060313 economia em perspectiva

52
Economia em Perspectiva 2013 Porto Alegre, 13 de março de 2012 Porto Alegre 06 Março 2013 [email protected]

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Avaliação da Economia Internacional e Brasil

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Page 1: 060313 economia em perspectiva

Economia em Perspectiva

2013

Porto Alegre, 13 de março de 2012

Porto Alegre 06 Março 2013

[email protected]

Page 2: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Terceiro ano consecutivo decrescimento do PIB:

Porém, é o menor resultado desdeo 1º trimestre de 2011

Uma abertura dos dados revelaum cenário bem heterogêneo

Evolução do PIB(Var.% em 12 meses)

2,4%

1,8%

2,2%

Fonte: BEA

Evolução do PIB(Var.% Trim/Trim(-1))-0,3%

-3,9%

1,8%

2007

-I

2007

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-I

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20

12

-III

Page 3: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta Contribuição para o PIB(Em ponto percentual)

Gasto com consumo pessoal 1,33

+

Em 2012 Em 2012/T4

1,47+

Fonte: BEA

Investimento Privado

Exportações líquidas

Gasto do Governo

PIB total em 2012

+

+

+

=

1,17

0,03

-0,34

2,20

+

+

+

-0,20

0,24

-1,38

0,10

Page 4: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Lado A: parte boa

O gasto com consumo pessoalvoltou a subir, 2,1% no últimotrimestre e terminou o ano de 2012com 1,9%.

Representa 71% do PIB, dos quais2/3 são gastos com serviços.

Gastos com serviços no ano de

Gasto com Consumo Pessoal(Var.% Trim/Trim(-1))

4,1

2,1

Gastos com serviços no ano de2012: US$ 6,1 trilhões

O dobro do gasto com bens

3,6x o investimento

Dos quais mais da metade égasto com serviços residenciaise com saúde.

Fonte: BEA

Porque o preço da energia(gasolina) é importante? Representa4% do gasto total dos consumidores

-5,1

20

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Page 5: 060313 economia em perspectiva

23,1 17,5

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Lado A: parte boa

Desde o início de 2010 são 7trimestres consecutivos deexpansão

Mesmo que tímidos e pontuais, aatividade no setor mostra sinais demelhora.

Investimento Residencial (Var.% Trim/Trim(-1))

1.424

557

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01

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2.273

890

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-33,2

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20

12

-III

Fonte: BEA

Período turbulento da crise

Construção Civil - Residências(em 1.000 unidades)

Iniciadas Em Construção

Page 6: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Dívida das Famílias(Em US$ trilhões)

Imobiliária Automóveis Cartão de Crédito9,29 0,81

0,78

0,87

Mudança na composição de dívida das famílias

Desde 2008Q3 o total de dívida das famílias passou de US$ 12,68tri para US$ 11,34 tri.

A dívida imobiliária foi responsável por 94% dessa redução.

Fonte: Federal Reserve of New York

8,03

2007

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0,70

0,78

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-I

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0,68

2007

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2009

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-I

2011

-III

2012

-I

2012

-III

Page 7: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Novas hipotecas(Em US$ bilhões)

Famílias tem contratadonovos empréstimos. 5ºtrimestre de expansão

756

292

553

Fonte: Federal Reserve of New York

2007

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2008

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2011

-III

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-I

2012

-III

E a taxa de inadimplênciacontinua a cair

Inadimplência - Hipotecas(Em % do total - + de 90 dias)

1,56

8,89

5,58

2007

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2008

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-I

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-I

2012

-III

Page 8: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Expansão industrial

Produção no setor está quase nonível pré-crise (início de 2008)

Mas, avaliação em 12 mesessinaliza desaceleração �

convergindo para um patamar de2,5% ao ano

Produção Industrial(Nº índice)

100 99

Fonte: BEA

83

ou

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t-12

Produção Industrial(Var.% em 12 meses)

Page 9: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Recuperação lenta

Lado B: parte não tão boa

No ano fiscal terminado emsetembro de 2012 o Gov. jápromoveu um ajuste das contaspúblicas

A perspectiva é que a contraçãofiscal deve continuar nos próximosanos, contribuindo negativamente

Resultado Fiscal Projetado(Em US$ milhões)

anos, contribuindo negativamentepara o PIB

Fonte: CBO

Período de ajuste

Resultado Fiscal Projetado(Em % do PIB)

Page 10: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Riscos no curto prazo

Fiscal Cliff: a soma de dois fatores:

Fim de incentivos fiscais

Corte automático de Gastos (sequestro)

2001 Ainda no Governo de George W. Bush diversos incentivosfiscais foram dados. Previsão inicial de vencer em 2010.

2003

2010

2011

O Governo complementou o pacote fiscal de 2001 commais alguns cortes fiscais. Deveriam durar até 2010.

Em meio aos efeitos da crise, governo de Barack Obamarenovou diversos programas fiscais concedidos em 2001 e2003. Acrescentou novos incentivos, em especial aomercado de trabalho. Valeriam até janeiro de 2013.

As discussões sobre a ampliação do limite de dívidalevaram à constituição de um “supercomitê” para decidircortes de gastos. Se não entrasse em acordo os cortesseriam automáticos a partir de janeiro de 2013.

Fonte: CBO

Page 11: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

EUA

Riscos no curto prazo

Fiscal Cliff: a soma de dois fatores:

Fim de incentivos fiscais

Corte automático de Gastos (sequestro)

Fim de incentivos fiscais + = -1,25 p.p. no PIB

Corte automático de gastos

-0,6 p.p. no PIB

Fonte: CBO

-0,6 p.p. no PIB

750 mil empregosA previsão é de um corte

de US$ 85 bi no orçamento

Desse total, US$ 42bilhões teriam efeito até2013Q3, quando termina oano fiscal

Os US$ 43 bilhões restantes incidiriam sobre compraspara vários meses a partir de 2013Q4. Isso porque envolveequipamentos, que demoram meses para serem efetivados.

Page 12: 060313 economia em perspectiva

3,4

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,3%

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Fon

te: Eu

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2012Q3

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%

2005Q1

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2011Q1

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2012Q1

2012Q3

Desaceleração

econômica

na

Zona

do

Euro

refle

tiucenário

adverso

para

osprin

cipaispaíse

s

Page 13: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

Evolução do PIB –Zona do Euro(Var. % acumulada em 12 meses)

Europa

Baixo Crescimento

3,4%2,3%

Alemanha França

Efeito Carregamento(Var. % acumulada em 12 meses)

2,2%

1,7%

1,2%0,8%

0,5%0,2%

-0,2% -0,3%

1,2%

0,8%

0,4%

0,0%

-0,1%-0,2%-0,3%

-0,2%

Fonte: Eurostat

-4,4%

-0,5%

2005

Q1

2005

Q3

2006

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2006

Q3

2007

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2008

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2009

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2009

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2010

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2011

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2012

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2013

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Itália Espanha

-0,2% -0,3%2012Q1 2012Q3 2013Q1 2013Q3

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2012Q1 2012Q3 2013Q1 2013Q3

-0,3%

2012Q1 2012Q3 2013Q1 2013Q3

-0,1%

-0,9%

-1,6%

-2,1%-2,3%

-2,0%-1,6%

-1,0%

2012Q1 2012Q3 2013Q1 2013Q3

Page 14: 060313 economia em perspectiva

Economia InternacionalDesemprego

(Em 1.000 pessoas)Europa

Baixo Crescimento

Esse desempenho ruim na regiãotem contribuído para manter astaxas de desemprego elevadas.

Atualmente são 18,9 milhões dedesempregados na Zona do Euro.

Alemanha França

3,867

2,969

3,321

2,266

-07

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-07

-08

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09 10 -10

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-11

-12

-12

-12

2,498

2,114

2,753

3,122

07 -07

07 08 08 09 -09

09 10 10 11 -11

12 -12

12

5,3 10,6

desempregados na Zona do Euro.Sete milhões a mais que setembrode 2008.

Fonte: Eurostat

Itália Espanha

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1,518 1,638

1,991

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1,794 3,035

4,197

5,999

Jan

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May

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Oct

-10

Mar

-11

Au

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1

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-12

Jun

-12

No

v-12

Taxa de Desemprego

11,7

26,2

Page 15: 060313 economia em perspectiva

Eco

no

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Oct-10

Mar-11

Aug-11

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Nov-12

-45

.1%

5.6

%-7.7

%

Jan-07

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Feb-09

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May-10

Oct-10

Mar-11

Aug-11

Jan-12

Jun-12

Nov-12

Page 16: 060313 economia em perspectiva

Economia Internacional

Evolução do PIB para 2013-2014(Em %)

Economias Avançadas

Economias Emergentes

2013 2014França 0.4 1.1

2013 2014Russia 3.7 3.8

Fonte: FMI/WEO-Jan/13

Alemanha 0.9 1.4

Itália (0.7) 0.5

Japão 1.2 1.1

Espanha (1.3) 1.0

UK 1.1 2.2 Estados Unidos 2.1 2.9

Economias Avançadas 1.4 2.2

China 8.2 8.5

Índia 5.9 6.4 México 3.5 3.5

América Latina e Caribe 3.6 3.9 Economias Emergentes 5.5 5.9

Page 17: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Evolução do PIB(Var.% em 12 meses)

Desde o pico de 2010 que a atividadeeconômica desacelera.

O PIB de 2012 terminou em 0,9%

7,5%

0,9%

Evolução do PIB

Porém, o resultado do 2ºT12sinalizou a reversão desse ciclo

O problema é que a retomadatem sido muito lenta

-1,4%

20

07

-I

20

07

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20

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20

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-III

20

12

-I

20

12

-III

Evolução do PIB(Var.% sobre trimestre anterior)

2,5%

0,6%

0,1%

0,3%

0,4%

0,6%

20

07

-I

20

07

-III

20

08

-I

20

08

-III

20

09

-I

20

09

-III

20

10

-I

20

10

-III

20

11

-I

20

11

-III

20

12

-I

20

12

-III

Fonte: IBGE.

Page 18: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Gasto das Famílias(Var.% sobre trimestre anterior)

O componente de gasto das famíliascontinua com desempenho positivo.

O resultado do último trimestrerepresenta um crescimento anualizado de4,7%!!

0,9%

0,7%

1,0% 1,2%

Fonte: IBGE.

Se por um lado osinvestimentos foram os grandesresponsáveis pela desaceleraçãorecente do PIB, por outro, anotícia boa é que, depois de 5trimestres de queda, tivemos aprimeira taxa positiva

20

07

-I

20

07

-III

20

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-I

20

08

-III

20

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-I

20

09

-III

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10

-I

20

10

-III

20

11

-I

20

11

-III

20

12

-I

20

12

-III

Investimentos(Var.% sobre trimestre anterior)

-12,9%

9,8%

0,9%

-0,7%-2,2%

-0,9%

-1,9%

0,5%

20

07

-I

20

07

-III

20

08

-I

20

08

-III

20

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-III

20

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20

10

-III

20

11

-I

20

11

-III

20

12

-I

20

12

-III

Page 19: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Variação de Estoques(Em R$ bilhões ac. em 12 meses)

Outro aspecto positivo do cenário atualé que a desaceleração do PIB ocorreuconcomitante a uma redução recorde dosestoques.

E isso abre espaço para a retomada daprodução

-22

48

produção

Fonte: IBGE.

-62 -41

2003

-IV

2004

-III

2005

-II

2006

-I

2006

-IV

2007

-III

2008

-II

2009

-I

2009

-IV

2010

-III

2011

-II

2012

-I

2012

-IV

Page 20: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Perspectivas para o PIB(Var. % no trimestre/trimestre anterior)

0,9%

0,6%

0,9%

1,0%1,1%

1,0%

Cenário esperado

Termina 2013com expansão de3,14%

Fonte: IBGE. Previsões.

-0,1%

2010

-III

2010

-IV

2011

-I

2011

-II

2011

-III

2011

-IV

2012

-I

2012

-II

2012

-III

2012

-IV

2013

-I

2013

-II

2013

-III

2013

-IV

0,9%

-0,1%

0,6%

0,7%0,8%

0,9%1,0%

2010

-III

2010

-IV

2011

-I

2011

-II

2011

-III

2011

-IV

2012

-I

2012

-II

2012

-III

2012

-IV

2013

-I

2013

-II

2013

-III

2013

-IV

Cenário conservador

Termina 2013com expansão de2,70%

Page 21: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Produção Industrial(Nº Índice set/2008=100)

O problema do setor industrial

Indústria ainda não recuperounível pré crise. Nos últimos meses aprodução permaneceu estabilizada...

Produção Industrial

Mas os sinais são de fim do ciclode desaceleração

Fonte: IBGE. Dados dessazonalizados.

Produção Industrial(Var.% em 12 meses)

Page 22: 060313 economia em perspectiva

Maiores contribuições para a queda da Produção Industrial em 2012

(Em ponto percentual em 2012)

Veículos Automotores -1,49

+

Economia Brasileira

Produção de caminhões

Porque acreditar na retomada em 2013?

10%

Part. % no PIB da ind.

Fonte: IBGE

Mat. Eletrônico e de Comunicação

Máquinas e Equipamentos

Alimentos

Subgrupo

+

+

+

=

-0,31

-0,26

-0,24

-2,30

Celulares

Carregadoras-transportadoras e arcondicionado

Açúcar e carne de aves

2,6%

4,8%

13,7%

31,1%

Page 23: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Vendas de caminhões(Var. % em 12 meses)

Setor teve ano atípico

No caso do setor “veículosautomotores”, a queda nas vendasde caminhões foi determinante parapuxar a produção....

Porém, a retração na produção foimuito maior � sinal de ajuste nosestoques

Porque acreditar na retomada em 2013?

Fonte: IBGE

Produção de caminhões(Var.% em 12 meses)

estoques

Page 24: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Abate de Aves e Preparação de Carnes

(Var. % em 12 meses)

Sinais um pouco heterogêneos no setor

A desaceleração na indústria decarnes foi muito intensa, e aretomada tem sido lenta...

Por outro lado, a indústria do açúcarjá está em processo de recuperação.Bons resultados esperados para 2013

Porque acreditar na retomada em 2013?

8%

4%

Fonte: IBGE

Fabricação e Refino de Açúcar(Var.% em 12 meses)

4%

-7,8%

-6,0%

jan

/07

jul/

07

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/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

12%

-18,8%

-3,2%

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Page 25: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Produção de Bens Intermediários(Var. % em 12 meses)

Bens intermediários sinalizam maiorencomendas da indústria

Em especial no último trimestrede 2012.

É um bom indicador antecedente.

Porém, essa recuperação não estáocorrendo de forma homogênea

Porque acreditar na retomada em 2013?

12,8%

Fonte: IBGE

-12,4%

-1,7%

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Peças e Acess. p/ Bens de Capital(Var. % em 12 meses)

-26,7%

27,7%

5,8%

jan

/07

jul/

07

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08

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09

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jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Page 26: 060313 economia em perspectiva

15,4%

Economia Brasileira

Bens de Consumo Duráveis(Produção - Var. % em 12 meses)

Recuperação também é recente

Porém, essa recuperação não estáocorrendo de forma homogênea

Destaque:

Porque acreditar na retomada em 2013?

Veículos auto para Passageiros(Var. % em 12 meses)

-15,4%

-3,4%

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Fonte: IBGE

-14,6%

17,6%

-1,0%

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

Page 27: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Rendimento médio real(Em R$ - janeiro de cada ano)

Total

1.462

1.523 1.564

1.604

2010 2011 2012 2013

Média de +3,5% em 12 meses

Média de 3% desde 2008

Renda real mais alta

Fonte: IBGE

Com carteira

Sem Carteira

1.557

1.586

1.643 1.665

2010 2011 2012 2013

1.107

1.266

1.187

1.295

2010 2011 2012 2013

Média de +3,4% em 12 meses

Média de 2,1% desde 2008

Média de +2,6% em 12 meses

Média de 5% desde 2008

Page 28: 060313 economia em perspectiva

4,5%3,5%

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Rendimento médio real(Var. % em 12 meses)

Convergência para um crescimentomédio de 3% ao ano:

Mesmo assim gera um efeitocarregamento para o ano de 2013.

Deve continuar a impulsionar as

Renda real mais alta

1,0%

3,0%

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

jan

/13

jul/

13

Fonte: IBGE

Deve continuar a impulsionar asvendas do comércio e o setor deserviços.

Contraponto: maiores pressõesinflacionárias no curto prazo

Page 29: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Tempo Médio de Permanência no Emprego

(Em semanas)

Menor oscilação no mercado detrabalho:

O emprego tem ficado mais“estável” nos últimos meses.

363

E impacta até a busca por outroemprego.

Fonte: IBGE

338

351

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

jan

/13 4,4

2,3 ja

n/0

7

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

jan

/13

% de pessoas que procuraram outro trabalho

(Em relação ao total empregado)

emprego.

Média = 3,4

Emprego mais estável

Situação de conforto com o

emprego

Page 30: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Renda real mais alta

166

Índice de Confiança do Consumidor

(Nº índice)

Fonte: IBGE

Emprego mais estável

Situação de conforto com o

emprego

Consumidor mais confiante

126

jan

/07

jul/

07

jan

/08

jul/

08

jan

/09

jul/

09

jan

/10

jul/

10

jan

/11

jul/

11

jan

/12

jul/

12

jan

/13

Page 31: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Taxa de Juros(% ao ano)

76,6Crédito Pessoal

Selic anualizada

A redução da taxa básica de jurosdesempenhou papel importante naalavancagem do crédito:

Porém, esse benefício esteveconcentrado até meados de 2010.

Desde então, cortes na Selicproduzem impactos mais limitadosno custo do crédito pessoal

35,1

20,5 16,3

7,1 fe

v/04

ou

t/04

jun

/05

fev/

06

ou

t/06

jun

/07

fev/

08

ou

t/08

jun

/09

fev/

10

ou

t/10

jun

/11

fev/

12

ou

t/12

Aquisição de Veículos

Selic anualizada

Fonte: BCB

37,1

16,3 7,1

fev/

04

ou

t/04

jun

/05

fev/

06

ou

t/06

jun

/07

fev/

08

ou

t/08

jun

/09

fev/

10

ou

t/10

jun

/11

fev/

12

ou

t/12

no custo do crédito pessoal

Taxa de Juros(% ao ano)

Porém, no mercado definanciamento de veículos ocusto é mais baixo

Page 32: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Prazo Médio – Crédito Pessoal(em meses)

Outro benefício ocorreu com oalongamento dos prazos:

Em menos de dois anos verificou-se um aumento de 8 meses no prazomédio para crédito pessoal nãoconsignado

24

Para aquisição de veículos ocorreuo inverso mas, mesmo assim, as

Fonte: BCB

16

18

mar

/11

mai

/11

jul/

11

set/

11

no

v/11

jan

/12

mar

/12

mai

/12

jul/

12

set/

12

no

v/12

jan

/13

Prazo Médio – Aquis. veículos(em meses)

o inverso mas, mesmo assim, asvendas sinalizam crescimento

20

17

15m

ar/1

1

mai

/11

jul/

11

set/

11

no

v/11

jan

/12

mar

/12

mai

/12

jul/

12

set/

12

no

v/12

jan

/13

Page 33: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Exemplo de impacto no valor da prestação

Valor Financiado:

R$ 2.000

Crédito Pessoal Aquisição de Veículos

Valor Financiado:

R$ 25.000

Fonte: Cálculos próprios

Março/2011 Jan/2013 Março/2011 Jan/2013Prazo: 16 meses

Juro: 43% ao ano

Prazo: 24 meses

Juro: 37% ao ano

Prazo: 20 meses

Juro: 28% ao ano

Prazo: 15 meses

Juro: 20% ao ano

Prestação:

R$ 166,42

Prestação:

R$ 119,24

Prestação:

R$ 1.577,91

Prestação:

R$ 1.903,80

Queda de 28% na prestação Aumento de 20% na prestação

Page 34: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Consumidor mais confiante

(Nº índice)

82

138

101

125

jan

-07

jun

-07

no

v-07

abr-

08

set-

08

fev-

09

jul-

09

dez

-09

mai

-10

ou

t-10

mar

-11

ago

-11

jan

-12

jun

-12

no

v-12

Fonte: IBGE

Juros médios menores

Prazos mais longos

Demanda do Consumidor por

crédito

jan

jun

no

v

abr

set

fev

jul

dez

mai

ou

t

mar

ago

jan

jun

no

v

(Var.% em 12 meses – por faixa de renda mensal)

6,01%-1,79%

-2,69%

-4,19%

-4,64%

-4,70%

até R$ 500

R$ 500 a R$ 1.000

R$ 1.000 a R$ 2.000

R$ 2.000 a R$ 5.000

R$ 5.000 a R$ 10.000

> R$ 10.000

Page 35: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Porque acreditar na retomada em 2013?

Vendas do Comércio Total(Var. % em 12 meses)

3,6%

12,0%

5,1%

7,7%

dez

/06

mai

/07

ou

t/07

mar

/08

ago

/08

jan

/09

jun

/09

no

v/09

abr/

10

set/

10

fev/

11

jul/

11

dez

/11

mai

/12

ou

t/12

Composição da Taxa

Fonte: IBGE

30% do total

2,4 p.p.

Veículos e peças Hiper, super, alimentos, bebidas e fumo

Móveis e Eletrod.

29% do total

2,3 p.p.

17% do total

1,4 p.p.

Composição da Taxa(Var. % em 12 meses)

4,4%

10,4%

4,0%

8,4%

dez

/06

mai

/07

ou

t/07

mar

/08

ago

/08

jan

/09

jun

/09

no

v/09

abr/

10

set/

10

fev/

11

jul/

11

dez

/11

mai

/12

ou

t/12

23,9%

14,2%

1,3%

7,3%

dez

/06

mai

/07

ou

t/07

mar

/08

ago

/08

jan

/09

jun

/09

no

v/09

abr/

10

set/

10

fev/

11

jul/

11

dez

/11

mai

/12

ou

t/12

17,1%

0,3%

18,3%

12,2%

dez

/06

mai

/07

ou

t/07

mar

/08

ago

/08

jan

/09

jun

/09

no

v/09

abr/

10

set/

10

fev/

11

jul/

11

dez

/11

mai

/12

ou

t/12

Page 36: 060313 economia em perspectiva

7,31

6,15

Economia Brasileira

Mas, há fatores de risco, em especial a inflação

IPCA(Var. % em 12 meses)

Aceleração ocorreu apartir de agosto/2012

IPCA - Comercializáveis(Var. % em 12 meses)

6,90

2,96

5,54

jan

/10

abr/

10

jul/

10

ou

t/10

jan

/11

abr/

11

jul/

11

ou

t/11

jan

/12

abr/

12

jul/

12

ou

t/12

jan

/13

4,49 4,92

6,15

jan

/10

abr/

10

jul/

10

ou

t/10

jan

/11

abr/

11

jul/

11

ou

t/11

jan

/12

abr/

12

jul/

12

ou

t/12

jan

/13

Fonte: IBGE

IPCA – Não -Comercializáveis(Var. % em 12 meses)

jan

/10

abr/

10

jul/

10

ou

t/10

jan

/11

abr/

11

jul/

11

ou

t/11

jan

/12

abr/

12

jul/

12

ou

t/12

jan

/13

8,88

7,37

8,69

jan

/10

abr/

10

jul/

10

ou

t/10

jan

/11

abr/

11

jul/

11

ou

t/11

jan

/12

abr/

12

jul/

12

ou

t/12

jan

/13

Mudança se deve muito a mais ao fortecrescimento dos preços decomercializáveis, dado que o nível depreços dos não-comercializáveispermaneceram praticamente estáveis

Page 37: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Mas, há fatores de risco, em especial a inflação

Alguns Itens que

Arroz: +23%

Leite Longa Vida: +18%

Ovo de Galinha: +17%

O resultado esperadopara os próximos meses éum impacto na renda real

Fonte: IBGE

Alguns Itens que tiveram importante variação de preço entre agosto/12 e

jan/13

Cigarro: +15%

Frango: +12%

Carne de Porco: +9,6%

Pão Francês: +8,6%

Como alimentos tembaixa elasticidade preço-demanda, a inflação devepromover um efeitosubstituição em itens quenão são considerados deprimeira necessidade

Page 38: 060313 economia em perspectiva

Economia Brasileira

Razão IPCA Mobiliário e IPCA total

Razão Renda Real e IPCA Mobiliário

Mas, há fatores de risco, em especial a inflação

1,05 1,24 1,38

Fonte: Dados Brutos/ IBGE

0,92

0,87

dez

/02

set/

03

jun

/04

mar

/05

dez

/05

set/

06

jun

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dez

/08

set/

09

jun

/10

mar

/11

dez

/11

set/

12

O preço dos produtos mobiliárioscresce menos que o total de itensque compõem uma cesta do IPCA

Percepção do consumidor de queé mais barato comprar esses bens

O mesmo ocorre em relação àrenda nominal

Nos últimos 10 anos, a rendacresceu 38% a mais que os preçosdo mobiliário

1

0,90

dez

/02

set/

03

jun

/04

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dez

/05

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06

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jun

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/11

dez

/11

set/

12

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Economia em Perspectiva

2013

Porto Alegre, 13 de março de 2012

ANEXO

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O Modelo Macroeconômico

Governo apostou no consumo....

Produção industrial x Comércio(Nº índice)

196

Fase I

Fase I – 2000 – 2008

Indústria e comércio cresciam ataxas próximas

Indústria = 3% a.a.

Comércio = 4% a.a.Fase II

Fonte: IBGE

100

138

Fase II – 2009 – 2012

Modelo de “combate a crise” tevefoco na demanda

Indústria = -0,2% a.a.

Comércio = 8% a.a.

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Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Endividamento das famílias(Em % da renda)

22%

20%

O comprometimento da renda dasfamílias com o pagamento de dívidascresceu de forma acentuada nesseperíodo.

O Modelo Macroeconômico

Aspecto positivo � se estabilizou no

Fonte: BCB.

15%

Aspecto positivo � se estabilizou noano de 2012.

Page 42: 060313 economia em perspectiva

Desindustrialização?

A evidência da Perda de Participação

VA da Ind./VA Brasil(Em %)

Não há perda em relação ao ValorAdicionado total da Economia

Mas, há perda quando medido emrelação ao PIB

Fonte: IBGE. * impostos sobre a produção. VA = Valor Adicionado.

VA da Ind./PIB Brasil(Em %)

PIB = VA + Impostos

Impostos*/PIB Brasil(Em %)

Page 43: 060313 economia em perspectiva

Desindustrialização?

A evidência da Perda de Participação

Não há perda em relação ao ValorAdicionado total da Economia

Mas, há perda quando medido emrelação ao PIB

Ponto 1:

Uma parte da perda departicipação da indústriatotal sobre o PIB se deveao avanço dos impostosque incidem sobre aprodução.

PIB = VA + Impostos

Impostos*/PIB Brasil(Em %)

Fonte: IBGE. * impostos sobre a produção. VA = Valor Adicionado.

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Desindustrialização?

A evidência da Perda de Participação

VA da Ind. extrativa/VA Brasil(Em %)

4,3%

0,8%

Dentro da indústria total, a extrativaavançou mais rapidamente nos últimos 15anos.

Essa ganhou participação em relação aoValor Adicionado total da Economia

Fonte: IBGE

VA da Ind. de transformação/VA Brasil

(Em %)

18,6%

13,6%

Valor Adicionado total da Economia

Por outro lado, a indústria detransformação não teve a mesmaperformance, perdendo participação.

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Desindustrialização?

A evidência da Perda de Participação

Dentro da indústria total, a extrativaavançou mais rapidamente nos últimos 15anos.

Essa ganhou participação em relação aoValor Adicionado total da Economia

Ponto 1:

Uma parte da perda departicipação da indústriatotal sobre o PIB se deveao avanço dos impostosque incidem sobre aprodução.

Ponto 2:

Fonte: IBGE

Valor Adicionado total da Economia

Por outro lado, a indústria detransformação não teve a mesmaperformance, perdendo participação.

A evidência de perdade participação no ValorAdicionado ocorre deforma mais clara naindústria detransformação.

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Desindustrialização?

A evidência da Perda de Participação

1996 2000 2010Alimentos e Bebidas 17,6% 14,4% 18,7%Têxtil, vestuário e acessórios 5,7% 4,7% 4,2%Couro e Calçado 2,3% 1,9% 1,7%

VA do setor / VA da indústria de Transformação(Em %)

Fonte: IBGE/PIA.

Couro e Calçado 2,3% 1,9% 1,7%Derivados do Petróleo e Bicombustíveis 7,1% 14,4% 15,0%Químicos e Fármacos 12,9% 12,2% 9,8%Borracha e Plástico 4,2% 3,7% 3,7%Minerais não-metálicos 3,5% 3,8% 3,8%Metalurgia 5,5% 6,5% 6,1%Produtos de Metal 3,9% 3,2% 4,1%Elétrico e eletrônico 7,1% 7,4% 5,6%Máquinas e Equipamentos 5,4% 4,6% 5,0%Veículos e reboques 8,3% 7,0% 11,1%Outros de transporte 0,9% 1,6% 1,7%Móveis 1,4% 1,3% 1,3%Outros 3,1% 2,3% 2,3%

Quem perdeu

mais

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Desindustrialização?

A entrada dos produtos importados

Produção Industrial x Importações*(Nº índice)

455

Bens de Capital

Fase I Fase II

A quantidade importada cresceumuito mais rápido que a produçãointerna.

Fase I – 1995-2004

Industria = 1,8% a.a.

Importações = 6,5% a.a.

Fonte: Funcex/MDIC. * índice de quantum. Média de 3 meses

100152

Importações = 6,5% a.a.

Fase II – 2005-2012

Industria = 6,4% a.a.

Importações = 20% a.a.

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Desindustrialização?

A entrada dos produtos importados

Quantidade(Var.% ao ano)

Bens de Capital

Exportação Importação

Preço(Var.% ao ano)

Exportação Importação

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Desindustrialização?

A entrada dos produtos importados

Produção Industrial x Importações*(Nº índice)

372

Produtos Intermediários

Fase I Fase II

Cenário idêntico. A quantidadeimportada cresceu muito maisrápido que a produção interna.

Fase I – 1995-2004

Industria = 2,9% a.a.

Importações = 9,1% a.a.

Fonte: Funcex/MDIC. * índice de quantum. Média de 3 meses

100149

Importações = 9,1% a.a.

Fase II – 2005-2012

Industria = 1,6% a.a.

Importações = 10% a.a.

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Desindustrialização?

A entrada dos produtos importados

Prod. Peças para bens de capital (Nº índice)

Produtos Intermediários

Estagnação

Fonte: Funcex/MDIC. * Ajustado pelo método X-12

No período pós crise internacional, a produção

industrial no Brasil apresenta certa “estagnação”

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Um pouco sobre o PAC

Relatório de desempenho do PAC 2

R$ 272 bilhões concluídos Esse valor representa o que foi destinado em2011 e 2012.-

R$ 155 bi - Minha Casa Minha VidaA maioria são financiamentos e também

envolvem o setor privado.

-

Fonte: Governo Federal

-R$ 87,6 bi - Energia

Diversas ações não envolvem investimentos eminfra estrutura:

Exploração e produção de petróleo e gás

Refino e Petroquímica

Fertilizantes e Gás Natural

Construção de uma sonda de perfuração econtratação de financiamentos paraembarcações e estaleiros

R$ 29,9 bi

Desse total, R$ 26,8 bi são para transportes

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Um pouco sobre o PAC

Relatório de desempenho do PAC 2

R$ 26,8 bi Esse valor envolve obras concluídas, emandamento, em licitação, em estudo e concessões.-

R$ 10,6 bi - ConcessõesConcessões que envolvem investimentos das

empresas (BR 040/MG, BR 116/MG, BR 101/ES-BA,

Fonte: Governo Federal

R$ 16,2 bi Que podem ser considerados investimentos eminfra estrutura de portos, aeroportos, hidrovias,rodovias e ferrovias.