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Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Roberto Meira Junior Coordenador-Geral de Fontes Alternativas Renováveis Curitiba – agosto de 2011 Energias Renováveis e Tendências no Mercado Brasileiro 6º Congresso Internacional de Bioenergia

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Page 1: Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Roberto Meira Junior Coordenador-Geral

Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Roberto Meira JuniorCoordenador-Geral de Fontes Alternativas Renováveis

Curitiba – agosto de 2011

Energias Renováveis e Tendências no Mercado Brasileiro

6º Congresso Internacional de Bioenergia

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Planejamento Energético Brasileiro

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Segurança no AbastecimentoModicidade TarifáriaUniversalização do AtendimentoRespeito aos Contratos ExistentesFortalecimento do PlanejamentoDiversificação da Matriz: Uso de Energias RenováveisIntegração NacionalDesenvolvimento Tecnológico NacionalCompromisso com as Questões Socioambientais

Energias Renováveis: Perspectivas

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Planejamento Energético: Processo Dinâmico

Plano Nacional de Energia

Matriz Energética Nacional

Plano Decenal de Expansão de energia

Leilões

Monitoramento

Visão de 1 a 3 anos

Visão de programação

Estudos de curto e médio prazos (até 10 anos)

Visão estratégica

Estudos de longo prazo (até 30 anos)

Petróleo e GásEnergia Elétrica

TransmissãoBiodiesel

Energias Renováveis: Perspectivas 3

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2009 2019 -

50

100

150

200

250

-

2,000

4,000

6,000

8,000

10,000

12,000

14,000

191 mi

207 mi

US$9.120

US$13.357

Fontes: IBGE, 2008 e PDE 2019

PIB PER CAPITA

POPULAÇÃO

Milhões de habitantes

20092019

191207 16

US$ per capita

20092019

9.12013.357 4.237

3,89 % ao ano

0,81 % ao ano

PIB: 5,1% ao ano

Taxa de câmbio: US$1,0 = R$1,8

Horizonte DecenalProjeções Econômicas e Demográficas

Energias Renováveis: Perspectivas 4

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Fonte: PDE 2020

Expansão da Matriz Energética

Energias Renováveis: Perspectivas

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Fonte: PDE 2020

Expansão da Matriz Elétrica

Energias Renováveis: Perspectivas

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Fonte: PDE 2020

Energias Renováveis: Perspectivas

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COMPETITIVIDADE ENTRE AS FONTES PRIMÁRIAS

Óleo Diesel

Óleo Combustivel

Gás Natural

Eólica

Nuclear

Carvão Mineral

Biomassa

Hidroeletricidade

80 180 280 380 480 580 680 780R$/MWh

Energias Renováveis: Perspectivas 8

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Potencial Hidráulico Aproveitado

[%]

Fonte: WEC 2005

BrazilPotential: 258.4 GW

Operating: 30%

Energias Renováveis: Perspectivas 9

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O Brasil tem um potencial estimado de cerca de 15.000 MW em PCHs

As PCHs no Brasil tem tecnologia plenamente desenvolvida e preço competitivo

Restrições ambientais são o grande desafio para a implementação de projetos.

Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) – 1 a 30MW

Marmelos Zero – MG – 1889 – 4 MW

Santa Rosa – RJ – 30 MW

Energias Renováveis: Perspectivas 10

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Energia Eólica Brasil Fator de capacidade típico: 20~45%; Custo competitivo

Instalação: ~R$ 4.000,00 / kWEnergia: R$ 130,00 / MW.h

Potencial eólico: >300 GW (estimativa preliminar – 100m)

Em 2011: ~ 1.000 MW (Até 2013: 5300 MW)

Mundo Potência Instalada até 2010: 197 GW; Em 2010, o mercado cresceu 24%,

principalmente na Ásia, Europa Oriental e América do Norte

Energias Renováveis: Perspectivas 11

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143 GW ~ 300 GW

ATLAS 2001 ATLAS em Elaboração (estimativa)

A 50m de altitude – turbinas de 0.5 MW A 100m altitude – turbinas de 2 MW

Potencial Eólico

12Energias Renováveis: Perspectivas

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Nos últimos anos a energia eólica tem alcançado altas taxas de crescimento no Brasil, graças a uma combinação de políticas de incentivos e forte interesse dos empreendedores.

No leilão realizado no final de 2009, foram adquiridos 1.805 MW (148,00 R$/MWh).

Nos leilões realizados em 25 e 26 de agosto de 2010, foram contratados 2.047,8 MW em energia eólica (130,86 R$/MWh), comprovando a competitividade da energia eólica.

A utilização combinada de Hidro e Eólica aumenta o potencial energético de ambas as fontes, devido à sua sazonalidade complementar.

Fazenda Eólica de Sangradouro, RS

Energia Eólica

Energias Renováveis: Perspectivas 13

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Energia Solar Fotovoltaica Brasil Fator de capacidade típico: 8~18%; Custo Instalação: U$ 5.000~U$7.000/

kWEnergia: ~R$ 800,00 / MW.h

É o 2º maior produtor mundial de silício metálico Grau metalúrgico (baixo valor agregado)

Barreiras regulatória está sendo trabalhada: Portaria MME n.º 17 – Grupo de Trabalho com Sistemas Fotovoltaicos

Mundo Potência Instalada até 2010: ~21 GW; Em 2009, o mercado cresceu 50%,

principalmente em países com matriz com intensiva em emissões de CO2;

China tornou-se o maior produtor mundial de painéis fotovoltaicos (33%)

Energias Renováveis: Perspectivas 14

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Comparação da Matriz de Energia Elétrica Brasileira com outros países que utilizam PV

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EUA (2008)

Japão (2008)

Espanha (2008)

Alemanha (2008)

Brasil (2009)

OECD (2007)

Mundo (2007)

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

8.8%

0.4%

21.0%

15.0%

89.9%

16.0%

18.2%

91.2%

99.6%

79.0%

85.0%

10.1%

84.0%

81.8%

Renováveis Não Renováveis

Fontes: Resenha Energética. MME, 2010 Key World Energy Statistics. IEA, 2008

Renewables 2010- Global Status Report. IEA, 2010

Energias Renováveis: Perspectivas

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Fonte: Anuário Estatístico do Setor Metalúrgico Brasileiro - 2009

Em 2008, o Brasil produziu 219.600 toneladas de Silício Metálico• Em 2008, o Brasil produziu 219.600 toneladas de Silício Metálico.• Este valor representa 20% da produção mundial, o que faz do

Brasil o 2º maior produtor mundial.

Produção Nacional de Silício Metálico

• Em 2008, foram exportadas 185.000 toneladas, totalizando US$ 508 milhões. Subtraídas as importações, o Silício Metálico contabilizou um superavit de US$ 461 milhões.

• Em quantidade, as exportações caíram 10,3% em relação ao ano anterior, o que foi compensado por um crescimento de 39,8% do valor.

• Os principais destinos das exportações foram os Estados Unidos (35%), Alemanha (20%) e os Países Baixos (12%).

Exportações de Silício Metálico

Energias Renováveis: Perspectivas

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Em 2008, o Brasil produziu 219.600 toneladas de Silício Metálico• Projeto de P&D visando delimitar as condições e impactos da inserção de geração distribuída de energia elétrica a partir de sistemas fotovoltaicos em telhados de consumidores na rede de baixa tensão

Projeto 120 telhados – MCT/FINEP

• Reduzir as barreiras para a instalação de geração distribuída de pequeno porte, a partir de fontes incentivadas, conectada em tensão de distribuição e também alteração do desconto na TUSD e TUST para usinas com fonte solar.

Audiência Pública ANEEL n.º 42/2011

Energias Renováveis: Perspectivas

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Energia Solar Heliotérmica Brasil Fator de capacidade típico: 30%; Custo de implantação: U$ 4.200~U$ 8.400/kW

(IEA)Custo de operação: U$ 13 ~ U$ 30/ MW.hCusto da energia: alto (U$ 200 ~ U$ 300/ MW.h) Potencial solar: Semiárido NordestinoAcordo de Cooperação Técnica entre o Ministério de

Minas e Energia e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Mundo Potência Instalada até 2010: 1 GW; Projetos em desenvolvimento: 15 GW

(EUA e Espanha)

Energias Renováveis: Perspectivas 18

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Bioeletricidade: Cana de Açúcar O Brasil possui 423 usinas sucroenergéticas das

quais 129 unidades (1.002 MW médios) geram excedente de energia para a rede;

A bioeletricidade cresceu 50% com relação a 2009 (70 unidades - 670 MW médios);

Leilões realizados no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), sobretudo no Leilão de Reserva de 2008 (LER 2008), que contratou 548 MW médios de energia da biomassa, para entrega em 2009 e 2010;

Próximos leilões (julho): A-3 e um novo Leilão de de Reserva. Foram cadastrados junto à EPE 81 projetos representando 4.580 MW de potência instalada;

Necessidade de reforços para a conexão ao Sistema Elétrico - custo de acessar a rede atualmente é arcado integralmente pelo gerador e, por vezes, tem representado até 30% do investimento total.

Energias Renováveis: Perspectivas 19

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Novas fontes renováveis estão se aproximando dos preços das fontes convencionais. Isto, combinado como a preocupação ambiental, gera tendência de aumento da participação destas fontes na matriz energética.

Este quadro leva a oportunidades em geração de energia, tecnologia, eficiência, produção de equipamentos e materiais, com competitividade em nível internacional.

PARCERIA: Cooperação entre vários agentes tem sido a tônica nos desenvolvimentos recentes na área de energia, eólica em particular.

Considerações Finais

Desafios e Perspectivas 20

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Curitiba – agosto de 2011

OBRIGADO!

http://www.mme.gov.br

Roberto Meira JuniorCoordenador-Geral de Fontes Alternativas

[email protected]+55 (61) 3319.5811