diário indústria&comércio - 21 de março de 2016

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Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A5 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] oPiniÃo JuAReZ CoMeÇou nuM PRoGRAMA ‘ÁGuA CoM AÇÚCAR” Numa imersão nos dias formadores do mercado de artes plástics do Paraná, a coluna lembra como o pintor, de lances internacionais, Juarez Machado, começou. Foi num programa água com açúcar, de padre Emir Caluf. Página B3 Aroldo Murá VAle tudo É cada vez mais grave a si- tuação de Lula, que agora arrasta de vez a presiden- te Dilma para o fosso. O senador Delcídio Amaral, na sua delação, cita como exemplo de tentativa de Dilma de obstruir a Ope- ração Lava-Jato o pedido que teria recebido dela, em conversa a dois, para sondar candidato ao STJ sobre a troca da indicação pelo compromisso de aceitar pedido de habeas corpus de empreiteiro preso em Curitiba. Por óbvio, algo de difícil com- provação. Ora, pois, o senador Delcídio Amaral reforçou a denúncia com a gravação de conversa com Aloizio Mercadante, a pedido deste. Página A3 Fábio Campana Registro Positivo Campanha do MPF coleta 1,7 milhão de assinaturas para projetos anticorrupção A campanha 10 Medidas contra a Corrupção, do Minis- tério Público Federal (MPF), coletou 1,7 milhão de assinatu- ras em todo o país para cobrar do Congresso Nacional a apre- ciação de medidas de combate à corrupção. A procuradora regional da República Mônica Campos de Ré, que coordena a campanha no Rio, come- morou na sexta-feira a adesão nacional e no estado, onde 126 mil pessoas assinaram o documento do MPF. No próximo dia 29, após cerimônia na Procuradoria- Geral da República, em Brasí- lia, o Ministério Público, “como depositário dessas assinaturas, vai devolvê-las para os cida- dãos, para representantes da sociedade civil, e eles vão em marcha ao Congresso Nacional entregar essas assinaturas, para ter início o processo de apreciação dos projetos de lei ligados às dez medidas contra a corrupção”, explicou a pro- curadora regional. Curitiba, segunda-Feira, 21 de março de 2016 | ano XLiX | edição nº 9506 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM Copel investiu R$ 2,36 bilhões em obras Consumo do setor industrial cresce 48% Curitiba e Suécia firmam parceria para melhoria da qualidade do ar Comissão que analisa impeachment terá reuniões de segunda a sexta-feira A Companhia Parana- ense de Gás (Compagas) registrou em 2015 aumento de 48% no uso industrial do combustível, de 37% no uso do gás para a geração simul- tânea de calor e eletricidade, de 3% em matéria-prima e de 2% no mercado de geração de energia elétri- ca em horário de ponta. Geral A2 Trabalho vai funcionar por meio de um consórcio de instituições governa- mentais e de pesquisa de Curitiba e da Suécia. Geral A2 Na Região Metropolitana de Curitiba, entraram em operação as subestações Jardim das Américas e Bom Retiro Geral A2 Dilma critica politização do Judiciário e do MP A presidente Dilma Rous- seff disse na sexta-feira que há politização em ações de investigação no Brasil. “O meu governo garantiu a autonomia para a Polícia Federal investigar quem fosse necessário, o meu governo respeita o Ministério Público e respeita o Judiciário. Agora, nós consideramos uma volta atrás na roda da história a politização de qualquer um desses órgãos”, disse. Nacional A4 Segundo presidente da co- missão que vai analisar o impe- achment da presidente Dilma Rousseff, deputado Rogério Rosso, o colegiado pode concluir os trabalhos em até 30 dias. Nacional A4 O governo federal arrecadou R$ 87,851 bilhões em impostos e contri- buições em fevereiro de 2016. O re- sultado representa queda real de 11,53 % em relação ao mesmo período de 2015, com correção pelo Índice Nacio- nal de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas de inflação. É o pior resultado para fevereiro desde 2010. Os dados foram divulga- dos na sexta-feira pela Receita Federal. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2016, o valor chegou a R$ 217,236 bi- lhões, com queda pelo IPCA de 8,71%. Segundo a Receita, entre os prin- cipais fatores que influenciaram a ar- recadação em fevereiro está a queda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, um indi- cativo importante do setor produtivo. Economia B3 Arrecadação é a mais baixa para fevereiro desde 2010 Entre as principais causas está a queda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido “Problemas políticos e econômicos têm de ser discutidos juntos” Para Nelson Barbosa, o ministério acredita que é possível estabilizar o nível de renda até meados do ano Economia B3 Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Page 1: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Publicações oficiais

Municípiode Pinhais

Municípiode Fazenda Rio Grande

Edital na Página 00 Publicação de 01 edital somente.

Editais na Página 00 Publicação de mais de 01 edital na mesma página.

Editais nas Páginas 00 e 00 Publicação de mais de 01 edital em páginas distintas.

Editais na Página A5

www.icnews.com.br

Acesse a edição digital

CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

oPiniÃo

JuAReZ CoMeÇou nuM PRoGRAMA ‘ÁGuA CoM AÇÚCAR”

Numa imersão nos dias formadores do m e r c a d o d e a r t e s plástics do Paraná, a coluna lembra como o pintor, de lances internacionais, Juarez Machado, começou. Foi num programa água com açúcar, de padre Emir Caluf.

Página B3

AroldoMurá

VAle tudo

É cada vez mais grave a si-tuação de Lula, que agora arrasta de vez a presiden-te Dilma para o fosso. O senador Delcídio Amaral, na sua delação, cita como exemplo de tentativa de Dilma de obstruir a Ope-ração Lava-Jato o pedido que teria recebido dela, em conversa a dois, para sondar candidato ao STJ sobre a troca da indicação pelo compromisso de aceitar pedido de habeas corpus de empreiteiro preso em Curitiba. Por óbvio, algo de difícil com-provação. Ora, pois, o senador Delcídio Amaral reforçou a denúncia com a gravação de conversa com Aloizio Mercadante, a pedido deste.

Página A3

Fábio Campana

Registro PositivoCampanha do MPF coleta 1,7 milhão de assinaturas para projetos anticorrupção

A campanha 10 Medidas contra a Corrupção, do Minis-tério Público Federal (MPF), coletou 1,7 milhão de assinatu-ras em todo o país para cobrar do Congresso Nacional a apre-ciação de medidas de combate à corrupção. A procuradora regional da República Mônica Campos de Ré, que coordena a campanha no Rio, come-morou na sexta-feira a adesão nacional e no estado, onde 126 mil pessoas assinaram o documento do MPF.

No próximo dia 29, após cerimônia na Procuradoria-Geral da República, em Brasí-lia, o Ministério Público, “como depositário dessas assinaturas, vai devolvê-las para os cida-dãos, para representantes da sociedade civil, e eles vão em marcha ao Congresso Nacional entregar essas assinaturas, para ter início o processo de apreciação dos projetos de lei ligados às dez medidas contra a corrupção”, explicou a pro-curadora regional.

Curitiba, segunda-Feira, 21 de março de 2016 | ano XLiX | edição nº 9506 | r$ 2,00

desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

Copel investiu R$ 2,36 bilhões em obras Consumo do setor industrial cresce 48%

Curitiba e Suécia firmam parceria para melhoria da qualidade do ar

Comissão que analisa impeachment terá reuniões de segunda a sexta-feira

A Companhia Parana-ense de Gás (Compagas) registrou em 2015 aumento de 48% no uso industrial do combustível, de 37% no uso do gás para a geração simul-tânea de calor e eletricidade, de 3% em matéria-prima e de 2% no mercado de geração de energia elétri-ca em horário de ponta.

Geral A2

Trabalho vai funcionar por meio de um consórcio de instituições governa-mentais e de pesquisa de Curitiba e da Suécia.

Geral A2

Na Região Metropolitana de Curitiba, entraram em operação as subestações Jardim das Américas e Bom Retiro

Geral A2

Dilma critica politização do Judiciário e do MP

A presidente Dilma Rous-seff disse na sexta-feira que há politização em ações de investigação no Brasil. “O meu governo garantiu a autonomia

para a Polícia Federal investigar quem fosse necessário, o meu governo respeita o Ministério Público e respeita o Judiciário. Agora, nós consideramos uma

volta atrás na roda da história a politização de qualquer um desses órgãos”, disse.

Nacional A4

Segundo presidente da co-missão que vai analisar o impe-achment da presidente Dilma Rousseff, deputado Rogério

Rosso, o colegiado pode concluir os trabalhos em até 30 dias.

Nacional A4

O governo federal arrecadou R$ 87,851 bilhões em impostos e contri-buições em fevereiro de 2016. O re-sultado representa queda real de 11,53 % em relação ao mesmo período de 2015, com correção pelo Índice Nacio-nal de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para

estabelecer as metas de inflação.É o pior resultado para fevereiro

desde 2010. Os dados foram divulga-dos na sexta-feira pela Receita Federal. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2016, o valor chegou a R$ 217,236 bi-lhões, com queda pelo IPCA de 8,71%.

Segundo a Receita, entre os prin-

cipais fatores que influenciaram a ar-recadação em fevereiro está a queda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, um indi-cativo importante do setor produtivo.

Economia B3

Arrecadação é a mais baixa para fevereiro desde 2010Entre as principais causas está a queda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

“Problemas políticos e econômicos têm de

ser discutidos juntos”

Para Nelson Barbosa, o ministério acredita que é possível estabilizar o nível de renda até meados do ano

Economia B3

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Page 2: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Uma frente fria avança sobre o estado do Rio Grande do Sul o e deixa o tempo muito instável com ocorrência de muitos temporais. No Paraná, o dia ainda será de tempo estável, com predomí-nio de Sol e muito calor. As temperaturas máximas ultrapassam rapidamente os 30 °C nas diversas regiões.

Mín.: 16°Máx.: 28°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Educação é primordialGanhar um bom salário não é garantia de segurança

financeira. Infelizmente, há muitas pessoas que, mesmo re-cebendo uma boa renda, não conseguem administrar muito bem os gastos e acabam se endividando além da conta. O resultado não poderia ser outro senão a inadimplência. Fatos como esse demonstram que a educação financeira no Brasil ainda é muito pouco transmitida de pais para filhos, até porque os próprios pais muitas vezes não possuem a menor habilidade para lidar com dinheiro. Nesses casos, a culpa não está na situação econômica apertada do país ou do mundo, ou até mesmo no aperto fiscal praticado pelo governo, tampouco dos altos preços do comércio.

Saber gerir os recursos financeiros é primordial para o cidadão, principalmente quando se leva em conta que im-previstos são mais comuns a cada dia. Perda de emprego, doença própria ou de alguém da família, morte do respon-sável pela renda da casa, gravidez não programada e sepa-ração conjugal, dentre outros imprevistos, podem acontecer a qualquer momento. Por isso, a educação financeira é tão importante, fazendo dela algo digno de ser ensinado nas escolas para as crianças. A falta de planejamento, que leva os consumidores a comprar ou abrir crediário por impulso, também deve ser eliminado do dia a dia do cidadão. Com esses cuidados será mais provável a existência de uma so-ciedade mais forte economicamente.

Paraná utiliza sistema de monitoramento de desastres do JaPão

Frota do interbairros ii terá 1º híbrido articulado da américa latina

Arte: Roque Sponholz..

O primeiro ônibus híbrido articulado em operação regular na América Latina começa a circular nesta semana na linha Interbairros II. Apresentado pelo prefeito Gustavo Fruet na sexta-feira, o Hibri-Plus tem capacidade para 154 passageiros, ar condicionado, wi-fi, acessibilidade e piso baixo (sem degraus) facilitando o acesso de pessoas com defici-ência, idosos e cadei-rantes, além de design interno que prioriza o conforto do passageiro. Produzido pela Volvo, o novo híbrido será testado ao longo de seis meses para avaliar a efi-ciência operacional.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

A Defesa Civil do Paraná reuniu na sex-ta-feira integrantes da Coordenadoria e do Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil para participar de um workshop sobre os no-vos equipamentos utili-zados no Estado para o monitoramente de de-sastres. São câmeras e sensores instalados em três pontos do Paraná, nos rios Nhundiaqua-ra, em Morretes, Mar-recas, em Francisco Beltrão, e Iguaçu, em União da Vitória. Os equipamentos captam e disponibilizam ima-gens em tempo real, o que permite um acom-panhamento fiel e a distância.

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A2geral Diário Indústria&Comércio

Copel investiu R$ 2,36 biem obras no último anoFoi o segundo ano consecutivo em que o investimento superou a marca de R$ 2 bi

RESULTADO

Segurança em DebateCel. R.R Jorge Costa Filho

Bati o carro. E agora o quE faço?O nosso traânsito está a cada dia

que passa mais caótico e complicado, e quando menos esperamos estamos num congestionamento, e a ao passar pelo local onde ocorreu o acidente, vemos que foi um simples esbarrão e não acontceu praticamente nada, além de pequenos danos ou as vezes nenhum dano.

Um hábito que as pessoas infeliz-mente têm é ao presenciar um acidente, praticamentre param o veículo na via para ver o que aconteceu, e não é raro que nas proximidades do acidente venham a ocorrer outros, pois os mo-toristas deixam de olhar o veículo à frente e ficam olhando para os lados e se o motorista da frente também estiver distraidpo a probabilidade de um aci-denbte é enorme.

Muitas pessoas ainda tem a idéia

errada de que para qualquer acidente é necessário chamar o Plantão de Aci-dentes, do Batalhão de Trânsito e que se eles não fizerem o Boletim de Acidente de Trânsito, o seguro não irá pagar ou não terão como entrar na justiça para cobrar o prejuízo.

Mas estão errados, pois só é ne-cessário a presença dos policiais do trânsito se houver vitimas decorrentes do acidente, ou se for um veículo oficial que esteja envolvido.

Se houver vitimas, a primeira provi-dência é acionar o SIATE para socorrer as vitímas e em seguida o plantão de acidentes para fazer o Boletim de Aci-dentes através do telefone 190.

Se não houver vitimas, tire fotos dos veículos envolvidos (todos os celulares tem câmeras) e anote os dados do veí-culo, do outro motorista e se possível os

dados de algumas testemunhas.Em seguida retire o veículo do local

e desobstrua o fluxo e não atrapalhe a vida das outras pessoas, pois inclusive cabe uma notificação para quem for flagrado obstruindo a via.

Assim que tiver um tempo vá até o Batalhão de Trânsito e faça o Boletim de Acidente e terá, aí sim os dados necessários para acionar o seguro ou entrar com uma ação na justiça contra o causador da acidente.

No Paraná o boletim pode ser feito pela internet através do endereço www.bateu.pr.gov.br

Por isso nunca esqueçam, prevenir é sempre o melhor remédio.

Para ver outras matérias, acesse www.coronelcosta.com.br

A Copel divulgou na quinta-feira o resultado financeiro

de 2015, que exibe um investi-mento consolidado de R$ 2,36 bilhões em todas as suas áreas de atuação. Foi o segundo ano con-secutivo em que o investimento superou a marca dos 2 bilhões de reais. Para 2016, a Companhia estima investir R$ 3,1 bilhões, o maior valor de sua história.

“Foi um ano difícil para o setor elétrico, mas no qual a Co-pel, graças ao empenho de seus empregados, conseguiu manter o ritmo de investimentos em novos empreendimentos de geração, transmissão e distribuição de energia e, também, na expansão de sua rede de telecomunicações”, afirmou o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna.

O segmento de distribui-ção, em particular, registrou em 2015 o maior volume de obras já executado pela Copel em um único ano. Foram 22 mil obras de expansão e modernização da rede elétrica, uma média de 60 por dia, com investimento de R$ 656 milhões.

Apenas na Região Metropo-litana de Curitiba, entraram em operação as subestações Jardim das Américas e Bom Retiro, que tornam o sistema elétrico da Capi-tal ainda mais seguro e estável. Os dois empreendimentos represen-

taram, sozinhos, um investimento total de R$ 60 milhões.

Para beneficiar especifica-mente o consumidor rural, a Companhia iniciou em 2015 o Programa Mais Clic Rural, que vai investir R$ 500 milhões até

2018 para levar o conceito de redes inteligentes ao campo. O objetivo é utilizar a automação para melhorar a qualidade do fornecimento de energia da área rural, principalmente em polos de produção agropecuária.

Curitiba e Suécia firmam parceria para melhoria da qualidade do ar

Um consórcio formado por instituições governamentais e de pesquisa de Curitiba e da Suécia vai trabalhar nos próximos dois anos num inventário de emissões de material particulado e avalia-ção de seus impactos nos níveis de poluição de ar na capital e região metropolitana.

O trabalho visa reunir dados para subsidiar o planejamento ur-

bano e a gestão do transporte em Curitiba. O termo de cooperação internacional para realização do projeto foi assinado na sexta-feira pelo prefeito Gustavo Fruet e re-presentantes do governo sueco e de universidades locais.

Ao dar boas vindas à delegação sueca e parceiros locais, o prefeito Gustavo Fruet destacou que, num processo inverso ao que ocorre

no País, Curitiba se mantém com equilíbrio fiscal e investindo em inovação, parcerias e busca de soluções de desenvolvimento sus-tentável, preparando a cidade para os próximos trinta anos.

Ele lembrou, por exemplo, que num momento de crise como o atual, Curitiba inova numa par-ceria que envolve 10 mil produ-tores rurais, permitindo oferecer

alimento de qualidade ao preço único de R$ 1,99. Outra questão apontada pelo prefeito foram os investimentos em saneamento e drenagem, o que permitiu que, mesmo enfrentando o maior volume de chuvas dos últimos anos, Curitiba não tenha há mais de um ano nenhum desabrigado, ao contrário do que ocorre em outras cidades.

meio ambiente

Balanço da Compagas mostra aumento de 48% no consumo do setor industrial

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) registrou no ano passado um aumento de 48% no uso industrial do combustível, de 37% no uso do gás para a cogeração (geração simultânea de calor e ele-tricidade), de 3% em matéria-prima

e de 2% no mercado de geração de energia elétrica em horário de pon-ta. O balanço de 2015 da Compagas foi publicado na sexta-feira.

O crescimento é explicado, principalmente, pela entrada em operação da indústria Araucária

Nitrogenados, com consumo médio anual de 441 mil metros cúbicos por dia. Em comparação ao ano anterior, houve um incremento de 42% na receita gerada pela venda do gás natural ao mercado não térmico – que abrange indus-

trial, grandes clientes, cogeração, matéria-prima, geração de energia elétrica em horário de ponta, vei-cular, comercial e residencial. O volume comercializado para este mercado teve crescimento de 34% em relação a 2014.

Na Região Metropolitana de Curitiba, entraram em operação as subestações Jardim das Américas e Bom Retiro, que tornam o sistema elétrico da Capital ainda mais seguro e estável

2015

Page 3: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

Fábio [email protected]

Vale tudoÉ cada vez mais grave a situação de Lula, que

agora arrasta de vez a presidente Dilma para o fosso. O senador Delcídio Amaral (foto), na sua delação, cita como exemplo de tentativa da pre-sidente Dilma de obstruir a Operação Lava-Jato o pedido que teria recebido dela, em conversa a dois, para sondar candidato ao STJ sobre a troca da indicação pelo compromisso de aceitar pedido de habeas corpus de empreiteiro preso em Curitiba. Por óbvio, algo de difícil comprovação.

Ora, pois, o senador Delcídio Amaral reforçou a denúncia com a gravação, feita por um assessor, de conversa com Aloizio Mercadante, a pedido deste. Nela, o ministro da Educação se coloca à disposição para ajudar Delcídio, preso, mas

dando a entender que agiria em troca do silêncio do senador. Mercadante, óbvio, negou tudo. Isto também faz parte do estilo petista. Nunca se viu na história desta República, um petista admitir qualquer falha, mesmo quando pego em flagrante, como aconteceu agora com Mercadante, Dilma e Lula.

Seja como for, gravações legais de conversas telefônicas de Lula liberadas pelo juiz Sérgio Moro implicariam de forma evidente o ex e a atual presidente em gestões para barrar a Lava-Jato, consideradas atos de obstrução da Justiça. Ficou estabelecido então que, para Dilma e Lula, vale mesmo tudo para se manterem no poder. O que farão agora? Podemos sempre esperar o pior.

E só usa em caso de necessidade, que é o Termo de Posse, tá?”

Dilma Rousseff em telefonema a Lula, revelando indícios de acordo para obstruir a Justiça e prejudicar as investigações.

Eles que enfiem essas panelas no c*.”

Ex-primeira-dama Marisa, mulher de Lula.

DesDobramentosPodem aguardar. Ainda haverá desdobramen-

tos judiciais, no Supremo, sobre se Moro poderia ter divulgado um diálogo de que participava al-guém com foro privilegiado, a presidente Dilma. O juiz tem toda uma argumentação técnica, com base na Constituição, em favor da sua decisão de liberar os grampos. O Planalto discorda, e tudo será decidido no tribunal. Importa mais, porém, o conteúdo das gravações.

Conta outraO Planalto, desde quinta, se desdobra para

justificar a pressa em enviar a Lula, por emissário de confiança, o termo de posse. Mas, como o acon-selhou Dilma pelo telefone, para ele só usá-lo “em caso de necessidade”. Como na eventualidade de a PF ter um mandado de prisão contra ele.

VaiaDosNa noite desta sexta-feira, 17, em Curitiba,

os senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) foram vaiados no ato de apoio ao juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato. Requião e Gleisi fazem parte da tropa de choque da defesa do governo Dilma/Lula no Congresso Nacional.

DerrotaDaA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, do

PMDB, está quebrando a cabeça para encontrar meios de ajudar a presidente Dilma Rousseff – e agora, também Lula. A Frente Parlamentar da Agricultura fez uma reunião e fechou fileiras em favor do impeachment, soltando até manifesto. De encontro, vários deputados seguiram direto para as manifestações em frente ao Planalto, mas foram convidados a se retirar. Também a Confederação Nacional da Agricultura seguiu pelo mesmo cami-nho da Frente Parlamentar da Agricultura.

olho ViVoHá quem aposte que, na lista do senador Del-

cídio Amaral ainda vai aparecer algum deputado do Conselho de Ética enroscado na Lava-Jato.

sarCasmoAté hoje, o delegado da Polícia Federal, Lu-

ciano Lima, que interrogou Lula, e o conduziu sob vara ao aeroporto de Congonhas, conta que, durante o depoimento, chegou muitas vezes a quase perder a paciência. Chamado 31 vezes de “meu querido”, em momentos em que o presidente demonstrava impaciência, achou que ele estava usando de sarcasmo. E, do meio para o fim do depoimento, passou a interrompê-lo, mesmo ou-vindo de Lula, quando perguntado sobre o triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia, que “estava de saco cheio”.

noVos ministrosLula pode até não mexer, de cara, com Nelson

Barbosa, titular do Ministério da Fazenda, mas haverá mudanças na Esplanada dos Ministérios, além da nomeação de Mauro Lopes, do PMDB, para a Secretária da Aviação Civil. O deputado Cacá Leão, do PP, deverá assumir o Ministério da Integração Nacional e Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, deverá indicar o substituto de Vinicius Lemmertz para a Embratur (ele é

do PMDB de Santa Catarina que rompeu com o governo). E uma surpresa: Edinho Silva pode ir para o lugar de George Hilton, no Ministério dos Esportes.

estilo petistaNa essência, a manobra carrega o DNA pe-

tista de usar o Estado em proveito próprio. Não importa que seja nomeado ministro alguém sob investigação por crimes de corrupção. Por ser um companheiro e líder supremo, Lula merece toda a proteção, e às expensas dos contribuintes. É esta mesma ideologia que justifica o aparelhamento da máquina pública, uma das formas mais deletérias de privatização do Estado.

O entendimento, por parte de Lula, de que petistas em cargos no governo Dilma devem obedi-ência a ele fica evidente nas gravações divulgadas por Moro.

Em uma tentativa de interferir nas investi-gações, Lula manda o ministro Jaques Wagner pedir a “ela” que fale à ministra do Supremo Rosa Weber a favor de um pleito dele. Lula queria que as investigações sobre o tríplex e o sítio saíssem da esfera da Lava-Jato, mas não conseguiu.

Temeroso de uma hipotética “República de Curitiba” — delirante referência à crise que levou ao suicídio de Getúlio —, Lula aparece nas grava-ções por inteiro: virulento, centralizador, autori-tário. Será testado em circunstâncias dramáticas, enquanto continuará a ser investigado, mesmo que no Supremo.

Dilminha sobe!Enquanto o circo pega fogo, deputados apos-

tam que, a partir da semana que vem, a frase da moda no Planalto vai ser “Dilminha, sobe!”. Pândegos imitam Lula a chamar a presidente pelo telefone: “Dilminha, sobe!” É que a Casa Civil fica no quarto andar e o gabinete presidencial no ter-ceiro. E, geralmente, quem chama para as reuniões é quem está no comando do país.

biCéfalo“Ela adora o cheiro de povo. Ela, mantém certa

distância”. É trecho de artigo do Frei Betto, que agora “temos um governo bicéfalo”. E lembrando música do Ultraje a Rigor, teme que “O monstro de duas cabeças” se reflita na nova conjuntura. Diz a letra: “Tem uma que manda /Outra obedece”. Acha também que nessa nova cena, há uma única certeza: ela jamais demitirá ele.

Visita DominiCalEm sua delação premiada, Delcídio Amaral

voltou a tocar na operação para comprar o silencio de Marcos Valério, que queria US$ 220 milhões para não envolver Lula. E disse que, depois que, conversou com o então presidente Lula, quem assumiu a função de negociar com Valério foi Antonio Palocci. O senador ainda se referiu a uma frase de José Dirceu na época: “Quebra o sigilo lá que vão ver quem passa o domingo na Granja do Torto”.

Dois aViõesLula foi a Brasília num jatinho fretado da

Global Taxi Aéreo e uma comitiva chegou em ou-tra aeronave, um Gulfstream PR-WTR, o mesmo

que o ex-presidente usava para voar com Alexandre Alencar, diretor de Odebrecht, em suas incursões internacionais.

Ciro no ataqueNesses dias, surgiam informações de que Ciro

Gomes poderia ocupar um ministério, na reforma que Lula pretenderia fazer no governo. Na madru-gada de quarta-feira, ele foi flagrado num vídeo, protestando contra manifestantes (não se sabe a quem se referia) e e um deles pergunta onde está escrito que Lula é inocente. Aí, Ciro não deixa por menos: “Lula não é inocente de nada! O Lula é um merda!”.

atorDoaDoA conversa telefônica entre Dilma e Lula deixou

o Planalto atordoado e a explicação dada ficou frágil. Assessores acham que o episódio levou a Lava-Jato para dentro do Planalto – e de forma definitiva. E se o objetivo era ele ajudar a barrar o processo de impeachment, agora ele mesmo poderá ser o defla-grador desse processo de queda no governo.

quase ofiCialA versão quase oficial que circula é a prisão de

Lula iria ser pedida na quinta-feira. O pedido estaria sendo ultimato para ser apresentado ao juiz Sérgio Moro. Só que arapongas do PT infiltrados, suposta-mente na Lava-Jato, trataram de avisar o governo, fazendo que Dilma enviasse ao ex-presidente, às pressas, o termo de posse.

ele sabiaNo despacho em que libera as gravações, o juiz

Sérgio Moro diz que “o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal”. E diz ainda que “alguns diá-logos sugerem que Lula já sabia das buscas feitas pela 24ª fase da Operação Lava-Jato no começo do mês”. Na conversa com Dilma, Lula usava o celular de seu guarda costas e na ação de busca e apreensão no apartamento de São Bernardo, os federais apre-enderam outros seis celulares.

não Vai DarCongressistas especialistas em economia garan-

tem que Lula, escapando da liminar, terá dificulda-des em promover mudanças na política econômica, malgrado os petistas já estejam pedindo a cabeça do ministro Nelson Barbosa, da Fazenda, que Dilma jura que não sairá. A essa altura, qualquer saco de bondades prejudicará ainda mais os problemas de li-quidez da União. Dilma também disse que não mexe-rá nas reservas e os petistas do primeiro escalão não desistiram dessa alternativa. Para o governo, não dá mais para sair dando isenção de imposto, como foi feito na época em que Lula era presidente.

GeneralNum recente telefonema trocado entre Gilberto

Carvalho e Lula, o ex-secretário-geral da Presidência, hoje no Conselho Nacional do SESI, cumprimenta o ex-presidente: “Bom dia, General Jararaca”.

ConselhoNo mesmo dia em que acertava a entrada de Lula

no governo, a presidente Dilma Rousseff procurou o ex-presidente José Sarney em busca de conselhos sobre como enfrentar a crise. E foi, pessoalmente, até a casa que ele tem em Brasília.

De lonGeO vice Michel Temer não conversa com a pre-

sidente Dilma há quase um mês. Ele acha que a entrada em cena do ex-presidente Lula não mudará em nada a posição definida do PMDB na reunião da semana passada.

ninGuém sabeLula, novo ministro-chefe da Casa Civil e ainda

não empossado ainda não sabe se dará as caras nas manifestações pró-governo convocada pelo PT, CUT, UNE e similares. Até antes de virar ministro e ser destituido, o ex-presidente havia confirmado sua presença.

“bessias”O “Bessias” citado por Dilma no telefonema a

Lula é Jorge Messias, subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil e homem de confiança do ministro Aloizio Mercadante. Procurador da Fazenda Na-cional, deveria ter deixado a Casa Civil na saída de Mercadante, mas Dilma pediu que continuasse. Ele já havia trabalhado, anteriormente, com Mercadante nas pastas de Ciência e Tecnologia e Educação (na primeira passagem dele por lá).

Contra JanotNa conversa grampeada com Sigmaringa Seixas,

Lula se queixa de Rodrigo Janot e o outro diz que ele é cheio de formalidades. Aí Lula: “Esse cara se fosse normal não seria procurador-geral da Republica, teria tomado no c..., teria ficado em terceiro lugar. Quando eles precisam não tem formalidade, quando a gente precisa é cheio de formalidade”.

house of CarDsEstá num artigo da revista Forbes; com o titulo

“Ex-presidente Lula e seu Partido dos Trabalhadores são agora um castelo de cartas (House of Cards, em inglês, titulo da vitoriosa série da Netflix)”. Num dos trechos, diz: “Enquanto as denuncias contra Lula podem sinalizar o começo do fim do escândalo da Lava-Jato, elas também marcam a queda do legado de Lula e do Partido dos Trabalhadores”.

erros no JnNa quarta-feira, o Jornal Nacional não escapou

de erros da divulgação dos áudios de Lula, já que haviam se tornado públicos pouco tempo antes do noticioso ir ao ar. De quebra, meio irritado com os tropeços da edição, William Bonner acabou chaman-do Dilma de Fernando Henrique Cardoso. E nem chamou Maju para falar do tempo.

lutoA Fiesp colocou uma faixa preta na fachada de

seu prédio, na Avenida Paulista: é luto pela nomea-ção de Lula para a chefia da Casa Civil.

De noVoMais uma vez, caso Edinho Silva seja nomeado

para o Ministério dos Esportes, o próprio Lula já recomenda a volta de Franklin Martins, que estava passando uns tempos em Portugal, para a Secretária de Comunicação da Presidência. A tarefa inicial seria convocar os blogs chapas frias a uma verdadeira cruzada contra o impeachment de Dilma. E como brinde, muitos banners do governo.

em alta

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo, está em alta: votou contra a posição de Luis Roberto Barroso sobre o rito do impeachment entre Câmara e Senado, mostrou-se furioso com a nomeação de Lula para a Casa Civil e ironizou: “Imaginem que daqui a pouco a presidente da Republica decida nomear um desses empreiteiros presos em Curitiba como ministro dos Transportes ou da Infraestrutura”.

VermelhoNos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff

voltou a usar roupas na cor vermelha. Não é que gosta: é que a situação exige.

mais umaO deputado Alceu Moreira, do PMDB, vai repre-

sentar no Ministério Público Federal, em Brasília, pedindo apuração sobre o áudio em que o ex-presi-dente Lula, em conversa com o líder do governo José Guimarães, sustenta que a renegociação das dívidas deve privilegiar estados governados pelo PT.

inDiGnaçãoA conversa de Lula com Guimarães provocou in-

dignação, porque a certa altura, o Líder do Governo reclama que as tratativas do Ministério da Fazenda para renegociar as dívidas dos estados eram dema-siado republicanas. Lula concorda: “Claro, primeiro os nossos!”.

naDa republiCanoA conversa nada republicana entre Lula e Gui-

marães, gravada pela Polícia Federal sob autorização judicial, faz referências a estados que renegociavam suas dívidas, Rio Grande do Sul e São Paulo. Eles concordam, no telefonema, que estados como esses, governados por outros partidos, não deveriam rece-ber tratamento republicano.

na CueCaIrmão do ex-deputado mensaleiro José Genoi-

no, o petista José Guimarães ficou nacionalmente conhecido quando ainda era deputado estadual no Ceará: naquela ocasião, um assessor dele foi preso no aeroporto de Congonhas com mais de US$100 mil escondidos na cueca. O assessor retornava de uma visita a Genoino e a sede nacional do PT.

Page 4: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A4nacional Diário Indústria&Comércio

Melhor infraestruturaMais de R$ 23 milhões em reformas e reparos em 66 unidades e na construção de 2 CIRETRANs.

Vistoria digitalUm sistema inédito no Brasil. Sem burocracia, em tempo real e com dados mais precisos.

Escola Pública de Trânsito16 estúdios e 64 telessalas levam treinamento de qualidade para cidadãos de todo o Paraná.

Detran FácilPlataforma online que dispensa a necessidade de ir até uma unidade física do Detran para realizar uma série de serviços. O acesso pode ser feito por qualquer computador ou pelos 231 totens de autoatendimento, disponíveis nas CIRETRANs, shoppings e supermercados, em 163 cidades.

Leilões de reciclagemVeículos que ocupam há tempos os pátios do Detran e das polícias agora são transformados em material de construção.

Distribuição inteligente de vagasMenor espera pelo exame prático de direção, por meio de um sistema que calcula o número de vagas para cada autoescola, conforme o número de alunos.

Quadro próprio de servidoresPrimeiro órgão público do Brasil a adotar um modelo que garante que cargos gerenciais sejam atribuídos por critérios técnicos e destinados a servidores estatutários.

Junta Médica e Psicológica de TrânsitoCandidatos de fora da capital podem recorrer a uma segunda avaliação psicológica sem precisar se deslocar até Curitiba.

Equipamentos novosTodo o parque de computadores do Detran-PR foi substituído, garantindo melhores condições de trabalho aos servidores e melhor atendimento aos cidadãos.

Sinalização viáriaMais de R$ 40 milhões investidos em sinalização horizontal e vertical em 279 municípios.

DETRAN. 5 ANOS SEM

ESTACIONAR.Tudo o que você vai ler aqui

aconteceu nos últimos 5

anos. Um tempo curto, mas

sufi ciente para o Detran-PR

fazer uma revolução no

atendimento prestado a você.

Dilma critica politização do Judiciário e do MPA presidente Dilma Rousseff dis-

se na sexta-feira, na Bahia, que há politização em ações de inves-tigação no Brasil. “O meu governo garantiu a autonomia para a Polícia Federal investigar quem fosse ne-cessário, o meu governo respeita o Ministério Público e respeita o Judiciário. Agora, nós considera-mos uma volta atrás na roda da história a politização de qualquer um desses órgãos”, disse.

“Nada, nem ninguém, pode defender uma justiça ou uma polícia que seja a favor de alguém por critério político”, afirmou.

Em seu discurso, Dilma tam-bém destacou que membros do Judiciário e do MP têm prerro-gativas que garantem sua isenção para que não sofram pressões.

“Nos anos 20 do século passa-do como funcionava a polícia? A

CRISE

Presidente também afirmou que membros do Judiciário e do Ministério Público têm prerrogativas que garantem sua isenção para que não sofram pressões

polícia prendia, não porque aquele ou aquela estavam cometendo um delito, mas prendia para seguir os interesses dos coronéis. Como

funcionavam os juízes? Também prendia para satisfazer os inte-resses dos grandes proprietários das grandes fortunas deste país”,

disse, ressaltando que um longo processo de desenvolvimento social e político foi preciso para mudar essa realidade.

Comissão do impeachment terá reuniões de segunda a sexta-feira

O presidente da comissão es-pecial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, deputado Ro-gério Rosso (PSD-DF), disse na sexta-feira que o colegiado pode concluir os trabalhos em até 30

dias. A meta, afirmou, é fazer reuniões de segunda a sexta-feira. O parlamentar vai passar o fim de semana na Câmara dos Deputa-dos finalizando um cronograma que deve ser votado na reunião marcada para hoje.

“Dada a complexidade do tempo, a necessidade de respeitar a Constituição e ser o mais preciso possível para trazer ao plenário da Câmara um relatório substancia-do em fatos, a ideia é fazer o maior número de reuniões”, explicou.

A proposta do deputado é apro-veitar inclusive as dez sessões plenárias que contam como prazo para a entrega da defesa de Dilma e marcar reuniões para ouvir téc-nicos, juristas e entidades sobre o processo.

PROCESSO

Presidente usou seu discurso para criticar a atuação do Judiciário e do Ministério PúblicoUnião Europeia condena novo lançamento de mísseis pela Coreia do Norte

A União Europeia (UE) con-denou na sexta-feira o último lan-çamento de mísseis pela Coreia do Norte e pediu ao governo daquele país que respeite as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) e evite criar tensões na região, informa comunicado do Serviço Europeu para a Ação Externa.

“O lançamento de mísseis balísticos pela Coreia do Norte é outra clara violação das distin-tas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluindo a última, adotada em 2

de março”, denunciou a UE. “Pe-dimos de novo ao país que evite as ações que aumentam as tensões na região e ameaçam a paz e a segurança internacional”, acres-centa o comunicado, de acordo com a agência de notícias Efe.

A UE reitera que a Coreia do Norte deve cumprir “plena e rapidamente as suas obrigações internacionais, evitando qualquer lançamento que utilize tecnolo-gia de mísseis e abandonando os seus programas de mísseis balísticos de forma completa e irreversível”.

TENSÃO

Parlamentares da base farão ao CNJ representação contra o juiz Sérgio Moro

Parlamentares ligados ao PT e ao PcdoB farão representação, hoje, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contra o juiz fede-ral Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, por quebra de sigilo e divulgação das conversas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autori-dades do governo federal, inclusi-ve a presidente Dilma Rousseff.

A informação pelo deputado do PT-RJ Wadih Damous, ao participar de ato “de desagravo à advocacia, à democracia e aos direitos individuais, realizado no plenário do antigo auditório do Conselho Federal da OAB, na Caarj, no centro do Rio.

Ao admitir que “alguns par-lamentares” estão discutindo a possibilidade de fazer uma re-presentação contra o juiz Sérgio Moro, no CNJ, o parlamentar (ex-presidente da OAB-RJ) disse que o ato, na Caarj, teve por objetivo “defender a Constituição, a lei e o Estado Democrático de Direito”.

“O que está sendo discutido, não em nível de partido, mas entre alguns parlamentares, prin-cipalmente do PT e do PcdoB, que prezam a democracia e defendem a ordem jurídica do Estado Demo-crático de Direito, são as atitudes de ilegalidade que vem sendo co-metidas pelo juiz Sérgio Moro.”

POLÊMICA

Page 5: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A5 publiCidAde legAldiário indústria&Comércio

Sem aplicação em manifestações, lei antiterrorismo é sancionada

Em meio à efervescência política, a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou norma que tipifica o ter-rorismo no país, definindo a prática como “a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pú-blica ou a incolumidade pública”, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. As penas variam de 5 a 30 anos de prisão.

A Lei 13.260/2016 foi publicada em edição extra do Diário Oficial dessa quinta-feira (17/3), com oito vetos ao texto aprovado no Con-gresso Nacional. O projeto de lei classificava como atos de terror “in-cendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado”; “interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados” e “fazer, publicamente, apologia de fato tipificado como crime nesta lei”.

Segundo a presidente, tais defi-nições apresentadas eram “excessi-vamente amplas e imprecisas” — no último caso, sem parâmetros preci-sos “capazes de garantir o exercício do direito à liberdade de expressão” — e aplicavam penas idênticas a atos com diferentes potenciais ofensivos e terrorismo. Também ficou de fora que aumentava a pena de responsá-veis por atos que causem danos am-bientais. O governo federal entendeu que o tema já conta com legislação específica.

Filho pode representar em juízo pais sem condições físicas, diz TST

Filho pode representar pais sem condições físicas em juízo. Com esse entendimento, a 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso de um vigia residencial que buscava o re-conhecimento de vínculo com uma empregadora doméstica.

Ele sustentava a aplicação da pena de confissão ficta (quando se presumem verdadeiros os fa-tos alegados por uma parte pela ausência da outra), porque a em-pregadora, com mais de 95 anos, foi representada em juízo por sua filha. Segundo a turma, como a filha tinha procuração, era co-nhecedora dos fatos e apresentou atestado médico que declarava a impossibilidade da idosa depor, não havia motivo para aplicação dessa pena.

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), porém, entendeu que, desde a primeira audiência, a empregadora sempre esteve repre-sentada pela filha, conforme procu-ração e documentos. “Não se pode admitir que a Justiça do Trabalho tenha de constranger pessoa idosa, com mais de 95 anos, a vir a juízo de-por”, afirmou o Regional, destacando que a procuração outorgava à filha amplos poderes para representá-la em todos os atos. Afastando a confissão ficta, o TRT-4 entendeu que caberia ao vigia comprovar o vínculo de emprego, mas as provas apresentadas não foram suficientes para tal. Com isso, absolveu a em-pregadora.

No recurso ao TST, o traba-lhador questionou a validade do atestado, assinado por nefrologista, que afirmava apenas que a empre-gadora “não estava em condições de prestar declarações em juízo”, sem fazer referência à data da au-diência. Sustentou ainda que não havia autorização para que a idosa fosse representada em juízo por sua filha, que não mora no mesmo local e não estaria a apta a atuar como preposta.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal da Agro PastorilNovo Horizonte S/A, cumprindo suas atribuições legais,consoante previsto no artigo 163, incisosI, II e VII, da Lei 6404/76, e atendendo ao Estatuto Social, no seu artigo 13ºe ao Regimento Interno do Conselho Fiscal, no seu artigo 11º, incisos I e II, examinaram as Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, composta pelo Relatório da Administração, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Fluxo de Caixa, acompanhadas das correspondentes Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.Considerando as análises efetuadas, o acompanhamento das atividades e das operações do exercício, os esclarecimentos prestados pela administração e levando em conta os trabalhos desenvolvidos e o Relatório dos Auditores Independentes Consult- Auditores Independentes, emitido com data de 26 de fevereiro de 2016, sem ressalvas, os membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, opinam, por unanimidade, favoravelmente no sentido de que os documentos acima elencados encontram-se em condições de serem apresentados à Assembleia Geral de Acionistas para deliberação.

Curitiba, 02 de março de 2016 Alberto Irazê Ribeiro Julio Alvaro Amadeu Mario Ernesto Surmas Conselheiro Fiscal Titular Conselheiro Fiscal Titular Conselheiro Fiscal Suplente

AosAdministradores e Acionistas daAgro Pastoril Novo Horizonte S/ACuritiba/PRExaminamos as demonstrações financeiras da Agro Pastoril Novo Horizonte S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, com base em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira da Agro Pastoril Novo Horizonte S/A em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).

Curitiba, 26 de fevereiro de 2016. Jacó Moacir Schreiner Maran Luiz Fernando Wollz Contador CRC/PR No 017.214/O-8 Contador CRC/PR No 039.474/O-3

CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTESCRCPR No 2906/O-5

AGRO PASTORIL NOVO HORIZONTE S/A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (em R$)

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

C.N.P.J N.º 78.231.701/0001-29

A T I V O P A S S I V O

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores AcionistasA Administração da Agro Pastoril Novo Horizonte S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.A Companhia tem por objetos, essencialmente, a produção florestal; a indústria de transformação, no desdobramento da madeira e beneficiamento; e, atividades imobiliárias de imóveis próprios, incluindo incorporação, compra, venda e aluguel de imóveis.A Companhia está passando por um período de redefinição operacional no sentido de preservar e criar valor a seus acionistas, sendo que, as despesas operacionais incorridas durante o exercício são decorrentes disto, bem como, da própria manutenção patrimonial.No exercício, foi registrado Lucro Líquido de R$ 8.352.831,09.Finalizando, agradecemos a confiança e o apoio dos Senhores Acionistas, bem como a dedicação e o empenho de todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o sucesso da gestão da Companhia, neste exercício.

Curitiba – PR, 26 de Fevereirode 2016.

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

RESERVA PARA RESERVAS DE FUTURO LUCROS A LUCROS CAPITAL LUCROS AUMENTO DE DISPOSIÇÃO (PREJUÍZOS) NOTA SOCIAL CAPITAL DA A.G.O. ACUMULADOS TOTAL Em 31/DEZ/13 68.000.000,00 - 66.041.888,55 - - 134.041.888,55 Dest. de Parc. do Saldo do Fundo de Reserva cfe. A.G.E. s/nº de 13/FEV/14 - - (8.269.969,06) - - (8.269.969,06)Lucro Líquido do Exercício - - - - 7.596.227,27 7.596.227,27 Constituição da Reserva Legal - 379.811,36 - - (379.811,36) - Destinação para Dividendos - - - - (1.804.103,98) (1.804.103,98)Lucro a Disposição da A.G.O. - - - 5.412.311,93 (5.412.311,93) - Em 31/DEZ/14 68.000.000,00 379.811,36 57.771.919,49 5.412.311,93 - 131.564.042,78 Reversão cfe A.G.E. s/n° de 03/MAR/15 - - (3.259.564,49) 3.259.564,49 - - Distribuição de Dividendos cfe A.G.E. s/n° de 03/MAR/15 - - - (3.259.564,49) - (3.259.564,49)Constituição de Reserva de Lucros cfe. 36° A.G.O. de 30/ABR/15 - 5.412.311,93 - (5.412.311,93) - - Lucro Líquido do Exercício - - - - 8.352.831,09 8.352.831,09 Constituição da Reserva Legal 17-a - 417.641,55 - - (417.641,55) - Destinação para Dividendos 17-b - - - - (1.983.797,39) (1.983.797,39)Lucro a Disposição da A.G.O. - - - 5.951.392,15 (5.951.392,15) - Em 31/DEZ/15 68.000.000,00 6.209.764,84 54.512.355,00 5.951.392,15 - 134.673.511,99

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERÍODO DE 31/DEZ/13 A 31/DEZ/15 - Em Reais

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 2015 2014 CIRCULANTE 61.126.947,48 56.980.279,68 Caixa e Equivalentes de Caixa 4 44.654.723,63 41.968.487,82 Clientes 5 e 9-a 76.250,93 28.566,88 Títulos a Receber 6 - 14.402.061,45 Adiantamentos a Fornecedores 1.000,00 1.230,00 Adiantamentos a Empregados 8.702,70 4.535,41 Impostos a Recuperar 8 125.056,40 505.340,86 Despesas do Exercício Seguinte 72.616,03 68.388,60 Estoques 7 16.186.175,89 - Outros Direitos Realizáveis 2.421,90 1.668,66 NÃO CIRCULANTE 76.301.522,36 77.467.330,66 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 48.223.621,82 53.472.102,45 Clientes 5 e 9-a 5.655.188,55 5.655.188,55 Estoques 7 184.000,00 5.302.913,90 Títulos a Receber 6 6.873.748,20 7.021.957,20 Impostos a Recuperar 8 2.580,90 2.580,90 Partes Relacionadas 9-b 35.462.973,45 35.462.973,45 Depósitos Judiciais 10 45.130,72 26.488,45 INVESTIMENTOS 25.401.175,06 21.324.251,99 Em Controladas e Coligada 11 25.383.589,75 21.306.666,68 Outros Investimentos 17.585,31 17.585,31 IMOBILIZADO 12 2.675.034,45 2.669.285,19 INTANGÍVEL 13 1.691,03 1.691,03 TOTAL DO ATIVO 137.428.469,84 134.447.610,34

NOTA 2015 2014 CIRCULANTE 2.589.827,13 2.673.097,08 Fornecedores 17.273,67 18.733,32 Obrigações Sociais e Trabalhistas 194.609,24 199.469,77 Obrigações Tributárias 95.793,96 119.744,16 Parcelamento Refis 14 5.741,27 69.769,56 Comissão a Pagar 6-b 265.688,61 392.026,57 Dividendos a Pagar 17-b 1.983.797,39 1.804.103,98 Outros Débitos 26.922,99 69.249,72 NÃO CIRCULANTE 165.130,72 210.470,48 Prov. Cível e Trabalhistas - Depósitos Judiciais 10 45.130,72 26.488,45 Parcelamento Refis 14 - 63.982,03 Provisão para Contingências 10 120.000,00 120.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 134.673.511,99 131.564.042,78 Capital Social 16 68.000.000,00 68.000.000,00 Reserva de Lucros 17-a 6.209.764,84 379.811,36 Reserva para Futuro Aumento de Capital 54.512.355,00 57.771.919,49 Lucros a Disposição da A.G.O. 5.951.392,15 5.412.311,93 TOTAL DO PASSIVO 137.428.469,84 134.447.610,34

NOTA 2015 2014 RECEITA BRUTA 14.960,23 6.000,00 Receita de Aluguéis 14.960,23 6.000,00 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (1.383,82) (555,00)Impostos e Contribuições (1.383,82) (555,00) RECEITA LÍQUIDA 13.576,41 5.445,00 LUCRO BRUTO 13.576,41 5.445,00 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 9.489.972,61 8.718.264,49 Despesas Gerais e Administrativas 18-a (3.674.573,53) (3.774.384,93)Receitas Financeiras 18-b 7.055.047,70 6.058.643,77 Despesas Financeiras 18-c (58.568,90) (67.126,96)Equivalência Patrimonial 11 6.252.217,92 5.771.496,54 Outras Receitas Operacionais 18-d 89.789,00 801.944,33 Outras Despesas Operacionais 18-e (173.939,58) (72.308,26) RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO 9.503.549,02 8.723.709,49 SOCIAL E DO IMPOSTO DE RENDA Contribuição Social 15 (311.107,56) (304.992,33)Imposto de Renda 15 (839.610,37) (822.489,89) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.352.831,09 7.596.227,27 Por Lote de 1.000 Ações do Capital Social 8,11 7,37

2015 2014 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido do Exercício 8.352.831,09 7.596.227,27 Ajuste do Resultado das Disponibilidades Geradas na Atividade Operacional (6.169.928,55) (5.597.298,32)Depreciação e Amortização 82.289,37 145.864,78 Baixa de Bens do Permanente - 28.333,44 Equivalência Patrimonial (6.252.217,92) (5.771.496,54)(Acréscimo) Descréscimo em Ativos Operacionais 3.788.048,64 3.666.281,55 Clientes (47.684,05) (28.566,88)TÍtulos a Receber 3.483.008,46 3.172.922,07 Adiantamentos (3.937,29) (1.277,44)Impostos a Recuperar 380.284,46 525.672,64 Outros Créditos (753,24) (1.540,89)Depósitos Judiciais (18.642,27) - Despesas do Exercício Seguinte (4.227,43) (927,95)Acréscimo (Descréscimo) em Passivos Operacionais (308.303,12) (40.175,00)Fornecedores (1.459,65) 8.794,37 Obrigações Sociais e Trabalhistas (4.860,53) 9.388,98 Obrigações Tributárias (23.950,20) 70.775,69 Parcelamento Refis (128.010,32) (54.254,71)Comissão a Pagar (126.337,96) (89.267,40)Outros Débitos (23.684,46) 14.388,07 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 5.662.648,06 5.625.035,50 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aplicações no Imobilizado (88.038,63) (4.829,00)Distribuição de Dividendos (5.063.668,47) (8.269.969,06)Dividendos Recebidos 2.175.294,85 - DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (2.976.412,25) (8.274.798,06)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Partes Relacionadas - (959.635,99)DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - (959.635,99)DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES 2.686.235,81 (3.609.398,55) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2.686.235,81 (3.609.398,55) Início do período 41.968.487,82 45.577.886,37 Final do período 44.654.723,63 41.968.487,82

1 – Contexto OperacionalA Companhia tem por objetos, essencialmente, a produção florestal; a indústria de transfor-mação, no desdobramento da madeira e beneficiamento; e, atividades imobiliárias de imóveis próprios, incluindo incorporação, compra, venda e aluguel de imóveis.A Companhia está passando por um período de redefinição operacional no sentido de preservar e criar valor a seus acionistas, sendo que as despesas operacionais incorridas durante o exercício são decorrentes disto, bem como, da própria manutenção patrimonial.2 – Elaboração e Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as Leis nº 11.638/07, que modificou a Lei nº 6.404/76 e a nº 11.941/09, e conforme interpretação do parágrafo único do art. 3º da Lei nº 6.404/76.Dentre as práticas contábeis adotadas pela Companhia, destacam-se:• redução ao valor recuperável de ativos: a administração, por meio de relatório de avaliação rea-lizado por empresa especializada em 2010, não apurou evidências de que o valor contábil de seus ativos exceda ao seu valor recuperável, mantendo tal avaliação desde o exercício de 2011;• demonstração dos fluxos de caixa: a administração incorporou o fluxo de caixa às suas demonstrações financeiras;• ativo intangível: a administração analisou os registros e saldos existentes no diferido e imobilizado e realizou a transferência de valores que se encontram no conceito de intangível para o grupo específico do ativo intangível;• divulgação sobre partes relacionadas: a administração apurou o saldo e os montantes das transações realizadas com partes relacionadas, cujo resultado é apresentado na nota 9;• ajuste a valor presente: a administração não identificou saldos contábeis em que a aplicação do ajuste a valor presente fosse relevante;• investimento em coligada e controlada: a administração aplicou as determinações pertinentes, e os valores devidos encontram-se apresentados na nota 11;• provisões, passivos contingentes e ativos contingentes: a administração aplicou as determi-nações pertinentes, e os valores devidos encontram-se registrados;• ativo imobilizado: a administração da Companhia aplicou as determinações pertinentes, concomitante à análise de redução ao valor recuperável de ativos, cujo relatório de avaliação apresentou a vida útil remanescente dos principais grupos de bens, sendo a depreciação calculada societariamente, conforme descrito na nota 3-f; a administração da Companhia optou por não efetuar o registro do custo atribuído (deemed cost), conforme permitido pela Interpretação Técnica ICPC 10;• tributos sobre o lucro: a administração aplicou as determinações pertinentes, conforme nota 15.3 – Principais Práticas Contábeisa) Apuração do ResultadoAs receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência.b) Aplicações FinanceirasEstão demonstradas pelo custo de aplicação, com a apropriação dos rendimentos correspon-dentes até a data do balanço.c) ClientesOs clientes, em sua totalidade do mercado interno, estão representados pelos faturamentos ao custo histórico.d) EstoquesOs estoques de bens a comercializar estão avaliados pelo custo de aquisição, os quais não superam os preços de mercado.e) InvestimentosAs participações relevantes em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, considerando seus patrimônios líquidos na mesma data e seguindo as mesmas práticas contábeis.f) ImobilizadoApós a aplicação dos procedimentos descritos na nota 2, a Companhia manteve o ativo imo-bilizado demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/DEZ/95. A depreciação é calculada pelo método linear. A partir do exercício de 2011 a depreciação passou a ser calculada societariamente, observando as taxas que levam em conta o tempo de vida útil dos bens apontados no relatório de avaliação, e para os bens adquiridos após a realização do referido relatório, o tempo de vida útil apontado nos relatórios formalizados por técnicos especializados.g) IntangívelEstá demonstrado aos valores de custo, acrescido de correção monetária até 31/DEZ/95.h) ObrigaçõesSão demonstradas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.4 – Caixa e Equivalentes de CaixasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Caixa e Bancos 30.808,43 39.219,70 Aplicações Financeiras 44.623.915,20 41.929.268,12 Total 44.654.723,63 41.968.487,82 5 – Clientes O saldo desta conta está representado pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Clientes (Circulante e Não Circulante) 5.731.439,48 5.683.755,43 Total 5.731.439,48 5.683.755,43 Vide nota 9-a.

6 – Títulos a ReceberO saldo desta conta está representado pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Timbó Participações S/A e Outros 6.873.748,20 7.021.957,20 Londres Incorporadora LTDA. - 14.402.061,45 Total 6.873.748,20 21.424.018,65 a) Timbó Participações S/A e OutrosRefere-se à venda de terrenos, cujos contratos firmados determinam que serão recebidos em até 03/ABR/18, com garantia em conta caução, remunerada à taxa de juros fixa de baixo risco. b) Londres Incorporadora LTDA.Referia-se à cessão de crédito da empresa Compensados e Laminados Lavrasul S/A, decorrente da venda de imóvel urbano. Em 07/NOV/14 foi registrada em cartório a escritura de aditivo e rerratificação de escritura de confissão de dívida, na qual a devedora se comprometia a quitar a dívida até 30/OUT/15.Como a devedora, na data acordada, não disponibilizava de recursos para liquidar a dívida, foi realizada então uma nova negociação, convertendo o saldo atualizado em 30/NOV/15, no valor de R$ 10.751.695,47, em imóveis, conforme Escritura Pública de Dação em Pagamento de 11/DEZ/15. Adicionalmente, decorrente da transação citada anteriormente (venda de imóvel urbano) há o montante de R$ 265.688,61 (R$ 392.026,57 em 31/DEZ/14) de comissão a pagar registrado no passivo circulante, que se refere ao saldo corrigido e amortizado a pagar para Reuni Gestão Imobiliária, transferido pela Compensados e Laminados Lavrasul S/A em 08/NOV/11.7 – EstoquesO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Terrenos 3.981.895,03 3.981.895,03 Imóveis 11.251.261,99 184.000,00 Florestamento 1.137.018,87 1.137.018,87 Total 16.370.175,89 5.302.913,90 Do total de R$ 11.251.261,99 da rubrica “Imóveis”, R$ 184.000,00 refere-se a um imóvel (matrícula 14.007) registrado no ativo não circulante devido a uma ação de reintegração de posse em andamento e R$ 11.067.261,99 refere-se a 24 apartamentos e 43 vagas de garagem, recebidos na forma de dação em pagamento, conforme nota 6-b, acrescidos das despesas de ITBI, Funrejus e de cartório, incorporadas ao custo das unidades. As rubricas “Terrenos” e “Florestamento” foram transferidas para o circulante, pela expectativa de comercialização

durante o exercício 2016.8 – Impostos a RecuperarO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Circulante IRRF sobre Aplicações Financeiras - 27,32 IRPJ 622,99 277.924,24 CSLL - 86.755,06 ICMS 110.951,48 127.152,31 INSS 13.481,93 13.481,93 Total 125.056,40 505.340,86 Não Circulante ICMS 2.580,90 2.580,90 Total 2.580,90 2.580,90 9 – Partes RelacionadasDemonstramos as questões relevantes envolvendo partes relacionadas:a) Clientes Do valor total de clientes, R$ 5.655.188.55 em 31/DEZ/15 e 31/DEZ/14 refere-se às vendas realizadas a partes relacionadas, considerando as mesmas condições que teriam sido negociadas com partes não relacionadas, exceto quanto ao prazo de realização.Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Compensados e Laminados Lavrasul S/A 4.859.990,29 4.859.990,29 Lavradora Racional de Madeiras Lavrama S/A 795.198,26 795.198,26 Total 5.655.188,55 5.655.188,55 b) Créditos com Partes RelacionadasO valor de R$ 35.462.973,45 em 31/DEZ/15 refere-se aos contratos de mútuo, sendo R$ 31.178.215,45 com a Compensados e Laminados Lavrasul S/A e R$ 4.284.758,00 com a Lavradora Racional de Madeiras Lavrama S/A.10 – Depósitos Judiciais e Provisão para ContingênciasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição 31/DEZ/15 31/DEZ/14 ATIVO RLP PASSIVO NC ATIVO RLP PASSIVO NCDepósitos Judiciais Depósito Judicial Trabalhista 45.130,72 45.130,72 26.488,45 26.488,45 Total 45.130,72 45.130,72 26.488,45 26.488,45 Provisão para Contingências Provisão para Contingências - 120.000,00 - 120.000,00 Total - 120.000,00 - 120.000,00 Além dos processos já reconhecidos como perda provável, inclusive naqueles em que há depósitos judiciais, a Companhia tem outra contingência avaliada pelos consultores legais como perda possível, portanto, sem constituição de provisão:Autor: Ministério Público Federal.Objeto: Anulação do despacho proferido no procedimento de demarcação de terras indígenas que determinou que a FUNAI indenize a Companhia pelo valor da terra nua.Valor: R$ 5.340,76.11 – Investimentos em Controladas e ColigadaOs investimentos, em controladas e coligada, estão compostos, substancialmente, por:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14- Avaliados por Equivalência Patrimonial Brascomp – Compensados do Brasil S/A 20.742.984,29 15.969.899,42 Incorporadora e Adm. Arvoredo LTDA. 4.640.604,46 5.336.766,26 Total 25.383.588,75 21.306.665,68 - Avaliados pelo Método de Custo Maginco Verde LTDA. 1,00 1,00 Total 1,00 1,00 Total Geral 25.383.589,75 21.306.666,68 Em 31/DEZ/15Descrição Em Reais Brascomp – Incorporadora Compensados Administradora do Brasil S/A Arvoredo LTDA.Capital Social Integralizado 4.990.057,00 596.817,00 Patrimônio Líquido 24.177.397,83 4.662.986,79 Resultado do Exercício 7.900.119,55 (13.907,66)Saldo Contábil do Investimento 14.476.925,47 4.654.445,36 Saldo do Investimento 20.742.984,29 4.640.604,46 Equivalência Patrimonial 6.266.058,82 (13.840,90) Em Percentual Participação - Controlada 79,316% 99,520%Em 31/DEZ/14Descrição Em Reais Brascomp – Incorporadora Compensados Administradora do Brasil S/A Arvoredo LTDA.Capital Social Integralizado 4.990.057,00 596.817,00 Patrimônio Líquido 18.252.308,17 5.362.506,29 Resultado do Exercício 7.528.865,13 (201.063,23)Saldo Contábil do Investimento 9.998.304,75 5.536.864,39 Saldo do Investimento 15.969.899,42 5.336.766,26 Equivalência Patrimonial 5.971.594,67 (200.098,13) Em Percentual Participação - Controlada 79,316% 99,520%12 – ImobilizadoO saldo desta conta está representado pelos seguintes valores:Descrição Em reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 Custo Depreciação Valor Valor Corrigido Acumulada Líquido LíquidoBenfeitorias 16.896,30 (10.864,52) 6.031,78 6.707,62 Embarcações 21.830,98 (7.881,77) 13.949,21 14.968,73 Equip. Computadorizados 99.870,39 (94.927,92) 4.942,47 8.964,42 Ferramentas 28.478,97 (27.260,45) 1.218,52 1.787,80 Instalações 1.345.100,18 (1.210.177,36) 134.922,82 150.630,25 Máquinas e Equipamentos 3.448.634,98 (1.370.447,44) 2.078.187,54 2.078.472,54 Reflorestamento 360,00 (133,20) 226,80 248,40 Móveis e Utensílios 78.936,37 (78.388,82) 547,55 1.059,14 Terrenos 312.441,97 - 312.441,97 312.441,97 Tratores Agrícolas 558.287,58 (551.204,10) 7.083,48 28.333,44 Veículos 714.572,42 (690.552,28) 24.020,14 60.918,34 Edificações em Andamento 86.709,63 - 86.709,63 - Ajustes de Depreciação - 4.752,54 4.752,54 4.752,54 Total 6.712.119,77 (4.037.085,32) 2.675.034,45 2.669.285,19 A movimentação do imobilizado para o exercício findo em 2015 foi a seguinte:Descrição Em Reais Saldo Líquido Adições Baixas Depreciação Saldo Líquido em 31/DEZ/14 em 31/DEZ/15Benfeitorias 6.707,62 - - (675,84) 6.031,78 Embarcações 14.968,73 - - (1.019,52) 13.949,21 Equip. Comput. 8.964,42 1.329,00 - (5.350,95) 4.942,47 Ferramentas 1.787,80 - - (569,28) 1.218,52 Instalações 150.630,25 - - (15.707,43) 134.922,82 Máq. e Eqtos. 2.078.472,54 - - (285,00) 2.078.187,54 Reflorestamento 248,40 - - (21,60) 226,80 Móveis e Utensílios 1.059,14 - - (511,59) 547,55 Terrenos 312.441,97 - - - 312.441,97 Tratores Agrícolas 28.333,44 - - (21.249,96) 7.083,48 Veículos 60.918,34 - - (36.898,20) 24.020,14 Ajustes de Depreciação 4.752,54 - - - 4.752,54 Edificaçoes em Andamento - 86.709,63 - - 86.709,63 Total 2.669.285,19 88.038,63 - (82.289,37) 2.675.034,45

13 – IntangívelO saldo desta conta está composto por marcas e patentes em ambos os exercícios, não tendo havido movimentação.14 – Parcelamento REFISEm 31/DEZ/15, restou 01 (uma) parcela de R$ 5.741,27 do parcelamento referente a débitos com o IBAMA.15 – Imposto de Renda e Contribuição SocialNo exercício de 2015 a Companhia adotou o cálculo da Contribuição Social e Imposto de Renda Sobre o Lucro, aplicando as regras do Regime de Tributação, com base no lucro real. A provisão de Imposto de Renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida (quando aplicável) de adicional de 10% sobre o lucro tributável; e a de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido é constituída à alíquota de 9%, antes do Imposto de Renda ajustado nos termos da legislação vigente. Os valores de Imposto de Renda e Contribuição Social que afetaram o resultado do exercício de 2015 são demonstrados como segue:Descrição Em Reais CSLL IRPJResultado antes do IRPJ/CSLL e após CSLL 9.503.549,02 9.192.441,46 (+) Contribuição Social - 311.107,56 (+) Adições 422.674,74 422.674,74 (-) Exclusões (6.469.473,10) (6.469.473,10)(=) Base de Incidência da CSLL e IRPJ 3.456.750,66 3.456.750,66 CSLL e IRPJ no Resultado do Exercício 311.107,56 518.512,60 (-) Incentivos PAT - (577,30)IRPJ 10% Adicional - 321.675,07 (=) Total IRPJ e CSLL 311.107,56 839.610,37 16 – Capital SocialPertence inteiramente aos acionistas domiciliados no País e está composto de 1.030.000.000 de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal em 31/DEZ/15 e em 31/DEZ/14.17 – Destinações Propostasa) Reserva LegalEm 31/DEZ/15 foi constituída à razão de 5% do lucro líquido do exercício nos termos do art. 193, da Lei no 6.404/76.b) DividendosEm 31/DEZ/15 os dividendos foram provisionados de acordo com o art. 202, § 2o, da Lei no 6.404/76, a razão de 25% do lucro líquido ajustado do exercício, conforme quadro abaixo:Descrição 31/DEZ/15Lucro Líquido do Exercício 8.352.831,09 (-) Reserva Legal 417.641,55 (=) Base de Cálculo aprovada pela Diretoria 7.935.189,54 (x) Percentual dos Dividendos 25%(=) Dividendos Propostos 1.983.797,39 18 – Demonstração do Resultado do ExercícioApresenta de forma resumida as operações realizadas pela Companhia, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do exercício. Está apresentada em conformidade com a Seção 5 do Pro-nunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (NBC TG 1000).a) Despesas Gerais e AdministrativasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Despesas com Pessoal 1.610.860,84 1.573.470,40 Despesas com Aluguéis e Arrendamentos 4.650,00 4.650,00 Impostos e Taxas 239.988,89 214.252,83 Combustíveis e Lubrificantes 31.925,00 29.916,25 Manutenção de Veículos 33.856,06 23.053,29 Despesas Indedutíveis 205.419,56 466.973,13 Energia Elétrica 148.300,40 89.108,90 Despesas de Viagem 4.735,18 13.810,86 Seguros 55.831,41 53.345,30 Multas Dedutíveis 1.349,91 15.000,13 Depreciações/Amortizações/Exaustões 82.289,37 145.864,78 Serviços de Terceiros - PF 75.553,70 75.847,28 Serviços de Terceiros - PJ 1.089.887,28 961.604,07 Outros 89.925,93 107.487,71 Total 3.674.573,53 3.774.384,93 b) Receitas FinanceirasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Descontos Obtidos 279,31 30,94 Rendimento de Aplicações Financeiras 5.438.343,73 4.161.240,23 Juros Ativos 1.616.424,66 1.897.372,60 Total 7.055.047,70 6.058.643,77 c) Despesas FinanceirasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Juros Passivos 56.653,83 63.384,42 IOF 519,27 2.280,16 Despesas Bancárias 1.395,80 1.462,38 Total 58.568,90 67.126,96 d) Outras Receitas OperacionaisO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Receitas Diversas - 6.897,92 Aluguéis Auferidos 14.289,00 14.364,00 Dividendos Auferidos - 30.382,41 Ganhos na Alienação de Imobilizado 75.000,00 300,00 Indenizações Diversas - 750.000,00 Total 89.789,00 801.944,33 O valor de R$ 750.000,00, registrado na rubrica “Indenizações Diversas” em 31/DEZ/14, referia-se a um crédito junto a DESA - Dobreve Energia S/A, a título de indenização pela utilização de áreas adicionais da Companhia, necessárias à construção da usina localizada no Município de Campina Grande do Sul (PR).e) Outras Despesas OperacionaisO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Pis sobre Outras Receitas 24.366,95 12.725,82 Cofins sobre Outras Receitas 149.572,63 58.615,88 Perdas na Alienação de Imobilizado - 966,56 Total 173.939,58 72.308,26 19 – SegurosA Companhia possui cobertura de seguros contra roubo e danos elétricos, em níveis adequados para máquinas e equipamentos, bem como seguro de responsabilidade civil para os administradores:Descrição Vigência Em ReaisVeículos Frota 10/JUL/15 a 10/JUL/16 2.000.000,00 Chrysler Cherokee Laredo 3.6 PL AGZ 9006 01/MAR/15 a 01/MAR/16 200.000,00 Caminhão VW 26.260 PL ALL 9926 19/DEZ/15 a 19/DEZ/16 500.000,00 Seguro Responsabilidade Civil Zurich 23/AGO/15 a 23/AGO/16 20.000.000,00 Total 22.700.000,00 20 – Autorização para Conclusão das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia e autorizadas para divulgação em 26/FEV/16. SAUL CHUNY ZUGMANN ANA MARIA DOS SANTOS YOSHIDA DIRETOR EXECUTIVO CONTADORA - CRC/PR – 017018/O-6

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Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A6publiCidAde legAl diário indústria&Comércio

LAVRADORA RACIONAL DE MADEIRAS LAVRAMA S/A

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (em R$)

C.N.P.J N.º 76.506.302/0001-06RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

A T I V O P A S S I V O

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - PERÍODO DE 31/DEZ/12 A 31/DEZ/15 - Em Reais

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

RESERVA PARA LUCROS A LUCROS CAPITAL SOCIAL RESERVA DE FUTURO AUMENTO DISPOSIÇÃO DA (PREJUÍZOS) NOTA INTEGRALIZADO LUCROS DE CAPITAL A.G.O. ACUMULADOS TOTAL Em 31/DEZ/13 13.500.000,00 179.676,17 13.379.492,85 2.560.385,42 - 29.619.554,44 Const. Res. p/Fut. Aum. de Cap Cfe. 94ª A.G.O. e 99ª A.G.E. de 30/ABR/14 - - 2.560.385,42 (2.560.385,42) - - Lucro Líquido do Exercício - - - - 4.960.269,70 4.960.269,70 Constituição da Reserva Legal - 248.013,49 - - (248.013,49) - Destinação para Dividendos - - - - (1.178.064,05) (1.178.064,05)Lucro à Disposição da A.G.O. - - - 3.534.192,16 (3.534.192,16) - Em 31/DEZ/14 13.500.000,00 427.689,66 15.939.878,27 3.534.192,16 - 33.401.760,09 Const. Reserva de Lucros Cfe. 95ª A.G.O. e 100ª A.G.E. de 30/ABR/15 - 3.534.192,16 - (3.534.192,16) - - Lucro Líquido do Exercício - - - - 11.037.962,60 11.037.962,60 Constituição da Reserva Legal 17-a - 551.898,13 - - (551.898,13) - Destinação para Dividendos 17-b - - - - (2.621.516,12) (2.621.516,12)Lucro à Disposição da A.G.O. - - - 7.864.548,35 (7.864.548,35) - Em 31/DEZ/15 13.500.000,00 4.513.779,95 15.939.878,27 7.864.548,35 - 41.818.206,57

N O T A S E X P L I C A T I V A S

NOTA 2015 2014 CIRCULANTE 28.223.192,38 19.835.538,36 Caixa e Equivalentes de Caixas 4 9.617.948,37 6.454.791,24 Clientes 5 e 8-a 12.149.760,11 7.328.997,32 Adiantamentos a Fornecedores 715.764,64 69.463,22 Adiantamentos a Empregados 87.868,79 85.663,65 Estoques 6 2.789.694,28 2.749.436,79 Impostos a Recuperar 7 2.618.777,38 2.884.240,61 Despesas do Exercício Seguinte 243.378,81 262.945,53 NÃO CIRCULANTE 32.254.420,41 30.798.524,92 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.487.614,22 3.725.073,73 Depósitos Judiciais 9 3.133.332,00 2.897.089,91 Impostos a Recuperar 7 354.282,22 827.983,82 INVESTIMENTOS 5.853.917,37 4.097.979,76 Participações em Coligadas e Controladas 10 5.853.917,37 4.097.979,76 IMOBILIZADO 11 22.911.854,98 22.974.437,59 INTANGÍVEL 12 1.033,84 1.033,84 TOTAL DO ATIVO 60.477.612,79 50.634.063,28

NOTA 2015 2014 CIRCULANTE 8.347.212,64 6.094.871,47 Fornecedores 8-b 2.688.002,68 1.714.079,61 Empréstimos e Financiamentos 13 764.920,92 951.939,36 Obrigações Sociais e Trabalhistas 14 1.819.317,61 1.604.783,22 Obrigações Tributárias 410.108,78 401.930,42 Dividendos a Distribuir 17-b 2.621.516,12 1.178.064,05 Outros Débitos 43.346,53 244.074,81 NÃO CIRCULANTE 10.312.193,58 11.137.431,72 Fornecedores 8-b 820.198,26 851.893,26 Empréstimos e Financiamentos 13 1.192.895,48 1.957.816,40 Obrigações Tributárias 259.950,71 524.644,58 Prov. Diversas - Depósitos Judiciais 9 3.133.332,00 2.897.260,35 Provisão para Contingências 9 621.059,13 621.059,13 Débitos com Partes Relacionadas 8-c 4.284.758,00 4.284.758,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 41.818.206,57 33.401.760,09 Capital Social Integralizado 16 13.500.000,00 13.500.000,00 Reserva de Lucros 17-a 4.513.779,95 427.689,66 Reserva para Futuro Aumento de Capital 15.939.878,27 15.939.878,27 Lucros a Disposição da A.G.O. 7.864.548,35 3.534.192,16 TOTAL DO PASSIVO 60.477.612,79 50.634.063,28

NOTA 2015 2014 RECEITA BRUTA 70.256.054,99 52.824.846,03 Venda de Produtos 70.242.804,99 52.810.593,63 Revenda de Produtos 1.550,00 1.427,40 Receita de Alugueis 11.700,00 12.825,00 DEDUÇÕES (817.629,57) (1.071.349,09)Devoluções e Abatimentos (101.798,42) (393.914,62)Impostos e Contribuições (715.831,15) (677.434,47)RECEITA LÍQUIDA 69.438.425,42 51.753.496,94 CUSTO DAS VENDAS E SERVIÇOS (48.121.071,03) (39.416.299,56)LUCRO BRUTO 21.317.354,39 12.337.197,38 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (5.662.430,30) (5.552.658,48)Despesas com Vendas 18-a (4.435.636,78) (3.189.747,82)Despesas Gerais e Administrativas 18-b (5.258.389,53) (4.625.519,31)Receitas Financeiras 18-c 5.962.430,56 3.815.493,60 Despesas Financeiras 18-d (4.212.123,33) (4.111.110,43)Equivalência Patrimonial 10 2.138.968,62 1.532.349,92 Outras Receitas Operacionais 18-e 246.397,02 1.105.063,35 Outras Despesas Operacionais 18-f (104.076,86) (79.187,79)RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO 15.654.924,09 6.784.538,90 SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA Contribuição Social 15 (1.234.870,20) (496.472,36)Imposto de Renda 15 (3.382.091,29) (1.327.796,84)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 11.037.962,60 4.960.269,70 Por Lote de 1.000 Ações do Capital Social 17,63 7,92

2015 2014 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido do Exercício 11.037.962,60 4.960.269,70 Ajuste do Resultado das Disponibilidades Geradas na Atividade Operacional 1.701.096,59 4.930.405,14 Depreciação 3.187.814,23 3.203.937,78 Baixa de Imobilizado 652.250,98 3.258.817,28 Equivalência Patrimonial (2.138.968,62) (1.532.349,92) (Acréscimo) Descréscimo em Ativos Operacionais (4.987.037,38) (1.261.735,05)Clientes (4.820.762,79) (24.984,23)Adiantamentos (648.506,56) (28.068,92)Estoques (40.257,49) 521.254,17 Impostos a Recuperar 739.164,83 (468.830,71)Despesas do Exercício Seguinte 19.566,72 (53.557,21)Depósitos Judiciais (236.242,09) (1.207.548,15) Acréscimo (Descréscimo) em Passivos Operacionais 935.590,32 733.620,08 Fornecedores 942.228,07 (458.551,33)Obrigações Sociais e Trabalhistas 214.534,39 6.609,08 Obrigações Tributárias (256.515,51) 60.542,73 Outros Débitos (200.728,28) 68.963,32 Parcelamento Refis - (152.012,30)Depósitos Judiciais e Contingências 236.071,65 1.208.068,58 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 8.687.612,13 9.362.559,87 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aplicações no Imobilizado (3.777.482,60) (6.679.375,96)Distribuição de Dividendos (1.178.064,05) (853.461,80)Dividendos Recebidos 383.031,01 - Baixa de Investimentos - 24.904,44 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (4.572.515,64) (7.507.933,32) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Empréstimos e Financiamentos (951.939,36) (457.289,58) DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (951.939,36) (457.289,58) DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS APLICADAS NAS ATIVIDADES 3.163.157,13 1.397.336,97 AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 3.163.157,13 1.397.336,97 Início do período 6.454.791,24 5.057.454,27 Final do período 9.617.948,37 6.454.791,24

1 – Contexto OperacionalA Companhia tem por objetos a produção, industrialização e comércio de madeiras em geral: brutas, beneficiadas, laminadas, compensadas; fabricação de esquadrias e móveis e exportação dos produtos de sua fabricação.2 – Elaboração e Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as Leis nº 11.638/07, que modificou a Lei nº 6.404/76, e nº 11.941/09, e conforme interpretação do parágrafo único do art. 3º da Lei nº 11.638/07.Dentre as práticas contábeis adotadas pela Companhia, destacam-se:• redução ao valor recuperável de ativos: a administração, por meio de relatório de avaliação realizado por empresa espe-cializada em 2010, não apurou evidências de que o valor contábil de seus ativos exceda ao seu valor recuperável, mantendo tal avaliação desde o exercício de 2011;• demonstração dos fluxos de caixa: a administração incorporou o fluxo de caixa às suas demonstrações financeiras;• ativo intangível: a administração analisou os registros e saldos existentes no diferido e imobilizado e realizou a transferência de valores que se encontram no conceito de intangível para o grupo específico do ativo intangível;• divulgação sobre partes relacionadas: a administração apurou o saldo e os montantes das transações realizadas com partes relacionadas, cujo resultado é apresentado na nota 8;• ajuste a valor presente: a administração não identificou saldos contábeis em que a aplicação do ajuste a valor presente fosse relevante;• investimento em coligada e controlada: a administração aplicou as determinações pertinentes, e os valores devidos encontram-se apresentados na nota 10;• provisões, passivos contingentes e ativos contingentes: a administração aplicou as determinações pertinentes, e os valores devidos encontram-se registrados;• ativo imobilizado: a administração da Companhia aplicou as determinações pertinentes, concomitante à análise de redução ao valor recuperável de ativos, cujo relatório de avaliação apresentou a vida útil remanescente dos principais grupos de bens, sendo a depreciação calculada societariamente, conforme descrito na nota 3-f; a administração da Companhia optou por não efetuar o registro do custo atribuído (deemed cost), conforme permitido pela Interpretação Técnica ICPC 10;• tributos sobre o lucro: a administração aplicou as determinações pertinentes, conforme nota 15.3 – Principais Práticas Contábeisa) Apuração do ResultadoAs receitas e as despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência.b) Aplicações FinanceirasEstão demonstradas pelo custo de aplicação, com a apropriação dos rendimentos correspondentes até a data do balanço.c) ClientesOs clientes do mercado interno estão representados pelos faturamentos, ao custo histórico, e no caso dos clientes do mercado externo, os valores estão representados por este custo, acrescido das variações cambiais, ambos reduzidos dos valores julgados suficientes, como perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa.d) EstoquesOs estoques de produtos acabados e em processos foram avaliados segundo o critério previsto no art. 296, do regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto no 3.000/99, enquanto que os demais estoques foram avaliados pelo custo médio de aquisição, os quais não superam os preços de mercado.e) InvestimentosAs participações relevantes em coligadas e controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, considerando seus patrimônios líquidos na mesma data e seguindo as mesmas práticas contábeis.f) ImobilizadoApós a aplicação dos procedimentos descritos na nota 2, a Companhia manteve o ativo imobilizado demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/DEZ/95. A depreciação é calculada pelo método linear. A partir do exercício de 2011 a depreciação passou a ser calculada, societariamente, observando as taxas que levam em conta o tempo de vida útil dos bens apontados no relatório de avaliação e, para os bens adquiridos após a realização do referido relatório, o tempo de vida útil apontado nos relatórios formalizados por técnicos especializados.g) IntangívelEstá demonstrado aos valores de custo, acrescidos de correção monetária até 31/DEZ/95, ajustados por amortizações acumuladas, calculadas a partir do início em que começam a serem usufruídos os benefícios respectivos, em período que não ultrapassa o prazo máximo estabelecido na Lei no 6.404/76.h) Obrigações Sociais e TrabalhistasSão demonstradas, essencialmente, pelos valores relativos a salários e ordenados a pagar, pró-labore a pagar, INSS e FGTS a recolher e às férias vencidas, proporcionais e respectivos encargos, calculados até a data do balanço e demais valores conhecidos.i) ObrigaçõesSão demonstradas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.4 – Caixa e Equivalentes de CaixasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Caixa e Bancos 99.366,01 546.195,73 Aplicações Financeiras 9.518.582,36 5.908.595,51 Total 9.617.948,37 6.454.791,24 5 – ClientesO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Clientes Mercado Interno e Externo 12.202.381,35 7.475.510,66 Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa (52.621,24) (146.513,34)Total 12.149.760,11 7.328.997,32 6 – EstoquesO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Produtos Acabados 536.072,99 626.886,10 Produtos em Processos 1.987.653,12 2.122.550,69 Matéria-Prima 265.968,17 - Total 2.789.694,28 2.749.436,79 7 – Impostos a RecuperarO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Circulante PIS / Cofins 986.316,40 1.481.291,09 ICMS 1.469.353,51 1.109.073,74 IPI 44.681,54 39.624,66 IRPJ 48.838,11 42.216,70 CSLL 6.904,67 6.901,56 Reintegra 61.810,42 204.265,56 Outros 872,73 867,30 Total 2.618.777,38 2.884.240,61 Não Circulante ICMS 353.502,77 760.166,78 IPI - Crédito Presumido 779,45 67.817,04 Total 354.282,22 827.983,82 8 – Partes RelacionadasDemonstramos as questões relevantes envolvendo partes relacionadas:a) ClientesDescrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Brascomp - Compensados do Brasil S/A 5.880,74 5.880,74 Compensados e Laminados Lavrasul S/A - 45.416,40 Total 5.880,74 51.297,14 Essas transações são originárias de venda de matéria-prima e/ou de itens de ativo imobilizado, sendo efetivadas nas mesmas condições que teriam sido negociadas com partes não relacionadas, exceto quanto ao prazo de realização.b) FornecedoresDo valor total de fornecedores, registrados nos passivos circulante e não circulante, referem-se a partes relacionadas:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Circulante Brascomp - Compensados do Brasil S/A 24.000,00 40.000,00 Agro Pastoril Novo Horizonte S/A 75.000,00 - Compensados e Laminados Lavrasul S/A - 15.778,81 Sub-Total 99.000,00 55.778,81 Não Circulante Agro Pastoril Novo Horizonte S/A 795.198,26 795.198,26 Brascomp - Compensados do Brasil S/A 25.000,00 25.000,00 Compensados e Laminados Lavrasul S/A - 31.695,00 Sub-Total 820.198,26 851.893,26 Total 919.198,26 907.672,07 Essas transações são originárias de compra de matéria-prima e/ou de itens de ativo imobilizado, sendo efetivadas nas mesmas condições que teriam sido negociadas com partes não relacionadas, exceto quanto ao prazo de realização.c) MútuoA Companhia possui em 31/DEZ/15 e 31/DEZ/14 um débito de R$ 4.284.758,00 com a Agro Pastoril Novo Horizonte S/A, referente a contratos de mútuo.9 – Depósitos Judiciais e Provisão para ContingênciasO saldo destas contas está composto pelos seguintes valores:Descrição 31/DEZ/15 31/DEZ/14 ATIVO RLP PASSIVO NC ATIVO RLP PASSIVO NCDepósitos Judiciais Contribuição Social 2.412.284,43 2.412.284,43 2.263.334,81 2.263.334,81 INSS 185.434,87 185.434,87 175.375,67 175.375,67 SENAR 309.510,26 309.510,26 284.116,64 284.116,64 Trabalhista 37.546,72 37.546,72 1.132,54 1.302,98 Depósito Judicial CODEF 188.555,72 188.555,72 173.130,25 173.130,25 Total 3.133.332,00 3.133.332,00 2.897.089,91 2.897.260,35 Provisão para Contingências Provisão CODEF - 421.059,13 - 421.059,13 Provisão para Contingências - 200.000,00 - 200.000,00 Total - 621.059,13 - 621.059,13 Além dos processos já reconhecidos como perda provável, inclusive naqueles em que há depósitos judiciais, a Companhia tem outras contingências avaliadas pelos consultores legais como perdas possíveis, portanto, sem constituição de provisão.Listamos abaixo as Contingências Passivas:

Objeto: Ação Civil Pública – Processo 2330/2010.Autor: Companhia de Desenvolvimento da Fazenda Rio Grande – CODEF.Desdobramentos: Proferida sentença julgando parcialmente procedente a ação condenando a Lavrama à devolução de 20.000m2 de terreno, pagamento de indenização e multa corrigidos de R$ 490.762,57 (Possui Depósito Judicial).Objeto: Despacho decisório no 057816048. Agente Arrecadador: Delegacia de Julgamento da RFB em Curitiba.Valor: R$ 104.799,63.Objeto: Reclamatórias TrabalhistasAutores: Lorinei Angelo de Aguiar Amorim (valor estimado R$ 28.825,68) e Antonio Carlos Bueno (valor estimado R$ 626.000,00).10 – Investimentos – Participações em Coligadas e ControladasOs investimentos, em coligadas e controladas, no valor de R$ 5.853.917,37 (R$ 4.097.979,76 em 31/DEZ/14), estão compostos, substancialmente, por:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 - Avaliados por Equivalência Patrimonial Brascomp - Compensados do Brasil S/A 5.322.860,08 4.097.979,76 Compensados e Laminados Lavrasul S/A 531.057,29 - Total 5.853.917,37 4.097.979,76 Em 31/DEZ/15Descrição Brascomp Compensados e Compensados do Laminados Brasil S/A Lavrasul S/ACapital Social Integralizado 4.990.057,00 10.936.137,77 Patrimônio Líquido 24.177.397,83 3.105.598,21 Resultado do Exercício 7.900.119,55 8.903.328,71 Saldo Contábil do Investimento 3.714.948,75 - Saldo do Investimento 5.322.860,08 531.057,29 Equivalência Patrimonial 1.607.911,33 531.057,29 Em Percentual Participação - Controlada 20,353% 17,100%Em 31/DEZ/14Descrição Brascomp Compensados e Compensados do Laminados Brasil S/A Lavrasul S/ACapital Social Integralizado 4.990.057,00 10.936.137,77 Patrimonio Líquido 18.252.308,17 (5.797.730,50)Resultado do Exercício 7.528.865,13 (2.984.735,23)Saldo Contábil do Investimento 2.565.629,84 - Saldo do Investimento 4.097.979,76 - Equivalência Patrimonial 1.532.349,92 - Em Percentual Participação - Controlada 20,353% 17,100%11 – ImobilizadoO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 Custo Depreciação Valor Valor Corrigido Acumulada Líquido LíquidoBenfeitorias 2.024.163,68 (575.875,75) 1.448.287,93 1.046.893,71 Imobilizado em Andamento 83.722,16 - 83.722,16 130.849,63 Edificações 752.640,85 (174.355,28) 578.285,57 616.236,09 Hardwares 183.765,95 (130.045,77) 53.720,18 56.416,77 Softwares 53.161,27 (39.147,59) 14.013,68 11.920,94 Reflorestamento 265.237,61 (68.451,57) 196.786,04 176.753,57 Ferramentas 71.316,08 (29.681,13) 41.634,95 13.215,28 Instalações 2.686.422,44 (1.228.222,27) 1.458.200,17 1.569.101,54 Máquinas e Equipamentos 30.790.083,91 (17.474.714,62) 13.315.369,29 14.888.459,08 Móveis e Utensílios 220.181,28 (111.628,43) 108.552,85 67.870,21 Terrenos 603.616,23 - 603.616,23 603.616,23 Tratores e Implementos 2.336.056,09 (2.005.257,21) 330.798,88 687.329,40 Veículos e Acessórios 1.645.346,21 (816.034,09) 829.312,12 1.074.186,11 Adtos. para Máq. e Eqtos. 1.821.777,30 - 1.821.777,30 - Ajustes da Depreciação - 2.027.777,63 2.027.777,63 2.031.589,03 Total 43.537.491,06 (20.625.636,08) 22.911.854,98 22.974.437,59 O valor de “ajustes de depreciação” refere-se à adequação entre os valores de depreciação calculados pelo critério fiscal e aquele que é devido, considerando a vida útil remanescente dos bens (societário).A movimentação do imobilizado para o exercício findo em 2015 foi a seguinte:Descrição Em Reais Saldo Líquido Adições Baixas Depreciação Saldo Líquido em 31/DEZ/14 em 31/DEZ/15Benfeitorias 1.046.893,71 453.601,68 - (52.207,46) 1.448.287,93 Imob em Andam. 130.849,63 433.584,21 (480.711,68) - 83.722,16 Edificações 616.236,09 - - (37.950,52) 578.285,57 Hardwares 56.416,77 19.314,59 - (22.011,18) 53.720,18 Softwares 11.920,94 5.985,17 - (3.892,43) 14.013,68 Reflorestamento 176.753,57 35.046,00 - (15.013,53) 196.786,04 Ferramentas 13.215,28 32.474,18 (600,00) (3.454,51) 41.634,95 Instalações 1.569.101,54 103.097,86 - (213.999,23) 1.458.200,17 Máq. e Eqtos. 14.888.459,08 647.258,44 (72.153,98) (2.148.194,25) 13.315.369,29 Móveis e Utensílios 67.870,21 53.241,47 - (12.558,83) 108.552,85 Terrenos 603.616,23 - - - 603.616,23 Tratores e Implem. 687.329,40 75.000,00 (73.437,50) (358.093,02) 330.798,88 Veículos e Aces. 1.074.186,11 97.101,70 (25.347,82) (316.627,87) 829.312,12 Adtos.Máq. e Eqtos. - 1.821.777,30 - - 1.821.777,30 Ajustes da Deprec. 2.031.589,03 - - (3.811,40) 2.027.777,63 Total 22.974.437,59 3.777.482,60 (652.250,98) (3.187.814,23) 22.911.854,98 12 – IntangívelO saldo desta conta está composto por marcas e patentes em ambos os exercícios, não tendo havido movimentação.13 – Empréstimos e FinanciamentosO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 Vencimento Circulante / Final Circulante Não Circulante Não CirculanteFinames ABC Brasil - Linck 2015 - - 43.859,86 ABC Brasil - Stemac 2015 - - 35.859,91 ABC Brasil - Atlas Copco 2015 - - 9.545,33 ABC Brasil - Komatsu 2015 - - 73.333,34 Itau - Romagnole 2016 2.220,00 - 28.860,00 Itau - Stemac 2018 66.000,00 71.500,00 203.500,00 Itau - Atlas Copco 2018 27.534,00 29.828,51 84.896,51 Itau - Mendes & Cia 2018 349.999,92 435.666,93 1.135.666,77 Itau - Bruno Indl 2018 17.000,04 18.416,53 52.416,61 Itau - Pontes Distr 2018 38.767,92 58.152,24 135.688,08 Itau - Manos Implem 2019 46.800,00 97.500,00 191.100,00 Itau - Mercedes Benz 2019 143.199,96 298.333,43 584.733,35 Itau - Linck 2019 73.399,08 183.497,84 330.296,00 Total 764.920,92 1.192.895,48 2.909.755,76 Os finames estão pré-fixados à taxa mínima de juros de 1,70% a.a. e máxima de 6,00% a.a., mais TJLP, tendo como garantia a alienação fiduciária dos bens.O perfil de vencimento de empréstimos e financiamentos, do não circulante, está assim demonstrado:Descrição 2017 2018 2019 TotalFinames 762.700,92 377.661,18 52.533,38 1.192.895,48 14 – Obrigações Sociais e TrabalhistasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Salários e Ordenados a Pagar 441.919,85 371.660,31 Pró-Labore a Pagar 29.260,00 29.193,00 INSS a Recolher 299.225,03 265.278,50 FGTS a Recolher 80.742,34 69.873,69 Provisão para Férias 675.727,14 608.661,69 Provisão INSS s/Férias 202.718,16 181.502,88 Provisão FGTS s/Férias 54.019,73 48.631,94 Outros 35.705,36 29.981,21 Total 1.819.317,61 1.604.783,22 15 – Imposto de Renda e Contribuição SocialNo exercício de 2015, a Companhia adotou o cálculo da Contribuição Social e Imposto de Renda Sobre o Lucro, aplicando as regras do Regime de Tributação, com base no lucro real. A provisão de Imposto de Renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida (quando aplicável) de adicional de 10% sobre o lucro tributável; e a de Contribuição Social sobre o lucro líquido é constituída à alíquota de 9%, antes do Imposto de Renda ajustado nos termos da legislação vigente. Os valores de Imposto de Renda e Contribuição Social que afetaram o resultado do exercício de 2015 são demonstrados como segue:Descrição Em Reais CSLL IRPJResultado antes do IRPJ/CSLL e após CSLL 15.654.924,09 14.420.053,89 (+) Contribuição Social - 1.234.870,20 (+) Adições 769.521,76 769.521,76 (-) Exclusões (2.703.665,85) (2.703.665,85)(-) Compensações - - (=) Base de Incidência da CSLL e IRPJ 13.720.780,00 13.720.780,00 IRPJ e CSLL no Resultado do Exercício 1.234.870,20 2.058.117,00 (-) Incentivos PAT - (3.522,54) (-) Doação Fundo da Criança - (20.581,17)IRPJ 10% Adicional - 1.348.078,00 (=) Total IRPJ e CSLL 1.234.870,20 3.382.091,29

16 – Capital SocialPertence inteiramente aos acionistas domiciliados no país e está composto de 626.000.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, em 31/DEZ/15 e 31/DEZ/14.17 – Destinações Propostasa) Reserva LegalEm 31/DEZ/15 foi constituída a razão de 5% do lucro líquido do exercício nos termos do art. 193, da Lei no 6.404/76.b) DividendosEm 31/DEZ/14 os dividendos foram provisionados de acordo com o art. 202, § 2o, da Lei no 6.404/76, a razão de 25% do lucro líquido ajustado do exercício, conforme quadro abaixo:Descrição 31/DEZ/15Lucro Líquido do Exercício 11.037.962,60 (-) Reserva Legal 551.898,13 (=) Base de Cálculo aprovada pela Diretoria 10.486.064,47 (x) Percentual dos Dividendos 25%(=) Dividendos Propostos 2.621.516,12 18 – Demonstração do Resultado do ExercícioApresenta de forma resumida as operações realizadas pela Companhia, demonstradas de forma a destacar o re-sultado líquido do exercício. Está apresentada em conformidade com a Seção 5 do Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (NBC TG 1000).a) Despesas com VendasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Comissões s/Vendas 148.745,56 12.121,97 Despesas com Exportação 1.290.244,50 1.137.332,06 Seguro s/Transportes Vendas 392.797,13 293.715,01 Despesas de Viagem 58.125,45 30.065,94 Serviço de Terceiro - PJ 208.570,99 218.041,80 Fretes e Carretos PJ - Exportação 2.332.333,15 1.493.960,18 Outros 4.820,00 4.510,86 Total 4.435.636,78 3.189.747,82 b) Despesas Gerais e AdministrativasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Despesas com Pessoal 3.063.191,91 2.742.750,01 Despesas com Aluguéis e Arrendamentos - 1.685,39 Impostos e Taxas 172.256,94 195.207,66 Combustiveis e Lubrificantes 22.861,60 34.885,89 Correios e Malotes 17.198,85 14.256,09 Manutenção Predial 10.482,84 3.558,72 Manutenção de Veículos 23.934,54 5.284,63 Despesas Indedutíveis 214.905,23 169.599,72 Despesas de Viagem 122.304,84 75.030,59 Energia Elétrica 41.450,18 24.688,47 Comunicação 54.616,22 50.923,80 Material de Escritório 44.366,45 26.962,10 Seguros 6.901,15 8.282,94 Despesas com Importações 762.789,51 312.068,63 Créditos Incobráveis 45.986,10 146.291,29 Provisão para Contingências 52.621,24 316.513,34 Depreciações/Amortizações/Exaustões 105.744,86 101.497,69 Serviços de Terceiros - PF 36.129,94 57.040,87 Serviços de Terceiros - PJ 308.747,62 249.999,20 Outros 151.899,51 88.992,28 Total 5.258.389,53 4.625.519,31 c) Receitas FinanceirasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Descontos Obtidos 8.324,40 126.018,95 Rendimento de Aplicações Financeiras 1.195.339,27 500.346,81 Juros Ativos 237.923,84 1.280.698,26 Juros s/Capital Recebidos - 4.097,30 Variações Monetárias Ativas 6.301,10 48.057,27 Variações Cambiais Ativas 4.514.541,95 1.856.275,01 Total 5.962.430,56 3.815.493,60 d) Despesas FinanceirasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Descontos Concedidos 223.011,39 278.633,88 Juros Passivos 292.474,85 1.421.120,18 Variações Cambiais Passivas 2.020.996,15 2.339.212,76 Variações Monetárias Passivas 311.427,63 52.277,94 IOF 3.545,29 7.666,25 Despesas Bancárias 1.360.668,02 12.199,42 Total 4.212.123,33 4.111.110,43 e) Outras Receitas OperacionaisO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Receitas Diversas - 789.759,24 Aluguéis Auferidos 37.471,00 27.768,18 Vendas de Sucata 16.245,54 29.125,60 Receita com Sinistro 8.186,04 - Ganhos na Alienação de Imobilizado 35.713,60 27.004,00 Receita com Brinde 2.267,50 645,53 Reversão de Provisões 146.513,34 230.760,80 Total 246.397,02 1.105.063,35 f) Outras Despesas OperacionaisO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Pis sobre Outras Receitas 6.393,81 14.048,00 Cofins sobre Outras Receitas 37.683,05 64.706,08 Perda na Alienação de Imobilizado - 433,71 Perdas por Furtos 10.000,00 - Projetos Culturais - Lei Rouanet 50.000,00 - Total 104.076,86 79.187,79 19 – SegurosA Companhia possui cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos, em níveis adequados para os estoques e imobilizado, bem como para os veículos, com a seguinte composição:Bens Segurados Vigência Em ReaisFaz. Cacumbangue - Cel. Dom. Soares/PR - Fab/Casas 17/MAIO/15 a 17/MAIO/16 25.000.000,00 Chácara, Sítio, Haras ou Fazenda/Habitual 10/SET/15 a 10/SET/16 870.000,00 Escritório Rua Amazonas 11/JUL/15 a 11/JUL/16 2.000.000,00 Jeep Gran Cher Laredo 4x4 4.0 V6 G Placa BDT 8181 29/JUN/15 a 29/JUN/16 200.000,00 Empilhadeira Hyster H60FT Chassi A977Y16718L ANO 2014 08/ABR/15 a 08/ABR/16 96.920,00 Caminhão M. Benz Axor 3344 -6x4 2013 chassi DB940623 30/JAN/15 A 30/JAN/16 500.000,00 Caminhão M. Benz Axor 3344 -6x4 2013 chassi DB943869 05/MAR/15 A 05/MAR/16 500.000,00 Reboque chassi 9A9RTT814EVEM7164 30/JAN/15 A 30/JAN/16 90.000,00 Reboque chassi 9A9RTT814EVEM7165 23/MAR/15 A 23/MAT/16 90.000,00 Toyota Hilux 3.0 4x4 Placa AXF-1599 ANO 2013 29/JUL/15 a 29/JUL/16 200.000,00 Chevrolet S10 Pick-up LS 2.8 TDI 4x4 CD AZU 8194 - 2015 10/AGO/15 a 10/AGO/16 200.000,00 Trator Marca Volvo - Mod L70F ano 2015 23/DEZ/15 a 23/DEZ/16 525.000,00 Caminhão Volvo Placa ATF 6549 chassi 93KKOFOD6BE124465 13/NOV/15 a 13/NOV/16 200.000,00 Caminhão MB MFZ 5070 chassi 9BM6963672B309100 18/MAIO/15 a 18/MAIO/16 500.000,00 Trator Volvo Mod L70F 2010 chassi VCE070FE00071800 27/SET/15 a 27/SET/16 500.000,00 Trator Volvo Mod L70F 2014 chassi VCE070FEE0072226 03/SET/15 a 03/SET/16 535.000,00 Total 32.006.920,00 Até o encerramento destas demonstrações financeiras, a administração estava negociando a renovação de seguros de sua unidade de Timbó Grande-SC, com diversas companhias de seguro, devido à indisposição da seguradora anterior na renovação das coberturas.20 – Autorização para Conclusão das Demonstrações Financeiras:As demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia e autorizadas para divulgação em 26/FEV/16.

SAUL CHUNY ZUGMANN ANA MARIA DOS SANTOS YOSHIDA DIRETOR EXECUTIVO CONTADORA CRC/PR 017018/O-6

Senhores AcionistasA Administração da Lavradora Racional de Madeiras S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.A Companhia tem por objetos a produção, industrialização e comércio de madeiras em geral: brutas, beneficiadas,

laminadas, compensadas; fabricação de esquadrias e móveis e exportação dos produtos de sua fabricação.No exercício, foi registrado Lucro Líquido de R$ 11.037.962,60.Finalizando, agradecemos a confiança e o apoio dos Senhores Acionistas, bem como a dedicação e o empenho de todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o sucesso da gestão da Companhia, neste exercício.

Curitiba – PR, 26 de Fevereirode 2016.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAosAdministradores e Acionistas daLavradora Racional de Madeiras Lavrama S/ACuritiba/PRExaminamos as demonstrações financeiras da Lavradora Racional de Madeiras Lavrama S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações FinanceirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, com base em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por

fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para Opinião com RessalvaA Companhia, na falta de um sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração contábil, efetuou a avaliação de seus estoques de produtos acabados e em processos, nos valores de R$ 536.072,99 e R$ 1.987.653,12, respectivamente, em 31 de dezembro de 2015, por valores arbitrados, cujos critérios são determinados pela legislação fiscal.Opinião com RessalvaEm nossa opinião, exceto quanto aos efeitos que poderiam advir do mencionado no parágrafo sobre a base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira da Lavradora Racional de Madeiras Lavrama S/A em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).

Curitiba, 26 de fevereiro de 2016. Jacó Moacir Schreiner Maran Luiz Fernando Wollz Contador CRC/PR No 017.214/O-8 Contador CRC/PR No 039.474/O-3

CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTESCRC/PR No 2906/O-5

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal da Lavradora Racional de Madeiras Lavrama S/A, cumprindo suas atribuições legais, consoante previsto no artigo 163, incisos I, II e VII, da Lei 6404/76, e atendendo ao Estatuto Social, no seu artigo 20º e ao Regimento Interno do Conselho Fiscal, no seu artigo 11º, incisos I e II, examinaram as Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, composta pelo Relatório da Administração, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido e Demonstração do Fluxo de Caixa, acompanhadas das correspondentes Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.Considerando as análises efetuadas, o acompanhamento das atividades e das operações do exercício, os esclarecimentos prestados pela administração e levando em conta os trabalhos desenvolvidos e o Relatório dos Auditores Independentes Consult- Auditores Independentes, emitido com data de 26 de fevereiro de 2016, com ressalva pela não adoção de um sistema de custeio integrado e coordenado com a escrituração contábil e consequente avaliação dos estoques de produtos acabados e em processo,segundo procedimentos previstos na legislação fiscal, os membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, opinam,por unanimidade, favoravelmente no sentido de que os documentos acima elencadosencontram-se em condições de serem apresentados à Assembleia Geral de Acionistas para deliberação.

Curitiba, 02 de março de 2016Alberto Irazê Ribeiro - Conselheiro Fiscal TitularJulioAlvaro Amadeu - Conselheiro Fiscal Titular

Mario Ernesto Surmas - Conselheiro Fiscal Suplente

Page 7: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A7 publiCidAde legAldiário indústria&Comércio

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDEESTADO DO PARANÁ

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE - PRPREGÃO PRESENCIAL Nº. 017/2016

Processo Administrativo nº. 039/2016 / Protocolo nº 4512/2016Tipo: Menor Preço por Item

OBJETO: Registro de Preços para aquisição de Água Mineral. LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Munici-pal nº. 260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006. Data /Horário da Abertura: 04 de Abril de 2016, às 09h00min. Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura. O edital completo estará à disposição dos interessados de 21 de Março a 04 de Abril de 2016, no endereço eletrônico http://www.fazendariogrande.pr.gov.br/ e na Secretaria Muni-cipal de Administração – Setor de Licitações.Fazenda Rio Grande/PR, 18 de Março de 2016.

Luiz Rafael LopesPregoeiro Municipa

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDEESTADO DO PARANÁ

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE - PRPREGÃO PRESENCIAL Nº. 018/2016

Processo Administrativo nº. 040/2016 / Protocolo nº 3478/2016Tipo: Menor Preço por Item

OBJETO: Registro de Preço para aquisição de Instrumentais Odontológicos, con-forme solicitação da Secretaria Municipal de Saúde. LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Municipal nº. 260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006. Data /Horário da Abertura: 07 de Abril de 2016, às 09h00min. Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura. O edital completo estará à disposição dos interessados de 21 de Março a 07 de Abril de 2016, no en-dereço eletrônico http://www.fazendariogrande.pr.gov.br/ e na Secretaria Municipal de Administração – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 18 de Março de 2016.Luiz Rafael Lopes

Pregoeiro Municipal

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO N 1073.16Objeto: Aquisição de estação elevatória de esgoto. Limite de Acolhimento de Pro-postas: 04/04/16 às 09h. Data da Disputa de Preços: 04/04/16 às 14h por meio de sistema eletrônico no site http://www.licitacoes-e.com.br. Preço Máximo: R$ 425.723,00. Informações Complementares: Podem ser obtidas na Sanepar, à Rua Engenheiros Rebouças, 1376 – Curitiba/PR, Fones (41) 3330-3910 / 3330-3128 ou Fax (41) 3330-3901/ 3330-3200, ou no site acima mencionado.

Luciano Valerio Bello MachadoDiretor Administrativo

ESTRADA DE FERRO PARANÁ OESTE S.A.

AVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO 08/2016

Objeto: aquisição de peças de locomotivas G12 e MX 620 divididos em 09 lotes, conforme Edital. Menor preço por lote. Preço máximo global:R$ 53.555,28.Recebimento das propostas 05/04/2016-08:30h. Primeira abertura-09:00h até 11:00h e segunda abertura-13:30h até 17:00h dia 05/04/2016. Dotação: Recursos Próprios. Edital: www.ferroeste.pr.gov.br. e www.licitações-e.com.br. Cuiritba,15/03/16

PODER JUDICIARIO DO ESTADO DO PARANÁFORO CENTRAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

14ª VARA CÍVEL - PROJUDIRua Mateus Leme 1142 – São Francisco - Curitiba/PREDITAL DE CITAÇÃO DE MARLUS FABIO COELHO (CPF 021.328.919-90), com prazo de 40 dias. O Dr. ERICK ANTÔNIO GOMES – Juiz de Direito da 14ª Vara Cível de Curitiba, na forma da lei, FAZ SABER. A todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo tramitam os autos de AÇÃO MONITÓRIA sob nº 0049443-42.2013.8.16.0001 em que é parte autora SELA-RIA DIAS COMÉRCIO E ARTEFATOS DE COURO LTDA., e parte ré MARLUS FABIO COELHO, estando a parte requerida em local incerto e não sabido. Assim, pelo presente, CITE-SE O RÉU MARLOS FÁBIO COELHO da propositura da presente ação, para no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento do valor devido, ou no mesmo prazo oferecer embargos, sendo que, caso seja efetuado o pagamento, ficará isento de custas e honorários advocatícios, e não sendo efetuado o pagamento ou o não oferecimento de embargos, o presente mandado de pagamento será converti-do em mandado executivo, sendo que não o fazendo, inclusive por não ter advogado, importará na presunção de que admitiu como verdadeiros e aceitos os fatos articulados pela autora na inicial. E para que não se alegue desconhecimento o MM Juiz de Direito determinou a expedição do presente edital, que será publicado na forma da lei e afixado em local de costume. Dado e passado nesta cidade de Curitiba – Foro Central, aos 16/03/2016.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

O Presidente do SETCEPAR – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná, nos termos do artigo 40, inciso III, combinado com o artigo 32, inciso I, alínea “a” e inciso III, alínea “b” e artigo 33 do Estatuto Social da Entidade, vem por meio deste convocar a Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no dia 26 de abril de 2016 (terça - feira).A Assembleia Geral Ordinária inicia-se às 17h00 com a seguinte pauta: • EXAMINAR AS CONTAS, DOCUMENTOS E BALANÇO REFERENTES AO EXERCÍCIO ANTERIOR.O direito a voto será exercido somente pelo sócio ou diretor da empresa, ou pelo representante-procurador através de procuração por instrumento público com poderes específicos para o ato, de acordo com o artigo 7 e seus incisos do Estatuto Social da Entidade. A assembleia será na sede do SETCEPAR, sito a Rua Almirante Gonçalves, 1966, nesta Capital.

Curitiba, 18 de Março de 2016.Gilberto Antonio Cantu

Presidente

F.V. DE ARAUJO S.A. – MADEIRAS, AGRICULTURA, INDÚSTRIA E COMÉRCIOC.N.P.J. 78.144.300/0001-31AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas que os documentos a que se refere o artigo 133, da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social de 2015, acham-se à sua dispo-sição, na Rua Amazonas de Souza Azevedo, 47, Bacacheri, nesta Capital.

Curitiba, 16 de março de 2016.

A DIRETORIA

COOPERATIVA DE TRABALHO DE PROFISSIONAIS EM RADIOLOGIA DO PARANÁ- .

CNPJ.03.012.321/0001-02 CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Ficam os associados da COOPERADI-Cooperativa de Trabalho de Profissionais em Radiologia do Paraná, CONVOCADOS para Assem-bléia Geral ordinária a realizar-se em sua sede, na Avenida Winston Churchill, 176-sala 1, .no dia 31 de março de 2016 em 1ª.chamada às 19,00 hs., 2ª.chamada às 20,00 hs. e 3ª.chamada às 21,00 hs. ORDEM DO DIA- PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015- ELEIÇÃO DO CONSELHO FISCAL- ASSUNTOS DIVERSOS

Curitiba,18 de MARÇO de 2016Luiz Henrique Carbonera

Diretor Presidente

SINDICATO DOS ASSISTENTES SOCIAIS DO PARANÁ EDITAL

CONTRIBUIÇÕES SINDICAISO SINDICATO DOS ASSISTENTES SOCIAIS DO PARANÁ – SINDASP, CNPJ 77948727OOO1-20, representante da categoria profissional dos Assistentes Sociais no Estado do Paraná, por sua presidente, e no uso de suas atribuições estatutárias, torna público e faz saber aos senhores empregadores que, conforme dispõe o Art. 582 da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, o desconto da Contribuição Sindical dos seus empregados deverá ser efetuado até o dia 31/03/16, e recolhido em esta-belecimento bancário credenciado pela Caixa Econômica Federal até o dia 30/04/16. Os trabalhadores que forem admitidos após o mês de março, aplicam-se os dispostos nos Artigos 601 e 602 da CLT. Ficam as Empresas cientificadas desde já que o não recolhimento da Contribuição Sindical até o limite para pagamento (30/04/16), impor-tará em multa de 105 (dez por cento) nos primeiros trinta dias, e com adicional de 2% (dois por cento), mais correção monetária, conforme estabelece o Art. 600 da CLT. As GRCE – Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical já estão sendo expedidas, devendo os empregadores que não receberem até o dia 31/03/16, solicitá-las na sede deste sindicato situado à Rua Itupava, 649 – Juvevê – Curitiba-PR – CEP 80.040-134, ou através do telefone (41) 8456-5564 ou 3090-5600 / e-mail: [email protected]. Após o recolhimento, cujo código sindical do SINDASP é: 88186, as cópias das guias deverão ser remetidas para este Sindicato acompanhadas da relação nominal dos empregados, com nome, remuneração e valor descontado – Art. 583, § 2º da CLT, e na forma da Portaria Ministerial nº 3233/83 e Precedente Normativo 41 do TST – Tribunal Superior do Trabalho.

Curitiba, 15 de Março de 2016. Kristiane Plaisant Marcon

Presidente SINDASP.

JUÍZO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO FORO REGIONAL CAMPO LARGO, COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR. EDITAL DE INTI-MAÇÃO PARA CONHECIMENTO DOS RÉUS: JUVENAL GONÇALVES MACHADO E ROSA ALVES MACHADO, E TERCEIROS PRAZO: 10 (DEZ) DIAS. O Exmo. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública do Foro Regional de Campo Largo da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, FAZ SABER, a todos quanto o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que neste Juízo tramitam os autos nº 0000215-86.2014.8.16.0026 de SERVIDÃO ADMINISTRATIVA, em que é Autora COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANA - SANEPAR e Réus: JUVENAL GONÇALVES MACHADO E ROSA ALVES MACHADO. Assim, expedese o presente edital para a observância do contido no artigo nº 34 da Lei n.º 3365/41, ou seja, para conhecimento dos Requeridos e de terceiros interessados para que saibam: Em 24/04/2015, (“MOVIMENTO/PROJUDI 113”) o Exmo. Juiz de Direito, Dr. Eduardo Novacki, proferiu sentença julgando procedente o pedido da parte autora, COMPA-NHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR, declarando constituída a servi-dão sobre o bem indicado na exordial: Área de Servidão: 14,40 m , de parte do lote de terreno urbano 05 da 2 quadra 08 da Planta de Loteamento ‘’Vila Santa Rita’’ situado no lugar denominada Manjolinho, Município de Campo Largo, constante da matrícula nº 11.079 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Campo Largo, de pro-priedade atribuída a JUVENAL GONÇALVES MACHADO; mediante o valor ofertado e aceito pelos requeridos (“MOVIMENTO/PROJUDI 103”), nos termos do art. 22 da Lei n.º 3365/41, a saber: R$ 2.580,00 (dois mil e quinhentos e oitenta reais). A sentença supramencionada transitou em julgado na data de 15/05/2015, (“MOVIMENTO/PRO-JUDI 126”) Assim, o levantamento do preço serádeferido mediante prova de propriedade e de quitação de dívidas fiscais que recaiam sobre o bem expropriado E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa no futuro alegar ignorância, mandou expedir o presente edital, o qual deverá ser publicado e afixado no lugar de costume na forma da Lei, pelo prazo de 10 (dez) dias. Dado e passado neste Município e Foro Regional de Campo Largo. Em 23 de fevereiro de 2016. Eu, Arthur Wille Rempel, Técnico Judiciário, o digitei.

EDUARDO NOVACKIJUIZ DE DIREITO

04 - INTERDIÇÃO - 0016241-40.2014.8.16.0001 - ITAPEMA BRASIL FERREIRA X OCTÁVIO FERREIRA DE CAMPOS NETO - A Dra. Júlia Maria T. P. Rezende, Juíza de Direito, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que nesse Juízo processou-se os autos em que é requerente - ITAPEMA BRASIL FERREIRA, brasileiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG. Sob nº 1.156.791-6/PR, inscrito no CPF nº 033.100.009-15, residente nesta Capital, na Rua Manoel Pedro, 318, ap. 401, Curitiba, Paraná, sendo declara-da por sentença a INTERDIÇÃO do réu OCTÁVIO FERREIRA DE CAMPOS NETO, brasileiro, nascido em 03 de dezembro de 1978, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.417.413-6/PR, inscrito no CPF sob o nº 010.124.249-28, mesmo endereço do autor, sendo-lhe nomeado Curador o autor, tendo a curatela a finalidade de reger o interditando em todos os atos de sua vida civil, por tempo indeterminado. ADV. JESSÉ KOCHANOVECZ - OAB/PR 53470; JAIRO LOPES DE OLIVEIRA OAB/PR 13803; SUZETE DE FÁTIMA BRANCO GUERRA - OAB/PR 11440.

ERRATANa publicação do Edital de Convocação da APACN - Associação Parana-ense de Apoio a Criança com Neoplasia, feita na edição deste jornal do dia 11/03/2016, página A4, onde se lê na ordem do dia: “realizar-se no dia 22 de março do corrente ano, no horário continuo das 19h00min em primeira convocação e às 19h30min em segunda convocação”. Leia-se: “no horário continuo das 16h00min em primeira convocação e às 16h30min em segunda convocação”.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

Siderquímica Indústria de Produtos Químicos Ltda., CNPJ 73.586.976/0001-61 torna público que recebeu do IAP, a Renovação da Licença de Operação para a Indústria de Transformação de Produtos Quí-micos até 28/08/2016 instalada na Rodovia BR 376, KM 22,5 s/n, São José dos Pinhais/PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

Siderquímica Indústria de Produtos Químicos Ltda., CNPJ 73.586.976/0001-61 torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para a Indústria de Transformação de Produtos Quími-cos instalada na Rodovia BR 376, KM 22,5 s/n, São José dos Pinhais/PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO

JORASA INCORPORAÇÕES E EMPREEENDIMENTOS LTDA. torna pú-blico que na data de 10-03-2016 requereu do IAP e Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Fazenda Rio Grande, a renovação da LICENÇA DE INSTALAÇÃO de Nº 003-2015, válida até 20-2-2016, para construção de Condomínio Residencial localizado à Travessa Murici, 285 - Bairro Euca-liptos – Fazenda Rio Grande - Pr.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃONicrom Industrial Ltda torna público que irá requerer à Secretaria Munici-pal do Meio Ambiente de Curitiba, a Licença de Instalação para croma-gem e pintura a ser implantada na Rua Francisco Parolin, nº 358, Bairro Parolin, Curitiba, PR.

SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOA Serraria Luiz Gabardo LTDA torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para a atividade de Serraria com desdobramento de madeira e Comércio Varejista de madeira e artefatos com validade até 31/12/2015 situada à Rua Nocila Pellanda nº6505, Município de CURITIBA/PR - Licen-ça de Operação nº 13000482.

SÚMULA DE CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOA Serraria Luiz Gabardo LTDA torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Concessão da Licen-ça de Operação, válida até 31/12/2015 para a atividade de Serraria com desdobramento de madeira e Comércio Varejista de madeira e artefatos situada à Rua Nocila Pellanda nº6505, Município de Curitiba/PR - Licença de Operação nº 13000482.

GELOPAR REFRIGERAÇÃO PARANAENSE LTDA.CNPJ/MF Nº 75.109.074/0001-60

NIRE Nº 41201617424EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convocados os Srs. Sócios da GELOPAR REFRIGERAÇÃO PARANAENSE LTDA. para se reunirem em Reunião de Sócios a se realizar no dia 19 de abril de 2016, às 14:00 horas, na sede social, no endereço sito à na Rua Dr. Eli Volpato, nº 250, Chapada, CEP 83707-746, no Município de Araucária, Estado do Paraná, para discutir e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:(i) prestação de contas da administração, exame, discussão e deliberação sobre o Balanço Patrimonial e de resultado econômico do exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2015;(ii) destinação do resultado do exercício;(iii) ratifi cação das deliberações tomadas através da 51ª Alteração do Contrato Social da sociedade, celebrada em 08.12.2015;(iv) outros assuntos de interesse social.Cópias do balanço e demonstrações fi nanceiras foram enviadas aos senhores quotistas nos termos previstos nas Cláusulas Nona e Décima Terceira do Contrato Social, estan-do, de todo modo, à disposição para exame na sede da sociedade, valendo o presente anúncio para os fi ns e efeitos do que dispõe o Artigo 1.078, § 1º, do Código Civil.

Araucária, 18 de março de 2016.p/GELOPAR REFRIGERAÇÃO PARANAENSE LTDA.

Gerci Volpato e Ivan Angelo Dallolmo

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 113250/2016-14 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 032/2016

Envio de propostas a partir de 21/ 03/ 2016, com abertura para lances na data de 04/04/ 2016, horário: 09h00min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, contratação de empresa especializada na prestação de serviços de coleta e analise microbiológica nas áreas de nutrição enteral, lactario,área de produção para paciente transplantado em medula óssea e cozinha hospitalar da Unidade de Nutrição e Dietética do Hospital de Clí-nicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comissão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. - Marcelo Czaikowski Pregoeira.

Publique-se. Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Superintendente do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 110964/2016-62 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 030/2016

Envio de propostas a partir de 21/ 03/ 2016, com abertura para lances na data de 06/04/ 2016, horário: 13:30min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada de insumos laboratoriais (frasco p/ coleta de fezez ou urina e outros). O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comissão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Geisa Mariano - Pregoeira.

Publique-se. Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Superintendente do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 108831/2015-45 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 024/2016

Envio de propostas a partir de 21/ 03/ 2016, com abertura para lances na data de 07/04/ 2016, horário: 10h00min, disponível no site www.comprasnet.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada de enxovais hospitalar e outros. O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Uni-versidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comissão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Tânia Mara Ziolkoski - Pregoeira.

Publique-se. Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Superintendente do Complexo do Hospital de Clínicas da UFP

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Presidente,conforme previsto no Estatuto da Cooperativa de Imaginologistas-COPICNPJ 10.778.571/0001-05,situada à Av.República Argentina, 4283,sala 02,Novo MundoCuritiba-PR, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social convoca oscooperados que nesta data são em número de 33 (trinta e três) em condições de votarpara se reunirem em Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no Centro de Estudos do Hospital do Trabalhador situado na Avenida República Argentina, 4.406 no dia 31 de Março de 2016.ás 17:00 h com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados em primeira convocação ,às 18: 00 h com a presença de 50 % mais 1(um) associado, em segunda convocação ; ou às 19:00 h com a presença de no mínimo 10(dez) cooperados em terceira convocação, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:ORDEM DO DIA :1- Prestação de contas relativas ao exercício do ano de 2015 2 - Destinação das sobras apuradas (ou rateio ) das perdas 3 - Eleição dos componentes do Conselho Fiscal

Curitiba, 18 de Março de 2016

Dra. Fabiana Skrobot Presidente da Cooperativa de Imaginologistas - COPI

2º Serviço de Registro Civil e 14º Tabelionato de NotasOtávio Augusto de Albuquerque Rauen

OficialRua: Presidente Faria, 421, loja 02, Centro - Curitiba/PR

TEL/FAX:41-3222-0933/32335451 - [email protected] DE PROCLAMAS

==========================

Cartório do 2º Serviço de Registro Civil e 14º Tabelionato da Comarca de Curitiba-PR

Faz saber que pretendem casar-se neste Cartório os contraentes:

1 - FABIANO CARNEIRO DA SILVA e CINGRID BATISTA BARROS - autos n° 63/2016;2 - FLAVIO MATTUELLA e GIOVANNA DA LUZ NATEL - autos n° 64/2016;3- ANDRÉ LUIZ COSTA DE SOUZA e MARCELA SANTOS DE SOUZA - autos nº 65/2016; 4 - LUAN MORA FERREIRA e RENATA ROUZE CAVAGNOLI - autos n° 15703/2016.

Se alguem souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias, a contar da data deste Edital.

Curitiba, 18 de março de 2016Otávio Augusto de Albuquerque Rauen

Oficial

bAlAnço

Mudança no hábito dos brasileiros ajuda no equilíbrio dos setores O medo que os empresários

estão em investir em uma eco-nomia cada vez mais incerta, está fazendo com que a taxa de abertura de novos negócios, não seja tão expressiva quanto nos últimos anos.

“Embora o período de recessão visto em todo 2015 seja preocu-

pante, é possível dizer que com a mudança de hábito dos brasileiros, alguns setores estão sentindo mais a crise do que outros” - afirma Mar-cos Rodrigues, diretor da Central Mailing List, empresa fornecedora de banco de dados e responsá-vel por um levantamento sobre aberturas de novas empresas nos

últimos anos. Se compararmos os dados

(taxa de abertura de empresas) dos últimos anos há de se observar um crescimento contínuo tanto na in-dústria quanto nos comércios, po-rém esse crescimento é mais baixo do que o esperado e a recessão que tomou conta do país toma rumos

desconhecidos sem uma janela de apoio. O comércio de cosméticos, por exemplo, teve uma queda das aberturas de novas lojas de 9,84% porque as pessoas estão focando seus gastos em coisas essenciais e não mais no supérfluo. Com essa mudança área da hotelaria também tem sofrido, no último

ano a queda nas aberturas foi de mais de 28%.

Mas apesar dos dados nada animadores, para o Marcos, “uma postura pessimista gera pânico e cria um efeito dominó, agravando o cenário atual. Por isso, é preciso tentar driblar a crise com soluções inovadoras e criativas, afinal o cres-

cimento, por menor que seja, está acontecendo e as pessoas não se podem deixar envolver pelo clima de instabilidade” – finaliza Marcos.

Assim, fica evidente que os hábitos do consumidor mudaram, já que eles não deixaram de con-sumir, porém mudaram o foco do investimento.

Page 8: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A8publiCidAde legAl diário indústria&Comércio

COMPENSADOS E LAMINADOS LAVRASUL S.A.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (em R$)

C.N.P.J N.º 83.187.930/0001-23RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores AcionistasA Administração da Compensados e Laminados Lavrasul S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.A Companhia tem por objetos a produção, industrialização e comércio de madeiras em geral: brutas, beneficiadas, laminadas, compensadas; fabricação de esquadrias e móveis; exportação dos produtos de sua fabricação e extração de madeira em florestas plantadas.No exercício, foi registrado Lucro Líquido de R$ 8.903.328,71.Finalizando, agradecemos a confiança e o apoio dos Senhores Acionistas, bem como a dedicação e o empenho de todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o sucesso da gestão da Companhia, neste exercício.

Curitiba – PR, 26 de Fevereiro de 2016.

A T I V O P A S S I V O

N O T A S E X P L I C A T I V A S

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPERÍODO DE 31/DEZ/13 A 31/DEZ/15 - Em Reais

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

CAPITAL SOCIAL RESERVA DE PREJUÍZOS INTEGRALIZADO REAVALIAÇÃO ACUMULADOS TOTALEm 31/DEZ/13 10.936.137,77 3.555.306,87 (17.304.439,91) (2.812.995,27) Baixa Reserva de Reavaliação Terrenos - (217.765,96) 217.765,96 - Prejuízo Líquido do Exercício - - (2.984.735,23) (2.984.735,23) Em 31/DEZ/14 10.936.137,77 3.337.540,91 (20.071.409,18) (5.797.730,50) Lucro Líquido do Exercício - - 8.903.328,71 8.903.328,71 Em 31/DEZ/15 10.936.137,77 3.337.540,91 (11.168.080,47) 3.105.598,21

NOTA 2015 2014 CIRCULANTE 38.188.420,25 32.585.134,07 Caixa e Equivalentes de Caixas 4 1.433.924,01 2.435.391,79 Clientes 5 e 8-a 15.184.115,92 11.065.705,67 Adiantamentos a Fornecedores 97.756,56 100.973,14 Adiantamentos a Empregados 98.185,84 35.954,17 Estoques 6 4.792.905,75 4.773.732,87 Títulos a Receber 1.064.387,68 985.923,55 Impostos a Recuperar 7 15.161.806,46 12.790.926,85 Despesas do Exercício Seguinte 75.338,03 212.526,03 Investimentos Temporários 12 280.000,00 184.000,00 NÃO CIRCULANTE 22.661.642,54 22.013.508,63 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.446.594,25 3.103.532,48 Depósitos Judiciais 9 3.290.153,26 3.069.270,55 Impostos a Recuperar 7 46.445,92 34.261,93 Outros Créditos 109.995,07 - IMOBILIZADO 10 19.208.905,96 18.903.833,82 INTANGÍVEL 11 6.142,33 6.142,33 TOTAL DO ATIVO 60.850.062,79 54.598.642,70

NOTA 2015 2014 CIRCULANTE 16.203.067,84 18.784.497,38 Fornecedores 5.601.007,57 4.316.298,96 Empréstimos e Financiamentos 13 7.571.116,57 11.645.244,69 Obrigações Sociais e Trabalhistas 14 2.645.126,73 2.313.512,76 Obrigações Tributárias 252.110,97 182.521,67 Outros Débitos 133.706,00 326.919,30 NÃO CIRCULANTE 41.541.396,74 41.611.875,82 Fornecedores 8-b 4.859.990,29 4.859.990,29 Empréstimos e Financiamentos 13 123.453,01 231.507,97 Obrigações Tributárias 9 573.504,48 564.269,45 Prov. Trib. e Trabahistas - Depósitos Judiciais 9 2.607.714,70 2.449.373,85 Débitos com Partes Relacionadas 8-c 33.320.234,26 33.450.234,26 Outros Débitos 8-d 56.500,00 56.500,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.105.598,21 (5.797.730,50) Capital Social Integralizado 16 10.936.137,77 10.936.137,77 Reserva de Reavaliação 3.337.540,91 3.337.540,91 Prejuízos Acumulados (11.168.080,47) (20.071.409,18) TOTAL DO PASSIVO 60.850.062,79 54.598.642,70

NOTA 2015 2014 RECEITA BRUTA 100.776.035,27 74.064.128,71 Venda de Produtos 100.671.736,95 73.950.609,06 Revenda de Produtos 104.298,32 113.519,65 DEDUÇÕES (5.364.534,85) (4.523.292,85)Devoluções e Abatimentos (893.593,59) (1.391.747,73)Impostos e Contribuições (4.470.941,26) (3.131.545,12)RECEITA LÍQUIDA 95.411.500,42 69.540.835,86 CUSTO DAS VENDAS E SERVIÇOS (67.076.513,92) (60.061.341,02)LUCRO BRUTO 28.334.986,50 9.479.494,84 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (16.685.374,19) (12.464.230,07)Despesas com Vendas 18-a (9.386.290,19) (6.145.415,85)Despesas Gerais e Administrativas 18-b (6.890.778,84) (6.379.972,37)Receitas Financeiras 18-c 9.762.991,19 5.093.455,42 Despesas Financeiras 18-d (10.540.645,70) (6.250.870,83)Outras Receitas Operacionais 18-e 398.590,79 1.237.441,25 Outras Despesas Operacionais 18-f (29.241,44) (18.867,69)RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO 11.649.612,31 (2.984.735,23)SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA Contribuição Social 15 (740.421,02) - Imposto de Renda 15 (2.005.862,58) - LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.903.328,71 (2.984.735,23)Por Lote de 1.000 Ações do Capital Social 3,97 (1,33)

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras.

2015 2014 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 8.903.328,71 (2.984.735,23)Ajuste do Resultado das Disponibilidades da Atividade Operacional 1.427.479,30 1.331.000,14 Depreciação e Amortização 1.045.838,42 873.546,16 Baixa de Imobilizado 381.640,88 477.453,98 Provisão para Contingências - (20.000,00) (Acréscimo) Descréscimo em Ativos Operacionais (6.947.815,73) (269.572,49)Clientes (4.118.410,25) 81.844,04 Adiantamentos (59.015,09) 35.384,14 Estoques (19.172,88) 155.470,69 Impostos a Recuperar (2.383.063,60) 1.725.465,86 Títulos a Receber (78.464,13) (985.394,89)Despesas do Exercício Seguinte 137.188,00 (26.145,31)Depósitos Judiciais (220.882,71) (1.271.134,98)Investimentos Temporários (96.000,00) 14.937,96 Outros Créditos (109.995,07) - Acréscimo (Descréscimo) em Passivos Operacionais 1.660.274,46 953.326,27 Fornecedores 1.284.708,61 (12.783,28)Obrigações Sociais e Trabalhistas 331.613,97 75.172,69 Obrigações Tributárias 78.824,33 (95.335,64)Outros Débitos (193.213,30) (173.649,68)Prov. Trib. e Trabalhistas - Depósitos Judiciais 158.340,85 1.159.922,18 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 5.043.266,74 (969.981,31) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aplicações no Imobilizado (1.732.551,44) (1.226.768,68) DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (1.732.551,44) (1.226.768,68) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Débitos com Partes Relacionadas (130.000,00) 723.135,99 Empréstimos e Financiamentos (4.182.183,08) 2.469.852,94 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (4.312.183,08) 3.192.988,93 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS DAS ATIVIDADES (1.001.467,78) 996.238,94 AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.001.467,78) 996.238,94 Início do período 2.435.391,79 1.439.152,85 Final do período 1.433.924,01 2.435.391,79

1 – Contexto OperacionalA Companhia tem por objetos a produção, industrialização e comércio de madeiras em geral: brutas, beneficiadas, laminadas, compensadas; fabricação de esquadrias e móveis; exportação dos produtos de sua fabricação e extração de madeira em florestas plantadas.2 – Elaboração e Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as Leis nº 11.638/07, que modificou as Leis nº 6.404/76 e nº 11.941/09, e conforme interpretação do parágrafo único do art. 3o da Lei no 11.638/07. Dentre as práticas contábeis adotadas pela Companhia destacam-se:• redução ao valor recuperável de ativos: a administração, por meio de relatório de avaliação realizado por empresa especializada em 2010, não apurou evidências de que o valor contábil de seus ativos exceda ao seu valor recuperável, mantendo tal avaliação desde o exercício de 2011;• demonstração dos fluxos de caixa: a administração incorporou o fluxo de caixa às suas demonstrações financeiras;• ativo intangível: a administração da Companhia analisou os registros e saldos existentes no diferido e imobilizado e reali-zou a transferência de valores que se encontram no conceito de intangível para o grupo específico do ativo intangível;• divulgação sobre partes relacionadas: a administração da Companhia apurou o saldo e os montantes das transações realizadas com partes relacionadas, cujo resultado é apresentado na nota 8;• ajuste a valor presente: a administração da Companhia não identificou saldos contábeis em que a aplicação do ajuste a valor presente fosse relevante;• provisões, passivos contingentes e ativos contingentes: a administração da Companhia aplicou as determinações pertinentes e os valores devidos encontram-se registrados;• ativo imobilizado: a administração da Companhia aplicou as determinações pertinentes, concomitante à análise de redução ao valor recuperável de ativos, cujo relatório de avaliação apresentou a vida útil remanescente dos principais grupos de bens, sendo a depreciação calculada societariamente, conforme descrito na nota 3-d. A administração da Companhia optou por não efetuar o registro do custo atribuído (deemed cost), conforme permitido pela Interpretação Técnica ICPC 10;• tributos sobre o lucro: a administração da Companhia aplicou as determinações pertinentes, conforme nota 15.3 – Principais Práticas Contábeisa) Apuração do ResultadoAs receitas e as despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência.b) ClientesOs clientes do mercado interno estão representados pelos faturamentos ao custo histórico e para os clientes do mercado externo os valores estão representados por estes custos, acrescidos das variações cambiais, ambos reduzidos dos valores julgados suficientes, como perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa.c) EstoquesOs estoques de produtos acabados e em elaboração estão avaliados pelo custo médio de produção e/ou fabrica-ção, enquanto que os demais estoques foram avaliados pelo custo médio de aquisição, os quais não superam os preços de mercado.d) ImobilizadoApós a aplicação dos procedimentos descritos na nota 2, a Companhia manteve o ativo imobilizado demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/DEZ/95 e das reavaliações realizadas nos grupos de terrenos e construções. A depreciação é calculada pelo método linear. A partir do exercício de 2011 a depreciação passou a ser calculada societariamente observando as taxas que levam em conta o tempo de vida útil dos bens apontados no relatório de avaliação, e para os bens adquiridos após a realização do referido relatório, o tempo de vida útil apontado nos relatórios formalizados por técnicos especializados.e) IntangívelAnteriormente classificado como diferido, está demonstrado aos valores de custo, acrescido de correção monetária até 31/DEZ/95, ajustado por amortizações acumuladas, calculadas a partir do início em que começam a ser usufru-ídos os benefícios respectivos, em período que não ultrapassa o prazo máximo estabelecido na Lei no 6.404/76.f) Obrigações Sociais e TrabalhistasSão demonstradas pelos valores relativos a férias vencidas, proporcionais, respectivos encargos, calculados até a data do balanço e demais valores conhecidos.g) ObrigaçõesSão demonstradas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.4 – Caixa e Equivalentes de CaixasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Caixa e Bancos 107.811,02 1.222.182,35 Aplicações Financeiras 1.326.112,99 1.213.209,44 Total 1.433.924,01 2.435.391,79 5 – ClientesO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Clientes Mercado Interno e Externo 15.336.534,55 11.190.711,35 Perdas Estimadas em Crédito de Liquid. Duvidosa (152.418,63) (125.005,68)Total 15.184.115,92 11.065.705,67 6 – EstoquesO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Produtos Acabados 2.419.387,89 2.198.665,38 Produtos em Elaboração 443.370,00 703.862,27 Matéria-prima 882.607,62 1.022.036,10 Almoxarifado 1.027.532,15 838.535,28 Estoque em Poder de Terceiros 10.559,21 10.559,21 Produtos e Materiais em Trânsito 9.448,88 74,63 Total 4.792.905,75 4.773.732,87 7 – Impostos a RecuperarO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Circulante PIS / Cofins 5.275.067,23 6.289.942,28 ICMS 2.266.602,31 1.072.033,30 IPI 2.955.446,69 1.965.503,65 IRRF sobre Aplicações Financeiras - 14.313,42 IRPJ 2.313.134,88 2.116.805,31 CSLL 980.828,13 904.137,63 Parcelamento a recuperar 3.155,85 2.907,90 Impostos a Recuperar Reintegra 1.367.571,37 425.283,36 Total 15.161.806,46 12.790.926,85 Não Circulante ICMS 46.445,92 34.261,93 Total 46.445,92 34.261,93 8 – Partes RelacionadasDemonstramos as questões relevantes envolvendo partes relacionadas:a) ClientesDescrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Lavradora Racional de Madeiras Lavrama S/A - 50.546,11 Agro Pastoril Novo Horizonte S/A 2.438,00 2.438,00 Total 2.438,00 52.984,11 Essas transações são originárias de vendas de mercadorias e/ou ativo imobilizado, realizadas a partes relacionadas, considerando as mesmas condições que teriam sido negociadas com partes não relacionadas, exceto em relação ao prazo de realização.b) FornecedoresO valor total de fornecedores classificados no não circulante refere-se às compras de matéria-prima realizadas com a Agro Pastoril Novo Horizonte S/A.Todas as transações foram efetuadas considerando as mesmas condições que teriam sido negociadas com partes não relacionadas, exceto quanto ao prazo de liquidação.c) Débitos com Partes RelacionadasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Agro Pastoril Novo Horizonte S/A 31.178.215,45 31.178.215,45 Incorporadora e Adm. Arvoredo LTDA. 2.037.000,00 2.167.000,00 Brascomp Compensados do Brasil S/A 105.018,81 105.018,81 Total 33.320.234,26 33.450.234,26 Os débitos com a Incorporadora e Administradora Arvoredo LTDA., bem como com a Agro Pastoril Novo Horizonte S/A, referem-se aos contratos de mútuo.d) Outros Débitos – Não CirculanteO valor de R$ 56.500,00 refere-se a débito com a Maginco Verde LTDA.9 – Depósitos Judiciais e Provisões Tributárias e TrabalhistasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição 31/DEZ/15 31/DEZ/14 ATIVO RLP PASSIVO NC ATIVO RLP PASSIVO NCContribuição Social 1.954.265,37 1.954.265,37 1.848.712,76 1.848.712,76 Finsocial 2.753,07 2.753,07 2.676,54 2.676,54 SENAR 650.696,26 650.696,26 597.984,53 597.984,55 ICMS 682.438,56 - 619.896,72 - Total 3.290.153,26 2.607.714,70 3.069.270,55 2.449.373,85 Para o depósito judicial de ICMS há uma provisão no passivo não circulante no valor de R$ 573.504,48. A diferença é decorrente dos índices de ajustes utilizados pela Receita Estadual em confronto com o índice utilizado para atualização do depósito judicial (SELIC).

Além dos processos já reconhecidos como perda provável, inclusive naqueles em que há depósitos judiciais, a Companhia tem outras contingências avaliadas pelos consultores legais como perdas possíveis, portanto, sem constituição de provisão.Listamos abaixo as contingências passivas: Objeto: Despacho Decisório no 029226059. Requerido: Receita Federal do Brasil em Curitiba.Valor: R$ 222.949,63Objeto: ações cíveis.Autores: Osni de Jesus Cardoso e outros (R$ 50.000,00) e Salete Tibes de Souza (R$ 100.000,00).10 – ImobilizadoO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 Custo Depreciação Valor Valor Corrigido Acumulada Líquido LíquidoBenfeitorias 1.715.696,93 (877.711,40) 837.985,53 850.958,45 Edificações 6.264.190,77 (2.831.581,78) 3.432.608,99 3.590.860,21 Hardwares 455.609,43 (361.319,82) 94.289,61 98.985,17 Softwares 130.742,17 (118.795,47) 11.946,70 20.251,58 Florestas 33.269,38 (30.438,96) 2.830,42 4.826,62 Ferramentas 15.857,37 (4.463,22) 11.394,15 12.628,58 Instalações 2.034.988,29 (1.584.667,97) 450.320,32 350.486,31 Máquinas e Equipamentos 24.579.909,67 (20.356.742,32) 4.223.167,35 3.933.430,35 Móveis e Utensílios 251.316,27 (193.796,58) 57.519,69 63.819,83 Imobilizado Andamento 761.516,25 - 761.516,25 616.596,33 Terrenos 6.046.992,77 - 6.046.992,77 6.046.992,77 Tratores e Implementos 1.175.855,43 (1.136.908,44) 38.946,99 109.349,97 Veículos e Acessórios 2.578.226,62 (2.508.314,88) 69.911,74 377.014,50 Transitória de Transferencia (2.971,40) - (2.971,40) - Ajustes de Depreciação - 3.172.446,85 3.172.446,85 2.827.633,15 Total 46.041.199,95 (26.832.293,99) 19.208.905,96 18.903.833,82 O valor de “ajustes de depreciação” refere-se à adequação entre os valores de depreciação calculados pelo critério fiscal e aquele que é devido, considerando a vida útil remanescente dos bens, conforme nota 3-d.A movimentação do imobilizado para o exercício findo em 2015 foi a seguinte:Descrição Em Reais Saldo Líquido Adições Baixas Deprec. / Saldo Líquido 31/DEZ/14 Amort. 31/DEZ/15Benfeitorias 850.958,45 33.134,82 - (46.107,74) 837.985,53 Edificações 3.590.860,21 34.749,94 - (193.001,16) 3.432.608,99 Hardwares 98.985,17 36.521,70 - (41.217,26) 94.289,61 Softwares 20.251,58 1.867,21 - (10.172,09) 11.946,70 Florestas 4.826,62 - - (1.996,20) 2.830,42 Ferramentas 12.628,58 749,09 (14,03) (1.969,49) 11.394,15 Instalações 350.486,31 159.349,27 - (59.515,26) 450.320,32 Máquinas e Eqtos. 3.933.430,35 1.103.891,27 (129.070,87) (685.083,40) 4.223.167,35 Móveis e Utensílios 63.819,83 4.971,23 - (11.271,37) 57.519,69 Imob em Andam. 616.596,33 360.288,31 (215.368,39) - 761.516,25 Terrenos 6.046.992,77 - - - 6.046.992,77 Tratores e Implem. 109.349,97 - (37.187,59) (33.215,39) 38.946,99 Veículos e Aces. 377.014,50 - - (307.102,76) 69.911,74 Transitória de Transf. - (2.971,40) - - (2.971,40)Ajustes da Deprec. 2.827.633,15 - - 344.813,70 3.172.446,85 Total 18.903.833,82 1.732.551,44 (381.640,88) (1.045.838,42) 19.208.905,96 11 – IntangívelO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 Custo Amortização Valor Valor Corrigido Acumulada Líquido Líquido Marcas e Patentes 6.142,33 - 6.142,33 6.142,33 Softwares 18.507,00 (18.507,00) - - Total 24.649,33 (18.507,00) 6.142,33 6.142,33 12 – Investimentos TemporáriosO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Títulos de Capitalização 280.000,00 184.000,00 Total 280.000,00 184.000,00 Refere-se a títulos de capitalização OUROCAP, do Banco do Brasil. A Companhia optou por adquirir esses títulos com o objetivo de viabilizar o pagamento mensal, da folha da unidade de Timbó Grande, sem custo por funcionário.13 – Empréstimos e FinanciamentosO saldo destas contas está composto pelos seguintes valores:Descrição Em reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14 Vencimento Circulante / Final Circulante Não Circulante Não CirculanteFinames Bradesco - Linck 2015 - - 33.333,32 Bradesco - Eletro Diesel Manos 2015 - - 33.777,78 Bradesco - Nórdica Veiculos 2015 - - 136.888,88 Itau BBA - Benecke 2015 - - 174.600,00 Itau BBA - Masterpaint 2015 88.875,00 96.281,22 274.031,22 Itau BBA - Pontes 2018 19.179,96 27.171,79 65.531,71 108.054,96 123.453,01 718.162,91 Adto. Contratos de Câmbio Banco ABC Brasil S/A 2015 6.052.440,00 - - Banco Itau BBA S/A 2015 1.410.621,61 - 11.158.589,75 7.463.061,61 - 11.158.589,75 Total 7.571.116,57 123.453,01 11.876.752,66 Os Finames estão pré-fixados à taxa mínima de juros de 3,8% a.a. e máxima de 6,3% a.a., mais TJLP, tendo como garantias a alienação fiduciária dos bens.Os adiantamentos de contratos de câmbio estão sujeitos à variação da taxa do dólar, tendo como garantias fiança e aval.O perfil de vencimento do não circulante está assim demonstrado:Descrição 2017 2018 TotalFinames 108.054,96 15.398,05 123.453,01 Total 108.054,96 15.398,05 123.453,01 14 – Obrigações Sociais e TrabalhistasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Salários e Ordenados a Pagar 593.170,93 518.907,11 Pró-Labore a Pagar 24.987,43 24.966,04 INSS a Recolher 326.458,47 295.327,55 FGTS a Recolher 105.946,62 92.150,53 Provisão para Férias 1.111.448,06 964.303,31 Provisão INSS s/Férias 329.956,59 285.542,34 Provisão FGTS s/Férias 88.612,29 76.968,89 Outros 64.546,34 55.346,99 Total 2.645.126,73 2.313.512,76 15 – Imposto de Renda e Contribuição SocialNo exercício de 2015, a Companhia adotou o cálculo da Contribuição Social e Imposto de Renda Sobre o Lucro, aplicando as regras do Regime de Tributação, com base no lucro real. A provisão de Imposto de Renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida (quando aplicável) de adicional de 10% sobre o lucro tributável, e a de Contribuição Social sobre o lucro líquido é constituída à alíquota de 9%, antes do Imposto de Renda ajustado nos termos da legislação vigente. Os valores de Imposto de Renda e Contribuição Social que afetaram o resultado do exercício de 2015 são demonstrados como segue:Descrição Em Reais CSLL IRPJResultado antes do IRPJ/CSLL e após CSLL 11.649.612,31 10.909.191,29 (+) Contribuição Social - 740.421,02 (+) Adições 679.979,51 679.979,51 (-) Exclusões (576.877,14) (576.877,14)(-) Compensações (3.525.814,40) (3.525.814,40)(=) Base de Incidência da CSLL e IRPJ 8.226.900,28 8.226.900,28 IRPJ e CSLL no Resultado do Exercício 740.421,02 1.234.035,04 (-) Incentivos PAT - (26.862,49)IRPJ 10% Adicional - 798.690,03 (=) Total IRPJ e CSLL 740.421,02 2.005.862,58 16 – Capital SocialPertence inteiramente aos acionistas domiciliados no país, composto por 2.241.011.839 ações ordinárias nominativas, em 31/DEZ/15 e 31/DEZ/14, no valor nominal de R$ 4,88 por lote de mil ações.Em 26/NOV/15, o sócio Saul Chuny Zugmann, possuidor de 132.033.445 ações ordinárias nominativas, doou, aos já acionistas Júlio Zugman, Ari Zugman, Thelma Zugman Mazer e Fany Reicher, a totalidades de suas ações na

proporção de ¼ para cada um.17 – Destinações Propostasa) Reserva Legal e Dividendos ObrigatóriosEm 31/DEZ/15 não foram calculados em virtude de o lucro líquido do exercício ter sido absorvido pelos pre-juízos acumulados.18 – Demonstração do Resultado dos ExercíciosApresenta de forma resumida as operações realizadas pela Companhia, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do exercício. Está apresentada em conformidade com a Seção 5 do Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (NBC TG 1000).a) Despesas com VendasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Comissões s/Vendas 1.485.406,69 506.618,67 Despesas com Exportação 1.813.957,41 1.704.355,67 Seguro s/ Transportes Vendas 160.223,46 93.877,63 Serviço de Terceiro - PJ 195.009,17 230.822,43 Fretes e Carretos PJ - Exportação 3.715.789,55 2.811.643,92 Fretes e Carretos PJ 763.757,47 449.055,81 Transporte de Cargas - Pedágios 182.164,83 123.530,86 Outros 1.069.981,61 225.510,86 Total 9.386.290,19 6.145.415,85 b) Despesas Gerais e AdministrativasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Despesas com Pessoal 4.156.210,84 4.028.588,50 Despesas com Alugueis e Arrendamentos 68.425,27 72.021,66 Contrib. Associações Classe 64.818,09 63.053,44 Combustíveis e Lubrificantes 33.594,54 39.919,03 Manutenção Predial 7.155,03 8.323,26 Despesas Indedutíveis 365.808,27 256.523,61 Despesas de Viagem 158.361,40 110.072,93 Comunicação 206.043,11 206.183,86 Material de Escritório 69.284,60 71.157,23 Seguros 37.852,55 29.563,01 Seguraça e Vigilância 428.482,87 386.105,94 Créditos Incobráveis 37.222,17 319.671,68 Provisão para Contingências 152.418,63 125.005,68 Depreciações/Amortizações/Exaustões 132.571,71 (348.895,11)Serviços de Terceiros - PF 40.811,98 37.002,46 Serviços de Terceiros - PJ 548.891,74 592.823,72 Outros 382.826,04 382.851,47 Total 6.890.778,84 6.379.972,37 c) Receitas FinanceirasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Descontos Obtidos 91.896,81 95.744,49 Rendimento de Aplicações Financeiras 164.613,42 159.894,83 Juros Ativos 577.940,15 1.569.062,01 Variações Monetárias Ativas 28.068,58 213.112,24 Variações Cambiais Ativas 8.900.472,23 3.055.641,85 Total 9.762.991,19 5.093.455,42 d) Despesas FinanceirasO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Descontos Concedidos 33.307,86 153.479,47 Juros Passivos 853.157,86 1.604.534,25 Variações Cambiais Passivas 9.626.620,37 4.389.605,25 Variações Monetárias Passivas - 67.255,44 IOF 2.523,11 7.510,35 Despesas Bancárias 25.036,50 28.486,07 Total 10.540.645,70 6.250.870,83 e) Outras Receitas OperacionaisO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Receitas Diversas 11.136,61 6.418,59 Aluguéis Auferidos 21.355,00 19.259,53 Dividendos Auferidos 4.485,30 19.458,35 Vendas de Sucatas 6.000,00 - Alienação de Imobilizado 24.150,00 - Ganhos na Alienação de Imobilizado 183.099,87 668.989,36 Receitas com Sinistros 8.640,74 154.642,62 Receita com Brinde 11.225,76 8.552,79 Recuperação de Custos 3.491,83 136,14 Reversão de Provisões 125.005,68 359.983,87 Total 398.590,79 1.237.441,25 f) Outras Despesas OperacionaisO saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em Reais 31/DEZ/15 31/DEZ/14Pis sobre Outras Receitas 3.768,06 3.118,62 Cofins sobre Outras Receitas 21.734,20 14.364,72 Perdas na Alienação de Imobilizado 3.739,18 1.384,35 Total 29.241,44 18.867,69 19 – SegurosA Companhia possui cobertura de seguros para seus veículos, máquinas florestais e escritório administrativo, com a seguinte composição:Bens Segurados Vigência Em ReaisEscritório – Rua Luigi Galvani, 42 – São Paulo 11/OUT/15 a 11/OUT/16 400.000,00 Pá Carregadeira Volvo L70D 24/NOV/15 a 24/NOV/16 100.000,00 Pá Carregadeira Volvo L70E 05/NOV/15 a 05/NOV/16 300.000,00 Empilhadeira Hyster mod H60FT 10/FEV/15 a 10/FEV/16 95.900,00 Carregadeira Trator Escavo Volvo L70F 24/JUN/15 a 24/JUN/16 500.000,00 Caminhão MB L 2638 PL MCV 0787-MCV 0767 09/OUT/15 a 09/OUT/16 1.000.000,00 Chrysler Cherokee Laredo 3.6 PL AFT5818 07/ABR/15 a 07/ABR/16 200.000,00 03 Caminhões Volvo PL MHZ 7148-7008-7058 25/ABR/15 a 24/ABR/16 600.000,00 3 Reboq (Julietas) 2010 PL MHZ 0758-0648-0698 25/ABR/15 a 24/ABR/16 150.000,00 Veiculos - Frota 04/MAIO/15 a 04/MAIO/16 1.800.000,00 Total 5.145.900,00 Até o encerramento destas demonstrações financeiras, a administração estava negociando a renovação de seguros de suas unidades fabris, com diversas companhias de seguro, devido à indisposição da seguradora anterior na renovação das coberturas.20 – Autorização para Conclusão das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia e autorizadas para divulgação em 26/FEV/16. SAUL CHUNY ZUGMANN ANA MARIA DOS SANTOS YOSHIDA DIRETOR PRESIDENTE CONTADORA CRC/PR 017018/O-6

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal da Compensados e Laminados Lavrasul S/A, cumprindo suas atribuições legais,consoante previsto no artigo 163, incisos I, II e VII, da Lei 6404/76 e atendendo ao Estatuto Social, no seu artigo 24ºe ao Regimento Interno do Conselho Fiscal, no seu artigo 11º, incisos I e II, examinaram as Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, composta pelo Relatório da Administração, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Fluxo de Caixa, acompanhadas das correspondentes Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.Considerando as análises efetuadas, o acompanhamento das atividades e das operações do exercício, os esclarecimentos prestados pela administração e levando em conta os trabalhos desenvolvidos e o Relatório dos Auditores Independentes Consult-AuditoresIndependentes, emitido com data de 26 de fevereiro de 2016, sem ressalvas, sobre as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015, os membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, opinam, por unanimidade, favoravelmente no sentido de que os documentos acima elencados encontram-se em condições de serem apresentados à Assembleia Geral de Acionistas para deliberação.

Curitiba, 02 de março de 2016 Alberto Irazê Ribeiro JulioAlvaro Amadeu Mario Ernesto Surmas Conselheiro Fiscal Titular Conselheiro Fiscal Titular Conselheiro Fiscal Suplente

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AosAdministradores e Acionistas daCompensados e Laminados Lavrasul S/ACuritiba – PRExaminamos as demonstrações financeiras da Compensados e Laminados Lavrasul S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações FinanceirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, com base em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira da Compensados e Laminados Lavrasul S/A em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).

Curitiba, 26 de fevereiro de 2.016. Jacó Moacir Schreiner Maran Luiz Fernando Wollz Contador CRC/PR No 017.214/O-8 Contador CRC/PR No 039.474/O-3

CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTESCRC/PR No 2906/O-5

Page 9: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | A5 Publicidade legalDiário Indústria&Comércio

ROTINA MODIFICADA

Ao menos 15 tribunais do país já mudaram normas para se adequar ao novo CPC

Uma série de tribunais do país convocou sessões nos últimos dias para renovar seus regimentos internos a tempo do novo Código de Processo Civil, que entra em vi-gor nesta sexta-feira (18/3). Pelo menos 15 cumpriram o objetivo, segundo levantamento nas cortes superiores, nos 27 tribunais de Justiça e nos 5 tribunais regionais federais.

As normas continuam sem ne-nhuma mudança em 11 tribunais, enquanto 9 não responderam à reportagem se tomaram medidas. A Lei 13.201/2016 não fixa prazo específico de adequação, mas o Conselho Nacional de Justiça entende que todos os regimentos deveriam ter sido reformados até a data em que o código começa a valer.

O Supremo Tribunal Fe-deral ainda não deu nenhum passo. Já o Pleno do Superior Tribunal de Justiça concluiu al-terações na última quarta-feira (16/3), em sessão fechada ao público. Criou até enunciados administrativos sobre prazos, requisitos de admissibilidade e honorários sucumbenciais recursais. A análise foi par-cial, pois alguns temas ainda ficaram na lista de espera para

análise, como recursos repeti-tivos e incidente de assunção de competência.

O Tribunal Superior do Tra-balho definiu na terça (15/3) quais pontos do novo CPC valem na esfera trabalhista. A Instrução Normativa 39/2016 relaciona 15 dispositivos do código que, por omissão ou por incompatibilidade, não são úteis a processos desse ramo do Direito. Outros 79 dispositivos são considerados aplicáveis, e 40 têm validade apenas em termos.

Dos tribunais regionais fede-rais, só na 4ª Região ainda não há mudanças no regime interno — a previsão é finalizar em abril.

O TRF-1 fixou regras para colocar em prática, por exemplo, a contagem de prazo em dias úteis e a preferência de julgamentos em ordem cronológica. O TRF-2 re-voga dispositivo sobre embargos infringentes, disciplina a criação do Núcleo Permanente de Solução Consensual dos Conflitos e inclui o incidente de resolução de de-mandas repetitivas, que atribui à segunda instância a competência para apreciar questões comuns a todos os casos similares que estejam em tramitação.

AHG ADMINISTRADORA DE BENS PRÓPRIOS S/ACNPJ/MF 14.089.348/0001-01

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis dos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, acompanhadas das Notas Explicativas.

A Administração

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2015 E 2014 - (Valores em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS PARA FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE

2015 E 2014 - (Valores em Milhares de Reais)

Capital Reserva de Realizado Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2013 2.378 - - 2.378 Prejuízo Líquido do Exercício (75) (75)Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros (75) 75 Saldos em 31/12/2014 2.378 (75) - 2.303 Prejuízo Líquido do Exercício (105) (105)Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros (105) 105 Saldos em 31/12/2015 2.378 (180) - 2.198

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014 - (Valores em Milhares de Reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2015 E 2014 - (Valores em Milhares de Reais)ATIVO 2015 2014 CIRCULANTE Caixa e Bancos 1 46 Aplicações Financeiras 22 69 Adiantamentos 1 1 24 116 NÃO CIRCULANTE Imobilizado 2.858 2.936 2.858 2.936 TOTAL DO ATIVO 2.882 3.052

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015 2014 CIRCULANTE Fornecedores 1 2 Empréstimos - 225 Obrigações Tributárias - 9 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias - 1 1 237NÃO CIRCULANTE Outras Obrigações 683 512 683 512 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social 2.378 2.378 Reservas de Lucros (180) (75) 2.198 2.303 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.882 3.052

2015 2014RECEITA OPERACIONAL BRUTA Alugueis 13 6 13 6 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (1) (1) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 12 5 LUCRO OPERACIONAL BRUTO 12 5 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Administrativas (89) (29) (89) (29) PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (77) (24) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas (32) (81) Receitas Financeiras e Variações Monetárias Ativas 6 40 (26) (41) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO (103) (65) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUÇÃO SOCIAL (2) (10) PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (105) (75) NÚMERO DE AÇÕES 2.378.284 2.378.284

1. CONTEXTO OPERACIONALA AHG ADMINISTRADORA DE BENS PRÓPRIOS S/A iniciou suas atividades em 20/07/2011, tendo por objetivo principal a administração de bens próprios e a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, no Brasil ou no Exterior, como sócia ou acionista.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis são apresentadas em conformidade com as práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira.Nos termos das Leis 11.638/07, 11.941/09 e do CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (IFRS para SME do IASB), certos aspectos da preparação e divulgação das demonstrações contábeis foram alterados, como forma de atualizar a legislação societária brasileira e harmonizar as práticas contábeis adotadas com as práticas contábeis internacionais (IFRS).As adaptações às normas internacionais não afetaram signifi cativamente as demonstrações contábeis da AHG ADMINISTRADORA DE BENS PRÓPRIOS S/A.As demonstrações contábeis estão expressas em milhares de Reais (R$).3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa. As Disponibilidades, registradas a valores nominais representam os saldos em dinheiro mantidos em caixa e depósitos em contas correntes bancárias.b. As aplicações fi nanceiras possuem liquidez imediata e estão registradas pelos custos, acrescidos dos rendimentos líquidos transcorridos até o fi nal dos exercícios.c. Os bens e direitos integrantes do Imobilizado, apresentados respectivamente na nota explicativa “4”, são registrados aos custos de aquisição ajustados por depreciações calculadas sobre os custos, pelo método linear, às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fi xado por espécie de bens e direitos.d. Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias incluem a Provisão para Férias e Encargos Sociais, constituída em função dos direitos adquiridos até as datas dos balanços.e. Obrigações Tributárias correspondem substancialmente a tributos federais devidos. Foram constituídas com base nos valores tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação em vigor.f. Os demais ativos e passivos são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços.g. Os resultados dos exercícios são apurados segundo o regime de competência

4. IMOBILIZADO 2015 2014Composição Depreciação Anual Custo Depreciação Total Total Terrenos - 350 - 350 350Imoveis 4% 1.765 - 1.765 1.765Veículos 20% 189 (38) 151 189Embarcações 5% 623 (31) 592 632 2.927 (69) 2.858 2.936 5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital SocialO Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 2.378 mil, representado por 2.378.284 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, e pertencentes a quotistas domiciliados no País. 6. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS – IMPAIRMENT A Administração da Companhia avalia e monitora periodicamente o desempenho futuro dos seus ativos. Neste contexto e considerando o disposto no Pronunciamento Técnico Brasileiro CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, caso existam evidências claras de que a empresa possui ativos avaliados por valor não recuperável ou sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável no futuro deverá haver o reconhecimento imediato da desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas.Os Ativos avaliados e que estão sujeitos a algum risco de Impairment são os bens do Ativo Imobilizado.Foram consideradas as análises do menor nível de unidade geradora de caixa e o valor de uso ou valor equivalente aos fl uxos de caixa descontados (antes dos impostos), derivados do uso contínuo do ativo imobilizado até o fi nal da sua vida útil e suas respectivas margens ou os valores de eventual alienação a valores de mercado.Com base nos estudos realizados, não foram detectados atualmente outros riscos de Impairment.

DIRETORIALauro Mathias Neto – Diretor Presidente

Gisele Cesar Mathias – Diretora CONTADOR

Antonio Gilmar RissardiCRC/PR 027196/O-1

CONSTITUIÇÃO FERIDA

OAB reprova grampo em banca de advocacia autorizado por Moro

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do

Brasil classificou como inad-missível a violação da comuni-cação entre advogado e cliente e ressaltou que o combate à corrupção não pode ferir a Constituição. O juiz Sergio Moro autorizou o grampo de 25 advogados do escritório que atende ex-presidente Lula.

A banca Teixeira, Martins e Advogados teve seu tele-fone central interceptado e conversas dos advogados com mais de 300 clientes foram violadas. “É inadmissível no Estado Democrático de Direito a violação das ligações telefônicas entre advogados e clientes”, afirmou ainda na quinta à noite o presiden-te do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia.

Ele destaca que a grava-ção de advogados e clientes, mesmo com autorização judi-cial, sem que os profissionais estejam sendo investigados, fere prerrogativa garanti-da pela Lei 8.906 de 1994, o Estatuto da Advocacia.

“A Ordem quer combater a impunidade e a corrupção. Defendemos a celeridade processual e o levantamento de sigilo destes processos em nome de um princípio maior, que é o da informação, mas não podemos permitir que isso seja feito ferindo a Constituição Federal”, ressaltou Lamachia.

O presidente afirmou que a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas está à disposição de todos os profissionais que tenham sido feridos em suas prerro-gativas e atuará prontamente na garantia dos direitos da advocacia e da sociedade. https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Artes plásticas do PR no século 20(quarta parte)

Estou fazendo meras anotações sobre parte do que vi, no século passado, do processo de formação do mercado de artes plásticas do Paraná. E tenho feito também – ao mesmo tempo – breves “insights” sobre nomes que foram im-portantes a partir daqueles dias (ou, em outros casos, apenas naqueles dias), no mesmo universo artístico no qual cedo me acheguei.

Com esses textos, não tenho a preten-são de fazer grande memorialismo.

Acho que apenas cumpro uma obri-gação, ao transferir para o papel e as vias digitais momentos que vivi e anotei.

N a e d i ç ã o anterior, citei o nome de Sabine Samut, bibliotecá-ria, egípcia, judia, mulher de meia idade, muito culta e que amava artes plásticas.

Ela e o mo-numenta l Paul Garfunkel, avô de Mônica Rischbie-ter, tinham uma forte ligação intelectual. O pintor “mar-cava ponto” diário, ao lado do balcão de Sabine. Falavam em português. E muito em francês...

Ela era na Biblioteca Pública do Paraná, ambiente essencial para as artes visuais no começo dos 1960, a primeira referência a que leitores recorriam para informar-se sobre leituras. E, quando queriam artes plásticas, encaminhava-os a Mário Rubinski, uma das almas mais generosas que já conheci no que toca ao acolhimento das pessoas em busca de apoio.

E grande artista, todos sabemos.A última notícia que tive dele, dava-

me conta que Rubinski dedicava parte de seus dias, como fiel da Igreja Luterana, a apoiar doentes na Pastoral da Saúde, no

Hospital Evangélico.Ennio Marques Ferreira e o pintor

Fernando Velloso, seu braço direito no Departamento de Cultura do Estado (equi-valente à Secretaria de Cultura de hoje, mas então um órgão dependente da Se-cretaria de Estado da Educação) passavam num constante vai e vem na Biblioteca, organizando exposições.

As mostras oficiais do Estado, naqueles 1960, realizavam-se preferencialmente na BPP, onde tinham o apoio do chefe de gabinete do Diretor da BPP (professores La-martine Correa de Oliveira, Luiz Gonzaga

Paul, Osvaldo Piloto, em anos diferentes) o artista plástico Hugo Montanari Filho. Ele era exímio desenhista, técnica de nível, concentrado numa produção que fazia cir-cular apenas entre amigos, toda ela voltada aos peixes. Assim como também na BPP havia outros seres que se dividiam entre os livros e os quadros, como a bibliotecária Déa Reichmann.

PROXIMIDADEA proximidade da BPP e da Galeria

Cocaco (Travessa Ébano Pereira) facilitava a presença constante na Biblioteca de artistas como os inseparáveis João Ozório Brzezinski e Juarez Machado; Helena Wong; Violeta Franco de Alencar (que, na época, ainda estava casada com Loio Pérsio), Fernando Calderari, com suas

talhas de temas marinhos, ele sempre com a fisionomia enfarruscada; Nilo Previde; o mestre Osvaldo Lopes, da Belas Artes; às vezes, Theodoro De Bona. E muitas vezes vi em longas consultas com Rubinski o professor Newton da Silva Carneiro, que fora secretário de Estado da Educação, o paranaense que, possivelmente, teve a maior pinacoteca de autores clássicos do Estado.

Newton era irmão de David Carneiro, e tio de Fernando Augusto Lacerda Carnei-ro (não se dava nem com o irmão nem com o sobrinho), que igualmente se abasteciam

de conhecimentos de Rubinski e do expressivo acervo da Seção de Belas Artes.

O Salão Para-naense de Belas Artes e Salão de Artes dos Novos, comandados por Ennio, foram, por vezes, na BPP. Não havia outro espaço oficial disponível, com as condições da Biblioteca. Isso

embora o extinto Clube Concórdia, reunin-do uma elite pensante da etnia germânica de Curitiba, já realizasse mostras que ficariam na história das artes plásticas do Paraná, com o Salão da Primavera.

Lá por 1963, fiz a primeira entrevista que Juarez Machado concedeu a um jor-nalista. Ele não era importante, começava a carreira como mero pintor de cenários de programas da TV Paraná, Canal 6, dirigida pelo “kaiser” Adherbal Stresser. E começou pintando cenários para o programa água com açúcar de um dos ícones da cidade de então, o muito controvertido Padre Emir Caluf.

“Um lugar ao sol”, o nome do progra-ma do padre, foi o primeiro grande espaço em que Juarez exibiu suas artes.

(PROSSEGUE)

“Lá por 1963, fiz a primeira entrevista que Juarez Machado concedeu a um jornalista. Ele não era

importante, começava a carreira como mero pintor de cenários de programas da TV Paraná, Canal 6, dirigida pelo “kaiser” Adherbal Stresser. E começou pintando

cenários para o programa água com açúcar de um dos ícones da cidade de então, o muito controvertido Padre

Emir Caluf”.

ZIMMERMANN PRESIDE ELETROSULA Eletrosul Centrais Elétricas tem novo

diretor-presidente. Márcio Pereira Zim-mermann assumiu o cargo dia 18, um dia após ter seu nome definido pelo Conselho de Administração da empresa. Ele substitui Djalma Berger, que presidiu a estatal desde julho de 2015. Na Diretoria Administrativa, Laércio Faria substitui, interinamente, o ex-diretor Paulo Afonso Vieira, que estava no cargo desde abril de 2008.

Engenheiro eletricista por formação, desde 1980 Zimmermann é empregado de carreira da Eletrosul, onde exerceu vários cargos técnicos e gerenciais.

Esteve à frente da Diretoria de Produção e Comercialização e da Diretoria Técnica

da empresa, além de ter ocupado cargos no Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), Itaipu Binacional e Eletrobrás. Nos últimos dez anos, atuou como secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energé-tico e secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), e foi ministro em 2010.

ZIMMERMAN PRESIDE (2)Atualmente, Zimmermann assessorava

a Presidência de Furnas, também integrante do grupo Eletrobrás. Ele já foi presidente dos conselhos de Administração da CGTEE, Cepel, Eletrosul e Empresa de Pesquisa Energética (EPE).Márcio Pereira Zimmermann

TJ ABSOLVE SILVIO BARROSO Tribunal de Justiça do Paraná con-

firmou a decisão da primeira instância de Maringá e absolveu, mais uma vez, o ex-prefeito da cidade Silvio Barros de acusações do Ministério Público de Maringá. O julgamento ocorreu na terça-feira (15) na 4ª Câmara Cível do TJ com o placar unânime de 3x0 a favor da defesa

de Silvio Barros.No processo (1371944-9) iniciado em

2006, Silvio foi acusado de improbidade administrativa por ter nomeado como secretária municipal da educação a pro-fessora da rede estadual, Norma Deffune Leandro, e ter pago a ela o salário inerente ao cargo.

Norma tinha sido cedida pelo estado com ônus para o órgão de origem. O go-verno do estado reconheceu o equívoco e corrigiu. O ato do ex-prefeito Silvio Barros de pagar a secretária da Educação foi considerado dentro da lei, por seguir a resolução 03/1997 do Conselho Nacional de Educação.

OPINIÃO DE VALOR

CESAR KUSMA RELATA SOBRE CONJUNTURA POLÍTICA DO PAÍS(Parte I)

"Um 'petismo' fanático é uma inconsequência, e até irresponsável; mas um 'antipetismo' agressivo, violento, como se tem visto, é ainda mais perigoso e danoso a toda sociedade e à nossa jovem democracia. Nessa luta (já chamo assim) todos já es-colheram um lado. Ninguém está indiferente. Eu opto pela democracia e pelo caminhar do processo, mesmo que lá na frente eu tenha de mudar. Mas não se pode mudar na parcialidade ou no vazio das acusações e daqueles que querem fazer justiça com as próprias mãos. Se a intenção era ter mãos limpas, pode-se errar e torná-las sujas, se o caminho não for democrático",

escreve Cesar Kuzma, doutor em Teologia e professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio. Eis o artigo.

1. As novas (e velhas) questões políticas avançam e trazem novos questionamentos sobre nossas ações, emoções e atitudes. Hoje, e este "hoje" é uma expressão con-textual, as questões se agravaram. Temos à nossa frente um sistema político podre, falido, corrupto e comprometido com velhas estruturas e uma divisão de faces que descortinam um horizonte não tão favorável para todos nós, enquanto pesso-as, nação, projetos políticos e sociedade. Junto a este sistema, é possível notar uma sociedade amarga e imprevisível em suas atitudes e remorsos, não tendo medo ou vergonha ou sensatez naquilo que pede, cobra ou simplesmente compactua, muitas vezes sem saber a real causa ou con-sequência.

Vemos palavras de ordem, de jus-tiça, de injustiça; também não faltam comentários agres-sivos e violentos de ambos os lados, seja nas ruas ou praças, seja nas re-des "sociais", seja nas relações mais íntimas, inclusive entre amigos e irmãos..., o que nos faz perceber que a falta da razão, a falta de aprofun-damento e a falta de uma perspectiva mais ampla do que nos é mostrado torna confusa, turva e singular a nossa visão. Não existe imparcialidade, pois querendo ou não tomamos um lado na discussão, e ela se faz (ou se pode fazer) verdadeira naquilo que se propõe, pois está apoiada na experiência de vida e nos princípios e valores de cada um.

Este é um ponto2. Depois. Seria diminuir demais o

nosso discurso social e político se levarmos em conta apenas aquilo que parte da mídia/imprensa (e com interesses bem próprios...) coloca à nossa frente e nos faz acreditar por "a" e sem "b" que tal fato é a única verdade, a única visão, mesmo que a notícia "edi-tada" (portanto, parcial no seu interesse) seja uma parte interpretada da realidade. Ora, não se nega a realidade, pois há um princípio e indício de onde tudo se parte, mas a recepção do fato, a maneira como foi apurado e interpretado, com interesses diversos ou bem específicos, pode dar outra tonalidade aos fatos, caracterizando como

verdadeiro ou não. Que denúncias chegam, que elas são graves (diria gravíssimas!), que houve fatos que envolveram este ou aquele grupo/partido são situações que devem ser apuradas, e, se comprovadas, que sejam tomadas as medidas cabíveis e com apoio no sistema judicial vigente, respeitando sempre a legalidade, o direito de defesa e o apuramento da veracidade de toda e qualquer investigação.

O que é estranho, e esta é a denúncia que se faz, é a forma como se tomam as

providências e/ou a parcialidade com que se fazem os juízos, acirrando ódio, violência, confusões e interpretações, que podem estar próximas da ocorrência, do fato, ou totalmente distantes, devido à operacionalização ou maquinação do quadro interpretativo. Um processo de limpeza, operacionalizado pelo Poder Judiciário, se feito na abrangência e com interesse social e democrático, pode e será sempre um ganho. Afinal, esta é a função deste Poder.

JUDICIÁRIOContudo, quando se vê na parte do

Poder Judiciário aspectos partidários indi-retos e/ou inclusos, ou o uso da questão judiciária por ques-tões partidárias, seja pela interpretação do julgamento pela mídia/imprensa, seja da maneira como a classe política usa do evento com in-teresse próprio, seja pela não neutrali-dade daquele que

atua no juízo, seja no vazamento parcial e intencional de informações a setores da imprensa bem selecionados [!], cujos inte-resses não são a justiça, mas a intromissão e a deturpação da ordem, quando isso ocorre, percebemos que não é o interesse democrático que está em jogo, mas outros, e podemos dizer que são interesses perigo-sos, com desfechos incalculáveis e trágicos, levando ao pior fim aqueles e aquelas que já estão no fim da história, os pobres.

(PROSSEGUE)

“Vemos palavras de ordem, de justiça, de injustiça; também não faltam comentários agressivos e violentos

de ambos os lados, seja nas ruas ou praças, seja nas redes “sociais”, seja nas relações mais íntimas, inclusive entre amigos e irmãos..., o que nos faz

perceber que a falta da razão”

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Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Page 10: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, sexta-feira a domingo, 18 a 20 de março de 2016 | B3 economiaDiário Indústria&Comércio

EM FEVEREIRO

Arrecadação é a mais baixa para fevereiro desde 2010Entre as principais causas está a queda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

O governo federal arrecadou R$ 87,851 bilhões em impos-

tos e contribuições em fevereiro de 2016. O resultado representa queda real de 11,53 % em relação ao mesmo período de 2015, com correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas de inflação.

É o pior resultado para feve-reiro desde 2010. Os dados foram

divulgados na sexta-feira pela Receita Federal. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2016, o valor chegou a R$ 217,236 bilhões, com queda pelo IPCA de 8,71%.

Segundo a Receita, entre os principais fatores que influen-ciaram a arrecadação em feve-reiro está a queda na arrecada-ção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, um indicativo importante do

setor produtivo. A queda real nesses dois tributos chegou a 35,91% em fevereiro. O Imposto sobre Produtos Industrializa-dos (IPI), registrou redução de 16,21%, com destaque para IPI-Bebidas (-31,26%), IPI-Au-tomóveis (-67,31%) e IPI-Outros (-15,35%).

A Contribuição para o Finan-ciamento da Seguridade Social (Cofins) registrou recuo real de 10,07% e a do PIS/Pasep, dimi-

nuição de 9,08%. A arrecadação Previdenciária nesse mesmo contexto caiu 5,62%.

Outro fator que teve influ-ência na queda da arrecadação, quando se faz uma comparação com fevereiro de 2015, é que houve uma arrecadação extra-ordinária naquele período de cerca de R$ 4,64 bilhões, em decorrência de transferência de ativos entre empresas, o que não ocorreu em fevereiro de 2016.

OPINIÃO

Barbosa diz que problemas políticos e econômicos têm de ser discutidos juntos

O ministro da Fazenda, Nel-son Barbosa, disse na sexta-feira, em São Paulo, que o país vive, ao mesmo tempo, um momento de confluência política e econô-mica.

“O momento existe para que sejamos realistas e pragmáticos, enfrentando os problemas mais imediatos. É o que estamos pro-curando fazer. Temos de discutir os problemas políticos, ao mesmo tempo em que devemos discutir os econômicos”, destacou Barbosa.

“Estamos testando nossa ca-pacidade de resolver problemas e tenho total confiança na democra-cia brasileira para resolver esses problemas. O desafio é estabilizar a economia em todos os sentidos: fiscal, internacional, controle da inflação e, sobretudo, a renda e

Para Nelson Barbosa, o ministério acredita que é possível estabilizar o nível de renda até meados do ano

Marcelo Camargo/Agência Brasil

o emprego”, afirmou o ministro durante o Fórum Brasil da Carta Capital, com o tema Como reto-mar o crescimento.

Segundo Barbosa, as proje-ções para o ano ainda são muito incertas, mas o ministério acredi-ta que é possível estabilizar o nível

de renda até meados do ano e re-começar a crescer no fim do ano. Acrescentou que isso depende de várias ações, pacificação e maior civilidade no debate político.

“Nos últimos meses temos apresentado um programa de estabilização, renda, emprego e reforma fiscal com a urgência que necessita, mas com serenidade. Há muitos fatores do cenário externo e do político. Nesse con-texto, a política econômica tem de ser agente de estabilização e de normalização”.

Barbosa informou que o go-verno continua propondo medi-das para destravar a economia e não se deve ser muito otimista a ponto de ser complacente nem pessimista a ponto de ficar para-lisado.

A segunda prévia de março do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,43%. O resultado é inferior ao da segunda prévia de fevereiro (1,24%), segundo dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda da taxa foi provocada por recuos na inflação do atacado e do varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo caiu de 1,39% em fevereiro para 0,39% em março. Já o Índice de Preços ao Consu-midor recuou de 1,17% para 0,53% no período.

Já o Índice Nacional do Custo da Construção, que mede os pre-ços na construção civil, avançou de 0,4% em fevereiro para 0,5% em março. A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

IGP-M tem inflação de 0,43% na segunda prévia de março

O Índice Nacional do Custo da Construção, que mede os preços na construção civil, avançou de 0,4% em fevereiro para 0,5% em março

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as fe-derações das indústrias nos estados divulgaram nota na quinta-feira na qual manifes-tam “extrema preocupação” com o “agravamento da crise política e econômica que o Brasil atravessa”. De acordo com a nota, os empresários, assim como todos os brasilei-ros, “estão perplexos diante da grave deterioração do cenário político”, que submete o país a uma situação sem precedentes em sua história recente.

Segundo os empresários, o caos em que mergulhou a política nacional gera um qua-dro de profundas incertezas, que piora as perspectivas da economia, já abalada pela mais séria recessão dos últimos 25 anos. De acordo com eles, “o país vem sendo duramente prejudicado pela paralisia decisória que o afastou do caminho do crescimento, pro-vocando o aumento do desem-prego, a elevação da inflação e o fechamento de empresas”.

A nota diz também que a indústria nacional não pode aceitar que disputas e desa-venças políticas se sobrepo-nham aos interesses maiores da nação.

“Os efeitos da atual crise ética, política e econômica têm sido catastróficos para empresas e trabalhadores. Ninguém aguenta mais assistir

ao espetáculo deprimente em que se transformou a política brasileira. Já passou a hora de, com respeito aos ditames da lei e da Constituição, darmos um basta a esse impasse para que o país possa retomar o rumo”, acrescenta o comunicado da CNI.

A entidade representativa da indústria destaca também que “é imprescindível resta-belecer a governabilidade” e fundamental restaurar a mo-ralidade no trato dos assuntos públicos, adotar melhores práticas administrativas e implantar medidas favoráveis à estabilidade social, ao em-prego e ao desenvolvimento. “O setor empresarial espera que as instituições brasileiras, principalmente o Congresso Nacional e o Supremo Tribu-nal Federal (STF), com o apoio e a participação da sociedade, consigam encontrar, com ur-gência, soluções para tirar o país da crise política e econô-mica”, enfatiza a nota.

Os representantes do se-tor dizem que “neste momen-to turbulento da vida nacio-nal, a indústria brasileira exige grandeza, serenidade e espírito público dos homens e das mulheres que ocupam os Poderes da República, para que o Brasil possa superar o cenário adverso, voltar a crescer e ter confiança no futuro”.

As contas fiscais da Amé-rica Latina tiveram “leve de-terioração” em 2015, segun-do relatório divulgado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo o documen-to, no ano passado a região registrou déficit fiscal de 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços pro-duzidos em um ano). O nível da dívida pública dos países latino-americanos também teve aumento, passando de 33,2% do PIB, em 2014, para 34,7% em 2015.

O relatório indica que 11 de 19 países analisados aumenta-ram simultaneamente o déficit fiscal e a dívida pública. Desse grupo, segundo a Cepal, cinco países tiveram a deterioração mais acentuada. São eles o Brasil, Chile, Costa Rica, Peru e Paraguai. No documento, o Brasil também figura entre os países com maior incremen-to da dívida pública no ano passado.

De acordo com a Cepal, os países cuja dívida mais cresceu foram a Costa Rica (incremento de 18 pontos percentuais do PIB), Hondu-ras (24 pontos percentuais), República Dominicana (12), Chile (12), México (11,5), El Salvador (11), Equador (10) e Brasil (7,6). A entida-de destacou que, embora o

endividamento mostre que-da substancial na América Latina quando comparado com o da década de 1990, a região começou a acumular dívida pública após a crise financeira de 2008.

“Embora esse nível siga baixo em muitos países, a acumulação se deveu às ne-cessidades de financiamento frente a um cenário de desace-leração”, destacou o documen-to. A entidade lembrou que, mesmo com o crescimento da dívida, a vulnerabilidade da região a choques externos hoje é menor.

“Em 1990, a dívida pública externa equivalia a 90% da dívida total e, em 2015, dimi-nuiu para 48%”, informou a Cepal. Lembrou, porém, que a expansão do endividamento tem sido maior que a taxa de crescimento em vários países, o que “supõe maiores desafios de gestão para os próximos anos”.

No início do ano, o Minis-tério da Fazenda informou que o Brasil registrou déficit primário de R$ 114,9 bilhões, ou 1,94% do PIB em 2015, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1997. Em 2016, o governo tenta garantir superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) de 0,5% do PIB ao fim do ano.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior decidiu estender a todos os países a cobertura de risco político e extraordinário do Seguro de Crédito à Expor-tação para operações com prazos inferiores a dois anos. Essa modalidade do seguro havia sido aprovada em 2014

somente para países da Áfri-ca, devido à necessidade de promoção das exportações para o continente.

Segundo o ministério, a ampliação está relacionada à “premissa estabelecida pelo Plano Nacional de Exporta-ções de aprimorar e ampliar as coberturas oferecidas pelo sistema de garantia à expor-tação”.

CNI manifesta preocupação com agravamento da crise política e econômica

Relatório da Cepal indica que déficit fiscal cresceu na América Latina em 2015

Camex amplia cobertura do Seguro de Crédito a Exportações para risco político

Edição: Odailson Elmar SpadaEdição: Odailson Elmar Spada

CUSTO DO DINHEIROBTNF CDI CDB SELIC TJLP Poupança

Fonte Bacen/SIS CETIP CETIP B.Central COPOM B.CentralMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal

Valor Média(%) Média(%) (%) (%) (%)mai/15 1,5921 0,9838 0,9317 1,0624 0,5000 0,6079jun/15 1,5940 1,0658 0,9928 1,0609 0,5000 0,6159jul/15 1,5968 1,1773 1,1150 1,1026 0,5416 0,6822ago/15 1,6005 1,1074 1,0250 1,1379 0,5416 0,7317set/15 1,6035 1,1074 1,1100 1,1010 0,5416 0,6876out/15 1,6066 1,1077 1,0500 1,1379 0,5833 0,6930nov/15 1,6095 1,0551 1,1000 1,1010 0,5833 0,6799dez/15 1,6116 1,1613 1,0500 1,1379 0,5833 0,6303jan/16 1,6152 1,0549 1,0500 1,0629 0,6250 0,7261fev/16 1,6173 1,0014 1,0600 1,0095 0,6250 0,6327mar/16 1,6189 — 0,9900 1,1698 0,6250 0,5962abr/16 1,6224 — — — — 0,7179

No ano — 2,0669 3,1300 3,2800 — 2,699712 meses — — 12,7100 13,8400 — —

Fonte: Banco Central, CETIP, COPOM, CMN

AÇÕES DA BOVESPAMaiores altas do Ibovespa

Ação Osc.(%) Preço (R$)GERDAU MET PN N1 7,65 2,11GERDAU PN N1 5,46 5,79RAIADROGASIL ON NM 3,65 50,5LOCALIZA ON NM 3,47 29,54P.ACUCAR-CBD PN N1 3,04 48,84

Maiores baixas do IbovespaAção Osc.(%) Preço (R$)

TIM PART S/A ON NM -4,56 7,74SANTANDER BR UNT -4,27 17,05MARFRIG ON NM -3,62 6,65CETIP ON NM -3,41 39,89AMBEV S/A ON -2,88 18,19

Mais Negociadas do IbovespaAção Vol. (R$ Mil) Part.(%)

PETROBRAS PN 611.426,35 6,97BRADESCO PN N1 607.897,02 6,93ITAUUNIBANCO PN N1 559.142,09 6,38AMBEV S/A ON 503.859,52 5,75VALE PNA N1 502.157,98 5,73

Fonte: BMFBovespa

BOLSAS INTERNACIONAISNome Atual Var %

Ibovespa 50.814,66 -0,19%Dow Jones 17.602,30 0,69%Nasdaq Composite 4.795,65 0,43%Sse B Share Index 1.121,17 1,55%Nikkei 225 16.724,81 -1,25%EuroStoxx 50 3.059,77 0,55%CAC 40 4.462,51 0,44%FTSE 100 6.189,64 -0,19%DAX Index 9.950,80 0,59%Ftse Mib 18.611,34 0,02%

Fonte: AVDFN

CONTRATOS DE FUTURONome Osc.(%) Preço

Ibovespa -2.07% 50,745Mini Ibovespa -2.05% 50,74Dólar 0.00% -Mini Dólar 0.00% 3,979Boi Gordo 0.03% 155.80DI:Juros 0.00% 14.15Café Arábica (ICF) 0.00% 150.05Milho 0.00% -Euro 0.00% -Ouro -2.05% 143.50

Fonte: AVDFN

MOEDA/CÂMBIOMoeda Compra Venda Var.%

Dólar Comercial R$3,58 R$3,58 -1,88%Dólar Paralelo R$3,61 R$3,77 -0,78%Dólar Turismo R$3,61 R$3,77 -0,78%Dólar X Euro R$1,13 R$1,13 0,00%Real X Euro R$4,12 R$4,13 0,00%Dólar PTax R$3,64 R$3,65 0,00%Dólar Futuro R$3,59 R$3,59 -1,20%

Fonte: CMA

SUAS CONTAS/INFLAÇÃO/ALUGUELÍNDICES Cálculo de Mês Referência % do Mês % do Ano % em 12 meses

ICV DIEESE fev/16 0,7100 2,5228 10,1975IGP-DI FGV fev/16 0,7900 2,3321 11,9128IGP-M FGV fev/16 1,2900 2,4447 12,0900INCC-DI FGV fev/16 0,5400 0,9321 7,1745INCC-M FGV fev/16 0,5200 0,8417 6,8337INPC IBGE fev/16 0,9500 2,4743 11,0780IPA-DI FGV fev/16 0,8400 2,4837 13,3571IPA-M FGV fev/16 1,4500 2,6065 13,5570IPC-DI FGV fev/16 0,7600 2,5535 10,3621IPC FIPE/USP fev/16 0,8900 2,2722 10,4455IPCA IBGE fev/16 0,9000 2,1814 10,3563IPCA-15 IBGE fev/16 1,4200 1,3400 -IPCA-E IBGE fev/16 1,4200 1,3400 -SELIC BACEN mar/16 1,1698 3,2800 13,8400TR - Diária BACEN 15/03/2016 0,2058 - -Poupança-Diária BACEN 15/04/2016 0,7068 - -TBF BACEN 17/03 a 17/04 1,0235 - -CUB-PR Sinduscon/PR fev/16 0,2300 0,3600 7,7900

Fonte: DIEESE; FGV; FIPE/USP; Sinduscon/PR; IBGE; Banco Central

COMMODITIESNome Merc. Preço % Nome Merc. Preço %

Petróleo Brent NYMEX 41,46 -0,07% Gasolina NYMEX 1,47 -0,16%Ouro COMEX 1.255,90 -0,21% Gás Natural NYMEX 1,89 -2,22%Prata COMEX 15,85 -0,56% Borracha TOCOM 178,9 0,00%Platina NYMEX 972,1 -1,38% Cacau ICE 2.257,00 -0,13%Cobre COMEX 2,29 0,07% Açúcar ICE 450,3 -0,24%

Fonte: AVDFN

INVESTIMENTOS, INFLAÇÃO E CUSTO DO DINHEIRO

A esperança de estabilidade política passou e as cotações da Bolsa de Valores de São Paulo apresentaram, na sexta (18/03), queda de 0,19%, como indica o gráfico abaixo.

VALORES DE 18/03/2016

Page 11: Diário Indústria&Comércio - 21 de março de 2016

Curitiba, segunda-feira, 21 de março de 2016 | B4agronegócios Diário Indústria&Comércio

CresCimento

Paraná se destaca na produção leiteira nacionalRegião dos Campos Gerais é uma das principais bacias produtoras do país

A produção de leite, segundo o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), totalizou mais de 24,05 bilhões de litros em 2015. A região Sul do país possui as microrregiões mais expressivas, com volume acima de 60 mil litros por quilômetro quadrado ao ano.

A região dos Campos Gerais possui uma elevada média de densidade de produção. A pro-dutividade média por vaca orde-nhada dos cooperados da Frísia

Cooperativa Agroindustrial é de 8.000 litros/ano, número bem superior se comparado com à média nacional, de 1.480 litros anuais.

A produção de leite da região está em constante crescimento. De 2012 a 2015, a Frísia aumen-tou em 40% o volume de leite processado. Hoje a cooperativa processa 500 mil litros de leite por dia, chegando a 15 milhões de litros por mês.

A região também é referência

em produção e qualidade. As fa-zendas cooperadas possuem um controle de qualidade de conforto animal e seguem boas práticas de produção, como alimentação balanceada e acompanhamento veterinário e zootécnico.

Com todas essas caracterís-ticas, Carambeí é palco da Ex-poFrísia 2016. A feira tem como objetivo estimular a troca de experiências entre cooperados, empresários e produtores da re-gião, além de apresentar as mais

recentes novidades científicas e tecnológicas.

Atualmente cerca de 80% dos cooperados da Frísia optam pela raça holandesa, seguida pela raça Jersey, com 5%. A predomi-nância da holandesa, com média de 30 l/dia, reflete na produção local. A raça, conhecida por sua produtividade e lucratividade, é a mais criada em países como Estados Unidos, chegando a 90% da população de vacas leiteiras (Hoard’sDairyman).

De 2012 a 2015, a Frísia aumentou em 40% o volume de leite processado

Tecnologia

UPL Brasil traz lançamento para culturas de soja e milho para Expoagro

Durante a próxima Expoagro Afubra, em Rio Rio Pardo/RS, a UPL Brasil trará seu lançamento para proteção da soja e milho. O novo Unizeb Glory é a primeira mistura de protetor com outros produtos sistêmicos desenvol-vidos especialmente para essas culturas. A solução foi desenvol-vida especialmente para combate à ferrugem asiática da soja e à popular mancha-branca presente no milho. Sua ação multissítio também garante excelente trata-mento para manejo de resistência de fungos.

“Nosso objetivo é ir além e trazer, a cada dia, novas solu-ções que possam potencializar e proteger melhor as lavouras de todo o País”, afirmou o gerente de produtos fungicidas da UPL, Marcelo Figueira. O estande da UPL Brasil ainda terá um visual parecido com sala de cinema, em que os visitantes poderão assistir a filmes das principais

soluções da empresa em sessão interativa tridimensional, além de se servirem de pipoca. Assim, será possível saber como funciona a ação multissítio e outros benefí-cios dos produtos da multinacio-nal de origem indiana.

O Unizeb Glory é indicado para combate à ferrugem asiá-

tica: uma das doenças de maior importância da cultura da soja na atualidade, pelo grande poten-cial de perdas na produtividade, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizie. Com intervalo de segurança de 30 dias, o novo produto da linha Unizeb deve ser aplicado preventivamente no

estágio V8 (final do período ve-getativo) ou no estágio R1 (início do florescimento) e reaplicar em intervalo de 10 a 15 dias. Devem ser realizadas, no máximo, três aplicações durante o ciclo da cultura e utilizar óleo metilado de soja na dose de 0,25% (até 500 mL/ha).

Unizeb Glory reúne a eficiência dos fungicidas protetores com o beneficio do sistêmico

Feira

Produtores foram as compras e LS Tractor vende 15% mais na Expodireto

Os diferenciais apresen-tados pelos tratores da sul-coreana LS Tractor, estão sendo reconhecidos e vem chamando a atenção dos produtores rurais que comparecem às feiras agrí-colas. Prova é que mais uma vez a fabricante obteve resultado de vendas positivo em eventos como este. “Nossas vendas fo-ram 15% superiores na Expodi-reto Cotrijal 2016 em relação ao ano passado”, assinala o diretor comercial da LS, André Rorato, acrescentando que em momen-tos difíceis como o que o País

está passando, o produtor está buscando soluções que minimi-zem o impacto dos custos para eles “e nosso trator tem sido esta solução”, garante ele.

Rorato afirma que a econo-mia para o cliente começa no motor utilizado nos tratores que reduz o consumo em cerca de 15%. Os fabricados pela LS Tractor possuem classificação Tier III, conferindo não só economia como maior torque e sendo menos poluente. Já os da MWM são também muito econômicos, característica que

a LS quer em seus tratores. Não bastasse isto, há modelos que possuem eixo frontal blindado, direção hidrostática, controle remoto independente, trans-missão que vai 32x16 a 12x12 (dependendo do trator), com super redutor, entre outras tecnologias já instaladas na fábrica. “São características que chamam a atenção do cliente e mostram o quanto somos dife-rentes em relação ao mercado de tratores no Brasil”, ressalta o diretor comercial da LS.

Para ele, além destes dife-

renciais, o fato de ter um banco de fábrica e consórcio, facilitou muito na hora da negociação. “Nosso foco é atender ao produ-tor nas suas necessidades, tanto de produto quanto no momento de comprar, por isto criamos estes meios de financiamento”, comenta Rorato. Para ele, o resultado obtido na Expodireto mostra que há interesse em in-vestir em produtos que trazem na sua concepção, tecnologias que melhoram a produtividade. “E isto, os tratores da LS Tractor trazem de berço”, finaliza.

suínos

Nutron lança ração mini peletizada

Com o objetivo de atender as necessidades dos produtores, a Nutron, marca de nutrição animal da Cargill no Brasil, apresenta ao mercado a ração pronta e mini peletizada: RA-PID TPS (Tecnologia, Praticida-de e Segurança). A nova ração é direcionada especificamente aos suínos em fase de creche (após o desmame) e é produzida com a alta tecnologia CNS (Cargill Nutrition System), atendendo as necessidades nutricionais para o máximo desempenho dos leitões.

“Nosso objetivo é dar ao produtor rural uma ração prá-tica e sustentável, pois trata-se de um alimento pronto e de fácil utilização, que reduz demandas fabris e de mão de obra, economiza energia e re-quer menos estoque de ingre-dientes”, destaca João Fausto, Gerente Nacional de Negócios Suínos da Cargill Nutrição Animal. Além disso, o novo produto proporciona exce-lente desempenho zootécnico

dos leitões, garantindo que o produtor tenha maior renta-bilidade através do controle de sua produção, vendendo mais quilo de leitão/fêmea/ano.

A ração mini peletizada (com 2mm de diâmetro) facili-ta o consumo, melhora a diges-tão e absorção de nutrientes garantindo alto ganho de peso e melhor conversão alimen-tar. Os produtores também se beneficiam da forma física que proporciona melhores característica de fluidez em silos e comedouros. “Quere-mos melhorar os resultados zootécnicos e financeiros desta fase da criação, impactando e refletindo nas demais fases posterior de criação dos ani-mais (crescimento e termi-nação indiretamente). Nosso objetivo é ser o parceiro do produtor rural, caminhando lado a lado. Temos uma equi-pe direcionada para apoio técnico, explorando o máximo de potencial de cada cliente”, finaliza o gerente.

Ração destinada aos suínos garante o melhor resultado zootécnico e econômico

soluções

Ministério cria câmaras setoriais da Pesca e da Aquicultura

Mais duas câmaras te-máticas foram instaladas na quarta-feira (16) pelo Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): a da Pesca e da Aquicultura. Criadas por determinação da ministra Kátia Abreu, elas reúnem representantes do go-verno e do setor privado para analisar o cenário das duas cadeias produtivas e propor medidas para fortalecê-las, seja no aprimoramento da legislação ou em aspectos econômicos.

De acordo com o secretário nacional de Pesca e Aqui-cultura, Marlon Cambraia, a instalação das duas câmaras é importante para aproximar esses setores das políticas

públicas traçadas pelo Mapa. “O ministério precisa da con-tribuição desses segmentos do setor privado.”

Os representantes da Câ-mara Setorial da Pesca defini-ram quatro temas prioritários para este ano: gestão pesquei-ra, processamento e indús-tria/infraestrutura e fomento, propostas de projetos de lei e debates sobre pendências do setor.

Já os integrantes da Câ-mara Setorial de Aquicultura estabeleceram como priorida-des estes assuntos: comerciali-zação e competividade, licen-ciamento ambiental, crédito e fomento, sanidade, difusão e geração de novas tecnologias e águas da União.