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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Objetivos

� O objetivo deste estudo será registrar algumas consideraçõessobre o Direito das Obrigações.

� Através de uma visão atual, procura-se apresentar a sua� Através de uma visão atual, procura-se apresentar a suaevolução dentro do contexto histórico-social e o que se podeesperar do futuro, no que tange as relações entre credores edevedores.


Origens do Direito das Obrigações

� O direito é o ordenamento das relações sociais e somenteexiste porque existe a sociedade.

� Não existe direito para uma única pessoa isolada.� Não existe direito para uma única pessoa isolada.

� Desta forma as pessoas irão se relacionar umas com asoutras.


� Dentro desta sociedade ou mesmo fora dela, o homemsempre atribui valores a tudo que o circunda, pois vive em ummundo de valores.

� A relação jurídica irá se estabelecer justamente a partir destaescala de valores do ser humano na sociedade.


� A obrigação nada mais é do que uma relação jurídica.

� O Direito das Obrigações tem por objeto, relações jurídicasentre credor e devedor.entre credor e devedor.

� Credor = sujeito ativo.

� Devedor = sujeito passivo.


� Vocábulo Obrigação:

� Latim Obligatio, Obligationis, que significa ato de obrigar;o fato de estar obrigado a; dever; preceito; lei.o fato de estar obrigado a; dever; preceito; lei.

� Vínculo jurídico em que uma pessoa está obrigada a dar, afazer ou não fazer alguma coisa, em proveito de outra.


� Na fase histórica pré-romana não havia um direitoobrigacional.

� A hostilidade e a desconfiança existente entre grupos� A hostilidade e a desconfiança existente entre gruposimpedia o estabelecimento de relações recíprocas.

� Direito Obrigacional surgiu apenas quando começaram asrelações de negociação e comércio entre pessoas, época emque foi necessário um direito para regular tais relações.


� Nessa fase inicial, o devedor respondia com o próprio corpopelo cumprimento da obrigação.

� Na hipótese de inadimplemento, adotava-se o exercício do� Na hipótese de inadimplemento, adotava-se o exercício domanus injectio, reduzindo o obrigado à condição de escravo,ou levando-o ao Tibre, onde tiravam sua vida e dividiam seucorpo pelos credores.


� A obligatio caracterizava-se um direito de garantia sobre apessoa física do obrigado, tal submissão do devedor ao credorsó veio a cessar com a Lex Poetelia Papiria, que no século IVa.C., substituiu o vínculo corporal pela responsabilidadea.C., substituiu o vínculo corporal pela responsabilidadepatrimonial onde os bens e, não o corpo do devedor deveriamresponder pelas suas dívidas.


� Durante a Idade Média as fontes do direito obrigacional continuaramsendo as mesmas do direito romano, acrescidas de teor espiritual, visto queessa foi a época onde predominou o cristianismo, logo após a queda doImpério Romano.

� Nesta época o Direito abandonou a ciência e a filosofia, parafundamentar-se em uma ética teleológica e espiritual, consubstanciada nafé.

� Essa época passou sem muita utilidade para as obrigações, e oscontratos quase se resumiram nas doações às igrejas, mosteiros e senhoresfeudais.


� Aristóteles abre um espaço para ciência e com suas ideiasinicia-se a era do Direito Moderno, baseado na razão e naciência, saindo da época onde o Direito e todas as demaisciências eram fundamentados na fé e sem a possibilidade deciências eram fundamentados na fé e sem a possibilidade dequestionamentos, pois a verdade consistia nos dogmas impostospela igreja católica.


Aristóteles


� O Direito moderno retoma, sem grandes modificações.

� Essa fase foi marcada pelo Código de Napoleão, fruto daRevolução Francesa, sedimentando o individualismo absoluto.Revolução Francesa, sedimentando o individualismo absoluto.

� As partes eram livres para contratar, porém, uma vezpactuada esta liberalidade se fazia lei entre as partes.


� O Código Civil brasileiro de 1916 sofreu grande influenciada legislação francesa, inspirado no liberalismo, valorizando apropriedade, o indivíduo e a liberdade.

� Os contratos à luz desse código tiveram característicasindividualistas, sendo que as partes celebravam livrementeacordos, fazendo lei entre elas.


� Devido a relações contratuais em desequilíbrio, cláusulasabusivas e má fé, o Código Civil brasileiro de 2002 rompeu comessa concepção individualista, e passou a disciplinar umconjunto de interesses estruturados no princípio da socialidade,conjunto de interesses estruturados no princípio da socialidade,em que a força obrigatória dos contratos é mitigada paraproteger o bem comum e a sua função social.


Miguel Reale


� O direito obrigacional moderno evoluiu para o campo social,assegurando o princípio da ordem pública.

� Cresce a intervenção do Estado em detrimento da liberdade.� Cresce a intervenção do Estado em detrimento da liberdade.

� E em relação às obrigações, a responsabilidade, via de regra,recai sobre o patrimônio do devedor, exceto na situação dodevedor de alimentos, que pode sofrer a prisão civil.


� O direito civil atual voltou-se de modo significativo para atutela da pessoa humana, com o objetivo de promover a suadignidade, pois antes voltava-se apenas para a satisfação dosinteresses econômicos e patrimoniais dos indivíduos.interesses econômicos e patrimoniais dos indivíduos.

� Desse modo, exclui-se o ter e fomenta-se o ser.

� O ser humano deixa de ser uma construção jurídica abstratae passa a ser um ente com necessidades, a quem o direito deveservir e tutelar.

Direito das Obrigações

� Direito das obrigações ou direito obrigacional é o ramodo direito civil que estuda as espécies obrigacionais, suascaracterísticas, efeitos e extinção.

� A expressão obrigação, caracteriza-se como o vínculojurídico transitório entre credor e devedor cujo objeto consistenuma prestação de dar, fazer ou não fazer.


� Em sentido amplo, obrigação refere-se a uma relação entrepelo menos duas partes e para que se concretize, é necessária aimposição de uma dessas e a sujeição de outra em relação a umarestrição de liberdade da segunda.restrição de liberdade da segunda.

� O objeto dessa restrição da liberdade é a obrigação.


� O Código Civil não traz um conceito para obrigação,deixando-o para uma construção doutrinária.


� O direito das obrigações compreende o conjunto de normasque tratam das relações jurídicas entre devedor e credor.

� Tais normas regulam a responsabilidade que o devedor tem,� Tais normas regulam a responsabilidade que o devedor tem,perante o credor, de cumprir determinada prestação de naturezaeconômica, garantindo seu compromisso mediante seupatrimônio.


� O direito das obrigações tem como objeto determinadasrelações jurídicas que alguns denominam de direitos de créditoe outros de direitos pessoais ou obrigacionais.

� O direito das obrigações procura resguardar o direito docredor que resultou diretamente de um negócio jurídico contra odevedor.


� O direito das obrigações dá o suporte econômico para asociedade, porque é por meio dele que circulam os bens e asriquezas.

� É um direito aplicável a todas as pessoas, sejam elasempresárias ou civis.

� Obrigação é a relação jurídica estabelecida entre devedor ecredor e cujo objeto consiste em prestação de dar, fazer ou nãofazer alguma coisa.


� Os conceitos de obrigações apresentam três elementos

essenciais: o sujeito, o objeto e o vínculo jurídico.


� Obrigação é a relação jurídica ou o vínculo jurídico entrecredor e devedor, cujo objeto consiste em uma prestação pessoaleconômica, positiva ou negativa.

� Positiva = compra e venda.

� Negativa = dois sócios ao transferir o seu estabelecimento secomprometem a não atuar nas proximidades com o mesmoramo de atividade.


� A obrigação sempre tem caráter transitório, ela nasce com afinalidade de extinguir-se.

� Satisfeito o credor, amigável ou judicialmente a obrigação� Satisfeito o credor, amigável ou judicialmente a obrigaçãodeixa de existir.

� Obrigação é o vínculo jurídico, pelo qual o devedor ficaadstrito a cumprir uma prestação de caráter patrimonial emfavor do credor, o qual poderá exigir judicialmente seucumprimento.


� O conceito de obrigação apresenta três elementos essenciais:credor, devedor e objeto da obrigação que é a prestação devida.

Direito Real e Direito Obrigacional

� As obrigações dentro do campo do direito patrimonial, se divide em direito real e direito pessoal ou obrigacional.

� Os direitos reais, também conhecidos como direito das � Os direitos reais, também conhecidos como direito das coisas, representam a ligação existente entre um indivíduo e uma coisa que a ele pertence.


� O titular possui um poder, direto e imediato, sobredeterminado objeto, e esse poder é um direito real.

� São elementos principais dos direitos reais, o sujeito ativo, a� São elementos principais dos direitos reais, o sujeito ativo, acoisa e o poder que o titular tem sobre o objeto.

� O direito real recai diretamente sobre a coisa.


� Direito real é uma relação direta entre a pessoa e a coisa.

� É o poder jurídico direto e imediato, do titular sobre a coisa,com exclusividade e contra todos.com exclusividade e contra todos.


� Os direitos obrigacionais, também chamados de direitospessoais, consistem num vínculo existente entre dois sujeitos,no qual o sujeito ativo tem o direito de exigir determinadaprestação do sujeito passivo.prestação do sujeito passivo.

� Verifica-se a existência de uma dívida, que deve sercumprida pelo devedor, e no caso de descumprimento, podeser exigida judicialmente pelo credor.


� Os elementos essenciais do Direito Obrigacional são:

� Sujeitos (ativo e passivo), que constituem o elementosubjetivo.subjetivo.

� Objeto da relação jurídica, que é a prestação, e correspondeao elemento objetivo.

� Vínculo jurídico, considerado o elemento imaterial, abstrato.


� Direito pessoal ou obrigacional é aquele que atribui aalguém a faculdade de exigir de outrem determinada prestaçãode cunho econômico.

� Exemplo: o direito de exigir o pagamento de uma notapromissória.

Classificação das Obrigações

� As obrigações têm por objeto dar ou restituir, fazer ou nãofazer alguma coisa.

� São simples ou complexas e estão agrupadas em� São simples ou complexas e estão agrupadas emcumulativas, alternativas ou facultativas.

� Existindo ainda as obrigações solidárias, de meio e deresultado.

� Não esquecendo, das obrigações propter rem ou pessoais.


� Obrigação de dar implica entrega de alguma coisa ao credor,seja transferindo-lhe a propriedade, a posse ou apenas o uso.

� As obrigações de dar ou restituir se referem àquelas de� As obrigações de dar ou restituir se referem àquelas deentregar alguma coisa a alguém.

� A coisa a ser entregue poderá ser certa ou incerta.


� A coisa será certa (determinada ou específica), quando forindividualizada, por exemplo: este livro, este relógio, etc.


� Nas obrigações de dar coisa certa, o credor não pode serobrigado a receber outra, ainda que mais valiosa, nem o devedorpode ser obrigado a entregar outra, ainda que menos valiosa.

� Salvo disposição contrária, conforme artigos 233 e 234 doCódigo Civil, as obrigações de dar coisa certa abrangem seusacessórios.


� A obrigação poderá ser incerta (indeterminada ou genérica),conforme dispõe o artigo 243 da legislação civil, quandoindicada apenas pelo gênero, pelo peso ou pela quantidade, porexemplo: dois livros, cavalos, etc.exemplo: dois livros, cavalos, etc.


� Na obrigação de dar coisa incerta prepondera aindeterminação específica do objeto da prestação.

� Porém essa indeterminação não será absoluta, pois a coisa� Porém essa indeterminação não será absoluta, pois a coisadeverá ser identificada ao menos pelo gênero e quantidade.

� Na obrigação de dar coisa incerta, quem irá determinar acoisa a ser entregue será o devedor, mas por acordo pode-sedispor que a escolha caiba ao credor.


� A obrigação de restituir prevista no artigo 238 a 242 doCódigo Civil é a devolução da posse de coisa emprestada.

� As obrigações de fazer são aquelas que se referem à� As obrigações de fazer são aquelas que se referem àobrigação de prestar um serviço: fazer uma pintura ou fazer aescrituração contábil, etc.


� Na obrigação de fazer, o cumprimento da obrigaçãoassumida, consiste em efetuar a prestação, isto é, em realizar otrabalho, o serviço ou a ação comprometida para com o credor.

� Consequentemente, o direito assegurado ao credor é verexecutado esse trabalho, esse serviço, esse ato a que o devedorse obrigou.


� Quando for convencionado que o devedor cumprapessoalmente a prestação, esta será infungível, imaterial oupersonalíssima.

� Neste caso, havendo cláusula expressa, o devedor só seexonerará se ele próprio cumprir a prestação, executando o atoou serviço prometido, pois foi contratado em razão de seusatributos pessoais.


� A infungibilidade pode decorrer, da própria natureza daprestação, ou seja, das qualidades profissionais, artísticas ouintelectuais do contratado.

� Se determinado pintor, de talento e renome, comprometer-sea pintar um quadro, não poderá se fazer substituir por outro,mesmo inexistindo cláusula expressa nesse sentido.


� A obrigação personalíssima é possuidora de naturezainfungível, caracteriza-se pela não substituição das partes,visto que, a obrigação depende das qualidades pessoais docredor ou do devedor.credor ou do devedor.


� As obrigações de não fazer se referem a uma abstençãoobrigatória, por exemplo: não revelar um segredo.


� Obrigação de não fazer consiste em uma omissão a que odevedor se obriga e cuja prestação é justamente a abstenção daprática do fato que ele se comprometeu de não praticar.

� Obrigações simples são aquelas onde existe somente umcredor, um devedor e um objeto.

� Obrigações complexas aquelas em que há mais de umcredor ou devedor, ou mais de um objeto.


� Obrigações cumulativas são aquelas em que há duas ou maisobrigações e o devedor somente irá se exonerar quando tivercumprido todas, (vocábulo “e”).

� Obrigações alternativas são aquelas em que há duas ou maisobrigações, mas o devedor se exonera escolhendo e cumprindoapenas uma delas, (vocábulo “ou”).

� Obrigações facultativas aquelas onde há somente umaobrigação estipulada, mas a lei ou o contrato permitem que odevedor se exonere entregando outra prestação.


� Obrigações divisíveis são aquelas em que o devedor poderácumprir a obrigação por partes.

� Obrigações indivisíveis aquelas em que o devedor não pode� Obrigações indivisíveis aquelas em que o devedor não podeexecutar a obrigação por partes, deverá executá-la por inteiro.


� Obrigações solidárias são aquelas em que há maisde um credor ou mais de um devedor, cada um comdireito ou obrigação pela dívida toda.

� São aquelas, onde um dos vários credores tem odireito de receber o crédito por inteiro, ou qualquer dosvários devedores poderá ser obrigado a pagarintegralmente o débito.


� Quando a solidariedade ocorre entre credores,recebe o nome de solidariedade ativa e quando entredevedores, solidariedade passiva.


� Obrigações de resultado são aquelas que somenteconsideram-se cumpridas com a obtenção de um determinadoresultado.

� Obrigações de meio, aquelas em que o devedor é obrigado aempenhar-se para conseguir certo resultado, estando cumprida aobrigação, mesmo que este não venha a ser alcançado, porexemplo: um advogado em relação ao seu cliente.


� Obrigação Pessoal é aquela que, apesar de assumida pelodevedor, poderá ser cumprida por uma terceira pessoa.

� É denominada de obrigação propter rem, que significa em� É denominada de obrigação propter rem, que significa emrazão da coisa.

� A obrigação propter rem não decorre de um contrato, masda propriedade sobre um bem.


� Quem adquire certo bem, adquire automaticamente essaobrigação real, decorrente da coisa (real = res = coisa).

� O adquirente do bem vai se tornar devedor, mesmo sem� O adquirente do bem vai se tornar devedor, mesmo semquerer, em decorrência de sua condição de dono desse bem.

� Exemplo: aquele que compra um apartamento com dívida decondomínio assume esta obrigação, embora tenha sido oproprietário anterior que não a pagou.

Cláusula Penal

� Cláusula penal, ou pena convencional, vem a ser umaconvenção que as partes acrescentam a uma obrigação principalpara o caso de inexecução dessa obrigação ou, ainda, paracompensar mora no adimplemento da obrigação.compensar mora no adimplemento da obrigação.

Cláusula Penal

� Trata-se de uma cláusula acessória a um contrato pelo qualas partes fixam previamente o valor das perdas e danos que poracaso se verifiquem em consequência da inexecução culposa daobrigação.obrigação.

� Exemplo: um promotor de eventos contrata um cantor parafazer um show, e fixa no contrato que, caso o artista desista, teráque pagar uma indenização de quinhentos mil reais.

Cláusula Penal

� Ou ainda, uma cláusula penal pelo atraso na entrega de umdeterminado imóvel.

Extinção e Pagamento das Obrigações

� A obrigação se extingue quando a prestação é realizada pelodevedor.

� A extinção das obrigações pode verificar-se de dois modos:� A extinção das obrigações pode verificar-se de dois modos:

� Cumprimento da prestação; ou

� Anulação ou substituição por outra obrigação.

� No primeiro têm-se o pagamento, e no segundo, a novação,a compensação, a confusão e a remissão.


� Entende-se por pagamento o cumprimento da prestação porparte do devedor e, portanto uma das causas da extinção daobrigação.


� Qualquer interessado na extinção da obrigação poderá pagá-la, portanto é indiferente que seja o pagamento efetuado pelopróprio sujeito passivo da obrigação (devedor) ou por terceiroque tenha interesse na solução da obrigação.que tenha interesse na solução da obrigação.

� Para que o pagamento seja válido, deverá ser feitodiretamente ao próprio credor, daí aquele velho ditado de quequem paga mal, paga duas vezes.


� Quanto à prova do pagamento o devedor tem o direito dereceber quitação regular, que mencionará sempre, o valor e aespécie da dívida quitada, o nome do devedor ou o de quem porele pagou, o tempo e o lugar do pagamento.ele pagou, o tempo e o lugar do pagamento.

� Se o credor se recusar a dar a quitação, poderá o devedorreter o pagamento até que aquela lhe seja dada.


� São espécies de pagamento: a) pagamento real; b)pagamento por consignação; c) pagamento com sub-rogação; d)pagamento por imputação; e) dação em pagamento; f) novação;g) compensação; h) transação; i) compromisso; j) remissão e l)g) compensação; h) transação; i) compromisso; j) remissão e l)confusão.


� a) pagamento real: também chamado de pagamento puro esimples, é aquele em que a obrigação se extingue pelocumprimento da prestação por parte do devedor.

� Tendo o devedor assumido a obrigação de dar ou fazeralguma coisa, realiza essa prestação sem nenhuma restrição.

� A obrigação se extingue pelo fato de haver o devedorcumprido na época oportuna a prestação devida.


� b) pagamento por consignação: esta espécie de pagamentovem a ser um direito atribuído ao devedor para libertar-se de suaobrigação em determinadas circunstâncias e em certos casos,com o depósito judicial da coisa devida.com o depósito judicial da coisa devida.


� c) pagamento com sub-rogação: significa substituição.

� A sub-rogação não extingue propriamente a obrigação, massim faz substituir o sujeito da obrigação.


� No pagamento com sub-rogação, um terceiro, e não oprimeiro devedor efetua o pagamento, substituindo o devedororiginário da obrigação, de forma que passa a dispor de todos osdireitos, ações e garantias que tinha o primeiro.direitos, ações e garantias que tinha o primeiro.

� Quando alguém paga o débito de outrem, fica com o direitode reclamar do verdadeiro devedor o que foi pago não havendo,portanto, prejuízo algum para o devedor, que no lugar de pagaro que deve a um, deverá pagar o valor devido a outro.


� d) pagamento por imputação: o devedor poderá estarobrigado a várias prestações da mesma natureza a um só credor.

� Estando todas as prestações vencidas e líquidas, desejando� Estando todas as prestações vencidas e líquidas, desejandosatisfazer apenas uma, poderá indicar ao credor qual a quedeseja pagar.


� Imputação: É uma forma de pagar um ou mais débitos,quando há vários, do mesmo devedor, em relação ao mesmocredor.


� e) dação em pagamento: será extinta a obrigação, se o credorconsentir em receber, em vez da coisa que constituía o objeto daobrigação, outra diversa.


� f) novação: é a substituição de uma obrigação por outra.Operando-se pela substituição do sujeito ativo ou do sujeitopassivo ou do objeto da obrigação.

� Em qualquer desses casos, surge uma nova relação jurídica,que extingue e substitui a anterior.


� Novação: A obrigação antiga, não se converterá em umanova, mas será extinta, sendo substituída por outra.


� g) compensação: é a extinção de uma obrigação pelarecíproca equivalência de débitos entre os contratantes.

� A obrigação se extingue, por serem duas pessoas ao mesmotempo credora e devedora uma da outra.tempo credora e devedora uma da outra.


� h) transação: ocorre a transação quando as partes fazemconcessões recíprocas, para evitar ou terminar um litígio, porexemplo: o credor entende que a dívida é de R$ 200,00(duzentos reais), ao passo que o devedor entende que é somente(duzentos reais), ao passo que o devedor entende que é somentede R$ 100,00 (cem reais).

� Terminam fazendo um acordo, na base de R$ 150,00 (centoe cinquenta reais).


� No Código Civil brasileiro, o instituto da transação estáprevisto artigo 840, que diz respeito as várias espécies decontrato, e não mais regulamentado nos efeitos da obrigação.


� i) compromisso: ocorre o compromisso quando as partes, decomum acordo, escolhem um árbitro particular para resolver assuas divergências, em vez de recorrerem ao Judiciário.

� Chama-se compromisso porque as partes assumem ocompromisso de respeitar a decisão deste árbitro.


� No Código Civil de 1916, o compromisso estava previstonos artigos 1.037 a 1.048, que foram revogados pela Lei nº9.307/96.


� j) confusão: ocorre confusão quando o devedor e o credorpassam a ser uma só pessoa, extinguindo-se a obrigação.

� Tem-se a confusão quando em uma mesma pessoa, recaírem� Tem-se a confusão quando em uma mesma pessoa, recaíremas qualidades de credor e devedor.


� j) confusão: “A” deve R$ 10.000,00 (dez mil reais) para “B”; porém “B” morre e “A” é o seu único herdeiro.


� l) remissão: é o ato pelo qual o credor dispensagraciosamente o devedor de pagar a dívida.

� É um ato bilateral, pois depende da concordância do� É um ato bilateral, pois depende da concordância dodevedor.

� A remissão pode ser total ou parcial, podendo produzir osmesmos efeitos que a transação.


� l) remissão: significa perdão.

Considerações Finais

� Diante dessas considerações, resta dizer que:

“Tua obrigação em qualquer período da vida consiste em ser fiel a ti mesmo...”em ser fiel a ti mesmo...”


Muito obrigada pela atenção!

A Imaginação é tudo.

É uma prévia das próximas atrações da vida...É uma prévia das próximas atrações da vida...

Pense nisso!!!


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