crìtica à 1ª parte da tarefa do 3º mòdulo

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CRÍTICA à 1ª PARTE da TAREFA DO 3º MÓDULO da PROFESSORA ARMINDA LEMOS Confesso, que desta vez, a escolha do trabalho a comentar foi difícil, por isso, decidi trocar «galhardetes» com a Arminda Lemos. Em minha opinião, a tua análise vem de encontro à minha interpretação feita após a leitura da tarefa desta semana: «Faça uma análise à realidade da sua escola e…» «Delineie um Plano de Acção que contemple as medidas necessárias à alteração da situação…» Pela leitura do teu trabalho pude ficar a conhecer a tua Escola e a BE/CRE de uma forma simples, concreta e com os problemas que te deixaram de «herança» e, penso que apesar das dúvidas e receios estás no caminho certo quando dizes: «Apesar de estar há pouco tempo nesta Escola, estou a tentar implementar um trabalho colaborativo estreito com a Direcção e a B. Municipal…» Esse foi o caminho que eu comecei a percorrer há 10 anos atrás. Fui sempre confiando na minha intuição e na paixão pelos livros. A certa altura, comecei a sentir necessidade de Formação e voluntariamente inscrevi-me no Curso Profissional de BEs na Faculdade de Engenharia do Porto e durante um ano frequentei-o, todas as sextas e sábados, tendo-o concluído com êxito. Eu também, muito longe do «Modelo de BE» de que falas no teu trabalho ao referires a BE da minha Escola, continuo a lutar todos os dias contra os vários «velhos do Restelo» para quem a BE/CRE ainda é um lugar de castigo ou sem utilidade. Com os alunos, dessa forma encaminhados para a BE, vou implementando estratégias para cativar os que vêm «castigados» e já tenho ganho alguns para o gosto em frequentar a BE e para a leitura. Tenta. Há dias um desses meninos até me disse que não se importava de passar o tempo livre, de castigo na BE pois «era um lugar fixe».

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Page 1: CrìTica à  1ª Parte Da Tarefa Do 3º MòDulo

CRÍTICA à 1ª PARTE da TAREFA DO 3º MÓDULO

da

PROFESSORA ARMINDA LEMOS

Confesso, que desta vez, a escolha do trabalho a comentar foi difícil, por isso, decidi

trocar «galhardetes» com a Arminda Lemos.

Em minha opinião, a tua análise vem de encontro à minha interpretação feita após

a leitura da tarefa desta semana:

«Faça uma análise à realidade da sua escola e…»

«Delineie um Plano de Acção que contemple as medidas necessárias à alteração da

situação…»

Pela leitura do teu trabalho pude ficar a conhecer a tua Escola e a BE/CRE de uma

forma simples, concreta e com os problemas que te deixaram de «herança» e, penso que

apesar das dúvidas e receios estás no caminho certo quando dizes: «Apesar de estar há

pouco tempo nesta Escola, estou a tentar implementar um trabalho colaborativo estreito

com a Direcção e a B. Municipal…»

Esse foi o caminho que eu comecei a percorrer há 10 anos atrás. Fui sempre

confiando na minha intuição e na paixão pelos livros. A certa altura, comecei a sentir

necessidade de Formação e voluntariamente inscrevi-me no Curso Profissional de BEs na

Faculdade de Engenharia do Porto e durante um ano frequentei-o, todas as sextas e

sábados, tendo-o concluído com êxito.

Eu também, muito longe do «Modelo de BE» de que falas no teu trabalho ao

referires a BE da minha Escola, continuo a lutar todos os dias contra os vários «velhos do

Restelo» para quem a BE/CRE ainda é um lugar de castigo ou sem utilidade.

Com os alunos, dessa forma encaminhados para a BE, vou implementando

estratégias para cativar os que vêm «castigados» e já tenho ganho alguns para o gosto em

frequentar a BE e para a leitura. Tenta.

Há dias um desses meninos até me disse que não se importava de passar o tempo

livre, de castigo na BE pois «era um lugar fixe».

Page 2: CrìTica à  1ª Parte Da Tarefa Do 3º MòDulo

Precisas muita paciência, pois, as condições físicas da tua Escola devem ser

alteradas e a Direcção tem de assentar para conhecer essa realidade. Tu deves «Continuar

a combater (mas sem severidade) as atitudes erróneas».

Pareces-me bem ciente do papel da BE/CRE e da necessidade da sua auto-

avaliação. «O caminho faz-se caminhando» e, com as condições descritas no teu trabalho,

és uma lutadora. Vais conseguir ultrapassar as dificuldades.

Com dez pontos cruciais como inibidores do funcionamento da BE, acho que por si

só, vêm demonstrar as dificuldades de trabalho em que te encontras.

Então, «agarra-te» aos oito factores facilitadores e às boas - vontades dos

professores e incentiva-os. A B. Municipal é também uma mais -valia para ti.

Também na minha BE/CRE sinto muito o apoio da Dra Isabel Sousa, Directora da B.

Municipal, de quem não falei no meu trabalho mas que me dá sempre muita força e apoio

quando preciso. Então aconselho-te a «agarrares» a ajuda da B. Municipal referida no

ponto 5 dos factores facilitadores.

Tens já um Plano de Acção razoável para poderes pôr em funcionamento a tua BE

no caminho do sucesso.

Gostava de dar uma opinião geral aos power points que me pareceram bem feitos

graficamente e, espero que pelos próprios professores, mas da sua leitura, na

generalidade, não consigo ficar a conhecer a realidade das escolas a que se referem.

Parecem-me de carácter muito geral a nível de conteúdo. Será que concordas?

Provavelmente uma análise abusiva de alguém para quem os conhecimentos

informáticos são ainda muito incipientes.

Termino a agradecer as palavras da conclusão do teu trabalho, pois, efectivamente

a BE/CRE da minha Escola é muito agradável, bonita e cheio de luz e onde muita gente da

comunidade escolar gosta de trabalhar.

Logo que possível enviar-te-ei outras fotos da BE/CRE de que espero gostes

também.

A simpatia da minha equipa faz com que ouçamos muitas vezes dizer: «É o melhor

lugar da Escola». Estou-lhes muito grato por isso.

Parabéns pelo teu esforço e para a frente é o caminho…

Um abraço

Cândida Ribeiro