desenvolvimento de fitoterÁpicos no brasil oportunidades e desafios iii ciaf – maio 2012

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DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012 PARQUE DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO FORTALEZA-CEARÁ AFRANIO ARAGÃO CRAVEIRO

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DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012. AFRANIO ARAGÃO CRAVEIRO. PARQUE DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO FORTALEZA-CEARÁ. FITOTERÁPICOS Alguns dados. 25.000 espécies de plantas são utilizadas na medicina tradicional em todo mundo . - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO

BRASILOPORTUNIDADES E DESAFIOS

III CIAF – MAIO 2012

PARQUE DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOFORTALEZA-CEARÁ

AFRANIO ARAGÃO CRAVEIRO

Page 2: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

FITOTERÁPICOSAlguns dados

25.000 espécies de plantas são utilizadas na medicina tradicional em todo mundo.Grande parte dos medicamentos alopáticos foram desenvolvidos baseado em substancias naturais. Estima-se um mercado mundial de aproximadamente U$120 bilhões para fitoterápicos.No Brasil U$1 bilhão. Maior parte importados.Apenas cerca de 80 plantas são comercializadas in natura no Brasil e 70% não são nativas. Na China são usados 8.000 remédidos tradicionais a maior parte oriundos de plantas.

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FITOTERÁPICOSAlguns dados

365.000 espécies já foram catalogadas. Calcula-se que seja 60% das existentes.1.100 destas 365.000 foram estudadas.1 em cada 4 produtos vendidos em farmácias é derivado de plantas ou de estruturas baseadas nos produtos naturais.Decantada biodiversidade brasileira como fonte de novos medicamentosEstima-se de 60 a 250 mil espécies no Brasil. 55.000 já estão catalogadasPaís fez um grande esforço no estudo destas plantas: Botanica-química e farmacologia.Um numero insignificante de fitoterápicos foram desenvolvidos no Brasil como resultado destes estudos. Por que?

Fonte: Fiocruz

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Problemas Exploração de Plantas

Medicinais

Lei da biopirataria

CGEN

Extrativismo x plantio

Pressão das multinacionais-alopáticos.

Classe médica. Desconhecimento

Curandeiros e raizeiros

Legislaçao Sanitária

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LEI DA BIOPIRATARIA

Lei contra biopirataria acabou criminalizando a pesquisa

Tem causado problemas sérios para pesquisadores que tentam trabalhar com a biodiversidade brasileira. Todos viraram suspeitos de querer enriquecer ilicitamente à custa do patrimônio biológico nacional. O governo endureceu as regras e a pesquisa quase parou.

O ponto crítico foi a publicação, em agosto de 2001, da Medida Provisória 2.186, que regulamentou o acesso aos recursos genéticos da biodiversidade nacional. O objetivo era impedir que piratas científico-corporativos pilhassem moléculas da fauna e da flora do País para transformá-las em medicamentos e cosméticos no exterior. Mas o que se criou foi um monstro burocrático que até hoje a comunidade científica luta para exterminar. O governo reconhece os problemas mas pouco foi feito para solucionar os mesmos.

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CGENConselho de Gestão do Patrimonio Genético

Patrimônio genético: informação de origem genética, contida em amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em condições ex situ, desde que coletados in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva.

Medida Provisória (MP) nº 2.186-16, de 23 de agosto de2001.

Acesso ao PatrimonionGenético: Qualquer atividade que vise à obtenção de amostra de componente do patrimônio genético, isto é, atividades que objetivem isolar, identificar ou utilizar informação de origem genética, em moléculas ou substâncias provenientes do metabolismo dos seres vivos, extratos obtidos destes organismos, com a finalidade de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção, visando sua aplicação industrial ou de outra natureza.

Consequencias práticas:1. Inibição e/ou redirecionamento da pesquisa.2. Inibição do desenvolvimento tecnológico. Empresas do setor estão desistindo3. Não atingiu o objetivo de repartir benefícios com os detentores do conhecimento

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Extrativismo x Plantio

Plantas nativas

Dificuldade de coleta.

CGEN

Lei da biopirataria.

Espécies ameaçadas de extinção.

Cultivo racional.

Aclimatação regional.

Estudos agronomicos.

Espécies nativas – domesticação.

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Pressão da multinacionaisAlopáticos x Fitoterápicos

Polemica Dr. Drauzio Varella

Fitoterapia – Empirismo irresponsável.

Quantos fitoterápicos se encontram em testes na fase III no Pubmed?

Será que os estudos clínicos dão segurança ao uso dos medicamentos?

“Em minha opinião, professor, enquanto admitirmos esse empirismo irresponsável a Fitoterapia jamais será levada a sério no Brasil. A incrível diversidade de plantas em nossas florestas poderá ter muitas utilidades, mas entre elas não estará o uso medicinal.”Drauzio Varella em carta resposta ao Dr. Jaldo de Souza Santos, Presidente do CFF

Pressão da multinacionaisAlopáticos x Fitoterápicos

Page 9: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Ações positivas dos alopáticos são importantes.

Lado negativo – Iatrogenia é relegada ou intencionalmente não divulgada.

Em 2000 foram registradas nos EUA 225.000 mortes causadas pelo efeito colateral de medicamentos. (1).

De 1998 a 2005, o número de casos de efeitos colaterais nos EUA aumentou 2,6 vezes, e o de mortes triplicou.(2)

Terceira maior causa de morte, após o cancer e as doenças cardiácas, acima dos acidentes de carros.

Crescente número de medicamentos retirados do mercado mesmo após estudos clinicos de fase III.

Medicamentos como um grande negócio.

Medicamentos para doenças negligenciadas não interessam aos laboratorios privados. Apenas 5% são investidos.

1. B.Starfield, J. Amer. Med. Assoc. 94, 284 (2000).2. .Revista Planeta, Set. 2008

Pressão da multinacionaisAlopáticos x Fitoterápicos

Page 10: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Fonte: Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica LTDA

Rep. Sherrod Brown (D-Ohio) disputes the $800 million figure the pharmaceutical industry often cites as its costs for developing new drugs. That figure is also cited in the "2005 Economic Report of the President," which concluded that it takes an average of 12 years to develop a new drug. The White House report, released in February, perpetuates a myth cultivated by the drug industry, Brown says in a recent letter to President Bush.

"We ask that you correct that error by working with us to develop an independent, scientifically valid estimate of the average costs of new drug development," the letter says. Brown points to a peer-reviewed article in The American Journal of Bioethics (AJB) that suggests actual R&D costs average $108 million per drug.

Diferença entre o custo de P&D e o final ~ U$ 700 milhões – gastos em propagandacomputados pela industria farmacêutica como gastos de desenvolvimento

Investimento é feito principalmente em doenças que dão retorno financeiro. “Dentro de pouco tempo teremos Idosas com corpos maravilhosos, idosos com ereções potentes mas sem saberem para que servem”

CUSTO DE DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS

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O OUTRO LADO DA MOEDA....

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Xaropes e garrafadas são vendidos sem controle e até estimulados

“Essas tias vendem em suas barracas simples, mas muito cuidadosamente arrumadas, além da periquita e do pau do boto (sim, boto tem bingulim!) que, segundo elas, servem para atrair o sexo oposto bastando apenas lavar a área de trabalho com o líquido proveniente das intimidades dos bichinhos, "garrafadas" com banhos e essências para quase tudo que se pode imaginar. Desde reumatismo até olho gordo, passando por hemorróidas e bico de papagaio. Nada escapa ao poder das garrafas coloridas. Tem até versão natureba da alegria das velhinhas: o Viagra natural.”

Fonte: Mercado Ver o Peso – Belem -http://sampara.blogspot.com/2006/05/vendo-o-ver-o-peso.html

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Xaropes e garrafadas são vendidos sem controle e até estimulados

Os raizeiros desempenham um papel importante na divulgação, transmissão e manutenção do conhecimento popular sobre plantas medicinais;- No município de Campina Grande-Pb houve um incremento no número de raizeiros, que passou de 22, no ano de 1992, para 43 em 2001;As garrafadas de produtos naturais combatem entre outras coisas verminoses, anemias, úlcera, stress e até câncer. Seu Laércio vende o xarope por 3 reais. Já a garrafada custa 6 reais. “Tiro meu sustento desses produtos. Só lamento que a maioria das pessoas ainda não tenham desenvolvido o hábito de consumir produtos naturais”

Se alguem colocar umCNPJ em uma destas garrafas pode ser preso

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ENQUANTO ISTO, PARA LANÇAR UM NOVO FITOTERÁPICO NO MERCADO TEM-SE POR OBRIGAÇÃO CUMPRIR ......

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LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E FISCAL

Legislação brasileira de vigilância sanitária exigente,

baseada na cópia, dificultando a introdução de novos

fitoterápicos. Exigência de testes clínicos.

Normas e portarias são feitas principalmente para grandes

empresas, as pequenas e médias tem enorme dificuldade

em cumprí-las.

Conseqüência: Demora excessiva para registro de

produtos. Excesso de produtos importados no mercado.

Tem efeito contrario ao que se pretende. Estimula a

marginalidade e inibe o empreendedor e não protege o

consumidor.

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DESENVOLVIMENTO DE

FITOTERÁPICOS

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Desenvolvimento de FitoterápicosFatores importantes

Disponibilidade da PlantaExtrativismo x CultivoDomesticaçãoInformações etnobotanicas e etnofarmacológicas.Publicações e estudos sobre a planta.Estudos botanicos-químicos e farmacológicos.Patentes.

Nova Espécie

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Desenvolvimento de FitoterápicosEtapas

1.Identificação botânica2.Ibama e CGEN3.Cultivo e Fornecedores.4. Metodologia de Extração5. Identificação dos constituintes6. Identificação e isolamento dos marcadores7. Desenvolvimento de formulações.8. Estudos de estabilidade.9. Estudos Clínicos – I, II e III10. Desenvolvimento de Controle de Qualidade11. Desenvolvimento de bula e Embalagem12. Credenciamento da empresa – VISA e BPF13. Registro Fitoterápico – ANVISA14. Mercado

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Desenvolvimento de FitoterápicosO CASO ACHEFLAN

Fitoterápico desenvolvido no Brasil com planta nativa – Cordia verbenaceae8 ANOS DE P&D – Incluindo os testes clínicos.Custo ?Antinflamatório tópico de grande sucesso comercial.Contem 5.0 mg/g do óleo essencial2.5% de alfa-humuleno (princípio ativo)Equivalente a 125 microgramas/gSinergismo x principio ativo

Fonte: Laboratório ACHÉ

Page 20: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Óleos Essenciais com altos teores de Alfa-Humuleno >7%

Acanthospermum hispidum D.C. – 11.94%

Cannabis sativa L. – 11.76%

Annona squamosa L. – 10.41%

Bursera leptophloeos Eng. – 9%

Pterodon polygaliflorus – 7.82%

Turnera calyptrocarpa Urb. – 7.52%

Lippia betulaefolia HBK – 7.26%

Fonte: Essential Oil from Brazilian Plants, CD. Padetec 1994

Nenhuma delas apresenta atividade anti-inflamatória pela etno-farmacologia

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PROGRAMAESTUDOS DE PLANTAS

MEDICINAIS E AROMÁTICAS DO NORDESTE

UFC/LPN/PADETEC

1974-2012

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Plantas Medicinais no Nordeste 38 anos de Pesquisas

HISTÓRICO • Início Dez. 1973 no Depto de Química Orgânica e

Inorgânica da UFC. Apoio Banco do Nordeste.• Programa de Coletas de Plantas aromáticas e

medicinais iniciou em 1974 – Botânica e Química.• Expansão com financiamento da FINEP em 1978 • Criação do Programa Botânica-Química e

Farmacologia de Produtos Naturais. 1978• Criação da Pós-Graduação – 1978• Criação do LPN em 1981.• Criação do Projeto “Farmácias-Vivas” - 1982• Criação do PADETEC em 1992.• Criação de empresas no setor.

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Plantas Medicinais no Nordeste 38 anos de Pesquisas

HISTÓRICO Cerca de 3000 coletas de plantas em todos os Estados do Nordeste.Dezenas de plantas investigadas e mais de 4000 amostras de óleos essenciais analisadasMais de uma centena de trabalhos publicados na literatura cientifica.Criação de Oleoteca com mais de 800 amostras de óleos estudadosDezenas de Teses de Mestrado e Doutorado sobre o tema. 1981 – publicação do livro “Óleos Essenciais de Plantas do Nordeste”.1991 –publicação do livro “Constituintes Químicos Ativos e Propriedades Biológicas de Plantas Medicinais Brasileiras” 1ª. Edição.1992 – publicação do livro “Farmácias Vivas” 2004 – publicação do livro “Constituintes Químicos Ativos e Propriedades Biológicas de Plantas Medicinais Brasileiras” 2ª. Edição. 74 plantas com principios ativos determinados.2000-2011 – criação de 8 empresas nas áreas de produtos naturais e fitoterápicos e óleos essenciais.

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Principais Famílias Estudadas

Euphorbiaceae. Gênero Croton.Verbenaceae.Lamiaceae (Labiatae)Asteraceae (Compositae)AnacardiaceaeMyrtaceaeAnnonaceaeBurseraceaeGramineaeLauraceaeLeguminosaeRutaceae

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O PROJETO FARMÁCIAS VIVAS

Criação do LPN em 1981.Coletânea de conhecimentos gerados pelo Projeto Botânica-Química e Farmacologia de Plantas Medicinais do Nordeste – 1974 a 1981.Criação do Horto de Plantas Medicinais do LPN. - 1982Projeto criado pelo Prof. Francisco José de Abreu Matos. – 1988.Publicação do Livro “Farmácia Vivas” - 1992Cultivo e utilização de plantas medicinais com príncipios ativos quimicamente certificados.Criação de Hortos de Plantas Medicinais em várias partes do Brasil.

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LIVROS E EDIÇÕES DIGITAISORIGINADOS COM O PROGRAMA

Cd

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Empresas Criadas no Padetec nas áreas de fitoterápicos e produtos naturais.

2000-2010

Pronatura – Assessoria e Consultoria na área de Óleos Essenciais, Extratos de Plantas e Amostras de Óleos para Avaliação Farmacológica e/ou Comercial.Selachii – Fitoterápicos e Produtos Naturais.Procariri – Produção de rutina e seus derivados a partir da Fava D´anta.Flora Nordeste – Produtos Naturais da flora nordestina.Labornat – Produtos Cosméticos, Dermatológicos e Anti-sépticos a partir da flora aromática da Caatinga. Linha – Flora NordestePronat – Domesticação de Plantas Aromáticas, Produção, Extração e Exportação de Óleos Essenciais de Plantas Nativas do Nordeste.Polymar – Fitoterápicos e Derivados de Óleos Essenciais – EQT – Engenharia de Processos na área de óleos essenciais.

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PADETEC

FITOTERÁPICOS EM

DESENVOLVIMENTO

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CASO IÓLEO ESSENCIAL ANTI-ACNE

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Desenvolvimento de Fitoterápico Óleo essencial anti-acne

USO: Anti-acnePrincipio Ativo: Óleo Essencial( Timol e Carvacrol)Vários domissanitários lançados como óleo essencial. Planta na lista do RenisusÓleo essencial com produção industrial no Ceará.

Empresa – Pronat – Horizonte-Ce

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Desenvolvimento de FitoterápicosÓleo essencial anti-acne

1.Identificação botânica2.Ibama e CGEN3.Cultivo e Fornecedores.4. Metodologia de Extração5. Identificação dos constituintes6. Identificação e isolamento dos marcadores7. Desenvolvimento de formulações.8. Estudos de estabilidade.9. Estudos Clínicos – I, II e III10. Desenvolvimento de Controle de Qualidade11. Desenvolvimento de bula e Embalagem12. Credenciamento da empresa – VISA e BPF13. Registro Fitoterápico – ANVISA14. Mercado

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CASO IIÓLEO ESSENCIAL HIPOTENSOR

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Desenvolvimento de Fitoterápicosóleo essencial hipotensor

Uso: Calmante e antihipertensivoContem: Óleo Essencial com atividade anti-hipertensiva e Kavalactonas com atividade relaxanteSimilar ao Kava Kava

Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Ordem: Zingiberales Família: Zingiberaceae

Planta na lista do RENISUS

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Desenvolvimento de FitoterápicosÓleo essencial anti-hipertensivo

1.Identificação botânica2.Ibama e CGEN3.Cultivo e Fornecedores.4. Metodologia de Extração5. Identificação dos constituintes6. Identificação e isolamento dos marcadores7. Desenvolvimento de formulações.8. Estudos de estabilidade.9. Estudos Clínicos – I, II e III10. Desenvolvimento de Controle de Qualidade11. Desenvolvimento de bula e Embalagem12. Credenciamento da empresa – VISA e BPF13. Registro Fitoterápico – ANVISA14. Mercado

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CASO IIIEXTRATO HEPATOPROTETOR

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Desenvolvimento de FitoterápicosCaso III – Extrato Hepatoprotetor

• Família: Asteraceae • Distribuídas em áreas

tropicais e subtropicais do mundo. Ocorre espontanea no Brasil.

• Planta da medicina ayurvédica

• Indicações terapêuticas: hepatoprotetora , regeneradora da célula hepática, imunoestimulante e antiofídica.

• Uso popular: Cirrose, hepatite, antihemorrágica (picada de cobra)

• Planta do Programa Farmácias Vivas

Page 37: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Isolamento dos marcadores químicos

Coleta da planta

Secagem e trituração

Preparação do extrato

metanólico

Extração com

acetato de etila

concentração

Dissolução em água à 80ºC Filtração

concentração

Extrato acetato de etila conc.

Page 38: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Purificação dos marcadores químicos

Extrato acetato

Confirmação dos marcadores por

CCD

Cromatografia em coluna de sílica

gel(sucessivas) .Wedelolactona

(W) e demetilwedelola

ctona (DW) isoladas

DW

W

Page 39: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Extrato Hepatoprotetor

WEDELOLACTONA (I) E DEMETILWEDELOCATONA (II)

PRINCÍPIOS ATIVOS E MARCADORES

O O

OH

OHO

HO

OH

(I) (II)

O O

OH

OHO

CH3O

OH

ATIVIDADE PROTETORA CONTRA TOXICIDADE PRODUZIDA POR TETRACLORETO DE CARBONO

Page 40: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Caracterização dos marcadores

HPLC da Wedelolactona e Demetilwedelolactona

1. Identificação das estruturas por metodos espectrométricos: UV,IV, RM e EM2. Criação de Padrões cromatográficos – HPLC3. Uso dos padrões para quantificação dos marcadores nos extratos e formulações.

O O

OH

OHO

CH3O

OH

O O

OH

OHO

HO

OH

Page 41: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Quantificação dos marcadores

Curva de calibração por CLAE.

1.4mg/mL 0.7mg/mLWedelolactonaWedelolactona Demetilwedelolactona

Page 42: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Quantificação dos Marcadores em diferentes partes da planta

Raiz

Minutes

0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0

mAU

0

250

500

750

1 2 3 4 56

78 9 10 11 12 13 14 15 16 17

18 1920

2122 23

24

25 26 27 28 29 30 31 3233

34 35 3637

38

Folha

Minutes

0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0

mAU

0

200

400

600

1 2 3 4 5 6 7 89

1011 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 2425

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 3839

40

41 42 43 44

Talo

Minutes

0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0

mAU

0

200

400

1 2 3 45 6

7 8 9 10

11

12 13 14

15 16 17

18

19

20 21 22 23 24 25 26 27

Parte da planta

W % DW %

Raiz 0.071 0.54

Folha 0.14 0.0085

Talo 0.010 0.086

Page 43: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Desenvolvimento de FitoterápicosExtrato hepatoprotetor

Desenvolvimento de formulações.

Produção do Extrato.

Secagem-Liofilização.

Adição de carga.

Quantificação

Encapsulamento

Controle de qualidade

Page 44: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

Desenvolvimento de FitoterápicosExtrato hepatoprotetor

1.Identificação botânica2.Ibama e CGEN3.Cultivo e Fornecedores.4. Metodologia de Extração5. Identificação dos constituintes6. Identificação e isolamento dos marcadores7. Desenvolvimento de formulações.8. Estudos de estabilidade.9. Estudos Clínicos – I, II e III10. Desenvolvimento de Controle de Qualidade11. Desenvolvimento de bula e Embalagem12. Credenciamento da empresa – VISA e BPF13. Registro Fitoterápico – ANVISA14. Mercado

Page 45: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

CASO IVEXTRATO ANTI-HERPES

Page 46: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

OH

OHOH

O O

O

O

HO

HO

3 Ester cafeico do acido alohidroxicitrico

Caso IVEXTRATO ANTI-HERPES

Árvore frutífera cultivada que ocorre no Brasil e em várias outras regiões tropicais do planeta. A planta é rica em polifenóis que apresentam atividades farmacológicas, destacando-se as atividades antiviróticas

O Chá de suas folhas vem sendo utilizado há bastante tempo, por suas propriedades anti-

viróticas, notadamente contra o vírus da herpes simples e da herpes dolorosa, sem registros de

efeitos colaterais.

Planta do programa Farmácias Vivas

Page 47: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

CASO IVExtrato anti-herpes

Empresa: Polymar Apoio:Finep/Suvenção

Principios ativos antivirais presentes:Ester cafeico do acido alohidrocitrico

Elagitaninos - Geraniina

Marcador e Principio ativo: Geraniina

Cromatograma da Geraniina. Pico 06 – GeranIina, tempo de retenção 7.232.

OH

OHOH

O O

O

O

HO

HO

3 Ester cafeico do acido alohidroxicitrico

Marcadores e principios ativos antivirais

Page 48: DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL OPORTUNIDADES E DESAFIOS III CIAF – MAIO 2012

CASO IVExtrato anti-herpes

Desenvolvimento de bula e embalagens

Aprovação da unidade de produção - VISA

Boas praticas de fabricação

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Desenvolvimento de FitoterápicosExtrato anti-herpes

1.Identificação botânica2.Ibama e CGEN3.Cultivo e Fornecedores.4. Metodologia de Extração5. Identificação dos constituintes6. Identificação e isolamento dos marcadores7. Desenvolvimento de formulações.8. Estudos de estabilidade.9. Estudos Clínicos – I, II e III10. Desenvolvimento de Controle de Qualidade11. Desenvolvimento de bula e Embalagem12. Credenciamento da empresa – VISA e BPF13. Registro Fitoterápico – ANVISA14. Mercado

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DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS

OUTROS PROJETOSRELACIONADOS

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Desenvolvimento de FitoterápicosProdução de Padrões

1. Rutina DAB

2. Rutina NSF

3. Quercetina

4. Quercetrina

5. Hesperidina

Por solicitação de camara setorial da Anvisa o Padetec está produzindo os seguintes padrões

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Desenvolvimento de FitoterápicosTecnologia para produção de Quercetina

Fava verde Fava desidratada

Rutina bruta

Rutina purificada

Projeto com empresa nacional Produtora de extratos vegetais

Fava DántaDimophandra gardneriana

Quercetina

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AÇÕES PARA O SETOR

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NOVAS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS

LEI DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA.

Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - Decreto Presidencial Nº. 5.813, de 22 de junho de 2006PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS - 2007

RENISUS

EDITAIS FINEP - SUBVENÇÃO

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Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Decreto 5.813 de 22/06/06Objetivo Geral: Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.  Objetivos Específicos:Ampliar as opções terapêuticas aos usuários, com garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, considerando o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais.  Construir o marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais e fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países.  Promover pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva.  Promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional neste campo.  Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado. 

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RENISUS – Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS

Ampliação da lista de fitoterápicos oferecidos pelo SUS 71 Plantas com atividade farmacológica comprovada.46 são cultivadas ou aclimatadas.14 são nativas do Brasil e 11 da América do Sul.Existem ainda plantas nativas com atividade comprovada que ficaram fora do RENISUS. 50 Plantas com atividade comprovada estão fora.

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Projeto Finep Subvençãoplantas apoiadas 2007-2008

Guaco – Mikania glomerata

Cajá – Spondias mombin

Pupunha – Bactris gasipaes

Jaborandi – Pilocarpus spp

Copaiba – Copaifera langsdorfi

Sucupira Branca – Pterodon emarginatus

Andiroba – Carapa guianensis

Seringueira – Hevea brasiliensis

Cabacinha – Luffa operculata

Guaçatonga – Casearia sylvestris

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PROPOSTAS DE AÇÃO PARA O SETOR

LEI DA BIOPIRATARIA – MODIFICAÇÃODIFUSÃO DO ENSINO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS.APOIO A CENTROS DE P&D PARA O DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS.ENSINO E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO JUNTO A CLASSE MÉDICA.LEGISLAÇÃO SANITÁRIA – REGISTRO SIMPLIFICADO. 10 ANOS. RENISUSMODIFICAÇÃO DA LEI DO CGEN.REGULAMENTAÇÃO DE RAIZEIROS E CURANDEIROS – GARRAFADAS.AMPLIAÇÃO DA RENISUS.PROPRIEDADE INTELECTUAL - INPIAPOIO E FINANCIAMENTO PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS PRODUTORAS

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EQUIPE RESPONSÁVEL

Profa.Fádia, Dra. Técia,MSc

Prof. Ary, MSc

Alexandre, Dr.

Prof. Ícaro, Dr.

Profa.Vânia, Dra. Olga, Tec.Lab.

Célia, MSc Cesarina, MSc

Stefânia, Bolsista.

Prof. Raul Correa, Dr.

Williams Batista, MSc

Profs.IracemaJosé WilsonMatosAfranio

Núcleo Pioneiro e Fundadores do LPN Noélia, Dra.

Francisco, Aux. Lab.

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Nossa Homenagem Póstuma

Ao Prof. Francisco José de Abreu Matos

COMPANHEIRO DE LUTA E UMA VIDA DEDICADA AO ESTUDO DAS PLANTAS MEDICINAIS BRASILEIRAS CRIADOR DO PROJETOFARMÁCIAS VIVAS

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“Quando uma obra parece avançada com relação à sua

época, é simplesmente porque sua época está atrasada em

relação a ela”J. Cocteau

GRATOS PELA ATENÇÃO

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CGENInibição do Desenvolvimento Tecnológico envolvendo a

biodiversidadePrezado Alexandre,Bom dia!Informo que na última quinta-feira, 26/05, tivemos reunião com os nossos Diretores e Presidente da empresa cujo tema foi projetos da biodiversidade brasileira e CGEN. Infelizmente não conseguimos aprovação para darmos andamento nesses projetos devido à grande insegurança jurídica que cerca as regulamentações de acesso à biodiversidade nacional. Mesmo detendo a devida autorização de acesso, existem outros entraves na lei que não garantem a indústria farmacêutica à segurança necessária. São eles:- Dificuldade de se detectar o representante legal da comunidade com a qual a empresa deve repartir benefícios;- Falta de clareza no modelo a ser adotado para repartição de benefícios;- Possibilidade de outra comunidade não escolhida para repartição de benefícios requererem o mesmo quando o produto estiver no mercado.Estamos trabalhando junto ao governo para melhorar o texto do marco regulatório de acesso à biodiversidade justamente com o objetivo de resolver esses entraves. Devido aos entraves citado acima, eu gostaria de verificar se os projetos que irá apresentar para nós no dia 07/06 envolvem a biodiversidade brasileira. Caso positivo, estamos deixando as análises de prospecção desses projetos em específico em standby para que assim que completarmos o objetivo de resolver esses entraves junto ao governo, nós voltarmos a avaliar os projetos. Estou à disposição para eventuais esclarecimentos.Atenciosamente,Daniele Dal Col Moreira Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação