direito civil - aula

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Direito Civil – Profa. Ana Amélia OBRIGAÇÕES Obrigação jurídica de caráter transitório estabelecida entre credor e devedor cujo objeto consiste em uma transação econômica objetiva Objeto lícito, possível, determinado ou determinável e FONTES OBRIGACIONAIS Abuso de Direito Havendo inadimplemento da obrigação facultativa, o credor só pode exigir o objeto principal, mas o devedor pode entregar o acessório para extinguir a obrigação. É como se para o credor só existisse o objeto principal. Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. O culpado (culpa) é o responsável pelo pagamento de perdas e danos. Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro. PULEI AS AULAS 2 E 3, ASSISTI A AULA 4 SOMENTE A PARTIR DO DIREITO DE FAMÍLIA DIREITO DE FAMÍLIA A família pode se originar do casamento (família legítima ou matrimonial), da união estável (informal ou natural) ou

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Page 1: Direito Civil - aula

Direito Civil – Profa. Ana Amélia

OBRIGAÇÕES

Obrigação jurídica de caráter transitório estabelecida entre credor e devedor cujo

objeto consiste em uma transação econômica objetiva

Objeto lícito, possível, determinado ou determinável e

FONTES OBRIGACIONAIS

Abuso de Direito

Havendo inadimplemento da obrigação facultativa, o credor só pode exigir o objeto

principal, mas o devedor pode entregar o acessório para extinguir a obrigação. É como

se para o credor só existisse o objeto principal.

Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.

O culpado (culpa) é o responsável pelo pagamento de perdas e danos.

Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.

PULEI AS AULAS 2 E 3, ASSISTI A AULA 4 SOMENTE A PARTIR DO DIREITO DE FAMÍLIA

DIREITO DE FAMÍLIA

A família pode se originar do casamento (família legítima ou matrimonial), da união

estável (informal ou natural) ou por apenas um dos ascendente e prole

(monoparental). A pessoa solteira e integrantes de uma família podem invocar a

defesa do bem de família.

Casamento: é uma união legal entre duas pessoas, não exige mais diversidade de

sexos, porém continua-se aplicando ao casamento o princípio da monogamia.

Casamento sem consentimento é inexistente. Em caso de vício de consentimento é

anulável. É inexistente se não observar as formalidades exigidas em lei (processo de

habilitação, registro).

Page 2: Direito Civil - aula

União estável: é uma convivência “more uxória”, vivem como se casados fossem. A

finalidade é constituir família. A convivência deve ser pública, contínua e duradoura.

Não precisa ser sob o mesmo teto, nem filhos. Salvo contrato escrito, aplica-se o

regime da comunhão parcial de bens. Não precisa ser por instrumento público, mas

para que tenha eficácia erga omnes é necessário a formalização. Para configurar a

união estável basta que a pessoa esteja separada, judicialmente, extrajudicialmente ou

de fato.

REGIME DE BENS

Princípio da imutabilidade absoluta e mutabilidade motivada. Hoje, vigora o regime da

mutabilidade motivada, contudo a regra geral é a imutabilidade do regime de bens.

Requisito para alteração do regime: requerimento de ambos os cônjuges, pedido

motivado, pedido dirigido à autoridade judiciária, assento da sentença perante o

registro civil e imobiliário. Resgarda-se os direitos de terceiros, a alteração do regime

não pode prejudicar terceiros.

Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; (1523)II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

Art. 1.523. Não devem casar:I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.