diário oficial - alerj notícias (17/12/15)

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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLI - Nº 231 QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2015 IMPRESSO 2 Projeto quer regulamentar blocos de rua Carnaval é tema de audiência que une deputados e foliões >Página 3 União a favor do zoneamento ecológico Deputado Lazaroni pede diálogo entre as secretarias >Página 3 Protesto leva médicos ao Parlamento Deputados negociam encontro entre residentes e União >Página 2 À s vésperas do en- cerramento do ano legislativo, na próxima terça- feira (22/12), deputados cor- rem contra o tempo para lim- par a pauta e aprovar projetos importantes para os cidadãos fluminenses. Um exemplo: das 15 sessões extraordinárias já realizadas este ano na Assem- bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), oito ocorreram essa semana. E a conta não para por aí. Entre os temas que ainda precisam ser discutidos pelos parlamen- tares, estão quatro projetos de lei relativos às últimas mensa- gens enviadas pelo Executivo à Casa. Todas as propostas rece- beram emen- das – que se- rão discutidas pelo colégio de líderes, hoje (17/12), e vo- tadas em ple- nária. “Vamos discutir todas as emendas e certamente chegaremos a um consenso que ajudará o Esta- do a arrecadar recursos”, diz o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB) . Os textos que entrarão em pauta hoje são os seguintes: projeto de lei complementar 17/15, que altera a arrecadação destinada ao Fundo de Com- bate à Pobreza; projeto de lei 1.250/15, que altera o imposto sobre herança; projeto de lei 1.251/15, que altera as regras para pensão por morte do Rio- previdência; e projeto de lei 1.258/15, que altera as alíquo- tas do ICMS. Segundo o deputado Luiz Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Tributação, Con- trole da Arrecadação Estadual e de Fiscalização dos Tribu- tos Estaduais da Alerj, a esti- mativa de arrecadação anual ultrapassará a casa dos R$ 2 bilhões com a aprovação das medidas. “É importantíssima a discussão desse projetos, visto que o Governo acabou de anunciar o parcelamento do décimo terceiro por falta de caixa. Ajuda a diminuir o rombo previsto para o ano que vem”, declara o parlamentar. Os deputados também se reúnem, hoje pela manhã, para discutir a Lei Orçamen- tária Anual (LOA) para 2016. O texto precisa ser aprovado até terça-feira (22/12). Supervia Na terça (15/12), a Alerj apro- vou o projeto, de autoria do Exe- cutivo, que prevê que o Estado assuma dívida superior a R$ 38 milhões da Supervia com a Light. O ob- jetivo: evitar aumento de R$ 0,30 na passa- gem dos trens. Segundo o governo, a Agên- cia Reguladora de Serviços Pú- blicos Concedidos de Transpor- tes (Agetransp) reconheceu o desequilíbrio econômico-finan- ceiro no contrato de concessão, o que autorizaria o reajuste nas tarifas dos trens – a energia re- presenta 21% dos custos da Su- pervia, e o aumento da tarifa da Light foi de mais de 68%. “O mecanismo de com- pensação apresentado atende diretamente o interesse públi- co na preservação do valor da tarifa, concretizando, ainda, o princípio da continuidade do serviço público, diz o gover- nador Luiz Fernando Pezão, na justificativa do projeto. O texto seguirá, agora, para sanção do governador. Para encerrar ano, deputados participam de maratona de sessões extras Foto: Lucas Moritz DA REDAÇÃO Deputados reunidos em sessão plenária, ontem: projetos do Governo entram em pauta hoje Alerj em ritmo acelerado na reta final dos trabalhos Propostas do Executivo podem gerar receita de R$ 2 bilhões Reforço Economia e aprovação de medidas garantiram fôlego A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em 10 meses, mais de 15 mensagens que garantiram fôlego financeiro ao Executivo. Além de au- mento de impostos - ações, que embora impopulares, tornaram-se necessárias - foram aprovadas medidas como a possibilidade da se- curitização da dívida ativa do Estado e a autorização para utilização de R$ 6 bilhões do Fundo do Judiciário. Além disso, com a eco- nomia feita pela Alerj – que somou R$ 129 milhões só no primeiro semestre –, e uma diminuição média de 10% em seu custeio em relação ao ano passado, a Casa pôde abrir mão de mais de R$ 35 milhões do seu orçamento e doar dinheiro ao Estado este ano: R$ 28,9 milhões para a compra de 33 scanners cor- porais para dar fim à revistas vexatórias em unidades pri- sionais; R$ 1,6 milhão para a Uerj complementar a compra de navio de pesquisa ocea- nográfica; e mais R$ 1,585 milhão para capacitação de policiais pela secretaria de Estado de Segurança. Em 2015, o Parlamento fluminense, cumprindo seu papel institucional, atuou como interlocutor da socie- dade, seja no trabalho rea- lizado por suas comissões permanentes e CPIs, pelo Fórum Permanente ou di- retamente pelo gabinete da presidência. Foram recebi- das dezenas de representan- tes de servidores públicos e de empresas relatando o im- pacto da crise em seus seto- res, em busca de soluções.

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Page 1: Diário Oficial - Alerj Notícias (17/12/15)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLI - Nº 231QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2015

IM

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Projeto quer regulamentar blocos de rua

Carnaval é tema de audiência que une deputados e foliões>Página 3

União a favor do zoneamento ecológico

Deputado Lazaroni pede diálogo entre as secretarias>Página 3

Protesto leva médicos ao Parlamento

Deputados negociam encontro entre residentes e União>Página 2

À s vésperas do en-cerramento do ano legislativo, na próxima terça-

feira (22/12), deputados cor-rem contra o tempo para lim-par a pauta e aprovar projetos importantes para os cidadãos fl uminenses. Um exemplo: das 15 sessões extraordinárias já realizadas este ano na Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), oito ocorreram essa semana. E a conta não para por aí. Entre os temas que ainda precisam ser discutidos pelos parlamen-tares, estão quatro projetos de lei relativos às últimas mensa-gens enviadas pelo Executivo à Casa. Todas as propostas rece-beram emen-das – que se-rão discutidas pelo colégio de líderes, hoje (17/12), e vo-tadas em ple-nária. “Vamos discutir todas as emendas e certamente chegaremos a um consenso que ajudará o Esta-do a arrecadar recursos”, diz o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB).

Os textos que entrarão em pauta hoje são os seguintes: projeto de lei complementar 17/15, que altera a arrecadação destinada ao Fundo de Com-bate à Pobreza; projeto de lei 1.250/15, que altera o imposto sobre herança; projeto de lei 1.251/15, que altera as regras para pensão por morte do Rio-previdência; e projeto de lei 1.258/15, que altera as alíquo-tas do ICMS.

Segundo o deputado Luiz Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Tributação, Con-trole da Arrecadação Estadual

e de Fiscalização dos Tribu-tos Estaduais da Alerj, a esti-mativa de arrecadação anual ultrapassará a casa dos R$ 2 bilhões com a aprovação das medidas. “É importantíssima a discussão desse projetos, visto que o Governo acabou de anunciar o parcelamento do décimo terceiro por falta de caixa. Ajuda a diminuir o rombo previsto para o ano que vem”, declara o parlamentar.

Os deputados tambémse reúnem, hoje pela manhã, para discutir a Lei Orçamen-tária Anual (LOA) para 2016. O texto precisa ser aprovado até terça-feira (22/12).

SuperviaNa terça (15/12), a Alerj apro-

vou o projeto, de autoria do Exe-cutivo, que prevê que o Estado

assuma dívida superior a R$ 38 milhões da Supervia com a Light. O ob-jetivo: evitar aumento de R$ 0,30 na passa-

gem dos trens.Segundo o governo, a Agên-

cia Reguladora de Serviços Pú-blicos Concedidos de Transpor-tes (Agetransp) reconheceu o desequilíbrio econômico-fi nan-ceiro no contrato de concessão, o que autorizaria o reajuste nas tarifas dos trens – a energia re-presenta 21% dos custos da Su-pervia, e o aumento da tarifa da Light foi de mais de 68%.

“O mecanismo de com-pensação apresentado atende diretamente o interesse públi-co na preservação do valor da tarifa, concretizando, ainda, o princípio da continuidade do serviço público, diz o gover-nador Luiz Fernando Pezão, na justifi cativa do projeto.

O texto seguirá, agora, parasanção do governador.

Para encerrar ano, deputados participam de maratona de sessões extrasFoto: Lucas Moritz

DA REDAÇÃO

Deputados reunidos em sessão plenária, ontem: projetos do Governo entram em pauta hoje

Alerj em ritmo aceleradona reta fi nal dos trabalhos

Propostas do Executivo podem gerar receita de

R$ 2 bilhões

Reforço

Economia e aprovação de medidas garantiram fôlego A Assembleia Legislativa

do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em 10 meses, mais de 15 mensagens que garantiram fôlego fi nanceiro ao Executivo. Além de au-mento de impostos - ações, que embora impopulares, tornaram-se necessárias - foram aprovadas medidas como a possibilidade da se-curitização da dívida ativa do Estado e a autorização para utilização de R$ 6 bilhões do Fundo do Judiciário.

Além disso, com a eco-nomia feita pela Alerj – que

somou R$ 129 milhões só no primeiro semestre –, e uma diminuição média de 10% em seu custeio em relação ao ano passado, a Casa pôde abrir mão de mais de R$ 35 milhões do seu orçamento e doar dinheiro ao Estado este ano: R$ 28,9 milhões para a compra de 33 scanners cor-porais para dar fi m à revistas vexatórias em unidades pri-sionais; R$ 1,6 milhão para a Uerj complementar a compra de navio de pesquisa ocea-nográfi ca; e mais R$ 1,585 milhão para capacitação de

policiais pela secretaria de Estado de Segurança.

Em 2015, o Parlamento fl uminense, cumprindo seu papel institucional, atuou como interlocutor da socie-dade, seja no trabalho rea-lizado por suas comissões permanentes e CPIs, pelo Fórum Permanente ou di-retamente pelo gabinete da presidência. Foram recebi-das dezenas de representan-tes de servidores públicos e de empresas relatando o im-pacto da crise em seus seto-res, em busca de soluções.

Page 2: Diário Oficial - Alerj Notícias (17/12/15)

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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

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ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

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Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

O s ares românticos dos subúrbios de Buenos Aires to-maram a entrada

do Palácio Tiradentes, na última sexta-feira (11/12). O Dia Inter-nacional do Tango foi celebrado na sede da Assembleia Legisla-tiva do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) com uma homenagem ao maior baluarte do ritmo argenti-no: Carlos Gardel. A data come-mora o aniversário de 125 anos do cantor e compositor que tor-nou o tango um dos principais

símbolos da Argentina.As comemorações foram

marcadas por uma apresentação de dança e poesia e a exposição de pinturas. O espetáculo foi organizado pelo presidente da Academia Nacional de Tango do Brasil, Jorge Paulo Mesquita, que, ao fi nal da apresentação, conferiu a medalha e o diploma de mérito Carlos Gardel ao representante do presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), que não pode comparecer ao even-to, e também ao jornalista Lóris Baena Cunha, um dos mais im-portantes historiadores de espor-te do país e admirador do tango

desde a adolescência. O jornalista é conhecido por

entrevistar o paulista Charles Miller, o esportista que trouxe o futebol para o Brasil em 1895: “Quando eu trabalhava em São Paulo, tinha 24 anos de idade, e ele tinha 74 anos. Foi uma das maiores glórias da minha vida”.

No repertório do show, foram cantados clássicos como “Una emoción” (Raúl Berón e Lucio De-mare) e “El último tango” (Héctor Stamponi e Cátulo Castillo). A apresentação contou com a parti-cipação da atriz Sandra Serrado, cantando o tango “Malena”, de Lucio Demare e Homero Manzi.

Foto: Vítor Soares

A bailarina Aracy Burger e o presidente da Academia de Tango do Brasil, Jorge Paulo Mesquita

GABRIEL DESLANDES

No Dia Internacional do Tango, dança e poesia

Homenagem a Gardel na Alerj

Ônibus do ConsumidorO ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã na Avenida Ministro Edgar Romero, em frente à quadra do Império Serrano, em Madureira. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.Cultura

Cantata de Natal encerra atividades de 2015Um concerto de músicas

natalinas com a participação do Coral Alerj Pró-Canto, ontem (16/12), marcou o encerramento da temporada de eventos cultu-rais da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em 2015. A Cantata de

Natal foi apresentada no salão nobre do Palácio Tiradentes, às 18h, e contou, também, com in-tegrantes do Coro Harmonican-to, formado por jovens das co-munidades Cantagalo e Pavão/Pavãozinho, em Copacabana.

“Nossa apresentação é uma

celebração ao término do ano legislativo”, diz o coordenador do coral, Marcos Gomes.

O coral Alerj Pró-Canto é uma parceria com a Universi-dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem 20 integrantes, todos servidores da Casa.

Apesar de se tratar de uma agenda nacional e não estadual, os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foram chamados a intermediar encontro entre médicos residentes e os mi-nistros da Educação, Aloy-sio Mercadante, e da Saúde, Marcelo Castro.

A Casa também vai con-vidar o novo coordenador nacional de saúde mental, o psiquiatra Valencius Wurch, nomeado nesta segunda-fei-ra (14/12), para reunião com os representantes das enti-dades da luta antimanico-mial e as comissões de Saú-de e de Direitos Humanos da Alerj. Os parlamentares se reuniram, terça (15/12) com as categorias, que fi zeram manifestações nas escada-rias do Palácio Tiradentes.

“O Parlamento Flumi-nense está aberto para atender às reivindicações. Vamos articular para que os médicos residentes pos-sam falar com os ministros e convidaremos o coorde-nador de saúde mental para dizer que métodos pretende

utilizar”, disse o presidente da Alerj, deputado JorgePicciani (PMDB).

Os residentes de hospi-tais universitários federais e estaduais estão em greve desde o dia 8. Alegam que estão sem infraestrutura para atender, causando risco de vida aos pacientes. De acor-do com o representante da comissão de médicos forma-dos, Diego Puccini, há quase quatro mil profi ssionais que recebem bolsa-residência de R$ 2.900 para cumprir carga horária de 60 horas semanais: “Os residentes que integram o programa ‘Mais Médicos’ recebem uma bolsa de R$ 10 mil por 40 horas semanais”.

Além disso, reivindicamo cumprimento da lei fede-ral que garante moradia aos profi ssionais.

Luta antimanicomialA nomeação do psiquia-

tra Valencius Wurch vai con-tra diversos movimentos que atuam na luta antimanico-mial no País. Segundo o pro-fessor Eduardo Vasconcelos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “ele representa o retrocesso para a reforma psiquiátrica, que começou há 30 anos”.

Saúde em pautaCAMILLA PONTES

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PODER LEGISLATIVO ������� � �

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Integrante da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o

deputado Eliomar Coelho (PSol) vai propor um projeto de lei espe-cífi co para a regulamentação dos blocos de rua do carnaval fl umi-nense. A proposta foi apresenta-da durante audiência pública da comissão, presidida pelo deputa-do Zaqueu Teixeira (PT), nes-ta terça-feira (15/12).

Eliomar destacou que o projeto deve estipular a criação de um Conselho do Carnaval, composto por representantes da sociedade civil e do Gover-no, para discutir previamente as necessidades e os deveres dos blocos. “O carnaval tem aspectos culturais diferentes, e existem blocos de rua muito grandes e outros bem peque-

nos. Devemos respeitar essa diversidade e sermos específi -cos no tema”, afi rmou.

A presidente da AssociaçãoIndependente dos Blocos de Car-naval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro do Rio de Janei-ro (Sebastiana), Rita Fernandes, ressaltou que os blocos são en-tidades sem fi ns lucrativos e que as exigências de segurança não são adequadas. “Nunca vamos conseguir cumprir a resolução dos bombeiros e da polícia. Eles exigem que os blocos tenham postos médicos e que defi nam os corredores viários. Acredito que essas funções devam ser do poder público. Os blocos não visam ao lucro e não podemos arcar com todos esses gastos”, declarou Rita Fernandes.

Também esteve presente àaudiência o deputado Wander-son Nogueira (PSB). e a leifederal que garante moradia aos profi ssionais não é cumprida.

Foto: PubliusVergilius

Grupo composto por representantes da sociedade civil e do Estado vai discutir regras para a folia

GUSTAVO NATARIO

Uma das propostas do grupo deve ser criação de conselho de carnaval

Comissão de cultura quer regulamentar blocos de rua

Foto: Lucas Moritz

Presidente da comissão, André Lazaroni (à esq.): “As secretarias estão trabalhando de forma isolada”

Falta integração entre as se-cretarias para a concretização do Zoneamento Ecológico-Econô-mico (ZEE). Foi o que afi rmou o presidente da comissão especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) criada para acompanhar e fi sca-lizar os procedimentos de imple-mentação e execução do ZEE, deputado André Lazaroni (PMDB), em audiência pública nesta segunda-feira (14/12).

“Percebemos que cada se-cretaria está trabalhando de for-ma isolada. Isso é ruim, porque assim não se chega à conclusão do zoneamento, ou então alguém vai fi car sem ser ouvido. E as se-cretarias têm pessoas capacita-das”, disse o parlamentar.

Segundo Lazaroni, a comis-são pretende cobrar o diálogo entre as secretarias. “Queremos reunir essas pessoas que enten-dem do que fazem para fi nalizar o projeto. O objetivo é que o ZEE se torne uma política de Estado, porque esse é provavelmente o

instrumento mais importante do Estado”, destacou o parlamentar. O objetivo do grupo, ao fi m dos trabalhos, é elaborar um projeto de lei com esse propósito.

Na reunião, foram ouvidos o subsecretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Alber-to Mofati, o superintendente de Desenvolvimento Regional da secretaria de Estado de Desen-volvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), Ro-drigo Ribas, e representante da secretaria de Estado de Trans-portes, Roberto Campos.

Mais diálogo para concluir ZEEISABELA CABRAL

Ordem do dia

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta terça-feira (15/12), em segunda discussão, o projeto de lei 2.213/13, que cria o programa “Hospital para todos na Baixa-da Fluminense do Estado do Rio de Janeiro”.

A autoria da proposta apro-vada é dos deputados André Ceciliano (PT), Iranildo Campos, Wagner Mon-tes (ambos do PSD), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão, Waguinho, Dica, Rosenverg Reis (todos do PMDB), e dos ex-deputados

Ricardo Abrão, Rosângela Gomes, Xandrinho, Marco Fi-gueiredo, Geraldo Moreira, e, também, do deputado licen-ciado Bruno Correia.

Entre as ações que estão previstas, o programa deverá assegurar a atenção integral à saúde do idoso, garantir a pre-venção, promoção e recupera-ção, e contribuir para superar a carência no tratamento dos idosos na região.

O texto seguirá, agora, para o governador Luiz Fer-nando Pezão, que terá prazo de 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto.

Hospital do Idoso na Baixada

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, que foi celebrado na última quinta-feira (10/12), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão, o proje-to de lei 504/15, que prevê a proibição do uso de algemas em presas grávidas durante o trabalho de parto ou no pe-ríodo de recuperação após o nascimento do bebê.

De autoria dos deputa-dos Marcelo Freixo, Fla-vio Serafi ni, Eliomar Co-elho, Paulo Ramos (todos

do PSol) e Dr. Julianelli (Rede), a proposta determina que eventuais situações de perigo à presa ou a terceiros devem ser controlados por meios não coercitivos.

“Através do bom debate político, a Casa entendeu que a mulher grávida não pode dar à luz algemada. Atualmente, essa condição acaba atingin-do a criança. A lei pode até parecer óbvia, mas conserta uma realidade absurda”, ex-plica Marcelo Freixo.

O texto também seguirá para o Palácio Guanabara.

Presas grávidas sem algemas

Page 4: Diário Oficial - Alerj Notícias (17/12/15)

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