economia brasileira em perspectiva - pet economia unb · nota o relatório “economia brasileira...
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Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA7 Edição | Junho/Julho | 2010
a
Junho/Julho 2010
3
Atividade Econômica Destaque: Crescimento do PIB em 2010
Mercado de Consumo de Massa
Inflação
Juros e Crédito
Panorama Internacional
Redução da Vulnerabilidade Externa
Política Fiscal Destaque: Indicadores Fiscais de Poupança Pública, Investimento Público, Consumo Governamental e Descentralização
Glossário
Sumário
5
Ministério da Fazenda
31
43
53
75
87
105
134
NOTA
O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva” é publicado bimestralmente pelo Ministério da Fazenda. O documento consolida e atualiza as principais variáveis macroeconômicas resultantes da condução da política econômica, conseqüência do trabalho conjunto das Secretarias SPE, STN, SAIN e RFB que compõem o Ministério da Fazenda.
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Atividade Econômica
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
6
Atividade Econômica
6
Ministério da Fazenda
6
Junho/Julho 2010
Média (1998-2002) Média (2003-2009) Média (2010-2014)
* Estimativas Ministério da Fazenda
O PAC é um programa estratégico de investimentos que combina medidas de gestão e obras de infraestrutura.
Dados em: % anual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento médio do PIB (% a.a.)
2014*2013*2012*2011*2010*200920082007200620052004200320022001200019991998
Média 5,7%
Média 3,6%
Média 1,7%
-0,20,0 0,3
4,3
1,3
2,7
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
6,5PAC 1 PAC 2
1,1
Conforme projeções da primeira edição deste relatório, a economia brasileira retomou rapidamente a um novo ciclo de crescimento, registrando expansão de 2,7% no 1º trimestre de 2010 e de 11,4% em termos anualizados. Com o fim dos estímulos fiscais e monetários, a partir do segundo semestre, a economia brasileira volta a caminhar em ritmo sustentável de crescimento. Para 2010 em diante, esperamos ritmo de crescimento médio de 5,7%.
Brasil retoma ciclo de crescimento sustentável a partir de 2010Desta
que
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
7
Atividade Econômica
7
Ministério da Fazenda
7
Junho/Julho 2010
Estimativas da Composição da Expansão do PIB em 2010 (% a.a.)*
Dados em: % anual
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SPE / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
ImportaçõesExportaçõesConsumo do Governo
Consumo das Famílias
Formação Bruta deCapital Fixo
PIB
6,5 20,4 6,6 6,92,8 29,6
Investimentos e consumo das famílias puxam PIB de 2010
A retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira tem sido capitaneada pelo vigor do mercado doméstico e a aceleração no ritmo de execução do PAC. Destaque para os investimentos, representados pela Formação Bruta do Capital Fixo, que estão crescendo a um ritmo 3 vezes superior ao do PIB, garantindo assim, a ampliação da capacidade instalada e a redução das pressões inflacionárias.
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Atividade Econômica
8
Ministério da Fazenda
8
Junho/Julho 2010
2010*20092008200720062005200420032002
2,7
-0,5
5,0
2,7
5,3
7,5 7,4
-0,3
0,1
9,1
0,2
2,5
1,7 0,70,5
-1,4 -1,4-2,2 -2,6
1,1
5,7
3,2 4,0
6,15,1
6,5
-0,2
Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.)
Demanda Interna Demanda Externa Líquida
Demanda Agregada
Dados em: % anual
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Mercado interno garante rápida recuperação da economia em 2010
O crescimento da renda e do emprego em 2010 será responsável pelo aumento no consumo das famílias. O elevado nível de investimentos públicos e privados possibilitará nível de demanda acima de 9% neste ano.
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
9
Atividade Econômica
9
Ministério da Fazenda
9
Junho/Julho 2010
2,74
8,95
0,93
7,25
0,93
6,00
1,32
6,10
2,74
8,95
0,67
6,75
1,75
6,75
1,71
7,50
2,74
8,95
0,53
7,00
0,66
5,50
0,78
4,75Mesmo trim, ano anterior
Trim. anterior, ajuste sazonal
4º trim 2010
Mesmo trim, ano anterior
Trim. anterior, ajuste sazonal
3º trim 2010
Mesmo trim, ano anterior
Trim. anterior, ajuste sazonal
2º trim 2010
Mesmo trim., ano anterior
Trim. realizado
1º trim 2010
2010 = 7,0% a.a.2010 = 6,5% a.a. 2010 = 7,5% a.a.
Cenários Alternativos - PIB 2010
Continuidade do crescimento sustentável no País
Dados em: Trim.anterior, ajuste sazonal: % trimestral imediatamente anterior, com ajuste sazonal, considerando a trajetória de crescimento para o ano de 2010Mesmo trim., ano anterior: % trimestral, mesmo período do ano anterior
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SPE / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Destaque
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da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
PIB (R$ bilhões) e PIB per capita (R$ mil) (a preços de 2009)
2.000
2.500
3.000
3.500
10
15
20
20102009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994
17,3
3.347,3
crescimento (1995-2002)
3,5%
crescimento(2003-2010)
24,3%
PIB (R$ bilhões de 2009)PIB per capita (R$ mil de 2009)PIB per capita (Crescimento)
Dados em: R$ bilhões e R$ mil, a preços de 2009
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: IBGE e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Após décadas de estagnação, PIB per capita volta a crescer
A partir de 2006, o PIB per capita passa a crescer de forma sistemática e com maior distribuição de renda (nova classe média) acompanhando o crescimento da economia. O crescimento do PIB per capita no período 1995-2002 praticamente ficou estável, enquanto que no período 2003-2010 o aumento foi de cerca de 24%. Com o crescimento do PIB estimado em 6,5%, o valor previsto para o PIB per capita é de R$ 17,3 mil.
Destaque
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da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Confiança da Indústria (pontos, com ajuste sazonal)
Pessimista
Otimista
Jul 10
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10Fe
v 10
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 09
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09Fe
v 09
Jan 09
Dez 08
75,7
75,1
76,2
78,0
82,6
87,0
90,6
95,7
100,2
103,6
107,0
109,6
113,4
113,6
115,8
116,5
115,3
116,1
115,3
113,6
A queda reflete acomodação em relação ao ritmo acelerado do primeiro trimestre de 2010. Esta é a segunda queda seguida do índice em relação ao mês anterior. Em junho, o ICI já havia registrado recuo de 0,7% ante maio. O Índice de Confiança da Indústria caiu 1,5% em julho ante junho, de 115,3 para 113,6, segundo dados da FGV.
Confiança da indústria recua pelo segundo mês consecutivo
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da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Indicador de Perspectiva do Crédito às Empresas (número-índice) (média 2008=100)
Dados em: número-índice (média 2008 = 100)
Fonte: Serasa ExperianElaboração: Ministério da Fazenda
80
85
90
95
100
105
110
115
Jun 10
Jan 10Ju
l 09
Jan 09Ju
l 08
Jan 08Ju
l 07
Jan 07
102,9
Segundo Serasa Experian, a procura por crédito pelas empresas recuou 0,7% em junho na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, as grandes empresas lideraram a demanda por crédito, avançando 13,3% na comparação com o primeiro semestre de 2009; as micro e pequenas empresas obtiveram alta de 10,5% e as de médio porte registraram variação negativa de 8,3%, em termos anualizados.
Demanda das empresas por crédito tem 3ª queda consecutiva
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da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (média 2002 = 100)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Produção Industrial (média 2002 = 100)
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
130,8
103,8
128,4
131,1
Mai
10
Mar
10
Jan 10
Nov 09
Set 0
9Ju
l 09
Mai
09
Mar
09
Jan 09
Nov 08
Set 0
8Ju
l 08
Mai
08
Mar
08
Jan 08
Nov 07
Set 0
7Ju
l 07
Jun 10
Produção industrial recua em quase todas as atividades industriais em junho
Após o fim dos estímulos a produção recuou ao longo do segundo trimestre. Merece destaque nos dados divulgados da produção industrial em junho a queda disseminada (20 dos 27 setores). No acumulado em 12 meses, o crescimento da produção industrial aumentou de 4,5% em maio e para 6,5% em junho.
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Atividade Econômica
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Produção Industrial (% mensal, com ajuste sazonal)
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Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
0,4
-1,2
3,7
0,3
-1,7
1,6
-2,3
-7,5
-12,2
3,0
2,4 0,7
1,1
1,6
1,4
2,2 1,
1
1,6
3,2
-0,7
1,2
1,4
3,4
-0,8 -0,2
-1,0
Produção industrial
Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Produção industrial cai pelo terceiro mês consecutivo
No mês de junho, a produção industrial caiu 1,0% em relação ao mês anterior. Dentre as atividades que tiveram a maior queda destacam-se máquinas e equipamentos de informática (-11,6%), vestuários e acessórios (-8,1%) e mobilário (-10,0%). Mesmo assim, no segundo trimestre, a indústria apresentou variação positiva de 1,4%, com ajuste sazonal. Para 2010, projetamos que o crescimento da produção industrial atinja variação positiva de 11,5%.
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Junho/Julho 2010
Bens de Capital (%)
% ante mesmo mês do ano anterior
% acumulada no ano ante o mesmo período do ano anterior, com ajuste sazonal
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
11,0
3.7
-22.6 -23,6 -20.6
12.6
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
-0,6-3,3
-7,0-10,8
-14,0-17,1
-19,3 -20,2-17,5
-15,4-12,2
-7,7
-2,9
20,3 19,417,7
14,311,6
8,0
3,7 1,35,9
20,0 20,6 20,4
22,5 23,8 25,0 16,3 3,7
-14,4 -14,4 -24,4 -21,4
-29,3-22,6
-24,4
-22,0 -16,9-2,5
23,1 25,2 39,4 36,3
36,7
26,8
A produção industrial de bens de capital recuou 2,1% em junho, sendo que equipamentos de transporte responderam por queda de 4,0% ante crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também apresentaram queda (3,2%) explicada por veículos automotores. Para o decorrer do ano, esperamos recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que estão ocorrendo pelo País.
Bens de Capital recuam pela primeira vez desde de março de 2010
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Atividade Econômica
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Produtividade Real e Folha de Pagamento Real por Trabalhador (% a.a., acum.12m.)
Folha de Pagamento Real por Trabalhador
Produtividade Real (produção total / horas trabalhadas na produção)
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
1,7
7,1
Mai
10
Nov 09
Jun 09
Jan 09
Ago 08
Mar
08
Out 07
Mai
07
Dez 06
Jul 0
6
Fev 0
6Se
t 05
Abr 05
Nov 04
Jun 04
Jan 04
A indústria brasileira volta a investir em inovação e redução de custos com objetivo de ampliar sua capacidade competitiva. A indústria brasileira, longe de apresentar o que alguns chamam de “desindustrialização”, passa pelo processo de ampliação de sua produtividade e diversificação de suas plantas. A nossa indústria responde por 22% do PIB e 26% dos empregos e 68% do valor exportado.
Produtividade real na indústria volta a crescer
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Licenciamento Total de Autoveículos Comerciais Leves (mil unidades, média diária)
Dados em: mil unidades, média diária
Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda
5
8
11
14
17
20
Jul 1
0
Jun 10
Mai 1
0
Abr 10
Mar 1
0
Fev
10
Jan 1
0
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 0
9
Jul 0
9
Jun 0
9
Mai 0
9
Abr 09
Mar 0
9
Fev
09
Jan 0
9
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 0
8
Jul 0
8
Jun 0
8
Mai 0
8
Abr 08
18,6
Fim do período de desoneração do IPI
Impacto da crise sobre as vendas de veículos
Redução do IPI, com vigor entre Jan a Mar 09
Prorrogação do IPI reduzido até Jun 09
Prorrogação do IPI reduzido até Set 09
Governo estende IPI reduzido até Mar 10
13,7
Licenciamento de veículos volta a crescer em julho
O crescimento nas vendas de veículos em julho de 2010 foi de 6% sobre julho de 2009 (302,3 mil unidades). Vale lembrar que em julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos com o emplacamento de 285,4 mil. No acumulado do ano, já foram vendidas 1.882.122 unidades, dos quais 146.919 veículos representam as unidades superiores a 1,73 milhão comercializadas no mesmo período do ano passado, constituindo crescimento de 8,4%.
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Atividade Econômica
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Licenciamento de Veículos de Autoveículos e Comerciais Leves (milhares de unidades)
Dados em: milhares de unidades
Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da FazendaJu
l 10
Jun 10
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Mar
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0
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Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
199,4
271,4
353,7
234,4
300,2
258,1
308,7
251,7
293,0
213,3
302,3
277,8
251,1
Fim do período de desoneração do IPI
Redução do IPI, com vigor entre Jan a Mar 09
Prorrogação do IPI reduzido até Jun 09
Prorrogação do IPI reduzido até Set 09
Governo estende IPI reduzido até Mar 10
Produção de veículos aumenta em julho
A produção de veículos automotores em junho foi de 315,9 mil. A produção acumulada no ano de 2010 foi 18,3% superior à produção do mesmo período de 2009. As exportações de veículos, acumuladas em 2010, alcançaram US$ 6,9 bilhões, o que representa elevação de 65,9% quando comparadas ao mesmo período de 2009. Em relação a julho/2009, houve expansão de 85,4%. Comparativamente a junho/2010, as exportações em valores cresceram 9,3%.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Atividade Econômica
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Junho/Julho 2010
Nível de Utilização da Capacidade Instalada na Indústria (%)
NUCI - FGV NUCI - FIESP NUCI - CNI
Dados em: % utilização da capacidade instalada na indústria
Fonte: CNI, FIESP e FGVElaboração: Ministério da Fazenda
74
76
78
80
82
84
86
88
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10
Mar
10
Dez 09
Set 0
9
Jun 09
Mar
09
Dez 08
Set 0
8
Jun 08
Mar
08
Dez 07
Set 0
7
Jun 07
Mar
07
Dez 06
Set 0
6
Jun 06
85,1
82,982,5
Queda da utilização da capacidade instalada
A utilização da capacidade instalada recuou pelo segundo mês consecutivo. A indústria operou em junho com 82,5% da capacidade instalada (com ajuste sazonal), recuo de 0,2 p.p frente a maio. A queda do indicador deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo.
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da Fazenda
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Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Confiança do Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)
Jul 1
0
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
97,1
95,5 96,8
95,3 97
,5
100,0
102,9
108,1
111,0
110,7
110,8
113,3
115,0
112,3
113,1
110,8
111,6
115,6
116,4
118,7
120,0
As avaliações que os consumidores fizeram em julho sobre o cenário atual da economia brasileira são asmais positivas desde o início da série histórica. A pesquisa mensal realizada pela Fundação Getúlio Vargas avalia o índice de situação atual (ISA) e o índice de expectativa (IE). A melhora da percepção da situação econômica local contribuiu significativamente para o aumento do ICC, que também encontra-se num dos níveis mais elevados da série histórica, disponível desde setembro de 2005.
Índice de confiança do consumidor cresce 1,1% em julho
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Atividade Econômica
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Indicador de Perspectiva do Crédito aos Consumidores (número-índice) (média 2008=100)
Dados em: número-índice (média 2008=100)
Fonte: Serasa ExperianElaboração: Ministério da Fazenda
60
80
100
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Jun 10
Mai 10
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Nov 09Set 0
9Ju
l 09
Mai 09
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Nov 08Set 0
8Ju
l 08
Mai 08
Mar 08
Jan 08
Nov 07Set 0
7Ju
l 07
Mai 07
Mar 07
Jan 07
106,9
Na comparação com o mês imediatamente anterior (maio de 2010), a procura do consumidor por crédito em junho registrou queda de 10,2%. Segundo Serasa Experian, o fato do Dia das Mães (em maio) ser mais forte em termos de vendas a prazo, financiadas a crédito, do que o Dia dos Namorados (em junho), e a realização de jogos da seleção brasileira em 3 dias úteis de junho, contribuíram para o recuo da procura do consumidor por crédito no mês passado. Por outro lado, avaliamos que o principal motivo foi o ajuste orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010, diante do fim das desonerações tributárias.
Demanda de crédito do consumidor cai em junho
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Volume de Vendas do Comércio Varejista (% a.a., acum.12m.)
PMC PMC Ampliada*
Dados em: % anual, acumulado em 12 meses
* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
0
5
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Abr 10
Mar 10
Fev 10
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Jun 09
Mai 09
Abr 09
Mar 09
Fev 09
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 08
Ago 08Ju
l 08
Jun 08
Mai 08
Abr 08
Mar 08
Fev 08
8,8
11,2
Volume de vendas do comércio varejista
As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, após forte recuo em abril. No decorrer do ano, espera-se ritmo de crescimento menor nas vendas ampliadas devido ao fim dos estímulos ao setor automotivo, contudo, em patamar sustentável.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
23
Atividade Econômica
23
Ministério da Fazenda
23
Junho/Julho 2010
Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado * (% a.m., ajuste sazonal)
Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
* Inclui veículos, motos, partes e peças, e materiais de construção
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Abr 10
Mar
10Fe
v 10
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 09
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09Fe
v 09
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 08
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Mai
10
1,2
3,0
0,2
1,3 0,6
-1,5
0,8
-3,8
-5,0
2,5
4,0
1,6
2,0
-1,8
3,5
4,8
-4,2
1,5
3,1
-1,2
0,5
0,5
2,0
1,8
6,8
-6,1
0,1
O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, apresentou, na margem, com ajuste sazonal, estabilidade para o volume de vendas (0,1%) e para a receita nominal (0,0%).
Varejo ampliado cresce em maio 0,1%
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
24
Atividade Econômica
24
Ministério da Fazenda
24
Junho/Julho 2010
Vendas Reais no Varejo (% a.m., ajuste sazonal)
Peso Mai/Abr 2010Atividade
Varejo57,7
Varejo ampliado100
Art, farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria5,1
Tecidos, vestuário e calçados6,0
Hiper/Supermercados, prod, alim,, bebidas e fumo25,5
Material de construção11,1
Veículos, motos, partes e peças22,6
Outros artigos de uso pessoal1,8
Hipermercados e supermercados
Combustíveis e lubrificantes3,8
Material de escritório, informática e comunicação3,5
Livros, jornais, revistas e papelaria0,5
-3,3
-1,4
-1,1
0,3
0,8
1,6
1,7
2,0
2,4
4,3
1,4
0,1
Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Comércio varejista: resultados positivos nas atividades econômicas
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
25
Atividade Econômica
25
Ministério da Fazenda
25
Junho/Julho 2010
Índice de Confiança do Setor de Serviços (pontos)*
Dados em: pontos
* O ICS oscila de zero a 200 pontos, sendo que números acima de 100 indicam otimismo por parte do setor e números inferiores a 100 sinalizam pessimismo
Fonte: FGVElaboração: Ministério da FazendaJu
n 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9Ju
n 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8Ju
n 08
132,5
133,4
138,4
129,4
121,7
105,5
102,2
98,0
101,0
101,6
104,6
109,0
109,2
115,1
119,3
126,8
126,0
128,3
130,0
129,9
132,1
135,5
134,0
133,4
131,5
Como nos índices de confiança do consumidor e da indústria, a partir do fim de abril, houve recuo. A acomodação do setor de serviços acompanha o desaquecimento da economia com o fim dos estímulos. A redução das pressões nos preços do setor devem prosseguir até o final do ano, indicando acomodação no ritmo de crescimento.
Índice de Confiança de Serviços cai 1,4% em junho
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
26
Atividade Econômica
26
Ministério da Fazenda
26
Junho/Julho 2010
Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) - Maio de 2010
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE)
Com ajuste sazonalVariação em relação
Sem ajuste sazonalVariação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Mês base: Mai 10
Mês anterior: Abr10 Mai 09 Acumulado
no anoAcumulado
em 12 Meses
Comércio Varejista 1,4 10,2 11,5 8,8
Combustíveis e Lubrificantes 2,0 6,0 5,5 1,9
Hiper., Superm., prod. alimentícios, bebidas e fumo 0,8 8,1 10,1 9,8
Tecidos, Vestuário e Calçados -3,3 11,8 11,6 4,4
Móveis e Eletrodomésticos -0,3 19,5 21,3 11,3
Comércio Varejista Ampliado 0,1 9,5 13,6 11,2
Veículos Motos, Partes e Peças -1,1 6,4 17,0 17,2
Material de Construção 2,4 19,9 17,0 3,5
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
27
Atividade Econômica
27
Ministério da Fazenda
27
Junho/Julho 2010
Composição do Produto Interno Bruto
Produto Interno BrutoVariação do trimestre/
trimestre anterior Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%)Com ajuste sazonal (%)
Período base: 1T 10 4T 09 1T 09 Acumulado
4 trimestresAcumulado
no Ano 2009 / 2008
Agropecuária 2,7 5,1 -3,3 5,1 -5,2Indústria 4,2 14,6 0,0 14,6 -5,5
Extrativa Mineral - 13,7 3,6 13,7 -0,2Transformação - 17,2 -0,4 17,2 -7,0Construção Civil - 14,9 -0,8 14,9 -6,3
Serviços 1,9 5,9 3,6 5,9 2,6Comércio - 15,2 3,7 15,2 -1,2Transporte, Armazenagem e Correio - 12,4 2,0 12,4 -2,3
Serviços de Informação - 2,6 3,9 2,6 4,9PIB (a preços de mercado) 2,7 9,0 2,4 9,0 -0,2
Consumo das Famílias 1,5 9,3 6,0 9,3 4,1Consumo da Administração Pública 0,9 2,0 3,1 2,0 3,7
Formação Bruta de Capital Fixo 7,4 26,0 -1,5 26,0 -9,9
Exportações de Bens e Serviços 1,7 14,5 -4,2 14,5 -10,3
Importações de Bens e Serviços (-) 13,1 39,5 -0,4 39,5 -11,4 Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
28
Atividade Econômica
28
Ministério da Fazenda
28
Junho/Julho 2010
Produção Industrial - Junho de 2010
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Produção Industrial Física (IBGE)
Com ajuste sazonalVariação em relação (%)
Sem ajuste sazonalVariação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Mês base: Jun 10
Mês anterior: Mai 10
Média do trimestre Jun 09 Acum. ano Acumulado
12 Meses
INDÚSTRIA GERAL -0,1 1,4 11,1 16,2 6,5
Indústria Extrativa Mineral -0,7 1,7 8,5 16,2 5,3 Indústria de Transformação -1,2 0,8 11,3 16,2 6,5 Bens de Capital -2,1 4,8 26,8 29,6 5,1
Bens de Capital para fins industriais - - 31,8 28,5 -2,2seriados - - 38,2 35,1 -2,1não-seriados - - 2,5 0,7 -3,1
Bens de Capital agrícolas - - 93,9 50,7 5,4Bens de Capital peças agrícolas - - 6,7 12,5 -18,0Bens de Capital para construção - - 153,7 187,1 22,4Bens de Capital para o setor de energia elétrica - - -17,1 -1,3 -22,4Bens de Capital equipamentos de transporte - - 30,6 26,3 5,5Bens de Capital de uso misto - - 18,7 30,5 11,4 Bens Intermediários -0,7 1,2 12,1 17,4 7,0 Bens de Consumo Duráveis -3,2 -0,8 6,8 20,6 13,6 Bens de Consumo Semi e Não Duráveis -0,8 -0,8 6,1 7,5 3,4
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
29
Atividade Econômica
29
Ministério da Fazenda
29
Junho/Julho 2010
Vendas Industriais - Maio e Junho de 2010
* O cálculo do NUCI considerou a média do ano nos últimos 12 meses e os três últimos valores mensais
Dados em: %
Fonte: CNI, ABPO, FGV e AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda
Com Ajuste Sazonal Sem Ajuste Sazonal
(%) Variação em relação: (%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior
Vendas Industriais (CNI) Mai 10
Mês anteriorAbr 10
Média do trimestre Mai 09 Acum. Ano Acumulado
12 MesesFaturamento Real 2,1 2,6 13,9 12,5 3,6Horas Trabalhadas na Produção 1,0 2,9 9,9 7,5 -1,4
Embalagens (ABPO) Jun 10
Mês anteriorMai 10
Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado
12 MesesExpedição de Papel Ondulado -1,6 2,0 17,2 19,5 13,0
Veículos (Anfavea) Jun 10
Mês anteriorMai 10
Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado
12 MesesProdução Autoveículos -2,6 -2,5 7,7 19,1 15,7Licenciamento Autoveículos (nacionais e importados) 1,4 -6,2 -12,5 9,0 14,3
Exportações de Autoveículos -5,7 -10,1 61,5 78,1 14,1
Sondagem da Indústria de Transformação (FGV) Jul 10
(%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior Acum. Ano Acumulado
12 MesesMai 10 Jun 10 Jul 10 Produção Prevista 11,9 10,1 2,1 18,3 19,4 Nível de emprego previsto 33,3 26,5 13,4 35,0 22,7 Demanda interna 40,4 37,0 22,4 47,1 29,8 Demanda externa 30,6 28,8 28,0 32,8 15,6 Estoques 12,5 11,1 7,5 14,9 11,8 Nível de utilização da capacidade * 84,6 85,1 85,0 84,0 83,7
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Mercado de Consumo de Massa
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
32
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
32
Junho/Julho 2010
Evolução das Classes Econômicas (% da população e milhões de indivíduos)
31
113
40
16
20
93
46
30
13
66
47
49
2014
16%
56%
20%
8%
11%
49%
24%
16%
8%
37%
27%
28%
20082003
Classes A / B Classe C Classe D Classe E
Dados em: em milhões de indivíduos e % da população
Fonte: FGV, IBGE e LCAElaboração: Ministério da Fazenda
A classe C continuará a expandir nos próximos anos. A estimativa é que o percentual da população na classe C cresça 21,5% de 2008 a 2010. Em 2010, a classe C já responde por cerca de 103 milhões de brasileiros. Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social.
Classe C atingirá 113 milhões em 2014
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
33
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
33
Junho/Julho 2010
Participação das Classe Sociais na Massa de Renda (%)
2002
1º
2º
3º
4º
5º
CLASSE -- %
�����:�$ 976 �������
�����:�$ 1,24 �������
�����:�$ 1,38 �������
A 30
C 28
D 15
E 6
2007CLASSE -- %
C 30
A 25
D 17
E 5
2010CLASSE -- %
C 31
D 28
B 24
A 16
E 1
B 21 B 23 Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E
Dados em: R$ e %
Fonte: DATA POPULARElaboração: Ministério da Fazenda
De 2002 até o presente, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído consistentemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo. Tal dinâmica reflete as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda, a saber, o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos, os benefícios sociais, como o Programa Bolsa Família.
Classes C e D já superam classe B em poder de consumo
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
34
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
34
Junho/Julho 2010
Evolução da Pobreza (%)
0
5
10
15
20
25
30
2008200720062005200420032002
30-7-10 7/30/10 30-07-AA Evolução da Pobreza--PT--30-07-AA_MCM Prioridade: PT Nome do Arquivo: Evolução da Pobreza--PT--30-07-10_PF
Seção do caderno: MCM Título do Gráfico: Evolução da Pobreza
Fonte: FGV Source: FGV
Dados: Indíviduos na pobreza* / Total de Indivíduos Data: poverty rate for people Legenda:
0
OBS: (*) Indivíduo que pertence à Classe E.
Título da PG: Diminuição do percentual da pobreza Nº da PG: 7ª edição Conteúdo:
26,7 28,1 25,4 22,8 19,3 18,3 16,0
Indicador de Pobreza (indivíduos na pobreza / total de indivíduos) *
Dados em: em milhões de indivíduos e % da população
* Indivíduos na pobreza referem-se aos indivíduos pertencentes à Classe E, cuja renda domiciliar total de uma família corresponde a R$ 804, a preços de novembro de 2008 segundo os microdados da PNAD
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
O benefício pago pelo Programa Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%. O dado consta do Perfil das Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, análise divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Segundo o Ministério, o efeito geral do Programa foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões de pessoas foram as famílias beneficiadas pelo Programa.
Queda superior a 43% na pobreza entre 2003 e 2008
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
35
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
35
Junho/Julho 2010
Salário Mínimo (US$)
0
50
100
150
200
250
300
2010*
2008
2006
2004
2002
2000
1998
1996
1994
1992
1990
1988
1986
1984
1982
1980
1978
1976
1974
1972
1970
1968
1966
1964
1962
1960
1958
1956
1954
262,8
Salário mínimo real atinge maior valor nos últimos 20 anos
A economia brasileira passa por uma transformação estrutural. A estabilidade econômica, a expansão do crédito e a evolução do PIB possibilitaram o aumento do poder de compra e a recuperação do salário mínimo real. Este processo repercute sobre o potencial de elevação do consumo, atraindo investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo no mercado brasileiro.
Salário Mínimo
Dados em: US$
* Posição em final de período, sendo último dado em abril de 2010
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
36
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
36
Junho/Julho 2010
Geração Líquida de Empregos (milhares de postos de trabalho)
2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995
14 milhões de empregos
2.200**
727
88 75
274
387
502
1.23
5
961
1.49
4
861
1.86
3
1.83
1
1.91
7
2.45
2
1.83
4
1.76
6
1.47
3
* Resultados de 2010 refere-se apenas ao saldo do CAGED acumulado no ano até junho de 2010** Estimativas Ministério da Fazenda
Dados em: milhares de postos de trabalho
Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda
Geração líquida de empregos públicos e formais
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o saldo mensal de junho de 2010 registrou geração de 212.952 empregos com carteira assinada no Brasil. Esse resultado é o segundo melhor resultado para o mês de junho, perdendo apenas para junho de 2008. Ressalta-se que esse foi o primeiro resultado que não foi recorde para o mês neste ano, o que indica redução do ritmo de crescimento na criação de empregos no 2º semestre.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
37
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
37
Junho/Julho 2010
Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)
Jun 10
Mai 1
0
Abr 10
Mar 1
0
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai 0
9
Abr 09
652 580 390 326 329 299 468 756 995 1.279 1.479 1.710 1.909 2.075 2.168
Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulados em 12 meses
Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda
Geração de empregos registra recorde histórico
Dentre as regiões, o Nordeste cresceu 8,6% (407,6 mil) nos últimos 12 meses contra 8,0% (105,6 mil) da região Norte. Do total de geral acumulado nos últimos 12 meses (2.168 mil), cerca de 1.130 mil novos empregos formais foram gerados na região Sudeste, respondendo por um crescimento de 6,3%. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações de 6,7% (398 mil) e 5,3% (127 mil), respectivamente.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
38
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
38
Junho/Julho 2010
Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
Jun 07
Mai
07
Abr 07
Mar
07
Fev 0
7
Jan 07
549,5
474,3
327,8
Comércio Contrução Civil Indústria de Transformação
Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulado em 12 meses
Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda
Geração de postos de trabalho nos setores da economia
O setor varejista registrou 383,6 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses contra 90,7 mil do setor de atacado. Como podemos observar, a queda no setor industrial foi maior no período da crise visto que muitos empresários se precipitaram e anteciparam as demissões diante da perspectiva de recessão prolongada da economia mundial.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
39
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
39
Junho/Julho 2010
45,5
46,0
46,5
47,0
47,5
48,0
48,5
49,0
49,5
50,0
50,5
51,0
51,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
50,750,9
51,1 51,1 51,0
50,3
2008 2009 2010
Dados em: % empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de formalização (% empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados)
Emprego formal mantém trajetória elevada desde 2004
A taxa de formalização caiu 0,1 p.p., ficando em 51,0%. Destaca-se que os contribuintes para o Instituto de Previdência em qualquer trabalho em relação à população ocupada atingiu o nível de 67,4% em 12 meses, revelando maior proteção social para o trabalhador e maior arrecadação para o INSS.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
40
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
40
Junho/Julho 2010
Taxa de Desemprego (% da PEA)
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
8,68,2 8,4 8,3 8,4
8,0 8,0 8,07,8 7,7 7,7
7,9
7,5
7,2 7,1
6,87,0 6,9
8,2 8,5 9,0 8,9 8,8 8,1 8,0 8,1 7,7 7,5 7,4 6,8 7,2 7,4 7,6 7,6 7,5 7,0
Sem Ajuste Sazonal Com Ajuste Sazonal
Dados em: % da população economicamente ativa
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Desemprego é o menor da série histórica
A taxa de desemprego apurada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas do País ficou em 7,0% em junho de 2010, caindo 0,5 p.p. no mês e com queda de 1,1 p.p. frente a junho de 2009. Esse foi o melhor resultado para o mês de junho de toda a série histórica.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
41
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
41
Junho/Julho 2010
Taxa de Desemprego (% PEA)*
6
7
8
9
10
11
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
6,8
7,4
7,06,8
23-7-10 7/23/10 23-07-AA Taxa de desemprego (2007-2010)--PT--23-07-AA_AE
Prioridade: PT Nome do Arquivo: Taxa de desemprego (2007-2010)--PT--22-07-10_AE Seção do caderno: AE Título do Grá�co: Taxa de desemprego (2007-2010) Fonte: IBGE Source: IBGE Dados: % Data: % change Legenda:
8,1
9,0
10,1
7,6
20102009
20082007
Dados em: % PEA
* A taxa de desemprego considera 6 regiões metropolitanas
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de desocupação em declínio desde 2007
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,15 milhões) caiu 0,2% na margem e aumentou 7,1% com relação a junho de 2009, respectivamente. A População em Idade Ativa (PIA) aumentou 0,18% (41,3 milhões), a População Economicamente Ativa (PEA) caiu 0,5% (23,5 milhões) e a População Ocupada (PO) permaneceu estável (21,8 milhões) no mês. E, na comparação interanual, a PO cresceu (+3,45%) a um ritmo bem superior ao da PEA (2,2%), o que fez com que a taxa de desocupação caísse.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
42
Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
42
Junho/Julho 2010
Crescimento da Massa de Rendimento Real (% acum. 12m.)
População Remunerada Rendimento Médio Real Massa Salarial **
Dados em: % acumulado nos últimos 12 meses
* Preços de Junho de 2010
** Massa salarial equivale à variação anual do produto de população ocupada em 12 meses pelo rendimento médio real de junho de 2010
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
0
1
2
3
4
5
6
7
4,1
0,0
2,2
4,4
6,6
8,8
11,0
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
2,6
2,9
3,2
3,3
3,4
3,6
3,8
4,0
4,1
4,2
4,3
4,3
4,0
3,7
3,6
3,4
3,2
2,6
2,3
2,0
2,0
1,9
2,0
Massa Salarial recupera em 2010
O rendimento médio real habitual dos ocupados em junho de 2010 foi estimado em R$ 1.423,00. Houve variação de 0,54%, na comparação com maio de 2010, e de 3,4% na comparação interanual. Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores com carteira de trabalho no setor privado caiu 0,01% no comparativo mensal. Por sua vez, a massa salarial real habitual de todos os trabalhos em junho cresceu 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Inflação
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
44
InflaçãoMinistério
da Fazenda
44
Junho/Julho 2010
Inflação IPCAMeta de Inflação Limites superior e inferior
* Estimativas Governo** Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010
Dados em: % anual, média das expectativas
Fonte: IBGE e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação IPCA (% a.a.)
2014**2013**2012*2011*2010*20092008200720062005200420032002200120001999
8,9
6,0
7,7
12,5
9,3
7,6
5,7
3,1
4,5
5,9
4,3
5,2
4,5
4,5
4,5
4,5
Conforme previsto em edições anteriores, IPCA recua
Com fim dos estímulos fiscais e monetários, das chuvas e de ajustes sazonais em educação, saúde e transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia. As expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério da Fazenda anteriormente, IPCA próximo de 5,0% em 2010.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
45
InflaçãoMinistério
da Fazenda
45
Junho/Julho 2010
Evolução da Inflação IPCA (% a.m.)
2008
2009
2010
Dados em: % mensal
Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,36%
0,01%
0,37%
0,74%
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
0,28%
A inflação apurada pelo IPCA ficou em 0,00% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês anterior, enquanto o índice de julho ficou estável em 0,01%. Esse resultado representa a variação mensal mais baixa de 2010. A inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,60% (ante 4,84% no mês anterior). A desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração dos preços de oito dos nove grupos que compõem o IPCA.
IPCA desacelera com fim de estímulos e chuvas
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
46
InflaçãoMinistério
da Fazenda
46
Junho/Julho 2010
IPCA e IPCA-15
Alimentação e Bebidas Alimentação no domicílio Alimentação fora do domicílio
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda-2,0
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
15-JulJun15-JunMai15-MaiAbr15-AbrMar15-MarFev15-FevJan15-JanDez15-Dez
-1,0
-1,2
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-0,3 -0,2
0,71,2
1,3 1,2
1,5
2,12,3
1,9
1,1
-0,1 -1,1 -1,7 -1,5
0,2 0,2
0,8
1,11,0 1,0
1,2
1,51,7
1,5
1,0
0,3
-0,4
-0,9-0,8
1,11,0
1,0
0,40,5
0,6 0,6 0,6 0,60,8
0,90,8
0,7 0,6
0,9
Os gastos com “alimentação no domicílio” recuam com queda geral nos níveis de gastos. Com relação aos dispêndios “fora do domicílio”, segundo a POF 2008-2009, subiram e já atingem 31% dos gastos com alimentação.
Queda nos preços dos alimentos reduz grupo Alimentação no Domicílio
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
47
Inflação
47
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
Decomposição da Inflação IPCA (% a.m.)
Mar
10
Abr 10
Mai
10
Jun 10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
0,26
0,11
-0,020,02 0,00
0,07 0,12
-0,06 -0,06 -0,06-0,03
0,06-0,02
0,18 0,170,30
0,290,16
0,08 0,010,01
0,010,02
0,00
-0,02
0,01
-0,02
0,04
0,13
0,170,09
0,01
-0,01
0,03
0,00
-0,02 -0,03-0,05
0,01
0,03 0,01 0,010,08
0,05 0,01
0,10
0,05
-0,12-0,06
0,19
0,49
0,18
0,50 0,44
0,22
0,26
0,22
0,29 0,25
0,26
0,26
0,300,46
0,33 0,35
0,35
-0,05-0,04
-0,26
0,44
-0,01-0,020,02
Combustíveis Transporte Alimentação Itens remanescentes
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Preços administrados desaceleram
Em junho, dentre os grupos que apresentaram desaceleração de preços, o grupo Alimentação apresentou o maior impacto para a queda da variação do índice geral, com contribuição de -0,20 p.p., ante contribuição de 0,06 p.p. no mês anterior. A maior contribuição de queda veio do item Tubérculos, Raízes e Legumes (de -2,38% para -13,62%) com contribuição de -0,12 p.p. para a variação do índice geral, ante contribuição de -0,02 p.p. no mês anterior. Na sequência, Transportes apresentou a segunda maior contribuição negativa para a variação do índice geral, -0,04 p.p..
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Junho / Julho 2010
48
Inflação
48
Junho / Julho 2010
Inflação realizada IPCA Expectativa FOCUS de 1 de
junho de 2010 Expectativa FOCUS de 30 de
julho de 2010.
Dados em: % mensal, média das expectativas
Fonte: IBGE e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Evolução da inflação e de expectativas IPCA (% a.m.)
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
0,75
0,78
0,52
0,57
0,43
0,30 0,30
0,320,32
0,380,41 0,43
0,55
0,57
0,390,37 0,34
0,30
0,31
0,09
0,360,43
0,46 0,470,55
0,410,38
0,36
Jun 11
Mai
11
Abr 11
Mar
11
Fev 1
1
Jan 11
Dez 10
Nov 10
Out 10
Set 1
0
Ago 10
Jul 1
0
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
0,0
0,46
0,31
IPCA retornou a trajetória de queda a partir de abril
A partir de abril, percebemos a alteração nas expectativas de inflação, com expressiva queda no índice de inflação IPCA no mês de junho de 2010. O índice de difusão caiu entre maio de 2010 e junho de 2010 de 60,9% para 57,3%, o que significa que o percentual de itens que apresentaram elevação nos preços diminuiu, seguindo a baixa na inflação do índice geral. Em relação às medidas de núcleo de inflação, todas desaceleraram em relação ao mês anterior, apesar de ficarem acima do índice geral: IPCA-MS (de 0,62% para 0,40%), IPCA-EX (de 0,56% para 0,36%) e IPCA-DP (de 0,56% para 0,29%).
Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
49
InflaçãoMinistério
da Fazenda
49
Junho/Julho 2010
Inflação IGP-M (% a.m.)
IGP-M Dados em: % mensal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3° dec 0
7/2010
2° dec 0
7/2010
1° dec 0
7/2010
3° dec 0
6/2010
2° dec 0
6/2010
1° dec 0
6/2010
3° dec 0
5/2010
2° dec 0
5/2010
1° dec 0
5/2010
3° dec 0
4/2010
2° dec 0
4/2010
1° dec 0
4/2010
3° dec 0
3/2010
2° dec 0
3/2010
1° dec 0
3/2010
3° dec 0
2/2010
2° dec 0
2/2010
1° dec 0
2/2010
3° dec 0
1/2010
2° dec 0
1/2010
1° dec 0
1/2010
3° dec 1
2/2009
2° dec 1
2/2009
1° dec 1
2/2009
3° dec 1
1/2009
2° dec 1
1/2009
1° dec 1
1/2009
3° dec 1
0/2009
2° dec 1
0/2009
1° dec 1
0/2009
3° dec 0
9/2009
2° dec 0
9/2009
1° dec 0
9/2009
3° dec 0
8/2009
2° dec 0
8/2009
1° dec 0
8/2009
3° dec 0
7/2009
2° dec 0
7/2009
1° dec 0
7/2009
0,03
2,21
1,18
Inflação IGP-M
No atacado, por estágio, houve queda da inflação em Bens Intermediários (de 0,88% para 0,02%), com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de 0,87% para -0,04%); e em Matérias-PrimasBrutas (de 4,75% para 0,21%), com destaque para o minério de ferro (de 32,61% para -0,73%) e para o leitein natura (de 2,15% para -4,23%). Por outro lado, o comportamento dos preços no estágio Bens Finais apresentou aceleração (de -0,49% para -0,20%), com destaque para o subgrupo alimentos processados (de-2,50% para -0,31%).
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
50
InflaçãoMinistério
da Fazenda
50
Junho/Julho 2010
Composição da Inflação IGP-M: IPA-M, IPC-M e INCC-M (% a.m.)
INCC-M IPC-M IPA-M
Dados em: % mensal
Fonte: FGV Elaboração: Ministério da Fazenda
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
3° dec 0
7/2010
2° dec 0
7/2010
1° dec 0
7/2010
3° dec 0
6/2010
2° dec 0
6/2010
1° dec 0
6/2010
3° dec 0
5/2010
2° dec 0
5/2010
1° dec 0
5/2010
3° dec 0
4/2010
2° dec 0
4/2010
1° dec 0
4/2010
3° dec 0
3/2010
2° dec 0
3/2010
1° dec 0
3/2010
3° dec 0
2/2010
2° dec 0
2/2010
1° dec 0
2/2010
3° dec 0
1/2010
2° dec 0
1/2010
1° dec 0
1/2010
3° dec 1
2/2009
2° dec 1
2/2009
1° dec 1
2/2009
3° dec 1
1/2009
2° dec 1
1/2009
1° dec 1
1/2009
3° dec 1
0/2009
2° dec 1
0/2009
1° dec 1
0/2009
3° dec 0
9/2009
2° dec 0
9/2009
1° dec 0
9/2009
3° dec 0
8/2009
2° dec 0
8/2009
1° dec 0
8/2009
3° dec 0
7/2009
2° dec 0
7/2009
1° dec 0
7/2009
3° dec 0
6/2009
2° dec 0
6/2009
1° dec 0
6/2009
0,20
3,14
-1,09
-0,17
0,62
2,18
1,0
-0,1
IPA-M, INCC-M, IPC-M
O IPC-M apresentou pequena deflação de preços, de -0,20% para -0,18%. O aumento da inflação foi determinado pelo comportamento dos preços de apenas dois dos sete grupos, Alimentação (de -1,49% para -0,88%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,60%). O INCC-M apresentou desaceleração de preços (de 2,09% para 0,72%) determi-nada pelo comportamento do item Mão-de-Obra (de 3,21% para 0,91%) e do item Materiais, Equipamentos e Serviços (de 1,04% para 0,55%).
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
51
InflaçãoMinistério
da Fazenda
51
Junho/Julho 2010
Quadro de inflação
xxxxxxxxxxxxxxxx
Dados em: %
nd = não disponível
* Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010
Fonte: DIEESE, IBGE, FGV e Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
Indicador Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 mesesExpectativas
2010*IPCA 0,00 0,43 0,36 5,90 4,31 4,84 5,27
Alimentação e Bebidas -0,90 0,28 0,70 11,12 3,17 5,07 ndHabitação 0,40 0,78 0,27 5,09 5,68 5,11 ndArtigos de Residência 0,35 0,59 0,84 1,99 3,05 4,16 ndVestuário 0,58 0,91 0,53 7,30 6,11 6,05 ndTransporte -0,21 0,09 0,02 2,32 2,37 3,75 ndSaúde e Cuidados Pessoais 0,57 0,74 0,49 5,72 5,37 4,71 ndDespesas Pessoais 0,74 0,75 0,49 7,35 8,03 6,55 ndEducação 0,03 0,04 0,03 4,58 6,11 6,79 ndComunicação 0,02 -0,01 -0,16 1,79 1,07 1,00 nd
INPC -0,11 0,43 0,42 6,48 4,11 4,76 5,51
IPC - FIPE Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
Índice Geral 0,17 0,04 0,33 6,16 3,65 4,36 5,12
IGP - M Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
Índice Geral 0,15 0,85 -0,43 9,81 -1,71 5,79 8,47
IGP-DI Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
Índice Geral 0,22 0,34 -0,64 9,11 -1,44 5,88 8,36
IPA0,20 1,09 -0,85 9,80 -4,09 6,18 9,42
Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
IPA Agrícola 0,46 0,20 0,34 1,67 -3,16 0,83 nd IPA Industrial 0,42 2,66 -0,97 12,98 -4,43 6,27 nd
Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
IPC -0,17 -0,21 0,34 6,07 3,93 3,45 nd INCC 0,62 1,77 0,37 11,86 3,25 6,57 nd
ICV - DIEESE - Índice Geral 0,14 0,02 0,49 6,10 4,04 5,21 nd
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Juros e Crédito
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
54
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
54
Junho/Julho 2010
Meta Selic Taxa real ex-ante de juros
Dados em: % anual, mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses até 30 de julho de 2010
Fontes: Broadcast e Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
Ano 2009: Redução nas
Taxas de Juros com Controle da
Inflação
Taxa SELIC e Taxa Real ex-ante (% a.a.)
0
5
10
15
20
25
30
10,75
6,07
Jul 1
0
Mar
10
Nov 09
Jul 0
9
Mar
09
Nov 08
Jul 0
8
Mar
08
Nov 07
Jul 0
7
Nov 06
Jul 0
6
Nov 05
Jul 0
5
Mar
05
Nov 04
Jul 0
4
Mar
04
Nov 03
Jul 0
3
Nov 02
Jul 0
2
Mar
02
Nov 01
Jul 0
7Ju
l 06
Mar
03
As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 2009 o menor patamar da década, sinalizando que na economia brasileira é possível conciliar taxa de juros com inflação sob controle. Contudo, a taxa real de juros apresenta tendência de alta.
Taxa de juros
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
55
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
55
Junho/Julho 2010
Evolução das Taxas de Juros (% a.a.)
9,00
9,25
9,50
9,75
10,00
10,25
10,50
10,75
11,00
11,25
11,50
2 Ago 10
1 Jul 1
0
1 Jun 10
3 Mai
10
1 Abr 10
1 Mar
10
1 Fev 1
0
4 Jan 10
1 Dez 0
9
1 Nov 0
9
1 Out 0
9
1 Set 0
9
1 Ago 09
1 Jul 0
9
10,8
Ao final de 2009 a expectativa de rápida recuperação da economia ocasionou uma elevação na taxa de juro esperada para janeiro de 2011. Mais recentemente, a moderação no ritmo de crescimento e a desaceleração na inflação levaram a um ajuste nestas expectativas.
Eventos Macroeconômicos e Expectativas das Taxas de Juros
Reuniões do Copom Atas do Copom Relatórios de Inflação Depósito interfinanceiro de 1 dia, Futuro - Jan 11
Dados em: % anual
Fonte: BroadcastElaboração: Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
56
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
56
Junho/Julho 2010
Contratos DI* de 1 dia (% a.a.)
Jan 13 Jan 12 Jan 11
* DI - Depósito interfinanceiro de 1 dia - Futuro
Dados em: % anual
Fonte: BroadcastElaboração: Ministério da Fazenda
10,8
11,5
11,8
2/8/2010
30/7/2010
30/6/2010
31/5/2010
3/5/2010
1/4/2010
2/3/2010
2/2/2010
4/1/2010
2/12/2009
3/11/2009
2/10/2009
2/9/2009
3/8/2009
2/7/2009
2/6/2009
4/5/2009
2/4/2009
2/3/2009
2/2/2009
2/1/2009
Juros futuros em queda
As curvas do DI janeiro 2011 e 2012 servem como parâmetro para precificar os títulos do Tesouro Nacional na rolagem da dívida pública interna prefixada. A partir de setembro de 2009, o custo de rolagem de boa parte da dívida pública ficou maior em razão de expectativas futuras embutidas na curva pelo mercado financeiro, gerando maior aproximação de ambas as curvas nos últimos meses.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
57
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
57
Junho/Julho 2010
Evolução do Pagamento de Juros (% do PIB)
Dados em: % do PIB
* Estimativa Governo
Fontes: STN / Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda
2010*20092008200720062005200420032002200120001999
Queda de 39%
8,2 6,6 6,7 7,6 8,5 6,6 7,3 6,8 6,1 5,4 5,4 5,2
O contínuo processo de redução da taxa básica de juros da economia brasileira a partir de 2005 fez com que os gastos com pagamento de juros por parte do Governo caíssem ao patamar de 5,4% do PIB em 2009, abrindo espaço para a ampliação dos dispêndios em investimentos públicos, programas sociais e gastos prioritários com educação, saúde, segurança pública, entre outros. Porém, cabe destacar que parte do elevado nível de juros se refere a parcela dos juros referente ao acúmulo de reservas internacionais.
Peso dos juros pagos pelo Governo cai pelo 6º ano consecutivo
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
58
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
58
Junho/Julho 20100
5
10
15
20
25
30
2010*2009200820072006200520042003
6,9
3,3
3,8
10,7
6,9
2,8
17,4 7,7
5,0
5,5
14,1
6,3 4,8 0,54,1
1,6
5,02,2 4,4 2,4 2,3 2,9 4,3
10,9
18,9
13,0
24,4
21,3
16,0
8,3
27,9
20,2
Total Empresas República Bancos
Dados em: US$ bilhões
*Valores acumulados até junho 2010
Fonte: Bond RadarElaboração: Ministério da Fazenda
Em 2009 verificou-se um aumento do volume de captações externas por conta das condições favoráveis de liquidez e de juros mais baixos do que os encontrados no mercado doméstico. Em 2010, com o equacionamento da questão fiscal nos países europeus, estima-se a continuidade do incremento dos volumes de captação. Destaque para o aumento das captações por parte dos bancos, antecipando-se a uma melhora nas condições econômicas mundiais, com o apoio creditício às operações de comércio exterior e de investimentos das companhias brasileiras
Captações externas em elevação
Captações Externas (US$ bilhões)
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
59
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
59
Junho/Julho 2010
Empréstimos do Sistema Financeiro (% PIB)
* Estimativa Ministério da Fazenda
Dados em: % do PIB
* Posição de dezembro de cada ano
Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
2010*20092008200720062005200420032002200120001999
24,9
26,4
24,7
22,0
24,0
24,5
28,1
30,7
33,4
40,8
45,0
48,5
Volume de crédito no Brasil chega ao recorde de 45,7% do PIB
O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB. Com a acomodação do ritmo de crescimento econômico a partir do segundo trimestre do ano, e considerando-se a expectativa de um aumento médio de 20% nos volumes desembolsados, o estoque de crédito poderá ser elevado ao patamar de 48,5% do PIB ao final de 2010.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
60
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
60
Junho/Julho 2010
Direcionado Livre
Dados em: R$ bilhões, em valores nominais sendo totais % do PIB
Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
236 242 283 356446 557
764899
1017
Jun 10Jun 09Jun 08Jun 07Jun 06Jun 05Jun 04Jun 03Jun 02
236 242 283 356446
557764
899
1.017
25% 23%24%
26%29%
31%
35%
42%
44%
121 147 170 185 213 243 304 378 512
Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (% PIB)
O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB.
Volume de crédito ultrapassa R$ 1,5 trilhão no primeiro semestre
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
61
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
61
Junho/Julho 2010
Cooperativas4,5%
Cartão de Crédito6%
Aquisição de Bens e Leasing
39%
Crédito Pessoal32%
Cooperativas4%
Outros14%
Fin. Imobiliário1,0%
Cheque Especial4%
Cartão de Crédito5,6%
Aquisição de Bens e Leasing
33,0%
Crédito Pessoal36,8%
Outros15,3%
Fin. Imobiliário1,1%
Cheque Especial3,5%
* Saldo com recursos livres, por modalidade
Dados em: %
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Set 08 - R$ 384,3 Bilhões Jun 10 - R$ 505,7 bilhões
Operações de Crédito para Pessoa Física*
Crédito para Pessoa Física lidera expansão no primeiro semestre
A redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo consignado e financiamento imobiliário, a queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos foram destaques no primeiro semestre de 2010. Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de 31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou expansão de 16,6%. A expectativa é a de que o segundo semestre permaneça aquecido e com concentração da oferta de crédito em operações de menor risco.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
62
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
62
Junho/Julho 2010
Set 08 - R$ 444,4 bilhões Jun 10 - R$ 511,6 bilhões
Operações de Crédito para Pessoa Jurídica*
Hot Money0,1%
Leasing e Aquisição de Bens11,9%
Outros15,3%
Rural0,7%
Capital de giro46,1%
Conta Garantida10,1%
Descontos de Duplicatas e NPs
3,3%
ACC e Repasses Externos7,5%
FinanciamentoImportação e Outros3,2%
Vendor1,7%
Leasing e Aquisição de Bens16%
Outros13,98%
Rural1%
Capital de giro34%
Conta Garantida11%
Descontos de Duplicatas e NPs
3%
Hot Money0,02%
ACC e Repasses Externos15%
FinanciamentoImportação e Outros4%
Vendor2%
* Saldo com recursos livres, por modalidade
Dados em: %
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Crédito de Pessoa Jurídica apresenta retomada
Os empréstimos para as empresas apresentaram ligeira aceleração no crescimento do estoque, notadamente no segmento de grandes empresas. No segundo trimestre, as concessões com taxas prefixadas, normalmente tomadas por empresas de pequeno e médio portes, tiveram retração de 2,3%. Já as com juros flutuantes, tomadas pelas grandes empresas, cresceram 15,6% no mesmo período. O crescimento apresentado pode ser explicado pela expansão do nível de atividade, o que estimula as empresas a ampliarem seus investimentos, tomando recursos junto aos bancos para aumentar a produção. Em relação ao período pré-crise, o crédito ao segmento avançou 15,2%.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
63
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
63
Junho/Julho 2010
63,9%
19,7%
9,4%
100
113
126
139
152
165
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira (Set 08 = 100)
IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira
Dados em: número-índice, (Set 08 = 100)
Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
Os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período crítico da crise. De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%). A participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do Sistema Financeiro Nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e 17,6% dos estrangeiros.
Bancos públicos sustentam o crescimento do crédito
Junho/Julho 2010Ministério
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64
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
64
Junho/Julho 2010
Quantidade de Financiamentos (mil unidades) MCMV (mil unidades) ** Outros Financiamentos Habitacionais (mil unidades) Contratação de Financiamentos Habitacionais (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões e mil unidades de financiamentos
* Posição em junho de 2010
** Minha Casa Minha Vida
Fonte: CAIXAElaboração: Ministério da Fazenda
O financiamento imobiliário com recursos direcionados cresceu 21,4% no Brasil no primeiro semestre des-te ano, sendo um dos principais impulsionadores do crédito no país. No período, a Caixa Econômica Federal concedeu R$ 33,7 bilhões para a modalidade, com crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período de 2009. Desse total, cerca de R$ 16,5 bilhões foram direcionados para o programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a instituição, a aplicação de recursos em crédito imobiliário deve ultrapassar os R$ 60 bilhões até o final deste ano e atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015.
CAIXA representa 73% das contratações do mercado imobiliário em 2009
2010*2009200820072006200520042003
248
307
275
621514442503425326251
R$ 5,0 R$ 5,8 R$ 8,9 R$ 13,2 R$ 15,2 R$ 23,3 R$ 47,0 R$ 33,7
896
556
Evolução da Contratação Habitacional da Caixa (mil unidades de financiamentos e R$ bilhões)
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
65
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
65
Junho/Julho 2010
Spread Bancário Pessoa Jurídica (p.p.)
Taxa Operação Ativa Taxa Operação Passiva (Captação)
Dados em: % e ponto percentual
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
SPREAD
27,3
10,4
5
10
15
20
25
30
35
Jun 10
Mar
09
Dez 09
Set 0
9
Jun 09
Mar
09
Dez 08
Set 0
8
Jun 08
Mar
08
Dez 07
Set 0
9
Jun 07
Mar
07
Dez 06
Set 0
6
Jun 06
Mar
06
Dez 05
Set 0
5
Jun 05
Mar
05
Jun1016,9
27,4
9,2
Jun 0918,2
Spread Pessoa Jurídica se reduz
Não obstante o ligeiro incremento no custo de captação e na taxa de juros de referência, o spread caiu de 18,2% em junho de 2009 para 16,9% no mesmo mês em 2010.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
66
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
66
Junho/Julho 2010
Taxa Operação Ativa Taxa Operação Passiva (Captação)
Dados em: % e ponto percentual
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Spread Bancário Pessoa Física (p.p.)
SPREAD
40,445,6
11,89,8
0
14
28
42
56
70
Jun 10
Ma 0
9
Dez 09
Set 0
9
Jun 09
Mar
09
Dez 08
Set 0
8
Jun 08
Mar
08
Dez 07
Set 0
9
Jun 07
Mar
07
Dez 06
Set 0
6
Jun 06
Mar
06
Dez 05
Set 0
5
Jun 05
Mar
05
Jun 1028,6
Jun 0935,8
Spread em empréstimos a pessoas físicas cai a níveis históricos
A taxa média dos juros cobrados das pessoas físicas caiu 1,1 ponto percentual de maio para junho e ficou em 40,4% ao ano, o menor nível da série em 16 anos. O spread recuou 1 p.p., atingindo 28,6 p.p. Tal retração refletiu o maior volume de contratações de modalidades de custo mais reduzido.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
67
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
67
Junho/Julho 2010
Taxa de Inadimplência - Pessoa Física (% do total)
Inadimplência (15 a 90 dias) Inadimplência (acima de 90 dias)
Dados em: % do total
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Jun 10 Mai 10Abr 10Mar 10Fev10Jan 10Dez 09Nov 09Out 09Set 09Ago 09Jul 09Jun 09Mai 09Abr 09
8,4
8,5
8,4
8,4
8,3
8,1
8,1
8,0
7,7
7,5
7,2
7,0
6,8
6,8
6,6
7,3
6,7
6,6
6,4
6,3
6,2
6,2
5,9
5,5
5,6
5,7
5,9
5,7
5,7
5,6
Inadimplência no segmento de pessoas físicas é a menor em 56 meses
A taxa de inadimplência do crédito tem apresentado trajetória de queda desde julho de 2009. Em junho deste ano, o indicador atingiu o menor percentual desde outubro de 2005. A manutenção do ritmo de crescimento econômico, aliado ao mercado de trabalho em expansão, tem possibilitado o decréscimo dos níveis de inadimplência.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
68
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
68
Junho/Julho 2010
Taxa de Inadimplência - Pessoa Jurídica (% do total)
Inadimplência (15 a 90 dias) Inadimplência
(acima de 90 dias)
Dados em: % do total
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Jun 10Mai 10Abr 10Mar 10Fev10Jan 10Dez 09Nov 09Out 09Set 09Ago 09Jul 09Jun 09Mai 09Abr 09
2,9
3,2
3,4
3,8
3,9
4,0
4,0
3,9
3,8
3,8
3,7
3,6
3,6
3,7
3,6
2,8
2,7
2,3
2,4
2,2
2,1
2,3
2,1
1,7
1,9
2,1
1,9
1,9
1,8
1,8
Inadimplência das empresas em ligeiro decréscimo
A taxa de inadimplência de crédito para o segmento de pessoa jurídica também caiu 0,1 ponto percentual, para 3,6% do total. Com o avanço da economia, a tendência é de a inadimplência continuar mantendo trajetória de leve redução no segundo semestre.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
69
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
69
Junho/Julho 2010
Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos (% de mil cheques compensados)
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
18,5
18,5
20,4
18,6
18,6
17,5
22,9
23,2
24,6
22,2
25,2
20,2
22,1
19,6
19,4
19,2
20,4
18,7
19,0
19,5
20,8
20,9
21,2
18,5
19,9
18,0
17,9
20,1
21,6
20,2
2010 2009 2008
Dados em: % de mil cheques compensados
Fonte: Serasa / ExperianElaboração: Ministério da Fazenda
Queda das taxas de devolução nos últimos 4 meses refletem o aumento do emprego e da renda.
Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
70
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
70
Junho/Julho 2010
20102009200820072006200520042003200220012000
19,0 21,1 24,4 24,2 21,9 20,3 19,1 17,1 17,1 20,3 20,2 Dados em: % do total
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total)
Na oferta de crédito total do País nos últimos cinco anos, a participação do BNDES correspondia a 20,3%, tendo caído para 17,1% em 2008 e voltado a subir para 20,2% em 2010, por conta da forte queda na oferta de recursos durante a crise financeira global. O destino dos financiamentos é cíclico: antes de 2004, a procura maior era por crédito para modernização (compra de máquinas e equipamentos). A partir de 2005, cresceram os pedidos de financiamentos de grandes projetos de longo prazo, tais como novas plantas e ampliação das existentes. De 2010 a 2013, na área de infraestrutura, os setores de logística (ferrovias, transporte e portos, em conjunto com os projetos voltados aos eventos esportivos) devem liderar o crescimento dos investimentos. Há expectativa de maior participação do crédito privado e do mercado de capitais nesses projetos.
Participação do BNDES no total de financiamentos do SFN
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
71
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
71
Junho/Julho 2010
2010*20092008200720062005200420032002200120001999199819971996
13 19 23 20 28 27 41 40 38 54 74 99 121
170
188
10 18 19 18 23 25 37 34 40 47 51 65 91 136
151
Desembolsos Aprovações
* Acumulado de 12 meses até Maio 10
Dados em: R$ bilhões, acumulado no ano
Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
Créditos do BNDES (R$ bilhões)
Com a expectativa de continuidade na recuperação da economia, estima-se que o crédito seja ainda puxado pelos financiamentos direcionados, que incluem capital do BNDES, crédito rural e financiamentos à habitação. Destaque para a expansão do crédito para habitação, com expansão de 50,9% ante junho de 2009 e de 41,5% do crédito do BNDES no mesmo período.
Créditos direcionados em expansão
Junho/Julho 2010Ministério
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Juros e CréditoMinistério
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72
Junho/Julho 2010
Dados em: % anual
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Custo do Crédito ao Consumidor (% a.a.)
O Custo dos Empréstimos
Evolução das Taxas de Juros
Modalidade Abr Mai Jun Variação no Mês
Operações de crédito (Geral) 34,3 34,9 34,6 -0,3 p.p.
Operações de crédito (Pessoa Física) 41,1 41,5 40,4 -1,1 p.p.
Operações de crédito (Pessoa Jurídica) 26,3 27,0 27,3 0,3 p.p.
Modalidade Pessoa Física Abr Mai Jun Variação no Mês
CDC (Bens Duráveis) 49,7 51,9 51,8 -0,1 p.p.
CDC Veículos 23,5 24,8 23,6 -1,2 p.p.
Cheque Especial 161,3 160,3 165,1 4,8 p.p.
Crédito Pessoal 42,9 43,0 42,0 -1,0 p.p.
Taxas de juros bancários caem a níveis históricos
Com o recuo da inadimplência verificado ao final de 2009, aliado ao cenário favorável de retomada do crédito em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para o segmento de pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
73
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
73
Junho/Julho 2010
Mercado de Crédito - PIB
Dados em: % do PIB e R$ bilhões
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Mercado de Crédito (%PIB) Jun 10 Participação % Variação (pp) ante Variação (pp) ante
R$ bilhões % Dez 09 Jun 09
Volume Total de Crédito 45,7 100,0 0,7 3,9 Recursos Direcionados 15,3 33,5 0,7 2,9 Recursos Livres 30,4 66,5 0,0 1,0
Mercado de Crédito (R$ bilhões) Jun 10 Participação % Variação (%) ante Variação (%) ante
Crédito do Sistema Financeiro Nacional R$ bilhões % Dez 09 Jun 09
Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1.529,0 100,0 8,1 19,7
ao Setor Público 63,8 4,2 8,2 124,0 ao Setor Privado 1.465,2 95,8 8,1 17,4
Indústria 323,9 21,2 6,3 8,2 Habitação 111,6 7,3 21,5 50,6 Rural 116,1 7,6 3,4 8,9
Comércio 151,5 9,9 11,2 25,3
Pessoas Físicas 496,9 32,5 7,4 16,1
Outros Serviços 265,2 17,3 7,1 21,0
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
74
Juros e CréditoMinistério
da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Operação de Crédito - Recursos Direcionados
Dados em: %, R$ bilhões
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Operações de Crédito - Recursos Direcionados
Mercado de Crédito R$ bilhões % Variação (%) ante Dez 09
Variação (%)ante Jun 09
Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 511,6 33,5 11,27 35,34 BNDES 312,9 20,5 10,54 41,46
Rural (exclui leasing e os financ. diretos e repasses do BNDES) 80,8 5,3 2,58 4,92
Habitação (com pessoas físicas e cooperativas habitacionais) 106,0 6,9 21,39 50,94
Outros (FCO, bancos de desenvolvimento e agências de fomento) 12,0 0,8 12,07 24,23
Operações de Crédito - Segmento Livre Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1017,4 66,5 6,58 13,19 às Pessoas Físicas 505,7 33,1 7,63 16,44 às Pessoas Jurídicas 511,6 33,5 5,56 10,15 Recursos Domésticos 459,8 30,1 7,00 17,92 Recursos Externos 51,8 3,4 -5,68 -30,51Segmento Livre - Novas Concessões de Crédito
Volume Total de Concessões 170,1 100,0 11,98 7,64 às Pessoas Físicas 64,0 37,6 11,57 10,96 Crédito Pessoal (inclui as operações consignadas)” 13,4 7,9 6,15 7,12 Aquisição de Bens 7,6 4,5 -9,02 27,90 Cartão de Crédito 17,2 10,1 30,25 28,32 às Pessoas Jurídicas 106,2 62,4 12,23 5,74 Capital de giro 26,7 15,7 28,88 28,55 Conta Garantida 31,4 18,5 10,20 6,01 Aquisição de Bens 2,6 1,5 -4,81 -6,33 ACC 5,2 3,0 5,07 -13,39 Repasses Externos 0,3 0,2 -65,66 -42,36
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Panorama Internacional
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
76
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
76
Junho/Julho 2010
2010 2011
Dados em: % anual
* Estimativas The Economist** Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do PIB - Países Selecionados (% a.a.) *
Zona do Euro México Rússia Alemanha Estados Unidos Japão Brasil** Índia China
9,9
8,0
6,5
3,2
3,0
1,9
4,8
4,6
1,2
8,3
8,1
5,5
1,6
2,8
1,6
4,0
3,5
1,3
Crescimento econômico mundial: Brasil é um dos países que mais cresce
Os mercados emergentes tiveram, em geral, desempenhos positivos em 2009 graças às fortes intervenções por parte dos governos. O desempenho do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2010 ficou bem acima do registrado pelas economias ricas e do de outras economias emergentes, como a Rússia, Índia e o México. Para 2010, conforme o crescimento no mundo desenvolvido se mantém contido em virtude das elevadas dívidas fiscais, as economias emergentes deverão assumir a liderança da economia mundial.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
77
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
77
Junho/Julho 2010
Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões)
EXP - Japão IMP - Japão Saldo - Japão
EXP - China IMP - China Saldo - China
EXP - Alemanha IMP - Alemanha Saldo - Alemanha
EXP - Rússia IMP - Rússia Saldo - Rússia
Dados em: US$ bilhões
* % nas exportações totais brasileiras em junho de 2010
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
-80-60-40-20
020406080
100
5,2
Japão - 3,5%*
Jun
02
Feb
02
Oct 01
Jun
03
Feb
03
Oct 02
Jun
04
Feb
04
Oct 03
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05
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05
Oct 04
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06
Oct 05
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Oct 08
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10
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10
Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01-150-100
-500
50100150200
20,0
China - 17,5%*
Jun
02
Feb
02
Oct 01
Jun
03
Feb
03
Oct 02
Jun
04
Feb
04
Oct 03
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Oct 04
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09
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Jul 1
0
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01
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01
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Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01
-60-40-20
0204060
7,5
Alemanha - 4,2%*
Jun
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09
Feb
09
Oct 08
Jun
10
Feb
10
Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01-40-30-20-10
0102030405060
Rússia - 1,5%*
12,3
Comércio internacional de países superavitários em suas balanças
Na comparação das relações comerciais com a China, sua maior parceira comercial, o Brasil se destaca com saldo favorável de US$ 3,2 bilhões, no acumulado até junho de 2010. Dos principais países com os quais o Brasil mantém forte relação comercial, a China, Alemanha, Japão e Rússia apresentam superávites em suas respectivas balanças comerciais e representam 17,5%, 4,2%, 3,5% e 1,5% do total das exportações brasileiras, respectivamente.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
78
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
78
Junho/Julho 2010
Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões)
EXP - EUA IMP - EUA Saldo - EUA
EXP - Zona do Euro IMP - Zona do Euro Saldo - Zona do Euro
EXP - Índia IMP - Índia Saldo - Índia
EXP - Argentina IMP - Argentina Saldo - Argentina
Dados em:US$ bilhões
* % nas exportações brasileiras em junho 2010
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Jun
02
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02
Oct 01
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05
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06
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06
Oct 05
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Feb
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08
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09
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09
Oct 08
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10
Feb
10
Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01-230-180-130
-80-302070
120170220
-42,3
EUA - 9,9%*
-230-180-130
-80-302070
120170220
Jun
02
Feb
02
Oct 01
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03
Feb
03
Oct 02
Jun
04
Feb
04
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05
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05
Oct 04
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07
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07
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08
Oct 07
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09
Feb
09
Oct 08
Jun
10
Feb
10
Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01-60-40-20020406080
-4,5
Zona do Euro - 16,1%*
Jun
02
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02
Oct 01
Jun
03
Feb
03
Oct 02
Jun
04
Feb
04
Oct 03
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05
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05
Oct 04
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06
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Feb
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09
Oct 08
Jun
10
Feb
10
Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01-30-25-20-15-10
-505
101520
-11,3
Índia - 2,6%*
-10-8-6-4-202468
Jun
02
Feb
02
Oct 01
Jun
03
Feb
03
Oct 02
Jun
04
Feb
04
Oct 03
Jun
05
Feb
05
Oct 04
Jun
06
Feb
06
Oct 05
Jun
07
Feb
07
Oct 06
Jun
08
Feb
08
Oct 07
Jun
09
Feb
09
Oct 08
Jun
10
Feb
10
Oct 09
Jul 1
0
Jun
01
Jan
01-2-101234
1,5
Argentina - 8,7%*
Comércio internacional de países deficitários em suas balanças
Em contrapartida, a Zona do Euro, os Estados Unidos e a Índia apresentam déficit em suas respectivas balanças comerciais, ao tempo em que a Argentina apresenta pequeno superávit. A Zona do Euro, os Estados Unidos, a Argentina e a Índia possuem participação de 16,1%, 9,9%, 8,7% e 2,6% do total das exportações brasileiras, respectivamente. A posição deficitária sugere que tais países estão numa tendência de aumento de suas importações, o que deve favorecer as exportações brasileiras.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
79
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
* Estimativas Governo
Dados em: % do PIB
Fonte: Ecowin e MoodysElaboração: Ministério da Fazenda
Argentina
(Set 0
8)M
éxico
(Dez 0
8)Bra
sil
(Dez 1
0)*Polônia
(Dez 0
8)
Rep. Tch
eca
(Dez 0
8)Chile
(Dez 0
8)Índia
(Dez 0
8)Hungr
ia
(Dez 0
8)
África
do Sul
(Dez 0
8)Itália
(Mar
08)Jap
ão
(Mar
08)Fra
nça
(Mar
08)Can
adá
(Mar
08)
Inglate
rra
(Mar
08)
Espan
ha
(Mar
08)
Estados
Unidos
(Mar
08)
187
170
155
153
103
98 97 88 81 78 74 58 57 48 33 12
Crédito - Países Selecionados (% do PIB) - 2008 e 2010
Crédito no Brasil ainda baixo se comparado a outras economias
O crédito no Brasil cresceu a taxas superiores a 15% a.a. nos últimos anos em ritmo compatível com o crescimento da economia. Estima-se que, em 2010, a expansão se mantenha em ritmo sustentável, chegando a 48,5% do PIB, cujo nível de financiamento encontra-se abaixo do padrão de grande número de economias.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
80
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Crédito Imobiliário (% do PIB)
3,3%
5%
12%
34%
40%
59%
78%
83%
84%
100%Dinamarca
Austrália
Reino Unido
EUA
Espanha
Japão
África do Sul
China
Índia
Brasil
Dados em: % do PIB
Fonte: ABECIP, Banco Central e Banco MundialElaboração: Ministério da Fazenda
Expectativa de expansão do crédito imobiliário em 2010
O crédito imobiliário registrou alta de 50% nos 12 meses acumulados até abril deste ano, taxa recorde de expansão. A atual relação crédito imobiliário/PIB (de 3,3%), entretanto, está entre as mais baixas do mundo. O déficit habitacional no País (6 a 8 milhões de unidades) permite a expansão do mercado com linhas de financiamento mais abundantes e acesso de todos os segmentos da sociedade.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
81
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
81
Junho/Julho 2010
Endividamento (% do PIB)
Endividamento Não Financeiro Endividamento Financeiro Endividamento das Famílias Endividamento do Governo
Dados em: % do PIB
Fonte: McKinzie Global InstituteElaboração: Ministério da Fazenda
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
469459
342331
313308
298290
274245
149142
12971
52188
4728
3773
10160
6960
3266
665
11496
136115
7511081
7866
5496
304240
10167
8580
1184440
9662
8412
131010
2021087510884817756764718331116Rússia
Índia
Brasil
China
Canadá
Alemanha
Estados Unidos
Itália
França
Suíça
Coréia do Sul
Espanha
Japão
Reino Unido
O nível de endividamento brasileiro (governo, empresas e famílias) em relação a seu próprio PIB se apresenta em níveis semelhantes ao dos países que compõe os BRICS e abaixo do daquelas economias mais desenvolvidas. Como resultado, apesar de o Brasil possuir dívidas, a situação patrimonial do governo apresenta-se relativamente em melhores condições.
Endividamento
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
82
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
82
Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
* Estimativas Governo
Fonte: The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado Fiscal - Países do G20 (% PIB) - 2010
Reino
Unido
Estados
UnidosFra
nçaJap
ão
Zona do Euro
África
do Sul
Índia
Alemanha
Itália
Turq
uia
Canad
á
Rússia
Austráli
a
Argentina
China
Coréia
do Sul
Indonésia
Brasil*
Méxic
o
Arábia
Saudita
média -4,4%
4,3
-1,0 -1,9 -2,1 -2,1 -2,6 -2,8 -2,9 -3,9 -4,5 -4,5 -5,1 -5,5 -5,5 -6,3 -7,0 -7,8 -8,4 -8,8 -10,5
Brasil: um dos melhores resultados fiscais do G20 em 2010
Dentre os países do G-20, o País se destaca por sua solidez fiscal, apresentando um dos menores déficits nominais em 2009. Para 2010, a busca por contínuas melhorias no âmbito fiscal deve permitir atingir o resultado de 1,9% do PIB.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
83
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Evolução dos Resultados Fiscais Nominais no G-20 (% PIB)
Dados em: % do PIB
Fonte: Monitor Fiscal do FMI 2010Elaboração: Ministério da Fazenda
Ranking País 2007Pré-crise
2009Crise
2010Pós-crise
2015Médio-prazo
Diferença2007-09
Diferença2007-15
1o Brasil -2,7 -3,3 -1,5 -0,7 -0,7 2,02o Índia -4,4 -10,5 -9,2 -4,4 -6,1 0,03o Argentina -2,1 -3,9 -3,5 -2,2 -1,8 -0,14o Turquia -1,7 -5,6 -3,4 -1,9 -3,9 -0,25o Indonésia -1,2 -1,6 -2,0 -1,6 -0,3 -0,46o México -1,4 -4,7 -3,4 -2,7 -3,3 -1,37o Coréia do Sul 4,2 0,0 1,1 2,9 -4,2 -1,38o França -2,7 -7,9 -8,2 -4,1 -5,1 -1,49o Reino Unido -2,7 -10,9 -11,4 -4,3 -8,2 -1,5
10o Canadá 1,6 -5,1 -5,2 0,0 -6,7 -1,611o Austrália 1,4 -4,1 -5,0 -0,2 -5,6 -1,712o Alemanha 0,2 -3,3 -5,7 -1,7 -3,5 -1,913o África do Sul 1,2 -6,1 -6,1 -1,2 -7,3 -2,414o Itália -1,5 -5,3 -5,2 -4,6 -3,8 -3,115o China 0,9 -3,0 -3,0 -2,4 -4,0 -3,316o Estados Unidos -2,7 -12,5 -11,0 -6,5 -9,8 -3,917o Japão -2,4 -10,3 -9,8 -7,3 -7,9 -4,918o Arábia Saudita 15,7 -0,8 5,3 4,9 -16,5 -10,819o Rússia 6,8 -6,2 -2,9 -4,2 -13,0 -10,920o Média emergentes 0,3 -4,8 -3,7 -2,5 -5,1 -2,721o Média avançados -1,7 -9,4 -8,9 -4,9 -7,7 -3,2
Resultado Fiscal do G-20: Somos o único país que melhora no longo prazo
O Brasil é um dos países cujo resultado fiscal foi menos afetado pela crise econômica mundial e que tem maiores chances de melhorar sua saúde fiscal no pós-crise. Entre 2007 e 2009, o déficit nominal brasileiro piorou apenas 0,7 ponto percentual do PIB, quando a média das demais economias foi de 5,1 p.p. (emergentes) e 7,7 p.p. (avançadas). O déficit nominal brasileiro projetado para 2015 é o terceiro menor do G-20 e é o único que estará menor em 2015 do que estava no período pré-crise.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
Obs: FMI estipulou meta de dívida bruta de 60% do PIB para economias avançadas e 40% para emergentes
* Resultado primário ajustado ao ciclo econômico
** Resultado primário ajustado ao ciclo econômico
Fonte: Monitor Fiscal do FMI Elaboração: Ministério da Fazenda
Ranking País Dívida Bruta* Resultado Primário**2010
Resultado Primário em 2020-30
Ajuste requerido entre 2010 e 2020
1o Coréia do Sul 33,3 2,8 -0,5 -3,32o Brasil 67,2 3,4 1,3 -2,13o Indonésia 27,5 -0,1 0,2 0,34o Turquia 44,5 0,0 0,4 0,45o México 44,5 0,1 0,6 0,56o Rússia 8,1 -1,1 0,4 1,67o Argentina 51,4 -0,6 1,0 1,68o Arábia Saudita 12,8 5,6 7,3 1,79o China 20,0 -2,5 0,6 3,1
10o África do Sul 34,7 -3,2 0,2 3,411o Alemanha 76,7 -1,6 2,4 4,012o Itália 118,6 0,9 5,0 4,113o Canadá 83,3 -2,2 2,2 4,414o Austrália 19,8 -4,6 0,6 5,215o Índia 79,0 -3,7 3,3 7,016o França 84,2 -4,6 3,7 8,317o Reino Unido 78,2 -5,4 3,6 9,018o Estados Unidos 92,6 -7,6 4,4 12,019o Japão 227,1 -6,5 6,7 13,120o Média emergentes 37,0 -1,4 1,2 2,621o Média avançados 104,4 -5,3 4,0 9,3
Esforço Fiscal Requerido para Reduzir Dívida Pública no G-20 (% PIB)
Brasil: segunda melhor situação fiscal do G-20 em 2030
O Brasil é uma das duas únicas economias do G-20 que, na avaliação do FMI, pode se dar ao luxo de reduzir sua meta de superávit primário no médio prazo sem risco para a sustentabilidade da dívida pública bruta.O Fundo estima que, mesmo reduzindo sua meta de superávit primário de 3,3% do PIB para 1,3% do PIB daqui a 10 anos, o Brasil conseguiria reduzir sua dívida bruta para 40% do PIB até 2030. Apenas a economia coreana supera o Brasil nessas projeções. Todos os demais países precisão fazer um esforço fiscal adicional para reduzir seu nível de endividamento.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
85
Junho/Julho 2010
1 Edição The Economist 5 de agosto de 20102 Estimativa The Economist / EIU3 Definição nacional4 Sem ajuste sazonal5 Últimos 3 meses6 As estimativas não oficiais são maiores
nd = Não Disponível
Dados em: % mês do ano anterior
Fonte: The Economist Elaboração: Ministério da Fazenda
Economia dos Países do G20 1
(% mês do ano anterior) PIB (% a.a.) 2 Produção Industrial
Inflação (anualizada) Taxa de Desemprego 3, %
2010 2011 Posição Posição PosiçãoEstados Unidos 3 2,8 8,2 Jun 1,1 Jun 9,5 JunJapão 3,2 1,6 17 Jun -0,7 Jun 5,3 JunChina 9,9 8,3 13,7 Jun 2,9 Jun 9,6 2009Reino Unido 1,4 1,9 2,5 Mai 3,2 Jun 7,8 Mai 5
Canadá 3,5 2,9 7,2 Mai 1 Jun 7,9 JunZona do Euro 1,2 1,3 9,4 Mai 1,7 Jul 10 JunFrança 1,4 1,4 8,2 Mai 1,5 Jul 10 JunAlemanha 1,9 1,6 12,4 Mai 1,1 Jul 7,6 JulItália 1 1 7,3 Mai 1,7 Jul 8,5 JunRússia 4,8 4 9,7 Jun 5,5 Jul 6,8 JunTurquia 5 3,9 15,6 Mai 8,4 Jun 12 AbrAustrália 3,1 3,3 3,4 1T 10 3,1 2T 10 5,1 JunÍndia 8 8,1 11,5 Mai 13,7 Jun 10,7 2009Indonésia 5,6 5,9 4,8 Fev 6,2 Jul 7,4 MaiCoréia do Sul 5,9 4 16,9 Jun 2,6 Jul 3,5 JunArgentina 6,8 4 6,8 Jun 11 Jun 6 8,3 1T 2010 4 Brasil 7,8 4,5 11,1 Jun 4,8 Jun 7 JunMéxico 4,6 3,5 8,4 Mai 3,7 Jun 5,1 Jun 4
Arábia Saudita 3,6 3,7 Nd nd 5,5 Jun nd ndÁfrica do Sul 2,8 3,7 7,9 Mai 4,2 Jun 25,3 Jun 4
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Redução da Vulnerabilidade
Externa
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
88
Junho/Julho 2010
Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)
-10
0
10
20
30
40
2010*20092008200720062005200420032002200120001999
4,3
-3,8
-4,2
1,8
1,3
-1,7
-1,5
-2,141,2
36,6
37,9
41,8
38,8
30,3
19,2
15,9
14,1
12,1
12,6
11,7
6,2
5,1
6,5
7,5
8,9
8,0
6,1
7,9
13,2
11,8
15,1
13,2
-1,5
0,8 1,6
0,1
Dívida Externa Bruta Total Reservas Internacionais Transações Correntes
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Ao longo dos últimos anos, o Brasil reduziu sistematicamente sua dívida externa e tem aumentado o acúmulo de reservas internacionais, possibilitando ao País atravessar rapidamente a crise mundial. Por conta do forte crescimento econômico verificado em 2010, acima do crescimento médio das economias avançadas, as transações correntes brasileiras tem apresentado déficit.
Reservas internacionais seguem aumentando
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
89
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
89
Junho/Julho 2010
2010*20092008200720062005200420032002200120001999199819971996
21,4
23,0
28,6
41,2
36,6
37,9
41,8
38,8
30,3
19,2
15,9
14,1
12,1
12,6
11,7
12,0
15,0
21,6
32,4
29,5
29,4
32,7
27,3
20,4
11,5
6,9
-0,9
-1,7 -3,9
-2,4
Dívida Externa Bruta Dívida Externa Líquida
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Dívida Externa Bruta e Líquida (% do PIB)
Desde 2007 o Brasil vem se confirmando como credor internacional, o que torna o País menos vulnerável a choques externos, conjugando seu nível decrescente de endividamento externo.
Dívida externa líquida negativa
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
90
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
90
Junho/Julho 2010
Reservas Internacionais e Empréstimos do FMI (US$ bilhões)
Reservas (Líquidas dos empréstimos do FMI) Empréstimos do FMI
Dados em: US$ bilhões
* Posição diária de 30 de julho de 2010, conceito caixa
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
1.8
20.828.3 24.9
0.0
0.0
0.00.0
0.00.0
2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994
38,8 51,8 60,1 52,2 44,6 36,3 33,0 35,9 37,8 49,3 52,9 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 257,3
4,8 8,8 1,8 8,3 20,828,3 24,9
0,20,1
0,10,0
Reservas continuam em ascensão
A decisão do Governo de elevar as reservas diminuiu a vulnerabilidade da economia e fortaleceu o País para o enfrentamento de crises externas.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
91
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
91
Junho/Julho 2010
Exportação Importação Saldo comercial
Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses até julho de 2010
Fonte: MDIC e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Balança Comercial (US$ bilhões, acum. 12 meses até julho 10)
0
50
100
150
200
250
Jul 1
0
Jun 10
Mai
102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
1994-10
0
10
20
30
40
50
18
Fluxo comercial segue em expansão
De 1994 a 2001 o fluxo comercial brasileiro expandiu-se em 49%. Já, entre 2002 e 2008, o crescimento foi de 245%. Apesar de a crise mundial ter impactado as relações comerciais mundiais, o fluxo brasileiro foi de US$ 280 bilhões em 2009. Em 2010 até junho, o fluxo já alcançou US$ 170 bilhões, indicando a retomada dos níveis anteriores.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
92
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
92
Junho/Julho 2010
Composição das Exportações Brasileiras (% do total)
35
40
45
50
55
60
65 62,18
50,4
37,82
49,6
Jun 10
Set 0
9Ju
l 08
Mai
07
Mar
06
Jan 05
Nov 03
Set 0
2Ju
l 01
Mai
00
Mar
99
Jan 98
Out 96
Ago 95
Jun 94
Abr 93
Fev 9
2
Dez 9
0
Commodities* Não-commodities
Dados em: % do total de exportações
* Commodities representam os produtos primários e semimanufaturados e mais 10 outros produtos manufaturados
Fonte:Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Participação de commodities no total das exportações (US$ FOB)
De 2003 a 2008, a despeito da forte apreciação na taxa real de câmbio, as exportações totais brasileiras apresentaram extraordinário desempenho. Elas saíram de US$ 72 bilhões, em 2003, para US$ 197 bilhões em 2008. As exportações de produtos básicos, beneficiadas pela alta nos preços de commodities, têm ampliado substancialmente sua participação nas exportações totais, saindo de 52% em 2005 para 62,2% em junho de 2010. No acumulado de 12 meses até junho de 2010, as exportações atingiram US$ 172,2 bilhões.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
93
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
93
Junho/Julho 2010
Indicador de Variação da Balança Comercial (número–índice, acum. 12 m.)
84,485,1
80
90
100
110
120
130
140
150
Jul 1
0
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Exportação Importação
Dados em: Acumulado em 12 meses contra acumulado em 12 meses do ano anterior, até julho de 2010
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Queda do saldo comercial e recomposição do desempenho
A partir de maio de 2009, o ritmo de queda das importações tem sido maior que a queda no ritmo da evolução das exportações, o que sugere uma melhora futura do desempenho comercial.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
94
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
94
Junho/Julho 2010
Principais Parceiros Comerciais - Importação de Produtos Brasileiros (% do total)
França
Espanha
Itália
Reino Unido
Índia
Rússia
Japão
Alemanha
Países Baixos
Argentina
EUA
China 16,2
10,4
7,1
5,5
3,9
2,8
2,0
1,3
2,4
2,2
1,9
2,0
15,1
10,1
8,8
5,4
4,0
3,2
2,4
2,2
2,2
2,1
2,0
1,9
Jan / Jun 10 Jan / Jun 09
Dados em: % do total
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Participação dos países no total das exportações
Os 12 principais países compradores de produtos brasileiros respondem por cerca de 60% do total das exportações do País. No acumulado de janeiro a junho de 2010, ante o mesmo período do ano anterior, a Argentina, Alemanha, Japão, Rússia e Índia apresentaram incremento em suas compras externas de produtos brasileiros.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
95
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
95
Junho/Julho 2010
Exportações do Brasil por Blocos Econômicos (% do total)*
0 20 40 60 80 100
13.3
Oceania
Oriente Médio
África
Argentina
Mercosul
México
Canadá
EUA
NAFTA
Índia
Japão
China, Hong Kong, Macau
Ásia (ex Oriente Médio)
Europa Ocidental (ex UE)
Europa Oriental
União Européia
Europa
Total 2,3
1,3
1,4
0,1
0,1
0,4
0,6
0,7
0,2
0,1
0,2
0,2
0,1
0,5
100,0
28,5
25,9
2,2
0,4
14,6
5,1
3,5
1,1
31,0
25,5
1,3
3,9
5,5
3,9
3,9
3,9
0,5
100,0
23,4
20,7
1,8
0,9
30,5
17,5
3,5
2,6
13,0
9,9
1,1
1,9
10,6
8,8
4,4
5,2
0,3
2002 Produtos Básicos Produtos
SemimanufaturadosProdutos
Manufaturados Operações Especiais Junho-2010Países
38,2
34,3
37,2
8,8
16,9
9,4
3,5
7,6
56,3
51,3
54,0
83,1
90,3
89,6
41,1
20,8
63,9
14,9
12,4
12,0
13,7
19,2
20,3
16,0
14,5
20,5
20,4
35,4
12,2
2,9
3,2
25,0
21,6
3,6
44,6
52,0
49,3
63,8
70,2
80,5
77,6
60,1
22,6
27,5
10,4
4,7
6,6
7,0
33,8
57,5
32,1
26,6
77,4
Dados em: % do total
* Posição em junho de 2010
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Participação dos países no total das exportações por categoria de produtos
Nos últimos anos, as exportações e importações brasileiras diversificaram mais em relação às regiões ao redor do globo. Nos últimos 12 meses acumulados, a América Latina e o NAFTA foram os principais destinos de nossos produtos manufaturados. A crise na Zona do Euro deve impactar o comércio com o Brasil, redirecionando maior volume de produtos para seu mercado doméstico.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
96
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
96
Junho/Julho 2010
Balança Comercial entre Brasil e União Européia, com destaque a Alemanha e Países Baixos (US$ bilhões)
2010*
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
-40
-31
-22
-13
-4
5
14
23
32
41
50
-22,0
-17,2
-12,4
-7,6
6,8
11,6
16,4
21,2
26,0
7,7
3,7
-4,1
Exportações - União Européia Importações - União Européia Saldo - União Européia Saldo - Alemanha Saldo - Países Baixos
Dados em: US$ bilhões* Acumulado 12 meses / jun 10
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Nas relações comerciais com a União Européia, verifica-se que o Brasil apresenta déficit comercial com a Alemanha. Não obstante, a diversificação de mercados compradores de produtos brasileiros na União torna superavitário o saldo comercial brasileiro, conquanto os Países Baixos representam porto de entrada para os produtos na Europa.
Comércio brasileiro com a União Européia
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
97
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
97
Junho/Julho 2010
Balança Comercial entre Brasil e Mundo, com destaque a Estados Unidos e BRICs (US$ bilhões)
-200
-160
-120
-80
-40
0
40
80
120
160
200
-60
-30
0
30
60
2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995199419931992199119901989
0
10
20
30
40
50 EXP - EUA
EXP -BRIC
2010*
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
-60-50-40-30-20-100
IMP - EUA
IMP - BRIC
2010*
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
19,3
6,2
-5,1
Exportações - EUA Importações - EUA Saldo - EUA Exportações -BRIC Importações - BRIC Saldo - BRIC Exportações -Mundo Importações - Mundo Saldo - Mundo
Dados em: US$ bilhões * Acumulado 12 meses / jun10
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Os EUA, que se constituíam até recentemente no principal parceiro comercial brasileiro, com o qual o Brasil conseguia obter saldos superavitários, passaram a vender mais do que comprar do Brasil. Em contraposição, o País conseguiu obter superávites comerciais com os países pertencentes ao bloco dos BRICS, anulando a perda ocorrida com os EUA.
Comércio brasileiro com EUA e países do BRIC
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
98
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
98
Junho/Julho 2010
Saldo Razão Transações Correntes/PIB
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
2009 2010* 2011*2008200720062005200420032002200120001999199819971996
-2,8-3,5
-4,0 -4,2-3,8 -4,2
-1,5
0,8
1,8 1,6
1,2
0,1
-1,7 -1,5
-2,3-2,6
-24 -30 -33 -25 -24 -23 -8
4
12 14 142
-28 -24 -46 -56
Transações Correntes (US$ bilhões e % do PIB)
Diferentemente do passado, o déficit de transações correntes não irá comprometer a trajetória de crescimento da economia para os próximos anos. Com a recuperação da economia mundial, o aumento do preço do minério de ferro e a melhoria da competitividade de nossos produtos, espera-se déficit pouco acima de US$ 46 bilhões em 2010.
Déficit de transações é passageiro e não compromete crescimento
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
99
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
99
Junho/Julho 2010
Transações Correntes *
2009 2010 2011
Transações Correntes -24,3 -45,9 -56,0
Balança Comercial 25,3 17,0 9,0
Exportações 153,0 187,0 204,0
Importações -127,7 -172,0 -195,0
Serviços e Rendas -52,9 -66,4 -69,0
Juros -9,1 -9,5 -9,0
Lucros e Dividendos -25,2 -33,0 -34,0
Viagens Internacionais -5,6 -8,9 -9,0
Demais -13,0 -15,0 -17,0
Transferências unilaterais correntes 3,3 3,5 4,0
Transações Correntes / PIB (%) -1,54% -2,30% -2,60%
Expectativas para Saldo em Transações Correntes
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: Ministéro da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
100
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
100
Junho/Julho 2010
Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro Transações Correntes
Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,00,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
1,3
3,6
-2,1
Fontes de Financiamento de Transações Correntes (% do PIB, acum. 12m.)
Para fins de financiamento do saldo de transações correntes, muitos países tem como principal fonte de financiamento externo o endividamento. No País, ao contrário, o financiamento externo se dá na forma de investimentos estrangeiros diretos (IED) e mercado de capitais. De 2001 a 2009, a participação do estoque de IED e das ações passou de 43% para 72%, enquanto que os títulos de renda fixa e empréstimos diminuíram de 55% para 27%.
Investimentos estrangeiros e mercado de capitais financiam déficit
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
101
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
101
Junho/Julho 2010
Investimentos Estrangeiros e Transações Correntes (US$ bilhões, acum. 12 meses)
Investimento estrangeiro direto Investimento estrangeiro em carteira Outros investimentos estrangeiros Saldo em Transações Correntes
Dados em: % mensal
* Acumulado em 12 meses até junho
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
2010*
2009
2008
2007
2006
2004
200512,5
-13,7 4,722,6
11,5-7,4-618 13,9
13,2
48,4 34,932,2
-17,720,6 37,230,4
-18,4-11,7 2,141,0
-40,8
26,267,025,3
7,9-7,6-2,0 10,6
Investimento estrangeiro e transações correntes
As expectativas de crescimento da economia a partir de 2007, o investment grade, bem como os programas de investimento possibilitaram incremento significativo do nível de investimentos recebidos. Mesmo em 2009, período imediatamente posterior ao da crise financeira mundial, os investimentos estrangeiros diretos foram destaque. Para 2010, espera-se montante de US$ 45,0 bilhões de IED, praticamente suficiente para cobertura do déficit em transações correntes.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
102
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
102
Junho/Julho 201045
63
81
99
117
135
104,8
66,9
81,180,9
102,8
20102009
20082007
20062010
Ago 10
Remimbi Chinês Rublo Russo Rúpia Indiano Dólar Austráliano Real Brasileiro
Dados em: índice da taxa nominal de câmbio com o dólar norte-americano (Jan 06=100)
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Variação Taxa Nominal Câmbio - Diversas Moedas x Dólar Americano (Jan 06=100)
Comparadas as trajetórias de valorização de moedas, frente ao dólar dos EUA e dos BRICs, o Real passou a apresentar valorização maior em virtude do aumento do fluxo de investimentos estrangeiros. Esse aumento decorreu de fatores como ritmo de crescimento econômico maior do que o dos EUA, Europa e Japão, bolsa de valores com grande liquidez, potencial de consumo ampliado, futuros projetos de infraestrutura, além dos juros aqui praticados mais altos que os demais.
Taxa de câmbio nominal se valoriza
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
103
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério
da Fazenda
103
Junho/Julho 2010
Antes do aumento do IOF Linha de tendência Após aumento do IOF Linha de tendência
Dados em: R$ / US$
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
1,55
1,65
1,75
1,85
1,95
2,05
2,15
2,25
2,35
2,45
2,55
02/08/10
01/07/10
01/06/10
05/03/10
01/04/10
01/03/10
01/02/10
04/01/10
01/12/09
03/11/09
19/10/0
9
01/09/09
03/08/09
01/07/09
01/06/09
04/05/09
01/04/09
02/03/09
02/02/09
02/01/09
01/12/08
03/11/08
01/10/08
�umento do IOF
Taxa de Câmbio - R$ / US$
A partir do final de 2009, o câmbio interrompeu sua trajetória de valorização após atuação do Ministério da Fazenda (IOF) e do Banco Central, ampliando sua participação no mercado à vista a partir do 1º trimestre de 2010. Os meses de abril e maio foram marcados por elevada volatilidade cambial devido à crise européia. O aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais devem favorecer alguma apreciação adicional do dólar dos EUA frente à moeda brasileira.
Câmbio reduz velocidade de valorização após IOF
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministérioda Fazenda
Política Fiscal
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
106
Política FiscalMinistério
da Fazenda
106
Junho/Julho 2010
Equilíbrio fiscal garantido para 2010
O compromisso com o equilíbrio fiscal do Governo brasileiro se mantém também ao longo de 2010, com expansão das receitas e desaceleração das despesas marcando o primeiro semestre do ano. Vale destacar que até 2010 já são doze anos de superávit acima de 2%.
Despesas Total Receita Líquida de Transferências a Estados e Municípios
Dados em: % do PIB, fluxo mensal acum.12 meses
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
13
14
15
16
17
18
19
20
Jun 10
Jan 10
Jul 0
9
Jan 09
Jul 0
8
Jan 08
Jul 0
7
Jan 07
Jul 0
6
Jan 06
Jul 0
5
Jan 05
Jul 0
4
Jan 04
Jul 0
3
Jan 03
Jul 0
2
Jan 02
Jul 0
1
Jan 01
Jul 0
0
Jan 00
Jul 9
9
Jan 99
Jul 9
8
Jan 98
19,9
18,5
Receitas e Despesas do Governo Central (% PIB, acum.12m)
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
107
Política FiscalMinistério
da Fazenda
107
Junho/Julho 2010
Caixa do Governo Central reforçado no primeiro semestre de 2010
O resultado primário do Governo Central de R$ 24,8 bilhões (1,5% do PIB) no primeiro semestre demonstra o compromisso com o cumprimento da meta fiscal em 2010. Sem risco inflacionário relevante, a tendência positiva do resultado primário no primeiro semestre de 2010 foi resultado do crescimento nominal de 16,9% nas receitas, provocado pela recuperação dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, como a produção industrial, o volume geral de vendas e a massa salarial.
Resultado do Governo Central
Dados em: % e R$ milhões
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
CAIXA REFORÇADO NO SEMESTRE
Resultado Primário do Governo Central
Janeiro a Junho de 2010 (R$ milhões)
399.082,9Receita Total
69.157,9Transferênciasa Estados eMunicípios
329.924,9ReceitaLíquida
305.092,4Despesa Total
24.832,5ResultadoPrimário
RESULTADO EM JAN-JUN
Aumento na arrecadação marcam o semestre
Em milhões de Reais
Resultado Primário / PIB
2009
2010
18.539,4
24.832,5
Principais VariaçõesJan-Jun 2010/Jan-Jun 2009 - Em %
Receitas
Transferências
Receita Líquida
Despesas
Benefícios
Pessoal
Custeio e Capital
16,9
6,9
19,2
18,2
13,6
8,4
1,46%
32,9
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
108
Política FiscalMinistério
da Fazenda
108
Junho/Julho 2010
Resultado Primário e Nominal do Setor Público (% do PIB)
Primária Nominal
Dados em: % do PIB
* Estimativas Governo (julho / 2010)
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Ao contrário de 2009, a economia não precisa de estímulos adicionais. O resultado fiscal forte permite reduzir o déficit nominal e a dívida pública mantendo a inflação sob controle. O déficit nominal zero será realidade a partir de 2014, considerando o nível atual de superávit primário (3,3% do PIB) e o constante compromisso com o crescimento sustentável do País. Os benefícios diretos dessa melhoria da situação fiscal surgem na redução das taxas de juros e na menor necessidade de financiamento do setor público.
Ajuste fiscal com crescimento econômico
2014*2013*2012*2011*2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995
-6,6
-5,3 -5,5
-7,0 -5,3
-3,4 -3,3
-4,4
-5,1
-2,8
-3,4 -3,5
-2,7-1,9
-3,3
-1,9
-1,0 -0,5 -0,3
0,00,2
-0,1-0,9
0,0
2,9
3,2 3,4 3,2 3,33,8 3,9
3,2 3,4 3,5
2,1
3,3 3,2 3,3 3,3 3,3
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
109
Política FiscalMinistério
da Fazenda
109
Junho/Julho 2010
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Superávit Primário de3,3% do PIB
Dados em: % do PIB
* Estimativas Governo (julho / 2010)
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Perspectiva positiva de crescimento e queda significativa de taxas de juros são os principais fatores para a estabilização da relação dívida-PIB nos últimos anos e nos próximos a vir, conforme o nível atual de superávit primário de 3,3% do PIB. Vale considerar que o superávit requerido também leva em conta a convergência da meta de inflação.
Substancial redução da dívida pública
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
2014 *
2013 *
2012 *
2011 *
2010 *2009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
19941993
19921991
19901989
19881987
1986'1985
1984'
53,3
50,2
44,9
47,3
45,5
38,9
40,5
37,1
36,8
32,2
30,0
30,6
33,3
34,3
41,7
48,7
48,8
52,6
60,6
54,9
50,6
48,2
47,0
45,1
38,4
42,8
39,6
36,8
33,8
30,9
27,8
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
110
Política FiscalMinistério
da Fazenda
110
Junho/Julho 2010
Dívida Líquida do Setor Público - DLSP (% do PIB)
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
28,6
12,6
41,4
0,2
2010*20082006200420022000199819961994
60,6
37,9
18,9
10,4
43,9
19,8
Setor Público Consolidado Governo Central Governos Subnacionais Empresas Estatais
Dados em: % do PIB
* Posição de junho de 2010
** Fundo Soberano do Brasil (FSB) tem como funções: investir no Brasil e no exte-rior, combater os efeitos de eventuais crises econômicas e auxiliar nos projetos de interesse estratégico do País no exterior
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
A Dívida Líquida do Setor Público tem caído persistentemente nos últimos anos, acumulando redução de 18,5 pontos percentuais do PIB desde dezembro de 2002. Apesar da elevação ocorrida em 2009, a dívida se encontra hoje em patamar inferior ao período pré-crise, diferentemente das maiores economias mundiais.
Dívida Líquida do Setor PúblicoDesde o final de 2008, 0,5% do PIB da DLSP
encontra-se vinculado ao Fundo Soberano do
Brasil (FSB).**
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
111
Política FiscalMinistério
da Fazenda
111
Junho/Julho 2010
Dívida Bruta do Governo Geral
Dados em: % do PIB
* Metodologia adotada a partir de 2007, replicada para o período 2000-2006, incluindo Dívida Mobiliária do Banco Central
** OC = Operações Compromissadas
Fonte: Banco Central e IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
Passivos do Setor Público e Dívida Bruta do Governo Geral (% do PIB)
Nova Metodologia * 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Dívida Bruta do Governo Geral 62,5 67,3 61,7 56,7 56,7 56,4 58,0 57,9 62,8 60,1
Interna 48,6 48,0 47,5 45,4 47,8 50,1 53,6 53,1 59,2 56,7 Dívida Mobiliária do Tesouro Nacional
36,6 36,0 39,6 39,5 44,1 45,3 45,3 41,2 43,6 44,2 Dívida Mobiliária do Banco Central e OC**
9,0 9,8 5,7 3,7 2,0 3,3 7,0 10,8 14,5 11,3
Demais dívidas 2,9 2,2 2,2 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1,2 1,2
Externa 13,9 19,2 14,2 11,4 8,9 6,4 4,4 4,8 3,5 3,4Outros Passivos do Banco Central e de Empresas Estatais
11,0 14,3 12,2 11,7 11,2 11,0 11,4 8,7 9,0 13,0
Dívidas das Empresas Estatais 5,6 5,6 4,6 3,7 3,0 2,4 2,1 1,9 1,7 1,6
Depósitos no Banco Central 1,4 3,7 3,4 3,4 3,4 3,5 3,8 1,9 2,0 6,6
Base Monetária 4,1 5,0 4,3 4,6 4,7 5,1 5,5 4,9 5,3 4,8
Total de Passivos 73,6 81,6 73,9 68,4 67,9 67,4 69,4 66,6 71,8 73,1
A Dívida Bruta do Governo Geral, incluindo os títulos utilizados pela autoridade monetária, apresenta queda em 2010 depois do crescimento em 2009. Isso se explica principalmente pela redução do estoque de operações compromissadas e pela concomitante expansão dos depósitos compulsórios no BC, que fazem parte dos demais passivos da DLSP. Na prática, muito pouco da variação da Dívida Bruta é explicada pela política fiscal, ao contrário da Dívida Líquida.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
112
Política FiscalMinistério
da Fazenda
112
Junho/Julho 2010
Acompanhando a contínua busca de melhorias no perfil da Dívida Pública Federal, a DPF apresentou pequeno decréscimo entre maio e junho, alcançando R$ 1,612 bilhões ao final do 1º semestre de 2010. O Tesouro Nacional enfatizou o resgate líquido da DPMFi e a emissão líquida da DPFe baseado nos objetivos de minimizar seus custos de longo prazo e manter os riscos em níveis prudentes. A demanda externa e doméstica para esses títulos é reflexo da confiança depositada no bom desempenho da economia e da gestão da dívida brasileira.
Câmbio Índice de Preços Taxa de Juros Prefixado
Dados em: %
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
0
20
40
60
80
100
Jun 10
Jan 10
Jan 09
Jan 08
Jan 07
Jan 06
Jan 05
Jan 04
5,9
27,7
32,6
33,8
32,2
10,3
46,6
9,6
16,3
16,4
42,3
23,1
Composição da Dívida Pública Federal (%)
Melhorias no perfil da Dívida Pública Federal
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
113
Política FiscalMinistério
da Fazenda
113
Junho/Julho 2010
Taxa de retorno na emissão dos bônus (prazo de 10 anos) (% a.a.)
Jul 1
0
Abr 10
Dez 09
Mai 0
9
Jan 09
Mai 0
8
Abr 07
Nov 06
Set 0
5
Fev 0
5
Jan 05
Dez 04
Jul 0
4
Jun 03
Jan 02
Jan 01
Jan 00
Out 99
Mar 9
8
Abr 98
Euro
DM
200
810
,0%
Glo
bal 2
008
9,4%
Glo
bal 2
009
14,5
%Eu
ro 2
010
11,0
%
Euro
201
19,
5%
Glo
bal 2
012
11,0
%G
loba
l 201
310
,3%
Glo
bal 2
014
10,5
%
Glo
bal 2
014*
10,5
%
Euro
201
57,
4%G
loba
l 201
57,
9%
Glo
bal 2
017
6,0%
Glo
bal 2
017
*6,
0%G
loba
l 201
7**
6,0%
Glo
bal 2
019
N5,
9%G
loba
l 201
9 N
*5,
9%
Glo
bal 2
019
N**
5,9%
Glo
bal 2
021
4,9%Glo
bal B
RL 2
016
12,5
%
Glo
bal 2
021*
4,5%
Captações externas com redução de juros pagos
Dados em: % anual
* Reabertura
** 2a Reabertura
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
As taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos. A melhora da classificação de risco do País deve-se à melhora apresentada na estrutura da DPF, à continuidade das diretrizes econômicas, ao notável desempenho da economia brasileira durante a crise financeira internacional, à considerável redução na vulnerabilidade externa e à perspectiva favorável de continuidade do crescimento do País. No mesmo tom, as taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos, compatível com o cenário favorável no País.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
114
Política FiscalMinistério
da Fazenda
114
Junho/Julho 2010
Arrecadação Federal (%)
% real ante o mesmo mêsno ano anterior
% nominal ante o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal
Dados em: %
Fonte: RFB / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O acréscimo da arrecadação da União deveu-se a recolhimentos de tributos mais diretamente relacionados à expansão da atividade econômica, ao emprego e formalização do mercado de trabalho.
Arrecadação federal retoma patamar pré-crise
-15
-6
3
12
21
30
3,73,9
1,1-1,5
Jun 10
Mai
10
Abr 10
Mar
10
Fev 1
0
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
7,5 9,6
-2,1 -4,6 -6,5 -11,1 -0,6 -6,5 -5,7 -7,4 -7,0 -7,0
-11,4
3,2
19,4
2,9 12,3
12,0
4,9
4,5
15,7 8,7
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
115
Política FiscalMinistério
da Fazenda
115
Junho/Julho 2010
Finanças Públicas (% do PIB)
0
5
10
15
20
25
2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994
18,513,9
18,9
16,8
13,4
5,1
4,64,8
5,1
21,7
15,7
4,8
6,0
23,8
4,7
7,2
A combinação de mais crescimento, formalização do mercado de trabalho e permanente disciplina fiscal em todos os níveis de governo, ao amparo da LRF garantem a melhoria das finanças públicas.
Receitas totais do Governo Central Despesas totais Benefícios do INSS Pessoal ativo e inativo
Dados em: % do PIB
* Posição de junho de 2010
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Melhoria nas Finanças PúblicasDesta
que
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
116
Política FiscalMinistério
da Fazenda
116
Junho/Julho 2010
Pessoal e Encargos Sociais (% do PIB)
4,0
4,2
4,4
4,6
4,8
5,0
5,2
2011*2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994
4,67%
4,83%4,81%
5,1%
4,66%
As despesas de pessoal vêm sendo mantidas à média de 4,52% a.a. desde 1995. Apesar do aumento do número de servidores, ampliando a capacidade de atuação da máquina pública, e a recomposição salarial, as despesas de pessoal se mantêm abaixo de 5% do PIB. Para 2010, estima-se que o percentual chegue a 4,66%.
Dados em: % do PIB
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Pessoal e Encargos Sociais sob controleDesta
que
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
117
Política FiscalMinistério
da Fazenda
117
Junho/Julho 2010
Por qualquer que seja o indicador fiscal utilizado, os resultados das contas públicas estão melhorando significativamente. O mais comum entre os analistas é observar o resultado nominal ou, principalmente, o superávit primário das administrações públicas, mas existe um outro indicador ainda mais importante e pouco observado: a taxa de poupança.
A poupança em conta corrente é o indicador macroeconômico por excelência da política fiscal. Ele indica o saldo positivo ou negativo decorrente da diferença entre todas as receitas e despesas correntes do governo, incluindo juros. Quando o Governo aumenta sua poupança, isso significa que ele está ampliando a capacidade de autofinanciar seus próprios investimentos.
Pela primeira vez e apesar dos juros ainda elevados, o Governo está conseguindo melhorar seus resultados fiscais sem sacrificar os investimentos. A poupança positiva dá mais fôlego aos investimentos públicos, que, por sua vez, alavancam o crescimento e geram mais poupança para o Governo.
Resultados fiscais sólidosDesta
que
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
118
Política FiscalMinistério
da Fazenda
118
Junho/Julho 2010
Taxa de Poupança do Governo Geral (% do PIB)
20102009200820072006200520042003200220012000
-2,4
-1,9
-2,3
-3,8
-1,4
-2,1-1,7
-1,1
0,2
-1,0
0,7
O ano de 2010 deve entrar para a história das finanças públicas como o da maior taxa de poupança do Governo Geral desde a década de 80. Após anos de poupança negativa, abaixo de 2% do PIB, a Administração Pública (União, Estados e Municípios) registrou o primeiro saldo positivo em conta corrente em 2008 (0,2% do PIB) e neste ano deve superar esta marca, com até 0,7% do PIB de superávit.
Dados em: % do PIB
Fonte: IPEA e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Poupança pública: uma recuperação históricaDesta
que
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
119
Política FiscalMinistério
da Fazenda
119
Junho/Julho 2010
Cálculo da Poupança Pública (% PIB)
Governo Geral + Banco Central ¹ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 2009 2010
Resultado Primário (A) 2,2% 2,5% 2,9% 3,1% 3,6% 3,6% 3,0% 3,4% 2,0% 3,1%
Juros Líquidos (B) 6,3% 6,3% 7,0% 8,3% 6,7% 7,3% 6,8% 5,4% 5,4% 5,2%
Resultado Nominal (C=A-B) -4,1% -3,8% -4,2% -5,2% -3,1% -3,7% -3,8% -2,0% -3,3% -2,1%
Investimentos em FBCF (D) 1,8% 2,0% 2,1% 1,5% 1,7% 1,7% 2,0% 2,3% 2,5% 2,8%
Transferências líquidas de capital (E) ² 0,3% 0,2% -0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%
Ajuste Competência / Caixa (F) ³ n.d. n.d. n.d. -0,1% 0,1% -0,2% 0,1% -0,2% -0,1% -0,1%
Receita de cessão de ativos (G) 4 0,4% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,0%
Poupança (H=C+D+E+F-G) -2,4% -1,9% -2,3% -3,8% -1,4% -2,1% -1,7% 0,1% -1,0% 0,7%
Dados em: % do PIB, sendo os valores de 2010 projetados a partir das metas oficiais e resultados preliminares de investimento do primeiro semestre
¹ O conceito de Governo Geral não inclui empresas estatais, apenas as administrações públicas (por isso, meta de superávit primário de 2010 não considera 0,2% do PIB relativo às estatais)
² As transferências líquidas de capital correspondem aos investimentos realizados por meio de transferências para instituições privadas ou multigovernamentais
³ Ajuste para investimentos dos Estados e Municípios, com base na variação do estoque de restos a pagar não-processados (investimentos da União apurados pelo critério de caixa)
4 Receitas patrimoniais que caracterizam cessão de ativos não-financeiros não-produzidos pela administração pública
Fonte: IBGE, Banco Central e STN / Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda
Destaque
Cálculo da Poupança Pública
* A mensuração da poupança pública segue em linhas gerais a metodologia do Manual de Contas Nacionais. O cálculo considera o critério de caixa e os dados fiscais do Banco Central (abaixo da linha) e não aqueles do Tesouro Nacional (acima da linha), como o tema é tratado pelo IBGE.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
120
Política FiscalMinistério
da Fazenda
120
Junho/Julho 2010
Taxa de Investimento Público (% do PIB)
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
1,2
2,0
Jun 10
Dez 09
Ago 09
Apr 09
Dez 08
Ago 08
Apr 08
Dez 07
Ago 07
Apr 07
Dez 06
Ago 06
Apr 06
Dez 05
Ago 05
Apr 05
Dez 04
Ago 04
Apr 04
Dez 03
Ago 03
Apr 03
Dez 02
3,2
A taxa de investimento federal em proporção do PIB atingiu em junho a marca de 3,2% do PIB, expansão de quase 2 pontos porcentuais do PIB desde 2003/2004. Essa taxa corresponde ao somatório de investimentos da União e das empresas estatais acumulados em 12 meses e expressos em proporção do PIB. Considerando a parcela de investimentos realizados por Estados e Municípios com recursos próprios, deve-se atingir ao final de 2010 a taxa muito próxima de 5% do PIB. É o melhor resultado obtido desde 1994.
União Empresas Estatais Total
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
Fonte: SIAFI e DEST / MPOGElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de investimento público em alta Desta
que
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
121
Política FiscalMinistério
da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Investimento Federal (Jan-Jun de cada ano) (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
União 6.755 2.338 3.754 3.619 6.334 7.479 10.435 11.835 19.209
Estatais 10.837 11.736 10.799 10.294 11.739 13.771 17.519 24.984 31.992
Total 17.592 14.074 14.553 13.914 18.073 21.250 27.953 36.819 51.201
Investimento Federal: o melhor primeiro desde 1994
Dados em: em R$ milhões, a preços de junho de 2010 (IPCA), cujos valores mensais de investimento consideram o critério de caixa
Fonte: SIAFI e DEST / MPOGElaboração: Ministério da Fazenda
O crescimento dos investimentos federais (União e empresas estatais) em 2010 está batendo todos os recordes desde 1994. Nos seis primeiros meses do ano, a União já investiu no País R$ 19,2 bilhões e as estatais federais, outros R$ 31,9 bilhões. A cifra total de R$ 51,2 bilhões, em valores reais, é a maior desde o início do Plano Real e três vezes maior do que a registrada no mesmo período de 2002.
Dos R$ 19,2 bilhões investidos pela União neste ano, mais de R$ 6 bilhões são transferências para Estados e Municípios pagarem suas próprias obras. Nos últimos 12 meses terminados em junho, o valor acumulado em investimentos pela União alcança R$ 40,9 bilhões e pelas estatais, R$ 69,6 bilhões. Isso sem contar os investimentos da Petrobrás no exterior, que já ultrapassam R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 12 bilhões no acumulado em 12 meses.
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Política FiscalMinistério
da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Substancial crescimento dos investimentos públicos tem ocorrido desde 2006. Considerando apenas os 4 primeiros meses do ano, o investimento público cresceu de R$ 6,8 bilhões em 2009 para R$ 12,8 bilhões em 2010, aumento de 89%. De fato, mudanças relevantes, como o crescimento econômico, reorganização da infra-estrutura, geração de empregos e inclusão social, têm sido possíveis no País para superar fragilidades, estimular a produtividade e reduzir a desigualdade.
Investimento público cresce ao mesmo tempo que PAC avança
Investimento Público (% do PIB)
Estimativas Empresas Estatais União Privatização
Dados em: % do PIB
* Estimativas IPEA
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda20
15*
2014*
2013*
2012*
2011*
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
1985
3,33,6
4,6 4,5
3,3
2,5
3,02,8
3,0
2,42,3
2,12,3 2,2
1,31,4
1,7
2,0
1,51,4
1,51,7
1,9
2,3
3,0
3,3 3,3 3,43,6
3,84,0
0,7 1,3 1,5 1,5 0,7 1,1 1,2 1,0 1,4 1,1 0,6 0,6 0,8 0,9 0,5 0,6 0,8 0,9 0,4 0,4 0,5 0,7 0,8 0,9 1,1 1,2
2,7
2,33,0 3,0
2,6
1,51,8
1,8
1,6
1,3
1,6 1,51,5 1,3
0,80,8
0,91,1
1,1 1,01,0
1,01,1
1,41,9 2,2
Usiminas
CSN
Embraer
Vale
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério
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Política FiscalMinistério
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Junho/Julho 2010
2007
2008
2009
2010
UF R
egiã
o
N
orte
913
0
274
0
AC ¹
1.019
0
1.079
1.100
AM
0
0
0
0
AP ²
500
595
496
1.573
PA
93
0
416
0
RO ¹
166
0
449
0
RR ¹
0
0
0
0
TO ²
Nord
este
22
430
250
0
AL ¹
38
724
717
1.534
BA
1.509
224
824
1.720
CE
38
300
0
393
MA
362
0
692
0
PB ¹
1.010
573
1.886
795
PE
22
600
694
461
PI
255
156
563
0
RN ¹
0
146
436
0
SE ¹Ce
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0
1.057
900
0
DF ¹
0
500
934
0
GO ¹
0
0
549
0
MS
38
0
351
1.274
MT
Sude
ste
338
100
542
0
ES ¹
2.000
0
1.028
0
MG
0
1.500
2.583
5.387
RJ
6.700
3.500
1.300
3.332
SP Sul
0
0
0
0
PR ¹
0
US$ 1,1 bi
0
0
RS ¹
79
586
884
0
SC ¹
Programa de Ajuste Fiscal
Acréscimos ao Limite de Operações de Crédito a Contratar nas Revisões dos Programas de 2003 a 2010
Desde 2003, os limites de crédito para Estados e Municípios foram aumentados substancialmente, permitindo a tomada de crédito junto ao BNDES, Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros. Entre 2007 e 2010, os limites foram ampliados em R$ 40,0 bilhões. A região sudeste representa, em termos reais, 46,3% dos acréscimos (SP equivale a 24,7% do total), seguida pelas regiões Nordeste (27,0%), Norte (13,7%) e Centro-Oeste (8,6%).
Dados em: R$ milhões, a preços de dezembro do ano anterior
¹ Não houve, até o final de julho de 2010, revisão do Programa de Ajuste Fiscal
² Não assinou o Programa de Ajuste Fiscal
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Destaque
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Política FiscalMinistério
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Junho/Julho 2010
Indicador de Produtividade do Consumo Governamental (R$ bilhões e %)*
Os investimentos públicos não só cresceram nos últimos anos como isso ocorreu sem que os gastos de custeio da máquina administrativa tenham aumentado. Ao contrário, as despesas com manutenção da administração pública estão estabilizadas em valores reais. Esse é um claro indicador de melhoria da qualidade do gasto público. A ampliação da infra-estrutura econômica e social a partir da administração pública é possível sem descontrole do consumo governamental. Em 2001, para cada real gasto em custeio o Governo gastava pouco mais de 50 centavos em investimentos. Em 2010, pela primeira vez, os investimentos superam os gastos de custeio, atingindo a relação de 108%.
Qualidade do gasto público: mais investimento com o mesmo custeio
Investimento (R$ bilhões) Custeio da Máquina
Pública (R$ bilhões) * Indicador Investimento
/ Custeio (%)
Dados em: R$ bilhões, a preços de junho de 2010 (IPCA), e %
* Não inclui transferências para Estados e Municípios, apenas gasto próprio
** Preços de junho de 2010 (IPCA)
Fonte: SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2010**200920082007200620052004200320022001 0
20
40
60
80
100
120
140
26,6%
108,6%
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério
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Política FiscalMinistério
da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Indicador de Descentralização das Receitas Primárias Federais (R$ bilhões e %)
As receitas públicas federais expandiram-se significativamente nos últimos anos, alavancadas pelo crescimento econômico, mas isso não significa que seja o Governo Federal o principal beneficiário desse aumento. Ao contrário, os dados mostram que o grau de descentralização ou de transferências das receitas federais aumentou, seja para outros governos (Estados e Municípios), seja para famílias (sob a forma de renda), seja para o setor privado (subsídios e auxílios de capital). Em 2001, 56,5% das receitas arrecadadas pela União foram transferidas para a sociedade e outras esferas de governo. Atualmente, o indicador atinge 63,6%.
Mais receitas e mais transferências
Transferências a governos, famílias e setor privado (R$ bilhões)
Relação Transferência-Receitas (%)
Dados em: R$ bilhões, e %
¹ Inclui transferências legais e voluntárias, correntes e de capital
² Exceto para servidores públicos
³ Inclui subsídios em operações de crédito e transferências para instituições privadas sem fins lucrativos
* Acumulados em 12 meses em 2010, a preços de junho de 2010 (IPCA)
Fonte: SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda
52
54
56
58
60
62
64
66
0
100
200
300
400
500
600
2010*200920082007200620052004200320022001
56,5
63,6
Transf./Receita (B/A) 63,4%
Transferências (B) 517,5Receita Primária (A) 816,0
Transf.Integovernamentais ¹ 210,5 Transf.Famílias ² 297,5Transf.Setor Privado ³ 10,7
2010
Destaque
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Política FiscalMinistério
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Junho/Julho 2010
Orçamentos e Investimentos (% do PIB)
Orçamento do Ministério da Saúde * Orçamento do Ministério da Educação * Investimentos
* Dotação autorizada em 2010** Posição de maio de 2010
Dados em: % do PIB
Fonte: STN / Ministério da Fazenda, Siga-Brasil / Senado Federal e Ministério da EducaçãoElaboração: Ministério da Fazenda
Saúde e educação são áreas prioritárias no orçamento, bem como os investimentos direcionados à infra-estrutura, gerando resultados positivos advindos da política econômica nos últimos anos.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2010**20092008200720062005200420032002
2,0
1,8
1,1
1,8
1,2
0,8
1,8
1,2
0,6
Orçamento prioriza Saúde, Educação e Investimentos
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Política FiscalMinistério
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Junho/Julho 2010
Evolução da Escolaridade (número de anos por faixa de idade escolar)
1997 2002 2007 2008
Dados em: escolaridade por idade escolar
Fonte: IBGE e Ministério da EducaçãoElaboração: Ministério da Fazenda
Escolaridade do jovem no País continua a aumentar
A escolaridade dos jovens brasileiros expandiu-se 30% em média nos últimos 10 anos. Os impactos positivos desta evolução do perfil educacional no País são o aumento na remuneração média, melhoria na qualidade de vida e ganhos efetivos para a sociedade como um todo. Isto representa, no médio prazo, maiores avanços da qualidade e da produtividade, tornando o trabalhador brasileiro mais preparado e qualificado para melhor inserção no mercado de trabalho.
Escolaridade (20 a 24 anos)Escolaridade (15 a 17 anos)
7,3 9,47,2 9,26,8 8,25,8 6,9
Junho/Julho 2010Ministério
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Junho/Julho 2010
Indicador de Conclusão do Ensino Fundamental (% por Idade Escolar)
Ensino Fundamental Concluído (24 anos)
Ensino Fundamental Concluído (19 anos)
Ensino Fundamental Concluído (15 anos)
47,5 77,7 75,046,5 75,4 72,737,3 64,3 57,721,1 46,4 45,8
1997 2002 2007 2008
Dados em: % por idade escolar
Fonte: IBGE e Ministério da EducaçãoElaboração: Ministério da Fazenda
Indicador social de educação apresenta significativa melhora
Os dados mostram que a porcentagem de jovens que, aos 15 anos de idade, tinha concluído o ensino fundamental era de 21,1% em 1997 e aumentou para 47,5% em 2008, ou seja, expandiu 125% em 10 anos. Além disso, este mesmo indicador apresenta cerca de 70% de aumento em 10 anos para as parcelas de jovens de 19 e 24 anos. O mais importante é que, depois de praticamente duas décadas de estagnação, a parcela de jovens que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos.
Junho/Julho 2010Ministério
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Junho/Julho 2010
Nos últimos anos, o déficit da Previdência reduziu-se para o equivalente a 1,3% do PIB. A inversão na tendência de crescimento do déficit é conseqüência, em parte, da formalização do mercado de trabalho e do crescimento da arrecadação. Adicionalmente, a trajetória de queda revela a melhoria da gestão previdenciária focada em ações administrativas, como as regras de concessão das aposentadorias, os critérios utilizados nas avaliações da perícia médica para concessão do auxílio-doença e o abono de permanência em atividade dos beneficiados que já têm direito à aposentadoria integral.
Melhoria da gestão previdenciária
Déficit da Previdência Receita da Previdência Benefícios Previdenciários
Dados em: % do PIB
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Previdência Social (% do PIB)
4
5
6
7
8
Jun 10
Jan 10
Abr 09
Jul 0
8
Out 07
Jan 07
Abr 06
Jul 0
5Out 0
4
Jan 04
Abr 03
Jul 0
2
Out 01
Jan 01
Abr 00
Jul 9
9
Out 98
Jan 98
0,0
0,4
0,8
1,2
1,6
2,0
1,32
14-7-10 7/14/10 14-07-AA Previdência Social --PT--14-07-AA_PF Prioridade: PT Nome do Arquivo: Previdencia Social --PT--12-07-10_PF Seção do caderno: PF Título do Grá�co: Previdência Social Fonte: STN/Ministério da Fazenda Source: National Treasury Secretariat/Ministry of Finance Dados: % mensal Data: % per month Legenda: Receitas da Previdência Social Revenue Benefícios Previdenciários Bene�ts De�cit da Previdência Social De�cit 0 OBS:
Junho/Julho 2010Ministério
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Junho/Julho 2010
Déficits dos Regimes de Previdência Social (% do PIB)
As estimativas mostram que o regimes de previdência pública e o do setor privado convergem novamente em 2010. Ao todo, os dois regimes causarão déficit de 2,58% do PIB em 2010 e 2,32% em 2011. No INSS, a criação de empregos formais tem impulsionado a arrecadação previdenciária e gerado, conjuntamente à adoção de medidas administrativas de redução de despesas, a estabilidade maior nas contas.
Convergência dos regimes de previdência
RPPS Federal * RGPS **
Dados em: % do PIB
* RPPS - Regime Próprio de Previdência Social:(a) Não inclui as despesas do DF e Territórios; (b) Inclui Militares; (c) Valores acumulados 12 meses até maio de 2010
** RGPS - Regime Geral de Previdência Social: (a) Resultado Previdenciário, ou seja, não inclui gastos assistenciais e encargos
*** Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SOF / MPOG e STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2011***2010***2009200820072006200520042003200220012000
1,9
1,4
1,3 1,3
0,9
1,8
1,21,1
1,3
1,3
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da Fazenda
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Política FiscalMinistério
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Junho/Julho 2010
Dívida Líquida do Setor Público - Saldos em final de período
Dados em: % do PIB, % do total e R$ bilhões
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Dívida Líquida do Setor Público
(saldos em final de período)R$ milhões % do PIB
2007 2008 2009 Saldo Jun / 2010 2007 2008 2009
Saldo Jun / 2010
I. Setor Público 1.200.799 1.153.631 1.345.325 1.385.501 45,12 38,39 42,80 41,42I.1. Governo Central 816.681 728.327 932.535 956.157 30,69 24,24 29,67 28,58I.2. Estados e Municípios 373.323 414.954 406.404 421.200 14,03 13,81 12,93 12,59I.3. Empresas Estatais 10.795 10.351 6.385 8.143 0,41 0,34 0,20 0,24
Dívida Líquida do Setor Público - Composição por Indexador % do Total (composição)
2007 2008 2009 Saldo - Jun / 2010I. Títulos indexados Taxa over-Selic 47,2 58,2 62,0 65,6
II. Títulos pré-fixados 38,9 35,3 35,8 39,1
III. Títulos indexados índices de preços 27,4 32,6 29,9 32,0
IV. Títulos indexados a taxa de câmbio -17,5 -30,3 -24,7 -27,1
IV.1. Divida Interna -0,3 -0,9 -2,5 -2,7
IV.2. Dívida Externa -17,2 -29,4 -22,2 -24,4
V. Outros 4,1 4,2 -3,1 -9,8
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Junho/Julho 2010
Resultado Fiscal do Governo Central - Acima da Linha
Dados em: Dados anuais entre 2000 e 2009 e acumulados em 12 meses até junho em 2010 (% PIB)
* Despesas com serviços terceiros e de utilidade pública, material de consumo, locação de mão-de-obra, etc** Transferências de recursos para Estados e Municípios de caráter voluntário*** Transferências para Estados e Municípios relacio-nadas ao custeio do SUS e de programas na área educacional
Fonte: STN / Ministério da Fazenda e SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado Primário 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 I. RECEITA TOTAL 21,66 20,98 21,61 22,74 22,94 23,25 23,85 23,52 23,83
II. TRANSF. A ESTADOS E MUNICÍPIOS 3,80 3,54 3,48 3,91 3,92 3,97 4,43 4,06 3,95
III. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (I-II) 17,86 17,44 18,13 18,84 19,02 19,29 19,42 19,46 19,88
IV. DESPESA TOTAL 15,72 15,14 15,59 16,38 16,96 17,12 16,57 18,20 18,51
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais 4,81 4,46 4,31 4,30 4,45 4,37 4,35 4,83 4,71
IV.2. Transferências a pessoas 6,57 7,25 7,64 8,07 8,43 8,51 8,21 9,00 8,97
IV.2.1. Benefícios Previdenciários 5,96 6,30 6,48 6,80 6,99 6,96 6,64 7,15 7,14
IV.2.2. Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 0,00 0,26 0,39 0,43 0,49 0,53 0,53 0,60 0,62
IV.2.3. Abono e Seguro Desemprego 0,49 0,49 0,49 0,53 0,62 0,68 0,68 0,86 0,82
IV.2.4. Bolsa Família 0,12 0,20 0,28 0,31 0,33 0,34 0,36 0,38 0,39
IV.3. Custeio 3,28 2,66 2,78 2,95 2,93 3,05 2,82 3,07 3,20
IV.3.1. Compra de bens e serviços(*) 1,50 1,15 1,10 1,13 1,06 1,07 1,01 1,08 1,10
IV.3.2. Contribuições para estados e municípios(**) 0,29 0,20 0,17 0,18 0,19 0,15 0,16 0,18 0,23
IV.3.3. Programas de saúde e educação(***) 0,86 0,90 1,06 1,09 1,13 1,18 1,16 1,26 1,29
IV.3.4. Outras despesas correntes 0,63 0,41 0,44 0,56 0,55 0,65 0,49 0,54 0,58
IV.4. Investimentos 0,83 0,31 0,47 0,48 0,64 0,72 0,87 1,02 1,20
IV.5. Subsídios e subvenções econômicas 0,16 0,36 0,29 0,48 0,40 0,38 0,20 0,17 0,31
IV.6. Transf. / Despesas do BC 0,08 0,10 0,11 0,11 0,10 0,09 0,12 0,13 0,13
V. FUNDO SOBERANO DO BRASIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,00 0,00
VI. RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV - V) 2,14 2,30 2,54 2,45 2,06 2,17 2,38 1,25 1,37
VII. AJUSTE METODOLÓGICO E DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA 0,02 -0,02 0,16 0,14 0,11 0,07 0,00 0,10 0,02
VIII. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (VI + VII) 2,16 2,28 2,70 2,60 2,17 2,23 2,37 1,35 1,36
Da despesa pública, os únicos componentes que cresceram entre 2002 e 2010 foram as transferências a pessoas (benefícios previdenciários e assistenciais, seguro desemprego e Programa Bolsa-Família) e os investimentos. Nem as despesas de pessoal nem os gastos de custeio cresceram nesse período. Entre os dados de custeio, destaca-se o incremento daqueles associados a programas de saúde e educação e redução daqueles associados ao funcionamento da máquina pública.
Junho/Julho 2010Ministério
da Fazenda
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Política FiscalMinistério
da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Resultado do Setor Público - Abaixo da linha
Dados em: R$ milhões e % do PIB
* Sem desvalorização câmbial
Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado do Setor Público (abaixo da linha) R$ milhões % do PIB
Jun 10 Ac. Ano 12 mesesAc. Ano 12 meses
2009 2010 2009 2010 I. RESULTADO PRIMÁRIO 2.059 40.105 69.368 2,36 2,36 2,05 2,07
I.1.Governo Central 746 24.767 46.261 1,40 1,46 1,35 1,38
I.2. Estados e Municípios 1.700 15.959 21.641 1,02 0,94 0,67 0,65
I.3 Empresas Estatais -387 -621 1.466 -0,07 -0,04 0,03 0,04
I.3.1. Federais -244 -1.967 -1.087 -0,18 -0,12 -0,06 -0,03
I.3.2. Estaduais -95 1.341 2.461 0,10 0,08 0,08 0,07
I.3.3. Municipais -48 5 92 0,01 0,00 0,01 0,00
II. JUROS NOMINAIS* -15.680 -91.334 -181.536 -5,28 -5,38 -5,38 -5,43
III. RESULTADO NOMINAL* -13.621 -51.229 -112.169 -2,92 -3,02 -3,43 -3,35
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Glossário - Empresas
ABCR Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
ABECIP Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
ABPO Associação Brasileira de Papelão Ondulado
Anfavea Associação Nacional de Veículos Automotores
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social
CNI Confederação Nacional da Indústria
DESTDepartamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais
DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
EIU Economist Intelligence Unit
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
FMI Fundo Monetário Internacional
FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INSS Instituto Nacional da Seguridade Social
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
MPOG Ministério do Planejamento
RFB Receita Federal do Brasil
SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais
SOF Secretaria de Orçamento Federal
SPE Secretaria de Política Econômica
STN Secretaria do Tesouro Nacional
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Glossário - Termos
ACC Adiantamento de Contrato de Câmbio
BRIC Brasil, Rússia, Índia, China
Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CDC Crédito Direto ao Consumidor
CRB Índice do Mercado de Commodities
DI Depósito Interfinanceiro
DLSP Dívida Líquida do Setor Público
FBKF Formação Bruta de Capital Fixo
FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste
IED Investimento Estrangeiro Direto
ICC Índice de Confiança do Consumidor / FGV
ICI Índice de Confiança da Indústria / FGV
ICS Índice de Confiança de Serviços
ICV Índice do Custo de Vida / DIEESE
IE Índice de Expectativa
IGP-DI Índice Geral de Preços – Oferta Interna / FGV
IGP-M Índice Geral de Preços – Mercado / FGV
INCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil / FGV
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE
IPA Índice de Preços no Atacado / IBGE
IPC Índice de Preços ao Consumidor / IBGE
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo / IBGE
IPI Imposto de Produtos Industrializados
ISA Índice de Situação Atual
LOA Lei Orçamentária Anual
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PEA População Economicamente Ativa
PIB Produto Interno Bruto
PIA População em Indade Ativa
PMC Pesquisa Mensal do Comércio / IBGE
PO População Ocupada
POF Pesquisa de Orçamentos Familiares
RGPS Regime Geral de Previdência Social
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
SIAFISistema Integrado de Administração Financeira do Governo Central
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Presidente da República: Luiz Inácio Lula da SilvaMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário-Executivo: Nelson Machado
Produção e ExecuçãoAssessor Especial do Ministro: Marcelo FicheAssessores do Ministro: Lígia Ourives, Adriano Seabra, Ilan Souza e Marcus Pessôa Consultor: Sérgio GobettiEstagiário: Jorge Eduardo Taunay
ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André NóbregaDiagramação: Alline Luz e Viviane Barros
Apoio TécnicoSecretaria de Política Econômica - SPESecretaria do Tesouro Nacional - STNReceita Federal do Brasil - RFBInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
www.fazenda.gov.br
Ministério da Fazenda