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Laura Porto Diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA João Pessoa, 14 de setembro de 2007 Energia Solar no Brasil

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Laura PortoDiretora do Departamento de Desenvolvimento Energético

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

João Pessoa, 14 de setembro de 2007

Energia Solar no Brasil

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Potencial Solar por RegiãoPotencial Solar por Região

Região NorteRegião Norte

43,3 %43,3 %

Região NordesteRegião Nordeste

20,5 %20,5 %

Região SudesteRegião Sudeste

10,5 %10,5 %

Região SulRegião Sul

6,4 %6,4 %

Região Centro-OesteRegião Centro-Oeste

19,3 %19,3 %

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Panorama Nacional

O Brasil possui a sétima maior área de coletores solares instalados do mundo: 3,1 milhões de m²

84% no setor residencial

15% no setor terciário (hotéis e serviços)

1% no setor industrial

Em termos populacionais, o Brasil possui apenas 1,72 m² de área coletora instalada para cada 100 mil habitantes, muito atrás de Chipre (84,4), Barbados (26,9) e Turquia (13,5)

A taxa média de crescimento anual da área coletora instalada no Brasil é de 14%, enquanto no Canadá é de 50%, na Alemanha 39%, na França e Grécia, 34%.

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Panorama Nacional

As medidas de incentivo empregadas nesses países contemplam:

Campanhas promocionais

Redução de impostos (IR, IPI)

Financiamentos específicos facilitados

Depreciação acelerada para investimentos (indústrias e grandes consumidores)

Prêmios (cidades solares, selos, e bônus)

Dispositivos legais e regulatórios (códigos de obras, obrigações contratuais das concessionárias de energia

Capacitação de profissionais (instaladores, administradores prediais, universidades etc.)

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Panorama Nacional

Indústria Nacional

O Brasil já domina a tecnologia e fabrica produtos adequados às condições do mercado nacional

Numero total de indústrias:140

das quais, 34 participam do Programa Brasileiro de Etiquetagem

essas 34 indústrias produzem 250 modelos, que representam 80% do mercado

a etiquetagem será compulsória a partir de 2007

Produção anual: 400 mil m²

Capacidade fabril: 1,2 milhões de m² por ano

Programa QUALISOL – Qualificação de fornecedores e instaladores de sistemas de aquecimento solar (MCT, FINEP, ABRAVA)

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Panorama Nacional

Iniciativas Nacionais:

Rede Cidades Solares (Vitae Civilis, ABRAVA, Prefeituras Municipais):

reconhecimento ao empenho do município na disseminação do uso de

aquecedores solares

O regulamento dos Programas de Eficiência Energética das

Concessionárias permite a substituição de chuveiros elétricos por

aquecedores solares em residências de baixa renda

Projetos-piloto em diversos estados do país

Projetos financiados pela Caixa Econômica Federal

Existe a etiqueta de eficiência energética (PBE) para coletores solares

e reservatórios térmicos

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Panorama Nacional

Barreiras

Inexistência de uma única ação coordenada nacionalmente, que abranja fabricantes, concessionárias do setor elétrico, agências reguladoras, instituições financeiras e consumidores para a promoção do aquecimento solar;

Resistência, por parte de algumas concessionárias, em promover novos projetos de substituição de chuveiros por sistemas de aquecimento solar

Independência dos municípios no estabelecimento dos requisitos a serem incluídos em seus códigos de obras

Inexistência de requisito para a instalação de aquecedores solares em edificações construídas por meio de créditos habitacionais

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Desenvolvimento de Ações institucionais, Arranjos Econômicos e Marco Regulatório voltados ao desenvolvimento do mercado de sistemas termosolares formuladas e implementadas

Seminário Internacional (evento para 100% dos gestores públicos e técnicos das áreas da fazenda da União, Estados e Municípios, focando nos municípios com população acima de 100 mil habitantes)

Elaboração e regulamentação de projeto de lei para compensação de renúncias fiscais

Capacitação, qualificação da cadeia produtiva e difusão e desenvolvimento tecnológicos

Proposta de Programa Nacional

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Aquecimento Solar de ÁguaAquecimento Solar de Água

Primeira etapa

Setor residencial, inclusive habitações de interesse social

Segunda etapa

Meios de hospedagem: hotéis, pousadas etc.

Unidades de saúde: hospitais, santas casas etc.

Micro e pequenas empresas

Unidades industriais: pré-aquecimento, calor de processo

Unidades de ensino e esportivas

Outros serviços: lavanderias, cozinhas comunitárias

Proposta de Programa Nacional

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202287

401560

750

1256

1759

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

MW

Fonte: CRESESB/CEPEL

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

Produção Mundial de Painéis Fotovoltaicos

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(Fonte: Maycock e Bradfol, 2006)

Evolução da aplicação solar fotovoltaica no mundo

( Fonte: Maycock e Bradfol, 2006)

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

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Curva de aprendizado

Fonte: IEA 2001

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

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Produção de Painéis Fotovoltaicos no Mundo

Fonte: Maycock e Bradfol, 2006

(Fonte: Maycock e Bradfol, 2006)

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

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O Brasil, além de possuir um grande potencial de geração de energia solar fotovoltaica, também possui regiões onde esta tecnologia é a solução mais adequada (técnica e economicamente), devido ao baixo consumo local, à grande dispersão dos usuários, dificuldade de acesso e restrições ambientais.

Nas comunidades isoladas, painéis solares fotovoltaicos podem ser usados de forma individual, quando distante da rede elétrica, ou de forma híbrida, visando economizar Diesel.

Também, existem testes de sistemas híbridos solar-eólico, não necessitando de geração diesel.

Hoje, o custo de instalação de um sistema de 160 Wp, é da ordem de R$ 5.800,00 (cinco mil e oitocentos reais) Dados LpT.

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

Panorama no Brasil

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No país, o fator de capacidade médio dessa fonte é de 20 %, o que equivale a 5 kWh/ m²/dia.

Dentro de 10 anos espera-se uma redução de 50 % nos custos de instalação.

Existe uma forte tendência mundial de aplicações distribuídas na modalidade residencial e comercial, com destaque para o Japão e Alemanha. O grande mote é a redução da dependência do petróleo e a não proliferação da energia nuclear.

Essas aplicações, podendo atingir a ordem de MW, são feitas em estações de trem, feiras públicas, centros de convenções, prédios públicos e , também, em residências. São necessários 100W/m².

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

Panorama no Brasil

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Estabelece os procedimentos e as condições de fornecimento por intermédio de Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes Intermitentes – SIGFI.

Tecnologia Solar FotovoltaicaTecnologia Solar Fotovoltaica

Marco Regulatório - atendimento com Sistemas Individuais

Resolução Normativa da ANEEL, nº 083, de 20 de setembro de 2004

Art 3º I - o fornecimento da energia elétrica deverá ser em corrente alternada (CA-senoidal).II – o sistema deverá estar enquadrado em classes de atendimento

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6.358.420

468.945

553.700

1.461.140

3.074.595

917.480

Pessoas Beneficiadas

1.291.172

93.789

106.740

292.228

614.919

183.496

Ligações Acumuladas

TOTAL

Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte

Região Geográfica

3.972.836.301,10

387.784.257,47

203.594.187,27

643.597.231,31

2.019.508.013,03

718.352.612,02

Liberação doGoverno Federal

(R$)

Ligações e pessoas beneficiadas por região geográfica – 05.09.07

O Programa Luz para Todos - LpTO Programa Luz para Todos - LpT

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O LpT, que engloba todas as atividades do PRODEEM, tem sido grande usuário dessa tecnologia.

Aproximadamente 5 MWp já foram instalados em 6.000 sistemas, os quais deverão ser totalmente revitalizados até dezembro de 2006.

Outros novos 3.000 sistemas já foram instalados, no Estado da Bahia, pela COELBA, perfazendo 3,6 MWp.

Destaca-se, que o Governo da Bahia está autorizado a implantar mais

5.000 sistemas, por meio da COELBA.

Em Alagoas, a CEAL está finalizando o processo de celebração de contrato com a ELETROBRÁS, para a implantação de 100 sistemas fotovoltaicos de 160 Wp cada.

O Programa Luz para Todos - LpTO Programa Luz para Todos - LpT

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Atendimento Região AmazônicaAtendimento Região Amazônica

Fonte: Apresentação CMA “Micro Aproveitamento Hidráulico da Força Motriz da Amazônia (em 13-4-2005)

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• De acordo com estimativas do MME, existem mais de 760 mil consumidores a serem atendidos na Amazônia Legal, sendo que cerca de 30% encontram-se em 7000 localidades isoladas:

– estima-se que até 130.000 consumidores poderão ser atendidos com PV;

– e até 250.000 consumidores com PV ou Biomassa – rede, sistemas híbridos renováveis e sistemas Diesel / Renováveis

Exclusão Elétrica na Amazônia LegalExclusão Elétrica na Amazônia Legal

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Ministério de

Minas e Energia

RealidadeRealidade

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0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

AL BA CE MA PB PE PI RN SE

Meta do Programa Previsão de Realização até Julho Realizado até Julho

Obs: Os dados referente as meta são de 2004 até 2007, sem considerar possíveis novas demandas, e o realizado e sua previsão correspondem ao acumulado de 2004 até julho de 2007.

Atendimento Região NordesteAtendimento Região Nordeste

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• Considerando a resolução 175, a região Nordeste tinha a necessidade inicial de atender 1.100.000 ligações.

• Já estão realizadas 626.546 ligações na região Nordeste, 57% da demanda original, faltam 473.454 ligações para atender a esta demanda.

• Existe a previsão de atualizar a perspectiva de novas ligações, além das consideradas no Projeto Inicial, o que pode aumentar a demanda por volta de mais 400.000 ligações.

• Se forem consideradas mais 400.000 ligações, existiria uma nova demanda total de 1.500.000 ligações, onde faltariam 873.454 novas ligações para atingir a universalização.

•Estima-se que, pelo menos 20 % dessas ligações sejam realizadas com sistemas individuais (PV) ou geração descentralizada

Atendimento Região NordesteAtendimento Região Nordeste

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• A participação pró-ativa das concessionárias, Eletrobrás, Aneel e agentes locais. Coordenação do MME

• Utilização em larga escala de tecnologia de fontes alternativas que tenham eficácia comprovada, buscando os menores custos de O&M

• O uso produtivo de energia como incremento da renda local e elemento de sustentabilidade

• O apoio do MME em projetos demonstrativos de fontes alternativas, por meio de convênio de cooperação técnico- econômica

DesafiosDesafios

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Projeto Piloto MME/CNPq

Sistemas Fotovoltaicos Domiciliares, em comunidade da Reserva de Mamirauá, Município de Uarini - AM

Os sistemas instalados são classificados como SIGFI 13, ou seja, possuem disponibilidade mensal de 13 kWh (Resolução Normativa da ANEEL, nº 083, de 2004)

Foram implantados 19 sistemas individuais de 200 Wp cada

Neste projeto esta sendo cobrado R$ 15,00 / mês por domicílio (energia), acrescido de um a adicional de R$ 150,00 (custo de adesão por domicílio).

Nestes custos estão previstas a manutenção dos sistemas(trocas eventuais de partes do sistema) e a troca programada das baterias dos sistemas. Tempo de fornecimento: 24 horas / dia

Tecnologia Solar FotovoltáicaTecnologia Solar Fotovoltáica

Projetos

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Projeto Reserva Extrativista em Xapuri/Acre

Coordenado pela Eletrobrás, Eletroacre, Governo do Acre e GTZ.

Nesse projeto, a ANEEL autorizou, a pedido das instituições envolvidas, a experimentação, na forma de projeto-piloto, o fornecimento de energia elétrica em corrente contínua, contrariando o previsto no art. 3º da Resolução Normativa da ANEEL, nº 083, de 2004.

Tecnologia Solar FotovoltáicaTecnologia Solar Fotovoltáica

Projetos

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Viabilizado por meio do Convênio n° 008/2005 – MME.

Período de implantação 27/12/2005 a 27/06/2008

Coordenadores do Projeto: Izete Zanesco e Adriano Moehlecke.

Valor: R$ 311.975,00.

Objetivo: Implementar duas unidades geradoras de energia elétrica com módulos fotovoltaicos eficientes, para futuras instalações em comunidades isoladas.

Os módulos solares fotovoltáicos estão sendo fabricados, no Brasil, pela PUC-RS, no âmbito deste Projeto.

Tecnologia Solar FotovoltáicaTecnologia Solar Fotovoltáica

ProjetosProjeto Pontifícia Universidade Católica

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Viabilizado por meio do Convênio n° 030/2004 – MME.Período de implantação 22/12/2004 a 23/06/2007Coordenadora do Projeto: Profa. Elielza Moura.Valor: R$ 968.000,00.Objetivo: aplicação de tecnologia de fontes alternativas renováveis em região do semi-árido do Nordeste. Estão sendo testados fogões solares, bombeamento fotovoltaico, sistemas fotovoltaicos interligados à rede, e sistemas híbridos solar-eólicos na Eletrificação Rural Descentralizada.

Tecnologia Solar FotovoltáicaTecnologia Solar Fotovoltáica

Projetos

Projeto Instituto Xingó

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LegislaçãoLegislação

Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996

• Art. 26.  (Sobre autorizações da ANEEL)

TUST/TUSD (SIN)        § 1o  Para o aproveitamento referido no inciso I do caput deste artigo, para os empreendimentos hidroelétricos com potência igual ou inferior a 1.000 (mil) kW e para aqueles com base em fontes solar, eólica, biomassa e co-geração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, cuja potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição seja menor ou igual a 30.000 (trinta mil) kW, a ANEEL estipulará percentual de redução não inferior a 50% (cinqüenta por cento) a ser aplicado às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, incidindo na produção e no consumo da energia comercializada pelos aproveitamentos. (Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007)

COMERCIALIZAÇÃO (SIN)        § 5o  O aproveitamento referido no inciso I do caput deste artigo, os empreendimentos com potência igual ou inferior a 1.000 (mil) kW e aqueles com base em fontes solar, eólica, biomassa cuja potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição seja menor ou igual a 30.000 (trinta mil) kW poderão comercializar energia elétrica com consumidor ou conjunto de consumidores reunidos por comunhão de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 (quinhentos) kW, independentemente dos prazos de carência constantes do art. 15 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, observada a regulamentação da ANEEL, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de geração associados às fontes aqui referidas, visando a garantia de suas disponibilidades energéticas, mas limitado a 49% (quarenta e nove por cento) da energia média que produzirem, sem prejuízo do previsto nos §§ 1o e 2o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007)

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• Art. 15. (sobre licitações para outorga de permissões de serviço público de energia elétrica Visando a universalização do serviço público de energia elétrica)

UNIVERSALIZAÇÃO (Si e SIN)

§ 3º A permissionária será contratada para prestar serviço público de energia elétrica utilizando-se da forma convencional de distribuição, podendo, simultaneamente, também prestar o serviço mediante associação ou contratação com agentes detentores de tecnologia ou titulares de autorização para fontes solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

A Lei 10.438, de 2002, também modificou a seguinte legislação:

Lei 5.655, de 1971;Lei 9.648, de 1998; eLei 9.991, de 2000.

Descritas a seguir:

LegislaçãoLegislação

Lei 10.438, de 26 de abril de 2002

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• Art. 4º (Define o provimento da Reserva Global de Reversão – RGR)

RGR

     ....................        II - para instalações de produção a partir de fontes eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, assim como termelétrica associada a pequenas centrais hidrelétricas e conclusão de obras já iniciadas de geração termonuclear, limitado, neste último caso, a 10% (dez por cento) dos recursos disponíveis; (Inciso incluído pela Lei nº 10.438, de 26.4.2002)...        IV - para implantação de centrais geradoras de potência até 5.000 kW, destinadas exclusivamente ao serviço público em comunidades populacionais atendidas por sistema elétrico isolado; e (Inciso incluído pela Lei nº 10.438, de 26.4.2002)...        § 8o Para os fins deste artigo, a Eletrobrás instituirá programa de fomento específico para a utilização de equipamentos, de uso individual e coletivo, destinados à transformação de energia solar em energia elétrica, empregando recursos da Reserva Global de Reversão – RGR e contratados diretamente com as concessionárias e permissionárias. (Redação dada pela Lei nº 10.438, de 26.4.2002)

LegislaçãoLegislação

Lei 5.655, de 20 de maio de 1971

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• Art. 14 ( subrogação da CCC)

CCC (sub-rogação)

         I - aproveitamento hidrelétrico de que trata o inciso I do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, ou a geração de energia elétrica a partir de fontes eólica, solar, biomassa e gás natural, que venha a ser implantado em sistema elétrico isolado e substitua a geração termelétrica que utilize derivado de petróleo ou desloque sua operação para atender ao incremento do mercado; (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002)

LegislaçãoLegislação

Lei 9.648, de 27 de maio de 1998

Lei 9.991, de 24 de julho de 2000

P&D

•  Art. 2º As concessionárias de geração e empresas autorizadas à produção independente de energia elétrica ficam obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1% (um por cento) de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico, excluindo-se, por isenção, as empresas que gerem energia exclusivamente a partir de instalações eólica, solar, biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e cogeração qualificada, observado o seguinte:  (Redação dada pela Lei nº 10.438, de 26.4.2002)

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• Art. 12. A venda de energia elétrica por produtor independente poderá ser feita para:        I - concessionário de serviço público de energia elétrica;        II - consumidor de energia elétrica, nas condições estabelecidas nos arts. 15 e 16;        III - consumidores de energia elétrica integrantes de complexo industrial ou comercial, aos quais o produtor independente também forneça vapor oriundo de processo de co-geração;        IV - conjunto de consumidores de energia elétrica, independentemente de tensão e carga, nas condições previamente ajustadas com o concessionário local de distribuição;        V - qualquer consumidor que demonstre ao poder concedente não ter o concessionário local lhe assegurado o fornecimento no prazo de até cento e oitenta dias contado da respectiva solicitação.

        Parágrafo único.  A comercialização na forma prevista nos incisos I, IV e V do caput deste artigo deverá ser exercida de acordo com critérios gerais fixados pelo Poder Concedente. (Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004)

LegislaçãoLegislação

Lei 9.074, de 07 de julho de 1995

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ConsideraçõesConsiderações

O atendimento a comunidades isoladas sofre com o marco regulatório atual, onde não há regras específicas que atendam essas populações isoladas, observando-se a logística disponível, demanda e poder aquisitivo local .

Nesse sentido, o MME trabalha com duas linhas de atuação:

Regulamentação da Lei 9.074 de 1995, flexibilizando as condições de atendimento ao consumidor das comunidades isoladas; e

Adequação dos instrumentos legais existentes para estimular a participação das concessionárias ou a inserção de novos agentes (PIE)

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UEE Vitória

UEE Coelhos IV

UEE Mataraca

UEE Millennium

UEE Presidente

REGIÃO NORDESTEPROINFA

PCH Colino 1

PCH Colino 2

PCH Cachoeira da Lixa

UTE Iolando Leite

UEE Pedra do Sal

UTE Jitutiba Santo Antônio

UEE Volta do Rio

UEE Alegria II

UEE Santa Maria

UEE Alegria I

UEE Pirauá

UEE Mandacaru

UEE Xavante

UEE Gravatá Fruitrade

UEE Alhandra

UEE Atlântica

UEE Camurim

UEE Caravela

UEE Coelhos I

UEE Coelhos II

UEE Coelhos III

UEE Beberibe

UEE Bons Ventos

UEE Canoa Quebrada - RV

UEE Canoa Quebrada

UEE Enacel

UEE Formosa

UEE Foz do Rio Choró

UEE Icaraizinho

UEE Lagoa do Mato

UEE Paracuru

UEE Praia do Morgado

UEE Praias de Parajuru

UEE Taíba-Albatroz

UEE Albatroz

EOL BIO PCH Total

Nº usinas 36 6 3 45

Potência MW 805,58 119,20 41,80 966,58

Energia Contratada

MWh.ano

2.190.648 383.654 218.655 2.792.957

Investimento R$ milhões 3.273.955 128.898 143.132 3.545.985

UEE RN 15 Rio do Fogo

UTE Energia Ambiental

UTE JB

UTE Coruripe

UTE Giasa II

BA

CE

PI

AL

SE

PE

PB

RN

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Equipe:Laura Porto (diretora), Alexandre Peixoto, , Ceres Zenaide, Henryette Cruz,

João Tedeschi, José Antonio Sales, Luiz Duarte, Mara Maluenda, Maria do Socorro, Marta Maria, Paulo de Tarso, Paulo Leonelli, Paulo Rabelo, Roberto Wagner, Roberto Meira, Rodolfo Kurt, Samira Sousa, Thelma Amaral

Minas e EnergiaMinistério de Minas e Energia

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Page 37: Laura Porto Diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA João Pessoa, 14 de setembro de 2007 Energia Solar no Brasil