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  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Direito Internacional

    PblicoJorge Henrique de A. Silveira

    Eng Eletricista EspecialistaAdvogado e Docente da UnP.

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    Direito Internacional Pblico Noes Introdutrias:Direito Interno o Direito que tem por

    escopo reger determinadas relaes naorbita de certo Ordenamento Jurdico

    nacional. Direito Internacional - o direito

    constitudo de normas e/ou regras as quaisobjetiva reger as relaes jurdicas entre

    os diversos sistemas jurdicos nacionais,quer envolvendo os Estados Soberanos,quer as Organizaes Internacionais (DIP),quer envolvendo relaes entreparticulares (DIPvdo.)

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    Direito Internacional Pblico

    Direito Pblico rege as relaesentre o Estado e os seus nacionais(Ex.: Direito tributrio,previdencirio, administrativo etc ...).

    Direito Privado rege as relaesentre os particulares (Ex.: direitocivil, comercial, empresarial etc ...).

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    Direito Internacional Pblico

    Situando o Direito InternacionalPblico:Definio o ramo do direito pblico

    que estuda um conjunto de normas e/ouregras jurdicas, cujo objetivo, regulamentar as mltiplas relaes entreos Estados Soberanos, e,subsidiariamente, entre as OrganizaesInternacionais e demais pessoasinternacionais, no esquecendo os

    indivduos.

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    Direito Internacional Pblico

    Digresso Histrica Da antiguidade at o Tratado deVesteflia:Grcia surgem os primeiros institutos do Direito

    Internacional, como o direito de asilo, a arbitragem,necessidade de declarar guerra, troca deprisioneiros. favorvelRoma expanso do imprio romano: dominador X

    dominado. desfavorvelCristianismo favorvel ao surgimento do DIP. Queda do Feudalismo expanso do comrcio

    externo. FavorvelTratado de Vesteflia fim da guerra dos trintaanos entre protestantes e catlicos (igualdadereligiosa e jurdica entre os Estados, veiculou afeitura de vrios pactos internacionais, liberdade denavegao martima e fluvial, de respeito ao

    estrangeiro e propriedade privada etc...).

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    Direito Internacional Pblico

    De 1648 at a RevoluoFrancesa e o Congresso de Vienade 1815: Revoluo Francesa revoluo

    eminentemente burguesa; o povomanipulado como fomento da

    revoluo; liberdade, fraternidade eigualdade, esse era seu lema, contudo,a expanso territorial atravs da guerraera um enorme obstculo ao surgimento

    do DIP. desfavorvel

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    Direito Internacional Pblico

    Congresso de Viena de 1815:

    livre-navegao dos rios internacionais; Extino do trfico de escravo; Neutralidade permanente dos Estados. classificao dos agentes diplomticos

    conforme a igualdade dos Estados.

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    Direito Internacional Pblico

    Do congresso de Viena at atualidade: Congresso de Paris de 1856 patenteou-

    se o princpio da no- interveno, interna

    e externamente, entre Estados. favorvel 1 Conveno da Cruz Vermelha 1864 surgem dois princpios o da fraternidade esolidariedade entre os povos. Favorvel

    Conferncia de Bruxelas veta o trfico deescravo. Favorvel 1 Conferncia de Paz de Haia soluo

    pacifica de conflitos internos.

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    Direito Internacional Pblico

    I Guerra Mundial e II Guerra Mundial: clima de ostilidades, de guerras entre

    os Estados => fragilizao do DIP.

    Aps a I Guerra Mundial fatos quefavoreceram ao DIP: tratado de Versalhes; Criao das Ligas das Naes;

    Criao da Corte Permanente da JustiaInternacional. Organizao das Naes Unidas ONU. Comisso do Direito Internacional das

    naes Unidas.

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    Direito Internacional Pblico

    Fontes do Direito Internacional: Estatuto da Corte Internacional deJustia art. 38, 1, a-d, 2.

    convenes internacionais. Costume Internacional. Princpios Gerais do direito.Decises judiciais.

    Doutrina. Equidade (auxiliar).

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    Direito Internacional Pblico

    Convenes InternacionaisConvenes Internacionais Sotipos de tratados multilaterais queestabelecem regras expressas de

    carter geral as quais devem serobservadas pelos Estados pactuantese/ou Organizaes Internacionais.

    Costume InternacionalCostume Internacional - Prtica geralreiterada aceita pelos membros dasociedade internacional comoverdadeira expresso do direito. Tem

    por elementos bem definido o uso e a

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    Direito Internacional Pblico

    Princpios Gerais do Direito Soregras que se encontram naconscincia dos povos,

    universalmente aceitas, mais do queno escritas, ou seja, o princpio donon liquet, caso em que amplia-se o

    campo de ao do Magistrado deforma que, na falta dos tratados oucostumes sobre determinada

    matria, o judex se valer deste

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    Direito Internacional Pblico

    Das Resolues da AssembleiaGeral das Naes Unidas AGNU.

    Da Jurisprudncia consiste nasdecises reiteradas dos de rgoscolegiados internacionais (as cortes,tribunais) acerca de determinada

    matria dando-lhes similarinterpretao.

    Doutrina estudo elaborado pelos

    juristas.

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    O Estado o principal e originriosujeito de Direito InternacionalPblico. Os Estados so, ao mesmo

    tempo, criadores e destinatrios dasnormas internacionais. O Estado uma sociedade dotada de

    governo soberano, j que existe umaautoridade a encarregar-se daadministrao do grupo social. Surgeda ento o Estado e o governo

    soberano.

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Existncia do Estado se d quandopresente os seus elementosconstitutivos, quais sejam: Povo (elemento pessoal, humano);Territrio (elemento espacial, fsico) e Governo Soberano (elemento poltico).

    O Estado pessoa jurdica de DireitoPblico Interno e tambm pessoajurdica de Direito InternacionalPblico.

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Possui o Estado direitos que olegitimam a manter relaes comoutros Estados e/ou Organizaes

    internacionais, quais sejam:Jus tractuum direito de firmar

    tratados com outros entes da SociedadeInternacional.

    Jus lagationis direito de enviar ereceber agentes diplomticos(representantes do Estado exercendofunes em outro).

    Jus belli direito de recorrer guerra

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Tratados Internacionais: Conceito um acordo de vontades

    entre dois ou mais sujeitos deDireito Internacional Pblico, regidopelo Direito Internacional e celebradopor escrito, qualquer que seja a

    denominao. Diploma Legal A Conveno de

    Viena de 1969, rege os tratados

    internacionais

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Conveno um tratadomultilateral que veicula as normasgerais e obrigatrias para os seus

    signatrios (Ex.: Conveno dasNaes Unidas sobre o MeioAmbiente e DesenvolvimentoSustentvel em 1992).

    Terminologia: Concordatas, conveno, acordo/ajuste,

    protocolo, pacto, Carta e Estatuto.

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Concordatas So atos que versamsobre assuntos religiosos celebradosentre a Santa S e os Estados que

    possuem maior parte da populaoformada por catlicos. Acordo/Ajuste So tratados

    aplicveis em geral s reascomerciais, tecnolgica, cultural eetc. (Ex.: Acordo Geral de Tarifas eComrcio - Gatt).

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Protocolo um tratadocomplementar a outro j existente.(Ex.: Protocolo de Kyoto, compromissosmais rgidos para a reduo da emisso dos gasesque provocam o efeito estufa, considerados, deacordo com a maioria das investigaes cientficas,como causa do aquecimento global ).

    Pacto Tratados solenes. Utilizadoscomo sinnimos de conveno. (Ex.:Pacto das Naes Unidas sobre DireitoCivis e Polticos).

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    Obrigaes e CompromissosInternacionais

    Carta e Estatuto Aplica-se, emregra, a tratados constitutivos deorganizaes internacionais ou detribunais internacionais (Ex.: Cartadas Naes Unidas, Estatuto do

    Tribunal Penal Internacional).

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    Classificao dos Tratados Quanto ao nmero

    de pactuantes: Bilaterais 2

    pessoas

    internacionais.

    Multilaterais mais de duas

    pessoasinternacionais.

    Quanto naturezajurdica do Objeto:

    Tratados Lei:celebrados entrevrios Estados,objetivando fixarnormas de DireitoInternacional sobre acriao de OIs. (Ex.:OMC, OMS).

    Tratados Contratos:Regulam os interessesrecprocos entreEstados; geralmentede natureza

    bilateral,salvo tratadosde paz e fixao de

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    Classificao dos Tratados

    Tratados ContratoEXECUTADO - Soaqueles a seremexecutados desde o

    ato de sua ratificao,passando a vig desdelogo, de forma quelevados a efeito,dispes sobre matria

    puramente dedemarcao deterritrio. Ex.: Tratadode fronteira ou secode territrio.

    Tratado ContratoEXEUTRIO: Soaqueles que prevematos a serem

    executadosregularmente, desdeque se as apresentecircunstncia e ascondies necessrias

    incidncia das regrasavenadas no pacto.Ex.: tratado deextradio.

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    Tratados Internacionais

    Forma Via de regra, ESCRITA, contudo,nada obsta que seja celebrado de outraforma, qual seja, verbi gratia, verbal.

    Condies de Validade no campo daExistncia: Capacidade das partes contratantes; Habilidade dos Agentes Signatrios; Duplo Consentimento. Objeto lcito e possvel perante o Direito e a

    Moral internacionais.

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    Tratados Internacionais

    Efeitos dos Tratados pacta suntservanda, o contrato faz lei entre aspartes (inter partes).

    Efeitos fora da relao contratual: Nocivos: quando prejudica um terceiro

    Estado. Benfico: quando traz benesses a um

    terceiro Estado.

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    Incorporao de Tratado noOrdenamento Jurdico Ptrio

    A validade e a eficcia de umdeterminado tratado na jurisdio decerto Estado so conseqncias

    advindas de sua integrao OrdemJurdica daquele Estado.

    Tal integrao consiste num a srie de

    fases a iniciar-se com as tratativas,negociaes e assinatura dodocumento internacional at sua

    publicao no rgo oficial estatal.

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    Etapas da Incorporao

    Negociao e Assinatura (Ressalte-se quea assinatura ainda no vinculam as partes): a primeira fase no processo de

    concluso. Conferncia internacional. Ocorrncia dos debates acerca das normas

    que comporo o documento internacional. Assinatura das autoridades representativas

    dos Estados pactuantes (so competentespara tal: Chefe de Estado, Ministro dasRelaes Exteriores ou agente diplomtico

    credenciado).

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    Etapas da Incorporao

    Autorizao do Poder Legislativo (art.49, I, CF): Assinatura pelos competentes. Apreciao pelo Congresso Nacional.

    Sistema Bicameral, CCJs do SenadoFederal e da Cmara dos DeputadosFederais.

    Compatibilidade com a Carta da Repblica. Existindo incompatibilidade rejeio do

    tratado pelo Congresso Nacional, casocontrrio, ele o aprovar por Decretolegislativo.

    Autorizao para que o Presidente oRatifique.

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    Etapas da Incorporao

    Ratificao o ato pelo qual o Estado,por meio do Chefe de Estado, confirma asua vontade em obrigar-se pelas normas

    do tratado, aceitando em definitivo asobrigaes internacionais assumidas,decorrendo da efeitos jurdicos no mbitointernacional (artigo 84, VII e VIII, CF).

    ato de Direito Internacional e privativodo Chefe de Estado, in casu, Presidente daRepblica.

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    Etapas da Incorporao

    Ratificao Poder ocorrer daseguinte forma: Pela troca de instrumentos de

    ratificao entre os pactuantes. Pelo depsito dos instrumentos de

    ratificao no Estado escolhido como

    depositrio. Pela notificao aos Estados

    contratantes ou ao depositrio se assimrestar avenado entre as partes.

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    Etapas da Incorporao

    Promulgao do texto doTratado: Aps a ratificao.Tem o efeito de d executoriedade ao

    tratado tornando-o conhecido pelasautoridades governamentais.

    Se faz por decreto de execuo porparte do Chefe de Estado.

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    Etapas da Incorporao

    Publicao no rgo Oficial deDivulgao: ltima etapa. DOU. Doravante, o tratado ser obrigatrio. Incidindo sobre a populao do Estado.

    Tratados cujas normas versam sobreDireitos e Garantias Fundamentais artigo 5, 1 e 2, CF/88 Aplicao

    imediata.

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    Definies Importantes

    Reserva a declarao unilateral feita porum Estado, com o escopo de excluir oumodificar certas disposies de tratadoquanto a esse Estado.

    Adeso a manifestao de vontade dosujeito de Direito Internacional Pblico defazer parte de um tratado, do qual noparticipou do processo de negociao.

    Denncia ato pelo qual o sujeito deDireito Internacional Pblico manifesta a suavontade de se retirar do tratado, externandoque as normas nele contida no mais seaplicam ao Estado que ora se retira.

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    Do conflito entre o Tratado e a LeiInterna

    Conflito entre Normas do Tratado (DireitoInternacional) e a Carta da Repblica Organizao poltico-jurdico do Estadosoberano.

    Tratado X Lei Federal Surge duasteorias: Teoria Dualista Ordens jurdicas

    distintas, separadas, independentes einconfundveis, sem a menor possibilidadede existir conflito entre os ordenamentosinterno e internacional.

    Exceo: quando se opera a incorporaointegrao do tratado ordem interna.

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    Do conflito entre o Tratado e a LeiInterna

    Tratado X Lei Federal Surge duasteorias: Teoria monista existe apenas

    um Ordenamento jurdicocoordenado. O Direito interno e oInternacional so 2 ramos de ummesmo sistema jurdico.

    No h possibilidade de conflitoentre as duas ordens jurdicas,ambas formam um mesmo sistema

    jurdico

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    Do conflito entre o Tratado e a LeiInterna

    Entendimento do STF: Paridade normativa entre o tratado e a

    Lei Ordinria Federal, porquanto,incorporando-se o tratado aoordenamento jurdico brasileiro, eleequipara-se a lei ordinria federal,segundo as seguintes situaes:

    Lei federal vigente incorporado o tratadoque trata da mesma matria esteprevalecer sobra aquela.

    Caso contrrio, h de prevalecer a lei sobre otratado.

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    Sujeitos de Direito InternacionalPblico

    So os destinatrios de normasinternacionais :

    Segundo a concepo restrita, o

    sujeito de direito internacional todaentidade jurdica que possui direitose deveres frente a sociedadeinternacional. aquele que tmcapacidade de adquirir direitos eassumir obrigaes perante acomunidade internacional.

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    Sujeitos de Direito InternacionalPblico

    Segundo a concepo clssica,somente os Estados soberanos e as Oisso sujeitos de internacionais. (atribui

    personalidade internacional apenas aosEstados soberanos). Segundo a concepo individualista,

    diz que no somente os Estados so

    sujeitos de direito internacional, porm,tambm os indivduos (atribuipersonalidade jurdica apenas aosindivduos).

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    CONCEITO consiste em toda entidadejurdica que goza de direitos e contraiobrigaes internacionais com acapacidade para exerc-los.

    Doutrinariamente tem-se: Estados Soberanos. Organizaes Internacionais. A pessoa humana. Empresas Transacionais (reivindicado

    hodiernamente). ONGS (em alguns casos).

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    OrganizaesInternacionais:

    Associaes deEstados.

    Institudas atravs deTratadosInternacionais.

    Possuem rgo e

    poderes prprios. Possuem

    personalidade prpria. Distinta da dos

    membros que a

    Santa S: Instncia mxima da

    Igreja Catlica. Possui personalidade

    jurdica. Possui Jurisdio

    prpria. Possui soberania

    prpria. Na cidade do Vaticano

    expresso territorialda Santa S.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    CorporaesMultinacionais:

    Macro-empresas deelevado potencial

    econmico. Relacionam-se com os

    Estados, firmandocontratos.

    Impe medidascomerciais que atingea toda sociedadeinternacional.

    Ex.: Opep

    ONGs: Resulta da conjugao de

    vontades de pessoasfsicas e jurdicas.

    So regidas pelo direito

    interno dos Estados. So atuantes exercendo

    presso sobre a sociedadeinternacional no sentido dealcanar s seus objetivos.

    Ex.: AnistiaInternacional(DH),Greenpeace(DireitoAmbiental), Cruz VermelhaInternacional (DireitoHumanitrio)

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Cruz Vermelha: ONG. Sede em Genebra

    Sua. Objetivo assistir osferidos de guerra. Personalidade

    Jurdica Exercidapelo ComitInternacional daCruz Vermelha.

    Pessoa Humana: Celeuma doutrinria. Majoritariamente, possui

    personalidade jurdicaInternacional.

    Imputabilidade aoindivduo de fatos ou atosilcitos internacionais(Ex.:massacre dos judeus pelosnazistas Tribunal deNuremberg ).

    Contenciososinternacionais nashipteses de violao dosdireitos fundamentais doindivduo (Ex.: ConvenoEuropia para a Proteodos DHF de 1950)

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Do Estado: Estado o contingente humano

    que vivem sob certa forma de

    regramento, em um determinadoterritrio. Caractersticas Possui

    personalidade jurdica originria,porque dele advm as normas de DIe da Sociedade Internacional.

    Realidade Fsica Povo e territrio.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Das Organizaes Internacionais Possui personalidade internacionalrecente.

    perfeitas gozam de personalidadeinternacional (Ex.: ONU, OIT ...).

    Imperfeitas no gozam depersonalidade internacional (Ex.: UnioEuropia, organizaes supranacionais) Divergncias doutrinrias.

    j i d i i

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Caractersticas 1)possuipersonalidade jurdica derivada; 2)carecem da realidade fsica como osEstados; 3) so realidades jurdicas; 4) sua

    existncia apia-se nos tratados que aconstitui, resultante da manifestao davontade dos Estados na SociedadeInternacional; 5) exsurgem dasubstancializao do elemento volitivo dos

    Estados, portanto, so sujeitos mediatos esecundrios do DI, porque dependem davontade de seus membros para existir,bem como, para sua concretude e eficciade seus objetivos.

    S j i d Di i

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    A Pessoa Humana H uma celeumadoutrinria quanto pessoa humana sersujeito de direito internacional, possuirpersonalidade internacional.

    Corrente Minoritria: Afirmar ser impossvel que a pessoa humanapossua personalidade jurdica internacional,

    tendo em vista no poder se envolver a ttuloprprio, na gerao do acervo normativo doDI, vindo a se envolver somente enquanto

    representantes dos Estados soberanos e OIs. Indispe de prerrogativa ampla para reclamar

    nos foros internacionais, vindo a faze-losomente por vnculo de sujeio ao Estado aoqual est vinculado pela nacionalidade.

    S j i d Di i

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Corrente Majoritria: A corrente minoritria diz ter a pessoa

    humana personalidade jurdicainternacional, tendo em vista os tribunais

    internacionais aceitarem suasreclamaes, possibilitando que oindivduo exera sua personalidade nasociedade internacional.( CorteInternacional dos Direitos Humanos e aUnio Europia).

    Ex.: Tribunal Internacional de Nuremberg condenou os nazistas por crimes contraa humanidade.

    S j it d Di it

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    ONGs: Constitudas por indivduos de

    diversas nacionalidades; Sem fim lucrativo; Destinam-se a aes de

    solidariedade internacional.

    S j it d Di it

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Estado: Conceito: pessoa jurdica

    independente dentro dos limites do seuterritrio, comunidade humana que

    habita um determinado territrio,estando gerida por um poderautnomo, independente e soberano,buscando atingir uma finalidade.

    Nao: um grupo de pessoas que seencontram unidas por seus costumes,tradies, etnia, raa, cultura, origem eidioma.

    S j it d Di it

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Elementos constitutivos do Estado:

    Corrente Trinitria diz que os

    elementos que compem o Estado sotrs, quais sejam: POVO, TERRITRIO ESOBERANIA.

    Corrente Quaternria (Dalmo de AbreuDalari) diz que o Estado constitudopor quatro elementos, quais sejam: POVO,

    TERRITRIO, SOBERANIA E FINALIDADE.

    S j it d Di it

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Populao a massa de indivduos,nacionais estrangeiros, que habitam oterritrio em determinado momento

    histrico. Povo condiz com a prpria idia de

    nao. Territrio o mbito geogrfico da

    nao onde dever atuar a Ordem Jurdicado Estado.

    Governo consiste em um conjunto de

    funes necessrios manuteno da

    S j it d Di it

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Classificao do Estado nombito do Direito Internacional:

    Estado SIMPLES aquele que

    corresponde a um grupo populacionalhomogneo, com seu territrio tradicionale seu poder pblico constitudo por umanica expresso, que o governo nacional(Exemplo: Itlia e Frana e a maioria dosEstados americanos). PrincipalCaracterstica o poder centralizado

    S j it d Di it

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Classificao do Estado nombito do Direito Internacional:

    Estado COMPOSTO uma unio de

    dois ou mais Estados, apresentando duasesferas distintas de poder governamental,obedecendo a um regime jurdico especialvarivel em cada caso, predominandosempre a unio com o sujeito de DIP.Principal caracterstica o poderdescentralizado.

    S j it d Di it

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Estado COMPOSTO POR COORDENAO -possuem a mesma estrutura em equilbrio.

    Estado Federal unio de vrios Estados

    que perdem a soberania para a Unio Federal(Ex.: Brasil, EUA, Sua, Alemanha). Confederaes associaes de Estados

    independentes que se obrigam, atravs deum tratado internacional, a gerir em comum

    todos os seu negcios internacionais,principalmente no que se refere defesacomum. (Ex.: Pases Baixos, Confederaodos Estados Norte-Americanos, Confederaode Helvtica, Senegmbia).

    S j it d Di it

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Estado COMPOSTO PORCOORDENAO - possuem a mesmaestrutura em equilbrio.

    Unio de Estados(Unio Pessoal) forma de associao de Estadosmonrquicos, caracterizado pela presenade um mesmo soberano em dois ou mais

    Estados. Estes conservariam a sua plenacapacidade internacional, porm, nopossuindo a Unio personalidade jurdicainternacional (Portugal e Espanha UnioIbrica).

    S jeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Estado COMPOSTO PORCOORDENAO - possuem a mesmaestrutura em equilbrio.

    Unio Incorporada (Unio Real) diversamente da anterior, esta Uniopossuir personalidade jurdicainternacional. Ela surge quando umEstado, em funo de conflitos blicos,passa exercer domnio sobre o outro (Ex.:a formao do Reino Unido que aInglaterra incorporou por conquista, o Pas

    de Gales, da Esccia e da Irlanda).

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    Estados compostos porsubordinao Nesses Estados ocorrea hierarquia de poder.

    Estados VASSALOS: Apesar de possuremcerta autonomia, eram Estados dominadospelo fato de pagarem tributos e prestaremaxlio militar determinado imprio, demodo que, os tratados tornavam-seobrigatrios aos vassalos, ainda quegozassem de personalidade internacionaldistinta da do Estado suserano. (Exemplo:

    Turquia em relao ao Egito, Romnia e a

    Bulgria).

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    Estados compostos porsubordinao Nesses Estados ocorrea hierarquia de poder.

    PROTETORADOS: se subordinam por

    tratado internacional a um outro Estado o protetor que se obriga pela proteoao Estado protegido, aquele recebendodeste, a faculdade de dirigir, completa ouparcialmente, a gesto das relaesinternacionais e, casusticamente, suapoltica interna. Os tratados no eramobrigatrios para os Estados protegidos(Exemplo: Frana e Espanha em relao

    ao Marrocos e Frana em relao aTunsia .

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    Estados compostos porsubordinao Nesses Estadosocorre a hierarquia de poder.

    Estados CLIENTES: Estados daAmrica central que entregavam aadministrao de sua alfndega,seu exrcito e parte de seu servio

    pblico para os EUA. Comuns at adcada de vinte (Exemplo: EUA eCuba, Haiti, Panam, Honduras,Repblica Dominicana e Nicargua).

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    Estados compostos porsubordinao Nesses Estados ocorrea hierarquia de poder.

    Estados SATLITES: Semelhantes aosanteriores,porm o vnculo era com asURSS (desfacelamento destas,desaparecimento daquelas).

    Estados ASSOCIADOS: Atingiram aindependncia, porm sem poder mant-la, se subordinam a outros Estados comoo caso de Porto Rico (EUA) e Ilhas Cook(Austrlia)..

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    Estados compostos porsubordinao Nesses Estadosocorre a hierarquia de poder.

    Estados EXGUOS: por possuremterritrio muito pequeno, adquiremdificuldade de exercerem suasoberania, subordinando-se aEstados com os quais limitam. Nopossuem moeda prpria e nopodiam participar da ONU (Ex.: SanMarino Itlia, AndorraFrana/Espanha e MnacoFrana!).

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    Nacionalidade X Naturalidade XCidadania:

    Nacionalidade vnculo jurdico-

    poltico do nacional com o Estado. Naturalidade vnculo material-

    geogrfico. Nem sempre so naturais do

    Brasil os que possuem nacionalidadebrasileira. Cidadania exerccio dos direitos

    polticos de determinado povo.

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    Territrio a poro da superfcie do globoterrestre sobre a qual o Estado exerce seusdireitos de soberania.

    Formas: Territrio ntegro ou Compacto A maior parte

    dos Estados da Sociedade internacional possuemterritrio nessa forma, como o caso do Brasil. Territrio Desmembrado ou dividido a sua

    superfcie terrestre e constituda por partes. (EUA Canad Alasca)

    Territrio Encravado cercado in totum pelasuperfcie de outro Estado sem possuir qualquersada para o mar (Exemplo: Lesoto em relao africa do Sul e de San Marino e da cidade Estadodo Vaticano, em relao a Itlia).

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    Domnios: Terrestre solo + subsolo do Estado. O

    Estado possui o direito de marcar os seulimites, os quais podero ser naturais comoos acidentes geogrficos do solo ouartificiais (criados por artifcios humanos).

    Demarcao ato de assinalar a linhadivisria de certo Estado. Pode ser feitaunilateralmente pelo Estado, porm, s

    restar patente quando aprovada pelosEstados limtrofes. Sevem de marcos Alpes, Andes,

    montanhas, lagos, rios (naturais), ou, bias,balizas, marcos (artificiais).

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    DOMNIOS: Fluvial Rios nacionais (leito inteiramente

    no territrio de certo Estado, o que no obrigaeste a conceder direito de passagem inocentea embarcaes estrangeiras) e riosinternacionais (cruzam diversos Estados, cadaum exercendo sobre o rio plena soberania).

    Lacustre e Mares Internos Verifica-se otamanho do lago. Se este possuir mais de seismilhas entre os Estados que o circundam,cada qual exercer sua soberania em at trsmilhas da margem, ficando o restante aodomnio comum dos Estados.

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    DOMNIOS: Areo a massa de ar atmosfrica situada

    acima do territrio do Estado (inexiste normasque concedam direito de passagem inocentea aeronaves no espao areo do Estado,sendo tais determinadas por tratadosbilaterais ou permisses avulsas).

    NOTA Tratados Importantes: CONVENODE VARSVIA em 1929, ficou firmado que aresponsabilidade por acidentes ocasionados

    por falha tcnica ou mecnica, por omisso daempresa ou de seus prepostos, ser dotransportador que sobrevoa o espao areo.Doravante passou a existir a caixaPreta.

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    CONVENO DE CHICAGO: A 1 institui uma OI Organizao da Aviao Civile Comercial (OACI), com o objetivo de estabelecer

    regras que regulamentem a aviao civil ecomercial.

    A 2 promoveu a uniformizao das regras sobre

    transporte areo, instituindo 5 liberdades, quaissejam elas: 2 liberdades tcnicas (a de sobrevo em territrio e

    de escala tcnica/emergncia); 3 liberdades tcnicas comerciais propriamente

    ditas: Direito de uma empresa area de embarcar edesembarcar seus nacionais para outro Estado;possibilidade de embarque e desembarque denacionais de outros Estados que no oscontratantes e a possibilidade de uma empresa

    area desembaraar e embarcar nacionais para um

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    AREO: PROTOCOLO DE MONTREAL: comoo

    internacional por um Avio comercial

    coreano ter sido abatido pelos soviticosem 1983, enquanto sobrevoava oterritrio deste Estado. Por este tratado,os contratantes firmaram o pacto de nomais abaterem aeronaves civis queadentrassem nos seus espaos areos,devendo for-los ao pouso.

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    Domnio Martimo Conveno dasNaes Unidas sobre o Direito do Mar,celebrada 1982 em Montego Bay vigncia em 1994 com a ocorrncia do

    depsito de 40 instrumentos deratificao (esta conveno cria limitespara os diversos espaos do domniomartimo).

    O Brasil ratificou em 1988, por meio daLei n 8617/1993.

    MAR TERRITORIAL inclui as guas(leito do mar) + subsolo + espao areo

    sobrejacente.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    NOTA: Segundo a Conveno deMontego Bay, mar territorial,consiste na faixa de 12 milhas

    martimas contadas da linha da baseda costa, contada da mar baixa,onde termina a Terra e comea omar. Nessas linhas h direito

    soberano, havendo restrio aodireito de passagem inocente, que concesso obrigatria dada peloEstado aos navios que trafegam.

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    Domnio Martimo: ZONA CONTGUA a faixa adjacente

    ao mar territorial de igual largura. Aqui oestado exerce soberania com relao

    fiscalizao sanitria, alfandegria e deimigrao. A largura de 12 milhasmartimas e 24 milhas, contadas da linhade base.

    ZONA ECONMICA EXCLUSIVA uma faixa adjacente ao mar territorial,distante dele 180 milhas e 200 milhas dalinha de basae, Nela h soberania deexplorao, conservao, aproveitamento

    e gesto de recursos naturais.

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    Domnio Martimo:

    PLATAFORMA CONTINENTAL a plancie submarina que vaigradativamente se aprofundando ato limite de 200 metros deprofundidade. Aqui o Estado possui odireito soberano e exclusivo deexplorao dos recursos em suaplataforma continental.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Domnio Martimo: Segundo a Conveno de Montego

    Bay h duas formas de se fixar esselimite:

    1 delas atinge-se rapidamente olimite dos 200 metros de profundidade.Neste caso considerar-se- o limite de200 milhas martimas.

    2 delas se atinge os 200 metros deprofundidade lentamente, como ocaso do Brasil, por exemplo, neste casoa faixa limite alcanar 350 milhas da

    linha de base

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Domnio Martimo: ALTO MAR direito pblico

    internacional. Nenhum Estado terdomnio sobre o alto mar. Isso restoufirmado pela Conveno da ONU em 1958,depois confirmada pela Conveno deMontego Bay.

    Assim pelo princpio da liberdade dosmares, a navegao, o sobrevo,, acolocao de cabos submarinos, asinvestigaes cientficas, a pesca aconstruo de ilhas artificiais para fins

    pacficos so amplamente permitidos.

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Domnio Martimo: Limites a regra de liberdades dos

    mares:

    Represso a pirataria; Proteo dos cabos submarinos; Regulamentao da Pesca; Defesa contra a poluio; Represso ao comercio de escravos. Represso das emisses de radiodifuso e

    televiso a partir do alto mar.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Domnio Martimo: ESTREITOS E CANAIS corredores em que as

    guas facilitam o trnsito entre dois espaosmartimos.

    ESTREITOS corredores naturais. Existesoberania dos Estados limtrofes, havendodireito de passagem em trnsito.

    CANAIS so obras do engenho humano.Ter soberania que o construiu. Exceto oCanal de Kiel que liga o Mar do Norte aoBltico; Canais de Suez e do Panam queforam construdos por outros Estados que nopor aqueles que deveriam possuir a

    soberania

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Domnio Martimo: Domnio Pblico que no suscita

    muito interesse da SociedadeInternacional. Ex.: O Plo Norte estaberto explorao. J a Antrtidadesperta maior interessa, j portanto,existindo vrios Tratados Antrtida emque firmou-se a sua no-militarizao,

    conservao dos recursos naturais vivosdos mares adjacentes Antrtida, almde sua preservao de qualquer espciede explorao por 50 anos.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Reconhecimento do Estado e de Governo=> Ato pelo qual os Estados j existentesconstatam a existncia de um novo membroda Sociedade Internacional. O Estado quesurgiu, interessado pede e notifica as

    potncias da Sociedade Internacional. Requisitos: Possuir soberania, ou seja, governo

    independente e autnomo na conduta dos

    negcios internacionais. O governo deve ter autoridade efetiva dentro

    do seu territrio. Territrio delimitado.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Natureza Jurdica: Teorias: Constitutiva Personalidade constituda

    a partir do reconhecimento do Estado. Declaratria Simples constatao. Ele

    estado desde que rena todos os seuselementos.

    Mista constata um fato, porm, aps oreconhecimento surge para o Estado umarelao de direitos e deveres.

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Reconhecimento por um Estado um ato:

    Unilateral;

    Irrevogvel; Discricionrio; Retroativo. Reconhecimento por OI somente perante a OI, sem obrigar a

    outros Estados-membros da OI.

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Formas de Reconhecimento: podeser expressa ou tcita e ambasindividuais ou coletivas.

    Reconhecimento Tcito: Individual envio ou recepo de

    agentes diplomticos. Coletivo tratado multilateral, em que

    o Estado que pleiteia ser reconhecido parte integrante, em que nada se abordasobre o reconhecimento deste.

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Reconhecimento Expresso: Individual um Estado por um ato

    qualquer reconhece a existncia do

    Estado: Tratado de Reconhecimento; Tratado de Amizade; Notas Diplomticas Unilaterais;

    Coletiva celebrao de vriostratados reconhecendo o outroEstado.

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Praxe Internacional Inexisteobrigatoriedade para qualquerEstado reconhecer o governo de

    outro. Trata-se de ato discricionrio. ato poltico. Basta que o

    representante possua os requisitos

    mnimos que o consagre como talpara ser automaticamentereconhecido.

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Requisitos: Efetividade controle da mquina

    administrativa e aquiescncia por parte dapopulao.

    Cumprimento das ObrigaesInternacionais Princpio daContinuidade do Estado.

    Aparecimento do novo governo

    conforme o Direito Internacional Respeito s normas pr-existentes na SI(Ex.: sei surgimento no pode teracontecido com fundamento emgenocdio.).

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Forma de Reconhecimento as Mesmas doEstado. Jurisdio do Estado O Estado, exerce

    jurisdio sobre as pessoas em seu territrio, deforma que, cabe ao Estado estabelecer normas

    acerca da aquisio e/ou perda da nacionalidadedos indivduos sobre seu territrio. Nacionais Pessoas sujeitas autoridade direta

    do Estado, o qual confere aos seus nacionaisdireitos civis e polticos, estabelecendo um vnculo

    de fidelidade particular que os subordina. Nacionalidade Qualidade inerente aosnacionais. a condio de um indivduo pertencera certo Estado para fins de Direito Internacional.

    Sujeitos de Direito Internacional

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    Pblico Espcies:

    Nacionalidade Originria: adquirida com onascimento. Siatema do jus soli nascimento no

    territrio do Estado (salvo os filhos de pessoasextraterritoriais como os cnsules de carreira e

    funcionrios pblicos, nascidos em solos seus). Sistema jus sanguinis a nacionalidade setransmite por laos familiares ascendentes.

    Sistema Misto Combina-se os dois anteriores,ou seja, ser nacional tanto o que nascer no

    territrio do Estado quanto o que tem laosfamiliares com um nacional do Estado. (EX.: EUA). No Brasil regido pelo sistema jus soli com

    algunas ressalvas na CF que determina aincidncia do jus sanguinis. (Art. 12, I, a, b,

    c, CF/88).

    Sujeitos de Direito

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Observao: So privativos debrasileiros natos os cargos:

    de Presidente da Repblica;

    de Presidente da Cmara dosDeputados; de Presidente do Senado Federal;

    Ministro do STF; Carreira diplomtica e Oficial das Foras Armadas.

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Sujeitos de DireitoInternacional Pblico

    Nacionalidade Adquirida: aquelaem que o indivduo a adquire aps oseu nascimento.

    Naturalizao ato pelo qual umapessoa requer a nacionalidade de

    outro Estado. (art. 12, II, CF/88).

    Sujeitos de Direito Internacional

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    Sujeitos de Direito InternacionalPblico

    Segundo o Estatuto do Estrangeiro,so condies para concesso danaturalizao:

    a) capacidade civil, segundo a leibrasileira; b) ser registrado como permanente no

    Brasil;

    c) residncia contnua no TerritrioNacional pelo tempo mnimo de 4 anosimediatamente anteriores ao pedido denaturalizao.

    d) ler e escrever em lngua portuguesa;

    Sujeitos de Direito

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    jInternacional Pblico

    Segundo o Estatuto do Estrangeiro,so condies para concesso danaturalizao:

    exerccio da profisso ou posse de bens

    suficientes mantena da famlia; bom procedimento; inexistncia de denncia, pronncia ou

    condenao no Brasil ou exterior por crimedoloso, com pena restritiva da liberdadepor tempo mnimo de 1 ano e

    boa sade.

    Sujeitos de Direito

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    91/119

    jInternacional Pblico

    Procedimento: requisio ao Ministro da Justia; apresentao ao rgo local do

    Departamento da Polcia Federal. Instrumento de deferimento atravs

    de Portaria de Naturalizao a ser

    publicada no DOU.

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    Procedimento: Emite-se um certificado entregue em

    audincia pblica na cidade do

    domiclio do naturalizado, cabendo aele no ato: demonstrar que conhece a lngua

    portuguesa segundo sua condio,lendo trechos da CF; renunciar a nacionalidade anterior e e assumir o compromisso de bem

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

    93/119

    jInternacional Pblico

    Observao Ainda que efetivadaa naturalizao, esta poder vir seranulada caso esteja eivada de

    falsidade ideolgica ou material, cujaa declarao se processar de formaadministrativa no Ministrio da

    Justia, ex officio ou via

    representao fundamentada. Residncia Definitiva art. 12, II,

    a, b, CF/88

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    Relao do Estado com os Nacionaisno Exterior

    jus avocandi direito que um Estadopossui de chamar o seu nacional no

    estrangeiro, fora de seu territrio,segundo as razes de :

    prestar o servio militar; atuar na defesa da ptria em caso de

    conflito e delito no exterior. (no Brasil se d a

    extradio).

    Proteo Diplomtica o direito e o

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    .) Relao do Estado com Estrangeiroem seu territrio

    12.1) Regulamentao Lei n

    6.815/1980. A) Sistema de visto gera apenas

    expectativa de direito, ainda que se tenhao visto podemos ser impedidos de entra

    nos EUA, por exemplo. Requisitos: possuir bilhete de ida e

    volta de passagem area e meios desubsistncia no local a ser visitado.

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    Espcies de vistos: em trnsito(dez dias). de turista.(5 anos) em princpio 90 dias. temporrio (artistas, desportistas, estudantes,

    cientistas, professores, etc) tempo 5 anos. permanente: para quem pretende ficar, sem

    adquirir a nacionalidade por 5 anos, podendo aiexercer qualquer atividade remunerada.

    visto oficial, diplomtico e de cortesia:concedido aos estrangeiros em misso diplomticae aos funcionrios das Ois, as autoridadesdiplomticas estrangeiras e por convite especficoa autoridades estrangeiras de reconhecidovalor(cortesia)

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    Tem sua gnese nosJus Romanum. Consolidou-se com a Revoluo Francesa.

    (asilo para crimes polticos). Declarao Internacional dos Diretos

    Humanos em seu artigo 14 prescreve:Toda pessoa sujeita a perseguio tem o direito

    de procurar e de beneficiar de asilo em outrospases.

    Este direito no pode, porm, ser invocado no

    caso de processo realmente existente por crimede direito comum ou por atividades contrriasaos fins e aos princpios das Naes Unidas.

    Nota => art. 4, CF.

    Sujeitos de Direito Internacional

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Pblico Espcies de Asilo: Asilo territorial Acolhimento pelo Estado de

    estrangeiro que esteja sujeito perseguio pordissidncia poltica, delitos de opinio e crimes dodireito penal comum. Possui fundamento na

    jurisdio exclusiva que o Estado exerce sobre oseu territrio.

    Procedimento(Refugiados): - O estrangeiro penetra no territrio do Estado; - Pede a este asilo; - O requer ao Ministrio da Justia. - A concesso atravs de termo de compromisso

    assinado diante do Diretor do Departamento deEstrangeiro.

    - Concedido pelo Ministro da Justia Registro naPolcia Federal emisso de documento deidentidade de refugiado.

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    Obs.: Os refugiados gozam dos mesmosdireitos e deveres dados a qualquerestrangeiro no Estado. Assemelham-se aosnacionais no que tange ao pagamento detaxas e impostos. Ao pleitear anaturalizao esta lhe ser facilitada jque so aptridas e foram expatriados.

    Asilo Diplomtico forma provisria deasilo poltico. concedido aos estrangeiros

    perseguidos no seu prprio territrio.Geralmente feito pela prpriarepresentao diplomtica, onde secircunscreve a presena do estrangeiro.

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    jInternacional Pblico

    Locais misses diplomticas, imveisresidenciais, acampamentos militares e navios deguerra, reparties consulares (no unnime nadoutrina).

    Pressupostos:

    natureza poltica do delito; estado de urgncia; no-auxlio dos representantes diplomticos

    para que a pessoa adentre em sua embaixada. Salvo-conduto licena pedida ao Estado para

    que o asilado possa se retirar em condies desegurana do seu territrio

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico

    Deportao excluso do estrangeiro do mbitoterritorial do Estado onde se encontra, tendo emvista ali ter entrado de forma irregular, ou aindaque regular, sua permanncia tornou-se irregular.

    Prazo se a entrada foi irregular, ser de 3 dias dacincia do fato. Em caso de estadia que se tornou

    irregular, 8 dias da cincia da irregularidade. Competncia Polcia Federal sem envolvimento

    da cpula do governo. Retorno do Deportado possibilidade de

    ocorrncia se preencher os seguintes requisitos: Documentao necessria. Pagamento de multa. Ressarcimento ao Tesouro Nacional pelo gasto com a

    deportao

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Impedimento X Deportao: No impedimento, o estrangeiro no

    adentra no territrio do Estado j que barrado na alfndega. Na deportao ele

    adentra no territrio do Estado, porm,sua permanncia clandestina.

    Entrega do Deportado se oestrangeiro vier de seu prprio Estado,

    ser deportado para l. Vindo de umterceiro Estado que o seu de origem,, serdeportado para o Estado de sua ltimaprocedncia.

    Sujeitos de Direito

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    Internacional Pblico Expulso Se d por iniciativa doEstado que exclui o estrangeiro em funo

    deste est praticando atos da seguintenatureza:

    Atentar contra: ordem nacional, ordempoltica ou social, a moralidade pblica oueconomia popular.

    Fraudar a fim de ficar permanentementeno Estado.

    Ainda sujeito deportao, permanecerno pais.

    Vadiar e mendigar. Infringir proibio atinente ao estrangeiro.

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    Internacional Pblico Processo Rito sumarssimo que

    tem durao de 15 dias e se dar pordecreto assinado pelo Presidente da

    Repblica. Este, desde que hajaprovocao do expulso, poder seretratar, reconsiderando sua deciso

    dentro de 10 dias contados dadeciso do processo e aps apublicao do decreto. Semreconsiderao, dar-se- a expulso.

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    Internacional Pblico Impossibilidade da Expulso: se casado com cidado brasileiro h

    mais de cinco anos. Se possuir filho brasileiro menor sob sua

    guarda ou dependncia financeira, aindaque no casado ou separado.

    Entrega do Expulso: ao Estado de suanacionalidade (via de regra), s poderretornar ao Estado que o expulsou sehouver revogao do ato que o expulsou.

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    Internacional Pblico Extradio ato pelo qual um Estadoentrega uma pessoa que se encontra em seu

    territrio s autoridades de outro Estado, com oobjetivo de que ela seja julgada pelos crimesque tenha cometido neste Pas ou para quecumpra pena por delito pelo qual j foi julgada.

    Motivos Ensejadores: a) Interesse da justia interesse de que a

    pessoa no seja subtrada s conseqncias do

    delito por ela cometido. b) Solidariedade dos Estados contra crime no

    intuito de manter a ordem social na SociedadeInternacional.

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    Internacional Pblico

    Natureza Jurdica instrumento processualmisto de cooperao internacional, tendo em vistaque h interferncia dos Poderes Executivo e

    Judicirio. Fundamento em 2 instrumentos jurdicos:

    Tratados de Extradio o Brasil possui Tratadosde Extradio com todos os Estados da Amrica doSul, salvo Guianas e Suriname, Austrlia, Blgica,EUA, Espanha, Itlia, Mxico, Portugal, Reino Unidoe Sua.

    Promessa de Reciprocidade ato pelo qual umEstado que requer a extradio se compromete adar tratamento anlogo a uma situao posteriorsemelhante quela na qual se efetuou o pedido deextradio. A reciprocidade ser analisada peloPoder Executivo sem envolvimento do Legislativo

    em sede de ratificao

    Sujeitos de Direitoi l

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    Internacional Princpios Fundamentais: Aut dedere aut jucate/punire sendo negado opedido de extradio, o Estado se compromete em

    julgar o extraditando como se ele tivesse cometidoo delito dentro do seu territrio, aplicando o direitointerno (art. 7, DPB).

    Dupla Incriminao/Identidade o crime deve serprevisto pela legislao dos 2 Estados, Assim,somente haver a extradio para julgamentopelos delitos que sejam considerados como tal nopas extraditando.

    Non bis in idem No ocorrer extradio depessoa por crime pelo qual j tiver sido julgada portribunal nacional e considerada inocente pordeciso transitada em julgado.

    Especialidade a pessoa s poder ser julgadopelos crimes objetos do pedido de extradio

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    Internacional Pblico Classificao:

    Extradio Processual(cognitiva ou instrutria) objetiva processar o indivduo no Estado querequer a extradio.

    Extradio executiva visa o cumprimento dapena pelo extraditando. Extradio convencional advm de tratado

    ou conveno. Extradio extraconvencional promessa de

    reciprocidade. Extradio Ativa pelo Estado requerente. Extradio Passiva pelo Estado requerido.

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    Internacional Pblico Extradio de Fato entrega informal dapessoa foragida. Muito comum quando existe

    polcia na fronteira. Extradio de Direito se d sob gide de

    normas previamente estabelecidas por um tratado

    ou promessa de reciprocidade. Extradio em trnsito a pessoa extraditandapassa inocente por um terceiro Estado, sob acustdia do estado ativo.

    Extradio Condicional ou temporria

    concedida sob condio de que, caso hajacondenao do extraditando, este retorne aoestado passivo para cumprir pena. (Ex.:estrangeiro que possui famlia no Brasil)

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  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Extradio consensual ou simplificada

    o extraditando concorda com o pedidode extradio. Celeridade do processo deextradio.

    Extradio Espontnea o prprioEstado passivo se oferece para entregar oestrangeiro.

    Extradio Indireta expedientefraudulento do Estado interessado nointuito de obter mais facilmente aextradio

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  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Regras Processuais prevalecem asregras do Estado ativo com a observncia

    dos princpios da territorialidade o quallegitima a pedir a extradio o Estado emque o extraditando cometera o delito, no

    todo ou em parte. Se crimes praticados em diversos Estados,

    todo sero legitimados a pedir extradio.Obter xito na pretenso aquele Estado emque foi mais grave o crime..

    Se os crimes possuir o mesmo grau degravidade, prevalecer o pedido do Estadode Extradio primeiro.

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    Internacional Pblico Regras Processuais: Caso haja simultaneidade de pedidos de

    extradio, ser ela elidida pela

    nacionalidade do extraditando, dando-sepreferncia ao pedido do Estado danacionalidade do extraditando.

    Se no possuir o extraditando

    nacionalidade ou possuir duplanacionalidade, tal impasse ser resolvidopelo domiclio do extraditando.

    Sujeitos de Direito

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Processo de Extradio: Em sede de Tratado de Extradio: Forma escrita; Atravs da via diplomtica;

    Tribunal do Estado onde a pessoa cometeu o delitoinforma ao Tribunal do outro Estado que a pessoaest foragida.

    O Tribunal de Justia informa ao Ministrio dasRelaes Exteriores, o qual cantata o outroMinistrio das Relaes Exteriores do Estadopassivo que se comunica com o seu Ministrio da

    Justia.

    Sujeitos de Direitoi l bli

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Em sede de Tratado de

    Extradio: No Brasil vai para o STF. Prender o extraditando. Encaminhar papis ao STF. Consumar materialmente a

    extradio. Entrega o extraditando autoridade

    estrangeira.

    Sujeitos de Direitoi l bli

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Em sede de Promessa de

    reciprocidade: A merc do governo aceitar ou no a

    promessa. Antes do envolvimento do judicirio. O STF concede ou nega a extradio.

    incontornvel. Prazo 60 dias via Itamaraty. Documentao em duas vias, uma na

    lngua do Estado ativo e outra na do

    Estado passivo podendo ser em outra

    Sujeitos de DireitoI i l Pbli

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico Documentos necessrios extradio: Cpia da sentena condenatria

    autenticada ou certido. Cpia do despacho que decretou a

    preventiva do extraditando ou certido. Indicaes precisas sobre o local, data,

    natureza e circunstncias do delito eidentidade do extraditando.

    Cpias de todos os textos legais quedizem respeito ao crime, pena e suaprescrio.

    Sujeitos de DireitoI t i l Pbli

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    Internacional Pblico

    Do pedido: Ao STF que o analisa formalmente. Se indeferido, notificao via nota diplomtica ao

    Estado ativo. O extraditando posto em liberdade, podendo ser

    expulso. No ser extraditado mais pelo mesmo delito. Se deferido o pedido, via nota diplomtica o

    Estado ativo comunicado, ficando o extraditandoa sua disposio.

    Transita em julgado a deciso que concede aextradio, o Estado requerente tem 60 dias paraproceder com a extradio, sob pena de no maiso poder fazer.

  • 8/2/2019 Direito Internacional Pblico Tratados

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    DIREITOS, DEVERES E

    SUCESSO DOS ESTADOSJorge Henrique de A. Silveira

    Eng Eletricista Especialista

    Advogado Docente da UnP