diário oficial - alerj notícias (07/04/16)
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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).TRANSCRIPT
PARTE IIPODER LEGISLATIVO
ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE
DESDE 1º DE JULHO DE2005
ANO XLII - Nº 063QUINTA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2016
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Alerj auxilia servidores em greve
Deputado Jorge Picciani recebeu sindicalistas >Página 2
Segurança Presente em xeque
Comissão cobra integração entre PM e operação>Página 3
Texto suspende isenções fi scais a empresas no Rio>Página 2
Opiso regional de mais de 170 ca-tegorias de tra-balhadores da
iniciativa privada do estado será reajustado em 10,37%. É o que determina o projeto de lei 1.459/16, do Executivo, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou ontem (06/04), em discussão única. A pro-posta do go-verno reduziu das atuais oito para seis fai-xas salariais.
Com a aprovação, o proje-to será enviado ao governador em exercício, Francisco Dor-nelles, que terá 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto. Os novos valores passam a valer a partir da publicação da lei, e o pagamento deverá ser retroativo ao dia 1º de ja-neiro deste ano.
Um acordo feito entre os deputados líderes da Casa conseguiu a inclusão de al-gumas categorias, como
músicos, guias de turismo e técnicos em reabilitação de dependentes químicos, na faixa III. A faixa V, que inclui os professores com carga ho-rária de 40 horas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, teve o valor alterado para R$ 2.135,60, que piso nacional da categoria. Com isso, os profes-sores terão reajuste de 20%.
Autora da emenda que incluiu os técnicos de rea bi l i t ação de dependen-tes químicos, a deputada Martha Ro-cha (PDT)
disse que é uma questão de justiça: “É o mínimo para ga-rantir o tratamento das pesso-as que precisam sair do vício das drogas”.
A proposta foi elaborada em outubro do ano passado pelo Conselho Estadual de Empre-go, Trabalho e Renda (Ceterj), que reúne centrais sindicais, federações empresariais e re-presentantes do Governo.
Segundo a União Geral dos Trabalhadores (UGT), esta foi a primeira vez em que a pro-posta foi feita em consenso.
Proposta do Executivo reduziu das atuais oito para seis faixas salariaisFoto: Lucas Moritz
CAMILLA PONTES
Antes da votação em plenário, proposta foi discutida pelos deputados no colégio de líderes
Aprovado piso regional de 10,37%
Cultura e esporte preservados
Pagamento deverá ser
retroativo a 1º de janeiro de 2016
Fotos: Divulgação / Governo do Estado
Em obras: túnel fará a ligação Ipanema-Barra da Tijuca
Transportes
Aprovado empréstimo para linha 4 do MetrôO Governo do Estado pode-
rá solicitar um fi nanciamento de até R$ 989,2 milhões ao Ban-co Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social (BNDES), com a garantia da União, para as obras da Linha 4 do Metrô. É o que estabelece o projeto de lei 1.561/16, do Executivo, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou ontem (06/04), em dis-cussão única.
O valor será destinado para complementar recursos para as obras que vão da estação Jar-dim Oceânico, na Barra da Ti-juca, à estação General Osório, em Ipanema, para que a nova linha esteja pronta a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016. O tex-to foi aprovado com a inclusão de emendas que buscam dar mais transparência ao emprés-timol. Uma delas dá prazo de 30 dias após a assinatura do fi nan-
ciamento para que o Governo envie à Alerj um relatório com as despesas relativas à obra.
“Melhoramos o projeto, fa-zendo com que mais informa-ções sejam prestadas e gatan-rindo que o valor seja usado exclusivamente no Metrô”, diz o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB).
O projeto será enviado para a sanção do governador em exercício, Francisco Dornelles.
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Incentivos fi scais para setores da cultura e do esporte não serão pre-judicados pelo projeto
de lei 1.431/16, dos deputados Luiz Paulo, Lucinha, ambos do PSDB, e Bruno Dauaire (PR), que suspende a conces-são de novos incentivos fi scais a empresas que já funcionem ou venham a se instalar no estado. A pro-posta, que es-tava na pauta de votações da Assembleia L e g i s l a t i v a do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (05/04), foi discutida por deputados e produtores culturais antes da ordem do dia. No plenário, o texto recebeu 50 emendas e saiu de pauta em seguida.
Os produtores alegam que os incentivos estaduais para o setor são essenciais para o fo-mento da cultura. O recurso é direcionado para diversos pro-jetos como teatro, audiovisual,
circo, manutenção de centros culturais e restauração de obras de arte. Presidente do Sindicato da Indústria Au-diovisual, Silvia Rabello afi r-mou que cada real investido numa produção de audiovisu-al representa um aumento de quatro reais no Produto Inter-no Bruto (PIB) do estado. “A indústria movimenta diver-sos segmentos, como marce-naria, confecção, transporte,
alimentação. Tudo isso gera recursos por meio da arrecadação de impostos e geração de emprego. Nos-
sos números de arrecadação podem representar uma alter-nativa à indústria do petróleo em crise”, argumenta.
O projeto de lei estabelece que qualquer tipo de fi nancia-mento, benefício, incentivo fi scal ou fomento econômico não poderá ser realizado por, no mínimo, quatro anos, a partir da publicação da nor-ma. O texto deverá ser mo-difi cado para que a restrição
Foto: Thiago Lontra
Proposta foi discutida em reunião com deputados e produtores culturais, na presidência da Alerj
CAMILLA PONTES
Texto suspende a concessão de novos benefícios a empresas no estado
Fim de isenções fi scais não afetará cultura e esporte
Foto: Rafael Wallace
Na luta: servidores estaduais têm se manifestado nas escadarias do Palácio Tiradentes
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) continua mediando o diálogo entre os profi ssionais da Edu-cação, em greve há mais de um mês, e o Governo do Estado. O presidente da Assembleia Le-gislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jor-ge Picciani (PMDB), recebeu ontem (06/04) representantes do Sindicato dos Profi ssio-nais da Educa-ção (Sepe). “Vo-cês têm tido aliados no Le-gislativo fl uminense. A mesa de negociação é essa. O problema de vocês é no Executivo. Acho não apenas legítima a greve, mas necessária para chegarmos a soluções”, disse Picciani aos servidores.
Na reunião, o presidente, ao telefone com o governador em exercício Francisco Dornelles, marcou um encontro do Sepe no Palácio Guanabara para o
mesmo dia. “O governo precisa defi nir o quanto antes os crité-rios para o pagamento dos sa-lários do funcionalismo. Essa e algumas outras questões cabem ao Executivo”, afi rma. Líder do governo na Alerj, o deputado Edson Albertassi (PMDB) vai dar suporte à interação com o Executivo.
Picciani ressalta, porém, que atos de depredação do pa-trimônio público, como os que
ocorreram na última semana em manifesta-ção de servido-res da catego-ria no Palácio Tiradentes, não serão tolerados:
“É um ponto grave, que me in-comoda muito. Não tem razão para esse tipo de confl ito. Sem-pre autorizei a entrada de quem quer que seja e não quero mu-dar essa postura.”
A coordenadora do Sepe Marta Moraes agradeceu o au-xílio da Alerj. “Ao contrário da Seeduc, esta Casa tem nos ou-vido. De modo algum apoiamos agressão, desrespeito ou quebra
Alerj auxilia servidores da educação em greveISABELA CABRAL
Picciani recebeu o Sindicato dos Profi ssionais de
Educação
tenha validade por dois anos, conforme acordado com o go-vernador em exercício, Fran-cisco Dornelles, em reunião no último dia 30.
Um dos autores, o depu-
tado Luiz Paulo explica que apresentou emendas ao texto para que garantisse a exclu-são dos setores da cultura e do esporte do impedimento. “Esse projeto gerou uma im-
portante discussão, porque precisamos fazer um novo projeto de economia que não seja direcionada somente às indústrias automobilísticas e do petróleo”, destaca.
Produtores alegam que
incentivos são essenciais
do patrimônio público. Nossos atos são pacífi cos”, diz.
Outras reivindicaçõesOs representantes do Sepe
destacaram a necessidade de agilizar as reivindicações que
não dependem de orçamento. Entre elas, está o pedido de elei-ções diretas para a direção das escolas. Os deputados anuncia-ram que vão criar um projeto de lei com essa fi nalidade, que já conta com o apoio do presi-
dente. Na terça-feira (05/04), o sindicato foi também recebido na Alerj, em encontro com o se-cretário de Educação, Antonio Paiva Neto, e passou todos os pontos da pauta dos servidores da Educação.
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AComissão de Se-gurança Pública da Assembleia Legis-lativa do Estado do
Rio de Janeiro (Alerj), presidida pela deputada Martha Rocha (PDT), quer que a Polícia Militar (PM) tenha uma maior integração com a operação Segurança Pre-sente. O projeto, realizado pelo Governo do Estado com fi nancia-mento da Federação do Comér-cio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), funciona como um reforço no policiamento no par-que do Flamengo, no Méier e na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Em reunião nesta segunda-feira (04/04), Martha Rocha afi r-mou que vai cobrar uma maior integração da operação, coorde-nada pela secretaria de Governo, com a Segurança. “É dever da secretaria de Segurança agir de modo direto na gestão dessas ações, por meio do Estado Maior da Polícia Militar.” A operação já
foi alvo de críticas do secretário José Mariano Beltrame. Segundo ele, o projeto não passou pelo cri-vo da secretaria.
De acordo com o capitão Hugo Coque, policial militar co-ordenador da Segurança Pre-sente Méier, houve nessas áreas uma alta redução dos índices cri-minais. “Em quatro meses, foram mais de 1200 prisões nas três áre-
as. No Méier, de janeiro a março, observamos uma queda de mais de 50% dos roubos de rua”, diz. Ele explica que policiais militares trabalham no projeto voluntaria-mente na folga.
LegalidadeO deputado Paulo Ramos
(PSol) questionou a legalida-de e a efetividade da operação.
“Trata-se de uma polícia paralela ,que vai contra a Constituição. A gestão da segurança pública é responsabilidade do estado. O patrulhamento ostensivo cabe somente à PM ”, afi rma.
Para o deputado, a Fecomér-cio está se afastando de suas fun-ções. “Quero saber os custos não apenas do contrato, mas também da orquestração, incluindo gastos com palestras e anúncios”, solici-ta. O valor divulgado da ação é de R$ 22 milhões por ano.
Segundo Napoleão Veloso, di-retor da Fecomércio, a entidade não participa da gestão, apenas repassa os recursos. “O apoio da Fecomércio nesse projeto vai ao encontro do nosso planejamento estratégico. A lógica é simples: onde há segurança, há um bom ambiente de negócios. E isso se refl ete na sociedade, com uma melhor qualidade de vida para quem frequenta essas localida-des”, defendeu. “Acredito que a conduta da Fecomércio na ação é de responsabilidade social”, disse a deputada Martha Rocha.
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j.mp/instalerj
Foto: Thiago Lontra
Deputada Martha Rocha: “É dever da secretaria de Segurança agir na gestão dessas ações”
ISABELA CABRAL
Ordem do Dia
Os bancos localizados no estado do Rio podem ser obrigados a manter um funcionário desti-nado a auxiliar idosos e pessoas com defi ciência a usar caixas eletrôni-cos em agências. Este é o objetivo do projeto de lei 307/15, do deputado Jorge Picciani (PMDB), que a Assembleia Legisla-tiva do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou on-tem (06/04), em segunda discussão.
Pela proposta, os ban-
cos terão 90 dias para se adaptar à exigência. A partir desse prazo, o des-cumprimento pode ge-rar multa de até 50 mil UFIR-RJ. O texto seguirá para sanção ou veto do governador. “Hoje, com a tecnologia, os bancos di-minuíram muito o número de funcionários. Mas na questão dos idosos é pre-ciso ter cuidado. Temos diversos casos onde ido-sos são ludibriados ao pe-dir a ajuda de terceiros”, explica Picciani.
Acessibilidade em bancos
Comissão de Defesa do Consumidor
A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã (08/04) em uma tenda montada no centro de Nilópolis, na esquina da Av. Mirandela com a Av. Getúlio de Moura, no calçadão da cidade. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.
Fecomércio afi rma que
apenas repassa as verbas
Alerj cobra integração entre PM e operação
Segurança mais presente
A Alerj aprovou terça-feira (05/04), em segunda discussão, o projeto de lei 343/15, do deputado Dr. Sadinoel (PMB) que determina que estabe-lecimentos comerciais e de prestação de serviços informem ao consumi-dor a garantia legal dos produtos, de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis. Os comerciantes deverão informar a norma estabe-lecida pelo Código de De-fesa do Consumidor (CDC)
em cartazes próximos aos locais de pagamento e de retirada de produtos ou de solicitação de serviços.
“Alguns comercian-tes dizem que você tem três dias para trocar um determinado produto ou reclamar sobre um ser-viço, essa informação é equivocada.” Caso o esta-belecimento descumpra a norma, poderá ser penali-zado com multas previs-tas pelo CDC. O projeto segue para o governador, para sanção ou veto.
Prazos de troca
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