correio do douro #34

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Pág.6 PUB. Pàg. 3 Pàg. 14 VILA REAL ENTREGA CASAS A POBRES Santo Tirso Gondomar Pàg. 10 PS E “CORAGEM DE MUDAR” TENTAM INVIABILIZAR INVESTIMENTO MILIONÁRIO Valongo 90 MILHÕES PARA PLANO E ORÇAMENTO DE 2012 Trofa CABAZ DE NATAL PARA 500 FAMÍLIAS FREGUESIAS DO PSD DIZEMSE DISCRIMI NADAS PELA CÂMARA Pàg. 11 Ermesinde ÓLEO USADO DÁ CADEIRAS DE RODAS AO CENTRO SOCIAL Pàg. 14 Pàg. 4 CÂMARA DE VALONGO ENTREGA CASAS A SEIS FAMÍLIAS DO CONCELHO Pàg. 6 P 14 4 P g. 14 4 AFINAL AINDA HÁ MANEIRAS DE COMBATER A CRISE Págs. 8 à 10 ADITREM

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Jornal Quinzenal Regionalista

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Page 1: Correio do Douro #34

Pág.6

PUB.

Pàg. 3

Pàg. 14

VILA REAL ENTREGA CASAS A POBRES

Santo Tirso

Gondomar

Pàg. 10

PS E “CORAGEM DE MUDAR” TENTAM INVIABILIZAR

INVESTIMENTO MILIONÁRIO

Valongo

90 MILHÕES PARA PLANO E ORÇAMENTO DE 2012

Trofa

CA BAZ DE NATAL PARA 500 FAMÍLIAS

FREGUESIAS DO PSD DIZEMSE DISCRIMINADAS PELA CÂMARA

Pàg. 11

ErmesindeÓLEO USADO DÁ CADEIRAS DE RODAS AO CENTRO SOCIAL

Pàg. 14

Pàg. 4

CÂMARA D E VALONGO

ENTREGACASAS A SEIS

FAMÍLIAS DO CONCELHO

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PPà 144PàP g. 144

AFINAL AINDA

HÁ MANEIRAS

DE COMBATER

A CRISEPágs. 8 à 10

ADITREM

Page 2: Correio do Douro #34

23 de dezembro 2011CD2

A�nal ainda não foi desta! A informação transmitida ao Executivo Camarário pelo Presidente da Câmara e responsável pela coligação PSD/CDS/UNIDOS por ALFENA que governa a nossa Autarquia vai no sentido de ser inviabilizado, mais uma vez, o Plano de Saneamen-to Financeiro e o empréstimo que lhe está associado que havia sido aprovado pelos Órgãos Municipais.

E tal acontece não porque não tenham sido avisados – por todos os quadrantes políticos - antes pela teimosia de quem não sabe acei-tar os conselhos avisados e discernir sobre o caminho a seguir.

As consequências aí estão: a verba reclamada pelos muitos credo-res que há muito desesperam com os atrasos no pagamento dos tra-balhos e serviços prestados à Câmara Municipal, não está disponível e não sabemos se alguma vez acontecerá nos termos do que foi pro-posto então, às forças da oposição.

E quem devemos responsabilizar? A culpa é de uma Câmara que pese embora a capacidade dos seus técnicos não tem a força políti-ca e capacidade de persuasão para fazer valer os seus argumentos e preparar atempadamente o “dossier” do Plano de Saneamento Finan-ceiro, o sindicato bancário responsável pelo empréstimo e as boas graças do Tribunal de Contas.

E tudo isto teve consequências gravosas para vida do Município e para a Coligação que a governa, mas que é em termos de solidarieda-de política um poço de contradições.

O vereador responsável pelas Finanças viu serem-lhe retiradas as competências na área das Finanças e, num acto que pretendeu ser de

defesa da honra, mais não lhe restou que não fosse a devolução de todos os pelouros a seu cargo.

A coligação viu, assim, aumentar a sua fragilidade política que é como quem diz as di�culdades de gerir uma Casa que, não só prejudica o concelho de Valongo, mas também porque em di�cul-dades �nanceiras, põe em risco o dia-a-dia de mais de 300 famílias que dependem do ordenado do seu familiar que trabalha na Câ-mara Municipal.

É uma irresponsabilidade as constantes” trapalhadas” de quem governa a Câmara e as decisões polémicas ao arrepio de uma oposição que nunca foi força do bloqueio e sempre deu condi-ções de governabilidade.

Não há desculpas para a sua incapacidade!Neste quadro a oposição e por proposta dos eleitos do PS pro-

moveu a avocação das competências que tinham sido delegadas no seu Presidente e, não desejando ir por outros caminhos julga-dos inoportunos e radicais no momento actual que o País vive, essas competências voltaram à Câmara.

Agora, a oposição vai poder ser mais participativa e as decisões serão, com certeza, mais colegiais.

Para grandes males, grandes remédios e a sucessão de factos que vão ocorrendo e que descredibilizam o Executivo Municipal, demonstraram há muito, que este poder se esgotou.

E, é isso que pensa a população do Concelho.

ESPAÇODEOPINIÃO

O fim à vista.

Por;Afonso Lobão

*Vereador do Partido Socia-lista na Câmara Municipal de Valongo

ficha técnica

CORREIO DO DOURO – QUINZENÁRIOwww.correiododouro.pt

Propriedade Condor Publicações, Lda.| Contr. 508923190 |

Sede e Redacção Rua Dr. João Alves Vale, 78 – Est. D – 4440-644 VALONGO | Tel. 224210151 – Fax 224210310

Director | Oscar Queirós Subdirector | José Luís Pinto Chefe de Redacção | João RodriguesRedacção e Colaboradores | Victorino de Queirós - J. Ro-cha - J. Silva - E. Queirós -Nuno Victorino - Marquês do Vale.Fotografia - Editor | Miguel Pereira - João Rodrigues FilhoDirector comercial | Rui Simões

Correio Electrónico: • [email protected][email protected][email protected][email protected][email protected] Nº. Registo ERC 125216 Tiragem desta edição 5000 ex.

Não é fácil, nas actuais circunstâncias, expressar o desejo de bom Natal aos leitores já que a imensa maioria o não vai ter. Corte nos salários, aumento gene-ralizado de impostos e bens de consumo, a começar pelos essenciais, somando a este fardo perspectivas ainda mais negras, seria realmente uma desfaçatez dese-jar Boas Festas. Era gozar com as pessoas.

Falando em gozo, vem a propósito o tristérrimo espectáculo dado há dias pela Oposição da câmara valonguense. Pegando num “fait divers” que foi a retira-da, por Fernando Melo, do pelouro das Finanças ao vereador eleito pelo PSD Ar-naldo Soares, o eleito socialista, Afonso Lobão – ilustre colaborador deste jornal – fez suas as dores de Arnaldo e levou à Câmara uma resolução que visava fazer Fernando Melo provar do seu veneno: esvaziá-lo também de poderes. Para tal conseguiu, sem esforço, registe-se, o apoio do resto da oposição, maioritária no executivo. E que competências tirou Lobão, com a conivência expressa dos seus distintos pares (dois de ocasião), ao presidente Fernando Melo? Em termos reais, uma mão cheia de nada, de onde sobressai, pela comicidade, o facto de deixar de decidir sozinho sobre a captura ou/e abate de cães e gatos! Imagina-se o des-gosto que Melo deve ter tido… E a bicharada então… Para além deste, Fernando Melo também não decidirá mais sozinho sobre estacionamento, aprovação de concursos miuditos, estacionamentos, e outras minudências. As principais com-petências, as que mexem com o dia-a-dia dos munícipes, miúdos e graúdos, es-sas, Melo manteve-as. Voltando atrás, repete-se que foi uma mão cheia de nada, sem qualquer retumbância no normal funcionamento da autarquia. De resto, a oposição foi sempre maioritária pelo que a todo e qualquer momento poderia ter feito já esta “revolução” de papel.

Menos risível foi o que Lobão & Cia., �zeram depois. Votaram contra o envio à CCDR-N, do relatório onde constavam as questões colocadas por munícipes à alteração pontual do PDM, em Alfena que depois de aprovada – e ainda não se chegou lá – viabilizaria dezenas de milhões em investimento no concelho e mais alguns milhões em licenças, taxas e derramas. E ainda mais alguns milhões – 10 concretamente – em infraestruturas, nomeadamente reparação de estradas,

Seja o que Deus quisertambém da responsabilidade do investidor. E por �m, centenas – garantida-mente 500, diz-se – de novos postos de trabalho.

Diga-se que, para já, esta iniciativa da oposição apenas atrasou o proces-so. Não está ainda inviabilizado. Mas o PS já veio dar um arzinho da sua graça ao a�rmar que a criação de postos de trabalho “não pode ser feita a qualquer preço”, o que deixa entender que tentará impedir a vinda da gigantesca pla-taforma logística para Valongo. Ou será só para Alfena? É que parece que à Je-rónimo Martins – a interessada no negócio - já foi sussurrada a possibilidade de se poder instalar na ZI de Campo. É óbvio que em lugar dos seis milhões em terrenos – e não os mirabolantes 16 ou 20 milhões de que se fala – em Campo o custo andaria à volta de … 30 milhões! Voltaremos a falar deste particular, lá mais para diante. Regressemos por ora a Alfena. A acompanhar as intenções do PS, está, claramente, a “Coragem de Mudar”. A soma dos dois acabaria com o projecto da Jerónimo Martins. Terão, o PS e o movimento lide-rado por Maria José Azevedo, coragem de impedir Valongo se alavancar com tão signi�cativo empreendimento? Já agora, como explicarão eles o facto de em Setembro, terem votado favoravelmente o investimento? Porque entre-tanto surgiram notícias sobre alegadas negociatas na aquisição dos terrenos em causa? Porquê só agora, se um vereador, dos que agora vê demónios no negócio, se vangloriava de possuir documentos sobre ele há mais de meio ano e, aparentemente não viu nada de mal pois votou favoravelmente?

E já agora, porque não separar as águas e permitir este investimento vital para o concelho, exigindo por outro lado que as autoridades investiguem o negócio dos terrenos e que, se for caso disso, os tribunais exerçam as suas exclusivas competências?

Muito honestamente, caros leitores, quando estamos (quase) todos des-graçados e não se vislumbra saída mas antes agravamento; quando, no caso de Valongo, uma potencial saída é tapada em nome de duvidosas estratégias partidárias ou de grupo, parece só nos restar o auxílio do Além.

Em lugar de Bom Natal, despedimo-nos com um seja o que Deus quiser.

Óscar Queirós

(PS: Voltaremos numa próxima edição com o assunto do “ne-gócio de Alfena”. Estamos em crer que alguns irão pasmar!)

Page 3: Correio do Douro #34

CD 323 de dezembro 2011

Área Metropolitana do Porto

•••GONDOMAR •••TROFA

Por Carla Oliveira Matias

O parlamento português aceitou o pedido de reintegração no Exérci-to do capitão Barros Basto, o militar natural de Amarante que foi “sepa-rado do serviço” em 1937, por ser judeu. Esse pedido foi interposto pela sua neta, Isabel Barros Basto.

Em entrevista ao Correio do Douro, Rui Silva Leal, advogado da neta do capitão, e representante da Ordem dos Advogados na última Unidade de Reform a Penal, explica que a intenção da sua cliente não é a de obrigar os deputados a debaterem a História, mas sim a de os obrigar a ler a sentença antissemita: “O que se pretende é que os senhores deputa-dos leiam a sentença de 1937. Essa sentença puniu Barros Basto por circuncidar e acarinhar os seus alu-nos no Instituto Teológico. Separou--o do serviço. Arruinou-lhe a vida. Arruinou a vida à sua família. Por-quê? Porque praticava o judaísmo”.

O parlamento terá agora que se pronunciar sobre se a sentença de 1937 viola os direitos humanos e, em caso a�rmativo, se Barros Basto deve ser reintegrado no Exército a título póstumo. “O resto – frisa Rui Silva Leal – �ca para os historiadores”.

A Câmara de Gondomar apro-vou as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2012. O docu-mento foi aprovado por maioria, registando-se os votos favoráveis dos independentes da lista “Va-lentim Loureiro – Gondomar no Coração” e do PSD. O PS votou contra.

Valentim Loureiro destacou que a elaboração do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2012 se “enquadra num contexto económico-�nanceiro profunda-mente adverso e obriga a um esfor-ço adicional – no sentido de criar um equilíbrio entre dar resposta às necessidades dos Gondomarenses e assegurar, simultaneamente, a sustentabilidade �nanceira da Au-tarquia”. E considerou ser este um documento de “realismo, rigor e ambição, num contexto particular-mente difícil”.

Da reunião do Executivo da Câ-mara Municipal de Gondomar de 15 de Dezembro, e dos 33 pontos em análise, o destaque para a discussão e votação do Plano e Orçamento, as-sim como a delegação de competên-cias (e respectivas verbas) nas Juntas de Freguesia do Concelho.

O Plano e Orçamento – com um valor total superior a 90 milhões de euros – foram aprovados por maio-

ria, recolhendo os votos favoráveis da lista “Valentim Loureiro – Gondo-mar no Coração” e do PSD, enquan-to o PS votou contra – emitindo, sobre esta matéria, uma declaração de voto.

Na opinião do presidente da Câ-mara, a elaboração do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2012 “enquadra-se num contexto económico-�nanceiro profunda-mente adverso e obriga a um esfor-ço adicional – no sentido de criar um equilíbrio entre dar resposta às necessidades dos Gondomarenses e assegurar, simultaneamente, a sus-tentabilidade �nanceira da Autar-quia”, justi�cou.

E, não obstante os cortes e re-duções – até nas transferências do Poder Central, já de há vários anos a esta parte... – Valentim Loureiro considera que na Câmara de Gon-domar será “possível manter a exe-cução dos nossos principais pro-jectos – dado o controle �nanceiro rigoroso com que temos vindo a ge-rir o Município, e que asseguram a solidez das nossas �nanças”.

O Executivo liderado por Va-lentim Loureiro aponta como prio-ridade as políticas sociais, o inves-timento no Parque Habitacional e, também, na melhoria do Parque Escolar.

Em 2012, terá início a constru-ção do Parque Tecnológico de Ou-rivesaria de Gondomar – “um dos equipamentos mais marcantes para o desenvolvimento económico do Município”, que representa um in-vestimento – só na 1ª. fase – de mais de seis milhões de euros.

Mas Valentim defendeu, igual-mente, os projectos e iniciativas desenvolvidos em parceria e rede – sublinhando a acção das Juntas de Freguesia e das associações locais.

A delegação de competências nas Juntas de Freguesia também foi aprovada. O documento, que de�ne a transferência de responsabilidades (e inerentes verbas) nas 12 Juntas de Freguesia do concelho, foi aprovado por unanimidade – representando um investimento superior a um mi-lhão e meio de euros.

Destaque, ainda, para a aprova-ção, por unanimidade, do Orçamen-to e Plano Plurianual da empresa municipal Multiusos Gondomar “Coração de Ouro”. Entidade que, aliás, mais uma vez gerou lucro no corrente ano.

Plano e Orçamento – que Valen-tim Loureiro resumiu como sendo de “realismo, rigor e ambição, num contexto particularmente difícil” – serão apresentados à Assembleia Municipal a 28 de Dezembro.

A Biblioteca Municipal de Santo Tirso foi palco em 19 de Dezembro da apresentação do novo Plano Diretor Municipal (PDM) daquele concelho. A abrir, o Presidente da Câmara, Cas-tro Fernandes, explicou a os presentes todo o processo que levou à elaboração deste importante instrumento de ges-tão. Depois seguiu-se a apresentação pela Chefe da Divisão de Ordenamento do Território e Informação Geográ�-ca, tendo a cerimónia terminado uma mesa redonda com os especialistas de urbanismo, Manuel Fernandes de Sá (Professor Arquiteto), Nuno Portas (Professor Arquiteto) e Álvaro Domin-gues (Professor Doutor).

28 MILHÕES PARA 2012Foram aprovadas, em recente reu-

nião de câmara, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2012, de-

O objectivo é tornar esta época natalícia mais acolhedora para as famílias Trofenses com menos re-cursos económicos. Quem o diz é a câmara municipal da Trofa que este ano volta a oferecer cabazes de Natal a cerca de 500 as famílias do jovem concelho.

A seleção dos agregados fami-liares contemplados com este cabaz, foi efetuada de acordo com as ins-crições/sinalização remetidas pelas Comissões Sociais das Freguesias, já que estas mantêm uma relação de maior proximidade com a popula-ção de cada uma das oito freguesias do Município.

Segundo fonte municipal, exis-tem três tipos de cabazes de Natal, que serão distribuídos de acordo com o número de elementos que constituem o agregado familiar, e de acordo com os recursos económicos das famílias sinalizadas.

Em todos os cabazes estão pre-sentes os tradicionais produtos ali-mentares de Natal “não podendo faltar o bacalhau, bolo-rei, frutos secos, aletria e outros produtos típi-cos destas festividades”.

Com esta iniciativa, “a Câmara Municipal da Trofa procura pro-porcionar um Natal mais rico a estas famílias mais desfavorecidas, para que possam ter uma quadra Natalícia mais feliz e condigna”.

DREYFUS POR-TUGUÊS QUASE REABILITADO

90 MILHÕES PARA PLANO E ORÇAMENTO DE 2012

CABAZ DE NATAL PARA 500 FAMÍLIAS

“Uma estratégia para Santo Tirso”

CÂMARA APRESENTOU NOVO PDMsenvolvidas “tendo em conta que a conjuntura económica que se anuncia para 2012 para a gestão autárquica é mais do que nunca desfavorável e, como referiu a Associação Nacional de Municípios Portugueses, é certa a degradação da situação �nanceira dos municípios”.

Segundo fonte da autarquia, nes-te documento “há uma programação rigorosa e equilibrada, atenta às in-tenções expressas pelas juntas de fre-guesia e às obras que já bene�ciam de fundos comunitários”: em 2012 vai-se concretizar uma importante fatia de projetos de grande envergadura com-participados pelo Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional - QREN 2007 a 2013.

28 milhões de euros para 2012 do Plano Plurianual de Investimentos que

tem por objetivo garantir a possibilida-de de acesso aos fundos comunitários, maximizando este fonte de �nancia-mento – que, para além de ter altas ta-xas de comparticipação, não conta para �ns de capacidade de endividamento e permite a execução de obras que nunca seriam desenvolvidas sem estes fundos.

Foram assumidos compromissos no Ensino (Centros Escolares: o de S. Tomé em fase de conclusão e os da Ermida e Sequeirô) e na Saúde (conclusão das Ex-tensões de Areias e S. Martinho do Cam-po). Destacam-se ainda as obras: Re-modelação da Piscina Municipal; Área desportiva do Parque da Rabada; Reabi-litação das Margens do Ave; Requali�ca-ção do posto de Turismo; Regeneração Urbana: PRU e o Inventar a Cidade (com as obras envolventes ao Tribunal e o Parque da Ribeira do Matadouro).

Page 4: Correio do Douro #34

23 de dezembro 2011CD

Regiões

4

•••Paredes

Numa iniciativa que começa a ter seguidores na região, um conjunto de restaurantes de Ermesinde juntou-se à Filtaporto/Ecóleo, desta vez para apoiar o Centro Social de Ermesinde.

Da iniciativa resultou a entrega de 2 cadeiras de rodas para servir utentes daquela instituição ermesindense. As cadeiras de rodas foram totalmente sub-sidiadas pela Filtaporto / Ecóleo com base na valorização do óleo alimentar usado e entregue pelos restaurantes que aderiram à iniciativa

Com a ajuda de restaurantes de Ermesinde

ÓLEO USADO DÁ EM CADEIRAS DE RODAS

No último sábado, a comu-nidade praxista do IPAM – �e Marketing School Porto organi-zou um encontro de tunas, com o objectivo de angariar fundos para os Bombeiros Voluntários de Leixões. A iniciativa, que de-correu nas instalações daqueles Bombeiros, contou com a parti-cipação das duas tunas do IPAM – TAIPAM e Dolphituna – e, ainda, das tunas femininas do Instituto Jean Piaget (TUFIP) e da ESAD (Desatuna). Bastante participado, a totalidade do va-lor das entradas, �xado em dois euros cada, reverteu para a insti-tuição. Para aqueles que não esti-veram presentes mas que preten-dem ajudar os “soldados da paz” de Leixões, os estudantes deixa-ram uma conta solidária criada para o efeito na Caixa Geral de Depósitos – 0035 0447 0000 2052 6326 9.

O IPAM – �e Marketing School é um dos maiores institu-tos privados de ensino superior especializado na formação de pro�ssionais da área de Gestão e do Marketing. Desde 1984 a apostar na formação académica de gestores de topo, o IPAM con-ta actualmente com três estabe-lecimentos de ensino, sedeados em Lisboa, Aveiro e Matosinhos. Esta instituição faz parte da rede Talent Universities que concentra a maioria da oferta de cursos de Marketing e Design nas institui-ções privadas.

A entrega dos pré-mios relativos ao ano letivo 2010/2011 decorreu há dias na Universidade Católica de Lisboa, em cerimónia presi-dida pelo secretário de Esta-do do Ensino e da Adminis-tração Escolar, João Casanova de Almeida.

“Não poderíamos dei-xar de estar presentes numa iniciativa que reconhece a inovação e a criatividade, as-sentes na ética dos valores”, declarou, na ocasião, o go-vernante que fez questão de

Vantagens competitivas do mercado sérvio foram apresenta-das a empresários locais, durante encontro promovido pela Asso-ciação Empresarial do Baixo Ave (AEBA).

A Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) está apostada em apoiar as empresas da região a iniciar os processos de interna-cionalização e exportação para o mercado dos Balcãs. Durante um encontro de trabalho – que reuniu nas instalações da AEBA, na Trofa, Simão Matos, cônsul honorário da Sérvia no Porto, Adriano Martins, vice-chefe da delegação da União Europeia em Belgrado, na Sérvia e nos Balcãs, e Mirko Stefanovic, embaixador da Sérvia em Portugal –, foram apresentadas às empresas asso-ciadas oportunidades efectivas de negócio nos mercados do Les-te europeu.

Num momento em que a Eu-ropa atravessa sérias di�culdades económicas, a abertura a novos mercados – de que são exem-plo os Balcãs e, em particular, a Sérvia – surge como uma solu-ção alternativa e viável para as

•••Trofa

EMPRESAS DO BAIXO AVE ESPREITAM OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO NOS BALCÃS

empresas do o cônsul honorário da Sérvia no Porto, enalteceu a localização geográ�ca e os benefícios comerciais como trunfos à disposição das empresas portuguesas que vejam

com “bons olhos” o investimento naquele que deverá ser o 29º Estado a aderir à União Europeia.

Já Mirko Stefanovic, em-baixador da Sérvia em Portu-gal, enumerou outras vantagens

competitivas daquele mercado, realçando que os produtos na Sérvia podem ser exportados livres de impostos, além de que o Governo local se disponibiliza a co-investir na captação de no-

vas empresas se isso favorecer a criação de novos postos de traba-lho. O representante diplomático da Sérvia no território nacional desa�ou, ainda, as empresas do Baixo Ave a tirarem partido da mão-de-obra quali�cada e barata da Sérvia que apenas necessita de investimentos e novas tecnolo-gias para ser competitiva.

Manuel Pontes, presidente da Direcção da AEBA e an�trião da iniciativa, salientou a impor-tância da abertura de novos mer-cados para as empresas da região do Baixo Ave, não descartando a possibilidade de realizar uma missão empresarial à Sérvia.

O encontro foi promovido pela AEBA, da qual fazem parte importantes empresas da região, como a Bial, a Salsa Jeans ou a Frezite. Relembre-se que a AEBA foi constituída a 12 de Abril de 2000 por um conjunto de 17 empresários. A sua importância na região tem sido crescente, reunindo hoje mais de 500 em-presas.

Em 2006, o Conselho Su-perior Associativo galardoou a AEBA com o Prémio de Melhor Associação Regional.

•••Matosinhos

ESTUDAN-TES AJUDAM BOMBEIROS DE LEIXÕES

PROJETO DISTINGUIDO NOS PRÉMIOS DE RECONHECIMENTO À EDUCAÇÃO

O Programa de Incentivo ao Desporto do Muni-cípio de Paredes foi distinguido na terceira edição dos “Prémios de Reconhecimento à Educação”, iniciativa conjunta da GroupVision Education Services e da SInASE cujo objectivo é premiar e reconhecer publicamente as inicia-tivas com maior destaque e impacto nas áreas da educação e formação.

enaltecer “todas as organiza-ções que ao longo do ano se envolveram neste projeto e viram agora o mérito do seu trabalho reconhecido”.

O Município de Paredes, através do Pelouro da Educa-ção, apresentou a concurso o seu Programa de Incentivo ao Desporto, acabando por ver o mérito desse projeto mu-nicipal ser distinguido com o 2º prémio e uma Menção Honrosa na categoria “Co-munidade e Parcerias”, que distingue a criação e desen-

volvimento de estratégias que levam ao envolvimento alargado da comunidade nas diferentes atividades da esco-la, nomeadamente, ao nível do desporto.

De acordo com o júri do

concurso, o programa desen-volvido por Paredes “é um exemplo de boas práticas” na área da educação e “uma refe-rência a seguir no futuro por outras entidades, pelo alar-gado envolvimento gerado na

comunidade no contexto esco-lar”.

Re�ra-se que nas sete ca-tegorias a concurso nesta ter-ceira edição dos “Prémios de Reconhecimento à Educação” candidataram-se 250 projectos.

Page 5: Correio do Douro #34

CD 523 de dezembro 2011

Valongo

A Câmara Municipal de Valongo, através do pelouro da Acção Social, e a Empresa Municipal de Habitação, Vallis Habita, levaram a efeito no último domingo (18 de Dezembro) mais uma edição da Festa de Natal dedicada às crianças residentes em habitação social do concelho.

A Festa, que decorreu à tarde, no Auditório António Macedo, contou com centenas de crianças, a� nal todas as residentes nos Empreendimentos de Habitação Social do Concelho, como não podia deixar de ser, cumpriu exem-plarmente o objectivo que era assinalar a Quadra Natalí-cia, proporcionando à criançada algumas horas de conví-vio, de partilha, alegria e de festa. Como era de esperar, os pontos altos foram a distribuição de presentes e o espectá-culo de variedades.

AUTARQUIA E VALLIS HABITA FESTEJAM NATAL COM CRIANÇAS DOS BAIRROS SOCIAIS

Ultrapassou as mais opti-mistas da expectativas a pri-meira edição do rali Special Sponsor Day que decorreu em Valongo, com o apoio da Câmara Municipal. O povo saiu à rua e mostrou-se entu-siástico com o desempenho dos pilotos e respectivos bó-lides.

A prova, organizada pelo Gondomar Automóvel Sport, teve 26 equipas à partida, tendo-se registado algumas desistências de última hora, mas nada que � zesse esmore-cer o talento e paixão de uns e o entusiasmo de milhares.

Tratou-se de uma pro-va “especial”, inédita mesmo pois foram os patrocinadores das “bombas” a pilotar nas quatro classi� cativas, com o pilotos, todos nomes consa-grados, a � car para disputar a super-especial com que foi encerrada a prova. Venceu a dupla mais regular, composta por André Cabeças e Filipe Martins, em VW Golf.

O rali decorreu num só dia (3 de Dezembro) tendo o “arranque” sido dado às 9h30, na Zona Industrial de Alfena, para terminar aconteceram as classi� cativas de Alfena (3,62 km) e de Sobrado (3,56 km), sempre com a presença nu-merosa do público.

Special Sponsor Day Milhares

NA RUA PARA VER O RALI

O sucesso foi tal que no � nal João Paulo Baltazar, dei-xou o convite aos organizado-res para que a prova volte a Valongo no próximo ano.

CLASSIFICAÇÃO FINAL

01º - André Cabeças/Fili-pe Martins (VW Golf): 10m 09,5s

02º - Martim Azevedo/Ví-tor Pascoal (Mitsubishi Lan-cer): 10m 42,7s

03º - Paulo Carvalheiro/Marco Cordeiro (BMW3): 10m 42,7s

04º - Filipe Garcia/Antó-nio Costa (Ford Transit): 11m 37,0s

05º - Ivo Nogueira/Paulo Condé (Citroen DS3 R 3T): 11m 39,9s

06º - Fernando Costa/Casimiro Costa/Tiago Lemos (Peugeot 206): 11m 40,7s

07º - Jorge Ribeiro/Hugo Queirós/Leonel Ribeiro (Fiat Uno): 11m 45,7s

08º - Pedro Rebelo/Ar-mindo Peixoto/Fernando Pe-res (Mitsubishi Lancer Evo VII): 11m 45,9s

09º - Renato Machado/Paulo Ribeiro (Ford Transit):

11m 54,5s10º - José N. Carvalho/

António N. Carvalho/Maria-na Carvalho/F. Martins (Peu-geot 206): 12m 00,2s

11º - Carlos Almeida/Ri-cardo Neves/Valter Cardoso (Peugeot 206 GTi): 12m 05,4s

12º - Carlos Braga/Ema-nuel Gonçalves/Pedro Peres (Mitsubishi Lancer Evo IX): 12m 17,7s

13º - Filipa Sanguedo/Paulo Guimarães (Ford Es-cort RS 2000): 12m 38,5s

14º - Artur Antunes/José Gomes/Filipe Castro/Álva-ro Pontes (BMW M3): 12m 40,5s

15º - Rui Azevedo/Justi-no Reis (Ford Transit): 12m 48,8s

16º - Luís Sá/Rui Garcia (Seat Marbella): 13m 16,6s

17º - Mário Machado/Luís Miguel Bastos (BMW 325i): 14m 07,8s

18º - Paulo Barros/José Gomes/António Campos (Seat Marbella): 26m 05,6s

A introdução de porta-gens nas três antigas SCUT do Norte rendeu à Estradas de Portugal (EP) no primeiro ano de cobrança cerca de 85 milhões de euros.

Os números foram avan-çados na véspera do alarga-mento da cobrança as res-tantes SCUT do país, e numa altura em que está totalmente contabilizado o encaixe � nan-ceiro obtido até � nal do mês de outubro.

O início do pagamento de portagens nas três concessões do Norte, Grande Porto, Cos-ta de Prata e Norte Litoral, aconteceu a 15 de outubro de 2010 e, segundo dados recen-tes da EP, o tráfego registou uma descida de 37 por cento nos últimos doze meses.

Uma quebra média que se encontra apenas 10 por cento acima das expectativas, que inicialmente apontavam para

uma diminuição de 27 por cento, esclareceu fonte da EP, justi� cando que, para estes números, contribuíram “as al-terações introduzidas ao nível do custo de circulação”.

“Mas pesam igualmente, e de forma bastante signi� ca-tiva, os efeitos generalizados da atual conjuntura econó-mico-� nanceira na evolução dos volumes de tráfego a ní-vel nacional, com maior inci-dência nas vias portajadas”, sublinhou a fonte.

Até � nal de agosto, e de acordo com os dados dispo-nibilizados pelas concessio-nárias das três antigas SCUT, foram emitidas 1,380 milhões de noti� cações por incum-primento na passagem sem o correspondente pagamento.

A 8 de Dezembro teve iní-cio a cobrança de portagens nas restantes SCUT do país, casos da A22, A23, A24 e A25.

Portagens

SCUT DO NORTE RENDERAM 85 MILHÕES EM 2011

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23 de dezembro 2011CD

Área Metropolitano do Porto

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•••Valongo•••Gondomar

Numa iniciativa conjunta en-tre o “Colégio Paulo VI” e os Ser-viços de Acção Social da Câmara Municipal de Gondomar, foram entregues cabazes de Natal a duas dezenas de famílias carenciadas do Concelho.

A iniciativa, que foi dinami-zada pelos jovens estudantes do 4.º Ano do colégio Paulo VI, teve como objectivo proporcionar um melhor Natal a um total de 75 pes-soas que se encontram em situação social bastante precária.

Os jovens alunos do “Colégio Paulo VI”, cientes das crescentes necessidades sócio-económicas de muitas famílias, desenvolveram uma acção de recolha de bens para pos-teriormente os entregar algumas das famílias mais carenciadas de Gondomar. A iniciativa foi levada a efeito em articulação com a Câmara Municipal.

O aumento das di�culdades eco-nómicas dos agregados familiares terá, nesta época Natalícia, implica-ções ainda mais notórias. E, tal facto, obrigará à adopção de medidas ex-traordinárias de solidariedade. Essa foi, precisamente, uma das ideias de-fendidas pelo Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, no acto de entrega de ca-bazes de Natal a algumas famílias em situação de carência. “Infeliz-mente, e cada vez mais, há famílias que precisam de apoio”, a�rmou Va-lentim Loureiro. Destacando o facto de a Câmara de Gondomar “tentar, de forma constante, minorar essas carências”, Valentim Loureiro não deixou de elogiar a atitude dos alu-nos do Colégio Paulo VI. “Além de ser relevante, pelo apoio prestado, é igualmente importante porque parte de jovens – e os sensibiliza, de

forma especial, a serem ainda mais solidários”, realçou.

O cabaz foi atribuído a famílias que de acordo com os critérios de-�nidos pelo Serviço da Acção Social da Câmara, estevam em situação de maior carência. E que, também por tal, já estavam abrangidas pelo “Pro-grama DÁ – Directo Apoio a Famí-lias Carenciadas”, desenvolvido pela Câmara de Gondomar.

Os cabazes distribuídos conti-nham os alimentos tradicionais da ceia natalícia, incluindo produtos como o bacalhau, azeite e óleo, lei-te, arroz, massas variadas, salsichas e atum, feijão e grão, cereais, farinha,

açúcar, queijo, bolachas, batatas e ovos.

Na cerimónia, para além das fa-mílias bene�ciadas, compareceram o Vereador do Pelouro da Acção Social da Câmara, Fernando Paulo, Dulce Machado e Rui Castro (res-ponsáveis pelo Colégio Paulo VI, as-sim como alunos e professores deste estabelecimento de ensino.

A salientar, ainda, que esta ini-ciativa surge na sequência do pro-jecto “Fechar a porta à indiferença” – no âmbito do qual, em 2010, os alunos do Colégio Paulo VI já ha-viam dinamizado semelhante acção de solidariedade.

A Câmara Municipal de Valongo e a empresa municipal de habitação, Vallis Habita, entregaram na última sexta-feira as chaves de habitações socias a seis agregados familiares do concelho, designadamente das freguesias de Alfena, Ermesinde e Valongo.

A cerimónia teve a presença do presidente Fernando Melo, da ve-readora do Pelouro de Acção Social, Maria Trindade Vale, e do presiden-te do Conselho de Administração da Vallis Habita, João Paulo Baltazar.

O Pavilhão Municipal de Valongo foi palco, na manhã da última sexta--feira, de um peculiar espectáculo de patinagem representando a consagrada fábula de La Fontaine, “A Cigarra e a Formiga”.

O espectáculo foi soberanamente representado pelo Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo.

ALUNOS DO COLÉGIO PAULO VI DISTRIBUEMCABAZ DE NATAL A FAMÍLIAS POBRES

Iniciativas de Natal

“A CIGARRA E A FORMIGA” EM PATINS

CÂMARA DE VALONGO ENTREGACASAS A SEIS FAMÍLIAS DO CONCELHO

Na última sexta-feira a Biblioteca Municipal de Valongo foi o pal-co da apresentação do livro “Habilidosos” da autoria insigne alfenense Guilherme Andrade, mais conhecido por “Garrincha”.

A nova obra foi apresentada por Fernanda Mendonça.

NOVO LIVRO DE “GARRINCHA” NA BIBLIOTECA DE VALONGO

A construção em Alfena da pla-taforma logística do grupo Jerónimo Martins pode ter sofrido um atraso mas, por ora, não está em causa. Este percalço foi provocado pela oposi-ção PS/Coragem de Mudar que no executivo camarário votaram con-tra ao envio para a CCDR-Norte do relatório �nal que resultou da con-sulta pública à alteração pontual do PDM que viabilizaria um gigantesco empreendimento em Alfena.

João Paulo Baltazar, vice-presi-dente da Câmara disse ao Correio do Douro que o relatório cujo envio

foi agora negado pela maioria cons-tituída pelos vereadores socialistas e independentes, apenas continha “as questões levantadas por munícipes, e consequentes respostas, aquando do recentemente terminado perío-do de discussão pública à alteração do Plano Diretor Municipal”.

Sem desvalorizar esta atitude da oposição, neste caso liderada por Afonso Lobão, Baltazar tam-bém não a considera demasiado, pois julga que há ainda hipóte-ses de receber o investimento que anda à volta dos 60/70 milhões de

euros e que só em licenças e taxas para a autarquia “representa uma verba que ronda 2,5 milhões de euros”. Se a isso se acrescentar os mais de 500 empregos directos que o empreendimento assegura, mais a receita anual em IMI e derramas, “representa algo que não podemos perder”. No entanto tudo depende-rá dos eleitos da oposição. Embora a última posição constitua apenas um “atraso”, em breve terão mesmo de escolher entre o investimento ou as suas estratégias partidárias ou de grupo.

PS E “CORAGEM DE MUDAR” TENTAM INVIABILIZAR INVESTIMENTO MILIONÁRIO

Valongo

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CD 723 de dezembro 2011

Valongo

Comercialização directamente do Produtor para o Consumidor (sem intermediários)

Actualmente a ADRITEM é promotora de 4 Núcleos PROVE em Terras de Santa Maria;

- Núcleo de Oliveira de Azeméis, entrega em Oliveira de Azeméis (Escola Livre), Loureiro e São João da Madeira;

- Núcleo de Valongo, entrega em Ermesinde (Edifício Faria Sampaio);

- Núcleo de St.ª Maria da Feira, entrega em Santa Maria da Feira (Bazar Social) e Fiães (Casa do Povo);

- Núcleo de Milheirós de Poiares (São João da Madeira).

Desta forma o consumidor adquire semanal/quinzenalmente um Cabaz de produtos horto-frutícolas da época de elevada qualidade.

Aldeias rurais de excelência, singulares pela preservação do património e de um passado de histórias e tradições, expresso no seu edificado, nas suas gentes, cultura, usos e costumes.

Aldeias em Vias de Classificação:

- Aldeia de Couce (Valongo);

- Aldeia de Porto Carvoeiro (St.ª Maria da Feira);

- Aldeia de Ul (Oliveira de Azeméis);

- Vilarinho de São Roque (Albergaria-a-Velha).

A ADRITEM em parceria com as autarquias locais pretende através deste Projecto garan-tir a continuidade e dinamização destas al-deias, proporcionando o conhecimento ou o retorno às origens de um povo.

CANDIDATURAS ABERTAS

PRODER—SUBPROGRAMA 3

DINAMIZAÇÃO DAS ZONAS RURAIS

GAL: ADRITEM | 3.º CONCURSO

De 30 de Dezembro a 31 de Março 2012

MEDIDA 3.1—DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO

3.1.1—Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola

3.1.2—Criação e Desenvolvimento de Micro Empresas

3.1.3—Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer

MEDIDA 3.2—MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

3.2.1.—Conservação e Valorização do Património Rural

Consulte o Aviso de Abertura do Concurso em:

www.proder.pt e htttp://adritem.sitesedv.com/

Território de Intervenção: Freguesias rurais dos Con-celhos de Valongo, Gondomar, St.ª Maria da Feira, Oli-

veira de Azeméis e Albergaria-a-Velha.

Desde o passado dia 25 de No-vembro que é possível encomendar on-line produtos hortofrutícolas provenientes dos campos e quintais do concelho de Valongo, graças à constituição de um núcleo PROVE em Ermesinde. A iniciativa que che-gou agora até nós (ver entrevista nas páginas centrais) insere-se no Pro-jecto PROVE – Promover e Vender, programa �nanciado pelo PRODER, e permite ao consumidor experi-mentar um conjunto de produtos variados através da aquisição de ca-bazes de frutas e legumes selecciona-dos e de elevada qualidade, saídos da terra do concelho.

Com o apoio do Gabinete do Empresário da Câmara Municipal de Valongo e da ADRITEM – Associa-ção de Desenvolvimento Rural Inte-grado das Terras de Santa Maria, o núcleo PROVE de Ermesinde dispo-

AGORA JÁ PODE SABOREAR PRODUTOS NASCIDOS NAS TERRAS DE VALONGO

nibiliza, todas as sextas-feiras, caba-zes com produtos variados a um pre-ço que não ultrapassa os 10 euros. O consumidor/cliente apenas terá que fazer a encomenda on-line, em www.prove.com.pt, e proceder ao levanta-mento dos cabazes às sextas-feiras, das 17h30 às 19h00, no Edifício Faria Sampaio, em Ermesinde.

Agora o leitor já sabe: só precisa de um pequeno clique para poder saborear produtos hortícolas com a garantia e qualidade dos produtores do concelho de Valongo.

Há tantos anos que isto faltava, não acha?

Page 8: Correio do Douro #34

23 de dezembro 2011CD

ADRITEM

8

O que é exactamente a ADRITEM?

A ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural Inte-grado das Terras de Santa Ma-ria - é uma entidade de direito privado, sem �ns lucrativos, ao serviço do Desenvolvimento Local.

Foi fundada a 16 de Outu-bro de 2007 pelos municípios de Oliveira de Azeméis e San-ta Maria da Feira, aos quais se associaram posteriormente os Valongo e Gondomar. E mais recentemente, também o mu-nicípio de Albergaria-a-Velha, entre outros associados que comungam dos objectivos da ADRITEM e intervém dum modo activo nos processos de desenvolvimento, promoção e valorização do seu território.

Então os associados não são apenas mu-nicípios?Não. Actualmente, a ADRI-

TEM conta com mais de 130 associados, quer de natureza pública, como câmara muni-cipais e juntas de freguesia, quer de natureza privada, como associações culturais, desportivas e recreativas, IPSS´s, empresas e pessoas em nome individual.

2 - Quais os objetivos?Os objectivos desta as-

sociação são a promoção do desenvolvimento integrado de “Terras de Santa Maria”, ter-

AFINAL AINDA HÁ MANEIRAS DE COMBATER A CRISEÈ uma associação, jovem, é certo, mas que permite já constatar que é diferente das que se tem conhecido até hoje no norte do país, até pela sua composição – integra autarquias mas também associações privadas e até pessoas singulares. O seu objectivo é a promoção do desenvolvi-mento das terras, “numa perspectiva integrada”, que potencie realmente todos os recursos, a começar pelos humanos seguindo-se-lhe os “natu-rais, culturais, históricos e arquitectónicos”. E daí resulta, podem crer, uma real valorização das terras e das gentes. Mas o melhor é dar a palavra a Maria Teresa Pouzada. Em entrevista ao CD, a coordenadora da ADRITEM explica a missão da associação que em 4 anos desenvolveu pequenos projectos que já somam quase 9 milhões de euros de investimento e a criação de algumas dezenas de postos de trabalho.

ritório de�nido pelos conce-lhos de Valongo, Gondomar, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Albergaria – a – Velha.

Neste âmbito promo-vemos, somos parceiros ou apoiamos projectos que pro-movam o desenvolvimento socioeconómico do território, a valorização dos recursos en-dógenos, a defesa e promoção do património natural, am-biental, cultural, etnográ�co e turístico, o desenvolvimento do turismo rural, a promoção e apoio à comercialização de produtos locais de qualidade, a animação do espaço rural, a promoção e realização de ac-ções de formação pro�ssional, a promoção da região e do país no exterior.

Em suma… Esta associação actua em

todas as áreas do desenvol-vimento local, apresentando o EIXO 3 do PRODER – Progra-ma de Desenvolvimento Rural 2007-2013, como principal instrumento para o apoio à diversi�cação da economia e criação de emprego e à me-lhoria da qualidade de vida nas zonas rurais da respecti-va área geográ�ca de actua-ção.

Pode falar de resulta-dos?

Neste âmbito a ADRITEM

aprovou entre 2010 e 2011, um total 47 projectos, com cerca de 8,6 milhões de in-vestimento, representado aproximadamente 5,5 mi-lhões subsídios.

Estamos a falar de que género de projectos?

Estes projectos carac-terizam-se por pequenos investimentos, já que têm um limite máximo de inves-timento total, que depen-dendo da tipologia de acção em que se enquadram, é de 200.000,00 €, 300.000,00€ ou 500.000,00€. Também em conformidade com as tipologias e a criação de em-prego, estes apoios variam entre 40% a 75% de �nan-ciamento a fundo perdido.

Os projectos aprovados até ao momento referem-se à reconversão de edifícios de traça tradicional em Agro--Turismo e Casas de Campo, a criação e desenvolvimento de empresas de animação turística, de restaurantes e tabernas típicas, empresa de fabrico de chocolate artesa-nal, empresa de contabilida-de, entre outras.

E os projectos que en-volvem autarquias, nomeadamente a de Valongo?

No que toca a projectos

de entidades públicas foi ainda aprovada a requali�-cação e valorização ambien-tal de espaços de relevo, de património tradicional edi�cado e respectiva re--funcionalização. A recupe-ração da Ponte dos Arcos, na freguesia de Campo, refere--se a um projecto, embora mais alargado, apresentado pelo Município e aprovado pela ADRITEM ao abrigo do PRODER.

A maioria dos projec-tos aprovados é relativa à promoção e apoio cultural e social, incidentes em des-pesas como remodelação e reconversão de instalações, construção de equipamen-tos, aquisição de mobiliário e outros equipamentos; via-turas para apoio domiciliá-rio, social e serviço de itine-

rância cultural, aquisição de fardas e instrumento, etc.

Mas a ADRITEM é mais que isto. Para além da ges-tão do Eixo 3, onde �nan-cia os referidos pedidos de apoio, apresentámos em parceria com outras entida-des congéneres, quer a nível nacional quer transnacional, projectos onde somos co--promotores de iniciativas que contribuem para a pro-moção do desenvolvimento local, de forma integrada e articulada com estes e com os recursos endógenos do território.

Pode dar exemplos?

Claro. Somos parceiros dos seguintes projectos de Cooperação: PROVE – Pro-mover e Vender; Q T A – Qua-

li�cação do Turismo Activo; Aldeias de Portugal; Sete Ma-ravilhas Gastronómicas; Ter-ritoria Ordium; Cooperar em Português; De�nição de Me-todologia sobre os Sítios de Interesse Natural Vale Sousa; ICCER - Indústrias Culturais e Criativas em Espaço Rurais

Estes projectos, com ex-cepção dos 2 últimos que são �nanciados ao abrigo do Plano da Rede Rural Nacio-nal, são também co-�nan-ciados pelo PRODER

Por �m gostava de refe-rir que no âmbito do Plano de Animação do Território Terras de Santa Maria, a ADRITEM em colaboração com os respectivos Muni-cípios, apoiou os seguintes eventos, que não se esgo-

Cont. pág. 10

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CD 923 de dezembro 2011

ADRITEM

AFINAL AINDA HÁ MANEIRAS DE COMBATER A CRISE

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23 de dezembro 2011CD

ADRITEM

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tam e terão continuidade (pelo menos a respectiva temática de promoção): - EXPOVAL 2011, em Valon-go - Workshops Temáticos de Divulgação do PRODER: 2009-2013; Feira de Artesa-nato de Oliveira de Azeméis 2009; Ciclo de Conferências de Apoio ao Empresário; Oli-veira de Azeméis 2010-2011; Mosaico Social de Santa Ma-ria da Feira, 2011 e Valoriza-ção do património natural e paisagístico; Gondomar 2010-201, entre outros.

Certamente que es-tão abertos a mais asso cia dos… Quem pode ace der aos vos-sos serviços, particu-lares, empresas, ins-tituições?

No âmbito do Sub--programa 3 do PRODER, do qual a ADRITEM é a entida-de gestora neste território, podemos apoiar projectos relativos à diversi� cação de actividades na exploração agrícola, como a criação de “Quinta Pedagógica”, alo-jamento turístico e outros serviços de recreação e lazer apresentados por agriculto-res ou ao familiar detentor deste património.

Apresentamos ainda uma acção que se destina às mi-croempresas e que visa a cria-ção de empresas ou desen-volvimento das existentes.

Qualquer pessoa (singu-lar ou colectiva) de direito

Travessa 25 Abril, 323 - Loja 54440-709 VALONGO - Telef. 224 210 131

Feliz natal e

Próspero Ano Novo

A cidade de Alfenadeseja a todos os

Alfenensesum Bom Natal

e feliz Ano de 2012

PROVEO PROVE – Promover e Vender – é um projecto que tem como objectivo principal a promoção de produtos hortofrutícolas locais e a comercialização directamente do Produtor para o Consumidor (sem intermediários), de forma a potenciar o escoamento dos produtos e tornar as explorações agrícolas da região mais sustentáveisA ADRITEM fornece todo o apoio na constituição e desenvolvimento inicial do Núcleo PROVE (formado por 2-4 produtores agrícolas dos concelhos do seu território de intervenção). Este apoio consiste na formação dos mesmos sobre a metodologia de gestão e venda destes cabazes, bem como no apoio à promoção e divulgação e ainda angariação de clientes.

Actualmente a ADRITEM apresente 4 Núcleos PROVE em funcionamento, que fazem a entrega dos respectivos cabazes nos seguintes locais- Ermesinde (Núcleo de Valongo--produtores de Alfena)- Santa Maria da Feira (Núcleo de Fiães)

- Fiães (Núcleo de Fiães)- S. João da Madeira (Núcleo de Oliveira de Azeméis e Núcleo de Milheirós de Poiares)- Oliveira de Azeméis (Núcleo de Oliveira de Azeméis)- Loureiro (Núcleo de Oliveira de Azeméis)Os dois tipos de cabazes disponíveis são compostos por legumes, tubércu-los, frutas e ervas aromáticas variados e da época, oriundos das explorações agrícolas do território de intervenção da ADRITEM (apenas Gondomar e Albergaria-a-Velha ainda não apre-sentam qualquer Núcleo formado).

2 tipos de cabazes:O cabaz pequeno, com um peso entre 5 e 6 Kg, e o preço de 7,50€;O cabaz grande, com um peso entre 7 e 9 Kg, e o preço de 9,50€.Caso apresente uma exploração agrí-cola nos Concelhos de Intervenção da ADRITEM e pretenda constituir um Núcleo PROVE deverá contactar esta associação para receber toda a informação e metodologia de apoio.Caso pretenda ser consumidor de cabazes PROVE deverá proceder à respectiva adesão, em função do local de entrega de maior conveni-ência, através do site www.prove.com.pt – encomendas.

Deseja a todos um

Santo Natale um Feliz Ano Novo!

A ADRITEM tem ainda ver-ba disponível para a apro-vação de mais projectos?

Na verdade a ADRITEM já tem neste momento cerca de 80% da despesa pública do Eixo 3 do PRODER esgotada. Contudo em face dos bons resultados obtidos ao nível do desempenho, essa verba irá ser reforçada pelo progra-

ma em cerca de 3 Milhões de euros. O somatório destes va-lores serão os disponibiliza-dos para o próximo concurso, que será certamente o último e que está previsto abrir a 30 de Dezembro deste anos, 2011. Por isso, os interessa-dos nestes apoios deverão desde já contactar a ADRI-TEM e consultar o site http://adritem.sitesedv.com/ para conhecerem mais sobre este programa.

Existem mais associa-ções do género no país?

No país existem um total de 47 Associações de Desen-volvimento Local, responsá-veis pela gestão do Sub-pro-gram 3 do PRODER em zonas rurais. A ADRITEM é a mais nova destas associações,

sendo que algumas contam já 20 anos de existência. A ADRITEM surge apenas nes-te quadro comunitário no sentido de abranger um ter-ritório até então desprovido destas verbas de apoio ao desenvolvimento local.

Feliz natal e

Próspero Ano Novo

privado poderá apresentar projectos no âmbito da con-servação e valorização do património rural, como a re-cuperação e/ou re-funciona-lização de moinhos ou outros edifícios de traça tradicional, ou investimentos relativos à preservação e recuperação de práticas e tradições cul-turais, como a aquisição de novos instrumentos e fardas, receituário gastronómico, sinalética de itinerários cul-turais.

Também as Instituições Particulares de Solidariedade

Social (IPSS) bem como par-cerias entre entidades públi-cas e privadas poderão pode-rão apresentar projectos para apoio aos serviços básicos à população.

Relativamente aos restan-tes projectos ou iniciativas e serviços oferecidos pela ADRITEM, os mesmos desti-nam-se a empreendedores, com iniciativa e que comun-gam dos objectivos desta entidade, pretendendo ter uma voz activa e/ou intervir de alguma forma no desen-volvimento deste território. Em suma que pretendem ir mais além com a sua entida-de, com as suas iniciativas e/ou simplesmente a nível pes-soal.

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CD 1123 de dezembro 2011

Área Metropolitana do Porto

•••MATOSINHOS

Rui Fiolhais faz balanço de iniciativa da AEP

A Iniciativa Formação de Empresá-rios (IFE), com que a AEP-Associação Empresarial de Portugal promoveu a aquisição de conhecimentos de gestão

para 1.396 empresários, foi elogiada e apresentada como exemplar por Rui Fiolhais, gestor do POPH (Programa Operacional Potencial Humano) que �-nancia o programa.

No “1º Encontro de Empresários – Formação para o Sucesso”, realizado na Exponor em jeito de balanço da edição--piloto da IFE, Rui Fiolhais lembrou aos mais de 200 empresários presentes que “quando lhes «vendi este peixe» disse--lhes que era um bom negócio. E acho que todos os que participaram podem hoje dizer que �zeram um bom negó-cio!”.

Formação em liderança, domínio das técnicas de recursos humanos e fer-ramentas de gestão foram algumas das mais-valias resultantes da formação que o gestor do POPH sublinhou, apontan-do também a “oportunidade de ‘sair fora da caixa’” e estabelecer relações de

networking. Durante o encontro, que teve por

tema “Formação de Empresários, Com-petitividade e Internacionalização”, Rui Fiolhais usou o tom entusiasta que lhe é caraterístico para apontar a perspetiva positiva da atual crise, no que encerra

de desa�o à criatividade empresarial, e falar da “vontade inquebrantável para enfrentar tempestades” como uma ca-pacidade a desenvolver. Um dos muitos exemplos curiosos que usou foi o do protagonista de um programa televi-sivo dedicado à mudança na gestão de restaurantes, Gordon Ramsey, que tem tanto de mau feito como de capacidade para operar a transformação de casos que parecem perdidos. “É a prova de que se conseguem muito bons resulta-dos sem mudar o treinador”, comentou Fiolhais, para estabelecer o paralelo com a Iniciativa Formação para Empresários e as grandes transformações resultantes para as empresas.

O ex-automobilista Pedro Matos Chaves, que participou na IFE e se tor-nou gestor da empresa da família, foi um dos inevitáveis emblemas agitados pelo

gestor do POPH para estimular os em-presários a “nunca queimarem as botas da formação”, aqui por oposição ao que fazem os peregrinos após terminarem a caminhada em Santiago de Compostela.

Mas se a intervenção de Rui Fiolhais foi viva e rica em alegorias, não deixou

de ser também muito objetiva no tocan-te à IFE que, através da AEP e de outros organismos, chegou a 7.200 empresas e cerca de 4.000 empresários, num inves-timento de 100 milhões de euros nesta edição-piloto.

“Fiquei muito satisfeito quando a AEP me disse que quase 97% dos parti-cipantes recomendariam a IFE a outros empresários”, admitiu ainda o gestor do POPH.

Igual satisfação manifestou o vice--presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, que lembrou ter a IFE nascido em sede de concertação social, há cerca de dois anos, por iniciativa da associa-ção, a qual contribuiu ainda em grande medida com a experiência acumulada com outro programa, o de Formação PME, que regista igualmente grande su-cesso.

Exponor

FORMAÇÃO DE EMPRESÁRIOS“É UM BOM NEGÓCIO”

Os presidentes de junta eleitos nas listas do PSD “estão indigna-dos, com a descriminação de que têm sido vítimas ao longo dos anos, nomeadamente nos anos de 2010 e 2011”.

Quem o a�rma é Andreia Neto, presidente do PSD de Santo Tirso. Em comunicado, a dirigente social--democrata diz que “os presidentes de junta do PSD repudiam a forma cirúrgica como o senhor presiden-te da Câmara do partido socialis-ta, orienta as decisões da câmara, aproveitando a maioria para cas-tigar as populações das freguesias geridas por autarcas de freguesia do PSD, pelas opções legítimas e democráticas que �zeram”. E adian-ta estar “perante a manifestação de um poder absoluto, de quem utili-za critérios políticos e sectários na gestão do território que atentam contra a coesão territorial e social” do concelho, enfatizando estar-se perante uma “manifestação de um poder absoluto e despudorado que

pretende criar um clima de intimi-dação juntos das populações”.

Andreia Neto justi�ca as acu-sações baseando-se em alegados factos: “Na verdade, o PSD fez as contas e chegou à conclusão que no período no período de Outubro de 2009 a Outubro de 2011, foram aprovados subsídios no valor de um 1.485.291 euros. Deste valor foram atribuídos às juntas geridas por autarcas do partido socialista 1.398.611 euros, às juntas geridas por autarcas independentes 86.088 euros e às juntas geridas por autar-cas do PSD 591,00 euros”.

A �nalizar, Andreia Neto a�rma que “senhor presidente da Câmara de as�xiar as juntas do PSD e im-pedir que estas possam cumprir as promessas que os autarcas fazem às populações”.

No comunicado é ainda lembra-do que “as juntas do PSD no seu todo representam 33.077 habitan-tes, contra os 32.969 que represen-tam as freguesias do PS”.

•••SANTO TIRSO

FREGUESIAS DO PSD DIZEM-SE DISCRIMINADAS PELA CÂMARA

A Polícia Judiciária deteve um ho-mem de 70 anos suspeito de um crime de abuso sexual de crianças, ocorrido junto a um jardim-de-infância de Gon-domar.

Em comunicado, a PJ refere que a detenção ocorreu em �agrante delito,

“na sequência de várias acções de vi-gilância que vinham sendo realizadas nas imediações do referido infantário”.

A PJ salienta que vigiou aquele lo-cal depois de ter recebido uma “denún-cia anónima reportando a a�uência regular ao local de um septuagenário

suspeito de aliciar aí várias crianças, através da oferta de rebuçados e outras guloseimas”.

O detido, sem antecedentes crimi-nais, foi já presente às autoridades ju-diciárias, tendo-lhe sido determinada prisão preventiva.

Representantes de comerciantes, moradores e clientes do polo comercial da Areosa, freguesia de Rio Tinto, prometem entregar um abaixo-assinado na Câ-mara de Gondomar para “travar” o pagamento do estacionamento na via pública.

o porta-voz do movimento, que reuniu 1.250 assinaturas, alertou para “as gra-ves consequências que advirão do pagamento do estacionamento nesta zona da freguesia de Rio Tinto, numa altura de grande crise económica e de forte retracção da actividade comercial”.

António Rocha a�rmou que a população “está revoltada” com a situação, por-que “não estão previstas excepções ao pagamento, nomeadamente para os mora-dores”. Os parquímetros começaram a ser colocados há cerca de três semanas e ainda não estão em funcionamento.

“Os moradores não têm alternativa: ou pagam ou deixam o carro a um ou dois quilómetros de casa, uma vez que se trata de uma zona habitacional antiga em que a maioria das casas não tem garagem”, frisou o mesmo responsável, que disse estar a agir enquanto “consumidor do comércio tradicional local”.

No texto do abaixo-assinado os promotores da iniciativa referem que “se ver-dadeiramente não querem a extinção do pequeno comércio que sobrevive nesta zona, se não querem transferir todo o comércio para as grandes superfícies co-merciais em volta (que asseguram estacionamento a custo zero), se é do interesse público pôr em funcionamento o novo Mercado da Areosa e defender a produção nacional, é preciso travar o pagamento do estacionamento”.

Já o vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira, explicou que a colocação de parquímetros faz parte de uma empreitada única, resultante de um concurso público, no valor global de cerca de quatro milhões de euros.

A obra, entregue ao consórcio “Opção Sublime” e em fase de conclusão, in-cluiu também a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, com capacidade para cerca de 200 lugares, e a requali�cação urbanística de toda aquela zona.

“O que a Câmara pode fazer, e fará, é apelar à empresa concessionária que faça uns contratos especiais com os moradores, comerciantes e trabalhadores locais”, garantiu José Luís Oliveira.

Nesse sentido, o autarca disponibilizou-se para ajudar a encontrar uma solu-ção que agrade ao investidor e à população local.

POPULAÇÃO DA AREOSA CONTRA ESTACIONAMENTO PAGO NA ZONA

GONDOMAR

O recente chumbo, pelo Tribunal de Contas, da segunda versão do Plano de Saneamento Financeiro de Valongo, levou o movimento independente “Coragem de Mudar” a a�rmar que o “concelho perdeu dois anos devido à teimosia” do executivo social-democrata.

Em comunicado, o movimento lide-rado por Maria José Azevedo diz que “na última reunião da Câmara de Valongo �cou a saber-se que o Tribunal de Contas (TC) chumbou a segunda versão do Plano de Saneamento Financeiro, aprovado pelo PSD e viabilizado pelo PS”. No mesmo

documento a ‘Coragem de Mudar’ lembra que “sempre a�rmou que o destino daque-le documento seria a rejeição pelo TC”, e salienta que “a autarquia não precisava de contrair um empréstimo de 25 milhões de euros, devendo apenas �nanciar-se no montante necessário para pagar as dívi-das aos fornecedores, ao mesmo tempo que deveria renegociar os créditos que tem junto da banca”.

“Só após o segundo chumbo do TC será implementada esta medida. Foi tem-po perdido”, sublinham os responsáveis do movimento.

•••VALONGO

“CORAGEM DE MUDAR” DIZ QUE TINHA RAZÃO

PJ APANHA SUSPEITO DE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇA

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23 de dezembro 2011CD

A Fechar

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O secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social disse a semana passada esperar que o programa – que considera “pioneiro” – da Mi-sericórdia e da PSP do Porto para ajuda a idosos solitários “contagie” entidades de ou-tras zonas, de forma a ganhar abrangência nacional.

Designado ‘Chave de afe-tos’, este programa está em cur-so desde julho deste ano, mas o protocolo entre a Misericórdia e a PSP só agora foi assinado, numa cerimónia que contou com Marco António Costa como convidado de honra.

O “Chave de Afectos” combina a teleassistência a idosos em situação de maior fragilidade e risco - devido a isolamento e ausência de re-taguarda familiar - e o apoio aos seniores nas suas próprias residências, através de téc-

nicos e voluntários que lhes podem fazer companhia ou acompanhá-los em saídas.

Marco António pediu o empenho dos presentes “para que o projeto contagie, a ní-vel nacional, outras entida-des da sociedade civil e as forças de segurança” e ganhe uma maior dimensão.

“Isoladamente, as verten-tes não são novas, mas são--no em conjunto”, a�rmou Ana Pimentel, responsável da Misericórdia do Porto e coor-denadora do projeto.

Esta responsável explicou que a colaboração dada pela PSP ao ‘Chave de afetos’ se traduz, designadamente, na sinalização de situações passí-veis de intervenção no âmbito do projeto.

Neste momento, bene�-ciam gratuitamente do pro-grama 31 idosos de seis fre-

guesias (as quatro da zona histórica do Porto e as de Cedofeita e Paranhos), mas o apoio nesses moldes deve-rá chegar a meia centena de pessoas com mais de 65 anos, sós e sem família, com rendi-mentos inferiores a 500 euros

e algum grau de dependência.Numa fase posterior, ou-

tros idosos, mesmo auferindo maires rendimentos, poderão bene�ciar do projecto, mas no seu caso pagando uma contrapartida em função das suas possibilidades.

A animação e decoração de Natal “não têm sido muito dispendiosas” na Câmara Municipal de Montalegre, a�r-mou Fernando Rodrigues, presidente da autarquia. Tendo por base a “prata da casa” e a reciclagem, o município prima pela reutilização, “sem grandes investi-mentos”.

A quadra natalícia é assinalada da mesma forma e, por isso, “as contas con-tinuam em ordem”, garante o autarca.

Sendo comum no mês do Natal é o embelezamento de ruas e outros locais com tons e luzes de festa, Montalegre não quis estragar a tradição. Contudo, o exe-

cutivo municipal, atento à fase que o país atravessa, marca a efeméride “com conta, peso e medida”. Para Fernando Rodri-gues, não é pela iluminação, decoração e animação que o Natal tem outra cor e “em tempos de crise é preciso recorrer à imaginação e artes plásticas”.

REINVENTAR E REUTILIZAR

Para o autarca “a animação do Natal

não acarreta muita despesa”. O segredo reside “na reciclagem e aproveitamento de produtos”, de um ano para o outro; na “reutilização de peças”, depois de “pe-

quenas reparações”, e no recurso a ideias “de baixo custo”.

“TEMOS QUE VIVER COM O QUE SOMOS” Em relação aos grandes gastos, o pre-

sidente da autarquia revela que “nunca existiram” e “não era este ano que ia ser diferente”. O presidente salienta ainda que “nós somos pobrezinhos, temos que viver como somos”. E garante o empe-nho de “ter as contas em ordem”, o que considera essencial “para podermos ter algum dinheiro para investimento na ação social e em obras”, conclui.

Pelo quarto ano consecu-tivo a Câmara Municipal de Valongo organizou a Festa do Pai Natal. Regressada ao Pavilhão Municipal de Va-longo esta iniciativa juntou milhares de miúdos e graú-dos que ao longo dos dois dias de festa vivenciaram o espírito de Natal na sua pleni-tude. Com uma programação cultural rica e diversi�cada, com especial destaque para a participação massiva das as-sociações concelhias, a Festa do Pai Natal permitiu, pelo menos durante algumas ho-ras, que as pessoas esqueces-

sem os problemas e desfru-tassem de toda a alegria que caracteriza esta época. Num ambiente de magia e partilha, as crianças não se �zeram ro-gadas e experimentaram cada uma das actividades dispo-níveis, fossem mais agitadas como saltar no insu�ável ou mais calmas como pintar um desenho.

E a tão desejada foto com o Pai Natal também não fal-tou. E porque tantas activida-des necessitavam de energia redobrada, a autarquia ofe-receu lanche a todas as crian-ças.

Numa organização da As-sociação de Natação do Norte de Portugal e com o apoio do Pelouro do Desporto do Mu-nicípio de Paredes, a Piscina Municipal Rota dos Móveis, em Recarei, recebeu no últi-mo �m de semana o Torneio Regional de Grupos de Idade (TORREGRI) de cadetes A e B.

Na prova que fechou o ano de competições da Asso-ciação de Natação do Norte de Portugal, estiveram inscri-

tos nada menos do que 305 atletas (152 masculinos e 153 femininos) em representação de 18 clubes.

À semelhança do ano an-terior, o torneio dividiu-se em duas jornadas, iniciando-se no sábado a à tarde e continu-ando domingo de manhã.

No total, foram disputa-das 22 provas com distâncias que entre os 100 e os 400m, livres e estilos, além de oito estafetas de 4x50m, masculi-nos e femininos.

PAREDES RECEBEU TORNEIO REGIONAL DE CADETES

Piscina municipal Rota dos MóveisMarco António Costa no Porto

GOVERNO QUER QUE RESTO DO PAÍS COPIE PROGRAMA DE APOIO A IDOSOS DO PORTO

Notícias do município

O PAI NATAL CHEGOUMAIS CEDO

Montalegre

DECORAÇÃO DE NATAL 2011 COM RECURSO À RECICLAGEM

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CD 1323 de dezembro 2011

Regional

A Câmara Municipal de Amarante vai ceder a Quinta das Fontainhas, na freguesia de Fridão, para hortas comu-nitárias. A gestão da proprie-dade será feita pela junta local que, inicialmente, pretendia um espaço agrícola naquela quinta para cultivo de produ-tos hortícolas para consumo na cantina da escola.

Por sugestão de Armindo Abreu, presidente da edilida-de, decidiu-se proporcionar aos habitantes da freguesia que não têm terrenos agríco-las a possibilidade de fazerem agricultura para consumo

A Associação de Trabalha-dores da Câmara Municipal de Baião (ATCMB) realizou, a 11 de Dezembro, pela primeira vez, uma campanha de recolha de bens alimentares junto de duas grandes superfícies comerciais da sede de concelho - Intermar-ché e Minipreço. Estas acções contaram com a colaboração da associação Ecosimbioses e propor-cionaram, fundamentalmente, doações de produtos de mercea-ria, como arroz, massa, leite, óle-os e azeites alimentares, produtos hortícolas e enlatados, que serão distribuídos pelas famílias caren-ciadas do concelho.

A distribuição de cabazes com produtos alimentares, arti-gos de vestuário e brinquedos de-correu durante toda esta semana que antecede o Natal. Ao todo,

A Câmara Municipal de Celorico de Basto, através do programa Câmara Amiga, orga-nizou no dia 21, no Pavilhão da Escola EB 2,3/S de Celorico de Basto, um convívio de Natal com os idosos e pessoas portadoras de deficiência.

Numa altura em que os va-lores humanos são mais necessá-rios, onde se nota a falta de va-lorização de quem mais precisa, a autarquia de Celorico de Basto promoveu um convívio extensí-vel a todas as pessoas idosos do concelho e a pessoas portadoras de de�ciência.

A ação decorreu pelo terceiro ano consecutivo mas o objetivo é sempre o mesmo, “proporcionar o melhor natal possível junto da-queles que, muitas vezes, se vêm desprovidos de qualquer reta-guarda familiar e que em alguns casos vivem o natal na solidão de uma casa vazia” palavras do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.

O programa foi tipicamente natalício, com missa de Natal, seguindo-se o almoço convívio com as tradicionais sobremesas da época. Durante a tarde, os idosos tiveram animação ao som de música popular o que lhes proporcionou uma tarde de ale-gria e dança.

O patrão da SIC e an-tigo primeiro-ministro presidiu no dia 5 de dezembro, em Pare-des, à inauguração do Centro Escolar de Rebordosa

Depois de José Sócrates, José Ramos-Horta, Augusto Santos Silva e Mário Soares, o quinto Centro Escolar inaugurado pelo município de Paredes no espaço de um ano teve agora o antigo primeiro-ministro e conselheiro de Estado, Francisco Pinto Balse-

IDOSOS DE CELORICO DE BASTO EM CONVÍVIO DE NATAL

Baião

Dois ateliês dirigidos ao pú-blico infantil e com inscrição gratuita propõem animar a pri-meira semana de férias de Na-tal, na Biblioteca Municipal de Baião. Dirigido ao público-alvo entre os 7 e os 12 anos de idade, o primeiro ateliê decorreu nos dias 19 e 21 de Dezembro, entre as 14h00 e as 17h30, na Biblioteca Municipal. No dia 27 de Dezem-bro a actividade decorrerá na Bi-blioteca dos Serviços Municipais de Santa Marinha do Zêzere, no mesmo horário.

Nesta o�cina os jovens par-ticipantes poderão aprender a fazer interessantes acessórios como: pulseiras em forma de serpente; mosaicos romanos; e ainda al�netes em forma de cão para a “toga” (vestimenta própria da época).

ACTIVIDADES NATALÍCIAS NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

Amarante

QUINTA DAS FONTAINHAS VAI TER HORTAS COMUNITÁRIAS

próprio.A cedência, por tempo in-

determinado, da Quinta das Fontainhas não causará qual-quer limitação ao uso que o clube “Águas Bravas” dela faz em termos desportivos e a sua reversão para o Município pode acontecer a qualquer momento, com salvaguarda do aproveitamento dos bens cultivados.

MUSEU ABERTO A 24 E 31 DE DEZEMBRO

Ao contrário de anos an-teriores, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso vai estar

aberto ao público nos dias 24 e 31 de Dezembro, véspe-ras de Natal e de Ano Novo, respectivamente. O horário de abertura será das 9:00 às 12:00.

Para além das exposi-ções permanentes, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso mostra, até 30 de Dezembro, a exposição da 8ª edição do Prémio Amadeo de Souza--Cardoso.

A mostra é constituída por 92 obras, de 55 artistas, e inclui diversas formas de arte, com destaque para a pintura.

ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES DA CÂMARA DE BAIÃO APOIA FAMÍLIAS NO NATAL

entre doações de cidadãos e parti-culares, a campanha permitiu re-colher uma tonelada de produtos.

“Esta abordagem revelou-se muito positiva porque propor-cionou diversas contribuições solidárias de cerca de 260 mu-nícipes, a quem gostaríamos desde já de agradecer”, refere o presidente da associação de trabalhadores, Armando Pinho. Este responsável salientou, ainda, o contributo de entidades priva-das que se associaram à causa, designadamente a Santa Casa da Misericórdia de Baião, Quinta do Côtto - Paço de Teixeiró, In-termarché e Minipreço.

De referir que nos dois anos transactos a ATCMB desenvol-veu duas campanhas solidárias de Natal conjuntamente com a Comissão de Protecção de Crian-

ças e Jovens (CPCJ) de Baião, que contemplaram a distribuição de brinquedos e artigos de vestuário pelo mesmo público-alvo.

Para Armando Pinho o su-cesso destas campanhas que têm sido desenvolvidas de modo continuado pela ATCMB “é vital, devido à difícil conjunta social e económica que se vive na actualidade. Poder ajudar os nossos conterrâneos é muito grati�cante e merece todos os esforços que possamos desenvolver», salienta.

A ATCMB dispõe ainda de uma Loja Social localizada na Praça D. Manuel de Castro, na sede de concelho. Este espaço funciona durante os dias úteis e proporciona a distribuição de vestuário e brinquedos pelas fa-mílias carenciadas do concelho.

Inauguração do Centro Escolar de Rebordosa

PINTO BALSEMÃO ELOGIA “VISÃO DE FUTURO” DE PAREDES

mão, como convidado de honra.“Queremos que os nossos

alunos saibam quem são os pais da nossa Democracia. E é por isso que dirigimos um convite a todos os ex-chefes de Estado e de Governo para se associarem às inaugurações dos nossos cen-tros escolares”, justi�cou Celso Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Paredes, peran-te um plateia com mais de 250 convidados e onde se incluíam muitos dos alunos, professores e encarregados de educação deste novo e moderno equipamento, a funcionar já desde o passado dia 15 de setembro.

“É uma honra visitar este magní�co concelho de Paredes,

repleto de história e tradição, e associar-me à inauguração deste fantástico Centro Escolar de Rebordosa, uma obra notável e

virada para o futuro”, a�rmou, por sua vez Francisco Pinto Bal-semão, que haveria de ser agra-ciado pelo presidente da Câmara

Municipal com a Chave de Hon-ra do Município, a mais alta dis-tinção honorí�ca do Concelho.

“Saio daqui comovido e muito agradecido por todas as palavras simpáticas que me di-rigiram. Mas, sobretudo, saio daqui motivado por perceber que este é um concelho que tem progredido muito nos últimos anos. Este Centro Escolar é disso um bom exemplo, pois revela a extrema competência e visão de um presidente de Câmara que se preocupa com a igualdade de oportunidades e o futuro destas crianças e jovens”, destacou ain-da o presidente do Grupo Impre-sa e fundador do primeiro canal de televisão privado em Portugal.

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23 de dezembro 2011CD

Douro

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O Alto Douro Vinhateiro assina-lou, no dia 14 de Dezembro, 10 anos sobre a sua classi�cação pela UNES-CO como Património Mundial.

Esta data constitui um marco. Um marco de uma década passada sobre esse importante reconheci-mento internacional, com impactos, mudanças e realizações. Um marco sobre uma nova década que se abre, com exigências, expectativas e desa-�os, maiores, diferentes ou simples-mente persistentes.

Na passagem desta década, a Es-trutura de Missão do Douro e a Co-missão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Norte, a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e a Comunidade Intermu-nicipal do Douro, com um conjunto de personalidades e outras institui-ções, organizam um programa evo-cativo e de debate, que se iniciou a 14 de Dezembro de 2011 e se pro-longará durante o ano de 2012.

DOURO PATRIMÓNIO MUNDIAL10 ANOS PASSADOS, 10 ANOS FUTUROS

O Secretário de Estado da Cons-trução, do Governo de Angola, Eng.º Joannes André, completou com a classi�cação de “MUITO BOM”, o seu mestrado em Engª Civil, defen-dendo uma tese cujo tema eram as Infraestruturas Técnicas Integradas tendo prestado provas no passado dia 2 no ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.

O Júri expressou rasgados elo-gios ao trabalho assinalando tam-bém a oportunidade do tema que foi defendido durante cerca de 2 horas.

Presente no acto, entre outras individualidades, esteve o Reitor da Universidade Agostinho Neto, Dr. Pepegove, que se deslocou de Lu-anda exclusivamente para o efeito, bem como vários quadros técnicos angolanos.

A atestar o interesse do tema, na plateia encontravam-se muitos ele-mentos da Academia lisboeta entre os quais o Vice-Presidente do ISEL que nos con�denciou ser um orgu-

lho para o Instituto, que conta 150 anos, contribuir para o desenvolvi-mento e o progresso de um país ir-mão.

No �nal a expressão de conten-tamento era visível na face do novo Mestre que nos declarou que ao melhorar os seus conhecimentos pretende pô-los ao serviço do povo angolano.

Por esta altura o leitor questiona--se: “mas que raio lhe deu para estar a publicar esta notícia num jornal do Douro?”. Acontece, caro leitor, que me encontrava num restaurante de Lisboa, no passado dia 1, quando me deparei com a comitiva angolana a jantar acompanhando o repasto com um tinto da Qª do Vallado. Palavra puxa palavra e o novo mestre decla-ra-me ser um apreciador dos vinhos da nossa região, logo ali �cou com-binado que iria assistir às provas e aqui �ca o meu testemunho do facto.

João Rodrigues

Bocados do Douro

QUADRO DO GOVERNO ANGOLANO COMPLEMENTA A SUA FORMAÇÃO ACADÉMICA EM PORTUGAL

A Câmara Municipal de Resende deu mais um passo importante na divulgação da cultura do concelho, com a inauguração do Centro Cul-tural de S. Cipriano que decorreu no passado dia 10 de Dezembro.

Este novo equipamento, no valor de 1 milhão de euros, foi construído numa das freguesias mais dinâmicas

do concelho, com um elevado le-gado patrimonial, e forte potencial turístico, tradicionalmente ligada à música pelas suas bandas �larmó-nicas, e indissociavelmente relacio-nada com a obra do escritor Eça de Queirós, através da Casa da Torre da Lagariça.

A inauguração contou com a pre-sença do Presidente da Câmara Mu-nicipal de Resende, António Borges, do Presidente da Junta de Freguesia de S. Cipriano, Orlando Sequei-ra, de Valter Lemos, que enquanto Secretário de Estado da Educação, contribuiu para a concretização do Centro Cultural de S. Cipriano atra-vés do �nanciamento comunitário, e de centenas de munícipes que não quiseram deixar de conhecer o mais novo espaço do concelho dedicado à cultura. A exposição de pintura de

Sílvia Patrício intitulada “O Crime do Padre Amaro”, inspirada na obra de Eça de Queirós, encantou todos os que assistiram à inauguração do novo espaço dedicado ao escritor.

As colectividades da freguesia também participaram nas festivi-dades e, assim, todos tiveram opor-tunidade de assistir à actuação do

Rancho de Danças e Cantares e ao concerto com as Bandas de Música “A Velha” e a “A Nova” de S. Cipria-no.

Durante a cerimónia, António Borges salientou que “S. Cipriano atravessa um período de grandes re-alizações, pois em menos de 10 anos �zemos aqui redes de água e sane-amento, bene�ciamos estradas, es-tamos hoje a inaugurar este Centro Cultural e temos o Centro Escolar em construção”, acrescentou ainda que “este é um equipamento para servir S. Cipriano, o concelho de Re-sende e a região, onde vai funcionar uma o�cina de teatro, o espaço “Eça” e, sobretudo, um espaço aberto para os ranchos folclóricos e para as ban-das realizarem os seus ensaios e as actividades que pretenderem”.

O Centro Cultural de S. Cipriano

conta com um auditório com capaci-dade para 194 pessoas sentadas, uma galeria aberta denominada espaço “Eça” utilizada para exposições, uma sala de estudos, uma sala de ensaio que poderá ser utilizada por grupos em sessões de trabalho, e que tem como principal vocação, dado o cui-dado no tratamento acústico, a sua

utilização como sala de ensaio mu-sical das duas bandas �larmónicas existentes na freguesia, e um an�tea-tro ao ar livre com pátio, que poderá ser utilizado para ensaios das bandas e dos grupos folclóricos no exterior, para pequenas representações de te-atro infantil, ou simplesmente para usufruto da população local.

A construção deste novo equi-pamento na freguesia de S. Cipriano deve-se, não só à resposta funcional de uma carência local, mas princi-palmente às potencialidades que um espaço com estas características tem, ancorado numa série de factores culturais e turísticos, já que na sua envolvente próxima destacam-se a presença da Ponte da Lagariça sobre o ribeiro Cabrum, a Casa da Torre da Lagariça e a Estação arqueológica do Penedo de São João.

Resende inaugura centro cultural em S. Cipriano

ESPAÇO EÇA ABRE COM EXPOSIÇÃO “O CRIME DO PADRE AMARO”

VILA REAL SOLIDÁRIANOVE FAMÍLIAS RECEBEM HABITAÇÃO SOCIAL

A Câmara Municipal de Vila Real entregou no dia 13 de Dezembro, nos Paços do Concelho, as chaves de nove habitações sociais, nos Bairros da Araucária, Vila Nova e Telheira (Parada de Cunhos), a agregados familiares ca-renciados, identi�cados pelos serviços de Acção Social do Município. Na ocasião, o presidente Manuel Martins, assegurou que “o município continua a garantir todas as condições de habitação para aqueles que realmente dela necessitam”.

CAMPANHA DE RECOLHA DE BENS ALIMENTARESNos dias 26 e 27 Novembro, no Continente, Lidl e Intermarché, e nos dias 8, 9 e 10 de Dezembro, no Jumbo,

os voluntários do Projeto Câmara Amiga do Município estiveram a recolher bens alimentares provenientes da solidariedade e generosidade dos vila-realenses, de que resultaram cerca de 10 toneladas de alimentos.

De realçar que é notória, cada vez mais, a adesão positiva e voluntária das pessoas a este projecto ou a con-tribuir para esta causa. O facto de as famílias apoiadas serem alvo de rigorosos relatórios sociais, para além de serem acompanhadas periodicamente pelas técnicas da Divisão de Ação Social da Câmara Municipal, é o garante do rigor e da transparência destes apoios.

Na recolha, além de voluntários a titulo individual, participaram várias associações como o Agrupamento 212 CNE – S. Pedro, Agrupamento 295 CNE- N. S. Conceição, Baskete Clube de Vila Real, Associação Laços para a Vida, Grupo Chalon de Borbela, Agrupamento 1315 CNE – Campeã e Núcleo de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem

Os responsáveis do projecto salientam que para além desta campanha, muitas têm sido as iniciativas de apoio, designadamente da Associação Distrital de Karaté, do Núcleo de Estudantes de Ciências da Comunicação, do Rotary Club de Vila Real, da Escola de S. Pedro e do Regimento de Infantaria 13.

Os alimentos recolhidos, e à semelhança de anos anteriores, permitiram a entrega de cabazes de natal a muitos agregados familiares carenciados do concelho. São famílias cujos elementos se encontram em situação precária, sem emprego e sem outras fontes de rendimento, pelo que este projeto da autarquia é, para a maioria destas famílias, o último recurso e um “ombro amigo” para que este natal possa ser algo mais suportável.

Eng.º Joannes André, ao centro

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CD 1523 de dezembro 2011

Saúde

Nos tempos actuais, o saber que a enfermagem de-tém deve ser mobilizado para proporcionar conheci-mentos e soluções de cuidados para todos os cidadãos

tendo em vista a equidade. A potenciação de projectos de promoção da saúde que levam a menos gastos, ou seja, tornando a Saúde mais e�ciente e susten-tável, é também uma oportu-nidade a não perder. Os enfer-meiros devem pensar global e agir local, onde a sua motivação é fundamental para mobilizar projectos com proactividade e empreendedorismo. Acredito que os enfermeiros não se ren-dem às di�culdades. É verdade que a pro�ssão não tem sido devidamente respeitada pelos políticos e gestores deste país. No entanto, a maioria dos ci-dadãos residentes em Portugal utilizadores dos cuidados de enfermagem sabem bem qual

é o valor destes pro�ssionais, sabem que precisam de nós para terem saúde. Os enfermeiros não irão perma-necer passivos a aguardar que os outros façam por si o que desejam; têm e devem ser os enfermeiros, e as suas organizações representativas, onde incluo a Ordem dos Enfermeiros, a dar visibilidade à sua importância e ne-cessidade.

É verdade que a maioria dos pro�ssionais não se re-vêem nesta Ordem. Isto porque existe uma profunda confusão instalada entre o papel regulador da Ordem e o papel de defesa de direitos dos trabalhadores das es-truturas sindicais. Sou de opinião que a falta de comu-nicação interna dos órgãos da Ordem para com os seus membros é potenciador para este não reconhecimento, embora também alguns enfermeiros, penso que devido a desmotivação, não procurem a informação necessá-ria. Por �m, a Ordem nem sempre tem feito as melho-res escolhas dos caminhos a percorrer nos momentos correctos, como foi o exemplo do aumento de quotas num momento de crise. Estas situações são incompre-ensíveis para os enfermeiros! É preciso aproximar a Ordem aos enfermeiros, promover a defesa da sua dig-nidade e valor social em momentos, como os actuais, em que são constantemente ameaçados e, infelizmente, abusados por pessoas e instituições sem escrúpulos. Lamento ainda que o �nanciamento das instituições de saúde apenas tem em consideração os actos médicos.

O �nanciamento institucional está desadequado face à realidade actual. Convém esclarecer que a es-magadora maioria dos cuidados de saúde prestados nas instituições é realizado por enfermeiros, sendo que praticamente apenas os cuidados médicos são contabi-lizados para efeitos de �nanciamento institucional! A título de exemplo, as consultas médicas, os diagnósti-cos médicos, as urgências atendidas e as altas dadas, são actos médicos que contribuem para �nanciar qualquer hospital. Por outro lado, todos os cuidados de enferma-gem prestados aos utentes não são considerados nessa contabilização. Ora, sabendo que existem outros cuida-dos de saúde prestados nas instituições para além dos médicos, é um erro continuar com esta metodologia. Existem diversos países onde as instituições também são �nanciadas pelas intervenções dos enfermeiros, pelo que não há necessidade de “inventar a roda”. Po-rém, também reconheço que esta é uma mudança es-trutural, diria mesmo paradigmática, a ser operada.

*Recém eleito Bastonário da Ordem dos Enfermei-ros

A ENFERMAGEM DÁ SAÚDE A PORTUGALPor Germano Couto*

A partir das 08:00 do dia 2 de janei-ro os médicos que aderirem à greve na-cional não vão prestar trabalho extra-ordinário, é o que diz o comunicado do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

O documento tornado público no �m de semana passado esclarece que os clíni-cos fazem greve “como forma de protesto público contra a degradação do trabalho e contra a degradação do Estado social e do Serviço Nacional de Saúde, motivada por anos de despesismo incontrolado e doloso de sucessivos governos e legisla-turas”.

Após o início da greve, os médicos não irão prestar trabalho extraordinário, mas mantêm toda a sua restante ativida-de durante o período normal de trabalho diário e semanal.

De acordo com o pré-aviso de gre-ve, esta forma de protesto foi decidida porque os médicos não aceitam, entre outras coisas, “que a remuneração das horas extraordinárias seja alterada uni-lateralmente por proposta do Governo e voto maioritário da Assembleia da Re-pública na lei do Orçamento do Estado para 2012”.

Ao fazê-lo, o Governo rompeu “a contratação coletiva em vigor”, mas ou-sou “exigir a efetivação de horas extra-ordinárias em números superiores aos limites legais e comunitários, acrescendo penosidade para os médicos e perigosi-dade para os doentes”.

Os médicos “jamais aceitarão que

medidas do Orçamento do Estado te-nham como únicos destinatários os trabalhadores médicos, ousando uma perseguição direta e sem precedentes, hostilizando toda uma classe que supor-ta com estoicismo o único serviço públi-co português que se compara internacio-nalmente, o SNS”, segundo o pré-aviso.

JANEIRO COMEÇA SEM MÉDICOS

O Infarmed rejeitou as a�rmações do bastonário da Ordem dos Médicos sobre a inexistência de bioequivalência com-provada entre genéricos, a�rmando que os genéricos que demonstrem bioequiva-lência com o original são bioequivalentes entre si.

O bastonário da Ordem dos Médicos havia a�rmado que não existem estudos de bioequivalência entre genéricos e que, por essa razão, estes medicamentos não podem ser substituídos na farmácia.

Em conferência de imprensa, José Manuel Silva partilhou correspondência sobre a substituição de fármacos trocada com a autoridade que regula o setor do

medicamento (Infarmed), na qual esta reconhece que a troca só pode ser feita entre medicamentos bioequivalentes.

“Dois medicamentos só poderão ser intercambiáveis se for demonstrada a bioequivalência entre ambas as formu-lações, com base na apresentação de um estudo de biodisponibilidade e bioequi-valência”, esclareceu o Infarmed perante a solicitação da Ordem dos Médicos.

Em comunicado, o Infarmed reagiu a estas declarações a�rmando que “todos os medicamentos genéricos existentes no mercado são bioequivalentes com os medicamentos de referência”, pelo que dois medicamentos que demonstraram

bioequivalência com o original são bioe-quivalentes entre si.

“Assim, mantém-se válida a a�rma-ção do INFARMED, [citada pelo Basto-nário] de que dois medicamentos genéri-cos que demonstraram bioequivalência com o medicamento de referência po-dem ser, eles próprios, intercambiáveis”, sublinhou o Infarmed.

A autoridade do medicamento con-sidera por isso que a conclusão retirada pelo bastonário da Ordem dos Médicos “não é cientí�ca e tecnicamente correta e pode colocar em causa a con�ança dos doentes nos medicamentos essenciais à sua terapêutica”.

Polémica à volta dos genéricos

INFARMED CONTESTA MÉDICOS

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23 de dezembro 2011CD

Última

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Quando foi fundada a em-presa e por quem?

As empresas Crisbanho e Allbanho foram fundadas por mim, Arménio Ferreira.

1º Foi fundada a Crisbanho na década de 80 e a Allbanho no ano 2000.

Estas duas empresas fazem parte da AFIL, empresa mãe destas duas empresas.

Entre o início – nomeada-mente em número de funcio-nários e volume de negócios – e a actualidade, são signi�ca-tivas as diferenças?

Obviamente que sim. Com uma administração rigorosa, sempre com o objectivo de ser-vir mais e melhor os clientes, o volume de negócios foi cres-cendo e consequentemente foi crescendo o número de traba-lhadores. Actualmente perfaz o número de duas dezenas e meia, no total das 3 empresas.

Os destinos da AFIL conti-nuam nas mãos dos seus fun-

É POSSÍVEL PASSAR PELAS CRISES E CRESCEREntrevista com empresário alfenense

Arménio Ferreira é o exemplo vivo de que quando se luta por algo, não há crise

que resista. Há 30 anos fundou em Alfena uma empresa dedicada às soluções

para a habitação. E daí para cá tem vindo sempre a crescer, malgrado o facto

de a construção civil passar por uma crise profunda. De resto, já enfrentou o

mesmo problema nos anos oitenta e isso não o fez desistir, nem recuar. Antes

pelo contrário.

Sempre com os olhos no futuro, deixa a “receita” aos homens e mulheres que

estão prestes a desanimar: “lutem, não desistam nunca pois após a tempestade

vem sempre a bonança. E temos de dar mais um pouco de nós para concreti-

zar todos os objectivos”.

dadores?

Claro que sim, e disso me orgulho. Empresa continua a ser gerida por mim, e o seu fu-turo já está assegurado. Serão os meus �lhos, que neste momento fazem parte da estrutura da em-presa, os futuros gestores e con-tinuadores desta obra por mim fundada.

Olhando para trás, como descreveria o percurso, desde o início, até hoje?

O início, como deve com-preender, não foi fácil. Con-vém recordar que na década de 80 atravessámos uma crise económica gravíssima. Mas o meu querer era mais forte que qualquer crise ou obstáculo que pudesse aparecer. Por esta força enorme, desde a fundação até ao actual momento, têm sido tempos muito positivos e de crescimento e penso que assim continuará.

Há pouco referiu 25 como o actual número de funcioná-

ambiente tão desfavorável?

Apostando na INOVAÇÃO, dos produtos mas também de processos. Hoje somos certi�ca-dos, pela norma ISO9001, o que permitiu, ganhos de e�ciência a todos os níveis organizacionais.

Acha que vale a pena con-tinuar a apostar no mercado português? Já ponderou a in-ternacionalização, por exem-plo para os países de expressão portuguesa?

Já respondi a esta questão, mas iremos continuar apostar no mercado nacional, pois este é o nosso país.

Se tivesse de dar ânimo a outros empresários descrentes e prestes a abandonar o negó-cio, o que lhes diria?

Que lutem e que não desis-tam, pois depois da tempestade vem sempre a bonança e temos de dar mais um pouco de nós para concretizar todos os objec-tivos delineados.

rios. Quantos eram no início?

Quando comecei eram 4 os colaboradores. Como bem lem-brou, actualmente são 25, sinal

evidente da forma sustentada como temos vindo a crescer.

Já disse que “não foi fácil” mas como conseguiu singrar

num mercado que nos últimos anos se tornou global, sujeito a uma concorrência que todos assumem difícil de responder?

A concorrência é sempre vista como oportunidades de crescimento, a concorrência obriga-nos a crescer, a ser me-lhores, mais e�cientes, de modo a prestar um melhor serviço e uma oferta mais vantajosa que os nossos concorrentes.

Estando ligada ao mercado da construção e com a gravíssi-ma crise que este atravessa, não estão em causa os objectivos da empresa?

A construção atravessa uma crise, é verdade, mas AFIL, sempre se preocupou com to-dos os sectores que envolvem a construção, como a pequena construção, a remodelação, que é muito importante e para cum-prir os objectivos comerciais. AFIL teve de procurar outros mercados.

Chega para sobreviver em