060313 economia em perspectiva
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Avaliação da Economia Internacional e BrasilTRANSCRIPT
Economia em Perspectiva
2013
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Porto Alegre 06 Março 2013
Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Terceiro ano consecutivo decrescimento do PIB:
Porém, é o menor resultado desdeo 1º trimestre de 2011
Uma abertura dos dados revelaum cenário bem heterogêneo
Evolução do PIB(Var.% em 12 meses)
2,4%
1,8%
2,2%
Fonte: BEA
Evolução do PIB(Var.% Trim/Trim(-1))-0,3%
-3,9%
1,8%
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Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta Contribuição para o PIB(Em ponto percentual)
Gasto com consumo pessoal 1,33
+
Em 2012 Em 2012/T4
1,47+
Fonte: BEA
Investimento Privado
Exportações líquidas
Gasto do Governo
PIB total em 2012
+
+
+
=
1,17
0,03
-0,34
2,20
+
+
+
-0,20
0,24
-1,38
0,10
Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Lado A: parte boa
O gasto com consumo pessoalvoltou a subir, 2,1% no últimotrimestre e terminou o ano de 2012com 1,9%.
Representa 71% do PIB, dos quais2/3 são gastos com serviços.
Gastos com serviços no ano de
Gasto com Consumo Pessoal(Var.% Trim/Trim(-1))
4,1
2,1
Gastos com serviços no ano de2012: US$ 6,1 trilhões
O dobro do gasto com bens
3,6x o investimento
Dos quais mais da metade égasto com serviços residenciaise com saúde.
Fonte: BEA
Porque o preço da energia(gasolina) é importante? Representa4% do gasto total dos consumidores
-5,1
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23,1 17,5
Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Lado A: parte boa
Desde o início de 2010 são 7trimestres consecutivos deexpansão
Mesmo que tímidos e pontuais, aatividade no setor mostra sinais demelhora.
Investimento Residencial (Var.% Trim/Trim(-1))
1.424
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Fonte: BEA
Período turbulento da crise
Construção Civil - Residências(em 1.000 unidades)
Iniciadas Em Construção
Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Dívida das Famílias(Em US$ trilhões)
Imobiliária Automóveis Cartão de Crédito9,29 0,81
0,78
0,87
Mudança na composição de dívida das famílias
Desde 2008Q3 o total de dívida das famílias passou de US$ 12,68tri para US$ 11,34 tri.
A dívida imobiliária foi responsável por 94% dessa redução.
Fonte: Federal Reserve of New York
8,03
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Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Novas hipotecas(Em US$ bilhões)
Famílias tem contratadonovos empréstimos. 5ºtrimestre de expansão
756
292
553
Fonte: Federal Reserve of New York
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E a taxa de inadimplênciacontinua a cair
Inadimplência - Hipotecas(Em % do total - + de 90 dias)
1,56
8,89
5,58
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Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Expansão industrial
Produção no setor está quase nonível pré-crise (início de 2008)
Mas, avaliação em 12 mesessinaliza desaceleração �
convergindo para um patamar de2,5% ao ano
Produção Industrial(Nº índice)
100 99
Fonte: BEA
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Produção Industrial(Var.% em 12 meses)
Economia Internacional
EUA
Recuperação lenta
Lado B: parte não tão boa
No ano fiscal terminado emsetembro de 2012 o Gov. jápromoveu um ajuste das contaspúblicas
A perspectiva é que a contraçãofiscal deve continuar nos próximosanos, contribuindo negativamente
Resultado Fiscal Projetado(Em US$ milhões)
anos, contribuindo negativamentepara o PIB
Fonte: CBO
Período de ajuste
Resultado Fiscal Projetado(Em % do PIB)
Economia Internacional
EUA
Riscos no curto prazo
Fiscal Cliff: a soma de dois fatores:
Fim de incentivos fiscais
Corte automático de Gastos (sequestro)
2001 Ainda no Governo de George W. Bush diversos incentivosfiscais foram dados. Previsão inicial de vencer em 2010.
2003
2010
2011
O Governo complementou o pacote fiscal de 2001 commais alguns cortes fiscais. Deveriam durar até 2010.
Em meio aos efeitos da crise, governo de Barack Obamarenovou diversos programas fiscais concedidos em 2001 e2003. Acrescentou novos incentivos, em especial aomercado de trabalho. Valeriam até janeiro de 2013.
As discussões sobre a ampliação do limite de dívidalevaram à constituição de um “supercomitê” para decidircortes de gastos. Se não entrasse em acordo os cortesseriam automáticos a partir de janeiro de 2013.
Fonte: CBO
Economia Internacional
EUA
Riscos no curto prazo
Fiscal Cliff: a soma de dois fatores:
Fim de incentivos fiscais
Corte automático de Gastos (sequestro)
Fim de incentivos fiscais + = -1,25 p.p. no PIB
Corte automático de gastos
-0,6 p.p. no PIB
Fonte: CBO
-0,6 p.p. no PIB
750 mil empregosA previsão é de um corte
de US$ 85 bi no orçamento
Desse total, US$ 42bilhões teriam efeito até2013Q3, quando termina oano fiscal
Os US$ 43 bilhões restantes incidiriam sobre compraspara vários meses a partir de 2013Q4. Isso porque envolveequipamentos, que demoram meses para serem efetivados.
3,4
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Desaceleração
econômica
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Zona
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Economia Internacional
Evolução do PIB –Zona do Euro(Var. % acumulada em 12 meses)
Europa
Baixo Crescimento
3,4%2,3%
Alemanha França
Efeito Carregamento(Var. % acumulada em 12 meses)
2,2%
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1,2%0,8%
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1,2%
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Fonte: Eurostat
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Itália Espanha
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-0,1%
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2012Q1 2012Q3 2013Q1 2013Q3
Economia InternacionalDesemprego
(Em 1.000 pessoas)Europa
Baixo Crescimento
Esse desempenho ruim na regiãotem contribuído para manter astaxas de desemprego elevadas.
Atualmente são 18,9 milhões dedesempregados na Zona do Euro.
Alemanha França
3,867
2,969
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2,498
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2,753
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09 10 10 11 -11
12 -12
12
5,3 10,6
desempregados na Zona do Euro.Sete milhões a mais que setembrode 2008.
Fonte: Eurostat
Itália Espanha
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Taxa de Desemprego
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Economia Internacional
Evolução do PIB para 2013-2014(Em %)
Economias Avançadas
Economias Emergentes
2013 2014França 0.4 1.1
2013 2014Russia 3.7 3.8
Fonte: FMI/WEO-Jan/13
Alemanha 0.9 1.4
Itália (0.7) 0.5
Japão 1.2 1.1
Espanha (1.3) 1.0
UK 1.1 2.2 Estados Unidos 2.1 2.9
Economias Avançadas 1.4 2.2
China 8.2 8.5
Índia 5.9 6.4 México 3.5 3.5
América Latina e Caribe 3.6 3.9 Economias Emergentes 5.5 5.9
Economia Brasileira
Desaceleração em 2012. Retomada em 2013
Evolução do PIB(Var.% em 12 meses)
Desde o pico de 2010 que a atividadeeconômica desacelera.
O PIB de 2012 terminou em 0,9%
7,5%
0,9%
Evolução do PIB
Porém, o resultado do 2ºT12sinalizou a reversão desse ciclo
O problema é que a retomadatem sido muito lenta
-1,4%
20
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-III
Evolução do PIB(Var.% sobre trimestre anterior)
2,5%
0,6%
0,1%
0,3%
0,4%
0,6%
20
07
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11
-III
20
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12
-III
Fonte: IBGE.
Economia Brasileira
Desaceleração em 2012. Retomada em 2013
Gasto das Famílias(Var.% sobre trimestre anterior)
O componente de gasto das famíliascontinua com desempenho positivo.
O resultado do último trimestrerepresenta um crescimento anualizado de4,7%!!
0,9%
0,7%
1,0% 1,2%
Fonte: IBGE.
Se por um lado osinvestimentos foram os grandesresponsáveis pela desaceleraçãorecente do PIB, por outro, anotícia boa é que, depois de 5trimestres de queda, tivemos aprimeira taxa positiva
20
07
-I
20
07
-III
20
08
-I
20
08
-III
20
09
-I
20
09
-III
20
10
-I
20
10
-III
20
11
-I
20
11
-III
20
12
-I
20
12
-III
Investimentos(Var.% sobre trimestre anterior)
-12,9%
9,8%
0,9%
-0,7%-2,2%
-0,9%
-1,9%
0,5%
20
07
-I
20
07
-III
20
08
-I
20
08
-III
20
09
-I
20
09
-III
20
10
-I
20
10
-III
20
11
-I
20
11
-III
20
12
-I
20
12
-III
Economia Brasileira
Desaceleração em 2012. Retomada em 2013
Variação de Estoques(Em R$ bilhões ac. em 12 meses)
Outro aspecto positivo do cenário atualé que a desaceleração do PIB ocorreuconcomitante a uma redução recorde dosestoques.
E isso abre espaço para a retomada daprodução
-22
48
produção
Fonte: IBGE.
-62 -41
2003
-IV
2004
-III
2005
-II
2006
-I
2006
-IV
2007
-III
2008
-II
2009
-I
2009
-IV
2010
-III
2011
-II
2012
-I
2012
-IV
Economia Brasileira
Desaceleração em 2012. Retomada em 2013
Perspectivas para o PIB(Var. % no trimestre/trimestre anterior)
0,9%
0,6%
0,9%
1,0%1,1%
1,0%
Cenário esperado
Termina 2013com expansão de3,14%
Fonte: IBGE. Previsões.
-0,1%
2010
-III
2010
-IV
2011
-I
2011
-II
2011
-III
2011
-IV
2012
-I
2012
-II
2012
-III
2012
-IV
2013
-I
2013
-II
2013
-III
2013
-IV
0,9%
-0,1%
0,6%
0,7%0,8%
0,9%1,0%
2010
-III
2010
-IV
2011
-I
2011
-II
2011
-III
2011
-IV
2012
-I
2012
-II
2012
-III
2012
-IV
2013
-I
2013
-II
2013
-III
2013
-IV
Cenário conservador
Termina 2013com expansão de2,70%
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Produção Industrial(Nº Índice set/2008=100)
O problema do setor industrial
Indústria ainda não recuperounível pré crise. Nos últimos meses aprodução permaneceu estabilizada...
Produção Industrial
Mas os sinais são de fim do ciclode desaceleração
Fonte: IBGE. Dados dessazonalizados.
Produção Industrial(Var.% em 12 meses)
Maiores contribuições para a queda da Produção Industrial em 2012
(Em ponto percentual em 2012)
Veículos Automotores -1,49
+
Economia Brasileira
Produção de caminhões
Porque acreditar na retomada em 2013?
10%
Part. % no PIB da ind.
Fonte: IBGE
Mat. Eletrônico e de Comunicação
Máquinas e Equipamentos
Alimentos
Subgrupo
+
+
+
=
-0,31
-0,26
-0,24
-2,30
Celulares
Carregadoras-transportadoras e arcondicionado
Açúcar e carne de aves
2,6%
4,8%
13,7%
31,1%
Economia Brasileira
Vendas de caminhões(Var. % em 12 meses)
Setor teve ano atípico
No caso do setor “veículosautomotores”, a queda nas vendasde caminhões foi determinante parapuxar a produção....
Porém, a retração na produção foimuito maior � sinal de ajuste nosestoques
Porque acreditar na retomada em 2013?
Fonte: IBGE
Produção de caminhões(Var.% em 12 meses)
estoques
Economia Brasileira
Abate de Aves e Preparação de Carnes
(Var. % em 12 meses)
Sinais um pouco heterogêneos no setor
A desaceleração na indústria decarnes foi muito intensa, e aretomada tem sido lenta...
Por outro lado, a indústria do açúcarjá está em processo de recuperação.Bons resultados esperados para 2013
Porque acreditar na retomada em 2013?
8%
4%
Fonte: IBGE
Fabricação e Refino de Açúcar(Var.% em 12 meses)
4%
-7,8%
-6,0%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
12%
-18,8%
-3,2%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
Economia Brasileira
Produção de Bens Intermediários(Var. % em 12 meses)
Bens intermediários sinalizam maiorencomendas da indústria
Em especial no último trimestrede 2012.
É um bom indicador antecedente.
Porém, essa recuperação não estáocorrendo de forma homogênea
Porque acreditar na retomada em 2013?
12,8%
Fonte: IBGE
-12,4%
-1,7%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
Peças e Acess. p/ Bens de Capital(Var. % em 12 meses)
-26,7%
27,7%
5,8%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
15,4%
Economia Brasileira
Bens de Consumo Duráveis(Produção - Var. % em 12 meses)
Recuperação também é recente
Porém, essa recuperação não estáocorrendo de forma homogênea
Destaque:
Porque acreditar na retomada em 2013?
Veículos auto para Passageiros(Var. % em 12 meses)
-15,4%
-3,4%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
Fonte: IBGE
-14,6%
17,6%
-1,0%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Rendimento médio real(Em R$ - janeiro de cada ano)
Total
1.462
1.523 1.564
1.604
2010 2011 2012 2013
Média de +3,5% em 12 meses
Média de 3% desde 2008
Renda real mais alta
Fonte: IBGE
Com carteira
Sem Carteira
1.557
1.586
1.643 1.665
2010 2011 2012 2013
1.107
1.266
1.187
1.295
2010 2011 2012 2013
Média de +3,4% em 12 meses
Média de 2,1% desde 2008
Média de +2,6% em 12 meses
Média de 5% desde 2008
4,5%3,5%
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Rendimento médio real(Var. % em 12 meses)
Convergência para um crescimentomédio de 3% ao ano:
Mesmo assim gera um efeitocarregamento para o ano de 2013.
Deve continuar a impulsionar as
Renda real mais alta
1,0%
3,0%
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
jan
/13
jul/
13
Fonte: IBGE
Deve continuar a impulsionar asvendas do comércio e o setor deserviços.
Contraponto: maiores pressõesinflacionárias no curto prazo
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Tempo Médio de Permanência no Emprego
(Em semanas)
Menor oscilação no mercado detrabalho:
O emprego tem ficado mais“estável” nos últimos meses.
363
E impacta até a busca por outroemprego.
Fonte: IBGE
338
351
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
jan
/13 4,4
2,3 ja
n/0
7
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
jan
/13
% de pessoas que procuraram outro trabalho
(Em relação ao total empregado)
emprego.
Média = 3,4
Emprego mais estável
Situação de conforto com o
emprego
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Renda real mais alta
166
Índice de Confiança do Consumidor
(Nº índice)
Fonte: IBGE
Emprego mais estável
Situação de conforto com o
emprego
Consumidor mais confiante
126
jan
/07
jul/
07
jan
/08
jul/
08
jan
/09
jul/
09
jan
/10
jul/
10
jan
/11
jul/
11
jan
/12
jul/
12
jan
/13
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Taxa de Juros(% ao ano)
76,6Crédito Pessoal
Selic anualizada
A redução da taxa básica de jurosdesempenhou papel importante naalavancagem do crédito:
Porém, esse benefício esteveconcentrado até meados de 2010.
Desde então, cortes na Selicproduzem impactos mais limitadosno custo do crédito pessoal
35,1
20,5 16,3
7,1 fe
v/04
ou
t/04
jun
/05
fev/
06
ou
t/06
jun
/07
fev/
08
ou
t/08
jun
/09
fev/
10
ou
t/10
jun
/11
fev/
12
ou
t/12
Aquisição de Veículos
Selic anualizada
Fonte: BCB
37,1
16,3 7,1
fev/
04
ou
t/04
jun
/05
fev/
06
ou
t/06
jun
/07
fev/
08
ou
t/08
jun
/09
fev/
10
ou
t/10
jun
/11
fev/
12
ou
t/12
no custo do crédito pessoal
Taxa de Juros(% ao ano)
Porém, no mercado definanciamento de veículos ocusto é mais baixo
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Prazo Médio – Crédito Pessoal(em meses)
Outro benefício ocorreu com oalongamento dos prazos:
Em menos de dois anos verificou-se um aumento de 8 meses no prazomédio para crédito pessoal nãoconsignado
24
Para aquisição de veículos ocorreuo inverso mas, mesmo assim, as
Fonte: BCB
16
18
mar
/11
mai
/11
jul/
11
set/
11
no
v/11
jan
/12
mar
/12
mai
/12
jul/
12
set/
12
no
v/12
jan
/13
Prazo Médio – Aquis. veículos(em meses)
o inverso mas, mesmo assim, asvendas sinalizam crescimento
20
17
15m
ar/1
1
mai
/11
jul/
11
set/
11
no
v/11
jan
/12
mar
/12
mai
/12
jul/
12
set/
12
no
v/12
jan
/13
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Exemplo de impacto no valor da prestação
Valor Financiado:
R$ 2.000
Crédito Pessoal Aquisição de Veículos
Valor Financiado:
R$ 25.000
Fonte: Cálculos próprios
Março/2011 Jan/2013 Março/2011 Jan/2013Prazo: 16 meses
Juro: 43% ao ano
Prazo: 24 meses
Juro: 37% ao ano
Prazo: 20 meses
Juro: 28% ao ano
Prazo: 15 meses
Juro: 20% ao ano
Prestação:
R$ 166,42
Prestação:
R$ 119,24
Prestação:
R$ 1.577,91
Prestação:
R$ 1.903,80
Queda de 28% na prestação Aumento de 20% na prestação
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Consumidor mais confiante
(Nº índice)
82
138
101
125
jan
-07
jun
-07
no
v-07
abr-
08
set-
08
fev-
09
jul-
09
dez
-09
mai
-10
ou
t-10
mar
-11
ago
-11
jan
-12
jun
-12
no
v-12
Fonte: IBGE
Juros médios menores
Prazos mais longos
Demanda do Consumidor por
crédito
jan
jun
no
v
abr
set
fev
jul
dez
mai
ou
t
mar
ago
jan
jun
no
v
(Var.% em 12 meses – por faixa de renda mensal)
6,01%-1,79%
-2,69%
-4,19%
-4,64%
-4,70%
até R$ 500
R$ 500 a R$ 1.000
R$ 1.000 a R$ 2.000
R$ 2.000 a R$ 5.000
R$ 5.000 a R$ 10.000
> R$ 10.000
Economia Brasileira
Porque acreditar na retomada em 2013?
Vendas do Comércio Total(Var. % em 12 meses)
3,6%
12,0%
5,1%
7,7%
dez
/06
mai
/07
ou
t/07
mar
/08
ago
/08
jan
/09
jun
/09
no
v/09
abr/
10
set/
10
fev/
11
jul/
11
dez
/11
mai
/12
ou
t/12
Composição da Taxa
Fonte: IBGE
30% do total
2,4 p.p.
Veículos e peças Hiper, super, alimentos, bebidas e fumo
Móveis e Eletrod.
29% do total
2,3 p.p.
17% do total
1,4 p.p.
Composição da Taxa(Var. % em 12 meses)
4,4%
10,4%
4,0%
8,4%
dez
/06
mai
/07
ou
t/07
mar
/08
ago
/08
jan
/09
jun
/09
no
v/09
abr/
10
set/
10
fev/
11
jul/
11
dez
/11
mai
/12
ou
t/12
23,9%
14,2%
1,3%
7,3%
dez
/06
mai
/07
ou
t/07
mar
/08
ago
/08
jan
/09
jun
/09
no
v/09
abr/
10
set/
10
fev/
11
jul/
11
dez
/11
mai
/12
ou
t/12
17,1%
0,3%
18,3%
12,2%
dez
/06
mai
/07
ou
t/07
mar
/08
ago
/08
jan
/09
jun
/09
no
v/09
abr/
10
set/
10
fev/
11
jul/
11
dez
/11
mai
/12
ou
t/12
7,31
6,15
Economia Brasileira
Mas, há fatores de risco, em especial a inflação
IPCA(Var. % em 12 meses)
Aceleração ocorreu apartir de agosto/2012
IPCA - Comercializáveis(Var. % em 12 meses)
6,90
2,96
5,54
jan
/10
abr/
10
jul/
10
ou
t/10
jan
/11
abr/
11
jul/
11
ou
t/11
jan
/12
abr/
12
jul/
12
ou
t/12
jan
/13
4,49 4,92
6,15
jan
/10
abr/
10
jul/
10
ou
t/10
jan
/11
abr/
11
jul/
11
ou
t/11
jan
/12
abr/
12
jul/
12
ou
t/12
jan
/13
Fonte: IBGE
IPCA – Não -Comercializáveis(Var. % em 12 meses)
jan
/10
abr/
10
jul/
10
ou
t/10
jan
/11
abr/
11
jul/
11
ou
t/11
jan
/12
abr/
12
jul/
12
ou
t/12
jan
/13
8,88
7,37
8,69
jan
/10
abr/
10
jul/
10
ou
t/10
jan
/11
abr/
11
jul/
11
ou
t/11
jan
/12
abr/
12
jul/
12
ou
t/12
jan
/13
Mudança se deve muito a mais ao fortecrescimento dos preços decomercializáveis, dado que o nível depreços dos não-comercializáveispermaneceram praticamente estáveis
Economia Brasileira
Mas, há fatores de risco, em especial a inflação
Alguns Itens que
Arroz: +23%
Leite Longa Vida: +18%
Ovo de Galinha: +17%
O resultado esperadopara os próximos meses éum impacto na renda real
Fonte: IBGE
Alguns Itens que tiveram importante variação de preço entre agosto/12 e
jan/13
Cigarro: +15%
Frango: +12%
Carne de Porco: +9,6%
Pão Francês: +8,6%
Como alimentos tembaixa elasticidade preço-demanda, a inflação devepromover um efeitosubstituição em itens quenão são considerados deprimeira necessidade
Economia Brasileira
Razão IPCA Mobiliário e IPCA total
Razão Renda Real e IPCA Mobiliário
Mas, há fatores de risco, em especial a inflação
1,05 1,24 1,38
Fonte: Dados Brutos/ IBGE
0,92
0,87
dez
/02
set/
03
jun
/04
mar
/05
dez
/05
set/
06
jun
/07
mar
/08
dez
/08
set/
09
jun
/10
mar
/11
dez
/11
set/
12
O preço dos produtos mobiliárioscresce menos que o total de itensque compõem uma cesta do IPCA
Percepção do consumidor de queé mais barato comprar esses bens
O mesmo ocorre em relação àrenda nominal
Nos últimos 10 anos, a rendacresceu 38% a mais que os preçosdo mobiliário
1
0,90
dez
/02
set/
03
jun
/04
mar
/05
dez
/05
set/
06
jun
/07
mar
/08
dez
/08
set/
09
jun
/10
mar
/11
dez
/11
set/
12
Economia em Perspectiva
2013
Porto Alegre, 13 de março de 2012
ANEXO
O Modelo Macroeconômico
Governo apostou no consumo....
Produção industrial x Comércio(Nº índice)
196
Fase I
Fase I – 2000 – 2008
Indústria e comércio cresciam ataxas próximas
Indústria = 3% a.a.
Comércio = 4% a.a.Fase II
Fonte: IBGE
100
138
Fase II – 2009 – 2012
Modelo de “combate a crise” tevefoco na demanda
Indústria = -0,2% a.a.
Comércio = 8% a.a.
Desaceleração em 2012. Retomada em 2013
Endividamento das famílias(Em % da renda)
22%
20%
O comprometimento da renda dasfamílias com o pagamento de dívidascresceu de forma acentuada nesseperíodo.
O Modelo Macroeconômico
Aspecto positivo � se estabilizou no
Fonte: BCB.
15%
Aspecto positivo � se estabilizou noano de 2012.
Desindustrialização?
A evidência da Perda de Participação
VA da Ind./VA Brasil(Em %)
Não há perda em relação ao ValorAdicionado total da Economia
Mas, há perda quando medido emrelação ao PIB
Fonte: IBGE. * impostos sobre a produção. VA = Valor Adicionado.
VA da Ind./PIB Brasil(Em %)
PIB = VA + Impostos
Impostos*/PIB Brasil(Em %)
Desindustrialização?
A evidência da Perda de Participação
Não há perda em relação ao ValorAdicionado total da Economia
Mas, há perda quando medido emrelação ao PIB
Ponto 1:
Uma parte da perda departicipação da indústriatotal sobre o PIB se deveao avanço dos impostosque incidem sobre aprodução.
PIB = VA + Impostos
Impostos*/PIB Brasil(Em %)
Fonte: IBGE. * impostos sobre a produção. VA = Valor Adicionado.
Desindustrialização?
A evidência da Perda de Participação
VA da Ind. extrativa/VA Brasil(Em %)
4,3%
0,8%
Dentro da indústria total, a extrativaavançou mais rapidamente nos últimos 15anos.
Essa ganhou participação em relação aoValor Adicionado total da Economia
Fonte: IBGE
VA da Ind. de transformação/VA Brasil
(Em %)
18,6%
13,6%
Valor Adicionado total da Economia
Por outro lado, a indústria detransformação não teve a mesmaperformance, perdendo participação.
Desindustrialização?
A evidência da Perda de Participação
Dentro da indústria total, a extrativaavançou mais rapidamente nos últimos 15anos.
Essa ganhou participação em relação aoValor Adicionado total da Economia
Ponto 1:
Uma parte da perda departicipação da indústriatotal sobre o PIB se deveao avanço dos impostosque incidem sobre aprodução.
Ponto 2:
Fonte: IBGE
Valor Adicionado total da Economia
Por outro lado, a indústria detransformação não teve a mesmaperformance, perdendo participação.
A evidência de perdade participação no ValorAdicionado ocorre deforma mais clara naindústria detransformação.
Desindustrialização?
A evidência da Perda de Participação
1996 2000 2010Alimentos e Bebidas 17,6% 14,4% 18,7%Têxtil, vestuário e acessórios 5,7% 4,7% 4,2%Couro e Calçado 2,3% 1,9% 1,7%
VA do setor / VA da indústria de Transformação(Em %)
Fonte: IBGE/PIA.
Couro e Calçado 2,3% 1,9% 1,7%Derivados do Petróleo e Bicombustíveis 7,1% 14,4% 15,0%Químicos e Fármacos 12,9% 12,2% 9,8%Borracha e Plástico 4,2% 3,7% 3,7%Minerais não-metálicos 3,5% 3,8% 3,8%Metalurgia 5,5% 6,5% 6,1%Produtos de Metal 3,9% 3,2% 4,1%Elétrico e eletrônico 7,1% 7,4% 5,6%Máquinas e Equipamentos 5,4% 4,6% 5,0%Veículos e reboques 8,3% 7,0% 11,1%Outros de transporte 0,9% 1,6% 1,7%Móveis 1,4% 1,3% 1,3%Outros 3,1% 2,3% 2,3%
Quem perdeu
mais
Desindustrialização?
A entrada dos produtos importados
Produção Industrial x Importações*(Nº índice)
455
Bens de Capital
Fase I Fase II
A quantidade importada cresceumuito mais rápido que a produçãointerna.
Fase I – 1995-2004
Industria = 1,8% a.a.
Importações = 6,5% a.a.
Fonte: Funcex/MDIC. * índice de quantum. Média de 3 meses
100152
Importações = 6,5% a.a.
Fase II – 2005-2012
Industria = 6,4% a.a.
Importações = 20% a.a.
Desindustrialização?
A entrada dos produtos importados
Quantidade(Var.% ao ano)
Bens de Capital
Exportação Importação
Preço(Var.% ao ano)
Exportação Importação
Desindustrialização?
A entrada dos produtos importados
Produção Industrial x Importações*(Nº índice)
372
Produtos Intermediários
Fase I Fase II
Cenário idêntico. A quantidadeimportada cresceu muito maisrápido que a produção interna.
Fase I – 1995-2004
Industria = 2,9% a.a.
Importações = 9,1% a.a.
Fonte: Funcex/MDIC. * índice de quantum. Média de 3 meses
100149
Importações = 9,1% a.a.
Fase II – 2005-2012
Industria = 1,6% a.a.
Importações = 10% a.a.
Desindustrialização?
A entrada dos produtos importados
Prod. Peças para bens de capital (Nº índice)
Produtos Intermediários
Estagnação
Fonte: Funcex/MDIC. * Ajustado pelo método X-12
No período pós crise internacional, a produção
industrial no Brasil apresenta certa “estagnação”
Um pouco sobre o PAC
Relatório de desempenho do PAC 2
R$ 272 bilhões concluídos Esse valor representa o que foi destinado em2011 e 2012.-
R$ 155 bi - Minha Casa Minha VidaA maioria são financiamentos e também
envolvem o setor privado.
-
Fonte: Governo Federal
-R$ 87,6 bi - Energia
Diversas ações não envolvem investimentos eminfra estrutura:
Exploração e produção de petróleo e gás
Refino e Petroquímica
Fertilizantes e Gás Natural
Construção de uma sonda de perfuração econtratação de financiamentos paraembarcações e estaleiros
R$ 29,9 bi
Desse total, R$ 26,8 bi são para transportes
Um pouco sobre o PAC
Relatório de desempenho do PAC 2
R$ 26,8 bi Esse valor envolve obras concluídas, emandamento, em licitação, em estudo e concessões.-
R$ 10,6 bi - ConcessõesConcessões que envolvem investimentos das
empresas (BR 040/MG, BR 116/MG, BR 101/ES-BA,
Fonte: Governo Federal
R$ 16,2 bi Que podem ser considerados investimentos eminfra estrutura de portos, aeroportos, hidrovias,rodovias e ferrovias.