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 Jornal mensal da Igreja Metodista  Janeiro de 2011  Ano 125  número 01 Palavra Episcopal Reexão Fateo Educação Cristã Juventude Cultura Mudanças que estreiam no mês de fevereiro facilitam a leitura e aperfeiçoam o conteúdo noticioso. Os elementos da mudança visual do Expositor estão sintetizados também na “Primeira Página”, que apre- senta as notícias essenciais do dia e as reportagens mais importantes do jornal. Páginas 8 e 9 Jornal ganha novo projeto gráco Pronunciamento Colégio Episcopal se pronuncia sobre o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. Veja na página 4 Unidade Fundação da Aliança Cristã Evangélica Brasileira quer gerar unidade no Corpo de Cristo. Conra na página 10 O Bispo Josué Adam Lazier fala sobre os sinais da Graça no exercício da liderança cristã. Página 3 Rio de Janeiro Procurai a Paz da cidade, e orai ao Senhor. Página 6 Posse Novos reitores são empossados para a Faculdade de Teo- logia de São Paulo. Página 14 O entendimento so- bre a educação e a educação cristã é o que determina todo o processo educa- tivo. Página 11 Confederação de Jovens fala sobre as contribuições para o Ano Internacional da Juventude. Página 13 Deus tem dado dons para os metodistas de várias regiões. Confira duas dicas de CDs imperdíveis. Página 15    D    i   a   n   a    G    i    l    l    i  .    D    i   v   u    l   g   a   ç    ã   o    A    l   e   x   a   n    d   e   r    L    i    b   o   n   a    t    t   o    F   e   r   n   a   n    d   e   s

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Esboços bíblicos

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  • Jornal mensal da Igreja Metodista Janeiro de 2011 Ano 125 nmero 01

    Palavra Episcopal

    Reflexo

    Fateo

    Educao Crist

    Juventude

    Cultura

    Mudanas que estreiam no ms de fevereiro facilitam a leitura e aperfeioam o contedo noticioso. Os elementos da mudana visual do Expositor esto sintetizados tambm na Primeira Pgina, que apre-senta as notcias essenciais do dia e as reportagens mais importantes do jornal. Pginas 8 e 9

    Jornal ganha novo projeto grfico

    PronunciamentoColgio Episcopal se pronuncia sobre o 3 Programa Nacional de Direitos Humanos. Veja na pgina 4

    UnidadeFundao da Aliana Crist Evanglica Brasileira quer gerar unidade no Corpo de Cristo. Confira na pgina 10

    O Bispo Josu Adam Lazier fala sobre os sinais da Graa no exerccio da liderana crist.Pgina 3

    Rio de Janeiro

    Procurai a Paz da cidade, e orai ao Senhor. Pgina 6

    PosseNovos reitores so empossados para a Faculdade de Teo-logia de So Paulo. Pgina 14

    O entendimento so-bre a educao e a educao crist o que determina todo o processo educa-tivo.Pgina 11

    Confederao de Jovens fala sobre as contribuies para o Ano Internacional da Juventude.Pgina 13

    Deus tem dado dons para os metodistas de vrias regies. Confira duas dicas de CDs imperdveis.Pgina 15

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  • Janeiro 20112 Sua Opinio

    Presidente do Colgio Episcopal: Bispo Joo Carlos LopesConselho Editorial: Magali Cunha, Jos Aparecido, Elias Colpini, Paulo Roberto Salles Garcia e Zacarias Gonalves de Oliveira Jnior.Editora: Diana Gilli (MTb 44227 SP)Assistente de comunicao: Jos Geraldo Magalhes JniorCorrespondncia: Avenida Piassanguaba n 3031 Planalto Paulista - So Paulo - SPCEP 04060-004 - Tel.: (11) 2813-8600 Fax: (11) 2813-8632home: www.metodista.org.br / e-mail: [email protected]

    A redao responsvel, de acordo com a lei, por toda matria publicada e, sendo assim, reserva a si a escolha de colaboraes para a publicao. As publicaes assinadas so responsabilidade de seus autores e no representam, necessariamente, a opinio do jornal. Propriedade da Associao da Igreja Metodista.

    rgo oficial da Igreja Metodista, editado mensalmente sob a responsabilidade do Colgio EpiscopalFundado em 1 de janeiro de 1886 pelo missionrio Rev. John James Ransom

    A produo do Jornal Expositor Cristo realizada em convnio com o Instituto Metodista de Ensino Superior, que cuida da diagramao e distribuio do peridico. O contedo editorial definido pela Sede Nacional da Igreja Metodista.Editorao eletrnica e Diagramao: Jos Geraldo Magalhes JniorProjeto Grfico: Alexander Libonatto FernandezImpresso: Grfica e Editora AssahAssinaturas e RenovaesFone: (11) 4366-5537e-mail: [email protected] do Sacramento n. 230 Rudge Ramos - So Bernardo do Campo - SPCEP 09640-000 www.metodista.br/editora

    Editorial

    Aniversrio

    O Expositor Cristo comple-ta 125 anos neste ms e para comemorar, a re-dao do jornal deu a ele uma nova cara. Esta edio traz na matria de capa as importantes mudanas grficas que o peri-dico trar a partir do ms de fevereiro.

    As mudanas sero introduzidas tanto para modernizar a apre-sentao do jornal quanto para reorganizar seu contedo e fa-cilitar a localizao das mat-rias. Nosso propsito foi tornar ainda mais agradvel a leitura do peridico, recompensando a consulta e o tempo dos nossos leitores com informao til de fato.

    De incio, o leitor mais atento ir notar a nova tipologia em-pregada na apresentao das matrias, agora com uma fonte mais moderna e de leitura mais descansada. As sees e artigos ficaro visualmente mais atra-entes, de modo a orientar e estimular o leitor a progredir em sua leitura.

    Esperamos que o novo projeto grfico do Expositor agrade nos-sos/as leitores/as!

    Nas prximas pginas h mat-rias sobre a Confederao de Jovens e o Ano Internacional da Juventude, Educao Crist, uma reflexo sobre o momento atual que passa o Rio de Ja-neiro, bem como a posse dos novos reitores da Faculdade de Teologia de So Paulo.Tenham uma tima leitura!

    Diana GilliEditora

    Desde o ms de agosto de 2010 o site metodista.org.br e o jor-nal Expositor Cristo tm publi-cado matrias da mesma linha editorial. A redao dos dois veculos compreendeu que era necessrio fazer essa integra-o para que nosso pblico no perdesse nenhuma informao. Durante esse processo recebe-mos elogios, o que nos deixou motivados(as) a continuar neste caminho. Veja a seguir alguns dos comentrios recebidos.

    Parabns pelo trabalho de excelncia desempenhado na Comunicao da Igreja Meto-dista do Brasil, ele leva a nos inteirarmos dos acontecimentos e gera a unidade do Corpo! Igreja Metodista de Jandaia do Sul-PR/ Pastor Paulo Cunha

    J visitei vrios sites de igrejas e confesso que vi muito site feio e desorganizado, o de vocs foi o mais organizado e rico em in-formaes que encontrei at o momento, o povo de Deus pre-cisa ter viso ampliada, para-bns. Pr. Reni Arajo

    Reflexo: Edio de Novembro

    Ol amados do Expositor,Quero tecer alguns comentrios sobre o texto escrito pelo Rev. Helmut Renders. Quando o queri-do professor cita criancinhas, parece pejorativo. Criancinhas no ficou bem no texto, no meu simples modo de compreender.

    Evidente, temos pessoas que querem ser crianas o tempo todo, querem ser dependentes. Pareceu-me que o texto mais uma introduo para algo mais profundo. Neste caso, se estou certo, estou aguardando o prximo texto.

    Com carinho de sempre, desejo aos amados um ano novo pleno da graa de Deus!

    Walkimar Gomes

    Estimado Walkimar,

    No sentido das palavras do ir-mo, concordo com prazer. O t-tulo sem a negao no crianci-nhas ficaria at melhor mesmo. Alis, a foto mostra o lado belo da criana, e eu gostaria que ns todos, inclusive ns adultos, mantivssemos este lado que nos lembra da importncia da confiana.

    Preocupa-me, entretanto, a in-fantilizao da f, bem no sen-tido de Paulo de Tarso. E o que me espanta que Wesley que trabalhou com muitas crian-as na f falou da perfeio crist no em um sentido infan-til vapti-vupti e pronto mas, maduro: toma a sua cruz e siga.

    Espero que isto esteja compre-ensvel no meu texto, assim fica-ria imensamente feliz. Por que o importante que ns lemos em Fp 3.12: No que eu o tenha j recebido ou tenha j obtido a perfeio [aqui a criana!]; mas prossigo para conquistar aquilo para o que tambm fui conquis-tado por Cristo Jesus [aqui o adulto!].

    De qualquer forma, gostaria de usar esta oportunidade de dese-jar um feliz natal que nos lem-bra do Deus criana que se torna o Deus crucificado.

    Pastor Helmut Renders

    Chegamos aos mil no Facebook

    Enviadas

  • Janeiro 2011 3Palavra Episcopal

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    Sinais da Graa no exerccio da liderana crist - II Timteo 2.1-7

    Josu Adam LazierBispo Honorrio

    Nas palavras iniciais do captulo 2 de II Timteo, encontra-se um resumo das orientaes do apstolo Paulo a seus discpulos. So recomendaes feitas por Paulo durante seu ministrio. Nestes anos o mestre insistiu com os temas agrupados no texto em questo e que evidenciam os sinais da graa de Deus na vida e ministrio do/a lder cristo/.

    Fortifica-te na Graa de Deus 2.1

    Timteo precisaria da Graa de Deus para suportar as lutas do seu ministrio. Segundo o texto de II Timteo 3.1-9, o ambiente no qual Timteo de-veria exercer seu ministrio era de hostilidade e de muita maldade. So usados 12 adje-tivos para descrever os homens e as mulheres dos fins dos tem-pos, criando assim o ambiente onde Timteo deveria cum-prir o seu ministrio. Assim, a Graa de Deus que faria de Timteo um homem preparado para enfrentar os homens dos tempos difceis.

    Transmite a fiis e idneos 2.2

    O ministrio de Timteo de-veria envolver outras pesso-as, pois era uma oportunidade para conduzi-las a Deus e para o exerccio de dons e minist-rios. Encontramos neste verso um convite para que os ensi-namentos no fiquem estacio-nados na vida dos/as que rece-bem, mas sejam transmitidos para outras pessoas.

    Participa dos sofrimentos 2.3

    So mencionadas algumas figuras para ilustrar o ministrio de Timteo e, atravs das mesmas, ele con-

    vidado a participar das lutas do servio cristo, como um soldado, atleta e lavrador, pois a resistncia e a perseverana ante os desafios da liderana so sinais vitais da graa de Deus.

    Como soldado (2.3-4) deve-ria estar disposto a sofrer, se dedicar inteiramente e pron-to a obedecer a Deus. Como atleta (2.5) deveria ter disci-plina, treinar e se concentrar nos principais objetivos do seu ministrio e liderana. Como lavrador (2.6) deveria ser per-severante, acreditar na semen-te e trabalhar arduamente para colher o fruto do seu trabalho. Na perspectiva da liderana

    crist estes aspectos so rega-dos e aperfeioados pela graa de Deus.

    Pondera sobre estas palavras v. 7

    O apstolo convida seu discpu-lo a ponderar sobre as orien-taes que d. No se trata de uma ordem, mas sim de um convite para que ele conside-re, avalie, medite, leve em conta, pois as implicaes da vocao esto claras nas duas cartas que Timteo recebe. Li-derar servir a Deus em qual-quer circunstncia e trabalhar com pessoas diferentes e com expectativas diferenciadas. A meditao, reflexo e estudo so sinais da graa que acom-panham a liderana crist.

    Tu porm...

    Com esta expresso, que apa-rece outras vezes nas cartas de Timteo e Tito (I Tm 6.11; II Tm 2.1; 3.10; 3.14; 4.5; Tt 2.1), enfatizada a primeira recomendao: Fortifica-te na

    Graa de Deus.

    O apstolo Paulo sabia que sem a Graa de Deus o ministrio no teria graa nenhuma, pois a Graa que d sentido ao trabalho cristo. O apstolo Paulo aprendeu que deveria depender sempre da suficincia que vem de Deus e da Sua Gra-a. O Tu, porm como um imperativo para os discpulos de Jesus. A graa de Deus abre a perspectiva para um minis-trio marcado pela doao e pelo amor.

    Outros sinais da graa de Deus na liderana crist em conexo com a vida

    Alguns dos sinais da graa de Deus na liderana crist, alm dos elencados anteriormente, fazendo uma conexo com a vida hoje, so:

    O/a lder no assume um sentido de onipotncia no ministrio, ou seja, ter po-der para curar e resolver problemas, mandar na igre-ja, ultrapassar os limites, dar ordens a Deus, etc;

    O/a lder se satisfaz com sua famlia e no fica fan-tasiando que tem outra;

    O/a lder ama a igreja que tem, ama as ovelhas que pastoreia, atende aos desa-fios que lhe so colocados, e no fica paquerando a igreja dos outros, como se fosse uma rvore com melhores frutos;

    O/a lder reconhece suas limitaes, suas fragilida-des, suas dificuldades e vive na dinmica da de-pendncia de Deus, con-

    siderando que pode errar, pois no autossuficiente;

    O/a lder l a Bblia para si, para ouvir a voz de Deus, para alimentar sua f, despertar sua esperana e interpretar o que Deus quer da sua vida e minis-trio;

    O/a lder sabe que foi chamado/a para cuidar dos outros, especialmen-te os da famlia, e no chamado/a para fazer e acontecer. Foi chamado/a para ser um/a cuidador/a de vidas;

    O/a lder desenvolve a vida de piedade, confessa seus pecados, reconhece seus erros, quebranta-se na pre-sena de Deus e desenvolve a perspectiva da graa de Deus em sua vida, famlia e ministrio;

    Sob a Graa de Deus, o/a lder desenvolve sua lide-rana com coerncia, com-paixo, tica, humildade, integridade e amor.

    Para continuar refletindo

    Os/as lderes so chamados/as a dar frutos. Para isto o exerc-cio do ministrio na perspectiva da Graa de Deus fundamen-tal.

    O ministrio sob a perspectiva da Graa de Deus permite que o homem e a mulher reconheam suas limitaes e fragilidades e vivam na dependncia de Deus e em comunho com as outras pessoas.

    Numa liderana marcada pelos sinais graa no h lugar para a vaidade, para o cime, para a arrogncia, pois a Graa de Deus quebra os sinais da cor-ruptibilidade.

    Bispo Josu Adam Lazier

    Bispo Honorrio

    O ministrio sob a perspectiva da Graa de Deus permite que o homem e a mulher reconheam suas limitaes e fragilidades e vi-vam na dependncia de Deus e em comunho com as outras pessoas.

  • Janeiro 20114 Oficial

    Colgio Episcopal se pronuncia sobre o PNDH-3

    Este um documento orientador para o povo metodista, bem como para a sociedade e o governo brasileiro. Ele trata de temas da atualidade e recurso para pequenos grupos, classes de escola dominical, bem como para trabalho de Pastorais e outros segmentos da Igreja.

    O Colgio Episcopal da Igreja Metodista se pronunciou no ms de dezembro do ano passado, quanto ao 3 Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Este um documento orientador para o povo metodista, bem como para a sociedade e o governo brasileiro. Ele trata de temas da atualidade e recurso para pequenos grupos, classes de escola dominical, bem como para trabalho de Pastorais e outros segmentos da Igreja.

    Em 18 de fevereiro de 2010 a Igreja Metodista j havia publicado uma Declarao sobre o PNDH-3, onde afirmou que cremos que a verdadeira segurana e ordem sociais s se alcanam na medida em que todos os recursos tcnicos e econmicos e os valores institucionais estejam a servio da dignidade humana, na efetiva justia social, [1] pelo que adotamos a Declarao Universal dos Direitos Humanos. [2] Ela compromete-nos com princpios, dentre os quais muitos se encontram no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH - 3).

    O PNDH-3 insere-se no esforo nacional que, desde a dcada de 1990, organiza temas de direitos humanos em programas nacionais, em permanente debate com a sociedade civil, dos quais a Igreja Metodista tem participado, a partir de seu compromisso com o evangelho, a justia social e a democracia.

    O Programa prope cinco eixos, que orientam 25 Diretrizes, estabelecendo, para cada uma das diretrizes, vrios objetivos estratgicos, para cuja consecuo so propostas diferentes aes programticas:

    A defesa da igualdade e o combate s injustias sociais;

    A defesa dos direitos das populaes vulnerabilizadas;

    O direito memria e

    O documento orienta a sociedade em geral e recurso para segmentos da Igreja

    verdade, como formas de libertao, pois a ausncia da memria impossibilita a prxis libertadora;

    O fortalecimento da Educao em Direitos Humanos;

    A defesa da laicidade do Estado.

    Tendo em conta os tpicos anteriores, o Colgio Episcopal da Igreja Metodista insta o

    Estado Brasileiro em suas distintas esferas, executivo, legislativo e judicirio, que d garantias liberdade de religio e culto a todos/todas brasileiros/as e a todas as religies e que, especificamente, que seja dada plena garantia da ao pastoral da Igreja Metodista, bem como de outras denominaes, no mbito da ao religiosa, no que se refere aos temas que so prprios vida e ao evangelho; ou seja, nos limites

    e possibilidades propostos pelo princpio da laicidade do Estado.

    Assim como reconhece ao Estado o seu campo prprio de ao e especificidades, a Igreja Metodista no espera (como fazem certas denominaes religiosas), que o Estado assuma o papel de impor e fiscalizar orientaes sobre a f, tarefa que das prprias confisses e no do Estado.

    A Igreja Metodista, assim, exige do Estado que reconhea e lhe garanta, no seu campo prprio de ao, as respectivas especificidades de seu direito de ensinamento no mbito dos que a procuram para aderir f, ou que dela j faam parte como membros.

    Veja o documento na ntegra no www.metodista.org.br.

    metodistabrasil

  • Janeiro 2011 5Pela Seara

    Com a presena de representantes de diversas igrejas e pastores, que lotaram o templo da Igreja Metodista Central em Maring, no ltimo dia 27 de novembro foi realizado Culto de Ao de Graas e solenidade de entrega de certificados 2010 do Cemetre. O tema da liturgia foi Testemunhar os Sinais da Graa na Unidade do Corpo de Cristo.

    A turma de formandos(as) rece-beu o nome do Prof. Rev. Clu-dio Luiz Freire dos Santos e teve como paraninfo o Prof. Rev. Marcelo Aleixo Gonalves e patronos os Profs. Revs. Jos Ortigoza Dur e Robert Stephen Newnum.

    A mensagem do paraninfo foi sobre a celebrao da Uni-dade da Igreja; inspirado em 1 Corntios e na carta pastoral do Colgio Episcopal. Na ocasio foi enfatizado a necessidade da igreja vivenciar a ao do Esprito Santo em unir na di-versidade. O orador da turma foi o aluno Jos Carlos Bachega

    que, emocionado, afirmou o valor dos estudos para a vida crist.

    Aps a entrega de certificados aos 10 formandos do Curso de Formao Teolgico Pastoral, foram chamados os candidatos que concluram com xito o Programa de Orientao Voca-cional, tendo sido exortados a viverem na continuidade de seus estudos uma vida de san-tidade e testemunho; em segui-da receberam a orao e bn-o do presidente do Conselho Diretor, Rev. Cludio Pereira do Nascimento. A cerimnia teve a participao do grupo de louvor Vares da Vaneira.

    Fonte: 6RE

    REMNE viabiliza exibio de vdeos em site

    Se uma imagem vale mais do que mil palavras, imagine a juno de som, imagem e movimento?

    Foi com a proposta de

    dinamizar o material informativo veiculado no site da REMNE que o Departamento Regional de Comunicao daquela regio, concentrou esforos para veicular vdeos diretamente na pgina regional.

    Para no gerar custos adicio-nais com a disponibilizao dos vdeos, est sendo utilizada a plataforma gratuita de ar-mazenamento e exibio do Youtube.

    O site permite que vdeos de vrios formatos, com at 15 minutos de durao e tamanho mximo de 2 GB (gigabites) se-jam veiculados sem custo. Mes-mo estando salvos no Youtube,

    Formatura

    Site

    do

    yout

    ube

    Bispa Marisa, da REMNE, fala sobre os projetos missionrios no Nordeste.

    os/as internautas podero as-sistir aos vdeos sem sair do site da REMNE.Para exibio no site da REMNE, basta enviar o arqui-vo do vdeo ou o endereo no Youtube (caso j esteja salvo) para o e-mail [email protected] alguns vdeos no www.metodista.org.br/remne.

    Fonte: REMNE

    Cidade de Queimadas (PE) agora tem ponto missionrio

    No ltimo ms, o municpio de Queimadas, localizado em Pernambuco, ganhou um Ponto Missionrio Metodista. O culto de oficializao do local teve a presena de 113 pessoas. Na oportunidade a Revda. Maria Monteiro consagrou as chaves do local onde esto sendo realizados os cultos e passou para as mos do obreiro Ricardo Viana, que est frente do trabalho.

    Fonte: REMNE

  • Janeiro 20116

    Reflexo

    Procurai a paz e orai por ela ao SenhorProcurai a Paz da cidade, para onde vos desterrei, e orai por ela ao Senhor;

    porque na sua paz vs tereis paz (Jr 29.7)

    Neste contexto acima, o profeta Jeremias (nome que significa Yahweh estabelece) anuncia ao povo de Jud que eles haviam sido levados ao cativeiro babilnico (586 a.C.) devido ao pecado da apostasia e idolatria.

    Devido a isso, o povo no ex-lio/cativeiro babilnico estava angustiado com a sua situao. neste momento que Deus usa o profeta Jeremias para de-terminar que o exlio durasse 70 anos. E que o povo deve-ria continuar a cuidar da sua vida, construindo casas para morar, trabalhando na terra e se alimentando de seu fru-to. Casando-se e dando-se em casamento, gerando filhos e filhas, porque haveria o dia em que eles sairiam daquela situao catastrfica e volta-riam para a sua terra em Je-rusalm. Enquanto isso, eles deveriam trabalhar, orar pela

    cidade onde estavam exilados, e procurar viver normalmente, aguardando pela providncia divina.

    Estamos vivendo um momento em nossa sociedade em que infelizmente as pessoas esto afastadas do Deus revelado nas escrituras. Devido a esse afastamento, temos vivenciado todo tipo de injustia, violn-cia, desigualdade, imoralidade, corrupo em nossa sociedade. Nestes dias, os meios de comu-nicao esto transmitindo ao vivo a guerra no Rio de Janeiro, entre as autoridades constitu-das para reprimir a violncia e o trfico de drogas, ambos com enorme poderio blico e sem nenhum poder de comunicao pacfica.

    Mais de 90 veculos incendia-dos, aproximadamente 30 mor-tos, 190 presos, e milhares de pessoas apreensivas com toda esta parafernlia; so os nme-ros informados at agora pela mdia. lgico que as auto-ridades devem combater este e qualquer tipo de terrorismo imposto por qualquer grupo que seja, pois a sua funo dar segurana ao cidado de bem.

    Mas, precisamos ir mais fun-do nesta discusso, j que es-tamos combatendo o trfico, precisamos atentar para quem sustenta o trfico, a lei da oferta e da procura. Sabemos, segundo a mdia, que o trfi-co de drogas movimenta uma fortuna nas favelas do Rio de Janeiro.

    A pergunta : Quem so as pessoas que esto consumindo todas essas drogas vendidas em nosso Estado? Fica claro que se vendem e arrecadam muito porque h um grande nmero de consumidores/as. E a outra questo : O que est levando as pessoas a consumirem tanta droga em nossa Sociedade?

    Que tipo de preveno ao uso indevido de drogas tem sido implantado, por exemplo, nas escolas pblicas e quantas pa-lestras tm sido oferecidas aos pais destes alunos/as?

    Quais os tipos de polticas p-blicas que esto sendo implan-tadas para atrair os jovens, oferecendo-lhes uma perspec-tiva de um futuro melhor, an-tes que sejam recrutados pelo trfico?

    Ns chegamos a este estgio, no por acaso. Faz mais de 123 anos que foi implantada a 1 favela no Brasil, no Morro da Providncia 1897. Hoje, so mais de 1.150 favelas s no Estado do Rio de Janeiro e 16.000 em todo o Brasil, se-gundo o IBGE. Este nmero alarmante foi constitudo ao longo dos anos, pela desigual-dade social, falta de polticas habitacionais populares, au-sncia do poder pblico, fal-

    ta de investimento nas zonas rurais, impulsionando o gran-de contingente de pessoas nos grandes centros urbanos, falta de investimento por dcadas no ensino de qualidade, cor-rupo, etc.

    Mesmo diante de tantos proble-mas que estamos enfrentando em nossa sociedade, Deus nos orienta a continuarmos oran-do, estarmos trabalhando, pro-movendo meios de justia de igualdade social, promovendo a paz, sade, educao para

    todos, bem como conduzindo todos os aspectos de nossa vida, e ficando na dependncia dEle para que possamos viver em paz!

    Que Deus nos abenoe, e que em meio aflio, venha a jus-tia sobre as favelas!

    Rev. Paulo Cesar de Macedo Lima

    Coord. Regional da Pastoral Metodista de Favela

    Por 70 anos Deus permitiu que o povo de Israel ficasse cativo.

    Veja como foi a mobilizao de internautas

    Claudio Vinicius Moreira Marques Acredito que de-vemos orar, no s pelo Rio de Janeiro, mas tambem por todo o Brasil, porque a amostra est terrivel e os acontecimen-tos podem se espalhar... Curtir!

    Luiz Saparolli So Paulo pas-sou por isso em 2007, sobre-vivemos. As oraes so im-portantes, mas quais as aes que devemos ter na sociedade? Nossas obras e atos no arra-nham o tecido social, no te-mos sido agentes de muidana, nossa misso no est sendo... cumprida. Onde est o povo

    de Deus no RJ? Orando? Va-mos lutar para que possamos ser agentes de mudana de uma sociedade corrompida e carente de Deus, vamos ter aes concretas e prticas, a comear com a ajuda ao prximo... Curtir!

    Lucas Landim Quando o povo de Deus se une as coisas acontecem. Ora-mos s 14h e os traficantes comearam a entregar-se s 17h. Louvado seja Deus! Va-mos nos unir cada vez mais para eliminar o mal Curtir!

    Visite www.metodista.org.br e acesse o Facebook meto-distabrasil e o Twitter oficial @metodistabrasil. Fique atualizado/a!

    Morro da Providncia, no Rio, primeira favela do Brasil.

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  • Janeiro 2011 7

    Aniversrio

    Expositor Cristo completa 125 anos em janeiro

    Naquele tempo o cotidiano de mulheres e homens foi mar-cado por condies precrias no trabalho, numa sociedade estagnada em suas tradies coloniais, na qual, negros, mestios e mulheres de uma forma geral ficavam na base da hierarquia social. Alguns locais, por exemplo, possuam fbricas de fundo de quintal. Nelas, se usava bastante mo-de-obra feminina, pois os salrios pagos eram in-feriores aos dos homens.

    A matria ainda denunciava a falta de igualdade nos direitos e do respeito ao gnero femi-nino. No nosso pas, dada a instruo que se fornece s mulheres e atendendo aos preconceitos comuns da nossa educao a mulher est con-denada a ser perpetuamente um smbolo de fraqueza. Hoje elas correspondem a cerca de 60% da membresia (veja a edi-o de dezembro de 2010) das igrejas evanglicas.

    Outro texto chama tambm a ateno, pois algo que os evanglicos brasileiros esto retomando desde 2009 (con-fira a pgina 10); um informe da Aliana Evanglica para a

    A Redao do Methodista Catholico julga ser do seu dever explicar o seu progra-ma. Sendo esta folha orgo da Igreja Methodista Episcopal no Brazil, portanto o nome Me-thodista: abraando a religio christ em toda a sua plenitu-de, e fraternisando com todos que creem em Deus e amam a Nosso Senhor Jesus Christo, portanto o termo Catholico.

    Nosso programma simplicis-simo. Todos os numeros tero as competentes Lies Inter-nacionaes para as Escolas Do-minicaes; um ou mais artigos doutrinarios; e o melhor que podemos colher dos jornaes brazileiros sobre as grandes questes do dia, tanto religio-sas como moraes e sociologicas.Pedimos de todas as Igrejas Evangelicas noticias suas para que o publico fique sciente do progresso do Evangelho.

    Desejamos fazer uma folha que sirva de leitura agradavel a todos, e que sirva para instruir os fracos e principiantes no caminho da salvao... J. J. R./ Rio, 29 de Dezembro 1885.

    Foi dessa forma e nesta linguagem que em 1 de janeiro de 1886 o Methodista Catholico teve incio. Somente em 20 de julho de 1887 receberia o nome de Expositor Cristo. Sempre plural, o jornal mostrou estar frente de seu tempo. Distribudo quinzenalmente, o peridico j trazia em seu primeiro exemplar a seguinte matria:

    Trabalho para Mulheres.

    Naquela poca a maioria das mulheres ainda vivia confi-nada, privadas de liberdade, num contnuo isolamento, sem-pre fechada em casa e mesmo entre a nobreza vigorava a norma da provncia, de que a mulher s trs vezes saa de casa, para ser batizada, para se casar, para ser enterrada.

    Mas, sempre atual, o Methodis-ta Catholico mostrou o outro lado dessa histria. Algo es-tava mudando no novo Brasil.

    FontesExpositor Cristo (1886, 1887, 1931 e 1985);

    Brasil: uma Histria, Eduardo Bueno, Atica, 2003;

    Revista Cristianismo Hoje edi-o 20/2010.

    Semana Anual de Orao Uni-versal. Aquela primeira semana de janeiro recebia uma incum-bncia de orar pelos seguintes assuntos: agradecimento pelas bnos concedidas, vergonha de confessar o nome de Cristo, falta de zelo na misso, famlias, paz, governos, cura e a unio da Igreja de Jesus Cristo. De acor-do com o texto, ano aps ano aquela Aliana recebia cada vez mais membros em suas reunies.

    Com o nome atual, Expositor Cristo, em 1931 j se encon-trava nas pginas do peridico, textos orientando os metodistas a disseminarem o Evangelho nas escolas. O jornal dizia que o ensino romanista, no o ensino cristo.

    Com o passar do tempo, o jornal foi tomando uma nova cara, mas sempre trouxe matrias de interesse da Igreja Metodista, bem como da sociedade em geral. A dcada de 80, do sculo passado, parece ter sido um marco para o Expositor Cristo. Seus redatores/as se preocuparam em informar sobre questes importantes, como por exemplo, o Ano Internacional da Juventude, encabeado pela ONU (veja a pgina 13) e

    comemorado em 1985.

    Claro que o Expositor passou por algumas dificuldades du-rante sua trajetria. Muitas mudanas ocorreram de l para c, mas o jornal ainda se mantm firme. Se h o que comemorar?

    Sim, so 125 anos de muito trabalho e disseminao da Palavra de Deus. O reconheci-mento parece silencioso, mas no . Outro dia mesmo em uma entrevista a uma revista, o pastor e fundador da revista Ultimato, Elben Lenza Csar, disse que ao fazer uma pes-quisa verificou que havia vrios veculos evanglicos excelen-tes, entre eles estava o dos metodistas. Louvado seja Deus!

    Organizado por Diana Gilli

    O jornal sempre mostrou estar frente de seu tempo

  • Janeiro 20118 Capa

    Expositor Cristo moderniza projeto grfico

    O Expositor Cristo lana no ms de fevereiro um novo projeto visual. As mudanas em todo o jornal vo torn-lo mais completo, vibrante e agradvel de ler. Recursos grficos e uma nova

    organizao das reportagens facilitaro a leitura para quem precisa percorrer rapidamente as pginas.

    Para aqueles/as que dese-jam dedicar mais tempo s notcias, o jornal ter re-portagens, artigos e novos instrumentos editoriais que ajudam a aprofundar e con-textualizar os fatos. A ideia que tanto o leitor/a que tem apenas 5 minutos para ler o jornal quanto o/a que tem 50 minutos fique satis-feito com o novo jornal.

    As editorias que costumam servir de porta de entrada para novos leitores/as rece-bero ateno especial. O/a jovem leitor/a ter muitos estmulos para mer-gulhar no noticirio, mesmo o mais rido. O novo Exposi-tor mais atraente e didti-co, ressalta a editora Diana Gilli.

    Desde seu incio em 1886, o Expositor Cristo foi mudan-

    do gradualmente. Segundo Alexander Libonatto, respon-svel pelo novo projeto gr-fico do jornal, mudar quer dizer renovao e projeo para o futuro. Para ele, a inteno surpreender o leitor, sem causar estranha-mento.

    O jornal tambm ter nova tipografia, com fon-tes que tornam a leitura mais agradvel, e avana-dos recursos grficos que aprimoram a organizao da pgina, explicitando ao leitor/a o que notcia, anlise ou informaes com-plementares. As imagens, tanto fotografias quanto in-fogrficos, sero valorizados.

    Outra novidade do jornal que a partir do ms de fevereiro, todo o atendimento ao leitor/a e assinantes ser feito na prpria Sede Nacional da Igreja Metodista. Vejo que trazer o Expositor Cristo para ser produzido

    internamente trar facilidade para toda a equipe e maior integrao com os leitores/as. Outro item que quero colocar a diagramao do jornal que ser feita toda aqui. O uso de quatro colunas, por exemplo, tornar a leitura mais leve, explica o pastor, diagramador e redator, Jos Geraldo Magalhes Jr.

    O design do peridico que agora chega s mos do/a leitor/a dar corpo ideia de convergncia de plata-formas, valendo-se da in-terseo entre o impresso e o online, sem a prevalncia de uma linguagem sobre a outra.

    O novo projeto explora as possibilidades e os recursos visuais que o jornalismo multimdia vem introduzindo em pginas impressas e digitalizadas na busca de um dilogo esttico que prioriza a informao. Isso trar aproximao dos usurios de internet com o jornal impresso, lembra Magalhes.

    Nossas mdias trabalharo com o conceito de relgio da notcia: o site metodista.org.br ser nosso veculo, onde a notcia de altssima velocidade; o Expositor Online ser a semana (notcia em velocidade mdia) e o Expositor Cristo o ms (com a vantagem de analisar, repercutir e ampliar notcias das outras plataformas), explica a

    editora do jornal.As mudanas so resultado de um projeto de redesenho que comeou a ser desenvolvido em setembro de 2010. Elas aperfeioam o contedo noticioso e acentuam a importncia dos fundamentos editoriais do

    Expositor Cristo, que est fazendo 125 anos de voz proftica, independncia, apartidarismo, esprito crtico e pluralismo.

    A redao tambm procurar oferecer Igreja e suas lideranas uma nova ascendncia para o Expositor Cristo, ao resgatar e divulgar o jornal nas Igrejas Metodistas.

    Desta forma, no se perder de vista a histria e teologia nas diferentes fases da publicao e as decorrncias do ponto de vista comunicacional.

    Da Redao

    Alexander Libonatto

    Diana Gilli

    Aderir s novas tecnologias e redes sociais incorporar capacidade comunicacional ao jornal. facilitar a vida do/a leitor/a e, com isso, ampliar a abrangncia do veculo.

    Pr. Jos Geraldo Magalhes Jr.

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  • Janeiro 2011 9Capa

  • Janeiro 201110 Igreja

    Aliana Evanglica nasce como movimento

    Dia

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    illi

    Valdir S. da Viso Mundial

    Catedral Metodista de So Paulo palco para formao da Aliana no final de novembro

    Queria que chorssemos um pouco pelo nosso pecado da desunio. Chorando um pouco, pediu o telogo da Viso Mundial, Valdir Steuernagel, ao dar incio ao encontro que fundou oficialmente a Aliana Crist Evanglica Brasileira (ACEB). Ao olhar para as pessoas sentadas nos bancos da Catedral Meto-dista de So Paulo, era possvel ver rostos de diferentes igrejas se debulhando em lgrimas. Um momento histrico para os evang-licos/as brasileiros/as e tambm de arrependimento, pelos anos perdidos sem aes como Corpo de Cristo.

    A ACEB foi fundada formalmente no dia 30 de novembro de 2010, em um evento que reuniu 230 pessoas de diferentes igrejas evan-glicas. Assim como foi aprovado durante a Plenria, a Aliana ter incio como um movimento. Segundo seus fundadores, a ONG Encontro abraar a ACEB como pessoa jurdica durante trs anos at que a mesma possa caminhar sozinha. A fundao da Aliana foi realizada no final de novembro de 2010 na Catedral Metodista.

    Pelo histrico de outras iniciativas, muitos agiram com descon-fiana diante das novas propostas apresentadas. O pastor Valdir Steuernagel, explica que os erros do passado servem como aprendizado e no devem ser repetidos. Nossa inteno no refazer, nem repor, mas sim responder s necessidades da nova gerao, afirma.

    A receita da Aliana ser constituda pela taxa anual, estabelecida pelo Conselho Geral, de seus filiados e por doaes voluntrias, desde que tais recursos no tenham origem em atividades ilegais nem em qualquer tipo de jogo. Toda a receita ser aplicada nica e exclusivamente na consecuo dos objetivos e finalidades da Aliana.

    Durante o encontro, tambm ficou estabelecido que o organismo fosse dirigido por um conselho, a fim de evitar personificaes. Entre outros, conselheiros eleitos em novembro, est o bispo Nelson Leite, da Igreja Metodista. O rgo ter por objetivo convocar o Frum de Filiados da Aliana; conduzir o processo de aceitao de novos filiados; nomear os Embaixadores da Aliana; nomear representantes regionais ou estaduais da Aliana e apre-sentar relatrios financeiros e de atividades.

    Carta de Princpios

    Aprovada no dia 30 de novembro, a Carta de Princpios e Diretrizes para a nova Aliana Evanglica estabelece que a ACEB uma parceria de igrejas e organizaes e tem como misso congregar seguidores do Senhor e Salvador Jesus Cristo como expresso da unidade da igreja.

    Entre outros aspectos, a carta atribui que a Aliana congrega denominaes, Igrejas, redes, associaes, organizaes, minis-trios e movimentos que se identificam e compactuam com suas crenas, valores e princpios baseados no credo apostlico. E afirma tambm o seu compromisso a partir da realidade brasileira, onde quer viver em obedincia a Deus e a servio da sua igreja.

    Breve histricoPor mais de trs dcadas e at 1964, a Confederao Evanglica Brasileira (CEB) fez o papel de unir e realizar projetos em comum com as igrejas evanglicas de sua poca. Depois de um longo interregno fundou-se, em 1991, a Associao Evanglica Brasileira (AEVB), que por uma dcada se constituiu num esforo quanto unidade de setores evanglicos em nosso pas.

    No incio de 2009 um grupo de lderes evanglicos inicia con-versaes sobre a necessidade de uma organizao que volte a congregar os evanglicos. Depois de experincias mais distantes ou mais recentes, como a Confederao Evanglica do Brasil e a AEVB, passados anos dessas experincias, desejou-se de novo a aproximao.

    Um grupo de irmos e irms comeou a trabalhar um documento propondo os princpios para tal iniciativa, incluindo crenas, valores, objetivos e forma de funcionamento. Como referencial de identidade evanglica, levou-se em conta declaraes de f histricas, de organizaes reconhecidamente evanglicas e tambm o Pacto de Lausanne.

    Por Diana Gilli

    Cristos choram por falta de unio como Corpo de Cristo

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  • Janeiro 2011 11Educao Crist

    Educao Crist em todo tempo e lugar

    O c o m p o r t a m e n t o das pessoas , em diversos aspectos,

    decorrente da maneira com que concebem a vida. a forma de ver o mundo, de perceber as coisas, de idealizar sonhos e desejos que determinam a conduta humana. Quanto educao em geral e educao crist em particular, a situao semelhante. O entendimento que se tem de ambas determina todo o processo educativo. A palavra educao vem do latim educare e tem o sentido de guiar, conduzir. O prefixo e, significa para fora1. Assim, o conceito de educao tem o sentido de conduzir para fora ou conduzir para, a partir da figura do pedagogo na Grcia Antiga, representado pelo escravo que conduzia o filho de seu senhor escola. Conduzir e guiar, no sentido de ao conjunta que se faz ao caminhar rumo a um horizonte, a uma perspectiva de vida. Neste sentido a educao implica:

    Conduzir para fora do espao geogrfico, espao da casa, da famlia, sem se desligar deste, rumo a outros espaos de aprendizagem, como a Escola Dominical, a escola, a universidade, os cultos, estudos bblicos, o convvio com vizinhos/as, os/as amigos/as (Mt 13.53,54; At 2.42-47);

    Conduzir para, ou convivncia com outras pessoas. Na interao, a pessoa apreende conhecimentos que contribuem para a formao do seu carter, da sua personalidade. Os encontros e as potencialidades intrnsecas (habilidades, talentos) dos seres humanos,

    por vezes, precisam de um estmulo para aflorar, desabrochar.

    Por isso, o conduzir para, abrange a possibilidade de novas perspectivas, uma nova forma de conceber os acontecimentos do cotidia-

    no, num processo de inte-rao e interdependncia, para o bem comum. a edu-cao por meio de sociali-zao.

    Foi o que ocorreu no encon-tro de Jesus com a mulher samaritana (Jo 4.1-26). O poo de Jac, espao de ma-tar a sede, virou espao de educao crist. Ali, o olhar, a percepo de Jesus foi o ponto de partida para um dilogo salvfico entre Ele e a mulher.

    Nesta conversa, a vida dela veio tona: a alternativa de ir ao poo quando j no havia mais ningum, para no ser exposta e nem ex-por, em virtude da sua vida conjugal inadequada (pois j havia tido muitos maridos e o atual, tambm, no era seu). Porm, numa conversa sincera, mas cheia de mi-sericrdia, Jesus percebeu que a mulher era mais do que aquele ato, que era uma pessoa que carecia da graa de Deus, de um novo estilo de vida, distinto daquele em que ela vivia.

    E foi o que Jesus fez por meio do seu testemunho. Falou de si mesmo, como o

    Cristo, o Messias prometi-do, e o respeito a ela foi o marco deste anncio. A educao crist, a partir do olhar de Jesus, promoveu conhecimento que contri-buiu para o relacionamento mais equitativo, mais justo entre homens e mulheres e

    fez nascer a missionria do poo de Jac (v. 28-30).

    Conduzir e guiar a fim de compartilhar. Implica conduzir para fora de si mesmo/a, mudar o seu modo de olhar o mundo, de interpretar os fatos, e iluminar a vida de outras pessoas na ajuda para resoluo de conflitos. Neste contexto, surge Jetro, sogro de Moiss (x 18).

    Ao perceber que Moiss estava abafado com uma sobrecarga de obrigaes como lder e que a metodologia de seu trabalho era inadequada para a finalidade proposta, Jetro entra em ao e compartilha: Moiss, o povo grande demais. Para governar preciso delegar. Pode-se fazer sozinho, mas sbio governar junto, governar com outras pessoas. Numa atitude de humildade e em vista da sabedoria de Jetro, Moiss acolhe as palavras. O povo de Israel passa a contar com os assessores de Moiss, para auxili-lo no governo. possvel fazer sozinho/a, mas junto/a a gente pode mais!

    Nesta perspectiva, a igreja Metodista traz os conceitos de Educao e Educao Crist. Ambos incluem palavras fundamentais e sentidos afins. Veja o quadro abaixo:

    H muitas maneiras de mudar o mundo, mas a Educao (em seus aspectos mais amplos) e a Educao Crist (em sua especificidade, pela ao do Esprito Santo e pela Graa de Deus) so fundamentais para a transformao social.

    Cada qual, ao seu modo, permite maior nitidez na percepo dos acontecimen-tos e possibilitam intervir na realidade social.

    Na esperana de que podemos contribuir,

    Revda. Renilda Martins Garcia

    Coordenadora Nacional de

    Educao Crist - CONEC

    __________________1 FILHO, Fernando Botelho, SOUZA, Jos Carlos de, KILPP, Nelson (org.). Dicionrio Brasileiro de Teologia. So Paulo: Aste, 2008, p. 336.

    2 Cnones da Igreja Metodista. So Paulo: Cedro, 2007, p. 95.

    3 Idem, p. 96.

    Educao Educao CristA Educao, como parte da Misso, o processo que visa oferecer pessoa e sociedade uma compreenso da vida e da sociedade, comprometida com uma prti-ca libertadora, recriando a vida e a socie-dade segundo o modelo de Jesus Cristo e questionando os sistemas de dominao e morte, luz do Reino de Deus2.

    A Educao Crist um Processo dinmico para a transformao, libertao e capa-citao da pessoa e da comunidade. Ela se d na caminhada da f e se desenvolve no confronto da realidade histrica com o Reino de Deus, num comprometimento com a misso de Deus no mundo, sob a ao do Esprito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras3.

  • Janeiro 201112 Estudo

    Ano que vai e ano que vem

    O que, de fato, termina quando um ano se encerra? A vida das pessoas feita de muitas etapas, que se somam, resultando em realizaes ou frustraes pessoais, profissionais e familiares. O final de um ano e incio de outro sempre uma etapa de avaliao, de retrospectiva. O povo de Deus na Bblia, muitas vezes, fez esse tipo de balano, para destacar a fora da presena divina em cada momento do ano ou da sua histria (Sl 78).

    Um balano da vida

    No Salmo 124, quem ora afirma que a luta da vida foi muito grande, ao dizer: No fosse o Senhor que estivesse ao nosso lado... (v.1). Para o salmista, apenas a proteo divina pode impedir que as ameaas destruam a vida. Ele se sente livre, depois do desafio, e afirma: O nosso socorro est em o nome do Senhor, que fez o cu e a terra (v. 8). Para o orante do Salmo 67, o perodo das colheitas encerra um ciclo de esperanas e expectativas que tem um final feliz: A terra deu o seu fruto. E Deus, o nosso Deus, nos abenoa (v. 6).

    Outro momento de avaliao do povo de Deus aconteceu quando, depois de uma luta contra os filisteus, Samuel, profeta e juiz, coloca uma pedra entre as cidades de Misp e Sem, como um marco do avano de Israel. Com este gesto, Samuel declara: At aqui nos ajudou o Senhor (1 Sm 7.12). Os marcos, alis, so algo muito importante em nossas vidas. Quando atingimos

    determinada etapa, sonho ou fase da caminhada, muito comum que esses momentos se tornem marcos para ns. Desta forma, o final de um ano no , necessariamente, o final de uma etapa, mas a possibilidade do passo seguinte; da reviso das metas; do novo olhar para dentro de ns mesmos; para uma nova aproximao de Deus (...).

    Viver e amadurecer

    Com o final de mais um ano, percorremos o caminho da maturidade pessoal, familiar e religiosa. Vivemos um ano muito difcil e cheio de pedras e espinhos (...). Vimos, no caso da nao brasileira, um sentimento de vitria e renovo na posse da nova presidenta.

    Mas, por outro lado, presenciamos a continuidade da impunidade pblica e a continuao do domnio dos chefes do narcotrfico por toda a parte, apesar das afirmativas em contrrio. Todas essas situaes podem ser oportunidade de todos/as ns, como sociedade, pararmos para refletir sobre nossa atuao cidad. (...).

    Expectativas de futuro

    O salmo 121 fala das expectativas diante dos desafios apresentados pela vida: Elevo os meus olhos para os montes: de onde me vir o socorro (v. 1)? Ao iniciar um novo ano, este mesmo conflito se coloca diante de ns. De onde vem a nossa esperana, onde depositamos nossas

    expectativas? Hoje, porm, as pessoas esto colocando sua confiana sobre outras bases, que no o Senhor, quando pensam em seu futuro. Pesquisas divulgadas em todos os anos nos meios de comunicao afirmam que os/as jovens esto se preocupando primeiro com a segurana do diploma universitrio e de uma carreira profissional. Depois vm os outros fatores, como a constituio de uma famlia, por exemplo.

    O salmista prossegue em sua orao dizendo que o seu socorro vem do Senhor, que maior do que os montes, porque fez o cu e a terra (v. 2). A esperana precisa estar depositada na fonte correta, para que no se desfaa ou leve ao desengano. A esperana

    de um futuro melhor no pode estar centrada no eu, to somente se eu consigo um bom emprego ou um curso superior; mas na soma dessas coisas com a minha f, minha famlia e demais valores de uma existncia.

    E, por fim, essa esperana correta d coragem para se tornar um peregrino, um caminhante em direo ao local da adorao, em Jerusalm. So diversas as expresses do salmo sobre essa caminhada confiante: o Senhor quem te guarda; o Senhor a tua sombra tua direita. De dia no te molestar o sol, nem de noite, a lua. O Senhor te guardar de todo o mal; guardar a tua alma (v. 5-7) (...) ... no permitir que teus ps vacilem (v. 3) (...). Tambm podemos inferir que a presena de Deus em nossa vida nos permite tomar decises firmes, sem ter que pisar em ovos ou percorrer areia movedia.

    A certeza de que Deus caminha conosco a grande fonte que alimenta a chama de nossa vida. Assim, o ano que vem no ser aguardado com ansiedade e temor, mas com alegre expectativa e regozijante esperana: pois Deus aquele que te guarda, que guarda a tua sada e a tua entrada em cada ano e em cada deciso, at a chegada final aos portes

    eternos! (v. 8).

    Rev. Otvio Jlio Torres

    Igreja Metodista em Caguases, MG, 4 Regio

    www.sofiaeteo.blogspot.com

    Div

    ulga

    o

    Deus caminha conosco todos os dias

  • Janeiro 2011 13Sociedade

    Aps 25 anos, a Assem-bleia Geral da Organiza-o das Naes Unidas (ONU) volta novamente a fo-car os/as jovens em suas aes com a proclamao de 2010 - 2011 o ano Internacional da Juventude, que teve incio ofi-cialmente em 12 de agosto do ano passado. O objetivo pro-posto pela organizao en-corajar o dilogo e compreen-so entre geraes e promover os ideais de paz, respeito pelos direitos humanos, liberdade e solidariedade.

    A Assembleia Geral da ONU pediu o apoio local e interna-cional de governos, sociedade civil, indivduos e comunidades ao redor do mundo para cele-brar o evento. Segundo a ONU, o Ano Internacional da Juven-tude tambm deve servir para estimular jovens na promoo de progresso, com nfase nas Metas de Desenvolvimento do Milnio. As metas incluem a reduo de uma srie de males sociais at 2015, como a ex-trema pobreza, a fome, a mor-talidade materna e infantil, a falta de acesso educao e cuidados de sade.O Expositor Cristo

    Confederao de Jovens fala sobre as contribuies para o Ano da Juventude

    conversou com o presidente da Confederao de Jovens, Renato de Oliveira, para falar sobre as contribuies da juventude metodista quanto ao Ano Internacional da Juventude. Segundo ele, o objetivo para 2011 primeiramente unir a juventude, num propsito de provocar transformaes e marcar mais presena em seu contexto. Temos motivado as Federaes a buscarem uma nova dinmica de ao missionria e realmente fazerem a diferena, disse ele.

    Segundo Renato, John Wesley se interessava pela questo social de seu pas e a misria que a Inglaterra vivia na poca, mas, sobretudo se posicionava publicamente. Como Confederao de Jovens, temos procurado nos posicionar frente aos desafios da sociedade contempornea, promovendo os valores do Reino de Deus. Alm disso, temos participado, por meio de nossos representantes nos organismos governamentais e interdenominacionais, estimulando assim, a participao da juventude nos espaos pblicos, explicou.

    De acordo com Oliveira, o momento de muito desafio. Vejo que nossa tendncia esquecer nossa histria e nossa tradio. Lembro dos irmos John e Carlos Wesley, dois jo-vens que mudaram a realidade da Inglaterra e que so exem-plos histricos de um aviva-mento da igreja, lembra ele.

    Renato explicou que os dois re-uniam os estudantes da univer-sidade para meditao bblica

    e orao, visitavam doentes, evangelizavam os presdios, in-teressavam pela questo social de seu pas e a misria que a Inglaterra vivia na poca. Per-cebo que estamos muito aqum disto, afirmou.

    Para os prximos anos, a Confederao de Jovens tem um novo projeto de trabalho. Em 2011, por exemplo, ser realizado o Treinamento Nacional de Liderana de Juventude, em Curitiba;

    tambm, um Treinamento Missionrio, para capacitar os/as jovens para misses nacionais e transculturais, dentro da perspectiva metodista. Em maro ser comemorado o ms da Juventude Metodista, com eventos nas federaes e nas igrejas locais, mobilizando a juventude para a orao, jejum e doao de sangue. Em julho ser realizado o Projeto Amaznia, onde sero enviados

    vrios jovens de todo o Brasil para trabalharem junto aos povos ribeirinhos.

    Em 2012, ser a vez do Projeto Nordeste, com o envio de jo-vens para o serto nordestino. Na rea de educao crist, j h uma equipe de redatores formada. Eles esto colabo-rando com o Departamento Na-cional de Escola Dominical, na elaborao de algumas lies, finalizou.Por Diana Gilli.

    John Wesley se interessa-va pela questo social de seu pas e a misria que a Ingla-terra vivia na poca, mas, sobretudo se posicionava publicamente.

    Como Confederao de Jovens, te-mos procurado nos posicionar frente aos desafios da sociedade contempo-rnea, promovendo os valores do Reino de Deus. Alm disso, temos participado, por meio de nossos representantes nos orga-nismos governamentais e interdenomina-cionais, estimulando assim, a participao da juventude nos espaos pblicos.

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    Jovens metodistas durante viagem missionria no Paraguai em 2008

  • Janeiro 201114 Envio

    Reitor e vice da FaTeo so empossadosOs Reverendos Paulo Roberto Garcia e Nicanor Lopes assumem a reitoria

    Temos que ter convico de que estamos no lugar certo. Mantenha a clareza da viso, assim vocs mante-ro a Igreja no caminho correto.

    Conhea os novos reitores da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista

    Dr. Paulo Roberto Garcia - reitorPastor Metodista, Telogo. Graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (1983). Mestre (1995) e Doutor (2001) em Cincias da Religio. Concentra suas pesquisas e atuao docente em Bblia/Novo Testamento,

    principalmente nos seguintes temas: Jesus Histrico, Judasmo Antigo, Contexto Social do Mundo Mediter-rneo, Antropologia Cultural. docente dos cursos de Teologia (Graduao Presencial), Teolgico Pastoral e Especializao em Bblia Tradio.

    Ms. Nicanor Lopes - vice reitorPastor Metodista, Telogo. Mestre em Cincias da Religio. Pela Universidade Metodista de So Paulo (2003). Graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (1981). Especializao em Capelania Hospitalar pela Universidade de Campinas (2000). Doutorando em Cincias da Religio

    pela Universidade Metodista de So Paulo. Concentra suas pesquisas e atuao docente em Teologia Pastoral, principalmente nos seguintes temas: Teologia Prtica, Logoterapia, Estruturas Eclesisticas, Misso e Evangelizao, Terceiro Setor, Responsabilidade Social da Igreja e Capelania Hospitalar. docente dos cursos de Teologia (Graduao Presencial), Teologia (EAD), entre outros.

    Foram empossados no dia 10 de dezembro, no salo nobre da Universi-dade Metodista de So Paulo (Umesp), os reverendos Dr. Paulo Roberto Garcia, como reitor e como vice o Ms. Nica-nor Lopes, para a Faculdade de Teologia de So Paulo (Fateo). O Prof. Rui de Souza Josgril-berg, que esteve frente da Fateo durante os ltimos 22 anos, encerra o perodo, mas continuar exercendo ativi-dade docente na instituio. Em nome da Igreja Metodista, o bispo Joo Carlos Lopes agra-deceu ao professor Rui pelos anos dedicados Reitoria. Louvamos a Deus pelo minis-trio aprovado, afirmou.

    Como parte da celebrao, foi realizado tambm o culto de envio, uma cerimnia tradicio-nal e marcante onde a FaTeo reapresenta s igrejas os alu-nos formados, enviando-os para o exerccio de seu ministrio.Durante o evento, o bispo Joo Carlos Lopes, ainda ministrou sobre o texto que est em I Timteo, captulo 1, verscu-los de 3 a 6. Como te roguei, quando parti para a Maced-nia, que ficasses em feso, para advertires a alguns, que no ensinem outra doutrina [3]... Nem se dem a fbulas ou a genealogias interminveis, que mais produzem questes do que edificao de Deus, que consiste na f; assim o fao agora [4]... Ora, o fim do

    mandamento o amor de um corao puro, e de uma boa conscincia, e de uma f no fingida [5]... Do que, desvian-do-se alguns, se entregaram a vs contendas [6].

    O trabalho para o qual Pau-lo nomeou Timteo envolveu srias dificuldades, por isso, ele achou necessrio escrever uma carta. Timteo era uma pessoa com muitos dons, mas como todo ser humanos, ele tinha tendncia para se des-motivar de vez em quando. O propsito da carta de Paulo a Timteo era orient-lo e en-coraj-lo de como a Igreja de-veria ser cuidada, explicou o bispo Joo Carlos.

    Outra dificuldade que Timteo parecia enfrentar era o medo. Segundo Joo Carlos, o vers-

    culo 3 demonstra isso, pois o jovem rapaz parece ter pensa-do em deixar feso. Mas Paulo em sua carta foi bem claro. Ele disse para Timteo no sair de l at que o trabalho estivesse completo. Alguns trabalhos parecem ser muito difceis e muitas vezes queremos fugir,

    mas necessrio continuar, explicou o bispo.

    Segundo Lopes, a maioria das funes e nomeaes que pa-recem desejveis hoje, no pas-sado foram funes difceis. Assumir, amar e trabalhar at que aquele trabalho e local se tornassem o que hoje. Esse o desafio dos lderes do povo de Deus. Os pastores e pastoras precisam se tornar entusiastas pelo trabalho, afirmou.

    Na carta, Paulo ainda ensinou Timteo como combater os fal-sos mestres, como ordenar o culto da igreja e como lidar prudentemente com as diferen-tes classes na igreja. Um lder que lder deve manter-se na f a fim de fortalecer, orientar os cristos e fazer discpulos, explicou Lopes.

    Outro ponto que Paulo fala a Timteo sobre a clareza de viso. Temos que ter con-vico de que estamos no lugar certo. Mantenha a clareza da viso, assim vocs mantero a Igreja no caminho correto, finalizou o bispo.

    Por Diana Gilli

    CEN

    A 5.

    Momento de consagrao da nova reitoria da Fateo

  • Janeiro 2011 15Cultura

    Louvores da Sexta

    Deus tem sido bom para com o povo metodista da Sexta Regio Eclesistica. Entre tantas manifestaes dessa bondade, esto os ministros e

    ministras de louvor que ele tem levantado nas igrejas locais. Centenas deles/as exercem seu ministrio abenoando o povo nos cultos, nas reunies de ora-o, nos grupos pequenos.

    Outros/as, alm do trabalho na igreja local esto estendendo seu ministrio para a regio e para fora dela tambm por meio de sua presena em outras igrejas locais, em encontros e, em alguns casos especficos, em gravao de CDs.

    o caso do pastor Binho Almei-da; Erik Farley, Ilza Pugliese e os grupos Restaurando Tabernculo (Cascavel) e Jesus in Concert. Faa seu pedido: (41) 33231675/ [email protected]

    Fontes de Elim

    Outra dica de CD o Quero Colo, lanado em 2009 pelo Ministrio Fontes de Elim. O trabalho nasceu no corao da pastora e compositora, Solange de Cesar, que j tinha escrito as

    canes h algum tempo. Msi-cas como hoje que eu vou contar meu milagre; Do poo ao topo e Quero colo, que d nome ao lbum. Segundo Jho-natan Conrado, integrante do ministrio, o colo de Deus o melhor lugar para se estar.

    O Ministrio pode ser contatado na Igreja Metodista Betel de So Cristvo, Cabo Frio, RJ ou pe-los: (22) 81158760/ ID 88*23480; [email protected].

    O grupo tambm tem um site onde fotos e outras informaes podem ser encontradas. Basta acessar o www.fontesdeelim.com.br.

    Comdia agita as salas de cinema em janeiro

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    Estreou em janeiro nos cinemas brasileiros o filme As viagens de Gulliver. O longa metragem baseado na stira de Jonathan Swift e conta a histria do escritor fracassado Lemuel Gulliver (Black), viajante que naufraga em uma ilha habitada por um povo diminuto, os liliputianos. Emily Blunt faz uma princesa de Lilliput e Jason Segel, o melhor (e menor) amigo do viajante, Horatio. Amanda Peet, Catherine Tate, James Corden e Billy Connolly tambm esto

    a contar estrias, dizer-se cria-dor das grandes invenes do seu mundo, e colocar-se no centro dos principais eventos histricos.

    A posio de Gulliver aumen-tada ainda mais quando ele lidera os seus novos amigos em uma batalha contra seus tradi-cionais inimigos. Mas quando Gulliver perde tudo e coloca os liliputianos em perigo, ele deve encontrar uma maneira de desfazer o mal que causou.

    Gulliver s se torna um verda-deiro gigante entre os homens quando ele descobre que ser grande por dentro que conta.As filmagens aconteceram em Oxford, na Inglaterra, com direo de Rob Letterman (O Espanta Tubares, Monstros vs. Aliengenas) a partir de um ro-teiro de Joe Stillman (Shrek 2) e Nicholas Stoller, que fez o filme Get Him to the Greek.

    Para refletir!

    Gulliver descobriu que no bastava ser grande entre os

    no elenco.

    Lemuel Gulliver um fun-cionrio encarregado de en-tregar correspondncia em um jornal de Nova York. Depois de blefar para conseguir a misso de escrever uma matria sobre os segredos do Tringulo das Bermudas, ele arremessado para uma terra desconhecida, Lilliput.

    Neste fantstico mundo novo, Gulliver o maior do mundo - em tamanho e ego - especial-mente depois que ele comea

    homens, mas a forma de ser e agir que faz do ser humano uma grande pessoa. Como tem sido suas aes diante de seus amigos/as? Quais personagens bblicos voc conhece que no foram arrogantes por causa do orgulho e vaidade? Quer um exemplo? Confira em II Sm 7.18 onde percebemos clara-mente a humildade de uma pessoa que se chega at Deus.

    Por Jos Geraldo

  • Janeiro 201116 Pgina da Criana