diário oficial - alerj notícias (31/03/16)

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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLII - Nº 058 QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2016 IMPRESSO 2 Mulheres fazem protesto na Alerj Proibição do trabalho de doulas gera polêmica >Página 2 Rio é líder em mortes de policiais Pesquisadora abordou violência contra agentes >Página 3 Últimos 100 leitos ativos correm risco por falta de verba >Página 2 E m uma visita que se transformou numa reunião de trabalho com os deputados es- taduais realizada ontem (30/03), o governador em exercício, Fran- cisco Dornelles, concordou com a proposta de suspender, por dois anos, a concessão de novas isenções fiscais a empresas no Estado. O projeto 1.431/16, dos deputados Luiz Paulo (PSDB) e Bruno Dauaire (PR), que impede os incentivos, deverá ser votado na próxima terça- feira (05/03) na Assembleia Le- gislativa do Es- tado do Rio de Janeiro (Alerj). No encontro, que aconteceu na presidência da Casa e foi acompanhado pela imprensa, o governador ouviu di- versas sugestões de parlamenta- res do governo e da oposição. Além da suspensão das isen- ções fiscais, o deputado Luiz Paulo sugeriu que o Estado entre na justiça contra uma decisão do Governo Federal que impediu um projeto de revisão nos cálcu- los de pagamento dos royalties proposto pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A medida po- deria aumentar em cerca de R$ 1 bilhão a arrecadação. “Foi uma intervenção que usurpou o papel da agência, tomada há mais de dois meses, e até agora não con- testada”, afirmou o deputado. Dornelles concordou com as sugestões e garantiu uma ação rápida na justiça. “O estado deve entrar imediatamente na justiça pela revisão do cálculo dos royalties. Não pode espe- rar nem mais um dia”, disse. “Quanto aos incentivos fiscais, eu acho que tem que parar ago- ra, por dois ou três anos. Mas o que já foi con- cedido tem que se respeitar”, completou. Presiden- te da Alerj, o deputado Jor- ge Picciani (PMDB) defendeu a política de incentivos, mas garantiu que colocará em votação o projeto. “Houve uma enxurrada de isen- ções. Vamos aprovar a suspen- são por dois anos, para que se re- organize a questão tributária no estado”, ressaltou. No entanto, Picciani acredita que a solução para a crise econômica é nacio- nal. “Tem que resolver a crise política federal, para ganhar cre- Dornelles concordou com projeto que suspende concessão de novos incentivos fiscais no estado Foto: Thiago Lontra ANDRÉ COELHO CAMILLA PONTES Governador ouviu propostas como a redução de secretarias e a criação de um plano estratégico Deputados recebem governador em exercício Crise Faperj: corte de orçamento não entrará em pauta Antes da reunião com o governador, o presidente Jor- ge Picciani recebeu um gru- po de cientistas para discutir a Proposta de Emenda Cons- titucional (PEC) 19/16, que reduz à metade o orçamen- to da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio (Faperj). Picciani reconheceu a impor- tância da Fundação para a expansão do conhecimento e declarou que a Casa não tem a intenção de tramitar o pro- jeto. “Apesar da gravíssima situação pela qual o estado está passando, a Alerj acredi- ta que o corte do orçamento da Faperj não é uma solução adequada”, declarou. O texto reduz de 2% para 1% da receita líquida estadu- al a verba destinada à Faperj até o fim do ano de 2018. O deputado Carlos Minc (sem partido) ressaltou que a di- minuição da verba destinada seria prejudicial a longo pra- zo. “Nenhum governo pode deixar de investir em ciência, educação e tecnologia. São áreas essenciais”. A decisão foi comemo- rada pelos pesquisadores. Diretor científico da Faperj, Jerson Lima lembrou que a Fundação está envolvida em temas importantes como a pesquisa sobre o Zika vírus. “Fiquei muito feliz ao ouvir do deputado Picciani que os parlamentares não são favo- ráveis ao corte, pois a Faperj é uma referência nacional em incentivo à pesquisa. Mais de 30% dos estudos nacionais re- lacionados às doenças trans- mitidas pelo mosquito Aedes Aegypti são do Rio”, lembrou. ( Texto de Felipe Teixeira) Hospital Pedro Ernesto pode fechar em junho dibilidade e resolver a crise eco- nômica no país”, destacou. Planejamento Os deputados sugeriram ou- tras medidas, como a redução do número de secretarias, a cria- ção de um gabinete de crise e a formulação de um planejamento estratégico do Estado. Para o deputado Comte Bittencourt (PPS), é preciso ter metas de curto, médio e longo prazo para a superação da crise. “Precisa- mos parar com medidas palia- tivas”, afirmou. Dornelles garan- tiu que vai buscar uma visão de longo prazo. “Mas, quando a casa está em chamas, a primeira providência é apagar o fogo. No momento todos os nossos esfor- ços estão voltados para pagar o funcionalismo”, declarou. Ele também afirmou que pretende determinar prestações de contas periódicas de sua equipe. “Os secretários devem vir à Alerj, no mínimo uma vez por mês, para dar satisfação do trabalho e ou- vir sugestões dos deputados”. ‘Esforços estão voltados para o pagamento do funcionalismo’

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Page 1: Diário Oficial - Alerj Notícias (31/03/16)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLII - Nº 058QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2016

IM

PR

ES

SO

2

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Mulheres fazem protesto na Alerj

Proibição do trabalho de doulas gera polêmica>Página 2

Rio é líder em mortes de policiais

Pesquisadora abordou violência contra agentes >Página 3

Últimos 100 leitos ativos correm risco por falta de verba>Página 2

Em uma visita que se transformou numa reunião de trabalho com os deputados es-

taduais realizada ontem (30/03), o governador em exercício, Fran-cisco Dornelles, concordou com a proposta de suspender, por dois anos, a concessão de novas isenções fi scais a empresas no Estado. O projeto 1.431/16, dos deputados Luiz Paulo (PSDB) e Bruno Dauaire (PR), que impede os incentivos, deverá ser votado na próxima terça-feira (05/03) na Assembleia Le-gislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj). No encontro, que aconteceu na presidência da Casa e foi acompanhado pela imprensa, o governador ouviu di-versas sugestões de parlamenta-res do governo e da oposição.

Além da suspensão das isen-ções fi scais, o deputado Luiz Paulo sugeriu que o Estado entre na justiça contra uma decisão do Governo Federal que impediu um projeto de revisão nos cálcu-los de pagamento dos royalties

proposto pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A medida po-deria aumentar em cerca de R$ 1 bilhão a arrecadação. “Foi uma intervenção que usurpou o papel da agência, tomada há mais de dois meses, e até agora não con-testada”, afi rmou o deputado.

Dornelles concordou com as sugestões e garantiu uma ação rápida na justiça. “O estado deve entrar imediatamente na justiça pela revisão do cálculo dos royalties. Não pode espe-rar nem mais um dia”, disse. “Quanto aos incentivos fi scais, eu acho que tem que parar ago-ra, por dois ou três anos. Mas o

que já foi con-cedido tem que se respeitar”, completou.

P re s iden-te da Alerj, o deputado Jor-ge Picciani

(PMDB) defendeu a política de incentivos, mas garantiu que colocará em votação o projeto. “Houve uma enxurrada de isen-ções. Vamos aprovar a suspen-são por dois anos, para que se re-organize a questão tributária no estado”, ressaltou. No entanto, Picciani acredita que a solução para a crise econômica é nacio-nal. “Tem que resolver a crise política federal, para ganhar cre-

Dornelles concordou com projeto que suspende concessão de novos incentivos fi scais no estadoFoto: Thiago Lontra

ANDRÉ COELHO

CAMILLA PONTES

Governador ouviu propostas como a redução de secretarias e a criação de um plano estratégico

Deputados recebemgovernador em exercício

Crise

Faperj: corte de orçamento não entrará em pauta

Antes da reunião com o governador, o presidente Jor-ge Picciani recebeu um gru-po de cientistas para discutir a Proposta de Emenda Cons-titucional (PEC) 19/16, que reduz à metade o orçamen-to da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio (Faperj). Picciani reconheceu a impor-

tância da Fundação para a expansão do conhecimento e declarou que a Casa não tem a intenção de tramitar o pro-jeto. “Apesar da gravíssima situação pela qual o estado está passando, a Alerj acredi-ta que o corte do orçamento da Faperj não é uma solução adequada”, declarou.

O texto reduz de 2% para 1% da receita líquida estadu-al a verba destinada à Faperj até o fi m do ano de 2018. O deputado Carlos Minc (sem partido) ressaltou que a di-minuição da verba destinada seria prejudicial a longo pra-zo. “Nenhum governo pode deixar de investir em ciência,

educação e tecnologia. São áreas essenciais”.

A decisão foi comemo-rada pelos pesquisadores. Diretor científi co da Faperj, Jerson Lima lembrou que a Fundação está envolvida em temas importantes como a pesquisa sobre o Zika vírus. “Fiquei muito feliz ao ouvir

do deputado Picciani que os parlamentares não são favo-ráveis ao corte, pois a Faperj é uma referência nacional em incentivo à pesquisa. Mais de 30% dos estudos nacionais re-lacionados às doenças trans-mitidas pelo mosquito Aedes Aegypti são do Rio”, lembrou. (Texto de Felipe Teixeira)

Hospital Pedro Ernesto pode fechar em junho

dibilidade e resolver a crise eco-nômica no país”, destacou.

PlanejamentoOs deputados sugeriram ou-

tras medidas, como a redução do número de secretarias, a cria-ção de um gabinete de crise e a formulação de um planejamento estratégico do Estado. Para o

deputado Comte Bittencourt (PPS), é preciso ter metas de curto, médio e longo prazo para a superação da crise. “Precisa-mos parar com medidas palia-tivas”, afi rmou. Dornelles garan-tiu que vai buscar uma visão de longo prazo. “Mas, quando a casa está em chamas, a primeira providência é apagar o fogo. No

momento todos os nossos esfor-ços estão voltados para pagar o funcionalismo”, declarou. Ele também afi rmou que pretende determinar prestações de contas periódicas de sua equipe. “Os secretários devem vir à Alerj, no mínimo uma vez por mês, para dar satisfação do trabalho e ou-vir sugestões dos deputados”.

‘Esforços estão voltados para o pagamento do funcionalismo’

Page 2: Diário Oficial - Alerj Notícias (31/03/16)

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PODER LEGISLATIVO

C aso os repasses ao Hospital Universi-tário Pedro Ernesto (Hupe) não sejam re-

gularizados até junho a unidade se tornará insolvente e deixará de prestar serviços à população. A afi rmação foi feita pelo diretor do Hupe, Edmar José Alves dos Santos, durante audiência públi-ca da Comissão de Educação da Assembleia Le-gislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj), ontem (30/03). Dos 512 leitos da unidade, apenas 200 estão funcionando desde o início do ano.

“Estamos vivendo uma cri-se aguda e para tirar o hospital dessa situação extrema pre-cisaríamos receber do estado, mensalmente, R$ 7 milhões, além de um repasse emergen-cial de R$ 5 milhões para o rea-bastecimento de insumos bási-cos. Se não conseguirmos essa verba até o meio do ano, vamos fechar”, explicou. Com esse va-

lor mensal seria possível usar cerca de 60% da capacidade total de leitos da unidade, além de pagar os salários dos funcio-nários e terceirizados.

Além da estrutura precária, os problemas também atingem os residentes que convivem, desde de outubro de 2015, com o atraso das bolsas, no valor de R$ 2.939. “Ainda não recebemos o salário desse mês e não temos previsão para o pagamento. Muitos residentes estão tiran-

do licença ou abandonando a especializa-ção por falta de recursos. Cinquenta por cento dos alu-

nos são cotistas e não têm outro vínculo empregatício”, explicou a representante dos residentes no Conselho de Saúde do HUPE, Camilla Garcino.

Redução de carga horáriaOs residentes também recla-

mam da carga horária extensa que são obrigados a cumprir. Para resolver essa questão, a Comissão de Educação vai apre-sentar um projeto para reduzir

Foto: Vítor Soares

Médicos residentes lotaram audiência da Comissão de Educação que discutiu problemas

BUANNA ROSA

Últimos leitos correm risco de serem desativados por conta da crise

Hospital Pedro Ernestopode fechar em junho

Foto: Octacílio Barbosa

Maria Cecília, fi lha de Gabriela Sarmento, nasceu em parto domiciliar com apoio de uma doula

Um grupo de doulas, mu-lheres que atuam no auxílio a gestantes, tem se manifes-tado durante esta semana na Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo direito ao exercício da atividade no Rio. Uma que proíbe a atuação das doulas em hospitais, feita pelo Con-selho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janei-ro (Cremerj) em 2012, que havia sido suspensa pela justiça, voltou a valer em fe-vereiro. Enquanto isso, tra-mita na Alerj o projeto de lei 2195/13, de autoria do deputa-do licenciado José Luiz Nanci, que regulamenta a presença das doulas nas maternidades, casas de parto e hospitais.

Elas estiveram na Casa tentando mobilizar os depu-tados para que o projeto de lei seja votado e aprovado o

quanto antes. “Nosso objetivo é conscientizar os parlamen-tares sobre a questão”, disse a doula Paula Inara Mello. Para o deputado Renato Cozzoli-no (PR), autor de outro pro-jeto sobre o tema, a medida do Cremerj, inédita no Brasil, é desproporcional. “As dou-las merecem todo o apoio do parlamento. Vou levar essa discussão à presidência da Casa”, afi rmou.

R o b e r t a Calabria, dou-la e mãe de dois meninos, explicou que essa profi s-sional fornece informações e

suporte emocional a mulheres grávidas durante a gestação e o parto. “A doula é uma mu-lher de confi ança da gestante. Ela vai esclarecer quais são os caminhos para que ela tenha uma gestação tranquila e um parto respeitoso. A gente pode sugerir atividades e posturas, providenciar alimentos, fazer massagens e até ajudar a lidar com um fi lho mais velho. Nós

Doulas contra proibição de acesso a hospitaisISABELA CABRAL

Suporte a gestantes ajuda a reduzir cesáreas desnecessárias

a carga horária dos residentes do Hupe, que cumprem 60 ho-ras semanais, com dedicação exclusiva. “Me parece quase uma escravidão essa jornada de trabalho. Percebemos que a le-gislação federal não está sendo sufi ciente, por isso vamos nos mobilizar”, afi rmou o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS).

Segundo Camilla Garcino, o excesso de trabalho tem cau-sado doenças. “O comprometi-mento da saúde dos estudan-tes é concreto e afeta o nosso aprendizado e formação. O pro-blema refl ete no atendimento à população”, disse. Os residentes cumprem essa carga horária respeitando uma portaria do Ministério da Educação.

O hospitalO Hupe é o único hospital

universitário administrado pelo estado do Rio de Janeiro. Mesmo com a crise, em 2015, foram re-alizadas 9.500 internações, 4.200 cirurgias e 213 mil consultas. A unidade também formou 1.360 alunos de graduação, 628 resi-dentes, 116 pós-graduandos e 575 mestrandos e doutorandos.

Dos 512 leitos, apenas 200 estão

funcionando

estudamos e estamos sempre nos atualizando”, ressaltou. Calabria destacou que a doula não realiza nenhum procedi-mento médico.

A psicóloga Gabriela Sar-mento passou por um parto domiciliar que levou 27 horas. “O apoio da minha doula, com

a equipe obstétrica, foi essen-cial. Ela já vinha me acompa-nhando antes. Sempre quis parto natural, mas muitos ten-tavam me convencer a fazer césarea. Com as informações que recebi, em grande parte da doula, fi z minha escolha”, contou. A fi lha, Maria Cecília,

está hoje com oito meses.A deputada Enfermeira

Rejane (PCdoB), presidenteda Comissão de Defesa dosDireitos da Mulher, defende acausa: “é um direito da mulheroptar por ter a doula na horado seu parto, seja em casa ouna maternidade”.

Page 3: Diário Oficial - Alerj Notícias (31/03/16)

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PODER LEGISLATIVO �������� � ��� � � �� �� ��

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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

Geral de Comunicação Social da AlerjDaniella Sholl

Diretora de Comunicação Social

Jorge Ramos e André CoelhoCoordenação

Ana Paula Teixeira e Rodrigo CortezDesign e diagramação

cm/col R$ 132,00cm/col para Municipalidades R$ 92,40

RECLAMAÇÕES SOBRE PUBLICAÇÕES DE MATÉRIAS: Deverão ser dirigidas, por escrito, ao Diretor-Presidente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro, no máximo até 10 (dez) dias após a data de sua publicação.

PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

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RI O - Rua São José, 35, sl. 222/24Edifício Garagem Menezes CortesTels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549

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Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

Entre janeiro e março de 2016, 20 policiais morreram e 86 fi ca-ram feridos no esta-

do do Rio. As informações foram repassadas pela pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz), Maria Cecília Minayo, du-rante reunião ontem (30/03), da Comissão Parlamentar de Inqué-rito (CPI) da Assembleia Legisla-tiva do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) destinada a apurar as cau-sas do grande número de mortes e incapacitações de profi ssionais de segurança pública.

A pesquisadora também res-saltou que o Rio liderou o número de mortes de agentes de seguran-ça pública em 2015. Dos 398 po-liciais mortos no Brasil, 98 foram no Rio, 91 em São Paulo e 30 no Amazonas. “O policial deve ser mais valorizado e respeitado no país. A insegurança na profi ssão

é enorme. Uma polícia enfraque-cida é um risco para a população e para a democracia. A letalidade policial no Rio e no Brasil é muito grande devido a diversos fatores, como a desigualdade social e os grandes índices de criminalida-de”, afi rmou Maria Cecília.

O presidente da CPI, deputa-do Paulo Ramos (PSol), disse

que os policiais não podem ser tratados como vilões. “Os agen-tes também são vítimas de uma segurança pública inefi ciente e voltada para o confronto. Eles so-frem psicologicamente e fi sica-mente”, ressaltou Paulo Ramos.

As precárias condições de trabalho, o número insufi ciente de profi ssionais e os salários bai-

xos foram os principais proble-mas da polícia brasileira aponta-dos pela pesquisadora. “Devido às más condições, há uma ex-cessiva rotatividade de policiais. Outra problema é o grande foco nas operações policiais e o pouco investimento em planejamento e inteligência”, declarou.

Segundo estudo de 2013, 81,1% dos policiais militares e 69,2% dos policiais civis sentem constantes riscos, principalmen-te nos seus ambientes de traba-lho e nos transportes coletivos. Maria Cecília também defendeu a melhor relação entre os policiais e a sociedade. “A maior parte da população fl uminense não confi a na polícia. Essa visão deve mu-dar. Os agentes têm que ser mais reconhecidos para que possam ter uma perspectiva promissora e a segurança pública melhorar”.

Também estiveram presen-tes na audiência os deputados Zaqueu Teixeira e Martha Rocha, ambos do PDT.

Foto: Vítor Soares

“O policial deve ser mais valorizado e respeitado. A insegurança é enorme”, disse a pesquisadora

GUSTAVO NATARIO

Ordem do Dia

A Alerj aprovou on-tem (30/03), em primeira discussão, o projeto de lei 24/15, dos deputados Wagner Montes (PRB) e Zaqueu Teixeira (PDT) que proíbe a cobrança de tarifa sobre serviços de esgoto, quando o imóvel ou condomínio fizer o re-aproveitamento de água da chuva. A proposta busca incentivar a insta-lação de sistemas de rea-proveitamento de água e coibir práticas de conces-sionárias que passaram a

cobrar a mais a partir de uma estimativa sobre o volume reaproveitado em casas e condomínios.

Os deputados alegam que a cobrança é total-mente abusiva. O não cumprimento da norma poderá acarretar em san-ções previstas no Código de Defesa do Consumidor, assim como, caso haja a cobrança indevida, o valor cobrado poderá ser devol-vido em dobro. A proposta ainda será votada em se-gunda discussão.

Reaproveitamento de água

Comissão de Defesa do Consumidor

A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã (01/04) em uma tenda montada na Taquara, na Avenida Nelson Cardoso, em frente ao Colégio Barão da Taquara. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.

De 398 policiais mortos no Brasil

em 2015, 98 foram no Rio

CPI ouviu pesquisadora da Fiocruz

Rio lidera mortesde policiais

Os deputados decidi-ram votar o projeto de lei 1.251/15, que altera as re-gras para benefícios nas pensões por morte no Rio-previdência, somente após a realização do pagamento do mês de abril aos servidores do Estado. A proposta se-ria votada ontem (30/03) na Alerj e foi retirada de pauta. Em dezembro do ano passa-do, o texto recebeu emendas que ainda serão discutidas entre os líderes partidários da Casa.

Entre as modifi cações,

está a duração das pensões para cônjuges, companhei-ros e parceiros homoafeti-vos, que passarão a ter pra-zos estabelecidos de acordo com a idade do benefi ciário no momento da morte do se-gurado. Dessa forma, só será vitalício o benefício para as pessoas a partir de 40 anos, com o servidor tendo con-tribuído por 24 meses ao ór-gão, e que a união que tenha sido estável por pelo menos dois anos. As alterações não modifi carão os benefícios atuais.

Previdência estadual

Page 4: Diário Oficial - Alerj Notícias (31/03/16)

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PODER LEGISLATIVO