diário oficial - alerj notícias (24/09/15)

4
PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLI - Nº 175 QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2015 IMPRESSO 2 O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus e a primeira bailarina do Theatro Municipal, Ana Botafogo, participaram, on- tem (23/09), do circuito Rio Cons- ciente. “Se eu já era um cidadão consciente, agora me tornei ain- da mais”, afirmou Carlinhos, que há anos apoia a causa. “Se não houver consciência da população e das autoridades, os deficientes continuarão segregados.” Dificuldades Os deputados passaram por experiência semelhan- te em plenário. Tio Carlos (SDD) e Ana Paula Rechuan (PMDB) usaram vendas. “Tive muita dificuldade de locomo- ção, contou Rechuan. A deputada Enfermeira E m homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebra- do na segunda-feira (21/09), a Assembleia Legislativa do Es- tado do Rio de Janeiro (Alerj) e o RioSolidario realizam, essa semana, em parceria, eventos de conscientização voltados para a população fluminense. Até 20h de hoje, quem passar pela Praça XV poderá vivenciar, na prática, as di- ficuldades que pessoas com deficiência têm para se loco- mover. No Palácio Tiradentes, a exposição Inclusão pela Arte reúne obras de 22 artistas que usam a boca e os pés para pin- tar. A mostra fica na Alerj até o dia 4 de outubro e pode ser vi- sitada das 10h às 17h. A en- trada é franca. O presi- dente da Alerj, deputado Jor- ge Picciani (PMDB), a primeira-dama do Estado e presidente do RioSolidario, Maria Lúcia Horta, o presiden- te da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, deputado Márcio Pacheco (PSC), a vice-presidente da comissão, deputada Tania Rodrigues (PDT), e as deputadas Mar- tha Rocha (PSD) e Daniele Guerreiro (PMDB) prestigia- ram a inauguração das ações, na manhã de segunda-feira. O circuito montado na Pra- ça XV, batizado de Rio Cons- ciente , funcionará das 8h às 20h. A ação reproduz situa- ções vividas no dia a dia por cadeirantes, cegos e surdos. “O objetivo é mostrar para a população em geral, governos e instituições a importância da autonomia e do investimen- to na melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiên- cia”, explica a primeira-dama. Rio Consciente Irmão de um cadeirante, o servidor público Adauto Fer- reira Silva fez o circuito e saiu emocionado. “Pude vivenciar um pouco o que o meu irmão passa todos os dias nessa cidade. Eu já tinha alguma noção das dificuldades, mas sentir na pele é muito dife- rente”, relatou Adauto. Ex- periências como andar em cadeira de rodas com pedras portuguesas quebradas, su- bir em calçadas sem rampas e entrar em táxis não adapta- dos fazem parte do circuito. O presidente da Alerj fez questão de fazer o percurso. “Pude perceber os problemas vividos pelos deficientes e vi que não é fácil. A partir de hoje, a Alerj está inserida em um grande movimento em favor da acessibilidade em todo o Estado do Rio”, disse Picciani. Ele de- fendeu ainda que todos os municípios atualizem os dados sobre a população com deficiência. “Apenas 28 cidades das nossas 92 têm dados sobre a pessoa com deficiência. Vamos traba- lhar, ajudando as prefeituras e o Governo do Estado, como também cobrando da inicia- tiva privada que adotem ini- ciativas melhorando a aces- sibilidade.” O deputado Márcio Pa- checo lembrou que 25% da população possuem alguma deficiência. “Hoje, a gente monta esse espaço em par- ceria com o RioSolidario, que tem sido um grande parceiro para nos ajudar a aumentar a sensibilidade da sociedade e dar mais dignidade às pes- soas com deficiência”, ressal- tou o parlamentar. Mais de 100 pessoas pas- saram pelo circuito Rio Cons- ciente somente no primeiro dia de funcionamento. CPI é barrada em empresa e chama a polícia Parlamentares registraram caso na 36ª delegacia >Página 3 Venda de cerveja em estádios será liberada no Rio Deputados aprovam medida com inclusão de sete emendas >Página 2 Rio Consciente: inserção pelas artes plásticas Pintores usam a boca e os pés para produzir quadros >Página 2 Personalidades da dança em dia de conscientização Circuito Por um #cidadãoconsciente Alerj e ONG RioSolidario realizam semana de luta da pessoa com deficiência Observada por Picciani, Maria Lúcia participa de experimentação em estande montado na Praça XV BUANNA ROSA VANESSA SCHUMACKER Foto: Rafael Wallace Foto: Octacílio Barbosa Circuito no Centro reproduz obstáculos para cadeirantes, cegos e surdos O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus no circuito Rejane (PCdoB) usou fones de ouvido. “Via as pessoas gesticu- lando e falando, mas não conse- guia entender.” Bruno Dauai- re (PR) assistiu à sessão de cadeiras de rodas: “Todo mundo deveria viver isso. ” (Texto de Isabela Cabral)

Upload: alerj

Post on 23-Jul-2016

226 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

TRANSCRIPT

Page 1: Diário Oficial - Alerj Notícias (24/09/15)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLI - Nº 175QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2015

IM

PR

ES

SO

2

�� ����

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus e a primeira bailarina do Theatro Municipal, Ana Botafogo, participaram, on-tem (23/09), do circuito Rio Cons-ciente. “Se eu já era um cidadão consciente, agora me tornei ain-da mais”, afi rmou Carlinhos, que há anos apoia a causa. “Se não houver consciência da população e das autoridades, os defi cientes continuarão segregados.”

Difi culdadesOs deputados passaram

por experiência semelhan-te em plenário. Tio Carlos (SDD) e Ana Paula Rechuan (PMDB) usaram vendas. “Tive muita difi culdade de locomo-ção, contou Rechuan.

A deputada Enfermeira

Em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Defi ciência, celebra-

do na segunda-feira (21/09), a Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj) e o RioSolidario realizam, essa semana, em parceria, eventos de conscientização voltados para a população fl uminense.

Até 20h de hoje, quem passar pela Praça XV poderá vivenciar, na prática, as di-fi culdades que pessoas com defi ciência têm para se loco-mover. No Palácio Tiradentes, a exposição Inclusão pela Arte reúne obras de 22 artistas que usam a boca e os pés para pin-tar. A mostra fi ca na Alerj até o dia 4 de outubro e pode ser vi-sitada das 10h às 17h. A en-trada é franca.

O presi-dente da Alerj, deputado Jor-ge Picciani (PMDB), a primeira-dama do Estado e presidente do RioSolidario, Maria Lúcia Horta, o presiden-te da Comissão da Pessoa com Defi ciência da Alerj, deputado Márcio Pacheco (PSC), a vice-presidente da comissão, deputada Tania Rodrigues (PDT), e as deputadas Mar-tha Rocha (PSD) e Daniele Guerreiro (PMDB) prestigia-ram a inauguração das ações, na manhã de segunda-feira.

O circuito montado na Pra-ça XV, batizado de Rio Cons-ciente, funcionará das 8h às 20h. A ação reproduz situa-ções vividas no dia a dia por cadeirantes, cegos e surdos. “O objetivo é mostrar para a população em geral, governos e instituições a importância da autonomia e do investimen-to na melhoria da qualidade de vida da pessoa com defi ciên-cia”, explica a primeira-dama.

Rio ConscienteIrmão de um cadeirante, o

servidor público Adauto Fer-reira Silva fez o circuito e saiu emocionado. “Pude vivenciar um pouco o que o meu irmão passa todos os dias nessa cidade. Eu já tinha alguma noção das difi culdades, mas sentir na pele é muito dife-rente”, relatou Adauto. Ex-periências como andar em cadeira de rodas com pedras portuguesas quebradas, su-bir em calçadas sem rampas e entrar em táxis não adapta-dos fazem parte do circuito.

O presidente da Alerj fez questão de fazer o percurso. “Pude perceber os problemas vividos pelos defi cientes e vi que não é fácil. A partir de hoje, a Alerj está inserida em um grande movimento em favor da acessibilidade em todo o Estado do Rio”, disse

Picciani.Ele de-

fendeu ainda que todos os m u n i c í p i o s atualizem os dados sobre a população

com defi ciência. “Apenas 28 cidades das nossas 92 têm dados sobre a pessoa com defi ciência. Vamos traba-lhar, ajudando as prefeituras e o Governo do Estado, como também cobrando da inicia-tiva privada que adotem ini-ciativas melhorando a aces-sibilidade.”

O deputado Márcio Pa-checo lembrou que 25% da população possuem alguma defi ciência. “Hoje, a gente monta esse espaço em par-ceria com o RioSolidario, que tem sido um grande parceiro para nos ajudar a aumentar a sensibilidade da sociedade e dar mais dignidade às pes-soas com defi ciência”, ressal-tou o parlamentar.

Mais de 100 pessoas pas-saram pelo circuito Rio Cons-ciente somente no primeiro dia de funcionamento.

CPI é barrada em empresa e chama a polícia

Parlamentares registraram casona 36ª delegacia>Página 3

Venda de cerveja em estádios será liberada no Rio

Deputados aprovam medida com inclusão de sete emendas>Página 2

Rio Consciente: inserção pelas artes plásticas

Pintores usam a boca e os pés para produzir quadros>Página 2

Personalidades da dança em dia de conscientizaçãoCircuito

Por um #cidadãoconscienteAlerj e ONG RioSolidario realizam semana de luta da pessoa com defi ciência

Observada por Picciani, Maria Lúcia participa de experimentação em estande montado na Praça XV

BUANNA ROSA

VANESSA SCHUMACKER

Foto: Rafael Wallace

Foto: Octacílio Barbosa

Circuito no Centro reproduz obstáculos

para cadeirantes, cegos e surdos

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus no circuito

Rejane (PCdoB) usou fones de ouvido. “Via as pessoas gesticu-lando e falando, mas não conse-guia entender.” Bruno Dauai-

re (PR) assistiu à sessão de cadeiras de rodas: “Todo mundo deveria viver isso. ” (Texto de Isabela Cabral)

Page 2: Diário Oficial - Alerj Notícias (24/09/15)

� ��� ��� � ��� � � �� �� ��

���������� � � �� �� ������ � �� �����Á��� �������

�� ���� �� ��� � �� ���PODER LEGISLATIVO

Serviço de Atendimento ao Cliente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro: Tel.: 0800-2844675 das 9h às 18h

DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO • Rua Professor Heitor Carrilho nº 81, Centro - Niterói, RJ. . CEP 24.030-230. Tel.: (0xx21) 2717-4141 - PABX - Fax (0xx21) 2717-4348

www.imprensaofi cial.rj.gov.br

ASSINATURAS SEMESTRAIS DO DIÁRIO OFICIAL

ASSINATURA NORMAL R$ 284,00ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS R$ 199,00 (*)ÓRGÃOS PÚBLICOS (Federal, Estadual, Municipal) R$ 199,00 (*)FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (Federal, Estadual, Municipal) R$ 199,00 (*)

(*) SOMENTE PARA OS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO E NITERÓI.OBS.: As assinaturas com desconto somente serão concedidas para o funcionalismo público (Federal, Estadual, Municipal), mediante a apresentação do último contracheque.A Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro não dispõe de pessoas autorizadas para vender assinaturas. Cópias de exemplares atrasados poderão ser adquiridas à rua Professor Heitor Carrilho nº 81, Centro - Niterói, RJ.

ATENÇÃO: É vedada a devolução de valores pelas assinaturas do D.O.

PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

Geral de Comunicação Social da AlerjDaniella Sholl

Diretora de Comunicação Social

Everton SilvalimaCoordenação

Ana Paula Teixeira e Rodrigo CortezDesign e diagramação

cm/col R$ 132,00cm/col para Municipalidades R$ 92,40

RECLAMAÇÕES SOBRE PUBLICAÇÕES DE MATÉRIAS: Deverão ser dirigidas, por escrito, ao Diretor-Presidente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro, no máximo até 10 (dez) dias após a data de sua publicação.

PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

AGÊNCIAS DA IMPRENSA OFICIAL - RJ: Atendimento das 09:00 às 17:00 horas

RI O - Rua São José, 35, sl. 222/24Edifício Garagem Menezes CortesTels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549

NITERÓI - Av. Visconde do Rio Branco, 360, 1º piso, loja 132, Shopping Bay Market - Centro, Niterói/RJ. Tels.: (0xx21) 2719-2689, 2719-2693 e 2719-2705

Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

Após a abertura da ação Rio Con-sciente na Praça XV, o deputado

Jorge Picciani conduziu a ab-ertura da exposição Inclusão pela Arte. A mostra tem duas seções: obras de autoria de pintores com defi ciência, que utilizam a boca e os pés para produzir seus quadros, e uma homenagem ao escultor e pintor Flávio Nakan na ex-posição Re-fl exos Sociais, com 12 peças, entre quadros e esculturas do artista, que morreu em março deste ano. Ex-vereador de Mesquita, Na-kan começou a pintar quando criança e recebeu vários prê-mios por seu trabalho.

“Foi pintando com a boca que Nakan mostrou em seus quadros uma visão crítica dos problemas da sociedade. Essa exposição é um marco de con-quista e cidadania para toda a população”, afi rmou a deputada

Tania Rodrigues.Quem passou em frente ao

Palácio Tiradentes, pela manhã de segunda, assistiu a uma demonstração do trabalho dos artistas Marcelo Cunha e Fer-nando Reis. “Com a arte, con-segui uma inclusão automática na sociedade. Já fi z mais de 250 quadros e já expus o meu trabalho no Chile, Argentina e Áustria. É uma satisfação muito grande ter as nossas obras ex-postas nessa Casa”, declarou

Cunha, que faz parte da As-sociação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP).

M a r c e l o Cunha fi cou

tetraplégico aos 21 anos, em um acidente em Casemiro de Abreu, quando mergulhava em uma cachoeira. “Comecei a pin-tar três anos após o acidente. Como era formado em desenho artístico, só tive que adaptar a maneira de utilizar os meus conhecimentos. Tive o privilé-gio de ver um artista plástico pintando com a boca em um telejornal e, por isso, em 1994, comecei a pintar”, contou.

Superando as difi culdadesExposição no Palácio Tiradentes mostra quadros pintados com a boca e os pés

Foto: Rafael WallaceCONTINUAÇÃO DA 1ª PÁGINA

Acontece na Alerj

Venda de cerveja nos estádios será liberada no Rio

A venda de cerveja nos está-dios de futebol do Estado, proi-bida desde 2008, passará a ser permitida. É o que determina o projeto de lei 799/15, dos deputa-dos Geraldo Pudim (PR), Luiz Martins (PDT) e Wanderson Nogueira (PSB), aprovado pela Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira (23/09), em discussão única. A venda será autorizada desde a abertura dos

portões até o apito fi nal do árbi-tro, apenas em copos plásticos descartáveis ou de papel.

A medida ainda não vale para o jogo entre Vasco e Flamengo, domingo (27/09), no Maracanã, pois o projeto ainda precisa ser sancionado ou vetado pelo go-vernador Luiz Fernando Pezão.

Wanderson Nogueira citou a experiência da Copa de 2014 como um exemplo de que é pos-sível haver venda de cerveja sem

aumento da violência. “É preciso colocar o Brasil nos padrões in-ternacionais. Países como Ale-manha e Inglaterra permitem e não enfrentam problemas. As pessoas hoje bebem no entorno dos estádios.”

O projeto prevê, ainda, a vei-culação de mensagens educati-vas sobre o consumo responsável de bebidas alcoólicas ao menos quatro vezes durante as parti-das. (Texto de André Coelho)

Audiência pública discute arrastões

A violência nas praias do Rio será tema de audiência da Comissão de Segurança Públi-ca e Assuntos de Polícia, pre-sidida pela deputada Martha Rocha (PSD), hoje, às 10h, na sala 316 do Palácio Tiradentes. No último fi m de semana, ba-nhistas foram alvo de roubos por grupos de jovens na Zona Sul. Além dos arrastões, o caos se instaurou em outros pontos de Copacabana, Arpoador e

Botafogo, com assaltos e um homem baleado. Indignados com os crimes, jovens da Zona Sul se organizaram pelas redes sociais para reagir com violên-cia aos assaltos. “O que é vul-nerabilidade? Qual a atribui-ção da PM? Os adolescentes em situação de fundada sus-peita podem ser conduzidos para uma delegacia? E os pais desses jovens? Isso tem que ser tratado”, afi rmou Martha.

Grupo de artistas se uniu para expôr seus

quadros no Salão Nobre da sede do Parlamento

fl uminense. Mesmo com problemas nas

mãos, eles usam pés e boca para desenhar

Pintores foram premiados em países como o

Chile e a ÁustriaFoto: Iara Pinheiro

Page 3: Diário Oficial - Alerj Notícias (24/09/15)

��Á��� ��������� ���� �� ��� � �� ���

PODER LEGISLATIVO ������� � �

�� � � �� �� ��

���������� � � �� �� ������ � �� ���

A Comissão Par-lamentar de In-quérito (CPI) da Assembleia Le-

gislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que apura a permanência dos lixões no Estado acionou a Polícia Civil para conseguir realizar a visita técnica à empresa Nova Oper-san Soluções Ambientais, em Santa Cruz, Zona Oeste, na terça-feira (22/09).

A 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz) foi chamada por-que a empresa não permitiu a entrada dos deputados em um primeiro momento. Com a chegada da polícia, a empresa permitiu somente a participa-ção dos parlamentares, sem que as equipes da TV e da Co-municação Social da Alerj pu-dessem fi lmar ou fotografar.

Vice-presidente do grupo, a deputada Lucinha (PSDB) disse que a CPI foi impedida de cumprir o seu papel. “Es-tamos trabalhando há mais de quatro meses e nunca ti-vemos um problema parecido como esse. O trabalho da CPI envolve as visitas e a colheita das informações, em que as imagens fazem parte desse trabalho”, alegou.

A delegada Rosa Carvalho acompanhou os deputados durante a vistoria e disse que, se essa proibição da realiza-ção de imagens do local for injustifi cada, a CPI retornará para fazer a fi lmagem. Caso a empresa queira impedir, res-ponderá por desobediência junto ao Juizado Especial Cri-minal. “Após a realização da visita, mesmo sem imagens, os deputados registraram a ocorrência e ouvimos também os representantes da Nova Opersan. Será avaliado se houve justifi cativa ou não”.

CAMILLA PONTESFoto: Octacílio Barbosa

CPI chama a políciaE constata problemas em empresa de Santa Cruz

Deputados foram à DP registrar recusa da Opersan em recebê-los

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) destinada a coi-bir a prática do telemarketing abusivo no Estado aprovou, por unanimidade, na terça-feira (22/09), seu relatório fi nal. O texto será votado em plenário na próxima semana e, se apro-vado, também encaminhado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Um dos destaques do rela-tório é o acordo fi rmado entre o presidente da CPI, deputado Pedro Fernandes (SDD), e representantes das empresas de telefonia. O acordo determi-na que as empresas de telema-rketing só poderão ligar para clientes para tratar de assun-tos comerciais ou publicitários de segunda-feira a sexta-feira, entre 9h e 21h, e aos sábados, entre 10h e 16h.

De acordo com o parlamentar, o número de reclamações dimi-nuiu desde a criação da CPI. “Já

houve uma redução signifi cativa nas reclamações que recebíamos no nosso gabinete e no serviço de atendimento ao cliente da Casa, o Alô Alerj. Essa é uma vitória de todos”, disse Pedro Fernandes.

Outra vitória da CPI da Alerj apontada pelo parlamentar foi a proibição da quarteirização nos serviços de telemarketing ati-vo. “Hoje, quando uma empresa manda uma mensagem para o cliente, é possível identifi car de onde veio essa mensagem. Com a quarteirização, isso não era possível”, explicou o deputado.

Regras para o telemarketingVANESSA SCHUMACKER

Chorume recebido e lodo enviadoVistoria

A empresa Nova Opersan trata o chorume de diversos aterros sanitários, como os de Belford Roxo, Itaboraí e Seropédica. O lixo líquido é tratado em dois processos – biológico e físico-químico – e transformado em água de reuso. Os tanques compor-tam até 130m³ de chorume por hora.

De acordo com a CPI, o grupo recebeu um documen-to do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) dizendo que, de acordo com a licença am-biental concedida pela insti-tuição, a Nova Opersan não poderia tratar a quantidade de chorume que recebe.

Outra observação feita pela comissão foi o lodo – resíduo sólido que sobra do chorume tratado. A empre-sa explicou que esse resíduo é encaminhado ao aterro de Seropédica. A Nova Oper-san não informou qual o cus-

to para receber o chorume e nem o valor que paga para encaminhar o lodo.

Presidente do grupo, o deputado Dr. Sadino-el (PT) disse que a CPI vai solicitar formalmente as in-formações. “Vamos solicitar também a informação sobre a origem desse chorume e o custo desse tratamento”. In-tegrante da CPI, o deputado Dr. Julianelli (PSol) este-ve na visita.

Nota da Opersan - a empre-sa disse, em comunicado ofi cial, que a entrada da CPI foi permitida respeitadas as normas de segurança, aces-so e sigilo industrial e que, durante a vistoria técnica, as informações solicitadas foram respondidas. E refor-çou: “(...) em nenhum mo-mento, a Comissão solici-tou documentos impressos para avaliação.”

A Comissão da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj) vai preparar um seminário sobre temas como alienação parental e guarda comparti-lhada voltado para conselhei-ros tutelares. Em audiência pública realizada nesta quar-ta-feira (23/09), e que contou com a presença de advogados e psicólogos, o deputado An-dré Ceciliano (PT), segun-do vice-presidente da Casa, afi rmou que muitos conse-lheiros não sabem lidar com jovens que enfrentam proble-mas diante da separação dos pais: “Alguns conselheiros são despreparados para o atendi-mento dos casais que estão se separando. Esses seminários darão uma formação para eles, principalmente, na questão da alienação parental, quando um dos ex-cônjugues tenta prejudicar a imagem do outro perante os fi lhos”.

Segundo o parlamentar, as palestras serão feitas em par-ceria com a Escola do Legis-lativo do Estado do Rio (Elerj) e devem ocorrer na segunda

quinzena de outubro em mu-nicípios a serem defi nidos. Para a presidente da comissão, deputada Tia Ju (PRB), con-selheiros tutelares precisam estar muito bem preparados, pois trabalham diretamente com as crianças e os pais em processo de separação. “Al-guns conselheiros parecem estar mais preocupados em tornarem-se políticos do que em atuar em sua verdadeira função. São os profi ssionais que trabalham na ponta e es-tão mais próximo das famílias. Por isso, devem estar melhor capacitados”, ressaltou.

A psicóloga Andrea Cal-çada afi rmou que o desprepa-ro para lidar com problemas desse tipo não é exclusivo dos conselheiros, mas também de juízes e advogados. “O ideal é que a criança seja preserva-da o tempo inteiro, seja dos litígios ou de qualquer outra questão que possa prejudicar seu crescimento. Profi ssionais de todos os campos necessi-tam saber como lidar com os jovens que passam por tais problemas”, declarou. Os de-putados Luiz Paulo (PSDB), Zeidan (PT) e Márcia Jeo-vani (PR) também participa-ram da reunião.

Seminário debate alienação parental

FELIPE TEIXEIRA

Foto: Carolina Lessa

Deputado André Ceciliano sugeriu a audiência sobre o assunto

Ônibus do Consumidor

O ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj está no Méier, Zona Norte do Rio. O serviço será realizado até amanhã na Rua Dias da Cruz, na altura do número 150. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.

Page 4: Diário Oficial - Alerj Notícias (24/09/15)

� ��� ��� � ��� � � �� �� ��

���������� � � �� �� ������ � �� �����Á��� �������

�� ���� �� ��� � �� ���PODER LEGISLATIVO