diário oficial - alerj notícias (10/09/15)

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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLI - Nº 165 QUINTA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2015 IMPRESSO 2 Id: 1883487 Fórum discute crise do setor automotivo Evento contou com a participação do governador Pezão >Página 3 Terminal em Angra tem licença prorrogada Deputado coloca prefeita e secretário frente a frente >Página 2 Alerj vai doar R$ 1,6 milhão para barco da Uerj Reitor conversa com presidente da Casa e recebe ajuda >Página 2 Prefeito do Rio decide destino do app na cidade Capital Comissão estuda proibir Uber Audiência na Alerj contou, pela primeira vez, com diretor do serviço no Brasil Taxistas do Rio uniram-se para barrar a aprovação do funcionamento do aplicativo na cidade. Ontem, o diretor do Uber, Daniel Manga- beira (em pé) partici- pou de audiência A Comissão de Transportes da As- sembleia Legislati- va do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) estuda proibir aplicativos que atuam no servi- ço de transporte particular de passageiros, como Uber e Re- solve Aí. Em audiência pública ontem (09/09), o vice-presiden- te da comissão, deputado Dio- nísio Lins (PP), disse que os aplicativos são ilegais e preci- sam ser impedidos de atuar. O parlamentar vai enviar à mesa diretora ofício pedindo que o projeto de lei 3.022/15, de sua autoria, seja colocado em pauta para votação em regime de ur- gência: “O Uber é ilgeal, consi- dero transporte pirata. O Resol- ve Aí está ocu- pando pontos de táxi, quero saber de onde veio a licença”. Para o pre- sidente da comissão, de- putado Mar- celo Simão (PMDB), os serviços estão tirando a vaga de profissionais regularizados e habilitados para a função de taxista. “Essa concorrência é desleal”, definiu o parlamentar. Regulamentação Representante do Uber no Brasil, Daniel Mangabeira disse que o aplicativo é uma nova for- ma de fazer transporte urbano e de prestar serviço na cidade. “O Uber está aqui numa discussão muito maior, de um mercado novo”, disse. Ele destacou que leis fede- rais permitem o funcionamento do serviço. “De acordo com a legislação brasileira, operamos no mercado de forma legal, po- rém, ainda não regulamentada. O Uber não é concorrente, é complementar e não entra em conflito com os táxis. Ele con- tribui para reduzir o número de carros nas ruas”, afirmou. Estudo feito pelo aplicativo, acrescentou Mangabeira, apon- tou que 80% dos passageiros usariam o próprio carro se não houvesse o Uber e 70% iriam de táxi. “É importante discutir a regulação em benefício da cida- de”, disse. Ele propôs a criação de uma taxa, a ser paga pelos motoristas do Uber, e que seria revertida para um fundo de in- vestimento na melhoria de ôni- bus, táxis e trens da cidade. De acordo com Mangabeira, a medida será implantada na Cidade do México, onde o apli- cativo já é regulamentado. Legislação Segundo o presidente da Associação de Assistência aos Motoristas de Táxi do Brasil (Aamotab), An- dré de Oliveira, o Uber é uma prestação de serviço “ilegal”. “Queremos des- mascarar essa farsa. Já temos 30 mil táxis no Rio. Aumentar o número de carros na rua vai provocar um caos no trânsi- to”, disse. “Já temos aplicativos, como o 99 Táxis e o Easy Táxis, que atendem muito bem, inclu- sive com oferta de táxis de luxo, especiais ou executivos.” O secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que não cabe ao Governo do Estado legislar so- bre o transporte de passagei- ros. “É competência dos muni- cípios a questão da regulação do transporte individual de passageiros por cobrança. Se existe necessidade de mudan- ça, o fórum é a Câmara de Ve- readores. A posição do Estado é fazer cumprir a lei, e ela diz que o sistema individual de passa- geiros por cobrança só pode ser feito por táxis registrados”, afir- mou Osório. VANESSA SCHUMACKER Foto: Lucas Moritz Na capital fluminense, a Câmara de Vereadores aprovou, no fim de agosto, a proibição do aplicativo Uber, sob pena de multa (R$ 1.360) e apreensão do veículo. Dos 48 vereadores pre- sentes na sessão, 43 votaram a favor. A norma seguiu para o prefeito Eduardo Paes, que tem 15 dias para sancioná-la. O Uber é um aplicativo com o qual usuários cadastra- dos podem pedir um motorista particular. Ele já funciona em 300 cidades ao redor do mundo e, no Brasil, está em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, além do Rio. Na capital paulista, o serviço também provoca polê- mica. Ontem, taxistas pararam as principais ruas da cidade para protestar e acompanhar a votação de projeto de lei que proíbe o aplicativo. Foto: Iara Pinheiro

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Page 1: Diário Oficial - Alerj Notícias (10/09/15)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLI - Nº 165QUINTA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2015

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Id: 1883487

Fórum discute crise do setor automotivo

Evento contou com a participação do governador Pezão >Página 3

Terminal em Angra tem licença prorrogada

Deputado coloca prefeita e secretário frente a frente >Página 2

Alerj vai doar R$ 1,6 milhão para barco da Uerj

Reitor conversa com presidente da Casa e recebe ajuda>Página 2

Prefeito do Rio decide destino do app na cidadeCapital

Comissão estuda proibir UberAudiência na Alerj contou, pela primeira vez, com diretor do serviço no Brasil

Taxistas do Rio uniram-se para

barrar a aprovação do funcionamento do aplicativo na cidade. Ontem, o diretor do

Uber, Daniel Manga-beira (em pé) partici-

pou de audiência

AComissão de Transportes da As-sembleia Legislati-va do Estado do Rio

de Janeiro (Alerj) estuda proibir aplicativos que atuam no servi-ço de transporte particular de passageiros, como Uber e Re-solve Aí. Em audiência pública ontem (09/09), o vice-presiden-te da comissão, deputado Dio-nísio Lins (PP), disse que os aplicativos são ilegais e preci-sam ser impedidos de atuar. O parlamentar vai enviar à mesa diretora ofício pedindo que o projeto de lei 3.022/15, de sua autoria, seja colocado em pauta para votação em regime de ur-gência: “O Uber é ilgeal, consi-dero transporte pirata. O Resol-ve Aí está ocu-pando pontos de táxi, quero saber de onde veio a licença”.

Para o pre-sidente da comissão, de-putado Mar-celo Simão (PMDB), os serviços estão tirando a vaga de profi ssionais regularizados e habilitados para a função de taxista. “Essa concorrência é desleal”, defi niu o parlamentar.

Regulamentação

Representante do Uber no Brasil, Daniel Mangabeira disse que o aplicativo é uma nova for-ma de fazer transporte urbano e de prestar serviço na cidade. “O Uber está aqui numa discussão muito maior, de um mercado novo”, disse.

Ele destacou que leis fede-rais permitem o funcionamento do serviço. “De acordo com a legislação brasileira, operamos no mercado de forma legal, po-rém, ainda não regulamentada. O Uber não é concorrente, é complementar e não entra em confl ito com os táxis. Ele con-

tribui para reduzir o número de carros nas ruas”, afi rmou.

Estudo feito pelo aplicativo,acrescentou Mangabeira, apon-tou que 80% dos passageiros usariam o próprio carro se não houvesse o Uber e 70% iriam de táxi. “É importante discutir a regulação em benefício da cida-de”, disse. Ele propôs a criação de uma taxa, a ser paga pelos motoristas do Uber, e que seria revertida para um fundo de in-vestimento na melhoria de ôni-bus, táxis e trens da cidade.

De acordo com Mangabeira,a medida será implantada na Cidade do México, onde o apli-cativo já é regulamentado.

Legislação

Segundo o presidente daAssociação de Assistência aos

Motoristas deTáxi do Brasil(Aamotab), An-dré de Oliveira,o Uber é umaprestação deserviço “ilegal”.“Queremos des-mascarar essafarsa. Já temos30 mil táxis noRio. Aumentaro número decarros na rua

vai provocar um caos no trânsi-to”, disse. “Já temos aplicativos, como o 99 Táxis e o Easy Táxis, que atendem muito bem, inclu-sive com oferta de táxis de luxo, especiais ou executivos.”

O secretário de Estado deTransportes, Carlos Roberto Osório, disse que não cabe ao Governo do Estado legislar so-bre o transporte de passagei-ros. “É competência dos muni-cípios a questão da regulação do transporte individual de passageiros por cobrança. Se existe necessidade de mudan-ça, o fórum é a Câmara de Ve-readores. A posição do Estado é fazer cumprir a lei, e ela diz que o sistema individual de passa-geiros por cobrança só pode ser feito por táxis registrados”, afi r-mou Osório.

VANESSA SCHUMACKERFoto: Lucas Moritz

Na capital fl uminense, a Câmara de Vereadores aprovou, no fi m de agosto, a proibição do aplicativo Uber, sob pena de multa (R$ 1.360) e apreensão do veículo. Dos 48 vereadores pre-sentes na sessão, 43 votaram a favor. A norma seguiu para o

prefeito Eduardo Paes, que tem 15 dias para sancioná-la.

O Uber é um aplicativo com o qual usuários cadastra-dos podem pedir um motorista particular. Ele já funciona em 300 cidades ao redor do mundo e, no Brasil, está em São Paulo,

Belo Horizonte e Brasília, além do Rio. Na capital paulista, o serviço também provoca polê-mica. Ontem, taxistas pararam as principais ruas da cidade para protestar e acompanhar a votação de projeto de lei que proíbe o aplicativo.

Foto: Iara Pinheiro

Page 2: Diário Oficial - Alerj Notícias (10/09/15)

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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

Geral de Comunicação Social da AlerjDaniella Sholl

Diretora de Comunicação Social

Everton SilvalimaCoordenação

Ana Paula Teixeira e Rodrigo CortezDesign e diagramação

cm/col R$ 132,00cm/col para Municipalidades R$ 92,40

RECLAMAÇÕES SOBRE PUBLICAÇÕES DE MATÉRIAS: Deverão ser dirigidas, por escrito, ao Diretor-Presidente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro, no máximo até 10 (dez) dias após a data de sua publicação.

PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

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RI O - Rua São José, 35, sl. 222/24Edifício Garagem Menezes CortesTels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549

NITERÓI - Av. Visconde do Rio Branco, 360, 1º piso, loja 132, Shopping Bay Market - Centro, Niterói/RJ. Tels.: (0xx21) 2719-2689, 2719-2693 e 2719-2705

Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

Ônibus do Consumidor

O ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj está em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. O serviço será realizado até amanhã, na Praça das Nações. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.

Com a aprovação unâ-nime, a Mesa Dire-tora da Assembleia Legislativa do Estado

do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, na terça-feira (08/09), doar R$ 1,6 milhão dos seus recursos or-çamentários à Universidade do Estado do Rio (Uerj). O dinheiro será usado para a aquisição de um navio oceanográfi co para a universidade. O custo total do navio, construído em Fortaleza, foi de R$ 7,5 milhões - dos quais R$ 5,9 milhões fi nanciados pela Fundação de Amparo à Pesqui-sa (Faperj), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo próprio orçamento da universida-de. Mas, segundo o reitor Ricardo Vieiralves de Castro, com a crise que enfrenta a Uerj, faltaram re-cursos para terminar de pagar o barco. Os recursos doados pela Alerj serão destinados ao fi m das instalações e aos equipamentos de navegação. “Toda a comunida-de acadêmica agradece, de cora-ção, essa contribuição da Alerj ao desenvolvimento da pesquisa em

nosso estado”, disse Vieiralves.O navio, de 30 metros (100 pés)

e capacidade para 10 tripulantes e 20 embarcados, vai contemplar estudantes de Oceanografi a, Bio-logia, Química, entre outros. Se-rão realizadas pesquisas nas baí-as de Guanabara, da Ilha Grande e de Sepetiba. O custo de manu-tenção da embarcação é de cerca

de R$ 3 milhões/ano.Voltado para pesquisas cien-

tífi cas, o barco será equipado com scanners, guindaste, labo-ratórios e salas de aula. Segundo o presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), a Alerj vai descentralizar o valor de seu orçamento, já que o navio será útil para a população do Estado.

Mar de pesquisasAlerj doa R$ 1,6 milhão para o barco da Uerj

Deputados encontram reitor da Uerj e falam dos custos da embarcação

Foto: Rafael WallaceISABELA CABRAL

Ordem do dia

Fundo Especial para projetos

O Fundo Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), criado em 2011 para reunir recursos economiza-dos do orçamento da Casa para investir em manuten-ção e melhorias estruturais do Legislativo, passará a fazer investimentos em pro-jetos do Estado e dos muni-cípios. Esse é o objetivo do projeto de lei 782/15, de au-toria da mesa diretora, apro-vado terça-feira (08/09), em

discussão única. Pela proposta, os recursos

podem ser usados na execu-ção de programas e projetos nas áreas de saúde, educação e segurança. O critério para o uso dos recursos será por indi-cação da mesa diretora, com aprovação pelo plenário. Se-gundo o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), os primeiros inves-timentos deverão ser feitos na compra de 40 mamógrafos para o Governo do Estado.

O líder do Governo na As-sembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputa-do Edson Albertassi (PMDB), intermediou, terça-feira (08/09), um encontro entre a prefeita de Angra dos Reis, Conceição Ra-bha e o secretário de Estado do Ambiente, André Corrêa, para tratar da renovação da licença de funcionamento do terminal da Transpetro na cidade. A licença do Terminal de Angra (Tebig) ex-

pira no fi m de setembro. Corrêa informou que ela será renovada por 60 dias. O objetivo é acabar com autorizações temporárias.

“Não há motivo para preo-cupação, pois a Secretaria vai renovar a licença. Nesses dois meses, vamos estudar junto com a Transpetro um pacote de acordos para fi rmar uma licença defi nitiva”, afi rmou Corrêa. Se-gundo ele, é preciso preservar o patrimônio ambiental da Costa Verde e, discutir compensações para Angra e Mangaratiba. O secretário lembrou que, desde o

início do ano, ocorreram três va-zamentos de óleo na região.

De acordo com ele, por tudo isso, o Governo não vai abrir mão da suspensão da licença para as operações “ship to ship”, quando o petróleo é transferido de navio para navio . Por conta dos vazamentos, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, já foi multada em R$ 50 milhões pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A prefeita comentou que, se a licença não fosse renovada, cerca de 2 mil moradores fi ca-riam desempregados.

Solução para Angra dos ReisBUANNA ROSA

Selo para alimentos sem glútenOs alimentos sem glú-

ten vendidos no Estado do Rio serão identifi cados por um selo padronizado. É o que determina o projeto de lei 2.364/13, do deputado Átila Nunes (PSL), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na terça-fei-ra (08/09), em segunda dis-cussão. Pelo texto, o certifi -cado emitido pelo Governo do Estado terá validade de um ano, e a fi scalização será feita pelo Instituto de Pesos

e Medidas (Ipem/RJ).“A criação de um selo

estadual que ateste a qua-lidade do produto quanto à ausência de glúten é uma medida simples que pode melhor orientar o consumi-dor de todo o Estado que so-fra de intolerância ou sensi-bilidade a essa substância”, justifi ca o deputado.

O projeto será enviado ao governador Luiz Fernan-do Pezão, que terá 15 dias úteis para decidir pela san-ção ou pelo veto.

Page 3: Diário Oficial - Alerj Notícias (10/09/15)

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PODER LEGISLATIVO ������� � �

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Acontece na Alerj

P ara alavancar o se-tor automotivo no Sul Fluminense, o governador Luiz

Fernando Pezão estuda abrir li-nha de crédito para renovar as frotas de táxi para as Olimpíadas de 2016. A medida foi apresen-tada em reunião do Fórum de Desenvolvimento do Rio, na As-sembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), terça-feira (08/09), com representan-tes de montadoras, fornecedo-res, sindicatos e federações da indústria e do transporte.

A região, que abriga o se-gundo maior polo automotivo do país – mais de 20 empresas, entre montadoras e fornecedo-res –, perdeu três mil postos de trabalho em dois anos. Dos 12 mil empregos, apenas 70% estão ativos. No evento, o go-vernador apresentou outras me-didas para fomentar a indústria local: “Podemos comprar novos

ônibus escolares e isentar im-postos para garantir empregos.”

A reunião foi conduzida pelo presidente da Alerj e do Fó-rum, deputado Jorge Piccia-ni (PMDB). Ele lembrou que o parlamento vai intermediar a discussão. “A Alerj trabalha na articulação entre o setor pro-dutivo, os órgãos de fomento e fi nanciamento e as federações, na busca de soluções para o crescimento do Estado.”

Moradora de Resende, a de-putada Ana Paula Rechuan (PMDB), que teve a ideia de botar a discussão em pauta, demonstrou preocupação com a situação dos municípios. Segundo ela, o número de de-sempregados na região provo-ca impactos no comércio e na rede pública de saúde.

A deputada disse ainda que o mercado de caminhões e ônibus acumulou maior que-da no primeiro semestre des-se ano. “O mercado de cami-nhões perdeu mais de 40% de vendas, o de ônibus chegou a 60% e o de carros, 21%.”

VANESSA SCHUMACKER

E GUSTAVO NATÁRIO

Fotos: Iara Pinheiro

Crise na produção de veículosEstado tem área que responde por 6% da produção de carros e caminhões no país

Governador Luiz Fernando Pezão (esq.) disse que pretende abrir linha de crédito para os taxistas

O presidente do Departa-mento Geral de Ações Socioe-ducativas (Degase), Alexandre Azevedo de Jesus, informou, em audiência pública da Co-missão de Educação da As-sembleia Legislativa do Esta-do do Rio de Janeiro (Alerj), na quarta-feira (09/09), que a instituição precisa construir dez novas unidades no Esta-do para garantir um funciona-mento satisfatório.

“Trabalhamos com um défi cit de 800 vagas. Tem au-mentado muito o número de apreendidos. No feriado de 7 de setembro, chegamos a ter 210 jovens apreendidos em todo o Estado – há quatro anos, a média era de 11 jovens por dia”, disse.

Niterói, São Gonçalo, a Bai-xada Fluminense e as regiões Serrana e dos Lagos precisam urgentemente de novas unida-des, ressaltou Azevedo. “Além da superlotação, os adolescen-tes precisam fi car perto de seus familiares, pois isso contribui muito para reinserção na socie-dade. Muitos fi cam longe da fa-mília, internados nas unidades da capital por falta de vaga”, explicou. O ideal, prosseguiu, seria ter até 90 jovens cada uni-dade – e não 150, como hoje.

A defensora pública Eu-

frásia Maria Souza das Vir-gens disse que muitos juí-zes têm aplicado medidas socioeducativas mais seve-ras, o que, para ela, resulta na internação excessiva no Degase. “Isso tem relação direta com a superlotação nas unidades”, afi rmou. O assunto será discutido em audiência conjunta das co-missões de Educação e de Direitos Humanos, anunciou o presidente da Comissão de Educação, deputado Comte Bittencourt (PPS). “Vamos chamar representantes do Tribunal da Justiça, do Mi-nistério Público e da Defen-soria Pública para debater o

tema”, informou Comte. Escola

O retorno dos jovens egres-sos do Degase às escolas mu-nicipais é um dos problemas enfrentados. “Vamos convidar a Seeduc para debater, em ou-tubro, projeto pedagógico pró-prio do Degase”, disse Comte. Segundo Azevedo, a institui-ção trabalha com o mesmo sistema de ensino da rede es-tadual. Porém, grande parte dos jovens apreendidos cursa o ensino fundamental, gerencia-do pelos municípios. Também estiveram presentes à reu-nião os deputados Tio Carlos (SDD), Ana Paula Rechuan (PMDB) e Tia Ju (PRB).

Défi cit de 800 vagas no DegaseBUANNA ROSA Foto: Iara Pinheiro

Audiência: unidades superlotadas, com 150 jovens ao invés de 90

Atletas medalhistas dos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015 receberam mo-ções de congratulação e aplauso na Assembleia Le-gislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), dia 3. Em ceri-mônia no plenário do Palácio Tiradentes, 20 paratletas fo-ram recepcionados pelo presi-dente da Alerj, deputado Jor-ge Picciani (PMDB), e pela

vice-presidente da Comissão da Pessoa com Defi ciência, deputada Tania Rodrigues (PDT). O Brasil conquistou o primeiro lugar nos jogos, que terminaram, em agosto, no Canadá. Foram 257 medalhas no total: 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze. Segundo Tania, o bom resultado é pro-duto da história do parades-porto no país, que surgiu em 1958 e foi impulsionado pela criação do Comitê Paralímpi-co Brasileiro (CPB), em 1995.

Garra paralímpicaISABELA CABRAL

Setor industrial soma 50% do PIB da regiãoMercado

O Sul Fluminense respon-de por 6% dos 1,3 milhão de automóveis e caminhões pro-duzidos no país até julho. O setor industrial já representa

50% do Produto Interno Bruto (PIB) da região e 26% do PIB do Estado. O Brasil é o oita-vo maior produtor e quarto maior mercado consumidor

mundial de automóveis. A produção de veículos acumu-lou queda de 18% no primeiro semestre, e os postos de tra-balho diminuíram 10%.

O quadrinista paulista Maurício de Sousa (centro) recebeu, na segunda (07/09), o título de Cidadão do Estado do Rio dos deputados Márcio Canella (PSL) (esq.) e Waguinho (PMDB)

Foto: Divulgação

Maurício de Sousa e do Rio

Page 4: Diário Oficial - Alerj Notícias (10/09/15)

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