economia brasileira em perspectiva 30.12.2014

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1 Edição Especial Dezembro de 2014 Ministério da Fazenda Economia Brasileira em PERSPECTIVA

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Economy & Finance


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Page 1: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

1

Edição Especial

Dezembro de 2014

Ministério daFazenda

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

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Page 3: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

33

ANOS DEANOS DEANOS DE

Crescimento

Reformaseconômicas

Queda dodesemprego

Elevadoinvestimentoestrangeiro direto

Redução dasdesigualdades

sociais

Crescimentodo crédito

In�açãosob controle

Responsabilidade�scal

Elevadasreservascambiais

Redução dadívida pública

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44

Índice

Apresentação

Economia Internacional

Guerra Cambial e Medidas do Governo

Atividade Econômica

Mercado de Trabalho: Emprego e Renda

Juros e Crédito

Política Fiscal

Fundamentos Macroeconômicos da Economia Brasileira

Resumo dos Principais Indicadores Econômicos e Sociais – 2005-2014

Principais Medidas Econômicas Implementadas

Reforma Tributária e Desonerações Tributárias

Reformas Microeconômicas

6

11

19

29

45

57

75

87

101

105

107

117

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66

Apresentação

Nos últimos 12 anos, o Brasil avançou muito em todas as áreas, deixando de ser uma economia vulnerável e mais suscetível às intempéries internacionais, para se tornar a sétima maior economia do mundo. Hoje, é um País sólido e respeitado na cena internacional.

O saldo de transformações do Brasil é extremamente positivo, apesar dos percalços e das dificuldades enfrentadas, sobretudo nos últimos anos da grande crise mundial.

No início de 2003, foi feito um duro ajuste na economia, que reconstituiu a confiança e iniciou uma longa trajetória de superavits elevados e de redução da dívida pública.

Tão logo esse quadro se regularizou, foi implementada uma política econômica para expandir a taxa de crescimento e o investimento, de modo a produzir mais renda e mais emprego para a população brasileira.

No início dos anos 2000, a economia mundial iniciava um ciclo de expansão que criava oportunidades para o maior crescimento dos países.

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77

Os emergentes encabeçaram essa expansão, puxados pelas economias asiáticas. Desde o primeiro mandato do presidente Lula, foi adotada uma estratégia de desenvolvimento que aproveitou o cenário internacional e acelerou o crescimento para patamares ausentes no Brasil das últimas décadas.

Foi um ciclo virtuoso impulsionado por aumento dos investimentos, expansão do crédito, e crescimento da massa salarial. Um forte mercado de consumo de classe média despontava no horizonte.

A partir de 2006, a decisão de aumentar substancialmente as reservas, para impedir a valorização excessiva do real, constituindo um cinturão de segurança para nos proteger das crises cambiais, foi fundamental.

A economia brasileira se fortaleceu para enfrentar a crise que surgiria no ano de 2008.

De 2004 a 2008, o PIB brasileiro cresceu a uma taxa média próxima dos 5% ao ano. Em 2008, foi registrado o maior superavit primário da série histórica e as reservas alcançaram US$ 200 bilhões. O mercado interno estava forte e o sistema financeiro, sólido.

Apresentação

Page 8: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

88

O país enfrentou a quebra do Lehman Brothers com uma política anticíclica que logo reverteu a crise e conduziu, em 2010, à maior taxa de crescimento dos últimos tempos (7,5%), com a geração de mais de 2 milhões de postos de trabalho. Pela primeira vez em muitas décadas, o Brasil não tombou diante de uma crise internacional.

A crise prolongada levou a uma ação anticíclica bastante ousada pelos padrões da história econômica brasileira. Ampliamos o PAC, a política industrial, lançamos o maior programa habitacional das últimas décadas, o Minha Casa Minha Vida, e reforçamos o Bolsa Família e demais programas sociais.

Foi lançado, sobretudo, um grande programa de concessões em infraestrutura que está em pleno curso.

Com a revelação da crise europeia, em meados de 2011, ficou evidente que a turbulência externa seria mais longa e mais severa do que parecia num primeiro momento. Assim, foi reforçada a política anticíclica e adotada a chamada nova matriz macroeconômica, que consistiu na construção das condições para a redução dos juros, acompanhada pela desoneração de impostos e pela moderação da valorização do real, a partir do câmbio flutuante. Tudo isso resguardado o regime de metas de inflação e a manutenção de superavits primários consistentes com a redução da dívida pública.

Apresentação

Page 9: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

99

Em mais de uma década de política desenvolvimentista, a renda per capita do brasileiro cresceu cerca de 30%, enquanto a proporção de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza caiu de 31% para 15% da população.

Nestes anos de crise, o Brasil andou em sentido oposto ao da maioria dos países avançados. Enquanto estes cortavam gastos públicos e investimentos, foi feita uma política que manteve o crescimento do PIB positivo e a geração de emprego e renda. A massa salarial, principal componente do mercado consumidor, continuou crescendo até 2014.

A solidez da economia brasileira advém de mais de US$ 370 bilhões de reservas, do forte fluxo de investimento externo direto (mais de US$ 60 bilhões por ano nos últimos quatro anos), de uma dívida externa pequena, do mercado interno em expansão, do menor nível de desemprego de toda a série histórica, de um setor financeiro robusto, de uma agricultura dinâmica em contínua expansão e de um grande programa de infraestrutura em curso, capaz de atrair vultosos investimentos.

A seca prolongada, que se iniciou em 2012 e ainda persiste, prejudicou a lavoura e causou uma pressão inflacionária que atrapalha até hoje. A turbulência financeira provocada pela retirada dos estímulos monetários nos EUA afeta os emergentes desde 2013.

Apresentação

Page 10: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

1010

Estes e outros problemas conjunturais, que apareceram nos últimos dois anos, são superáveis e não invalidam o fato de que, hoje, mais do que em outra época, a economia brasileira está sólida e, com os devidos ajustes, preparada para engatar um novo ciclo de crescimento nos próximos anos.

Guido Mantega

Apresentação

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Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Economia Internacional

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1212

Economia Internacional

A crise mundial de 2008 contaminou a economia global com incertezas e riscos, contraindo os mercados consumidores e diminuindo o volume de comércio mundial. Depois de um ciclo de crescimento econômico com baixa volatilidade, as economias avançadas passaram a experimentar forte contração da atividade, com consequente elevação das taxas de desemprego. A recessão rapidamente se alastrou, contaminando também os mercados emergentes, até mesmo os mais dinâmicos.

A crise financeira ganhou traços de crise de solvência, particularmente na Área do Euro, elevando ainda mais a taxa de desemprego na região.

As autoridades econômicas responderam com amplos estímulos monetários, por meio de afrouxamento quantitativo e de redução das taxas de juros para próximo de zero. Somente em 2014 começa-se a observar sinais mais claros de um processo de recuperação, mesmo que gradual, menos intenso do que o desejado e marcado por grandes disparidades nas trajetórias das principais economias desenvolvidas. Os Estados Unidos têm se recuperado, com perspectiva de crescimento em torno de 2% ao ano em 2014, com queda da taxa de desemprego e melhorias na situação fiscal. Já a Área do Euro deverá experimentar ano de modesta variação positiva no PIB, depois de dois anos com variações negativas.

Ao mesmo tempo, o comércio mundial dá indícios de crescer um pouco mais em 2014, depois de fraco desempenho em 2012 e 2013.

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13

Economia Internacional

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

3,0 4,0 5,4 4,9 5,6 5,7 3,0 0,0 5,4 4,1 3,4 3,3 3,3

PIB Mundo

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Trajetória do PIB Mundial 2002-2014 (em % a.a.)

Depois de um ciclo de expansão, as economias mundiais contraíram suas taxas de crescimento

* Estimativas do FMI (WEO outubro de 2014)

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14

Economia Internacional

1,8 2,8 3,8 3,3 2,7 1,8

-0,3 -2,8

2,51,6

2,3 2,2 2,2 3,1EUA

0,3 1,72,4 1,3 1,7

2,2

-1,0 -5,5

4,7

-0,5

1,5 1,5 0,9 0,8Japão

0.9 0.7

2.2 1.73.3 3.0

0.4

-4.52.0 1.6

-0.7 -0.4

0.8 1.3

0,9 0,7 2,21,7

3,3 3,0 0,4

-4,5

2,01,6

-0,7 -0,4

0,8 1,3

Área do Euro

1,7 2,1 3,2 2,8 3,1 2,8 0,1

-3,4

3,1 1,71,2 1,4

1,8 2,3Economias Avançadas

4.6 6.4 8.0 7.3 8.2 8.6 5.83.1

7.5 6.2 5.1 4.7 4.4 5.04,6 6,4 8,0 7,3 8,2 8,6 5,8 3,1 7,5 6,2 5,1 4,7 4,4 5,0

Mercados emergentes e economias

em desenvolvimento

2015*2014*201320122011201020092008200720062005200420032002

China9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,4 7,1

* Estimativas do FMI (WEO outubro de 2014)

Crescimento do PIB (em % a.a.)

Crescimento das principais economias

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

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15

Economia Internacional

Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda

Ranking do PIB das maiores economias (em US$ bilhões e PPP*)

Nominal – 20051º EUA 13.094 2º Japão 4.572 3º Alemanha 2.771 4º Reino Unido 2.324 5º China 2.287 6º França 2.207 7º Itália 1.789 8º Canadá 1.164 9º Espanha 1.133

10º Coreia 898 11º Brasil 882 12º México 866

Nominal – 2014**1º EUA 17.416 2º China 10.355 3º Japão 4.770 4º Alemanha 3.820 5º França 2.902 6º Reino Unido 2.848 7º Brasil 2.244 8º Itália 2.129 9º Rússia 2.057

10º Índia 2.048 11º Canadá 1.794 12º Austrália 1.483

PPP – 20051º EUA 13.094 2º China 6.456 3º Japão 3.859 4º Índia 3.340 5º Alemanha 2.705 6º Rússia 2.314 7º França 2.047 8º Brasil 1.963 9º Reino Unido 1.907

10º Itália 1.846 11º México 1.475 12º Indonésia 1.301

PPP – 2014**1º China 17.632 2º EUA 17.416 3º Índia 7.277 4º Japão 4.788 5º Alemanha 3.621 6º Rússia 3.559 7º Brasil 3.073 8º França 2.587 9º Indonésia 2.554

10º Reino Unido 2.435 11º México 2.143 12º Itália 2.066

* Paridade do Poder de Compra ** Projeções

Brasil posicionado entre as 10 maiores economias

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16

Economia Internacional

* Estimativas do FMI (WEO outubro de 2014)

Crescimento do comércio mundial de bens, quantum(em % a.a.)Com a crise, o crescimento médio do comércio internacional desacelerou de forma signifi cativa e afetou as exportações de manufaturados brasileiros

-15

-10

-5

0

5

10

15

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

4,0 6,7 10,8 7,4 9,1 7,3 2,4

-11,9

14,0 6,8 2,7 2,7 3,8

Comércio mundial

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 17: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

17

Economia Internacional

*Até o 2º Trimestre de 2014

Evolução do PIB (em índice, mar 2006 = 100)

Nos últimos 9 anos, o Brasil se destacou entre as economias com maior crescimento acumulado

90

100

110

120

130

140

Set 2014

Mar 2014

Mar 2013

Mar 2012

Mar 2011

Mar 2010

Mar 2009

Mar 2008

Mar 2007

Mar 2006

China 209,6 Índia*

157,5

Rússia* 126,4África do Sul 123,2

México 119,2

Canadá* 113,8

Alemanha 110,5Reino Unido 108,0Zona do Euro 103,8Japão 102,5

Turquia* 134,6Coreia do Sul 133,8

Brasil 128,6

Indonésia*159,4

EUA 111,1

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 18: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

18

Economia Internacional

70

80

90

100

110

120

Out 2014

Mar 2014

Ago 2013

Jan 2013

Jun 2012

Nov 2011

Abr 2011

Set 2010

Fev 2010

Jul 2

009

Dez 2008

Mai 2008

Out 2007

Mar 2007

Ago 2006

Jan 2006

110,3108,4108,3107,7

95,690,389,4

Brasil

EUA

Japão

Reino Unido

*México

*Zona do Euro

Alemanha

Evolução da produção industrial, países selecionados, 2006-2014 (em índice jan 2006 = 100)As medidas anticíclicas adotadas permitiram que a indústria brasileira reagisse às adversidades da Crise

* Até setembro de 2014 Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 19: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Guerra Cambial e Medidas do Governo

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Guerra Cambial e Medidas do Governo

Page 20: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

2020

Guerra Cambial e Medidas do Governo

Após a fase mais aguda da crise financeira internacional, o Real apresentou forte apreciação devido ao excesso de liquidez provocado pelos programas de expansão monetária das economias avançadas.

Com o excesso de estoques de bens industrializados e com as altas taxas de desemprego nos países ricos, as autoridades de tais economias utilizaram como instrumento de estímulo a desvalorização de suas respectivas moedas, para, assim, ganhar competitividade para suas exportações.

O Brasil reagiu de modo adequado, evitando volatilidade excessiva do câmbio. Medidas de controles de capitais são ferramentas importantes das autoridades econômicas. Com elas, evita-se prejuízos à indústria nacional e, ao mesmo tempo, previne-se a alavancagem excessiva de bancos e empresas que operam no Brasil.

As medidas mostraram-se eficazes e elas foram removidas tão logo o cenário internacional permitiu.

Page 21: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

21

Guerra Cambial e

Medidas do Governo

QE2: 0,6 trilhãonov-10 até jun-11

QE3: 1,6 trilhãoset-12 até out-14

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

Out 2014Jan 2013Jan 2011Jan 2009Jan 2007

QE1: 1, 7 trilhãonov-06 até mar-10

Estabilidade do estoque atual

por alguns anos

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução dos ativos na carteira do Fed (em US$ trilhões)Guerra Cambial: após a fase aguda da crise fi nanceira internacional, a economia brasileira sofreu os efeitos deletérios dos programas de relaxamento quantitativo das economias avançadas

Page 22: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

22

Guerra Cambial e

Medidas do Governo

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução da taxa de juros do Fed (em % a.a.)Relaxamento quantitativo provocou a queda significativa das taxas de juros das economias avançadas e ampliou o fluxo de capitais para economias emergentes

0

1

2

3

4

5

6

7

Dez 2014

Jan 2014

Jan 2013

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Jan 2002

Jan 2001

Jan 2000

Jan 1999

Jan 1998

Jan 1997

Jan 1996

Jan 1995

Page 23: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

23

Guerra Cambial e

Medidas do Governo

1,4

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

2,6

04/12/1

4

Jan 2014

Jan 2013

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Aumento do IOF

Aumento do IOF

Compulsório sobre o câmbio

IOF sobre:- empréstimos no exterior- operações de Pagamentos Antecipados- operações de câmbio

2,6

1,81,6

IOF sobre empréstimosno exterior

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de Câmbio, média mensal (R$/US$)

Medidas do Governo contiveram o processo de apreciação brusca da moeda brasileira

Page 24: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

2424

Medidas de defesa cambial (2008-2009)

Objetivos

* Conter a sobrevalorização do real* Impedir a perda de competitividade dos produtos nacionais frente aos importados* Desestimular posições cambiais vendidas, especialmente aquelas decorrentes de apostas especulativas excessivas na valorização cambial

2008

Março - Aumento do IOF sobre o câmbio para aplicação no mercado financeiro e de capitais:

de 0,38% para 1,5%

Aumento da alíquota do IOF , de 0,38% para 1,5% nas liquidações de operação de câmbio referentes a ingresso de recursos no País, realizadas por investidor estrangeiro, inclusive por meio de operações simultâneas para aplicação no mercado financeiro e de capitais.

2009

Outubro- Aumento do IOF sobre o câmbio para aplicação no mercado financeiro e de capitais:

de 1,5% para 2,0%

Outubro- Aumento do IOF sobre o câmbio para aplicação em renda variável e aquisição de ações em oferta pública:

e 0,0% para 2,0%

Aumento da alíquota do IOF nas liquidações de operação de câmbio referentes a ingresso de recursos no País, realizadas por investidor estrangeiro, inclusive por meio de operações simultâneas :

*para aplicação no mercado financeiro e de capitais: de 1,5% para 2,0%;

*para aplicação em renda variável realizada em bolsa de valores ou em bolsa de mercadorias e futuros, na forma regulamentada pelo CMN - Resolução CMN 2.689 - executadas operações com derivativos que resultem em rendimentos pré-determinados: de 0,0% para 2,0%;

*para aquisiçào de ações em oferta pública registrada ou dispensada de registro na CVM ou para subscrição de ações, desde que, em ambos os casos, as companhias emissoras tenham registro de negociação das ações em bolsa de valores: de 0,0% para 2,0%.

Page 25: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

2525

Medidas de defesa cambial (2010)

2010

Outubro - Aumento do IOF sobre o câmbio para aplicação no mercado financeiro e de capitais:

de 2,0% para 6,0%

Outubro - Aumento do IOF sobre o câmbio para contituição de margem de garantia:

de 0,38% para 6,0%

Dezembro - Aumento do IOF sobre o câmbio para investimento em bolsa de valores:

de 0,38 % para 2,0%

Dezembro - Aumento do IOF sobre impreéstimos em moeda estrangeira

de 5,0% para 5,38%

Aumento da alíquota do IOF nas liquidações de operações de câmbio referente a ingresso de recursos no País, realizadas por investidor estrangeiro, inclusive por meio de operações simultaneas:* para aplicação no mercado financeiro e de capitais: de 2,0% para 6,0%;

* para constituição de margem garantida, inicial ou adicional, exigida por bolsas de valores, de mercadorias e futuros de 0,38% para 6,0%;

* para recursos originários da mudança de regime do investidor estrangeiro de investimento direto de que trata a Lei n⁰4.131, de 03 de setembro de 1962, para investimento em bolsa de valores na forma regulamentada pelo CMN: de 0,38 % para 2,0%.

Aumento da alíquota do IOF sobre o valor ingressado (liquidado) no País decorrente ou destinado a emprésarios em moeda com os prazos médios mínimos de até 90 dias: de 5,0% para 5,38%.

Page 26: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

2626

Medidas de defesa cambial (2011)

2011

Janeiro - Aumento do encaixe compulsório sobre a posição vendida de câmbio: de 0,0% para 60%

Março - Aumento do IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior: de 2,38% para 6,38%

Abril - Aumento do IOF sobre empréstimos em moeda estrangeira: com prazo médio de até 720 dias de

0,0% para 6,0%

Julho - Alteração da regulamentação do IOF sobre derivativos de câmbio: de 0,0% para 1,0%

Recolhimento diário compulsório e encaixe obrigatório sobre posição vendida de câmbio - de 0,0% para 60% sobre a parcela que exceder o menor dos dois valores:

a) US$ 1 bilhão; oub) média aritmética dos valores correspondentes ao nível 1 do PR apurado.

Elevação da alíquota de IOF nas operações de câmbio de 2,38% para 6,38%, destinadas ao pagamento de despesas efetuadas pelo cartão de crédito referentes à aquisição de bens e serviços no exterior.

Aumento da alíquota do IOF sobre o valor ingressado, com operação de câmbio contratada, referente a empréstimos externos, contratados de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio de até 720 dias: de 0,0% para 6,0%.

Alteração da regulamentação do IOF, com imposto de 1,0% sobre posições vendidas líquidas com derivativos de câmbio. Obrigação de pagamento de IOF também sobre os empréstimos de prazo superior a 720 dias que forem liquidados antes.

Page 27: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

2727

Medidas de defesa cambial (2012)

2012

Continuidade da acumulação de reservas internacionais

Março- Aumento do prazo para incidência do IOF de 6,0% sobre empréstimos em

moeda estrangeira: de 720 para 1080 dias

Março- Aumento do prazo para incidência do IOF DE 6,0% sobre empréstimo em

moeda estrangeira: de 1080 para 1800 dias

Março- Aumento do IOF para operações de PA para prazos superiores a 360 dias:

de 0,0% para 6,0%

• Reservas passaram de US$ 194 bi, em 2008, para US$ 355 bi, em março de 2012

• Aumento da alíquota do IOF sobre o valor ingressado, com operação de câmbio contratada, referente a empréstimos externos, contratados de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio de até 1080 dias: de 0,0% para 6,0%.

• Aumento da alíquota do IOF sobre operações de Pagamento Antecipado ao exportador (PA) para prazos superiores a 360 dias: de 0,0 para 6,0%

Page 28: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014
Page 29: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Atividade Econômica

Page 30: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

3030

Atividade Econômica

A economia brasileira conseguiu elevado crescimento econômico de 2004 até 2009, quando da ocorrência da pior crise financeira mundial dos últimos 80 anos. Em 2010, como resultado de políticas anticíclicas que atenuaram os efeitos da crise, o Brasil obteve a maior taxa de crescimento desde 1985, 7,5%. Porém, o prolongamento da crise internacional, com consequências negativas sobre os investimentos e o comércio mundial, afetou o crescimento brasileiro mais recente.

Choques domésticos diversos também contribuíram para o arrefecimento da atividade econômica. De um lado, o país vem experimentando uma das mais severas secas da história recente, com efeitos inflacionários sobre os preços de alimentos e energia. Como consequência, a autoridade monetária realizou ajustes na política financeira, realizando elevação das taxas de juros, o que acabou por contribuir para reduzir a velocidade de crescimento do crédito doméstico. Ao mesmo tempo, houve uma piora nos índices de confiança de consumidores e empresários com a proximidade das eleições presidenciais. Em 2014, a Copa do Mundo também afetou negativamente a atividade econômica, ao reduzir o número de dias úteis.

Mesmo assim, nos últimos oito anos, os investimentos cresceram em ritmo forte, principalmente em infraestrutura. No setor agrícola, o país manteve o dinamismo, elevando significativamente a oferta de produtos agropecuários por meio de fortes ganhos de produtividade.

Page 31: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

31

Atividade Econômica

Média: 3,2%

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2

-0,3

7,5 2,7 1,0 2,5 0,2

* Projeção

Evolução do PIB do Brasil, 2002-2014 (em % a.a.)A economia brasileira reage à grave crise mundial e cresce 7,5% em 2010. O agravamento da crise internacional, com consequências negativas sobre os investimentos e o comércio mundial, assim como choques domésticos diversos, afetaram o crescimento brasileiro mais recentemente.

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 32: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

32

Atividade Econômica

Evolução do consumo das familias ( taxa de crescimento, em % a.a.)

Modelo de desenvolvimento brasileiro priorizou o fortalecimento do mercado interno

-2-1012345678

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

Média: 4,0 % a.a.

-0,8

3,8 4,5 5,2 6,1 5,7 4,4 6,9 4,1 3,21,9 1,52,6

* Acumulado em 4 trimestres até o 3º trimestre de 2014 Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 33: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

33

Atividade Econômica

-3

0

3

6

9

12

15

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

2004

11,1 3,1 6,4 13,6 9,9 6,8 12,2 6,6 8,0 3,6-0,5

Média: 7,4% a.a.

Evolução do comércio ampliado (em % a.a.)

Modelo de desenvolvimento brasileiro priorizou o fortalecimento do mercado interno

* Acumulado em 12 meses em outubro de 2014 Fonte: IBGE - PMCElaboração: Ministério da Fazenda

Page 34: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

34

Atividade Econômica

Evolução da Formação Bruta de Capital Fixo (em % a.a.)

Houve priorização dos investimentos. FBCF cresceu, na maioria dos anos, mais do que o PIB e do que o consumo das famílias

-10

-5

0

5

10

15

20

25

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

Média: 5,5% a.a.

-5,2 -4,69,1 3,6 9,8 13,9 13,6

-6,721,3 4,7

-4,05,2

-4,6

* Acumulado em 4 trimestres até o 3º trimestre de 2014 Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 35: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

35

Atividade Econômica

14

15

16

17

18

19

20

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

16,4 15,3 16,1 15,9 16,4 17,4 19,1 18,1 19,5 19,3 18,2 18,2 17,3

Média : 15,9

Média : 18,2

* Acumulado nos quatro últimos trimestres findos em setembro de 2014

Formação Bruta de Capital Fixo (em % do PIB)Políticas econômicas permitiram o crescimento da taxa de investimento

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 36: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

36

Atividade Econômica

0

50

100

150

200

250

20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

2003

71,0

79,3

94,6

101,

8

121,

4

150,

2

167,

5

192,

0

194,

7

212,

5

228,

6

Crescimento de 142%

Fonte: ABDIBElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução dos Investimentos em infraestrutura (em R$ bilhões de 2013)Investimentos em infraestrutura foram essenciais para a promoção da produtividade e da competitividade

Page 37: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

37

Atividade Econômica

0

1

2

3

4

5

6

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

Estados e Municípios (Receitas Próprias)

3,43,7

3,53,8

2,4 2,6 2,83,3

2,6 2,6 2,63,0 2,9

3,64,2

4,7

4,04,3 4,5

4,7 Setor Público

0,5 0,4 0,4 0,5 0,3 0,3 0,4 0,5 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,6 0,8 0,6 0,6 0,7 0,70,2 0,2 0,3 0,4

0,2 0,3 0,4 0,40,1 0,2

0,1 0,2 0,3 0,4 0,40,4

0,3 0,5 0,3 0,51,5 1,7 1,2 1,6 1,1 1,2 1,1 1,3 1,2 1,2 1,1 1,4 1,1 1,4 1,3 1,6 1,3 1,3 1,4 1,4

1,2 1,5 1,3

0,8 0,80,9

1,11,1 1,0 1,0

1,0 1,11,4 1,8

1,91,7 2,0 2,1 2,11,5

Estados e Municípios (Trans. União)

Estatais Federais

União

* Estimativas

Investimento público por esfera (em % do PIB)

Capacidade do setor público de investir foi ampliada

Fonte: Ministério da Fazenda - SPEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 38: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

38

Atividade Econômica

Politica industrial e de Comércio Exterior

ReintegraPSI/BNDES

Agenda TributáriaDesoneração da FolhaSimples Nacional

Política industrial e de Comércio Exterior

ReintegraPSI/BNDESINOVARAUTOCompras GovernamentaisDefesa de mercado

Agenda TributáriaDesoneração da Folha Ampliada para a indústriaSimples NacionalFim da "Guerra dos Portos"(Res. 13/2012)Desonerações de IPIIOF Crédito

Política industrial e de Comércio Exterior

ReintegraPSI/BNDESInova EmpresaDebêntures Incentivadas

Agenda TributáriaDesoneração da Folha Ampliada para Serviços, Comércio e Construção CivilDesoneração Cesta BásicaDesonerações de IPIIOF zero para infraestruturaProposta de Reforma do ICMS enviada ao Congresso

Política industrial e de Comércio Exterior

ReintegraPSI/BNDESPlataformas do ConhecimentoPacote de incentivo ao mercado de capitaisTributação sobre Lucro no Exterior

Agenda TributáriaDesoneração da Folha Ampliada para Transportes e ComunicaçãoAmpliação do Simples Nacional

2014 2013 2012 2011

Reagimos à crise com políticas anticíclicas

Page 39: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

39

Atividade Econômica

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2014/15*

2013/14

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

35 42 43 46 66 65 87 94 94 120

157

156

27 39 44 50 58 65 93 100

107

115

136

156

Recursos Contratados

Recursos Disponibilizados

* Estimativa de julho de 2014

Plano Safra (em R$ bilhões)

Incentivos à agricultura empresarial permitiram ao país aumentar a produção agropecuária com aumento de produtividade

Fonte: MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

Page 40: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

40

Atividade Econômica

0

6

12

18

24

30

2014/15*

2013/14

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

4,6

6,4

7,1

8,1

10,3

12,6

15,3

15,0

18,6

22,3

24,1

5,4

7,0

9,0

10,0

12,0

13,0

15,0

16,0

16,0

18,0

21,0

24,1

3,4

Recursos Contratados

Recursos Disponibilizados

* Estimativa de julho de 2014

Incentivos à agricultura familiar

Fonte: MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

Plano Safra - Agricultura familiar (em R$ bilhões)

Page 41: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

41

Atividade Econômica

0

18

36

54

72

90

108

126

144

162

180

2017*

2016*

2015*

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

80 86 91 93 96 100

103

107

112

117

121

127

134

144

152

157

Linhas de Transmissão: 117 mil km.

* Estimativas

Potência instalada de energia elétrica (em GW)

Com oferta de energia garantida, preparamos o Brasil para mais um ciclo de crescimento de longo prazo

Fonte: EPEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 42: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

42

Atividade Econômica

Prioridades da política econômica

Forças dinâmicas do desenvolvimento

Investimentos• Infraestrutura• Construção civil• Setores estratégicos petróleo e gás

Produtividade • Inovação• Investimento em capital humano

Mercado Interno

Mercado Externo

Expansão do mercado de capitais

Page 43: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

4343

As dimensões e os efeitos da infraestrutura

Competitividadedas Empresas

InfraestruturaQualidade de

Vida dosCidadãos

Energia

InfraestruturaLogística

Habitação(MCMV)

MobilidadeUrbana

SaneamentoBásico

Elaboração: SPE/Ministério da Fazenda

Page 44: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

44

Atividade Econômica

PAC2, Programa de Concessões e Programa de Educação e Inovação

Programas de Infraestrutura

Petróleoe Gás

Aeroportos

Rodovias

Ferrovias

Energia

Portos

MobilidadeUrbana

CidadeMelhor

Água e Luzpara Todos

PAC2Minha Casa,Minha Vida

Transportes

Energia

2010 2012

ComunidadeCidadã

Programa deConcessões

Educação eInovação

Pronatec

ExpansãoUniversitária

Orçamentodo MEC

ProuniFIES

Inventivos eminovação

DesenvolvimentoElaboração: SPE/Ministério da Fazenda

Page 45: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Mercado de Trabalho: Emprego e Renda

Page 46: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

4646

Mercado de Trabalho: Emprego e Renda

Um dos maiores objetivos da política econômica é promover o bem-estar da sociedade. A expansão do emprego torna-se o pilar fundamental para o alcance de tal objetivo. Um dos grandes êxitos da política econômica implementada foi criar mais de 16 milhões de novos postos de trabalho formais entre 2006-2014, levando a taxa de desemprego aos seus menores níveis históricos.

A taxa de desemprego no Brasil, que partiu do patamar de 8,4% ao final de 2005, está atualmente em 4,7%, uma das menores dentre os países que compõem o G20.

A queda do desemprego e a melhoria da qualidade do emprego por meio do aumento da formalização resultaram na elevação da renda dos trabalhadores, proporcionando crescimento significativo da massa salarial e consequente expansão e robustez do mercado interno.

Concomitantemente à melhora no mercado de trabalho, a escolaridade da população aumentou consideravelmente, pavimentando o caminho para um aumento sustentável da produtividade dos trabalhadores. Com o êxito das políticas sociais, o Brasil se transformou em um país de classe média.

Page 47: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

47

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

0

2

4

6

8

10

12

14

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

12,4 11,5 9,9 10,0 9,3 7,9 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 4,80

2

4

6

8

10

12

14

Média: 7,1%

* Até outubro

Taxa de desemprego no Brasil (em % da PEA, médias anuais)

Um dos maiores objetivos da política econômica é promover o estado de bem-estar social que tem o emprego como um de seus pilares

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 48: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

48

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

0

6

12

18

24

30

África do Sul

Itália

Zona do euro

França

Turquia

Índia

Argentin

a

Alemanha

Canadá

Austrália

Reino Unido

Estados U

nidos

Indonésia

Arábia Saudita

Rússia

MéxicoBra

sil

ChinaJa

pão

Coreia d

o Sul

3,5 3,6 4,1 4,7 4,8 5,1 5,6 5,7 5,8 6,0 6,2 6,5 6,6 7,58,8

10,1 10,5 11,512,8

25,4

Último dado disponível para todos os países.

Desemprego nos países do G-20 (em %)

O Brasil tem se destacado entre os países do G20 com uma das menores taxas de desemprego

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 49: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

49

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

16,6 milhões de empregos

21,2 milhões de empregos

1,5 0,9 1,9 1,8 1,9 2,5 1,8 1,8 2,9 2,2 1,1 1,5 0,9

* Para 2014, considera-se dados do CAGED; acumulado de janeiro a outubro de 2014

Evolução da criação de empregos (em milhões de novos postos de trabalho)

Forte criação de empregos formais é resultado de políticas de fomento ao mercado de trabalho

Fonte: RAIS e CAGED/MTEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 50: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

50

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

5

6

7

8

9

201320122011201020092008200720062005200420032002

6,8 6,9 7,1 7,2 7,4 7,8 8,0 8,1 8,2 8,4 8,6 8,7

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento do tempo médio de estudo (em anos de escolaridade)

População de 15 anos ou mais de idade

Page 51: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

51

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

População Total: 175 milhões População Total: 196 milhões

2003 2014*

Classes A/B

Classe C

Classes D/E

13

49

118

29

96

66 37% 60%

* População total estimada pelo IBGE

Expansão da classe média (em milhões de pessoas)

òes de)

A expansão do emprego e da renda permitiram construir um país de classe média

Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

Page 52: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

52

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

* Média móvel em 12 meses** Valor do mês do reajuste do ano

Salário mínimo: nominal (em R$) e real (em R$ de 2014)

Elevação do poder de compra da população

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2014*201320122011201020092008200720062005200420032002

416,

7

419,

6

435,

2

465,

5

530,

9

563

580,

3

622,

2

655,

3

655,

8

711,

1

728,

6

733,

2

200240 260

300350

380 415465

510545

622678

724

Salário MínimoReal *

Salário MínimoNominal**

Fonte: IBGE, MTE e IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

Page 53: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

53

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

60

78

96

114

132

150

20132012

20112009

20082007

20062005

20042003

2002

Alta de 55,0%

85,9 79,7 84,4 90,6 99,6 104,5 108,9 112,5 124,2 135,3 140,4

Fonte: PNADElaboração: Ministério da Fazenda

Massa salarial* real (em R$ bilhões de 2013)

Massa salarial em expansão

* Todos os trabalhos

Page 54: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

54

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

0

360

720

1.080

1.440

1.800

20132012

20112009

20082007

20062005

20042003

2002

Alta de 43%

1.14

3,2

1.05

9,3

1.05

3,2

1.10

1,9

1.19

1,4

1.22

3,5

1.25

9,1

1.29

1,6

1.41

3,7

1.50

8,8

1.57

2,8

Fonte: PNADElaboração: Ministério da Fazenda

Rendimento médio real de todos os trabalhos (em R$ de setembro de 2013)

Elevação do rendimento médio fomenta o crescimento do mercado

Page 55: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

55

Mercado de Trabalho:

Emprego e Renda

8,5

9,0

9,5

10,0

10,5

11,0

Desa�o2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução do PIB per capita (em US$ mil de 2013)

Após crise internacional, PIB per capita retoma trajetória de expansão

Page 56: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014
Page 57: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Juros e Crédito

Page 58: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

5858

Juros e Crédito

O volume de crédito cresceu consistentemente ao longo dos últimos anos, passando de menos de 30% do PIB em 2005 para mais de 57% do PIB em 2014. O crédito imobiliário cresceu de modo expressivo, permitindo uma forte expansão na oferta de moradia para os brasileiros. O volume de crédito imobiliário saiu de menos de R$ 30 bilhões em 2006 para quase meio trilhão de reais em 2014.

Ao mesmo tempo, as taxas de juros caíram, ainda que permaneçam relativamente elevadas. Os spreads bancários recuaram e, ao mesmo tempo, caíram também os índices de inadimplência. Houve um claro processo de bancarização, promovendo a inclusão financeira da população brasileira.

Mas a crise financeira internacional se revelou uma crise de crédito e no Brasil não foi diferente. Os bancos públicos cumpriram importante papel em prover crédito aos investimentos e à produção nos momentos mais difíceis, sustentando o emprego e a renda do povo brasileiro.

Page 59: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

59

Juros e Crédito

0

10

20

30

40

50

60

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

26,0

24,6

25,7

28,3

30,9

35,5

40,7

43,9

45,4

49,1

53,9

56,0

57,3

Crescimento de 29 p.p. do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

* Posição de outubro de 2014

Crescimento do crédito doméstico

Operações de crédito (em % do PIB)

Page 60: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

60

Juros e Crédito

* Dados até outubro de 2014

Crédito Imobiliário (em % crédito total e % do PIB)

O crescimento signifi cativo do crédito imobiliário colaborou para a diminuição do défi cit habitacional brasileiro

0

5

10

15

20

9,58,2

6,85,4

4,13,1

2,31,8

5,2 5,6 7,0 9,0 10,9 12,6 14,6 16,6

% do Crédito

% do PIB

2014*2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 61: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

61

Juros e Crédito

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Saldo de Crédito Imobiliário (em R$ bilhões)

0

100

200

300

400

500

Out 2014

jan 2014

jan 2013

jan 2012

jan 2011

jan 2010

jan 2009

jan 2008

jan 2007

jan 2006

jan 2005

jan 2004

jan 2003

jan 2002

485,0

157,8

24,0

Estabilidade ecônomica permitiu expansão das operações de crédito de longo prazo, como o crédito imobiliário

Page 62: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

62

Juros e Crédito

0

5

10

15

20

25

2014*2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003 2002

19,2 23,3 16,2 19,0 15,1 11,8 12,5 9,9 9,8 11,6 8,5 8,2 10,7

Queda de 8,3 p.p.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

*Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Taxas de Juros Selic Efetiva (em % a.a.)

Condições ecônomicas permitiram redução sustentável das taxas de juros

Page 63: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

63

Juros e Crédito

* Acumulada em 12 meses até outubro de 2014

Queda das taxas de juros reais (taxa ex post, em % a.a.)

Coordenação de políticas ecônomicas permitiu ao país flexibilizar sua política monetária e passar a conviver com taxas reais de juros menores

0

2

4

6

8

10

12

14

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

5,9 12,8 8,0 12,6 11,6 7,1 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 3,1

Queda de 9,5 p.p.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 64: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

64

Juros e Crédito

0

10

20

30

40

50

2014*2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003 2002

40,5 44,9 38,4 37,0 36,3 32,3 33,8 34,5 28,8 32,2 28,4 17,8 20,5

Queda de 16,5 p.p.

* Dados até outubro de 2014

Queda do Spread médio (operações de crédito com recurso livres, em pontos percentuais)

Spread médio apresenta clara tendência de queda

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 65: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

65

Juros e Crédito

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

2014 *2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

283 39

4 767

569

348

410

265

198

272 42

0 667

1.12

0

2.55

5

3.11

9

2.73

5

3.69

3

3.89

0

3.72

6

3.46

0

3.10

1

* Até 3 de dezembro de 2014

Evolução do Mercado de Capitais (volume médio diário da Bovespa, em US$ milhões)Expansão do mercado de capitais do Brasil

Fonte: BM&FBovespaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 66: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

66

Juros e Crédito

0

30

60

90

120

150

0.0 0.0

0.2

0.1

0.7

1.5

10.35.2

6.8

1.8

0.0 0.0

0.2

0.1

0.7

1.5

10.3 5.2

6.8

1.8

1.0 1.4

3.3

10.2

5.9

9.0

3.8 4.0

0.9

1.4

0.4 0.3

0.6

2.1

4.3

6.1 3.6

1.9

2.4

3.5 5.0

6.0

6.0

3.0

6.4 3.0

2.7

2.2

2.8

10.1

17.7

8.211.2

9.2

9.7

8.0

13.0

5.0

7.5 6.3

19.2

3.4

15.020.1

8.617.7

15.0

38.3

54.4 55.448.9

Jun 2014

Jun 2013

Jun 2012

Jun 2011

Jun 2010

Jun 2009

Jun 2008

Jun 2007

Jun 2006

Jun 2005

Jun 2004

Jun 2003

Jun 2002

Jun 2001

Jun 2000

Jun 1999

Jun 1998

Jun 1997

FIIDemais

FIDC

Notas Promissórias

FIP

Ações+CDA

Debêntures

Letras Financeiras

CRI+CRA

Fonte: BM&FBovespaElaboração: Ministério da Fazenda

Mercado de Capitais (em R$ bilhões)

Ampliação de novos instrumentos financeiros

Page 67: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

67

Juros e Crédito

Set 1413 12 11 10 090807 06 05 04 03

Composição do ativo total (em %)

Outros28,9%

Outros27,1%

TVM*52,0%

TVM*16,4%

Crédito16,8%

Carteira deCrédito56,6%

Ativo total (em R$ bilhões)

576

276202

203139

114

167163

138119

109

49436125317912797

118

8294

121

5770

122

476994

395793

304573

254878

150 148 189 210 250 296 342 401511

703858

1.019

Set 14

Set 03

Carteira de Crédito

Outros

TVM*

* Títulos e valores mobiliários

Caixa Econômica Federal: Evolução dos Ativos Totais

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Page 68: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

68

Juros e Crédito

10

74

138

202

266

330

2014*

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

70,5

108,3

152,9

205,8

270,4

320,6

34,8

39,6

44,4

49,0

47,9

47,7

13,3

14,8

16,4

17,2

20,2

26,1

32,5 45,1

* 3º trimestre de 2014

Caixa Econômica Federal: Crédito Imobiliário (em R$ bilhões, valores correntes)

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Page 69: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

69

Juros e Crédito

0

300

600

900

1.200

1.500

Set 2014

Dez 2013

Dez 2012

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

Dez 2003

230 239 253 296 709 811 981 1.149 1.304 1.432367 521

466%

Crescimento do Período

Banco do Brasil: ativos (em R$ bilhões, valores correntes)

Fonte: Banco do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 70: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

70

Juros e Crédito

0

5

10

15

20

2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003

276%

2,4 3,0 4,2 6,0 5,1 8,8 10,1 11,7 12,1 12,2 15,8

Crescimento do Período

Banco do Brasil: Lucro Líquido (em R$ bilhões, valores correntes)

Fonte: Banco do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 71: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

71

Juros e Crédito

0

50

100

150

200

2014*

20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

29 33 45 52 64 66 75 89 107

144

165

*3º trimestre de 2014

Banco do Brasil: Carteira de crédito do agronegócio (em R$ bilhões, valores correntes)

Fonte: Banco do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 72: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

72

Juros e Crédito

597%

Crescimento no Período

0100200300400500600700800

Set 201420132012201120102009200820072006200520042003

10

15

20

25

78 89 95 133161 225 301 358 423 526 623 662

18,9 18,3

15,316,5 16,6 17,1

20,1 19,8 19,220,4 21,3 21,1

Market Share (%)

* Operações classifi cadas como crédito de acordo com a resolução 2.682/00

Banco do Brasil: Crédito - Carteira Classifi cada* (em R$ bilhões) e Market Share (em %)

Fonte: Banco do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 73: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

73

Juros e Crédito

Desembolsos do BNDES (em R$ bilhões)

BNDES desempenha importante papel na expansão dos investimentos

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2014*

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

37,4

33,5

39,8

47,0

51,3

64,9

90,9

136,4

168,4

138,9

156,0

190,4

190,0

* Projeção Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda

Page 74: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014
Page 75: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Política Fiscal

Page 76: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

7676

Política Fiscal

Com a Crise Internacional, a retração da atividade econômica e o reconhecimento de passivos financeiros deterioraram fortemente as condições fiscais de grande parte das economias mundiais, que passaram a apresentar resultados fiscais deficitários e elevado endividamento.

O Brasil, por outro lado, conseguiu manter sólidos os fundamentos da política fiscal. A despeito da Crise, mantivemos consistente a geração de superávit primário, promovendo, assim, contínua redução da dívida líquida e estabilização da dívida bruta. Além disso, o país passou da posição de devedor externo líquido para credor, o que atesta a solidez de sua posição internacional para eventuais choques externos.

Devido ao esforço fiscal e à redução dos juros, as despesas financeiras da dívida, como proporção do PIB, reduziram de 7,4% em 2005 para 5,6% em 2014. Houve também importante melhora no perfil dos gastos públicos, com crescimento dos orçamentos dos setores mais fundamentais para o crescimento de longo prazo da economia, como educação, programas sociais e investimentos públicos.

Page 77: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

77

Política Fiscal

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

79,474,6

70,7 69,3 65,2 63,566,8 65,0 64,7

68,2 66,2 65,8

56,4 58,0 57,460,9

53,4 54,258,8 56,7 62,1

60,4

54,8

50,6

48,4

47,3

45,5

38,5

42,1

39,2

36,4

35,3

33,6

36,1

Dívida Líquida

Dívida Bruta - FMI

Dívida Bruta

67,0

* Posição de outubro de 2014

Dívida Líquida do Setor Público e Dívida Bruta do Governo Geral (em % PIB)Trajetória da Dívida Pública mostra o acerto das políticas econômicas adotadas

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 78: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

78

Política Fiscal

-150

-100

-50

0

50

100

150

200

2º Trim

. 2014

20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

165,

0

151,

0

135,

7

101,

1

74,8

-11,

9

-27,

7

-61,

8

-50,

6 -72,

9

-89,

7

-94,

4

-76,

8

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Dívida externa líquida (em US$ bilhões)

De devedor a credor

Page 79: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

79

Política Fiscal

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

Política anticíclica

Média : 2,5

3,2 3,3 3,7 3,8 3,2 3,3 3,4 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 0,2

*Projeção

Resultado Primário (em % PIB)

A responsabilidade fiscal pode ser atestada por resultados primários sólidos

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 80: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

80

Política Fiscal

3

4

5

6

7

8

9

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

7,7 8,5 6,6 7,4 6,8 6,1 5,5 5,3 5,2 5,7 4,9 5,1 5,6

Média : 5,6

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Redução da despesa com juros da dívida

Despesas com juros da dívida (fluxo acumulado em 12 meses, juros nominais, em % do PIB)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 81: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

81

Política Fiscal

3,8

4,0

4,2

4,4

4,6

4,8

5,0

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

4,9 4,5 4,4 4,3 4,5 4,4 4,4 4,7 4,5 4,4 4,3 4,2 4,2

Média : 4,4

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Despesa de Pessoal e Encargos Sociais (em % do PIB)

Manutenção do nível das despesas de pessoal do Governo Federal

Fonte: Ministério da Fazenda - STNElaboração: Ministério da Fazenda

Page 82: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

82

Política Fiscal

0

45

90

135

180

225

270

315

360

405

450

2014*2013201220112010200920082007200620052004200320020,5

1,0

1,5

2,0

88,0

107,

1

125,

8

146,

0

165,

6

185,

3

199,

6

224,

9

254,

9

281,

4

316,

6

357,

0

382,

5

71,0

80,7

93,8

108,

4

123,

5

140,

4

163,

4

182,

0

212,

0

245,

9

275,

8

307,

1

332,

4

1,551,65

1,75 1,781,69

1,191,32

1,14

0,860,93

1,03 0,98

1,20

Receitas

BenefíciosDé�cit Previdenciário

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Balanço da previdência (em R$ bilhões e % do PIB)

Receitas e despesas com previdência do Governo Federal

Fonte: Ministério da Fazenda - STN Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 83: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

83

Política Fiscal

0

5

10

15

20

25

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

4,34,6 4,1 4,2 4,4 3,5 3,2 3,2

3,5 3,2 3,3 3,1 3,3 3,3 3,3 3,6 3,9 4,2

5,5 5,9 6,0 6,0 6,2 6,6 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 9,2 9,5 9,8

4,3 4,6 4,5 4,6 4,8 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 4,2 4,2

2,7 2,9 3,3 3,4 3,5 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,1 3,9 4,0

Pessoal e EncargosSociais

Transferência de Renda

Outras despesas de custeio

Transferências a Estados e Municípios

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Principais despesas do Governo Federal (em % do PIB)

Despesas do Governo Federal sob controle

Fonte: Ministério da Fazenda - STNElaboração: Ministério da Fazenda

Page 84: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

84

Política Fiscal

0

2

4

6

8

10

12

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

5,0 5,5 5,5 5,6 5,8 6,0 6,3 6,5 6,8 7,0 7,0 6,6 6,9 6,8 6,8 7,2 7,4 7,50,5

0,5 0,5 0,4 0,4 0,5 0,50,5

0,5 0,6 0,7 0,70,8 0,8 0,8

0,9 0,9 1,0

0,30,4

0,4 0,5 0,5 0,50,6 0,6 0,6

0,7 0,7 0,7

0,10,1

0,30,3

0,3 0,3 0,30,4 0,4 0,4

0,5 0,5 0,5

BenefíciosPrevidenciários

Abono e Seguro Desemprego

Bolsa-Família

Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV)

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Transferências de renda (em % do PIB)

Programas sociais apresentam tendência crescente

Fonte: Ministério da Fazenda - STNElaboração: Ministério da Fazenda

Page 85: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

85

Política Fiscal

0

20

40

60

80

100

120

2014*

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

37,1

35,6

38,2

39,7

45,5

50,2

56,4

67,1

78,3

87,5

100,5

107,0

112,3

* Projeção

Orçamento do MEC (em R$ bilhões, a preços de dezembro de 2013)

Investimentos crescentes em educação

Fonte: MEC Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 86: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014
Page 87: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Fundamentos Macroeconômicos da Economia Brasileira

Page 88: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

8888

Fundamentos Econômicos Sólidos Permitem ao Brasil Retomar Trajetória de Crescimento de Forma Sustentável

A economia brasileira apresenta sólidos fundamentos macroeconômicos, entre os quais destacam-se os elevados níveis de reservas internacionais, tão importantes para proteger o país dos excessos de volatilidades internacionais; os elevados investimentos diretos estrangeiros, em clara demonstração de confiança no país; amplo e diversificado mercado consumidor, com baixas taxas de desemprego e crescimento dos rendimentos reais dos trabalhadores; inflação sob controle, mesmo em contexto de fortes choques de oferta; redução da dívida líquida sobre o PIB e estabilidade da dívida bruta sobre o PIB.

Além disso, o país é uma sólida democracia e dispõe de amplas oportunidades de investimentos, especialmente em infraestrutura.

Por conta destes fundamentos sólidos o país tem conseguido superar dificuldades conjunturais de curto prazo.

Page 89: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

89

Fundamentos

Macroeconôm

icosda Econom

ia Brasileira

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

200217,0 21,0 28,0

20,828,3 24,9

53,8 85,8 180,3 206,8 239,1 288,6 288,6 378,6 375,8 376,0

6ª maior reserva do mundo (2013)

SolidezFragilidade

Empréstimos do FMI

Reservas internacionais

* Em 27 de novembro de 2014

Reservas internacionais (em US$ bilhões)

Altas Reservas Internacionais garantem a posição do Brasil como credor internacional

Fonte: Banco Central do Brasil/Banco Mundial Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 90: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

90

Fundamentos

Macroeconôm

icos da Econom

ia Brasileira

0

10

20

30

40

50

60

70

2014*

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

200217 10 18 15 19 35 45 26 49 67 65 64 66

Crise Con�ança

* Acumulado em 12 meses até outubro

Investimento Estrangeiro Direto em níveis elevados (em US$ bilhões)Solidez: atratividade para o investimento externo

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 91: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

91

Fundamentos

Macroeconôm

icosda Econom

ia Brasileira

BrasilRússia

Cingapura

Itália

México

Espanha

Canadá

Bélgica

Holanda

Alemanha

França

EUA

China*

Reino Unido2005

177,9

113,4

104,8

84,9

47,4

39,0

34,4

25,7

25,0

24,7

23,3

18,1

15,5

15,1 Alemanha

Índia

Luxemburgo

Irlanda

Reino Unido

México

Espanha

Austrália

Canadá

CingapuraBrasil

Rússia

China*

EUA

2013

187,5

200,5

79,3

64,063,8

62,3

49,8

39,2

38,3

37,1

35,5

30,1

28,2

26,7

* Inclui Hong Kong ** Não inclui Ilhas Virgens Britânicas

Investimento Estrangeiro Direto** : comparação internacional (em US$ bilhões)Ao longo dos últimos anos o Brasil se tornou um dos principais destinos para investimentos

Fonte: UNCTAD Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 92: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

92

Fundamentos

Macroeconôm

icos da Econom

ia Brasileira

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Nov 2014

Jun 2014

Dez 2013

Jun 2013

Dez 2012

Jun 2012

Dez 2011

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Jun 2008

Dez 2007

Jun 2007

Dez 2006

Jun 2006

Dez 2005

Jun 2005

Dez 2004

Jun 2004

Dez 2003

Jun 2003

Dez 2002

Jun 2002

CDS

EMBI

236153

3.790

Brasil mantém o CDS em nível baixo

Percepção de Risco de Mercado (EMBI e CDS, em pontos)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 93: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

93

Fundamentos

Macroeconôm

icos da Econom

ia Brasileira

2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001

STANDARD & POOR’SBB- BB- BBB+ BB+ BBB- BBB BBB-

Grau de investimentoGrau especulativo

2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001

Moody’sB1 B1 Ba3B2 Ba2 Ba1 Baa3 Baa2

Grau de investimentoGrau especulativo

2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001

Fitch

Positiva Estável Negativa

BB- B B+B+ BB- Ba1 BB+ BBB- BBBGrau de investimentoGrau especulativo

Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério da Fazenda

Evolução da classificação de risco do Brasil

Page 94: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

94

Fundamentos

Macroeconôm

icos da Econom

ia Brasileira

12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 5,9 6,5 5,8 5,9 6,384,30

2

4

6

8

10

12

14

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

IPCA

Limite Superior

Limite Inferior

Centro da Meta

* Projeção Focus de 12 de dezembro de 2014

IPCA (em % a.a.)

Fundamentos sólidos: inflação sob controle

Fonte: IBGE/Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 95: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

95

Fundamentos

Macroeconôm

icosda Econom

ia Brasileira

0

100

200

300

400

500

2014*2013

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

107,

7

121,

5

159,

5

192,

1

229,

2

281,

3

370,

9

280,

7

383,

7

482,

3

465,

7

481,

7

464,

8

Média: 382

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2014

Fluxo de Comércio: Exportações + Importações (acumulado em 12 meses, em US$ bilhões)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Expressivo crescimento do fl uxo de comércio

Page 96: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

96

Fundamentos

Macroeconôm

icos da Econom

ia Brasileira

-18

-13

-8

-3

2

7

12

17

22

2020*

2019*

2018*

2017*

2016*

2015*

2014*2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

-0,9 -2,7 -4,2

1,5

-0,3-2,0 -1,5 -16,2 -11,1 -3,2 -3,4

3,8 13,1 17,9 20,9

Expectativa de superávitna balança de petróleo ederivados a partir de 2017

* Projeção do Credit Suisse para o aumento da produção doméstica de petróleo e derivados nos próximos anos, que assume 60% de elevação projetada pelo plano estratégico da Petrobras 2030 para o período de 2017 a 2020

Saldo comercial de petróleo, combustíveis e lubrificantes* (em US$ bilhões)Crescentes investimentos no setor de energia resultarão na autossuficiência do Brasil na produção de petróleo

Fonte: Credit SuisseElaboração: Ministério da Fazenda

Page 97: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

97

Fundamentos

Macroeconôm

icosda Econom

ia Brasileira

Aumento da produção de petróleo

+12%em 2015

+1%em 2016

Aumento da extração no pré sal

Aumento da capacidade de re�no

+15%em 2015

Re�nariaAbreu e Lima

+200Mboe/dia*

Re�nariaCOMPRERJ

+150Mboe/dia

Mercado internacional

Preço dopetróleo Brent

-22%em 2014

Fonte: Credit SuisseElaboração: Ministério da Fazenda

Mudanças na Balança Comercial de petróleo e derivados

* Milhões de barris equivalentes de petróleo por dia

Page 98: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

98

Fundamentos

Macroeconôm

icosda Econom

ia Brasileira

60

90

120

150

Nov 2014

Nov 2013

Nov 2012

Nov 2011

Nov 2010

Nov 2009

Nov 2008

Nov 2007

Nov 2006

Nov 2005

Nov 2004

Nov 2003

Nov 2002

Nov 2001

Nov 2000

Nov 1999

Nov 1998

Nov 1997

Nov 1996

Nov 1995

110,9

Fonte: FuncexElaboração: Ministério da Fazenda

Termos de troca (média de 2006=100)

No período recente observa-se forte deterioração dos termos de troca

Page 99: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

99

Fundamentos

Macroeconôm

icosda Econom

ia Brasileira

Taxa de câmbio (em média mensal venda R$/US$)

O regime de câmbio fl utuante é um importante instrumento para atenuar choques externos na economia brasileira

Cambio-dolar-média-mensal-venda--PT--10-12-2014_SE.pdf

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4 Dez 2014

Jan 2014

Jan 2013

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Jan 2002

2,6

3,8

1,6

2,4

Média: 2,0

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 100: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014
Page 101: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Resumo dos Principais Indicadores Econômicos e Sociais – 2005-2014

Page 102: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

102102

(1) Acumulado em 12 meses até outubro de 2014(2) Posição em novembro de 2014

Uma década de transformações: setor externo

2005 2014

Transações correntes - Média (% do PIB) (5)-1,8

Rating Moody’s (Grau de Investimento)

Baa2

IED (US$ bilhões)(1)66,0

Fluxo de comércio do Brasil (US$ bilhões)(3)

477,0

Reservas Cambiais (US$ bilhões)(2)

375,6

Dívida Externa Líquida(US$ bilhões) (4)

-76,8

Ranking do Brasil nas economias mundiais

Ranking do Brasil como receptor de IED 4º

Spread Título Externo de 10 anos (p.p. da treasury)

1,47

Transações correntes - Média (% do PIB)(5)-1,9

Rating Moody’s (Grau Especulativo)

Ba3

IED (US$ bilhões)15,1

Fluxo de comércio do Brasil (US$ bilhões)191,9

Reservas Cambiais (US$ bilhões)53,8

Dívida Externa Líquida (US$ bilhões)101,1

Ranking do Brasil nas economias mundiais

11º

Ranking do Brasil como receptor de IED 15º

Spread Título Externo de 10 anos (p.p. da treasury)

3,53

Fonte: Banco Central do Brasil, MDIC, FMI e UNCTAD

Elaboração: Ministério da Fazenda

(3) Projeção(4) 2º trimestre de 2014

(5) Média de 9 anos fi ndos no ano de referência

Page 103: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

103103

Uma década de transformações: fundamentos macroeconômicos

(1) Média de 9 anos fi ndos no ano de referência(2) Utiliza estimativas para 2014

2014

21,4 Spread das operações de crédito livre (p.p.)(3)

7,2 Bovespa - Vol. Média Diária (R$ bilhões)(4)

5,4 In�ação - Média (% a.a.)(1)

57,3 Crédito (% do PIB)(3)

3,2 Crescimento PIB - Média (% a.a.)(1)

5,5Crescimento anualdos investimentos - Média(% a.a.)(1)

11,0 Taxa de Juros Selic (% a.a.)(2)

4,3 Taxa de Juros Real (% a.a.)(2)

2,5 Superávit Primário - Média (% do PIB)(1)

194,7 Safra de Grãos(milhões de toneladas)(4)

2005

7,1 In�ação - Média (% a.a.)(1)

28,3 Crédito (% do PIB)

36,4 Spread das operações de crédito livre (p.p.)(1)

2,4 Crescimento PIB - Média (% a.a.)(1)

0,8Crescimento anualdos investimentos - Média (% a.a.)(1)

19,0 Taxa de Juros Selic (% a.a.)

12,6 Taxa de Juros Real (% a.a.)

2,3 Superávit Primário - Média (% do PIB)(1)

-3,1 Nominal(3)- Média(1)-4,5 Nominal - Média(1)

62,1 Dívida Bruta(% do PIB)(3)69,3 Dívida Bruta

(% do PIB)

1,6 Bovespa - Vol. Média Diária (R$ bilhões)

114,7 Safra de Grãos(milhões de toneladas)

48,4 Dívida Líquida (% do PIB)

36,1 Dívida Líquida (% do PIB)(3)

Fonte: Banco Central do Brasil e CONABElaboração: Ministério da Fazenda

(3) Dado de 2014 acumulado até outubro (4) Até novembro de 2014

Page 104: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

104104

(1) Dados de 2013(2) Outubro de 2014

Uma década de transformações: avanços sociais

2014

8,7Escolaridadeem anos (população de 15 anos ou mais)

24,7 PIB per capita (R$ mil de 2013)

4,8Taxa de desemprego(2) (%, média anual)

53,0 Classe média(1)

(% população)

15,1 Pobreza(1) (% população)

733,2 Salário Mínimo(2)

Real (R$) - INPC

2005

7,4Escolaridadeem anos (população de 15 anos ou mais)

19,8 PIB per capita (R$ mil de 2013)

9,9Taxa de desemprego (%, média anual)

465,5 Salário MínimoReal (R$) - INPC

34,0 Classe média (% população)

30,8 Pobreza (% população)

Fonte: Banco Central do Brasil, IPEA e CONABElaboração: Ministério da Fazenda

Page 105: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Principais Medidas Econômicas Implementadas

Page 106: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014
Page 107: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Principais Medidas Econômicas Implementadas

Reforma Tributária e Desonerações Tributárias

Page 108: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

108108

As desonerações tributárias fazem parte da agenda de redução dos custos do investimento e da produção

Em média, 70% das desonerações tributárias verificadas em 2011-2014 são voltadas para reduzir o custo tributário sobre os investimentos e sobre a produção.

Investimento/produção: desoneração da folha de pagamentos, alíquotas de IPI (exceto automóveis), ampliação do SIMPLES, Micro Empreendedor Individual, depreciação de Bens de Capital, Inovar-Auto, Reintegra, Prorrogação do prazo projetos Sudene/Sudam (até 2018); retirada do ICMS da base do PIS/COFINS-Importação.

Desoneraçõespor função econômica 2012 2013 2014

Investimento e produção 72% 71% 69%

Consumo e demais 28% 30% 31%

Consumo: desoneração da Cesta Básica, IOF, IPI dos Automóveis.

Demais: vale-cultura, redução da CIDE combustíveis, correção da tabela do IR, Deduções do IR (atenção oncológica e para deficientes), transporte coletivo.

Page 109: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

109109

Desoneração da Cesta Básica: desoneramos os alimentos e promovemos equidade tributária

Carnes Carne bovina, suína, aves, peixes, carnes de ovinos, caprinos, frescas ou congeladas

Café Café torrado, descafeinado, essências, concentrados e solúveis

Açúcar Açúcar de cana ou de beterraba, sacarose no estado sólido

Produtos de toucador Sabonete, produtos de higiene bucal e papel higiênico

Óleo de soja, azeite e óleos de amendoim, de dendê, de amêndoa e de girassol.

Manteigas e margarina

Também reduzimos para zero o IPI do açúcar e do sabonete.

Page 110: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

110110

Desoneração da Cesta Básica: vejam os produtos desonerados em 2013

Carne bovina, suína e de aves, fresca, refrigerada ou congeladaCarne de ovinos e caprinos frescas,refrigeradas ou congeladas

Peixes frescos,refrigerados ou congelados

Café, mesmo torrado ou descafeinado; suas essências, extratos e concentrados, incluindo o café solúvel

Óleos de soja não quimicamente modificados, azeite e óleos como amendoim, dendê, amêndoa, girassol

Açúcar

Café

Açúcar

Café

Sabões de toucador(de uso não medicinal)

Fios dentais epreparações de higiene bucal,Papel higiênico

Produtos desonerados pela MP n. 609/2013Café, mesmo torrado ou descafeinado; suas essências, extratos e concentrados, incluindo o café solúvel

Produtos desonerados pela MP n. 609/2013

Óleos de soja não quimicamente modificados, azeite e óleos como amendoim, dendê, amêndoa, girassol

é

Carne bovina, suína e de Carne bovina, suína e de aves, fresca, refrigerada ou congeladaCarne de ovinos e caprinos frescas,refrigeradas

Carne bovina, suína e de aves, fresca, refrigerada ou congeladaCarne de ovinos e caprinos frescas,refrigeradas

Café, mesmo torrado ou descafeinado; suas essências, extratos e concentrados, incluindo o café solúvel

Fios dentais epreparações de higiene bucal,

Produtos desonerados pela MP n. 609/2013

Peixes frescos,refrigerados ou congelados

Sabões de toucador(de uso não medicinal)

Peixes frescos,

preparações de higiene bucal,Papel higiênico

Peixes frescos,

preparações de higiene bucal,Papel higiênico

Peixes frescos,refrigerados ou congelados

Sabões de toucador

Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido, exceto açúcares brutos sem adição de aromatizantes ou de corantes Óleos de soja não

úúccar

Sabões de toucador(de uso não medicinal)Sabões de toucador

Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido, exceto açúcares brutos sem adição de aromatizantes ou de corantes

Manteiga e Margarina, exceto líquida

frescas,refrigeradas ou congeladas frescas,refrigeradas ou congeladas frescas,refrigeradas

Manteiga e Margarina, Manteiga e Margarina, exceto líquida

Produtos já desonerados (Lei n. 10.925/2004)

Massas alimentícias, mesmo cozidas ou recheadas(de carne ou de outras substâncias)ou preparadas de outro modo

Leite, Soro de Leite, Bebidas e Compostos Lácteos e de Milho

Produtos Hortícolas, Frutas e Ovos

Pão comum e pré-mistura para fabricação de pão comum

Farinha,Grumos, Sêmolas,Grãos esmagados ou em Flocos

Fórmulas Infantis

Farinha de Trigo Feijão

Queijos

Arroz

Farinha de Mandioca

Arroz

Page 111: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

111111

Desoneração da Folha de Pagamentos promoveu aumento de competitividade das empresas e garantiu mais emprego

• A medida agora é permanente.

• 56 setores beneficiados.

• A indústria foi beneficiada e está exportando mais, empregando mais e reduzindo a rotatividade do emprego.

• Comércio Varejista foi beneficiado e está formalizando o emprego.

• Construção Civil recebeu o benefício e está formalizando ainda mais o emprego.

• O setor de Transporte recebeu o benefício e está reduzindo os custos de transportes em geral (empresas de transporte coletivo, metroviário, aéreo, de cargas, etc.).

• Setor de Tecnologia de Informação e Comunicação está formalizando o emprego e investindo mais .

• O setor de Comunicação Social recebeu o benefício e evitou demissões.

Page 112: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

112112

Simples Nacional: reforma tributária das pequenas empresas

Uma única alíquota, um único formulário, menor carga

Simples

IRPJ CSLL

IPI

PIS/CONFIS

ISS

ICMS

CPP

Simplificação e Redução de tributos

Page 113: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

113113

• Em 2014, tomamos medidas no sentido de ampliar o acesso ao Simples Nacional em 2015.

• Mais de 140 atividades que não estão atualmente contempladas poderão aderir a esse modelo de tributação no próximo ano.

• O critério geral para aderir ao Simples continua a ser faturamento das empresas, que pode chegar a até R$ 3,6 milhões por ano.

• Pelo novo formato, o programa deve concentrar 27% do Produto Interno Bruto (PIB), 52% dos empregos formais e mais de 40% da massa salarial do país e deve alcançar mais de 450 mil empreendimentos aos já beneficiados.

• De acordo com o Sebrae, o Simples pode gerar uma economia de até 40% no pagamento de tributos para as empresas beneficiadas.

• Desde a criação do Simples Nacional, em 2007, cerca de 9 milhões de empresas já aderiram ao sistema unificado de tributação, sendo 4,13 milhões de microempreendedores individuais.

• Outra vantagem da atualização da Lei do Simples é a desburocratização: haverá um cadastro único por CNPJ, dispensando os demais cadastros estaduais e municipais.

Em 2014, ampliamos o Simples

Page 114: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

114114

• Fim da “Guerra dos Portos”: redução da alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados para 4%, pela Resolução do Senado Federal nº 13/2012.

• Medidas de simplificação e modernização da administração tributária:

• Aumento dos limites das faixas de tributação do Simples Nacional (2011) e ampliação do Simples (2014);

• Aumento do limite do lucro presumido (2012);

• Diminuição da Alíquota da Contribuição Previdenciária do Micro Empresário Individual – MEI (2011)

• Reforma do ICMS: proposta foi encaminhada ao Senado Federal.

• Reforma do PIS/COFINS: estudos avançados para colocar em prática uma ampla simplificação tributária.

A Reforma Tributária avançou

Page 115: Economia brasileira em perspectiva   30.12.2014

115115

• Implantação do Simples Nacional (2007)

• Ampliação do Simples Nacional (2014)

• Fim da Guerra dos Portos: Resolução 13/2012 do Senado Federal unifica alíquota do ICMS interestadual para produtos importados

• Proposta de Reforma do ICMS já foi encaminhada ao Senado Federal

• Proposta de Reforma dos Regimes do PIS e da Cofins com estudos prontos

• Desoneração da Folha de Pagamentos para 56 setores da economia

• Desoneração da Cesta Básica

• Desonerações do investimento e da produção

• Reintegra para estimular as exportações

Em Síntese, o Governo Federal avançou na Reforma Tributária

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Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Principais Medidas Econômicas Implementadas

Reformas Microeconômicas

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118118

Medidas Microeconômicas Focadas na Simplificação de Processos e Procedimentos

Ampliação das faixas de enquadramento e inclusão de novas atividades no Simples Nacional para buscar o fortalecimento das pequenas empresas e dos microempreendedores

Ampliação dos limites de enquadramento:

• Micro Empreendedor Individual: de R$ 30 mil para 60 mil

• Micro Empresa: de R$ 240 mil para R$ 360 mil

• Empresa de Pequeno Porte (EPP): de 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões

• Limite adicional de R$ 3,6 milhões das exportações (além do limite de R$ 3,6 milhões com receitas auferidas no mercado interno, a EPP poderá obter, adicionalmente, receita com exportação de mercadorias até o valor de R$ 3,6 milhões).

Simples Nacional

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Medidas Microeconômicas Focadas na Simplificação de Processos e Procedimentos

Concentrar na matrícula do imóvel todas as informações de atos jurídicos que possam resultar em ônus sobre o imóvel (“Renavam dos imóveis”)• Elimina necessidade de consultas a diversos cartórios• Protege o comprador do imóvel• Aumenta segurança jurídica nas operações• Reduz custos operacionais para a aquisição e financiamento• Facilita captação de recursos no mercado financeiro para o financiamento imobiliário

(venda de carteira).Concentração dos Atos na Matrícula dos Imóveis

Antes da Medida Consulta a vários cartórios Riscos jurídicos durante e depois da aquisição do imóvelCustos operacionais elevadosPrazos longos no processo de aquisição

Depois da MedidaInformações centralizadas do imóvelBaixo risco jurídico durante e depois da aquisição do imóvelRedução dos custos operacionaisProcesso de aquisição e financiamento mais acelerado

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Medidas Microeconômicas Focadas na Simplificação de Processos e Procedimentos

Sistema de informação que reúne, em um único instrumento, informações e documentações necessárias para análise e liberação de mercadorias nos portos brasileiros:• primeira implantação iniciada em 2011, sendo que atualmente 37 portos públicos já estão no

sistema.• sistema implementa o conceito da Janela Única Portuária, de forma que o responsável pela

embarcação transmita as informações necessárias para entrada ou liberação de mercadorias para uma única base de dados.

Fiscalização integrada e permanente: • as equipes de fiscalização dos diversos agentes públicos que atuam nos portos vão operar

eletronicamente integrados, durante os sete dias da semana e 24 horas por dia, para liberar cargas, embarcações e veículos.

Programa Porto sem Papel

Programa Porto 24 horas

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Medidas Microeconômicas Focadas na Simplificação de Processos e Procedimentos

Importação e exportação em fluxo contínuo, com habilitação prévia e permanente.• Adota o princípio da fungibilidade: substituição de mercadorias importadas ou adquiridas

no mercado interno por outras equivalentes.• Simplificação do modelo, com utilização da NF-e e integração com o SPED.• Estendido para empresas médias e pequenas.

• Empresas podem ter habilitação prévia.• Aperfeiçoamento da linha azul, será certificado como o operador qualificado a empresa

com baixo grau de risco.• Medidas em curso.• Primeiras empresas serão habilitadas até dezembro de 2014.• Até final de 2015, cerca de 50 empresas brasileiras, representando mais de 40% das

exportações, poderão estar habilitadas.

Ampliação do DRAWBACK e do RECOF: Entreposto comercial sob controle informatizado

Implementação do Modelo Brasileiro do Operador Econômico Autorizado (OEA)

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Medidas Microeconômicas Focadas na Simplificação de Processos e Procedimentos

Unificação de todos os sistemas dos órgãos envolvidos nos processos de exportações e importações:• 22 anuentes com um mesmo sistema de informações.• Redução de custos e prazos das exportações e importações.• Meta final: reduzir o prazo total das operações de exportação de 13 para 8 dias e de

importação de 17 para 10 dias.

Portal Único do Comércio Exterior

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Medidas Microeconômicas de estímulos às exportações

Reintegra Permanente

• Alíquota de 3% para 2014 e 2015

Importante medida para aumentar a competitividade das empresas exportadoras

• Aprovado crédito suplementar de R$ 170 milhões• Aumento no orçamento em mais R$ 200 milhões para 2014

• Permitirá expandir as exportações em mais US$ 3,0 bilhões em curto espaço de tempo

Reintegra

Proex-Equalização

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

• Liberação de compulsório e redução de requerimento de capital: • aumenta a liquidez; e • reduz custo de capital

• Reduzir custos operacionais;• Melhorar a segurança jurídica; e • Simplificar as operações de crédito.

Melhorar a produtividade e a competitividade da economia

• Fomentar o mercado de capitais para que se torne, ao longo do tempo, uma das mais importantes fontes de financiamento ao investimento no País.

• Promover o aumento do investimento e do crescimento econômico do País.

• Estimular o aumento da poupança de longo prazo para financiar os investimentos.

• Reduzir custo de capital, ampliando o universo de empresas e investidores e criando novas formas de investimento.

• Estimular o acesso de investidores pessoa física ao mercado de capitais.

Objetivos das medidas

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Alteração na regra de remuneração da caderneta de poupança para compatibilizar à remuneração das demais aplicações financeiras, sob cenário de queda da taxa de juros:1. para meta da taxa Selic igual ou inferior a 8,5% a.a., a remuneração da caderneta de

poupança equivale a TR + 70% da Selic; e 2. para meta da taxa Selic superior a 8,5% a.a., a remuneração da caderneta de poupança

equivale TR + 0,5% a.m.

Criação e regulamentação de base de dados com o histórico de crédito de pessoas naturais e jurídicas, permitindo a coleta de informações de adimplemento e a diferenciação de forma eficiente dos bons e dos maus pagadores.

Implementação (em fases e no período compreendido entre 2013 e 2019) das diretrizes associadas a Basileia III, com consequente purificação do capital dos bancos.

Criação e Implementação do Cadastro Positivo

Implementação de Basileia III

Alteração na Regra de Remuneração da Poupança

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Alterações promovidas para viabilizar maior crescimento do uso de Letras Financeiras:• redução do valor mínimo de emissão de R$ 300 mil para R$ 150 mil para LF sem cláusula

de subordinação• possibilidade de inclusão de cláusulas de opção de recompra e revenda. • conversão da LF em ações, nos casos de deterioração iminente da situação econômica da

instituição financeira, podendo a LF com tais características compor o capital de nível II, nos termos de Basileia III.

Medida: • instituição do fundo garantidor de risco de crédito para micro, pequenas e médias

empresas; • redefinição das regras do recolhimento compulsório, incluindo a redução a zero do

compulsório adicional incidente sobre depósitos à vista; • alteração no tratamento tributário conferido às dívidas renegociadas – de regime de

competência para regime de caixa – de forma a estimular o processo de novação de dívidas.

Aprimoramento da Letra Financeira

Redução do Spread Bancário

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Novas diretrizes para os litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil:• discriminação na petição inicial pelo autor da ação, dentre as obrigações contratuais,

aquelas que pretendem controverter, quantificando o valor incontroverso, devendo o mesmo continuar sendo pago no tempo e modo contratados originalmente.

Valor Incontroverso para Operações de Crédito em Geral

A portabilidade de financiamento imobiliário, com transferência de alienaçãofiduciária de bem imóvel em garantia• minimizar os custos e simplificar os procedimentos operacionais relacionados à

portabilidade do crédito imobiliário;• criar um ambiente operacional e legal capaz de fomentar a concorrência entre as instituições

financeiras no que diz respeito a essa modalidade de crédito e, adicionalmente, estimular a redução das taxas de juros.

Portabilidade da Dívida Imobiliária

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Isenção de Imposto de Renda (atualmente, 15%) sobre ganho de capital

Público alvo: • Pessoas físicas: investindo diretamente ou por meio de fundos

Regras Gerais: • Privilegiar a captação de novos recursos (oferta primária de ações)• O benefício se estende às novas emissões e ao mercado secundário• Adesão às regras diferenciadas de governança (Bovespa Mais ou

equivalente)

Empresas de Porte Médio Valor de Mercado inferior a R$ 700 milhões e Receita Bruta do exercício anterior ao IPO inferior a R$ 500 milhões

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Criação de grupo de trabalho entre Governo Federal e Mercado para apresentação de proposta para facilitar o recolhimento do imposto de renda em ações

Problema a ser resolvido: • Complexidade tributária afasta do mercado de capitais investidores pessoa física • Atualmente, a pessoa física realiza a apuração e recolhe o imposto até o ultimo dia do mês

subsequente

• Prorroga incentivos tributários para emissão de debêntures de infraestrutura para 31 de dezembro de 2030

• Mantida a alíquota zero de imposto de renda sobre ganhos de capital para debêntures de infraestrutura em setores prioritários definidos pelo Governo Federal, com prazo médio ponderado de 04 (quatro) anos.

• Atualmente vale para investimentos nos seguintes setores: Transporte; Mobilidade urbana; Logística; Saneamento básico; Energia; Radiodifusão; Irrigação e Telecomunicações.

Facilitar o Acesso de Pessoa Física ao Mercado de Capitais

Prorrogação dos Incentivos para Debêntures

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Nova forma de tributação: • Tributação dependerá apenas da duration (prazo médio ponderado) das carteiras que

compõe o ETF • Alíquota de imposto de renda sobre ganho de capital de:

• 25% para duration até 180 dias;• 20% duration entre 181 e 720 dias; e • 15% duration acima de 720 dias.

• Tributação sem come-quotas

• Plano de ações educacionais direcionadas a investidores, corretoras e empresários• Redução de custo e simplificação do processo de ofertas e de manutenção para

médias empresas

Fundos Negociados em Bolsas de Valores

Contrapartida da Bolsa de Valores

Normatiza o mercado de ETF de renda fixa com o objetivo de estimular o mercado de títulos de longo prazo e a desindexação de títulos em taxas de juros de curto prazo

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Nova fonte de financiamento para o mercado imobiliário

• Novo título com dupla garantia: tem a cobertura da Instituição Financeira emissora e a carteira imobiliária fica apartada dos ativos em caso de liquidação da IF

• Segurança jurídica no financiamento de longo prazo

• Redução dos custos de financiamento de imóvel

• Atração de investidores, incluindo estrangeiros (padrão internacional)

• Isenção de IR para Pessoas Físicas desde que o título apresente prazo médio ponderado acima de 2 anos

Criação de Letras Imobiliárias Garantidas (Covered Bond)

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Medidas Microeconômicas Focadas no Mercado de Capitais e de Crédito

Permitir o alongamento e a melhoria do endividamento das famílias• Parte dos recursos da caderneta de poupança aplicados no mercado imobiliário poderá ser

usado para operações de crédito que tenham imóvel quitado como garantia • Limite: 3% dos recursos captados na caderneta de poupança• Reduz custos das operações de home equity • O crédito poderá ser usado para qualquer finalidade.• Poderá gerar cerca de R$ 16 bilhões em novas operações

Reduzir risco de inadimplência e facilitar acesso dos trabalhadores a crédito mais barato• O tomador do crédito poderá autorizar a instituição financeira a debitar o valor da prestação

simultaneamente ao crédito do salário em conta corrente.• Atualmente, o desconto é feito de duas formas: a empresa pagadora retém e depois repassa

para a instituição financeira; ou o valor da prestação é debitado pela instituição financeira ao final do dia.

• Mantido o limite de comprometimento da renda: 30%

Aprimorar a segurança jurídica do crédito consignado privado

Incentivo ao Crédito Garantido pelo Imóvel Quitado (Home Equity)

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Medidas Microeconômicas Focadas noMercado de Capitais e de Crédito

Reduzir riscos e aumentar oferta de crédito• Facilitar recuperações de bens financiados com alienação fiduciária e inadimplentes (maior segurança

jurídica);• Adquirente autoriza em contrato de financiamento a recuperação expressa do bem financiado em caso

de inadimplência;• Dispensar protesto para comprovação de inadimplência. A comprovação será feita por meio de carta

registrada;• Esclarecer a responsabilidade do devedor pelo pagamento de tributos, multas e taxas incidentes sobre

o bem alienado.

Estimular a oferta de crédito e reduzir custo de cobrança e spread bancárioDispensar a obrigação de cobrança judicial, para fins de dedução de tributos, por parte das instituições financeiras nos casos de:• Operações sem garantia de até R$100 mil reais; e• Operações com garantia de até R$ 50 mil reais.• Acima desses valores continua a necessidade de cobrança judicial.• Válido para operações inadimplidas a partir da publicação da medida.• Sem aumento de renúncia fiscal; impacto no fluxo de recolhimento de tributos apenas a partir de 2015.

Fortalecimento de garantia (Alienação Fiduciária)

Simplificar cobrança de crédito em atraso

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Medidas Microeconômicas Focadas no Investimento de Longo Prazo

Desoneração definitiva dos insumos da construção civil e dos bens de capital, com estimativa de impacto fiscal de R$ 4,37 bilhões para o ano de 2014.

Programa a ser realizado por meio de concessões (cessão onerosa do porto) e arrendamentos (cessão onerosa de área dentro do porto) que prevê a aplicação de R$ 54,6 bilhões nos próximos cinco anos para ampliação e modernização da infraestrutura e gestão do setor.

Novo modelo de concessão de ferrovias pronto para ser implementado

Desoneração em Definitivo de Investimentos - Bens de Capital e Insumos da Construção Civil

Novo Marco Regulatório dos Portos

Marco Regulatório das Ferrovias

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Medidas Microeconômicas Focadas no Investimento de Longo Prazo

Obtenção de crédito presumido de IPI por empresas habilitadas suficiente para anular o aumento de 30 p.p. (Decreto nº 7.567/2011)• para obter os créditos presumidos as empresas têm que cumprir exigências relacionadas

a etapas produtivas, compra de peças, investimentos em P&D e tecnologia industrial básica, etiquetagem e eficiência energética.

• benefícios envolvidos: (i) aumento da produção local e do investimento, com reflexos na renda e no emprego; (ii) aumento da arrecadação de impostos diretos; (iii) potencial geração de inovações no País.

Inovar-Auto

Estabelecimento de margens de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais vis-à-vis os similares estrangeiros• busca orientar a demanda do setor público para a promoção do desenvolvimento

econômico, mediante o fortalecimento de cadeias produtivas de bens e serviços. • foi regulamentada para diversos setores, com base em estudos técnicos, como, por

exemplo, de máquinas e equipamentos, tecnologia da informação e comunicação, produtos e equipamentos médicos, têxtil, software

• nova medida anunciada: a concessão de margem deverá ser uniformada em 25%, com validade até 2020. Espera-se que a adoção de tal procedimento potencialize a eficácia do instrumento, com aumento da arrecadação tributária e geração de emprego e renda.

Margens de preferência para Compras Governamentais

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Medidas Microeconômicas Focadas na Inclusão Econômica, Financeira e Social

Concessão de empréstimos de baixo valor a pequenos empreendedores informais e microempresas sem acesso ao sistema financeiro tradicional, principalmente por não terem como oferecer garantias reais• destina-se à produção (capital de giro e investimento)• conta com recursos de 2% dos depósitos à vista dos bancos e recursos do Fundo de

Amparo ao Trabalhador (FAT), operado, principalmente, por intermédio do BNDES.

Mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos e produção ou reforma de habitações rurais, para famílias com renda mensal de até R$ 5.000,00 • possibilidade de instalação de comércio no térreo de imóveis residenciais. • aquisição de imóveis nas áreas em processo de desapropriação, em operações de

urbanização de favelas e assentamentos precários, com a possibilidade de aquisição e cessão dos direitos de posse. Nas duas fases do PMCMV, foram financiadas pouco mais de três milhões de unidades.

Programa de Microcrédito Produtivo Orientado (Crescer)

Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV)

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Medidas Microeconômicas Focadas na Inclusão Econômica, Financeira e Social

Concessão de financiamento para aquisição de bens de consumo duráveis, exclusivamente às pessoas beneficiadas do PMCMV, por meio de operações de financiamento realizadas pela Caixa Econômica Federal. O critério de elegibilidade é a condição de adimplência do beneficiário junto ao PMCMV.

As características do financiamento incluem: (i) crédito de até R$ 5.000,00, disponibilizados em cartão magnético; (ii) prazo máximo de 48 meses; (iii) taxa de juros de cinco por cento ao ano; (iv) prazo para a realização da compra disponível por até 12 meses, a contar da data de assinatura do contrato; e (v) locais para a compra dos bens devem ser credenciados pela CAIXA, listando os bens financiáveis e os respectivos valores máximos de aquisição.

Alteração de limite de enquadramento como MEI de R$ 36 mil para R$ 60 mil, permitindo que um maior número de trabalhadores tenha acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.

Programa Minha Casa Melhor

Ampliação do Programa Microempreendedor Individual (MEI)

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Agenda da competitividade: Acordos Comerciais

• Convenção de Quioto Revisada• Convenção internacional que define as melhores práticas internacionais em matéria aduaneira • Atração de investimentos diretos• Incremento na competitividade • Redução de custos logísticos para as empresas• Maior transparência e previsibilidade nas importações e exportações

• Promulgação do Acordo de Comércio Preferencial MERCOSUL e a União Aduaneira da África do Sul (MERCOSUL-SACU)

• 1.076 linhas tarifárias ofertadas pelo MERCOSUL e 1.026 ofertadas pela SACU, com preferências de 10%, 25%, 50% e até 100%.

• Acordo já aprovado pelo Congresso

• Negociação em curso• Oferta do MERCOSUL quase pronta• No aguardo da nomeação do novo Comissário Europeu.

Mercosul - União Europeia

Acordos comerciais em fase de conclusão

Convenção de Quioto Revisada

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Benefícios associados à adesão

Agenda da competitividade: Convenção de Quioto Revisada

• Atração de Investimento Estrangeiro Direto• Facilitação na formalização de acordos comerciais• Incremento na competitividade econômica• Redução de custos logísticos

• Transparência e previsibilidade das atividades aduaneiras• Normatização e simplificação da declaração e documentos• Maior agilidade para operadores confiáveis

• Uso máximo da tecnologia da informação• Aplicação de gestão de riscos e auditoria a posteriori• Cumprimento do Acordo de Facilitação da OMC.

Para o país

Para os operadores

Para a Aduana

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Presidente da República: Dilma Vana Rousseff Ministro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Paulo Rogério Caff arelliSecretário de Política Econômica: Márcio Holland

Produção e ExecuçãoAssessoria de Assuntos EconômicosSecretaria de Política Econômica

Arte

Área de Design do Gabinete do Ministro e Área de Design da SPECoordenador de Design - SPE: André NóbregaCoordenador de Design - Gabinete do Ministro: Viviane BarrosProjeto Gráfi co: Viviane Barros e André NóbregaDiagramação: André Nóbrega, Bárbara Vonne, Letícia Lopes e Viviane BarrosEstagiários de Design: Tandisson Braga, Abimael FernandesAssistente Técnico Administrativo: Vandileno Conceição

Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/

Finalizado em dezembro de 2014

Ministério daFazenda