departamento de desenvolvimento energético secretaria de planejamento e desenvolvimento energético...

20
Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Paulo Augusto Leonelli Presidente do CGIEE Coordenador do GT- Edificações Panorama da Eficiência Energética no Brasil Regulamentação da Eficiência Energética em Edificações “Building Envelope Energy Efficiency Technology Cooperation

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

103 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Departamento de Desenvolvimento EnergéticoSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

São Paulo, 01 de Novembro de 2011

Minas e EnergiaMinistério de Minas e Energia

Paulo Augusto LeonelliPresidente do CGIEE

Coordenador do GT-Edificações

Panorama da Eficiência Energética no Brasil

Regulamentação da Eficiência Energética em Edificações

“Building Envelope Energy Efficiency Technology Cooperation

Page 2: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Tópicos abordados

Visão geral: política e o planejamento energético brasileiros

Sumário das principais ações de EE no Brasil

Marco regulatório: a Lei de Eficiência Energética 10.295/01

Principais políticas públicas e programas de eficiência energética

Resultados obtidos até 2010

O Plano Nacional de Eficiência Energética – PNEf

Eficiência Energética em Edificações

Conclusões

Page 3: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Segurança Energética

Modicidade Tarifária

Universalização do Atendimento

Expansão ao Mínimo Custo considerando a Variável Ambiental

Respeito aos Contratos Existentes

Fortalecimento do Planejamento

Política Energética Brasileira - I

Page 4: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Diversificação da Matriz: Uso de Energias Renováveis

Integração Nacional

Fontes Energéticas Nacionais, Renováveis e Competitivas

Desenvolvimento Tecnológico Nacional

Integração Sul-Americana

Política Energética Brasileira - II

Page 5: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Matriz Energética Nacional

Fonte: Resenha Energética Nacional 2010 (MME)

5

Não Renovável

Renovável

Page 6: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Visão de ProgramaçãoEstudos de Curto Prazo

(até 10 anos)

Visão de ProgramaçãoEstudos de Curto Prazo

(até 10 anos)

Estudos de Médio Prazo(15 anos)

Estudos de Médio Prazo(15 anos)

referênciasdiretrizes

referênciasdiretrizes

PDE

Produtos

Plano Nacional de Energia (PNE)

Matriz Energética Nacional (MEN)

Visão EstratégicaEstudos de Longo Prazo

(até 30 anos)

Visão EstratégicaEstudos de Longo Prazo

(até 30 anos)

EFICIÊNCIAENERGÉTICA

6

Planejamento da Expansão

Page 7: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Minas e EnergiaMinistério de Minas e Energia

Projeções de Consumo de Eletricidade

Consumo (TWh) 2009Consumo (TWh) 2009

Sistema 431,2

Autoprodução 35,0

Total 466,2

Consumo (TWh) 2019Consumo (TWh) 2019

Sistema 710,3

Autoprodução 79,2

Total 789,5

Consumo (TWh) 2030Consumo (TWh) 2030

Sistema 928,0

Autoprodução 116,3

Total 1044,3

Eficiência Energética Potencial de Mercado: 7 ~10%

Nossa meta:Reduzir ~10% a demanda em 2030 106 TWh Nossa meta:Reduzir ~10% a demanda em 2030 106 TWh

Page 8: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Minas e EnergiaMinistério de Minas e Energia

Políticas Públicas e Programas de Eficiência Energética

PBE – Lançado em 1984

Aplicado a fabricantes e fornecedores

PROCEL – Lançado em 1985

CONPET – Lançado em 1991

PEE da ANEEL – Lançado em 2000

Aplicado às distribuidoras de energia

Lei 10.295 (Lei da Eficiência Energética) – Outorgada em 2001

Page 9: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Minas e EnergiaMinistério de Minas e Energia

Articulação entre PBE, Selos e a Lei de Eficiência Energética

Índices Mínimos de Eficiência Energética ou máximos de consumo específico

Lei de Eficiência Lei de Eficiência EnergéticaEnergéticannoo 10.295 10.295 (17/10/2001)

Selo de Selo de Eficiência Eficiência EnergéticaEnergética

Programa Brasileiro Programa Brasileiro de Etiquetagem de Etiquetagem PBEPBE

Page 10: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

10

Equipamentos Regulamentados (2002 a 2010) Motores Elétricos de Indução Trifásicos – Decreto nº 4.508/2002

Programa de Metas – Portaria Interministerial nº553/2008

Lâmpadas Fluorescentes Compactas – Portaria Interministerial n° 132/2006 Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 1008/2010

Refrigeradores e Congeladores - Portaria Interministerial n° 362/2007 Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 326/2011

Fogões e Fornos a Gás - Portaria Interministerial n° 363/2007 Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 325/2011

Condicionadores de Ar - Portaria Interministerial n° 364/2007 Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 323/2011

Aquecedores de Água e Gás - Portaria Interministerial n° 298/2008 Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 324/2011

Reatores Eletromagnéticos para LVSAP e VM – Portaria Interministerial nº 959/2010

Lâmpadas Incandescentes – Portaria Interministerial nº 1007/2010

Lei da Eficiência Energética - Resultados

Page 11: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

11

Resultados - 1986 a 2010  2007 2008 2009 2010 Acumulado

INVESTIMENTOS (R$ MILHÕES) 13,6 5,5 9,0 13,91 383,2

RGR (R$ MILHÕES) 39,2 25,8 56,0 45,3 768,1

GEF (R$ MILHÕES) - - - - 37,5

TOTAL (R$ MILHÕES) 52,8 31,3 65,0 68,2 1.188,7

ENERGIA ECONOMIZADA (MILHÕES DE KWH) 3.930 4.374 5.473 6.164 44.122

REDUÇÃO DE DEMANDA NA PONTA (MW) 1.357 1.569 2.098 2.425 13.839

USINA EQUIVALENTE (MW) 942 1.049 1.312 1.478 10.483

TCO2E (MIL) 115 212 135 316 712

INVESTIMENTOS POSTERGADOS (R$ MILHÕES) 2.757 2.888 3.918 4.114 30.839

Resultados do PROCEL

Page 12: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Ministério deMinas e Energia

PNEf – Plano Nacional de Eficiência Energética

Projeção do Potencial de Conservação de EE

15 Macro Linhas de Ação propostas

Integração com o PNE 2030 e PDE 2019

Aproximadamente 100 colaboradores diretos

Mais de 78 contribuições na consulta pública

Aprovado pela Portaria nº 594 (18/10/2011)

Diretrizes e premissas

Plano de AçãoAprovado GT pela Portaria nº 601 (20/10/2011)

Indústria, Transportes. EducaçãoPROCEL, CONPET, PBEEdificações, Iluminação públicaSaneamento, Aquecimento solar, P&D, Medição e verificação,Parcerias internacionais eFinanciamento.

Impactos Estimados da Lei de EE 20% das metas, somente com os 8 equipamentos atualmente regulamentados!

Page 13: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

O Setor de Edificações no BrasilO Setor de Edificações no Brasil

Page 14: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

A etiqueta poderá ser outorgada para:

Novas Edificações

Edificações Existentes

PRÉ-REQUISITOS PARA ETIQUETAGEM:

• área construída mínima de 500m2 ou

• atendida por tensão igual ou superior

a 2,3 kV

Etiquetagem de Edifícios

Page 15: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

A ENCE pode ser parcial ou geral:Etiquetas parciais: Envoltória Envoltória + Sistema de Iluminação Envoltória + Sistema de Condicionamento de ar

Etiqueta geral: Edifício completo

(envoltória + iluminação + cond. ar + bonificação)

Etiquetagem de Edifícios

Page 16: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

2ª etapa - Avaliação do edifício

Inspeção: após os sistemas instalados,

com o alvará de conclusão, é realizada pelo

organismo de inspeção acreditado, para

outorga de uma etiqueta que ficará exposta

no edifício

Duas etapas do processo de implementação da etiqueta:

1ª etapa - Avaliação de projeto

etiquetagem: é emitida uma etiqueta

atestando o nível de eficiência do

projeto

Etiquetagem de Edifícios

Page 17: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Ministério deMinas e Energia

Resultados em Edificações Eficientes

54 Etiquetas Residenciais

18 Etiquetas Comerciais

1316 Técnicos treinados Método de Avaliaçãode Edificações

12 Laboratórios SelecionadosRede R3E

27 Profissionais treinados Para a Inspeção deEtiquetagem

Software Cadastro Prédios Públicos

Eficiência no Sistema de Iluminação - Edifício MMEConvênio CEB

Projeto Eficiência e Sustentabilidade na Esplanada

Case CGU Eficiência Energética de edifícios

Page 18: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

O país evoluiu bastante na regulamentação da eficiência energética das edificações, acompanhando tendência mundial.

Diversos casos de sucesso existem e podem ser replicados.

O Brasil já dispõe de infra-estrutura que permite partir para novos patamares em EEE, embora seja necessário ampliar a rede de OIA´s.

A Etiquetagem das Edificações é um processo ainda relativamente complexo, que será simplificado à medida em que novos empreendimentos forem etiquetados.

Capacitação, Credenciamento de Consultores e Divulgação!!!!

Enquanto o processo não estiver consolidado, a estratégia voluntária é preferível à compulsória!

Compartilhar experiências dinamiza o programa.

Conclusões

Page 19: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

Minas e EnergiaMinistério de Minas e Energia

Eficiência Energética em Edificações

Mais Informações :

Procel Edifica: (21) 2514 4738

www.procelinfo.com.br/etiquetagem_edificios

Page 20: Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético São Paulo, 01 de Novembro de 2011 Minas e Energia Ministério

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

http://www.mme.gov.br http://www.mme.gov.br

Grato pela atenção!