diário oficial - alerj notícias (16/06/16)

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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLII - Nº 109 QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016 IMPRESSO 2 tituição pública de direito priva- do. “Pedimos um estudo para levantar vantagens e desvan- tagens da administração pela Fundação. Penso que será mais eficiente que o modelo atual. Com ela o bem público voltaria a ser gerido pelo Estado. Tanto o governador quanto o secretário de Saúde já se mostraram favo- ráveis à mudança”, explicou. Medicamentos O relatório sugere que a pró- pria SES realize a compra dos medicamentos, e não mais as unidades e a Central Geral de Abastecimento (CGA), como ocorria. Em março deste ano as comissões descobriram que 700 toneladas de remédios fo- ram incineradas porque esta- vam fora da validade. O prejuí- zo foi de aproximadamente R$ 14 milhões. “A compra desses medicamentos deve ser feita em escala e através do sistema de compensação, com entregas programadas em cada unidade de saúde. Não se pode aceitar novos desperdícios”, defendeu o deputado Pedro Fernandes. O relatório com 14 recomen- dações foi enviado ao governador em exercício, Francisco Dornel- les, à SES, ao Ministério Público Estadual (MP-RJ) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entregue Prêmio Heloneida Studart Ao todo, 28 pessoas e entidades foram agraciadas >Página 2 Tiradentes é palco de peça de teatro Espetáculo Amor- Fragmentos lotou salão nobre >Página 3 Wanderson Nogueira esteve em evento em Friburgo >Página 2 Supera Rio discute ações para o interior O relatório final da auditoria feita pela Assembleia Le- gislativa do Esta- do do Rio de Janeiro (Alerj) nos contratos das Organizações So- ciais de Saúde (OSs) com o Go- verno do Estado, entre os anos de 2010 e 2015, foi aprovado na na última terça-feira (14/06). A principal proposta é que a Fundação Estadual de Saúde, criada em 2007, assuma a ad- ministração das 29 unidades de saúde de pronto atendimento (UPAs) hoje geridas por OSs. O trabalho, realizado pelas comis- sões de Orçamento e Tributa- ção, presididas pelos deputados Pedro Fernandes (PMDB) e Luiz Paulo (PSDB), respecti- vamente, foi iniciado em janeiro, por determinação do presidente da Casa, deputado Jorge Pic- ciani (PMDB). As comissões ouviram os responsáveis pelas organizações e da Secretaria, e analisaram mais de 200 mil pá- ginas de documentos. As OSs foram adotadas em 2010. O modelo, criado para ge- rar economia, teve um custo de R$ 2,2 bilhões em 2015. Apesar do gasto elevado, 66,67% das metas de estabelecidas pela própria secretaria no ano não foram alcançadas. Para o deputado Luiz Paulo, houve falta de controle dos con- tratos. “A Secretaria não fez a fis- calização necessária da atuação das OSs e percebemos diversas. O relatório também propôs que os parâmetros para contratação de OSs sejam mais claros e que os valores médios dos salários de funcionários e de todos os serviços prestados sejam defini- dos previamente”, disse. Luiz Paulo acredita que a ad- ministração das UPAs será mais eficaz com a Fundação, uma ins- Para parlamentares, faltou controle dos contratos GUSTAVO NATARIO Foto: Thiago Lontra Os deputados Pedro Fernandes (à esq.) e Luiz Paulo comandaram trabalho: mais de 200 mil páginas de documentos analisadas Em discussão Alerj finaliza auditoria em Organizações Sociais Gasto em 2015 foi de R$ 2,2 bilhões; só 34% das metas foram cumpridas O relatório da auditoria que foi feita pelas comissões da Assembleia Legislativa sugere, ao todo, 14 medidas. Elas também foram incluí- das em um projeto de lei. Conheça abaixo algumas das propostas apresentadas: Os editais de seleção das Organizações Sociais de Saúde devem definir uma estimativa prévia para que o valor anual seja compatível com o orçamento do estado. É necessário desenvol- ver estudos para comprovar que a gestão por meio de uma OS será mais vantajosa que a administração direta feita pelo estado. Os contratos devem obrigatoriamente determinar valores médios de salários, ao contrário do que ocorre hoje. A compra de medica- mentos em escala estará a cargo do Governo do Estado, e não mais das OSs. Devem ser criadas equipes de fiscalização espe- cíficas para cada contrato.

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Page 1: Diário Oficial - Alerj Notícias (16/06/16)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLII - Nº 109QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016

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tituição pública de direito priva-do. “Pedimos um estudo para levantar vantagens e desvan-tagens da administração pela Fundação. Penso que será mais efi ciente que o modelo atual. Com ela o bem público voltaria a ser gerido pelo Estado. Tanto o

governador quanto o secretário de Saúde já se mostraram favo-ráveis à mudança”, explicou.

MedicamentosO relatório sugere que a pró-

pria SES realize a compra dos

medicamentos, e não mais as unidades e a Central Geral de Abastecimento (CGA), como ocorria. Em março deste ano as comissões descobriram que 700 toneladas de remédios fo-ram incineradas porque esta-vam fora da validade. O prejuí-zo foi de aproximadamente R$ 14 milhões. “A compra desses medicamentos deve ser feita em escala e através do sistema de compensação, com entregas programadas em cada unidade de saúde. Não se pode aceitar novos desperdícios”, defendeu o deputado Pedro Fernandes.

O relatório com 14 recomen-dações foi enviado ao governador em exercício, Francisco Dornel-les, à SES, ao Ministério Público Estadual (MP-RJ) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Entregue Prêmio Heloneida Studart

Ao todo, 28 pessoas e entidades foram agraciadas >Página 2

Tiradentes é palco de peça de teatro

Espetáculo Amor-Fragmentos lotou salão nobre >Página 3

Wanderson Nogueira esteve em evento em Friburgo >Página 2

Supera Rio discute ações para o interior

O relatório fi nal da auditoria feita pela Assembleia Le-gislativa do Esta-

do do Rio de Janeiro (Alerj) nos contratos das Organizações So-ciais de Saúde (OSs) com o Go-verno do Estado, entre os anos de 2010 e 2015, foi aprovado na na última terça-feira (14/06). A principal proposta é que a Fundação Estadual de Saúde, criada em 2007, assuma a ad-ministração das 29 unidades de saúde de pronto atendimento (UPAs) hoje geridas por OSs. O trabalho, realizado pelas comis-sões de Orçamento e Tributa-ção, presididas pelos deputados Pedro Fernandes (PMDB) e Luiz Paulo (PSDB), respecti-vamente, foi iniciado em janeiro, por determinação do presidente da Casa, deputado Jorge Pic-ciani (PMDB). As comissões ouviram os responsáveis pelas organizações e da Secretaria, e analisaram mais de 200 mil pá-ginas de documentos.

As OSs foram adotadas em 2010. O modelo, criado para ge-rar economia, teve um custo de R$ 2,2 bilhões em 2015. Apesar do gasto elevado, 66,67% das metas de estabelecidas pela própria secretaria no ano não foram alcançadas.

Para o deputado Luiz Paulo, houve falta de controle dos con-tratos. “A Secretaria não fez a fi s-calização necessária da atuação das OSs e percebemos diversas. O relatório também propôs que os parâmetros para contratação de OSs sejam mais claros e que os valores médios dos salários de funcionários e de todos os serviços prestados sejam defi ni-dos previamente”, disse.

Luiz Paulo acredita que a ad-ministração das UPAs será mais efi caz com a Fundação, uma ins-

Para parlamentares, faltou controle dos contratos

GUSTAVO NATARIOFoto: Thiago Lontra

Os deputados Pedro Fernandes (à esq.) e Luiz Paulo comandaram trabalho: mais de 200 mil páginas de documentos analisadas

Em discussão

Alerj fi naliza auditoriaem Organizações Sociais

Gasto em 2015 foi de R$ 2,2 bilhões; só 34% das metas foram cumpridas

O relatório da auditoria que foi feita pelas comissões da Assembleia Legislativa sugere, ao todo, 14 medidas.

Elas também foram incluí-das em um projeto de lei.

Conheça abaixo algumas das propostas apresentadas:

�Os editais de seleção das Organizações Sociais de Saúde devem defi nir uma estimativa prévia para que o valor anual seja compatível com o orçamento do estado.

�É necessário desenvol-ver estudos para comprovar que a gestão por meio de

uma OS será mais vantajosa que a administração direta feita pelo estado.

�Os contratos devem obrigatoriamente determinar valores médios de salários, ao contrário do que ocorre hoje.

�A compra de medica-mentos em escala estará a cargo do Governo do Estado, e não mais das OSs.

�Devem ser criadas equipes de fi scalização espe-cífi cas para cada contrato.

Page 2: Diário Oficial - Alerj Notícias (16/06/16)

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Caon, que criou a TV Degase, projeto de audiovisual para internos e ex-internos do De-partamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), foi um dos agraciados. Os vídeos gravados pelos internos serão veiculados na TV Alerj.

A atriz Letícia Sabatella

também foi premiada. Ela cri-ticou a possibilidade de extin-ção do Ministério da Cultura. “A cultura abrange muitas coisas que contribuem para o desenvolvimento de um país. Não vejo com bons olhos e acho que não funcionaria, não há uma política integrada.”

C riar uma câmara de desenvolvimen-to regional e uma agenda integrada

de turismo, além de facilitar a abertura de empresas no estado, foram alguns dos compromis-sos assumidos pelo Legislativo para impulsionar o crescimento econômico do estado. Na última segunda-feira (13/6), o presiden-te da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do estado, deputado Jorge Picciani (PMDB), con-duziu a abertura do Supera Rio, no município de Nova Friburgo, na Região Serrana. O evento, uma parceria do Fórum com a Inter TV, afi liada da Rede Globo, acontecerá em mais três regiões do estado. Ao fi nal de cada en-contro, será redigida uma carta com as propostas apresentadas durante a reunião.

Uma das propostas apresen-tadasn pelo deputado Wander-son Nogueira (PSol) foi a reti-rada do município de Petrópolis do mapa econômico da Região Serrana. Segundo ele, a proximi-

dade com a capital faz com que a cidade tenha os problemas da Região Metropolitana, mas não os benefícios. “Os deputados da área também defendem a ideia. Vamos unir a capital ao interior. Esse é o objetivo, ajudar os mu-nicípios a crescer. Temos que colocar estudos e propostas em prática”, explicou Wanderson.

O deputado Jorge Piccianilembrou que o Fórum foi cria-do há 13 anos, quando o estado também passava por difi culda-des. “Esses encontros vão trazer a possibilidade de ouvir opiniões para superar a crise, que não é política, é econômica. É hora de unir esforços para que o estado volte a crescer”, disse. Piccia-ni defendeu a desburocratizção para abrir ou fechar empresas e redução da carga tributária.

Representante da Federaçãodas Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Antonio Car-los Cordeiro, propôs a criação, de zonas industriais e empresariais. “É preciso criar um Plano Regio-nal de Desenvolvimento, além de integrar setores industriais com-plementares e afi ns com incen-tivo fi scal específi co para toda a cadeia de suprimento dentro do estado”, sugeriu.

Foto: Rafael Wallace

Presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) abriu o encontro realizado em Nova Friburgo

VANESSA SCHUMACKER

Evento suprapartidário tem objetivo de construir saídas para a crise

Supera Rio: propostas para o desenvolvimento no interior

Diploma Heloneida Studart é entregue na Alerj

ODiploma Helo-neida Studart de Cultura, que homenageia ar-

tistas e entidades que contri-buem para o fortalecimento da cultura e da arte no estado, foi entregue na segunda-feira (13/06) a 28 premiados, em solenidade no plenário da As-sembleia Legislativa do Esta-do do Rio de Janeiro (Alerj), com a presença de cerca de 200 convidados. Esta é a ter-ceira edição do Diploma, con-cedido pela Comissão de Cul-tura da Alerj, presidida pelo deputado Zaqueu Teixeira (PDT), a partir de sugestões enviadas pela população.

Integrante da comissão, o deputado Eliomar Coelho (PSol) disse que a classe ar-tística, apesar da crise, con-segue se reinventar. “Temos que louvar iniciativas que contribuem para o desenvol-vimento da cultura.”

O psicopedagogo Eduardo

Foto: Vítor Soares

Zeidan(à esq.) e Eliomar Coelho dão prêmio a Letícia Sabatella

CAMILLA PONTES

Agenda

Projeto vai a mais três regiões ainda em junhoO Supera Rio segue para

o interior já na próxima se-gunda-feira (20/06). A cidade

de Campos recebe o debate sobre o desenvolvimento no Norte fl uminense. Depois, o

projeto continua seus deba-tes em Itaperuna (24/06) e Cabo Frio (27/06).

Homenageados

O Diploma Heloneida Stu-dart homenageia artistas e entidades que contribuem para o fortalecimento da cultura no estado.Conheça os agraciados:

– Agência de Notícias das Favelas – ANF– Associação Cultural e Social Lona da Lua– Associação Cultural para o Desenvolvimento de Tecnologias Humanas – Instituto DAGAZ– Cecília Fernandez Conde– Centro de Criação de Imagem Popular – CECIP – Projeto Maxambomba– Coletivo Carnavalesco Ta Pirando, Pirado, Pirou!– Cooperativa Nós da Trama– Federação de Teatro As-sociativo no Estado do Rio de Janeiro – Fetaerj– Sacerdotisa de Umbanda Flávia da Silva Pinto– Flupp – Festa Literária

das Periferias (ACEC)– Fórum Cultural da Baixa-da Fluminense– Grêmio Musical Mage-ense– G. R. E. S. Estação Pri-meira de Mangueira– Grupo Artêros de Angra– Grupo GamaHerkson Oliveira da Silva (Herik Wooleefer)– Instituto Ciclos di Brasil – Projeto Livro de Rua– Instituto Henfi l– Jaime Arôxa– Letícia Sabatella– Luiz Eduardo de Castro Caon – TV Degase– Luiz Sacopã– Marcio Paes Selles– O Melhor da Baixada– Programa Integração Pela Música (Soc. Musical N. S. da Conceição)– Ponto de Ação Cultural– Sociedade Musical Eu-terpe-Lumiarense (SMEL)– Yalorisá Tânia D’Tansã – Tania Maria Rodrigues

Page 3: Diário Oficial - Alerj Notícias (16/06/16)

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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

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ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

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Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

O amor em algumas de suas facetas – paixão, carinho, saudade, contra-

dição – sob a ótica de autores consagrados e novatos. Foi o que o público presenciou no espetá-culo teatral Amor-Fragmentos, que lotou o salão nobre do Palá-cio Tiradentes nesta terça-feira (14/06). Dividida em 12 esque-tes, a montagem é realizada pela Companhia Ser ou Não Cena, sob a direção de Claudio Sásil.

“Cada cena é independente

e tem uma refl exão sobre o amor, seja de parceiro, de amigo, de mãe, de irmão. Desde a questão da necessidade do outro até mo-mentos mais trágicos, como uma cena do Nelson Rodrigues em que o amor de casal acaba em morte. Então há o lado positivo e o lado negativo”, explica o dire-tor. A peça inclui ainda textos de Tennessee Williams, Luis Fernan-do Verissimo e Fernando Arrabal.

Eduardo Egrejas, funcioná-rio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), é um dos atores. “É um espe-táculo sobre todos nós, sobre relacionamentos e sentimen-

tos, família, amigos, amores e desamores”, diz. Há mais de 20 anos na Alerj, Egrejas conta que começou a fazer teatro parar es-capar um pouco da formalidade do trabalho. Compõem também o elenco Cláudia Rosa, Gloria Marra, Luiza Vicentini, Marcelo Marcos e Vitor Pereira.

Este é o segundo ano de apresentação de Amor-Frag-mentos, que já esteve em cartaz no Espaço Cultural Corrêa Lima, na Aliança Francesa de Botafo-go, e em outros teatros do esta-do. Em breve, o grupo se apre-sentará no Parque das Ruínas, em Santa Teresa.

Foto: Rafael Wallace

Servidor da Alerj, Eduardo Egrejas participou de encenação: “É um peça sobre todos nós”

ISABELA CABRAL

Espetáculo teatral lotou salão nobre

Amor em cena no Tiradentes

Comissão de Defesa do ConsumidorA Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã (17/06) em Mangaratiba. O serviço será realizado em uma tenda na Praça São Jõao Marcos, 56, na Serra do Piloto. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.

Trajetória

Fundada em 1999, no Rio de Janeiro, a Companhia Ser ou Não Cena combina pesquisa de linguagem com desenvolvi-mento técnico do ator. A Ofi cina Teatro Arte Livre já foi ministra-

da na Escola de Teatro Martins Pena, na PUC-Rio, em espaços culturais e instituições. Em 2002, a companhia conquistou reconhecimento com o espetá-culo Muito por Nada, adapta-

ção do clássico de Shakespea-re Muito Barulho por Nada. Já com as premiadas montagens de Quixote e de A Menina dos Olhos D’água, o grupo ganhou mais destaque.

Ordem do Dia

A Alerj aprovou ontem, em segunda discussão, o projeto de lei 1.729/16, que cria o programa de estímulo à cidadania fi scal do estado – nota fl uminen-se. O texto, dos deputados Wanderson Nogueira (PSol) e Jorge Felippe Neto (DEM), Márcio Pa-checo (PSC) e André La-zaroni (PMDB), incenti-vará as pessoas a exigir o documento fi scal de forne-cedores de mercadorias, bens ou serviços, assim, elas poderão receber cré-

ditos do Tesouro estadual para abatimento do IPVA. Os valores também po-derão ser depositados na conta bancária.

Os deputados justifi -cam que o sistema poderá aumentar o índice de re-gularização das empresas. Projetos parecidos já exis-tem nos estados de São Paulo e Paraná. Segundo os autores, a arrecadação do estado pode chegar a 500 milhões. O texto se-guiu para sanção do go-vernador.

Nota fi scal Fluminense

As indústrias de cos-méticos que comercia-lizam seus produtos no estado do Rio sem lacres de segurança nas emba-lagens, como determina a Lei 4.946/06, podem receber multas maiores. É o que prevê o projeto de lei 2.940/14, da depu-tada Cidinha Campos (PDT), aprovado ontem pela Alerj, em segunda discussão.

O projeto muda o arti-go da lei que estabelecia uma multa fixa, adaptan-

do o texto ao Código de Defesa do Consumidor, determinando a aplica-ção de multa “graduada de acordo com a gra-vidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor”. A deputada explicou que Muitas leis não entendiam ou eram anteriores ao CDC, que é o instrumento certo para multar as empresas que desobedecem as normas. O texto seguiu para san-ção do governador.

Multa maior

Saiba mais sobre a companhia

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