direito internacional público tratados
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Direito Internacional
PblicoJorge Henrique de A. Silveira
Eng Eletricista EspecialistaAdvogado e Docente da UnP.
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Direito Internacional Pblico Noes Introdutrias:Direito Interno o Direito que tem por
escopo reger determinadas relaes naorbita de certo Ordenamento Jurdico
nacional. Direito Internacional - o direito
constitudo de normas e/ou regras as quaisobjetiva reger as relaes jurdicas entre
os diversos sistemas jurdicos nacionais,quer envolvendo os Estados Soberanos,quer as Organizaes Internacionais (DIP),quer envolvendo relaes entreparticulares (DIPvdo.)
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Direito Internacional Pblico
Direito Pblico rege as relaesentre o Estado e os seus nacionais(Ex.: Direito tributrio,previdencirio, administrativo etc ...).
Direito Privado rege as relaesentre os particulares (Ex.: direitocivil, comercial, empresarial etc ...).
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Direito Internacional Pblico
Situando o Direito InternacionalPblico:Definio o ramo do direito pblico
que estuda um conjunto de normas e/ouregras jurdicas, cujo objetivo, regulamentar as mltiplas relaes entreos Estados Soberanos, e,subsidiariamente, entre as OrganizaesInternacionais e demais pessoasinternacionais, no esquecendo os
indivduos.
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Direito Internacional Pblico
Digresso Histrica Da antiguidade at o Tratado deVesteflia:Grcia surgem os primeiros institutos do Direito
Internacional, como o direito de asilo, a arbitragem,necessidade de declarar guerra, troca deprisioneiros. favorvelRoma expanso do imprio romano: dominador X
dominado. desfavorvelCristianismo favorvel ao surgimento do DIP. Queda do Feudalismo expanso do comrcio
externo. FavorvelTratado de Vesteflia fim da guerra dos trintaanos entre protestantes e catlicos (igualdadereligiosa e jurdica entre os Estados, veiculou afeitura de vrios pactos internacionais, liberdade denavegao martima e fluvial, de respeito ao
estrangeiro e propriedade privada etc...).
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Direito Internacional Pblico
De 1648 at a RevoluoFrancesa e o Congresso de Vienade 1815: Revoluo Francesa revoluo
eminentemente burguesa; o povomanipulado como fomento da
revoluo; liberdade, fraternidade eigualdade, esse era seu lema, contudo,a expanso territorial atravs da guerraera um enorme obstculo ao surgimento
do DIP. desfavorvel
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Direito Internacional Pblico
Congresso de Viena de 1815:
livre-navegao dos rios internacionais; Extino do trfico de escravo; Neutralidade permanente dos Estados. classificao dos agentes diplomticos
conforme a igualdade dos Estados.
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Direito Internacional Pblico
Do congresso de Viena at atualidade: Congresso de Paris de 1856 patenteou-
se o princpio da no- interveno, interna
e externamente, entre Estados. favorvel 1 Conveno da Cruz Vermelha 1864 surgem dois princpios o da fraternidade esolidariedade entre os povos. Favorvel
Conferncia de Bruxelas veta o trfico deescravo. Favorvel 1 Conferncia de Paz de Haia soluo
pacifica de conflitos internos.
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Direito Internacional Pblico
I Guerra Mundial e II Guerra Mundial: clima de ostilidades, de guerras entre
os Estados => fragilizao do DIP.
Aps a I Guerra Mundial fatos quefavoreceram ao DIP: tratado de Versalhes; Criao das Ligas das Naes;
Criao da Corte Permanente da JustiaInternacional. Organizao das Naes Unidas ONU. Comisso do Direito Internacional das
naes Unidas.
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Direito Internacional Pblico
Fontes do Direito Internacional: Estatuto da Corte Internacional deJustia art. 38, 1, a-d, 2.
convenes internacionais. Costume Internacional. Princpios Gerais do direito.Decises judiciais.
Doutrina. Equidade (auxiliar).
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Direito Internacional Pblico
Convenes InternacionaisConvenes Internacionais Sotipos de tratados multilaterais queestabelecem regras expressas de
carter geral as quais devem serobservadas pelos Estados pactuantese/ou Organizaes Internacionais.
Costume InternacionalCostume Internacional - Prtica geralreiterada aceita pelos membros dasociedade internacional comoverdadeira expresso do direito. Tem
por elementos bem definido o uso e a
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Direito Internacional Pblico
Princpios Gerais do Direito Soregras que se encontram naconscincia dos povos,
universalmente aceitas, mais do queno escritas, ou seja, o princpio donon liquet, caso em que amplia-se o
campo de ao do Magistrado deforma que, na falta dos tratados oucostumes sobre determinada
matria, o judex se valer deste
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Direito Internacional Pblico
Das Resolues da AssembleiaGeral das Naes Unidas AGNU.
Da Jurisprudncia consiste nasdecises reiteradas dos de rgoscolegiados internacionais (as cortes,tribunais) acerca de determinada
matria dando-lhes similarinterpretao.
Doutrina estudo elaborado pelos
juristas.
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
O Estado o principal e originriosujeito de Direito InternacionalPblico. Os Estados so, ao mesmo
tempo, criadores e destinatrios dasnormas internacionais. O Estado uma sociedade dotada de
governo soberano, j que existe umaautoridade a encarregar-se daadministrao do grupo social. Surgeda ento o Estado e o governo
soberano.
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Existncia do Estado se d quandopresente os seus elementosconstitutivos, quais sejam: Povo (elemento pessoal, humano);Territrio (elemento espacial, fsico) e Governo Soberano (elemento poltico).
O Estado pessoa jurdica de DireitoPblico Interno e tambm pessoajurdica de Direito InternacionalPblico.
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Possui o Estado direitos que olegitimam a manter relaes comoutros Estados e/ou Organizaes
internacionais, quais sejam:Jus tractuum direito de firmar
tratados com outros entes da SociedadeInternacional.
Jus lagationis direito de enviar ereceber agentes diplomticos(representantes do Estado exercendofunes em outro).
Jus belli direito de recorrer guerra
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Tratados Internacionais: Conceito um acordo de vontades
entre dois ou mais sujeitos deDireito Internacional Pblico, regidopelo Direito Internacional e celebradopor escrito, qualquer que seja a
denominao. Diploma Legal A Conveno de
Viena de 1969, rege os tratados
internacionais
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Conveno um tratadomultilateral que veicula as normasgerais e obrigatrias para os seus
signatrios (Ex.: Conveno dasNaes Unidas sobre o MeioAmbiente e DesenvolvimentoSustentvel em 1992).
Terminologia: Concordatas, conveno, acordo/ajuste,
protocolo, pacto, Carta e Estatuto.
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Concordatas So atos que versamsobre assuntos religiosos celebradosentre a Santa S e os Estados que
possuem maior parte da populaoformada por catlicos. Acordo/Ajuste So tratados
aplicveis em geral s reascomerciais, tecnolgica, cultural eetc. (Ex.: Acordo Geral de Tarifas eComrcio - Gatt).
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Protocolo um tratadocomplementar a outro j existente.(Ex.: Protocolo de Kyoto, compromissosmais rgidos para a reduo da emisso dos gasesque provocam o efeito estufa, considerados, deacordo com a maioria das investigaes cientficas,como causa do aquecimento global ).
Pacto Tratados solenes. Utilizadoscomo sinnimos de conveno. (Ex.:Pacto das Naes Unidas sobre DireitoCivis e Polticos).
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Obrigaes e CompromissosInternacionais
Carta e Estatuto Aplica-se, emregra, a tratados constitutivos deorganizaes internacionais ou detribunais internacionais (Ex.: Cartadas Naes Unidas, Estatuto do
Tribunal Penal Internacional).
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Classificao dos Tratados Quanto ao nmero
de pactuantes: Bilaterais 2
pessoas
internacionais.
Multilaterais mais de duas
pessoasinternacionais.
Quanto naturezajurdica do Objeto:
Tratados Lei:celebrados entrevrios Estados,objetivando fixarnormas de DireitoInternacional sobre acriao de OIs. (Ex.:OMC, OMS).
Tratados Contratos:Regulam os interessesrecprocos entreEstados; geralmentede natureza
bilateral,salvo tratadosde paz e fixao de
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Classificao dos Tratados
Tratados ContratoEXECUTADO - Soaqueles a seremexecutados desde o
ato de sua ratificao,passando a vig desdelogo, de forma quelevados a efeito,dispes sobre matria
puramente dedemarcao deterritrio. Ex.: Tratadode fronteira ou secode territrio.
Tratado ContratoEXEUTRIO: Soaqueles que prevematos a serem
executadosregularmente, desdeque se as apresentecircunstncia e ascondies necessrias
incidncia das regrasavenadas no pacto.Ex.: tratado deextradio.
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Tratados Internacionais
Forma Via de regra, ESCRITA, contudo,nada obsta que seja celebrado de outraforma, qual seja, verbi gratia, verbal.
Condies de Validade no campo daExistncia: Capacidade das partes contratantes; Habilidade dos Agentes Signatrios; Duplo Consentimento. Objeto lcito e possvel perante o Direito e a
Moral internacionais.
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Tratados Internacionais
Efeitos dos Tratados pacta suntservanda, o contrato faz lei entre aspartes (inter partes).
Efeitos fora da relao contratual: Nocivos: quando prejudica um terceiro
Estado. Benfico: quando traz benesses a um
terceiro Estado.
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Incorporao de Tratado noOrdenamento Jurdico Ptrio
A validade e a eficcia de umdeterminado tratado na jurisdio decerto Estado so conseqncias
advindas de sua integrao OrdemJurdica daquele Estado.
Tal integrao consiste num a srie de
fases a iniciar-se com as tratativas,negociaes e assinatura dodocumento internacional at sua
publicao no rgo oficial estatal.
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Etapas da Incorporao
Negociao e Assinatura (Ressalte-se quea assinatura ainda no vinculam as partes): a primeira fase no processo de
concluso. Conferncia internacional. Ocorrncia dos debates acerca das normas
que comporo o documento internacional. Assinatura das autoridades representativas
dos Estados pactuantes (so competentespara tal: Chefe de Estado, Ministro dasRelaes Exteriores ou agente diplomtico
credenciado).
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Etapas da Incorporao
Autorizao do Poder Legislativo (art.49, I, CF): Assinatura pelos competentes. Apreciao pelo Congresso Nacional.
Sistema Bicameral, CCJs do SenadoFederal e da Cmara dos DeputadosFederais.
Compatibilidade com a Carta da Repblica. Existindo incompatibilidade rejeio do
tratado pelo Congresso Nacional, casocontrrio, ele o aprovar por Decretolegislativo.
Autorizao para que o Presidente oRatifique.
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Etapas da Incorporao
Ratificao o ato pelo qual o Estado,por meio do Chefe de Estado, confirma asua vontade em obrigar-se pelas normas
do tratado, aceitando em definitivo asobrigaes internacionais assumidas,decorrendo da efeitos jurdicos no mbitointernacional (artigo 84, VII e VIII, CF).
ato de Direito Internacional e privativodo Chefe de Estado, in casu, Presidente daRepblica.
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Etapas da Incorporao
Ratificao Poder ocorrer daseguinte forma: Pela troca de instrumentos de
ratificao entre os pactuantes. Pelo depsito dos instrumentos de
ratificao no Estado escolhido como
depositrio. Pela notificao aos Estados
contratantes ou ao depositrio se assimrestar avenado entre as partes.
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Etapas da Incorporao
Promulgao do texto doTratado: Aps a ratificao.Tem o efeito de d executoriedade ao
tratado tornando-o conhecido pelasautoridades governamentais.
Se faz por decreto de execuo porparte do Chefe de Estado.
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Etapas da Incorporao
Publicao no rgo Oficial deDivulgao: ltima etapa. DOU. Doravante, o tratado ser obrigatrio. Incidindo sobre a populao do Estado.
Tratados cujas normas versam sobreDireitos e Garantias Fundamentais artigo 5, 1 e 2, CF/88 Aplicao
imediata.
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Definies Importantes
Reserva a declarao unilateral feita porum Estado, com o escopo de excluir oumodificar certas disposies de tratadoquanto a esse Estado.
Adeso a manifestao de vontade dosujeito de Direito Internacional Pblico defazer parte de um tratado, do qual noparticipou do processo de negociao.
Denncia ato pelo qual o sujeito deDireito Internacional Pblico manifesta a suavontade de se retirar do tratado, externandoque as normas nele contida no mais seaplicam ao Estado que ora se retira.
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Do conflito entre o Tratado e a LeiInterna
Conflito entre Normas do Tratado (DireitoInternacional) e a Carta da Repblica Organizao poltico-jurdico do Estadosoberano.
Tratado X Lei Federal Surge duasteorias: Teoria Dualista Ordens jurdicas
distintas, separadas, independentes einconfundveis, sem a menor possibilidadede existir conflito entre os ordenamentosinterno e internacional.
Exceo: quando se opera a incorporaointegrao do tratado ordem interna.
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Do conflito entre o Tratado e a LeiInterna
Tratado X Lei Federal Surge duasteorias: Teoria monista existe apenas
um Ordenamento jurdicocoordenado. O Direito interno e oInternacional so 2 ramos de ummesmo sistema jurdico.
No h possibilidade de conflitoentre as duas ordens jurdicas,ambas formam um mesmo sistema
jurdico
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Do conflito entre o Tratado e a LeiInterna
Entendimento do STF: Paridade normativa entre o tratado e a
Lei Ordinria Federal, porquanto,incorporando-se o tratado aoordenamento jurdico brasileiro, eleequipara-se a lei ordinria federal,segundo as seguintes situaes:
Lei federal vigente incorporado o tratadoque trata da mesma matria esteprevalecer sobra aquela.
Caso contrrio, h de prevalecer a lei sobre otratado.
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Sujeitos de Direito InternacionalPblico
So os destinatrios de normasinternacionais :
Segundo a concepo restrita, o
sujeito de direito internacional todaentidade jurdica que possui direitose deveres frente a sociedadeinternacional. aquele que tmcapacidade de adquirir direitos eassumir obrigaes perante acomunidade internacional.
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Sujeitos de Direito InternacionalPblico
Segundo a concepo clssica,somente os Estados soberanos e as Oisso sujeitos de internacionais. (atribui
personalidade internacional apenas aosEstados soberanos). Segundo a concepo individualista,
diz que no somente os Estados so
sujeitos de direito internacional, porm,tambm os indivduos (atribuipersonalidade jurdica apenas aosindivduos).
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
CONCEITO consiste em toda entidadejurdica que goza de direitos e contraiobrigaes internacionais com acapacidade para exerc-los.
Doutrinariamente tem-se: Estados Soberanos. Organizaes Internacionais. A pessoa humana. Empresas Transacionais (reivindicado
hodiernamente). ONGS (em alguns casos).
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
OrganizaesInternacionais:
Associaes deEstados.
Institudas atravs deTratadosInternacionais.
Possuem rgo e
poderes prprios. Possuem
personalidade prpria. Distinta da dos
membros que a
Santa S: Instncia mxima da
Igreja Catlica. Possui personalidade
jurdica. Possui Jurisdio
prpria. Possui soberania
prpria. Na cidade do Vaticano
expresso territorialda Santa S.
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
CorporaesMultinacionais:
Macro-empresas deelevado potencial
econmico. Relacionam-se com os
Estados, firmandocontratos.
Impe medidascomerciais que atingea toda sociedadeinternacional.
Ex.: Opep
ONGs: Resulta da conjugao de
vontades de pessoasfsicas e jurdicas.
So regidas pelo direito
interno dos Estados. So atuantes exercendo
presso sobre a sociedadeinternacional no sentido dealcanar s seus objetivos.
Ex.: AnistiaInternacional(DH),Greenpeace(DireitoAmbiental), Cruz VermelhaInternacional (DireitoHumanitrio)
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Cruz Vermelha: ONG. Sede em Genebra
Sua. Objetivo assistir osferidos de guerra. Personalidade
Jurdica Exercidapelo ComitInternacional daCruz Vermelha.
Pessoa Humana: Celeuma doutrinria. Majoritariamente, possui
personalidade jurdicaInternacional.
Imputabilidade aoindivduo de fatos ou atosilcitos internacionais(Ex.:massacre dos judeus pelosnazistas Tribunal deNuremberg ).
Contenciososinternacionais nashipteses de violao dosdireitos fundamentais doindivduo (Ex.: ConvenoEuropia para a Proteodos DHF de 1950)
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Do Estado: Estado o contingente humano
que vivem sob certa forma de
regramento, em um determinadoterritrio. Caractersticas Possui
personalidade jurdica originria,porque dele advm as normas de DIe da Sociedade Internacional.
Realidade Fsica Povo e territrio.
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Das Organizaes Internacionais Possui personalidade internacionalrecente.
perfeitas gozam de personalidadeinternacional (Ex.: ONU, OIT ...).
Imperfeitas no gozam depersonalidade internacional (Ex.: UnioEuropia, organizaes supranacionais) Divergncias doutrinrias.
j i d i i
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Caractersticas 1)possuipersonalidade jurdica derivada; 2)carecem da realidade fsica como osEstados; 3) so realidades jurdicas; 4) sua
existncia apia-se nos tratados que aconstitui, resultante da manifestao davontade dos Estados na SociedadeInternacional; 5) exsurgem dasubstancializao do elemento volitivo dos
Estados, portanto, so sujeitos mediatos esecundrios do DI, porque dependem davontade de seus membros para existir,bem como, para sua concretude e eficciade seus objetivos.
S j i d Di i
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
A Pessoa Humana H uma celeumadoutrinria quanto pessoa humana sersujeito de direito internacional, possuirpersonalidade internacional.
Corrente Minoritria: Afirmar ser impossvel que a pessoa humanapossua personalidade jurdica internacional,
tendo em vista no poder se envolver a ttuloprprio, na gerao do acervo normativo doDI, vindo a se envolver somente enquanto
representantes dos Estados soberanos e OIs. Indispe de prerrogativa ampla para reclamar
nos foros internacionais, vindo a faze-losomente por vnculo de sujeio ao Estado aoqual est vinculado pela nacionalidade.
S j i d Di i
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Corrente Majoritria: A corrente minoritria diz ter a pessoa
humana personalidade jurdicainternacional, tendo em vista os tribunais
internacionais aceitarem suasreclamaes, possibilitando que oindivduo exera sua personalidade nasociedade internacional.( CorteInternacional dos Direitos Humanos e aUnio Europia).
Ex.: Tribunal Internacional de Nuremberg condenou os nazistas por crimes contraa humanidade.
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
ONGs: Constitudas por indivduos de
diversas nacionalidades; Sem fim lucrativo; Destinam-se a aes de
solidariedade internacional.
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estado: Conceito: pessoa jurdica
independente dentro dos limites do seuterritrio, comunidade humana que
habita um determinado territrio,estando gerida por um poderautnomo, independente e soberano,buscando atingir uma finalidade.
Nao: um grupo de pessoas que seencontram unidas por seus costumes,tradies, etnia, raa, cultura, origem eidioma.
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Elementos constitutivos do Estado:
Corrente Trinitria diz que os
elementos que compem o Estado sotrs, quais sejam: POVO, TERRITRIO ESOBERANIA.
Corrente Quaternria (Dalmo de AbreuDalari) diz que o Estado constitudopor quatro elementos, quais sejam: POVO,
TERRITRIO, SOBERANIA E FINALIDADE.
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Populao a massa de indivduos,nacionais estrangeiros, que habitam oterritrio em determinado momento
histrico. Povo condiz com a prpria idia de
nao. Territrio o mbito geogrfico da
nao onde dever atuar a Ordem Jurdicado Estado.
Governo consiste em um conjunto de
funes necessrios manuteno da
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Classificao do Estado nombito do Direito Internacional:
Estado SIMPLES aquele que
corresponde a um grupo populacionalhomogneo, com seu territrio tradicionale seu poder pblico constitudo por umanica expresso, que o governo nacional(Exemplo: Itlia e Frana e a maioria dosEstados americanos). PrincipalCaracterstica o poder centralizado
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Classificao do Estado nombito do Direito Internacional:
Estado COMPOSTO uma unio de
dois ou mais Estados, apresentando duasesferas distintas de poder governamental,obedecendo a um regime jurdico especialvarivel em cada caso, predominandosempre a unio com o sujeito de DIP.Principal caracterstica o poderdescentralizado.
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estado COMPOSTO POR COORDENAO -possuem a mesma estrutura em equilbrio.
Estado Federal unio de vrios Estados
que perdem a soberania para a Unio Federal(Ex.: Brasil, EUA, Sua, Alemanha). Confederaes associaes de Estados
independentes que se obrigam, atravs deum tratado internacional, a gerir em comum
todos os seu negcios internacionais,principalmente no que se refere defesacomum. (Ex.: Pases Baixos, Confederaodos Estados Norte-Americanos, Confederaode Helvtica, Senegmbia).
S j it d Di it
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estado COMPOSTO PORCOORDENAO - possuem a mesmaestrutura em equilbrio.
Unio de Estados(Unio Pessoal) forma de associao de Estadosmonrquicos, caracterizado pela presenade um mesmo soberano em dois ou mais
Estados. Estes conservariam a sua plenacapacidade internacional, porm, nopossuindo a Unio personalidade jurdicainternacional (Portugal e Espanha UnioIbrica).
S jeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estado COMPOSTO PORCOORDENAO - possuem a mesmaestrutura em equilbrio.
Unio Incorporada (Unio Real) diversamente da anterior, esta Uniopossuir personalidade jurdicainternacional. Ela surge quando umEstado, em funo de conflitos blicos,passa exercer domnio sobre o outro (Ex.:a formao do Reino Unido que aInglaterra incorporou por conquista, o Pas
de Gales, da Esccia e da Irlanda).
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estados compostos porsubordinao Nesses Estados ocorrea hierarquia de poder.
Estados VASSALOS: Apesar de possuremcerta autonomia, eram Estados dominadospelo fato de pagarem tributos e prestaremaxlio militar determinado imprio, demodo que, os tratados tornavam-seobrigatrios aos vassalos, ainda quegozassem de personalidade internacionaldistinta da do Estado suserano. (Exemplo:
Turquia em relao ao Egito, Romnia e a
Bulgria).
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estados compostos porsubordinao Nesses Estados ocorrea hierarquia de poder.
PROTETORADOS: se subordinam por
tratado internacional a um outro Estado o protetor que se obriga pela proteoao Estado protegido, aquele recebendodeste, a faculdade de dirigir, completa ouparcialmente, a gesto das relaesinternacionais e, casusticamente, suapoltica interna. Os tratados no eramobrigatrios para os Estados protegidos(Exemplo: Frana e Espanha em relao
ao Marrocos e Frana em relao aTunsia .
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estados compostos porsubordinao Nesses Estadosocorre a hierarquia de poder.
Estados CLIENTES: Estados daAmrica central que entregavam aadministrao de sua alfndega,seu exrcito e parte de seu servio
pblico para os EUA. Comuns at adcada de vinte (Exemplo: EUA eCuba, Haiti, Panam, Honduras,Repblica Dominicana e Nicargua).
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estados compostos porsubordinao Nesses Estados ocorrea hierarquia de poder.
Estados SATLITES: Semelhantes aosanteriores,porm o vnculo era com asURSS (desfacelamento destas,desaparecimento daquelas).
Estados ASSOCIADOS: Atingiram aindependncia, porm sem poder mant-la, se subordinam a outros Estados comoo caso de Porto Rico (EUA) e Ilhas Cook(Austrlia)..
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Estados compostos porsubordinao Nesses Estadosocorre a hierarquia de poder.
Estados EXGUOS: por possuremterritrio muito pequeno, adquiremdificuldade de exercerem suasoberania, subordinando-se aEstados com os quais limitam. Nopossuem moeda prpria e nopodiam participar da ONU (Ex.: SanMarino Itlia, AndorraFrana/Espanha e MnacoFrana!).
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Nacionalidade X Naturalidade XCidadania:
Nacionalidade vnculo jurdico-
poltico do nacional com o Estado. Naturalidade vnculo material-
geogrfico. Nem sempre so naturais do
Brasil os que possuem nacionalidadebrasileira. Cidadania exerccio dos direitos
polticos de determinado povo.
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Territrio a poro da superfcie do globoterrestre sobre a qual o Estado exerce seusdireitos de soberania.
Formas: Territrio ntegro ou Compacto A maior parte
dos Estados da Sociedade internacional possuemterritrio nessa forma, como o caso do Brasil. Territrio Desmembrado ou dividido a sua
superfcie terrestre e constituda por partes. (EUA Canad Alasca)
Territrio Encravado cercado in totum pelasuperfcie de outro Estado sem possuir qualquersada para o mar (Exemplo: Lesoto em relao africa do Sul e de San Marino e da cidade Estadodo Vaticano, em relao a Itlia).
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Domnios: Terrestre solo + subsolo do Estado. O
Estado possui o direito de marcar os seulimites, os quais podero ser naturais comoos acidentes geogrficos do solo ouartificiais (criados por artifcios humanos).
Demarcao ato de assinalar a linhadivisria de certo Estado. Pode ser feitaunilateralmente pelo Estado, porm, s
restar patente quando aprovada pelosEstados limtrofes. Sevem de marcos Alpes, Andes,
montanhas, lagos, rios (naturais), ou, bias,balizas, marcos (artificiais).
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DOMNIOS: Fluvial Rios nacionais (leito inteiramente
no territrio de certo Estado, o que no obrigaeste a conceder direito de passagem inocentea embarcaes estrangeiras) e riosinternacionais (cruzam diversos Estados, cadaum exercendo sobre o rio plena soberania).
Lacustre e Mares Internos Verifica-se otamanho do lago. Se este possuir mais de seismilhas entre os Estados que o circundam,cada qual exercer sua soberania em at trsmilhas da margem, ficando o restante aodomnio comum dos Estados.
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DOMNIOS: Areo a massa de ar atmosfrica situada
acima do territrio do Estado (inexiste normasque concedam direito de passagem inocentea aeronaves no espao areo do Estado,sendo tais determinadas por tratadosbilaterais ou permisses avulsas).
NOTA Tratados Importantes: CONVENODE VARSVIA em 1929, ficou firmado que aresponsabilidade por acidentes ocasionados
por falha tcnica ou mecnica, por omisso daempresa ou de seus prepostos, ser dotransportador que sobrevoa o espao areo.Doravante passou a existir a caixaPreta.
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CONVENO DE CHICAGO: A 1 institui uma OI Organizao da Aviao Civile Comercial (OACI), com o objetivo de estabelecer
regras que regulamentem a aviao civil ecomercial.
A 2 promoveu a uniformizao das regras sobre
transporte areo, instituindo 5 liberdades, quaissejam elas: 2 liberdades tcnicas (a de sobrevo em territrio e
de escala tcnica/emergncia); 3 liberdades tcnicas comerciais propriamente
ditas: Direito de uma empresa area de embarcar edesembarcar seus nacionais para outro Estado;possibilidade de embarque e desembarque denacionais de outros Estados que no oscontratantes e a possibilidade de uma empresa
area desembaraar e embarcar nacionais para um
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AREO: PROTOCOLO DE MONTREAL: comoo
internacional por um Avio comercial
coreano ter sido abatido pelos soviticosem 1983, enquanto sobrevoava oterritrio deste Estado. Por este tratado,os contratantes firmaram o pacto de nomais abaterem aeronaves civis queadentrassem nos seus espaos areos,devendo for-los ao pouso.
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Domnio Martimo Conveno dasNaes Unidas sobre o Direito do Mar,celebrada 1982 em Montego Bay vigncia em 1994 com a ocorrncia do
depsito de 40 instrumentos deratificao (esta conveno cria limitespara os diversos espaos do domniomartimo).
O Brasil ratificou em 1988, por meio daLei n 8617/1993.
MAR TERRITORIAL inclui as guas(leito do mar) + subsolo + espao areo
sobrejacente.
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NOTA: Segundo a Conveno deMontego Bay, mar territorial,consiste na faixa de 12 milhas
martimas contadas da linha da baseda costa, contada da mar baixa,onde termina a Terra e comea omar. Nessas linhas h direito
soberano, havendo restrio aodireito de passagem inocente, que concesso obrigatria dada peloEstado aos navios que trafegam.
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Domnio Martimo: ZONA CONTGUA a faixa adjacente
ao mar territorial de igual largura. Aqui oestado exerce soberania com relao
fiscalizao sanitria, alfandegria e deimigrao. A largura de 12 milhasmartimas e 24 milhas, contadas da linhade base.
ZONA ECONMICA EXCLUSIVA uma faixa adjacente ao mar territorial,distante dele 180 milhas e 200 milhas dalinha de basae, Nela h soberania deexplorao, conservao, aproveitamento
e gesto de recursos naturais.
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Domnio Martimo:
PLATAFORMA CONTINENTAL a plancie submarina que vaigradativamente se aprofundando ato limite de 200 metros deprofundidade. Aqui o Estado possui odireito soberano e exclusivo deexplorao dos recursos em suaplataforma continental.
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Domnio Martimo: Segundo a Conveno de Montego
Bay h duas formas de se fixar esselimite:
1 delas atinge-se rapidamente olimite dos 200 metros de profundidade.Neste caso considerar-se- o limite de200 milhas martimas.
2 delas se atinge os 200 metros deprofundidade lentamente, como ocaso do Brasil, por exemplo, neste casoa faixa limite alcanar 350 milhas da
linha de base
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Domnio Martimo: ALTO MAR direito pblico
internacional. Nenhum Estado terdomnio sobre o alto mar. Isso restoufirmado pela Conveno da ONU em 1958,depois confirmada pela Conveno deMontego Bay.
Assim pelo princpio da liberdade dosmares, a navegao, o sobrevo,, acolocao de cabos submarinos, asinvestigaes cientficas, a pesca aconstruo de ilhas artificiais para fins
pacficos so amplamente permitidos.
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Domnio Martimo: Limites a regra de liberdades dos
mares:
Represso a pirataria; Proteo dos cabos submarinos; Regulamentao da Pesca; Defesa contra a poluio; Represso ao comercio de escravos. Represso das emisses de radiodifuso e
televiso a partir do alto mar.
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Domnio Martimo: ESTREITOS E CANAIS corredores em que as
guas facilitam o trnsito entre dois espaosmartimos.
ESTREITOS corredores naturais. Existesoberania dos Estados limtrofes, havendodireito de passagem em trnsito.
CANAIS so obras do engenho humano.Ter soberania que o construiu. Exceto oCanal de Kiel que liga o Mar do Norte aoBltico; Canais de Suez e do Panam queforam construdos por outros Estados que nopor aqueles que deveriam possuir a
soberania
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Domnio Martimo: Domnio Pblico que no suscita
muito interesse da SociedadeInternacional. Ex.: O Plo Norte estaberto explorao. J a Antrtidadesperta maior interessa, j portanto,existindo vrios Tratados Antrtida emque firmou-se a sua no-militarizao,
conservao dos recursos naturais vivosdos mares adjacentes Antrtida, almde sua preservao de qualquer espciede explorao por 50 anos.
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Reconhecimento do Estado e de Governo=> Ato pelo qual os Estados j existentesconstatam a existncia de um novo membroda Sociedade Internacional. O Estado quesurgiu, interessado pede e notifica as
potncias da Sociedade Internacional. Requisitos: Possuir soberania, ou seja, governo
independente e autnomo na conduta dos
negcios internacionais. O governo deve ter autoridade efetiva dentro
do seu territrio. Territrio delimitado.
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Natureza Jurdica: Teorias: Constitutiva Personalidade constituda
a partir do reconhecimento do Estado. Declaratria Simples constatao. Ele
estado desde que rena todos os seuselementos.
Mista constata um fato, porm, aps oreconhecimento surge para o Estado umarelao de direitos e deveres.
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Reconhecimento por um Estado um ato:
Unilateral;
Irrevogvel; Discricionrio; Retroativo. Reconhecimento por OI somente perante a OI, sem obrigar a
outros Estados-membros da OI.
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Formas de Reconhecimento: podeser expressa ou tcita e ambasindividuais ou coletivas.
Reconhecimento Tcito: Individual envio ou recepo de
agentes diplomticos. Coletivo tratado multilateral, em que
o Estado que pleiteia ser reconhecido parte integrante, em que nada se abordasobre o reconhecimento deste.
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Reconhecimento Expresso: Individual um Estado por um ato
qualquer reconhece a existncia do
Estado: Tratado de Reconhecimento; Tratado de Amizade; Notas Diplomticas Unilaterais;
Coletiva celebrao de vriostratados reconhecendo o outroEstado.
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Praxe Internacional Inexisteobrigatoriedade para qualquerEstado reconhecer o governo de
outro. Trata-se de ato discricionrio. ato poltico. Basta que o
representante possua os requisitos
mnimos que o consagre como talpara ser automaticamentereconhecido.
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Requisitos: Efetividade controle da mquina
administrativa e aquiescncia por parte dapopulao.
Cumprimento das ObrigaesInternacionais Princpio daContinuidade do Estado.
Aparecimento do novo governo
conforme o Direito Internacional Respeito s normas pr-existentes na SI(Ex.: sei surgimento no pode teracontecido com fundamento emgenocdio.).
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Forma de Reconhecimento as Mesmas doEstado. Jurisdio do Estado O Estado, exerce
jurisdio sobre as pessoas em seu territrio, deforma que, cabe ao Estado estabelecer normas
acerca da aquisio e/ou perda da nacionalidadedos indivduos sobre seu territrio. Nacionais Pessoas sujeitas autoridade direta
do Estado, o qual confere aos seus nacionaisdireitos civis e polticos, estabelecendo um vnculo
de fidelidade particular que os subordina. Nacionalidade Qualidade inerente aosnacionais. a condio de um indivduo pertencera certo Estado para fins de Direito Internacional.
Sujeitos de Direito Internacional
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Pblico Espcies:
Nacionalidade Originria: adquirida com onascimento. Siatema do jus soli nascimento no
territrio do Estado (salvo os filhos de pessoasextraterritoriais como os cnsules de carreira e
funcionrios pblicos, nascidos em solos seus). Sistema jus sanguinis a nacionalidade setransmite por laos familiares ascendentes.
Sistema Misto Combina-se os dois anteriores,ou seja, ser nacional tanto o que nascer no
territrio do Estado quanto o que tem laosfamiliares com um nacional do Estado. (EX.: EUA). No Brasil regido pelo sistema jus soli com
algunas ressalvas na CF que determina aincidncia do jus sanguinis. (Art. 12, I, a, b,
c, CF/88).
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Observao: So privativos debrasileiros natos os cargos:
de Presidente da Repblica;
de Presidente da Cmara dosDeputados; de Presidente do Senado Federal;
Ministro do STF; Carreira diplomtica e Oficial das Foras Armadas.
Sujeitos de Direito
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Sujeitos de DireitoInternacional Pblico
Nacionalidade Adquirida: aquelaem que o indivduo a adquire aps oseu nascimento.
Naturalizao ato pelo qual umapessoa requer a nacionalidade de
outro Estado. (art. 12, II, CF/88).
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Sujeitos de Direito InternacionalPblico
Segundo o Estatuto do Estrangeiro,so condies para concesso danaturalizao:
a) capacidade civil, segundo a leibrasileira; b) ser registrado como permanente no
Brasil;
c) residncia contnua no TerritrioNacional pelo tempo mnimo de 4 anosimediatamente anteriores ao pedido denaturalizao.
d) ler e escrever em lngua portuguesa;
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Segundo o Estatuto do Estrangeiro,so condies para concesso danaturalizao:
exerccio da profisso ou posse de bens
suficientes mantena da famlia; bom procedimento; inexistncia de denncia, pronncia ou
condenao no Brasil ou exterior por crimedoloso, com pena restritiva da liberdadepor tempo mnimo de 1 ano e
boa sade.
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Procedimento: requisio ao Ministro da Justia; apresentao ao rgo local do
Departamento da Polcia Federal. Instrumento de deferimento atravs
de Portaria de Naturalizao a ser
publicada no DOU.
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jInternacional Pblico
Procedimento: Emite-se um certificado entregue em
audincia pblica na cidade do
domiclio do naturalizado, cabendo aele no ato: demonstrar que conhece a lngua
portuguesa segundo sua condio,lendo trechos da CF; renunciar a nacionalidade anterior e e assumir o compromisso de bem
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jInternacional Pblico
Observao Ainda que efetivadaa naturalizao, esta poder vir seranulada caso esteja eivada de
falsidade ideolgica ou material, cujaa declarao se processar de formaadministrativa no Ministrio da
Justia, ex officio ou via
representao fundamentada. Residncia Definitiva art. 12, II,
a, b, CF/88
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Relao do Estado com os Nacionaisno Exterior
jus avocandi direito que um Estadopossui de chamar o seu nacional no
estrangeiro, fora de seu territrio,segundo as razes de :
prestar o servio militar; atuar na defesa da ptria em caso de
conflito e delito no exterior. (no Brasil se d a
extradio).
Proteo Diplomtica o direito e o
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jInternacional Pblico
.) Relao do Estado com Estrangeiroem seu territrio
12.1) Regulamentao Lei n
6.815/1980. A) Sistema de visto gera apenas
expectativa de direito, ainda que se tenhao visto podemos ser impedidos de entra
nos EUA, por exemplo. Requisitos: possuir bilhete de ida e
volta de passagem area e meios desubsistncia no local a ser visitado.
Sujeitos de Direito
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jInternacional Pblico
Espcies de vistos: em trnsito(dez dias). de turista.(5 anos) em princpio 90 dias. temporrio (artistas, desportistas, estudantes,
cientistas, professores, etc) tempo 5 anos. permanente: para quem pretende ficar, sem
adquirir a nacionalidade por 5 anos, podendo aiexercer qualquer atividade remunerada.
visto oficial, diplomtico e de cortesia:concedido aos estrangeiros em misso diplomticae aos funcionrios das Ois, as autoridadesdiplomticas estrangeiras e por convite especficoa autoridades estrangeiras de reconhecidovalor(cortesia)
Sujeitos de Direito
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jInternacional Pblico
Tem sua gnese nosJus Romanum. Consolidou-se com a Revoluo Francesa.
(asilo para crimes polticos). Declarao Internacional dos Diretos
Humanos em seu artigo 14 prescreve:Toda pessoa sujeita a perseguio tem o direito
de procurar e de beneficiar de asilo em outrospases.
Este direito no pode, porm, ser invocado no
caso de processo realmente existente por crimede direito comum ou por atividades contrriasaos fins e aos princpios das Naes Unidas.
Nota => art. 4, CF.
Sujeitos de Direito Internacional
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Pblico Espcies de Asilo: Asilo territorial Acolhimento pelo Estado de
estrangeiro que esteja sujeito perseguio pordissidncia poltica, delitos de opinio e crimes dodireito penal comum. Possui fundamento na
jurisdio exclusiva que o Estado exerce sobre oseu territrio.
Procedimento(Refugiados): - O estrangeiro penetra no territrio do Estado; - Pede a este asilo; - O requer ao Ministrio da Justia. - A concesso atravs de termo de compromisso
assinado diante do Diretor do Departamento deEstrangeiro.
- Concedido pelo Ministro da Justia Registro naPolcia Federal emisso de documento deidentidade de refugiado.
Sujeitos de Direito
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jInternacional Pblico
Obs.: Os refugiados gozam dos mesmosdireitos e deveres dados a qualquerestrangeiro no Estado. Assemelham-se aosnacionais no que tange ao pagamento detaxas e impostos. Ao pleitear anaturalizao esta lhe ser facilitada jque so aptridas e foram expatriados.
Asilo Diplomtico forma provisria deasilo poltico. concedido aos estrangeiros
perseguidos no seu prprio territrio.Geralmente feito pela prpriarepresentao diplomtica, onde secircunscreve a presena do estrangeiro.
Sujeitos de Direito
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jInternacional Pblico
Locais misses diplomticas, imveisresidenciais, acampamentos militares e navios deguerra, reparties consulares (no unnime nadoutrina).
Pressupostos:
natureza poltica do delito; estado de urgncia; no-auxlio dos representantes diplomticos
para que a pessoa adentre em sua embaixada. Salvo-conduto licena pedida ao Estado para
que o asilado possa se retirar em condies desegurana do seu territrio
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico
Deportao excluso do estrangeiro do mbitoterritorial do Estado onde se encontra, tendo emvista ali ter entrado de forma irregular, ou aindaque regular, sua permanncia tornou-se irregular.
Prazo se a entrada foi irregular, ser de 3 dias dacincia do fato. Em caso de estadia que se tornou
irregular, 8 dias da cincia da irregularidade. Competncia Polcia Federal sem envolvimento
da cpula do governo. Retorno do Deportado possibilidade de
ocorrncia se preencher os seguintes requisitos: Documentao necessria. Pagamento de multa. Ressarcimento ao Tesouro Nacional pelo gasto com a
deportao
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Internacional Pblico Impedimento X Deportao: No impedimento, o estrangeiro no
adentra no territrio do Estado j que barrado na alfndega. Na deportao ele
adentra no territrio do Estado, porm,sua permanncia clandestina.
Entrega do Deportado se oestrangeiro vier de seu prprio Estado,
ser deportado para l. Vindo de umterceiro Estado que o seu de origem,, serdeportado para o Estado de sua ltimaprocedncia.
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico Expulso Se d por iniciativa doEstado que exclui o estrangeiro em funo
deste est praticando atos da seguintenatureza:
Atentar contra: ordem nacional, ordempoltica ou social, a moralidade pblica oueconomia popular.
Fraudar a fim de ficar permanentementeno Estado.
Ainda sujeito deportao, permanecerno pais.
Vadiar e mendigar. Infringir proibio atinente ao estrangeiro.
Sujeitos de Direito
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8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados
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Internacional Pblico Processo Rito sumarssimo que
tem durao de 15 dias e se dar pordecreto assinado pelo Presidente da
Repblica. Este, desde que hajaprovocao do expulso, poder seretratar, reconsiderando sua deciso
dentro de 10 dias contados dadeciso do processo e aps apublicao do decreto. Semreconsiderao, dar-se- a expulso.
Sujeitos de Direito
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8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados
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Internacional Pblico Impossibilidade da Expulso: se casado com cidado brasileiro h
mais de cinco anos. Se possuir filho brasileiro menor sob sua
guarda ou dependncia financeira, aindaque no casado ou separado.
Entrega do Expulso: ao Estado de suanacionalidade (via de regra), s poderretornar ao Estado que o expulsou sehouver revogao do ato que o expulsou.
Sujeitos de Direito
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8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados
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Internacional Pblico Extradio ato pelo qual um Estadoentrega uma pessoa que se encontra em seu
territrio s autoridades de outro Estado, com oobjetivo de que ela seja julgada pelos crimesque tenha cometido neste Pas ou para quecumpra pena por delito pelo qual j foi julgada.
Motivos Ensejadores: a) Interesse da justia interesse de que a
pessoa no seja subtrada s conseqncias do
delito por ela cometido. b) Solidariedade dos Estados contra crime no
intuito de manter a ordem social na SociedadeInternacional.
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico
Natureza Jurdica instrumento processualmisto de cooperao internacional, tendo em vistaque h interferncia dos Poderes Executivo e
Judicirio. Fundamento em 2 instrumentos jurdicos:
Tratados de Extradio o Brasil possui Tratadosde Extradio com todos os Estados da Amrica doSul, salvo Guianas e Suriname, Austrlia, Blgica,EUA, Espanha, Itlia, Mxico, Portugal, Reino Unidoe Sua.
Promessa de Reciprocidade ato pelo qual umEstado que requer a extradio se compromete adar tratamento anlogo a uma situao posteriorsemelhante quela na qual se efetuou o pedido deextradio. A reciprocidade ser analisada peloPoder Executivo sem envolvimento do Legislativo
em sede de ratificao
Sujeitos de Direitoi l
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Internacional Princpios Fundamentais: Aut dedere aut jucate/punire sendo negado opedido de extradio, o Estado se compromete em
julgar o extraditando como se ele tivesse cometidoo delito dentro do seu territrio, aplicando o direitointerno (art. 7, DPB).
Dupla Incriminao/Identidade o crime deve serprevisto pela legislao dos 2 Estados, Assim,somente haver a extradio para julgamentopelos delitos que sejam considerados como tal nopas extraditando.
Non bis in idem No ocorrer extradio depessoa por crime pelo qual j tiver sido julgada portribunal nacional e considerada inocente pordeciso transitada em julgado.
Especialidade a pessoa s poder ser julgadopelos crimes objetos do pedido de extradio
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico Classificao:
Extradio Processual(cognitiva ou instrutria) objetiva processar o indivduo no Estado querequer a extradio.
Extradio executiva visa o cumprimento dapena pelo extraditando. Extradio convencional advm de tratado
ou conveno. Extradio extraconvencional promessa de
reciprocidade. Extradio Ativa pelo Estado requerente. Extradio Passiva pelo Estado requerido.
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Internacional Pblico Extradio de Fato entrega informal dapessoa foragida. Muito comum quando existe
polcia na fronteira. Extradio de Direito se d sob gide de
normas previamente estabelecidas por um tratado
ou promessa de reciprocidade. Extradio em trnsito a pessoa extraditandapassa inocente por um terceiro Estado, sob acustdia do estado ativo.
Extradio Condicional ou temporria
concedida sob condio de que, caso hajacondenao do extraditando, este retorne aoestado passivo para cumprir pena. (Ex.:estrangeiro que possui famlia no Brasil)
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico Extradio consensual ou simplificada
o extraditando concorda com o pedidode extradio. Celeridade do processo deextradio.
Extradio Espontnea o prprioEstado passivo se oferece para entregar oestrangeiro.
Extradio Indireta expedientefraudulento do Estado interessado nointuito de obter mais facilmente aextradio
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico Regras Processuais prevalecem asregras do Estado ativo com a observncia
dos princpios da territorialidade o quallegitima a pedir a extradio o Estado emque o extraditando cometera o delito, no
todo ou em parte. Se crimes praticados em diversos Estados,
todo sero legitimados a pedir extradio.Obter xito na pretenso aquele Estado emque foi mais grave o crime..
Se os crimes possuir o mesmo grau degravidade, prevalecer o pedido do Estadode Extradio primeiro.
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico Regras Processuais: Caso haja simultaneidade de pedidos de
extradio, ser ela elidida pela
nacionalidade do extraditando, dando-sepreferncia ao pedido do Estado danacionalidade do extraditando.
Se no possuir o extraditando
nacionalidade ou possuir duplanacionalidade, tal impasse ser resolvidopelo domiclio do extraditando.
Sujeitos de Direito
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Internacional Pblico Processo de Extradio: Em sede de Tratado de Extradio: Forma escrita; Atravs da via diplomtica;
Tribunal do Estado onde a pessoa cometeu o delitoinforma ao Tribunal do outro Estado que a pessoaest foragida.
O Tribunal de Justia informa ao Ministrio dasRelaes Exteriores, o qual cantata o outroMinistrio das Relaes Exteriores do Estadopassivo que se comunica com o seu Ministrio da
Justia.
Sujeitos de Direitoi l bli
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Internacional Pblico Em sede de Tratado de
Extradio: No Brasil vai para o STF. Prender o extraditando. Encaminhar papis ao STF. Consumar materialmente a
extradio. Entrega o extraditando autoridade
estrangeira.
Sujeitos de Direitoi l bli
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Internacional Pblico Em sede de Promessa de
reciprocidade: A merc do governo aceitar ou no a
promessa. Antes do envolvimento do judicirio. O STF concede ou nega a extradio.
incontornvel. Prazo 60 dias via Itamaraty. Documentao em duas vias, uma na
lngua do Estado ativo e outra na do
Estado passivo podendo ser em outra
Sujeitos de DireitoI i l Pbli
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Internacional Pblico Documentos necessrios extradio: Cpia da sentena condenatria
autenticada ou certido. Cpia do despacho que decretou a
preventiva do extraditando ou certido. Indicaes precisas sobre o local, data,
natureza e circunstncias do delito eidentidade do extraditando.
Cpias de todos os textos legais quedizem respeito ao crime, pena e suaprescrio.
Sujeitos de DireitoI t i l Pbli
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Internacional Pblico
Do pedido: Ao STF que o analisa formalmente. Se indeferido, notificao via nota diplomtica ao
Estado ativo. O extraditando posto em liberdade, podendo ser
expulso. No ser extraditado mais pelo mesmo delito. Se deferido o pedido, via nota diplomtica o
Estado ativo comunicado, ficando o extraditandoa sua disposio.
Transita em julgado a deciso que concede aextradio, o Estado requerente tem 60 dias paraproceder com a extradio, sob pena de no maiso poder fazer.
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DIREITOS, DEVERES E
SUCESSO DOS ESTADOSJorge Henrique de A. Silveira
Eng Eletricista Especialista
Advogado Docente da UnP