professor Queirós nãotinha perfil e pior, se não con-seguia comunicar aos jogado-res nem ao país o entusiasmode Scolari também não tinhanem estratégia nem táctica!Tinha jogadores e muitobons… mas como qualquerexército ou empresa se nãohouver um mandante capaz,não se vai lá! Percebem?

E assim nos arrastámospela fase de apuramento como credo na boca e o coraçãoem sobressaltos, era óbvioque o seleccionador engana-va-se muito e tinha dúvidas…andava à procura de umrumo, em cada jogo fazia al-terações e experimentava…até ao fim!

Logrou apurar-se por sortee sobretudo por erros alheios.Depois na fase de preparaçãomostrou claramente que esta-va de costas virada ao país queo não percebia ou a quem elenunca se conseguiu expli-car… aliás creio que nem aosjogadores… a partir daí purae simplesmente me desinteres-sei e na verdade não vi ne-nhum jogo da selecção nesteMundial! Não vi mesmo, em-bora depois lesse e assistisseaos comentários, alguns inte-ligentes sobretudo os de LuísFreitas Lobo, um caso raro declareza, erudição e esclareci-mento entre os homens do fu-tebol! E foi o que já se adivi-nhava, Queirós não era o ho-mem para o lugar, para o mo-mento e nem para a função…tinha os jogadores mas nuncateve a estratégia nem a ambi-ção… e foi patético! Aquelasua declaração de que contraa Costa do Marfim “não fez oque ele (Eriksson) queria”, foiridícula! Ora alguém, mesmoum barrão como eu, podeaceitar que seja tacticamenteaceitável tal conceito? Ou

seja, Eriksson que conhecebem o nosso futebol, é um téc-nico inteligente e uma referên-cia Mundial, desde logo con-seguiu imobilizar a selecçãoportuguesa cujo orientador selimitou a não fazer o que ooutro queria… eu cá por mimia logo contratar o Erikssonpara seleccionador! Gaita!Esse sim é um líder e um es-tratega, capaz de desenvolvere aplicar uma táctica, conhe-ce o nosso futebol, é respeita-do e todos o conhecemos!”.Falta-nos a liderança, portan-to… estão a ver?

E Queirós prosseguiu nasua campanha desastrada, in-capaz de explicar o que an-dava a fazer e obviamente semestratégia… se esta consis-tia em surpreender o adver-sário só lhe faltou pôr o Cris-tiano Ronaldo à baliza… aísim o efeito surpresa seriaabsoluto! E geriu mal o seudesnorte que os jogadoresforam deixando passar cápara fora… primeiro Deco…com quem deu provas de servingativo e falto de carácterporque se decidiu castigar ojogador, assumisse-o! Nãoviessem com uma lesão in-

ventada para o afastar e fa-zer de nós parvos! Sobretu-do porque no jogo com a Es-panha bem caro pagou a suabirra de não usar um médiobaixinho, móvel e dinamiza-dor, constando a sua estraté-gia em “meter a bola no Ro-naldo”, não aproveitando estecomo elemento desestabiliza-dor e o facto de obrigar a con-centrar atenções nele, e me-ter um ou dois jogadores dependor ofensivo e igualmen-te criativos, esses sim que iri-am surpreender… o Ronaldojá não surpreende ninguém,olá! Como se este sózinho pu-desse resolver o jogo e quebem lhe gritou que assim nãoganhavam, coisa que todo opaís (e o Mundo) viu quenão… menos o dito selecci-onador! Queixou-se depoisque nunca foi compreendi-do… lembra-me a históriadaquela mãe babada que foiassistir ao juramento de ban-deira do filho e comentava:“Que bem que ele marcha…é o único que acerta o passo,os outros vão todos fora detempo!”. Percebem ondequero chegar?

E agora segue a trapalha-

da com um inquérito e pro-cesso disciplinar, o europeuà porta… e ele vai-se manterporque já não há tempo parao substituir? Vamos ter maisdo mesmo, o presidente dafederação que devia ter toma-do uma atitude não o faz, e,vai comprometer o apura-mento para o europeu que aívem… aliás da minha partefica desde já a certeza de quenão vou assistir aos jogos enem apoiar a selecção! Epimba! É assim… creio quepercebem o que tenho vindoa desenvolver…

Reparem, os jogadores láestão… falta-lhes quem osdirija! Imaginem o melhorFórmula 1 (a selecção) e po-rem-me a mim ao volante!Depois agarrem num carroqualquer e ponham ao volan-te o Hamilton e vamos para apista… alguém duvida daabada que eu ia levar? Apos-to que me despistava na pri-meira curva por “não terunhas” para aquele carro… eo outro até com o Diane daminha tia Joana cortava ameta tranquilamente… eralimpinho!

E foi assim que fomos eli-minados sofrendo apenas umgolo! Demos a maior abadaé verdade, mas foram os co-reanos que nos deixarammarcar… e enfrentámos umBrasil a meio gás… a quempodíamos ter ganho se hou-vesse a vontade de jogar paraganhar e não para o empate…salvo se a coisa foi combina-da nos bastidores lá comoaquilo da PT que tambémmeteu Brasil e Espanha… atrapalhada é a mesma! Aque-les que conseguiram chegaraté aqui, a este ponto já de-vem ter percebido no que istovai dar…

É que quanto mais me lem-bro do campeonato do Mun-do de futebol e olho à minhavolta, mais vejo que é assimque está o país! Reparem…

Temos uma excelente se-lecção: - O nosso povo, es-forçado, trabalhador e capazde sacrifícios! Que se vê obri-gado a ir para o estrangeiro,

onde é apreciado e brilha! Somos orientados por

quem não tem estratégia! Quese desculpa com os outros (acrise e os especuladores, jor-nalistas… sem sequer teroposição à altura!) mas queescolhe como modalidadecontra finlandeses (é umamania dele… devia emigrarpara lá!) que são altos, umjogo de basquetebol com por-tugueses baixinhos! Que emcada “jogo” faz alterações,que anda a experimentar so-luções! Que muda os jogado-res e as regras ao jogo empleno desafio, hoje diz umacoisa e amanhã outra, que fazaté o contrário do que prome-te ou defendeu… que se meteem trapalhadas que nunca sãoexplicadas e em processosque dão em nada, que tentacalar as vozes incómodas quedepois persegue, e, é vinga-tivo, afastando-as do jogo! Etambém parece não haver al-ternativa (cuidado que jáanda por aí um Eriksson… ehá um outro Scolari atento esempre certeiro…).

Temos um presidente quecomo o da federação não semete, não toma decisões e li-mita-se a aparecer na tv comopresidente, a dizer umas coi-sas com ar de quem sabe doque fala… e muitas vezes falafora de tempo.

Depois o público que seafasta e desinteressa, patentena elevada abstenção nas ur-nas… deixando o selecciona-dor a puxar sózinho pelopaís… outra coisa em comumentre eles… Olhem, eu cá atéjá aceitava que Cavaco Silvafosse para a presidência dafederação portuguesa de fu-tebol e Gilberto Madaíl (édoutor mesmo e tudo) fossepara a Presidência da Repú-blica, e que Carlos Queiróstrocasse com José Sócrates…quem sabe afinal assim nãoteriam sucesso!

Ora digam-me lá uma coi-sa, agora a sério… não achammesmo que o país está comoo futebol? Será que nos va-mos classificar para o desa-fio europeu?

António LuizPacheco

minha óptica simples de merobarrão ignorante, que vou ex-plicar, tentando estabelecerum paralelo!

Em primeiro lugar confes-so desde já que no que toca asaber e interesse pelo futebol,andarei pelo grau médio e so-bretudo voltado para a selec-ção nacional, vulgar portanto!

Depois, assumo que fui dosque se entusiasmou com Sco-lari, homem capaz de confiarem Nossa Senhora, de dar ummurro num gajo que veio in-sultar e provocar os seus ra-pazes, de ser inconveniente edar uma resposta torta a umjornalista idiota! Por tudo isto,nós (o país) sentimos que eleera uma pessoa, o que nosaproximou! Depois percebe-mos facilmente que ele sabiao que ia fazer e começou logopor nos reconciliar com a se-lecção! Foi assim uma espé-cie de Wellington… que pe-gou num exército de excelen-tes soldados e os conduziu nabatalha… Já estão a começara perceber?

Depois, veio comandar asmesmas tropas o professorCarlos Queirós, o tal que forabom com os jovens, que de-sempenhava um bom e hon-roso papel a secundar o míti-co Robson mas já tinha pro-vado no Sporting e Real Ma-drid que não estava à alturade ser o comandante … ouseja aplicou-se o princípio dePeter. Um bom sargento nãotem de dar um bom general…são competências muito dife-rentes que pedem capacida-des muito distintas… a fede-ração devia saber isso, se fos-se por sua vez competente emvez de perder a utilidade pú-blica desportiva porque nãocumpriu os prazos que o IDPcolocou para a alteração aos

Quando, por volta de1980, iniciámos o comandodos destinos da União Des-portiva de Santarém (UDS),o clube atravessava umafase grande da sua existên-cia, nomeadamente as suasequipas de futebol, pesca epingue-pongue.

Foi, nessa época, entendi-do convidar para presidir àAssembleia-Geral do clube oentão presidente da CâmaraMunicipal de Santarém, La-dislau Teles Botas.

Ladislau Teles Botas e a União Desportiva de SantarémEm boa hora o fizemos.

Quem não se recorda da re-volução levada a efeito noCampo Chã das Padeiras,nomeadamente os novosbalneários, bancada centralcoberta, electrificação e ar-ranjos exteriores e a aquisi-ção de um autocarro e car-rinhas para transporte dosatletas. Foi com a implan-tação destas infra-estruturase com uma equipa directivacom cerca de 40 elementos,da qual Ladislau Teles Bo-

tas foi o grande impulsiona-dor, que o clube viria, em1984/85, com grande bri-lho, a sagrar-se campeãoNacional da 3.ª Divisão,numa final emocionante, noEstádio Municipal de Coim-bra, bem como, com grandebrilho e dedicação, na con-quista dos CampeonatosDistritais de Escolas, de Ini-ciados, Juvenis e Juniores,na mesma época.

Época essa, consideradaentão por diversos oradores

no jantar de homenagem queencheu por completo a Casado Campino, de ouro para aUnião Desportiva de Santa-rém.

Ladislau Teles Botas foi,ainda, o grande impulsiona-dor do basquetebol que tantoprestígio deu ao clube e à ci-dade de Santarém.

Do grande homem, recordoas palavras do sr. Presidenteda Câmara Municipal de San-tarém no Salão Nobre duranteo elogio fúnebre, bem como

as do então nosso colega naUDS Ludgero Mendes aosmicrofones da Rádio Pernes,e de Nuno Domingos, no Cor-reio do Ribatejo.

Santarém, Cidade da Liber-dade, que teve como seu pri-meiro Presidente eleito La-dislau Botas, tem vindo aprestar, com toda a justiça,homenagem aos grandes Ri-batejanos, ultimamente re-cordo os monumentos a Ce-lestino Graça, ao capitão Sal-gueiro Maia, ao Dr. José Ma-

nuel Nogueira e a BernardoSantareno.

Como disse o sr. Presiden-te da Câmara Municipal deSantarém, dr. Francisco Moi-ta Flores, Santarém perdeuma figura ímpar da sua his-tória recente.

A generosidade e inteligên-cia de Ladislau Botas mere-cem ser recordadas, pela ci-dade de Santarém, com umbusto erguido em sua home-nagem.

António Madeira

opinião

Será que nos vamos classificarpara o desafio europeu?

Page 25: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

25passatempo Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático. Amor: Faça umasurpresa agradável a uma pessoa querida. Não se vai arrepender do resultado final. Abra o seu coração eseja fiel ao que ele lhe transmite. Saúde: Proteja-se das mudanças de temperatura. Dinheiro: Aquelaquantia que pensava irrecuperável poderá ser-lhe restituída. Não perca a esperança. Número da Sorte: 78Números da Semana: 1, 2, 9, 27, 30, 48. Dia mais favorável: terça-feira.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: O seucoração poderá ser invadido pela saudade, o que o vai deixar melancólico. Quando estiver triste e depri-mido lembre-se que Deus o ama e o quer ver feliz! Saúde: Faça uma mudança exterior. O nosso físicotambém é importante. Dinheiro: Nada o preocupará a este nível. Número da Sorte: 31. Números daSemana: 3, 15, 18, 22, 30, 45. Dia mais favorável: segunda-feira.

Leão – Carta Dominante: o Louco, que significa Excentricidade. Amor: Se está numa fase menos boano amor, esta estará prestes a terminar. Saúde: Não terá que se preocupar, está em plena forma. Dinheiro:Poderá ter que fazer uma viagem de negócios ou trabalho. Número da Sorte: 22. Números da Semana: 8,10, 22, 47, 48, 49 Dia mais favorável: quinta-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: Sema-na propícia a novos encontros amorosos. Fale sobre o que é belo e bom. Evite falar sobre assuntos negativos.Saúde: A sua boa disposição contagiará os que o rodeiam. Dinheiro: Semana pouco favorável a novos investimen-tos. Número da Sorte: 37. Números da Semana: 18, 22, 35, 39, 44, 45. Dia mais favorável: sexta-feira.

Balança – Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferências. Amor:Estará muito carente, procure ser mais optimista quanto ao seu futuro sentimental. Ouça os conselhosdos mais velhos, seja puro e sincero nas suas amizades. Saúde: Tendência para dores de cabeça. Dinhei-ro: Período favorável, aproveite bem este momento. Número da Sorte: 57. Números da Semana: 5, 19, 32,36, 39, 42 Dia mais favorável: domingo.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: Esteja mais atento aoseu ambiente familiar. Plante hoje sementes de optimismo, amor e paz. Verá que com esta atitude irá colhermais tarde os frutos da alegria. Saúde: À excepção de uma possível constipação, sentir-se-á bem de saúde.Dinheiro: Preocupe-se mais com as suas tarefas em vez de estar sempre a intrometer-se nos afazeres dosseus colegas. Número da Sorte: 71. Números da Semana: 1, 3, 7, 20, 28, 34. Dia mais favorável: quarta-feira.

Sagitário – CCarta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: Poderásofrer uma grande desilusão com alguém que lhe é muito próximo. Esteja aberto aos desafios que a vidalhe coloca, aceite-os e enfrente-os com coragem. Saúde: Faça algum tipo de exercício de relaxamento.Dinheiro: Seja um bom gestor da sua conta bancária. Número da Sorte: 53. Números da Semana: 12, 14,30, 35, 38, 41. Dia mais favorável: terça-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, PartidaInesperada. Amor: Saiba separar os assuntos profissionais da sua vida amorosa. Tenha sempre a sabedo-ria necessária para manter a harmonia na sua vida! Saúde: Estará bastante activo. Dinheiro: Poderãosurgir algumas dificuldades. Número da Sorte: 34. Números da Semana: 3, 12, 14, 18, 19, 22. Dia maisfavorável: quinta-feira.

Aquário – Carta Dominante: Justiça, que significa Justiça. Amor: O desejo de passar mais tempo comos seus familiares será grande nesta fase. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama! Saúde: O seuorganismo vai ser o espelho do seu estado de espírito. Dinheiro: Algum assunto que o tenha deixado preocupadoficará resolvido. Número da Sorte: 8. Números da Semana: 11, 17, 20, 29, 33, 36. Dia mais favorável: domingo.

Touro – – – – – Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. Amor: Prepare uma ida ao cinema com asua cara-metade. Dê asas à sua imaginação e revolucione a sua vida afectiva. Saúde: Tente descontrair-semais. Dinheiro: Poderá ser surpreendido ao verificar o seu saldo. Número da Sorte: 28. Números da Sema-na: 11, 20, 24, 25, 29, 32. Dia mais favorável: quarta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: a Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está em movimento.Amor: Ponha de parte a vontade de ser livre de compromissos, deixe que o amor invada o seu coração,aproveite o romantismo. A vida é uma surpresa, divirta-se! Saúde: Cuide da sua alimentação, evite exces-sos. Dinheiro: Boa altura para comprar aquela peça de vestuário de que tanto gosta. Número da Sorte: 10Números da Semana: 11, 18, 19, 20, 21, 33. Dia mais favorável: sexta-feira.

Peixes – Carta Dominante: A Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Invista mais no seu relacio-namento. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar. Saúde: Semana indica-da para se dedicar ao exercício físico. Dinheiro: Com empenho, alcançará o êxito que tanto deseja e merece.Número da Sorte: 17. Números da Semana: 7, 17, 24, 28, 48, 49. Dia mais favorável: quinta-feira.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Amole. Serviços Municipaliza-dos de Água e Saneamento (abrev.). 2 – Método que per-mite compor, enviar e receber mensagens através de siste-mas electónicos de comunicação. Apelido. 3 – Retornei.Aborrecimento. 4 – Escudeiro. País situado na Arábia, maisespecificamente na extremidade oriental da Península Ará-bica. O fim de tempo (prep). 5. Atraso no pagamento deuma dívida. Algumas. 6 – Contracção do pronome pesso-al “me” com o pronome demonstrativo “o”. A unidade. 7– Parte inferior de uma encosta. Amarrem. 8 – Irmão damãe. Banco Nacional Ultramarino (abrev.). Eleve. – 9Disponha em cruz. Paladar. 10 – Relativo ao papa. Actode atroar. 11 – Tecido de seda lustrosa e fina. Desgastou.

VERTICAIS – 1 - Ficaram. Sociedade de TransportesColectivos do Porto (abrev.). 2 – Guarneço de ameias.Prendar com oiro. 3 – Serviço prestado sem intuito de re-muneração, Género de penteado levantado na testa. 4 – 3(num. rom.). Imitativa de pancada (interj). 5 – Antiga ar-madura para a cabeça. Que tem formosura. 6 – Milímetro(abrev). Liga Nacional (abrev). 7. Demónio. Ter por cos-tume. 8. Dê mios. Unidade de massa atómica (abrev.) Aper-to com nó ou laçada. 9 Queimem. Rio no território Italia-no, com nascente na toscana. 10. Doutrina ou sistema quese afasta da crença geral. Repercutiu. 11 – Toques. Sim-ples, genuino.

Bertino CoelhoMartins

– Pão afa-tiado nãofarta rapazesfaimado.

– Pão comolhos, quei-jo sem olhose vinho quesalte aos

Adágios do Povo

FAZEM ANOS:

Col. por Bertino C. Martins

Em 13, Teresa Maria Ta-vares Peixoto, Lucinda MayerGonçalves, Margarida Garri-do Machado Campeão, Ma-nuel Januário, José António deJesus Caetano e António Cân-dido Lopes Madureira.

Em 14, Teresa Rita CaldasPicão Fernandes, Maria JúliaSantos Guedes, Maria Helena

Aranha de Sousa Máximo,Viscondessa das Fontaínhas,Isabel Maria Fragoso RhodesMendonça, Maria MargaridaFerreira Bruto da Costa, Ana-bela de Fátima Duarte Rodri-gues, Ruth de Jesus Lima Fa-zenda, Susana Maria dos San-tos Galveias, Margarida Pau-la Sota Sirgado Maia deAbreu Lopes, Carla Margari-da Costa Rodrigues e Fernan-do José Valério Baptista.

Em 15, Maria de FátimaFerreira Guerra da Luz, Ma-ria Zita Ferreira Guerra daLuz, Carmezinda da Luz Vi-riato Soares Lopes, IsauraMaria Machado Lopes, An-tónio Manuel Vinagre Alfaia-te e Francisco José de Vas-

concelos Bernardes Calado.Em 16, Ana Isabel Vascon-

celos Cativo, Madalena Cal-deira Neves, José HermínioGonçalves Fróis, FernandoDias de Carvalho e Marcoli-no Coutinho Borgas.

Em 17, Isabel Maria Fa-rinha Pais Matias.

Em 18, Eulália da Concei-ção Mendonça, ConceiçãoPereira da Luz, Maria de Fá-tima de Jesus Lima, MariaJoaquina Guerra da Luz,José Lobo d’Ávila e Antó-nio José Madeira Lopes. Em19, Maria Ernestina Dias SáNogueira Amado de Vas-concelos, Artur José F. Ber-nardes e Sérgio Miguel Ro-drigues Gomes Costa.

9 5 3

2 4 1 5

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1 5 8

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1 2

4 3 2 6

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624897315

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Numa drogaria:- Compadre, precisava de naftalina. Que quantidade tem aí?- Tenho, deixe ver ... 480 caixas, com 100 bolas de naftalina cada uma.- Vou levar todas!- Mas ... para que quer o compadre tanta naftalina? - pergunta o vendedor.- É para matar as baratas lá de casa.- Mas para isso não precisa de tanta coisa; meia dúzia de bolinhas são

suficientes.- Ah, eu cá não consigo. O compadre deve ter muito boa pontaria...

olhos.– O pão de amanhã per-

tence a Deus.– Pão de hoje, carne de

ontem e vinho do outro Ve-rão, fazem o homem são.

– Pão da ilha, arca cheia,barriga vazia.

– Pão de centeio, melhor éno ventre que no seio.

– Pão de padeiro, não faltanem governa.

– Pão de vizinho tira fastio.– Pão durázio, caldo de

uvas, salada de carne e dei-xar a medicina.

– Pão e queijo é posta amesa.

– Pão e vinho, um ano meu,outro do meu vizinho.

– Pão mole e vinho, as mo-

ças põe mudas e às velhastira as rugas.

– O pão põe força e nãooutra coisa.

– Pão proibido, abre oapetite.

– O pão puxa que não amuita erva.

– Pão que sobre, carneque baste, vinho que falte.

– Pão quente, fome mete.– Pão quente, muito na

mão, pouco no ventre.In: Rifoneiro Português

P. Chaves

Page 26: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Com organização da ARCAS, Samora Correia está em festa desde ontem até aopróximo dia 16 de Agosto. São as tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora deOliveira e Nossa Senhora de Guadalupe. Aqui fica o programa oficial que falta cumprir.

13 de Agosto – Sexta-feira – Dia do Ganadero - 08:00h – Alvorada; 10:00h -Encierro com os Toiros da Corrida; 19:00h - Entrada de Toiros com Campinos eLavradores a Cavalo; 19:00h - Missa na Igreja Matriz; 21:00h - Abertura da Quer-messe; 22:00h - Arraial Popular com o Grupo Musical “Sentido Obrigatório”; 22:00h- Abertura do Bar da Festa, no Celeiro da Companhia das Lezírias, no Largo doCalvário; 22:00h - Corrida de Toiros de Homenagem Póstuma ao Forcado RicardoMota, com os cavaleiros Sónia Matias, Pedro Salvador e Filipe Gonçalves, os cava-leiros-praticantes Tomás Pinto, Nelson Limas e Verónica Cabaço, os Forcados Ama-dores de Vila Franca e Alcochete e toiros da Ganadaria António Silva; 23:30h - Es-pectáculo com “Y OLÉ!”, Sevilhanas e Flamenco, na Praça da República; 02:00h -Encerramento do Arraial;

14 de Agosto – Sábado – Dia do Campino - 08:00h – Alvorada; 10:00h - Provade Condução de Jogos de Cabrestos, no terreno junto à sede da ARCAS, no Pomba-linho; 14:30h - Prova de Perícia Automóvel, no Parque dos Álamos; 15:30h - Con-centração de Campinos, Cavaleiros Amadores e Ranchos Folclóricos, junto às Bom-bas da Galp; 16:00h - Desfile Etnográfico, até ao Largo do Calvário; 17:00h - Home-nagem ao Campino 2010, Sr. Orlando Vicente; 18:00h - Entrega dos Prémios daProva de Condução dos Jogos de Cabrestos; 18:30h - Passagem de Toiros na Aveni-da “O Século”, seguida de Largada de Toiros no Largo do Calvário; 19:15h - MissaVespertina na Igreja Matriz; 21:00h - Abertura da Quermesse; 21:00h - Festival deFolclore na Praça da República com a participação dos seguintes Ranchos: GrupoEtnográfico “Samora e o Passado”, Grupo de Cantares, Danças e Arte de Bem Falarde Montemuro, Mezia - Castro D’Aire; Rancho Folclórico e Etnográfico de Cerna-che do Bonjardim – Sertã; Rancho Folclórico “As Fogaceiras” de Santa Maria daFeira; Rancho Folclórico da União Cultural e Folclórica da Bobadela – Loures; 21:30h- Noite da Sardinha Assada - Pão, Vinho e Sardinha e animação de Rua com “Os ZésPereira” e a Banda Taurina “Os Marialvas”; 22:00h - Fado Amador, na Fonte dosEscudeiros; 22:00h - Abertura do Bar da Festa, no Celeiro da Companhia das Lezíri-as, no Largo do Calvário; 23:00h - Arraial Popular com o Grupo Musical “Duo Mu-sical MC”; 02:00h - Encerramento do Arraial; 02:00h - Entrada de Toiros com Cam-pinos e Lavradores a Cavalo; 04:00h - Encerramento da Largada de Toiros;

15 de Agosto – Domingo – Dia da Padroeira - 08:00h – Alvorada; 10:00h -Prova de Campo, no terreno junto á sede da ARCAS, no Pombalinho; 10:30h - MissaDominical; 15:30h - Concentração de Campinos, Lavradores e Cavaleiros Amadores,junto á Residencial S. Lourenço, no Porto Alto; 16:00h - Cortejo de Nossa Senhorade Alcamé, com a Banda da SFUS e a Fanfarra da AHBVSC; 17:00h - Missa deHomenagem à Padroeira; 18:00h - Procissão com todas as Imagens; 21:00h - Aber-tura da Quermesse; 22:00h - Arraial Popular com o Grupo Musical “Duo MusicalRitmo Certo”; 22:00h - Abertura do Bar da Festa, no Celeiro da Companhia dasLezírias, no Largo do Calvário; 22:45h - Entrega de Prémios da Prova de Campo;23:00h - Espectáculo de Variedades com Ana Malhoa e a sua Banda; 02:00h - Encer-ramento do Arraial;

16 de Agosto – Segunda-feira – Dia do Emigrante - 08:00h - Alvorada. 18:30h -Entrada de Toiros com Campinos e Lavradores a Cavalo; 20:30h - Procissão doSenhor Jesus da Igreja Matriz, para a Igreja da Misericórdia, acompanhada pela Ban-da da SFUS; 21:00h - Abertura da Quermesse; 22:00h - Arraial Popular com o GrupoMusical “100XETA”; 22:00h - Abertura do Bar da Festa, no Celeiro da Companhiadas Lezírias, no Largo do Calvário; Madrugada de 17 de Agosto – Terça-feira - 02:00h- Encerramento do Arraial; 02:00h - Largada de Toiros; 04:00h – Encerramento dasFestas 2010.

Samora Correia em Festa

O matador de toiros LuísVital “Procuna” actuou nopassado dia 8 de Agostocom êxito na castiça e maisantiga praça de toiros dePortugal - Abiúl.

“Procuna” apresentou-sede nazareno e oiro na praçaonde há cinco anos conse-cutivos inclui os cartéis dafeira taurina de Agosto. Detriunfo em triunfo repete emnome da justiça e como taltornando-se um ídolo da-quelas gentes que ano apósano se entusiasmam com aentrega, capacidade e o va-lor tremendo do Matador!

“Procuna” lidou dois toi-ros de Brito Paes, sendo quea faena ao seu primeiro foide muita qualidade alcan-çando um triunfo importan-te. Tanto pela direita comopela esquerda, “Procuna”toureou repousado, man-dando e rematou a faenacom soberbos passes de pei-to, entusiasmando o públi-

“Procuna” é notícia!

co que quase encheu o cas-tiço tauródromo. Com o ca-pote esteve variado, e comas bandarilhas poderoso,como sempre. A quarteio,de violino ou cambiando,levou o público ao rubro. Aencerrar a corrida lidou umoponente menos claro deinvestida, metendo-se porum dos pitons e adiantan-do-se nas bandarilhas, maso matador soube estar à al-tura e agigantou-se cum-prindo o tércio. Brindou aoPresidente da Câmara dePombal e realizou uma fae-na poderosa, sacando im-portantes muletazos, dese-nhando tandas de um pode-río impressionante, evitan-do a colhida que estevesempre eminente e à qual odiestro soube ultrapassarnuma faena que teve muitopoder e imposição empol-gando o público pelo seuvalor e com desplantes emjeito de remate final. Uma

importante jornada paraLuís “Procuna” depois doimportante triunfo do Cam-po Pequeno e com próxi-mos compromissos a curtoprazo.

O cartel era constituídotambém pelos cavaleirosVítor Ribeiro e ManuelLúpi, tendo ambos realiza-do duas boas actuações,dando ambos volta apóscada lide. Pegou o Grupode Forcados Amadores deMontemor comandado porJosé Maria Cortes e foramcaras António Vacas Carva-lho, à segunda, João San-tos e Tiago Teles de Car-valho de cernelha, ManuelRamalho e Francisco Bor-ges, ambos à primeira. Ocurro de Brito Paes tevemobilidade e saiu no geralencastado. Dirigiu o Sr.Ricardo Pereira assessora-do pelo Dr. Francisco Ba-rata. Registou-se 2/3 for-tes de entrada.

Samora Correia - sexta-feira, 13 de Agosto de 2010– 22 horas; Corrida à Por-tuguesa; Cavaleiros - SóniaMatias, Pedro Salvador, Fi-lipe Gonçalves, Tomás Pin-to, Nelson Limas (Pratican-te) e Verónica Cabaço (Pra-ticante); Grupos de Forca-dos Amadores de Vila Fran-ca e de Alcochete; Toiros deAntónio Silva;

Coruche - sábado, 14 deAgosto de 2010; CorridaMista; Cavaleiros – AntónioTelles e João Salgueiro; Ma-tador – António Ferrera; Gru-pos de Forcados Amadores

Próximos Cartéisde Coruche e de Alcochete;4 Toiros da Herdade de Pé-goras e 2 de Varela Crujo;

Caldas da Rainha - do-mingo, 15 de Agosto de2010; Corrida à Portuguesa;Cavaleiros – Luís Rouxinol,Ana Batista e Salgueiro daCosta; Grupos de ForcadosAmadores de Santarém edas Caldas da Rainha; Toi-ros de Assunção Coimbra;

Coruche - terça-feira, 17de Agosto de 2010; Corri-da à Portuguesa; Cavaleiros– Rui Fernandes, João Tel-les Jr. e Isabel Ramos (Pra-ticante); Grupo de Forcados

Amadores de Coruche; 3Toiros de Passanha e 3 deInácio Ramos;

Campo Pequeno - quinta-feira, 19 de Agosto de 2010;Corrida à Portuguesa; Ca-valeiros – Sónia Matias,António Brito Paes, PauloJorge dos Santos, RibeiroTelles Bastos, Duarte Pintoe José Luis Rodriguez (nafoto - Venezuelano quetoma a alternativa de cava-leiro tauromáquico); Grupode Forcados Amadores deMazatlán (México), de Al-ter do Chão e de Beja; Toi-ros de Manuel Coimbra.

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27tauromaquia Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Sendo que a Festa de Toi-ros sempre foi um dos prin-cipais aliciantes das Festasem Honra de Nossa Senho-ra da Salvação de Arrudados Vinhos, o Clube Recre-ativo e Desportivo Arruden-se, com a colaboração daCâmara Municipal de Arru-da dos Vinhos, leva a efeitoduas exposições taurinas,que estão inseridas na pro-gramação dos secularesFestejos. A não perder…

A Exposição ”Ana Batis-ta – 10 Anos de Alternati-va” estará patente no Gabi-nete de Apoio às Empresas(GAE), junto ao Chafariz,entre as 9.30 horas e as17.30 horas (excepto duran-te o período das largadas detoiros). Esta exposição re-úne trabalhos dos fotógra-fos Henrique CarvalhoDias, Emílio de Jesus, Pe-dro Batalha, João Silva,Pedro Cardoso, João Dinise Florindo Piteira.

Arruda dos Vinhos mostraexposições taurinasNos finais da passada se-

mana muitos foram os por-tugueses que actuaramalém-fronteiras, elevandobem alto o nome de Portu-gal e da sua expressão tau-rina. Do mesmo modo tam-bém alguns toiros de gana-darias lusas foram lidadosalém-fronteiras.

De seguida damos-lhenota dos resultados artísti-cos dos toureiros portugue-ses em praças espanholas efrancesas:

Quinta-feira, 5 de Agosto- Soustons (França) – Toi-ros de Durand para RaulMartin Burgos (duas voltase duas voltas) e AntónioD’Almeida (ovação e volta).Nas lides a duo o resultadofoi volta;

Sexta-feira, 6 de Agosto- Ayamonte (Huelva) – Toi-ros de Concha y Sierra eAlbarreal para João MouraJr. (orelha e duas orelhas),Victor Puerto (duas orelhase duas orelhas) e JavierConde (divisão de opiniõese silêncio);

Portugueses além-fronteiras

Sábado, 7 de Agosto - Vi-llanueva de Córdoba (Cór-doba) – Toiros do Dr. Orti-gão Costa para Finito deCórdoba (silêncio em am-bos), José Luis Moreno(orelha e duas orelhas) eAlejandro Talavante (orelhae orelha);

La Adrada (Ávila) – Toi-ros de La Zamarrona paraCurro Bedoya (orelha e ore-lha), João Telles Jr. (orelhae volta) e Noelia Mota (ore-

lha e palmas);Almonaster la Real (Huel-

va) – Toiros de El Freixo paraAntónio Domecq (duas ore-lhas e orelha), Leonardo Her-nandez (orelha e duas orelhase rabo) e Manuel Lúpi (ova-ção e duas orelhas);

Bermillo e Sayago (Zamo-ra) – Toiros de Emilio Ga-lán para Marcelo Mendes(silêncio e orelha) e MárioPérez Langa (duas orelhase orelha).

A Exposição ”Arruda eos Toiros – Pequenos pas-sos, Um longo caminho jápercorrido”, poderá ser vi-sitada no Clube RecreativoDesportivo Arrudense, en-tre as 9 horas e as 22 horas.

Trata-se de uma mostra decartazes e fotografia. Ainauguração será dia 10, às19 horas.

Ambas as exposiçõesestarão abertas até 18 deAgosto de 2010.

A castiça Praça do Sí-tio, na Nazaré, abriu por-tas no passado sábadopara acolher a corridaanunciada como dos Tri-unfadores, cujo cartel in-tegrava os cavale i rosLuís Rouxinol, FranciscoPalha e Duarte Pinto, es-tando as pegas confiadasaos Grupos de ForcadosAmadores de Vila Fran-ca e de Coruche.

O público que pontificaneste popular tauródromo éconstituído por muitos afi-cionados indígenas, mas,também, por muitos aficio-nados da região do Ribate-jo e do Oeste que têm umaespecial predilecção poresta tão bela estância balne-ar e que, assim, juntam oútil - fazer férias na praiados seus encantos - ao agra-dável - poderem desfrutardo espectáculo taurino porque são tão aficionados.Mas, a crise, o raio da cri-se, nem sempre contempo-riza com estas devoções,pelo que, estando as obri-gações em primeiro lugar,o dinheirito nem sempre so-bra para ir à toirada. Mas,apesar de tudo a empresanem terá razões de queixa,uma vez que no balanço fi-nal as coisas até se com-põem.

Mas quem foi não consi-derou esta opção como umdesperdício, pois, o espec-táculo teve muitos momen-tos de bom nível, fazendovibrar com intensidade este

Duarte Pinto triunfa na Nazaré

público já de si tão entusi-asta. Para tanto tambémcontribuíram os toiros daCasa Prudêncio que nãotendo sido bravos colabora-ram com toureiros e forca-dos, permitindo-lhes rubri-carem actuações de boanota.

Luís Rouxinol é um cava-leiro talhado para triunfarnesta praça, pois, o entusi-asmo que empresta às suasactuações, onde a par dobom toureio pontificam osferros de palmo e os paresde bandarilhas, os quais,para além de serem umaimagem de marca, agradamsobremaneira ao respeitá-vel, que não os dispensa.Escolhendo bem os terrenose cravando certeiramente aferragem da ordem, mais osferros suplementares, o ca-valeiro de Pegões alardeoumuitas faculdades, fruto demuita experiência e ofício,e transmitiu sempre muitaempatia com o público quenão se cansou de o aplau-

dir.Francisco Palha está a

atravessar um bom momen-to da sua carreira, pois, estáa consolidar um estilo pes-soal, impregnado da verda-de toureira do conceito ma-rialva, a que junta os ador-nos típicos do rejoneio, quetem apreendido com DiegoVentura, o mestre que lhetem conseguido transmitiruma “sensibilidade” muitoprópria, e propiciadora desucessos. Para tanto tam-bém muito contribuem assuas montadas que lhetransmitem total confiançapara pisar terrenos de imen-so compromisso, com o quemuito joga o jovem marial-va, para gáudio do público,que não lhe regateia aplau-sos.

Duarte Pinto é um casosério no actual panoramataurino – revela uma intui-ção fantástica, monta naperfeição e exibe condiçõestécnicas magníficas. Maugrado ter caído na sua pri-

meira lide, não acusou otoque e arrimou-se comuma ambição tremenda,pondo em evidência todosos seus recursos técnicos eartísticos, aqui ainda maissublimados pelo valor deque, igualmente, sempre fezconstância. O triunfo assen-ta-lhe bem numa noite par-ticularmente agradável.

Os Forcados Amadoresde Vila Franca de Xira e osde Coruche estiveram emplano de muita dignidadepara resolver a papeleta, oque, de facto, lograram fa-zer. Não conseguimos apu-rar o nome de todos os for-cados que foram à cara, e,assim, não fazemos refe-rência especial a nenhum.Este é um aspecto que tan-to os próprios Cabos dosGrupos como as Empresasorganizadoras dos espectá-culos deverão resolver,uma vez que ter de andarno final das corridas atrásdos forcados para saber onome dos que pegaram nãose me afigura que estejacorrecto.

A história faz-se com avaliosa colaboração da im-prensa taurina, pois, senão fossem as crónicas pu-blicadas nos jornais e,agora, também nos sites, amaioria dos forcados nun-ca sairia do anonimato,mas tudo tem limites, e,confesso que há peditóri-os para os quais já não meapetece dar. Fica o aviso ànavegação.

Cumpriram-se na passada quarta-feira, dia 11 deAgosto, trinta e seis anos sobre a data infausta damorte de José Falcão, prestigiado matador de toirosvila-franquense, colhido pelo toiro “Cuchareto” naMonumental de Barcelona. José Falcão, que, então,era um dos mais emblemáticos diestros portuguesesa actuar em Espanha, tinha trinta anos de idade, eestava perfeitamente consolidado na profissão, sen-do-lhe reconhecida muita qualidade e um valor in-superável.

José Falcão, que apenas oito dias antes do seufalecimento se apresentara no Coliseu Figueirense,tendo alternado com Ricardo Chibanga, tinha recebi-do a alternativa no dia 23 de Junho de 1968, na Feirade S. Juan, em Badajoz, tendo sido apadrinhado porPaco Camino e com o testigo de Francisco Rivera “Pa-quirri”.

Em preito de homenagem por tão prestigiadocomo infeliz matador, foi atribuído o seu honroso nomeà Escola de Toureio de Vila Franca de Xira. José Fal-cão, um grande toureiro, um grande homem, uma refe-rência para todo o sempre.

Efeméride

José Falcãomorreu há 36 anos

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28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 tauromaquia

Com a saída marcada deS. Martinho, lá fomos em“tournée”, acompanhar oGrupo de Santarém, nascorridas de Abiúl e Celori-co da Beira, acompanhadosde Luís Gameiro (pai), ir-mãos Miguel e Gonçalo Se-púlveda, Francisco Gamei-ro e Nuno Varandas, já queos outros habituais compa-nheiros Felipe Jesus, Hen-rique Soares Cruz e Antó-nio Narciso, por motivosvários, não nos acompanha-ram.

Previa-se um fim de se-mana “duro”, com um ca-lor de abrasar, para o qual,dadas as condições clima-téricas, se recomendava aingestão de muitos líquidosdado o perigo de desidrata-ção.

Rumámos a Abiúl, localonde se apresentava umapraça com meia casa forte,ficando muitos lugares porpreencher, mas com bilhe-tes vendidos e em que aspessoas não se deslocaramà corrida devido ao enormefogo que evoluía nas cer-canias.

O cartel, com toiros deCanas Vigoroux, bem apre-sentados e com uma médiade pesos entre 500 e 570Kgs, era composto por An-tónio Ribeiro Telles, LuísRouxinol e Gilberto Filipe,sendo os Forcados dos Gru-pos de Santarém e Chamus-ca.

António Ribeiro Telles,lidou o 1º e 5º toiro dadoque, Luís Rouxinol toure-ava nesse mesmo dia, hánoite, na Nazaré e trocoua ordem do seu lote, deacordo com os outros al-ternantes.

No 1º do seu lote, Antó-nio toureou do modo a quenos habituou. No seu clas-sicismo, cravando de altoa baixo, e sempre agradá-vel de se ver. No entanto,foi no seu segundo, queAntónio veio ao de cima.O toiro adiantava-se portodo o lado, tinha arranca-das para “acabar” com ca-valo e cavaleiro, e por duasocasiões pôs o toureiro a“fazer contas à vida”, e opúblico a pensar se é ago-ra que “vais ao tapete”.Troca de cavalo e a deter-minação de um homem quejá anda nisto há muito tem-po veio ao de cima. O toi-ro cada vez aperta mais,mas António consegue dar-lhe a volta e acaba, commais dois ferros a pedidodo público. Será bom quemuita gente que se veste detoureiro, encontre tempopara rever esta actuação doAntónio, em vez de andara “tourear o público”, e ar-ranjar desculpas, com ges-tos de que os toiros não

Ganas de toureiro e forcados

servem. É que, quanto amim, quem está sentadonas bancadas tem de sentirque existe perigo e emoçãono toureio. É isso que levapessoas ás corridas de toi-ros.

Luís Rouxinol é outrobom exemplo do que atrásse disse, nunca volta a cara,toureia bem e sempre dis-posto a dar a volta ao assun-to. É mais emotivo, conse-gue criar um contacto como público, que muito oaplaude, e que nunca dis-pensa o seu par de bandari-lhas, sorte que executa commestria.

Gilberto Felipe, que pou-co se tem observado, era ocavaleiro da “terra”, e nostoiros que lhe couberam emsorte, deixou-se ver com umcavalo ferro “Coimbra”.Tem bases para progredir.

Quanto aos forcados, asua tarefa não se mostravafácil, pois os toiros tinhamforça, mau feitio e empur-ravam até ao fim. Por San-tarém, João Brito, com umapega correcta à 1ª, RicardoFrancisco, que aguenta doisderrotes com o toiro a dartudo para o tirar, à 1ª, e JoãoVaz Freire, numa pega à 4ªtentativa, com uma “boga”das antigas, mas em que oforcado mostrou a vontadee o querer de pegar um toi-ro.

Pelo Grupo da Chamus-ca, Emanuel Injai, não com-plicou à 1ª, João Neves,correcto à 1ª, e Rui Pedrocom o toiro a empurrar eempregar-se à 2ª.

Os toiros, saíram a pedir“meças” a toureiros e for-cados, sendo que, no final,o público saiu contente doespectáculo.

Com o calor intenso, me-

temo-nos ao caminho sen-do o destino Celorico daBeira. Com muita discus-são, pois cada cabeça suasentença, nalguns pontosestávamos de acordo: tinhasido uma corrida séria, oAntónio tinha estado comuma gana como há muitonão víamos um toureiro. Osforcados tinham resolvido a“papeleta” e o nosso Gru-po tinha pegado uma“boga” das antigas.

Eis que, ainda mal tínha-mos entrado no carro, já otelefone tocava “despachai-vos, o petisco já está pron-to”, era o nosso amigo, Ale-xandre Lourenço Marquesconhecido “Trepa”, que nosesperava em sua casa, ondeiríamos pernoitar. Passadasduas horas e pouco, lá está-vamos à mesa e, claro está,conversa, opiniões, discus-são e… muitos toiros pega-dos.

Quando da “alvorada”, jáo “Trepa”, tinha saído parair ver como tinham chega-do os “cornupetos”. Devi-do ao intenso calor, estesficaram estacionados den-tro da povoação, numa zonao mais fresca possível, demodo a se protegerem, dodia que despontava. Tinhamferro de Dias Coutinho com4 e 5 anos e na ordem dos480 Kgs. As suas lides fo-ram bastantes desiguais,nomeadamente os dois pri-meiros toiros, que saíram ápraça extenuados, e parcosde força, pelo que se enten-deu fazer um intervalo aosegundo toiro, de modo a sepoder refrescar o ambiente.Os restantes cumpriram, enoutras condições climaté-ricas, teriam proporcionadodiferentes lides.

O cartel era composto por

António Brito Paes, ManuelTelles Bastos e Gonçalo Fer-nandes, sendo o Grupo deForcados de Santarém apegar os seis toiros.

António Brito Paes é umdestes novos toureiros, quese vê ter “maneiras”. Noprimeiro toiro foi prejudica-do pelo facto já apresenta-do, de lidar um toiro que seapresentava extenuado,pelo que não conseguiu fa-zer grande faena. No seusegundo e com um toiro jámais “fresco”, fez um boalide, com os cavalos bemapresentados e cravandodois curtos de relevo.

Manuel Telles Bastos, éum caso dentro da nossatauromaquia. Lembro-me,aquando da sua alternativa,de seu avô dizer no Cam-po Pequeno para o direc-tor de corrida: “peço paradar alternativa a este meuneto por pensar que o ra-paz serve”. Não sei se aspalavras foram exactamen-te estas, mas a ideia foitransmitida. Pois bem, orapaz serve na perfeição,monta a cavalo como pou-cos, tem uma aficion des-medida, os cavalos, alémde bem apresentados, estãoimpecavelmente postos,tem um sentido de lide como toiro, sempre pela fren-te, apreciável, não se vê umferro descaído, e está sem-pre pronto a tourear as ga-nadarias sejam elas quaisforem. Coitado, não estádotado, é para as artes “cir-censes”, que algum públi-co aplaude e os empresári-os muito gostam. Nestacorrida foi igualmente pre-judicado, no seu primeiro,sendo que no segundo doseu lote, se viu uma lide emque nunca perdeu a cara ao

toiro, cravando ferroscomo manda a lei (se é queesta ainda existe).

Gonçalo Fernandes, tou-reiro da terra, entusiasmouo público, com algumas“malabarices”, mas nãocomplicando a função.

Nessa tarde, o cabo Dio-go Sepúlveda, escolheumuita gente nova para re-solver a questão com brio eseriedade, como é timbre deum Grupo que perfazia,neste mesmo dia, 95 anosde actividade ininterrupta.(A seguir ao almoço, equando a cabo dá a lista deforcados para se fardarem,ainda pensámos que seriahoje que poderíamos ver os“rapazes” novos cheios deganas, que há muito ansei-am por esse momento, ca-sos do Gonçalo Sepúlveda,Xico Gameiro e Nuno Va-randas, mas ainda não foidesta. Não desanimem, o

cabo sabe quando será essedia).

Com vinte forcados far-dados e outros 20 /30 porse fardarem nas bancadas,pegaram ao 1º intento Fe-lipe Almeida, Lopo José eRicardo Teixeira, todoseles forcados que habitual-mente ajudam. Ao 2º inten-to pegaram Francisco Ga-meiro (mal ajudado), An-tónio Imaginário e JoãoGoes (ambos por culpaprópria).

É muito bom ver a reno-vação do Grupo de Santa-rém, com nomes que fize-ram história dentro do mes-mo. De referir, o brinde re-alizado a Luís Gameiro peloseu neto Francisco, bem as-sim como a homenagem re-alizada pela Câmara Muni-cipal de Celorico da Beiraao Grupo de Santarém, pe-los seus 95 anos.

António Rhodes SérgioGrupo de Forcados Amadores de Santarém

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Page 29: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

29vinhos Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Acções de Promoção da CVR Tejo em Setembrovas de vinhos, entre muitasactividades que as adegasaderentes a esta acção têmpreparadas. Leve a famíliaa visitar os produtores daregião e veja como são pro-duzidos os Vinhos do Tejo!

“Aprenda a conduziros Vinhos do Tejo”

Trata-se de um conjun-to de Acções de Formaçãoorganizadas pela CVRTejo, que terão o Eng.Mário Louro como forma-dor. Estas acções são diri-gidas à restauração e terãocomo objectivo permitiraos restaurantes aprofun-dar conhecimentos sobreos vinhos da região de for-ma a que os casamentosentre os Vinhos do Tejo e

as iguarias de cada regiãosejam os melhores. Estasacções realizam-se comparticular incidência nanossa região mas tambémexistirão acções em Lis-boa, Porto e Algarve. Con-

sulte as datas, programase ficha de inscrição no site,www.cvrtejo.pt.

Provas de VinhoLisboa e Porto

Vão realizar-se duas gran-

des Provas de Vinho do Tejoem Lisboa a 27 de Setem-bro, e no Porto a 15 de No-vembro. Estas provas sãosobretudo destinadas aocanal horeca mas também ajornalistas. É uma excelen-te oportunidade para os pro-fissionais contactarem di-rectamente com os produ-tores e conhecerem as no-vidades.

Encontrocom o Vinho 2010

Este ano a CVR Tejo par-ticipará no maior evento devinhos do mercado nacionalcom o objectivo de promo-ver a região. Existirão cer-tamente muitas novidadesque justificarão uma visitaao evento. Não perca, de 5

a 8 de Novembro no Cen-tro de Congressos de Lis-boa.

Acções de Degustaçãoem Grandes Superfícies

Com o objectivo de apro-ximar os vinhos do Tejo doconsumidor e de dar a co-nhecer o que de melhor seproduz nesta região, aCVRT está a preparar umconjunto de Acções de De-gustação em Grandes Su-perfícies Comerciais queterá início este ano, masque se prolongará por2011. O consumidor teráassim oportunidade de co-nhecer e provar uma diver-sidade de vinhos da regiãono seu ponto de venda ha-bitual.

Page 30: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 publicidade

RESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 8 – 2000-000 Santarém – Telef. 243306481

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Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

QUINZENA II – Cerca da Mecheira, 20 – SantarémTelef. 243333110

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaMagusto c/ Bacalhau Assado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arroz4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forrno6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no FornoSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoNaco de Toiro Bravo Avinhado

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

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aos domingos

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Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

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Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

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Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

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Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

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Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

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Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

solar

Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

RESTAURANTE

ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

Encerra à terça-feira

Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

2005-138 SANTARÉMTelef. 243327015 – TM. 969312938

Rua Elias Garcia, 6-10 – 2000-051 Santarém – Tel. 243322239 – TM. 936604663

Bacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoLLLLLulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lagareiroagareiroagareiroagareiroagareiro

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domingo

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Quinta das Fontaínhas – 2000 Santarém – Telef. 243 372 581Encerra às segundas-feiras

Page 31: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

31saúde Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

DESPORTO

Coordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

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O executivo municipal doPS em Coruche solicitouuma reunião com carácterde urgência à ministra daSaúde e diz que continuará“a exigir a abertura do SUB[Serviço de Urgência Bási-ca], com os equipamentose recursos humanos previs-tos”.

Num comunicado envia-do à comunicação social, aautarquia socialista diz ain-da que continuará “a exigiruma resposta da ARS [Ad-ministração Regional deSaúde], resposta essa quesó será satisfatória com adata exacta da inauguraçãodo SUB e a certeza de queeste servirá em pleno a po-pulação do nosso concelho

As elevadas temperaturaspotenciaram a morte demais mil portugueses doque o expectável entre o ini-cio de Maio e a semana pas-sada, disse à agência Lusafonte da Direcção Geral daSaúde (DGS).

“Morreram mais mil pes-soas do que o expectável[naquele período]. O caloré factor potenciador, masnão há uma relação causaefeito”, sublinhou à LusaPaulo Diegues, especialis-ta em Saúde Ambiental daDGS.

O responsável sublinhouque os dados são prelimina-res e que se trata de pessoasque já tinham debilidades ou

Calor

Mais mil mortes potenciadaspelas altas temperaturas

Beber muita águaé um dos conselhos da Direcção Geral da Saúde

Coruche exige explicaçãopara novo atraso doServiço de Urgência Básica

e a do sul do distrito de San-tarém”.

O executivo afirma quetem desenvolvido todos osesforços para que o Servi-ço de Urgência Básica fiqueaberto ao público e possaassim servir toda a popula-ção.

“Foi dito pela ARSLVT nopassado dia 23 de Junho,aquando a apresentação damonografia do centro desaúde de Coruche, que oSUB estaria em condiçõesde abrir em Julho. Nessa ex-pectativa, tem o Municípiode Coruche feito todas asdiligências junto da ARSL-VT para obter os devidosesclarecimentos sobre aactual situação do SUB”, sa-

lienta.O comunicado lembra que

o presidente da Câmara Mu-nicipal de Coruche, DionísioMendes, questionou formal-mente a Administração Re-gional de Saúde de Lisboa eVale do Tejo, sobre “qual aevolução do processo coma União das Misericórdiaspara a contratação de médi-cos; qual a data designadapela ARS para a abertura doSUB e se de facto os equi-pamentos necessários parao pleno funcionamento doSUB já foram assegura-dos?”. Até ao momento,segundo o comunicado,“não foi dada qualquer res-posta que garanta uma datade abertura do serviço”.

problemas de saúde.“Sempre que a tempera-

tura aumenta, a curva damorbilidade acompanha

este fenómeno. Mas sãovalores que não podemosassociar exclusivamente aocalor”, explicou.

Page 32: Edição nº 6.217 de 13 de Agosto de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.217 | 13 de Agosto de 2010 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

E por causa do calora Direcção Geral de Saúdeaconselha abeber muita água!

Mas olha que o “alerta amarelo”tem mais saída, sobretudo nos baresda cidade, a julgar pela quantidadede líquido dessa cor, vulgarmente

chamado cerveja, que escorre pelasgargantas desidratadas…

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Hoje é sexta-feira, 13.Número de sorte para poucos, número de azar para

todos os que fogem dele “como o diabo da cruz”.Portugal é propenso a este tipo de superstições.

Quanto menor é a confiança, maior a insegurança e afalta de controlo para fazer frente a todas as situações,mais ou menos (im)previstas.

Andamos constantemente à procura da solução maissimples, mas procuramos sempre no lado errado da vida:a sorte em vez do empenho e da competência.

Com o país a arder, temos poucas razões para feste-jar esta sexta-feira 13. Que o digam as nossas florestas,os nossos bombeiros, os nossos velhos que, de enxadana mão, se batem contra gigantes em chamas que, empoucos minutos, lhes queimam a vida e a alma.

Os incêndios em Portugal nasceram todos numasexta-feira 13 qualquer.

Vivemos tempos de cigarra e desdenhamos da for-miga, imagem da falta de limpeza das nossas florestasque, assim, se tornam rastilhos fáceis para a propaga-ção das intenções doentias dos incendiários.

Sexta-feira 13, sacrilégio em admitir, de uma vezpor todas, que a origem da generalidade dos incêndiosem Portugal é criminosa.

Sexta-feira 13, pelos quatro mil hectares da RedeNatura 2000, que arderam em São Pedro do Sul e colo-caram em causa o potencial turístico da serra e a suabiodiversidade.

Sexta-feira 13, para uma das sete maravilhas quei-madas do nosso país, o Gerês.

Sexta-feira 13, para os cerca de 1100 hectares emáreas protegidas que já arderam este ano.

Sexta-feira 13, para os pequenos agricultores queperderam tudo nos fogos desta e doutras semanas.

Sexta-feira 13, para os números que apontam que,entre Janeiro e Julho, os incêndios florestais destruí-ram 20.000 hectares de floresta e mato, segundo o rela-tório provisório da Autoridade Florestal Nacional.

Sexta-feira 13, para os 183 bombeiros que morre-ram em serviço desde 1980, sessenta por cento deles,em acidentes de viação.

Sexta-feira 13, por terem morrido ou ficado feridosmais bombeiros, do que incendiários efectivamentepresos por fogo posto.

Hoje, na ‘Noite das Bruxas’, a queimada [aguar-dente queimada numa caçarola] é amarga pelos fogos.Sabe a terra e vidas ardidas e escorre pelas gargantasressequidas dos que não se cansam de pedir ajuda ejustiça, antes que morram mais bombeiros, se percammais árvores, se adiem mais vidas: “Com esta culherlevantarei labaredas deste lume, que se parece co doInferno. Fugirão daqui as bruxas”. Assim seja.

João Paulo Narciso

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Ah sim! Esse líquidoincolor, insípidoe inodoro…

Durante os dias 21 e 22de Agosto, em Boquilo-bo, freguesia de Broguei-ra, concelho de TorresNovas, decorrerá a 14ªedição do Festival Gas-tronómico da Enguia.Com a participação dosrestaurantes Casa dasEnguias, o Retiro da Fa-taça e o Zé das Enguias.

Os visitantes poderãoprovar especialidadescomo a enguia frita, o en-sopado de enguia ou aenguia grelhada.

No largo General Hum-berto Delgado haveráainda uma mostra de ar-tesanato concelhio, sen-do que também a CasaMemorial HumbertoDelgado – núcleo muse-ológico dedicado à suaacção política em defesada democracia e da liber-dade em Portugal – esta-rá de portas abertas.

Ali bem perto, os visi-tantes poderão tambémdesfrutar da ReservaNatural do Paul do Bo-quilobo, um “santuário”natural, rico em aves,em particular, colóniasde garças e anatídeos, eem flora, destacando-seos maciços de salguei-ros, plantas aquáticas ecaniçais.

Festival da Enguia em Boquilobo