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Reforma da Administração Local obriga a alterações profundas

Extinção de mais de metade dasfreguesias do concelho de Santarém

A Reforma da Administração Local irá trazer profundas alterações ao mapa administrativo do concelho de Santarém,podendo vir a reduzir para mais de metade o número de freguesias. Francisco Moita Flores, presidente da Câmara Municipal,disse, na reunião do Executivo de segunda-feira, que “tudo indica que Santarém irá passar de 28 para 10 ou 11 freguesias”. Oautarca não precisou quais as que poderão sofrer mudanças, pois o assunto terá que ser submetido a discussão pública, limitan-do-se a comentar que tamanha redução “não é uma boa notícia”. Haverá também uma diminuição do número de vereadores denove para seis, sendo que apenas três serão a tempo inteiro.

Casa dos Beirões continua à esperada sede prometida pela Câmara em 2008

“A Casa dos Beirõesno Ribatejo vai ter embreve uma sede pró-pria na cidade de San-tarém”. Esta informa-ção, divulgada pelojornal regional “Re-conquista” (CasteloBranco), teria tudopara ser uma excelen-te notícia, não fosse ofacto de ter sido publi-cada em 2008. Já lávão três anos e a Casados Beirões continuasem sede própria, aaguardar que a Câma-ra Municipal cumpraa promessa, entãoefectuada, de lhe con-ceder um espaço naCasa das Associa-ções, no Largo PadreChiquito.

Jardimdo Bairro deS. Domingos“zona dealto risco”

Despedidade José Nizaao som de“E Depoisdo Adeus”

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sociedade2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

Furto de duas carrinhasseguido de assalto a café

Um grupo de assaltantes furtou duas carrinhas paraassaltar um café e levar uma máquina de tabaco, namadrugada da passada sexta-feira, em Vila Nova daBarquinha. Fonte da Guarda Nacional Republicana(GNR) disse que o grupo furtou anteriormente as duasviaturas, uma “Ford Transit e uma carrinha de caixaaberta, para assaltar um café cerca das 04h40 da ma-drugada” de 23 de Setembro.

Os assaltantes rebentaram a entrada do café com umadas viaturas, forçando a porta, para “carregarem de se-guida a máquina de tabaco”, acrescentou a GNR.

Suspeito de abuso sexual demenor detido em Abrantes

A Polícia Judiciária deteve, na zona de Abrantes, umhomem de 50 anos por suspeita de abuso sexual demenor, cometido na forma continuada desde o Verãode 2010, afirma a PJ em comunicado.

Fonte da PJ disse à agência Lusa que a detenção re-sultou de uma queixa apresentada recentemente e quelevou à actuação do Departamento de Investigação Cri-minal de Leiria da Polícia Judiciária (PJ).

Casa devoluta arde no centrode Santarém

Um incêndio ocorrido aofinal da manhã de sexta-fei-ra (23 de Setembro) numafábrica de reciclagem depneus vai obrigar à suspen-são da actividade da empre-sa durante “pelo menos”duas semanas.

Pedro Barros, directorde produção da Biogoma,instalada desde Agosto de2008 na localidade de Ar-neiro de Tremês, concelhode Santarém, estima queos trabalhos de limpeza,reparação e substituiçãode peças danificadas nasequência do sinistro de-morarão “no mínimo” 15dias.

Contudo, garante o res-ponsável, os 22 postos detrabalho “não estão em cau-sa”, estimando que os pre-juízos, apesar de não esta-rem ainda contabilizados naíntegra, ascendam “aos mi-lhares de euros”.

O comandante dos Bom-beiros Municipais de San-tarém, Nuno Oliveira, dis-se que o incêndio teve ori-gem num dos filtros do

Incêndio em Fábrica de reciclagemde pneus no Arneiro de Tremês

silo onde é feita a separa-ção da matéria sintética daborracha dos pneus, masas causas estão ainda porapurar.

A rápida intervenção dosbombeiros impediu que as

chamas se propagassempara o interior da unidade in-dustrial, onde se encontramarmazenados os pneus.

No combate ao incêndio,cujo alerta foi dado pelas11h25, estiveram envolvi-

dos 38 elementos de quatrocorporações: Municipais eVoluntários de Santarém,Alcanede e Rio Maior.

O sinistro foi dado comocontrolado às 12h23 e nãose registaram feridos. FM

Jovem sequestradaem Santarém

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar uma queixapor alegada tentativa de rapto e sequestro a uma mu-lher de 21 anos, apresentada na passada sexta-feirapelo pai da vítima.

Segundo uma fonte do comando da PSP de Santa-rém, o caso terá ocorrido entre as 01h30 e as 02h00, ea denúncia indicava que a jovem “tinha sido obrigadaa acompanhar dois homens (de 51 e 45 anos)” sobameaça de arma de fogo.

Já pelas 08h00, a vítima terá conseguido fugir “deuma residência situada nos arredores de Santarém” eregressado a casa, tendo dito aos progenitores quehavia sido sequestrada.

Os agentes da PSP de Santarém conseguiram iden-tificar os suspeitos, cerca das 17h00 desse dia, e en-tregaram o caso à PJ para apuramento dos factos de-nunciados.

Um prédio devoluto, si-tuado junto ao centro his-tórico de Santarém, na zonado Cerco de São Lázaro, ar-deu dia 22 de Setembro,não se tendo, contudo, re-gistado vítimas.

Segundo o Comando Dis-trital de Operações de So-corro de Santarém, o incên-dio ocorreu cerca das15h30, tendo sido dadocomo extinto cerca de duashoras depois, afectando so-bretudo a cobertura.

Apesar do rés-do-chão doimóvel estar emparedado, oimóvel seria, alegadamente,utilizado por toxicodepen-dentes para pernoitar.

Fonte do Centro Distri-tal de Operações de Socor-ro (CDOS) disse que sóneste ano, esta foi a tercei-ra vez que os bombeirosforam chamados àquele lo-cal por causa de focos deincêndio.

Segundo a mesma fonte,os incêndios em prédiosdevolutos, associados aoconsumo e tráfico de estu-pefacientes, têm sido re-correntes na cidade de San-tarém.

No domingo passado ar-

deu um outro edifício naavenida 5 de Outubro, nazona de acesso ao Jardimdas Portas do Sol, que seencontrava igualmente de-socupado.

Quanto ao incêndio regis-tado em Agosto último numprédio situado na Rua Ser-

pa Pinto, em pleno centrohistórico, António Valente,vereador da protecção civilda Câmara de Santarém,garantiu que o proprietáriojá foi notificado para pro-ceder a obras que afiancema segurança dos edifícioscontíguos e dos transeuntes,

para além da preservação dafachada.

O incêndio no Cerco deS. Lázaro foi combatido por17 elementos e sete viatu-ras dos bombeiros munici-pais e voluntários de San-tarém, tendo ainda estadono local a PSP. FM

Foi a terceira vez que os bombeiros foram chamados àquele local

A rápida intervenção dos bombeiros impediu que as chamas se propagassempara o interior da unidade industrial

Detidos três suspeitos de furtosem residências em Benavente

A GNR deteve três homens residentes no concelho deBenavente por tentativa de furto no interior de uma resi-dência, tendo apreendido diversos objectos furtados.

Em comunicado, a GNR afirma que os três homens,com idades entre os 22 e os 25 anos, foram detidos pormilitares do Núcleo de Investigação Criminal de Co-ruche, na sequência de uma tentativa de furto no interi-or de uma residência em Glória do Ribatejo, na fregue-sia de Marinhais (Salvaterra de Magos).

Os detidos, que foram constituídos arguidos, tendo oprocesso passado a inquérito, já se encontravam refe-renciados por este tipo de ilícito criminal, nomeada-mente pelo furto no interior de uma residência situadana Branca, concelho de Coruche, acrescenta.

Numa busca ao interior da viatura dos suspeitos, osmilitares encontraram objectos furtados na residência,bem como diversos utensílios utilizados na execuçãodos furtos, nomeadamente gorros/passa montanhas, lu-vas, um pé de cabra e vários telemóveis furtados.

Munidos de mandados de busca, os militares apre-enderam ainda, na residência dos suspeitos, uma via-tura, seis LCD, doze telemóveis, quatro computadoresportáteis, dois GPS, diversas ferramentas, jóias, umaarma de caça, três cartuchos, uma viola, uma consola,electrodomésticos e aparelhos de som e imagem, adi-anta a nota da GNR.

3sociedade Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Duzentos mil euros équanto a Câmara Municipalde Santarém irá pagar anual-mente à Abispark, empresaconcessionária do estacio-namento tarifado, para isen-tar moradores, trabalhado-res, estabelecimentos e ins-tituições dos custos ineren-tes à necessidade de esta-cionar o automóvel, nos lu-gares concessionados à su-perfície. O Programa deApoio ao Estacionamentofoi aprovado pela maioriaPSD, na última reunião doExecutivo, de nada valen-do o pedido dos dois verea-dores eleitos pelo PS, paraque a proposta fosse retira-da e “encontrada uma ou-tra solução, menos prejudi-cial para a autarquia”, se-gundo António Carmo eLudgero Mendes. Ambosvotaram contra, por consi-derarem a verba acordadacom a Abispark demasiadoelevada, sobretudo no querespeita aos custos a supor-tar com trabalhadores, esta-belecimentos e institui-ções – cerca de 170 mil eu-ros.

O pacote de dísticos deestacionamento à superfície

Medida vai custar 200 mil euros anuais à autarquia

Programa de Apoio ao Estacionamentoisenta moradores, trabalhadores e empresas

O jardim do Bairro de S.Domingos está “há mais deum mês sem iluminação” eencontra-se “transformadonum espaço de autênticamarginalidade, impossívelde ser frequentado pelosmoradores”, alertou o ve-reador Ludgero Mendes,eleito pelo PS, na reuniãode segunda-feira do Execu-tivo municipal. O mau es-tado de conservação e ma-nutenção do jardim faz comque tenha deixado de seruma zona lúdica, para setornar numa “zona de altorisco”, realçou o vereador.Problemas que, segundoRicardo Gonçalves, respon-sável pelos Espaços Verdese Espaço Público (PSD), sedevem a actos recorrentesde vandalismo.

Ludgero Mendes apontouvários exemplos para ilus-trar o estado de degradaçãoe abandono, entre os quais“os apagões” frequentes eprolongados no tempo, que

deixam o jardim perigosa-mente às escuras. Referiu,também, a existência dezonas em que o pavimentoestá partido, impedindo oudificultando a circulaçãodas pessoas, sobretudo, deidosos. E fez notar, ainda, azona de estacionamentoautomóvel, que é usada in-devidamente por camiõesTIR e outros veículos pesa-dos, o que, além de consti-tuir uma barreira para o jar-dim, impede os moradoresde estacionar no local pró-prio.

Ricardo Gonçalves reco-nhece os problemas exis-tentes no jardim do Bairrode S. Domingos, mas sa-lienta o esforço de requali-ficação feito pela Câmara.Quanto à falta de ilumina-ção, disse que o espaço foidotado de um novo sistemaeléctrico, no ano passado.Porém, a caixa eléctrica foivandalizada mais do queuma vez, de nada valendo

consertá-la, pois tem sidodestruída logo a seguir, se-gundo afirmou. “Vamossubstituí-la por uma caixaem metal, para evitar queseja novamente alvo devandalismo”, informou Ri-cardo Gonçalves.

Sobre a ocupação do es-paço por viaturas pesadas,o vereador disse que a PSP

Jardim do Bairro de S. Domingostransformado em “zona de alto risco”

comprado pela Câmara,para isentar moradores (umveículo por habitação), tra-balhadores e empresas, cor-

respondia a uma verba to-tal de 321 mil euros, mas foinegociado entre a Câmarae a Abispark pela quantia de

200 mil euros anuais. “É umpéssimo negócio” para oMunicípio, criticou AntónioCarmo que considerou ovalor oneroso, tanto maisnuma altura em que a au-tarquia atravessa grandesdificuldades financeiras.

Na mesma reunião, foramaprovados o projecto de al-teração ao RegulamentoMunicipal de Estaciona-mento Tarifado (RMET) ea revogação da anterior ver-são do regulamento que temestado em vigor desde 22 deOutubro de 2010. Este pon-to contou com a abstençãodos eleitos pelo PS. Antó-nio Carmo considerou queo novo documento é melhorque o anterior, até porquecontempla algumas suges-tões já apresentadas pelaoposição socialista, comopor exemplo, o pagamentofraccionado de 15 em 15minutos e a fiscalizaçãopela Câmara Municipal(que esta delegará na em-presa municipal STR-Ur-bhis - Sociedade de GestãoUrbana de Santarém).

António Carmo disse que“o erro” em todo este pro-cesso está “no modelo jurí-

dico encontrado, para cons-trução do estacionamentosubterrâneo”, o qual, emsua opinião, “não salva-guarda os interesses de San-tarém”.

O novo RMET estará emdiscussão pública duranteum mês, após o que serásubmetido a discussão naAssembleia Municipal deSantarém. Em Janeiro de2012 entrará em vigor.

Protestos “nãopassaram de gritaria”

Francisco Moita Floresreconheceu que, após umano de experimentação,houve necessidade de pro-ceder a algumas correcçõese melhoramentos, indo deencontro às necessidades dapopulação.

O presidente da Câmaralembrou os protestos sus-citados pela introdução doestacionamento tarifadonas vias e espaços públicosprevistos no contrato deconcessão celebrado entreo Município e a concessio-nária, tendo consideradoque aqueles não passaramde “uma gritaria” por par-te de “sete ou oito indiví-

duos”.Moita Flores disse que a

oferta de dísticos de esta-cionamento (600 no total)aos moradores do CentroHistórico – medida lançadaeste ano pela STR Urbhis,sem custos para a Câmara,pois resultou de uma parce-ria com uma empresa doramo automóvel – teve, atéao momento, a adesão, ape-nas, de 30 pessoas. Em seuentender, o número reduzi-do de interessados signifi-ca que o estacionamentopago não é um problema tãogrande como a oposiçãotentou fazer crer.

Recorde-se que a primei-ra versão do RegulamentoMunicipal de Estaciona-mento Tarifado suscitou crí-ticas de todos os partidosrepresentados na Assem-bleia Municipal de Santa-rém, com excepção do PSDe CDS-PP. O líder da ban-cada da CDU chegou mes-mo a apresentar queixa naASAE – Autoridade da Se-gurança Alimentar e Econó-mica, alegando a existênciade “ilegalidades” no esta-cionamento pago na cida-de de Santarém. SM

Tem o prazer de anunciar aabertura da nossa nova loja na ruaCapelo e Ivens, 69 (junto ao Tu-rismo), a partir do próximo dia01 de Outubro.

Agradecemos a todos a vossasolidariedade a quando do incên-dio que se verificou na nossa sedena Rua Serpa Pinto, no passadodia 14 de Agosto.

Visite-nos e aproveite a pro-moção de abertura.

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O Centro Social Interparoquial Santarém, abriu no dia 1de Setembro 2011, um Lar para Idosos, sito na Rua MiguelBombarda, nº 35, perto da Igreja do Milagre, (Centro da ci-dade).

Aceitam-se inscrições, para quartos individuais e duplos.Contactos: 243333457 e 962024395 – Dr.ª Graça Guedes.

foi já alertada para a situa-ção e que irá vigiar o espa-ço com carros descaracteri-zados.

“Temos gasto muito di-nheiro com a manutençãodo jardim, mas a falta decivismo ultrapassa todos oscuidados que possamoster”, lamentou RicardoGonçalves. SM

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 sociedade

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“A Casa dos Beirões noRibatejo vai ter em breveuma sede própria na cidadede Santarém”. Esta infor-mação, divulgada pelo jor-nal regional “Reconquista”(Castelo Branco), teria tudopara ser uma excelente notí-cia, não fosse o facto de tersido publicada em 2008. Jálá vão três anos e a Casa dosBeirões continua sem sedeprópria, a aguardar que a Câ-mara Municipal cumpra apromessa, então efectuada,de lhe conceder um espaçona Casa das Associações, noLargo Padre Chiquito.

“A sede tem sido anun-ciada com pompa e circuns-tância, nos vários aniversá-rios da nossa associação [dia3 de Outubro], em que a Câ-mara se faz representar.Mas, até agora, nada se con-cretizou”, disse ao Correiodo Ribatejo, Dionísio Abreude Campos, presidente daDirecção da Casa dos Bei-rões no Ribatejo (CBR). Oresponsável recorda que jáfalou sobre o assunto comquase todos os vereadoresda autarquia, sem qualquerresultado, até à data.

O vereador Ricardo Gon-çalves respondeu ao Cor-reio do Ribatejo, que o in-cumprimento da promessafeita em 2008 se deve aoimpasse nas obras de recu-peração projectadas para aCasa das Associações. “Oprojecto está pronto, mas ostrabalhos não avançarampor dificuldades financeirase, também, porque precisa-mos de autorização do se-nhorio, uma vez que o imó-vel é propriedade particu-lar”, explicou o vereador.

Vítor Gaspar, vereadorcom o pelouro da Cultura,disse que irá analisar o caso,confessando que, no actualcontexto de crise, tem sidodifícil responder com a de-sejada eficácia a todos pe-didos de sede feitos por co-lectividades locais.

Casa dos Beirões continua à esperada sede prometida pela Câmara em 2008

Comemoraçãodo 11º aniversário

A Casa dos Beirões no Ribatejo comemora, no pró-ximo domingo (dia 02 de Outubro), o seu 11º aniversá-rio, com um almoço-convívio na Quinta das Acácias(Gato Preto), em Rio Maior.

O programa começa pelas 10h30, com uma missa naIgreja de Santa Clara, em Santarém. O almoço está mar-cado para as 12h30 e a animação prolonga-se pela tar-de, com os acordeonistas Eugénia Lima e Tino Costa ecom o grupo Os Alegres da Encosta de Montemuro(em representação do Concelho de Castro D’Aire).

Haverá ainda uma mostra gastronómica por Henri-que Santiago (em representação do Concelho de Cas-telo Branco).

Apoioa idosos

A CBR anseia por umasede própria para ampliar oleque de actividades. Entreos seus planos, a criação deum centro de convívio e deapoio para os sócios idososmais carenciados, incluindoa possibilidade de servir re-feições económicas.

“O que viermos a fazer nofuturo depende, sobretudo,das condições do espaço”,afirmou Abreu de Campos.“Se em vez de uma sede, aCâmara nos cedesse um ter-reno para nós contruirmoso nosso espaço, seria umaexcelente ajuda”, defendeu.

A longo prazo, a CBRpretende criar um lar para aterceira idade, embora a di-recção esteja ciente de quese trata de um projecto com-plexo e exigente, que neces-sita de maior ponderação.

Embora preocupada comos mais idosos, a Casa dosBeirões não deixa de que-rer atrair os mais jovens,pelo que gostaria, também,de criar um espaço internet.A sede servirá ainda para arealização de conferências,workshops de pintura e de

bordados característicosdas beiras, exposições deartesanato e de produtosregionais, bem como paracriação de uma biblioteca,colocando à disposição dossócios os livros oferecidosà associação (mais de 500volumes actualmente).

Abreu de Campos salien-ta que a Casa dos Beirõesno Ribatejo não pede sub-sídios, nem quer que a Câ-mara lhe pague a água e aluz. “Só queremos apoiologístico”, sublinha.

Em seu entender, a revi-talização do Centro Histó-rico de Santarém passa,também, pela dinamizaçãodas associações nele loca-lizadas. O presidente daAssembleia Geral da CBR,Arnaldo Vasques, é da mes-ma opinião: “Se o movi-mento associativo fosse de-vidamente apoiado, Santa-rém poderia ter uma progra-mação cultural a custo zeroe o Centro Histórico, queestá cada vez mais despo-voado, ganharia uma novavida”.

“A maior associaçãodo Ribatejo”

Criada em 3 de Outubrode 2000 (data da escriturapública), a Casa dos Bei-rões do Ribatejo nasceuapós um almoço-convívioque supreendeu pela adesãode quase 200 pessoas liga-das à Beira interior. Come-çou com 11 elementos fun-dadores e hoje conta cercade 450 associados, a que sejuntam os familiares, tam-bém estes com direito a par-ticipar nas actividades pro-gramadas. Por isso, Abreude Campos afirma que aCasa dos Beirões “é a maiorassociação do Ribatejo”.

Para ser sócio, é necessá-rio ser natural das Beiras oupossuir ligações familiares

(ainda que só por afinida-de) à Beira Alta, Beira Bai-xa ou Beira Litoral, o quegeograficamente abrange88 municípios.

Abreu de Campos, bei-rão, natural de Penamacor,a viver em Santarém desde1969, acredita que 60 porcento da população ribate-jana tem origem beirã. “Seperguntarmos a qualquer

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Dionísio Abreu de Campos, presidente da Direcção da Casa dos Beirões do Ribatejo

pessoa sobre a sua origem,descobrimos que, quasesempre, há uma ligação di-recta ou indirecta às bei-ras”, observa.

Apostaem parcerias

A CBR, para estimular opagamento das quotasanuais (15 euros) e paramelhor enfrentar os temposde crise, tem vindo a esta-belecer parcerias com di-versas instituições e empre-sas, visando descontos de10 a 40 por cento sobre opreço de alguns produtos ouserviços, dos quais poderãobeneficiar os sócios com asquotas em dia.

Desde a aquisição de li-vros até serviços de saúde,a CBR proporciona umconjunto de vantagens, sen-do já extensa a lista de pro-tocolos estabelecidos.

Promover o convívio eestreitar os laços entre oRibatejo e as Beiras é oprincipal objectivo da asso-ciação que organiza umevento diferente em cadamês do ano. Festas popula-res, programas culturais (vi-

sitas a museus, idas ao tea-tro, etc.), passeios turísti-cos, quer pelo país, querpelo estrangeiro, são as ac-ções mais frequentes.

No Verão, tornou-se umhábito a realização do En-contro Cultural Beirão, noLargo Sá da Bandeira, queeste ano não se efectuou“por falta de apoio da Câ-mara de Santarém”, segun-do disse o presidente daDirecção: “A autarquia cos-tumava sempre oferecer umlanche ajantarado aos nos-sos convidados – os quais,nesta sexta edição, eram aOrquestra Típica Scalabita-na e a Orquestra Típica Al-bicastrense –, mas este anofalhou no apoio e nós can-celámos tudo, pois gosta-mos de receber bem os con-vidados e quem nos visita”.Até porque “todas as Câma-ras nos acolhem sempre deforma excelente, com mui-ta hospitalidade e simpa-tia”, frisa o presidente daDirecção, recordando asdeslocações que a CBR tempor hábito fazer com osseus associados.

Sofia Meneses

5sociedade Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Largas dezenas de pes-soas, entre elas muitas figu-ras conhecidas da cultura nonosso país, estiveram presen-tes no funeral de José Niza,em Santarém. O poeta, mú-sico, político e médico fale-ceu, na madrugada de 23 deSetembro, com 73 anos deidade, no Hospital de SantaMaria, em Lisboa, onde forainternado, dia 20, com pro-blemas respiratórios.

As exéquias decorreramdos Paços do Concelho parao cemitério de Santarém,onde se celebrou uma mis-sa de corpo presente. A ce-rimónia de enterramento, aosom da canção “E Depoisdo Adeus” (cujo poema é daautoria de José Niza), toca-da pela Banda da Gançariae cantada em voz baixa porgrande parte dos presentes,foi um momento de visívelemoção colectiva, precedi-do pelas palavras de despe-dida – ou de “Até sempre!”–, proferidas por ManuelAlegre e Francisco MoitaFlores. A autarquia decretoutrês dias de luto municipal.

José Manuel Niza Antu-nes Mendes nasceu em1938, em Lisboa, mas pas-sou a infância e juventudeem Santarém, de onde saiuaos 17 anos para ir estudarMedicina e Psiquiatria emCoimbra, cidade onde seiniciaria na música, atravésdo fado.

Foi em Coimbra que co-nheceu José Afonso, Adria-no Correia de Oliveira e RuiPato e, em 1961, juntamen-te com José Cid, DanielProença de Carvalho, RuiRessurreição e JoaquimCaixeiro, fundou o Clubede Jazz do Orfeu.

Nesse mesmo ano inter-rompeu os estudos devidoà morte do pai, retomando-os apenas cinco anos maistarde, em 1966, altura emque regressou a Coimbra eà colaboração com JoséAfonso.

Em 1968/69, Niza e JoséAfonso compuseram a mú-sica de cena para a peça “AExcepção e a Regra”, deBertold Brecht, estreada nocentro paroquial de Águe-da, no âmbito de um cursosobre o dramaturgo alemãoque houve em Coimbra. Aapresentação da obra leva-ria ao encerramento do cen-tro, pela polícia política doEstado Novo, a PIDE.

Mais de 300canções

José Niza foi chamadovárias vezes à PIDE para in-terrogatórios, sobretudo du-rante a crise académica de1969, marcada pela greve

dos alunos aos exames. Umdos hinos do movimento es-tudantil foi o “Cantar deEmigrante”, uma das maisde 300 canções compostaspor José Niza.

Destacado para Angolaem 1969, José Niza foi al-feres-médico do Exércitoportuguês e criou músicaspara o disco de AdrianoCorreia de Oliveira, “Gen-te de Aqui e de Agora”, queviria a ser lançado em Ou-tubro de 1971.

No ano seguinte produziu“Fala do Homem Nascido”,projecto conjunto com JoséCalvário, que compôs a mú-sica e fez os arranjos or-questrais, sobre poemas deAntónio Gedeão. O discoconta com as vozes deTonicha, Carlos Mendes,Duarte Mendes e Samuel, einclui canções como “Lá-grima de Preta” e “Calçadade Carriche”.

Liderança daeditora Orfeu

Quando assumiu a lide-rança da editora ArnaldoTrindade - Orfeu, passou aproduzir diversos trabalhosde cantores portuguesescomo José Afonso e Adria-no Correia de Oliveira, aosquais juntaria, mais tarde,Fausto, Sérgio Godinho,Vitorino, Carlos Mendes,Fernando Tordo e Paulo deCarvalho.

Grande parte da discogra-fia de José Afonso integrao selo Orfeu, destacando-se“Cantigas do Maio” (1971),“Eu Vou Ser Como a Tou-peira” (1972), “VenhamMais Cinco” (1973), “Corodos Tribunais”(1974) e“Com as Minhas Taman-quinhas” (1976), entre ou-tros, que contaram com oesforço de José Niza.

Antes de “E Depois do

Adeus” - senha musicalpara o Movimento das For-ças Armadas, na noite de 24de Abril de 1974 - José Nizajá tinha conquistado o Fes-tival RTP da Canção em1972, com José Calvário eCarlos Mendes, com o tema“A Festa da Vida”. De novocomo escritor de canções,regressou à vitória em 1976com “Flor de verde pinho”,com Manuel Alegre e Car-los do Carmo.

Presidente da AssembleiaMunicipal de Santarém

Após o 25 de Abril de1974, filiado no PartidoSocialista, José Niza deixoua editora Orfeu e passou adedicar-se à política.

Deputado por Santarém àAssembleia Constituinte e àAssembleia da República,durante 15 anos, presidiu avárias Comissões Parlamen-tares, esteve presente noConselho da Europa duran-te dois mandatos e presidiuà Assembleia Municipal deSantarém (1993-2001).

Em 1985, no Parlamento,procurou defender as ques-tões ligadas à música, par-ticipando, por exemplo, naelaboração da legislaçãorelativa à obrigatoriedadede passagem de cinquentapor cento de música portu-guesa nas estações de rádio.

Colaborou em diversasiniciativas e diplomas legis-lativos tais como o Códigodos Direitos de Autor e Di-reitos Conexos, Lei de Pro-tecção da Música Portugue-sa, e Redução do Impostosobre Importação de Instru-mentos Musicais.

Deixou de ser deputadoem 1999, mas manteve-secomo assessor do presiden-te da Assembleia da Repú-blica, Almeida Santos.

Foi condecorado peloPresidente da República

DepoimentosPaulo de Carvalho (cantor):“Deve-se usar o presente do indicativo para falar do

José Niza pois a obra está aí e está viva”.

Manuel Alegre (poeta):“É muito difícil falar de José Niza... Ele fica connos-

co através do que compôs e do que criou”.

Francisco Moita Flores (presidente da Câmara deSantarém):

“Era um homem que admirava muito, por quem ti-nha uma grande amizade, um homem fraterno e humil-de. Tinha tanto de genial como de humilde. É uma sen-sação de perda muito grande”.

Rui Pato (violista e compositor, que integrou o mo-vimento renovador da balada de Coimbra na déca-da de 1960):

“É uma figura incontornável da música portuguesa,à qual trouxe modernidade”, “grande companheiro defados e guitarradas” e “um resistente à ditadura”.

Francisco Pinto Balsemão (autor do prefácio do li-vro de José Niza “Poemas de Guerra”, editado em2008):

“Foi com grande pesar que tomei conhecimento damorte de José Niza. Uma perda enorme para o nossopaís e para a nossa cultura. Tive o prazer de o conhecere de ler a sua brilhante poesia”.

António José Seguro (secretário-geral do PS):“Recordamos todos o José Niza pela firmeza do seu

carácter e pela maneira muito simples com que fazia adefesa das suas convicções, das suas ideias, das suaspropostas”.

Francisco José Viegas (secretário de Estado da Cul-tura):

“José Niza era um homem multifacetado, dotado deuma sensibilidade profunda, que soube colocar as suascapacidades intelectuais ao serviço do outro e da causapública. Como músico e compositor de intervenção, oseu percurso artístico interliga-se com um dos momen-tos mais importantes da história recente de Portugal ealgumas das suas canções são marcos fundamentaispara a nossa memória do século XX e de muitos doscombates contra a ditadura.”

Despedida de José Nizaao som de “E Depois do Adeus”

A reunião do Executivomunicipal de Santarém,dia 26 de Setembro, teveinício com um minuto desilêncio pela morte deJosé Niza.

No final, Francisco Moi-ta Flores disse estar “semcondições emocionais”para proferir quaisquer pa-lavras sobre José Niza, porquem tinha grande amiza-de e admiração, pelo quecoube a Ludgero Mendes,António Carmo e VítorGaspar evocar aquele va-lor da cultura e político(militante socialista) que,

Um minuto de silêncioentre 1993 e 2001, presidiuà Assembleia Municipal deSantarém.

Ludgero Mendes (eleitopelo PS) lembrou a vida eobra de José Niza e consi-derou que “Santarém só sehonra a si própria quandorealça uma figura destagrandeza”.

António Carmo (PS) dis-se recordar com saudade osdois mandatos na Assem-bleia Municipal, onde este-ve como deputado, sob apresidência de José Niza.“Tive o privilégio de ver aforma magnífica e demo-

crática como liderou as as-sembleias municipais”,salientou.

O vereador de Cultura,Vítor Gaspar (PSD), lem-brou que contactou comJosé Niza durante as co-memorações do 37º ani-versário do 25 de Abril,tendo ficado a conhecer“um homem determinado,inteligente, mas simples ehumilde na forma comoexpunha as suas ideias”.Para Vítor Gaspar, JoséNiza “é uma grande figu-ra de Santarém, tal comoSalgueiro Maia”.

Mário Soares, em 1994,com o grau de Grande Ofi-cial da Ordem de Mérito.

Em 2008 publicou o livro“A Feira a Preto e Branco”,que evoca a Feira do Riba-tejo, com imagens de DinizFerreira, seguindo-se “Poe-mas da Guerra 1969-1971”,colectânea de poemas escri-tos durante a guerra coloni-al, em Angola. José Nizatinha praticamente con-cluído um diário feito apartir das “milhares de pá-ginas” das cartas que escre-veu à mulher durante osdois anos em que foi envia-do para a guerra colonialem Angola (entre 1969 e1971). Segundo a filha deJosé Niza, Cristina Mendes,esse livro estava em fase derevisão e vai ser publicado.

Abril 2011: Colóquio“E Depois do Adeus”

Uma das suas últimasaparições públicas teve lu-gar na antiga Escola Práti-ca de Cavalaria, em Santa-rém, no âmbito do progra-ma das comemorações do25 de Abril. José Niza par-ticipou activamente, comentusiasmo, saúde e boa

disposição, no colóquio so-bre a história da canção “EDepois do Adeus” (cuja le-tra é da autoria de JoséNiza) que serviu de primei-ra senha musical da Revo-lução de 25 de Abril de1974.

O colóquio, realizado a16 de Abril, juntou à mes-ma mesa José Niza, OteloSaraiva de Carvalho, Paulode Carvalho, Joaquim Fur-tado, José Santa Bárbara eoutros convidados.

Neste encontro em tornoda memória, José Niza re-velou que a música de “EDepois do Adeus” nasceu“na cabeça de José Calvá-rio, durante uma viagem aoCanadá” e que a letra sur-giu do aproveitamento dedois poemas que escreveuna guerra colonial. Um de-les era dedicado a Ho ChiMinh (revolucionário, esta-dista do Vietname e funda-dor do Partido ComunistaVietnamita) e começavacom os versos “Quis saberquem sou/O que faço aqui”;o outro poema, dedicado àsua mulher, continha, entreoutros, o verso “Tu viesteem flor”.

José Niza: 1939-2011

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

A Águas do Ribatejo(AR) lançou o concursopara a realização da em-preitada de construção darede de drenagem daságuas residuais na fregue-sia da Fajarda, Coruche.O anúncio, publicado noDiário da República nodia 21 de Setembro, pre-vê um prazo de execuçãode 240 dias (8 meses) eestima como valor base1,8 Milhões de Euros quese junta ao investimentode 1 Milhão de Euros emcurso com a construçãoda Estação de Tratamen-to de Águas Residuais(ETAR) da Fajarda.

Esta obra contempla aexecução de 7,5 km derede de colectores de dre-nagem, quatro estaçõeselevatórias e respectivascondutas.

Concurso para rede desaneamento na Fajarda

O presidente do conselhode administração da Águasdo Ribatejo (AR) anunciousábado a realização de uminvestimento de 15 Milhõesde Euros no Município daChamusca.

“Com estas intervençõesa concluir até 2013, coloca-remos o Município ao me-lhor nível da Europa emmatéria de saneamento eabastecimento de água”,disse José Sousa Gomes naabertura de uma jornada detrabalho com eleitos locaise responsáveis da empresa.

As obras de requalifica-ção das Estações de Trata-mento de Águas Residuais(ETAR) da Chamusca, ValeCavalos e Ulme (1 milhãode Euros) estão concluídase a empresa prevê “parabreve” a entrada em fun-cionamento da estação doPinheiro Grande/Carre-gueira, onde foram investi-dos 2,7 milhões de euros.Em relação às obras queforam suspensas no Chou-to, Salvador e Parreira, de-vido à insolvência da em-presa que estava a realizar

Águas do Ribatejo investe 15 milhões na Chamuscaa empreitada, o director-ge-ral José Moura de Camposanunciou que os trabalhosforam retomados, preven-do-se a entrada em funcio-namento dos novos equipa-mentos no “primeiro tri-mestre de 2012”.

Por lançar está a emprei-tada no Semideiro ondeserá gasto cerca de 1 milhãode Euros numa obra que játem a candidatura aprova-da e financiamento garan-tido.

Dos 15 Milhões de Eurosde investimento com finan-ciamento aprovado pelaUnião Europeia, dois terços(10 Milhões) estão afectosao tratamento de águas re-siduais. Cinco Milhões se-rão investidos em reforço eampliação da rede de abas-tecimento de água garantin-do uma cobertura de 95 porcento no concelho.

O presidente da Câmarada Chamusca, Sérgio Car-rinho, salientou que as pes-soas devem valorizar o re-curso água e as preocupa-ções ambientais que estãovincadas nestes projectos.

O autarca anunciou que temuma preocupação ainda porresolver que se prende com“os esgotos industriais” quenecessitam de tratamentoespecífico e para os quaisterá de ser encontrada umasolução envolvendo as in-dustrias, o município e aempresa.

Durante a visita, os elei-tos conheceram a nova uni-dade de atendimento da ARna Chamusca. O espaço, narua Miguel Bombarda, estáquase pronto e deverá abrirao público no terceiro tri-mestre de 2011. Até lá, osserviços continuam a fun-cionar no edifício da câma-ra.

Os investimentos agoraanunciados na Chamuscaintegram um pacote de 131milhões de euros, dos quais30 milhões serão investidosno Município de TorresNovas que, a partir de 1 deOutubro, integra oficial-mente o sistema intermuni-cipal com os concelhos deAlmeirim, Alpiarça, Bena-vente, Chamusca, Coruchee Salvaterra de Magos.

Direito de respostaRecebemos da Cartágua um pedido de direito de res-

posta relativo à notícia publicada no Correio do Riba-tejo de 9 de Setembro de 2011, na rubrica ‘Notas Sol-tas do Cartaxo’ que aqui publicamos:

“A análise efectuada no dia 8 de Junho de 2011, noBairro dos Pescadores, Ponte de Reguengo apresentavaum incumprimento do parâmetro Enterococos Fecáis.Após receber esta informação sobre este incumprimen-to, e respeitando a legislação em vigor (dl 306/2077 de27 de Agosto) a Cartágua informou a ERSAR, a Câma-ra Municipal do Cartaxo, a Delegação de Saúde Públicae a EPAL (empresa fornecedora em alta daquela zona).

A Cartágua solicitou ao Laboratório que realiza-se 3contra-análises para verificar a qualidade da água dis-tribuída.

O resultado dessas contra-análises não apresentouqualquer incumprimento aos parâmetros de qualidadeestabelecidos na legislação em vigor.

A Cartágua desde o dia 1 de Janeiro de 2011, reali-zou análises a 732 parâmetros em todo o Concelho doCartaxo, verificando-se apenas o incumprimento aci-ma descrito.

A qualidade da água distribuída pela Cartágua é fis-calizada pela ERSAR e pela Delegação de Saúde, sen-do todos os resultados comunicados num prazo máxi-mo de 48 horas após a recepção dos resultados.

Após a realização das contra-análises e da verifica-ção dos resultados históricos da água distribuída, aCartágua concluiu que o incumprimento em causa sedeveu a uma contaminação do utilizado frasco para aamostragem e não da qualidade da água distribuída.

Assim sendo, a Cartágua considera inaceitável e ca-luniosa a notícia publicada no vosso jornal do dia 9,realizada sem a necessária investigação dos factos ebaseada numa superficial leitura de um edital.

A Cartágua relembra também que decorrente das suascompetências, quer a ERSAR quer o delegado de saú-de podem ordenar a suspensão do fornecimento águapara consumo humano, quando a saúde pública estejaem perigo.

A Cartágua é uma empresa responsável e com parâ-metros de qualidade elevados, a água por si distribuídaé de excelente qualidade conforme se pode comprovarpelos relatórios de análise efectuados por um laborató-rio acreditado”. Cartágua

A actualização do tarifá-rio da água no concelho doCartaxo, até atingir os va-lores recomendados pelaentidade reguladora, só sefará a partir do início de2013, não estando ainda de-finido como, disse à Lusa oadministrador da conces-sionária.

Miguel Henriques, admi-nistrador da Cartágua (em-presa detida pela Aquália epela Lena Ambiente), disseà agência Lusa que o pro-tocolo assinado no final deAgosto com a autarquia,depois de um processo decontestação pelos aumentossentidos na factura de Ju-nho, vigora até final de2012, altura em que serárenegociado.

Questionado pela Lusasobre como se fará o au-mento gradual das tarifas,agora acordado, até atingi-rem os valores que obede-çam às recomendações daERSAR (Entidade Regula-dora dos Serviços de Águae Resíduos), Miguel Henri-ques afirmou que a opçãofoi “não prever com todaesta antecipação o ritmo deactualização do preçário”,admitindo que em Dezem-bro de 2012 “seja do mais

Cartaxo

Tarifário da águavai manter-se até final de 2012

A empresa garante que a reduçãodas tarifas está a ser compensadacom uma redução no valorda renda a pagar à autarquia

baixo do país”.Miguel Henriques subli-

nhou que a empresa foi for-çada a actualizar os preçoscerca de um ano depois daassinatura da concessão,porque o concurso foi lan-çado pela autarquia antes dapublicação do decreto-lei194/2009.

O admi-nistradorda empre-sa confir-mou que ar e d u ç ã odas tarifasa g o r aacordadaestá a sercompen-sada comuma redu-ção no va-lor da ren-da a pagarà autar-quia.

“Um dos factores quemais influenciaram o valorem que foram fixadas as ta-rifas foi o montante muitosignificativo das rendas apagar à Câmara, com quea Cartágua se comprome-teu, e sete milhões pagos àcabeça, ainda antes de co-meçarmos a operar”, disse,

sublinhando que “o equilí-brio económico do contra-to não pode ser comprome-tido”.

Miguel Henriques referiuo “esforço financeiro quenão é de todo despiciendo”que a Cartágua vai fazer, noâmbito da última negocia-

ção com aautarquia,na qual“acei touantecipari n v e s t i -m e n t o savultadosde forma ag a r a n t i rum servi-ço cadavez me-lhor nomenor es-paço det e m p opossível”.

Segun-do afirmou, alguns dos in-vestimentos que vão avan-çar só estavam previstospara final de 2012 e algunspara 2014.

Esses investimentos, dis-se, irão aumentar o âmbitodos munícipes cobertospela distribuição de águas,mas fundamentalmente

pelo saneamento.Referindo a diminuição

dos problemas de abasteci-mento, críticos em algumaszonas durante o verão, Mi-guel Henriques apontouainda a redução das perdasem mais de 10 por cento(200.000 metros cúbicos/ano).

Antes da concessão, “arealidade existente era pre-ocupante e estava quasenum estado de ruptura,dado que toda a estruturaestava num elevado estadode deterioração, o que com-prometia a qualidade daágua, como das própriascondições de abastecimen-to, com um caudal inferiorao exigível e dificuldadesde resposta em casos deruptura”, disse, sublinhan-do o investimento superiora um milhão de euros feitoem menos de um ano pelaempresa.

Miguel Henriques con-testa os críticos do modelode concessão dos sistemasde água e saneamento, su-blinhando que o que estáem causa é a gestão e ex-ploração mas não a posseda água, “um bem que con-tinua a ser público e de to-dos”.

7sociedade Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 30-9-2011

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200601014331AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(Única publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidose sucessores dos credores preferentes de LOCALPRESS PUBLICAÇÕES E COMUNICAÇÃO SOCIAL LDA, com sede naRua Capelo e Ivens, n.º 57 A – 1.º Andar – 2000-039 Santarém, para, no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos doséditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art.º240.º do CPPT) e que foi penhorado em 12 de Maio de 2010 no processo de execução fiscal acima identificado, instauradopara pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Coimas Fiscais (CF) e Impostosobre o Valor Acrescentado (IVA), dos anos de 2007 e 2008, no montante actual de 11.439,38 jjjjj, sendo 9.240,34 j dequantia exequenda e 2.199,04 j de acréscimos legais.

BEM A VENDERVenda n.º 2089.2011.337

Veículo automóvel de matrícula 63 – 33 – XM, marca CITROEN, modelo C3 (FR8HXB), quadro n.ºVF7FC8HXB27022211, do ano de 2004, de cor Preta, cilindrada 1.398 cm3, a gasóleo, do tipo Mercadorias,lotação 2 Lugares. Encontra-se em razoável estado de conservação e funcionamento.

O veículo penhorado encontra-se estacionado na Rua Dr.º Humberto Lopes, sito em Santarém.

É depositária a Sr.ª Ana Luísa Vieira Antunes Rafael, a qual, depois de contactada no seu domicílio fiscal sito na Av.ªAntónio Maria Batista, n.º 19 B – 1.º Dt.º - 2005-160 Santarém ou para o telefone n.º 916.873.761, e, no cumprimento dassuas obrigações legais, o mostrará aos interessados.

Decorrerá do dia 19 de OUTUBRO, a partir das 11 horas, ao dia 3 de NOVEMBRO de 2011, até às 11 horas, a suavenda judicial por meio de LEILÃO ELECTRÓNICO (n.º 1 do art.º 248.º do CPPT) sendo o valor base para a venda de3.275,00 jjjjj, correspondente a 70 % do valor atribuído.

A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitaçõesanteriormente apresentadas para essa venda.

As propostas deverão ser submetidas exclusivamente através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.), e,uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem, nostermos do art.º 6.º da Portaria n.º 219/2011, de 01/06, podendo assistir ao acto o legal representante da executada, bemcomo os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nostermos do art.º 892.º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazode 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

O valor base para a venda inclui IVA à taxa legal.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Setembro do ano de dois mil e onze.

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A Reforma da Adminis-tração Local irá trazer pro-fundas alterações ao mapaadministrativo do concelhode Santarém, podendo vir areduzir para mais de meta-de o número de freguesias.Francisco Moita Flores,presidente da Câmara Mu-nicipal, disse, na reunião doExecutivo de segunda-feira,que “tudo indica que Santa-rém irá passar de 28 para 10ou 11 freguesias”. O autar-ca não precisou quais as quepoderão sofrer mudanças,pois o assunto ainda terá queser submetido a discussãopública, limitando-se a co-mentar que tamanha redu-ção “não é uma boa notícia”.

Haverá também uma di-minuição no número de ve-readores de nove para seis,sendo que apenas três serãoa tempo inteiro.

O primeiro-ministro apre-sentou, na segunda-feira,em Lisboa, o DocumentoVerde da Reforma da Ad-ministração Local, que pro-põe a extinção de um núme-ro ainda não determinadode freguesias e incentiva afusão de municípios emtodo o país.

“Queremos fazer uma re-forma com os autarcas enão contra os autarcas, umareforma com as populaçõese não contra as popula-ções”, disse Pedro passosCoelho, que aguarda a dis-cussão do tema por “todasas forças políticas e sociais,todas as vozes do Litoral edo Interior, do Norte e doSul, das Regiões Autóno-mas e das grandes ÁreasMetropolitanas”.

Prazo de 90 diaspara definir mudança

No prazo de 90 dias, asassembleias de freguesia ea Assembleia Municipal te-rão que discutir e decidirsobre o assunto e, no final

de 2012, o documento finaldeverá estar concluído, anível nacional.

Santarémno 2.º escalão

Nos termos do Documen-to Verde, ficam definidostrês escalões. Para os maio-res municípios do país -com uma densidade popu-lacional acima de 500 ha-bitantes por quilómetroquadrado -, prevê-se ummínimo de 20 mil habitan-tes por freguesias em sedede concelho, ou cinco mil,nos casos em que as fregue-sias estejam localizadas amenos de dez quilómetrosda sede.

Santarém corresponde aosegundo escalão, destinadoa municípios com uma den-sidade populacional de 100a 500 habitantes por metroquadrado, as freguesias te-rão um mínimo de 15 milhabitantes em sede de con-celho. Para as zonas ruraisdefine-se um mínimo de mil

habitantes por freguesia. Amenos de dez quilómetrosda sede de município, emzonas urbanas, estabelece-seum mínimo de cinco mil ha-bitantes, sendo que as fre-guesias situadas a mais dedez quilómetros da sede te-rão um mínimo de três milhabitantes.

No terceiro escalão, paramunicípios com menos de100 habitantes por quiló-metro quadrado, está pre-vista apenas uma freguesiapor sede de concelho, fi-xando-se mínimos de milhabitantes em zonas urba-nas e de 500 em zonas ru-rais.

São quatro as áreas de in-tervenção definidas: a orga-nização territorial; a gestãomunicipal e intermunicipal;o sector empresarial local;o financiamento e a demo-cracia.

O país tem actualmente4259 freguesias, sendo que643 têm mais de 500 habi-tantes por quilómetro qua-

Reforma da Administração Local prevê alterações profundas

Vereador Ricardo Gonçalvesquer critérios objectivos para“impedir sobressaltos políticos”

Ricardo Gonçalves, vereador responsável pelo Ga-binete de Apoio às Freguesias (PSD), disse ao Correiodo Ribatejo, que espera, acima de tudo, “que esta re-forma não ponha em causa o princípio da subsidiarie-dade”, consagrado na União Europeia, que visa asse-gurar que as decisões se tomem o mais próximo possí-vel dos cidadãos. O vereador defende que os “critériosadoptados deverão ser muito objectivos, para impedirsobressaltos políticos, e não poderão ir contra a identi-dade das freguesias”. Por outro lado, considera impor-tante que o Governo revele quanto o Estado irá pouparcom esta reforma.

O vereador disse que ainda não teve feedback daparte dos presidentes de juntas de freguesia sobre oDocumento Verde da Administração Local, uma vezque este é ainda muito recente, mas que, em breve, teráinício a necessária discussão do assunto.

Ricardo Gonçalves diz que é cedo para saber ao certoquantas e quais as freguesias a extinguir, pois tudo “de-penderá dos moldes a adoptar”, ou seja, da forma comodecidirem agrupar-se ente si, entre outros factores.

Porém, de acordo com o segundo escalão (entre 100e 500 habitantes por km2), a que corresponde Santa-rém, das actuais 28 freguesias, apenas 10 se irão man-ter. SM

Extinção de mais de metade das freguesias do concelho de Santarémdrado. No conjunto dos 308municípios portugueses, 37ficam arrumados no primei-ro escalão.Redução em 35%do número de vereadores

O Documento Verde daAdministração Local apon-ta para a redução em 35 %do número de vereadoreseleitos para as autarquias eem 31 % dos edis que de-sempenham as suas funçõesa tempo inteiro. Ou seja, adiminuição dos actuais1770 para 1152, dos verea-dores eleitos para os 308municípios do país, e dosactuais 836 para 576 dosvereadores “em regime depermanência”. No caso deSantarém, o número de ve-readores passará para seis,com apenas três a tempointeiro.

Haverá também, de acor-do com este plano, uma re-dução, para perto de meta-de, do número de dirigen-tes municipais.

O Documento sugere, noquadro de uma reforma adesencadear no segundosemestre do próximo ano,que o país enverede pelomodelo de “executivo ho-mogéneo”. O presidente decâmara seria, assim, “o ci-dadão que encabeça à lista

Câmara de Santarém atribui louvorao funcionário Camilo Monsanto

Camilo António MaiaMonsanto, funcionário daautarquia de Santarém du-rante mais de 25 anos, apo-sentado em 31 de Maio docorrente, irá receber umlouvor da Câmara Munici-pal, como reconhecimentopela sua dedicação ao ser-viço público. A proposta deatribuição do louvor foiaprovada por unanimidadena última reunião do Exe-cutivo Municipal, dia 26 deSetembro.

Francisco Moita Flores,

presidente da Câmara,elogiou Camilo Monsan-to, tendo-o considerado“um dos trabalhadoresmais exemplares, a quema cidade tanto fica a de-ver”.

A proposta de atribuiçãodo louvor refere a dedica-ção deste funcionário, en-quanto encarregado opera-cional do serviço de trans-portes, a sua permanentedisponibilidade para seapresentar ao serviço quan-do necessário e a defesa do

interesse público que sem-pre assumiu, nomeadamen-te enquanto coordenador dalogística em inúmeros actoseleitorais.

O vereador LudgeroMendes (PS) defendeu umamaior frequência na atribui-ção deste tipo de louvor afuncionários da autarquia,para servir de exemplo e deestímulo aos demais e, tam-bém, como forma de com-bater o “ónus negativo quetantas vezes cai sobre o fun-cionalismo público”.

à Assembleia Municipalmais votada”, ao passo queos “restantes membros doórgão executivo” seriam“escolhidos pelo presiden-

te entre os membros eleitospara a Assembleia Munici-pal”. Estes órgãos teriampoderes de fiscalização re-forçados. SM

8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 publicidade

9publicidade Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

Notas SoltasAlmeirimJoaquim Lopes Pedrosahomenageado em Almeirim

Joaquim Lopes Pedrosa, almeirinense radicado no Ca-nadá, foi homenageado, dia 17, em Almeirim, numa ce-rimónia que contou com a presença de José Cesário deAlmeida, secretário de Estado das Comunidades Portu-guesas.

Na cerimónia, o membro do Governo enalteceu as ini-ciativas deste “ilustre almeirinense” e “o apoio que deu,no Canadá, aos emigrantes portugueses”, destacandoque, com essas iniciativas, “uniu os emigrantes residen-tes no Quebeque e Montreal, não só ribatejanos, comode outras regiões do País”.

Foi sob calorosos aplausos que entregou a Joaquim

Notas SoltasCartaxo

• O presidente da Assembleia de Freguesia de VilaChã de Ourique José Carlos Martins Barroca apresen-tou renúncia ao mandato para que tinha sido eleito in-vocando razões de ordem profissional. Na próxima reu-nião da Assembleia de Freguesia um dos primeiros pon-tos na ordem de trabalhos será a eleição de um novopresidente daquele órgão autárquico.

• A reposição da estátua de Marcelino Mesquita de-pois das obras de requalificação da praça central doCartaxo está a levantar alguma celeuma, porque a es-tátua está a ser colocada ao contrário do que estava,isto é, de costas para os passantes na rua e de frentepara o edifício da Câmara Municipal. Daí terem come-çado a correr alguns ditos graciosos sobre o porquê deMarcelino Mesquita se ter virado para a sede do PoderMunicipal. Se soubessem quanto custa fazer associarum ex-libris a uma cidade, por pequena que seja cida-de, não o mudavam facilmente. Um ex-libris que estáem muita página impressa, postais ilustrados, e capasde pastas porta documentos, torna-se um traço de uniãona memória.

• A Associação Humanitária de Pontével promovedia 15 de Outubro mais uma Gala de Fado no sentidode arranjar receitas para as suas actividades. Esperamcontar com a presença de 11 fadistas que serão acom-panhados pelos músicos José Carlos Marona e AlbertoCorga. Aceitam-se reservas quer na sede da associa-ção, quer em vários locais divulgados no programa oupelo e-mail: a.h.f.pontevel@iol.pt.

• O Cartaxo vai eleger dia 8 de Outubro em espectá-culo a realizar no pavilhão do Ateneu a sua Rainha dasVindimas 2011. O tema deste ano tem a ver com o Fadoe o Vinho e foi sob esta legenda que as sete candidatasrealizaram provas preliminares que as conduziram aesta final. São elas: Mariana Mota, da Ereira; AnaMargarida Vila, de Vale da Pinta; Márcia Madeira, deVale da Pedra; Catarina Amorim, de Pontével; DanielaValada, de Valada; Catarina Ribeiro, de Vila Chã deOurique; e Cristiana Borges, do Cartaxo. (A freguesiada Lapa por vontade própria, não se fez representarneste concurso).

• Estando a findar o período de um ano de suspen-são de mandato vai retomar o lugar na Assembleia Mu-nicipal do Cartaxo a partir de Outubro o deputado mu-nicipal Carlos Santos.

• Devido às obras que decorrem, teve lugar no espa-ço entre a Praça de Toiros e o Ateneu a realização daFeira Rural no último domingo de Setembro. Foi tam-bém uma oportunidade para as pessoas verem e apre-ciarem as alterações na zona, lamentando algumas queo coreto não tenha a rodeá-lo uma única árvore, ex-pondo-se demasiado ao sol o que para instrumentosmusicais de palheta não será o melhor. Por outro ladoperguntam o que se passa com o Skate Parque, quecontinua sem equipamentos apropriados pelo que é dever os jovens a improvisar com paletes, tábuas e restosde construção os aparelhos que não têm e que segundoalguns, estão no pátio da Câmara Municipal a degra-darem-se.

Luís Montejunto

Lopes Pedrosa a Medalha de Mérito das ComunidadesPortuguesas, Grau Ouro, com que o Governo português ocondecorou.

Joaquim Pedrosa, ao completar 30 anos como mecâni-co especializado nas marcas Wolkswagem e Audi, profis-são iniciada em Almeirim, nas oficinas da Autal de JúlioGabirra, foi distinguido, em 1990, pela reconhecida mar-ca alemã. Um dirigente da firma deslocou-se proposita-damente da Alemanha ao Canadá para o condecorar. Joa-quim Pedrosa fez questão que o reconhecimento do Go-verno português acontecesse em Almeirim, sua terra na-tal.

Laranjeiras vandalizadasNo último fim-de-semana, algumas laranjeiras das ruas

de Santarém, Marechal Gomes da Costa e Jardim da Re-pública foram arrancadas e deitadas ao chão. Um actomuito pouco cívico que se condena.

Faleceu Bernarda da Conceição SilvaNo passado dia 16, realizou-se para o cemitério da

cidade, o funeral da almeirinense Bernarda da Concei-ção, mais conhecida na região como “Conceição Tro-ca”. A extinta, que muito jovem ficou viúva e com umafilha e um filho de tenra idade, viu o marido falecer emacidente e os seus filhos, já adolescentes, a terem umamorte trágica. Sobreviveu com o seu trabalho braçal euma grande Fé Cristã. Apesar da modestíssima situaçãofinanceira dedicou a sua vida às obras de entreajuda cris-tã, procurando e conseguindo ajuda para os mais neces-sitados.

Acérrima defensora da Procissão do Senhor Jesus dosPassos possuía uma valiosa e antiquíssima colecção defatos de anjinhos e de outras figuras que integram asseculares procissões. Às exéquias fúnebres assistirammuitos familiares e amigos.

Hermenegildo Marmelo

O presidente da Assem-bleia Distrital de Santarémdisse à Lusa estar a diligen-ciar junto do Governo paraque a Colónia Balnear daNazaré seja transferida, emregime de co-propriedade,para as comunidades inter-municipais da Lezíria e doMédio Tejo.

António Rodrigues, quepreside igualmente à Câma-ra Municipal de Torres No-vas e à Comunidade Inter-municipal do Médio Tejo(CIMT), disse à agênciaLusa, que perante a impos-sibilidade legal de criaçãode uma associação de mu-nicípios de âmbito distritalpara assumir o patrimónioda assembleia distrital, estapode ser uma solução paraum património que foi doa-do a este órgão nos anos de1930 exclusivamente parauso de cariz social.

Perante a inoperacionali-dade da assembleia distrital,17 dos 21 municípios dodistrito de Santarém decidi-ram, em Maio último, pro-por a criação de uma asso-ciação de âmbito distritalque pudesse tomar conta deum património que se en-contra em degradação.

António Rodrigues disseà Lusa que o projecto dereabilitação da Colónia

Posse da Colónia Balnear da Nazaré poderápassar para comunidades intermunicipais

Balnear da Nazaré, orçadoem 2,5 milhões de euros, jáaprovado pela Câmara Mu-nicipal da Nazaré, já temconcurso lançado, esperan-do que venha a ser aprova-da a sua candidatura ao Qua-dro de Referência Estratégi-co Nacional (QREN).

Com a previsível extin-ção das assembleias distri-tais, o autarca disse não fa-zer sentido que os municí-

pios invistam na recupera-ção de um património quedepois reverta para a admi-nistração central.

Recordando que se tor-nou de uma doação de umbenfeitor para benefício dosmais carenciados do distri-to de Santarém, AntónioRodrigues disse fazer todoo sentido garantir que aColónia Balnear da Nazaréfique na posse dos municí-

pios, pelo que a co-proprie-dade das duas comunidadesintermunicipais pode ser asolução.

A questão só se colocacom a colónia balnear, peloque os municípios não seoporão à passagem do edi-fício do arquivo distrital,também propriedade da as-sembleia distrital, situadoem Santarém, para a possedo Estado.

Almeirim cria site geográficoA Câmara de Almeirim criou um site para que os ci-

dadãos possam apresentar sugestões ou reclamações di-versas, identificando o local preciso a que se referem,de forma a facilitar e agilizar a resolução de proble-mas.

O site – http://sugestoes.cm-almeirim.pt – permite aidentificação de problemas “em áreas tão diversas comosinalização, iluminação, carros abandonados, conten-tores ou mobiliário urbano”, refere uma nota da autar-quia.

A plataforma permite ainda o envio de fotografias “deforma a facilitar a identificação do assunto e do local”,adianta.

BE em campanha contra pobrezaA concelhia de Santarém do Bloco de Esquerda (BE)

está a realizar um levantamento da situação social do con-celho com o objectivo de “construir um quadro objectivoda realidade, equacionar causas e consequências” e avan-çar com “propostas concretas”. Em comunicado, a conce-lhia do BE afirma que, numa primeira fase, está a realizarreuniões com uma série de instituições, tendo iniciado oscontactos no início da semana passada com a União dosSindicatos de Santarém. Na sequência das informaçõesobtidas nesse encontro, o BE pediu uma reunião à Autori-dade para as Condições do Trabalho, tendo entretanto rea-lizado reuniões, nomeadamente, com a Casa do Povo doPombalinho e Bombeiros Voluntários de Santarém.

Colónia Balnear da Nazaré foi doada à Assembleia Distrital, em 1930,exclusivamente para uso de cariz social

11sociedade Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

MUDANÇASVOLUME E MOVIMENTO

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Mercado de velhariasamanhã em Pernes

O Largo do Rossio em Pernes será palco, amanhã,sábado, 1 de Outubro, a partir das 08h00, de um mer-cado de velharias, habitual nos primeiros sábados decada mês.

O mercado é um espaço de compra e venda dosmais diversos utensílios ligados ao mundo rural, mo-edas, objectos de decoração, móveis, livros e discosantigos, entre outros.

A Câmara de Santarémlançou ontem a iniciativaSOS Alviela Reabilitar quetem como principal objec-tivo a reabilitação do rio.Na apresentação da ideia,Maria João Cardoso, chefede Divisão de Ambiente eDesenvolvimento Sustentá-vel da Autarquia, fez o pon-to de situação dos projectosenglobados no protocolocelebrado entre o Institutoda Água, IP, a Administra-ção da Região Hidrográfi-ca do Tejo, I.P, Câmara Mu-nicipal de Alcanena e a As-sociação de Utilizadores doSistema de Tratamento deÁguas Residuais de Alca-nena com vista à Reabilita-ção do Sistema de Trata-mento de Águas Residuaisde Alcanena | ARH do Tejo,a par da metodologia dereabilitação de rios – casode estudo do rio Alviela, re-alizado pelo investigadorPedro Teiga da Faculdadede Engenharia da Universi-dade do Porto.

Ao final da manhã de on-tem, foi assinado o Proto-colo de Cooperação no âm-bito da Protecção e Valori-zação dos EcossistemasNaturais entre o Laborató-rio de Ornitologia da Uni-versidade de Évora e a Câ-mara Municipal de Santa-rém. À tarde, Vaqueirosacolheu a aplicação de téc-nicas de Engenharia Natu-ral no rio Alviela.

A Câmara Municipal de

Santarém tem procuradoestabelecer “parcerias es-tratégicas” que possibili-tam “potenciar os conheci-mentos técnico-científicose recursos à aplicação a umcaso real de poluição gra-ve de um recurso hídrico,e à motivação para a parti-cipação pública activa nasquestões ambientais,” refe-re a Autarquia em nota en-viada ao Correio do Riba-tejo. Nos últimos dois anoscerca de 1500 cidadãosparticiparam no ProjectoRios, respondendo, dessaforma, ao principal objec-tivo da iniciativa: reabilitaro rio Alviela.

A SOS Alviela foi lança-da em 2009, tendo sido de-senvolvida todos os anos,numa perspectiva de “vigi-lância e mitigação do im-pacto negativo de um epi-sódio de poluição grave norio”, com a criação de umprocedimento para salva-mento de espécies autócto-nes para tanques, de formaa reintroduzir os exempla-res capturados no ecossis-tema, através da congrega-ção de esforços entre a au-tarquia, a GNR-SEPNA, aARH do Tejo, um grupo deproprietários dos terrenosconfinantes com o rio, pes-cadores, e cidadãos activos

Câmara de Santarém lançaSOS Alviela Reabilitar

no ambiente. Em 2011, aAutarquia pretende que ainiciativa represente “umavisão que contribua para apreservação da Biodiversi-dade e disseminação deboas práticas nas interven-ções nas linhas de água”,acrescenta a nota.

Nesse âmbito, está pre-visto o Workshop ‘Morce-gos à solta em Vaqueiros’,dia 6 de Outubro, entre as18h30 e as 20h00, na sededa Junta de Freguesia deVaqueiros e uma saída decampo de observação deaves, em Vale de Figueira,dia 8 de Outubro, entre as10h00 e as 12h30.

EsclarecimentoRecebemos um pedido de esclarecimento de José Mi-

guel Correia Noras, referente à notícia ‘Carlos Nestal can-didato à liderança do PS de Santarém’ publicada na edi-ção de 23 de Setembro do Correio do Ribatejo (página 6),que aqui reproduzimos:

“Prezado Director João Paulo Narciso, contrariamenteao que foi noticiado na última edição do Correio do Riba-tejo, não manifestei qualquer apoio a nenhuma candida-tura às eleições para a Comissão Política Concelhia doPS. Antecipadamente grato pela publicação deste meuesclarecimento, apresento a V. Exa. os melhores cumpri-mentos

José Miguel Correia Noras.”

Campanha “Bebida Solidária”apoia 13 famílias de Santarém

A Câmara Municipal de Santarém, através da CasaSolidária das Artes e Ofícios, candidatou 13 famíliasem situação de carência comprovada à campanha “Be-bida Solidária”, uma parceria da SIC Esperança e daÁgua Vitalis que tem como objectivo “atribuir bolsasescolares a crianças do 1º Ciclo, em situação de carên-cia comprovada”, refere nota da autarquia enviada àcomunicação social.

Segundo a mesma nota, as candidaturas “foram to-das aceites”, permitindo um apoio global de 1.645 eu-ros, que possibilitará “cobrir as despesas com os ma-nuais escolares e material de desgaste de 17 crianças”.

Este projecto tem como objectivo criar bolsas esco-lares que vão permitir a crianças e jovens em situaçãode carência comprovada, terem acesso ao material es-colar necessário para iniciarem o novo ano lectivo.

Tremês inaugura bibliotecaA Biblioteca da Freguesia de Tremês, a funcionar nas

antigas instalações da escola primária, foi inauguradaa 22 de Setembro. A nova biblioteca fará parte da RE-BICOS – Rede de Bibliotecas do Concelho de Santa-rém que visa, “o alargamento de intervenção da Bibli-oteca Municipal com o objectivo de permitir a todosos munícipes o acesso à informação, à educação e aolazer, contribuindo assim, para o pleno exercício dacidadania”.

O evento contou com a presença de elementos do Exe-cutivo da Junta de Freguesia de Tremês e dos vereado-res da Câmara Municipal, Luísa Féria, Ricardo Gonçal-ves e João Leite. Destaque para a presença do professorJoaquim Veríssimo Serrão, um amigo da terra, onde temfamiliares, que se associou à iniciativa.

Nos últimos dois anos cerca de 1500 cidadãos participaram no Projecto Rios

A Associação Portuguesa de Produtores de Plantas eFlores Naturais organiza de 30 de Setembro a 2 de Ou-tubro, a 25ª Edição da Lusoflora, Feira de Viveiros dePlantas, Flores Naturais, Equipamentos e Jardinagem,no Centro Nacional de Exposições, em Santarém.

Para comemorar 25 anos de Lusoflora a feira abre asportas, segundo os organizadores, “a novos mercados,novas ideias, novas soluções, ecológicas ou ambien-talmente correctas”.

Assim o certame está aberto à participação de todosos agentes do sector, convidando-os a a expor “algumproduto, serviço ou solução que possa ter interesse paraa produção ou comercialização de plantas e flores, flo-resta, espaços verdes, preservação do ambiente, sus-tentabilidade ou energias renováveis”.

Este ano a Lusoflora incluirá uma área destinada àsustentabilidade e criatividade e os espaços serão, se-guindo a organização, “oferecidos para a apresentaçãode projectos inovadores com interesse para os exposi-tores e visitantes”, quer seja “empresa, investigador,trabalhador independente ou estudante poderá ter aoportunidade de apresentar na feira, gratuitamente, oseu produto, ideia ou solução.”

A Lusoflora terá inauguração oficial, hoje, sexta-fei-ra (dia 30), pelas 15h00, pelo secretário de Estado dasFlorestas, Daniel Campelo.

Lusoflora abre-sea “ideias inovadoras”

A XXVI Feira Nacional de Frutos Secos, a realizar entreos dias 4 e 9 de Outubro, em Torres Novas, irá apresentar-se aos visitantes com uma nova imagem, beneficiando deuma localização inovadora e mais acessível ao público.

A edição de 2011 será constituída por três áreas distin-tas: o espaço de exposição, a zona de restauração e a zonade diversões. Haverá espaços dedicados aos frutos secos,ao artesanato, a bens alimentares, à restauração e a enti-dades oficiais, instituições sem fins-lucrativos, equipamen-tos de diversão, entre outros, informa a autarquia na nota.

O espaço de exposição incluirá artesãos cuja activida-de se enquadre no Repertório de Actividades Artesanaisdo PPART (Programa para a Promoção dos Ofícios e dasMicroempresas), permitindo estabelecer critérios de “qua-lidade e de genuinidade” associados ao evento; produto-res alimentares considerados “estratégicos” face à natu-reza do evento e representantes do tecido empresarial lo-cal e regional que, segundo a autarquia “favorecem a di-nâmica concorrencial industrial e comercial do distrito”.

Às colectividades locais será entregue a exploração dosespaços concessionados como estabelecimentos de res-tauração e bebidas, com o objectivo “de apoio social e deestímulo à economia local, mas principalmente de incen-tivo à originalidade na confecção de pratos e de sobreme-sas dedicados a uma temática gastronómica”.

A animação musical, que irá complementar o programada feira, terá lugar numa zona contígua à área de restau-ração.

Feira dos Frutos Secosde 4 a 9 de Outubro

economia12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

A colocação de pórticos noItinerário Complementar 3(IC3) para cobrança de por-tagens está previsto desde olançamento da subconcessãoPinhal Interior, em 2008, dis-se à agência Lusa fonte daEstradas de Portugal.

Segundo a empresa, oconcurso deste IC foi lan-çado em 2008, tendo sidoadjudicado no início de2010, prevendo já a intro-dução de portagens.

A colocação recente depórticos na zona do nó deacesso à Barragem de Cas-telo do Bode e junto à As-seiceira, num troço de cer-ca de 10 quilómetros noconcelho de Tomar, foi re-

cebida com “estranheza”pelos autarcas e pela Co-missão de Utentes da A23.

O presidente da CâmaraMunicipal de Tomar, Fer-nando Corvêlo de Sousa(independente eleito peloPSD), disse à agência Lusaque a autarquia nunca rece-beu qualquer informação daEstradas de Portugal ou dasecretaria de Estado dasObras Públicas sobre a in-trodução de portagens noIC3, tendo sido surpreendi-do com a colocação dospórticos.

O autarca questionou se aintrodução de portagens nes-ta via se vai cingir aos cercade 10 quilómetros deste tro-

Portagens no IC3 previstas desde o lançamentoda subconcessão do Pinhal Interior

ço ou se se irá alargar atéCondeixa, à medida que estafor sendo concluída.

Contudo, o caderno deencargos do concurso da

subconcessão é claro quan-do refere o objectivo deconcepção, projecto, cons-trução, financiamento, con-servação e exploração dos

lanços do IC3, “com co-brança de portagem aosutentes, excepto para o trá-fego local”.

A isenção faz-se pela pró-pria localização dos pórti-cos (colocados após o nó desaída) entre lanços.

Corvêlo de Sousa disserecear que a introdução deportagens na totalidade davia possa provocar o desviode pesados para o interiorda cidade o que, no seu en-tender, “seria dramático”.

O porta-voz da Comissãode Utentes da A23 disse àLusa que a população foi“apanhada de surpresa” coma instalação dos pórticos.

“Queremos saber quais

são os critérios, se será nostroços com quatro faixas, sesó neste IC ou em todos osque foram concessionados,e já agora se também vãoincluir as estradas nacionaisconcessionadas, como é ocaso da EN2 entre Abran-tes e Vila de Rei”, disseAntónio Ferreira.

A concessão, atribuída àAscendi, vigora por um pra-zo de 30 anos, abrangendo oIC3, de Tomar a Coimbra, eo IC8, de Pombal a Vila Ve-lha de Ródão, num total de520,3 quilómetros (162,8 aconstruir, 134,3 a requalifi-car e 223,2 em exploração),num investimento total de1,244 milhões de euros.

Festival Nacional de GastronomiaPromove Cadernetas de Bilhetes com 10 ingressos

A Direcção do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, prepara con-dições de acesso especiais para os visitantes mais assíduos da XXXI Edição doFestival que se realiza de 21 de Outubro a 06 de Novembro de 2011.

A aquisição de 10 Bilhetes pré-comprados pelo preço de 20 j é uma forma depremiar as pessoas que visitam o certame diariamente, além de facilitar a afluên-cia às bilheteiras, já que o preço do bilhete se mantém a 2,5 j.

As cadernetas estão à venda na sede do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo,na Casa do Campino com o seguinte horário: de Segunda-feira a Sexta-feira das09h00 às 12h30m e das 13h30m às 17h00 de 06 a 19 de Outubro de 2011.

A Direcção,

Joaquim Rosa do Céu

“CORREIO DO RIBATEJO” – 30-09-2011

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM

EDITALN.º 109/2011

LEGALIZAÇÃO DE OBRASLEVANTAMENTO DAS OBRAS ILEGAIS DO CONCELHO DE SANTARÉMDr. Francisco Maria Moita Flores, Presidente da Câmara Municipal de Santarém:TORNA PÚBLICO, em conformidade com as deliberações da Câmara Municipal de

29 de Agosto de 2011, que durante o prazo de três meses, a contar da presente data, aCâmara Municipal de Santarém abre um processo que tem por finalidade a legalização detodas as obras executadas no Concelho sem o devido licenciamento ou sem a necessáriaautorização de utilização.

Os Munícipes que durante este período apresentarem voluntariamente os processos delegalização de obras e/ou autorizações de utilização, de acordo com as competênciasatribuídas ao Senhor Presidente da Câmara de Santarém, no número 3 do artigo 74.º doRegulamento e Tabela Geral de Taxas do Município de Santarém, publicado no Diário daRepública, 2.ª série – N.º 132 – 9 de Julho de 2010, através do Aviso n.º 13726/2010, nãoficarão sujeitos à instauração de processo de contra-ordenação.

A partir de Janeiro de 2012 as coimas resultantes dos processos de contra-ordenaçãoinstaurados na sequência dos regulamentos em vigor, será substancialmente reforçada, nasequência da alteração do Regulamento e Tabela Geral de Taxas do Município de Santa-rém, que se encontra actualmente em preparação.

Só poderão ser legalizadas as obras que estiverem de acordo com o Plano DirectorMunicipal e com os documentos legais que regulamentam a edificação e urbanização,sendo que as que não se enquadrarem nestas condições serão objecto de análise e infor-mação dos serviços camarários, no sentido de serem indicados as condições de legaliza-ção, caso seja possível.

Para conhecimento geral se publica o presente edital e outros de igual teor que vão serafixados nos lugares de estilo.

Paços do Concelho de Santarém, 27 de Setembro de 2011.

O Presidente da Câmara MunicipalFrancisco Maria Moita Flores, Dr.

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A Conclusão – Estudose Formação, Lda., no se-guimento da abertura daMedida 3.2 – Formaçãopara a Inovação e Gestão,do Programa OperacionalPotencial Humano (POPH)e Quadro de ReferênciaEs t ra tég ico Nacional

‘Conclusão’ promove formação financiada para empresas(QREN), disponibiliza eapoia todas as entidades(número mínimo de 10 co-laboradores) na elaboraçãoe acompanhamento das re-feridas candidaturas.

Ao longo dos últimos 23anos de existência, a Con-clusão, tem apostado em

novas ofertas formativas,sempre de encontro à ino-vação e satisfação dos seusclientes

Na contínua melhoria dosseus serviços, a Conclusãooferece gratuitamente a ela-boração das candidaturas,promovendo uma campa-

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presarial e organizacional,motivado pela necessidadede dinamizar e potenciarcompetências, com ganhossignificativos em termoscompetitivos.

Reforçando o seu lema“Formamos Talentos – Ilu-minamos Carreiras”, a Con-

clusão apoia a formaçãoprofissional e o cresci-mento empresarial.

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13memória Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIOSalão LisbonenseO homem ventriloquo

In: Correio da Extremadurade 30 de Setembro de 1911

ANÚNCIO DA SEMANA

As sessões do ventriloquo Llovet, no salão animato-graphico teem sido interessantíssimas, apresentandoeste artista um trabalho que difficilmente poderá exce-der-se.

O publico de Santarém não deve deixar de vêr fallaros bonecos, alguns tão expressivos, tão humanos quechega o espectador a ter a illusão de que são realmenteas figuras que operam.

E’ o mais belo numero apresentado neste salão e fazpena que todo o Santarém não assista ás sessões parabem se convencer que o que hoje dizemos não é umbanal reclame mas uma verdade que lhes é fácil cons-tatar indo ao Salão Lisbonense.

Aquilo só visto porque contado não tem graça.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSEscola Comercial e Industrial

de SantarémO constante aumento de frequência obrigou de novo à

ampliação das instalações. Assim, este ano, serão monta-das pelo Ministério da Educação Nacional, em local pró-ximo do corpo central da Escola, mais 4 salas pré-fabrica-das. Nelas funcionarão as turmas A e E do 1.º ano do CicloPreparatório. Como essa montagem só estará terminadano decorrer do mês de Outubro, as aulas daquelas 5 tur-mas só começarão entre 20 e 30 do mês de Outubro, emdata a precisar oportunamente.

Todos os restantes alunos devem comparecer na Escolano dia 2 de Outubro, a fim de tomarem conhecimento dosseus horários e das salas correspondentes.

No mesmo dia, pelas 11 horas, na sala da Cantina, noTribunal Velho, o Director da Escola reune-se com os en-carregados de educação dos alunos a fim de proporcionarvários esclarecimentos relacionados com a vida escolar.

In: Correio do Ribatejode 30 de Setembro de 1961

ANÚNCIO DA SEMANA

opinião14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

Maria ReginaPinto da Rocha

Parabéns a você, nesta data queridaFui aPernes nodomingo,18 de Se-t e m b r o ,numa tar-de de sol.Vê-los atodos. O

espectáculo tinha como tí-tulo «Esta revista é com to-dos» e era, era mesmo comtodos, os mais velhos, os demeia-idade e os mais pe-quenos, com todos os queamam o Teatro, os que têmdentro de si a arte de repre-sentar que deixam soltar-se,guiados pela mão hábil deVicente Batalha. É com to-dos, é; a tacada certa em to-dos, sem qualquer amostrade partidarite, mas fazendouma crítica hábil, sem serinsultuosa, ao duro momen-to actual que todos estamosa viver. Mais ainda, há umasimbiose perfeita entre opresente e o passado maisrecente e mais longínquo.Há um sentimento de hu-

mor mesclado de saudadeque, por estranho que pare-ça, faz rir e chorar.

«Esta revista é com to-dos»! ...

Tive a sorte de ir lá, a Per-nes, no dia em que faziaexactamente oitenta e trêsanos a Sociedade Musical

União Pernense. Ali, no sim-pático Teatrinho de Bolso daMúsica Nova, desfilarammúsicas e rábulas de onteme de hoje; na sala aconche-gada os artistas desdobram-se e apresentam aspectosmultifacetados, mostrando aarte de dizer e representar de

várias gerações. Basta repa-rarmos que o compositor emaestro Santos Rosa lá temo seu nome perpetuadonuma descendente de tenraidade com uma óptima dic-ção e excepcional domíniode palco.

Obrigada, meus amigos.

As associações do con-celho saem muito prejudi-cadas se o novo regula-mento de apoio ao associ-ativismo prosseguir aqui-lo que propõe e é assusta-dor ter vindo desta formapouco preparada para adiscussão pública. Maiorburocracia e exigência ad-ministrativa desnecessári-as; porta aberta à ingerên-cia, à desconfiança e mai-or risco de quebra da au-tonomia do MovimentoAssociativo (MA); pro-cesso mais discricionáriosem contar com a autono-mia, com o trabalho e o es-forço que estas associa-ções de voluntários fazemem prol da sua comunida-de e do seu concelho,numa condição elevada decidadania.

Não se pode dizer que omovimento associativo fi-que em melhores condi-ções com a nova (velha)proposta de Regulamentoque foi apresentado paradebate. Os vários Poderesvoltam a ter a posição deperspectivar pequenino,aquilo que diz respeito aoMA concelhio. É pena!

As associações não de-vem ser vistas como umcusto, devem ser conside-radas um investimento.Não é percebido como asassociações em geral não

Movimento associativo em riscocom projecto de regulamento

são um custo! Têm de serconsideradas como um in-vestimento.

E sempre que se mexe emdinheiros públicos para osector da Educação não For-mal, tende a haver sempreprejuízos para este. Isto nãoé nem pode ser uma sina, odestino. Isto é feito por ho-mens e mulheres que deci-dem prejudicando (ou não)consciente ou inconsciente-mente, a vida colectiva deoutros que estão empenha-dos em dar alguma coisa desi à sua comunidade.

Os recursos são finitos, éclaro! E exigem a melhorforma de utilização possí-vel. Mas não haverá outraforma de criar regras parao MA que não o faça per-der o trabalho bem feito jáalcançado e que correspon-da a projecto estruturados ecoerentes, que é o serviço adesempenhar pelas associ-ações? Estas querem traba-lhar, serem úteis e satisfa-zer algumas necessidadesdas suas comunidades queas entidades públicas nãorealizam…

Então porquê complicar avida das associações quan-do é seguramente possívelfacilitar e simplificar?

A análise deste documen-to, tal como está elaborado,obriga a uma longa e justi-ficada argumentação, mes-

mo quase outro novo Regu-lamento, que este espaçoagora não permite. Por isso,entre o desfiar das suas no-vidades e as consequênciasque ele acarreta, apenasanalisaremos algumas situ-ações mais gravosas e a ne-cessitar de pedidos de cor-recção ou esclarecimentourgentes que o MA devefazer para que seja maiscorrecto e ter um bom com-promisso de funcionamen-to.

Assim, estamos peranteum regulamento em que épreciso que sejam explica-dos os conceitos base e quesejam dados muitos escla-recimentos, quase artigo aartigo, linha a linha, porquemuita coisa está dúbia, es-condida, e a permitir umaexcessiva discricionarieda-de de uma das partes. Dámuito a ideia de se estar aler as normas de um mini-mini Ministério da Cultura.São um conjunto de normasdesnecessárias para atingiros fins a alcançar. Comoestá apresentado quase queé necessário cada associa-ção pagar a um especialistapara saber como se orien-tar dentro deste retorcidocolete de forças…

O MA deve pedir muitasalterações, como por exem-plo:

1- É preciso definir e de-

limitar a noção de progra-mas anuais, projectos pon-tuais, festivais – nacionais,internacionais, separadosdas outras actividades(7.1.b, 8b, 14.1); transdis-ciplinar (5g); preservação(que tem o perigo da muse-ologização da cultura maistradicional, 5.fii); interessepúblico (9.2a) e serviço pú-blico que tem dado para jus-tificações pouco claras; pro-fissionais diferenciados devoluntários (10.4.f), etc. eesclarecer os critérios deapoio de cada área artísti-ca, pois há especificidadespróprias e não misturar to-das;

2- Não deve haver ummontante global pré-fixadode apoio, nem um númeromáximo de apoios a conce-der, porque isso é muito pe-nalizador e uma fasquia altapara quem faz trabalho vo-luntário com qualidade eque precisa de ser estimu-lado pelos poderes públicosque não são capazes de fa-zer esse trabalho social (8);

3- Os apoios cumulativosoriundos de entidades pú-blicas diferentes não podemser recebidos? Se sim, en-tão isso é inconcebível eseria urgente substituir estaalínea (9.1c); indicar ascondições de aplicação dadespesa e o exacto fim a quese destina é uma boa forma

de desconfiança sobre oMA (9.2b);

4- Apresentação préviadas datas e locais das ac-ções previstas é uma situa-ção pouco exequível, peloque esta alínea devia sersubstituída ou anulada(10.4g);

5- Os critérios de apreci-ação são pouco plausíveis,algo desarticulados e apoi-am pouco o MA, devendoser reformulados e bastan-te discutidos (13). Mesmoaquele argumento, sobre aformação de públicos, émuito duvidoso como estáformulado (13.1f), poisaponta para o risco da in-fantilização de públicos,não estando provada estatese; ao contrário, devemintroduzir-se lógicas queapontem para a “formaçãode públicos não ter idade(!)”; urge outro critério me-nos lato e mais eficaz parao interesse geral;

6- Os pagamentos (15.3),tal como indicado, não de-vem ser divididos por tan-tos períodos; mas se nãohouver desconfianças, ospagamentos deveriam serfeitos em 2 “tranches” –uma no início e outra no fimda acção – com vantagenspara todos os intervenientese menos burocracia, sendoa gestão e responsabilidadedo MA; tal como está, pa-

rece a mesada que o paientrega ao filho que seporta mal…

7- A finalizar, referirapenas que faltará esclare-cer outros assuntos: defi-nir o apoio à criação artís-tica; saber das contrapar-tidas que as associaçõesdevem cumprir; o apoiologístico deve ser somadoao apoio concedido e nãoser deduzido, sendo quequem trabalha mais devereceber mais; quais os cri-térios para apoio às pesso-as singulares e novas ini-ciativas…

Muito mais haverá a dis-cutir, porque estamos pe-rante o risco de uma visãoredutora e não libertadoracomo deve ser a essênciado associativismo. Hojeem dia, o MA deve pug-nar por formas associati-vas que assentem na auto-nomia dos agentes cultu-rais, maior cidadania, res-ponsabilização, mais par-cerias, participação solidá-ria… Exige-se bom sensoe apoio efectivo na defesada satisfação das necessi-dades das comunidadesactivas, sem muitas limi-tações, para fazer no MAaquilo que as entidadespúblicas não conseguemrealizar, com menos cus-tos…

Guida Monteiro

Cartas na caixa do

CORREIO

Gostei, gostámos todos osque tiveram o privilégio deos ver actuar, todos aquelesa quem avivaram as memó-rias de um passado que serefaz, revive, com situaçõesde ontem e de hoje, porqueesta vida é feita de coinci-dências e contradições eporque este país… este paísé um circo, como se afirmaao longo de todo o primei-ro acto.

«À espera de consulta»era de ontem ou de hoje? As«Melodias de Sempre», otema de abertura de segun-do acto, são mesmo de sem-pre. O «Busto da Repúbli-ca», perfeito no desempe-nho e na sátira, o «Assédionum banco de jardim», umachado de graça e de inter-pretação, a «D. Elvira, umaboca sagrada» um momen-to muito alto de revista, a«Chica regateira», umtransplante impecável dos

nossos mercados tradicio-nais para o palco da Músi-ca Nova e «O velho contra-regra» que nos fez rir e cho-rar e a «Maria do folclore» eas surpreendentes «Saudadespara Zeca Afonso» e os «Ho-mens da Luta» e os «compè-res» … Que tal uma operetacomo próximo espectácu-lo?... Aqui fica o desafio,meus queridos amigos.

Parabéns a todos! Não meatrevo a destacar nomes numtão especial elenco, só dese-jaria que mantivessem a vos-sa força e que conseguissemalguns apoios oficiais quetanta falta devem fazer. Pa-rabéns pela excelência detrabalho ao fim de tão aten-tos, actuais e geniais oitentae três anos de vida.

Apetecia-me acabarcomo comecei: Parabéns avocês, nesta data querida,muitas felicidades, muitosanos de vida!

15opinião Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Perguntamos silenciosamente, para nós próprios; depoisnas nossas conversas com amigos, e ultimamente é frasecom que acabamos os múltiplos telejornais que afinamtodos pelas mesmas medidas, ou seja, uma informação“centralizada” em agência que pulveriza frases que se re-petem à exaustão em jornais, revistas, políticos e comen-tadores…

Daí que já poucos os conseguem tolerar, quanto maisescutar.

O que se passa é que a teia desta enorme aranha que seinstalou naquilo a que se tem chamado civilização, estácomeçando a romper tecido.

Os fios caídos deixam perceber o que tem sido escondi-do. Saltam escândalos económicos, sociais, religiosos.Começamos a ver os vultos que o sistema venerou e a des-cortinar “zombies” cambaleantes. Excelências de preten-so prestígio doadas para consumo na sociedade, são vis-tas agora, à luz inevitável da verdade dos factos, enruga-das virtudes, potenciais abortados em ambições medío-cres.

Esta volta sobre nós próprios está a fazer-nos descobrira dignidade dos nossos pais, avós, padrinhos, família eamigos, aqueles seres considerados “homens bons” quepelo afecto permanecem nos nossos dias.

A textura que uma civilização economicista pretendeu,está fragilizada e o olhar arguto dos povos percebe que “orei vai nu”.

A velha Europa arrasta-se desorientada, mas os maisjovens, metem-se ao caminho, fazem marcha de Madrid aBruxelas, indignados.

Treme a América e com ela as economias ditas avança-das.

O que se passa é que o homem não está feliz.Para que serve o progresso científico na conquista da

saúde, se a indústria farmacêutica policía patentes, coor-dena fabricos, controla gastos e escolhe lucros?

Para que serve o sistema educativo se os cidadãos sãoretalhos de valores, saberes e competências sem persona-lidades estruturadas?

Para que serve uma economia que administra mal a abun-dância e castiga amargamente a carência?

Para que serve a política se a “coisa pública”, o patri-mónio dos povos, é reduzido a interesses de muito pou-cos?

Há fome, sede, pobreza, guerra, desigualdades, desola-ção.

Em simultâneo há paraísos de abundância, vidas de luxo,prepotências.

Já não dá mais para esconder. A população mundial estáinfeliz.

A humanidade não conseguiu ainda a fórmula adequadapara gerir o planeta.

Nesta poeira espacial chamada Via Láctea, um planetaazul no espaço, no tempo, está em reorganização interior.Convulsionado, indignado, vai juntando as partes, sabe-dor do todo, já que ao nascer nu, todo o homem veste-sede respeito, dignidade, direito a ser parte desta heran-ça chamada Criação.

Crescer em consciência é sentir a humanidade inteira;não é olhar o quintal onde apenas se avistam os vizinhosmais próximos… Portugal, Espanha…

Nada do que venha a acontecer nos pode surpreender…na verdade a terra está pedindo reciclagem.

Tempos de mudanças há muito começaram. Está emcurso uma viragem cíclica, uma aventura como se todosfossemos “Indiana Jones” à procura dum Tempo Novo.

Manuela Marques

Crónicas dumNovo Tempo - LXI

Mas o que éque se passa?

No Con-gresso, emBraga, aSr.ª Dr.ªMaria deB e l é mR o s e i r anum dis- 1º - Ser acessível aos ci-

dadãos; um sistema de jus-tiça cujo custo não seja su-portável é uma inutilidadepara os que a ele não temacesso, e sendo inútil umadespesa desnecessária…

2º - Ser rápido1; a demo-ra é incompatível com anoção de justiça. Por me-lhor que seja uma decisãose for demorada não é jus-ta.

3º - Só preenchidos osdois anteriores requisitostem sentido preocupar-noscom a qualidade das deci-sões emanadas de um siste-ma de justiça. O mesmo édizer, usando a expressãoem voga, com a previsibili-dade do sistema… em quea qualidade das decisões seafere por um padrão de uni-formidade, e de conformi-dade com as normas legais,que possibilite juízos ante-cipatórios sobre a probabi-lidade das decisões nas cau-sas.

A cidadania não se resu-me ao direito ao voto peri-ódico dos cidadãos e ao dis-

A. Pena Monteiro

Competência e inovaçãona governança

curso vibrante pugnou peladignidade humana, recor-dando que as pessoas semdireitos são escravos.

Porém, o discurso da no-vel Presidente do PartidoSocialista ficou muitoaquém do expectável.

Para as pessoas terem di-reitos carecem de os poderexercitar. É elementar…

Sem um sistema de justi-ça que seja acessível às bol-sas das pessoas, célere equalitativamente razoável,por mais direitos que lhesconsagrem os textos legis-lativos, as pessoas estão naestrita dependência da von-tade dos decisores.

Porquanto então, na prá-tica, o efectivo reconheci-mento dos direitos às pes-soas não depende de um sis-tema de justiça mas do ar-bítrio dos decisores.

O exercício de direitospressupõe a existência deum sistema de justiça.

E um sistema de justiçatem de preencher três requi-sitos, pela ordem seguinte:

curso dos seus representan-tes ajustado em função dopapel que desempenham naoposição ou na governança.

A nossa Democracia re-presentativa descurou o Es-tado de Direito. E, muito háa fazer para conferir aosportugueses a dignidade dacidadania, ou seja para quepossam fazer prevalecer osseus direitos, consagradosna lei escrita, perante o ar-bítrio dos decisores.

Por outro lado, espera-mos que o Sr. Prof. CarlosZorrinho, agora Líder Gru-po Parlamentar do PartidoSocialista, na Assembleiada República, dê a conhe-cer o seu pensamento sobreo que não disse enquantoSecretário de Estado, doúltimo Governo do PartidoSocialista, no dia 14 de Ju-nho de 2011, na sessão so-lene comemorativa doXXXI aniversário do Insti-tuto Politécnico de Santa-rém, após o Presidente des-te Instituto, depois de terfalado do FMI, da Troika,da recessão económica, da

austeridade dos Orçamen-tos do Estado, e de que seesperavam tempos aindamais difíceis com cortesorçamentais e cativaçõesmais elevadas, nela ter re-ferido que “…a sua institui-ção teve que eliminar al-guns contratos…”2 .

Nesta matéria, o actualGoverno está na infância daarte… A eliminação de con-tratos, é um contributo ino-vador do Instituto Politéc-nico de Santarém que o seuPresidente divulgou nessasolenidade. E atente-se nasua simplicidade assombro-sa, elimina-se o contrato.

Qual o problema de qual-quer Governo reduzir des-pesas. Num acto de vonta-de, elimina-se o contrato!—————

NOTAS:1 Rápido não é instantâneo…

Todavia, num mundo competitivoe globalizado, um ano é um prazolimite razoável para os cidadãosobterem uma decisão num siste-ma de justiça.

2 O Ribatejo, edição de 16 deJunho de 2011, Ensino, “ Institutofestejou 32 anos sob o signo dacrise” , p 30.

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

A Revolução de5 de Outubro de 1910

A Repú-blica foiimplanta-da em Por-tugal nodia 5 deO u t u b r ode 1910.

Esta data representa ummarco verdadeiramente his-tórico na vida do Povo Por-tuguês.

Como sabemos e querosalientar neste modesto ar-tigo, a República teve comobase os altos ideais da igual-dade, da Liberdade e daFraternidade.

Homens notáveis sonha-vam, com melhores diaspara o seu País, mergulha-do no analfabetismo e nadesigualdade.

Machado Santos foi a“chave” que abriu a porta àRepública Portuguesa,apoiada de Norte a Sul doPaís desde a primeira hora.

Foi formado um Governoprovisório, tendo como Pre-sidente do Conselho, o Dr.

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Teófilo Braga.O Ministério do Interior

foi entregue ao Dr. AntónioJosé de Almeida, o Minis-tério dos Estrangeiros aoDr. Bernardino Machado, oMinistério da Justiça ao Dr.Afonso Costa e os restan-tes Ministérios tiveram àfrente os seguintes notá-veis: Correia Barreto, Aze-vedo Gomes e António LuísGomes.

Devo salientar que estesRepublicanos eram figurasprestigiadas da sociedadeportuguesa, que elevaram oseu País pela dignidade,pela cultura e pelo altruis-mo que demonstraram am-plamente, no percurso dassuas vidas.

O direito à Educação foi

um sonho concretizado pelaPrimeira República.

Bem sabemos que a Edu-cação é um bem inestimá-vel que combate a ignorân-cia e o obscurantismo.

A Primeira República,tão injustiçada, abriu o ca-minho a uma sociedadenova com que tantos so-nhavam.

Para terminar, presto aquia minha homenagem ao Dr.José Niza, um Cidadão no-tável, que nos deixou quan-do tanto havia a esperar doseu brilhantismo intelec-tual.

Não há dúvida de queSantarém perdeu um gran-de Amigo, um ilustre Cida-dão. Um cumprimento aoleitor.

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16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 cultura

A programação do TeatroVirgínia para o último tri-mestre do ano arrancou napassada semana com cine-ma, englobando iniciativasda rede “5 Sentidos” e doFestival Materiais Diversose ainda os Encontros de Lu-sofonia, este ano dedicadosàs relações com o Brasil.

Em Outubro, o destaquevai para o projecto Tri-Ci-clo, três espectáculos de cri-adores emergentes portu-gueses que marcaram atemporada nacional de2010-2011, no contexto daRede de Programação 5Sentidos.

Os espectáculos seleccio-nados pela rede (que inte-gra, além do Virgínia, oCentro Cultural Vila Flôr,de Guimarães, e os teatrosMunicipal da Guarda eMaria Matos, de Lisboa)são “Rosmersholm”, deGonçalo Waddington (29Outubro), “Dentro das Pa-lavras”, de Rui Catalão (07de Outubro), e “Nothing’sever yours to keep”, de So-fia Dinger (27 de Outubro).

A programação de Outu-bro não esquece o sexto ani-versário do Teatro Virgínia,que vai ser celebrado a 13de Outubro com a terceiraedição do espectáculo “Ro-

Torres Novas

Teatro Virgínia arrancacom programação variada

que Beat”, “contando coma presença de dois artistasincontornáveis da músicaportuguesa: Lula Pena e BFachada”, sublinha a direc-ção do teatro.

Na parceria com o Festi-val Materiais Diversos, quedecorre de 21 a 30 de Ou-tubro em Minde, Alcanenae Torres Novas, o TeatroVirgínia vai exibir, dia 22,o espectáculo “A Viagem”,de Filipa Francisco, quedecorre de uma residênciaartística e que envolverá oRancho Folclórico “Os

Camponeses” de Riachos.Novembro (de 14 a 19)

será dedicado aos IV En-contros da Lusofonia, cen-trados, este ano, no traba-lho de cooperação com oBrasil.

Para Dezembro, o realcevai para “dois nomes depeso da música portugue-sa”: os Clã, que apresenta-rão, dia 10, o seu último tra-balho, “Disco Voador”,com passagens pelas esco-las do concelho, e, dia 17,Sérgio Godinho, tambémcom o seu último disco, de

comemoração de 40 anosde carreira, “Mútuo Con-sentimento”.

“Durante estes quatromeses, prosseguem aindaos projectos do Lab Criati-vo e o Cinema Às Quartas,a cargo do Cineclube deTorres Novas”, que arran-ca hoje a temporada com ofilme “Gianni e as Mulhe-res”, de Gianni Di Gregó-rio.

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As inaugurações da expo-sição “Percursos da Bienalde Coruche” e da XXVIIFeira do Livro do municí-pio, hoje, sexta-feira, dãoinício a um conjunto de ini-ciativas dedicadas à arte,cultura e gastronomia quedecorrem em Outubro noconcelho.

A exposição, patente naantiga escola básica do pri-meiro ciclo, mostra os tra-balhos recentes dos artistasAlexandre Fisga, GabrielColaço, Gilberto Colaço,Guilhermina Pereira, MárioRodrigues, Catarina LiraPereira, Raquel Gomes,Pedro Almeida, Ambra Zot-ti, Raquel Oliveira, Frede-rico Ramires, Cristina Trou-fa, Daniel David, MónicaSilva, André Banha, JoséFonte e Kasia Gubernat.

Todos estes trabalhos fo-ram distinguidos na Bienalde Artes de Coruche entre2003 e 2009, afirma a au-tarquia em comunicado.

A exposição, patente até16 de Outubro, surge alia-da à realização de ateliers eworkshops e acontece numespaço contíguo à feira dolivro, que, até 9 de Outubro,além da exposição e vendade livros, promove a reco-lha de manuais e materialescolar e cria um banco derecolha de livros, que visapromover a “troca eficien-te entre os munícipes quepartilhem o gosto por umaboa história”.

No local da feira do livroestará patente a exposiçãooriginalmente criada pelaAnne Frank House (Ames-terdão, Holanda) “Anne

Coruche

Exposição sobre a Bienal de Artes e feira dolivro integram agenda cultural de Outubro

Frank – Uma História paraHoje”, que visa manter vivaa memória desta criança ju-dia que enfrentou a perse-guição nazi.

Workshops de pintura e ahora do conto marcam tam-bém, diariamente, esta fei-ra, que será ainda palco dasapresentações dos recenteslivros de José Mário Figuei-ra, Ana Martins Silva, JoséRaimundo Noras e Marga-rida Pereira Muller e paraas visitas dos escritoresCristina Moita, José Pinhei-ro e David Machado.

No Dia Mundial da Músi-ca, 1 de Outubro, a feira dolivro recebe uma ópera bar-roca protagonizada pelo pro-jecto Ensemble Vox Angelis.

À arte e à cultura a autar-quia decidiu aliar a gastro-nomia, promovendo, de 7 a

9 de Outubro, mais umaedição das Jornadas de Gas-tronomia, que contam coma participação de oito res-taurantes do concelho.

As ementas dos restau-rantes aderentes incluirãoobrigatoriamente pratos dearroz e de carne de toirobravo, uma forma de pro-mover dois produtos da re-gião, servidos num ambien-te animado por sessões defado e música popular.

No dia 8, na praça de toi-ros de Coruche, actuará abanda do programa “5 paraa Meia-noite”, David Antu-nes & the MidnightBand,que tem como convidada acantora Nucha, num even-to organizado pela Associ-ação de Solidariedade So-cial da Branca – Ninho deEsperança.

“Dentro das Palavras”, de Rui Catalão, vai estar no Teatro Virgínia dia 7 de Outubro

Agenda de inauguraçõesem Santarém paracomemorar a República

A Câmara Municipalde Santarém, no âmbitodo Centenário da Im-plantação da República(1910) e da aprovação daprimeira Constituição re-publicana (1911) – a quea cidade está ligada pornomes como Braam-camp Freire, presidenteda Assembleia Consti-tuinte –, irá inaugurartrês empreitadas na áreada Educação e Desporto,anunciadas por MoitaFlores, na última reuniãodo Executivo municipal.

A primeira obra na agenda das inaugurações será oPalácio João Afonso, edifício que irá acolher o Con-servatório de Música de Santarém, depois de uma re-qualificação orçada em cerca de 430 mil euros, com-participada em 80% por fundos comunitários. A ceri-mónia inaugural terá lugar dia 6 de Outubro.

No dia 8, será inaugurado o Campo Sintético da Mo-çarria, investimento de 300 mil euros e, no dia 11, oCentro Escolar Salgueiro Maia, no Jardim de Baixo, jáem funcionamento desde o início do novo ano lectivo.Na mesma data, a Câmara irá proceder ao lançamentoda primeira pedra do Centro Escolar do Sacapeito. Aconstrução dos dois equipamentos escolares totaliza 5,2milhões de euros.

Todas estas obras têm a comparticipação, até 85 %,do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

17cultura Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Teatrinfesta -Festival de Teatropara a Infância eJuventude que co-meçou no passadofim-de-semana,continuará até aopróximo dia 9 deOutubro a propor-cionar alegria aosmais pequenos.

É um FestivalNacional que apre-senta espectáculosde palco e anima-ções de rua, alémde acções de for-mação técnica e ar-tística, debates eexposições temáti-cas.

Esta sexta-feira,dia 30, poderemosassistir à represen-tação da peça “OSolário”, do dra-maturgo FernandoAugusto, trazidapela Companhia deTeatro Poucaterra,

Teatrinfesta promete muitaalegria este fim-de-semana

Passeio de máscaras pelas ruas de Santarém marcado para domingo

A Companhia de Teatrodo Ribatejo (CTR) vaiapresentar a opereta Cam-pinos, Mulheres e Fado,de Amadeu do Vale, numaencenação de João Couti-nho, dia 2 de Outubro, às16h00, na FilarmónicaAzinhaguense. Canções eFado ilustram um textoque é puro divertimento,dentro das características doteatro popular português.

A CTR vai continuar emdigressão, um pouco por

Campinos, Mulheres e Fadoem Azinhaga

Conservatório de Santarémcomemora Dia Mundial da Música

O Conservatório de Música de Santarém promove oConcerto Comemorativo do Dia Mundial da Música ede Abertura do Ano Lectivo 2011/2012, amanhã, sába-do, dia 1 de Outubro, às 21h30, na igreja da Graça.

Neste evento, estreará uma peça para Orquestra eCoro de Câmara, composta pelo professor do Conser-vatório Miguel Dinis e contará também com a partici-pação de outros professores do Conservatório que in-terpretarão peças quer a solo, quer em agrupamentosde música de câmara. A entrada é livre.

O concerto conta com os apoios da Câmara Munici-pal e da Diocese de Santarém.

todo o País, à semelhança do que acontece com o Mu-sical Amália que vai ser em breve apresentado nos cine-teatros de Alcanena e Sardoal.

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do Entroncamento. É umahistória para jovens e adul-tos, já premiada várias ve-zes a nível nacional, e quepoderá ser vista no Teatro Sá

da Bandeira, pelas 21h30.Amanhã, sábado (dia 1),

Santarém recebe a visita doGrupo de Teatro Contacto,de Ovar, actuando também

no Teatro Municipal às16h30 com “A Loja dosBrinquedos”. Um espectá-culo visualmente muito bo-nito, e que certamente será

do agrado de todoo público.

No mesmo dia, ànoite, Miguel Fal-cão estará no Fó-rum Actor MárioViegas para nosfalar sobre “O Tea-tro na Educação”.Uma conversa emconvívio vocacio-nada para todo opúblico, mas comespecial interessepara estudantes eprofessores.

O Teatrinfestainclui ainda, estef im-de-semana,uma oficina infan-til de construçãode máscaras, paraque no domingo,dia 2, as criançaspossam mostrar osseus trabalhos ar-tísticos numa ani-mação de rua, comum passeio quesairá do Largo do

Seminário e que termina-rá no Jardim das Portas doSol, onde, pelas 16h30,haverá um espectáculosurpresa.

necrologia18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

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25-09-2010 – 25-09-2011

1 Ano de Eterna Saudade1750 Sua companheira partici-

pa que será celebradamissa pelo seu eterno descansoamanhã, sábado, dia 1 de Outubro,na igreja de S. Nicolau, às 19 ho-ras, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

SANTARÉM

FRANCISCO MARTINSFRANCISCO MARTINSFRANCISCO MARTINSFRANCISCO MARTINSFRANCISCO MARTINSNOGUEIRANOGUEIRANOGUEIRANOGUEIRANOGUEIRA

Nasceu a 10-03-1948 – BarreiroFaleceu a 22-09-2011 – Santarém

AGRADECIMENTO1749 Sua esposa, filhos, genros,

nora, netos e restantefamília agradecem muito reconhe-cidamente a todas as pessoas quese dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

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Participação de Falecimento1753 Os seus familiares, vêm

por este meio partici-par o seu falecimento ocorrido nopassado dia 25/09/2011 e agra-decer a todas as pessoas que oacompanharam à ultima moradaassim como a todos os que de qual-quer outra forma manifestaram oseu pesar e solidariedade.

A todos um muito obrigado e umbem hajam.

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19sociedade Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

MIGUEL VMIGUEL VMIGUEL VMIGUEL VMIGUEL VASSALOASSALOASSALOASSALOASSALODE ALMEIDADE ALMEIDADE ALMEIDADE ALMEIDADE ALMEIDA

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Missa do 79.º AniversárioNatalício

7-10-1932 – 7-10-20111748 Sua esposa, filhos, nora,

genro, netos e restan-te família participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo dia 7, às 19 ho-ras, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM – ALTO DO BEXIGA

necrologia

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

JOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEMissa do 71.º Aniversário

Natalício3-10-1940 – 3-10-2011

1764 Sua mulher, filhos, norase netos participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo dia 3, às11 horas, na Sé, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

Cândido José Nicola,residente no Centro de Re-pouso e Lazer da FonteSerrã na Póvoa de Santa-rém, faleceu no passadodia 19 de Setembro, noHospital de Santarém,com 101 anos de idade.

Cândido Nicola come-morou o centenário devida no Lar onde vivia, emJaneiro do ano passado,festa que o Correio do Ri-batejo acompanhou, de-pois de já ter relatado a suariquíssima história devida.

Em Janeiro de 2010, oCentro de Repouso e La-zer Fonte Serrã, na Póvoade Santarém, onde se en-contrava, fez-lhe uma me-recida festa e convidou aUniversidade da TerceiraIdade de Santarém, entida-de que frequentou entre osanos 2000 a 2005, e mui-tos dos seus familiares eamigos, para, com ele, tes-temunharem o feito decompletar um século deexistência. Uma festa sur-presa que incluiu muitamúsica, canções e poesianum autêntico brinde à

Faleceu Cândido Nicola

vida.Na altura, Cândido Nico-

la confidenciou ao Correiodo Ribatejo quanto “têmsido tão belas e tocantes asmanifestações de carinho eternura por este rapazinhoque só para as viver valeu a

Cândido Nicola na festa do seu 100.º aniversário

pena ter nascido!”“Eles sabem quanto

aprecio a música e a poe-sia, fizeram-no em ar defesta”. Palavras sábias, deagradecimento, de quemacabava de completar cemanos de vida.

«CORREIO DO RIBATEJO» – 30-9-2011

Tribunal Judicial de Santarém3.º Juízo Cível

ANÚNCIO(1.ª publicação)

Processo: 431-B/2000Inventário/Partilha de Bens em Casos EspeciaisN/Referência: 3723915

A Mma Juiz de Direito Dr.ª Margarida Alfaiate, do 3º Juizo Cível – TribunalJudicial de Santarém:

Faz saber que nos autos acima identificados foi designado o dia 26-10-2011, pelas 09:15 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, quesejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interes-sados na compra do seguinte bem:

Prédio Urbano, composto de cave, rés-do-chão, e 1º andar, para habitaçãoe logradouro, sito na Rua 16 de Abril, nº 125, freguesia de Salvador em Santa-rém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 667/19890622, onerado com hipoteca à Caixa Geral de Depósitos pela inscrição –AP 25 de 2006/12/13, inscrito na matriz sob o artº 2793.

Os bens encontram-se na posse dos interessados: Maria Ermelinda PereiraFerreira da Costa e José Domingos Torres da Costa, domícílio: Rua 16 de Abrilnº 125 Alto do Bexiga, 2005-237 Santarém

Modalidade da venda: venda mediante propostas em carta fechadaValor base: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil euros)Valor a Anunciar: 70% daquele: 175.000,00 (cento e setenta a cinco mil

euros)Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os

proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, àordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bensou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 ao Art.º 897.º do CPC).

Santarém, 05 de Setembro de 2010.A Juiz de Direito,

Margarida Alfaiate (Dr.ª)A Oficial de Justiça,

Sandra Sousa

PÓVOA DA ISENTA

JOSÉ VICENTEJOSÉ VICENTEJOSÉ VICENTEJOSÉ VICENTEJOSÉ VICENTE1 Ano de Eterna Saudade27-09-2010 – 27-09-2011

1782 Sua esposa, filhas, genros,netos e bisnetos recor-

dam com profunda dor e saudadea passagem do 1.º aniversário doseu falecimento e participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, amanhã, sábado, dia1, às 19 horas, na igreja da Luz,em Lisboa, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

NAVE DE HAVER

MARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOCOELHO PCOELHO PCOELHO PCOELHO PCOELHO PAULINOAULINOAULINOAULINOAULINO

Nasceu: 3-3-1969 – FrançaFaleceu: 26-9-2011 – Santarém

AGRADECIMENTO1769 Seus pais, marido, irmão,

filhos, sogros e restan-te família agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar a suaente querida à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

FUNERÁRIA DOMFERNANDO, LDA.

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SANTARÉM

MARIA DE FÁTIMA DEMARIA DE FÁTIMA DEMARIA DE FÁTIMA DEMARIA DE FÁTIMA DEMARIA DE FÁTIMA DEJESUS COELHO DUARTEJESUS COELHO DUARTEJESUS COELHO DUARTEJESUS COELHO DUARTEJESUS COELHO DUARTENasceu: 22-7-1954 – SantarémFaleceu: 27-9-2011 – Santarém

AGRADECIMENTO1770 Seu companheiro e restan-

te família agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar a sua ente querida à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

FUNERÁRIA DOMFERNANDO, LDA.

Telef. 243108492 – Santarém

SANTARÉM

Sua filha Vanda, genro Nuno e netos Sofia e Antóniorecordam com muita saudade a passagem dos aniver-sários dos pais, sogros e avós, muito amigos.

FRANCELINA LOPESFRANCELINA LOPESFRANCELINA LOPESFRANCELINA LOPESFRANCELINA LOPESVICENTEVICENTEVICENTEVICENTEVICENTE

1 Ano de Eterna Saudade1-10-2010 – 1-10-2011

FRANCISCO DE OLIVEIRAFRANCISCO DE OLIVEIRAFRANCISCO DE OLIVEIRAFRANCISCO DE OLIVEIRAFRANCISCO DE OLIVEIRAVICENTEVICENTEVICENTEVICENTEVICENTE

2 Anos de Eterna Saudade20-11-2009 – 20-11-2011

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21desporto Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Divisão Principal2.ª jornada

Benavente, 2 Moçarriense, 0Alcanenense, 3 AREPA, 0Fazendense, 0, Amiense, 5Entroncamento, 1 U. Tomar, 0Torres Novas, 2 Ouriquense, 0Mação, 1 Ouriense, 1

2 2 0 0 4-0 6 2 2 0 0 4-0 6 2 2 0 0 3-1 6 2 1 1 0 6-1 4 2 1 1 0 3-1 4 2 1 0 1 1-3 3 2 0 2 0 3-3 2 2 0 1 1 1-2 1 2 0 1 1 2-7 1 2 0 0 2 0-2 0 2 0 0 2 1-4 0 2 0 0 2 0-4 0

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Alcanenense 2.º Torres Novas 3.ª Entroncamento 4.º Amiense 5.º Benavente 6.º AREPA 7.º Ouriense 8.º Mação 9.º Fazendense10.º U. Tomar11.º Ouriquense12. º Moçarriense

3.ª Jornada (2-10-2011): U. To-mar-AREPA, Amiense-Mação, Moçar-riense-Fazendense, Entroncamento-Torres Novas, Ouriquense-Benavente eOuriense-Alcanenense.

Associação de Futebolde Santarém

SantarémBasketregressaaos treinos

O Santarém Basketdeu inicio à nova épocadesportiva no passadodia 19 de Setembro comos treinos regulares desete equipas dos esca-lões de formação naNave desportiva, pavi-lhão da Escola Sá daBandeira e Pavilhão daEscola Mem Ramires,recintos desportivosdisponibilizados pelaautarquia de Santarém,aguardando ainda o clu-be a abertura do pavi-lhão da Escola D JoãoII. Os horários e condi-ções de inscrição pode-rão ser consultados em:www.santarembasket.pt.

Entretanto, a apresen-tação oficial do Santa-rém Basket Clube será a5 de Outubro, entre as14h30 e as 18h00, naNave Desportiva de San-tarém.

Moçarriainauguracamposintético

Os presidentes da Câ-mara Municipal de San-tarém, Francisco MoitaFlores e da Junta de Fre-guesia de Moçarria Car-los Beja inauguram dia 8de Outubro, pelas 11h00,o relvado sintético docampo de jogos da Mo-çarria.

Ao longo de uma dezenade horas, as equipas quecompõem os vários escalõesdo Andebol dos Caixeirosdesfilaram arte e talento emcampo durante a apresenta-ção oficial que decorreu nopassado sábado.

Esta autentica maratonacomeçou às 9h00 e termi-nou às 19h00 : os Minis, In-fantis, Iniciados, Juvenis eJuniores Masculinos assimcomo a nova equipa de Ini-ciados Femininos, já de-monstraram trabalho e osadversários, 20 Km de Al-meirim, 3 Ade Almeirim, 1ºDe Maio da Marinha Gran-de e o Salvaterrense, foramuns dignos adversários.

Vitórias e derrotas para to-dos os gostos, numa jorna-da de confraternização emque o resultado foi o menosimportante. Está assim lan-çada a 1ª pedra do ambicio-so projecto Geração C, quepretende ser uma alavancano desenvolvimento da mo-dalidade no concelho.

Neste fim-de-semana têminício em Santarém, osCampeonatos de Iniciados:sábado, às 12h00 em San-tarém, Juvenis, domingo, às14h00, também em Santa-rém, e as Iniciadas Femini-nas estreiam-se em Coim-bra, no sábado.

Caixeiros-Glória no ar-ranque do campeonato

Com o campeonato deFutebol a iniciar-se no pró-ximo domingo, os Caixei-ros vão estrear-se em Alpi-arça frente ao Glória. Ojogo está marcado para as15h00.

Caixeiros respondem à chamada

Esta semana, os Caixeirosainda tiveram tempo de re-alizar um jogo de treinocom o Samora, em casa doadversário, que serviu deapresentação aos sócios daequipa samorense.

Vitória dos Caixeiros, por3-1, num jogo bem conse-guido pela equipa de San-tarém, com bons tentos dePedro Rodrigues, José San-tos e Miguel Pelarigo.

Azinhaga derrotada em futsalNa primeira ronda do

Campeonato de Futsal, osCaixeiros foram à Azinha-ga vencer poe expressivospor 4-1. Jogo equilibradoaté ao intervalo em que oadversário colocou muitasdificuldades à equipa dosCaixeiros. Na 2ª parte, aequipa de Santarém, mos-trou mais ritmo e o mar-

cador foi-se avolumandopara os Caixeiros. O pró-ximo jogo está marcadopara sábado, em Santarém,às 18h00, frente ao Per-nes.

Mesatenistas ganham ritmoCom o intuito de propor-

cionar aos jovens atletas darevigorada secção de Ténisde Mesa, que há mais dequatro meses iniciaram asua aprendizagem da moda-lidade, os Caixeiros apre-sentaram-se num TorneioPopular organizado pelaCasa do Povo de Espinhei-ro.

Este torneio estava dividi-do em dois escalões, um atéaos 17 anos e outro a partirdesta idade, tinha também aparticularidade de aquelesque perdendo uma partidaserem integrados num outro

mapa e poderem continuara competir.

Assim, o atleta da casaFilipe Quina, que no primei-ro encontro ganhou a DárioFerreira (Espinheiro), pelosparciais de 11-8,9-11,10-12e 11-6, veio a perder na fi-nal com aquele atleta por 11-7,8-11,11,9,9-11 e 10-12.

Não obstante este facto,neste escalão a classifica-ção ficou assim ordenada;1ºDário Ferreira (espinhei-ro), 2º Filipe Quina, 3ºFer-nando Menino, 4ºFrancisco

Albergaria, 5º Afonso Co-laço e 6ºJosé Mega: todosatletas dos Empregados noComércio.

No escalão acima dos 17anos, aconteceu de formaIdêntica:, se no primeiro en-contro entre João Duarte eFélix Faria ganhou o primei-ro com os parciais de 11-6,11-9,9-11,7-11 e 11-5, já nosegundo, os resultados fo-ram 5-11, 6-11,11-9,11-7 e9-11. Classificação: 1ºFéllxFaria, 2º João Duarte, ambosdos Caixeiros.

A equipa de iniciados doHóquei Clube de Santarém(HCS) venceu, no passadofim-de-semana, o Alcobaçapor 6-1, com 3-1 ao inter-valo. Os jovens hoquistasescalabitanos mostraram-sealgo nervosos na estreia,num campeonato regionalque este ano é organizadopela Associação de Patina-gem de Coimbra.

A equipa de iniciados,ainda a funcionar a meiogás, denotou alguma faltade entrosamento mas, ape-sar de tudo, foi sempre su-perior ao adversário. Cria-ram-se diversas oportuni-dades de golo, em situa-ções de jogador isoladofrente ao guarda-redes al-cobacense, não conseguin-do no entanto concretizá-las, muito devido ao nervo-sismo demonstrado nojogo.

Hóquei Clube de Santarém

Iniciados entram no campeonato a vencer

A equipa de iniciados doHCS alinhou com GonçaloOliveira e Bernardo Henri-ques (GR); Bruno Santos,Corneliu Zabolotnic, Fran-cisco Catela (defesas e mé-dios); Mário Azevedo, Mi-guel Rodrigues e RodrigoSilva (avançados).

Os próximos jogos ondeevoluem atletas do HCS

disputam-se dias 1, 2 e 5 deOutubro: dia 1, às 15h00,em Turquel, HC Turquel –HCS (Juvenis); dia 2, às15h00, em Almeirim, HCTigres – HCS (iniciados);dia 5, às 16h00, em Santa-rém, HCS – Rio Maior (Ini-ciados) e às 17h15, tambémem Santarém, HCS – Lago-nense (Juvenis).

Alunos da Escola Sá da Bandeiravão de canoa até Valada

O Grupo de Educação Física da Escola Secundáriade Sá da Bandeira (ESSB) realizou esta quarta-feira umaactividade de canoagem que contou com a participaçãode cerca de 110 alunos do Curso Tecnológico de Des-porto e do Curso Profissional de Técnico de Apoio àGestão Desportiva, acompanhados por seis professores.Com concentração na Ribeira de Santarém, o grupo cum-priu de canoa o percurso até Valada, no concelho doCartaxo.

Esta actividade, desenvolvida em parceria com oClube de Actividades de Ar Livre do Liceu Sá da Ban-deira, teve como objectivos, segundo os organizado-res, “a divulgação da modalidade como oferta de prá-tica escolar e a promoção do convívio entre todos osalunos dos cursos ligados à vertente desportiva, naescola”.

Inês Barroso, delegada do Grupo de Educação Físi-ca da ESSB disse ao Correio do Ribatejo que este anolectivo será “um ano de desenvolvimento de várias ini-ciativas no âmbito das actividades de ar livre”, umavez que se assinalam os 25 anos de início destas ac-ções naquela escola.

Amanhã, sábado (dia 1 de Outubro) Valada recebe ainiciativa “Canoagem na ESSB”, uma jornada de con-vívio e prática desportiva para professores e assistentesoperacionais da escola.

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

Mais de centena e meiade atletas participou estesábado na apresentação dasequipas do Atlético Clubede Pernes (ACP), iniciati-va que contou com anima-ção e levou ao Largo doRossio todos os que quise-ram ficar por dentro dosrostos que vão representaro clube esta temporada,entre dirigentes, responsá-veis pelos transportes e bar,equipas técnicas, departa-mento médico, directoresdesportivos e os atletas queno fim acenderam um fo-guete luminoso, com aabertura de canudos deconfetis.

“O ACP orgulha-se doseu pioneirismo, sendo ac-tualmente gratificante ve-rificar que outros clubesadoptaram a ideia de apre-sentar as suas equipas e osseus atletas,” disse ao Cor-reio do Ribatejo PedroTeopisto, presidente doclube que diz continuar àespera do relvado sintéti-

Atlético Clube de Pernes apresenta equipas

Fotografia de conjunto da já grande ‘família’ do Atlético

co a instalar em Pernespela Câmara de Santarém.

Torneio Vila de PernesO Atlético Clube de Per-

nes (ACP) vai levar a efei-to nos próximos dias 1, 2, 8e 9 de Outubro, a 5.ª edição

do Torneio Vila de Pernesque contará com a presen-ça de 32 equipas nos esca-lões de Juniores (4 equi-pas), Juvenis (4), Iniciados(4), Infantis Sub – 13 (4),Infantis Sub – 12 (4), Esco-las Sub – 10 (6), Petizes

Sub – 8 (8), envolvendocerca de meio milhar deatletas e uma centena de co-laboradores.

Este é, segundo os orga-nizadores, o Torneio “como maior número de partici-pantes e equipas alguma

vez realizado pelo AtléticoClube de Pernes e um dosmaiores realizados a níveldistrital”.

Amanhã, sábado (dia 1de Outubro), durante a ma-nhã, jogos na categoria deEscolas SUB 10, das

09h30 às 12h30; à tarde,jogo na categoria de Junio-res SUB 19, às 16h00; Do-mingo, 2 de Outubro, du-rante a manhã, jogos nacategoria de Iniciados SUB15 (a partir das 9h30) e àtarde, jogos na categoria deJuvenis SUB 17 (das15h00 às 19h00); Dia 8 deOutubro (sábado) durante amanhã, jogos na categoriade Petizes SUB 8 (das09h30 às 12h30) e à tarde,jogos na categoria de Infan-tis SUB 13 e Sub 12 (das15h30 às 18h30); Domin-go, dia 9 de Outubro, du-rante a manhã, jogos na ca-tegoria de Iniciados SUB15 (das 09h30 às 12h30 -Apuramento 3º e 4º Classi-ficados e Final) e durante atarde, jogos na categoria deJuvenis SUB 17 (das 15h00às 19h00 - Apuramento 3ºe 4º Classificado e Final).

Os troféus em disputa se-rão todos em madeira,numa homenagem ao arte-sanato de Pernes.

O Grupo Desportivo dePontével (GDP) organizaamanhã, dia 1 de Outubro,um jantar comemorativodas Bodas de Diamante, du-rante o qual serão entreguesos emblemas aos associa-dos com 25 e 50 anos de fi-liação.

O GDP mantém uma sec-ção de campismo e de ci-cloturismo que irá realizaro seu XVII Passeio, dia 5de Outubro, integrado nascomemorações do seu ani-versário.

Grupo Desportivo de Pontével comemoraamanhã Bodas de Diamante

O clube recebeu da Câ-mara do Cartaxo, em 2007,a Medalha de Mérito Mu-nicipal, e, mais recentemen-te, foi-lhe atribuída a Me-dalha de Mérito da Fregue-sia.

No próximo dia 7 de Ou-tubro realiza-se uma As-sembleia Geral Extraordi-nária para apreciação, dis-cussão e aprovação dos no-vos estatutos do clube e estáem fase de organização umtorneio de futebol de rua,para crianças dos 6 aos 8

anos, também integrado nascomemorações das Bodasde Diamante.

O GDP foi fundado em15 de Agosto de 1936 porum grupo de jovens, maio-ritariamente estudantes. Em1947, cria os seus primei-ros estatutos e em 1951 re-cebe a equipa de futebol doBenfica, visita essa que estáainda vincada na mente demuitos pontevelenses. Ojogo foi ganho pelo SportLisboa e Benfica por 11-1.

Em 1952, o GDP perde o

seu campo de jogos de San-ta Luzia por imposição doproprietário do terreno edeixa de praticar futebol.Passados alguns anos, em1962, é inaugurado o ac-tual campo de jogos nasMarotas, ainda sem condi-ções, apenas com as balizase pouco mais.

Em 1973, o clube é ins-crito na Associação de Fu-tebol de Santarém e, a par-tir daí, começa a disputar osCampeonatos Distritais deFutebol da 2.ª divisão, su-

bindo à 1.ª na época 1978/79, onde esteve apenas umatemporada.

Em 1985, a direcção or-ganiza os festejos anuais(por não haver quarentõesnesse ano) averbando umsaldo muito positivo quepermitiu dar avanço àsobras na sede e nas cabi-nes.

Em 1998, o GDP inaugu-ra a sua sede e, em 2007, opiso sintético no seu cam-po de jogos. Actualmente osintético das Marotas tem

uma ocupação diária comcamadas jovens (escolas,benjamins, infantis, juvenise juniores) além da equipade seniores.

Nestes 75 anos de activi-dade o GDP tem contribuí-do para o engrandecimen-to, moral, físico e desporti-vo dos seus associados e dapopulação em geral.

A 4 de Maio de 2009 oclube é referido no Diárioda República (II série)como instituição de utilida-de pública.

O Clube Desportivo doAgrupamento de EscolasD. João II, depois da suacriação, em Novembro doano passado, inicia agoramais uma época desportivadiversificando a sua ofertae procurando dar resposta àprocura sentida por partedos alunos do referidoAgrupamento.

Assim, irão ser criadas assecções de ténis de mesa,futsal e karaté, que se jun-tam às de ténis e xadrez,tendo já iniciado a sua acti-vidade no passado dia 16 deSetembro. Os horários e lo-cais dos treinos variam con-

Clube do Agrupamento D. João IIquer diversificar oferta desportiva

soante a modalidade, po-dendo todos os interessadosobter informações dirigin-do-se ao pavilhão da esco-la D. João II no horário ha-bitual de expediente, oupara o e-mail do clube(clubedj2@gmail.com).

Este clube nasceu com oobjectivo principal de pro-porcionar actividades des-portivas regulares aos alu-nos deste agrupamento,sendo no entanto aberto atodos os interessados, detodas as idades, desenvol-vendo também algumas ac-tividades pontuais destina-das a todos os alunos (mon-

tanhismo, canoagem, cam-po de férias) e também a ou-tros grupos específicos,como é o caso do pessoaldocente e não docente doagrupamento (ginástica ge-ral, canoagem, passeio pe-destre).

Outra vertente deste clu-be é a investigação, estan-do em vista a elaboração deum estudo sobre a obesida-de na população escolar doagrupamento, esperando-seum consequente projecto deintervenção, para o qual oclube está a tentar encontrarparceiros.

O presidente do clube,

professor Luís Silva, afir-mou ao nosso jornal “sergrande a expectativa paraesta época desportiva queagora começa”, esperando-se que, com a abertura dasnovas secções, “aconteça ocrescimento e dinamismodesejado, mesmo em tem-pos de crise”, disse.

“Apesar dos apoios seremmuito difíceis e quase ine-xistentes, o clube trabalharácom empenho e determina-ção, no sentido de se consti-tuir uma referência na for-mação desportiva das crian-ças e jovens da nossa cida-de,” frisa Luís Silva.

O Grupo dos Amigos do Atletismo de Vila Franca deXira realizou, na tarde do passado sábado, no Parque StªSofia da cidade, a 8.ª Prova de Atletismo para os esca-lões jovens e Desporto Especial, onde marcaram pre-sença uma centena de atletas. A convite do grupo orga-nizador, o Alvitejo/APPACDM fez-se representar porum grupo de 13 atletas que, em conjunto com o escalãode Infantis, percorreu a distância de 800 metros. Em mas-culinos, o 1.º foi Gonçalo Heitor, seguido de Carlos Fir-mino e de Daniel Rosa, todos do Alvitejo/APPACDM.Em femininos, venceu Ana Sofia, seguida de AdelaideMata e Ana Borgas, as três do Alvitejo/APPACDM.

A prova aberta de 3.300 metros foi ganha por Ale-xandre Monteiro, do Arrudense, com o tempo de 11.33.Em femininos, na distância de 2.200 metros, venceuLuísa Monteiro (Arrudense), com o tempo de 10.11.

Jovens do Desporto Especial doAlvitejo na prova ‘Amigos doAtletismo’ de Vila Franca

23desporto Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Resultados do passado fim-de-semanaJuniores (Particular) -Pinhalnovense, 2-Académica, 1; Juve-

nis (Campeonato Nacional) - C.A.D.E., 4-Académica, 1; Juve-nis (Particular) - A.C. Pernes, 3-Académica, 1;Infantis ‘A’ (par-ticular) - Académica, 7-Moçarriense, 4; Infantis ‘B’ (Particular)-C.A.D.E., 2-Académica, 1; Infantis ‘C’ (Particular) - Fazen-dense, 8-Académica, 2; Infantis ‘D’ (Particular) - Abitureiras, 5-Académica, 1; Benjamins sub-11 ‘A’ (Particular) - Académica,10-Salvaterrense, 1; Benjamins sub-10 ‘A’ (Particular) - Salva-terrense, 1-Académica, 9; Benjamins sub-10 ‘B’ (Particular) -Académica, 5-Atl. Pernes, 3; Benjamins sub-10 ‘C’ (Particular)- Salvaterrense, 0-Académica, 8; Benjamins sub-10 ‘D’ (Parti-cular) - Moçarriense, 5-Académica, 4.

Jogos para o próximo fim-de-semana (dias 1, 2 e 5 de Outu-bro 4.ª-feira) na Escola Superior Agrária de Santarém (sintéti-co): Sábado (dia 1): 11h00, Escolinhas, treino; 09h45, Infantis‘A’ (Particular), Académica-Salvaterrense; 11h00, Infantis ‘B’(Particular), Académica-Salvaterrense; 15h00, Iniciados ‘A’ (Par-ticular), Académica-Vilafranquense; 17h00, Juniores (Particu-lar), Académica-Vilafranquense. Domingo (dia 2): 11h00, Ju-venis (Nacional), Académica-Atl. Malveira. Quarta-feira (dia5): 09h30, Benjamins sub-10 ‘A’, Académica-Ouriquense;11h00, Benjamins sub-10, Académica-Rio Maior ‘A’.

Jogos para o próximo fim-de-semana (dias 1 e 2 de Outubro)fora de casa. Sábado (dia 1): 09h00, Infantis ‘C’ (Particular), Mo-çarriense-Académica, na Moçarria; 09h40, Benjamins sub-10 ‘A’(Torneio do Fabril 3 jogos), no Barreiro; 10h00, Benjamins sub-10‘C’ Samora Correia-Académica, em Samora Correia; 10h00, Ben-jamins sub-10 ‘D’ (Particular), Salvaterrense-Académica, em Sal-vaterra de Magos; 11h00, Benjamins sub-11 ‘B’ (Particular), Sal-vaterrense-Académica, em Salvaterra de Magos; 11h00, Benjaminssub-11 ‘A’ (Particular), Samora Correia-Académica, em SamoraCorreia; (hora a confirmar), Benjamins sub-10 ‘B’ (Torneio), OTA-Académica, em OTA; 17h00, Juvenis (Particular), Moçarriense-Aca-démica, na Moçarria. Domingo (dia 2): (hora a confirmar), Benja-mins sub-10 ‘A’ (Torneio do Fabril, no Barreiro; 11h00, Iniciados‘B’ (Torneio de Pernes), Escola F. Tomar-Académica, em Pernes.Quarta-feira (5 de outubro): 11h00, Benjamins sub-10 ‘A’ Fáti-ma ‘B’-Académica, em Fátima; 11h00, Juvenis (Nacional), Bele-nenses-Académica, no Estado do Restelo - Lisboa; 15h00, Juniores(Taça do Ribatejo) Glória-Académica, em Glória do Ribatejo.

A Associação Académicade Santarém está prestes acelebrar os seus 80 anos deformação de campeões. Ascomemorações da efeméridearrancam já no dia 05 de Ou-tubro, com um almoço servi-do à família academista noRestaurante ‘O Galego’ naPóvoa de Santarém.

É também nesse dia quecomeçam os CampeonatosDistritais de Benjamins deSub-10 em Futebol 7, aosquais a briosa leva quatroequipas de 8 e 9 anos paradiscutir o defeso.

Já para os Juvenis, o arran-que da temporada fica mar-cada por uma derrota ines-perada no terreno do últimoclassificado (CADE) por 4-1: alguma desconcentraçãodos craques da Académica,misturada com uma 2ª partedesastrosa, cozinharam umresultado aziago para a for-mação de Santarém.

Os Juniores foram os con-vidados de gala para a apre-sentação do Pinhalnovense equase estragaram a festa. Aboa prestação da equipa deSantarém, apesar da derrotaque aconteceu nos minutosfinais, deixaram boa notapara uma época que se adivi-

Uns Briosos 80 anos

nha plena de êxitos.É também no dia 05 de Ou-

tubro que os Juniores inici-am a época oficial, com umadeslocação difícil à Glória doRibatejo para a Taça do Ri-batejo. O jogo está marcadopara as 15h00.

CADÊ a Académica?À passagem da sétima

ronda a contar para o campe-onato nacional juvenis, aAAS entrou em campo a do-minar o jogo do adversário,o CADE.

Com bom controlo de bola,a briosa cedo se acercou dabaliza contrária mas foi oCADE a inaugurar o marca-

dor na primeira jogada deperigo que criou junto dasredes academistas.

Não obstante, a AAS car-regou e David foi ao primei-ro andar fazer o empate, re-sultado que se manteve até aointervalo.

Após o regresso dos balne-ários para o segundo meio-tempo do jogo, esperava-seuma Académica mais forte,mas assistiu-se precisamenteao inverso.

O CADE acreditou e en-costou a briosa às cordas: ahistória da segunda parte re-sume-se aos três golos sofri-dos pela Académica e à faltade capacidade de resposta

dos jogadores da Briosa.Aqui, salvou-se José Lei-

tão, que tentou sempre levara equipa para a frente masnão teve o apoio do resto daequipa.

No final, Rui Canavarrocomentava: “A derrota dehoje, por números inaceitá-veis (4-1) perante o mais fra-co adversário que defrontá-mos deverá levar toda a equi-pa a reflectir”, disse.

Agora, o tempo de reflexãoestá a esgotar-se: no próximodomingo a Académica temmais um encontro marcadopara o campo da Escola Su-perior Agrária, desta vez fren-te ao Atl. Malveira (11h00).

O maestro Casaca é bom deouvido. Para banda sonora daépoca, o treinador escolheuum leque de artistas com vozgrossa, viril, claramente ha-bilitado a dar música aosadeptos vitorianos. Afinal,vira o disco e toca o mesmo;a colectânea de êxitos quecolocou toda a gente a dan-çar na pista de dança vitoria-na no final da temporada tran-sacta parece ter continuidadeneste novo álbum: a primeirafaixa de 2011/12 revelou-seum hit irresistível, que só nãoterá sido do agrado dos po-bres tímpanos das gentes daLouriceira: os seniores mas-culinos do Vitória, bem afi-nados, venceram, na primei-ra jornada do CampeonatoDistrital da 1ª Divisão de Fut-sal, o Louriceirense, por es-clarecedores 4-1.

À canção de embalar colo-cada na fase inicial pelos bai-larinos vitorianos, seguiu-seuma nota totalmente fora detom, tocada pelos homens daLouriceira: contra a correntedo jogo, os forasteiros coloca-ram-se em vantagem no mar-cador, obrigando a equipa dacasa a mudar de cassete.

Aí, começou a ecoar peloPavilhão Municipal de San-tarém a pujança de um rockprogressivo de respeito, cujorefrão foi sendo, à vez, trau-teado pelos vocalistas de ser-viço: Neto, Nelson Duarte,

Vitória Clube de Santarém

Entrada nova no “Top +”!

Daniel e Bagaio deram vozàs rimas (cruzadas e empare-lhadas) inventadas peloscompanheiros, laivos de ins-piração que antecederam oclímax de uma canção cujofinal ficou na cabeça de to-dos os que a desejam voltar aouvir. Uma canção de Vitó-ria!

No ensaio geral do últimodomingo, actuaram Cavalão,Neto (1), Tiago Agostinho,Sérgio Fernandes e PedroGarrido; Léo, Nelson Duarte(1); Tiago Gaspar, Daniel Sil-va (1), Bagaio (1) e FilipePaulino. O guarda-redes Du-arte viu a sua estreia adiada.

O segundo acto desta tour-née está agendado para o pró-

ximo domingo, dia 2 de Ou-tubro, na Nave Municipal deSantarém. Artista convidado:o Riachense, que deu um con-certo de sonho em casa, nopassado sábado, desafiando aresistência das colunas do seupavilhão com um estrondoso10-1 ao CAD Coruche, re-cém-chegado da 3.ª DivisãoNacional.

Oportunidade de voltar aescutar um êxito vitorianoque assegurou entrada direc-ta no “Top +” da tabela clas-sificativa!

(A)venturachegou ao fim

Ventura é um termo dúbio,como os manuais o compro-

vam: uns lêem-no como “feli-cidade” ou “boa sorte”; outrosinterpretam-no sob o significa-do de “perigo” ou “risco”. Aequipa feminina do Vitória, aofim de um ínfimo mês de tra-balho, só pôde consultar a se-gunda alínea do dicionário: atal “felicidade” de Ventura nun-ca apareceu. Nem poderá apa-recer: ao fim da primeira ron-da do Campeonato Distrital da1.ª Divisão, que culminounuma pesada derrota por 0-6no Cartaxo, Ricardo Venturadeixou de ser o timoneiro daformação vitoriana.

O antigo… novo técnicoacaba por herdar um tronobem arrefecido ao seu suces-sor: na verdade, mal chegou a

Seniores masculinos começaram a época como terminaram a anterior...a ganhar

aquecer o lugar. À louvávelsérie de três vitórias em ou-tros tantos desafios de pré-época, seguiu-se, no primeirojogo a doer, um… dolorosodesaire, e, com ele, a inespe-rada saída.

Alguns problemas de comu-nicação ou as distâncias gera-cionais existentes entre atletase corpo técnico terão sido osfactores cruciais que levaram aabortar um(a) (A)ventura que,ainda há bem pouco tempo, re-clamava um final feliz. A gotade água escorreu no encontrofrente ao poderoso Sport Lis-boa e Cartaxo, que se aprovei-tou, precisamente, da instabili-dade relacional que (como ago-ra se depreende) reinava nosbastidores vitorianos.

A onda de lesões que se aba-teu sobre o plantel, a falta depavilhões no início da pré-temporada e o reduzido con-tingente de atletas disponíveisnas sessões de treino tambémnão abonaram, valha a verda-de, a favor de um técnico cujacompetência não merece serbeliscada.

No jogo do passado fim-de-semana, com um leque redu-zido de opções, Ventura limi-tou-se a assistir, impotente, aoascendente das cartaxeiras,que lograram adiantar-se nomarcador logo nos primeirossegundos, conquistando logodepois uma vantagem fatal de3-0. Face a tantas adversida-

des, restava às vitorianas ba-talhar por um resultado menoscruel…

No seu primeiro e… últimoencontro oficial com as coresvitorianas, o ex-técnico dogrémio escalabitano apostouem Rita Ribeiro na rede, Car-la Paulino, Catarina Madeira,Lúcia e Marlene; Carolina,Mariana, Diana Vicente e Ma-falda Venâncio. As duas últi-mas, com 14 e 13 anos de ida-de, respectivamente, personi-ficam a estratégia de futuroque o clube pretende reatar abreve trecho, com o ingressode jovens atletas que possamseguir as pisadas das teena-gers de outrora que, hoje, pas-seiam maturidade nas quadrascom o emblema azul ao pei-to.

Mafalda, de resto, viven-ciou um par de minutos histó-rico, pois entrou directamen-te no galarim de notáveis doclube, ao tornar-se a atletamais jovem de sempre a en-vergar a camisola de umaequipa sénior do Vitória emjogos oficiais, com 13 anos e168 dias de idade. Em termosabsolutos, porém, é Bibi Ve-ríssimo a recordista, com umencontro não oficial somadorecentemente, com tenras 12primaveras.

“E agora?”, pergunta o in-teressado adepto vitoriano. Ofuturo da equipa segue den-tro de momentos…

24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 saúde

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2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

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2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

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4, 8, 12, 16,20, 24, 28. 8, 9, 10,11, 12,

13, 14, 22, 23,24, 25, 26, 27,28.

1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 15, 16, 17,18, 19, 20, 21,29 30, 31.

BatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorinoHelenaFlamma Vitae

1213141516171819202122

Santarém232425262728293031

123456789

1011

Centraldo Cartaxo

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

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Quatro em cada dez por-tugueses admite fazer cor-tes no orçamento familiarpara poderem comprar me-dicamentos em resultado donovo regime de compartici-pação dos fármacos, revelao barómetro “Os portugue-ses e a saúde”, divulgado naterça-feira.

O número de portuguesesque admite estar a fazer cor-tes no orçamento devido aonovo regime de compartici-pação do medicamento au-mentou, no decorrer do úl-timo semestre, cerca de oitopontos percentuais (de 39,7para 47,8 por cento), indi-ca o barómetro bianualBOP Health - “Os Portu-gueses e a Saúde”.

Relativamente a cortes nacompra de medicamentos, ocrescimento registado foiainda mais efectivo, tendopassado de 4,5% para14,5%.

O regime especial decomparticipação de medi-

Barómetro

40% dos portugueses admitem cortar no orçamentofamiliar para poderem comprar medicamentos

camentos entrou em vigorem Agosto de 2010 e esta-beleceu que a comparticipa-ção de 100% fosse reduzi-da para 95%, enquanto sebaixou de 95 para 90% acomparticipação do escalãoA do regime geral.

Segundo o estudo, 1,2 mi-lhões de portugueses afir-mam mesmo que tais cor-tes implicarão deixar na far-mácia alguns dos medica-mentos necessários, sendoa população idosa, não ac-tiva, com níveis de instru-ção mais baixos e residentena zona sul e nas ilhas amais atingida com tal me-dida.

A maioria dos inquiridosque admite cortar noutrostipos de despesas para po-derem continuar a compraros fármacos que necessitamestá a fazê-lo essencialmen-te em despesas relacionadascom vestuário e actividadesde lazer e bem-estar, en-quanto 40% refere cortes

em bens alimentaresEm declarações à agência

Lusa, Paulo Moreira, daEscola Nacional de SaúdePública (ENSP), afirma que“as consequências deste fe-nómeno podem ser bastan-te negativas a vários ní-veis”, principalmente nosdoentes crónicos.

“A questão torna-se bas-tante problemática nos do-entes crónicos que têm ne-cessariamente de ter um re-gime terapêutico continua-do e parece que, de facto,também eles põem a hipó-tese de ter que deixar decomprar alguns medica-mentos”, sustentou.

A estratégia dos portu-gueses para poupar passatambém por uma aposta noconsumo de genéricos, quetem vindo a registar umcrescimento significativo.“No primeiro semestre de2011, quase 85% da popu-lação adulta portuguesa ti-nha já experimentado este

tipo de fármacos. Tal, repre-senta um crescimento dequase 20 pontos percentuaisno consumo deste tipo demedicamentos face a perío-do homólogo do ano ante-rior”, refere o barómetro.

Paulo Moreira, que fez aapresentação do estudo, emLisboa, adianta que são osmais jovens, “com maiorliteracia e maior grau deinstrução”, que manifes-tam mais confiança nos ge-néricos, ao contrário dosidosos com pouca instru-ção.

“Há uma parte razoávelque afirma que não consu-miu genéricos porque omédico se recusou a pres-crevê-los. Este é um fenó-meno curioso que mereceser estudado de uma formamais aprofundada”, obser-va.

O estudo indica tambémque perto de um quarto dosinquiridos (23,5%) está“pouco ou nada” satisfeitocom o sistema de saúde emPortugal, sendo o sector

público quem reúne maiscríticas. Apenas 37,1% dosportugueses apresentam umgrau de satisfação elevadocom os hospitais públicos,enquanto este valor ascen-de aos 68,9% em relaçãoaos privados.

Apesar de a maior partedos inquiridos mostrarmaior satisfação com o sec-tor privado, só dois milhõesde portugueses têm um se-guro de saúde.

O estudo, que decorreuem Julho, envolveu a popu-lação portuguesa com maisde 18 anos, residente noContinente, tendo sido aamostra de 645 questioná-rios, que foram realizadostelefonicamente. O interva-lo de confiança é de 95%para uma margem de errode cerca de 4,0%.

25saúde Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Algumas centenas de pes-soas aprovaram, segunda-feira à noite, uma moção emque exigem o cumprimen-to do acordo do Estado coma Misericórdia de Benaven-te, permitindo o acesso àsconsultas de especialidade,entre outras medidas de me-lhoria de vida das popula-ções.

A moção, aprovada comapenas uma abstenção, é di-rigida ao Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho, por terum carácter que ultrapassaas questões da área da saú-de, ao exigir, nomeadamen-te, o aumento dos salários edas pensões e a transferên-cias de verbas que permitamàs autarquias cumprirem assuas funções, disse à agen-cia Lusa o porta voz da Co-missão de Utentes da Saúdede Benavente.

Domingos David disse àLusa que, se bem que aquestão do acordo com aSanta Casa da Misericórdiatenha voltado a dominar areunião, estiveram igual-mente em discussão ques-tões como a “degradação

Benavente

População aprova moção em defesa dos serviçosde saúde e de melhores condições de vida

das reformas” que está alevar muitos idosos “a nãotomarem a medicação omês todo”, pois muitas ve-zes “têm que optar entrecomprar alimentos ou me-dicamentos”.

O porta-voz da Comissãode Utentes da Saúde de Be-navente disse à Lusa que,desde a reunião realizadano início de Agosto, “al-guns problemas foram re-solvidos”, como o acesso àfisioterapia e às consultasde dermatologia, estandoem resolução o acesso à ci-rurgia geral, mas faltandoainda os serviços de car-diologia e oftalmologia,nomeadamente.

O movimento de contes-tação teve origem no in-cumprimento de um acordoassinado entre a Adminis-tração Regional de Saúdede Lisboa e Vale do Tejo ea Santa Casa da Misericór-dia de Benavente (SCMB),que permitia o acesso dapopulação às consultas daespecialidade.

No início de Julho a po-pulação de Benavente foi

impedida de usufruir dascomparticipações do Servi-ço Nacional de Saúde norecurso às consultas da es-pecialidade, exames e tra-tamentos na SCMB, aocontrário dos utentes dosconcelhos vizinhos.

Domingos David insistiuque o encaminhamento dosutentes de Benavente parao Hospital de Vila Franca deXira “sai mais caro ao Ser-viço Nacional de Saúde”,porque, disse, “uma consul-ta de especialidade custamuito menos ao Estado naMisericórdia do que aoGrupo Mello”, que gere oHospital de Vila Franca.

“É irracional, é um actode má gestão, porque au-menta muito os custos aoSNS e os custos e transtor-nos aos utentes”, afirmouDomingos David.

O porta-voz da comissãode utentes disse acreditarque haverá “bom senso” naresolução do problema, “atéporque Vila Franca não temcapacidade de resposta e apopulação de Benaventerepresenta uma gota de

água no volume de negóciodo Grupo Mello”.

A moção, que será entre-gue na residência oficial doPrimeiro-Ministro no iníciode Outubro, traça um qua-dro sobre o concelho, refe-rindo, nomeadamente, que

Benavente tem 7.000 uten-tes sem médico de família,que encerraram três exten-sões de saúde e duas funci-onam de forma deficiente,o mesmo acontecendo como Serviço de AtendimentoPermanente.

Exigida suspensão dareorganização dos centrosna Comunidade do Zêzere

O Conselho da Comuni-dade de Agrupamentos deCentros de Saúde (ACES)do Zêzere apelou dia 21 àsuspensão imediata da reor-ganização das unidadesfuncionais de prestação decuidados de saúde noACES Zêzere, actualmenteem curso.

O Conselho, que englobaos concelhos de Abrantes,Constância, Ferreira doZêzere, Sardoal, Tomar eVila Nova da Barquinha,analisou a reorganizaçãodas unidades funcionais deprestação de cuidados desaúde no ACES Zêzere, queprevê o encerramento deextensões de saúde nos vá-rios concelhos que o com-põem, tendo aprovado porunanimidade uma moçãoonde reclama pela suspen-são da reorganização da-quelas unidades funcionais.

Ao mesmo tempo, aque-le Conselho reclama pela

revisão, “com a maior ur-gência”, da referida reorga-nização, em estreita articu-lação com as respectivascâmara municipais e juntasde freguesias.

Em comunicado, a presi-dente do Conselho de Co-munidade do ACES Zêze-re, Maria do Céu Albuquer-que, afirma reconhecer a“necessidade fundamentalde promover uma gestãoeficaz e eficiente dos recur-sos humanos disponíveis”,tendo considerado que estagestão deve ser feita de for-ma a não colocar em riscoa qualidade e o acesso a res-postas tão fundamentaiscomo são as de saúde.

Considera ainda o Conse-lho da Comunidade doACES Zêzere que a reorga-nização, em curso, “enfer-ma de um conjunto de pon-tos críticos”, nomeadamen-te no que respeita ao aces-so às novas extensões de

saúde pelos utentes residen-tes nas freguesias onde nãoexiste uma rede de transpor-tes públicos ou, onde exis-tindo, “não se revela ade-quada” a esta nova realida-de.

“Acresce que estas difi-culdades se agravam pelofacto de estarmos perantepopulações em que os índi-ces de dependência e enve-lhecimento são elevados,pelo que uma reorganizaçãodesta natureza não poderáser operada sem que estejagarantida a disponibiliza-ção de transportes públicosàs populações”, adianta-seno texto.

Esta moção será remetidaao ministro da Saúde - jun-tamente com um pedido dereunião -, ao secretário deEstado da Saúde, à Adminis-tração Regional de Saúde deLisboa e aos diretores exe-cutivos e Conselho Execu-tivo do ACES Zêzere.

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Sem que perceba muitobem porquê, o Grupo deForcados Amadores de Co-ruche celebrou nesta data oseu 40º aniversário, quan-do na corrida do dia de Nos-sa Senhora do Castelo sefardaram quase cem forca-dos, entre os mais antigos eos actuais, mas, certamen-te, terão razões ponderosaspara que tal tenha sucedido,sendo que, nesta última cor-rida, só se fardaram os for-cados actuais, até porque aganadaria a enfrentar nãoconsentiria muitas veleida-des aos mais veteranos,como se provou pela dure-za que impuseram em pra-ticamente todas as pegas.

Os toiros de MurteiraGrave estavam irrepreensi-velmente apresentados,com pesos a oscilarem en-tre os 550 e os 615 kgs, etodos com quatro anos cum-pridos, e tiveram um com-portamento distinto, mere-cendo nota elevada o quin-to da ordem, superiormen-te lidado por António Tel-les, e justificando a chama-da do ganadeiro à arena.Toiros assim é que ajudama Festa…

Joaquim Bastinhas andounum plano algo irregular.Excessivamente sóbrio noque abriu praça, Bastinhasdespachou a ferragem daordem em sortes à tira, al-gumas aliviadas em dema-sia, e não entendeu o seuoponente, pelo que nuncalogrou dominá-lo e, numaatitude pouco frequente,nem cravou o sempre espe-rado par de bandarilhas. Noquarto da tarde, toiro maiscolaborante, mas incómo-

Em Coruche - Grande Triunfode António Telles!

Coruche (Feira de São Miguel) – 25 de Setembro 2011, às 17 horas; Corrida à Portuguesa, come-morativa do 40º Aniversário do Grupo de Forcados Amadores de Coruche; Cavaleiros –JoaquimBastinhas, António Ribeiro Telles e Rui Salvador; Grupo de Forcados Amadores de Coruche, capi-taneado por Amorim Ribeiro Lopes; 6 toiros de Murteira Grave; Director de Corrida – Sr. JúlioGomes; Médico Veterinário – Dr. Duarte Cruz; Entrada de Público – cerca de meia casa.

do, o marialva elvense es-teve em melhor plano, so-bretudo na fase final da lide,em que colocou um vistosoferro de palmo e, a insisten-te pedido do público, o ha-bitual par de bandarilhas.Uma tarde com poucos mo-tivos para recordar…

António Telles triunfoucategoricamente na lide doquinto toiro da ordem. Umtoiro com excelentes condi-ções de lide que encontroupela frente um toureiro tec-nicamente competente e ar-tisticamente inspirado. Umportento de técnica, de artee de valor! Tendo brindadoesta lide ao Grupo de For-cados aniversariante, Tellesextrapolou a valentia que sereconhece aos rapazes dasjaquetas de ramagens e re-cebeu o toiro à porta gaio-

la, para iniciar de forma tãoagradável esta lide para re-cordar por muito tempo.Colocou três ferros compri-dos em valorosas sortes àtira, de frente; mudou demontada e desenvolveuuma brega extraordinária,onde não houve o mínimolapso, nem imperfeição. Osferros curtos foram sendocolocados em sortes primo-rosas, plenas de verdade erematadas superiormente.Empolgado com a qualida-de do seu oponente e com aexcelência do seu toureio,António Telles engrande-ceu cada vez mais a sua ac-tuação com detalhes artís-ticos de uma fragrância su-blime. Olé, Toureiro! Noseu primeiro, António Tel-les andou em plano de mui-ta dignidade, privilegiando

sempre o seu estilo clássi-co, porém, sem o fulgor dassuas melhores lides, entre asquais esta última que lhevimos.

Rui Salvador andou embom plano frente ao pri-meiro toiro do seu lote.Uma lide em crescendo deinteresse e de qualidade, naqual evidenciou uma vezmais a sua determinação evalor, superando as dificul-dades com que se defron-tou. Recebeu muito bem otoiro, recortando-se em cir-culares no centro da arena,esteve razoável na coloca-ção da ferragem comprida,mas foi, depois, com oscurtos, especialmente o úl-timo, que conquistou a jus-ta entrega do público. Noúltimo da corrida, acossa-do pelo tremendo triunfode António Telles, a quem,tão senhorilmente, dedicouesta sua lide, Rui Salvadorsaiu disposto a pôr a carneno assador, cravando trêsexcelentes ferros compri-dos, em sortes frontais, deuma emoção profunda.Mudou de cavalo, e a lideveio a menos, penalizadapor sucessivas passagensem falso. Foi de novo àcocheira e sacou outramontada, na esperança derecuperar o nível alcança-do com os compridos, to-davia, na saída do quartoferro curto, foi violenta-mente colhido, gerandomuita inquietação na pra-ça, com o toiro a investirsobre cavalo e cavaleiro,felizmente sem consequên-cias de maior gravidade.Com a valentia e o pundo-nor que se lhe reconhece,

Rui Salvador regressou àarena e colocou dois ferroscurtos de nota muito eleva-da, satisfazendo o público,que uma vez mais aplaudiuo seu labor.

Os Forcados Amadoresde Coruche desincumbi-ram-se galhardamente dodesafio que aceitaram parasublinhar a data de aniver-sário, mas, os MurteiraGrave deixaram mazelas. Acomeçar pelo valorosoCabo, Amorim RibeiroLopes, que foi desfeiteadonas suas duas tentativas,tendo de recolher à enfer-maria, sendo dobrado porJosé Tomás, que consumoubem ao seu primeiro inten-to; Miguel Raposo, concre-tizou pega fácil, à primei-ra tentativa; após três ten-tativas frustradas de PedroGalambas, foi o terceirotoiro pegado em sorte decernelha por Mário Rosa eMário Ribeiro Lopes, enal-tecendo-se a determinação

dos forcados ao entraremquase a corpo limpo, dadoque o toiro não se deixavatapar pelos cabrestos; oquarto da ordem foi pega-do à primeira tentativa porLuís Gonçalves; para pegaro excelente quinto da cor-rida saiu o forcado Alber-to Simões, que consumoupega fácil ao segundo in-tento, o mesmo acontecen-do no último da corrida,que foi pegado por Ricar-do Dias.

No intervalo da longacorrida o Grupo de Forca-dos Amadores de Coruchefoi distinguido pelo presi-dente da Câmara Munici-pal, Dr. Dionísio Mendes,de quem recebeu uma lem-brança. Direcção atenta ecuidada do Sr. Júlio Gomes,enaltecendo-se a interven-ção a impor aos peões debrega que não avisassem ostoiros mesmo à saída daporta dos sustos. Muitobem!

O presidente da Câmara de Coruche entrega uma lembrançaao Cabo dos “Amadores de Coruche”

Avelino Manuel CarmoSantos Rosa, nasceu emSantarém (Salvador), a 28de Janeiro de 1956, e es-treou-se como moço de es-padas numa corrida realiza-da em Almeirim em 20 deSetembro de 1981, denomi-nada corrida das vindimasnum mano-a-mano entreManuel Jorge de Oliveira eJoão Ribeiro Telles e coma actuação do Grupo deForcados Amadores de Lis-boa, frente a toiros de Oli-veira & Irmão.

Durante estes 30 anos

Avelino Rosa ao lado do cavaleiro Vítor RibeiroAvelino Rosa tem actuadoàs ordens dos cavaleirosManuel Jorge de Oliveira,João Salgueiro, João PedroCerejo, Vítor Ribeiro e To-más Pinto, da rejoneadoraMaria Sara e dos matado-res Maestro Ruiz Miguel,José Luís Gonçalves e Le-andro Marcos.

Satisfazendo a sua enor-me afición, integrou a trou-pe-cómico taurina “Xana eos seus muchachos”, e co-laborou com a organizaçãoda Feira Nacional do Toi-ro, nas suas 2ª e 3ª edições.

Ao serviço dos toureirosacima referidos, AvelinoRosa teve a oportunidadede actuar em quase todas aspraças de toiros portugue-sas, mas, também, em Es-panha, França e EstadosUnidos da América, nome-adamente, nas seguintes:

Espanha: Madrid (“LasVentas” e Palácio “VistaAlegre”), Barcelona, Valên-cia, Ronda, Granada, Alba-cete, Zaragoça, Valladollide Jerez de la Frontera;

França: Nimes, Arles,Bayonne, Bezier, Dax,

Mont-Marsant e Ste. Mariede la Mer;

Estados Unidos da Amé-rica: Gustine (Califórnia).

Avelino Rosa está actual-mente está fixo na quadri-lha do cavaleiro Vítor Ri-beiro, onde continua a evi-denciar a sua paixão pelaFesta Brava e o respeito eadmiração pelos principaisagentes taurinos. Queremosapresentar-lhe os nossosparabéns por esta efeméri-de, e formular votos since-ros de que por cá ande ain-da muitos e bons anos!

Avelino Rosa – Moço de Espadas há 30 anos!

27tauromaquia Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Como se anunciara, aMonumental de Barcelonalevou a efeito no passadodomingo o último espectá-culo taurino, em conse-quência da interdição vota-da pelo Parlamento catalão.O público aficionado esgo-tou a vasta lotação do tau-ródromo e viveu-se umajornada pletórica de emo-ção e de festa. Mal os tou-reiros romperam em praçapara o paseíllo e o público,em clamoroso uníssono,gritava “Libertad! Liber-tad!”. Liberdade, coisa queesta interdição ofende e põeem causa, pois, quando nãose respeitam as minorias,estamos, claramente, na an-tecâmara de uma ditadura,seja política, económica oucultural, como é o caso.

O cartel integrava os ma-tadores Juan Mora, José To-más e Serafin Marin, osquais enfrentaram toiros deEl Pilar, bem apresentados,mas irregulares quanto acondições de lide. Tratava-se de uma corrida onde aemoção pesava mais do quea razão, pois, não havia napraça quem não desejasseassinalar esta corrida com osigno do triunfo e da festa,numa resposta à prepotên-cia de quem não respeita asopções diferentes das suas.

Monumental de Barcelona fechou portas!

E os toureiros não se pou-param a esforços para oconseguir, premiando, as-sim, o grande apoio popu-lar.

Em faenas repletas depaixão, de duende, de valore de arte, Juan Mora, JoséTomás e Serafin Marin hon-raram-se protagonizandouma triunfal tarde, que fi-cou coroada com o êxito detodos, embora, nem sempreexpresso em apêndices –Mora, foi distinguido comduas calorosas e prolonga-das ovações, Tomás, cortou

duas orelhas ao seu primei-ro e foi ovacionado no se-gundo, e Marin, foi ovacio-nado no primeiro, com pe-dido de orelha, que o presi-dente não concedeu, e cor-tou as orelhas ao último dacorrida, naquela que podeter sido a última faena naMonumental de Barcelona.

No final da corrida, comos diestros sacados em om-bros, a multidão entrou unaarena para um gesto simbó-lico de despedida, enquan-to alguns recolhiam umpouco de terra da arena –

para memória futura! – etodos se juntaram no exte-rior para aclamar os tourei-ros e voltarem a gritar porLiberdade e por Respeito!

Poderá a situação inverter-se?O futuro o dirá…

Entretanto, o presidentedo Partido Popular, Maria-no Rajoy, exprimiu a suaposição contrária à interdi-ção de corridas de toiros naCatalunha a partir do pró-ximo dia 1 de Janeiro, afir-mando que não aprecia go-vernar sob o signo de proi-

bições, mas antes da liber-dade.

Numa conferência de im-prensa em que participava,este líder partidário, quemuitos perspectivam queseja o próximo presidentedo Governo espanhol, a sairdas eleições de 20 de No-vembro, informou que jáefectuou diligências no sen-tido de saber quais as viaslegais que possam conduzirà revogação da lei que de-terminou a proibição decorridas de toiros na regiãocatalã. No caso de o PP pre-sidir ao próximo Governo ese declarar a Festa dos Toi-ros como “Bem de Interes-se Cultural” a nível nacio-nal, o Parlamento da Cata-

lunha já não terá competên-cia para se sobrepor a umalegislação nacional.

Esperemos que o novoParlamento tenha outracomposição partidária e queos deputados que o consti-tuam sejam mais respeita-dores dos direitos e das op-ções dos aficionados, atéporque estão em jogo valo-res muito elevados paracompensar os empresáriostaurinos da região e, sobre-tudo, os profissionais que,assim, deixarão de ter a ga-rantia dos seus postos detrabalho. Vamos ver, pode-rá muito bem acontecer quea Catalunha volte a ser pal-co de espectáculos tauro-máquicos!

“Feira de Aniversário –110 Anos de Emoção”, esteé o slogan da edição 2011da Feira Taurina de uma dasmais carismáticas praças detoiros nacionais, a velhinha“Palha Blanco”.

No ano de comemoraçãodos 110 anos de existênciade um dos seus símbolos,Vila Franca receberá entrehoje, dia 30 de Setembro, e4 de Outubro um importan-te certame taurino, no qualcontará com inúmeros actosde elevado destaque, e noqual figurarão ganadarias eartistas de renome nacionale internacional.

A feira taurina inicia-sehoje, pelas 22 horas, com acelebração da XIV Toura-da Real. Com a presença deSuas Altezas Reais na Pa-lha Blanco, lidar-se-á umimponente curro de toiroscom idade, peso e trapío dadivisa de Manuel AssunçãoCoimbra – inicialmenteapartado para a Monumen-tal de Madrid - pelos cava-leiros Rui Salvador, Luís

Vila Franca – Aniversário da Praçafestejado na Feira de Outubro

Rouxinol, Vítor Ribeiro,Filipe Gonçalves, ManuelTelles Bastos e MarceloMendes, estando as pegas acargo dos Grupos de Forca-dos Amadores de Monte-mor e de Vila Franca.

No próximo domingo,dia 2 de Outubro, pelas 17horas, a “Palha Blanco”abrirá de novo as suas por-tas para uma corrida degrande simbolismo. Será aXXIII Corrida CAP, duran-te a qual irá ocorrer uma

Homenagem Nacional aoMatador Vítor Mendes, nacomemoração do trigésimoaniversário de sua alterna-tiva. Para este dia ímpar natauromaquia, a empresaTauroleve, Lda. levará àarena vilafranquense umacorrida só com matadores,onde, para além do Maes-tro Vítor Mendes, figura-rão no cartel o espanholDavid Mora – grande reve-lação da temporada 2011nas arenas espanholas e

francesas – e o escalabita-no António João Ferreira.Lida-se um curro da gana-daria dos êxitos, a de FaléFilipe.

No dia 4, terça-feira, pe-las 22 horas, a “Palha Blan-co” voltará uma vez maisa ficar na história da tau-romaquia, posto que, pelaprimeira vez no mundo,ocorrerá um confronto his-tórico entre as ganadariasmais temidas pelos tourei-ros – a de Palha e a de Mi-úra – que irão disputar en-tre si o prémio de melhorganadaria neste emblemá-tico Concurso de Ganada-rias Ibérico. Em praça, paralidar os terroríficos exem-plares da Herdade da Ade-ma e de Zahariche, estarãoos cavaleiros António Te-lles, João Salgueiro e Pe-dro Salvador, estando aspegas a cargo do Grupo deForcados Amadores deVila Franca, que, comomanda a tradição, se en-cerra em solitário nestanoite histórica.

A Praça deToiros de Sal-vaterra de Ma-gos acolheráno próximodia 16 de Ou-tubro, pelas16 horas, o“ P r i m e i r oFestival Tau-rino de Anga-riação de Fun-dos para aLaço”. Em pra-ça vão estar oscavaleiros Joa-quim Basti-nhas, José Ma-nuel Duarte,Ana Batista,António Ma-ria Brito Paes,Manuel Telles

Festival em Salvaterra deMagos, a 16 de Outubro

Bastos e Francisco Zenkl. Os toiros são oriundos daganadaria local do Eng.º João Ramalho e as pegas es-tão confiadas aos Grupos de Forcados Amadores deLisboa, de Coruche e de Salvaterra de Magos.

O lucro obtido neste Festival solidário reverterá afavor da luta contra o cancro da mama, o que vivamen-te se saúda, demonstrando-se uma vez mais o carácteraltruísta e generoso da gente da festa brava. Agora, quenão falte o público!

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 gastronomia

A Viagem pelas 7 Maravilhas da Gastronomia

António Fernandes

“A TAVERNA DO FADO” patrocina a“Viagem dos Sabores Regionais”

Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862

Preser-vando aautentici-dade dasrece i t a sgenuínascom assuas raí-zes, faça-mos uma

PreparaçãoCoze-se as batatas com a

pele em água com sal e rami-nho de tomilho. Dá-se um gol-pe nas alheiras pela parte detrás. Coloca-se uma parte deazeite numa frigideira e frita-se a alheira. Assim que a peleencorrilhar de um dos lados,virar e fritar do outro lado.Retirar as alheiras e reservar.Estrelar os ovos no restanteazeite e reservar. No mesmoazeite saltear os alhos esmaga-dos, as batatas cozidas com apele, cortadas às rodelas. Re-tirar as batatas e os alhos e jun-tar os grelos. Colocar num pra-to o ovo por cima da alheira(que deve estar inteira), dolado direito as batatas saltea-das e do lado esquerdo os gre-los.

Caldo VerdeEntre Douro e Minho

De origem Minhota, masadoptado por todas as regiões,a receita foi escrita em verso.Escritores e poetas referem-no:Camilo, Eça, Júlio Dinis, Ra-malho Ortigão. Correia de Oli-veira define-o: “Que núpciasde sustento e de sabor”. Pes-soa foi devoto desta simbiosede caldo de batata e couve-ga-lega. O poeta Arnaldo Ferreiradescreve o caldo verde numpoema que Amália cantou eimortalizou tornando-se nosegundo Hino Nacional, “UmaCasa Portuguesa”: “Basta Pou-co, Poucochinho p’ra alegrar,

uma existência singela… É sóAmor, pão e vinho, e um Cal-do Verde, verdinho a fumegarna tigela!

Como ingredientes tem cou-ve-galega, batata, azeite, alho,cebola, água, chouriço e sal,sendo preparado num tradici-onal pote de ferro com a ajudade uma colher de pau, até es-tar pronto a servir nas famosastigelas de barro portuguesas.

Ingredientes:Para 4 pessoas• 180 a 200 g de couve gale- ga cortada em caldo-verde;• 1 cebola;• 2 dentes de alho;• 600 g de batatas;• 4 rodelas de salpicão ou de

chouriço de carne;• 2 fatias de broa de milho;• 1,5 dl de azeite;• sal.

Confecção:Descascam-se as batatas, a

cebola e os dentes de alho e le-vam-se a cozer em 1,5 litros deágua temperada com sal e me-tade da quantidade de azeite.Entretanto arranjam-se as fo-lhas de couve, lavam-se e cor-

viagem pelas 7 maravilhas dagastronomia.

Trás-os-Montese Alto Douro

“Uma alheira com a pelefendida; tostada do calor dafritura, a derreter aquele untodoirado e rescendente a alho- quem haverá aí, senhores,que não se tente?”

Manuel Mendes

Alheira de MirandelaIngredientes• Alheiras de Mirandela:

1,75 kg• Batatas: 1,5 kg• Ovo inteiro Classe M: 10• Grelos de nabiças: 2 kg• Azeite: 300 g• Alhos frescos: 40 g• Sal: 40 g• Tomilho Prata: 20 g

tam-se em juliana finíssima(em caldo-verde.

Quando as batatas estiverembem cozidas, esmaga-se tudo(batatas, cebola e alhos) comum garfo ou com o espreme-dor de batata. Leva-se nova-mente ao lume e 10 minutosantes de servir, com o caldo aferver em cachão, junta-se acouve bem escorrida.

Deixa-se cozer com o reci-piente destapado até a couvedeixar de saber a cru.

Rectifica-se o tempero e adi-ciona-se o restante azeite.

Coloca-se uma rodela de sal-picão ou de chouriço de carneem cada prato ou tigelinha erega-se com o caldo-verde.Cortam-se as fatias de broa aomeio e distribuem-se pelaspessoas.

No Verão, época em que acouve galega é mais rija, con-vém escaldá-la antes de se jun-tar ao caldo.

PeixeSardinha AssadaLisboa e Setúbal“Puxar a brasa à nossa sar-

dinha” é, no sentido literal efigurado, um elemento impor-tante e determinante na confe-ção deste prato em Setúbal.

A forma como se ateia equeima o carvão, a colocaçãodas sardinhas com as barrigaspara dentro, o assar em lumebrando, dando a volta na gre-lha dupla, fazem destas o ex-libris gastronómico da cidade.Para melhor saborear a sardi-

nha, esta deverá ser comida emcima do pão, o qual poderá sertostado nas brasas.

Preparação:Duas horas antes de as con-

feccionar, ponha-as num algui-dar escorredor e salpique-ascom abundante sal grosso.

Prepare as brasas do seu fo-gareiro e aqueça bem a grelha(isto é muito importante paraque o peixe não fique colado àgrelha), colocando-a a umadistância de cerca de 5 cm das

brasas.Sacuda e disponha-as na

grelha. Asse-as bem dos doislados (dependendo das bra-sas do seu fogareiro +/- 3 mi-nutos de cada lado).

Se as brasas se incendia-rem com a gordura solta pe-las sardinhas, não deite águalevante apenas a grelha e es-pere que o fogo se apague.

• Entre Douro e Minho• Trás-os-Montes e Alto

Douro• Beira Litoral• Beira Interior• Estremadura e Ribatejo• Lisboa e Setúbal• Alentejo• Algarve• Açores• Madeira

Boas e deliciosas viagenspelos sabores.

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Os aficionados da comi-da tradicional ribatejana ga-nharam mais um lugar deculto: o Santarém Hotel fir-mou uma parceria de negó-cio com um dos mais em-blemáticos restaurantes daregião.

O consórcio entre a uni-dade hoteleira e a Tabernado Quinzena foi formaliza-da no dia 21 - durante umafesta que reuniu cerca deduas centenas de convida-dos - que serviu tambémpara vincar a rentrée doSantarém Hotel “no merca-do”.

A ideia, diz Daniel Mota,passa por disponibilizar aosclientes “a qualidade e va-riedade gastronómica da re-gião”, sob a chancela do“Quinzena”, para além deproporcionar um maior di-namismo ao espaço.

Segundo o director-geraldo Santarém Hotel, que as-sumiu funções em Feverei-ro último, a estratégia degestão da unidade hotelei-ra passa agora por diluir umcerto afastamento que exis-tia entre a região e o Santa-rém Hotel.

“Nós queremos eliminardefinitivamente este tipo deposicionamento”, disse Da-

niel Mota, prometendo porisso “colocar o hotel ao ser-viço da comunidade”, atra-vés do estabelecimento deparcerias que abranjam di-ferentes níveis: causas so-ciais e culturais.

Por outro lado, a parceriaagora formalizada com orestaurante Taberna doQuinzena - por muitos acatedral da gastronomia emSantarém – “vai ajudar a di-vulgar este hotel”, acredita

o responsável.Assim, perspectiva-se

que em breve o restaurantecomece a divulgar e a pro-mover os seus buffets fami-liares de domingo e “umasérie de outras acções” que

Quinzena e Hotel Santarém ‘cozinham’ parceriavisam “dar vida ao espaço”.

A gerência planeia darcontinuidade ao plano dereabilitação da unidade ho-teleira que permitiu já recu-perar os jardins e toda azona envolvente da piscinaexterior. O próximo passoserá dado este mês com a“revitalização da fachada”.

Para o proprietário do res-taurante Taberna do Quin-zena trata-se de uma parce-ria “de relevo” que permi-tiu à marca divergir para umnovo mercado, depois de terimplementado em Junho de2010 um restaurante emVila do Conde.

“Vamos ficar responsá-veis por toda a parte de res-tauração do Hotel de San-tarém, seja para eventos,para as ementas do dia-a-diaou das refeições servidas naesplanada”, concretizouFernando Quinzena quegere há 18 anos a casa fun-dada pelo bisavô em 1870.

Os pratos fortes da emen-ta cruzam os sabores da co-mida tradicional ribatejanacom um tipo de cozinha“mais sofisticada”, e até hácardápios internacionais eoutros vegetarianos queperpassam todos os gostosà mesa.

Desta forma, o célebreMangusto com BacalhauAssado, o Entrecosto comArroz de Feijoca ou mesmoos Nacos de Toiro Bravocoexistem pacificamenteneste que é o mais diversodos Quinzenas.

“Trabalhamos [aqui] comoutro tipo de pratos, aosquais nos adaptámos facil-mente, mas, ao não rejeitar-mos a parte tradicional e re-gional da nossa comida,optámos por acrescentarmais alguma coisa”, referiuo proprietário.

Este restaurante vai traba-lhar todos os dias, com umaequipa de 15 funcionários,para além de uma outra queestá encarregue dos eventoscom maior dimensão: bap-tizados, festas de casamen-to e aniversários que pode-rão passar a fazer-se agorano Santarém Hotel.

“[O Quinzena] é umacasa da qual me orgulhomuito: tenho-lhe dado mui-tas horas, sempre com amesma vontade de ven-cer”, rematou o gerente deum dos restaurantes maisemblemáticos da regiãoque agora está instalado,também, no Hotel de San-tarém.

Responsáveis da Taberna do Quinzena e do Hotel Santarém só têm razões para sorrir

29vinhos Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Os Vinhos do Tejo esti-mam exportar mais de cin-co milhões de garrafas em2011 e, com 3,8 milhões degarrafas vendidas aos mer-cados internacionais no pri-meiro semestre deste ano, jáigualaram o registo de ex-portações alcançado duran-te todo o ano de 2010.

Para José Pinto Gaspar,presidente da Comissão Vi-tivinícola Regional do Tejo(CVR Tejo), o crescimentode 175% nas exportaçõesdos vinhos da região na pri-

Exportações já cresceram 175%

Tejo vai bater recorde para 5 milhões de garrafas em 2011

meira metade do ano é umreflexo do aumento do pres-tígio que estes produtos têmconquistado além-frontei-ras .

“Ano após ano temos vin-do a quebrar o recorde devendas para o estrangeiro,o que é um claro indicadorde que os mercados inter-

nacionais já reconhecem osvinhos da nossa região pelasua excelente relação qua-lidade/preço”, refere.

De acordo com dados daCVR Tejo, os países euro-peus compraram, nos pri-meiros seis meses desteano, mais de 2,7 milhões degarrafas de vinhos do Tejo,número que equivale a umcrescimento de 288% com-parativamente ao períodohomólogo de 2010.

No ranking dos melho-res clientes europeus dos

O presidente da associação empresarial das bebidasespirituosas afirmou na passada semana à Agência Lusaque o sector pode enveredar por uma “luta mais mus-culada”, se os impostos subirem com o fim da taxa in-termédia do IVA.

“O sector do vinho já esteve unido, quando o minis-tro da Administração Interna no Governo Guterresanunciou determinadas medidas na taxa de alcoolemia.Foi talvez o último momento em que o sector esteveunido e esta é uma questão que penso que nos unirá[outra vez], porque é estrutural”, disse o dirigente daAssociação Nacional dos Comerciantes e Exportado-res de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANVECE), PauloAmorim, à Agência Lusa.

A possibilidade da eliminação da taxa intermédia doimposto sobre o valor acrescentado (IVA), à qual o vi-nho está sujeito, tem vindo a ser levantada, com o pri-meiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a afirmar ementrevista recente à RTP que essa é uma “possibilida-de”.

“Creio que teremos, caso sejamos forçados a umaluta mais musculada, a solidariedade da população por-tuguesa, que são os consumidores, que somos todos nofundo”, disse Paulo Amorim, que salientou que nestemomento se está a dialogar, “mas se chegar a um mo-mento em que a medida comece de facto a parecer queé irreversível, com certeza que o sector se unirá paratomar medidas mais fortes”.

Por esse mesmo motivo, a ANCEVE enviou umacarta à ministra da Agricultura, procurando sensibili-zar o Governo para a situação do sector, caso o vinhoadopte a taxa normal do IVA, o que pode ser um “de-sastre”, considerando Paulo Amorim que a tutela está“a brincar com o fogo”, como disse.

“Estamos a tentar antecipadamente chamar a aten-ção a quem de direito para as consequências gravíssi-mas que isso pode ter e, se a medida for tomada peloEstado, vai ser um efeito de cascata em várias indústri-as, aliado ao facto de a banca ter fechado a torneira docrédito”, acrescentou o dirigente da associação.

Numa altura em que as vindimas decorrem e quandomuitas das uvas que estão a ser recolhidas “vão serpagas aos agricultores abaixo do preço de custo”, a cartaaberta alertava, ainda, para o incentivo da fuga ao fis-co com o aumento do IVA.

Sector do vinho admite“luta musculada” se taxaintermédia do IVA for eliminada

‘Vinhos à beira Tejo’ no CartaxoIntegrada nas comemorações do 25.º Aniversário do

Museu Rural e do Vinho está patente até 7 de Outubro,no Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo aexposição “Vinhos à Beira Tejo”.

Vinhos do Tejo, a Suécialidera, destacada, entre osrestantes mercados euro-peus, Inglaterra, França ePolónia foram os que maisvinhos da região consumi-ram.

Fora da União Europeia,as exportações de Vinhosdo Tejo aumentaram 91%face ao primeiro semestredo ano passado, o que equi-vale à venda de mais de 1,4milhões de garrafas.

As vendas para Angolacontinuaram em crescendo,

Enólogo Neiva Correia

Colheita de 2011 vai dar“vinhos de eleição”

O ano 2011 vai ser “umdos melhores dos últimos20 anos” na qualidade dosvinhos produzidos, disse àLusa o produtor e enólogoNeiva Correia, em vésperasde encerrar a vindima nos200 hectares de vinha quepossui com os irmãos.

“Pela matéria-prima, pe-las análises e pela observa-ção das uvas das diferentescastas, verifico que vamoster brancos excelentes e tin-tos excelentes. Dificilmen-te haverá outros anos que sepossam igualar”, disse àagência Lusa, sublinhandoque a “fruta muito saboro-sa” das diferentes castas sópode fazer prever que des-ta colheita sairão “vinhos deeleição”.

Nos 200 hectares de vi-nha da Rui Abreu Correia,Herdeiros (RAC), espalha-dos por várias propriedadesentre os concelhos de Tor-res Vedras e Alenquer, en-contram-se castas tão diver-sas como Touriga Nacional,Touriga Franca, Tinta Ro-riz, Alfrocheiro, Castelão,Caladoc, Shiraz, Alicante,Boushet, Pinot Noir, Mer-lot, Cabernet Sauvignon,Alvarinho, Fernão Pires,Moscatel.

José Neiva Correia foi oresponsável pela introduçãoem Portugal da casta Cala-doc (cruzamento de Gre-nach com Malbec), fez amaior área de Alvarinhofora da região dos vinhosverdes e está actualmente afazer ensaios com Dornfel-der, casta tinta alemã de ci-clo curto, numa área de 1,5hectares.

O enólogo explica a intro-dução destas castas na re-gião onde produz pela re-

sistência que revelam à in-fluência atlântica.

A profunda experiênciano sector levam Neiva Cor-reia a ser um adepto dasboas práticas agrícolas, op-tando pelo material orgâni-co, que produz em estalei-ros junto às vinhas e queassegura ser fundamentalpara uma produção de “altaqualidade”.

Foi também essa experiên-cia que o levou a desenvol-ver um método para desin-fecção de rolhas, e a optarpor ter uma tanoaria própriaonde restaura as barricasque compra em França.

A vindima, mecânica, co-meça no final de Agostopelas castas mais precoces,como a Pinot Noir, a Dorn-felder ou Alvarinho, culmi-nando pelo equinócio (21de Setembro), porque, asse-gura, é raro o ano em que

não chove nessa altura, pre-judicando a qualidade dovinho.

“Também aí este foi umano de excepção”, afirmou.

É na Quinta de PortoFranco, o seu “berço”, quetem o lagar onde produz osvinhos que depois engarra-fa na Quinta da Fonte Bela(no concelho do Cartaxo),sede da DFJ Vinhos, empre-sa que detém a 100 por cen-to e onde recebe vinhos depraticamente todas as re-giões do país (Lisboa, Tejo,Douro, Terras do Sado eAlentejo).

Aí produz 6 milhões degarrafas por ano, que expor-ta na quase totalidade paramais de 30 países, com for-te aposta no Reino Unido,porta de entrada na Com-monwealth, sendo seu ob-jectivo duplicar a produçãonos próximos três anos.

Tem por “inspiração”criar os vinhos que o con-sumidor deseja, desenvol-vendo o que chama de vi-nhos conceito, como o PinkElephant (feito para acom-panhar a comida picanteservida nos restaurantes in-dianos tão populares noReino Unido) ou o SlowWine, marca que registouhá seis anos e que se prepa-ra para lançar no próximoano no Canadá.

Com mais de mil prémiosrecebidos desde 1998, en-tre medalhas e classifica-ções de Best Buys, a DFJvai ter, na edição de No-vembro da revista norte-americana Wine Enthusiasto Grand’Arte Alvarinho2010 entre os 100 melhoresBest Buys produzidos nes-se ano, com o mérito acres-cido de ser um vinho bran-co, sublinhou.

com aquele país a adquirir,entre Janeiro e Junho, per-to de um milhão de garra-fas, o que permitiu aos vi-nhos do Tejo aumentar em200% o desempenho nestemercado.

Na China as exportaçõesaumentaram quase 30%,para os 212 milhares de gar-rafas, ao passo que o Brasilfoi o terceiro país fora daUnião Europeia que maisaderiu aos vinhos do Tejo,com 181 milhares de garra-fas compradas.

Neiva Correia considera que 2011 nos trará “excelentes” vinhos tintos e brancos

publicidade30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011

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31passatempo Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

TOURO

GÉMEOS 3/10 a 9/10/2011CARANGUEJOCarta Dominante: o Mundo, Carta Dominante: o Mundo, Carta Dominante: o Mundo, Carta Dominante: o Mundo, Carta Dominante: o Mundo, que significa FertilidadeFertilidadeFertilidadeFertilidadeFertilidade. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : É pos-sível que corra o risco de se magoar ao revelar os seus sentimentosde uma forma intempestiva. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Procure manter a calma e relaxe.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Durante esta semana exigir-lhe-ão muita diplomacia e paci-ência. Vai receber um convite fantástico e inesperado que o vai levar asentir-se bafejado pela sorte. Números da Sorte: 5, 6, 4, 45, 41, 44.22/5 a 21/6

Carta Dominante: 3 de PCarta Dominante: 3 de PCarta Dominante: 3 de PCarta Dominante: 3 de PCarta Dominante: 3 de Paus, aus, aus, aus, aus, que significa Iniciativa. AmorIniciativa. AmorIniciativa. AmorIniciativa. AmorIniciativa. Amor: : : : : Aceiteos defeitos dos outros e lembre-se que ninguém é perfeito. Não sedeixe influenciar pelas opiniões que os seus amigos têm da sua cara-metade. Tire as suas próprias conclusões. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Procure ser maisconsciencioso e responsável. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Evite gastar dinheiro com ob-jectos inúteis e dispendiosos. Números da Sorte: 8, 4, 1, 2, 5, 6. Pensa-

22/6 a 23/7

VIRGEM

BALANÇA ESCORPIÃO

Carta Dominante: 6 de Espadas, Carta Dominante: 6 de Espadas, Carta Dominante: 6 de Espadas, Carta Dominante: 6 de Espadas, Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada.Viagem Inesperada.Viagem Inesperada.Viagem Inesperada.Viagem Inesperada.AmorAmorAmorAmorAmor: Não tenha limites quando o assunto é amor. Ultrapasse todas asbarreiras e entregue-se à paixão. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Procure estar mais atento àsexigências do seu organismo. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : O seu orçamento semanal per-mitir-lhe-á fazer uma pequena extravagância. Números da Sorte: 8, 7,41, 45, 40, 3. Pensamento positivo: Encaro cada desafio como uma novaviagem. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.Ligue já! 760 10 77 36.

24/9 a 23/10

Carta Dominante: 2 de PCarta Dominante: 2 de PCarta Dominante: 2 de PCarta Dominante: 2 de PCarta Dominante: 2 de Paus, aus, aus, aus, aus, que significa PPPPPerda de Oportunidades.erda de Oportunidades.erda de Oportunidades.erda de Oportunidades.erda de Oportunidades.AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : É possível que se sinta um pouco deprimido e desmotivado, oque poderá causar algumas desavenças com o seu par. Mais tarde oumais cedo terá domínio sobre as situações que agora o preocupam.Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Não se deixe abater por uma notícia menos agradável sobre asaúde de alguém muito próximo. Mantenha a calma e disponibilize-se24/10 a 22/11

SAGITÁRIO CAPRICÓRNIO

AQUÁRIO PEIXES

Carta Dominante: 5 de Espadas, Carta Dominante: 5 de Espadas, Carta Dominante: 5 de Espadas, Carta Dominante: 5 de Espadas, Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa AAAAAvarezavarezavarezavarezavareza. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Mu-dança radical na sua vida afectiva. Saiba acompanhar o evoluir dosacontecimentos. Cuidado com as relações ambíguas. Seja fiel. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Procure passar o dia descansado e evite preocupações profissionais.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : A semana promete ser muito equilibrada a nível profissio-nal e económico. Números da Sorte: 9, 6, 3, 7, 4, 1. Pensamento posi-23/11 a 21/12

22/12 a 20/1

Carta Dominante: A PCarta Dominante: A PCarta Dominante: A PCarta Dominante: A PCarta Dominante: A Papisa, apisa, apisa, apisa, apisa, que significa Estabilidade, Estudo eEstabilidade, Estudo eEstabilidade, Estudo eEstabilidade, Estudo eEstabilidade, Estudo eMistérioMistérioMistérioMistérioMistério. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Seja persistente e não desista de conquistar o amorda sua vida. Deixe as suas preocupações de lado e invista numa noiteromântica com o seu par. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Poderá sentir-se triste e deprimido epor isso sentirá necessidade de estar na companhia dos seus amigos.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : As condições são favoráveis ao investimento. Números da21/1 a 19/2

Carta Dominante: 2 de Copas, Carta Dominante: 2 de Copas, Carta Dominante: 2 de Copas, Carta Dominante: 2 de Copas, Carta Dominante: 2 de Copas, que significa AmorAmorAmorAmorAmor. Amor. Amor. Amor. Amor. Amor: Seja mode-rado e controle o seu arrebatamento. Vida social bastante agitada.Não terá mãos a medir para tantas solicitações. Evite deixar para trásalguém muito especial. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: evite deixar-se dominar pelo nervosis-mo e pela ansiedade. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : É possível que seja repreendido porum erro que cometeu. Números da Sorte: 4, 7, 10, 11, 25, 3. Pensa-20/2 a 20/3

Carta Dominante: A Força, Carta Dominante: A Força, Carta Dominante: A Força, Carta Dominante: A Força, Carta Dominante: A Força, que significa Força, DomínioForça, DomínioForça, DomínioForça, DomínioForça, Domínio. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Ajacorrectamente com um amigo a quem involuntariamente prejudicou.Peça desculpas e tente remediar a situação. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Não abuse dotempo que passa de pé, pois pode ser prejudicial para o seu sistemacirculatório. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Procure ser sincero com um colega pouco do-tado para o trabalho que está a desempenhar. Números da Sorte: 23,

Sabe por que é que se diz?...

Carta Dominante: 5 de Ouros, Carta Dominante: 5 de Ouros, Carta Dominante: 5 de Ouros, Carta Dominante: 5 de Ouros, Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa PPPPPerda/ Falha. Amorerda/ Falha. Amorerda/ Falha. Amorerda/ Falha. Amorerda/ Falha. Amor: : : : : Evi-te arranjar problemas para si e para aqueles que lhe estão próximos.Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Pense um pouco mais em si e dedique uma parte do seu dia acuidar do seu bem-estar físico e psicológico. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Seja prudentee tente dar o melhor num emprego novo. Deve ser mais racional do queemocional. O seu trabalho exigirá toda a sua concentração. Números

Carta Dominante: 7 de PCarta Dominante: 7 de PCarta Dominante: 7 de PCarta Dominante: 7 de PCarta Dominante: 7 de Paus, aus, aus, aus, aus, que significa Discussão, NegociaçãoDiscussão, NegociaçãoDiscussão, NegociaçãoDiscussão, NegociaçãoDiscussão, NegociaçãoDifícil. AmorDifícil. AmorDifícil. AmorDifícil. AmorDifícil. Amor: : : : : Evite descontrolar-se e fazer cenas de ciúmes. Procureuma nova amizade, pois sentirá necessidade de uma lufada de novasideias na sua vida. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: O seu estômago estará particularmente sen-sível e é possível que venha a ter problemas. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Cuide dos seusnegócios o melhor que conseguir. Números da Sorte: 2, 23, 12, 14, 19,8. Pensamento positivo: Resolvo as diferenças através do diálogo. Ho-róscopo Diário Ligue já! 760107732.Ligue já! 760107732.Ligue já! 760107732.Ligue já! 760107732.Ligue já! 760107732.

As anedotasdo Barbosa

Carta Dominante: 3 de Espadas, Carta Dominante: 3 de Espadas, Carta Dominante: 3 de Espadas, Carta Dominante: 3 de Espadas, Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amizade, Equilíbrio. Amizade, Equilíbrio. Amizade, Equilíbrio. Amizade, Equilíbrio.AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Surpreenda os seus familiares e prepare-lhes um jantar especi-al. É uma óptima forma de demonstrar o seu amor e carinho. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Possíveis dores abdominais. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : O nervosismo tomará conta desi quando lhe delegarem uma tarefa importante. Não se enerve comproblemas que não lhe dizem respeito. Alheie-se do que se passa à suavolta e dedique-se ao seu trabalho. Números da Sorte: 45, 41, 4, 7, 18,19. Pensamento positivo: A amizade ajuda-me a manter o equilíbrio.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.

21/03 a 20/04

CARNEIRO

21/4 a 21/5

LEÃOCarta Dominante: 9 de Ouros, Carta Dominante: 9 de Ouros, Carta Dominante: 9 de Ouros, Carta Dominante: 9 de Ouros, Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência. AmorPrudência. AmorPrudência. AmorPrudência. AmorPrudência. Amor: : : : : Sur-preenda o seu amor com uma noite muito especial. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Não deixeque nada perturbe a sua paz. Comece os seus dias com uma caminha-da. Vai sentir-se bem-disposto para enfrentar os desafios. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:::::Procure ser directo e objectivo na apresentação dos seus projectos.Números da Sorte: 10, 20, 30, 40, 5, 6. Pensamento positivo: Estouatento a tudo o que se passa à minha volta. Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760 10 77 35.760 10 77 35.760 10 77 35.760 10 77 35.760 10 77 35.

24/7 a 23/824/8 a 23/9

Significado: Tem sentido depreciativo usando-se para re-ferir uma suposta inferioridade (numérica ou institucional),insignificância ou irrelevância.

Origem: Esta expressão remonta a uma tortura proce-dente do Japão que consistia em pingar óleo a ferver emcima de pessoas ou animais, especialmente gatos. Existemvárias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoascom os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente.Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era acrueldade, a expressão “gatos pingados” passou a denomi-nar pequena assistência sem entusiasmos ou curiosidadepara qualquer evento.

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1- Nasce, brota. Chega ao fim.2 - Produto usado em pintura e tinturaria. Soltar vozesaltas. 3 - Eia!. A primeira pessoa da Santíssima Trin-dade (Relig.). Dignidade militar entre os Turcos. 4 - 6(Num.Rom.). Ter de cor. Dor (Interj.). 5 - Homem quenega a existência de Deus. A unidade. 6 - Algumas.Suínos (Pop). 7 - Avenida (Abrev.). Desfolhadas. 8 -Antes de Cristo (Abrev.). Instrui. Bário (s.q.). 9 - De-signativa de cautela (Pio). Principal peça do xadrez.Desemboca. 10 - Combinais. Prematuramente. 11-Borla de barrete. Consistentes.

VERTICAIS – 1 - Edifica. Sachar. 2 - Uma dasdivindades dos indígenas da América do Norte. Ense-ada estreita entre rochedos. 3 - Cachaça de mau sabor.Porção de tabaco que se masca (Bras.). Consentimen-to. 4 - Sódio (s.q.). Agradável aos sentidos. Autores(Abrev.). 5 - Símbolo do Pascal. Tecido branco de li-nho inglês, usado no Brasil, para fatos de homem. 6 -O m.q. vespa (Bras.). Transpires. 7 - Coligue. Conse-lho de Imprensa (Abrev.). 8 - Cálcio (s.q.). Resto, des-troço. Fundo da agulha de coser (Pop.). 9 - Mulherque cria uma criança alheia. Perverso. Essência. 10 -Pequena embarcação do arquipélago malaio. Dia dasemana. 11 - Navegais (Fig.). Sagos.

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Gatos-pingados

Diz um médico para outro:- Esse paciente deve ser operado imedia-

tamente!- Ai sim? Então o que tem?- Dinheiro! Muito dinheiro!

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Pensamento positivo: Acredito em mim! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33. mento positivo: Tenho espírito de iniciativa! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.

9, 14, 15, 12, 10. Pensamento positivo: Tenho o domínio sobre as situações, não medeixo levar por elas. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.

para ajudar. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Demonstre a sua competência e profissionalismo. Números daSorte: 7, 8, 4, 10, 12, 11. Pensamento positivo: Agarro as oportunidades que a vida medá. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.

tivo: Sei o que quero e o que não quero. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39. da Sorte: 41, 36, 17, 25, 12, 5. Pensamento positivo: Só erra quem está a aprender afazer a coisa certa. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.

Sorte: 40, 35, 16, 22, 10, 4. Pensamento positivo: Não desisto dos meus sonhos. Horós-copo Diário Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.

mento positivo: O Amor enche o meu coração de alegria. Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760107742.760107742.760107742.760107742.760107742.

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EMANAACABA

LACACLAMAR

ENAPAIAGA

VISABERAI

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UMASTIAS

CAVSNUAS

ACEDUCABA

VASREISAI

ALIAISCEDO

RAMALDUROSFAZEM ANOS:Em 30, Maria de Lourdes

Dias de Holbeche Fino, Dé-cia Frazão Carneiro, AnaAugusta Carvalho Mateus,Elizabete Maria SerrãoDuarte, Maria Armanda Fi-gueiredo Raposo Pais Mi-nistro, Maria de LourdesQuartilho Vieira e JoãoMaria Bernardes.

Em 1 de Outubro, Leocá-dia Baptista Varanda, Ma-ria Delfina Correia de Al-meida Costa, Augusto Ma-nuel Gomes da Silva Dias,João Vieira e Luís MiguelCândido Serrão SeverinoArrais.

Em 2, Alexandre Duartedos Santos Veríssimo, JoséManuel Fernandes Tomédos Santos Roque, José

Joaquim da Piedade Augus-to e Brigadeiro José Guima-rães Fischer.

Em 3, Lídia de OliveiraMarques, Maria de LourdesBarroso Costa, Maria deLourdes da Piedade Augus-to, Maria Eduarda SemedoSoutelo e José João Pires deOliveira.

Em 4, Célia Maria JorgeSerrão, Isilda do CarmoLeitão Simões Serralheiro,Nuno Duarte Pereira Men-des Correia, Fernando Van-Zeller Guedes Canavarro eDionísio Vasco Elias Ro-chato.

Em 5, Maria Rita Cordei-ro Lobo d’Avila, Maria Ire-ne Barros Melo, Maria Er-

nestina Loureiro RodriguesBarros, Maria Alice Mar-tins Vicente e Maria Ade-laide Ludovino.

Em 6, Maria Cidália Ro-drigues Pedro Prata Leal,Maria Cidália Lopes de Je-sus da Silva, Rosária da Sil-va Portugal, Maria do Car-mo Nunes Correia Domin-gues, Maria de LourdesMarques d’Andrade, MariaTeresa Caldas Correia Pe-reira, Luísa Cacilda d’Al-buquerque Freire, MariaPlacedina Gonçalves da Sil-va, José António da SilvaColaço, José da Costa Estor-ninho, Vítor da Graça, Joa-quim José da Graça e Antó-nio Bonacho dos Anjos.

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.276 | 30 de Setembro de 2011 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a Como bons ribatejanosque somos,

nunca ouviste dizerque “Comer e coçar...o mal é começar”!?...

Como é que não havemos deandar gordos! Ainda agora saímosdas 7 Maravilhas,já temos o Festival deGastronomia a bater-nos à porta…

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Que bom!Santarém volta a sentar-se

à grande mesados paladares nacionais!

A descoberta de sucessivos e ocultos buracos nas con-tas públicas da Madeira não pode surpreender ninguémneste país! Afinal, o pequeno ditador, há mais de trêsdécadas, usa e abusa da complacência nacional, faceaos múltiplos desmandos e desregramentos que prota-goniza!

Complacência do PSD, assente numa solidariedadepartidária (cumplicidade, afinal) que de alguma ma-neira se explica pela “jardineira” truculência (inibido-ra de tomadas de posição partidárias, firmes e coeren-tes) e, ainda, pela conveniência em dispor de um ga-rantido poder regional e de dois pares de, igualmentegarantidos, deputados nacionais.

Complacência dos governos socialistas, igualmentenão interessados numa guerra acesa com Jardim; daqual sairiam, afinal, sempre chamuscados!

Neste imbróglio que ameaça pôr em risco umas já desi controversas medidas de recuperação económica en-tretanto tomadas, o “Presidente Zombie”, mais uma veznão dá cavaco a ninguém e alheia-se completamentede toda esta questão. Provavelmente por achar que parase chatear já bastou o tempo de Primeiro-Ministro. Umaguerra aberta com Jardim não corresponde, afinal, àsua noção de reforma dourada presidencial. Afinal, estáem causa um personagem burlesco que encarna perfei-tamente o estereotipado dito popular que há séculosafirma: “quem não tem vergonha todo o mundo é seu!”Alguém que fez da Madeira uma quinta governamen-tal (com manifestos défices democráticos) e, assentenum apoio popular que o crescimento económico cata-lisa (às custas da tal complacência nacional) mas o de-senvolvimento tarda em integrar, usa e abusa das prer-rogativas institucionais e agita, recorrentemente, o fan-tasma independentista quando e conforme lhe dá jeito!Alguém que manifesta um chocante desprezo pelo in-teresse nacional!

E, enquanto isso, o pretenso buraco vai-se tornandocada vez maior! Aliás, paradoxalmente, é cada vez me-nos buraco e, cada vez mais, outra coisa qualquer!

É que os buracos, pelo menos, têm fundo!

PS - E se o presidente da Distrital do PSD, advogavaimpiedosamente, há escassas semanas, o julgamentocriminal dos políticos responsáveis por “actos de mágestão” que, e cito: “prejudicam as gerações futuras”,espera-se, com ansiosa expectativa, a sua (com certezadura mas esclarecida) condenação do abjecto compor-tamento do seu camarada Jardim! Que, convenhamos,para quem mostrou tal sanha justiceira, já tarda!

Aurélio Lopesaurelio.rosa.lopes@sapo.pt

aesfingedebronze.blogspot.com

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O Tribunal de Santarémabsolveu terça-feira o pre-sidente da Associação deEstudo e Defesa do Patri-mónio Histórico-Culturalde Santarém (AEDPHCS)dos dois crimes de difama-ção de que havia sido acu-sado pela empresa Enfis.

O juiz Duarte Silva con-siderou “improcedentes enão provadas” as acusaçõesfeitas a Vasco Serrano peloGrupo Enfis, na sequênciade declarações feitas pelopresidente da AEDPHCSem que denunciava a des-truição de vestígios arqueo-lógicos durante a obra nochamado edifício RosaPallace e a degradação doTeatro Rosa Damasceno.

O juiz considerou ter fi-cado provado em tribunalque houve de facto destrui-ção de vestígios arqueoló-gicos durante as obras dedemolição e preparação dosterrenos para o desenvol-vimento do projecto imobi-liário Rosa Pallace.

Por outro lado, referiu

Presidente da Associação de Defesa do Patrimónioabsolvido dos crimes de difamação

O projecto de decisãorelativo à classificação domercado municipal deSantarém como Monu-mento de Interesse Públi-co, e à fixação da respec-tiva zona especial de pro-tecção, foi publicado emDiário da República, es-tando o processo disponí-vel para consulta públicapor um período de 30 diasúteis. Os elementos rela-tivos ao processo podemser consultados nas pági-nas electrónicas da Direc-ção Regional de Culturade Lisboa e Vale do Tejo(DRCLVT), IGESPAR eCâmara Municipal deSantarém, lê-se na publi-cação. Se não forem apre-

CLICK!

uma visita feita ao TeatroRosa Damasceno em quefoi verificada a existênciade janelas abertas e a trans-formação do espaço numautêntico “pombal”, subli-

nhando que este edifício seencontra classificado.

O juiz considerou queVasco Serrano prosseguiu ointeresse legítimo de denún-cia, cumprindo o seu papel,

enquanto presidente da AE-DPHCS, de preservar patri-mónio que está protegidopor lei, não se tendo verifi-cado os crimes de que vi-nha acusado.

A empresa que adquiriu oTeatro Rosa Damasceno eo edifício em frente, paraonde projectou o RosaPallace, processou o presi-dente da AEDPHCS pordeclarações por este profe-ridas em 30 de Junho de2008, dia em que entregouno Ministério Público umaqueixa crime contra a En-fis por alegada destruiçãode vestígios arqueológicos.

Vasco Serrano disse terça-feira à Lusa esperar que a in-vestigação originada poressa queixa crime chegue àbarra dos tribunais para to-tal esclarecimento de umprocesso que lamentou nãoter tido “a devida actuaçãopor parte das entidades doEstado”, nomeadamente oInstituto de Gestão do Patri-mónio Arquitectónico e Ar-queológico (IGESPAR).

sentadas quaisquer obser-vações junto da DRCLVT,“a classificação e a zona deprotecção especial serão

publicadas no Diário da Re-pública”, tornando-se entãoefectivas, adianta. O merca-do municipal de Santarém

foi projectado pelo arqui-tecto Cassiano Branco em1927 e construído em1930.

Vasco Serrano no dia em que denunciou a destruiçãode vestígios arqueológicos no Rosa Damasceno