diário oficial - alerj notícias (03/03/16)

4
PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLII - Nº 040 QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016 IMPRESSO 2 Crise: Alerj debate projetos do Governo Servidores fazem protesto pelas ruas do Centro do Rio >Página 2 LogRio não cumpre contrato de saúde Estado paga por farmacêuticos que não são fornecidos >Página 3 Detran deve funcionar nos fins de semana Lei determina que depósitos tenham esquema de plantão >Página 2 A proposta do Go- verno do Estado de reajuste de 10,37% no piso salarial de mais de 170 cate- gorias de trabalhadores da iniciativa privada já está sen- do debatida na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto de lei 1.459/16 reduz as atuais oito faixas salariais para seis – reivindicação dos sindica- tos de trabalhadores. Com o reajuste proposto, o salário dos empregados domésticos, por exemplo, sairia dos atuais R$ 953,47 para R$ 1.052,34. Não há prazo para a votação. O projeto é muito seme- lhante ao que foi elaborado no fim de 2015 pelo Conselho Estadual de Emprego, Tra- balho e Ren- da (Ceterj), que reúne centrais sindicais, federações empresariais e representantes do Governo. Pela primeira vez o texto foi definido por consenso, sem disputas por reajustes maio- res, por exemplo. Com a crise econômica, houve uma preo- cupação em não prejudicar a empregabilidade dos mais de 2 milhões de trabalhadores regidos pela lei do piso. Presidente da Comissão de Trabalho da Casa, o deputado Paulo Ramos (PSol) lembra, no entanto, que a mensagem foi enviada pelo Governo com dois meses de atraso, o que provocou uma defasagem no reajuste proposto. O projeto deveria ter sido enviado ain- da em dezembro, pois o novo piso vale a partir de 1º de ja- neiro. Como houve atraso, os empregadores deverão fazer um pagamento retroativo já no próximo salário. “A men- sagem não corrige todas as perdas. O reajuste proposto é de 10,37%, ou seja, ficando so- mente com o IPCA de 2015, as perdas chegam a 12%. O go- vernador já mandou o projeto fora do prazo. Tinha que ter enviado até dezembro do ano passado para vigorar a partir de primeiro de janeiro deste ano”, explica o deputado. Segundo Paulo Ramos, já estão sendo discutidas mu- danças no projeto, como a co- reção do índice e a inclusão de categorias profissionais que estavam na lei anterior e foram retiradas. “Propo- nho um reajuste de 11,28%. Também é necessário incluir categorias. É um absurdo a mensagem ter retirado os jornalistas”, argumenta. Líder do Governo na Alerj, o deputado Edson Al- bertassi (PMDB) acredita que será possível ampliar o ín- dice proposto. “Há uma chan- ce, esse é um ponto central”, afirma. “A proposta é muito semelhante a que foi apro- vada no Ceterj. Agora vamos discutir, analisar emendas e fazer um substitutivo para um projeto amplo e objetivo”, completa Albertassi. Presidente da Alerj, o deputado Jorge Picciani (PMDB) pretende agendar uma reunião com sindicatos de trabalhadores e patronais antes de colocar a proposta em pauta. “Ainda não temos uma previsão de votação. A proposta devia ter sido envia- da antes, chegou muito atra- sada à Casa”, afirma. Proposta do Governo eleva em 10,37% salários de 2 milhões de trabalhadores Foto: Daniel Tiriba ANDRÉ COELHO GUSTAVO NATARIO Texto reduz de oito para seis as faixas salariais, que variam de R$ 1.052,34 a R$ 2.684,99 (veja abaixo) Alerj começa a discutir reajuste no piso regional Faixas salariais Conheça os valores propostos a algumas categorias I - R$ 1.052,34 Trabalhadores agropecuários; empregados domés- ticos; serventes; trabalhadores de serviços de con- servação e manutenção; auxiliar de serviços gerais e de escritório; cuidadores de idosos, entre outros. II - R$ 1.091,12 Trabalhadores da construção civil; carteiros; moto- ristas de ambulância; cozinheiros; operador de cai- xa; cabeleireiros e manicures; motoboys; comerciá- rios; pintores; pedreiros; garçons, entre outros. III - R$ 1.168,7 Soldadores; condutores de veículos de transportes; porteiros; secretários; telefonistas e operadores de telemarketing; eletricistas; frentistas; bombeiros civis; auxiliares de enfermagem, entre outros. Projeto será discutido com sindicatos e empresários IV - R$ 1.415,98 Técnicos em enfermagem; trabalhadores de nível técnico registrados nos conselhos de suas áreas; técnicos em farmácia; técnicos em laboratório; bombeiro civil líder, entre outros. V - R$ 1.956,05 Professores de Ensino Fundamental (1° ao 5° ano, regime 40h); técnicos de eletrônica; intérprete de Libras; técnicos de segurança do trabalho; técnico de instrumentação cirúrgica, entre outros. VI - R$ 2.684,99 Contadores; psicólogos; fisioterapeutas; sociólogo; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; biblio- tecários; enfermeiros, entre outros. Veja a lista completa em http://bit.ly/Pisos2016

Upload: alerj

Post on 26-Jul-2016

224 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

TRANSCRIPT

Page 1: Diário Oficial - Alerj Notícias (03/03/16)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLII - Nº 040QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2016

IM

PR

ES

SO

2

�� ����

Crise: Alerj debate projetos do Governo

Servidores fazem protesto pelas ruas do Centro do Rio >Página 2

LogRio não cumpre contrato de saúde

Estado paga por farmacêuticos que não são fornecidos >Página 3

Detran deve funcionar nos fi ns de semana

Lei determina que depósitos tenham esquema de plantão>Página 2

Aproposta do Go-verno do Estado de reajuste de 10,37% no piso

salarial de mais de 170 cate-gorias de trabalhadores da iniciativa privada já está sen-do debatida na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto de lei 1.459/16 reduz as atuais oito faixas salariais para seis – reivindicação dos sindica-tos de trabalhadores. Com o reajuste proposto, o salário dos empregados domésticos, por exemplo, sairia dos atuais R$ 953,47 para R$ 1.052,34. Não há prazo para a votação.

O projeto é muito seme-lhante ao que foi elaborado no fi m de 2015 pelo Conselho Estadual de Emprego, Tra-balho e Ren-da (Ceterj), que reúne centrais sindicais, federações empresariais e representantes do Governo. Pela primeira vez o texto foi defi nido por consenso, sem disputas por reajustes maio-res, por exemplo. Com a crise econômica, houve uma preo-cupação em não prejudicar a empregabilidade dos mais de 2 milhões de trabalhadores regidos pela lei do piso.

Presidente da Comissão de Trabalho da Casa, o deputado Paulo Ramos (PSol) lembra, no entanto, que a mensagem foi enviada pelo Governo com dois meses de atraso, o que provocou uma defasagem no reajuste proposto. O projeto deveria ter sido enviado ain-da em dezembro, pois o novo piso vale a partir de 1º de ja-

neiro. Como houve atraso, os empregadores deverão fazer um pagamento retroativo já no próximo salário. “A men-sagem não corrige todas as perdas. O reajuste proposto é de 10,37%, ou seja, fi cando so-mente com o IPCA de 2015, as perdas chegam a 12%. O go-vernador já mandou o projeto fora do prazo. Tinha que ter enviado até dezembro do ano passado para vigorar a partir de primeiro de janeiro deste ano”, explica o deputado.

Segundo Paulo Ramos, jáestão sendo discutidas mu-danças no projeto, como a co-reção do índice e a inclusão de categorias profi ssionais que estavam na lei anterior e foram retiradas. “Propo-nho um reajuste de 11,28%. Também é necessário incluir

categorias. É um absurdo a mensagem ter retirado os jorna l i s tas”, argumenta.

Líder doGoverno na

Alerj, o deputado Edson Al-bertassi (PMDB) acredita que será possível ampliar o ín-dice proposto. “Há uma chan-ce, esse é um ponto central”, afi rma. “A proposta é muito semelhante a que foi apro-vada no Ceterj. Agora vamos discutir, analisar emendas e fazer um substitutivo para um projeto amplo e objetivo”, completa Albertassi.

Presidente da Alerj, odeputado Jorge Picciani (PMDB) pretende agendar uma reunião com sindicatos de trabalhadores e patronais antes de colocar a proposta em pauta. “Ainda não temos uma previsão de votação. A proposta devia ter sido envia-da antes, chegou muito atra-sada à Casa”, afi rma.

Proposta do Governo eleva em 10,37% salários de 2 milhões de trabalhadoresFoto: Daniel Tiriba

ANDRÉ COELHO

GUSTAVO NATARIO

Texto reduz de oito para seis as faixas salariais, que variam de R$ 1.052,34 a R$ 2.684,99 (veja abaixo)

Alerj começa a discutir reajuste no piso regional

Faixas salariais

Conheça os valores propostos a algumas categorias

I - R$ 1.052,34Trabalhadores agropecuários; empregados domés-ticos; serventes; trabalhadores de serviços de con-servação e manutenção; auxiliar de serviços gerais e de escritório; cuidadores de idosos, entre outros.

II - R$ 1.091,12Trabalhadores da construção civil; carteiros; moto-ristas de ambulância; cozinheiros; operador de cai-xa; cabeleireiros e manicures; motoboys; comerciá-rios; pintores; pedreiros; garçons, entre outros.

III - R$ 1.168,7Soldadores; condutores de veículos de transportes; porteiros; secretários; telefonistas e operadores de telemarketing; eletricistas; frentistas; bombeiros civis; auxiliares de enfermagem, entre outros.

Projeto será discutido com sindicatos e empresários

IV - R$ 1.415,98Técnicos em enfermagem; trabalhadores de nível técnico registrados nos conselhos de suas áreas; técnicos em farmácia; técnicos em laboratório; bombeiro civil líder, entre outros.

V - R$ 1.956,05Professores de Ensino Fundamental (1° ao 5° ano, regime 40h); técnicos de eletrônica; intérprete de Libras; técnicos de segurança do trabalho; técnico de instrumentação cirúrgica, entre outros.

VI - R$ 2.684,99Contadores; psicólogos; fi sioterapeutas; sociólogo; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; biblio-tecários; enfermeiros, entre outros.Veja a lista completa em http://bit.ly/Pisos2016

Page 2: Diário Oficial - Alerj Notícias (03/03/16)

� ��� ���� � ��� � ��� � ��

���� ������� � � �� ���Ç� �� ��� ��Á��� ��������� ���� �� ��� � �� ���

PODER LEGISLATIVO

O s depósitos de veículos reboca-dos do Departa-mento de Trânsi-

to do Estado (Detran-RJ) vão passar a funcionar também nos fi nais de semana e feria-dos. É o que determina a Lei 7.224/16, de autoria do de-putado Dionísio Lins (PP), sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publi-cada no Diário Ofi cial de on-tem (02/03). A medida, no en-tanto, depende de um decreto do Governo regulamentando o funcionamento dos depósi-tos em regime de plantão.

A norma alterou a Lei 5.979/11, que obriga o Detran a dar a informação pela inter-net ou por telefone aos proprie-tários de veículos removidos. Pela nova regra, a informação deverá ser fornecida até duas horas depois da remoção do veículo. A proposta determi-na ainda que todos os pátios e depósitos tenham câmeras de monitoramento internas e externas, para impedir da-nos aos veículos. Os veículos

que tenham até três anos de fabricação estarão isentos de guincho por falta de vistoria, já que estes não precisam re-alizar a inspeção.

O deputado explica que o projeto pretende dar mais segurança e reduzir o preju-ízo do motorista que, quando tem seu veículo rebocado, muitas vezes não sabe para onde ele é levado. “A norma melhora a vida do motorista, porque temos uma indústria de multas e agora temos uma indústria de reboques.”

Segundo Dionísio Lins, o funcionamento apenas nos dias úteis representa uma dupla penalização dos infra-tores. “É injusto o motorista pagar por duas ou três diárias quando o carro é guinchado na sexta-feira ou no feriado.”

O texto prevê, ainda, que as seguintes informações es-tejam disponíveis na página ofi cial do Detran-RJ na inter-net: para qual depósito o veí-culo foi removido; o preço da diária; o preço a ser pago pela remoção do veículo e a lista completa de documentos ne-cessários para a liberação do veículo no depósito.

Foto: Marcelo Horn / Governo do Estado

Depósitos de carros rebocados devem estabelecer regime de plantão também nos feriados

DA REDAÇÃO

Lei publicada ontem no Diário Ofi cial ainda precisa de regulamentação

Depósitos do Detran devemfuncionar no fi m de semana

Foto: Octacílio Barbosa

Servidores e estudantes concentraram-se em frente ao Tiradentes e seguiram até a Cinelândia

O pacote de medidas en-viado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no dia de fevereiro para tentar contornar a crise econômica será tema de audiência pú-blica no plenário da Casa, na próxima quarta-feira (09/03). O anúncio foi feito pelo presi-dente da Alerj, deputado Jor-ge Picciani (PMDB), nesta quarta-feira (02/03). A reunião ocorrerá entre 10h e 18h, com intervalo apenas para almoço. Por causa disso, a ordem do dia será suspensa.

O principal ponto da au-diência pública da próxima semana será o Projeto de Lei Complementar (PLC) 18/16. Projeto mais emblemático do pacote do Governo, ele cria a Lei de Responsabili-dade Fiscal do Estado, além de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores estaduais dos atuais 11% para 14% e a contribuição patronal de 22% para 28%. A proposta

também condiciona o reajuste salarial ao crescimento da re-ceita estadual.

Tramitação

A intenção, segundo Pic-ciani, é chamar representan-tes de servidores, de todos os poderes e da sociedade civil a participar da discussão. “É um projeto que o Governo consi-dera de grande importância, mas há grande oposição dos servidores. Queremos ter o maior número de informações para que a Casa possa decidir o que é melhor para 17 mi-lhões de cariocas e fl uminen-ses. Vamos debater com tran-quilidade para, então, decidir o calendário de tramitação.”

Presidente da Comissão de Tributação da Assembleia, o deputado Luiz Paulo (PSDB) diz que a proposta é inconsti-tucional. “Esse projeto é ina-ceitável na forma e no mérito. A audiência será fundamen-tal, todos terão oportunidade de falar, e o Executivo poderá fornecer todas as informações devidas, já que não o fez na justifi cativa do projeto.”

Pacote do Governo será debatido em audiênciaVANESSA SCHUMACKER

Reação

Manifestantes pedem rejeição de projeto de leiContrários ao pacote do Go-

verno, servidores, estudantes e integrantes de movimentos so-ciais concentraram-se nas esca-darias da Alerj e seguiram pelas ruas do Centro, ontem.(02/03). Segundo os manifestantes, oito mil pessoas participaram do pro-

testo. A principal reivindicação é a rejeição do PLC 18/16 e o re-torno do calendário de pagamen-tos a partir do 2º dia útil do mês. “Os servidores não podem arcar com uma crise em que o Estado dá isenção fi scal de até R$ 20 bi-lhões”, diz o presidente do Sindi-

cato dos Servidores do Degase, João Luiz Pereira Rodrigues.

Os servidores farão parali-sação nos dias 16, 17 e 18 de março e podem iniciar uma greve geral por tempo indeter-minado no dia 6 de abril.(Tex-to de Gabriel Deslandes)

Tradutores de LibrasOutra mudança na legis-

lação de trânsito aprovada pela Alerj entrou em vigor na última terça-feira (01/03). A lei 7.219/16, de autoria do

deputado Samuel Malafaia (PSD), sancionada na ínte-gra pelo governador Luiz Fer-nando Pezão, obriga as auto-escolas a terem tradutores da Linguagem Brasileira de Si-

nais (Libras) para atender de-fi cientes auditivos nas aulas teóricas. A nova lei também proíbe que as autoescolas fa-çam qualquer tipo de cobran-ça extra pelo serviço.

Page 3: Diário Oficial - Alerj Notícias (03/03/16)

��Á��� ��������� ���� �� ��� � �� ���

PODER LEGISLATIVO �������� � ��� � ��� � ��

���� ������� � � �� ���� �� ���

Serviço de Atendimento ao Cliente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro: Tel.: 0800-2844675 das 9h às 18h

DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO • Rua Professor Heitor Carrilho nº 81, Centro - Niterói, RJ. . CEP 24.030-230. Tel.: (0xx21) 2717-4141 - PABX - Fax (0xx21) 2717-4348

www.imprensaofi cial.rj.gov.br

ASSINATURAS SEMESTRAIS DO DIÁRIO OFICIAL

ASSINATURA NORMAL R$ 284,00ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS R$ 199,00 (*)ÓRGÃOS PÚBLICOS (Federal, Estadual, Municipal) R$ 199,00 (*)FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (Federal, Estadual, Municipal) R$ 199,00 (*)

(*) SOMENTE PARA OS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO E NITERÓI.OBS.: As assinaturas com desconto somente serão concedidas para o funcionalismo público (Federal, Estadual, Municipal), mediante a apresentação do último contracheque.A Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro não dispõe de pessoas autorizadas para vender assinaturas. Cópias de exemplares atrasados poderão ser adquiridas à rua Professor Heitor Carrilho nº 81, Centro - Niterói, RJ.

ATENÇÃO: É vedada a devolução de valores pelas assinaturas do D.O.

PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

Geral de Comunicação Social da AlerjDaniella Sholl

Diretora de Comunicação Social

Jorge Ramos e André CoelhoCoordenação

Ana Paula Teixeira e Rodrigo CortezDesign e diagramação

cm/col R$ 132,00cm/col para Municipalidades R$ 92,40

RECLAMAÇÕES SOBRE PUBLICAÇÕES DE MATÉRIAS: Deverão ser dirigidas, por escrito, ao Diretor-Presidente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro, no máximo até 10 (dez) dias após a data de sua publicação.

PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

AGÊNCIAS DA IMPRENSA OFICIAL - RJ: Atendimento das 09:00 às 17:00 horas

RI O - Rua São José, 35, sl. 222/24Edifício Garagem Menezes CortesTels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549

NITERÓI - Av. Visconde do Rio Branco, 360, 1º piso, loja 132, Shopping Bay Market - Centro, Niterói/RJ. Tels.: (0xx21) 2719-2689, 2719-2693 e 2719-2705

Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

F altam farmacêuti-cos nas unidades de saúde do Estado geridas por Orga-

nizações Sociais (OSs), mas o Estado paga por esses pro-fi ssionais. A afi rmação foi do presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Pedro Fernandes (PMDB), durante audiência pública re-alizada ontem (02/03).

Segundo ele, era de res-ponsabilidade do consórcio LogRio – o mesmo que admi-nistra a Central Geral de Abas-tecimento (CGA), onde foram encontradas 300 toneladas de medicamentos vencidos – for-necer esses profi ssionais. “No contrato com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) isso está discriminado, mas não está sendo cumprido, e o Es-tado paga por isso”, explica.

A Alerj convidou represen-tantes da LogRio para prestar esclarecimento sobre esse e outros fatos na reunião, mas a empresa não enviou ninguém à reunião. A empresa alega

Foto: Octacílio Barbosa

Pedro Fernandes: “Mais de 400 mil frascos de remédios usados no combate ao Aedes queimados”

BUANNA ROSA

Consórcio não fornece farmacêuticos, mas Estado paga por profi ssionais

Saúde: LogRio descumpre contrato

Ônibus do ConsumidorO ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã (04/03) em Paracambi. O atendimento será feito na Praça Cara Nova, no Centro. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.

Ordem do Dia

O Rio pode ter uma política de incentivo a fei-ras gastronômicas em food trucks. É o que deter-mina o projeto de lei 689/15, dos deputados Tiago Mohamed (PMDB) e Waldeck Carneiro (PT), aprovado pela Alerj na terça-feira (01/03), em se-gunda discussão. A proposta prevê a criação de um calendário para que em um fi m de semana por mês ocorram eventos no interior. “Isso possibilita-ria uma integração entre empreendedor, sociedade civil e comércio”, explica Mohamed. A redação fi -nal da matéria precisa ser votada antes da sanção.

Incentivo a food trucks

que o convite chegou em cima da hora – na segunda-feira (29/02) – e, por isso, nenhum representante pôde compare-cer. A reunião foi remarcada para a próxima segunda-feira (07/03), às 15h.

“Vamos enviar o convite o quanto antes para que não haja outro adiamento. Temos muitas dúvidas para tirar”,

afi rma Pedro Fernandes.Segundo o deputado, parte

do material que passou da va-lidade e foi incinerado poderia ter sido usado para o combate do mosquito Aedes Aegypti.

“Mais de 400 mil frascos de remédios utilizados no combate do mosquito foram queimados. É uma situação deprimente”, diz Fernandes.

Além do prejuízo com a compra dos medicamentos que passaram da validade, ainda existe um gasto extra para incinerar esse material.

Segundo a superintenden-te de armazenamento e distri-buição da Secretaria de Esta-do de Saúde, Melissa Silva, o custo para queimar cada quilo é de R$ 2,86 – desse valor, R$

1,40 é custeado pela Secreta-ria de Estado de Saúde.

Compra de remédiosOs deputados pergunta-

ram a Melissa Silva sobre a compra dos materiais hospi-talares e o processo de funcio-namento da Central de Abas-tecimento. Ela explicou que a compra é feita por três áreas.

“São três setores que com-pram os insumos, enviam para a Central de Abastecimento e controlam os estoques. Eles fazem relatórios com tudo que está para vencer dentro dos prazos de um, três e seis me-ses”, diz Melissa.

Segundo ela, três funcio-nários são responsáveis por esse trabalho. “Vamos convi-dar esses profi ssionais para entender a logística dessas compras, que não faz sentido. A quantidade desperdiçada de material é exorbitante”, afi rma Pedro Fernandes.

O secretário de Estado deSaúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, será ouvido hoje (03/03) pelas comissões de Saúde, Orçamento e Tri-butação. A reunião será no Auditório Nelson Carneiro, no prédio anexo ao Tiradentes.

Correção: Diferentemente do que foi publicado na edição do Diário Ofi cial publicada no dia 25/02/2016, o deputado Dr. Julianelli é da Rede e não do PSol.

Pastores evangélicos e padres católicos pode-rão celebrar casamentos religiosos com efeito ci-vil, bastando comunicar o cartório. É o objetivo do projeto de lei 3.162/14, do deputado Paulo Ramos (PSol), que a Alerj aprovou, também na terça, em segunda discussão. Segundo o deputado, a pro-posta regulamenta o que diz o Código Civil. “A Lei confere ao ministro de confi ssão religiosa o exercí-cio da autoridade civil na celebração de casamen-to, nos termos rigorosamente exigidos por lei para os efeitos civis.” O projeto seguiu para sanção.

Casamento civil

Page 4: Diário Oficial - Alerj Notícias (03/03/16)

� ��� ���� � ��� � � ��� ��

�������� ��� � � � ���Ç� � ��� ��Á��� ��������� ���� �� ��� � �� ���

PODER LEGISLATIVO