ecorodovias - relatório de sustentabilidade 2008

crescer e consolidar com transparência

crescimento consistente e sinergia nos negócios

Relatório de Sustentabilidade 2008

A EcoRodovias 2.2

A Primav EcoRodovias S/A, ou EcoRodovias, é uma empresa de capital aberto, criada a partir do programa de concessões para recuperar as estradas brasileiras. Com sede em São Paulo (SP), é um dos maiores grupos de concessionárias de rodovias do Brasil. Além da prestação de serviços públicos por meio das concessões rodoviárias, atua nos segmentos de logística e serviços. 2.1 | 2.4 | 2.6

A holding controla as concessionárias Ecovias dos Imigrantes (SP), Ecovia Caminho do Mar (PR) e a Ecosul – Rodovias do Sul (RS), que ligam grandes centros produtores e de consumo a importantes regiões turísticas e aos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). Desde fevereiro de 2008, a EcoRodovias passou a controlar também a Rodovia das Cataratas – Ecocataratas (PR), que liga a importante tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), integrando o Mercosul aos portos do Paraná e Santa Catarina. Juntas, as quatro concessionárias somam 1.324,4 quilômetros de malha rodoviária, por onde transitam mais de 55 milhões de veículos anualmente.

Em função da localização privilegiada de suas concessões – entre os principais corredores de importação e exportação brasileiros, nos quais circulam cerca de 40% da carga destinada ao comércio internacional –, a EcoRodovias opera, estrategicamente, o terminal intermodal Ecopátio Logística Cubatão (no porto de Santos/SP) e iniciou, em 2008, a implantação do condomínio Ecopátio Bracor Imigrantes, no município de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

A EcoRodovias também é gestora das empresas de serviços compartilhados ECSC (Centro de Serviços Corporativos) e ECSE (Centro de Serviços de Engenharia), ambas em São Paulo, e detém 12,75% de participação no controle da STP (Serviços e Tecnologia de Pagamentos), que é responsável pelo pedágio eletrônico de concessões rodoviárias federais e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, como o Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre.

Para administrar esse complexo, a EcoRodovias conta com uma equipe de 1.579 colaboradores, distribuídos nos três Estados em que atua. Sua gestão eficiente e competente possibilitou que, em 2008, a Companhia registrasse receita líquida de R$ 831,3 milhões, 29,2% superior ao registrado no exercício anterior, e lucro líquido de R$ 129,5 milhões. 2.8

O desempenho econômico-financeiro, social e ambiental do Grupo, assim como os ganhos intangíveis na administração dos negócios – índice de satisfação acima dos 90% por parte dos usuários, dentro de um setor considerado crítico por esse público –, comprova que a concessão rodoviária é o melhor caminho para se resgatar a malha rodoviária brasileira. O retorno altamente favorável permite à EcoRodovias manter, em 2009, sua estratégia de crescimento consistente e a consolidação, inclusive com possibilidade de novas aquisições dentro de sua área de atuação, que proporcionem crescimento com sinergia em toda a cadeia e sustente o foco no eixo importação/exportação.

A Empresa nasceu com vocação de ser um importante meio para o desenvolvimento socioeconômico do País e com a missão de buscar a sustentabilidade dos negócios, por meio da excelência administrativa e operacional, como forma de multiplicar benefícios para todos os públicos a que atende.

Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.90011º andar CEP 04538 132

São Paulo SP BrasilTelefone [55 11] 3709 4990www.ecorodovias.com.br

2008 2007 2006 2005Econômicos/Financeiros

Receita bruta (R$ mil) 886.311 680.856 603.966 557.662

Receita líquida (R$ mil) 831.276 643.322 570.271 528.245

EBITDA (R$ mil) 581.387 435.212 380.497 356.403

Margem EBITDA (%) 67,4% 67,7% 66,7% 67,5%

Lucro líquido (R$ mil) 129.516 159.805 135.090 152.033

Endividamento líquido (R$ mil) 982.383 441.564 371.287 267.001

Total de investimentos (R$ mil) 299.168 184.109 117.891 74.561

Dividendos distribuídos (R$ mil) 122.400 100.108 227.663 45.727

Mercado

Pedágio e logística: % no total bruto da receita 93,7% 96,1% 96,7% 96,3%

Receitas acessórias nas concessões rodoviárias e demais negócios: % no total bruto da receita

6,3% 3,9% 3,3% 3,7%

Tráfego (em número de veículos) 55.042.671 43.825.975 41.139.715 40.328.353

Tráfego (em eixos equivalentes) 95.295.718 75.345.440 69.010.177 63.852.557

Corpo funcional

Colaboradores (nº) 1.579 1.187 1.148 1.064

Total de investimentos em treinamento (R$ mil) 888 727 252,5 393,3

% de colaboradores treinados 75,0% 88,0% 59,0% 43,0%

Horas de treinamento 52.121 82.267 42.092 12.064

ECOVIVER (Projeto de Responsabilidade Socioambiental) Número de alunos 40.157 54.566 32.042 Não houve

Número de professores 698 1.222 805 Não houve

Número de escolas 257 267 352 Não houve

Cidades contempladas 16 14 9 Não houve

Número de veículos em eixos equivalentesmilhões

63.8

69.0

75.3

95.2

2005 2006 2007 2008

Ecoviver Número de alunos

32.0

54.5

40.1

2006 20072008

Ecoviver Número de escolas

352

267

257

2006 2007 2008

Ecoviver Número de professores

805

1.22

2

698

2006 2007 2008

Ecoviver Cidades contempladas

9 14 16

2006 20072008

Receita líquida R$ milhões

528,

2

570,

3

643,

3

831,

3

2005 2006 2007 2008

EBITDA x Margem EBITDA EBITDA (R$ milhões)

Margem EBITDA

356,

4

380,

4

435,

2

581,

3

2005 2006 2007 2008

67,5%67,7% 67,4%

66,7%

Distribuição do Valor Adicionado Governo Colaboradores(as) Acionistas Terceiros Retido

13,5%

15,9%

30,7%

32,3%

7,6%

PrinciPais indicadores

créditos EC1

2008R$ 559.674 mil

11,6%

11,0%

26,2%

28,3%

22,9%

2007R$ 478.194 mil

CONSulTORIA DE CONTEúDO E PROjETO gRáFICOTheMediaGroup

FOTOSEduardo Barcelos Banco de Imagens EcoRodoviasIMPRESSãOBraspor

“As informações e declarações apresentadas neste relatório contêm considerações referentes às perspectivas de negócios, que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais considerações refletem as crenças e as perspectivas de nossa administração e as informações às quais a Companhia tem acesso. As declarações sobre o futuro não são garantias de desempenho e as condições dependem, sobretudo, das circunstâncias políticas governamentais, econômicas e de mercado, bem como de fatores operacionais. Portanto, resultados futuros das empresas do grupo poderão diferir significativamente das atuais expectativas.”

Este material foi impresso com tinta a base de soja.




EBITDA (R$ mil) 581.387 435.212 380.497 356.403

Margem EBITDA (%) 67,4% 67,7% 66,7% 67,5%





Mercado



6,3% 3,9% 3,3% 3,7%



Corpo funcional









Número de veículos em eixos equivalentes

63.8

69.0

75.3

95.2

2005 2006 2007 2008


32.0

54.5

40.1

2006 2007 2008


352

267

257

2006 2007 2008


805

1.22

2

698

2006 2007 2008


9 14 16

2006 2007 2008

Receita líquida

528,

2

570,

3

643,

3

831,

3

2005 2006 2007 2008

EBITDA x Margem EBITDA Ebitda Margem Ebitda

356,

4

380,

4

435,

2

581,

3

2005 2006 2007 2008

67,5%67,7% 67,4%

66,7%

Distribuição do Valor Adicionado Governo

Colaboradores(as)

Acionistas

Terceiros

Retido

13,5%

15,9%

30,7%

32,3%

7,6%


créditos EC1

2008R$ 559.674 mil

11,6%

11,0%

26,2%

28,3%

22,9%

2007R$ 478.194 mil


FOTOSEduardo Barcelos Banco de Imagens EcoRodoviasIMPRESSãOBraspor



Índice relatório de sustentabilidade

2

6 8 12 13 16 29

32 36 39

56 58 61

MensageM do diretor-Presidente

o gruPo ecorodoviasnatureza da companhiasetores de atuaçãoconjuntura e perspectivasas empresas da ecorodoviasgovernança corporativaresponsabilidade socioambiental

deseMPenho oPeracionaldeseMPenho econôMico-financeirodeseMPenho socioaMbiental

balanço social ibase+nbct15Índice reMissivo grideMonstrações financeiras

sobre este relatórioPara a divulgação de seu desempenho, das perspectivas,

das metas e de seu modelo de gestão, a EcoRodovias optou por adotar, pelo segundo ano consecutivo, as diretrizes internacionais da Global Reporting Initiative (GRI) em sua versão mais atual, a G3. A Empresa publica os seus resultados anualmente desde 2005, sendo que seu último relatório anual fez referência aos resultados de 2007 com publicação em 2008. 3.2 | 3.3

Essa iniciativa possibilita a apresentação dos resultados de forma clara, transparente e abrangente para todos os stakeholders (colaboradores, usuários, comunidade, instituições financeiras, fornecedores, governo, ONGs, acionistas e investidores, concorrentes, associações e entidades de classe e mídia) e demonstra, com maior fidelidade, as iniciativas que atestam e reforçam o compromisso com o desenvolvimento sustentável, com foco na gestão, nos resultados e nas questões socioambientais que orientam as ações da Companhia. 3.5

As informações abrangem o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2008 e apresenta os resultados econômico-financeiros integrais. A apuração desses dados segue os critérios definidos pelos padrões brasileiros de contabilidade e foram auditados pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. Os indicadores de desempenho ambiental e social fazem referência ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2008 e são apresentados integralmente, exceto quando indicado. Essas informações foram apuradas e validadas internamente, não sendo submetidas à verificação externa. A compilação dos dados envolveu as principais áreas da Empresa e este documento não revisa dados publicados nos relatórios anteriores. 3.1 | 3.6 | 3.7 | 3.8 | 3.10 | 3.11 | 3.13

Este documento adota as novas regras ortográficas, que estão em vigor desde 1º de janeiro de 2009. Para eventuais esclarecimentos, estão à disposição os seguintes canais de relacionamento: site (http://www.ecorodovias.com.br), e-mail da área de Relações com Investidores ([email protected]) e telefone (11) 3709-4990. 3.4

A todos, uma boa leitura!

o ano de 2008 foi muito importante

para a ecorodovias. crescemos na área de

concessões rodoviárias, ampliamos os negócios

no setor de logística integrada e encerramos

o ano preparados para vencer novos desafios

e conquistar novos horizontes.

PreParados Para vencer novos desafios e conquistar novos horizontes

A aquisição da Ecocataratas, ligação de Guarapuava/Cascavel/Foz do Iguaçu com a tríplice fronteira (Brasil/Paraguai/Argentina), importante eixo de importação e exportação, comprova nossa meta de crescer com negócios qualificados, sinérgicos e sustentáveis. Mais ainda, reiterou nossa vocação para administrar negócios fundamentais para o desenvolvimento do País e confirmou nossa disposição para aumentar o market share e buscar oportunidades no Brasil.

O bom desempenho foi acom-panhado de grandes investimentos também no setor de logística. Os primeiros resultados já sinalizam o acerto da estratégia de investir em negócios complementares à con-cessão de rodovias: concluímos

Mensagem do diretor-Presidente

1.1

2

as obras de infraestrutura no ter-minal logístico Ecopátio Cubatão reduzindo o tempo de espera dos caminhões da média de oito horas para cerca de três horas e para o início das atividades de contêineres e cargas gerais. Em 2009, melho-rias na qualidade da prestação de serviços permitirão buscar a certifi-cação ISO 9001.

Em paralelo, iniciamos a implanta-ção do condomínio Ecopátio Bracor Imigrantes, localizado às margens da futura interligação da Rodovia dos Imigrantes com o Rodoanel Má-rio Covas – Trecho Sul, no município de São Bernardo do Campo/SP, em parceria com a Bracor Investimentos Imobiliários. O modelo, que preten-demos replicar para outras rodovias de nossas concessões, mostra o empenho da empresa em aumentar a eficiência, integrar e racionalizar o ciclo das exportações e importações, reduzindo o custo Brasil e gerando valor para todos os stakeholders.

Encerramos o ano de 2008 com faturamento bruto consolidado de R$ 886,3 milhões, o que represen-tou crescimento de 30,2% em rela-ção ao resultado do ano anterior, e EBITDA de R$ 560,0 milhões, 28,7% acima do desempenho de 2007. A queda no tráfego de caminhões que transportam produtos para o comércio internacional, com a redu-ção das exportações em função das turbulências na economia mundial,

foi compensada pela elevação no vo-lume de veículos leves. Mantivemos nossa estratégia de crescimento e consolidação e entendemos que as incertezas quanto ao crescimento e intercâmbio de mercadorias podem ser contrabalançadas com outros setores também complementares, como o turismo.

Diante disso, a EcoRodovias chega a 2009 tendo a solidez eco-nômico-financeira como diferencial competitivo, forte geração de caixa e endividamento bem estruturado, potencializado pelos aprimoramentos em nossa gestão de processos e nos mecanismos de gestão de riscos.

Essa performance decorre de um sólido planejamento estratégico de longo prazo, fundamentado na ética e no respeito às pessoas e ao meio ambiente. Essa diretriz nos orientou, em 2008, na consolidação de uma política de responsabilidade social abrangente, capaz de contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimen-to sociocultural de diversos públicos, com ênfase para as comunidades lin-deiras, usuários e colaboradores.

Acreditamos que a educação am-biental desperta uma nova percep-ção sobre o meio em que vivemos, possibilita a reflexão, a busca de soluções e um novo comportamen-to em relação ao que consumimos, descartamos e reutilizamos. Essa crença moldou o Projeto Ecoviver, que tem como meta contribuir para

a formação de cidadãos mais cons-cientes e capazes de transformar a sociedade ao promover cursos e palestras a grupos de professores e alunos dos municípios atravessados pelas rodovias.

Estamos prontos e estruturados para vencer novas etapas. Acredi-tamos que momentos de crise se constituem em uma oportunidade para estudar, pesquisar, planejar no-vas conquistas e concretizar nossa meta de ser uma empresa consoli-dadora do setor, reflexo dos eleva-dos padrões de governança corpo-rativa, que nos permita crescer de forma sustentável, partilhar riquezas de modo justo, gerar valor para to-dos os públicos e garantir a pereni-dade da empresa.

Marcelino rafart de seras

3

eficiência

Para gerir de forma harmônica os seus negócios, a ecorodovias adota um modelo de gestão que se destaca no cenário tradicional. seus Pilares e diretrizes incluem os PrincíPios do desenvolvimento sustentável que se aPlicam a todas as unidades de negócio. o modelo mostrou-se altamente eficiente na aquisição, em 2008, da rodovia das cataratas.

o grupo ecorodovias investimento estratégic0 no setor de logística

natureza da companhia A EcoRodovias é uma companhia

de capital aberto, registrada desde 2003 na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). É a holding de quatro concessões rodoviárias que prestam serviços públicos, dois complexos logísticos e duas empresas de ser-viços compartilhados para atender exclusivamente ao Grupo, nas áreas Administrativa e de Engenharia, além de participação acionária em empre-sa de prestação de serviço em co-branças eletrônicas.

A Empresa, que já incorporou as melhores práticas de governan-ça corporativa, é listada na Bolsa de Valores de São Paulo, mas não tem ações negociadas em pregão.

Sua estrutura societária é resultado da união da brasileira Primav Constru-ções e Comércio S/A (do Grupo CR Almeida), que detém 65% das ações, e da europeia Impregilo International Infrastructures N.V. (do Grupo Impre-gilo), com 35% do controle acionário.

O Grupo CR Almeida atua há mais de 50 anos no setor de construção pesada. Responsável por importan-tes obras de infraestrutura brasilei-ras é reconhecido pela qualidade de seus serviços, solidez empresarial e vanguarda tecnológica, que mudou a história da construção pesada no País. Seu portfólio inclui projetos que contribuíram com o desenvolvimento nacional, como rodovias, ferrovias, metrôs, aeroportos, centrais energé-ticas e barragens, além das áreas de saneamento e meio ambiente.

O Grupo Impregilo é a maior cons-trutora de capital aberto da Itália, com atuação nos cinco continentes. Ocu-pa posição de liderança no mercado internacional de grandes obras, com a realização de projetos na modali-dade turn-key e no gerenciamento de concessionárias públicas, incluin-do projetos B.O.T. (build, operate, transfer) e planejamento de complexos project finance.

6

Histórico

1997 Início de operação da concessionária Ecovia Caminho do Mar (PR)

1998 Início de operação das concessionárias Ecovias dos Imigrantes (SP) e Ecosul – Rodovias do Sul (RS)

1999 Início das obras de duplicação da Rodovia dos Imigrantes (SP)

2000 Financiamento para a duplicação da Rodovia dos Imigrantes (SP), liberado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor total de US$ 250 milhões

2001 Certificação ISO 14001 na Ecovias dos Imigrantes (SP)

2002 Conclusão e inauguração da segunda pista da Rodovia dos Imigrantes (SP), cinco meses antes do prazo contratual

2003 Registro de Companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)

2004 Início dos estudos para implantação das melhores práticas de Governança Corporativa

Certificação ISO 14001 na Ecovia Caminho do Mar (PR)

2005 Publicação do Código de Conduta Empresarial

2006 Conclusão da adequação das práticas de Governança Corporativa em linha com as melhores empresas do mercado (Novo Mercado – Bovespa)

Criação do Ecopátio Logística Cubatão (SP)

Início do Programa de Responsabilidade Socioambiental Ecoviver

Início de operação do Centro de Serviços Corporativos (ECSC) e do Centro de Serviços de Engenharia (ECSE)

Primeira emissão de debêntures da Ecovias dos Imigrantes, no valor de R$ 450 milhões

Certificação ISO 14001 na Ecosul – Rodovias do Sul (RS)

2007 Criação do Ecopátio Imigrantes (SP)

Primeira Emissão de Notas Promissórias da EcoRodovias

2008 Conclusão da aquisição da concessionária Ecocataratas (PR)

Firmada parceria junto à Bracor para o Ecopátio Bracor Imigrantes (SP)

Segunda emissão de Notas Promissórias da EcoRodovias

Finalização das obras complementares e início das atividades com contêineres no Ecopátio Logística Cubatão

7

setores de atuaçãoA EcoRodovias controla quatro

concessões rodoviárias, dois termi-nais intermodais logísticos e duas em-presas de prestação de serviços, além de outras participações em negócios complementares à sua área de atu-ação. Nos próximos anos, pretende se destacar como uma das principais consolidadoras de seu setor, man-tendo seu padrão de qualidade ope-racional e administrativo e os rígidos princípios de respeito às comunidades próximas e ao meio ambiente.

Concessões rodoviáriasAs concessões – modelo que

possibilita a exploração e a admi-nistração de um sistema rodoviário, concedidas por meio de licitação pelo poder concedente e por um prazo determinado – viabilizam a participação da iniciativa privada na prestação de serviços públicos es-senciais e possibilitam a revitalização da malha rodoviária.

A receita (ou arrecadação) das em-presas decorre de duas fontes: a co-brança de pedágio, um valor básico, com critérios e periodicidade de reajus-tes fixados pelo contrato de concessão, e as receitas acessórias, provenientes do uso da faixa de domínio, cobrança pela manutenção e implantação de acessos e prestação de serviços com-plementares para cargas especiais.

Cabe às empresas a responsa-bilidade pela execução, gestão e fiscalização dos serviços que foram delegados à Companhia (de total res-ponsabilidade da concessionária), o que inclui, entre outros: funções ope-racionais (sistemas de monitoramento de tráfego, comunicação e transmis-são de dados, sistemas de fiscaliza-ção de trânsito e de operação dos pedágios); recursos e funções de con-servação, que exigem intenso investi-mento inicial; e funções de ampliação, tanto da via principal como a criação de faixas adicionais, passarelas, equi-pamentos e outras benfeitorias.

Centro de Controle Operacional – Ecovias dos Imigrantes Praça de pedágio – Ecovias dos Imigrantes

8

Também responde pelo apoio a serviços não delegados, que são de responsabilidade do poder pú-blico (fiscalização e autuações, po-liciamento de trânsito e emissão de outorgas a circulação de transportes coletivos) e pela gestão e fiscaliza-ção de serviços complementares, delegados a terceiros, como postos de abastecimento e reparo ou servi-ços de alimentação e hospedagem.

As concessionárias administra-das pela EcoRodovias ligam os mais importantes portos brasileiros aos maiores centros de produção e con-sumo nacional, além de importantes regiões de turismo, por onde circu-lam cerca de 55 milhões de veículos a cada ano. São os principais cor-redores de importação e exportação do País, nos quais transitam cerca de 40% de toda a carga nacional movimentada no comércio interna-cional, com um total de 1.324,4 km de malha rodoviária.

rodovias inteligentes: soluções tecnológicas

Fiel à proposta de oferecer padrão internacional de segurança e fluidez de tráfego, a EcoRodovias investe constantemente em soluções tec-nológicas que propiciem mais tran-quilidade e conforto ao usuário nas concessões que administra. Além de serviços como guincho, resgate mé-dico e de emergência, atendimento mecânico, ligações gratuitas para in-formações, SOS e ouvidoria, o usuá-rio conta com o Intelligent Transpor-tation System (ITS), um conjunto de sistemas de informações em tempo real, com a mais avançada tecnolo-gia de planejamento e controle de operações rodoviárias.

O ITS mantém, em operação per-manente, câmeras de TV, sensores de tráfego, contadores de veículos, monitoramento de gás carbônico, painéis luminosos e estações meteo-rológicas. Por meio de uma complexa rede de fibra óptica, todos os equipa-mentos estão interligados aos Cen-tros de Controles Operacionais, que monitoram as condições de tráfego, variações climáticas, ocorrências de

acidentes e mantêm linha direta com os Serviços de Atendimento ao Usu-ário (SAUs), as equipes de apoio e resgate e os próprios usuários, por intermédio dos painéis eletrônicos.

A modernização do sistema ope-racional, além de proporcionar mais segurança, contribui de forma efetiva para reduzir o número de acidentes, o que fortalece a marca EcoRodovias e pode ser mensurado pelos elevados índices de satisfação dos usuários, apurados em pesquisas de opinião.

Logística Por dispor de concessões rodo-

viárias nos principais corredores de importação e exportação do País, a EcoRodovias está investindo, estra-tegicamente, no setor de logística. Essa diversificação foi endossada com a inclusão desse segmento de negócio na missão da Companhia, no final de 2007. Complementares e sinérgicas, as operações de logística concentram-se, atualmente, em dois terminais intermodais, que atendem principalmente a grandes compa-nhias: Ecopátio Logística Cubatão e Ecopátio Bracor Imigrantes.

Para oferecer padrão internacional de segurança e fluidez de tráfego,

a ecorodovias investe constantemente em soluções tecnológicas que

propiciem mais tranquilidade e conforto aos usuários.

modernização

9

Usina de asfalto

Localizados nos eixos rodovi-ários já operados pela empresa no Estado de São Paulo, têm pa-pel fundamental para a fluidez de cargas e mobilidade dos centros consumidores e exportadores. Os investimentos no setor sinalizam a disposição da EcoRodovias de par-ticipar do esforço para aumentar a eficiência do módulo rodoviário e agilizar o processo interno de trans-porte, alocação e distribuição do comércio internacional, colaboran-do para reduzir o custo Brasil.

Com capital sólido, capacidade administrativa e estrutura organiza-cional para implantação e gestão dos investimentos, a EcoRodovias está investindo, paralelamente, no Ecopátio Bracor Imigrantes. Os es-tudos de viabilidade indicam que o novo terminal também terá im-portante papel para promover a integração e a racionalização das operações de movimentação e dis-tribuição de cargas.

Preocupada com toda a cadeia envolvida e atuando de maneira pro-ativa, a empresa está implantando a cartilha dos clientes, com as re-gras internas para o manuseio se-guro de cargas, principalmente em casos que exigem cuidados espe-ciais, como produtos químicos. Para prevenir eventualidades em cada ponto por onde passam as cargas atendidas, foi desenhado um plano de ação, que inclui a capacitação de colaboradores. O processo de modernização do Ecopátio Cubatão ainda atende a todas as exigências ambientais e já está buscando a cer-tificação de qualidade ISO 9001.

Serviços A EcoRodovias conta, desde

2006, com duas prestadoras de ser-viços compartilhados: o ECSC (Cen-tro de Serviços Corporativos) e o ECSE (Centro de Serviços de Enge-nharia). As empresas foram criadas com o objetivo de terceirizar áreas comuns das unidades de negócio e partilham dos mesmos princípios e objetivos corporativos.

O ECSC gerencia o setor adminis-trativo e de recursos humanos, além de apoiar a área financeira, enquanto o ECSE está voltado para os projetos de engenharia, tecnologia de infor-mação e as compras corporativas. Com a prestação de serviços, as unidades podem concentrar-se em seu objetivo maior: a operação de rodovias e a administração gerencial e contratual.

A EcoRodovias também detém 12,75% de participação no controle de outra prestadora de serviços: a STP (Serviços e Tecnologia de Paga-mentos), responsável pela cobrança eletrônica em estacionamentos e pelos pedágios Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre, de concessões rodovi-árias federais e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Essa participação atende aos objetivos estratégicos de ampliar sua atuação em setores complementares ao negócio de con-cessões rodoviárias.

10

Pesquisa e inovação A EcoRodovias conta com o

apoio e o know-how de seus acio-nistas, grandes conglomerados re-conhecidos pela qualidade de seus projetos e pelo perfil inovador. Esse diferencial competitivo permite o acesso a avançadas tecnologias, soluções arrojadas e que colaborem para reduzir os impactos de atuação da empresa ao meio ambiente. É o caso, entre outras iniciativas, do as-falto borracha, também chamado de asfalto ecológico, e da reutilização de material fresado.

Produzido a partir da adição de borracha de pneu inutilizado, o as-falto ecológico é cerca de 40% mais resistente e atende à política de pre-servação ambiental da Companhia, por contribuir para diminuição de resíduos prejudiciais ao meio am-biente. O asfalto ecológico também reduz os problemas com trincas e deformações, é mais confortável e seguro para o usuário por provocar menos ruídos e maior aderência, o que se traduz em menor possibili-dade de derrapagens e redução do efeito spray causado pelos pneus dos veículos em dias de chuva.

O trecho de serra da Via Anchieta foi o primeiro a ser inaugurado com o novo asfalto e, hoje, 430 quilômetros da faixa de rolamento do sistema Anchieta-Imigrantes têm o produto, o que equivale à reutilização de 258 mil pneus velhos que iriam poluir o meio ambiente (cada quilômetro de asfalto borracha consome cerca de 600 pneus). EN26

A reutilização do material fresado, que provém da remoção de asfalto em final de vida útil, que seria es-tocado em depósitos, com prejuízo para o meio ambiente, foi uma inicia-tiva pioneira de engenheiros da con-cessionária Ecovias dos Imigrantes e passou a ser usada, desde 2001, na composição das camadas de base do pavimento.

A iniciativa colabora para a redu-ção da exploração de recursos na-turais e de danos ao meio ambiente, além de reduzir os custos de produ-ção com a substituição de parte da brita na mistura para a produção do asfalto. O entroncamento da Rodo-via Padre Manoel da Nóbrega com a Via Anchieta, no acesso ao litoral sul de São Paulo, foi a primeira obra a utilizar o novo processo, que se

mostrou até mais resistente que o pavimento convencional, incentivan-do o uso da mistura.

Há dois anos a concessionária finalizou um dos principais inves-timentos da empresa, utilizando a técnica de pavimentação com ma-terial fresado: a readequação do trevo de acesso ao bairro do Riacho Grande, em São Bernardo do Cam-po (SP). Este ano, a técnica está sendo novamente utilizada na com-posição das bases dos pavimentos das obras de travessia nos km 281 e km 285 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na Baixada Santista.

acesso a avançadas tecnologias e soluções reduzem os impactos

da atuação da empresa no meio ambiente. iniciativas como a reutilização

de material fresado reduzem os custos de produção.

asfalto ecológico

11

conjuntura e perspectivas: crescimento sustentável e equilibrado

O ano de 2008 foi marcado pela crise econômica surgida nos Esta-dos Unidos, a partir de problemas no setor de financiamento imobiliário, que adquiriram proporções mundiais. O agravamento da crise, no segundo semestre do ano, provocou turbulên-cias em todos os mercados mundiais e contagiou a economia brasileira, embora em menor intensidade.

A instabilidade econômica mundial gerou impacto negativo em diversos setores produtivos, particularmente para as empresas exportadoras. O recuo acentuado da demanda inter-nacional comprometeu as perspec-tivas de desempenho – até então promissoras – dessa fatia do setor produtivo. O mercado interno apre-sentou efeitos colaterais moderados, porém de efeito prolongado, como o enxugamento de liquidez, o crédito empossado e a retração da econo-mia doméstica, comprometendo as expectativas de demanda interna.

A redução no ritmo das expor-tações, diante do novo cenário, foi percebida por inúmeros setores da economia, inclusive pelas empresas que administram concessões rodo-viárias e/ou negócios de logística ligados ao comércio internacional, como a EcoRodovias.

A queda nas vendas para o ex-terior, no entanto, não comprometeu o desempenho da Companhia. Os levantamentos das concessionárias mostram que o recuo no volume de veículos de carga foi compensado por um aumento na quantidade de veículos de passeio. Nas operações de logística, foi observada certa re-tração, sem, contudo, gerar impacto negativo na performance deste seg-mento ou em seus resultados. Ao contrário, repetindo o desempenho do ano anterior, a EcoRodovias re-gistrou crescimento acima dos níveis inicialmente previstos para 2008.

A EcoRodovias não possui políti-ca de aplicações em derivativos nem exposição à moeda estrangeira – to-dos os financiamentos estão em reais.

Além disso, conta com forte geração de caixa e dispõe de capital próprio, em parte como reflexo da mudança na política de distribuição de divi-dendos, aprovada pelo Conselho de Administração em 2008, que deter-minou a distribuição máxima de 50% de seus resultados. Essa decisão comprova a disposição da holding e o endosso de seus acionistas à pro-posta de expansão dos negócios.

Com a premissa de elaborar uma estrutura financeira segura e coeren-te a cada novo negócio, sem expor a operação a riscos, a Companhia está preparada para vencer novos desafios. Diante de uma possível re-tomada gradual da economia, com a mudança do cenário macro e mi-croeconômico, a Companhia planeja expandir sua atuação no País e na América Latina.

Ecovias dos Imigrantes Ecosul - Rodovias do Sul

12

Porto de Paranaguá - Ecovia Caminho do Mar

as empresas da ecorodovias 2.3 | 2.7

Ecovias dos ImigrantesA concessionária Ecovias dos Imi-

grantes opera o Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a região metro-politana de São Paulo ao porto da cidade de Santos, o maior da Amé-rica Latina, ao Polo Petroquímico de Cubatão, às indústrias do ABCD Paulista e à Baixada Santista. A con-cessão para administrar seus 176,8 quilômetros de extensão, com movi-mento anual superior a 32 milhões de veículos pedagiados, foi firmada em 1998, com o Estado de São Paulo. A ligação da maior cidade do País com a região turística da Baixada Santista constitui também o mais importante corredor de exportação da América Latina, de importância vital para a eco-nomia brasileira.

O sistema Anchieta-Imigrantes é formado pelas Rodovias Anchieta (SP 150), Imigrantes (SP 160), Padre Manoel da Nóbrega (SP 055, antiga Pedro Taques), Cônego Domênico Rangoni (SP 248/055, antiga Piaça-guera-Guarujá) e duas interligações entre a Anchieta e a Imigrantes, no Planalto Paulista (SP 041) e na Bai-xada Santista (SP 059).

Ecovia Caminho do MarA Ecovia Caminho do Mar tem

136,7 quilômetros de extensão e liga, por meio da rodovia BR 277, a capital paranaense de Curitiba ao Porto de Paranaguá, maior exporta-dor de grãos do País. A concessão dá acesso à cidade de Matinhos e ao balneário de Praia de Leste e atende a quase cinco milhões de veículos por ano, dos quais 31,2% referem-se a veículos de cargas. O contrato de concessão foi firmado com o Governo do Estado do Para-ná, em 1997.

Ecosul – Rodovias do SulConstituída em 1998 por intermé-

dio de contrato de concessão firma-do com o Governo Federal, a Ecosul administra a maior malha rodoviária do Brasil, conhecida como Polo Ro-doviário de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Com 623,8 quilômetros de vias federais, a Ecosul reúne cinco trechos vitais para as economias re-gional e nacional. O mais extenso, o “corredor do Mercosul” (BR 116), engloba os trechos Camaquã-Pelo-tas e Pelotas-Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, pela BR 116.

Ecocataratas - Rodovia das Cataratas

Pelos trechos da Ecosul circulam 7,4 milhões de veículos, sendo 43,5% de comerciais, em sua maioria com destino ao porto do Rio Grande. A concessão também é o principal aces-so para turistas uruguaios e argentinos em direção ao litoral brasileiro.

Ecocataratas – Rodovia das Cataratas 2.9

Adquirida em fevereiro de 2008, a Ecocataratas faz a importan-te ligação da tríplice fronteira com Argentina e Paraguai, integrando o Mercosul. Por meio da BR 277, liga os municípios paranaenses de Guarapuava e Foz do Iguaçu. A concessionária, com extensão de 387,1 quilômetros (parte do Lote 3 do Anel de Integração do Paraná), registra tráfego de mais de 11 mi-lhões de veículos, dos quais cerca de 27,7% são veículos de carga.

Para aquisição da Ecocataratas foi realizada due dilligence, que não identificou problemas em relação a direitos humanos, embora não haja cláusula específica sobre direitos hu-manos no contrato de compra e ven-da. Para os próximos contratos, a EcoRodovias pretende incluir cláusu-las de proteção aos direitos humanos.

HR1 (parcialmente respondido)

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Elog Participações Ltda.A Elog Participações Ltda. foi

constituída para administrar as uni-dades de negócios do segmento de logística e expandir as atividades para setores complementares, em si-nergia com o negócio de concessão rodoviária, na qualidade de sócia ou acionista. Para a criação da Elog, a EcoRodovias integralizou o montante do investimento que possuía na Eco-pátio Bracor Imigrantes como capital na Elog, de acordo com deliberação do Conselho de Administração da holding e fará o mesmo com Ecopá-tio Logística Cubatão.

Ecopátio Logística Cubatão Com localização privilegiada, no

km 263 da Rodovia Cônego Domê-nico Rangoni, o terminal intermodal opera como apoio logístico para ca-minhões e contêineres do Porto de Santos, com o objetivo de regular o fluxo de veículos e a movimentação de cargas, o que proporciona mais pontualidade nas chegadas e saídas dos produtos e redução do tempo

de espera dos navios no cais. Desde que a EcoRodovias assumiu as ope-rações do Ecopátio Logística Cuba-tão, a unidade conseguiu reduzir o tempo de espera dos caminhões, que passou da média de oito horas para cerca de três horas, decorrente dos investimentos em pessoas, infra-estrutura, equipamentos e sistemas.

Com as obras complementares de infraestrutura e modernização, concluídas até o final de 2008, o Ecopátio Logística Cubatão dispõe de uma área de 442,7 mil metros quadrados, com capacidade para receber mais de 10 mil caminhões/dia. Este projeto também atuará como terminal retroalfandegado, sendo prevista, na fase de 2009, a construção de área para armazena-mento de cargas e contêineres va-zios e cheios e do polo metal-me-cânico de reparo de contêineres. As operações do terminal são monito-radas 24 horas por dia e, em breve, contarão também com um sistema de rastreamento e segurança.

Ecopátio Bracor Imigrantes 2.9

Fruto de uma parceria entre a EcoRodovias e a Bracor Investi-mentos Imobiliários, começou a ser implantado, em 2008, o Ecopátio Bracor Imigrantes. A primeira fase será inaugurada ainda em 2009 e, até 2010, o parque logístico estará totalmente concluído, o que exigirá investimentos previstos em torno dos R$ 100 milhões.

O empreendimento está estrategi-camente localizado na região do Gran-de ABC (município de São Bernardo do Campo), à margem da Rodovia dos Imigrantes (km 28), com a interligação do Rodoanel Mário Covas – Trecho Sul, próximo a São Paulo e à Baixada Santista.

Em uma área de, atualmente, mais de 600 mil metros quadrados, o empreendimento prevê a imple-mentação de Centro de Distribuição de Mercadorias Acabadas, compos-to por galpões, uma área condomi-nial e recintos alfandegados.

com quatro concessões rodoviárias que prestam serviços públicos,

dois complexos logísticos e duas empresas de serviços compartilhados,

a ecorodovias atua em setores complementares e sinérgicos.

o gruPo

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ECSC – Centro de Serviços Corporativos

O ECSC (Centro de Serviços Corporativos) é uma empresa pres-tadora de serviços com a missão de atender às unidades de negócio da EcoRodovias. Responde pela unifi-cação dos serviços administrativos, financeiros e de recursos humanos, de acordo com os mais elevados níveis de qualidade. Com a tercei-rização do serviço, adotada desde 2006, é possível padronizar pro-cessos e procedimentos, otimizar recursos, reduzir custos e agilizar a disseminação das melhores práticas administrativas e operacionais entre as unidades.

ECSE – Centro de Serviços de Engenharia

O ECSE (Centro de Serviços de Engenharia) foi criado dentro do mesmo conceito do ECSC, com o objetivo de modernizar a gestão da companhia e centralizar os projetos de engenharia, tecnologia de infor-mação e as compras corporativas

das unidades de negócio da Eco-Rodovias. Como boa parcela dos projetos desenvolvidos pelo ECSE é destinada ao público externo, a cen-tralização age como uma ferramenta para identificar o padrão de qualida-de do grupo, possibilitando compar-tilhar conhecimento e soluções.

STPA EcoRodovias detém, desde

maio de 2003, 12,75% de participa-ção de controle no Grupo STP (Ser-viços e Tecnologia de Pagamentos), administradora responsável pela cobrança eletrônica de pedágios ro-doviários, da balsa Santos-Guarujá e de estacionamentos de shoppings e aeroportos. Pioneiro e líder na im-plementação do sistema de Identifi-cação Automática de Veículos (AVI) no País, o Grupo STP administra as marcas Via Fácil, Sem Parar, Es-tacione Via Fácil, Nova Onda Livre e Vale Pedágio Via Fácil, em rodo-vias federais e dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Ecopátio Logística Cubatão

Criado para oferecer comodida-de e funcionalidade aos usuários, o sistema funciona por meio de etique-tas eletrônicas (tags), colocadas nos veículos. Presente em seis estados brasileiros, a STP já instalou mais de 1,3 milhão de tags em veículos co-merciais e de passeio, contribuindo para a fluidez nas estradas.

15

governança corporativaA EcoRodovias pauta suas ações

com base na ética, na transparência, na responsabilidade, no respeito e no tratamento equânime com todos os seus stakeholders. Alinhada com as melhores práticas de governança corporativa, a EcoRodovias busca consolidar os princípios do compar-tilhamento de controle, valores e ide-ais em suas Unidades de Negócio e disseminar os conceitos e as práti-cas da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável, essen-ciais para o sucesso do negócio.

A gestão corporativa está alicer-çada em três órgãos: Conselho de Administração, Comitês do Conse-lho e Diretoria Executiva. Pela pró-pria natureza de suas atividades – prestação de serviços públicos –, a empresa tem como premissa o in-vestimento constante em ações que gerem valor para todos os públicos com os quais se relaciona e promo-vam o desenvolvimento do País.

Gestão unificada e eficientePara orquestrar de forma harmô-

nica e eficiente os seus negócios, a EcoRodovias adota o modelo de gestão unificada e horizontal que se destaca da estrutura hierárquica tra-dicional pela valorização do espírito de equipe – decisões como o pla-nejamento estratégico, por exem-plo, envolvem todos os diretores. As diretrizes e pilares que pautam as ações da holding, incluindo os princípios de responsabilidade so-cioambiental, aplicam-se nas mes-mas formas e medidas a todas as Unidades de Negócio.

A gestão unificada permite disse-minar as melhores práticas em pro-cedimentos e processos, partilhar conhecimentos e desenvolvimento tecnológico, otimizar as sinergias existentes entre as Unidades de Ne-gócio e agilizar os processos de inte-gração e assimilação da sua cultura. A unificação também proporciona maior mobilidade e crescimento pro-fissional dos colaboradores, possibi-lita respostas ágeis para atender às necessidades da empresa e do se-tor e cria um forte comprometimento com objetivos e metas corporativas.

Nesse modelo, a EcoRodovias desempenha papel estratégico. A holding unifica a representação insti-tucional-político-estratégica das uni-dades, o desenvolvimento de novos negócios, o relacionamento com o mercado de capitais e a gestão con-solidada de suas concessionárias e demais empresas.

Processo de unificação e padronização da gestão

Para unificar procedimentos, pa-dronizar a gestão e garantir níveis de excelência nos processos, a EcoRo-dovias centralizou as áreas de admi-nistração e de engenharia, comuns a todas Unidades de Negócio. Foram criadas, então, duas empresas pres-tadoras de serviços compartilhados: o Centro de Serviços Corporativos e o Centro de Serviços de Engenharia.

com representação institucional-político-estratégica das unidades,

a holding é responsável pelo desenvolvimento de novos negócios,

o relacionamento com o mercado de capitais e a gestão consolidada

de suas concessionárias e demais empresas.

gestão

16

Tendência da moderna adminis-tração, a centralização permite man-ter uma estrutura enxuta e adequada para atender às unidades operacio-nais, dentro de um rígido acompa-nhamento de custos e gestão de processos. Também garante a manu-tenção do padrão de qualidade, faci-lita a comunicação entre as unidades e a troca de experiências, agiliza ope-rações e agrega valor ao negócio.

Nesse contexto, as concessioná-rias atuam como braços operacionais, com autonomia em três aspectos, sob a coordenação da holding: gestão do atendimento ao usuário, engenha-ria (na execução de novos projetos e manutenção) e gestão do contrato de concessão. Todos os outros aspectos são de responsabilidade da holding e das empresas de serviços.

O modelo mostrou-se altamente eficiente na aquisição, em 2008, da Rodovia das Cataratas, uma empre-sa já constituída. Eficiente, a curva de integração superou o ritmo esperado, acelerou a uniformização da cultu-ra EcoRodovias e possibilitou que a concessionária apresentasse resulta-dos acima do esperado.

Uniformização da comunicação empresarial

A comunicação corporativa é um dos pilares essenciais para gerar envolvimento e comprometimento. Ciente disso, a EcoRodovias dispõe de uma Assessoria de Comunicação Empresarial, subordinada diretamen-te à Presidência, para centralizar e padronizar a comunicação corpora-tiva do grupo. A área conta com uma equipe terceirizada e o apoio de uma consultoria especializada na holding, além de profissionais instalados em cada uma das Unidades de Negócio, para assessorar na divulgação dos aspectos operacionais das rodovias.

Em 2008, os esforços concen-traram-se na uniformização da co-municação com os públicos inter-no e externo, por meio dos jornais de cada Unidade e das revistas dirigidas aos usuários. A assesso-ria passou a coordenar todo o pro-cesso de elaboração e produção, desde a orientação sobre os temas a serem abordados preservando as premissas do Código de Conduta Empresarial, o enfoque e a unifor-midade na linguagem, até a produ-

ção visual de cada edição, feita por uma única equipe. Os nomes das publicações também seguem um conceito único, com o objetivo de reforçar esse direcionamento.

A EcoRodovias, nos contratos que firma com as empresas inte-ressadas em disponibilizar anúncios ao longo das rodovias (mídia rodo-viária), proíbe qualquer campanha publicitária de cunho político, com teor preconceituoso ou antiético. Também são proibidas ações publi-citárias com apologia ao consumo de bebidas alcoólicas, ao fumo, ao comércio de armas e munições e ao excesso de velocidade em veículos automotores. PR6

gestão da marcaPara padronizar todo o processo,

foram realizados três workshops ao longo do ano, em São Paulo e no Pa-raná, que reuniram as equipes de to-das as assessorias de comunicação das Unidades de Negócio e os profis-sionais da área de design gráfico.

Base operacional Arrecadadora de pedágio

17

As equipes definiram um calen-dário de eventos para 2009, com o objetivo de reforçar a marca e o alinhamento da comunicação cor-porativa do grupo, a ser desenvolvi-do em conjunto pela holding e suas Unidades. No workshop também foi apresentado o novo plano de co-municação empresarial para unificar visões, elaborado em conjunto com o RH, que balizará as estratégias de comunicação da EcoRodovias com seus diversos públicos.

Plano estratégico de comunicaçãoPara aperfeiçoar e tornar mais

ágil, clara e eficiente a comunicação da EcoRodovias com seus diversos públicos de interesse, foi desenvolvi-do um Plano Estratégico de Comu-nicação, um conjunto de iniciativas que tem como diretrizes promover o diálogo, possibilitar o acesso a infor-mações atualizadas da holding e de suas controladas, divulgar e difundir a visão da Empresa e, entre outros aspectos, demonstrar suas práticas diferenciadas de gestão, estudos técnicos e pesquisas inovadoras.

O projeto prevê ações específi-cas para a holding e cada uma das Unidades de Negócio (observadas as regionalidades), com o objetivo de padronizar, ampliar e adequar a comunicação corporativa, garantir a equidade na divulgação das infor-mações, fortalecer a presença junto a seus stakeholders e disseminar a marca EcoRodovias.

identidade visual e respeito ao meio ambiente

Uma das metas do planejamento de comunicação empresarial é refor-çar a identidade visual da Empresa, que transmite mensagens alinhadas com seus valores e posicionamento estratégico. A marca EcoRodovias tem uma folha como elemento es-sencial e, assim como o seu nome e de todas as Unidades de Negócio, caracterizados pelo prefixo “Eco”, comunica a principal promessa de valor da Companhia: o respeito ao meio ambiente e gestão voltada para a sustentabilidade. Desde o início de 2008, a equipe de comunicação em-presarial vem adotando uma série de iniciativas para disseminar esse con-ceito embutido na identidade visual.

campanha publicitária sobre os 10 anos da ecorodovias

Em 2008, a área de Comunica-ção Empresarial, com o apoio de agência contratada, elaborou a cam-panha publicitária comemorativa dos 10 anos da Companhia. O conceito “Vida e desenvolvimento em equi-líbrio”, teve como meta gerar, nos diversos públicos-alvo (usuários, empresas, comunidades, investido-res e governo), a percepção do tra-balho realizado pela Empresa.

Composta por dois filmes de 60 segundos para TV, anúncios de re-vista e jornal, outdoors e spots, a produção destacou a acessibilidade, a qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a segurança como elementos vitais para o funcio-namento harmonioso das rodovias e do ecossistema que as envolve. Não foram registrados casos de não conformidade com os regulamentos para comunicações de marketing.

PR7

Website e intranetDentro do Plano Estratégico para

o aperfeiçoamento da Comunicação Corporativa, o website da EcoRo-dovias foi recriado na forma de um portal e se transformou em uma fon-te eficaz e dinâmica de informações institucionais e econômico-financei-ras. O novo site também dispõe de uma área de serviços, com valores atualizados dos pedágios, e informa-ções em tempo real sobre as con-dições de tráfego e de clima para orientar os usuários. O website tem, ainda, um link para todas as Unida-des de Negócio, que passaram a ter uniformidade na linguagem visual. Para conhecer nosso site, acesse: www.ecorodovias.com.br.

Paralelamente, a EcoRodovias de-senvolveu uma intranet com acesso livre para os colaboradores de todas as unidades, em dois níveis: a intranet corporativa e a intranet específica de cada concessionária.

18

Ferramentas de gestãoO modelo de negócios da Eco-

Rodovias está estruturado em um processo de planejamento estratégi-co consistente, responsável e arroja-do, para atender sua meta de obter resultados qualificados com base na ética, no respeito às pessoas e ao meio ambiente, sendo, inclusive, certificado pela ISO 9001. Pela pró-pria natureza de suas atividades, seu planejamento estratégico se diferen-cia das previsões tradicionais de mercado. A empresa precisa elabo-rar programas de longo prazo, que permitam visualizar as ações que deverá realizar até o final do período das concessões.

Como estão previstos aspectos contratuais a cumprir – projeção de tráfego, previsão de investimentos, entre outros –, há muitos elemen-tos que permitem realizar projeções de longo prazo. Além disso, o setor conta com panorama de maior pre-visibilidade, como público e local fixos, preço controlado e plano de ação previamente definido.

Diante dessa necessidade espe-cífica, a EcoRodovias dispõe de me-canismos próprios de gestão para esse segmento e adota ferramentas robustas e processos reconhecidos por sua eficiência para fundamentar a tomada de decisões em outras áreas de negócio complementares.

gestão do negócio por processosA EcoRodovias adota um mode-

lo de gerenciamento denominado Gestão do Negócio por Processos. Ferramenta essencial para atingir suas metas e agregar valor para to-dos os públicos, esse modelo asse-gura a execução dos processos de maneira clara e consistente, amplia a eficiência, reduz custos, diminui prazos e promove melhorias contí-nuas, além de aumentar a satisfa-ção de clientes e funcionários.

A gestão por processos tam-bém possibilita maior compreensão de cada etapa do negócio e facilita a identificação de problemas, gar-galos e ineficiências, que podem permanecer escondidos em outros mecanismos de gestão. Diante da diversidade de ações, programas, especialidades, pessoas, recursos envolvidos e a necessidade de uma integração coordenada, foram cria-dos, em 2008, o Núcleo e o Comitê de Gestão por Processos.

Ao Núcleo de Gestão por Proces-sos compete assegurar o alinhamen-to dos projetos e demais iniciativas corporativas à gestão por processos, para potencializar seus resultados de forma estruturada e sistemática, formando a base de conhecimento para a operacionalização e o monito-ramento dessa ferramenta, com foco na gestão dos negócios.

Política, objetivos e indicadores da qualidade

Com base nas diretrizes que orientam a atuação da Empresa, em especial o foco no cliente, a EcoRo-dovias estabeleceu como política de qualidade: “Garantir a segurança em-presarial, por meio do cumprimento dos contratos e resultados pactua-dos, utilizando efetiva gestão de pla-nejamento e acompanhamento para assegurar a rentabilidade desejada, além do crescimento qualificado de seus negócios atuais e futuros e da prática de políticas de recursos humanos, responsabilidade social e gestão ambiental.”

Website

Intranet

Campanha de 10 anos Ecorodovias

Nos últimos 10 anos a EcoRodovias investiu 2,6 bilhões de reais em suas

concessionárias Ecovias, Ecovia e Ecosul. E vai investir mais 1 bilhão

de reais nos próximos 5 anos, não só na conservação e na manutenção

dessas rodovias, mas também na Ecocataratas, no Paraná, e nos projetos

Ecopátios Cubatão e Imigrantes. A EcoRodovias possui usinas próprias de

asfalto ecológico, que utiliza pneus velhos para manter o pavimento das

estradas, contribuindo para o meio ambiente. Usando técnicas de engenharia

avançadíssimas, construiu a segunda pista da Rodovia dos Imigrantes com

impacto mínimo para o meio ambiente. A EcoRodovias sabe que a fl uidez

e a segurança estão diretamente ligadas à qualidade das estradas e a seus

serviços. E que tudo isso garante o bem mais precioso do mundo: a vida.

Vida e desenvolvimentoem equilíbrio.

w w w. e c o ro d o v i a s . c o m . b r

QUANTO MELHORES AS RODOVIAS, MAIOR É A FLUIDEZ. EQUILÍBRIO É ISSO.

An_Eco Menina_404x266.indd 1 6/2/08 10:52:03 AM

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objetivos de qualidade Capturar ganhos de produtivida-

de, pela otimização dos recursos operacionais e administrativos, gerando margens de EBITDA su-periores a 65,0% em 2009;

Promover o crescimento por meio da conquista ou aquisição total ou parcial de pelo menos uma nova concessão rodoviária no triênio 2007-2009;

Atuar com responsabilidade so-cial e ambiental, por intermédio de suas concessionárias, desen-volvendo pelo menos um projeto social e mantendo a certificação 14001 em cada uma delas du-rante 2009.

indicadores de qualidadeCinco aspectos são levados em

consideração para atingir as metas definidas na política e objetivos de qualidade. Pontos como a coleta de dados, processamento, fonte das informações, frequência de coleta e resposta são definidos com base na realização do planejamento empresarial, orçamento com definição dos responsáveis pela aprovação e emissões de relatórios de acompanhamento.

Balanced scorecard – BscA EcoRodovias utiliza a platafor-

ma tecnológica Balanced Scorecard (BSC), metodologia de gestão alinha-da à visão e à estratégia de negó-cios, que permite disseminar essas diretrizes para toda a Companhia. Com a ferramenta é possível definir um conjunto de metas e indicadores de desempenho, organizados sob quatro perspectivas diferentes – fi-nanceira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e cresci-mento –, capazes de serem analisa-dos periodicamente para identificar a eficiência no cumprimento de metas e resultados.

A partir dessa plataforma, a EcoRodovias elaborou, em 2008, um novo painel de indicadores de desempenho e qualidade, para aperfeiçoar os mecanismos de mo-nitoramento do alcance de seus objetivos estratégicos e acompa-nhar de forma mais sistemática o progresso na construção de com-petência e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para atingir suas metas de crescimento para os próximos anos.

evaPara complementar suas ferra-

mentas de gestão, a EcoRodovias utiliza uma métrica de performance que mensura a criação de valor da Empresa, denominada Valor Eco-nômico Agregado (EVA – Economic Value Added).

20

Organograma funcional

As Unidades de Negócios são administradas por:

Um conselho composto por Diretores da Ecorodovias

Uma Diretoria formada por um Diretor-Presidente e um Diretor-Superintendente que responde pela respectiva gestão operacional e, quando necessário, acumula as responsabilidades por relações com investidores.

As Unidades de Negócios de Concessões Rodoviárias e de Logísica dispõem de autonomia operacional definida nas diretrizes e planejamentos previamente aprovados.Os outros aspectos rotineiros da sua gestão são centralizados nas empresas de serviços corporativos ECSC e ECSE.As diretrizes da EcoRodovias se aplicam da mesma forma a todas as suas Unidades de Negócios.

A EcoRodovias é uma holding que atua em nível estratégico, unificando:

Representação institucional-político-estratégica Desenvolvimento de novos negócios Relacionamento com o mercado acionário Gestão consolidada das suas unidades de negócios apoiada por

duas empresas de serviços compartilhados que integram suas unidades de negócios (ECSE e ECSC)

conselho de administração

Define a orientação geral dos negócios, aprovando planos e metas,

estabelecendo diretrizes específicas a serem implementadas e acompanhando

a performance empresarial.

Presidente O Diretor-Presidente da EcoRodovias responde

pela gestão estratégica do Grupo e pelo crescimento, por meio da efetivação de novos

negócios, respresentação institucional, planejamento empresarial, promoção de políticas corporativas,

valorização do negócio e maximização do retorno dos investimentos dos acionistas.

vice-Presidente executivo

O Vice-Presidente Executivo empresaria o ECSE – Centro de Serviços de Engenharia e acumula a presidência das concessionárias, administrando-as por meio dos respectivos

Diretores Superintendentes.

assessorias Jurídica Comunicação Empresarial Qualidade, Meio Ambiente, Responsabilidade Social, Ouvidoria

Desenvolvimento organizacional

diretorias Desenvolvimento de Novos Negócios Finanças Relações com Investidores

ecovias dosimigrantes (sP)

ecovia caminho do Mar (Pr)

ecosul – rodovias do sul (rs)

ecocataratas (Pr)

elog Participações

ecopátio logística cubatão (sP)Terminal intermodal e regulador de fluxo de cargas

ecopátio bracor imigrantes (sP)Implantação de um condomínio logístico

ecse – centro deserviços de engenharias

Projetos de engenharia e compras corporativas e TI

ecsc – centro de serviços corporativos

Administrativo, financeiro e RH

stP – serviços e tecnologia e Pagamento

Cobrança eletrônica de pedágio e estacionamento

unidade de negóciosEncarregadas de dar suporte às unidades operacionais e ao crescimento da EcoRodovias.

UN – Serviços UN – Concessões Rodoviárias UN – Logística

21

Conselho de Administração 4.1

O Conselho de Administração é composto por seis membros efetivos e dois suplentes, com mandato unifi-cado, pelo prazo de um ano, permi-tindo a recondução. Os Conselhei-ros, que se reúnem ordinariamente a cada dois meses, são responsáveis por estabelecer diretrizes, definir orientação geral do negócio, elabo-rar planos e metas, e acompanhar o desempenho da empresa. O Estatu-to da EcoRodovias prevê a participa-ção de Conselheiros independentes. Os membros do Conselho de Admi-nistração não acumulam cargos na Diretoria Executiva. 4.2 | 4.3

A administração da Companhia mantém um relacionamento sólido, aberto e participativo com o Con-selho de Administração e com seus acionistas, Primav Construções e Comércio e Impregilo International Infrastructures, que utilizam sua ex-periência e conhecimento para apri-morar a gestão dos serviços públi-cos prestados pela EcoRodovias.

composição do conselho de administração

Presidente Reinaldo Coimbra Belich

Conselheiro Efetivo Marco Antonio Cassou

Conselheiro Efetivo João Alberto Gomes Bernacchio

Conselheiro Efetivo Massimo Villa

Conselheiro Efetivo Rosario Fiumara

Conselheiro Efetivo Alessandro Rivano

Conselheiro Suplente Paolo Del Col

ComitêsO Conselho de Administração

da EcoRodovias conta com o apoio dos Comitês de Auditoria e Ava-liação e Remuneração, formaliza-dos estatutariamente. Órgãos não deliberativos, os Comitês têm a fun-ção de acompanhar determinado tema, realizar debates e apresen-tar sugestões e/ou recomendações para dar subsídio ao Conselho. Sua missão é avaliar todas as possibili-dades, verificar a aderência aos ob-jetivos estratégicos da Companhia e fazer o alinhamento das propos-tas, com o objetivo de dar suporte às decisões.

Diretoria ExecutivaA Diretoria da companhia é com-

posta por, no mínimo, quatro mem-bros e, no máximo, seis diretores, acionistas ou não, residentes no País. Com mandato de dois anos, permitida a reeleição, os diretores são eleitos e destituídos pelo Conse-lho de Administração.

O Diretor-Presidente da EcoRo-dovias responde pela gestão estra-tégica do grupo e pelo crescimento, por meio da efetivação de novos ne-gócios, representação institucional, planejamento empresarial, promoção de políticas corporativas, valorização do negócio e maximização do retorno dos investimentos dos acionistas.

O Vice-Presidente Executivo acu-mula a presidência das concessioná-rias de rodovias e as empresaria, por intermédio dos Diretores-Superinten-dentes, além do ECSE – Centro de Serviços de Engenharia.

A Diretoria de Finanças responde pela captação de recursos, pela au-tossuficiência financeira e pelo relacio-namento com o mercado financeiro.

Cabe ao Diretor de Relações com Investidores tratar do programa inte-grado de comunicação financeira da EcoRodovias, o que agrega o rela-cionamento com investidores e com a mídia financeira especializada.

a empresa incorpora as melhores práticas de governança

corporativa e adota um modelo de gerenciamento que assegura

a execução dos processos de maneira clara e consistente.

governança

22

composição da diretoria Diretor Presidente e de

Desenvolvimento de Negócios Marcelino Rafart de Seras

Vice-Presidente Executivo Federico Botto

Diretor de Finanças Marcello Guidotti

Diretor de Relações com Investidores

Roberto Koiti Nakagome

A Diretoria Executiva da EcoRo-dovias conta com o apoio de comi-tês de assessoria nas principais de-cisões internas:

comitê de Ética O Comitê de Ética responde pela

gestão do Código de Conduta da EcoRodovias e demais controladas. Avalia a atualidade e pertinência do Código a cada dois anos, promo-vendo sua evolução e atualização, quando for o caso. Todas as altera-ções necessitam da aprovação do Conselho de Administração. Tam-bém orienta e acompanha as ações necessárias para sua divulgação e disseminação e julga os casos de violação ao Código e encaminha re-latórios ao Conselho de Administra-ção, além de deliberar sobre dúvidas de interpretação, quando solicitado.

comitê de gestão por ProcessosTem a missão de estabelecer

a Gestão de Processos na Com-panhia (mas sem a execução), ali-nhando as demais iniciativas cor-porativas e potencializando seus resultados de forma sistemática e estruturada, formando a base de conhecimento para a operacio-nalização e o monitoramento, com foco nos processos de negócio.

Com reuniões mensais, o Comitê é composto pelo Diretor-Patrocinador e pelos responsáveis por áreas fun-cionais operacionais, somando seis membros titulares e dois suplen-tes. Sem poder deliberativo, avalia ações, programas, projeto e coloca à apreciação da Diretoria Colegiada da EcoRodovias.

comitê de riscos corporativosO Comitê Executivo de Gestão de

Riscos Corporativos tem como dire-trizes identificar, avaliar e monitorar o risco de forma contínua e propor novas estratégias para a área. Entre outras atribuições, também aprova procedimentos e integra a Gestão de Riscos ao processo decisório cotidiano. O Comitê, que se reporta ao Conselho de Administração por intermédio do Comitê de Auditoria, é composto pelo Diretor-Presidente, o Vice-Presidente Executivo e outros três diretores da Companhia, dentre os quais se inclui o Risk Officer.

comitê de tecnologia e segurança da informação

A principal missão do Comitê é a análise, proposição de políticas e diretrizes, implementação, execução e gerenciamento das regras de se-gurança da informação, sistemas e tecnologia da EcoRodovias. Entre outras atribuições, incluem-se: a dis-seminação das políticas e diretrizes da Companhia, com o objetivo de sedimentar uma cultura voltada para o uso seguro, eficaz e eficiente de automações, sistemas e TI pelos co-laboradores da holding e das contro-ladas; ser um fórum facilitador na dis-cussão de questões relativas à área; ser responsável pelas atualizações e por novas políticas e diretrizes, pela análise e recomendações de solu-ções corporativas e pela adoção de padrões e arquiteturas das soluções de automação, sistemas e TI.

Composto por oito titulares e oito suplentes, dentro da gerência de TI, o Comitê orienta as ações dos ges-tores de TI quanto a riscos inerentes ao uso da tecnologia e responde pela constituição, gerenciamento e extin-ção de Grupos de Trabalho dentro da competência do Comitê. Também responde pela análise de eficiência e eficácia do PDTI (Plano Diretor de Sis-temas e Tecnologia da Informação) e de seu alinhamento ao PAE (Plano de Ação Empresarial).

comitê de controle e divulgação de informações relevantes

Composto pelo Diretor-Presidente, pelo Vice-Presidente Executivo, três Diretores, além do Assessor-Jurídico e do Risk Officer, o Comitê adota as práticas indicadas no Manual da Abrasca de controle e divulgação de informações relevantes e utiliza o cor-respondente ao Selo de Qualidade. O órgão é responsável pelo mapeamen-to da disseminação de informações privilegiadas, com o controle dos no-mes das pessoas, dos departamentos e das entidades que tenham acesso, assim como pela classificação dessas informações para a Companhia. Tam-bém está encarregado do treinamento de administradores e colaboradores, verificação da política adotada e cria-ção de barreiras à disseminação de dados e fatos confidenciais.

comitê de responsabilidade socialCada concessionária dispõe de um

Comitê de Responsabilidade Social. Na holding e no Ecopátio Logística Cubatão, as atribuições desse Comitê estão a cargo da Assessoria de Quali-dade, Meio Ambiente e Responsabili-dade Social. Cada Comitê é estatuta-riamente composto pelo Coordenador Geral, papel exercido pelo Assessor de Qualidade, Meio Ambiente e Res-ponsabilidade Social, que responde também pelo Comitê da holding e do

23

Ecopátio Logística Cubatão, por um coordenador local, indicado pelo di-retor responsável pela Unidade de Negócio, e seis integrantes locais.

Sem poder deliberativo, o Comitê reúne-se mensalmente e, após ava-liar a pauta, submete suas propostas à apreciação da Diretoria. Tem como atribuições:

Ser facilitador no processo de mudança da empresa para uma gestão de longo prazo orientada pelos indicadores de responsa-bilidade social empresarial, que contribua para o desempenho econômico, social e ambiental.

Ser disseminador de uma nova cultura dentro da empresa, vol-tada para a gestão socialmente responsável.

Ser interlocutor com as diferentes partes interessadas, dentro e fora da Organização, avaliando a rela-ção com cada parte sob a ótica da gestão responsável, propon-do e executando novas ações e políticas de melhoria.

Ser facilitador do processo in-terno de aplicação dos indica-dores do modelo GRI, dentro da Organização.

Avaliar (em conformidade com a política de RSE estabelecida) e propor à Diretoria, programas e projetos de responsabilidade so-cioambiental.

Acompanhar a implantação e o desenvolvimento dos programas e projetos aprovados.

Conduta empresarial 4.8

visão de negócioO objetivo da EcoRodovias é ser

um empresa integradora e gestora de soluções para movimentação de bens e pessoas.

filosofia empresarialA atuação da EcoRodovias está

fundamentada nas seguintes crenças: Iniciativa privada como melhor

solução de gestão dos serviços públicos de infraestrutura.

Empreendedorismo profissional alicerçado na postura proativa, no dinamismo e na perseverança.

Ousadia para empreender com responsabilidade.

Postura proativa com foco na con-tribuição e no compartilhamento de conhecimento e informação.

Gestão participativa, com sinergia. Força da pluralidade de estilos e

culturas. Pessoas e sua capacidade de re-

alização. Respeito ao meio ambiente como

um dos pilares do desenvolvi-mento sustentável.

Satisfação dos stakeholders como base para o sucesso do negócio.

Imagem positiva da empresa como garantia de estabilidade do negócio.

Obrigação de garantir retorno di-ferenciado do capital investido.

valoresCom a intenção de garantir que

suas crenças sejam práticas efetivas no dia a dia da Companhia, a EcoRo-dovias identifica, como base de suas ações, os seguintes valores:

Comprometimento: cumplicidade com as decisões e de perseve-rança com os resultados.

Profissionalismo: atuação com-petente e íntegra em nome dos acionistas.

Confiança: probidade e ética nos relacionamentos.

Respeito: consideração com a lógica do outro.

Iniciativa: ousadia com criativi-dade, determinação e responsabilidade.

transparência e engajamento 4.13

Empenhado em contribuir para o crescimento do setor em que atua e do País, o grupo é associado às prin-cipais entidades ligadas à área, ao mercado financeiro e às boas práti-cas de governança, como associado ou com participação ativa (assento diretivo), com destaque para a ABCR (Associação Brasileira de Conces-sões Rodoviárias) e associações do setor de logística e responsabilidade socioambiental.

Política de dividendosRegistrada na Bolsa de Valores de

São Paulo, embora não tenha suas ações negociadas em pregão, a Eco-Rodovias adota todas as diretrizes e cumpre as exigências de uma com-panhia aberta. Nesse sentido, para garantir elevados níveis de transpa-rência em suas ações e aprimorar as boas práticas de governança corpo-rativa, o Conselho de Administração aprovou, com vigência a partir do 2º semestre de 2008, sua política de distribuição de dividendos.

24

De acordo com o texto aprova-do, os resultados serão distribuídos trimestralmente, na forma de divi-dendos e/ou juros sobre capital pró-prio, em um valor máximo equivalen-te a 50,0% de seu lucro líquido do exercício ajustado – política que não afeta o direito de seus acionistas re-ceberem o dividendo obrigatório de 25,0% do lucro líquido ajustado. Os demais 50,0% serão utilizados para financiar a estratégia de crescimen-to, consolidação e novos projetos. No ano de 2008, foram distribuídos R$ 122,4 milhões em dividendos, montante 22,3% superior ao distri-buído em 2007.

Cabe à Diretoria a função de su-gerir ao Conselho de Administração os montantes a serem distribuídos, levando em consideração o plane-jamento estratégico, os planos de investimento, a manutenção da saú-de econômico-financeira e as reco-mendações do Comitê de Auditoria, órgão responsável por analisar deta-lhadamente a proposta de distribui-ção de resultados.

A declaração anual de dividendos será deliberada na Assembleia Geral Ordinária. Depois de obedecidas es-sas premissas, a EcoRodovias po-derá definir dividendos adicionais, desde que, na avaliação do Conse-lho, essas distribuições levem a uma estrutura de capital mais eficiente e apropriada. 4.4

código de conduta empresarialO Código de Conduta Empresa-

rial comprova publicamente o empe-nho em honrar nosso compromisso com todos os stakeholders. Cons-ciente de suas responsabilidades socioambientais e de sua vocação para a prestação de serviços públi-cos, a EcoRodovias disponibiliza seu Código de Conduta Empresarial a todos os colaboradores, com as re-ferências formais e institucionais que cada profissional deve observar em sua atuação, para garantir padrões éticos cada vez mais elevados. Os novos colaboradores passam por um programa de integração que aborda, entre outras questões, os pontos mais importantes do Código e re-cebem uma versão impressa para leitura e consulta. Em 2008, 12,9% do total de colaboradores recebe-ram 60 horas de treinamento com relação a políticas e procedimen-tos relativos a aspectos de direitos humanos. HR3

Esse documento é aplicável a to-dos os administradores e profissio-nais da holding e extensivo às suas controladas. A violação do Código pode expor o infrator à acusação civil ou criminal ou, ainda, a ações discipli-nares corretivas, incluindo a rescisão do contrato de trabalho.

Viveiro de Mudas – Ecovias dos ImigrantesCentro de Controle Operacional –

Ecovias dos Imigrantes 25

Parte dos esforços à prática da gestão empresarial socialmente res-ponsável, que permita o pleno exer-cício da condição de empresa cida-dã, o Código determina que todos os colaboradores, em sua atuação profissional, sejam orientados por três princípios, apontados a seguir:

Equidade: Tratamento igualitário e antidiscriminatório a todos os pro-fissionais, usuários, fornecedores, prestadores de serviços, investi-dores e demais envolvidos.

Transparência: Priorizar a divulga-ção simultânea das informações, evitando a ocorrência de informa-ções privilegiadas.

Responsabilidade . Pela boa gestão do investimento

e pela preservação do patrimônio dos acionistas.

. Pelo desenvolvimento e pelo crescimento dos negócios, man-tendo e expandindo as oportuni-dades de trabalho, em especial nas comunidades lindeiras.

. Pelo cumprimento das obriga-ções fiscais, legais e contratuais.

. Pelo atendimento das respon-sabilidades sociais e, em espe-cial, pela preservação do meio ambiente.

. Pelo estabelecimento de um rela-cionamento de confiança entre os representantes dos acionistas, os administradores e os profissionais.

. Pelo aumento da produtividade, pela inovação, pela evolução tec-nológica e pela redução de des-perdícios.

. Pelo desenvolvimento profissio-nal e pela melhoria da qualidade de vida dos administradores e dos profissionais.

auditoria independenteEm linha com a regulamentação

da CVM (Comissão de Valores Mo-biliários), a empresa Deloitte Touche Tomatsu Auditores Independentes é a responsável pela auditoria das de-monstrações financeiras da EcoRo-dovias desde 2008.

certificações 4.12

Reflexo do empenho para manter padrões internacionais de qualidade na prestação de serviços públicos e da preocupação com o meio am-biente, todas as concessionárias de rodovias do grupo estão certificadas nas duas áreas: pelas normas de qualidade (ISO 9001) e pela gestão ambiental (ISO 14001).

A EcoRodovias é o único grupo do mundo que tem todas as suas concessionárias com essas certifica-ções. Mais que isso, a Ecovias dos Imigrantes foi a primeira concessio-nária do mundo a obter a certifica-ção ambiental. Em 2009, será a vez do Ecopátio Cubatão, que se prepa-ra para obter o certificado de confor-midade em gestão da qualidade.

Gestão de Riscos 1.2 | 4.11

A EcoRodovias entende que a atu-alização e o aprimoramento constante do gerenciamento de riscos é funda-mental para o alinhamento às melho-res práticas de governança corporati-va. Para aperfeiçoar os mecanismos de identificação, mensuração e miti-gação desses riscos, o Conselho de Administração aprovou, em fevereiro de 2008, a implementação das Diretri-zes da Gestão de Riscos Corporativos e criou o Comitê Executivo de Gestão dos Riscos Corporativos.

26

As mudanças, que proporcio-naram grandes avanços na gestão dos riscos corporativos, objetiva-ram diminuir a probabilidade de perdas inesperadas; promover mais transparência; entrar com seguran-ça em novos mercados; avaliar a qualidade da gestão dos parceiros de negócios; aperfeiçoar os pro-gramas de remuneração variável; aumentar a confiança nas crises financeira e operacional e melhorar a alocação de capital, propiciando geração sistemática de valor para todos os acionistas.

A EcoRodovias dispõe de plata-formas tecnológicas e metodologias modernas para o gerenciamento dos riscos corporativos e, dentro de um programa de expansão des-se gerenciamento, implementou planos de contingências para todas as áreas, incluindo a ima-gem da Companhia e a entrada de novos negócios.

Em 2008, também foi finalizada a modelagem dos riscos de tráfego, com estudos de receitas, e está em desenvolvimento um plano de finan-ças global, que reúne as diretrizes de todas as áreas essenciais da com-panhia – como engenharia, plane-jamento, investimentos, captação, controle financeiro, entre outros.

Extensas análises mostraram que os riscos atuais podem ser conside-rados, em geral, bastante reduzidos, já que existem medidas gerenciais e práticas de mitigação adequadas às atuais necessidades de negócio. Diante desse quadro, a EcoRodovias pode ser considerada, atualmente, uma empresa concentrada em ati-vos de baixo risco, resultado de uma organização estável, previsível e ad-ministrativamente consolidada.

As mudanças na área de ge-renciamento dos riscos corporati-vos tornaram o direcionamento das ações de mitigação mais claro e

objetivo. Também foram reforçadas diversas iniciativas como ampliação do treinamento de executivos em relação aos riscos de cada área e capacitação de equipes para ações específicas. Na área socioambiental, a EcoRodovias tem experiência no tratamento de riscos em relação ao meio ambiente e conta com equipes treinadas para atuar, por exemplo, com cargas perigosas, que podem contaminar o meio ambiente.

riscos gerenciados nas unidades de negócio

Risco de tráfego: Resultado de variações no fluxo de trânsito da rodovia em relação aos valores esperados, o risco de tráfego é de difícil mitigação e tem efeito direto na receita. Em função dis-so, houve um aprimoramento na metodologia de projeção desse tráfego em 2008, com projeções mais detalhadas e monitoradas com maior frequência. A Compa-nhia dispõe de modelos de cená-rios de tráfego, que consideram as variáveis macroeconômicas como projeção do PIB e inflação, entre outras vertentes.

Risco ambiental: Associado à gestão inadequada de questões ambientais, decorre de prejuízos causados ao meio ambiente du-rante a construção e restauração das pistas e prováveis passivos ambientais herdados ou causa-dos por usuários das pistas e fornecedores da concessionária ao meio ambiente, durante o pe-ríodo de concessão. O risco am-biental tem impacto na imagem da Companhia e nos resultados operacionais. Diante disso, o ris-co ambiental recebe a atenção de uma área específica dentro da empresa, com profissionais com expertise em questões ambientais e focados nas melhores práticas.

Risco operacional: Riscos de ações de usuários, poder concedente ou outros órgãos de regulamentação, decorrentes de falha de operação, erros, fraudes ou negligência de colaboradores, ou causados por falta de treinamento, procedimento inadequado e falhas de comunica-ção e logística.

Risco de engenharia: Riscos re-lacionados às características geomorfológicas dos maciços, à construção e restauração dos pavimentos, manutenção e cons-trução de obras de arte especiais, ao desrespeito à sinalização das rodovias e às imprevisões das variações climatológicas.

Risco contratual: Relacionados ao monitoramento do cumpri-mento de todas as obrigações derivadas dos contratos de concessão detidos pelas con-cessionárias, de modo a evitar qualquer possível punição ou suspensão da concessão por parte do poder concedente.

riscos gerenciados pela holding Risco financeiro: Risco de

mercado, de crédito ou de liquidez, que podem causar impacto substancial no fluxo de caixa e/ou no relacionamento com investidores. A avaliação do risco financeiro revelou que a EcoRodovias tem esses riscos bastante controlados e sem riscos de impacto no resultado, considerando que a Companhia não tem aplicações em derivativos, nem exposição à moeda estrangeira em seu endividamento.

27

Risco administrativo: Está associa-do à possibilidade de ocorrência de perdas por fraudes, falhas, deficiên-cia ou inadequação de processos internos (transacionais ou de con-trole operacional), pessoas, tecno-logia e sistemas nos centros opera-cionais ou de processamento.

Risco jurídico: Possibilidade de im-pacto derivado de relações contra-tuais não cumpridas ou de impo-sições regulatórias, que envolvam questões legais. Decorre da ges-tão jurídica de passivos ou de con-tingências de ordem contratual, ambiental, trabalhista, tributária, societária e de normas relaciona-das com o mercado de capitais.

Risco de recursos humanos: Rela-cionado a prejuízos inesperados, provocados, direta ou indireta-mente, pela falta de capacitação e/ou motivação dos profissionais para exercer determinadas fun-ções ou pela falta de habilidade da Companhia para atrair e/ou reter pessoal especializado para desempenhar atividades chave.

Risco estratégico: Decorrente da possibilidade de alterações ines-peradas no ambiente macroeco-nômico, político, social, natural ou setorial em que a Companhia está inserida.

Risco de imagem: Possibilidade de impactos adversos, que extrapo-lem as perdas monetárias imedia-tas, provocadas por eventos típicos do negócio, atribuídos a danos passageiros ou permanentes na re-putação da Empresa. Não é, a rigor, um tipo específico de risco, mas a consequência da má gestão dos demais riscos ao se tornar público. Em razão disso, no ano de 2008 foi elaborado um plano de geren-ciamento de crises que possam se transformar em riscos reputacionais ou de imagem. O plano descreve as ações de comunicação a serem adotadas para eliminar ou minimi-zar os efeitos negativos e controlar as variáveis de modo que a imagem e a reputação do Grupo não sofram prejuízos capazes de afetar o de-sempenho da empresa.

Risco de novos negócios: Também não é, por princípio, um tipo especí-fico de risco. Novos negócios, com características similares à das uni-dades atuais trazem consigo riscos conhecidos, ainda que em escala diferente ou em novas variedades. A incorporação de novos negócios em áreas diferentes, entretanto, pode acarretar riscos desconheci-dos, que exijam novas técnicas de gestão para os quais a empresa ainda necessite de expertise.

o comitê executivo de gestão dos riscos corporativos

tem como tarefa aperfeiçoar os mecanismos de identificação,

mensuração e mitigação de impactos.

gerenciamento

28

responsabilidade socioambiental

A EcoRodovias busca crescer por meio de resultados qualificados, o que significa desenvolver e promo-ver o crescimento de forma ética e responsável. Privilegiando a qualida-de de sua expansão, é possível ga-nhar e partilhar riquezas, gerar valor e estabelecer bases sólidas para a perenidade dos negócios.

Política de Responsabilidade Social

A EcoRodovias estabeleceu uma Política de Responsabilidade Social, aprovada pelo Conselho de Adminis-tração, com a intenção de sistematizar, uniformizar e direcionar as ações de Responsabilidade Social da holding e de suas controladas. Por meio de prá-ticas e conceitos predefinidos, essas diretrizes objetivam que suas iniciati-vas representem efetiva contribuição para o desenvolvimento sociocultural de diversos públicos de relacionamen-to, com ênfase para as comunidades lindeiras, usuários e colaboradores.

Com sua contribuição, a EcoRo-dovias quer ser reconhecida, a médio e longo prazos, como uma empresa socialmente responsável, em função basicamente da evolução das práti-cas de gestão ambiental e responsa-

bilidade social, voltadas tanto para o público interno como para o público externo, e da realização de projetos sociais, que colaborem, direta ou in-diretamente, para o desenvolvimento das comunidades de interesse, com ações que tenham afinidade direta com sua área de atuação.

À área de Responsabilidade Social cabe, entre outras funções, cuidar de projetos socioambientais destinados às comunidades nas quais a empresa está inserida, seja no desenvolvimento (projetos novos) ou no acompanha-mento (para revalidação). O departa-mento responde pela identificação da origem do projeto, definição da estru-tura básica e seleção, além da execu-ção, divulgação e acompanhamento.

Cabe também à área propor o es-copo básico do Código de Conduta, para aprovação pelo Conselho de Administração, com detalhamento e discussão acerca do relacionamento com os stakeholders.

Os projetos socioambientais po-dem ser criados ou sugeridos por qualquer colaborador das empresas do grupo ou idealizados por tercei-ros, desde que apresentado por um profissional da Companhia. Sempre que possível, deve ser estimulada a participação dos colaboradores e/ou equipes internas.

Práticas AmbientaisA EcoRodovias dedica especial

atenção ao meio ambiente e dispõe de programas de preservação am-biental, programas educativos des-tinados a usuários e comunidades lindeiras, programas de recuperação ambiental e de preservação da fau-na, entre outras iniciativas. Durante o ano de 2008, por conta dessas e de outras medidas, as concessionárias não receberam quaisquer sanções ou multas em decorrência da não conformidade com leis e regulamen-tos ambientais. EN28

A companhia tem como princí-pios básicos:

Atendimento à legislação ambiental. Eficácia no controle e disposição

dos resíduos sólidos e efluentes líquidos.

Atuação, perante usuários e parceiros, visando a diminuir as emissões gasosas e ruídos.

Transparência na condução e comunicação dos assuntos de meio ambiente para os públicos com os quais se relaciona.

Conscientização e treinamentos contínuos aos colaboradores, parceiros e comunidades.

Ecovia - Caminho do Mar Equipe de resgate - Ecosul

29

satisfação

Para medir os níveis de satisfação dos usuários, a ecorodovias realiza Pesquisas em suas concessionárias com relação às condições das Pistas, dos serviços Prestados e reconhecimento da marca. em 2008, atingiu índices exPressivos de satisfação dos usuários.

32

desempenho operacional iniciativas ProPorcionaram maior conforto e segurança aos usuáriosem 2008, o tráfego consolidado apresentou

crescimento de 25,6% no número de veículos

pagantes. esse aumento ganhou importância no

segundo semestre, diante da redução no volume

de carga transportada no comércio exterior, após

o agravamento da crise econômica internacional.

32

tráfegoO tráfego consolidado apresen-

tou crescimento de 25,6% no núme-ro de veículos pagantes e de 26,5% no número de eixos equivalentes1 pagantes no fechamento do exercí-cio. A expansão é resultado da con-solidação da Ecocataratas.

Em 2008, a EcoRodovias superou o patamar dos 55 milhões de veícu-los em suas quatro concessionárias, o que equivale a 95,3 milhões de ei-xos equivalentes. Desconsiderando o tráfego da Ecocataratas para efeito de comparação em mesma base, o tráfego nas demais concessionárias cresceu 2,6% em número de veícu-los e 2,7% em eixos equivalentes. Embora modestos, esses aumentos ganharam importância no segundo semestre, diante da redução no vo-lume de carga transportada no co-mércio exterior, após o agravamento da crise econômica internacional.

Analisando por concessionária, a Ecovias dos Imigrantes teve eleva-ção de 3,9% e a Ecosul – Rodovias do Sul estabeleceu alta de 3,8%. Houve queda somente na conces-sionária Ecovia Caminho do Mar, de 4,1%, provocada, principalmente, pela diminuição das exportações de grãos via Porto de Paranaguá.

O tráfego de veículos comerciais, nas quatro concessionárias da EcoRo-dovias, corresponde a 56,6% do tráfe-go total em eixos equivalentes.

Pesquisa de MercadoAs concessionárias de rodovias

realizam frequentemente pesquisas para avaliar os níveis de satisfação de seus usuários (motoristas de veículos leves e pesados), em relação às con-dições das pistas, dos serviços pres-tados e reconhecimento da marca.

A última pesquisa realizada pela Ecovia Caminho do Mar, em junho de 2008, com 433 motoristas de veícu-los leves, levando-se em conta tan-to os que trafegam com frequência como os chamados veranistas (que utilizam para fins de turismo), reve-lou que o índice médio de satisfação desse público com a concessionária está em 8,22 pontos, de 10 pontos possíveis. Na avaliação de 400 ca-minhoneiros, entre motoristas regu-lares e motoristas de safra, o índice atingiu a marca dos 8,31 pontos.

A Ecovias dos Imigrantes realizou pesquisa similar, em abril de 2008, com um total de 600 motoristas (entre moto-ristas de veículos leves, de caminhões, de carretas e de ônibus). Excluindo as respostas “não sei” da pesquisa, a avaliação geral do Sistema Anchieta-Imigrantes atingiu o elevado índice de 93 pontos (de 100 possíveis).

A Ecosul – Rodovias do Sul tam-bém obteve bom nível de satisfação dos usuários. No levantamento reali-zado em outubro de 2008, com 638 entrevistados (em 336 veículos de passeio e 302 veículos de carga) a concessionária conquistou índice de 75 pontos (de 100 possíveis).

33

tráfego consolidadoNúmero de veículos

40.3

28.3

53

41.1

39.7

15

43.8

25.9

75

55.0

42.6

71

2005 2006 2007 2008

1 Eixo equivalente – unidade básica de referência em estatísticas de cobrança de pedágio no mercado brasileiro. Veículos leves, tais como carros de passeio, correspondem a uma unidade de eixo equivalente. Veículos pesados, como caminhões e ônibus são convertidos em eixos equivalentes por um multiplicador aplicado sobre o número de eixos do veículo, conforme estabelecido nos termos de cada contrato de concessão.

33

destaquesA EcoRodovias realizou diversos

projetos ao longo de 2008 que per-mitiram melhorar a operacionaliza-ção das rodovias, proporcionando maior conforto, segurança e agili-dade ao usuário, além de colaborar com o desenvolvimento das regiões em que atua, com alguns desta-ques para:

Ecovias dos Imigrantes: dois viadutos em um ano

Após um ano de trabalho, mes-mo com tráfego intenso e alta inci-dência de chuvas, a Ecovias dos Imigrantes concluiu, no final de 2008 – dentro dos prazos assumidos com o governo do Estado de São Pau-lo –, a construção do viaduto Cecí-lio do Rego Almeida no km 262 da Rodovia Cônego Domenico Rangoni e do viaduto do km 285 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega.

Na Rodovia Cônego Domeni-co Rangoni, foi construída uma via marginal de um quilômetro, no sentido Guarujá-Cubatão, e cerca de 400 metros de pista, em am-bos os sentidos, para a construção

de um viaduto sobre a linha férrea. A obra evita a interrupção do tráfego de veículos e caminhões que segue pela rodovia em direção ao Porto de Santos. Antes da obra, o trecho sofria com constantes congestio-namentos devido o cruzamento da rodovia com a linha férrea, dificultan-do e expondo a riscos de acidentes usuários da rodovia, moradores lo-cais e funcionários das empresas do polo industrial. EC8

Em um projeto similar, a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega recebeu 1.600 metros de passagem em des-nível para eliminar o cruzamento de veículos da comunidade local com a rodovia, o que proporcionou maior segurança para ciclistas, pedestres e condutores de veículos.

Em ambas as construções, foi utilizado o material conhecido como fresado (asfalto em final de vida útil), para reduzir o passivo ambiental ge-rado pelo acúmulo de resíduos as-fálticos e garantir a preservação de recursos naturais. EC8

em 2008, a ecorodovias superou o patamar dos 55 milhões

de veículos em suas quatro concessionárias, o que equivale

a 95,3 milhões de eixos equivalentes.

55 milhões

34

Obras de manutenção de pavimento - Ecovia

Ecovia Caminho do Mar: obras para segurança viária

Em dez anos de concessão, a Ecovia Caminho do Mar já destinou cerca de R$ 200 milhões para obras viárias, tornando a BR 277, que liga Curitiba ao Porto de Paranaguá, além da PR 508 e PR 407, rodovias mais seguras e confortáveis para o usuário. Para manter esse padrão de qualidade, a Ecovia realizou em 2008, entre outros projetos, a res-tauração do pavimento da rodovia e do Viaduto Caruru, entre os km 32 e km 36 da rodovia que liga o litoral a Curitiba, no alto da Serra do Mar, região sinuosa e de clima bastante instável. Além das obras de reforço e manutenção do pavimento, a BR 277 também ganhou uma nova pra-ça de pesagem e um moderno pos-to para a Polícia Rodoviária Federal.

Ecosul – Rodovias do Sul: implantação do sistema Via Fácil

No segundo semestre do ano, entrou em funcionamento na Ecosul o sistema de pagamento automático nos pedágios no Polo Rodoviário de Pelotas, para simplificar e propiciar mais comodidade aos usuários. Utili-zando o sistema que permite passar direto pelos pedágios e pagar a tarifa apenas no final do mês, por meio da tecnologia de radiofrequência, facili-ta a vida do usuário pessoa física e o controle de custos das empresas.

Complexos logísticosAs obras do Ecopátio Bracor Imi-

grantes tiveram início em julho de 2008. A previsão é de que, até a pri-meira quinzena de janeiro de 2010, es-tejam entregues os primeiros galpões do empreendimento.

No Ecopátio Logística Cubatão, as obras, em 2008, se concentraram nos itens de infraestrutura, como pa-vimentação, drenagem, iluminação, segurança e serviços essenciais aos caminhoneiros.

Participação em leilõesA cada participação em licitações,

a empresa realiza análises detalha-das do potencial da proposta para oferecer resultados qualificados, in-dependentemente do market share que possa proporcionar, e esteja em sintonia com os princípios defendi-dos pela companhia. A EcoRodovias também poderá estudar a participa-ção futura, caso haja viabilidade, de outras iniciativas em concessões ro-doviárias e logística promovidas pelo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) e por PPPs (Parcerias Público-Privadas).

35

36

desempenho econômico-financeiro solidez financeira e caPacidade Para crescer mesmo diante da crise

Seu nível de endividamento equipara-se às empresas do setor e metade de seu comprometimen-to está no curto prazo – o que pode ser alavancado, em coerência com o negócio. Como os principais investi-mentos das concessões rodoviárias que administra já foram concluídos, a EcoRodovias conta, hoje, com for-te geração de caixa.

receita Em 2008, a receita bruta consoli-

dada da EcoRodovias encerrou o ano na marca de R$ 886,3 milhões, o que representou crescimento de 30,2% em relação ao resultado do ano an-terior. A alta reflete a consolidação da Ecocataratas em 2008, a consolida-ção proporcional da STP (Serviços e Tecnologia de Pagamentos) e os rea-justes tarifários das concessionárias.

a ecorodovias encerrou o ano com faturamento

acima dos níveis previstos e, mesmo diante da

crise econômica, manteve sua solidez financeira

e capacidade para crescer. esse desempenho é

fruto da cautela que sempre caracterizou a sua

gestão e de seu posicionamento na condução

dos negócios não investindo em derivativos.

36

Os recursos obtidos com a arre-cadação de pedágio e os negócios na área de logística equivalem a 93,7% da receita bruta consolidada do ano. As demais receitas (receitas acessórias e prestação de serviços) provêm do monitoramento de car-gas especiais, painéis publicitários, ocupação da faixa de domínio e acessos e de outros serviços de utili-zação e exploração das concessões rodoviárias, além de serviços de pa-gamento eletrônico – no ano, 40,2% dos pagamentos de pedágio nas concessionárias do grupo utilizaram meio eletrônico.

Custos operacionais e despesas administrativas EC1

Os custos dos serviços pres-tados para a EcoRodovias – basi-camente serviços de ambulância, resgates e remoções, serviços de consultoria e de limpeza – e despe-sas gerais e administrativas passa-ram dos R$ 321,8 milhões, apurados em 2007, para a marca de R$ 401,6 milhões em 2008, o que correspon-de a 24,8% de alta em relação ao ano anterior.

Essa expansão nos custos e des-pesas é resultado, principalmente, da consolidação da Ecocataratas, da ampliação do quadro de colabo-radores para os novos projetos na área de logística e do aumento nos custos e despesas de pessoal em função de reajustes salariais prove-nientes do dissídio coletivo.

EBITDAEm 2008, o EBITDA (receita líqui-

da – custos dos serviços prestados – despesas gerais e administrativas + depreciação) acumulou R$ 560,0 milhões, superando em 28,7% o desempenho do ano anterior. Em sintonia com as diretrizes da Com-panhia, a margem EBITDA ficou praticamente estável no ano: atingiu 67,4%, o que significou ligeiro recuo de 0,3 ponto percentual, se compa-rado a 2007.

Resultado financeiroO resultado financeiro líquido do

ano registrou saldo negativo (despe-sa) de R$ 158,5 milhões, resultado 104,3% superior ao obtido em 2007. Esse desempenho é reflexo, princi-palmente, dos encargos incorridos com a emissão de notas promissó-rias da EcoRodovias, conforme men-cionado nos itens Endividamento e distribuição pública para aquisição da Ecocataratas.

Lucro líquidoEm razão do aumento das des-

pesas financeiras e dos impactos com a amortização, o imposto de renda e contribuição social sobre o ágio da Ecocataratas e os im-postos diferidos da controladora, o lucro líquido consolidado do exer-cício apresentou recuo de 19,0%, encerrando o ano na marca de R$ 129,5 milhões.

37

Custos operacionais e despesas administrativasR$ milhões

286,

6

310,

3

321,

8

401,

6

2005 2006 2007 2008

Lucro líquido R$ milhões

152.

0

135.

1

159.

8

129.

5

2005 2006 2007 2008

37

Investimentos EC1

A EcoRodovias expandiu em 62,5% os investimentos realizados ao longo de 2008 se comparado ao ano de 2007. Essa evolução é de-corrente, em especial, de três obras contratuais, já previstas, realizadas na concessionária Ecovias dos Imigran-tes: a terceira faixa da SP-055 (do km 274 ao km 292), a construção de um viaduto no km 262 e a travessia no km 285, ambos na SP-055, finaliza-dos em dezembro de 2008.

EndividamentoTodos os financiamentos da Eco-

Rodovias existentes em 31 de dezem-bro de 2008 estão em moeda local (R$). A dívida bruta da Companhia, no encerramento do ano, totalizou R$ 1.044,9 milhões, montante 85,7% maior que o fechamento do ano an-terior. A dívida líquida teve variação maior, com aumento de 125,6%.

A dívida refere-se, em grande parte, aos financiamentos obtidos junto a bancos nacionais, destinados à aquisição da Ecocataratas, aplica-ção em investimentos e renovação da dívida de concessionárias de ro-dovias, e à liberação das segunda e terceira parcelas do financiamento

concedido pelo BNDES para a exe-cução das obras do terminal inter-modal Ecopátio Logística Cubatão.

Distribuição Pública para aquisição da Ecocataratas

Em 6 de fevereiro de 2008, a EcoRodovias concluiu o proces-so de aquisição da Rodovia das Cataratas (Ecocataratas), pelo va-lor de R$ 425,6 milhões. Para sal-dar esse compromisso, em janeiro de 2008, a Companhia emitiu 215 Notas Promissórias no valor unitá-rio de R$ 2,0 milhões, totalizando R$ 430,0 milhões, com remunera-ção de 103,3% do CDI e prazo de vencimento de 360 dias.

A crise econômica mundial, que restringiu a liquidez no mercado de crédito e, particularmente, as ope-rações de longo prazo, não impe-diu a Companhia de liquidar, em dezembro de 2008, parte da dívida assumida no início do ano, por meio de uma segunda emissão de No-tas Promissórias, no montante de R$ 360,0 milhões, também pelo prazo de 360 dias. A nova emissão possibilitou a redução de 16,3% (ou R$ 70,0 milhões) no volume de recur-sos comprometidos com a operação.

Com relação ao ano anterior, a EcoRodovias expandiu em 62,5% os

investimentos realizados ao longo de 2008. Essa evolução é decorrente, em

especial, de três obras realizadas na concessionária Ecovias dos Imigrantes.

299,2 milhões

Dívida líquida R$ milhões

267,

1

371,

2

435,

5

982,

4

2005 2006 2007 2008

Investimentos R$ milhões

74,6

117,

9

184,

1

299,

2

2005 2006 2007 2008

38

desempenho socioambiental rodovias que cruzam 53 municíPios brasileiros com 1.324,4 km de malha rodoviáriaa ecorodovias disponibiliza canais

permanentes de comunicação e empenha

todos os esforços para prestar serviços

de qualidade e garantir a transparência

e a ética nas relações.

39

Interações 4.14 | 4.15

colaboradores Tratamento com especial respeito, reconhecendo

e aceitando a diversidade, bem como preservando a integridade física, moral e psicológica.

Políticas de remuneração e de ascensão profissional baseadas exclusivamente no mérito individual, envolvendo o desempenho e as competências de cada um.

Sistemas e práticas de avaliação de desempenho e de recompensas considerando, exclusivamente, critérios relacionados ao desempenho e aos resultados dos trabalhos de cada um.

Valorização do processo de comunicação interna de maneira a disseminar e nivelar as informações e o conhecimento.

Preservação do sigilo e da segurança das informações.

Mídia Manutenção de atitude independente e respeitosa

no relacionamento com a mídia, preservando os interesses e a imagem da empresa.

Prestação de informações claras e tempestivas de caráter societário e de fatos relevantes para usuários, investidores, imprensa e público em geral.

associações e entidades de classe Reconhecimento da legitimidade das associações

e entidades de classe e priorização da via negocial para a resolução dos conflitos, procurando manter diálogo permanente e buscando construção de relações produtivas e harmoniosas.

concorrentes Civilidade no relacionamento com a concorrência,

utilizando o mesmo tratamento que se espera ter por parte dela.

Atividade de conquista de novos contratos por meio dos corretos princípios econômicos e em ambiente regular do mercado, em competição leal com a concorrência, na observância das normas legais regularmente aplicáveis.

acionistas e investidores Relacionamento com acionistas baseado

na comunicação precisa, transparente e tempestiva de informações que permitam acompanhar o desempenho da empresa.

Proatividade na disposição de informações ao mercado, buscando minimizar rumores e especulações. Proteção às informações ainda não divulgadas que possam afetar o mercado ou influenciar decisões de investimento.

Gerenciamento do negócio com independência, boas técnicas e controles internos, visando preservar e ampliar o patrimônio dos acionistas.

ongs Manutenção de canais permanentes de

comunicação, diálogo e negociação com as ONGs.

governo Respeito às leis vigentes e fornecimento fidedigno

e tempestivo de informações aos poderes públicos.

Cumprimento das obrigações dos contratos de concessão e defesa dos direitos decorrentes e preservação do equilíbrio econômico-financeiro.

Relações com o poder concedente público ou privado baseadas no sentido de responsabilidade e espírito de colaboração.

fornecedores Seleção e contratação de fornecedores e

prestadores de serviço baseadas em critérios técnicos objetivos e prees estabelecidos, abrangendo idoneidade, capacidade técnica, qualidade, prazos e preços praticados.

Fornecedores que preencham requisitos relacionados à utilização de práticas de responsabilidade social, não empreguem mão de obra infantil, obedeçam à legislação trabalhista, tributária e respeitem a legislação ambiental.

instituições financeiras Disponibilização de canais permanentes de

comunicação, diálogo e negociação, através da Diretoria de Finanças e Diretoria de Relações com Investidores.

Disponibilização de informações e apresentações que atendam às necessidades das Instituições Financeiras.

Website específico de Relações com Investidores, contendo informações financeiras, operacionais e de Governança Corporativa.

Atendimento às solicitações do mercado financeiro.

comunidade Manutenção de canais permanentes de

comunicação, diálogo e negociação com as comunidades onde atua.

Profissionais oriundos das comunidades lindeiras, contribuindo com o desenvolvimento local.

Desenvolvimento de programas sociais específicos com as comunidades dos locais de atuação, por meio de ações que tenham afinidade com o negócio.

usuários Prestação de serviços com qualidade e

transparência.

Disponibilização de canais permanentes de comunicação para atendimento dos usuários e de suas demandas.

Receptividade às opiniões e às sugestões de usuários para melhoria dos serviços prestados.

40

colaboradores Em 2008, a EcoRodovias fez par-

te do seleto grupo das 100 Melhores Empresas em IDHO – Indicador de Desenvolvimento Humano Organi-zacional – e foi classificada entre as 50 Melhores Empresas na Gestão de Pessoas, segundo pesquisa realizada pela Hewitt Associates, pelo segun-do ano consecutivo. Esse resultado é fruto de sua política de gestão de pessoas, que privilegia a participa-ção de todos, estimula o crescimento profissional e enfatiza o bem-estar – em programas como o Qualidade de Vida e o Saúde Ativa – para que seus colaboradores tenham remuneração adequada, condições agradáveis de trabalho e qualidade de vida.

A Companhia investe, reconhece e premia a competência, o talento e o comprometimento de seus pro-fissionais. Diversos programas de treinamento e capacitação oferecem oportunidades reais de ascensão, o que garante um clima interno que possibilita o desenvolvimento de ta-lentos. A área de recursos humanos tem como política privilegiar a con-tratação de profissionais locais, es-pecialmente para os cargos de ope-ração, supervisão e administrativo.

Somente são contratados colabora-dores vindos de outras localidades se não houver profissional qualifica-do residente no entorno. EC7

O relacionamento com os co-laboradores é pautado pela ética, equidade e respeito mútuo, sem discriminação de qualquer natureza – econômica, social, religiosa, raça, sexo, cor ou deficiência. Em 2008, em face da Ecovia foram propostas três ações trabalhistas que, dentre os pedidos reclamados, excepcio-nalmente, houve a alegação de su-posta discriminação em razão de opção sexual. No entanto, em face do ineditismo de tal argumentação nas ações trabalhistas movidas con-tras as empresas do grupo, os casos foram criteriosamente averiguados, sendo que não se verificou qualquer espécie de tratamento discriminató-rio. Inclusive, das três ações, uma já foi julgada em favor da concessio-nária, sem qualquer procedência da reclamação de discriminação e as outras duas estão em aguardo de sentença. HR4

Para atender suas quatro con-cessões rodoviárias, duas empre-sas de logística e duas empresas de serviços, além da holding, a EcoRo-

Para atender suas quatro concessões rodoviárias, duas empresas de

logística e duas empresas de serviços, além da holding, a ecorodovias

aumentou seu quadro de funcionários em 6,8% em relação ao início do ano.

1.579 Profissionais

dovias contou com 1.579 colabora-dores no encerramento de 2008, o que representou aumento de 6,8% ou 101 postos de trabalho em rela-ção ao início do ano, quando a Em-presa contabilizou 1.478 profissio-nais efetivos, registrados de acordo com a CLT.

Do total de colaboradores, 1.008 são homens e 571 mulheres. Na divi-são por faixa etária, 1.191 tem entre 18 e 35 anos, seguidos por 271 pro-fissionais entre 36 e 45 anos e 114 que estão entre 46 e 60 anos de ida-de. Existem, ainda, 2 colaboradores acima de 60 anos e 1 menor de 18 anos de idade. Desse total, 858 tra-balham no Estado de São Paulo (755 em período integral e 103 em regime part time), 450 estão no Paraná e 271 residem no Rio Grande do Sul.

LA1

Em 2008, 598 colaboradores deixaram o grupo nos três Estados em que a EcoRodovias atua. A Em-presa contribui também para a re-colocação no mercado de trabalho dos colaboradores que foram desli-gados, com um programa de gestão de competências.

41

Política de recursos humanosA política de recursos humanos

tem como objetivo preservar a se-gurança empresarial, uniformizar conceitos e práticas da área, atrair, integrar, desenvolver e reter pessoas capacitadas, alinhadas e motivadas em todos os níveis da Organização e promover um ambiente organizacio-nal favorável ao contínuo desenvolvi-mento e motivação.

Como instrumento de adminis-tração salarial, além de pesquisas de mercado, estruturas de cargos e estu-dos de consultorias especializadas, a Companhia conta com o PADE (Pro-grama de Avaliação de Desempenho EcoRodovias), que avalia o potencial individual para gerar resultados e for-nece subsídios para remuneração, treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. Os salários são fixa-dos por função e, portanto, iguais para homens e mulheres. LA14

As concessionárias oferecem salários compatíveis com o setor de atuação e com os níveis ofe-recidos nas regiões em que estão presentes e atendem os acordos estabelecidos com os sindicatos da classe. Descontando-se os sa-lários diferenciados para colabora-

dores que trabalham part-time, o menor salário pago aos colabora-dores da Ecovias dos Imigrantes era, no encerramento de 2008, de R$ 693,26, valor 67,1% acima do salário mínimo nacional. Na Ecocataratas, o piso salarial no fechamento do ano estava em R$ 432,77, montante 21,0% me-nor que o salário mínimo do Paraná, porém 4,3% acima do salário míni-mo nacional.

Na Ecovia Caminho do Mar, o piso ficou em R$ 506,00 em 2008, com ligeira variação negativa de 4,7%, se comparado ao mínimo regional, e po-sitiva em 21,9%, se comparado ao mínimo nacional. Na Ecosul – Rodo-vias do Sul, o piso de 2008 ficou em R$ 471,79, valor 1,2% inferior ao mí-nimo regional e 13,6% acima do mí-nimo nacional. EC5

Pesquisa de clima organizacional

Permite que os colaboradores expressem sua opinião sobre vários aspectos da Companhia e possibili-ta identificar pontos que devem ser aperfeiçoados e necessidades de investimento na área. Realizada em 2008, a pesquisa de clima revelou um índice de 76,0% pontos de sa-tisfação entre os colaboradores, 2 pontos percentuais maior que o ob-tido em 2007. 4.4

BenefíciosPara atrair e reter profissionais

estimulados e comprometidos com os objetivos corporativos, a Com-panhia oferece um amplo programa de benefícios a todos os seus co-laboradores, como seguro saúde, assistência odontológica extensiva aos dependentes e seguro de vida em grupo. O quadro de benefícios inclui ainda plano de previdência complementar, convênio farmácia, tíquete-restaurante ou alimenta-ção, vale-transporte, auxílio-creche, complementação de auxílio-doença, transporte fretado e programas de qualidade de vida. LA3

Atendimento de chamadas – CCO Ecovias dos Imigrantes Viveiro de mudas – Ecovias dos Imigrantes

42

Programa de Participação nos Resultados

O PPR (Programa de Participa-ção nos Resultados), uma forma de remuneração variável, que vincula o pagamento de um valor em dinhei-ro à efetivação de um determinado resultado (pago se as metas forem atingidas e se houver resultado eco-nômico-financeiro) integra o pacote de remuneração.

Alinhado às melhores práticas de mercado, incentiva o comprometi-mento dos colaboradores com o de-sempenho da Companhia e estimula a melhoria de qualidade e produtivida-de. O programa também busca valo-rizar o trabalho em equipe, promover o elo entre estratégia e remuneração, aprimorar a qualidade na relação com clientes, parceiros e fornecedores, di-recionar as empresas para uma cultu-ra de remuneração versus resultados e facilitar a identificação de talentos e líderes eficazes.

O benefício destina-se a todos os profissionais que atingirem suas me-tas individuais ou por equipe, esta-belecidas anualmente dentro do Pro-grama de Metas dos Colaboradores.

A Companhia ainda conta com uma comissão de representantes dos co-laboradores, composta por quatro membros, para negociar e formalizar o acordo anual do PPR e acompa-nhar a elaboração do Programa de Metas Anual, a consolidação do acompanhamento mensal dessas metas e a pagamento dos direitos aos profissionais. 4.4

Programas de qualidade de vida

A EcoRodovias mantém Pro-gramas de qualidade de vida para todos os colaboradores, com des-taque para o Saúde Ativa, realiza-do anualmente e destinado à pre-venção da saúde, com exames laboratoriais e orientações médica e nutricional; e o Check-Up Executi-vos, também anual, que prevê aten-dimento médico e nutricional per-sonalizado para os colaboradores em cargos de gestão (assessores, gerentes, diretores e presidentes). O Programa ainda inclui ginástica laboral, campanhas de vacinação e informativos diversos voltados para a saúde dos colaboradores.

Treinamento e desenvolvimento

Para a EcoRodovias, as pessoas representam um fator de diferencia-ção e competitividade. Coerente com essa postura incentiva o crescimen-to pessoal e profissional e oferece oportunidades efetivas de ascensão, por meio de um amplo programa de treinamento e desenvolvimento:

PADE (Programa de Avaliação de Desempenho): Criado para incentivar a cultura de alta per-formance, o programa analisa o desempenho de 100% dos cola-boradores em função de metas e competências estabelecidas no início de cada ano. Permite defi-nir um plano de desenvolvimento individual para apoiar o melhor resultado dentro da Organização.

LA12

Leadership On Demand: Progra-ma de liderança, destinado ao desenvolvimento de profissionais com cargos de Supervisão, Co-ordenação, Gerência e Diretoria.

a ecorodovias incentiva o crescimento pessoal e profissional

e oferece oportunidades efetivas de ascensão, por meio de um amplo

programa de treinamento e desenvolvimento.

desenvolvimento

43

Programas de Treinamento: É de-finido a partir do plano de desen-volvimento individual, consideran-do as necessidades operacionais ligadas aos objetivos estratégicos da Companhia. Focado no de-senvolvimento comportamental ou técnico, o treinamento pode ser interno ou externo.

Programa Trainee: Orientado para atrair e reter jovens talentos a par-tir da cultura de alta performance.

PPAECO (Programa Padrão de Atendimento EcoRodovias): Com vários módulos de treinamen-tos técnicos e operacionais, seu conteúdo está direcionado para o segmento de negócios e visa a assegurar a qualidade dos servi-ços prestados.

Game do Pedágio: São simulado-res de atendimento no pedágio por meio de jogos eletrônicos, que tornam o aprendizado mais rápido e eficiente. Os programas de treinamento e

capacitação oferecidos pela Eco-Rodovias acumularam, ao longo do ano, um total de 52 mil horas/aula, em cursos internos e externos, que exigiram investimentos de R$ 224,0 mil. Esse total equivale a 33 horas/aula por funcionário ao longo do ano.

LA10 (parcialmente respondido)

Café da Manhã com o Diretor – Canal de comunicação dire-ta com o Diretor da unidade, a iniciativa foi criada para propor-cionar a integração e a troca de ideias e sugestões.

Biblioteca Apoena: Destinada a proporcionar lazer e cultura a todos os profissionais, a biblio-teca está localizada no prédio do ECSC em São Bernardo do Campo/SP e é fruto de doações de livros dos colaboradores.A Empresa contribui também

para a recolocação no mercado de trabalhado dos colaboradores que foram desligados, com um progra-ma de gestão de competências.

Acordo Coletivo de TrabalhoOs colaboradores da EcoRodo-

vias estão vinculados a sindicatos de empregados de concessioná-rias estaduais e têm data-base para negociação do Acordo Coletivo em primeiro de março de cada ano.

LA4

Para possibilitar que todos os pro-fissionais estejam informados e pos-sam acompanhar a implantação das decisões acertadas no Acordo Cole-tivo de Trabalho, a Empresa elabora uma publicação e a distribui para to-dos os seus colaboradores. 4.4

Segurança do TrabalhoConsciente de sua responsabi-

lidade com a integridade e o bem-estar de seus colaboradores, a em-presa dispõe de um programa de Segurança do Trabalho, com ações educativas e preventivas. Para a prevenção de acidentes, são for-necidos uniformes e equipamentos de proteção individual às equipes operacionais e técnicas, com ma-terial de primeira qualidade. Todos os profissionais recebem treina-mento para garantir a adoção de comportamento adequado e o res-peito às regras de segurança, entre outras medidas.

A Empresa também dispõe do programa de Medicina do Trabalho, que realiza exames periódicos por meio de empresas especializadas, e conta com uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Cipa), formada por colaboradores eleitos e indicados, com a finalidade de cooperar com a segurança do trabalho e a prevenção de acidentes.

4.4

Operação de apreensão na rodovia Operadora de sistema rodoviário

44

usuáriosPara atender à demanda dos

usuários, a EcoRodovias disponibili-za canais permanentes de comuni-cação e empenha todos os esforços para prestar serviços de qualidade e garantir a transparência e a ética nas relações, além de contar com parce-ria das mídias locais que apoiam na divulgação de notícias.

A empresa se destaca pela re-ceptividade às opiniões e sugestões. Para aperfeiçoar constantemente seus serviços e estabelecer um pa-drão de excelência no atendimento aos usuários, são realizadas pesqui-sas de satisfação ao menos uma vez por ano em cada uma das conces-sionárias, com a finalidade de identifi-car carências, oportunidades de me-lhorias e sugestões. Paralelamente, mantém programas e iniciativas com foco, principalmente, na segurança, qualidade de vida e prevenção de acidentes nas estradas, como:

Segurança viáriaOrientado para zelar pela segu-

rança dos usuários, o PPRA (Pro-grama de Prevenção e Redução de Acidentes) propõe ações corretivas e preventivas, que vão desde obras de engenharia até ações de educa-ção viária a usuários e comunidades vizinhas, o que vem reduzindo o número de ocorrências nos últimos anos. A Empresa faz um acompa-nhamento diário dos acidentes, di-vide as ocorrências por modalidade e, a partir desse mapeamento, de-senvolve estratégias para reduzir os riscos daquelas ocorrências.

Em 2008, o Programa foi res-ponsável por 111 campanhas edu-cativas para comunidades. Segundo levantamentos da concessionária, a Ecovia Caminho do Mar registrou queda de 41,0% no número de aci-dentes depois que a iniciativa foi im-plantada. PR1

Para manter seus usuários infor-mados sobre o que acontece nas estradas e ampliar os índices de segurança, as concessionárias dis-ponibilizam páginas na internet que fornecem condições de tráfego, cli-ma e obras, oferecem atendimento por meio do 0800, veiculam avisos em publicações distribuídas para os usuários nas Praças de Pedágio, distribuem informativos e panfletos educacionais e enviam comunica-dos via mailing a diversas entida-des, meios de comunicação e ins-tituições dos municípios lindeiros, quando há operações especiais de feriados e/ou obras emergenciais ou planejadas. SO1

SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário)

A proposta do Serviço de Atendi-mento ao Usuário é distribuir, ao lon-go da malha rodoviária administrada pelas concessionárias do grupo, locais que servem de porto seguro para os viajantes. Entre outros servi-ços, o programa oferece sanitários, fraldário e informações turísticas.

Kit SegurançaPara disseminar o conceito de

segurança entre os colaboradores, algumas concessionárias já promo-veram o curso Kit Segurança, que aborda como o motorista deve se comportar ao se deparar com um acidente na estrada, sem colocar sua vida em risco. Os colaborado-res que utilizam veículo da empresa receberam, também, recursos para a sinalização de eventos – bandeira, colete, lanterna sinalizadora, luva de procedimentos e giroflex.

Curso de Socorro MecânicoColaboradores da área de tráfego

tiveram a oportunidade de aprimo-rar seu conhecimento e aperfeiçoar o atendimento ao usuário ao longo das rodovias. Uma parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial) viabilizou o curso de socorro mecânico.

45

comunidadesA EcoRodovias é responsável

pela gestão de 1.324,4 quilômetros da malha rodoviária brasileira que cruza 53 municípios brasileiros. Para atender a essas comunidades, a empresa mantém canais permanen-tes de comunicação.

O Grupo também oferece oportu-nidades de trabalho para profissionais oriundos das comunidades lindeiras, contribuindo com o desenvolvimento local e na distribuição de renda na re-gião. Também são desenvolvidos pro-gramas sociais específicos, alinhados com as necessidades de cada comu-nidade e os objetivos estratégicos da Companhia na área de Responsabili-dade Social Empresarial.

Atendimento de emergênciaNa semana do dia 12 de maio de

2008, Dia Mundial do Enfermeiro, os profissionais do Serviço Médico e Resgate (SMR) da Ecosul, que aten-dem a acidentes nas estradas ad-ministradas pela empresa, levaram suas experiências práticas a acadê-micos, estudantes e comunidades lindeiras. Eles participaram de pa-lestras e realizaram demonstrações práticas de atendimento de urgência e primeiros socorros, que podem ser vitais para o socorro de feridos em acidentes de trânsito.

Modernização do Trevo Cataratas

Em 2008, a Ecocataratas ampliou as vias e remodelou o Trevo Catara-tas, considerado um dos principais entroncamentos da região Oeste do Paraná, o que proporcionou maior fluidez e segurança para usuários da rodovia e comunidade, diminuindo ou eliminando o risco de acidentes em pontos de conflito de tráfego. Tam-bém foi instalado o sistema de se-máforos monitorados, que transmite imagens on-line para o Centro de Controle Operacional (CCO) da con-cessionária e permite maior controle das condições de tráfego. EC8

Redução de descarte de lixo nas margens da rodovia e aproveitamento de material fresado

Para proporcionar melhorias de infraestrutura e reduzir o descarte de lixo pelas comunidades lindeiras às margens das rodovias, a Ecovias dos Imigrantes implantou, desde 2007, o programa Casa Limpa. São implantadas lixeiras móveis e fixas (construídas com o aproveitamento de defensas metálicas e placas da concessionária). Monitores indica-dos pela comunidade participam de um curso com foco na preservação do meio ambiente, para que sejam multiplicadores em seus núcleos.

Porto de Santos - Ecovias dos Imigrantes Educação de trânsito - Ecosul

46

Pesquisa realizada pela equipe social da Ecovias dos Imigrantes apurou que a iniciativa Casa Limpa conta com a aprovação de 84,6% da po-pulação local.

A Ecovias dos Imigrantes tam-bém implantou a chamada operação “cata-bagulho” e, mensalmente, dis-ponibiliza um caminhão da empresa para a retirada de móveis usados – só em 2008, foram recolhidas cerca de 160 toneladas de entulho com essa operação. A concessionária ainda promoveu a revitalização de áreas na faixa de domínio denominadas “lixões” e, com o apoio da comuni-dade, transformou o local em jardins e canteiros de flores. EC8

Todas as concessionárias de ro-dovias realizam doações de material fresado (resíduo asfáltico) aos muni-cípios próximos, para aplicação em ruas sem pavimentação, com o ob-jetivo de proporcionar melhor con-dição de vida aos habitantes locais.

EC8 | EN26 (parcialmente respondido)

Crescimento econômico com o Porto de Santos

A expansão do comércio inter-nacional pelo Porto de Santos pro-voca forte impacto indireto tanto para os negócios da Ecovias dos Imigrantes e Ecopátio Logística Cubatão, como para a economia local das comunidades da região. O crescimento das importações e das exportações aumenta substancial-mente o tráfego de caminhões na rodovia e a movimentação de car-gas no pátio intermodal e no Por-to de Santos, o que gera recursos para as unidades (e elevação da ar-recadação pública com impostos) e ampliação do número de empregos para os moradores locais, que se traduzem em maior fluxo de recur-sos na economia regional.

Em 2008, em função desse cresci-mento, foram realizadas diversas me-lhorias, como construção da via peri-metral no Porto de Santos, de viadutos e de alças e alargamento de ruas.

Todas essas modernizações produ-zem empregos diretos e indiretos para a população, seja pela neces-sidade de profissionais especializa-dos para a execução das obras, seja pelo acréscimo de serviços em geral para atender às necessidades bási-cas dos caminhoneiros e outros pro-fissionais do setor, como locais para alimentação, hospedagem, abaste-cimento etc. EC9

Travessias urbanasEntre as propostas para maior se-

gurança e comodidade das comuni-dades lindeiras estão os projetos de travessia urbana. As concessionárias de rodovias estão mapeando tre-chos de vulnerabilidade e realizando obras de travessia urbana para aten-der aos moradores da região.

em 2008, foram pagos r$ 38,3 milhões apenas em iss (imposto sobre

serviços). de 2005 a 2008, o volume total desse imposto atingiu a marca

de r$ 131,2 milhões. Para muitas comunidades, o iss do pedágio tem

influência direta no crescimento e na qualidade de vida dos moradores.

r$ 38,3 milhões

47

Pagamento de ImpostoPara muitas comunidades, o ISS

(Imposto Sobre Serviços) do pedágio tem influência direta no crescimento e na qualidade de vida dos morado-res. Em algumas cidades, o impos-to chega a representar até 10% da arrecadação anual do município. Em 2008, foram pagos R$ 38,3 milhões apenas em ISS. De 2005 a 2008, o volume total desse imposto atingiu a marca de R$ 131,2 milhões.

Com outros dois impostos, o IRPJ (Imposto de Renda da Pes-soa Jurídica) e o CSLL (Contribui-ção Social sobre o Lucro Líquido), a companhia desembolsou R$ 173,5 milhões em 2008.

fornecedoresA EcoRodovias mantém um re-

lacionamento com seus fornecedo-res, baseado no respeito mútuo, na transparência, na parceria e na ética nos negócios. Para atender a suas necessidades, dispõe de um cadas-tro de fornecedores unificado para permitir o acesso de todas as unida-des de negócios. Com o objetivo de garantir a qualidade de produtos e serviços, os fornecedores de produ-tos e materiais são avaliados semes-tralmente para que mantenham seu cadastro aprovado (quanto a prazo, problemas de entrega, qualidade ou utilização do material).

A seleção e a contratação de novos fornecedores e prestadores de serviço é estabelecida segundo critérios técnicos objetivos e prede-terminados, que envolvem idoneida-de, capacidade técnica, qualidade, prazos e preços praticados. São ve-rificados, também, aspectos relacio-nados à adoção de práticas de res-ponsabilidade social, não emprego de mão de obra infantil, cumprimen-to da legislação trabalhista e tributá-ria e respeito à legislação ambiental. Para garantir essas condições, a EcoRodovias registrou em cartó-rio, em 13 de agosto de 2008, as Condições Gerais de Contratação, que preveem, entre suas cláusulas, que “o Instrumento poderá ser res-cindido, sem qualquer ônus à Con-tratante, se ocorrer utilização, pela Contratada, de mão de obra infantil, escrava, ou que, por alguma forma de coerção física e/ou moral, esteja a violar Direitos Humanos”. Desde então, todos os contratos relevantes possuem esta cláusula. HR2 (par-

cialmente respondido)

Não foi verificada qualquer situ-ação de trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo ao escravo. As empresas de auditoria e os técnicos de segurança das concessionárias exercem fiscalização direta e per-manente nos locais de obras e/ou prestação de serviços. As conces-sionárias não empregam diretamen-te pessoal de segurança. Os tercei-rizados não receberam treinamento específico. HR6 | HR7 | HR8

48

iniciativas e projetos

Projeto EcoviverPrograma de responsabilidade

socioambiental, o Ecoviver promo-ve a conscientização ambiental e estimula o interesse de crianças e adolescentes pela preservação do meio ambiente. A iniciativa busca conscientizar professores e alunos acerca do problema do acúmulo e da geração de lixo, mostrar as ma-neiras de contribuir para a redução dos resíduos e, dessa forma, dimi-nuir o impacto no meio ambiente.

Em seu terceiro ano de ativida-des, o projeto esteve presente em 16 cidades dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul e aten-deu a alunos de escolas públicas das cidades localizadas ao longo das

rodovias administradas pelo grupo. Seu programa inclui palestras para os professores, que orientam como tra-balhar a questão do lixo em sala de aula, e apresentações de espetáculos musicais e teatrais, que abordam te-mas relacionados ao meio ambiente, como lixo e reciclagem, tendo como referência a teoria dos “3Rs” (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).

O desenvolvimento do projeto está baseado na Estação Ecoviver, que permanece uma semana em cada cidade. Durante esse período, as crianças participam de oficinas culturais e jogos interativos, com distribuição de material informativo. Em 2008, o formato do Projeto teve alguns aperfeiçoamentos. Em quatro novas cidades que o projeto visitou, foi elaborado, em vez do formato de

caminhão com atividades e espe-táculos teatrais em praça pública, abertos para toda comunidade, um espetáculo apresentado em teatros fechados, com média de 300 pes-soas por sessão durante as duas semanas de apresentações.

Ao longo dos três anos de existência, o projeto envolveu 118.587 alunos, de 702 escolas e 1.852 professores. Ao todo, foram 123.277 pessoas envolvidas direta e indiretamente com o projeto, que serão beneficiadas pelas ações de conscientização ambiental. Só em 2008, participaram da iniciativa 40.157 alunos, de 257 escolas, e 698 professores.

Projeto Ecoviver Projeto Ecoviver

impactos diretos 2008 acumulado 2006/2007/2008Cidades envolvidas 16 16

Escolas envolvidas 257 702

Alunos envolvidos 40.157 101.425

Professores envolvidos 698 1.852

Escolas na 1ª fase 51 279

Professores da 1ª fase 205 1.285

Alunos na 1ª fase 10.177 63.998

Escolas na 2ª fase 178 654

Professores na 2ª fase (capacitados e envolvidos) 647 1.434

Alunos na 2ª fase 21.800 54.589

Total de alunos 31.977 118.587

49

Programa Saúde CaminhoneiroEm 2008, as concessionárias

de rodovias realizaram o programa Saúde Caminhoneiro. Os motoristas que trafegam pela rodovia BR 277 podem fazer uma pausa na viagem para realizar exames de glicemia e hipertensão gratuitamente e receber material informativo sobre como cui-dar da saúde. Ao todo, foram atendi-dos 649 caminhoneiros em 17 dias.

No Ecopátio Logística Cubatão, por meio de parceria com o Sest/Senat (Serviço Social de Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), é oferecida aos cami-nhoneiros assistência médica e odon-tológica, além de poderem usufruir de centro de compras e alimentação.

Campanha Papai Noel Existe Iniciativa premiada, a campanha

estimula a participação de funcio-nários, fornecedores e usuários na doação de brinquedos a crianças carentes. O participante recebe um fôlder com uma carta escrita por uma criança carente endereçada ao próprio Papai Noel, que traz assina-lado o presente escolhido, entre as opções como bola, carrinho, boneca e jogos. O participante, como “Papai Noel”, só precisa responder à carta por meio de um website. A EcoRo-dovias se encarrega da compra e entrega do presente escolhido.

Em 2008, foram atendidos os pe-didos de 7.374 crianças, de 68 ins-tituições de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em 2007, a campa-nha presenteou 6.052 crianças, de 61 instituições.

Festival de Surf Ecovias 2008O Festival de Surf Ecovias, rea-

lizado no Quebra-Mar, em Santos/SP, reuniu grandes destaques do surfe nacional e internacional. As competições aconteceram nos dias 31 de agosto, 1 e 2 de setembro, com destaque para a realização da quebra do recorde, quando 100 sur-fistas pegaram a mesma onda na praia José Menino, em Santos/SP, quebrando o recorde mundial.

O festival, que aconteceu ao mesmo tempo em várias cidades do mundo, é a versão esportiva do Earthlive, evento em prol da pre-servação ambiental e da redução de gases poluentes. Paralelamen-te, o público pôde visitar o Museu do Surf, criado por Rico de Souza, que conta com a maior prancha do mundo já surfada, com 8,05 metros, e incluída no Guiness Book.

Preservação ambiental

As unidades de negócio do Gru-po EcoRodovias vem adotando uma série de iniciativas para minimizar o impacto ambiental de suas ativida-des e conscientizar o público sobre a importância da preservação do meio ambiente. Para avaliar o alcance des-sas ações, a companhia pretende, em 2009, quantificar a economia que obteve em iniciativas como lavagem a seco dos veículos da frota, utilização de material fresado (que seria descar-tado como resíduo) em substituição à brita na composição do pavimento, materiais recicláveis encaminhados a cooperativas, programas de cons-cientização dos usuários e diminuição do consumo de papel – iniciativas que vêm adotando desde antes de 2008.

EN26 (parcialmente respondido)

Proteção e preservação da fauna EN11 | EN13 | EN14 | EN15

A EcoRodovias está empenhada na proteção e preservação da fauna e da flora, considerando que as ro-dovias sob sua administração atra-vessam diversas regiões de preser-vação ambiental:

ecoviasO Sistema Anchieta/Imigrantes

atravessa o Parque Estadual Serra do Mar (responsável por grande par-te do remanescente da Mata Atlân-tica) nos trechos entre o km 40 e o km 58 da Rodovia dos Imigrantes; do km 34 até o km 53 da Rodovia Anchieta e no trecho do km 254 ao km 255 da Rodovia Cônego Dome-nico Rangoni. Para garantir a preser-vação ambiental nessas regiões, a Ecovias dos Imigrantes realiza cons-tantes monitoramentos da fauna, da flora e da qualidade da água.

No parque, são encontradas 70 espécies ameaçadas de extinção – 42 espécies de aves, 21 de ma-míferos, quatro de anfíbios e três de répteis – além de espécies vegetais, como o palmito juçara (o mais com-prometido). Para estimular a pre-servação, a Ecovias dos Imigrantes desenvolve diversas atividades de sensibilização em conjunto com o Parque Estadual e apoia atividades de manutenção e controle, como roçadas, construção de guarita para a fiscalização de entrada ao parque, reforma de veículo etc.

Em 2008, a Ecovias dos Imigran-tes assinou uma carta de intenções com a Fundação Florestal (respon-sável pela administração do Par-que Estadual Serra do Mar), com o objetivo de firmar convênio para a

50

construção de um empreendimento e de um Centro de Visitação do Par-que, destinado à sensibilização dos visitantes em relação às questões ambientais, ao monitoramento e ati-vidades de ecoturismo.

Desde o início de suas ativida-des em 1998 até 2008, a Ecovias dos Imigrantes já foi responsável pelo plantio de 500 mil mudas de espécies nativas.

ecoviaA Rodovia Caminho do Mar passa

por sete quilômetros da área de prote-ção ambiental no manancial da bacia hidrográfica do Rio Pequeno (chama-do de APA Estadual do Rio Pequeno) e por uma extensão de cinco quilôme-tros da Floresta Atlântica. Para garantir a preservação, a concessionária reali-zou um levantamento de aspectos e impactos ambientais de suas ativida-des e vem monitorando essas áreas.

ecosulA concessionária está desenvol-

vendo um projeto pioneiro de pre-servação e proteção, que poderá ser replicado para outras Unidades de negócio, na região do Polo Rodovi-ário de Pelotas. O projeto tem como objetivo identificar e propor ações de preservação dos animais em seu hábitat natural e, ao mesmo tempo, conscientizar os motoristas dos cui-

dados necessários para evitar atro-pelamentos. Para reduzir os índices de acidentes, foram implantadas, em 2008, placas educativas nos pontos mais críticos, diminuindo as estatísti-cas de atropelamentos, inclusive de animais reconhecidamente em risco de extinção.

A EcoRodovias entende que a melhor maneira de mitigar os atrope-lamentos é desenvolver a conscien-tização dos usuários, colaboradores e stakeholders.

ecocataratasParte da malha viária da Ecoca-

taratas está localizada no entorno do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), que margeia a BR 277 em 32 quilômetros (do km 611 ao km 643) e próximo ao km 700 (entre o Parque Nacional do Iguaçu e o Lago de Itaipu), onde foi criado um dos chamados “corredores da biodiversidade” (áreas estrategica-mente destinadas à conservação am-biental na escala regional).

Para viabilizar a criação desse “corredor”, a Ecocataratas construiu uma ponte de 80 metros de com-primento, com investimentos de R$ 1,2 milhão, para criar um vão livre de 6 metros e permitir o livre trân-sito de animais e a manutenção da flora local. A concessionária man-tém convênio com o Parque para inúmeras iniciativas de preservação

Cataratas do IguaçuEcovias dos Imigrantes

51

e proteção, como a criação de ba-cias de contenção de água pluvial, substituição de árvores exóticas por nativas, monitoramento e controle de ocupação por terceiros (invasão/reintegração de posse) e programas e treinamentos de conscientização, responsabilidade e sensibilização ambiental de visitantes, usuários e demais stakeholders.

Viveiro de mudasPara promover a recuperação

ambiental em áreas de preservação por onde passam as rodovias admi-nistradas pelo grupo, a EcoRodovias criou o Programa de Gerenciamento da Cobertura Vegetal, para o plan-tio de mudas nativas nas faixas de domínio. Em 2008, foram plantadas 2,7 mil mudas de árvores nativas – angicos, ipês, cerejas, araçás e ca-nafístulas, entre outras – em região da faixa de domínio da BR 277, ad-ministrada pela Ecocataratas, entre os km 603 e km 604.

Além disso, foi inaugurado, em outubro, um viveiro de mudas de es-pécies nativas da mata Atlântica na Ecovias dos Imigrantes que, inicial-mente, produzirá 30 mil mudas por ano de 41 espécies diferentes.

Projeto Quintais Orgânicos de Frutas

A partir da parceria com a Em-brapa (Empresa Brasileira de Pesqui-sa Agropecuária), o Projeto Quintais Orgânicos de Frutas da Embrapa na Ecosul – Rodovias do Sul, premiado por contribuir com a alimentação em áreas rurais, indígenas e urbanas, foi estendido pela primeira vez às em-presas. O primeiro pomar, que co-meçou a produzir em 2008, é forma-do por 75 árvores de 15 espécies de frutas, como pêssego, figo, laranja, amora-preta, cereja do Rio Grande, araçá, goiaba, caqui, pitanga, romã, tangerina e limão. Toda a produção (orgânica) é destinada aos colabora-dores, como estímulo ao consumo de alimentos saudáveis e ao cultivo de uma boa qualidade de vida.

Semana do Meio AmbienteEm 5 de junho (Dia Mundial do

Meio Ambiente), a EcoRodovias promoveu uma discussão sobre as questões ambientais na busca de soluções e alternativas para o de-senvolvimento sustentável, além de estimular iniciativas como reciclagem do lixo e economia de água, energia e combustível.

A programação contou, entre outras ações, com a Exposição da Biodiversi-dade da Serra do Mar e a Caminhada Ecológica na Ecovias dos Imigrantes, para todos os colaboradores e fami-liares. A programação também contou com a distribuição de mudas nativas nos pedágios, nas balanças e nos Pos-tos de Ajuda ao Usuário.

Emissão de carbonoA emissão de carbono também

está na pauta das preocupações ambientais da Companhia. Para tanto, a área de meio ambiente da Ecosul – Rodovias do Sul iniciou, no final de 2008, um inventário sobre as emissões de carbono referen-tes às atividades daquela unidade. A expectativa é de que, até o final de 2009, a equipe tenha um mape-amento completo e inicie a implan-tação de ações compensatórias, como recuperar áreas degradadas na faixa de domínio, provenientes de queimadas ou manejo do solo.

Coleta seletiva e cultivo de proteção ao fogo

As concessionárias estão realizan-do diversos projetos-pilotos para a coleta seletiva do lixo. A Ecocataratas, além do programa de coleta seletiva, está monitorando a área do Parque Nacional do Iguaçu, que margeia a BR 277, por mais de 30 quilômetros.

Coleta seletiva de lixoViveiro de mudas

52

Como forma de impedir que o fogo, muitas vezes iniciado acidentalmente às margens da rodovia, atinja o par-que, a concessionária firmou convênio com agricultores da região e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para o cultivo agrícola na faixa de pre-servação, iniciativa que serve de pro-teção verde para o parque.

Energia elétricaA Companhia realiza constantes

campanhas de incentivo à redução do consumo de energia elétrica. Como resultado, a Empresa obteve uma eco-nomia, em 2008, de 11,9% na compa-ração com 2007 e de 6,6% em relação a 2006. O consumo total em 2008 so-mou 13.618 MWh, abaixo dos 15.460 MWh de 2007 e dos 14.587 MWh de 2006 (os dados não incluem as infor-mações da Ecocataratas). EN3

Consumo de águaEm sintonia com a proposta de

reduzir o consumo de água, a sede da Ecovia Caminho do Mar passou a ser abastecida, desde fevereiro, por um poço artesiano de 104 metros de profundidade, que fornece água po-tável para ser consumida, segundo laudo, dentro dos padrões da porta-ria do Ministério da Saúde.

Outras sedes das concessionárias estão buscando soluções diferentes para atender à proposta de economia de água. Na Ecosul – Rodovias do Sul, é feito o aproveitamento da água da chuva por um sistema de capta-ção de uma área de 1.435 metros quadrados, que abastece uma cister-na de 18 mil litros. Essa água é utili-zada no abastecimento das torneiras de jardins e das caixas de descarga dos sanitários. A iniciativa propiciou uma economia de 17% no consumo de água em 2008, equivalentes a 200 metros cúbicos de água. No ano, o consumo total ficou em 1.131,6 me-tros cúbicos. Em 2009, a EcoRodo-vias pretende mensurar a economia no consumo de água com outras ini-ciativas, entre elas a lavagem a seco dos veículos da frota. EN10

Prêmios socioambientais 2.10

Prêmio Valor – Gestão de Pessoas

Pelo segundo ano consecutivo, a EcoRodovias foi classificada entre as 50 Melhores Empresas na Gestão de Pessoas, segundo pesquisa reali-zada pela Hewitt Associates.

em 2008, foram plantadas 2,7 mil mudas de árvores nativas – angicos,

ipês, cerejeiras, araçás e canafístulas – na região da faixa de domínio da

br 277 administrada pela ecocataratas.

2,7 mil mudas

Prêmio IDHO O Grupo EcoRodovias foi rela-

cionado no seleto grupo das 100 Melhores Empresas em IDHO – Indi-cador de Desenvolvimento Humano Organizacional 2008, após pesquisa da revista Gestão & RH, que avaliou as 1.000 Maiores e Melhores Empre-sas, apuradas pela revista Exame.

Prêmio Top AmbientalEm 2008, o Projeto Ecoviver foi

um dos vencedores do prêmio Top Ambiental, da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil), que, desde 1993, reconhece as em-presas que apresentam modelos de organização comprometidos com a preservação ambiental, alinhamento entre o meio ambiente e o cresci-mento econômico, além de incenti-var novos projetos e a expansão dos programas em execução.

Prêmio “Empresa Sustentável”Em 2008, a EcoRodovias rece-

beu o prêmio Empresa Sustentável, promovido pela revista Meio Ambien-te Industrial. Em sua terceira edição, essa premiação destaca o compro-misso de companhias brasileiras com o meio ambiente e a responsa-bilidade social. As edições anteriores premiaram as concessionárias Eco-vias dos Imigrantes, Ecovia Caminho do Mar e Ecosul – Rodovias do Sul.

53

sustentabilidade

com sua contriBuição, a ecorodovias quer ser reconhecida como uma emPresa socialmente resPonsável, em função Basicamente da evolução das Práticas de gestão amBiental e resPonsaBilidade social, voltadas tanto Para o PúBlico interno como Para o PúBlico externo.

balanço social ibase+nbct15

1 - Base de Cálculo 2008 - R$ mil 2007 - R$ mil

Receita Líquida (RL) 831.276 643.322

Resultado Operacional (RO) 402.154 322.285

Folha de Pagamento Bruta (FPB) 63.179 47.079

Valor Adicionado Total (VAT) 559.674 478.194

2 - Indicadores Sociais Internos R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT

Alimentação 3.793 6,00 0,46 0,68 N.D N.D N.D N.D

Previdência privada 1.085 1,72 0,13 0,19 N.D N.D N.D N.D

Saúde 5.169 8,18 0,62 0,92 N.D N.D N.D N.D

Creches ou auxílio-creche 45 0,07 0,00 0,00 N.D N.D N.D N.D

Participação nos lucros ou resultados 4.725 7,48 0,57 0,84 6.005 12,76 0,93 1,26

Transporte 1.014 1,60 0,12 0,18 N.D N.D N.D N.D

Total – Indicadores sociais internos 15.831 25,06 1,90 2,83 6.005 12,76 0,93 1,26

3 - Indicadores sociais externos R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT

Educação 1.000 0,25 0,12 0,18 950 0,29 0,15 0,20

Cultura 700 0,17 0,08 0,13 650 0,20 0,10 0,14

Total das contribuições para a sociedade 1.700 0,42 0,20 0,30 1.600 0,50 0,25 0,33

Total – Indicadores sociais externos 1.700 0,42 0,20 0,30 1.600 0,50 0,25 0,33

4 - Indicadores ambientais R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT

4.1 - Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa

Passivos e contingências ambientais 100 0,02 0,01 0,02 150 0,05 0,02 0,03

Educação ambiental 470 0,12 0,06 0,08 470 0,15 0,07 0,10

Total dos investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 570 0,14 0,07 0,10 620 0,19 0,10 0,13

4.2 - Investimentos em programas e/ou projetos externos

Projetos de educação ambiental em comunidades 1.500 0,37 0,18 0,27 1.500 0,47 0,23 0,31

Preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 130 0,03 0,02 0,02 100 0,03 0,02 0,02

Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos 1.630 0,41 0,20 0,29 1.600 0,50 0,25 0,33

Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 2.200 0,55 0,26 0,39 2.220 0,69 0,35 0,46

Distribuição dos investimentos em meio ambiente em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre total

Total dos investimentos em ações de prevenção ambiental 1.100 50,00 1.100 49,55

Total dos investimentos em ações de manutenção ambiental 600 27,27 600 27,03

Total dos investimentos em ações de compensação ambiental 500 22,73 520 23,42

Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade:

0 0

Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente:

0 0

Quanto ao estabelecimento de metas anuais paraminimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação a aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% (X) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% (X) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre 76 a 100%

5 - Indicadores do corpo funcional 2008 em unidades 2007 em unidades

Nº de empregados (as) ao final do período 1.579 1.187

Nº de admissões durante o período 623 339

Nº de desligamentos durante o período 598 278

Nº de empregados (as) tercerizados (as) 660 1.416

Nº de estagiários (as) 17 2

Nº de empregados (as) acima de 45 anos 387 357

Nº de empregados por faixa etária:

menores de 18 anos 1* 0

de 18 a 35 anos 1.191 830

de 36 a 45 anos 271 251

de 46 a 60 anos 114 103

acima de 60 anos 2 3

56

Nº de empregados por nível de escolaridade:analfabetos 0 1

com ensino fundamental 100 115

com ensino médio / técnico 1.236 863

com ensino superior 194 159

pós-graduados 49 49

Nº de mulheres que trabalham na empresa 571 429

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 2,5 1,9

Nº de homens que trabalham na empresa 1.008 758

% de cargos de chefia ocupados por homens 9,2 10,4

Nº de negros (as) que trabalham na empresa 254 203

% de cargos de chefia ocupados por negros (as) 2,4 3

Nº de portadores (as) de deficiência ou necessidades especiais 61 63

Remuneração bruta segregada por:Empregados 39.281 28.542

Administradores 10.452 8.599

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2008 2007

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 156 144

Número total de acidentes de trabalho 82 48

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresaforam definidos por:

(X) direção ( ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

(X) direção ( ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

A previdência privada contempla:( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

A participação nos lucros ou resultados contempla:( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e deresponsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos

( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos

Quanto à participação de empregados (as) em programas detrabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve ( ) apoia (X) organiza e incentiva

( ) não se envolve ( ) apoia (X) organiza e incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores (as): na empresa 2.320 no Procon 6 na Justiça 247 na empresa 2.389 no Procon 2 na Justiça 228

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa 92 no Procon 16,67 na Justiça 28,62 na empresa 89 no Procon 100,00 na Justiça 37,17

Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:

no Procon 0na Justiça 44

no Procon 0na Justiça 119

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:

Principal reclamação: Objetos na pista (1.264). ações: aumento da frequência da limpeza da pista; orientação aos terceiros quanto a importância da limpeza da pista após a execução dos serviços; e campanhas de orientação para os caminhoneiros quanto a importância da manutenção preventiva dos veículos.

Das reclamações registradas em 2007, as mais significativas são: na Ecovias dos Imigrantes, 235 casos de troco incorreto (29,9%). A ação proposta pela concessionária foi treinamento para os operadores do sistema rodoviário (PPAECO); na Ecovia Caminho do Mar, 154 casos referentes às obras de engenharia em execução (13,5%). A concessionária passou a divulgar as obras com antecedência, mostrando sua importância e adequando os horários de intervenção; e na Ecosul – Rodovias do Sul, 212 casos de irregularidades no pavimento (45,7%). Em 2007, foram feitos trabalhos de manutenção em mais de 600 quilômetros de rodovias. 15/04/2009 às 03:38:48: Verificar

Número de processos trabalhistas:

movidos contra a entidade 124 77

julgados procedentes 1 5

julgados improcedentes 12 1

Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça:

231 60

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): 559.674 478.194

Distribuição do Valor Adicionado: em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre total

Governo 180.531 32,26 135.493 28,33

Colaboradores(as) 75.510 13,49 55.475 11,60

Acionistas 42.737 7,64 109.270 22,85

Terceiros 171.944 30,72 125.294 26,20

Retido 88.952 15,89 52.662 11,01

7 - Outras Infomações

* A EcoRodovias mantém no seu quadro de colaboradores um contrato de aprendizagem em que a empresa se compromete a assegurar formação técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a sua formação. Essa iniciativa visa desenvolver as potencialidades para facilitar a inserção do menor no mercado de trabalho com um programa que combine atividades teóricas e práticas.

N.D - não disponível

57

Índice reMissivo gri

Perfil1. Estratégia e análise Página

1.1Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a Organização e sua estratégia.

2

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 26

2. Perfil organizacional Página2.1 Nome da Organização. Contracapa

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. Contracapa

2.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures. 13

2.4 Localização da sede da Organização. Contracapa

2.5Número de países em que a Organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

Não se aplica. A EcoRodovias não possui

operações fora do Brasil.

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. Contracapa

2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários). 13

2.8 Porte da Organização Contracapa

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária. 13 e 14

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 53

3. Parâmetros para o relatório Página3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. 1

3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver). 1

3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.). 1

3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo 1 e 61

3.5Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a Organização espera que usem o relatório

1

3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). 1

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. 1

3.8Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

1

3.10Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

1

3.11Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

1

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. 58

3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. 1

A EcoRodovias autodeclara que este relatório se enquadra no nível C respondendo a todos os indicadores de perfil exigidos para esse nível, e possui 26 indicadores de desempenho atendidos de forma completa e 4, parcialmente.

2002“de acordo com”

c c+ b b+ a a+

Auto declarado

com

ver

ifica

ção

exte

rna

com

ver

ifica

ção

exte

rna

com

ver

ifica

ção

exte

rna

Obrig

atór

io

3.12

58

4. Governança, compromissos e engajamento Página

4.1Estrutura de governança da Organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da Organização.

22

4.2Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor-executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

22

4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

22

4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança. 25,42,43 e 44

4.8Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

24

4.11 Explicação de se e como a Organização aplica o princípio da precaução. 26

4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a Organização subscreve ou endossa.

26

4.13Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a Organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; b) integra projetos e comitês; c) contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada; d) considera estratégica sua atuação como associada.

24

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. 40

4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar. 40

indicadores de desempenho econômicoAspecto: Desempenho Econômico Página

Essencial EC1Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

Contracapa, 37 e 38

Aspecto: Presença no Mercado PáginaAdicional EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes. 42

Essencial EC7Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.

41

Aspecto: Impactos Econômicos Indiretos Página

Essencial EC8Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono.

34,46 e 47

Adicional EC9 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos. 47

indicadores de desempenho ambientalAspecto: Energia PáginaEssencial EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária. 53

Aspecto: Água PáginaAdicional EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada. 53

Aspecto: Biodiversidade Página

Essencial EN11Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

50

Adicional EN13 Hábitats protegidos ou restaurados. 50

Adicional EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. 50

Adicional EN15Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com hábitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

50

Aspecto: Produtos e Serviços PáginaEssencial EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos. 11,47 e 50

Aspecto: Geral Página

Essencial EN28Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.

29

59

indicadores de desempenho social referentes a práticas trabalhistas e trabalho decenteAspecto: Emprego PáginaEssencial LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 41

Adicional LA3Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.

42

Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança PáginaEssencial LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 44

Aspecto: Treinamento e Educação PáginaEssencial LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. 44

Adicional LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. 43

Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades PáginaEssencial LA14 Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 42

indicadores de desempenho social referentes a direitos humanosAspecto: Emprego Página

Essencial HR1Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.

13

Essencial HR2Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.

48

Adicional HR3Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.

25

Aspecto: Não discriminação PáginaEssencial HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. 41

Aspecto: Trabalho Infantil Página

Essencial HR6Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

48

Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo Página

Essencial HR7Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

48

Aspecto: Práticas de Segurança Página

Adicional HR8Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da Organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.

48

indicadores de desempenho social referentes à sociedadeAspecto: Comunidade Página

Essencial SO1Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.

45

indicadores de desempenho social referentes à responsabilidade pelo produtoAspecto: Saúde e Segurança do Cliente Página

Essencial PR1Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando à melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.

45

Aspecto: Comunicações de Marketing Página

Essencial PR6Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

17

Adicional PR7Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

18

60

informações corPorativas 3.4

relações coM investidoresRoberto Koiti NakagomeRaquel Turano de [email protected]

assessoria de coMunicação eMPresarialJoão Carlos [email protected]

assessoria de qualidade, Meio aMbiente e resPonsabilidade social eMPresarialArtaet Arantes da Costa [email protected]

coMitês de resPonsabilidade social eMPresarial das unidades de negócio

61

Índice demonstrações financeiras

referentes aos exercÍcios findos eM 31 de dezeMbro de 2008 e de 2007 e Parecer dos auditores indePendentes

deloitte touche tohmatsu auditores independentes

65 66 68 69 70 71 72

Parecer dos auditores indePendentesbalanços PatriMoniaisdeMonstrações do resultadodeMonstrações das Mutações do PatriMônio lÍquidodeMonstrações dos fluxos de caixadeMonstrações do valor adicionadonotas exPlicativas às deMonstrações financeiras

65

Aos Acionistas e Administradores da Primav EcoRodovias S.A.São Paulo - SP

Parecer dos auditores indePendentes

1. Examinamos o balanço patrimonial, controladora e consolidado, da Primav EcoRodovias S.A. (“Companhia”) e controladas, levantado em 31 de

dezembro de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora), dos fluxos de caixa e do valor

adicionado correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a

de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro

de 2008 da controlada, em conjunto com Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. – STP foram examinadas por outros auditores independentes

que, sobre elas, emitiram parecer, sem ressalva, datado de 22 de janeiro de 2009 e a nossa opinião, no que diz respeito ao saldo desse investimento

e ao resultado de equivalência patrimonial por ela produzida no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, que representam 1% do ativo total e do

patrimônio líquido conforme demonstrado na nota explicativa nº 10, está baseada exclusivamente no parecer desses auditores.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos,

considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e de suas controladas; (b)

a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação

das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e de suas controladas, bem como da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e no parecer dos outros auditores independentes, as demonstrações financeiras referidas no

parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, controladora e consolidado, da Primav

EcoRodovias S.A. em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações do patrimônio líquido (controladora), os seus fluxos de

caixa e os valores adicionados correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial e as

demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos, foram examinadas por

outros auditores independentes que sobre elas emitiram parecer, sem ressalva, datado de 15 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na

nota explicativa nº 2, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras,

controladora e consolidado, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações

financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como

permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo

reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

5. As demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 controladora e

consolidado, preparadas em conexão com as demonstrações financeiras do exercício de 2008 foram submetidas aos mesmos procedimentos

de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, com base em nossos exames e no parecer dos outros auditores independentes,

essas demonstrações estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras

mencionadas no parágrafo 4, tomadas em conjunto.

São Paulo, 13 de março de 2009.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores Independentes S.S.

CRC nº2 SP 011609/O-8

Ismar de MouraContador

CRC nº1 SP 179631/O-2

66

Balanços Patrimoniaislevantados 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Em milhares de reais – R$)

Nota explicativa

Controladora Consolidado

ATIVO 2008 2007 2008 2007CIRCULANTE

Caixa e bancos 4 1.162 23.507 34.669 43.539

Aplicações financeiras 5 5.713 41.146 18.706 73.011

Títulos e valores mobiliários 6 - - 9.128 10.725

Clientes 7 - - 63.065 26.263

Impostos a recuperar 8 4.368 4.506 4.564 10.362

Dividendos a receber 39.503 10.629 - -

Depósitos judiciais 7.185 - 7.185 -

Despesas antecipadas 9 - - 3.546 3.514

Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 319 209

Outros créditos 271 80 2.419 1.136

Total do ativo circulante 58.202 79.868 143.601 168.759

NÃO-CIRCULANTE

Realizável a longo prazo:

Imposto de renda e contribuição social diferidos 13 - - 6.930 3.815

Depósitos judiciais - - 1.371 -

Empresas ligadas 17 126 27 - 139

Despesas antecipadas 9 - - 389 -

Total do realizável a longo prazo 126 27 8.690 3.954

Investimento 10 913.836 514.728 2.656 4.853

Imobilizado 11 2.624 2.876 1.338.749 1.147.778

Intangível 12 109 9 402.879 66.886

Total do ativo não-circulante 916.695 517.640 1.752.974 1.223.471

Total do Ativo 974.897 597.508 1.896.575 1.392.230

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

67

Nota Explicativa


PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2008 2007 2008 2007CIRCULANTE

Fornecedores 289 739 66.033 17.531

Empréstimos e financiamentos 15 361.713 - 446.512 9.124

Debêntures 16 - - 16.517 22.341

Impostos, taxas e contribuições a recolher 14 352 1.247 11.983 9.965

Obrigações sociais 3.761 3.563 14.470 11.145

Programa de Parcelamento Especial – PAES - - 272 267

Empresas ligadas 17 - - 12.433 1.487

Credor pela concessão 18 - - 13.381 11.997

Provisão para imposto de renda e contribuição social - - 12.787 6.201

Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 27.513 55.000 27.513 55.000

Dividendos de minoritários - - 123 109

Imposto de renda e contribuição social diferidos 13 - - - 3.848

Outras contas a pagar 93 89 9.697 6.113

Total do passivo circulante 393.721 60.638 631.721 155.128

NÃO-CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 15 - - 75.478 60.113

Debêntures 16 - - 506.379 471.261

Empresas ligadas 17 72 - - -

Programa de Parcelamento Especial – PAES - - 617 1.171

Adiantamento de clientes - - 4.883 5.420

Imposto de renda e contribuição social diferidos 13 - - 6.387 46.179

Provisões para contingências 19 - - 20.110 10.270

Credor pela concessão 18 - - 66.307 100.989

Total do passivo não-circulante 72 - 680.161 695.403

Participação minoritária em controladas - - 3.589 4.829

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 20 (a) 466.699 466.699 466.699 466.699

Reserva legal 20 (b) 34.583 27.626 34.583 27.626

Reserva de retenção de lucros 20 (d) 79.822 42.545 79.822 42.545

Total do patrimônio líquido 581.104 536.870 581.104 536.870

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 974.897 597.508 1.896.575 1.392.230

68

demonstrações do resultadoPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais – R$, exceto o lucro líquido por ação)

Nota explicativa


2008 2007 2008 2007RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS

Receita com arrecadação de pedágio e logística 22 - - 830.418 654.041

Receitas acessórias e de prestação de serviços 22 - - 55.893 26.815

- - 886.311 680.856

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Impostos sobre arrecadação - - (53.286) (37.534)

Devoluções e abatimentos - - (1.749) -

RECEITA LÍQUIDA - - 831.276 643.322

Custo dos serviços prestados 23 - - (299.541) (247.535)

LUCRO BRUTO - - 531.735 395.787

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Despesas com vendas - - (986) -

Despesas gerais e administrativas 23 (33.765) (28.227) (102.080) (74.328)

Amortização de ágio de investimentos (32.344) (1.805) (27.022) (1.986)

Resultado de equivalência patrimonial 10 248.548 190.211 - 2.591

Outras receitas, líquidas 349 220 507 221

182.788 160.399 (129.581) (73.502)

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 182.788 160.399 402.154 322.285

RESULTADO FINANCEIRO

Receitas financeiras 24 4.069 2.590 11.586 13.621

Despesas financeiras 24 (57.336) (3.184) (170.127) (91.203)

(53.267) (594) (158.541) (77.582)

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 129.521 159.805 243.613 244.703

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Correntes 13 (b) - - (109.831) (84.449)

Diferidos 13 (b) (5) - (2.093) 1.678

(5) - (111.924) (82.771)

LUCRO LÍQUIDO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS EM CONTROLADAS 129.516 159.805 131.689 161.932

PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS EM CONTROLADAS - - (2.173) (2.127)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 129.516 159.805 129.516 159.805

QUANTIDADE DE AÇÕES NO FIM DO EXERCÍCIO (EM MILHARES) 466.699 466.699

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO – R$ 0,28 0,34


69

demonstrações das mutações do Patrimônio líquido (controladora)PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais – R$)

Nota explicativa

Capital social

Capital social a

integralizarReserva

legal

Reserva de retenção de

lucrosLucros

acumulados TotalSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 466.699 - 19.636 45.838 - 532.173

Realização da reserva de retenção de lucros - - - - - -

Dividendos distribuídos (R$ 0,10 por ação) - - - (45.838) - (45.838)

Lucro líquido do exercício - - - - 159.805 159.805

Destinação do lucro líquido:

Reserva legal - - 7.990 - (7.990) -

Reserva de lucros - - - 42.545 (42.545) -

Dividendos intermediários (R$ 0,12 por ação) - - - - (54.270) (54.270)

Dividendos propostos (R$ 0,12 por ação) - - - - (55.000) (55.000)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 20 (a) 466.699 - 27.626 42.545 - 536.870

Ajustes de exercícios anteriores – aplicação da Lei nº 11.638/07

2 - - - - 9.631 9.631

SALDOS DE ABERTURA EM 1º DE JANEIRO DE 2008 466.699 - 27.626 42.545 9.631 546.501

Realização da reserva de retenção de lucros:

Dividendos distribuídos (R$ 0,09 por ação) - - - (42.545) - (42.545)

Lucro líquido do exercício - - - - 129.516 129.516

Destinação do lucro líquido:

Reserva legal 20 (b) - - 6.957 - (6.957) -

Constituição da reserva de retenção de lucros 20 (d) - - - 79.822 (79.822) -

Dividendos intermediários (R$ 0,05 por ação) 20 (c) - - - - (24.855) (24.855)

Dividendos propostos (R$ 0,16 por ação) 20 (c) - - - - (27.513) (27.513)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 466.699 - 34.583 79.822 - 581.104


70

demonstrações dos fluxos de caixaPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais – R$)


2008 2007 2008 2007FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro antes do imposto de renda e da contribuição social 129.521 159.805 243.613 244.703 Ajustes para reconciliar o lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição socia com o caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais:

Depreciação e amortização 274 256 131.318 113.753 Amortização de ágio em investimentos 32.344 1.805 27.022 1.986 Baixa de ativo imobilizado - - 1.003 951 Encargos financeiros e variação monetária sobre financiamentos, empréstimos e debêntures 49.417 - 140.945 78.556 Variação monetária com o Poder Concedente - - 13.498 7.777 Constituição de provisão para contingências - - 9.840 4.761 Equivalência patrimonial (248.548) (190.211) - (2.591)

Redução (aumento) nos ativos operacionais:Clientes - - (3.831) (4.620)Empresas ligadas (99) (27) 139 (139)Impostos a recuperar 138 (1.098) 6.001 (6.806)Despesas antecipadas - 198 519 1.008 Depósitos judiciais (7.185) - (8.556) - Outros créditos (191) 666 807 1.595

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores (450) (1.034) 8.422 (9.080)Credor pela concessão - - (10.834) (9.802)Obrigações sociais 198 1.610 2.483 3.072 Impostos, taxas e contribuições a recolher (895) - 482 (255)Empresas ligadas 72 - 10.946 (1.685)Juros pagos (47.705) - (119.309) (38.519)Outras contas a pagar 5 (731) 771 (3.651)Imposto de renda e contribuição social pagos (5) 284 (106.059) (121.407)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (93.108) (28.477) 349.222 259.607 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTODividendos recebidos 228.139 216.978 - 1.594 Investimentos controlada STP (5.744) (31.416) (2.656) (11.775)Aquisição Cataratas (424.541) - (424.541) - Aquisição de imobilizado e intangível (123) (1.515) (284.857) (178.121)Redução de capital de minoritários - - (1.240) - Dividendos de minoritários - - (2.159) (1.364)Efeito de caixa na aquisição de investimentos - - 15.384 - Outros - - 4.108 - Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento (202.269) 184.047 (695.961) (189.666)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOTítulos e valores mobiliários - - 1.597 (5.253)Captação de financiamentos – terceiros 790.000 - 856.699 65.708 Pagamento de financiamentos (430.001) - (436.057) (24.437)Pagamento de dividendos a controladores anteriores - - (16.275) - Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (122.400) (100.108) (122.400) (100.108)Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 237.599 (100.108) 283.564 (64.090)AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DO SALDO DE CAIXA, BANCOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS (57.778) 55.462 (63.175) 5.851 Caixa, bancos e aplicações financeiras no início do exercício 64.653 9.191 116.550 110.699 Caixa, bancos e aplicações financeiras no fim do exercício 6.875 64.653 53.375 116.550

(57.778) 55.462 (63.175) 5.851

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demonstrações do valor adicionadoPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais - R$)


2008 2007 2008 2007RECEITAS

Prestação de serviços - - 886.311 680.856

Outras receitas 349 220 507 221

349 220 886.818 681.077

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS e Cofins)

Custos dos serviços prestados - - (156.113) (65.987)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (19.365) (11.746) (24.277) (37.369)

(19.365) (11.746) (180.390) (103.356)

VALOR ADICIONADO BRUTO (19.016) (11.526) 706.428 577.721

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (32.618) (2.061) (158.340) (115.739)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA (51.634) (13.587) 548.088 461.982

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Receitas financeiras 4.069 2.590 11.586 13.621

Equivalência patrimonial 248.548 190.211 - 2.591

252.617 192.801 11.586 16.212

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 200.983 179.214 559.674 478.194

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 200.983 179.214 559.674 478.194

Pessoal: 11.356 10.190 75.510 55.475

Remuneração direta 9.817 9.081 58.768 44.440

Benefícios 1.085 768 12.331 8.396

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS 454 341 4.411 2.639

Impostos, taxas e contribuições: 3.857 5.089 180.531 135.493

Federais 3.856 5.076 162.875 124.718

Estaduais 1 2 293 34

Municipais - 11 17.363 10.741

Remuneração de capitais de terceiros: 56.254 4.130 171.944 125.294

Juros 50.235 480 158.602 111.342

Aluguéis 991 1.109 8.314 11.411

Outros 5.028 2.541 5.028 2.541

Remuneração de capitais próprios: 129.516 159.805 131.689 161.932

Dividendos 42.737 109.270 42.737 109.270

Lucro retido (reserva legal e retenção de lucros) 86.779 50.535 86.779 50.535

Participação minoritária dos não-controladores nos lucros retidos - - 2.173 2.127


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para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Em milhares de reais – R$, exceto quando de outra forma indicado)

notas exPlicativas às demonstrações financeiras

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Primav EcoRodovias S.A. (“EcoRodovias” ou “Companhia”) iniciou suas atividades em 7 de novembro de 2000 e tem por objetivo, sob o regime de concessão pública, a exploração de serviços públicos rodoviários no Brasil e a participação como sócia acionista ou quotista em outras empresas.

Em janeiro de 2008, a Primav EcoRodovias S.A., emitiu R$ 430 milhões em notas promissórias com vencimento em 360 dias para a aquisição da concessionária Ecocataratas. Apesar da crise econômica mundial em dezembro de 2008, a EcoRodovias liquidou parte desta dívida mediante a segunda emissão de notas promissórias no valor de R$ 360 milhões, com vencimento em 360 dias. A Administração não antecipa problemas no seu endividamento, pois a Primav EcoRodovias possui disponível linhas de crédito, acordos firmados com bancos e a sua própria geração de caixa. Em 31 de dezembro de 2008, a deficiência de capital circulante líquido consolidada é de R$ 488.120.

2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

Em conformidade com o disposto na Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o pronunciamento contábil CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, a Companhia estabeleceu a data de transição para a adoção das novas práticas contábeis em 1º de janeiro de 2008. A data de transição é definida como sendo o ponto de partida para a adoção das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil e representa a data em que a Companhia preparou seu balanço patrimonial inicial ajustado por esses novos dispositivos contábeis de 2008.

A Companhia exerceu a opção prevista no CPC 13 e refletiu os ajustes decorrentes da mudança de prática contábil contra a conta de lucros acumulados em 1º de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007, e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

As principais alterações efetuadas foram: Conforme divulgado na Nota 25, os instrumentos financeiros da Companhia foram classificados e mensurados em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 14. A adoção desse pronunciamento não gerou diferenças relevantes. Em atendimento à Deliberação CVM nº 556, de 12 de novembro de 2008, que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 08, a Companhia passou a contabilizar os custos de transação incorridos na captação de recursos como redutora da rubrica “Debêntures” e a amortizá-los com base na mesma curva de amortização das debêntures.

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Patrimônio Líquido

Saldo anterior à aplicação da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 536.870

Efeitos da Lei nº 11.638/07:

Ajuste a valor presente Direito pela Concessão, líquido dos impostos diferidos 9.364

Ajuste a valor presente Programa Parcelamento Especial – PAES, líquido dos impostos diferidos 267

Saldo ajustado em 1º de janeiro de 2008 546.501

Controladas: Participação

Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. 100,00%

Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. 100,00%

Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas 100,00%

ECSE Centro de Serviços de Engenharia Ltda. 100,00%

ECSC Centro de Serviços Corporativos Ltda. 100,00%

Elog Participações Ltda. 100,00%

Ecosul Participações Ltda. 90,00%

Ecopátio Logística Cubatão Ltda. 100,00%

Controle compartilhado: Participação

Ecopátio Bracor Imigrantes Empreendimentos Imobiliários S.A. 50,00%

Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. (*) 12,75%

Em atendimento à Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008, que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 12, a Companhia registrou o ajuste a valor presente sobre os saldos nas rubricas “Direito de outorga sobre a concessão” e “Credor pela concessão”, classificados no ativo permanente e passivo circulante e exigível a longo prazo, respectivamente. Até 31 de dezembro de 2007, os saldos de “Direito de outorga” e “Credor pela concessão” estavam registrados aos seus valores nominais, conforme demonstrado na Nota 18. Em atendimento ao item 51 do Pronunciamento Técnico CPC 13, a Companhia não está apresentando a demonstração das origens e aplicações de recursos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa, elaborada conforme a regulamentação do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa. Inclusão da demonstração do valor adicionado, elaborada conforme CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado.

Os efeitos no patrimônio líquido, decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, estão demonstrados a seguir:

O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis. Essas estimativas foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperação pelas operações, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos nas datas de encerramento dos exercícios.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras, devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida:

(*) Demonstrações examinadas por outro auditor independente.

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Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e são apresentados de acordo com as normas da CVM.

Descrição dos principais procedimentos de consolidação: eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; eliminação de participações no capital, reservas e lucros acumulados nas empresas controladas; eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas, bem como de lucros não-realizados; destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações financeiras consolidadas; e as empresas com controle compartilhado foram consolidadas em cada rubrica das demonstrações financeiras proporcionalmente ao percentual de participação.

3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do resultadoO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência, destacando-se:

as receitas de pedágio são reconhecidas quando da passagem dos usuários pela praça de pedágio; as despesas são registradas quando incorridas; e as receitas decorrentes de vendas antecipadas de cupons de pedágio são contabilizadas como “Receitas antecipadas”, no passivo circulante, na rubrica “Outras contas a pagar”, sendo apropriadas como receitas ao resultado do exercício à medida que os usuários passam pela praça de pedágio.

b) Ativos circulante e não-circulante Aplicações financeirasRepresentados por operações de curto prazo e de liquidez imediata e estão registrados ao custo, acrescido dos

rendimentos auferidos até as datas dos balanços patrimoniais, que não excede o valor de realização.

ClientesApresentados pelos respectivos valores de realização e podem incluir, caso seja julgado necessário, a provisão

para créditos de liquidação duvidosa, cujo cálculo é baseado em estimativa suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber, considerando o histórico de recebimentos, a situação de cada cliente e as respectivas garantias oferecidas.

Demais ativosApresentados pelos seus respectivos valores líquidos de realização.

c) PermanenteImobilizadoOs itens integrantes do ativo imobilizado estão registrados ao custo de aquisição e/ou construção, deduzido da

depreciação acumulada, a qual é calculada pelo método linear, em virtude do prazo de vida útil estimada dos bens, limitada ao prazo remanescente para término do contrato de concessão com o Poder Concedente. A depreciação desses bens é incluída na rubrica “Custos dos serviços prestados”, na demonstração do resultado. As principais melhorias são registradas no imobilizado e os gastos com manutenção e reparos são registrados no resultado, quando incorridos. Os gastos com projetos de expansão, construção e melhorias, enquanto não terminados, são registrados como obras em andamento.

O ágio gerado pela mais-valia dos ativos na controlada Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. foi reclassificado para o ativo imobilizado para fins de consolidação.

Os encargos financeiros decorrentes de financiamentos obtidos com terceiros são capitalizados ao custo de construção de ativos imobilizados em andamento, de acordo com a Deliberação CVM nº 193/96.

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InvestimentosOs investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, tomando-se por base

o patrimônio líquido levantado na mesma data-base. O resultado dessa avaliação é contabilizado no resultado do exercício na rubrica “Resultado de equivalência patrimonial”.

Ágio sobre investimentoControladoraÁgio advindo da aquisição das ações ordinárias da Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas, com o fundamento

econômico de rentabilidade futura, o qual é amortizado pelo prazo de concessão (até novembro de 2021), classificado no consolidado em “Intangível”.

Ágio da controlada Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A., proveniente da mais-valia de ativos na data de aquisição, classificado no consolidado na rubrica “Imobilizado”.

IntangívelÁgio fundamentado em rentabilidade futuraÁgio advindo da aquisição das ações ordinárias da Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas, com o fundamento

econômico de rentabilidade futura, o qual é amortizado pelo prazo de concessão (até novembro de 2021).Ágio advindo da aquisição das ações ordinárias da Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul, com

fundamento econômico de rentabilidade futura, o qual está sendo amortizado em dez anos. Ágio resultante da operação de incorporação reversa da Pátio Participações Ltda. pela Ecopátio Logística Ltda.,

líquido da provisão para redução do valor do ágio ao do benefício fiscal quando de sua amortização, cujo fundamento econômico é o de rentabilidade futura, e que é amortizado conforme o prazo da concessão.

Direito de outorga da concessão – controlada Ecovias dos ImigrantesEm 14 de dezembro de 2001, a CVM colocou em audiência pública minuta de Deliberação, com o objetivo de obter

a opinião do mercado sobre o pronunciamento a ser emitido pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil sobre o registro do ônus da outorga em concessão. Esse edital de audiência ressaltou a pouca literatura contábil sobre essa matéria, mesmo no âmbito internacional, destacando a existência de duas correntes de opiniões (ativar ou não o direito de concessão) e solicitando especialmente dos interessados o seu entendimento fundamentado a respeito da melhor alternativa a ser adotada, não tendo sido possível, entretanto, alcançar um consenso sobre a minuta apresentada. Assim, enquanto não houver norma padronizando os procedimentos contábeis a serem seguidos pelas concessionárias, a Companhia adotou a alternativa contábil de ativar o direito de concessão e os bens recebidos na concessão, na rubrica “Direito de outorga da concessão”, no ativo intangível. Como consequência, a Companhia reconheceu as respectivas obrigações futuras (exigibilidades). A amortização do ônus da concessão está sendo feita linearmente ao resultado pelo prazo da concessão. As obrigações futuras estão registradas na rubrica “Credor pela concessão”, nos passivos circulante e não-circulante, de acordo com o prazo de exigibilidade (Nota 18).

SistemasRegistrados ao custo de aquisição, sendo a amortização registrada pelo prazo de até cinco anos.

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Impairment sobre ativos permanentesNa elaboração das demonstrações financeiras, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil

de um ativo não será recuperado. Caso sejam identificadas tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil desse ativo (impairment ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada ao resultado do exercício. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence. Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nessas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada.

d) Passivos circulante e não-circulante

Provisões para contingências e obrigações legaisAtualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado de perda provável, observada a natureza de cada

contingência e apoiadas na opinião dos consultores legais da Companhia. Os fundamentos e a natureza das provisões para contingências estão descritos na nota explicativa nº 19.

As obrigações legais são representadas por exigíveis relativos às obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial, constituídas pelo valor integral em discussão.

Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas

de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ foi calculado com base no resultado, ajustado ao lucro real pelas adições e exclusões previstas na legislação. A contribuição social foi calculada à alíquota vigente sobre o resultado antes do imposto de renda ajustado nos termos da legislação vigente. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos, com base nas alíquotas vigentes, para as adições e exclusões, cuja dedutibilidade ou tributação ocorrerá em exercícios futuros. O reconhecimento dos créditos tributários está fundamentado em estudo de expectativa de lucros tributáveis futuros.

Impostos sobre receitaAs receitas com arrecadação de pedágio e outras estão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços – ISS, ao Programa de

Integração Social – PIS e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins cumulativos. Os tributos PIS, Cofins e ISS são apresentados como dedução da receita operacional bruta na demonstração do resultado.

Empréstimos, financiamentos e debênturesOs financiamentos e as debêntures são reconhecidos inicialmente quando do recebimento dos recursos, líquidos

dos custos de transação. Posteriormente, são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescido de encargos financeiros e juros proporcionais ao exercício incorrido (pro rata temporis), líquidos dos pagamentos efetuados.

Os encargos financeiros decorrentes de financiamentos obtidos com terceiros são capitalizados ao custo de construção de ativos imobilizados em andamento, de acordo com a Deliberação CVM nº 193/96.

A capitalização dos juros atende ao objetivo de obter um custo de aquisição que reflita o total dos recursos aplicados no ativo, que proporcionará benefícios econômicos em períodos futuros, sendo o seu consumo confrontado contra as receitas auferidas nos exercícios.

Demais passivos circulante e não-circulanteDemonstrados pelos valores nominais conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes

encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até as datas dos balanços.

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e) Juros sobre o capital próprioSão calculados de acordo com a legislação vigente, observando-se o limite de variação da Taxa de Juros de Longo

Prazo – TJLP aplicada sobre o patrimônio líquido ajustado e demonstrada como distribuição de dividendos e para fins fiscais são tratados como despesas financeiras, reduzindo, respectivamente, a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social do exercício.

f) Lucro por açãoCalculado com base na quantidade de ações em circulação nas datas dos balanços.

g) Ajuste a valor presenteOs direitos e as obrigações de longo prazo e relevantes de curto prazo foram ajustados a valor presente.

4. CAIXA E BANCOS


2008 2007 2008 2007Caixa geral 39 34 794 65

Bancos conta movimento 1.123 23.473 25.294 32.096

Numerário em trânsito (*) - - 5.361 8.462

Fundo de troco - - 3.220 2.916

1.162 23.507 34.669 43.539


2008 2007 2008 2007Recursos não-vinculados 5.713 41.146 18.706 73.011

2008 2007Recursos para liquidação e garantia de debêntures 9.128 10.725

(*) Refere-se ao recebimento em dinheiro da arrecadação de pedágios realizada nos últimos dias do mês.

5. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Os recursos não-vinculados referem-se substancialmente a aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários – CDBs, remunerados a taxas que variam entre 101% e 104% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI. Os prazos de resgate variam de um a dois meses em média.

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – CONSOLIDADO

Os montantes referem-se a recursos para liquidação de remuneração das debêntures (Nota 16) e conta de ajuste das debêntures como garantia de recursos para pagamento de juros e principal.

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7. CLIENTES – CONSOLIDADO

2008 2007Pedágio eletrônico 25.668 4.005

Pedágio eletrônico – STP (*) 28.475 -

Cupons de pedágio 3.316 20.030

Outras contas 5.606 2.228

63.065 26.263

2008 2007A vencer 62.678 26.030

Vencidos:

Até 30 dias 367 120

De 31 a 90 dias 20 60

De 91 a 180 dias - 22

De 181 a 364 dias - 31

387 233

63.065 26.263

(*) Refere-se aos saldos de clientes a receber decorrentes da consolidação proporcional da empresa Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. – STP, referente a cobrança de

tarifas de pedágio, estacionamento, taxas de adesão e manutenção de pedágio eletrônico.

Representados substancialmente por valores a receber de pedágio eletrônico, clientes de logística, locação de painéis publicitários, ocupação de faixa de domínio, acessos e outros serviços decorrentes da utilização e exploração da faixa de domínio das rodovias.

Em 31 de dezembro de 2008, a Administração, com base em sua avaliação do risco de crédito e histórico de recebimento dos clientes, entende que não se faz necessária a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre o saldo de clientes.

O aging list das contas a receber está assim representado:


2008 2007 2008 2007Cofins a recuperar (*) - - - 5.726

IRRF a recuperar 4.368 4.506 4.427 4.617

Outros - - 137 19

4.368 4.506 4.564 10.362

8. IMPOSTOS A RECUPERAR

(*) Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia possuía crédito de Cofins, integralmente compensado no exercício de 2008.

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2008

Valores das Investidas Participação – % InvestimentoEquivalênca Patrimonial

Patrimônio Líquido

Resultado do Exercício 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Controladora:

Conc. Ecovias dos Imigrantes S.A. (a) 338.111 148.411 100,0 100,0 338.111 427.329 148.411 127.616

Emp. Conc. de Rodovias do Sul S.A. – ECOSUL (b) - - - - - - - 18.239

Conc. Ecovia Caminho do Mar S.A. 18.720 21.057 100,0 100,0 18.720 18.720 21.057 22.748

Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas (h) 45.635 32.951 100,0 - 45.635 - 28.109 -

Serv. e Tecnologia de Pagamentos S.A. 59.242 36.553 12,75 12,75 7.553 4.853 4.660 2.591

ECSE – Centro de Serviços de Engenharia Ltda. (c) (8.164) (6.755) 100,0 100,0 (8.164) (6.755) 6.234 1.637

ECSC – Centro de Serviços Corporativos Ltda. (d) 2.795 24.703 100,0 100,0 2.795 2.795 24.703 17.980

Ecopátio Logística Cubatão Ltda. (e) 28.942 (2.955) 100,0 100,0 28.942 16.497 (2.955) (1.394)

Elog Participações Ltda. (f) 7.569 (1.298) 100,0 100,0 7.569 7.832 (1.298) (68)

Ecopátio Bracor Logística Imigrantes S.A. - - - - (38)

Ecosul Participações Ltda. (g) 35.887 21.808 90,0 90,0 32.298 43.457 19.627 900

Ágio Conc. Ecovias Imigrantes S.A. (i) 89.614 - - -

Ágio Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas 350.763 - - -

913.836 514.728 248.548 190.211

Consolidado:

Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. - 4.853 - 2.591

Outros 2.656 - - -

2.656 4.853 - 2.591

Consolidado

2008 2007Prêmios de seguro 3.371 3.514

Termo de convênio de cooperação técnica e financeira (*) 564 -

3.935 3.514

Circulante (3.546) (3.514)

Não-circulante 389 -

9. DESPESAS ANTECIPADAS

Os saldos das despesas antecipadas são compostos por:

(*) Refere-se ao convênio firmado com a prefeitura do município de Santa Tereza D’Oeste, no Estado do Paraná, com a controlada Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas, referente à

construção de um portal nesse município. O saldo é compensado mensalmente com o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN apurado sobre a receita tarifária.

10. INVESTIMENTOS

80

(a) Em dezembro de 2006, através do termo aditivo e modificativo nº 10, a controlada Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. obteve a prorrogação do prazo de concessão por mais 70 meses, em virtude do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.

(b) Em acordo firmado em 16 de junho de 2005 com a Triunfo Participações e Investimentos S.A., a Companhia adquiriu 4.172.425 ações ordinárias de emissão da Concessionária de Rodovias do Sul S.A. – Ecosul, passando a deter 13.049.925 ações ordinárias, representativas de 73,5% do capital total dessa Concessionária. Por acordo firmado em 17 de abril de 2006 com a Ivaí Engenharia de Obras S.A., a Companhia adquiriu outras 2.929.577 ações ordinárias de emissão da Ecosul, passando a deter 15.979.502 ações ordinárias, representativas de 90% do capital social total dessa Concessionária. Em 21 de dezembro de 2007, tanto a EcoRodovias como a SBS Engenharia e Construções Ltda. aportaram como capital social na Ecosul Participações Ltda. os seus investimentos na Ecosul. Em 31 de dezembro de 2008, 100% do capital social da Ecosul pertence à Ecosul Participações Ltda.

As referidas aquisições foram submetidas aos competentes trâmites legais, perante a Agência Nacional de Transportes Terrestres (“ANTT”) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”), tendo sido obtida aprovação para a operação.

(c) A empresa ECSE Centro de Serviços de Engenharia Ltda. tem como objeto social a prestação de serviços de engenharia às empresas do Grupo EcoRodovias. O patrimônio líquido e resultado do exercício estão sendo apresentados pelos valores contábeis e o investimento negativo é decorrente da eliminação de lucros não realizados provenientes dos serviços de gerenciamento de obras, que compõem o seu ativo permanente.

(d) A empresa ECSC Centro de Serviços Corporativos Ltda. tem como objeto social a prestação de serviços administrativos, financeiros, de recursos humanos e de tecnologia da informação às empresas do Grupo EcoRodovias.

(e) A empresa Ecopátio Logística Cubatão Ltda. tem como objetivo social a exploração de atividades de logística,

especialmente logística do transporte de cargas, a operação de transporte multimodal, a exploração de estacionamento para veículos automotores e a administração e locação de bens destinados à exploração do seu objetivo social.

(f) A empresa Elog Participações Ltda. tem como objetivo social a administração de bens próprios e a participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista. Em dezembro de 2007, através de deliberação do Conselho da Administração, a EcoRodovias realizou reestruturação societária na área de logística, subscrevendo e integralizando como capital da Elog Participações as quotas de participação por ela detidas das empresas Ecopátio Bracor Imigrantes Empreendimentos Imobiliários S.A. e Ecoporto Participações Ltda.

Em 22 de abril de 2008, foi firmado acordo de associação entre EcoRodovias e Bracor Investimentos Imobiliários, tendo como objeto a realização de investimentos em torno de R$ 100 milhões, a serem aplicados no decorrer dos próximos 30 meses, para o desenvolvimento de um condomínio logístico (conceito “Business Park”), através da construção, locação e manutenção de armazéns especializados em logística. O empreendimento está localizado em um terreno com área total de 420 mil metros quadrados, localizado no entroncamento da Rodovia dos Imigrantes com o futuro trecho sul do Rodoanel, com previsão de início das operações no primeiro semestre de 2009. Essas operações serão realizadas pela empresa Ecopátio Bracor Imigrantes Empreendimentos Imobiliários S.A. A EcoRodovias, através de sua controlada Elog Participações Ltda., possui 50% das ações ordinárias da Ecopátio Bracor Imigrantes Empreendimentos Imobiliários S.A., enquanto os outros 50% são pertencentes à BRC XXII Empreendimentos Imobiliários Ltda., empresa do Grupo Bracor Investimentos Imobiliários.

81

Em 8 de julho de 2008, em Assembleia Geral Ordinária, foi aprovado o aumento do capital da Ecopátio Bracor Imigrantes Empreendimentos Imobiliários S.A. de R$ 7.937 para R$ 15.874, mediante a emissão de 10.000 novas ações ordinárias, pelo preço total de emissão de R$ 21.637; desse valor, R$ 7.937 serão destinados ao capital social e R$ 13.700 serão destinados à reserva de capital – ágio. Esse valor será integralizado até o prazo de 24 meses contados da obtenção das autorizações necessárias para construção do empreendimento. O valor de R$ 2.656, constante no saldo de investimento consolidado, corresponde à reversão da perda de equivalência patrimonial relativa ao saldo da transferência de 50% das ações da Companhia para a BRC XXII Empreendimentos Imobiliários Ltda. Essa perda não foi considerada no resultado, posto que haverá ganho de capital quando da integralização do capital. As operações da Ecopátio Bracor Imigrantes Empreendimentos Imobiliários S.A. estão registradas em cada rubrica das demonstrações financeiras, proporcionalmente ao percentual de participação.

(g) A empresa Ecosul Participações Ltda. tem como objeto social a administração de bens próprios e a participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista. Desde 21 de dezembro de 2007 é detentora de 100% das ações ordinárias da Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. – ECOSUL.

(h) Em fevereiro de 2008, foi concluída a aquisição da Concessionária Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas,

com transferência de 100% das ações representativas do capital social da Ecocataratas para a EcoRodovias, por R$ 426.551. A Ecocataratas teve suas operações iniciadas em 1997 e faz ligação entre os municípios de Guarapuava e Foz do Iguaçu através da BR-277, no Estado do Paraná, com extensão de 387,1 km.

O resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 da Ecocataratas é de R$ 32.951, sendo o resultado do período de 7 de fevereiro a 31 de dezembro de 2008 correspondente a R$ 28.109.

(i) Em 30 de junho de 2008, a controlada Ecovias, conforme a Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008, optou por estornar os efeitos da reavaliação de ativos, retroagindo os efeitos para o início do exercício. Na controladora, os efeitos do estorno da reavaliação produziram acréscimo na rubrica “Ágio” no valor de R$ 97.112, proveniente da mais-valia dos ativos na data de aquisição da controlada Ecovias, suportado por laudos de especialistas contratados pela Administração à época. No consolidado, o valor do ágio proveniente da mais-valia dos ativos está apresentado na rubrica “Imobilizado”.

CONTEXTO OPERACIONAL DAS CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS

ECOVIASA Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. iniciou suas atividades em 29 de maio de 1998 e tem como objetivo

social exclusivo a exploração, pelo regime de concessão, do sistema rodoviário constituído pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, de acordo com os termos de concessão outorgados pelo Governo do Estado de São Paulo.

O Sistema Anchieta-Imigrantes, com extensão total de 176,8 km, é constituído basicamente por: Rodovia Anchieta (SP 150 – entre o km 9,70 e o km 65,60), Rodovia dos Imigrantes (SP 160 – entre o km 11,5 e o km 70,0), Interligação Planalto (SP 041 – em uma extensão de 8 km), Interligação Baixada (SP 059 – em uma extensão de 1,8 km), Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP 055/170 entre o km 270,6 e o km 292,2) e Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP 055/248 entre os km 0 e 8,4 e entre os km 248,0 e 270,6).

A concessão, pelo prazo de 20 anos e mediante a cobrança de pedágios, consiste na manutenção e melhoria dos sistemas de operação, construção da pista descendente da Rodovia dos Imigrantes, recuperação das rodovias existentes, construções de pistas marginais, implantação de sistemas de controle de tráfego e atendimento aos usuários, conservações preventivas, implantação de sistemas eletrônicos de gestão e arrecadação de pedágios.

Em 21 de dezembro de 2007, através do termo aditivo e modificativo nº 10, a controlada obteve a prorrogação do prazo de concessão por mais 70 meses, em virtude do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.

82

A Concessionária assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão:a) Ampliação principal:• duplicação da Rodovia dos Imigrantes, entre o km 41,0 e o km 58,0 (pista descendente), com término inicialmente

previsto para o primeiro semestre de 2003. Esse compromisso foi cumprido antecipadamente em 17 de dezembro de 2002, com a entrega da obra.

b) Pagamento de:• direito de outorga, em parcelas mensais de valores definidos durante o período de concessão, no valor total de

R$ 87.000 (R$ 44.857 ajustados a valor presente), acrescido de atualização monetária com base na variação do Índice Geral de Preços de Mercado – IGP-M; e

• 3% da arrecadação sobre as receitas derivadas da exploração do sistema rodoviário.

Ao término do período da concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário. A Concessionária terá direito à indenização correspondente ao saldo amortizado ou depreciado dos bens ou investimentos, cuja aquisição ou execução, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo da concessão.

ECOSULA Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. – ECOSUL foi constituída em 19 de janeiro de 1998, com início

de suas operações em 1º de março de 2001. A Ecosul tem como objeto social exclusivo a exploração, pelo regime de concessão, das seguintes rodovias e trechos integrantes do denominado Polo de Pelotas:

Rodovia Trecho Extensão (km)BR 116 Pelotas/Camaquã 123,4

BR 116 Pelotas/Jaguarão 137,1

BR 293 Pelotas/Bagé 161,1

BR 392 Pelotas/Rio Grande 73,8

BR 392 Pelotas/Santana da Boa Vista 128,4

A concessão, pelo prazo de 25 anos e mediante a cobrança de pedágios, consiste na manutenção e melhoria dos sistemas de operação, recuperação das rodovias existentes, conservações preventivas, implantação de sistemas de controles de tráfego e atendimento aos usuários, bem como no pagamento de taxas de fiscalização calculada pelo percentual de 1% sobre a receita de arrecadação de pedágio, sendo provisionada mensalmente em favor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (“ANTT”) e classificada na rubrica “Custos dos serviços prestados” na demonstração do resultado. Ao término do período de concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário.

83

ECOVIAA Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. foi constituída em 21 de outubro de 1997 e tem como atividade

principal a exploração, sob o regime de concessão do Lote 006 do Programa de Concessão de Rodovias do Estado do Paraná, totalizando 136,7 km constituídos por: a) Rodovia BR-277, trecho entre a cidade de Curitiba e o Porto de Paranaguá, em uma extensão de 85,7 km; b) Rodovia PR-508, trecho entre a BR-277 e o município de Matinhos, em uma extensão de 32,0 km; e c) Rodovia PR-407, trecho desde a BR-277 até Praia de Leste, em uma extensão de 19,0 km. O objeto da concessão consiste na recuperação, no melhoramento, na manutenção, na operação e na exploração das rodovias, pelo período de 24 anos, mediante a cobrança de tarifas de pedágio e de fontes alternativas de receita que podem advir de atividades relativas à exploração da rodovia e de suas faixas marginais, acessos ou áreas de serviço e lazer, inclusive as decorrentes de publicidade e multas por excesso de peso.

A Concessionária assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão:a) Pagamento da verba anual de fiscalização em 12 parcelas mensais durante o período do contrato, sendo do início

até o 11º ano, de R$ 60 mensais, e do 12º ano até o final do contrato, de R$ 66 mensais.b) Pagamento da verba para aparelhamento da Polícia Rodoviária. A verba destina-se ao aparelhamento e

equipamentos de uso da Polícia Rodoviária e será paga até o 11º ano, de R$ 10 mensais, e do 12º ano ao final do contrato, de R$ 11 mensais.

c) Restauração, conservação de rotina e manutenção do pavimento dos trechos rodoviários de acesso, conforme a seguir (exceto operação):

2,6 km da Rodovia PR 804, trecho entre a BR 277 e a PR 408; 13,2 km da Rodovia PR 408, trecho entre Morretes e a BR 277; 9,6 km da Rodovia PR 408, trecho entre a PR 340 e Morretes; e 13,0 km da Rodovia PR 411, trechos entre a PR 410 (São João da Graciosa) e Morretes.

Os valores anteriormente mencionados são corrigidos na mesma proporção e data do reajuste das tarifas de pedágio. RODOVIA DAS CATARATAS - ECOCATARATASA controlada foi constituída em 3 de novembro de 1997, tem por objeto social a exploração do lote 003 da rodovia

BR-277, conforme disposto em contrato de concessão assinado em 14 de novembro de 1997, resultante de concorrência pública internacional nº 003/96 DER/PR, concedida pelo Estado do Paraná à sociedade, mediante a cobrança de pedágio e a prestação de serviços inerentes, acessórias e complementares à concessão, incluindo, mas sem limitação, as obras e os serviços de recuperação, melhoramento, manutenção, conservação, operação, expansão da capacidade de operação e exploração da rodovia principal e a recuperação, conservação e manutenção de trechos rodoviários de acesso do lote 003, bem como o desenvolvimento e a aplicação de sistemas de sinalização, informação, comunicação, segurança, serviços de pesagem, atendimento mecânico, resgate e atendimento médico de primeiros-socorros.

O prazo de duração da concessão é de 24 anos referente a um trecho de 387,1 km localizado entre o município de Guarapuava, na região central do Estado do Paraná, e o município de Foz do Iguaçu, no extremo oeste do mesmo estado.

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11. IMOBILIZADO – CONSOLIDADO

2008 2007

Média ponderadaanual de depreciação

– % CustoDepreciação

acumuladaValor

líquidoValor

líquido

Construção e projetos/ampliação principal 4,9 983.943 (395.721) 588.222 680.282

Demais melhorias e ampliações 8,7 304.070 (74.710) 229.360 118.493

Pavimentações e conservação especial 11,9 558.200 (251.275) 306.925 214.857

Praças de pedágio e bases operacionais 9,7 6.702 (2.991) 3.711 3.785

Sinalização e dispositivos de segurança 11,0 61.841 (22.203) 39.638 21.621

Hardware e equipamentos de pedágio 20,0 103.737 (72.909) 30.828 27.630

Máquinas e equipamentos 10,4 16.184 (6.318) 9.866 6.997

Móveis e utensílios 10,1 5.396 (2.783) 2.613 2.301

Terrenos e edificações 3,4 30.440 (9.395) 21.045 21.154

Instalações 14,1 1.162 (809) 353 261

Drenagem e obras-de-arte correntes 12,5 6.105 (2.859) 3.246 3.083

Benfeitoria em imóveis de terceiros 7,1 1.997 (554) 1.443 -

Obras em andamento (*) - 94.973 - 94.973 39.463

Outros 11,6 10.880 (4.354) 6.526 7.851

2.185.630 (846.881) 1.338.749 1.147.778

(*) Refere-se a obras de melhoria e ampliação que estão em fase de execução; a depreciação delas será iniciada após sua conclusão. Em 31 de dezembro de 2008, a principal

obra é a de ampliação na controlada Ecopátio Logística Cubatão Ltda., no valor de R$ 79.722 (2007 – R$ 46.109).

ConsolidadoEm 31 de dezembro de 2008, não havia bens do ativo imobilizado vinculados como garantia dos financiamentos ou

de processos de qualquer natureza. O valor do ágio proveniente da mais-valia dos ativos da controlada Ecovias Imigrantes, conforme mencionado na

nota explicativa nº 10 (i) – “Investimentos”, está apresentado no imobilizado, nas rubricas “Construção e ampliação principal” e “Hardware e equipamentos de pedágio”.

Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.Em 30 de junho de 2008, a controlada Ecovias dos Imigrantes S.A., conforme a Instrução CVM nº 469, de 2 de maio

de 2008, optou por estornar os efeitos da reavaliação de ativos.Em virtude da prorrogação do prazo de concessão por mais 70 meses, o prazo de depreciação da obra principal foi

revisado em 21 de dezembro de 2007, com vistas ao novo prazo final da concessão. Esse novo prazo de depreciação não ultrapassa o período de vida útil estimada dos bens.

Ecopátio Logística Cubatão Ltda.As despesas financeiras relativas ao financiamento obtido com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico

e Social – BNDES, destinado às obras de melhoria e ampliação da controlada Ecopátio Logística Cubatão Ltda., estão sendo contabilizadas ao imobilizado e até dezembro de 2008, foram capitalizados R$ 7.280.

85

12. INTANGÍVEL – CONSOLIDADO

2008 2007

CustoAmortização

acumuladaValor

líquidoValor

líquido

Ágio fundamentado em rentabilidade futura:

Rodovia das Cataratas S.A. 375.608 (24.845) 350.763 -

Empresa Conc. de Rodovias do Sul S.A. 19.691 (4.774) 14.917 17.093

Ecopátio Logística Cubatão Ltda. 4.711 - 4.711 4.711

Direito de outorga da concessão 44.857 (23.924) 20.933 44.949

Software 18.620 (7.083) 11.537 133

Outros 37 (19) 18 -

463.524 (60.645) 402.879 66.886

Os valores de “Direito de outorga da concessão”, conforme mencionado na Nota 18, estão registrados a valor presente, considerando a taxa de 9,5% ao ano, e contabilizados em conta do exigível a longo prazo.

A amortização do ônus da concessão está sendo realizada linearmente ao resultado pelo prazo da concessão.

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – CONSOLIDADO

a) Imposto de renda e contribuição social diferidosO imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos considerando as alíquotas vigentes e têm a

seguinte composição:

2008 2007Ativos

Imposto de renda e contribuição social 7.249 4.024

Sobre diferenças temporais (circulante) (319) (209)

Sobre diferenças temporais (não-circulante) 6.930 3.815

Passivos

Imposto de renda e contribuição social - 50.027

Sobre reserva de reavaliação (circulante) (*) - (3.848)

Sobre reserva de reavaliação (não-circulante) (*) - 46.179

Sobre diferenças da Lei nº 11.638/07 (não-circulante) 6.387 -

(*) Conforme o artigo 6º da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que alterou e revogou dispositivos da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas), a Companhia decidiu

pelo estorno da reavaliação anteriormente registrada em seu ativo imobilizado.

86

b) Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição socialA conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de

imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada a seguir:

2008 2007Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 243.613 244.703

Alíquota 34% 34%

Despesa de imposto de renda e contribuição social pelas alíquotas vigentes (82.828) (83.199)

Ajustes para cálculo da taxa efetiva:

Equivalência patrimonial - 880

Juros sobre o capital próprio distribuídos 6.606 7.420

Impostos diferidos não contabilizados (21.841) (1.791)

Amortização de ágio em investimentos (12.977) (1.969)

Adições permanentes e outras (884) (4.112)

Despesa do imposto de renda e da contribuição social (111.924) (82.771)

2008 2007Impostos sobre faturamento:

ISS 4.415 3.203

Cofins 3.074 3.086

PIS 752 669

IRRF sobre juros sobre o capital próprio 816 1.892

ISS na fonte 936 -

Outros impostos 1.990 1.115

11.983 9.965

14. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES – CONSOLIDADO

15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS


Credores Moeda VencimentoTaxa média

anual de juros 2008 2007 2008 2007

BNDES (a) Nacional Abril/2017 2,4% a.a. + TJLP - - 64.692 38.932

Bradesco Nacional Novembro/2009 CDI + 5,5% a.a. - - 30.522 -

Bradesco Nacional Maio/2012 107,7% do CDI - - 23.682 29.225

Unibanco Nacional Março/2010 6% a.a. + TJLP - - 526 1.080

Itaú BBA Nacional Novembro/2009 137% do CDI - - 40.855 -

Itaú BBA (b) Nacional Dezembro/2009 CDI + 4,5% a.a. 361.713 - 361.713 -

361.713 - 521.990 69.237

Circulante (361.713) - (446.512) (9.124)

Não-circulante - - 75.478 60.113

87

16. DEBÊNTURES - CONSOLIDADO

A posição das debêntures está resumida a seguir:

(a) Em março de 2007, a controlada Ecopátio Logística Cubatão Ltda. firmou contrato com o BNDES de R$ 73.308, para financiamento de melhoria e ampliação de instalações. As liberações estão sendo disponibilizadas em parcelas.

(b) A EcoRodovias realizou em 17 de dezembro de 2008 distribuição pública de notas promissórias comerciais, com subscrição e integralização de 180 notas promissórias, todas nominativas e escriturais, em série única, no valor nominal unitário de R$ 2.000, perfazendo o montante total de R$ 360.000. Os recursos captados por meio da emissão foram utilizados pela Companhia exclusivamente para pagamento da primeira emissão de notas promissórias emitidas em 1º de fevereiro de 2008, as quais haviam sido emitidas para aquisição da Rodovia das Cataratas S.A.; as notas promissórias têm vencimento em 360 dias da emissão e são remuneradas pela variação do CDI + 4,5% ao ano.

Para as operações de empréstimos e financiamentos foram oferecidos avais, fianças e garantia de cessão fiduciária da totalidade dos investimentos, juros sobre capital próprio e outras distribuições recebidas das seguintes controladas: Ecosul, Ecocataratas e Ecovia Caminho do Mar.

Os vencimentos das parcelas não-circulantes têm a seguinte distribuição, por ano:

Consolidado

2008 20072009 - 10.514

2010 2.834 10.087

2011 13.548 10.002

2012 13.527 10.002

2013 10.777 4.502

Posteriores a 2014 34.792 15.006

75.478 60.113

2008 2007Principal corrigido 511.768 477.763

Remuneração (juros) 17.631 23.456

Custos com emissão de debêntures (6.503) (7.617)

522.896 493.602

Circulante (16.517) (22.341)

Não-circulante 506.379 471.261

A controlada Ecovias dos Imigrantes concluiu, em 21 de dezembro de 2006, a emissão de R$ 450.000 em debêntures em três séries, sendo a primeira no montante nominal de R$ 135.000, com prazo de vencimento de 84 meses e vencimento final em 1º de novembro de 2013, e a segunda e terceira séries no montante de R$ 157.500 cada uma, com prazo de vencimento de 90 e 96 meses, e vencimentos finais em 1º de maio e 1º de novembro de 2014, respectivamente.

A primeira série, ofertada ao mercado local, tem remuneração vinculada a 104% do CDI pago semestralmente e foi precificada utilizando conceitos inseridos na Instrução CVM nº 404/04.

A segunda e terceira séries, também ofertadas ao mercado local, têm remuneração vinculada à variação do IGP-M e cupom de 9,5% ao ano, pagos anualmente com diferença de seis meses entre as duas séries.

88

Essa operação teve classificação de risco AA- da Standard & Poors.

Forma e conversibilidade Nominativa escritural, simples, não conversível em ações

Quantidade emitida 45.000 (em três séries)

Valor nominal unitário na data da emissão R$ 10,00

Valor nominal unitário atualizado em 31 de dezembro de 20081ª série - não-atualizável

2ª série - R$ 11,963ª série - R$ 11,96

Fator de atualização do valor nominal unitário1ª série - não-atualizável

2ª e 3ª séries - IGP-M

Remuneração (juros e correção)1ª série - 104,0% do CDI

2ª e 3ª séries - 9,5% ao ano (252 dias) sobre valor nominal unitário atualizado

Vencimento da remuneração (juros e correção)1ª série: parcelas semestrais (01/05/2007 a 01/05/2013)

2ª série: parcelas anuais (01/05/2008 a 01/05/2014)3ª série: parcelas anuais (01/11/2007 a 01/11/2014)

Vencimento da amortização1ª série: parcelas semestrais (01/05/2010 a 01/11/2013)

2ª série: parcelas anuais (01/05/2010 a 01/05/2014)3ª série: parcelas anuais (01/11/2010 a 01/11/2014)

Reserva para pagamento da amortização e da remuneração (juros e correção)

Retenção em conta de depósito (aplicação) vinculado de 50% dos valores creditados em conta corrente a partir do 6º dia de cada mês até atingir o

montante equivalente à parcela do valor estimado devido no mês em vigor

Instituição depositária das debêntures Banco Bradesco S.A.

Local de pagamento CETIP e CBLC

Instituição responsável pela conta de reserva Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A.

Agente fiduciário Oliveira Trust DTVM S.A.

89

Os vencimentos das parcelas não-circulantes têm a seguinte distribuição, por ano:

2008 2007

Parcela Custo Total Parcela Custo Total2010 109.105 (1.149) 107.956 102.304 (1.392) 100.912

2011 109.105 (1.149) 107.956 102.304 (1.392) 100.912

2012 109.105 (1.149) 107.956 102.304 (1.392) 100.912

2013 109.105 (1.149) 107.956 102.304 (1.392) 100.912

2014 75.348 (793) 74.555 68.547 (934) 67.613

511.768 (5.389) 506.379 477.763 (6.502) 471.261

O contrato requer a manutenção dos índices financeiros correspondentes à relação da dívida líquida com o LAJIDA e a relação do LAJIDA com o serviço da dívida, tendo como base as demonstrações financeiras. A manutenção do referido índice é verificada trimestralmente considerando os últimos 12 meses. Em 31 de dezembro de 2008, a Administração entende que os índices financeiros exigidos foram atendidos.

17. TRANSAÇÕES COM EMPRESAS LIGADAS

A Companhia e suas controladas contratam serviços de seus acionistas ou de empresas a eles ligadas, diretamente ou por meio de consórcio, para execução de obras de conservação, melhorias e ampliação do sistema rodoviário e serviços de consultorias. As transações do exercício e os saldos correspondentes são demonstrados a seguir:

Balanço Patrimonial Resultado

ControladoraOutros

créditosContas a

pagarLocação de

imóvel

Concessionária de Rodovias do Sul - ECOSUL 61 - 349

Ecovia Caminho do Mar S.A. 49 8 -

Ecoporto Participações (*) 5 - -

Ecovias dos Imigrantes 11 - -

Ecopátio Logística Cubatão - 43 -

ECSE Centro de Serviços de Engenharia - 21 -

2008 126 72 349

2007 27 - 207

(*) As operações de mútuo são atualizadas com base na variação do CDI, acrescida de juros de 0,20% ao ano.

90

Os saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2008, bem como as transações que influenciaram os resultados do exercício, relativos a operações com empresas relacionadas, estão apresentados a seguir:

Balanço Patrimonial Resultado

Ativo Circulante

Ativo Permanente

Passivo Circulante

ConsolidadoAdiantamento a

fornecedores imobilizadoContas

a pagarCustos dos

serviços prestadosDespesas

gerais

SBS Engenharia e Construções Ltda. - 6.646 - 1.570 39

Consórcio Serra do Mar (*) - 92.045 12.428 - -

CR Almeida S.A. Engenharia de Obras - - 5 - -

2008 - 98.691 12.433 1.570 39

2007 139 29.028 1.487 4.316 23

(*) O Consórcio Serra do Mar é formado pela C.R Almeida Engenharia de Obras S.A., Impregilo SPA Sucursal Brasil e Cigla Construtor Impregilo Associados S.A.

Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia não tinha concedido aval para nenhuma parte relacionada.

18. CREDOR PELA CONCESSÃO - CONSOLIDADO

2008 2007Parcelas fixas 77.915 111.481

Parcelas variáveis 1.773 1.505

79.688 112.986

Circulante (13.381) (11.997)

Não-circulante 66.307 100.989

2008 20072009 - 10.820

2010 10.851 10.820

2011 9.909 10.820

2012 9.050 10.820

2013 8.264 10.820

Posteriores a 2014 28.233 46.889

66.307 100.989

O contrato de concessão rodoviária da controlada Ecovias dos Imigrantes, firmado em 27 de maio de 1998, subdivide-se em 240 parcelas fixas, mensais e consecutivas, com vencimentos a partir do mês de início de arrecadação, reajustáveis anualmente pela variação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas.

Em 31 de dezembro de 2008, as parcelas liquidadas correspondem a 52,92% (2007 – 51,64%).Em 2008, em virtude da aplicação da Lei nº 11.638/07, foi introduzido o conceito de ajuste a valor presente para as

obrigações do credor pela concessão considerando uma taxa de desconto de 9,5% ao ano. A parcela variável é calculada mensalmente com base em 3% da receita de arrecadação na controlada Ecovias dos

Imigrantes, e 1% na Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. – ECOSUL.Os vencimentos das parcelas não circulantes têm a seguinte distribuição, por ano:

91

NaturezaSaldo em

31.12.2007 Adições BaixasAtualização

monetáriaSaldo em

31.12.2008

Cível (a) 6.480 5.004 (349) 1.782 12.917

Tributária (b) - 3.138 (351) - 2.787

Trabalhista (c) 6.136 2.120 (2.317) 320 6.259

12.616 10.262 (3.017) 2.102 21.963

Depósitos judiciais (d) (2.346) (2.371) 2.864 - (1.853)

10.270 7.891 (153) 2.102 20.110

19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS – CONSOLIDADO

Os diversos processos em andamento são de natureza trabalhista, cível e tributária, decorrentes do curso normal dos negócios da Companhia. As respectivas provisões para contingências foram constituídas para os processos cujas possibilidades de perda foram avaliadas como prováveis com base na opinião de seus advogados e consultores jurídicos.

Os saldos das provisões para contingências são os seguintes:

(a) Processos cíveisCorrespondem principalmente a processos envolvendo pleitos de indenização por perdas e danos, oriundos

de acidentes ocorridos nas rodovias. A Companhia tem outras contingências de natureza cível que totalizam, em 31 de dezembro de 2008, R$ 6.060 (2007 – R$ 2.647), avaliadas como perdas possíveis pelos advogados e pela Administração; portanto, sem constituição de provisão.

(b) Processos tributáriosCorrespondem, principalmente, a procedimento administrativo de denúncia espontânea à Delegacia da Receita

Federal sobre a legalidade da cobrança da multa de 20% sobre Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, IRPJ, PIS e Cofins.

Em 31 de dezembro de 2008, existem também outros processos de natureza tributária, que totalizam R$ 16.383, os quais foram avaliados como perdas possíveis pelos advogados e pela Administração; portanto, sem constituição de provisão.

(c) Processos trabalhistasCorrespondem, principalmente, a pleitos de indenização por acidentes do trabalho e reclamações de horas extras,

não existindo processos de valor individual relevante. Em 31 de dezembro de 2008, existem também outros processos de mesma natureza que totalizam R$ 5.473 (2007 – R$ 3.976), os quais foram avaliados como perdas possíveis pelos consultores jurídicos e pela Administração; portanto, sem constituição de provisão.

(d) Depósitos judiciaisOs depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia, correspondem a quantias depositadas e

mantidas em juízo até a solução dos litígios aos quais estão relacionadas. O resultado desfavorável em seus processos, individualmente ou no agregado, não terá efeito adverso relevante nas

condições financeiras ou nos negócios da Companhia

92

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital socialEm 31 de dezembro de 2008 e de 2007, o capital social subscrito e integralizado de R$ 466.699 está representado

por 466.699.080 ações ordinárias sem valor nominal. Conforme o Estatuto Social, a Companhia fica autorizada a aumentar seu capital social para até R$ 600.000,

mediante deliberação do Conselho de Administração, observadas as condições legais para a emissão e o exercício do direito de preferência.

b) Reserva de lucros – legalConstituída com base em 5% do lucro líquido do exercício ajustado, limitada a 20% do capital social.

c) Dividendos e juros sobre o capital próprioDe acordo com o Estatuto Social, o dividendo mínimo obrigatório é computado com base em 25% do lucro líquido

remanescente do exercício, após constituição da reserva legal prevista em lei e da reserva estatutária.A Companhia pagou de dividendos no exercício findo em 31 de dezembro de 2008 de R$ 122.400 (2007 –

R$ 100.108), dos quais R$ 97.545 se referem ao lucro do exercício de 2007 e R$ 24.855 se referem a lucros intermediários do exercício do 2008.

O montante de dividendos a pagar de R$ 27.513 em 31 de dezembro de 2008 refere-se ao saldo de dividendos propostos no exercício de 2008, ad referendum da Assembléia Geral Ordinária – AGO.

2008Lucro líquido do exercício 129.516

Ajuste de exercícios anteriores 9.631

139.147

Constituição da reserva legal – 5% (6.957)

Proposta da Administração:

Constituição da reserva de retenção de lucros (79.822)

Dividendos intermediários (24.855)

Dividendos propostos (27.513)

d) Retenção de lucrosEm 2008, a parcela de R$ 42.545, anteriormente classificada na rubrica “Retenção de lucros”, foi revertida à conta

de dividendos a distribuir após deliberação do Conselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2008, a parcela de retenção de lucros totaliza R$ 79.822.

21. ISS

Controlada Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.Em 1999, os serviços de exploração de rodovias foram incluídos na lista de serviços tributados pelo ISS. A

Companhia iniciou negociações com o Poder Concedente para obter reequilíbrio financeiro do contrato, visto que não foi considerada a incidência desse imposto na tarifa de pedágio. Em 2001, a Companhia iniciou o recolhimento do ISS para as prefeituras dos municípios abrangidos pelo Sistema Anchieta – Imigrantes, conforme regulamentação por parte destas (exceto para a Prefeitura do Município de São Paulo, a qual não regulamentou o imposto naquele ano).

Uma vez que esse tributo não foi previsto na proposta da concessão, a Companhia, por meio dos preceitos de reequilíbrio econômico e financeiro do contrato e aprovação pelo Poder Concedente, compensou o montante total de R$ 142.129 (2007 – R$ 115.829) pago às prefeituras com os valores referentes ao ônus da concessão.

93

22. RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS - CONSOLIDADO

23. CUSTOS E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS – CONSOLIDADO

2008 2007Receita de arrecadação:

Pedágio em numerário 475.145 379.219

Pedágio por equipamento eletrônico 247.378 176.662

Vale-pedágio 67.772 57.565

Pedágio em cupons 34.249 35.571

Outras 1.262 1.341

825.806 650.358

Receita de logística 4.612 3.683

Receitas acessórias (*) 55.893 26.815

Receita bruta 886.311 680.856

(*) Referem-se a arrendamento de área para fibra óptica, uso de faixa e domínio, venda de publicidade, implantação e concessão de acessos e outros.

2008 2007

Custos dos serviços prestados

Despesas gerais e administrativas Total Var. % Total Var. %

Pessoal 51.460 37.009 88.469 22,0 64.428 20,0

Conservação e manutenção 47.703 1.764 49.467 12,3 33.012 10,3

Serviços de terceiros (*) 26.484 41.191 67.675 16,9 41.196 12,8

Seguros 8.011 427 8.438 2,1 7.065 2,2

Poder Concedente 19.492 - 19.492 4,9 17.528 5,4

Depreciação 129.376 1.942 131.318 32,7 113.753 35,3

Outras 17.015 19.747 36.762 9,1 44.881 14,0

299.541 102.080 401.621 100,0 321.863 100,0

(*) Os serviços de terceiros são basicamente compostos por serviços de ambulâncias, resgates e remoções, serviços de consultoria e serviços de limpeza.

94

24. RESULTADO FINANCEIRO – CONSOLIDADO

2008 2007Receitas financeiras:

Receita de aplicações financeiras 11.073 10.452

Variação monetária ativa sobre financiamentos - 153

Variação monetária sobre créditos fiscais - 2.681

Outras 513 335

11.586 13.621

Despesas financeiras:

Juros sobre debêntures (50.951) (49.936)

Juros sobre financiamentos (55.989) (4.056)

Variação monetária passiva sobre debêntures e financiamentos (34.005) (24.717)

Variação monetária sobre direito de outorga (13.498) (7.777)

Outras (15.684) (4.717)

(170.127) (91.203)

Resultado financeiro, líquido (158.541) (77.582)

25. GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS – CONSOLIDADO

Em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 14, e à Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia efetuou uma avaliação de seus instrumentos financeiros.

Considerações gerais: Aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários: são classificados como mantidos até seu vencimento. O

valor de mercado está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais. Clientes: decorrem diretamente das operações da Companhia, são classificados como mantidos até o

vencimento e estão registrados pelos valores originais, sujeitos à provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.

Empréstimos e financiamentos: reconhecidos inicialmente quando do recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Posteriormente, são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescido de encargos financeiros e juros proporcionais ao exercício incorrido (pro rata temporis), líquidos dos pagamentos efetuados. O valor registrado e as taxas de captação dos empréstimos aproximam-se do valor de mercado.

Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Companhia em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 são como segue:


2008 2007 2008 2007

Contábil Mercado Contábil Mercado Contábil Mercado Contábil MercadoAtivos

Aplicações financeiras 5.713 5.713 41.146 41.146 18.706 18.706 73.011 73.011

Títulos e valores mobiliários - - - - 9.128 9.128 10.725 10.725

Clientes - - - - 63.065 63.065 26.263 26.263

Passivos

Empréstimos e financiamentos e debêntures 361.713 361.713 - - 1.044.886 1.044.886 562.839 562.839

95

Juros a Incorrer

Operação Risco Cenário provável I Cenário II 25% Cenário III 50%

Juros sobre 1a série das debêntures Alta do CDI 38.216 47.435 56.531

Juros sobre as 2a e 3a séries das debêntures Alta do IGP-M 125.037 134.656 144.874

Indicadores Cenário provável I Cenário II 25% Cenário III 50%

CDI (a) 13,62% 17,03% 20,43%

IGP-M (b) 9,81% 12,26% 14,72%

a) Considerações geraisEm 31 de dezembro de 2008 e de 2007, a Companhia não tinha nenhum contrato de troca de índices (swaps) ou

que envolvesse operações com instrumentos derivativos.

b) Ativos e passivos em moeda estrangeiraEm 31 de dezembro de 2008 e de 2007, a Companhia não tinha nenhum contrato denominado em moeda estrangeira.

c) Exposição a riscos de taxas de jurosA Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas às variações do IGP-M, do CDI e

da TJLP em clientes, empréstimos e financiamentos e debêntures contraídos em reais. As taxas de juros nas aplicações financeiras são na maioria vinculadas à variação do CDI.

d) Concentração de risco de créditoOs instrumentos financeiros, que potencialmente sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito,

consistem primariamente em clientes, títulos e valores mobiliários e aplicações financeiras.

e) Valor de mercado de instrumentos financeirosEm 31 de dezembro de 2008 e de 2007, o valor de mercado dos instrumentos financeiros, representado

substancialmente por aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários, empréstimos e financiamentos e debêntures, equivale ao valor contábil registrado nas demonstrações financeiras.

f) Análise de sensibilidade – DebênturesA Companhia está exposta a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre

suas obrigações de longo prazo.A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI e IGP-M, principais

indexadores das debêntures contratados pela Companhia:

Em atendimento a Instrução CVM nº475/08, a Companhia está apresentando o cenário provável definido com base na expectativa da Administração e mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável do risco considerado, apresentados de acordo com a regulamentação como cenário A e cenário B, respectivamente.

As taxas consideradas foram:

a) Refere-se à taxa do CDI 31 de dezembro de 2008.b) Refere-se à variação do IGP-M no período de 01 de janeiro a de 31 de dezembro de 2008.

96

26. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Em junho de 2006, foi implantado o Plano de Previdência Privada, na modalidade de contribuição definida, cujos custos são perfeitamente previsíveis e passíveis de controle e administração, para o qual a Companhia e o colaborador contribuem na mesma paridade de valores para os salários superiores a R$ 2,6, até o limite de 8% do salário nominal, e, para salários abaixo desse valor, a Companhia contribui com 1% do salário nominal do colaborador. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia contribuiu com a quantia de R$ 2.168 (2007 – R$ 1.256).

No intuito de solidificar o plano de benefícios, a Companhia aportou valores retroativos a janeiro de 2006 ou à data de admissão, no caso de admissão em 2006, para aqueles que aderissem ao Plano de Previdência Privada até junho de 2006.

27. SEGUROS CONTRATADOS

A Companhia tem cobertura de seguros considerada suficiente pela Administração, em virtude dos riscos existentes em sua operação, para incêndio, raio, explosão, danos elétricos, despesas extraordinárias, riscos de engenharia e seguros obrigatórios, devido ao cumprimento de cláusula específica do contrato de concessão.

28. INFORMAÇÕES SOBRE O CONTRATO DE CONCESSÃO DA CONTROLADA ECOVIA CAMINHO DO MAR S.A. E RODOVIA DAS CATARATAS S.A. – ECOCATARATAS

A Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. e a Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas fazem parte do programa de concessões do Estado do Paraná, regularmente licitado e contratado em 1997, em conjunto com outras quatro concessionárias. A atual Administração do Governo do Estado do Paraná busca atingir intento em reduzir ou suprimir o programa de concessões rodoviárias no Estado, através de ações administrativas e judiciais. O litígio estende-se pelas seguintes principais frentes: encampação das concessões, desapropriação das ações de controle, tentativa de caducidade dos contratos, negativa de reajuste de tarifa nos anos 2003 a 2007, tentativa de nulidade de aditivos contratuais vigentes e consideração de dados contábeis em detrimento de dados contratuais regulares. Em todas as frentes de litígio restam, por ora, vitoriosas as concessionárias do Estado do Paraná, seja por decisões liminares, seja por sentenças ou também por recursos em instância superior. Ou seja, os contratos de concessão não foram atingidos. Os reajustes tarifários contratuais dos anos de 2003 a 2007, sistematicamente negados pelo Estado do Paraná, foram implementados e estão vigentes, parte deles por meio de liminar confirmada em todas as instâncias, parte já através de sentenças de mérito. Houve ainda, em 2007, a edição de leis estaduais para a concessão de isenções tarifárias a categorias determinadas de usuários das rodovias. Tais leis foram consideradas, em sede de liminar, indevidas. Tanto a Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. como a Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas buscam, por meio de ações judiciais na Justiça Federal, ter reconhecidos em seu favor eventos que desequilibraram os contratos de concessão de cada uma dessas concessionárias, mas que foram omitidos ou não reconhecidos pela atual Administração estatal. Caso reconhecidos, tais eventos conduzirão ao direito de restabelecimento da dimensão original das equações econômico-financeiras dos contratos, seja por aumento de tarifa ou redução de obras, seja por aumento no prazo da concessão, ou seja, por compensação pecuniária direta do poder público, podendo ocorrer também a combinação dessas possibilidades.




EBITDA (R$ mil) 581.387 435.212 380.497 356.403

Margem EBITDA (%) 67,4% 67,7% 66,7% 67,5%





Mercado



6,3% 3,9% 3,3% 3,7%



Corpo funcional









Número de veículos em eixos equivalentes

63.8

5

69.0

1

75.3

4

95.2

9

2005 2006 2007 2008


32.0

4

54.5

6

40.1

5

2006 2007 2008


352

267

257

2006 2007 2008


805

1.22

2

698

2006 2007 2008


9 14 16

2006 2007 2008

Receita líquida

528,

2

570,

3

643,

3

831,

3

2005 2006 2007 2008

EBITDA x Margem EBITDA Ebitda Margem Ebitda

356,

4

380,

4

435,

2

581,

3

2005 2006 2007 2008

67,5%67,7% 67,4%

66,7%

Distribuição do Valor Adicionado Governo Colaboradores(as) Acionistas Terceiros Retido

13,5%

15,9%

30,7%

32,3%

7,6%


créditos EC1

2008R$ 559.674 mil

11,6%

11,0%

26,2%

28,3%

22,9%

2007R$ 478.194 mil


FOTOSEduardo Barcelos Banco de Imagens EcoRodovias

IMPRESSãOBraspor



crescer e consolidar com transparência

crescimento consistente e sinergia nos negócios

Relatório de Sustentabilidade 2008

A EcoRodovias 2.2

A Primav EcoRodovias S/A, ou EcoRodovias, é uma empresa de capital aberto, criada a partir do programa de concessões para recuperar as estradas brasileiras. Com sede em São Paulo (SP), é um dos maiores grupos de concessionárias de rodovias do Brasil. Além da prestação de serviços públicos por meio das concessões rodoviárias, atua nos segmentos de logística e serviços. 2.1 | 2.4 | 2.6

A holding controla as concessionárias Ecovias dos Imigrantes (SP), Ecovia Caminho do Mar (PR) e a Ecosul – Rodovias do Sul (RS), que ligam grandes centros produtores e de consumo a importantes regiões turísticas e aos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). Desde fevereiro de 2008, a EcoRodovias passou a controlar também a Rodovia das Cataratas – Ecocataratas (PR), que liga a importante tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), integrando o Mercosul aos portos do Paraná e Santa Catarina. Juntas, as quatro concessionárias somam 1.324,4 quilômetros de malha rodoviária, por onde transitam mais de 55 milhões de veículos anualmente.

Em função da localização privilegiada de suas concessões – entre os principais corredores de importação e exportação brasileiros, nos quais circulam cerca de 40% da carga destinada ao comércio internacional –, a EcoRodovias opera, estrategicamente, o terminal intermodal Ecopátio Logística Cubatão (no porto de Santos/SP) e iniciou, em 2008, a implantação do condomínio Ecopátio Bracor Imigrantes, no município de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

A EcoRodovias também é gestora das empresas de serviços compartilhados ECSC (Centro de Serviços Corporativos) e ECSE (Centro de Serviços de Engenharia), ambas em São Paulo, e detém 12,75% de participação no controle da STP (Serviços e Tecnologia de Pagamentos), que é responsável pelo pedágio eletrônico de concessões rodoviárias federais e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, como o Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre.

Para administrar esse complexo, a EcoRodovias conta com uma equipe de 1.579 colaboradores, distribuídos nos três Estados em que atua. Sua gestão eficiente e competente possibilitou que, em 2008, a Companhia registrasse receita líquida de R$ 831,3 milhões, 29,2% superior ao registrado no exercício anterior, e lucro líquido de R$ 129,5 milhões. 2.8

O desempenho econômico-financeiro, social e ambiental do Grupo, assim como os ganhos intangíveis na administração dos negócios – índice de satisfação acima dos 90% por parte dos usuários, dentro de um setor considerado crítico por esse público –, comprova que a concessão rodoviária é o melhor caminho para se resgatar a malha rodoviária brasileira. O retorno altamente favorável permite à EcoRodovias manter, em 2009, sua estratégia de crescimento consistente e a consolidação, inclusive com possibilidade de novas aquisições dentro de sua área de atuação, que proporcionem crescimento com sinergia em toda a cadeia e sustente o foco no eixo importação/exportação.

A Empresa nasceu com vocação de ser um importante meio para o desenvolvimento socioeconômico do País e com a missão de buscar a sustentabilidade dos negócios, por meio da excelência administrativa e operacional, como forma de multiplicar benefícios para todos os públicos a que atende.

Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.90011º andar CEP 04538 132

São Paulo SP BrasilTelefone [55 11] 3709 4990www.ecorodovias.com.br

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