doenÇas infecciosas. considerações gerais: os resultados das pesquisas científicas sobre as...
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DOENÇAS INFECCIOSAS
DOENÇAS INFECCIOSAS
Considerações Gerais:
Os resultados das pesquisas científicas sobre as
doenças infecciosas fizeram com que muito se
conheça sobre elas. Doenças, tanto em termos de
descrição da sua história natural,quanto de questão
relativas á prevenção e ao controle.
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PROGRESSOS ALCANÇADOS E SITUAÇÃO ATUAL
Embora existam exceções,as doenças infecciosas são mais
fácilmente prevenidas e tratadas do que qualquer outro
conjunto de agravos á saúde.
Uma das doenças infecciosas mais temiveís da história da
humanidade, a varíola, foi erradicada do planeta;
Para algumas afecções há vacinas eficazes, ex: tétano,
coqueluche, sarampo, poliomielite… contribuindo assim para
diminuição da mortalidade e morbidade.
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PROGRESSOS ALCANÇADOS E SITUAÇÃO ATUAL
Tuberculose e hanseniase tem incidência elevada no
país.
Como importante problema atual de saúde pública
temos a leishmaniose e a febre amarela.
Outras doenças foram sendo reconhecidas como a
AIDS.
Muito ja se fez, com consequente melhoria,mas os
problemas continuarão por longo tempo um problema
de saude pública. 4
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A DOENÇA
“Desajustamento ou falha nos mecanismos de
adaptação do organismo ou ausência de reação
aos estímulos a cuja ação está exposto. O
processo conduz a uma perturbação da estrutura
ou da função de um órgão, ou de um sistema ou de
todo o organismo ou de suas funções vitais”
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TERMINOLOGIA Doença não infecciosa: aquelas que não
resultam de infecção: doença coronariana, diabetes.
• Doença infecciosa: ela reflete a existência do processo biológico subjacente, produzido pelo agente infeccioso.
• Infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um patógeno no organismo de uma pessoa.
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TERMINOLOGIA• Doença infecciosa e parasitária (DIP): é a
denominação tradicionalmente empregada na Classificação Internacional das Doenças (CID).
• Doença contagiosa ou infectocontagiosa: são designações que implicam a conotação de transmissão por contato direto. Nem todas as doenças infecciosas são contagiosas. Ex: malária e tétano.
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TERMINOLOGIA• Doenças transmissíveis: Segundo OMS são:
“aquelas transmitidas de seres humanos para seres humanos, ou de animais para seres humanos ,trazidas até nós por insetos ou outros vetores, ou transmitidas através do ar que respiramos, da água que bebemos e mesmo do solo que pisamos”.
Ela realça a noção de transmissão ou propagação . ex: peste bulbônica. A designação enfatiza o risco de disseminação da afecção na coletividade.
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Toda doença CONTAGIOSA é INFECCIOSA, mas nem toda
doença INFECCIOSA é
CONTAGIOSA.
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ETIOLOGIA DA DOENÇA
COMPLEXO CAUSAL: A causa principal da doença infecciosa é o seu “agente biológico específico”.
Mas o agente nem sempre é suficiente para produzir a doença; outros fatores são as “causas contribuintes”.
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reservatório
Porta de saídado agente
Modo de trasmissãoDo agente
Porta de entrada No hospedeiro
Susceptibilidade do hospedeiro
Agente causal específico
Cadeia epidemiológica
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CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Agente causal específico:Agentes biológicos presentes no
organismo acometido. Ex. bactérias, vírus.
Reservatório:pessoa ou animal portador de um agente infeccioso.
Porta de saída do agente: via de eliminação (pele, mucosa, sangue,aparelho respiratório)
Modos de transmissão: Direta: transmissão rápida de agentes. Indireta: material contaminado, inseto, vetor, aerosóis
microbianos. 12
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CONT. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Porta de entrada no hospedeiro:Tem muita relação
com a via de transmissão,como as infecções respiratórias,digestivas,tegumentar e corrente circulatória.
Individuo suscetível: Pessoa ou animal que não possui resistência contra um agente infeccioso.
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RESISTÊNCIA INESPECÍFICA: INERENTE OU NATURAL.
É a que o organismo apresenta naturalmente , em
geral associada a características de sua anatomia e
fisiologia, e independente da ação de anticorpos.
Para isso conta com a integridade da pele, ou líquidos
orgânicos ( sangue, suco gástrico, lágrima).
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RESISTÊNCIA ESPECÍFICA: IMUNIDADE.
É a resistência relacionada á presença de anticorpos, substâncias produzidas pelo organismo e que possuem ação particular sobre o microorganismo.
Existe a imunidade passiva e a ativa.
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IMUNIDADE ATIVA
A pessoa produz os seus próprios anticorpos;
como ocorre se ela é afetada por uma doença.
Ex: vacinação ou doenças como sarampo,
caxumba…
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IMUNIDADE PASSIVA: O anticorpo é produzido fora do organismo e
introduzido no corpo.
Ex: passagem transplacentária da mãe para o feto,
soro para picaduras de animais peçonhentos, leite
materno…
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CURSO DA DOENÇA NO ORGANISMO HUMANO.
1- REAÇÕES DO ORGANISMO: As reações do organismo do
hospedeiro aos agentes microbianos podem ser de diferentes
intensidades.
Colonização: é o caso da simples colonização do germe na
pele e mucosas, sem produzir infecção ou doença.
Infecção: quando a reação do organismo detectável por
exames, mas sem presença de sintomas.
Doença: aparecem os sintomas.
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CONT. CURSO DA DOENÇA NO ORGANISMO HUMANO.
2- PERÍODO DE INCUBAÇÃO: intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais e sintomas da doença.
3- PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: intervalo no qual o agente infeccioso pode ser transferido direta ou indiretamente de um ser infectado a outro.
4- CURSO AGUDO E CRÔNICO: clinicamente a infecção pode ser: Aguda ( sarampo, rubéola…)
Crônica ( tuberculose e hanseníase…).
Algumas podem desenvolver-se e ficar crônica .
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE.
MEDIDAS GERAIS: Estão as ações genéricas que concorrem
para prevenir as doenças ou limitar as consequências.
Situam-se na esfera socioecônomico-político-cultural e visam
neutralizar a ação dos determinantes sociais das doenças
infecciosas. Ex: condições de trabalho, padrões de
escolaridade, de alimentação e nutrição, saneamento…
MEDIDAS ESPECÍFICAS: São ações voltadas para uma doença,
em particular, ou grupo de condições com características
comuns . Podem ser adotadas de forma permanente ou
esporádica, ou até universal, seletiva ou individualizadas. 20
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TRÍADE DAS DOENÇAS:
HOSPEDEIRO
AGENTE
MEIO AMBIENTE
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TRÍADE - MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Agente :combater os microorganismos
patogênicos e se possível eliminá-los.
Hospedeiro:reduzir a suscetibilidade frente a
agressão.
Meio ambiente: impedir ou dificultar a
transmissão.
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ATUAÇÃO NOS RESERVATÓRIOS
ANIMAL: eliminação e vacinação. HUMANO:
isolamento, diagnóstico e tratamento.
MEIO AMBIENTE: desinfecção ( formol, raio ultra violeta), limitação da exposição ( cavernas, solo)
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MEDIDAS ESPECÍFICAS:
MEDIDAS ESPECÍFICAS:
Atuação nos reservatórios:ANIMAL: eliminação ( ratos)e vacinação gado e animais
domésticos.
HUMANO: isolamento, diagnóstico e tratamento.
MEIO AMBIENTE: desinfecção ( formol, raio ultra violeta), limitação da exposição ( cavernas, solo)
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INTERRUPÇÃO DA TRANSMISSÃO
NO MEIO AMBIENTE
SANEAMENTO AMBIENTAL
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CONTROLE DE
VETORES
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MEDIDAS ESPECÍFICAS:
MEIO AMBIENTE SANEAMENTO AMBIENTAL:da agua,ar e sólo.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA: de generos alimenticios e drogas.
CONTROLE DE VETORES: desinsetização.
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PROTEÇÃO DO INDIVÍDUO
SUSCETÍVELEDUCAÇÃO E SAÚDE
IMUNIZAÇÃO ATIVA E PASSIVA
QUIMIOPROFILAXIA
DIAGNÓSTICO PRECOCE DE
CASOS
TRATAMENTO EFETIVO
MEDIDAS ESPECÍFICAS:27
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INDIVÍDUO SUSCETÍVEL EDUCAÇÃO E SAÚDE incluindo a higiene
pessoal.
IMUNIZAÇÃO ATIVA E PASSIVA
QUIMIOPROFILAXIA:
DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CASOS
TRATAMENTO EFETIVO28
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BIBLIOGRAFIA PEREIRA, M.G. Epidemiologia Teoria e Prática. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 1995 ROUQUAYROL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N.
Epidemiologia &Saúde. 6a ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003.
ALMEIDA FILHO,N. $ ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à Epidemiologia moderna. 3a ed. Rio DE Janeiro; MEDSI, 2002.
IV Plano Diretor para o Desenvolvimento da Epidemiologia no Brasil. O Ensino da Epidemiologia. Ver. Bras. Epidemiol. 2005; (8) 11.
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