doenÇas infecciosas - pulmÃo - profbreyner.pdf

217
Doenças Infecciosas Aparelho Respiratório Inferior UNIFENAS Prof. Dr. Antônio Juliano Breyner Prof. Dr. Antônio Juliano Breyner Prof. Dr. Antônio Juliano Breyner Prof. Dr. Antônio Juliano Breyner

Upload: antonio-juliano-breyner

Post on 28-Oct-2015

123 views

Category:

Documents


11 download

TRANSCRIPT

Page 1: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Doenças Infecciosas ���� Aparelho

Respiratório InferiorUNIFENAS

Prof. Dr. Antônio Juliano BreynerProf. Dr. Antônio Juliano BreynerProf. Dr. Antônio Juliano BreynerProf. Dr. Antônio Juliano Breyner

Page 2: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

CuriosidadeCuriosidadeCuriosidadeCuriosidade

• Já em 1901, Sir William Osler, em sua obra'Os Princípios e a Prática da Medicina',reconheceu a pneumonia como 'a maisuniversal e fatal entre as doenças agudas',sendo considerada a 'Capita da MorteHumana'. Muitas décadas se passaram, amedicina evoluiu, os antibióticos foramdescobertos, mas a pneumonia ainda estáentre as principais causas de mortalidade noMundo.

Page 3: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Hodierno e paradoxal

• Envelhecimento

• ↑ sobrevida ���� DM, DPOC, NEOPLASIAS, etc.

• Drogas que causam imunossupressão

• Desenvolvimento técnicas invasivas (porta de entrada)

Page 4: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Conceito de pneumonia

• Pneumonia ���� todo e qualquer processoinflamatório agudo do parênquimapulmonar decorrente da infecção poralgum micro-organismo. Este pode serclassificado como uma bactéria,micobactéria, micoplasma, vírus, fungoetc.

Page 5: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 6: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Streptococcus pneumoniae

Pneumococo

Page 7: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Manifestações clínicas

• Início súbito apresentando:

• Febre

• Calafrios

• Dor pleural aguda

• Escarro ���� Sanguinolento ou cor de ferrugem

Page 8: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Morfologia

Page 9: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Cultura (cultivo da bactéria)

Page 10: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico microbiológico

• GRAM ���� DCGP

• Catalase ���� Negativo

• Optoquina ���� Susceptível

Page 11: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Fatores de virulência

Page 12: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 13: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 14: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 15: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 16: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 17: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 18: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 19: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 20: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 21: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Pseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosa

Page 22: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Considerações

• As espécies do gênero Pseudomonas sãobacilos Gram-negativos, aeróbios e móveis.Possuem necessidades nutricionais mínimas,sobrevivendo em uma grande variedade deambientes. Encontram-se amplamentedistribuídas no solo e na água, e podemtambém fazer parte da microbiota normal dotrato intestinal e pele de 3 a 5 % dapopulação.

Page 23: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 24: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 25: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Fatores de virulência

Page 26: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 27: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 28: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

F. V.

• Fímbrias ou pili que se extendem a partir da superfície celular;

• Flagelo que confere mobilidade;

• Cápsula polissacarídica com ação anti-fagocitária, importante para escapar do Sistema Imune do hospedeiro;

• Proteases que destroem proteínas da matriz extracelular

Page 29: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

F. V.

• Fosfolipase C que hidrolisa a lecitina, um fosfolipídio da membrana celular das células animais;

• Hemolisina que promove morte celular, principalmente entre as células de defesa;

• Toxina A que promove necrose tecidual por interromper a síntese de proteínas nas células, mecanismo semelhante ao da toxina diftérica;

• Endotoxina (lipopolissacarídeo – LPS) presente na membrana externa, responsável pelas manifestações sistêmicas.

Page 30: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 31: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 32: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 33: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 34: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 35: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Haemophilus influenzae

Page 36: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Considerações

• Cocobacilos GRAM-NEGATIVOS

• OXIDASE ���� POSITIVO

• Fastidiosos: requerem suplemento no meiode cultura ���� Hemina (FATOR X) e NAD ouFATOR V

• Capsulados ou não

• Haemophilus influenzae biogrupo aegypticus

( biótipo 3) ���� Febre purpúrica brasileira

Page 37: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Fatores de virulência

• Cápsula � sorotipo b

• Cápsula formado por polirribosil fosfato

• LPS ���� adesão às células do hospedeiro e resistência ao poder bactericida do soro.

• Peptideoglicano ���� meningite e otite

• Fimbria HIF ���� adesão (TR)

• Proteínas de membrana externa

• IgA1 protease

Page 38: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Patogênese

• Colonização � VIAS

• Manifestações clínicas � Reação inflamatória

• Defesa do organismo � Fagócitos + anticorpos + complemento

Page 39: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Doenças

• Sorotipo b ���� meningite – epiglotite –pneumonia – celulite – bacteriemia – artriteséptica –

• Amostras não-tipáveis ���� otite média –sinusite – pneumonia – septicemia (neonatale maternal) – conjuntivite

• Precede a infecção pelas não-tipáveis ����

estado gripal

Page 40: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 41: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 42: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico

• Agar CHOCOLATE

• Antígenos capsulares � LIQUOR

• Sorotipos capsulares � aglutinação em lâmina

Page 43: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 44: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 45: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia e controle

• Ser humano ���� hospedeiro natural

• Transmissão ���� aerógena

• Indivíduos com FIBROSE CÍSTICA e OBSTRUÇÕES BRÔNQUICAS ���� colonizadas por amostras não-tipáveis

• VACINA :

Haemophilus influenzae

tipo b

Page 46: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

• Β – lactâmicos

• Ampicilina

• Cloranfenicol

• Profilaxia � Rifampicina

Page 47: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Bordetella pertussis

COQUELUCHE

Page 48: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Considerações

• Cocobacilos GRAM-NEGATIVOS

• Fastidiosa � meio de Bordet-Gengou

• Meios de culturas ricos e contendo amido e carvão

• Crescimento entre 3 a 4 dias de incubação a 37⁰ C

Page 49: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Fatores de virulência

• Adesinas � Hemaglutinina filamentosa (epitélio respiratório e macrófagos) – aglutina hemácias

• Pertacninas � proteína de superfície (adesão)

• TOXINAS : Toxina pertússica – adenilciclase –toxina traqueal

Page 50: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 51: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Patogênese

• Inalação das bactérias em aerossóis

• Adesão as células ciliadas e fagócitos

• Produção de toxinas

Page 52: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Manifestações clínicas

• Período de incubação: 1 a 3 semanas

• Fase catarral � 1 e 2 semanas (febre –corrimento nasal – tosse progressiva).

• Tosse paroxística � regride em 2 a 4 semanas

• Atenção: leucocitose + LINFOCITOSE intensa.

Page 53: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• Distribuição universal

• Crianças com menos de dez anos de idade

• Doença altamente contagiosa

• Portadores assintomáticos � NÃO TRANSMITEM

• Vacina: DPT

Page 54: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

• Eritromicina

• Gamaglobulina antipertússica

Page 55: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

MICOPLASMAS

• Mycoplasma hominis

• Mycoplasma incognitus

• Mycoplasma pneumoniae• Ureaplasma urealyticum

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 55

Page 56: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

VISÃO GERAL

»São pequenos organismos

procariotas sem parede celular.

• Ubíquos

• São encontrados na boca e no trato geniturinário

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 56

Page 57: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

PRODUÇÃO DE COLÔNIAS

• Desenvolvem em meio de cultura especial

(ex: infuso de coração bovino)

• O centro da colônia penetra no Agar e acolônia tem o aspecto de OVO FRITO

• O crescimento acontece entre o oitavo edécimo-quinto dia de cultivo

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 57

Page 58: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 58

Page 59: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Mycoplasma pneumoniae

É transmitido por gotículas respiratórias e causa uma infecção do trato respiratório inferior denominada PENUMONIA ATÍPICA PENUMONIA ATÍPICA PENUMONIA ATÍPICA PENUMONIA ATÍPICA

PRIMÁRIAPRIMÁRIAPRIMÁRIAPRIMÁRIA

A bactéria responde por 20% das PAP

Responsável também por: bronquite – faringite– otite media não-purulenta

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 59

Page 60: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

SIGNIFICADO CLÍNICO

• Início gradual, com sintomas inespecíficos taiscomo: cefaléia; febre, calafrios e mal-estar. Após 2a 4 dias desenvolve-se uma tosse seca oufracamente produtiva. A dor de ouvido às vezes éuma queixa acompanhante.

• O Raio X revela uma broncopneumonia difusa

• com aspecto de “vidro moído”

• Também chamada: PNEUMONIA CAMINHANTE

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 60

Page 61: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL

• Valor limitado ( cultura )

• Não se coram bem com os corantes e técnicas rotineiras

• PCR ( ??? )

• SOROLÓGICOS ( + utilizados )

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 61

Page 62: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

TRATAMENTO

• ERITROMICINA

• DOXACICLINA

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 62

Page 63: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Legionela pneumophila

• 1976- Legião Americana na Filadélfia

• Surto de pneumonia – várias mortes.

• BGN

• Coloração: prata

• Cultura: Ferro + L-cisteina

• Móveis e catalase positivo

• Não reduzem nitrato nem uréia.

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 63

Page 64: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 65: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Patogenia

• Inalação aerossóis infecciosos.

• Parasitas intracelulares facultativos.

• Multiplicam-se em macrófagos (impedem a formação do fagolisossoma).

• Produzem proteínas proteolíticas (fosfatases, lipase e nuclease) destroem a célula do hospedeiro

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 65

Page 66: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• Legionelose – distribuição mundial

• As bactérias são encontradas nas torres deresfriamento, sistemas de água e ar-condicionado.

• Sobrevivem em locais úmidos por muitotempo.

• Não corre transmissão de pessoa-pessoa ouatravés de reservatório animal.

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 66

Page 67: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Síndromes clínicas

• 1)Infecções assintomáticas.

• 2) Febre de Pontiac

• 3) Doença dos Legionários

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 67

Page 68: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Febre de Pontiac

• Febre

• Calafrios

• Mialgias

• Mal-estar

• Cefaléia

• Não existe evidência de pneumonia

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 68

Page 69: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Doença dos Legionários

• Maior morbidade e mortalidade

• Período de incubação – 2 a 10 dias

• Febre

• Calafrios, tosse seca e improdutiva

• Cefaleia

• Pneumonia com microabscessos

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 69

Page 70: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico laboratorial

• Coloração: Prata e Gimenez

• AFD

• Cultura: Agar de extrato de levedura com carvão tamponado

• Crescem na presença de ar e microaerofilia

• Colônias tipo vidro fosco após 3 5 dias de incubação

• Sorologia: IgG + IgM específico

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 70

Page 71: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

• Eritromicina

• Rifampicina

• Fluoroquinolônicos

• (bactéria produtora de beta-lactamase)

Prof. Dr. Antonio Juliano Breyner 71

Page 72: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

MicobactériasTuberculose

Page 73: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Considerações

• Parede celular � Ácidos graxos de cadeia longa e ramificada � Ácido MICÓLICO.

• Gênero com 60 espécies

• Destaque: Mycobacterium tuberculosis

• Mycobacterium bovis

• Mycobacterium africanum

• Mycobacterium leprae

Page 74: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Principais espécies e doenças• M. tuberculosis ���� tuberculose humana

• M. ulcerans ���� lesões cutâneas ulceradas

• M. kansassi ���� infecções pulmonares

• M. fortuitum ���� infecções oportunistas

• M. Chelonae ���� lesões cutâneas ulceradas

• M. africanum ���� tuberculose humana

• M. bovis ���� tuberculose humana/bovina

• M. avium ���� infecções disseminadas em AIDS

• M. leprae ���� hanseníase (lepra)

Page 75: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Propriedades gerais

• Aeróbias estrita

• Atríquias e não formam endosporos

• Não produzem toxinas e cápsula

• Intracelulares (interior de MØ)

• Bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR)

• Hipersensibilidade TARDIA (granuloma)

• PPD = purified protein derivatide

Page 76: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

TUBERCULOSE

• Tuberculose = peste branca ( alta morbidade e mortalidade – séc. XIX e XX )

• Hipócrates ���� tísica

• Formas raras: Escrófula ( gânglios linfáticos do pescoço) – Doença de Pott ou deformidade de Gibbous (deformidade na espinha = paralisia dos membros.

• Robert Koch (1843 – 1910) ���� 1882

Page 77: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Postulados de Koch

• Isolar o agente etiológico

• Crescê-lo em cultura pura

• Inoculando em animais, reproduzir a mesma condição de morbidade.

Page 78: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tuberculose no Brasil

• Invasão ���� 1500

• 1927 – Arlindo de Assis ���� BCG oral

• 1940: estreptomicina (SM); ácido para-amino-salicílico (PAS); isoniazida (INH)

• 1973 ���� vacina BCG

• 1976: RIP ( rifampicina – RMP + isoniazida –INH + pirazinamida – PZA)

Page 79: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

A doença• Infecto-contagiosa

• Transmissão: partículas inaladas (via oral)

• Bacilos são fagocitados : ELIMINADOS ou formam TUBERCÚLOS.

• Imunidade Mediada por células

• Infecção quiescente ���� Tb ativa em 05% dos casos e 10% ao longo dos anos.

• Tuberculose miliar: pleura, linfonodos, fígado, baço, ossos, coração, cérebro, órgãos genitais

Page 80: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Características clínicas

• Enfraquecimento

• Febre

• Perda de peso

• Sudorese noturna

• Dor no peito

• Insuficiência respiratória

• Tosse

• Hemoptise

Page 81: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Sistema imunológico na tuberculose

• Mecanismo de defesa e danos teciduais.

• Danos teciduais: granuloma e necrose

• 1) Infecção dos MØ

• 2) MØ ���� IL-6 – IL-12; FNT

• 3) NK ���� IFNƳ

• 4) Eliminação ou dormência

Page 82: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Dormência e Reativação

• Dormência: resposta imune – não transmite.

• Imunossupressivas – reativação – anos depois da infecção inicial.

Page 83: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

HIV e Tuberculose

• Aumentou: transmissão – morbidade e mortalidade.

• Fatores que dificultam o diagnóstico:

• A) Tuberculina ���� negativo

• B) RX ���� achados atípicos

• C) BAAR ���� negativo

• D) Tuberculose extra-pulmonar

Page 84: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico

• PPD

• BAAR

• Cultura

• PCR

Page 85: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 86: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 87: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 88: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 89: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 90: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 91: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 92: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 93: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 94: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 95: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• 1993 ���� urgência à saúde pública OMS

• Atualmente: 07% mortes no planeta

• 1,7 bilhão ���� infectadas

• Ocorre 8 a 10 milhões de novos casos/ano

• Três milhões de morte/ano

• Atualmente MDR-TB (Multidrug-ResistantTuberculsosis )

Page 96: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

• RIP (dois primeiros meses) ���� combinação de Rifampicina + Isoniazida ( quatro meses)

• Pacientes que abandonam o tratamento: repete-se o tratamento e acrescenta-se ETAMBUTOL

• Paciente com Tb latente: Isoniazida por 6 a 9 meses.

Page 97: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Vacinas

• A imunidade à tuberculose é local ����depende da natureza de células T atraídas para o local.

• BCG ���� eficácia: 0 a 80%

• Vacinas DNA recombinante

Page 98: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 99: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Mecanismo de ação e resistência as drogas

• Rifampicina ���� reage com RNA polimerase ����inibe transcrição ���� morte bacteriana

Mec. de resistência ���� mutações gene rpoB���� codifica cadeias beta da enzima ���� diminui afinidade de ligação da rifampicina à polimerase,

Page 100: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Mecanismo de ação e resistência as drogas

• Isoniazida (INH) ���� inibi os primeiros estágios da síntese de ácido micólico ���� ativada após metabolização pela catalse-peroxidase ����

inibe enzima enoil-ACP (CoA) redutase.

• Mec. de resistência ���� quatro genes ���� um deles katG ���� inibe enzima catalase-peroxidase

Page 101: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Mecanismo de ação e resistência as drogas

• Estreptomicina ���� síntese de proteínas

• Mec. de resistência ���� rrs – que codifica o rRNA 16S e rpsL ���� que codifica a proteína ribossomal S12

Page 102: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Mecanismo de ação e resistência as drogas

• Etambutol ���� Inibe a síntese de arabinamo

• Mec de resistência ���� mutações nos genes embA, embB e embC ���� codifica enzimas envolvidas na síntese de arabinamo

Page 103: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Mecanismo de ação e resistência as drogas

• Pirazinamida ���� inibe a síntese de ácidos graxos ���� atua em M. tuberculosis.

• Mec. de resistência ���� mutações no gene pncA ���� codifica pirazinamidase ���� hidrolise da droga

Page 104: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Virus Respiratório Sincicial(RSV)

Page 105: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Virus RespiratórioSincicial (RSV)

Descrito em 1956

A infecção acidental em humanos levou aoreconhecimento do papel deste vírus em

infecções humanas

Page 106: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

FAMÍLIA PARAMYXOVIRIDAE

Subfamília Paramyxovirus

• Gênero: Paramyxovirus

• Gênero: Rubulavirus

• Gênero: Morbillivirus

Subfamília Pneumovirinae

• Gênero: Pneumovirus

• Gênero: Metapneumovirus

[Contém proteína G, sem atividade H/N]

Page 107: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Subfamília Pneumovirinae

Gênero Pneumovírus

• Vírus Respiratório sincicial (RSV)

Gênero Metapneumovirus

• Metapneumovírus humano

(hMPV)

Page 108: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Virus Respiratório Sincicial(RSV)

Família Paramyxoviridae

Gênero Pneumovirus

Subgrupos A e B

Page 109: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

RSV- Estrutura

• Vírus envelopado de 100-350nm

• Formato esférico e/ou

pleiomórfico

• Genoma de RNA simples fita de

senso negativo

• 2 proteínas não-estruturais e 8

proteínas estruturais

Page 110: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

•Glicoproteínas de

envelope- F e G

•Proteínas G não

possuem atividade de

hemaglutinação

•Subgrupos ‘A’ e ‘B’

estão baseados em

variações da proteína G

RSV- Estrutura

Page 111: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Patogênese

•Entra através da mucosa do nariz e olhos

•Espalhamento célula-célula através do trato

respiratório

Page 112: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Patogênese (contd.)

• Ligação da proteína G ao epitélio

respiratório

• Fusão com a membrana da célula

hospedeira através da proteína F

• Formação dos sincícios com células

gigantes multinucleadas

Page 113: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

RSV- Formação dos sincícios

Page 114: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Patologia

•Edema de mucosa

•Aumento da secreção de muco

•Necrose tecidual nas mucosas

•Infiltração de linfócitos nos espaços periobrônquicos

Page 115: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Resposta Imune e patogênese

• A resposta imune do hospedeiro contribui para a

patogênese (LT e citocinas),

• Resposta de IgE em algumas pessoas está ligada a

uma hiperreatividade nas vias aéreas

• Imunidade mediada por LT limita a infecção

Page 116: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• Causa importante de infecções respiratórias

in jovens e crianças (bronquiolite e

pneumonia)

• Distribuição mundial

• A maioria das crianças afetadas são

menores de 4 anos

Page 117: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• 75.000-125.000 crianças são hospitalizadas

por ano nos EUA.

• Responsável por 50-90% das

hospitalizações por bronquiolite

• Sazonal: do outono até a primavera

Page 118: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia - transmissão

• Período de incubação de 2-8 dias

• Transmissão via tosse, espirro, fala, mãos

e utensílios manipulados

• O espalhamento entre doentes

hospitalizados é comum (nosocomial)

Page 119: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia (contd.)

• O espalhamento do vírus é silencioso e

assintomático

• A liberação de partículas virais dura de 1 a 3

semanas (107 /mL de secreções nasais)

•A liberação de partículas virais é mais

prolongada em imunocomprometidos

Page 120: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Manifestações clínicas

Trato respiratório superior

• Febre

• Rinite

• Faringite

Trato respiratório inferior (Bronquiolite e pneumonia)

• Tosse

• Anorexia

• Letargia

• Hipoxemia

• Disfunções respiratórias

• Apnéia

Page 121: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

RSV- Complicações

• Doença pulmonar crônica

• Doença cardíaca cianótica congênita

• Pacientes imunocomprometidos

• Doenças metabólicas e neurológicas

Page 122: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

DiagnósticoEspécimens clínicas

• Secreções nasais e traqueo-brônquicas

• Swabs, ou aspirados

• Deve ser colocado imediatamtne em meio de

cultivo ou mantido em gelo pelo menor tempo

possível

• O processamento deve ser imediato

Page 123: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Métodos de diagnóstico

• Isolamento viral

PRMK, LLLC-MK-2

CPE em 2-5 dias

• Detecção do antígeno viral

EIA (Binax NOW/Quick lab RSV)

RIA, IF

• Detecção do anticorpo- não é clinicamente útil

Page 124: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnostico- RSV em cultura de célulasHep-2

(Imunofluorescência)

Page 125: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

De suporte

Fluidos, oxigênio, suporte respiratório, branquiodilatadores

Agentes antivirais

Ribavirina (Virazol), análogo sintético de guanidina administrado sob a forma de

aerosol

Page 126: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Prevenção

• Lavar as mãos

• Desinfetar as superfícies

• Usar luvas e máscaras

• Isolar os pacientes par prevenir espalhamento

• Imunização

Page 127: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Prevenção da doença

• Imunização ativa

Vacina inativada

• Imunização passiva (imunoprofilaxia)

Globulina de soro hiperimune (RespiGam)

Anticorpo monoclonal anti proteína FPalivizumab (Synagis)

Page 128: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

VIRUS DA GRIPE

Page 129: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• A gripe (influenza) é uma doença

infecciosa aguda causada pelo vírus

influenza, transmissível de uma pessoa para

outra por via respiratória.

Page 130: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� O vírus influenza, pertence à família Orthomyxoviridae e é classificado de acordo com o material genético em três tipos diferentes (A, B e C). Os vírus influenza A são capazes de infectar diversas espécies de animais (pássaros, galinhas, patos, porcos, cavalos, baleias etc.). Os vírus influenza B e C, basicamente, infectam seres humanos. Os vírus influenza A eB são capazes de causar epidemias. O vírus influenza C não tem potencial epidêmico e, em geral, causa doença de menor gravidade.

Page 131: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� O vírus influenza A é classificado em subtipos, que são determinados por glicoproteínas (hemaglutininas e neuraminidases) presentes na sua superfície. Pelo menos 16 hemaglutininas (H1 a H16) e 9 neuraminidases (N1 a N9) já foram descritas

Page 132: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 133: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 134: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• A gripe ocorre em todos os países do mundo e, há pelo menos 400 anos, o vírus influenza vem causando epidemias a cada 2-3 anos e, eventualmente, pandemias

Page 135: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Transmissão

• O vírus influenza é facilmente transmitido de uma pessoa para outra através de gotículas eliminadas através da tosse ou do espirro. A penetração do vírus no organismo ocorre através da mucosa do nariz ou da garganta e a aglomeração de pessoas em ambientes fechados facilita a disseminação da gripe.

Page 136: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Transmissão

• A transmissão também pode ocorrer através da contaminação das mãos com secreções respiratórias através do contato direto com outras pessoas (aperto de mãos) ou indireto (tocar em superfícies contaminadas) seguida de contato com a mucosa oral, nasal e ocular.

Page 137: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Manifestação clínica� As manifestações clínicas da gripe

aparecem entre 1 e 7 dias após a infecção (período de incubação médio de 2 dias). As manifestações da gripe têm início súbito com febre, dor no corpo, dor de cabeça e tosse seca e, evolutivamente, dor ocular e coriza. A doença, em geral, tem duração de 2 a 3 dias. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer evolução mais grave e a pessoa apresentar pneumonia viral (causada pelo próprio vírus influenza) e, eventualmente, insuficiência respiratória.

Page 138: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Resfriado comum

� resfriado comum, que não deve ser confundido com a gripe, em geral produz coriza intensa e não é acompanhado de febre ou causa febre baixa.

Page 139: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Durante uma epidemia sazonal, cerca de 5 a 15% da população é infectada, resultando em aproximadamente 3 a 5 milhões de casos graves por ano no mundo com 250 a 500 mil mortes, principalmente entre idosos e portadores de doenças crônicas.

Page 140: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Prevenção

Page 141: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

GRIPE AVIÁRIA

H5N1

Page 142: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 143: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 144: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

VIRUS DA GRIPE SUINA

GRIPE A

H1N1

Page 145: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 146: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 147: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Pandemias

• No século 20 ocorreram três pandemias, todas causadas pelo vírus influenza A. A primeira ocorreu em 1918-19 pelo subtipo H1N1 (gripe espanhola), a segunda em 1957-58 pelo H2N2 (gripe asiática) e a última em 1968-69 pelo H3N2 (gripe Hong-Kong).

Page 148: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

• Existem quatro drogas liberadas para o tratamento da gripe(amantadina, rimantadina, zanamivir e oseltamivir). Apenas as duas últimas drogas têm ação contra os dois tipos de vírus que habitualmente causam a doença em seres humanos (influenza A e B). A eficácia destas medicações, que têm alto custo, depende do início precoce do tratamento (até o segundo dia das manifestações).

Page 149: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

ATENÇÃO

• Os antitérmicos e analgésicos podem ser utilizados para controlar as manifestações, principalmente a febre e a dor, porém são destituídos de ação contra o vírus da gripe. A utilização de medicamentos que contenham em sua formulação o ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Doril®, Melhoral® etc) não é permitida em crianças com gripe, pela possibilidade de Síndrome de Reye. Esta síndrome, rara e de alta letalidade, está associada ao uso do ácido acetil-salicílico durante infecções virais em crianças e é caracterizada por comprometimento hepático e neurológico.

Page 150: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

MICOSES SISTÊMICAS

Page 151: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

DoençaMicroscopia do

Espécime Clínico

Macroscopia Micromorfologia

Paracoccidioido-micose

Célula leveduriforme em "roda de leme"

Paracoccidioides brasiliensis

Paracoccidioides brasiliensis

Histoplasmose

Células leveduriformes dentro de macrófagos

Histoplasma capsulatum

Histoplasma capsulatum

CoccidioidomicoseEsférula com endósporos

Coccidioides immitis

Coccidioides immitis

Blastomicose

Estruturas esféricas com brotamentos únicos e de base larga

Blastomyces dermatitidis

Blastomyces dermatitidis

Page 152: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Micoses sistêmicas

� Agentes fúngicos invadem os sistemas ou órgãos

� Cada agente apresenta uma virulência individual inerente a

espécie

� São dimórficos

� Saprófitas do solo

Page 153: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Homem ou animais���� inalam os conídios

(propágulos) infectantes fase filamentosa

� No organismo���� forma leveduriforme ���� temperatura, aeração, aporte

nutricional do hospedeiro

� Levedura ���� forma invasiva

Page 154: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Fungos de zonas tropicais com clima quente e úmido

� Infecção autolimitada ou grave

� Fase de latência de até 20 anos ou mais

Page 155: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Micoses sistêmicasMicoses sistêmicas

� Paracoccidioidomicose

� Histoplasmose

� Coccidioidomicose

� Blastomicose

Page 156: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Paracoccidiodomicose

� Agente: Paracoccidioides brasiliensis

� Blastomicose sul americana

É uma micose sistêmica crônica, com foco primário pulmonar, e que se dissemina para a mucosa oral, nasal e vísceras, formando granulomas ulcerativos.

Page 157: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Infecta pulmões, pele e mucosa

Page 158: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

HABITAT:

• Reino vegetal e solo• Plantas - hospedeiros intermediários para as

infecções humanas.• Veiculados para o organismo humano através de

pequenos ferimentos produzidos por agentes de natureza vegetal.

• Geralmente a porta de entrada é a via aerógena.

Page 159: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Paracoccidioides brasiliensis

� Transição filamentoso ���� levedura (em torno de 18 horas)

�Transformação ���� inibida pela presença dos

hormônios femininos

Page 160: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� 17-beta-estradiol e dietil-estilbestrol inibem

� Testosterona e 17-alfa-estradiol não inibem

� Os hormônios femininos bloqueiam a síntese de proteínas durante a transformação das fases

Page 161: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Autóctone, restrita ao continente americano

���� América do Sul, Latina, Central e México

� Brasil com maior número de casos da América do Sul

� RS área endêmica

Page 162: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Áreas endêmicas ���� criança

� Paciente não apresenta sinais clínicos e laboratoriais de doença

� Paracoccidioidina positivos

� Pode perdurar meses a anos

Manifestações

Page 163: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Reativação do foco infeccioso ou reinfecção

� Estomatite moriforme ���� Aguiar Pupo

� Paciente apresenta evidências clínicas e laboratoriais

� Rara em crianças e pré -puberdade ���� ambos os sexos

Page 164: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

DiagnósticoDiagnóstico

� secreção, pús, exsudatos, líquidos orgânicos, escarro, biópsia e outros

Page 165: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Criptoesporulação aspecto “roda de leme” ou “Mikey mouse”

���� diferencial Mucor circinelloides

Page 166: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

ImunológicoImunológico

� Testes intradérmicos com a paracoccidioidina

� Valor epidemiológico em áreas endêmicas

Page 167: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Contra imunoeletroforeseImunodifusão Fixação do complemento

Servem para evolução e controle de cura

� Imunofluorescência direta ELISA

Controle da remissão clínica

Page 168: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Títulos imunológicos podem apenas diminuir ao longo

de toda a vida ���� “cicatriz sorológica”

� Paciente deve ser acompanhado clínica e laboratorialmente

���� anualmente por toda a vida

Page 169: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

� Tuberculose Histoplasmose

� Carcinoma Cromomicose

� Linfoma Esporotricose

� Sarcoidose Leishmaniose

Page 170: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

BlastomicoseBlastomicose

� Doença de Gilchrist Blastomicose norte americana

� Agente: Blastomyces dermatitidis

Page 171: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 172: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Vegetais em decomposição próximos de lagos, rios ambientes úmidos em bosques

� Freqüência homens 30 -60 anos e negros

Page 173: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Pulmões���� disseminação hematogênica

atinge a pele, ossos ou outros órgãos

� Evolução aguda ou crônica

Page 174: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico Diagnóstico

� Escarro, tecido, exsudatos ou outros

Page 175: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Formas arredondadas em gemulação

� parede fina

� gêmulo quase sempre único

� base de implantação larga na célula mãe

Page 176: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Sorologia

� ELISA boa sensibilidade baixa especificidade

Page 177: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

� Pulmonartuberculose, histoplasmose, neoplasia

� Cutâneacromomicose, esporotricose, tuberculose

� Ósseamieloma, coccidioidomicose

Page 178: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Histoplasmose

� Clássica

Histoplasma capsulatum var. capsulatum

� Africana

Histoplasma capsulatum var. duboisii

É uma infecção micótica sistêmica, de comprometimento predominantemente

pulmonar, causado por um fungo que tem afinidade pelo S.R.E.

Page 179: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 180: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Histoplasmose clássica

� Pulmões e sistema retículo endotelial

� Disseminação via hematogênica

Seus conídios são encontrados em galinheiros, cavernas, sótãos, e outras construções (velhas e abandonadas). Podendo também ser isoladas do solo.

RESERVATÓRIO:morcegos,galinhas (e outras aves)ratos

cãesgatos

Page 181: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Hospedeiro imunocompetente

� Pulmonar ���� geralmente assintomática ���� regride espontâneamente ���� autolimitada

Page 182: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Fungo quiescente ���� parênquima pulmonar ���� outros tecidos

� Reativado desequilíbrio ���� hospedeiro e parasita

� Fungo quiescente ���� parênquima pulmonar ���� outros tecidos

� Reativado desequilíbrio ���� hospedeiro e parasita

Page 183: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 184: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

DiagnósticoDiagnóstico

� Escarro, biópsia, nódulo linfático, medula óssea, L CR, sangue, outros

� Visualização difícil ���� tamanho reduzido ���� intracelular (histiócitos)

� Diagnóstico diferencial Leishmania

Page 185: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 186: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 187: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Cultura diagnóstico de certeza

���� filamentosa

Page 188: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Micromorfologia 2 tipos de conídios

���� macroconídio superfície lisa

���� macroconídio superfície mamilonada (estalagmósporos)

ImunologiaImunologia

� Diagnóstico e epidemiologia

� Fixação do complemento, Imunodifusão

� Quando tituladas servem para acompanhamento terapêutico

Page 189: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Reações cruzadas com

���� Blastomyces dermatitidis ���� Paracoccidioides brasiliens ���� Aspergillus sp ���� Coccidioides immitis

Page 190: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

CoccidioidomicoseCoccidioidomicose

� Agente: Coccidioides immitis

� Zonas desérticas e semiáridas

� Predominante pulmonar

� Pele, laringe, ossos, articulações, meninges

�Raramente disseminação hematogênica (<1%)

Page 191: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

� Endêmico:

���� sudeste EU,

���� norte México,

���� América Central

���� América do Sul (Venezuela, Bolívia, Argentina e nordeste Brasil)

� Brasil, 1979, Vianna et col, primeiro caso em nativo.

� Posteriormente casos Bahia, Ceará, Piauí

Page 192: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf
Page 193: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico Diagnóstico

� Escarro, aspirado brônquico, LCR, raspados de lesões, secreções, biópsia, outros

� Elemento arredondado ���� esférula parede espessa, reproduz por endosporulação, tamanho variável

Page 194: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Imunologia

� Teste intradérmico ���� coccidioidina valor epidemiológico

� Imunodifusão ���� área de precipitação entre o filtrado fúngico e o anti-soro

Page 195: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento Tratamento

� Anfotericina B

� Miconazol

� Cetoconazol

� Fluconazol

� Itraconazol

� Outros

Page 196: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

�Pneumonia por Pneumocystis jiroveci �Pneumocistose

�Ameaça à vida do imunocomprometido

�Mais frequente infecção oportunista em crianças infectadas pelo HIV

�Pode ser a primeira manifestação da SIDA emcrianças - principalmente abaixo dos 6 mesesde idade (60%)

Page 197: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Pneumocystis carinii

– Parasita extracelular encontrado nos pulmões dos mamíferos

– Fungo � homologia do ácido nucleico

– Protozoário � características morfológicas e suscetibilidade aos fármacos

– Não cresce em cultura

– Espécie específico: homem � P. jiroveci

– Baixa virulência

Page 198: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• Maioria dos seres humanos infectados antes dos 4 anos de idade

– Criança imunocompetente � assintomática

– Imunocomprometidos � pneumonia

• Imunodeficiência congênita ou adquirida

• Neoplasias malignas

• Transplantados

– Síndrome de morte súbita do lactente

Page 199: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Epidemiologia

• Reativação de infecção latente ou Reinfecção

• Hábitat e modo de transmissão: pouco definidos• Transmissão pelo ar;

• Pessoa a Pessoa;– Portadores Assintomáticos � Colonização

• Animal-ser humano: improvável.

• Incubação: 4 a 8 semanas

Page 200: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Uso crônico de glicocorticoides

• Uso crônico de drogas imunossupressoras

• Defeitos da Imunidade Celular

• Câncer (principalmente Leucemias e Linfomas)

• Transplantes � Células hematopoiéticas e órgãos sólidos

• Desnutrição Grave

• Imunodeficiências Primárias

• Prematuridade

Page 201: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Duas formas nos alvéolos:• Cistos (5-8 µm):

– até 8 esporozoítos intracísticos pleomórficos;

– forma de resistência;

• Trofozoítos extracísticos (2-5 µm):– células derivadas de esporozoítos excistados;

– pleomórficos.

• Fixam-se às células epiteliais alveolares do tipoI:

– Proteínas adesivas: fibronectina e ligantesdependentes de manose.

Page 202: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Pneumocystis Pneumonia. N Engl J Med 350:2487-98. Junho 10,2004

Page 203: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Controle da infecção � imunidade celularíntegra

• Redução de linfócito T CD4+ � Aumenta a incidência de pneumocistose

• Linfócitos T CD4+:

– Produção de anticorpo específico

• Interação com complemento, fagócitos, células T ouativação direta dos macrófagos alveolares

Page 204: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

�Linfócitos T CD4+:� Resposta inflamatória:� Eliminação do microorganismo

� Lesão pulmonar:� Diminuição da função do surfactante

� Infiltrado celular intenso

� Redução da complacência pulmonar

� Hipóxia significativa

� Ampliação da inflamação: IL-1, IL-6, IL-8, TNFa

�Linfócitos T CD8+: � Modulação da inflamação na presença de T CD4+

� Lesão pulmonar

Page 205: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

�Pneumonite de célula plasmática intersticial� Surtos epidêmicos

� Lactentes debilitados com 3-6 meses de idade

� Extensa infiltração com espessamento do septo alveolar e células plasmáticas proeminentes

�Pneumonite alveolar descamativa difusa� Crianças e adultos imunocomprometidos

� Grande número de P. jiroveci nos alvéolos

� Exsudato espumoso � macrófagos ativos

� Células plasmáticas ausentes

Page 206: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

�Tétrade: Febre, taquipnéia, tosse seca, dispnéia

�Pode ser abrupta (Insuficiência RespiratóriaGrave) ou insidiosa (HIV)

�Pode ser precedido por fadiga e perda ponderal

�Ausculta pulmonar pobre (1/3 – estertores) ounormal (60%)

Deve-se sempre ser suspeitadaem todo paciente

imunodeprimido que apresentequalquer sintoma respiratório!

Page 207: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Manifestações clínicas

• Três apresentações:

• Imunodeficiência profunda• Imunodeficiência congênita, desnutrição grave ou AIDS

com poucas células T CD4+

• Início sutil: hipóxia, taquipneia, sem febre, BAN, tirageme cianose

• Esporádica• Imunodeficiência subjacente

• Início abrupto: hipóxia, febre, taquidispneia, tosse �

comprometimento respiratório grave

Page 208: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Manifestações clínicas

• Três apresentações:

• Doença de reconstituição imune• Imunocomprometidos com pneumocistose que estão

respondendo à terapia apresentam uma deterioraçãoaguda e paradoxal associada ao retorno da funçãoimunológica

• Pacientes com diagnóstico recente de AIDS outransplantados com pneumonia

Page 209: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Achados laboratoriais

�Exames Laboratoriais Inespecíficos:� Hemograma Completo: � leucocitose com desvio a E, ou com leucopenia e linfopenia

(mais comum); além de anemia e plaquetopenia.

� LDH: 320 a 20000 U/l � grau de lesão pulmonar

� VHS > 50 mm/h

� Gasometria Arterial:� Hipoxemia Severa(PaO2 < 70mmHg)

� Pode ou não ter retenção de CO2

� Gradiente alvéolo-arterial > 35 (Graves)

Page 210: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Doença alveolar difusa bilateral com padrãogranular

• Inicialmente peri-hilar e continua perifericamente

Pneumocystis Pneumonia. N Engl J Med 350:2487-98. Junho 10,2004

Page 211: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tomografia computadorizada

• Padrão em vidro fosco

• Boa sensibilidade

Page 212: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico

• P. jiroveci + sinais e sintomas clínicos da infecção

• Obtenção de amostras:

– Escarro induzido: 20-40%

• Ausência de P. jiroveci não exclui o diagnóstico

– Lavagem broncoalveolar (LBA): 75-95%

– Aspirado traqueal: 50-60%

– Biópsia pulmonar transbrônquica: 75-85%

– Escovados brônquicos

– Aspiração transtorácica percutânea por agulha

– Biópsia pulmonar aberta: 90-100%

Page 213: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico

� Colorações:

� Trofozoítos: Papanicolau modificado, Wright-Giemsa, Gram-Wright

� Cistos: Gomori-Grocott, Azul de Toluidina D, Calcoflúor

Page 214: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Diagnóstico

• Exames Específicos:

– Reação de Cadeia de Polimerase (PCR)

– Imunohistoquímica � Alta sensibilidade

– Anticorpos Monoclonais:

• Imunofluorescência direta ou indireta

• Dakopatts (mAB 3F6)

Page 215: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

• Suporte:

– Repouso relativo

– Dieta Branda

– Oxigenioterapia

– Sintomáticos

Page 216: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Tratamento

�1a escolha:� Sulfametoxazol (SMZ), 100mg/kg/dia + trimetoprima

(TMP), 20mg/kg/dia – IV ou VO - 6/6 h, por 21 dias (SIDA) ou 14 dias (outros pacientes).

� Reações adversas: exantema e neutropenia.

� Suplementar ácido fólico.

�Tratamento alternativo:� Dapsona, 2mg/kg/dia, VO, 1x/dia (max. 100mg) +

trimetoprima, 20mg/kg/dia, VO, 4x/dia, por 21 dias; ou

� Pentamidina, 4mg/kg/dia, IV, 1x/dia, por 21 dias.

Recomendações para Terapia Antiretroviral em Crianças e Adolescentes Infectados pelo HIV. Guia de Tratamento. Ministério da Saúde. 2009.

Page 217: DOENÇAS INFECCIOSAS - PULMÃO - PROFBREYNER.pdf

Situações associadas a maior predisposição para determinados agentes