da escola pÚblica paranaense 2009 · 2013. 6. 14. · da mesma forma, dayrell (2002) aponta o rap...

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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FOTOS:Vania Malagutti FialhoH

IP HOP NA ES

COLA

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HIP HOP NA ES

COLA

:DI ÁÁLO

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TRE M

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E MÚÚSICA

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Foto: Vania Malagutti Fialho

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁCENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE MÚSICA

CENTRO DE APOIO A EDUCAÇÃO BÁSICAPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

HIP HOP NA ESCOLA: DIÁLOGO ENTRE MÚSICA DANÇA E ART ES VISUAIS

Professora PDE Arte: Mirian Lago Silva Neves

Orientadora UEM: Vania Malagutti Fialho

MATERIAL DIDÁTICO apresentado ao Programa de Desenv olvimentoEducacional PDE - Secretaria de Estado da Educação

2009

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SUMSUMÁÁRIORIOAPRESENTAAPRESENTAÇÇÃO .............................................................ÃO ........................................................................................................................................................................................................................................... 8.............................................. 8

INTRODUINTRODU ÇÇÃO .............................................................ÃO .............................................................................................................................................................................................................................................. 13................................................. 13

UNIDADE 1 UNIDADE 1 –– A MA M ÚÚSICA NA ESCOLA & O MOVIMENTO HIP HOPSICA NA ESCOLA & O MOVIMENTO HIP HOP

A MA M ÚÚSICA E A IDENTIDADE DOS ADOLESCENTES ...........................SICA E A IDENTIDADE DOS ADOLESCENTES ......................................................................................................................................................................... 21.............. 21

A MA M ÚÚSICA NA ESCOLA .................................................SICA NA ESCOLA .............................................................................................................................................................................................................................. 24............................................. 24

REVELANDO ......................................................REVELANDO ................................................................................................................................................................................................................................................ 26.......................................................... 26

AGUAGUÇÇANDO A CURIOSIDADE .............................................ANDO A CURIOSIDADE ................................................................................................................................................................................................................. 28.................................... 28

COMPARTILHANDO CONHECIMENTO ....................... .............COMPARTILHANDO CONHECIMENTO ....................... ........................................................................................................................................................................ 29........................... 29

PRODUZINDO EM GRUPO ............................................PRODUZINDO EM GRUPO ........................................................................................................................................................................................................................ 31............................................ 31

HIP HOP: O QUE HIP HOP: O QUE ÉÉ ISSO? .........................................................ISSO? .......................................................................................................................................................................................................................... 33................................. 33

REFLETINDO E ANOTANDO ..........................................REFLETINDO E ANOTANDO .................................................................................................................................................................................................................... 36.......................................... 36

PRODUZINDO EM GRUPO ............................................PRODUZINDO EM GRUPO ........................................................................................................................................................................................................................ 38............................................ 38

DINÂMICA DE APRESENTADINÂMICA DE APRESENTA ÇÇÃO .............................................................ÃO ............................................................................................................................................................................................................ 40............... 40

RECONHECENDO EXPRESSÕES ARTRECONHECENDO EXPRESSÕES ARTÍÍ STICAS DO HIP HOP ..............................................STICAS DO HIP HOP .......................................................................................... 41............................................ 41

A IMPORTÂNCIA DO MICROFONE .....................................A IMPORTÂNCIA DO MICROFONE ....................................................................................................................................................................................................... 42.................................. 42

DESCOBRINDO A LINGUAGEM DA RUA .................................DESCOBRINDO A LINGUAGEM DA RUA ............................................................................................................................................................................................. 43............................ 43

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DESCOBRINDO A LINGUAGEM TDESCOBRINDO A LINGUAGEM T ÉÉCNICA ..........................................................CNICA ....................................................................................................................... 47............................................................. 47

COMPARTILHANDO CONHECIMENTO........................ .............COMPARTILHANDO CONHECIMENTO........................ ..................................................................................................................................................................... 52........................ 52

UNIDADE 2: MC E RAP UNIDADE 2: MC E RAP –– A LINGUAGEM MUSICAL DO HIP HOPA LINGUAGEM MUSICAL DO HIP HOP

MC (MESTRE DE CERIMÔNIA)........................................MC (MESTRE DE CERIMÔNIA)............................................................................................................................................................................................................. 54..................................... 54

O RAP: A LINGUAGEM MUSICAL DO MC................... .............O RAP: A LINGUAGEM MUSICAL DO MC................... ...................................................................................................................................................................... 56......................... 56

DIFERENTES ESTILOS DE RAP NO HIP HOP............................DIFERENTES ESTILOS DE RAP NO HIP HOP................................................................................................................................................................................... 58....................... 58

QUANDO UM RAP QUANDO UM RAP ÉÉ CONSIDERADO BOM?...............................................CONSIDERADO BOM?...................................................................................................................................................................................... 59....... 59

PARA REFLETIR...................................................PARA REFLETIR....................................................................................................................................................................................................................................... 60.................................................... 60

CONHECONHEÇÇA DIFERENTES ESTILOS DE RAP.....................................A DIFERENTES ESTILOS DE RAP....................................................................................................................................................................................... 61.................. 61

O RAP DO HIP HOP................................................O RAP DO HIP HOP.................................................................................................................................................................................................................................. 66.................................................. 66

PRODUPRODUÇÇÃO DE RAP COM A FILOSOFIA DO HIP HOP............................ÃO DE RAP COM A FILOSOFIA DO HIP HOP.................................................................................................................................................................. 68...... 68

VOCÊ SABE O QUE VOCÊ SABE O QUE ÉÉ UM REPENTE?....................................................UM REPENTE?.................................................................................................................................................................................................. 69.............. 69

EXERCITANDO: COMPONDO UMA LETRA.................... .............EXERCITANDO: COMPONDO UMA LETRA.................... .................................................................................................................................................................. 70..................... 70

A HISTA HIST ÓÓRIA CONTINUA....................................................RIA CONTINUA......................................................................................................................................................................................................................... 71..................................... 71

NO PIQUE DA PRODUNO PIQUE DA PRODUÇÇÃO..............................................................ÃO..................................................................................................................................................................................................................... 73....................... 73

UNIDADE 3: DJ O INSTRUMENTISTA DO HIP HOPUNIDADE 3: DJ O INSTRUMENTISTA DO HIP HOP

DJ (DISCDJ (DISC--JOCKEY).........................................................JOCKEY)................................................................................................................................................................................................................................... 75.......................................... 75

O QUE O QUE ÉÉ PRECISO PARA SER UM DJ?........................................PRECISO PARA SER UM DJ?................................................................................................................................................................................................ 77........................ 77

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DIFERENTES TDIFERENTES TÉÉCNICAS DE MANIPULACNICAS DE MANIPULA ÇÇÃO DOS TOCAÃO DOS TOCA--DISCOS..........................................................DISCOS............................................................................... 79..................... 79

O QUE O QUE ÉÉ UMA BASE?......................................................UMA BASE?.................................................................................................................................................................................................................................. 85............................................ 85

COMO AS BASES SÃO CONSTRUCOMO AS BASES SÃO CONSTRUÍÍ DAS.............................................................DAS.................................................................................................................................................................................................. 86..... 86

VOCÊ SABE O QUE VOCÊ SABE O QUE ÉÉ O BEAT BOX?....................................................O BEAT BOX?...................................................................................................................................................................................................... 87.................. 87

QUEM QUEM ÉÉ O CAMPEÃO MUNDIAL DE BEATBOX?..................................O CAMPEÃO MUNDIAL DE BEATBOX?............................................................................................................................................................................... 89............. 89

PRODUZINDO EM GRUPO.............................................PRODUZINDO EM GRUPO......................................................................................................................................................................................................................... 90............................................ 90

SONS ALTERNATIVOS & SONS DO CORPO...............................SONS ALTERNATIVOS & SONS DO CORPO........................................................................................................................................................................................... 91............................ 91

ASSISTA AOS VASSISTA AOS VÍÍ DEOS NO YOUTUBE.................................................DEOS NO YOUTUBE....................................................................................................................................................................................................... 92...................... 92

SAIBA MUITO MAIS SAIBA MUITO MAIS –– HERMETO PASCOAL................................................HERMETO PASCOAL......................................................................................................................................................................................... 94......... 94

DIA DE VISITA...................................................DIA DE VISITA............................................................................................................................................................................................................................................... 95............................................................ 95

EXPERIMENTANDO..................................................EXPERIMENTANDO.................................................................................................................................................................................................................................... 97.................................................. 97

REVELANDO.......................................................REVELANDO.................................................................................................................................................................................................................................................. 98........................................................... 98

UNIDADE 4: GRAFFITI, A EXPRESSÃO PLUNIDADE 4: GRAFFITI, A EXPRESSÃO PL ÁÁSTICA DO HIP HOPSTICA DO HIP HOP

GRAFFITI........................................................GRAFFITI....................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................... 100100

GRAFFITI X PICHAGRAFFITI X PICHA ÇÇÃO..............................................................ÃO............................................................................................................................................................................................................................ 103.............................. 103

ASSISTIR, REFLETIR, DISCUTIR....................................ASSISTIR, REFLETIR, DISCUTIR............................................................................................................................................................................................................. 104......................................... 104

GRAFFITI COMO PROJETO SOCIAL....................................GRAFFITI COMO PROJETO SOCIAL...................................................................................................................................................................................................... 106.................................. 106

UM POUCO DE HISTUM POUCO DE HISTÓÓRIA.............................................................RIA......................................................................................................................................................................................................................... 108............................ 108

PARA REFLETIR...................................................PARA REFLETIR.......................................................................................................................................................................................................................................... 110....................................................... 110

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GENTE QUE FEZ HISTGENTE QUE FEZ HIST ÓÓRIA.............................................................RIA................................................................................................................................................................................................................. 111.................... 111

NOVAS DESCOBERTAS...............................................NOVAS DESCOBERTAS......................................................................................................................................................................................................................... 114.......................................... 114

TTÉÉCNICAS DE GRAFFITI..............................................CNICAS DE GRAFFITI....................................................................................................................................................................................................................... 115......................................... 115

PARA REFLETIR...................................................PARA REFLETIR....................................................................................................................................................................................................................................... 123.................................................... 123

PRODUZINDO EM GRUPO.............................................PRODUZINDO EM GRUPO..................................................................................................................................................................................................................... 124........................................ 124

PESQUISANDO.....................................................PESQUISANDO.......................................................................................................................................................................................................................................... 125..................................................... 125

HORA DE AGIR....................................................HORA DE AGIR......................................................................................................................................................................................................................................... 126..................................................... 126

ANANÁÁLISE E LEITURA DE IMAGEM........................................LISE E LEITURA DE IMAGEM..................................................................................................................................................................................................... 127............................. 127

REFLETIR........................................................REFLETIR................................................................................................................................................................................................................................................... 128........................................................... 128

DISCUTIR........................................................DISCUTIR.................................................................................................................................................................................................................................................... 128............................................................ 128

PARA SABER MAIS.................................................PARA SABER MAIS.................................................................................................................................................................................................................................. 129................................................. 129

UNIDADE 5: BREAK, A EXPRESSÃO CORPORAL DO HIP HOPUNIDADE 5: BREAK, A EXPRESSÃO CORPORAL DO HIP HOP

BREAK...........................................................BREAK......................................................................................................................................................................................................................................................... 1.............................................................. 13131

HISTHIST ÓÓRIA DO BREAK DANCE..............................................RIA DO BREAK DANCE.............................................................................................................................................................................................................. 133................................ 133

TTÉÉCNICAS UTILIZADAS NO BREAK......................................CNICAS UTILIZADAS NO BREAK................................................................................................................................................................................................... 137............................. 137

STREET DANCE....................................................STREET DANCE........................................................................................................................................................................................................................................ 142.................................................... 142

PLANETA B.BOY...................................................PLANETA B.BOY....................................................................................................................................................................................................................................... 142.................................................... 142

DIA DE VISITA...................................................DIA DE VISITA........................................................................................................................................................................................................................................... 143........................................................ 143

APRECIAR & APRENDER.............................................APRECIAR & APRENDER....................................................................................................................................................................................................................... 144.......................................... 144

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PRODUZINDO EM GRUPO.............................................PRODUZINDO EM GRUPO..................................................................................................................................................................................................................... 145........................................ 145

ATIVIDADE.......................................................ATIVIDADE................................................................................................................................................................................................................................................ 147......................................................... 147

O QUE O QUE ÉÉ UMA PERFORMANCE?...............................................UMA PERFORMANCE?......................................................................................................................................................................................................... 149.......................... 149

NA RETA FINAL...................................................NA RETA FINAL........................................................................................................................................................................................................................................ 150..................................................... 150

JOGO DA VERDADE.................................................JOGO DA VERDADE................................................................................................................................................................................................................................ 150............................................... 150

DIVULGADIVULGA ÇÇÃO PARA A COMUNIDADE............................................ÃO PARA A COMUNIDADE.............................................................................................................................................................................................. 153.................. 153

CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES FINAIS......................................................ÕES FINAIS...................................................................................................................................................................................................................... 155................................ 155

REFERÊNCIAS.....................................................REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................................................................................................... 157...................................................... 157

SITES & VSITES & V ÍÍ DEOS INDICADOS..................................................DEOS INDICADOS............................................................................................................................................................................................................... 159............................. 159

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APRESENTAAPRESENTAÇÇÃOÃO

A modernidade em que vivemos no século XXI fornece-nos um extenso aparato de informações, imagens, sons e movimentos, fruto histórico de épocas e povos que, através de seus costumes, rituais, crenças e valores acabam por influenciar na formação da identidade atual de um determinado grupo social.

Apesar dessa variedade de informações, a proposta desse material pedagógico é focar no estudo do Hip Hop na escola, apresentando possibilidades concretas de estudo do tema na educação básica, através dos princípios filosóficos e artísticos.

O estudo do Hip Hop abre caminhos para a compreensão das manifestações culturais da contemporaneidade e explorar o espaço de diálogo e intervenção sócio-educacional por meio de linguagens próprias dos estudantes.

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O plano de trabalho foi articulado entre teoria e prática, numa proposta de intervenção no conhecimento dos alunos da 8ª série do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Vital Brasil Ensino Fundamental e Médio na cidade de Maringá.

As atividades contidas nesse material sugere interação entre três linguagens que fazem parte dos conteúdos estruturantes de Arte: a Música, a Dança e as Artes Visuais.

Nesse sentido, o Hip Hop é entendido como uma linguagem formada por quatro elementos – o Break, o Graffiti, o MC e o DJ – que serão trabalhados de forma simultânea nos eixos apreciação, produção e conhecimento, através da exploração dos meios que a Arte oferece.

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Dentro dessa visão, as atividades propostas levam ao aluno reconhecer e compreender o universo simbólico os componentes do Hip Hop representam para o ser humano através da Música, da Dança e das Artes Visuais.

O Caderno Pedagógico está organizado em cinco unidades. Na primeira unidade o tema corresponde à relevância da utilização da música no desenvolvimento do jovem e do adolescente, não apenas como aluno, mas como pessoa humana.

Na mesma unidade estão presentes origem, significado, princípios, linguagens e elementos do Hip Hop, não apenas como movimento sócio-cultural mas, também, como filosofia e estilo de vida.

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A segunda unidade traz os elementos musicais do Hip Hop, sendo eles o MC e o Rap. Nessa unidade também estão presentes as raízes de ambos os elementos, além dos diferentes estilos de Rap, o Repente e o Freestyle.

Já na unidade três, o tema em questão é sobre o DJ, que desenvolve a função de instrumentista do Hip Hop. A figura do DJ é explanada de forma completa, desde seu surgimento até mesmo à forma que o DJ trabalha e o que utiliza.

Na quarta unidade, o Graffiti, expressão plástica do Hip Hop é explorada com profundidade, inclusive as técnicas e relevância social dessa arte realizada pelos grafiteiros, que nada te ma ver com a pichação que se encontram espalhadas nas cidades.

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O Break, expressão corporal do Hip Hop, está presente na unidade cinco, onde se encontram a origem, as técnicas, as influências e todo o mais pertinente a essa curiosa linguagem corporal.

Ademais, as informações teóricas e sugestões práticas desse material estão equilibradas com a indicação de repertórios e cenas do cotidiano de quem vive o movimento Hip Hop.

Portanto, a vivência dos alunos com informações reais e fidedignas, fará com que as discussões e o desenvolvimento das atividades venham contribuir para uma melhor compreensão da realidade do Hip Hop.

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INTRODUINTRODUÇÇÃO ÃO

Trabalhar a Arte na escola, por meio do Hip Hop e seus elementos, é uma atividade aliada ao conhecimento artístico que, quando trabalhada como meio de formação dos sentidos humanos, propicia o desenvolvimento de uma atitude crítica frente ao mundo no qual nossos alunos estão inseridos.

A Arte, enquanto produção humana, é única. Tal particularidade se dá pela visão social e histórica da realidade em que está inserida o criador de determinada expressão artística, pois a principal fonte de inspiração e reflexão do artista está na realidade ao seu redor.

Portanto, tendo em vista a constante reconfiguração da sociedade, nossos jovens e adolescentes acabam absorvendo um universo de informações ao seu redor, apesar de as vezes o ambiente escolar encontrar-se à deriva dos interesses dos mesmos.

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Assim, faz-se necessário lançar novos olhares aos produtos e processos visuais da nossa época, tendo em vista que são muitas as questões relacionadas às culturas populares que ainda são discriminadas pelo sistema educacional.

No mesmo sentido, Andrade (1999, p. 18-19) diz que “as escolas ainda se mostram resistentes à interferência do Hip Hop dentro da comunidade escolar por preconceito e por falta de conhecimento”.

Dessa forma este material didático vem colaborar com a educação no sentido de revelar alguns aspectos do Hip Hop, bem como a história, a concepção e o papel que desempenha na vida dos jovens e adolescentes, principalmente os excluídos pelas condições de vida social.

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As Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Paraná (2008) propõem formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

Ao trabalhar a Arte e no contexto da proposta, o Hip Hop como fonte de humanização o que se propõe é que o aluno se torne consciente da sua existência individual e social; que percebe, se interroga e que interprete o mundo e a si mesmo.

Nesse sentido, o estudo do tema deve provocar interferência e expandir os sentidos, a visão de mundo e aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.

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Interligado ao Hip Hop, tem-se o Graffiti, cujo poder é o bastante para despertar a comunidade escolar para uma emancipação por meio do potencial de expressão popular, em razão da aproximação com a realidade e a identidade do aluno.

A prática do Graffiti tem se tornado para a população periférica forte instrumento de expressão político-social, uma vez que permite aos seus autores registrarem seu espaço e sua identidade.

Seus praticantes, os grafiteiros, definem o seu trabalho como um modo de protestar, de denunciar e se preocupam com o conteúdo e a forma de seus Graffitis – um espaço urbano criativo e bem humorado (Lourenço 2002).

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Nesse sentido, a leitura das escritas urbanas, dentre elas a dos Graffitis, percebe-se o despertar de um olhar voltado ao contexto sócio-histórico-cultural da comunidade em que vive e, sem dúvida, revelar-se um poderoso instrumento de formação cidadã.

Sem, no entanto, assumir um papel de centralidade nas prioridades dos jovens com a música, mesmo que, na atualidade, tal fato ultrapasse o poder da educação.

Os jovens buscam relação com a música de forma independente, de forma geral através da mídia, numa total separação da oferta que a escola proporciona. Percebe-se que alguns estilos, entre eles o Hip Hop ainda é rejeitado pela escola.

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1818

Através disso, os alunos podem perceber a escola como um ambiente seu, um patrimônio pessoal e, como resultado, preservarem o espaço, tendo interesse pela escola e pelo trabalho pedagógico nela realizado.

Da mesma forma, Dayrell (2002) aponta o Rap como a pedagogia da palavra, pois ressalta o sentido formativo ao estimular o jovem a refletir sobre si e o meio em que estáinserido.

Para ele, a pedagogia da palavra emitida pelas letras dos Raps não pretendem impor a compreensão da realidade, mas, no seu dizer, “fazer o cara pensar”, afim de propor o respeito a diversidade.

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1919

Por fim, tem se o Break, apontado por Lourenço (2002) como o movimento oriundo das ruas e que engloba várias modalidades de danças, adquirindo no Brasil características nacionais.

Assim, conforme as Diretrizes curriculares de Arte do Paraná2008, a relação da dança, nesse projeto, é feita com os elementos culturais que a compõem e não como recurso para relaxar, para soltar emoções, para trabalhar coordenação motora ou acalmar os alunos.

Na mesma linha, a dança é considerada como conteúdo próprio, capaz de desenvolver aspectos cognitivos que uma vez integrados aos processos mentais possibilitam uma melhor compreensão estética da Arte, bem como a percepção do movimento corporal nos aspectos social, cultural e histórico. ANDRADE, Eliane N. Rap e Educação, Rap é Educação . São Paulo: Summus, 1999.DAYRELL, Juarez. O Rap e o Funk na Socialização da Juventude. Educação e Pesquisa: São Paulo, v.28, n.1, p.133-134.LOURENÇO, Mariane Lemos. Cultura, Arte, Política & O Movimento Hip Hop . Curitiba: Editora Chain, 2002.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Bás ica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2008.

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UNIDADE 1UNIDADE 1

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A MA MÚÚSICA E SICA E A IDENTIDADE DOS ADOLESCENTESA IDENTIDADE DOS ADOLESCENTES

Desde os primórdios, em que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas, a música já era tida como parte integrante do cotidiano desses grupos.

Atualmente, os diferentes grupos sócio-culturais são conhecidos como “tribos urbanas”, sendo essas tribos constituídas, em sua maioria, por jovens e adolescentes.

Entretanto, apesar da diversidade de grupos, ouvir música éum dos grandes prazeres que do ser humano, pois embora cada qual tenha suas preferências rítmicas, todos são uníssonos na conclusão de que a música exerce um papel importante na vida dos indivíduos.

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Na adolescência, fase tão propícia a mudanças e descobertas, meninos e meninas buscam identificação uns com os outros, o que também leva a cada um deles a buscar, através da música, uma maneira diferente de expressão e identificação pessoal.

Esse fenômeno ocorre porque a música produz movimentos que parecem retratar a realidade social vivenciada pelo adolescente e esse contato possibilita-o assimilar, de melhor forma, as transformações em seu universo.

Além do mais, os jovens e os adolescentes são ousados em buscar aquilo em que acreditam e que os diferenciam dos iguais, pois a música é o meio pelo qual são possíveis a realização de ações sociais e a construção de ideologias na expectativa de uma sociedade ideal.

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Na concepção de Dayrell, o Rap e o Funk são meios pelos quais os jovens exercem o direito às escolhas, elaborando modos de vida distintos e ampliando suas experiências de vida. Esses estilos proporcionam possibilidades de vivência da condição juvenil, fornecendo elementos simbólicos – expressos na roupa, no ritmo e no visual na dança – como forma de construir uma identidade.

Todavia, esse intenso processo é muitas vezes considerado como subversivo pelo restante da sociedade, trazendo sobre os jovens e adolescentes falsos estigmas, que acabam, por vezes, gerando conflitos de gerações.

Fonte: DAYRELL, Juarez. O Rap e o Funk na Socialização da Juventude. Educação e Pesquisa: São Paulo, v.28, n.1, p. 117-136.

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A MA MÚÚSICA NA ESCOLASICA NA ESCOLA

Segundo a Diretriz Curricular de Artes (2008), a música éreconhecida como a forma de representar o mundo e de relacionar-se com ele.

Ademais, a Diretriz (2008) aponta que, ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que no processo de composição, o artista imprimi sua visão de mundo, a ideologia com a qual se identifica, seu momento histórico e outras determinações sociais.

Somado a isso, a música contribui para o ser humano, influenciando seu modo de sentir, pensar e de construir significados individuais e coletivos, pois a música reflete práticas culturais e sociais que podem servir de objeto de conhecimento, reflexão, análise e crítica.

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Nesse contexto, a educação musical escolar não visa àformação do músico profissional, mas foca, entre outras coisas, auxiliar crianças, adolescentes e jovens no processo de apropriação, transmissão e criação de práticas músico-culturais.

Portanto, é possível afirmar que através da música o ser humano pode explorar, sentir, pensar, questionar e desenvolver os sentidos, sem contar na possibilidade de ampliação nos horizontes do conhecimento.

E é devido à importância da música na vida do ser humano que o artista deve ser valorizado e considerado um sujeito histórico, social e, principalmente, singular, em razão de sua obra sempre apresentar uma visão inovadora da realidade.

Assim, é possível concluir que nenhuma forma de manifestação musical deve ser descartada sem, antes, passar pela apreciação do significado que traz em suas entrelinhas.

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2626

COLHENDO ALGUMAS INFORMACOLHENDO ALGUMAS INFORMAÇÇÕES SOBRE MÕES SOBRE MÚÚSICA:SICA:• Cite pelo menos três estilos musicais de sua prefer ência.• Elabore uma lista com os cantores, os grupos ou as bandas musicais que

você mais aprecia.• Como você mais ouve música?

( ) sozinho ( ) em grupo• Através de qual veículo de comunicação?

( ) rádio ( ) CD ( ) DVD ( ) internet ( ) celular ( ) Youtube ( ) outro. Qual?

• Qual a música que marca sua vida hoje?• Qual a relação estabelecida com essa música? Existe uma situação

marcante?• Você canta ou já cantou em público?

( )sim ( )não. • Você se sente à vontade para cantar em nossas aulas?

( )sim ( ) não.

• Você convive com alguém ligado à música?( ) sim ( ) não – Se sua resposta for sim, o que esta pessoa faz?

REVELANDO...REVELANDO...

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2727Foto: Vania Malagutti Fialho

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2828

TUDO O QUE OBSERVAMOS:TUDO O QUE OBSERVAMOS:

• Quem é essa galera?

• O que você sabe sobre essa turma?

• O que eles costumam fazer?

• Qual a razão deles sempre andarem em grupo?

• Você sabe dizer qual é a forma com que eles se vestem e quais os adereços costumam usar?

• O que esse pessoal têm em comum?

AGUAGUÇÇANDO A CURIOSIDADE...ANDO A CURIOSIDADE...

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2929

COMPARTILHANDO CONHECIMENTO...COMPARTILHANDO CONHECIMENTO...

ÉÉ hora de socializar os conhecimentos hora de socializar os conhecimentos de seu grupo com os demais de seu grupo com os demais colegas da turma!colegas da turma!(Listar no quadro todo conhecimento do aluno sobre o Hip Hop)

PARA SABE

R

MAIS

ESTAESTAÇÇÃO SÃO BENTO DE SÃO PAULOÃO SÃO BENTO DE SÃO PAULO:O berO berçço do o do Hip HopHip Hop brasileiro brasileiro éé São São Paulo, onde o movimento surgiu com Paulo, onde o movimento surgiu com forforçça na da na déécada de 80!cada de 80!

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3030

Assista ao

s

VÍDEOS

indicados

!

EstaEstaçção São Bento:ão São Bento:http://www.youtube.com/watch?v=JgPR9nYLDDw

EstaEstaçção São Bento ão São Bento –– II:II:http://www.youtube.com/watch?v=K_LDxpAoTa8

B. Boys do Shopping ItB. Boys do Shopping Itáália lia –– Curitiba/PR:Curitiba/PR:http://www.youtube.com/watch?v=6RKuYIS2IFE

Rap Rap ThaideThaide & & DjDj Hum:Hum:http://www.youtube.com/watch?v=JInr66A5R1I&feature=PlayList&p=3FCC46BA0E

6831C2&index=0&playnext=1

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3131

AtravAtravéés de recorte e colagem s de recorte e colagem de palavras, frases, imagens ou de palavras, frases, imagens ou desenhos registrem o resultado desenhos registrem o resultado do entendimento sobre os do entendimento sobre os princprincíípios bpios báásicos do Hip Hop sicos do Hip Hop montando um cartaz.montando um cartaz.

PRODUZINDOPRODUZINDO EM GRUPO...EM GRUPO...

CURTA ESSE RAP:http://www.youtube.com/watch#!v

=hr9cN1YaONk&feature=related

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3232Foto: Vania Malagutti Fialho

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HIP HOP: O QUE HIP HOP: O QUE ÉÉ ISSO?ISSO?

De acordo com Souza et all (2008) “o Hip Hop surgiu na segunda metade do século XX no gueto de Bronx, em New York”, período em que intensas discussões sobre os Direitos Humanos foram levantadas. (Souza et all, 2008, p. 17).

Nessa época, segmentos integrados pela população marginalizada da sociedade estadunidense articularam propostas para fazer valer seus direitos na tentativa de amenizar suas inquietações.

Grandes líderes negros, como Martin Luther King Junior, surgiram com fortes ideologias no objetivo de disseminar o direito e a igualdade entre brancos e negros.

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Foi nesse ambiente tumultuado que os jovens do gueto do Bronx passaram a lutar pela transformação de jovens integrantes de gangues.

Trata-se de jovens que estavam sempre travando batalhas sangrentas causadas pela discriminação racial e social, pela criminalidade e pelas drogas.

Um dos responsáveis pelo surgimento do Hip Hop foi o DJ África Bambaataa, que unia negros, jovens excluídos e pobres desfavorecidos.

Bambaataa idealizou os elementos do Hip Hop nas manifestações da dança – o Break, das artes visuais – o Graffiti e da música – o DJ e o MC, que formam o Rap, abreviação de Rhythm and Poetry (ritmo e poesia).

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Para ele, esses elementos fazem parte do mesmo universo cultural devido ao caráter de protesto, afinal, o objetivo era sempre demonstrar inconformismo com a estrutura social do país.

Nesse sentido, conforme as entrevistas realizadas pela escritora Mariane Lemos Lourenço, conclue-se que o Hip Hop éum movimento social de juventude, marcado por atitude, pela contestação e por conflitos nas relações de poder, tornando-se em voz da periferia, cultura de rua e filosofia ou estilo de vida, além de ser Arte e Cultura, a “Arte dos Excluídos”.

SOUZA, Jusamara; FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop da Rua para a Escola. Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2008LOURENÇO, Mariane Lemos. Cultura, Arte, Política & o Movimento Hip Hop. Curitiba: Editora Chain, 2002.

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3636

VOCÊ JVOCÊ JÁÁ ASSSITIU VASSSITIU VÍÍDEOS, FEZ CARTAZES, LEU O TEXTO...DEOS, FEZ CARTAZES, LEU O TEXTO...

• Qual seu conceito do Hip Hop?

• Será que todos que se dizem pertencer ao movimento do Hip Hop realmente comungam os princípios dessa cultura?

REFLETINDO E ANOTANDO...REFLETINDO E ANOTANDO...

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3737

O HOMEM NA ESTRADAO HOMEM NA ESTRADARacionais Mc'sRacionais Mc'shttp://www.youtube.com/watch?v=02-h9t0VpVI

GENTE HUMILDEGENTE HUMILDEChico Buarque e Chico Buarque e

Vinicius de MoraesVinicius de Moraeshttp://www.youtube.com/watc

h?v=kgGpOed97PQ

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3838

PRODUZINDO EM GRUPO:PRODUZINDO EM GRUPO:AUDIAUDIÇÇÃO, REFLEXÃO, ANOTAÃO, REFLEXÃO, ANOTAÇÇÃO E PESQUISA!ÃO E PESQUISA!

• Ouça atentamente a interpretação das músicas indicadas.

• Observe a letra e discuta com seus colegas sobre a vivência dos compositores, a postura política dos autores, a visão de mundo e o compromisso social dos envolvidos.

• Atente-se quanto à diferença de vocabulário utilizado nas músicas.

• Qual seria a razão para tais diferenças?

• Onde nasceram e cresceram os integrantes do grupo Racionais MC’s? (PESQUISAR)

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3939

• Onde nasceram e cresceram Chico Buarque e Vinícius de Moraes? (PESQUISAR)

• O conhecimento da pobreza, dos problemas sociais e da gente humilde é igual entre os autores?

• A produção das músicas foram baseadas na vivência cotidiana dos autores?

• De que ponto de vista cada música está retratando a periferia?

• Qual a sua visão a respeito da periferia?

• Que palavras você utilizaria para retratá-la?

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4040

DINÂMICA DE APRESENTADINÂMICA DE APRESENTAÇÇÃO!ÃO!

1. Os participantes do grupo deverão permanecer juntos;

2. Para cada item analisado os grupos deverão compartilhar o que foi discutido no pequeno grupo;

3. Listar no quadro de giz as principais diferenças de vocabulário encontradas pelos grupos;

4. Instigar o debate sobre a razão das diferenças de vocabulário;

5. Oportunizar que cada grupo apresente Rapidamente o que pesquisousobre a vida e a obra dos autores;

6. Levantar questões sobre a influência social e cultural do meio na vivência das pessoas, o que o cotidiano pode reproduzir de bom e ruim.

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4141

RECONHECENDO EXPRESSÕES ARTRECONHECENDO EXPRESSÕES ARTÍÍSTICAS DO HIP HOP:STICAS DO HIP HOP:

Foto: Vania Malagutti Fialho

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4242

O MICROFONE na mão é uma arma, cada palavra que tu pensa tu engatilha, e quando tu saltas para ela, tu tá disparando. Pra mim a música, o Rap, tem que ter boa base, uma boa instrumental e principalmente um bom conteúdo (DJ Jota Pê).

VEJA QUE FANTÁSTICO!O Microfone é considerado por alguns happers como quinto elemento que sustenta O MC, o DJ, O Break e o Graffiti. Este busca transformar a consciência, promover a cidadania e auto-afirmação.

SOUZA J.; FIALHO, V.; ARALDI, J. Hip Hop: da Rua para a Escola. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008, p. 14, 26.

A IMPORTÂNCIA DO MICROFONEA IMPORTÂNCIA DO MICROFONE

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4343

Posse: instância de organização do Hip Hop. É a união de grupos de Rap,

grafiteiros, dançarinos e militantes para realizarem ações sociais na sua

comunidade.

DESCOBRINDO A LINGUAGEM DA RUADESCOBRINDO A LINGUAGEM DA RUA

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4444

Minas: Fe

minino de

manos, Ta

mbém

sinônimo d

e garota.Para

da: sinônim

o

de assunto

ou

situação.

Quebrada: local d

a

periferia onde

moram. Designa um

beco ou ruela do

bairro.

Mano: Aq

uele que

é reconhe

cido

como igua

l dentro

do Hip Ho

p.

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4545

Baque:

sinônimo d

e

efeito.

A fu: gíria com precedentes na língua inglesa. Significa “muito bom”. “fantástico”.

Maloqueragem: falar ou agir

de forma brincalhona ou até

mentirosa.

Caô: giria que significa o mesmo que mentira

Maloqu

eiro: rel

ativo a

andar

em turm

as, mal

ocas. Es

associad

o a grup

os que

“atrapa

lham a o

rdem púb

lica” Embecad

inho: vem

de

beca (roup

a). Signific

a

estar “bem

vestido”.

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4646

Trampo: mesmo que trabalho.

Manero: mesmo que legal,

interessante.

Encanar: Entrar/ em algum assunto/coisa.

Sangue bom: uma pessoa de confiança, gente boa, dos nossos.

Correria: agir em prol de um objetivo

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4747

Base lupada: bas

e produzida a par

tir da

ampliação de um trecho in

strumental –

“de até oito segundos” – de uma música

pronta e repetida

por três, quatro ou

mais

minutos, criando um

a nova base.

DESCOBRINDO ADESCOBRINDO A LINGUAGEM TLINGUAGEM TÉÉCNICACNICA

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4848

Beat-boxing:imitação com a boca dos sons da bateria e/ou da performance do

DJ.

B.Girl:Femino de B.boyBase

sampleada:mesmo que base lupada

B.Boy “b” éabreviação de Break

e boy significa garoto, logo o termo

refere-se ao dançarino do Breakdance

Base pronta:

mesmo que base

comprada.

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4949

Breakdançe: é a dança característica do Hip Hop, também conhecida como “dança de

rua”.Praticada em rodas, é caracterizada por movimentos acrobáticos e/ou pantomímicos. Seu nome deriva das quebras rítmicas(Breaks)

entre e dentro das músicas

Base mixada: é quando há sobreposição de duas bases, ou uma base pronta é

modificada a partir da gravação sobreposta da performance de um DJ ou de trechos de

uma música já pronta

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5050

Beat: batida da percussão e/ou pulso da música

Base comprada: fundo musical gravado em CD e vendido em lojas especializadas ou em camelôs.

Backspin: técnca utilizada pelos Dj's, que consiste em repetir diversas vezes a mesma frase na música ou o mesmo beat, sendo

que a cada repetição a volta é feita bruscamente.

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5151

Base do Rap:mesmo que fundo musical. A base é a instrumentação que acompanha a letra do Rap.

Backing Vocal:

cantor (a)

responsável por

cantar o refrão

e/ou as partes

mais agudas do

Rap.

SOUZA J.; FIALHO, V.; ARALDI, J. Hip Hop: da Rua para a Escola. 3. ed. Porto Alegre: SulinaS, 2008, p. 119 e 128.

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5252

COMPARTILHANDO CONHECIMENTO...COMPARTILHANDO CONHECIMENTO...NOVAS DESCOBERTAS:NOVAS DESCOBERTAS:

1. Formar dois grupos e pesquisar outras palavras qu e fazem parte da “linguagem da rua”, linguagem do Hi p Hop.

2. Montar dois painéis utilizando as palavras jáconhecidas acrescentando novas palavras.

3. O uso de imagens vai enriquecer o trabalho.

SSÓÓ PARA LEMBRAR!PARA LEMBRAR!Você jVocê jáá conhece um nconhece um núúmero significativo de palavras mero significativo de palavras utilizadas entre os Happers utilizadas entre os Happers –– ““linguagem da rualinguagem da rua””, ,

linguagem do Hip Hop.linguagem do Hip Hop.

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5353

UNIDADE 2UNIDADE 2

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5454

MC (abreviatura de Máster of Cerimony) mestre de cerimônia em português – é o cronista da periferia, que relata poeticamente a realidade dos guetos.

É o cantor do Rap, responsável pela rima que pode ser improvisada ou composta anteriormente.

MC (MESTRE DE CERIMÔNIA)MC (MESTRE DE CERIMÔNIA)

FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo Rap na Escola. In Música na Educação Básica. Porto Alegre: 2009. p. 78.

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5555

A principal proposta do MC é fazer um discurso com vocabulário acessível com intuito de informar e ampliar a consciência da sociedade para a realidade do cotidiano. Eles próprios veem o seu papel dentro da comunidade como uma missão: aumentar a auto-estima da comunidade e as perspectivas com relação ao futuro, a conscientização e alternativas de sobrevivência.

SOUZA, Jusamara; FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop da Rua para a Escola. Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2008, p. 21.

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5656

“Do modo como cantam e o que cantam”, os Happers são considerados como os “sociólogos” sem diploma, que buscam entender e denunciar os problemas sociais, configurando-se em narradores urbanos.

Trazem a tona os mais diferentes tipos de situações do cotidiano da população periférica a partir das letras dos Raps. .

O RAP: O RAP: A LINGUAGEM MUSICAL DO MCA LINGUAGEM MUSICAL DO MC

.

FERREIRA, Karina H. M. Hip Hop: Instrumento de Aprendizagem e Formação da Cidadania. São Paulo: Uniesp. 2001. Disponível em: http://www.uniesp.edu.br/revista/revista4/publi-sin tese2.php?codigo=2 .Acesso em 11/12/2009.

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5757

O Rap, a poesia cantada pelos MC’s com um contorno melódico que lembra mais a fala do que o canto.

FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo Rap na Escola. In Música na Educação Básica. Porto Alegre: 2009. p. 77.

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5858

Os estilos mais comuns, dentre outros, são: Rap Político, Rap Gospel, Rap Romântico, Gangster Rap, Rap for Fun (Rap feito só para diversão) e Underground.

Essa diversidade demonstra as subdivisões conflitantes dentro do movimento porque cada estilo teria um objetivo diferente em suas letras, uma maneira distinta de passar as mensagens sendo ora mais contundente, ora mais positivo, diferenciando-se também quanto às temáticas.

LOURENÇO, Mariane Lemos. Cultura, Arte, Política & O Movimento Hip Hop. Curitiba: Editora Chain, 2002. p. 21.

DIFERENTES ESTILOS DIFERENTES ESTILOS

DE RAP NO HIP HOPDE RAP NO HIP HOP

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5959

QUANDO UM RAP QUANDO UM RAP ÉÉ CONSIDERADO BOM?CONSIDERADO BOM?

O “bom conteúdo” do Rap está relacionado aos temas considerados sérios.

Na maioria das vezes o conteúdo das letras do Rap ébaseado nas experiências pessoais, relatos de casos vividos ou presenciados pelos MCs. Por isso é raro cantarem músicas de outros grupos ou MCs, mesmo que estas sejam sucesso na mídia.

E os que assim procedem são questionados e tidos como incapazes de cantar poeticamente sua própria história.

SOUZA, Jusamara; FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop da Rua para a Escola. Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2008, p. 26.

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6060LOURENÇO, Mariane Lemos. Cultura, Arte, Política & O Movimento Hip Hop. Curitiba: Editora Chain, 2002. p. 22.

PARA REFLETIR...PARA REFLETIR...

Entrevistas realizadas por Mariane Entrevistas realizadas por Mariane Lemos LourenLemos Lourençço, na cidade de o, na cidade de

Curitiba, deram uma visão clara de que Curitiba, deram uma visão clara de que os jovens que integram o Hip Hop são os jovens que integram o Hip Hop são envolvidos polenvolvidos políítica e culturalmente, tica e culturalmente,

tendo suas vozes amplificadas atravtendo suas vozes amplificadas atravéés s dos Raps sobre a vida cotidiana da dos Raps sobre a vida cotidiana da

periferia, marcando assim suas aperiferia, marcando assim suas açções ões pelas prpelas prááticas sociais e polticas sociais e polííticas!ticas!

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6161

CONHECONHEÇÇA DIFERENTES ESTILOS DE RAP:A DIFERENTES ESTILOS DE RAP:

FREESTYLE FREESTYLE -- O REPENTE URBANO:O REPENTE URBANO: Trata-se de um estilo livre, é o Rap de improviso, chamado também de Rap da hora. O MC vai rimando um tema e a poesia é criada em tempo real. Nesse estilo o MC precisa ter facilidade de improvisar, manter raciocínio lógico e não perder o ritmo.

http://www.youtube.com/watch?v=vZAqjLwRTpU&feature=PlayList&p=5D4504907F8FA09C&playnext=1&playnext_from=PL&index=33

Para o estilo Freestyle são organizados campeonatos por rádios, hip happers e casas noturnas onde são travadas batalhas derimas e improvisos. O vencedor é o MC que consegue desenvolver rimas com conteúdo, sem perder o tempo do ritmo e vencer todos os concorrentes (Souza et all 2008).

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GANGSTA RAP:GANGSTA RAP: É um gênero do Rap que tem um estilo mais agressivo. As letras são violentas com severas críticas a sociedade, com acusações, demonstração de preconceitos, desrespeito as autoridades e promoção de crimes, machismo, promiscuidade, vandalismo, pois é comum os autores dos Raps ter ou já ter tido problemas com a justiça e envolvimento com gangues.

http://www.youtube.com/watch?v=XkbCRl99l7c

Os Gangsta Rappers justificam que suas letras apenas falam da realidade vivida nas periferias e com elas querem chamar a atenção das autoridades. É uma vertente extrema do Hip Hop. O Rap dos Gangstas diferencia também no ritmo. Ele é mais arrastado parecendo mais com uma conversa (Rocha 2005).

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RAPRAP POLPOLÍÍTICO:TICO: Gênero musical como forma de expressar reivindicações de raça, cultura e direitos coletivos. O Rap étransmitido como um gérmen liberador de espíritos e consciências, permitindo expressar motivações, sentimentos, pensamentos sociais e políticos.

http://www.youtube.com/watch?v=0e2XRbgckoU

RAP GOSPEL:RAP GOSPEL: Há mais de uma década, o Rap ganhou um novo ingrediente: Jesus Cristo. Além das críticas sociais, as músicas passaram a mostrar as verdades bíblicas como solução. Isso começou em 1994, quando DJ Alpiste, integrante da Banda Kadoshi que gravou a música “Ser ou Não Ser”, deu início a um movimento que em 13 anos superou os limites das igrejas.

http://www.youtube.com/watch?v=VnlQDpz1q4ohttp://www.youtube.com/watch?v=KauIwsmX9wo&feature=related

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RAP ROMÂNTICO:RAP ROMÂNTICO: As românticas do Rap tem como objetivo mostrar esse lado da periferia,o lado sentimental que por medo muitas vezes é escondido.

http://www.youtube.com/watch?v=o8QEr1T3zhg

RAP FOR FUN:RAP FOR FUN: Um Rap feito com letras divertidas e para se divertir. Mais uma brincadeira do que a responsabilidade de apresentar problemas da sociedade e indicar soluções através do Rap.

http://www.youtube.com/watch?v=4QGJhVUhgN4

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RAP UNDERGROUND OU RAP ALTERNATIVO:RAP UNDERGROUND OU RAP ALTERNATIVO: é um estilo de Rap que tenta mostrar as raízes dos problemas sociais, e não apenas como coisa comercial. Os Rappers que fazem esse estilo não querem que o Rap vire somente moda, e sim que seja a solução para abrir os olhos das pessoas para a realidade. O termo significa “subsolo”, é é designado aos Rappers que não obterão o conhecimento das massas, ou o gosto popular.

http://www.youtube.com/watch?v=nbOqlmioVEA

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FIQUE ATENTO: FIQUE ATENTO: EXISTEM DIFERENEXISTEM DIFERENÇÇAS FILOSAS FILOSÓÓFICAS NO RAP DO HIP HOP.FICAS NO RAP DO HIP HOP.

O RAP DO HIP HOP BUSCA:O RAP DO HIP HOP BUSCA:

• Compor letras inéditas relacionadas às histórias de vida dos MC’s ou da comunidade em que vivem (é por isso que não é p ermitido o surgimento do cover );

• Conscientizar a periferia da sua realidade e do esp aço que ocupa na sociedade;

• Denunciar a situação da vida na periferia, como for ma de reivindicar melhorias para a comunidade;

• Estimular debates.

VOCÊ CONHECE A EXPRESSÃO VOCÊ CONHECE A EXPRESSÃO ““RAP DO HIP HOPRAP DO HIP HOP””??

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A estrutura poética do Rap não requer uma padronização no que se refere a rimas, números de versos e estrofes. É comum a letra ser longa e nem sempre respeitar os acentos métricos das palavras.

Não existem regras para o processo de composição de um Rap. Muitos Rappers iniciam pela letra, enquanto outros pela escolha da base instrumental ou pelo acompanhamento rítmico para o cantor.

Por outro lado, a mensagem exige bastante cuidado, pois é constitui o principal elemento do Rap, sendo que o acompanhamento rítmico precisa estar coerente com o conteúdo da letra.

FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo Rap na Escola. In Música na Educação Básica. Porto Alegre: 2009. p. 79.

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DICAS PARA FACILITAR O TRABALHO DE COMPOSIDICAS PARA FACILITAR O TRABALHO DE COMPOSIÇÇÃO:ÃO:1. Elaborar a letra juntamente com o grupo;2. Definir uma temática;3. Pesquisar assuntos referentes ao tema escolhido ( internet,

livros, revistas, jornais);4. Buscar no dicionário novas palavras para ampliar o

vocabulário;5. Ouvir ou assistir diferentes grupos de Rap buscan do

inspiração e definição de estilo próprio;6. Ensaiar frequentemente;7. Finalizar a composição durante os ensaios, paradefinir as bases e as performances de palco.

PRODUPRODUÇÇÃO DE UM RAP COM ÃO DE UM RAP COM A FILOSOFIA DO HIP HOP!A FILOSOFIA DO HIP HOP!

FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo Rap na Escola. In Música na Educação Básica. Porto Alegre: 2009. p. 79.

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VOCÊ SABE O QUE VOCÊ SABE O QUE ÉÉ UM REPENTE?UM REPENTE?

O repente possui diversos modelos de métrica e rima, e seu canto costuma ser acompanhado de instrumento musical.

Conhecido também como desafio, é uma tradição folclórica brasileira cuja origem remonta aos trovadores medievais. Especialmente forte no nordeste brasileiro, é uma mescla entre poesia e música na qual predomina o improviso – a criação de versos "de repente".

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Repente acesso 27/03/2010

DUPLA CAJU & CASTANHADUPLA CAJU & CASTANHA

http://www.youtube.com/watch?v=eKo6QYaU_fE&feature=fvsr

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EXERCITANDO: COMPONDO UMA LETRAEXERCITANDO: COMPONDO UMA LETRA

1. Em círculo, cada um fala seu nome marcando ritmi camente cada sílaba, obedecendo a uma velocidade predefinid a por um líder;2. Na sequência cada um fala seu nome acrescentando frases, acentuando as sílabas fortes;

Exemplo: Eu sou Joana, moro em Maringá.

3. Nessa atividade, explore os gestos e balanços co rporais típicos dos Rappers. 4. Aproveitando o clima, improvise frases, criando rimas em tempo real, sem perder o ritmo e mantendo um racioc ínio lógico.

Pronto!!! Você acaba de fazer um Pronto!!! Você acaba de fazer um FRESTYLEFRESTYLE!!FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo Rap na Escola. In Música na Educação Básica. Porto Alegre: 2009. p. 80.

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A HISTA HISTÓÓRIA CONTINUA...RIA CONTINUA...VOCÊ JVOCÊ JÁÁ DEVE TER SE DIVERTIDO DEVE TER SE DIVERTIDO

COM ESSA TRADICIONAL BRINCADEIRA!COM ESSA TRADICIONAL BRINCADEIRA!

Então, vamos brincar no grande grupo da seguinte f orma:1. A professora inicia com uma frase e sem interrupç ão a

história vai sendo construída;

2. Observar a seqüência do círculo para o complement o da frase;

3. Manter um ritmo;

4. Acentuar palavras (falar mais forte ou mais fraco );

5. Seja criativo, procure não interromper a brincade ira;

6. Lembre dos repentistas e de suas criações improvi sadas, ricas em detalhes!

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A PARTIR DE AA PARTIR DE AÇÇÕES DO COTIDIANO OU FATOS DE SUA ÕES DO COTIDIANO OU FATOS DE SUA COMUNIDADE CRIE FRASES ACENTUANDO SCOMUNIDADE CRIE FRASES ACENTUANDO SÍÍLABAS LABAS

PARA DAR RITMO PARA DAR RITMO ÀÀ FRASE....FRASE....POR EXEMPLO: POR EXEMPLO:

““NA MINHA ESCOLA TEM MUITA GENTE BOANA MINHA ESCOLA TEM MUITA GENTE BOA””

É DESSA FORMA QUE OS RAPPERS CRIAM SEUS REPENTES!

FORMAR PEQUENOS GRUPOS E CRIAR FRESTYLES:FORMAR PEQUENOS GRUPOS E CRIAR FRESTYLES:

1. Lembre-se de sempre observar a batida, o ritmo e , se possível, as rimas;

2. Seja criativo; 3. Escolha um tema para servir de base para o grupo .

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NO PIQUE DA PRODUNO PIQUE DA PRODUÇÇÃO:ÃO:SEGUINDO AS ORIENTASEGUINDO AS ORIENTAÇÇÕES DE COMO COMPOR UM RAP, MÃOS ÕES DE COMO COMPOR UM RAP, MÃOS ÀÀ OBRA:OBRA:

Após ter a primeira versão da letra, recite-a em voz alta por diversas vezes pronunciando as palavras acentuando algumas sílabas, definindo um ritmo. A repetição da letra vai encaminhando naturalmente para a criação de um Rap.

Para a finalização, você precisa de uma base rítmica para acompanhar a letra.

Tenha paciência, aindavamos aprender como

as bases são construídas.

Guarde a letra com carinho!

Você pode escolher a temática do RAP, sem esquecer de observar a filosofia do HIP HIP na produção da mensagem.

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UNIDADE 3UNIDADE 3

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DJ (DISCDJ (DISC--JOCKEY)JOCKEY)A sigla DJ é a abreviatura de Disc-Jockey, que nada mais é

do instrumentista do Hip Hop. Portanto, cabe ao DJ tocar e acompanhar os MC’s.

Para realizar seu trabalho, o DJ conta com o toca discos como sua principal ferramenta (Souza et all, 2008).

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Kool Herc foi um dos responsáveis de levar a técnica de mixagem da Jamaica para Bronx, nos Estados unidos da América, através do Sound System (sistema de som). Nos anos 60 o sucesso era através do Funk , do Soul e de outros ritmos Afro Americanos. A partir da criação de Kool Herc, criaram-se diferentes técnicas

ANGULSKI, Cintia Miller; FIDALGO, Mario Cerdeira; NAVARRO, Rodrigo Tramutolo. Hip Hop – Movimento de Resistência ou de Consumo? In: Educação Física Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 240.

O que consagrou o DJ como performer foi o toca-discos, do analógico ao digital – transitando entre o vinil e outras mídias, cada vez mais aparelhos sofisticados criados pelo avanço tecnológico vem contribuindo para uma melhor performance dos Dj's.

ARALDI, Juciane. Aprendendo a ser DJ. In: SOUZA, Jusamara (Org). Aprender e ensinar música no cotidiano. Porto Alegre: Editora Sulina, 2008. p. 127-128.

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7777

O QUE O QUE ÉÉ PRECISO PARA SER UM DJ?PRECISO PARA SER UM DJ?

Persistência; conhecimento técnico e teórico e dos equipamentos; musicalidade; força de vontade; coordenação motora; conhecimentos gerais; ser eclético; treinar; ter estilo próprio; sensibilidade; humildade; curiosidade; referências de cultura e ter o material necessário – coleção de discos.

SOUZA, Jusamara; FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop da Rua para a Escola . Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2008, p. 63-68.

O DJ Tom defende que ter dom apenas,

não é suficiente. É preciso ter ritmo, interesse, vontade!

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O DJ Grand Máster Flash fala da complexidade que envolve a prática musical dos disc-jockey. Uma história feita de muita experimentação, de muitos fios arrebentados e discos quebrados.

O DJ passa ser considerado artista a partir do momento em que começa a utilizar o disco não apenas para reproduzir músicas, mas para extrair e recortar sons a partir deles. O uso do toca-discos proporcionou uma redefinição de conceitos sendo então considerado como instrumento musical e a sua utilização em variados gêneros musicais.

ARALDI, Juciane. Aprendendo a ser DJ. In: SOUZA, Jusamara (Org). Aprender e ensinar música no cotidiano. Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Sulina, 2008. p. 119) .

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MIXAGEM:MIXAGEM:Considerada a primeira técnica,

consiste na sobreposição de duas músicas que podem ser ao mesmo tempo ou na saída de uma para a entrada da

outra.

TRANSFORMER:TRANSFORMER:Cortes que permitem a criação de novos sons.

Para esses cortes utiliza-se o crossfader(chave no mixer que passa do som de um toca discos para

outro).

DIFERENTES TDIFERENTES TÉÉCNICAS DE CNICAS DE MANIPULAMANIPULAÇÇÃO DOS TOCAÃO DOS TOCA--DISCOSDISCOS

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SCRATCH:SCRATCH: Proporcionando o efeito semelhante a um arranhão, esta técnica se constitui em manipular o disco “para frente e para trás”. Para o DJ Nezo, a essência desse efeito está no “arranhão” O tempo e a forma de manipulação é que vai determinar o efeito. Para Duke Jay, o scratch representa o “solo do DJ”.

SCROBOW:SCROBOW: Mesmo princípio do Transformer, só que com mais agilidade na execução devido aos cortes muito rápidos.

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BACK TO BACK:BACK TO BACK: Performance feita com dois discos iguais ou dois diferentes. Consiste em largar uma frase de alguém falando alguma coisa e colocar outra frase alguém falando outra coisa. Essa frase você pode estender indefinidamente. A frase tem que estar em sintonia com a batida que está tocando. Back to back ésincronia, é como mixar uma música com outra.

STOPPING:STOPPING: Consiste na repetição de um final de frase, previamente escolhido de um disco. O DJ coloca um adesivo no disco para que a agulha não passe para a faixa seguinte. Nessa repetição contínua o DJ pode interferir na velocidade e na rotação controladas pelo pitch do toca-discos.

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JUGGLING:JUGGLING: São técnicas de batidas. O DJ usa dois discos com o mesmo instrumental e cria uma terceira forma de batida. É a criação de batidas em cima de um original.

ORBEAT:ORBEAT: Feita com a plataforma parada. O DJ vai trabalhando o som com toquezinhos – mas não chega a ser um Scratch. A movimentação da plataforma com pequenos tapas pode diminuir ou acelerar a rotação para extrair efeitos diferenciados.

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8383

COLAGEM:COLAGEM: Consiste em soltar uma base instrumental e jogar alguma frase, um número ou um efeito em cima daquela base. É sobrepor em cima de uma base instrumental e criar uma terceira coisa diferente.

O repertO repertO repertO repertóóóório de novas trio de novas trio de novas trio de novas téééécnicas cresce constantemente... cnicas cresce constantemente... cnicas cresce constantemente... cnicas cresce constantemente...

... e os respons... e os respons... e os respons... e os responsááááveis pela criaveis pela criaveis pela criaveis pela criaçççção e divulgaão e divulgaão e divulgaão e divulgaçççção delas são osão delas são osão delas são osão delas são os

CAMPEONATOSCAMPEONATOS!!

SOUZA, Jusamara; FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2008. p. 53-58.

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OUVIDO ATENTO:OUVIDO ATENTO:É HORA DE OUVIR ATRAVÉS DE CD AS

TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO UTILIZADAS PELOS DJ’S!

SCRATC

HSCR

ATCH

DJ Anderson

TRANSFORMER

TRANSFORMERDJ Anderson

COLAGEM

COLAGEMDJ Anderson

STOPING

STOPING

DJ Nezo

ORBITORBITDJ Gui

Beat Beat Juggling

JugglingDJ Gui Slide PitchSlide Pitch

DJ Peck

Back to BackBack to BackDJ Nezo

MIXMIXDJ N

ezo

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O QUE O QUE ÉÉ UMA BASE?UMA BASE?

A característica de uma base está na repetição de uma sequência rítmica, que pode usar diferentes fontes sonoras. A base rítmica para o Rap pode ser de várias formas: ritmos corporais, sons vocais, instrumentos musicais. Sons de celulares, playbacks específicos para Rap, entre outros.

SAMPLER:SAMPLER: instrumento que grava digitalmente qualquer som, que pode ser tocado com auxílio de teclado, bateria eletrônica ou computador.

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COMO AS BASES SÃO CONSTRUCOMO AS BASES SÃO CONSTRUÍÍDAS?DAS?

Geralmente é feita a partir de um looping que consiste num trecho musical que se repete durante toda a música. Nesse looping são inseridos instrumentos ou trechos sampleados de músicas já gravadas.

A partir desse looping, o DJ faz intervenções com técnicas, como por exemplo, de Scratch, Back to Back, Transformer e Colagens.

Na composição das bases utilizando samplers de outras músicas é importante que cada DJ dê o seu toque na música, para que, assim, ela não fique apenas uma citação, mas tenha a intervenção e criação de cada DJ.

SOUZA, Jusamara, FIALHO, Vania Malagutti, ARALDI, Juciane. Hip Hop da rua para a escola. Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2008, p. 69

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VOCÊ SABE O QUE VOCÊ SABE O QUE ÉÉ O BEATBOX?O BEATBOX?

O termo Beatbox que, a partir do inglês, significa literalmente “caixa de batida”, refere-se a percussão vocal do Hip Hop.

Consiste na Arte em reproduzir sons de bateria com a voz e cavidade nasal. Também envolve o canto, imitando vocal de efeitos de Dj's, simulação de cornetas, cordas, e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros.

Confira a entrevista e a performance do fera Confira a entrevista e a performance do fera Fernandinho Beatbox:Fernandinho Beatbox:

http://www.youtube.com/watch?v=uON9EYUqBA4&feature=player_embedded

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Beatbox no Beatbox no ÍÍdolos Australiano:dolos Australiano:http://www.youtube.com/watch?v=Ta-ATEOOo8M

Beatbox em show de talentos nos EUA:Beatbox em show de talentos nos EUA:http://www.metacafe.com/watch/466084/amazing_beat_box/

Beatbox de uma menino de 14 anos:Beatbox de uma menino de 14 anos:http://www.youtube.com/watch?v=0w2wHUx8Q7w&feature=player_embedded

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8989

Campeão, Campeão, nãonão! Campeã...! Campeã...

http://www.youtube.com/watch?v=uQW9http://www.youtube.com/watch?v=uQW9--NHBR3Y&NHBR3Y&featurefeature==relatedrelated

http://www.youtube.com/watch?v=7U66tYpzQTEhttp://www.youtube.com/watch?v=7U66tYpzQTE

http://www.youtube.com/watch?v=ApzIO9g7Wm8&http://www.youtube.com/watch?v=ApzIO9g7Wm8&featurefeature==channelchannel

http://www.youtube.com/watch?v=eX4Oib2hto8&http://www.youtube.com/watch?v=eX4Oib2hto8&featurefeature==relatedrelated

Julia Dale Julia Dale éé um estudante americana de 18 um estudante americana de 18 anos que, alanos que, aléém de ser campeã mundial de m de ser campeã mundial de

Beatbox, tambBeatbox, tambéém m éé compositora!compositora!

QUEM QUEM ÉÉ O CAMPEÃO MUNDIAL O CAMPEÃO MUNDIAL DE BEATBOX?DE BEATBOX?

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9090

Você ouviu uma riqueza de Você ouviu uma riqueza de sons produzidos atravsons produzidos atravéés da s da percussão vocal, da voz e da percussão vocal, da voz e da cavidade nasal...cavidade nasal...

... agora ... agora éé a vez do seu a vez do seu grupo criar, treinar e grupo criar, treinar e apresentar a tapresentar a téécnica do cnica do BEATBOX na sala de aula!BEATBOX na sala de aula!

PRODUZINDOPRODUZINDO EM GRUPO...EM GRUPO...

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9191

Todo e qualquer som produzido ou propagado por objetos do cotidiano, pelo corpo e pela natureza. Esses sons ampliam as possibilidades de expressão musical para além dos sons de instrumentos musicais já existentes.

SONS ALTERNATIVOS & SONS DO CORPOSONS ALTERNATIVOS & SONS DO CORPO

ConheConheçça a ““A MA Múúsica da Lagoa sica da Lagoa ““,, por por Hermeto PascoalHermeto Pascoal

http://www.youtube.com/watch?v=06Qm-Z5OsHw

Pesquise sons alternativos aqui, Pesquise sons alternativos aqui, no site da SEED:no site da SEED:

http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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9292

GRUPO BARBATUQUE:GRUPO BARBATUQUE:http://www.barbatuques.com.br

BATERIA DE RUA: BATERIA DE RUA: http://www.youtube.com/watch?v=7xr82RHyCj8

PARTE DO ESPETPARTE DO ESPETÁÁCULO DO GRUPO STOMP:CULO DO GRUPO STOMP:http://mais.uol.com.br/view/1xu2xa5tnz3h/veja-trecho-de-espetaculo-do-grupo-stomp-0402346EC0911326

GRUPO BARBATUQUE:GRUPO BARBATUQUE:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefil

e.php?id=8163

GRUPO STOMP E OXIGÊNIO:GRUPO STOMP E OXIGÊNIO:http://www.youtube.com/watch?v=HQBKJi8bLJY

ASSISTA AOS VASSISTA AOS VÍÍDEOS DO YOUTUBE:DEOS DO YOUTUBE:

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9393

OFICINA DO GRUPO PATUBATÊ:OFICINA DO GRUPO PATUBATÊ:http://www.youtube.com/watch?v=xzOKwF9t1bA

APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO ÃO –– GRUPO PATUBATÊ:GRUPO PATUBATÊ:http://www.youtube.com/watch?v=xzOKwF9t1bA

IMITAIMITAÇÇÃO DO GRUPO MAYUMANA:ÃO DO GRUPO MAYUMANA:http://www.youtube.com/watch?v=2vTW0BdTH-8

KEITH TERRY :KEITH TERRY :http://www.youtube.com/watch?v=3Ysq0rh5ZaQ

AINDA TEM MAIS...AINDA TEM MAIS...

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9494

http://www.hermetopascoal.com.br/SAIBA MAIS, SAIBA MAIS, MUITO MAIS!MUITO MAIS!

Hermeto Pascoal é instrumentista, compositor,arranjador e diretor musical. Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A partir de um cano de mamona de "jerimum" (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos.

Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avo ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Toca flautas, clarinete, piano, harmônio, sanfona, viola caipira, bombardino, pistons, sax soprano, percussão, buzina, cavaquinho, entre outros instrumentos.

Acesse e curta um pouco dos sons executados por Hermeto Pascoal!Acesse e curta um pouco dos sons executados por Hermeto Pascoal!http://www.youtube.com/watch?v=06Qm-Z5OsHwhttp://www.youtube.com/watch?v=W821bgUU_mY

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• Relato de experiência;

• Ser entrevistado pelos alunos;

• Manobrar algum equipamento;

• Apresentar uma performance.

DIA DE VISITA!!!DIA DE VISITA!!!CONVIDE UM DJ DO HIP HOP PARA:CONVIDE UM DJ DO HIP HOP PARA:

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9696

VOCÊ CURTIU O

TRABALHO DE UM

DJ?

Então conheça m

ais sobre o assun

to!

Virtual DJ é um program

a de computador

que possibilita faz

er mixagem e scrating...

Baixe em seu com

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E lembre-se: não desista nos primeiros obstáculos, enfrente o desafio!!!Seja

criativo

! Peça

ajuda de

amigos

!!!

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EXPERIMENTANDO...EXPERIMENTANDO...

1. Ouça os discos e marque os pontos em que serão colocadas a agulha para tentar fazer um Scratch;

2. Tente fazer uma mixagem;

3. Se quiser, tente outras técnicas que você conheceu.

SUGESTÃO:SUGESTÃO: Você também pode samplear através do computador. É só pegar várias músicas, recortá-las e criar uma nova música!!!

LembreLembre--se que o programa se que o programa VIRTUAL DJ pode ajudVIRTUAL DJ pode ajudáá--lo!lo!

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REVELANDO...REVELANDO...Chegou a hora de mostrar ao restante da turma Chegou a hora de mostrar ao restante da turma

as produas produçções dos grupos:ões dos grupos:1. Apresentar as letras dos Rap's;

2. Executar as Performances, através do MC (cantor do Rap) e dos DJ’s (instrumentistas do Hip Hop);

3. Exposição da pesquisa sobre os Sons Alternativos;

4. Demonstração de Beatbox.

SUGESTÕES:SUGESTÕES:Exposição das letras através através de cartazes bem coloridos!Filmar as apresentações para posterior avaliação dos trabalhos!

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UNIDADE 4UNIDADE 4

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O Graffiti corresponde às artes visuais no Hip Hop. Por meio do desenho,apelidos ou mensagens o Graffiti procura expressar a revolta, a discriminação e a falta de reconhecimento. Em muros e painéis ele imprime retratos do cotidiano periférico(Souza et all, 2008).

GRAFFITIGRAFFITI

http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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101101

Muitas vezes, quando começamos a escrever uma palavra que usamos menos em nosso vocabulário, ficamos em dúvida quanto à maneira correta da escrita desta.

Devemos saber que cada palavra tem sua origem e não devemos fugir dela. Assim acontece com a palavra Graffiti, que éescrita de várias maneiras pela população brasileira. Exemplo: Graffiti, Graffitti, Graffit...

Resumindo, o Graffiti é uma Arte milenar antiga, oriunda das pinturas das cavernas feitas com carvão, e que existe atéhoje.

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102102

Através dela expressamos sentimentos e damos nosso grito de liberdade. Porém, a maneira correta de se escrever Graffiti é Graffiti, vinda do italiano (GRAFFITO) e padronizada, então, a essa escrita atual.

Portanto, fica claro que não devem existir outras maneiras de escrita. Independentemente de sermos ou não brasileiros, o correto é seguirmos a origem não só da palavra Graffiti, mas também de todas as outras.

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GRAFFITI X PICHAGRAFFITI X PICHAÇÇÃOÃOExiste uma proximidade do Graffiti com a pichação, no

entanto, as diferenças essenciais estão nos locais de realização e nas intenções. No “picho”, a intenção é transgredir, agredir, deixar a marca. O Graffiti é utilizado como forma de expressão, denúncia e protesto (Lourenço, 2002).

http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/ http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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GRAFFITIS E PICHAGRAFFITIS E PICHAÇÇÕES:ÕES:

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=8146

http://www.youtube.com/watch?v=QjLQZC7EmvA&NR=1

REPORTAGEM SOBRE OS GÊMEOS REPORTAGEM SOBRE OS GÊMEOS –– Da Rua para as Galerias:Da Rua para as Galerias:

http://www.verveweb.com.br/jornalismo/osgemeos_adrianapaiva.html

PICHAPICHAÇÇÃO:ÃO:http://www.youtube.com/watch?v=IX9bmaWVNkM

AssistirAssistir

RefletirRefletir

Discutir

Discutir

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Graffite?Graffite?

PoluiPoluiçção visual?ão visual? Vandalismo?Vandalismo?

Arte urbana anArte urbana anáárquica?

rquica?Movimento cultural?Movimento cultural?

Vamos refletir sobre as questões e compartilhar Vamos refletir sobre as questões e compartilhar oralmente as opiniões!oralmente as opiniões!

PICHAPICHAÇÇÃO?ÃO?

PixoPixo?? Graffit?Graffit? Graffiti?Graffiti?

Qual a ideologia por trQual a ideologia por tráás de cada imagem?

s de cada imagem?

QUAL QUAL ÉÉ A MOTIVAA MOTIVAÇÇÃO DO ARTISTA?ÃO DO ARTISTA?

TEM VALOR ESTTEM VALOR ESTÉÉTICO?TICO?

TEM VALOR SOCIOCULTURAL?

TEM VALOR SOCIOCULTURAL?

ONDE QUER CHEGAR O IDEALIZADOR DA OBRA?

ONDE QUER CHEGAR O IDEALIZADOR DA OBRA?

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GRAFFITI COMO PROJETO SOCIALGRAFFITI COMO PROJETO SOCIAL

Atualmente os artistas do Graffiti são convidados a participarem de projetos que visam embelezar as cidades. Com isso, espera-se que as pessoas interessadas nessa atividade possam continuar expressando sua Arte, mas sem causar prejuízos ao planejamento urbano.

Para citar alguns exemplos, a Universidade de São Paulo (USP) começou a organizar a primeira cooperativa brasileira de grafiteiros, muitos deles ex-pichadores. O objetivo é profissionalizar esses artistas.

Todos serão orientados por professores de artes plásticas e designers para fazerem seus trabalhos em painéis e muros especialmente destinados para exibição de seus trabalhos.

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O Rio de Janeiro também investe em projetos como este. A prefeitura da cidade já formou uma turma de grafiteiros, com direito a certificado e tudo. Entre os diplomados, estão moradores de áreas carentes como Manguinhos, Jacarezinho e Vigário Geral.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lançou em Brasília o Projeto Grafitran. O objetivo é incentivar grafiteiros de oito grandes cidades brasileiras a divulgar mensagens favoráveis à humanização do trânsito, através de painéis espalhados por locais públicos, próximos às rodovias e ruas movimentadas.

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UM POUCO DE HISTUM POUCO DE HISTÓÓRIA!RIA!

O Graffiti surgiu na década de 60. A forma inicial foi a própria escrita do nome nas paredes em letras grandes e quebradas denominadas de TAG.

Os primeiros adeptos eram chamados “writers” (escritores) e os espaços gravados com os nomes serviam de demarcação de território.

No entanto, não tardou para a ampliação da idéia passando os grafiteiros a pintar painéis coloridos em muros e suportes diferenciados. O metrô foi o maior aliado na divulgação desta nova forma de intervenção urbana.

LOURENÇO, Mariane Lemos. Cultura, Arte, Política & O Movimento Hip Hop . Curitiba: Editora Chain, 2002. p. 18.

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O Graffiti do Hip Hop é Arte da rua e para a rua. É um veículo de comunicação, um meio de protestar, denunciar e uma forma de registrar uma mensagem com objetivo de transformar o seu meio e a sociedade.

Existem grafiteiros que produzem Graffitis que não são do Hip Hop – são os Graffitis artísticos. As técnicas são muito parecidas diferenciando-se porém nos temas e acabamentos.

Se pensarmos no tempo diríamos: Graffiti é frágil –passar, olhar, estranhar e não ver mais. Da forma como aparece, desaparece, vem e vai. Sua vida e duração são regidas pelo meio urbano.

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O homem cria não apenas para se O homem cria não apenas para se servir utilitariamente da obra criada, servir utilitariamente da obra criada, mas tambmas tambéém para expressar seus m para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais sentimentos diante da vida e, mais ainda, para expressar sua visão do ainda, para expressar sua visão do

momento histmomento históórico em que vive. Estas rico em que vive. Estas criacriaçções constituem as obras de Arte e ões constituem as obras de Arte e tambtambéém contam m contam –– talvez de forma talvez de forma muito mais fiel muito mais fiel –– a hista históória dos ria dos homens ao longo dos shomens ao longo dos sééculos.culos.

PARA REFLETIR...PARA REFLETIR...

PROENÇA, Graça, História da Arte . São Paulo: Ática, 2002. p. 17.

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GENTE QUE FEZ HISTGENTE QUE FEZ HISTÓÓRIA:RIA:

NOMES DOS PRIMEIROS MESTRES DO GRAFFITI:NOMES DOS PRIMEIROS MESTRES DO GRAFFITI: Taki 183, Super Kool 223, Stay High 149, Topcat 126, Barbara Eva 62, PhaseII, entre outros. O Graffiti chegou aos museus de nova York através do artista plástico Jean-Michel Basquiat. NoBRASILBRASIL alguns nomes conhecidos são: Alex Vallauri, Matuck e Zaidler (Eisenbach, 2006, p. 52 – 53).

JEANJEAN--MICHEL BASQUIAT:MICHEL BASQUIAT: Foi um artista americano, que ganhou popularidade, em um primeiro momento, como grafiteiro na cidade onde nasceu e, após, como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de Arte.

ConheConheçça mais:a mais:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=8157

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112112http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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113113http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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NOVAS DESCOBERTAS...NOVAS DESCOBERTAS...Formar grupos e fazer uma breve pesquisa

bibliográfica e citar os principais trabalhos dos grafiteiros: Taki 183; Jean-Michel Basquiat; Keith Haring; Kenny Scharf; Alex Vallauri; Matuck; Zaidler; Os gêmeos: Otávio e Gustavo Pandolfo.

Sites relacionados:Sites relacionados:http://www.verveweb.com.br/jornalismo/

osgemeos_adrianapaiva.html

Assista vAssista víídeos sobre os Gêmeos no Youtube:deos sobre os Gêmeos no Youtube:http://www.youtube.com/watch?v=-XLrae8FcP8http://www.youtube.com/watch?v=BV1-SX6s718

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Graffiti 3DGraffiti 3D

WildStyleWildStyle

BomberBomberLetras Letras

GrafitadasGrafitadas

Graffiti ArtGraffiti Artíístico ou stico ou Livre FiguraLivre Figuraççãoão

Graffiti com Graffiti com MMááscaras e scaras e SpraySpray

TTÉÉCNICAS DE GRAFFITICNICAS DE GRAFFITI

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Graffiti 3D: passa a Graffiti 3D: passa a ididééia de profundidade, ia de profundidade,

sem contornossem contornos!!ConheConheçça as obras em 3D dos dez mais surpreendentes a as obras em 3D dos dez mais surpreendentes artistas:artistas:

Kurt Wenner; Eduardo Relero; Rody Tryon; Tracy Lee Stum; Edgar Muller & Manfred Stader; Greg Brown; Eric Grohe; Daim Julian Beever e o brasileiro, Eduardo Kobra no site http://www.blogsilence.com/os-10-mais-supreendentes-artistas-de/.

Disponível em: http://www.blogsilence.com/os-10-mais-supreendentes-artistas-de/. Acesso 29/07/2010.

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VVÍÍDEOS E REPORTAGENS DEOS E REPORTAGENS RELACIONADOS:RELACIONADOS:

Assista em casa!!!Assista em casa!!!http://danilo-pereira.blogspot.com/2008/10/grafite-iluso-3d.html

http://www.youtube.com/watch?v=QwZ63tTj83c

http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?id=958806

http://paraquedegraca.com/grafite-3d-nas-ruas.html

http://omultinauta.blogspot.com/2010/01/grafite-3d-do-renascimento-as-ruas-de.html

http://blogs.estadao.com.br/daniel-piza/grafites-paulistanos/

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WILDSTYLE

:

WILDSTYLE

: Uso

de letras

distorcida

s, em

forma de

setas

que cobr

em o

desenho.

BOMBER:BOMBER: Letras gordas e arredondadas

que parecem ter vida. Uso de no mínimo três cores.

LETRAS GRAFITADAS:

LETRAS GRAFITADAS: R

epresentação da

assinatura do grupo. Inc

orporação da técnica da

pichação.

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VVÍÍDEOS E REPORTAGENS DEOS E REPORTAGENS RELACIONADOS:RELACIONADOS:

WILDSTYLE:WILDSTYLE:http://www.youtube.com/watch?v=zTgyQBUGv-w

BOMBER:BOMBER:http://www.youtube.com/watch?v=Ok-nRFJzqv4

LETRAS GRAFITADAS:LETRAS GRAFITADAS:http://www.youtube.com/watch?v=TbuzoTEy65E

http://www.youtube.com/watch?v=LQT6USUCqgI

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Graffiti ArtGraffiti Artíístico ou Livre Figurastico ou Livre Figuraçção:ão:Variedades de técnicas para produzir personagens de histórias em quadrinhos, caricaturas, desenhos realistas e abstratos.

Graffiti com MGraffiti com Mááscaras e Spray:scaras e Spray:

uso de

máscara como molde para o desenho feito

direto com spray.

EISENBACH, Maysa Nara. Você suporta Arte? In: Arte Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 53.

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VVÍÍDEOS E REPORTAGENS:DEOS E REPORTAGENS:

http://www.youtube.com/watch?v=I8RS-Kgd0e0

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GRAFFITI DE RUA:GRAFFITI DE RUA:http://www.youtube.com/watch?v=5fwlCRPv5jM

GRAFFITI MURAL:GRAFFITI MURAL:http://www.youtube.com/watch?v=4PRbehIUqBo

http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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123123

PARA REFLETIR...PARA REFLETIR...A Arte é uma expressão do pensamento humano. Só o

homem faz Arte, pois ela exige reflexão. Assim, podemos dizer que a Arte é uma criação humana e que revela a visão de mundo do artista, isto é, sua maneira de interpretar o mundo.

A Arte revela os conflitos e contradições de um determinado tempo, bem como questiona a realidade em que vivemos. O artista é tocado pela realidade humana e sente necessidade de falar sobre ela através da Arte.

No entanto, mais do que contemplação, a Arte exige reflexão. Essa reflexão não só é exigida do artista como daquele que contempla a obra de Arte.

A imagem A imagem éé uma narrativa que construma narrativa que constr óói imagini imagin áários acerca de rios acerca de idid ééias,valores, crenias,valores, cren çças, histas, hist óória... ria...

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PRODUZINDO EM GRUPO...PRODUZINDO EM GRUPO...TTÉÉCNICA DE COLAGEM:CNICA DE COLAGEM: Realizar um trabalho artístico através da colagem. Apresentar sua visão de mundo; das relações sociais, econômicas e culturais presentes na atualidade.

MATERIAL:MATERIAL: Imagens de revistas ou imagens impressas, papel Canson A3, cola e tesoura.

COMO FAZER: COMO FAZER: Escolha um tema: Política, educação, relações sociais, economia, cultura...

•• FaFaçça uma selea uma seleçção de imagens de seu interesse e que corresponda ao tema ão de imagens de seu interesse e que corresponda ao tema escolhidoescolhido•• Organize as imagens no espaOrganize as imagens no espaçço previamente determinado o previamente determinado –– papel Canson papel Canson A3 A3 –– criando uma composicriando uma composiçção.ão.•• Para completar sua composiPara completar sua composiçção utilize o recurso do desenho e da pintura!ão utilize o recurso do desenho e da pintura!

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PESQUISANDO...PESQUISANDO...Pesquise na internet um pouco mais sobre o Graffiti.

Procure imagens de grafiteiros brasileiros e compartilhe essas informações com a turma.

Identifique as características do Graffiti pesquisado -técnicas utilizadas pelo artista. Os Graffitis pesquisados são do Hip Hop? Como você identifica a diferença?

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126126

HORA DE AGIR...HORA DE AGIR...1. Faça uma proposta de Graffiti em papel Canson A3;

2. Num primeiro momento escreva seu nome ou apelido (TAG);

3. Explore a técnica do Graffiti 3D; a partir do desenho de observação;

4. O esboço deve ser feito a lápis. Utilize lápis 6b para realçar os desenhos você pode fazer sombreamento ou algum detalhe.

5. Os desenhos serão expostos para apreciação de todo o grupo.

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ANANÁÁLISE E LEITURA DE LISE E LEITURA DE IMAGEM:IMAGEM:

É possível construir narrativas que transmitem ou constroem imaginários utilizando apenas imagens. Post e Eckhout (séc. XVII) levaram para a Europa suas obras sobre o Brasil e através delas as pessoas criaram seus imaginários acerca de nosso país.

Quais imagens você acha que as pessoas de outros países que nunca estiveram aqui tem acesso hoje? Qual será o imaginário que criaram sobre nosso país?

E nós? Como formamos nosso imaginário sobre países que nunca visitamos? Será que a idéia que construímos é a realidade desses países?

As imagens que vemos dos Graffitis do Hip Hop expressam a realidade da periferia e dos problemas sociais nelas encontradas? Os que não vivem na periferia conseguem criar imaginários sobre as condições de vida e problemas enfrentados nas periferias das cidades?

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REFLETIR...REFLETIR...É importante analisar e compreender o contexto em que uma obra

de Arte é concebida, o porquê dos suportes utilizados.Na pré-história, a Arte tinha uma função mágica, O homem naquela

época vivia da caça. Ele provavelmente acreditava que desenhando os animais nas paredes das cavernas, teria a posse destes animais e em conseqüência sucesso na caça.

Os desenhos geralmente eram feitos nos lugares mais escuros das cavernas, o que reforça a idéia da função mágica.

DISCUTIR:DISCUTIR:Será que as pinturas (Graffiti) feitas em algumas paredes da sua

cidade, têm alguma relação com as pinturas da pré-história feitas, geralmente, em cavernas?

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Para saber Para saber maismais

ACESSE O BANCO DE IMAGENSACESSE O BANCO DE IMAGENS –– Fotografias Fotografias de Graffiti e Arte da Rua:de Graffiti e Arte da Rua:http://www.fotosearch.com.br/lushpix-value/grafite-e-arte-da-rua/UNZ195/

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UNIDADE 5UNIDADE 5

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O BREAKO BREAK

A palavra Break significa “quebra”. É a expressão corporal dentro do Hip Hop. O Break é dançado pelo B. Boy (Break Boy), figura masculina presente nas rodas de Break e pela(B. Girl) versão feminina do B. Boy (Lourenço, 2002).

Trata-se de um movimento oriundo das ruas, que engloba muitas modalidades de dança e artes marciais; jazz; balé clássico; expressão corporal; ginástica olímpica; sapateado; judô e karatê.

No Brasil, o Break já adquiriu características nacionais, mostrando elementos da capoeira, pois o Break tem também seus estilos: o “Eletric Boogalos”, que são os movimentos robotizados e o “Solo” ou “Breaking Dancing”, movimentos que lembram a nossa capoeira. (Lourenço 2002).

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As formas rítmicas do Break contribuem para que os DJ’s criem bases apropriadas que combinam com as “quebras”, com os movimentos.

No entanto o Break é muito mais que uma dança, é uma luta entre os dançarinos. Geralmente as rodas se formam de modo espontâneo e a entrada do B. Boy ao círculo anuncia o desafio executado pela sua performance. O ponto final da atuação é marcado pela saída com um movimento propício para amedrontar o concorrente. Quanto mais irreverente e desafiante a saída maior a chance de projeção e domínio numa determinada área para o grupo triunfante (Contador e Ferreira, 1997

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HISTHISTÓÓRIA DO BREAK DANCERIA DO BREAK DANCEO Break é uma dança inventada pelos porto-riquenhos,

através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnã. Tinha inspiração, entre outras coisas, em movimentos de artes marciais, como o Kung Fu.

Após esse período, o Break se alastrou junto com as gangues de Nova York, que por volta do final da década de 60, respondia à opressão social com violência brutal, pois o confronto armado era comum.

Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam, daí tínhamos gangues de hispânicos e gangues de negros.

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Cada uma tinha seu código de grupo, o chamado TAG (assinatura dos grafiteiros), e demarcavam os territórios com Graffitis nos muros dos bairros de Nova York, mas nos momentos de descontração, essas gangues dançavam o Break.

B.Boy (Break Boys) são os garotos que dançam no Break da música. Esta expressão nasceu nas festas (nos bairros do Bronx - New York) do início da década de 70 onde os jovens esperavam esta parte instrumental das músicas, principalmente o Funk (James Brown, George Clinton, entre outros) para dançar.

As equipes de rua começaram a se tornar equipes de Break trocando as brigas por disputas de dança; surgiam as Crews.Disponível em: http://clam.sarava.org/pt/node/721 . Acesso em 23/03/2010.

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O Break se firmou mesmo com o fim da guerra e os movimentos passaram a ser utilizados como forma de protesto às situações de opressão e também como estratégia para amenizar ou diminuir brigas entre gangues rivais. Na década de 80 a febre do Break atingiu o mundo incluindo o Brasil que incorporou elementos da cultura local como a capoeira por exemplo. Os passos do Break podiam ser visto em toda parte e foi inserido em comerciais da TV, clipes, documentários e filmes (Rocha, 2005).

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SUPER VSUPER VÍÍDEOS DE BREAK:DEOS DE BREAK:

http://www.youtube.com/watch?v=GFV32FSRnf8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=8IlwMnM_n38&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=5ZQlNfptMCk

http://www.youtube.com/watch?v=lshzYTBk0o0

OFICINA DE BREAKOFICINA DE BREAK

Saiba Saiba mais...mais...

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BREAKING DA

NCING

BREAKING DA

NCING:: Variaçã

o de movimentos

realizados

pelos B.Boys e

B.Girls.

http://www.you

tube.com/watc

h?v=Ey8Ui63V

gHs

http://nacao-hi

phop.blogspot

.com/2009/11

/um-dos-elementos-d

o-hip-hop-

Breaking.html acess

o 23/03/2010

http://www.you

tube.com/watc

h?v=FiNUkDn

DMFA

TTÉÉCNICAS UTILIZADAS CNICAS UTILIZADAS NO BREAKNO BREAK

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MOINHO DE VENTO:MOINHO DE VENTO: movimentos do Break imitando o

corpo debilitado dos soldados que retornavam da guerra.

Imitavam também os helicópteros, as lutas corporais dos

soldados que chegavam mutilados e outras situações de guerra

(Angulski et all, 2007). http://www.dancaderuabrasil.co.cc/2009/04/video-aula-moinho.html

FLARE:FLARE:O B.Bo

y gira com

as pernas aber

tas.

http://www.y

outube.com/w

atc

h?v=sLLhGe

YC-X8

VVíídeo aula:deo aula:

http://pestre

etstyle.blogsp

ot.co

m/2009/01/v

ideo-aula-de

-

flare-1-parte

.html

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HEAD SPIN:HEAD SPIN:Técnica em que o B.Boy gira a cabeça no chão.http://www.youtube.com/watch?v=dlfoYiwpZ6Ahttp://videolog.uol.com.br/video.php?id=149492

http://www.funmansion.com/videos/head_spinning_Break_dance_moves.html

ELETRIC BOOGALOOS:ELETRIC BOOGALOOS:Danças robóticas que imitam movimentos mecânicos. Na limitação de movimentos proporcionados a um robô,começa-se a imitar ondas por todos os membros do corpo, dedos, braços, pernas, tórax e etc.http://www.youtube.com/watch?v=4lA

kslZGxhY

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140140http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores/

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Dentro do Hip Hop existem oito estilos de danças, o Funk style, o Soul, o Up rock, o Popping, o Hip House, o House, o Locking, e o B. boy

Existe também, o Street Dance, que no Brasil é muito confundido com o B. boy. Esse estilo surgiu na década de 80 e é praticado nas academias. São aproximadamente 15 a 20 pessoas fazendo os mesmos passos juntos.

Disponível em http://www.itu.com.br/conteudo/detalhe.asp?cod_cont eudo=7455 . Acesso em 23/03/2010.

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http://www.youtube.com/watch?v=1ASl86AKc7I

http://www.youtube.com/watch?v=7ndVtSviw1o

http://www.youtube.com/watch?v=lzLJgia_0d8

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• Relato de experiência;

• Ser entrevistado pelos alunos;

• Apresentar uma performance.

DIA DE VISITA!!!DIA DE VISITA!!!CONVIDE UM B.BOY OU B.GIRL PARA:CONVIDE UM B.BOY OU B.GIRL PARA:

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APRECIAR & APRENDER...APRECIAR & APRENDER...GRUPO INVASORES DA NOITE DE MARIALVA GRUPO INVASORES DA NOITE DE MARIALVA -- PRPR

• Mini oficina das principais técnicas do Break com Invasores da Noite;

• Performance do Grupo Invasores da Noite especialmente para os alunos.

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PRODUZINDO EM GRUPO:PRODUZINDO EM GRUPO:AGORA AGORA ÉÉ A SUA VEZ!!!A SUA VEZ!!!

• Forme grupo por afinidades e treinar movimentos básicos realizados pelos b.boys e b.girls;

• Faça um círculo com os grupos para que cada integrante apresente o seu movimento;

• Após todos se apresentarem, retome a atividade da seguinte forma:

Todos os grupos formam um só círculo, um aluno vai para o centro e apresenta o seu movimento, a pessoa seguinte apresenta o seu e acrescenta o movimento do colega que acabou de ver... e assim sucessivamente.

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Vamos fazer uma apresentação em forma de DESAFIODESAFIOcom os movimentos já dominados, novos movimentos e passos simulando competição!!!

Ah...Ah...• É interessante que todostodos os alunos participem!

• O MCMC e o DJDJ são indispensáveis na apresentação dos grupos, seja pessoalmente ou através de CD!

• Os movimentos deverão acompanhar as batidas do RAPRAP, observando o ritmoritmo!

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ATIVIDADEATIVIDADE

As obras de Arte produzidas no decorrer da história sempre refletiram preocupações do homem com seu meio.

Hoje vivemos num mundo marcado por uma série de fatores sociais, ambientais, políticos, filosóficos...

Pensando no mundo atual, nas notícias que chegam atévocê pelos mais diferentes recursos de comunicação, consegue perceber o que mais preocupa as pessoas hoje?

Que manifestações artísticas tem sido utilizadas para as pessoas exporem os mais diversos tipos de problemas?

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Na sua cidade, no seu bairro, na sua escola existem problemas? Liste os que você e seu grupo acham mais relevantes.

E em sua casa, o que preocupa teus pais? E você, quais são as suas principais preocupações?

Compartilhe no seu grupo, exemplificando de que forma as linguagens artísticas estão presentes no dia-a-dia das pessoas.

Depois, pensem numa performance como modo de manifestar estas preocupações utilizando essa linguagem artística contemporânea. Lembrem-se que vocês devem levar as pessoas a uma reflexão!!!

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O QUE O QUE ÉÉ UMA PERFORMANCE?UMA PERFORMANCE?É uma modalidade de manifestação artística

interdisciplinar que pode combinar TEATRO, MÚSICA, POESIA, DANÇA, ARTES VISUAIS OU VÍDEO . Écaracterística da segunda metade do século XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda (dadaismo, futurismo, Bauhaus, etc) do início do século passado.

Em geral, segue um “roteiro” previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. Érealizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros através de fotografias, vídeos e ou memoriais descritivos para se tornar conhecida do público.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Performance. Acesso em 17/03/2010.

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NA RETA FINALNA RETA FINALTrabalhamos os quatro elementos do Hip Hop: Trabalhamos os quatro elementos do Hip Hop:

MC, DJ, GRAFFITI E O BREAKMC, DJ, GRAFFITI E O BREAK

Agora chegou o momento de expressar os conhecimento s Agora chegou o momento de expressar os conhecimento s adquiridos atravadquiridos atrav éés de uma brincadeira!s de uma brincadeira!

JOGO DA VERDADE...JOGO DA VERDADE...Formar um grande círculo de modo que todos possam

ver uns aos outros.

A professora preparará questões sobre o conteúdo estudado e solicita também que cada aluno formule uma questão ou uma proposta de atividade rápida.

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FUNCIONAMENTO DO JOGO...FUNCIONAMENTO DO JOGO...

A professora gira uma garrafa e para onde ela apontar, o aluno responde uma pergunta. Esse gira a garrafa para que outra pessoa que foi apontada responda outra pergunta.

Não tem necessidade de ser apenas questões teóricas –poderá ser solicitado um movimento do Break, um freestyle, uma rápida produção, uma performance.

Todos deverão participar tanto das perguntas como das respostas. Caso o aluno não saiba a resposta ele pode repassar a questão, no entanto ele será cobrado posteriormente a realizar uma atividade com o grupo.

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A professora fará a mediação repassando as questões para os alunos apontados pela garrafa. A resposta do colega está certa ou errada?

No caso de dúvidas ou de respostas incompletas serádado oportunidade para manifestações espontâneas para complemento das respostas.

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DIVULGADIVULGAÇÇÃO PARA A COMUNIDADEÃO PARA A COMUNIDADE

Montar uma exposição com participação dos alunos através de:

A exposição pode ser no pátio da escola, com apresentação de Rap e Break Dance para toda a comunidade escolar, que também terá oportunidade de ver os trabalhos expostos.

USE A IMAGINAUSE A IMAGINAÇÇÃO!!!!ÃO!!!!

PesquisasPesquisas

FotografiasFotografias PainPainééis Grafitad

osis GrafitadosCartaz

es

Cartaz

esLetrasLetras de Rapde Rap

BreakBreak

TrajesTrajes

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As atividades propostas nesse caderno pedagógico serão desenvolvidas no Colégio Estadual Vital Brasil Ensino Fundamental e Médio de Maringá – PR, em conjunto com as professoras do PDE, Maria de Fátima Pereira e MariláMartinez, que também terão seus trabalhos expostos no mesmo ambiente!

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CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES FINAISÕES FINAISEste material didático, fruto de pesquisa, é uma

projeção do que se pretende em relação ao ensino do Hip Hop na escola e seu diálogo com a Música, as Artes Visuais, a Dança e a forma em que essas linguagens podem ser desenvolvidas.

O plano orienta a ação de ensinar e apresenta caminhos, no entanto não significa que essa é a ação final em todos os seus detalhes.

A temática e ampla e complexa e envolve diferentes pessoas e práticas, portanto sujeita a imprevisibilidade no decorrer da implementação, visto que não é possível prever como os alunos reagirão na interação com o conteúdo, com as práticas e dinâmicas apresentadas.

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Dessa forma, as atividades sugeridas por fazer parte de um currículo flexível, poderão sofrer alterações na sequência bem como na modificação de alguma atividade de acordo com os resultados observados ao longo da implementação do projeto, estabelecendo diálogo constante à realidade de cada turma.

Haverá esforço e busca para que todas as atividades sejam contextualizadas, rompendo dessa forma com atividades vistas como um passatempo ou entretenimento.

Esperamos que, com este material, educandos e educadores sejam estimulados e que a implantação desse projeto na escola otimize conhecimentos mediando a reflexão e possibilitando ao aluno ser protagonista de sua prática artística e social, bem como contribuir para uma melhor compreensão da Música, da Dança e Artes Visuais.

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REFERÊNCIASREFERÊNCIASANDRADE, Eliane N. Rap e Educação, Rap é Educação. São Paulo: Summus, 1999.

ANGULSKI, Cintia Miller; FIDALGO, Mario Cerdeira; NAVARRO, Rodrigo Tramutolo. Hip Hop – Movimento de Resistência

ou de Consumo? In: Educação Física Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.

ARALDI, Juciane. Aprendendo a ser DJ. In: SOUZA, Jusamara (Org). Aprender e Ensinar Música no Cotidiano. Porto

Alegre: Editora Sulina, 2008.

CONTADOR, Antonio concorda, FERREIRA, Emanuel Lemos. Ritmo e Poesia – Os Caminhos do Rap . Lisboa: Assírio &

Alvim, 1997.

DAYRELL, Juarez. O Rap e o Funk na Socialização da Juventude. São Paulo: Educação e Pesquisa. v. 28, n. 1.

EISENBACH, Maysa Nara. Você suporta Arte? In: Arte Ensino Médio . Curitiba: SEED-PR, 2006.

FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo Rap na Escola . In Música na educação básica . Porto Alegre: 2009.

LOURENÇO, Mariane Lemos. Cultura, Arte, política & o movimento Hip Hop . Curitiba: Editora Chain, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Bás ica. Curitiba:

Secretaria de Estado da Educação, 2008.

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158158

PROENÇA, Graça, História da Arte . São Paulo: Ática, 2002

ROCHA, Camilo. Hip Hop . Coleção Para Saber Mais. São Paulo: Editora Abril, 2005.

SOUZA, Jusamara. Aprender e Ensinar Música no Cotidiano: Pesquisas e Reflexões . In: Aprender e Ensinar Música

no Cotidiano. Porto Alegre: Editora Sulina, 2008.

SOUZA, Jusamara, FIALHO, Vania Malagutti, ARALDI, Juciane. Hip Hop da Rua para a Escola . Editora Sulina, 2008.

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SITES & VSITES & VÍÍDEOS INDICADOS:DEOS INDICADOS:http://www.uniesp.edu.br/revista/revista4/publi-sin tese2.php?codigo=2

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beatbox

http://www.metacafe.com/watch/466084/amazing_beat_b ox/

http://xpock.com.br/alex-o-beatbox-de-14-anos

http://themixer.blog.br/2009/07/a-arte-do-beat-box/

http://www.barbatuques.com.br

http://mais.uol.com.br/view/1xu2xa5tnz3h/veja-trech o-de-espetaculo-do-grupo-stomp-0402346EC0911326

http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/educadores

http://www.hermetopascoal.com.br/

http://www.edumusic.com.br/cantoarte/dicas.html

http://www.virtualdj.com

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/deb aser/singlefile.php?id=8146

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http://www.verveweb.com.br/jornalismo/osgemeos_adri anapaiva.html

http://artesvisuaisnaescolaclasse4.blogspot.com/200 9/05/cultura-hip-hop-Graffiti.html

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/deb aser/singlefile.php?id=8157

http://www.blogsilence.com/os-10-mais-supreendentes -artistas-de/

http://danilo-pereira.blogspot.com/2008/10/grafite- iluso-3d.html

http://blogs.estadao.com.br/daniel-piza/grafites-pa ulistanos/

http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.ph tml?id=958806

http://paraquedegraca.com/grafite-3d-nas-ruas.html

http://omultinauta.blogspot.com/2010/01/grafite-3d- do-renascimento-as-ruas-de.html

http://www.dancaderuabrasil.co.cc/2009/06/sobre-nom e-Graffiti.html

http://clam.sarava.org/pt/node/721

http://nacao-hiphop.blogspot.com/2009/11/um-dos-ele mentos-do-hip-hop-Breaking.html

http://www.dancaderuabrasil.co.cc/2009/04/video-aul a-moinho.html

http://videolog.uol.com.br/video.php?id=149492

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http://www.funmansion.com/videos/head_spinning_Brea k_dance_moves.html

http://pestreetstyle.blogspot.com/2009/01/video-aul a-de-flare-1-parte.html

http://www.youtube.com/watch?v=GFV32FSRnf8&feature= related

http://www.youtube.com/watch?v=8IlwMnM_n38&feature= related