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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO ENQUADRAMENTO HISTÓRICO PERSPECTIVA JURÍDICA A QUESTÃO DE OLIVENÇA

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. A QUESTÃO DE OLIVENÇA. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO PERSPECTIVA JURÍDICA. OLIVENÇA. TOMADA DE OLIVENÇA. 1230 : Reconquista Cristã, tomada definitiva de Olivença pelas forças de Afonso IX de Leão– atribuição de Olivença à Ordem do Templo - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

PERSPECTIVA JURÍDICA

A QUESTÃO DE OLIVENÇA

Page 2: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

OLIVENÇA

Page 3: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TOMADA DE OLIVENÇA

1230: Reconquista Cristã, tomada definitiva de

Olivença pelas forças de Afonso IX de Leão– atribuição de Olivença à Ordem do Templo

1256: estabelecimento pelos Templários da Comenda de Olivença

1267: Convenção de Badajoz – retirada da Ordem do Templo, integração no concelho e bispado de Badajoz

Page 4: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TRATADO DE

ALCANIZES - 1297Este definia os limites

fronteiriços entre o reino de Portugal e o reino de Leão e

Castela.O seu conteúdo assinalava várias trocas de territórios

entre estes mesmos reinos, o que tornou possível a troca de

direitos protugueses sobre certas terras para a obtenção

de outras localidades, uma delas Olivença.

“Olivença, e Campo Mayor, que som apar de

Badalouci e Sans Fins dos Galegos com todos seus Termos, e com todos sus directos, e com todas sas

pertenças, e com todo Senorio(…) , o douvolo, e

ponhoo em vós, e em vossos sucessores, e em no Senorio do Reino de Portugal para sempre”

Page 5: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Portugal teria que abandonar a sua aliança

com Inglaterra; Abrir os seus portos a Espanha e França; Pagar-lhes uma indemnização; Rever os limites fronteiriços com Espanha.

Portugal recusou

Ultimato: Aliança Espanho-Francófona

Page 6: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Guerra travada em 1801, na sequência, por um

lado, da recusa portuguesa em aliar-se à França contra a Inglaterra (país nosso aliado tradicional)

A guerra durou apenas 2 semanas, nunca se chegou a abrir fogo.

As hostilidades terminaram com a perda de Olivença.

GUERRA DAS LARANJAS

Page 7: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

As duas partes deste tratado foram

Portugal e do outro lado Espanha e França.

Espanha com este tratado devolveu Portalegre, Castelo-de-vide, entre outras, mas manteve Olivença na sua posse.

Portugal viu-se forçado a assinar este tratado!

TRATADO DE BADAJOZ – 1801

Page 8: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

O tratado foi anulado devido à situação de coacção

que foi feita para com Portugal para que este assinasse o tratado.

Tratado Fontainbleau – provocou a violação da paz

1º art. “"Haverá paz, amizade e boa correspondência entre Sua Alteza Real o Príncipe Regente de Portugal e dos Algarves, e Sua Majestade Catholica El Rei de Hespanha, assim por mar como por terra, em toda a extensão dos seus Reinos e Domínios."

ANULAÇÃO DO TRATADO DE BADAJOZ

Page 9: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Tratado de Paris - 1814

Acta Final art. 105º dá conta do reconhecimento da justiça das reclamações portuguesas sobre Olivença, prevendo que Portugal a reavesse o mais brevemente possível.

Congresso de Viena

Page 10: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

“As Potencias reconhecendo a justiça das reclamações

formadas por Sua Alteza Real o Principe Regente de Portugal e do Brazil sobre a Villa de Olivença e os outros territórios cedidos à Hespanha pelo Tratado de Badajoz de 1801, e considerando a restituição d´estes objectos como uma das medidas proprias para assegurar entre os dois Reinos da Peninsula aquella boa harmonia, completa e permanente, cuja conservação em todas as partes da Europa tem sido o fim constante dos seus arranjamentos, obrigam-se formalmente a empregar, por meios de conciliação, os seus esforços mais efficazes, a fim de que se effeitue a retrocessão dos ditos territorios em favor de Portugal. E as potencias reconhecem, em tanto quanto de cada uma d´ellas depende, que este arranjamento deve ter logar o mais brevemente”

Acto Final do Congresso de VienaArtigo 105º

Page 11: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

MODOS DE AQUISIÇÃO

ORIGINÁRIO quando a propriedade

é adquirida sem vínculo com o dono anterior, de modo que o proprietário vai sempre adquirir propriedade plena, sem nenhuma restrição, sem nenhum ónus (ex: acessão, usucapião e ocupação);

DERIVADO quando decorre do

relacionamento entre pessoas e o novo dono vai adquirir nas mesmas condições do anterior (ex: se compra uma casa com hipoteca, vai responder perante o Banco; se herda um apartamento com servidão de vista, vai se beneficiar da vantagem)

Page 12: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Enquadramento

JurídicoFONTES DE

AQUISIÇÃO DE DIREITO

CONQUISTA/ CESSÃO CONTRATUAL

PRESCRIÇÃOAQUISITIVA/USUCAPIÃO

Page 13: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

CONQUISTA/ CESSAÇÃO CONTRATUAL: A questão de

Olivença foi ao longo tempo alvo de uma variada torrente

contratual.

Tratado de Alcanizes no século XIIITratado Badajoz de 1801Tratado de Fontainebleau

Tratado de Paris de pacificação entre França e Portugal

Page 14: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Reforçando o princípio da unicidade dos Tratados de Badajoz e fundamentando as reivindicações portuguesas sobre a sua nulidade está o Artigo IV, onde se estipula o

seguinte:

"Se neste ou outro Artigo houver infracção, se dará por nulo o Tratado que agora se estabelece entre as três

Potências, compreendida a mútua garantia, segundo se expressa nos Artigos do presente."

Page 15: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

"Havendo-se concordado entre si os

Plenipotenciários das três Potências beligerantes, convieram em formar dois Tratados, sem que na parte essencial seja mais do que um, pois que a garantia é recíproca, e não haverá validade em algum dos dois quando venha a verificar-se a infracção em qualquer dos Artigos que neles se expressam."

PREÂMBULO DO TRATADO DE BADAJOZ - 1801

Page 16: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

PRESCRIÇÃO AQUISITIVA

PRESCRIÇÃO AQUISITIVA/ USUCAPIÃO

A prescrição aquisitiva consiste na aquisição de um direito real (sobre um território, neste caso) pelo decurso do prazo de resolução, acontecendo isto através de usucapião.

Este modo de aquisição territorial tem de respeitar certas características essenciais para um estado reivindicar um território que são:

a)Estado adquirente: Exercer a sua actividade no

território, de maneira contínua e por um longo período,

Por forma pública Modo pacífico e duradouro

b)Estado que detinha a posse anteriormente:

Este deve dar o seu consentimento ou aquiescência

Page 17: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

artigo 5º nº1 da CRP – 1976

“Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira”

Tratado de Limites (1864) e Convénio de Limites (1926) não põem em causa o problema da soberania de Olivença, considerando a CRP que esta é parte integrante do território português.

Ordem Júridica Portuguesa

Page 18: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Periodicamente, Portugal

relembra o Estado espanhol que têm pendente a Questão de Olivença, para que o silêncio não seja tido em conta como aceitação tácita.

Page 19: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Page 20: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

OLIVENÇA A QUEM PERTENCES?

Page 21: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Para a solução desta questão são de afastar posições radicais, sem recuo e sem condições, antes recorrer-se a uma abordagem gradual e "soft", com a tónica na cultura: considerar a hipótese de permitir que os oliventinos escolham a dupla nacionalidade, autorizar o ensino da língua portuguesa por professores destacados por Portugal, além do castelhano já obrigatório, não proibindo o uso do português no espaço público, estabelecer uma delegação que promova a cultura portuguesa. Admitir mesmo a hipótese de se chegar a uma soberania partilhada sobre Olivença, como região especial e exemplo de amizade e cooperação entre os dois países, que, numa fase inicial, poderia assumir vínculos políticos mais fortes com Espanha do que com Portugal.

OPINIÕES

Gen. Loureiro dos Santos (Jornal PUBLICO) (14-03-2008)

Page 22: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Assim, desde Maio de 2006, pode-se ler na "CIA Homepage", sobre Portugal,

no que toca a disputas internacionais, o seguinte: "Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de 1801." No que a Espanha diz respeito, pode ler-se : "em 2003, os habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente, por referendo, a favor de permanecerem como colónia britânica, e contra uma solução de "partilha total de soberania", exigindo também participação em conversações entre o Reino Unido e a Espanha. A Espanha desaprova os planos do Reino Unido no sentido de dar maior autonomia a Gibraltar; Marrocos contesta o domínio da Espanha sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, e sobre as ilhas Peñon de Velez de la Gomera, Peñon de Alhucemas e Ilhas Chafarinas, e as águas adjacentes; Marrocos funciona como a mais importante base de migração ilegal do Norte de África com destino a Espanha; Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de 1801."

OPINIÕES

CIA

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Foi-se modificando a cultura, pelo ponto de vista

português à força: A língua portuguesa praticamente desapareceu; Foi proibida a língua portuguesa; Nomes mudados; Migração espanhola para Olivença; Nas escolas só se lecciona a História Espanhola; A versão portuguesa é vista como uma grande

mentira.

PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO CULTURAL

Há que ter a noção de que embora pareça a “teoria da conspiração” a História Portuguesa durante muitos

séculos foi adulterada pelos Espanhois.

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“Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira”

Esta é a mensagem que o “Grupo de Amigos de Olivença” , um grupo de Portugueses eu acreditam na soberania da pátria Portuguesa em Olivença, passa por todo o país, no exterior e para instituições com poder internacional .

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No documento dirigido pelo deputado Jorge Bacelar

Gouveia ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é referido que “nos termos do art. 5º da Constituição da República Portuguesa, o território terrestre português é simultaneamente continental e insular: no continente europeu, abrange “o território historicamente definido” na Península Ibérica; e em matéria de ilhas, abrange “os arquipélagos dos Açores e da Madeira”. Para Jorge Bacelar Gouveia, o território de Olivença está numa situação incerta, de facto sob a soberania de Espanha, mas que de iure muitos consideram pertença de Portugal.

PROF. BACELAR GOUVEIA

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Em primeira mão pelo nosso colega, Carlos!

LADO ESPANHOL

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SERÁ FEITA PELOS MAIS ATENTOS!

CONCLUSÃO

COMO RESOLVER A SITUAÇÃO DE OLIVENÇA?