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República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético/MME Abril de 2008 Planejamento Energético Nacional e a Cogeração Comissão de Minas e Energia Câmara dos Deputados

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Page 1: República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético/MME Abril de

República Federativa do BrasilMinistério de Minas e Energia

Altino Ventura FilhoSecretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético/MME

Abril de 2008

Planejamento Energético Nacional e a Cogeração

Comissão de Minas e EnergiaCâmara dos Deputados

Page 2: República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético/MME Abril de

Itemização

1. Processo de Planejamento

2. Cenários

3. Matriz Energética e Matriz Elétrica

4. Cogeração

Ministério de Minas e Energia

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Ministério de Minas e Energia Planejamento e Monitoramento

VISÃO ESTRATÉGICA

ESTUDOS DE LONGO PRAZO (ATÉ 30 ANOS)

VISÃO DE PROGRAMAÇÃO

ESTUDOS DE CURTO E MÉDIO PRAZOS (ATÉ 10 ANOS)

PLANO NACIONAL DE ENERGIA

MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL

PLANO DECENAL DE ENERGIA

LEILÕES

MONITORAMENTO

VISÃO DE 1 A 3 ANOS

Petróleo e GásEnergia Elétrica

TransmissãoBiodiesel

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Cenário Demográfico de Referência

Ministério de Minas e Energia

0

50

100

150

200

250

300

2005 2030

Mil

es d

e h

abit

ante

s 2005: 185 Milhões Hab2005: 185 Milhões HabPIB per Capita: PIB per Capita: US$ US$ (2005)(2005) 4.301,00 4.301,00

2030: 238 Milhões Hab2030: 238 Milhões HabPIB per Capita: PIB per Capita: US$ US$ (2005)(2005) 9125,5 9125,5

Aumento de 53 Milhões HabAumento de 53 Milhões HabTaxa de Crescimento de 1,01% aaTaxa de Crescimento de 1,01% aa

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Ministério de Minas e Energia

0

100

200

300

400

500

1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

,

Cenário A

Cenário B1

Cenário C

Cenário B2309,3

356,5

408,8

474,5

59,1

milhões de tEP

CRESCIMENTO DO CONSUMO

1970 2005 2,9% ao ano

1980 2005 2,3% ao ano

(2005-2030)

A B1 B2 C

4,3% 3,7% 3,1% 2,5%

Consumo final de energia: evolução

Obs.: exclusive consumo não energético e consumo do setor energético

165,0 (2005)

gilberto.hollauer
Page 6: República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético/MME Abril de

Ministério de Minas e Energia

0

250

500

750

1000

1250

1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

,

Obs.: inclusive autoprodução clássica/transportada e inclui conservação (progresso autônomo), excluindo contudo consumo setor energético

Cenário A

Cenário B1

Cenário B2 847,0941,2

1.045,6

1.243,8

37,2

TWh

CRESCIMENTO DO CONSUMO

1970 2005 6,7% ao ano

1980 2005 4,5% ao ano

(2005-2030)

A B1 B2 C

5,1%% 4,3% 3,9% 3,4%

Projeção de Consumo Final: Eletricidade

361,3 (2005)

Cenário C

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Síntese da Evolução da Matriz Energética

Aumento da participação relativa do Gás Natural (9% - 15%).

Redução da utilização de Lenha e Carvão Vegetal (13% - 5%),decorrente da evolução tecnológica e de pressões ambientais.

Aumento na participação de fontes energéticas oriundas da Agroenergia (derivados de cana-de-açúcar, H-BIO e Biodiesel) (17% - 28%).

Aumento da participação de Fontes Renováveis de 45% para 47% (mundo atualmente em cerca de 13 %).

Ministério de Minas e Energia

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Síntese da Evolução da Matriz Elétrica

A hidroeletricidade se manterá predominante dentre as diversas fontes de geração.

A parcela renovável se mantém em torno de 83%, bastante elevada em relação a média mundial de 20%.

Os estudos apontam a necessidade de expansão por fontes térmicas operando na base, com ênfase nas opções carvão e nuclear.

O carvão mineral passa de 2% para 4%.

A participação de fonte nuclear evolui de 2% para 3%.

Ministério de Minas e Energia

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Ministério de Minas e Energia GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (GW)

 Fontes 2005 2015 2030

Hidrelétricas Grande Porte (GW) 68,6 99,0 156,3

Térmica (GW) 16,9 24,3 39,9

Gás Natural (GW) 8,7 13,0 21,0

Nuclear (GW) 2,0 3,3 7,3

Carvão (GW) 1,4 2,5 6,0

Outras (GW) 4,8 5,5 5,5

Alternativas (GW) 1,4 5,5 20,3

PCH (GW) 1,3 2,3 7,7

Eólicas - 1,4 4,7

   Biomassa 0,1 1,8 7,9

Importação + Outras 13,6 13,3 8,4

TOTAL 100,5 142,1 224,9

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Ministério de Minas e Energia

Cogeração: A cogeração consiste na produção simultânea de energia térmica e energia elétrica a partir do uso de um combustível convencional (gás natural, óleo combustível, diesel e carvão) ou algum tipo de combustível renovável (madeira, bagaço de cana, casca de arroz, etc). Na cogeração pode-se alcançar um aproveitamento de até 80% de energia contida no combustível. Esta energia pode ser transformada em vapor, eletricidade, força motriz e frio.

Usina de

cana-de-açucar

Bagaço

Vapor de baixa Pressão

RedeRede

Electricidade

Unidade de

Cogeração

Ele

tric

idad

e

Definição de Cogeração

Exemplo:Unidade de Exemplo:Unidade de cogeração a bagaço cogeração a bagaço

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Cogeração no PNE 2030

Diretrizes: Para o sistema elétrico, é de fundamental importância o incremento da cogeração, na medida em que, tratando-se de uma forma de geração distribuída, localizada junto às unidades de consumo, pode requerer poucos investimentos do sistema elétrico na ampliação das redes de transporte de energia.

O aproveitamento do bagaço como combustível é competitivo com as demais opções térmicas do sistema.

Valores adicionais de geração elétrica por bagaço de cana da ordem de 6.400 MW até 2030.

Cogeração e Gás Natural: Necessidade de definição de políticas para utilização do gás natural, nos seus diferentes usos: matéria-prima na indústria química, geração de calor e cogeração, transporte veicular e geração de energia elétrica.

Ministério de Minas e Energia

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Ministério de Minas e Energia Incentivos à Cogeração

Descontos ≥ 50 % na TUSD e TUST para empreendimentos cuja potência injetada na rede seja ≤ 30 MW

Contratação direta com consumidor ou conjunto de consumidores, cuja carga seja maior ou igual a 500kW, em qualquer nível de tensão, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de geração associados, mas limitado a 49% da energia média que produzirem

Possibilidade de acesso aos créditos oriundos do MDL: hoje 37 projetos de térmicas a biomassa já foram apresentados à Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, representando uma redução de emissões de aproximadamente 500.000 tCO2eq/ano.

Condições para a contratação de geração distribuída no ambiente regulado (ACR)

Isenção da aplicação de parte da receita do produtor, em P&D.

Financiamentos especiais para caldeiras de alta performance

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Ministério de Minas e Energia Incentivos à Cogeração

Nas Políticas Operacionais em vigor no BNDES, o incentivo à implantação de projetos de geração por bioeletricidade para caldeiras a partir de 60 bar traduz-se na possibilidade de maior nível de participação do BNDES no financiamento ao projeto, conforme

quadro abaixo:

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Ministério de Minas e Energia Marcos

Em 2004, o PROINFA, que impulsionou o crescimento da cogeração a biomassa no Brasil, contratando, por meio da Eletrobrás, 25 térmicas a bagaço de cana, com potência total de 668 MW, das quais 20 já estão em operação comercial ou em fase de construção, representando 515 MW.

Leilões de energia nova em 2005(A-5) e 2006(A-3) foram comercializados 196 MWmédios ( 776 MW) em biomassa (bagaço de cana).

Leilão específico de Fontes Alternativas em 2007, foram comercializados mais 115 MWmédios ( 440 MW)

Leilão específico de biomassa de Energia de Reserva em 20 e 21 de maio.

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Ministério de Minas e Energia Oferta

Os resultados do PDE 2007/2016, indicam que existe no País um potencial de oferta superior a 500 MW por ano, em termos de capacidade instalada em novos projetos de cogeração a bagaço de cana.

No caso dos segmentos madeireiro e arrozeiro, embora o potencial identificado seja de pequena importância do ponto de vista nacional, é preciso ter clareza que o mesmo é de grande relevância nos contextos regional e local.

O aproveitamento energético de metade do volume de resíduo urbano produzido pelas 300 maiores cidades brasileiras (cerca de 40% do volume nacional) significa uma potência de 1.300 MW; o grande desafio, porém, é a gestão deste resíduo.

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Obrigado!