correio rural 11 de setembro
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Correio Rural 11 de SetembroTRANSCRIPT
FUNDADO EM 25 DE NOVEMBRO DE 1912 | ANO 103 | NMERO 5.255 | 11 DE sEtEMBRO DE 2015 | R$ 1,00
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H 102 anos o seu jornal de Viamo
A Velha Capital est de aniversrioViamo, 274 anos! A caminhada que marca a histria desta terra, deixa no
tempo a certeza de que vivemos num municpio rico em oportunidades.
NOVO ENDEREO Av. Sen. Salgado Filho, 9908 Pda. 57
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274 Anos de ViAmo
desfile cvico no centro nesta segunda, 14
Pgina 3nomes imprprios
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11 DE SETEMBRO DE 2015WWW.CORREIORURAL.COM.BR2
No prximo dia 4 de ou-tubro, esto todos os ci-dados sendo chamados para votarem num dos candidatos que concorrem a Conselheiro Tu-telar.
Viamo tem mais de 150 mil cidados aptos a exercerem o di-reito sagrado do voto, mas a elei-o para formar o Conselho Tute-lar no rene sequer um por cento deste total. Infelizmente.
Em Viamo temos dois Conse-lhos. Um para o distrito sede e ou-tro que abrange os 4 e 8 distritos
O Conselho Tutelar compos-to por cinco membros, eleitos pela comunidade para acompanharem as crianas e adolescentes e deci-direm em conjunto sobre qual me-dida de proteo para cada caso. Devido ao seu trabalho de fiscali-zao a todos os entes de proteo (Estado, comunidade e famlia), o Conselho goza de autonomia fun-cional, no tendo nenhuma rela-o de subordinao com qualquer outro rgo do Estado.
Na verdade, ocupao do Con-selho Tutelar uma corrida eleito-ral, com direito a campanha, etc. Sim, pois como temos visto neste momento e em outras eleies anteriores cada candidato tem atrs de si, a ampar-lo, um po-ltico, geralmente vereador que se ala no dever de ajudar este ou aquilo amigo, apostando na vi-tria. Lgico, ele olha l adiante, quando o conselheiro eleito pode lhe trazer dividendos num futuro pleito poltico partidrio.
Nada contra esta ao, mas gostaramos, imensamente, que o cidado se lanasse a Conselheiro Tutelar e viesse a alcanar os votos necessrios atravs de sua ao e de seu desempenho junto a comu-nidade.
Pelo sim, pelo no, vamos nos inteirar dos andamentos eleitorais e em outubro lancemos o nosso voto.
EDItORIAL
Conselho Tutelar
EXPEDIENTE
CORREIO RURAL uma publicao da MV Santos Editora Ltda.
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Diretor e Editor MILTON ZANI DOS SANTOS Jornalista Reg. MTb n 4506
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Circulao: Semanal Tiragem: 3.000 exemplares
Editorao: MV Santos Editora Impresso: Grupo CG
O Jornal no se responsabiliza por conceitos emitidos em matrias assinadas.
detalhes As crnicas do cotidiano e as informaes de bastidoresPOR MILtON sANtOs
Pronome indefinido
OMASKARA
Pode ficar tudo para abrilNa noite da quarta-feira, a Cmara dos Deputados votou o
texto da minirreforma poltica que agora vai para a sano ou veto da presidente Dilma. Se ela sancionar at o dia 2 de outu-bro, as novas regras j valem para as eleies de 2016.
Uma das novidades poder ser o prazo para filiao de quem pretende concorrer, que hoje de um ano antes do plei-to. No novo texto o prazo passa a ser 6 meses antes da elei-o, ou seja dia 3 de abril de 2016. o caso, por exemplo, do vice-prefeito Andr Pacheco, que ganharia mais um bom tem-po para decidir o seu rumo poltico. Alm dele, diversos outros pr-candidatos podero analisar para qual lado convm rumar.
Tambm foi aprovada a janela da infidelidade, na qual os detentores de cargos eletivos podem trocar de sigla, sem per-der o cargo. Pela emenda aprovada, o candidato poder trocar de partido pelo qual foi eleito, no ms de maro do ano da elei-o, para concorrer por outra legenda.
TraduzindoSe a presidente sancionar, teremos mais alguns meses de
indefinio do quadro poltico viamonense para as eleies de 2016. Vai ser o quadro da dor. O que vai ter de parlamentar querendo ganhar preo com esse prazo a mais...
Alis, j tem. Eles batem no peito e querem botar medo nos oponentes. No mximo causam risadas.
Ningum v o seu rosto,mas ele est em todos os lugares
O plano de carreiraFui assistir ao pronunciamento do vereador Ridi, na C-
mara, sobre o Plano de Carreira e quase dormi. Oposio vazia, sem contedo.
Muito mais interessante os vdeos da presidente do Si-mvia, Izabel Garcia. Num deles, ela bota o dedo na cara de um professor agitador do PT e o cara fica quietinho, sem reao: tu nunca contribuiu em nada quando era governo, disse ela. Acho que, pela falta de reao, at ele concordou.
No outro ela atira pesado contra aqueles que ficaram 16 anos no poder e nada fizeram. Procurem e assistam.
Conta outraDeputada Federal Cristiane Brasil, PTB, Rio de Janeiro,
quer restringir decotes e saias justas na Cmara. Ela j prepa-ra projeto onde determina qual a roupa que as funcionrias da Casa tero que usar, pois, segundo ela, os decotes generosos e as saias curtas atrapalham o bom andamento dos trabalhos.
Agora d para entender por que o Brasil t nessa cacca.
Mas bah!...O governador do Maranho, Flvio Dino (PCdoB), afirmou
esta semana, nas redes sociais, que no deseja que a situa-o econmica do Estado se aproxime com a vivida pelo Rio Grande do Sul, com atrasos ou parcelamentos de salrios dos servidores e contas bloqueadas pela Unio. Sobre de-mandas de servidores pblicos, estamos fazendo o mximo. Mas devo zelar para que o Maranho no se transforme no Rio Grande do Sul, disse o governador.
Maranho de Sarney e Roseana escrachando a gaucha-da, tch!...
Ningum ignora que, de forma profunda, vivemos tecnicamente na era das comunicaes. Graas a Deus. Elas so um valioso instrumento de trabalho, se usado com critrios. Contudo, esse alto grau tcnico, do qual se espera favorecer as relaes humanas, comea a cobrar o seu nus, pelo seu uso inadequado. V-se hoje que ela, criada para unir, aproximar as pessoas, est favorecendo relaes cada vez mais distantes, frias e descomprometidas e com elas um corolrio de desventuras... A situao poltica, econmica, social e financeira por que passa a Nao brasileira, d ensejo para que tenhamos uma srie de manifestaes, muitas dessas de forma ofensiva, imoral, sem que o agressor se d conta de que, talvez, ele tenha uma pontinha da parcela do caos.
A respeito, recebi esta semana uma mensagem que tem muito a dizer com a atual situao. Numa mistura de pronomes indefinidos, pode-se ter uma pequena noo daquilo que muitos reclamam, ofendem e irritam-se, sem perceber que solues estavam nas suas mos. Repasso a vocs, leitores, a mensagem que recebi:
PRONOME INDEFINIDO Viviam na mesma comunidade quatro cidados, que se chamavam: TODOS, ALGUM, CADA UM, NINGUM. Havia um importante trabalho a ser realizado para o bem da coletividade. Os quatro reuniram-se e decidiram TODOS para faz-lo. Porm, TODOS tinha a certeza de que ALGUM o faria. Embora CADA UM pudesse t-lo feito, na realidade NINGUM o fez. ALGUM se zangou pois era trabalho de TODOS que, por sua vez, pensava que CADA UM pudesse t-lo feito e NINGUM duvidava de que ALGUM o faria. No fim das contas TODOS fizeram crticas a CADA UM porque NINGUM tinha feito o que ALGUM poderia ter feito. Moral da histria: Sem querer recriminar a TODOS seria bom que CADA UM fizesse aquilo que deve fazer sem alimentar esperanas de que ALGUM v faz-lo em seu lugar. A experincia mostra que l onde se espera ALGUM geralmente no encontra NINGUM.
Leram? Repassem a TODOS a fim de que CADA UM possa transmiti-lo a ALGUM sem esquecer de NINGUM.
SINEA Agncia FGTAS/SINE Viamo, que sofreu um incndio na semana retrasada, reabriu suas atividades em 1 de setembro, tera-feira, em endereo provisrio na Av Senador Salgado Filho, 9214, parada 55, prdio onde funciona o PAS, a Delegacia da Mulher e os Conselhos Municipais.
Lambidinha, no!Curiosidade: se os lbios esto secos, melhor resistir tentao de lamb-los. Isso pode deix-los ainda mais ressecados, porque a saliva retira os leos naturais que protegem a fina e sensvel pele dos lbios. A saliva contm componentes cidos que podem irritar a pele ao redor da boca.
Coisa de ndioUm ndio passeava com um amigo na avenida de uma grande cidade. De repente, disse: Estou ouvindo um grilo. O amigo riu: Neste trfego?. O ndio respondeu: Sim estou ouvindo um grilo.
De fato, numa loja ali perto, havia um grilo prisioneiro, lamentando-se inutilmente em sua gaiolinha. Como voc ouviu?, indagou o amigo. Fui criado no mato e o ouvido ouve aquilo para o qual foi treinado. Queres ver?...
O ndio jogou uma moeda no cho e logo os transeuntes se voltaram para ver o que cara.
11 DE SETEMBRO DE 2015WWW.CORREIORURAL.COM.BR 3
PANOpra manga
POr PANO TerrA
Sempre quis ter um pseudnimo. Acho chique. Coisa de escritores
Nomes imprpriosSempre quis ter um pseudnimo. Acho chique. Coisa de escritores e
artistas da alta roda. Pseudnimo quer dizer, do grego, nome falso. Mas tambm um nome adotado, seja por convenincia ou necessidade. Para fugir da censura a poca da ditadura, Chico Buarque utilizava o pseud-nimo de Julinho da Adelaide. Dava certo. Chico era censurado e os sam-bas do Julinho passavam sem stress pelo crivo da censura. Outro a utilizar pseudnimo foi o maior escritor brasileiro de todos os tempos, o negro Machado de Assis. Quando queria escrever sobre assuntos espinhosos como a escravido, Machado assina-va como Joo das Regras. O grande Nelson Rodrigues para escrever sobre o universo feminino usava o nome de Suzana Flag. Por um tempo tambm foi Myrna e tinha uma coluna de con-selhos amorosos em um jornal. Posso imaginar suas gargalhadas. Um dos mais famosos pseudnimos de todos (superior at o prprio n