correio da maia - n.º 01

Nº 01 . 21 MARÇO 2015 . ANO 3 . Quinzenal Director Pedro Póvoas . Editor Comunicatessenwww.correiodamaia.pt 0,25€

Facilidades de pagamento da carta de condução de ligeiros. 450 Euros tudo

Escolas: Castêlo, Baltar e Lousada

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Poupança na carta de condução de ligeiros.

Centro de formação de condutores

Serviços disponíveis:

Nº 01 . 21 MARÇO 2015 . ANO 3 . Quinzenal Director Pedro Póvoas . Editor Comunicatessenwww.correiodamaia.pt 0,25€

“O próximo presidente deverá ser uma

personalidade que conheça profundamente

o concelho”

Estrada Exterior da Circunvalação, 6670 - 3ª sala C e D (à Areosa) . 4425-650 PedrouçosTel. 229 026 405 . Fax 229 026 404 . E. [email protected] www.agostinhonogueira.pt

O Correio da Maia foi ao Clube Académico de Sangemil, Águas Santas, falar com o seu presidente, Joaquim Reis, e procurar conhecer esta importante coletividade do nosso concelho.

Clube Académico de Sangemil em destaque

DESPORTO \\ PÁG. 19

Arrancou a Bienal da Maia 2015

CulTuRa

EnTREviSTa \\ PÁG. 9 - 11

Cerimónia de abertura mostrou que população está disponível para a oferta cultural.

António Bragança Fernandes

\\ PÁG. 21

SOCiEDaDE

Tarifa dos Resíduos Sólidos Urbanos não aumenta

\\ PÁG. 14

COLABORADORES: Rui Ferreira (Motor) / Nuno Machado (Digital) | PUBLICIDADE: ([email protected] 960 431 790 | PROPRIEDADE: Comunicatessen Lda. | NIPC 508 456 215 | CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Fernando Moreira de Sá (([email protected]) 969 773 930 | PERIODICIDADE: Quinzenal | SEDE DE REDAÇÃO: Travessa Eça de Queiroz 61, 4425-647 Pedrouços - Maia | CONTACTOS: (geral@correioda maia.pt) / 960 431 791 / 969 773 930 / 960 431 790 | IMPRESSÃO: Coraze - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969 | [email protected] | TIRAGEM: 3 mil exemplares | DISTRIBUIÇÃO:

www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

Nestes tempos conturbados em que muitos afirmam o fim do papel no jor-nalismo existe quem ainda resista. É o nosso caso. O Correio da Maia nasce num con-celho com tradições nesta área. Ainda hoje, as gerações mais antigas se re-cordam doJornal da Maia, mais tarde surgiram o Maia Hoje (que ainda é publicado), o Primeira Mão (atu-almente apenas no digital) e mais recentemente o digital Notícias da Maia. Para o Maia Hoje, o Primeira Mão e o Notícias da Maia vão as nos-sas primeiras saudações. Estamos aqui, a partilhar território e sobretudo o prazer pelo jornalismo. Somos to-dos resistentes.Aos anunciantes, o nosso imenso

editorial

nota do editor

PEDRO PÓVOASDirector

FERNANDO MOREIRA DE SÁComunicatessen

obrigado. Foi para nós, temos de o confessar, uma enorme surpresa a for-ma como nos receberam e apostaram no Correio da Maia. Tudo faremos para superar as vossas expetativas. No Correio da Maia terão sempre um par-ceiro que quer ajudar a potenciar os vossos negócios, marcas e serviços. Estamos aqui para ajudar.Aos leitores, razão suprema da nossa existência, um compromisso: o Cor-reio da Maia será um jornal presente em todo o concelho. Vamos apostar em conteúdos diversificados e em to-das as freguesias do concelho da Maia. Seremos um amplificador da voz dos

A partir do final do mês de março

e durante os primeiros dias de

abril, o Correio da Maia, através

de uma empresa especializada, irá

realizar uma grande sondagem e

estudo de opinião sociológico no

concelho da Maia. A sondagem,

cumprindo todas as normas legais,

será depositada na ERC (Entidade

Reguladora da Comunicação So-

cial). Os resultados da sondagem

serão publicados nas edições

seguintes do jornal e vão permitir

analisar várias matérias (sociais e

políticas) assim como perceber o

que pensa a população do conce-

lho da Maia. Não é muito habitual

um jornal local encomendar uma

sondagem, sobretudo em período

“não eleitoral”. Também neste ponto

queremos marcar a diferença, ofere-

cendo aos leitores e leitoras con-

teúdos relevantes e que possam

servir como instrumentos de análise.

maiatos e das maiatas. Estaremos atentos ao pulsar do concelho. Quere-mos ser mais do que um mero jornal, queremos ser um parceiro ao seu lado. Ao longo dos próximos números va-mos revelar algumas caraterísticas do Correio da Maia. Desde a plurali-dade na opinião, com comentadores de vários quadrantes políticos, passando por dar voz ao movimento associa-tivo, sem esquecer as empresas e os empresários. A cultura e a sociedade terão sempre lugar nas nossas páginas assim como as atividades que se reali-zam um pouco por todo o concelho. E estamos aqui, na Maia, ao seu lado e

editorial04

A nossa empresa nasceu na Maia em 2008 e a sua sede fiscal (e física) nunca saiu da Maia. Crescemos para fora do concelho, temos escritórios noutros pontos, mas a Maia foi sempre o nosso porto de abrigo. Recordo hoje uma coisa que escrevi no dia em que a empresa levantou voo para outras paragens: “Não é uma despedida, é apenas um até já!”. Para quem, na altura, duvidou, aqui está a confirmação daquilo que es-

crevi. O Correio da Maia é assim uma espécie de regresso a casa.Para uma empresa de comunicação como a nossa faz todo o sentido editar publi-cações. Se no início fomos apenas uma “consultora de comunicação”, o mercado foi-nos “obrigando” a diversificar. A aposta no digital, no vídeo e fotografia foram esse primeiro passo. Em 2013, depois de termos andado a produzir re-vistas para terceiros, chegara a hora de arriscar criando o nosso primeiro jornal, o Correio da Trofa. Desde essa altura que a vontade de apostar na Maia ia crescendo. Por sermos da Maia. Por conhecermos a Maia. Por isso, agora que o projeto Correio da Trofa está con-solidado e a caminhar pelo seu próprio pé, é chegada a hora de apostar a sério na Maia. E aqui estamos, o Correio da Maia é um projeto pensado a longo prazo que foi maturado durante muito tempo e que vê a luz do dia hoje, março de 2015.Para a empresa é um passo de consoli-dação neste mercado cada vez mais de nicho. Para mim, pessoalmente, é o concretizar de um velho sonho. Para a equipa de redação é um desafio. Desde logo, garantir a pluralidade na infor-mação e a diversidade na opinião. Ao longo dos próximos números vai ser dada a conhecer a escolha dos “comen-

tadores” residentes e temos um painel de luxo que vai da esquerda à direita, do mundo empresarial ao movimento associativo, sempre com um denomina-dor comum: a Maia. Estou certo que a equipa do Correio da Maia saberá estar “À Frente do Seu Tempo”, essa assinatura de marca que a nossa empresa, nos idos de 2008, ajudou a criar.

Caro/a leitor/a, este jornal é seu. Sorria, chegou o Correio da Maia!

PS: Não posso deixar, nesta hora, de sublinhar a relevância de neste lan-çamento termos um artigo de opinião exclusivo do Presidente da CCDRN, o Professor Emídio Gomes. Sendo a Comissão de Coordenação e Desen-volvimento da Região Norte o embrião do que poderá ser, num futuro que se deseja próximo, um “Governo” da nos-sa região, ter a disponibilidade do seu Presidente para nos brindar com um ar-tigo de opinião é algo muito especial e um enorme orgulho. A que se junta o enorme sucesso que está a ser a nossa página de facebook, visualizada só nes-ta primeira semana (e nesta data, 18 de março) por mais de 48 mil pessoas. A fasquia está elevada. O desafio é ainda maior. Obrigado a todos/as.

RESISTIR sempre em contacto:([email protected]).Este primeiro número está nas suas mãos. Obviamente que este primeiro número teria de ter uma entrevista ao presidente da Câmara Municipal da Maia, o responsável pela gestão dos destinos do nosso território e é um orgulho para toda esta equipa ter, já no arranque, um artigo exclusivo do Professor Emídio Gomes, o Presidente da CCDRN e líder da nossa Região. Esperemos que seja do seu agrado. Para nós ainda não está “no ponto”, será um trabalho diário na busca da perfeição. As mangas já estão arre-gaçadas. Vamos ao trabalho!Obrigado.

SONDAGEM

MAIA: O NOSSO PORTO DE ABRIGO

REGISTO ERC: 126324

opinião 05www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

opiniãoEMíDIO GOMES

Presidente da CCDR-N

O Correio da Maia vai dar realce aos artigos de

opinião. Ao longo dos próximos números os lei-

tores vão conhecer os articulistas residentes e os

convidados. Vamos ter a escrever uma equipa,

permitam-nos a imodéstia, de luxo. Da esquerda

à direita passando por independentes. Depois de

neste número termos o Professor Emídio Gomes,

Presidente da CCDRN como convidado, no próxi-

mo número já teremos os primeiros artigos de

opinião dos articulistas residentes. Procurando

ter dois por número. A política, o desporto,

a cultura e a literatura, passando pela gastrono-

mia e vinhos terão espaço no Correio da Maia.

Os principais temas da atualidade local, regi-

onal, nacional e internacional serão tratados

por cada um dos “fazedores” de opinião que en-

contrará nas páginas do jornal. A nossa aposta

é na qualidade e em personalidades de referên-

cia. A exemplo do que é o nosso concelho.

Nos últimos 10 anos, a população da Região do Norte manteve-se estabilizada em cerca de 3,7 milhões de habitantes, apesar de se verificar um processo de recomposição territorial resultante de uma maior concentração em zonas urbanas, lito-rais e metropolitanas. Este esvaziamento do interior é particularmente visível nas freguesias predo-minantemente rurais, numa tendência estrutural que vem marcando o território continental nas últimas décadas. Apesar de tudo, e de acordo com a classificação do Instituto Nacional de Estatística, a redução da população residente nas freguesias predominante-mente rurais nos territórios do interior resultou numa estabilização e, mesmo, num ligeiro aumen-to dos núcleos urbanos do interior.Estes pequenos centros urbanos do interior têm permitido, assim, estancar algum do despovo-amento e contribuir para a estruturação do sistema urbano regional.

Este ciclo de reforço dos centros urbanos do in-terior dependeu substancialmente de investimento público, do alargamento das competências dos Municípios, da descentralização de funções da Administração Central – sobretudo nas áreas da educação e da saúde – e de políticas redistribu-tivas. Os recursos endógenos que estas zonas foram ca-pazes de preservar ao longo do tempo dispõem, hoje, de mercado muito importante, constituindo o seu principal ativo em matéria de desenvolvi-mento. Será através da mobilização desses mesmos recursos que se vai tornar possível ocupar as populações em ati-vidades mais qualificadas e criadoras de riqueza, colocando a competitividade necessariamente ajustada à realidade, como o de-safio para todo o território.

“Apesar de tudo, e de acordo com a classificação do Instituto Nacional de Estatística, a redução da população residente nas freguesias

predominantemente rurais nos territórios do interior resultou numa estabilização e, mesmo, num ligeiro aumento dos núcleos

urbanos do interior.”

OS CENTROS URBANOS DO INTERIOR

A Opinião Conta!

A JSD da Maia foi a concelhia anfitriã da primeira edição do programa de for-mação política Formar + Norte. Esta ação realizou-se no passado fim de semana no hotel Premium, na Maia, e contou com as intervenções, entre ou-tros, de Simão Ribeiro, presidente da JSD nacional, Pedro Pinto (deputado), Domingos Silva Tiago, vice-presidente

da Câmara Municipal da Maia, Paulo Rangel, eurodeputado e Marco António Costa, vice-presidente do PSD.Temas como “Falar claro” e “Escre-ver discursos” foram explicados aos jovens desta estrutura partidária com o intuito de promover a formação políti-ca de quadros.

JSD Maia recebeu a ação Formar + Norte

política06 www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

Líder da JS (Juventude Socialista), o maiato João Torres lançou o “Roteiro da Interioridade” visitando vários lo-cais do interior do país defendendo uma política de investimento local no interior por parte do Estado. Temas como o emprego, mobilidade, agri-cultura e o empreendedorismo estarão

na agenda de trabalho. Mostrando-se contrário ao encerramento de serviços públicos, o “Roteiro da Interioridade”vai, segundo a JS, procurar colocar na agenda a problemática do abandono de comunidades e a desertificação do inte-rior do país.

JS propõe Roteiro da Interioridade

07políticawww.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

Depois de três anos no poder, o primei-ro ministro faz um balanço das políti-cas direcionadas às crianças e, de visita à Maia, no passado dia 14 de março, Passos Coelho retoma a discussão da pedofilia e da adoção.

O Governo aprovou recentemente uma proposta de lei que incentiva a criação de uma base de dados de pedófilos. Na inauguração da Creche de Santa Lu-zia da Santa Casa da Misericórdia da Maia, Pedro Passos Coelho foi firme: “achamos também que os pais, as

famílias, quem tem a tutela parental, em circunstâncias muito especiais, devem também poder usar alguma informação que o Estado tenha para poder evitar que crimes desta na-tureza ocorram”.

Passos reconhece que dar acesso aos pais da lista de condenados por abuso sexual trata-se de “um tema delica-do”, que é propenso a “populismos” e “demagogia”, mas que o Governo “foi muito cauteloso e muito cuidadoso” antes de propor esta medida. A propos-

O Primeiro-Ministro ladeado do Presidente da Câmara da Maia e do Vice-presidente da Câmara, Domingos Silva Tiago,

apadrinharam a inauguração da Creche de Santa Luzia pela mão da Provedora, a Professora Maria de Lurdes Maia.

“Agenda da Criança” marca visita de Passos

à Maia

ta vai agora seguir para o Parlamento onde se vai decidir como é que os pais podem ter acesso à informação.

Pedro Passos Coelho aproveitou, ainda, a visita para antecipar medidas em relação à adoção. “Nós, enquanto po-deres públicos, temos a responsabili-dade de não entregar essas crianças de qualquer maneira à guarda de quem quer que seja, mas também não podemos per-manecer, anos e anos a fio, em nome dessa preocu-pação de cuidar bem desse processo, de fazer que as crianças acabem por nunca ter uma família que os possaacolher quando temos muitas pessoas em Portugal que, não podendo ter filhos, desejam ter crianças na sua família e outras ainda que, mesmo

tendo filhos, estão disponíveis para acolher filhos adotados”, concluiu.

O Primeiro-Ministro ladeado do Presi-dente da Câmara da Maia e do Vice--presidente da Câmara, Domingos Silva Tiago, apadrinharam a inaugura-ção da Creche de Santa Luzia pela mão da Provedora, a Professora Maria de Lurdes Maia. Este investimento da Santa Casa teve o apoio da CMMaia e do Instituto de Segurança Social no âmbito do PARES. Construído de raiz para o efeito, com capacidade para 70 crianças até aos 36 meses, é um espaço moderno num ambiente tranquilo.

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política

SocialiStaS da Maia deScontenteS coM Solução para a en14

A concelhia da Maia do Partido Socialis-ta, em conjunto com as suas congé-neres de Famalicão e Trofa, critica-ram a proposta alternativa à variante à EN 14 recentemente apresentada pelo Governo na Maia.“A proposta apresentada pelo Go-verno é minimalista e não resolve o

09www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

A União Europeia designou 2015 como “Ano Europeu para o Desenvolvi-mento”, sob o lema: o nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro. Em Portugal, esta efeméride foi lançada pelo Secretário de Estado dos Negóci-os Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, em cerimónia que decorreu na cidade do Porto e que con-tou com a presença do ex-Presidente da República Jorge Sampaio e na qual a Maia esteve representada pelo vere-ador do Pelouro das Relações Interna-cionais, Paulo Ramalho. A Câmara Municipal da Maia é vice-presidente da Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento e tem trabalho feito na cooperação internacional. O Correio da Maia falou com o Vereador Paulo Ramalho sobre a importância, designadamente para os Municípios,

de se distinguir 2015 como o Ano Eu-ropeu para o Desenvolvimento.

Segundo Paulo Ramalho, “a União Eu-ropeia suporta, anualmente, mais de 50% de toda a ajuda pública ao de-senvolvimento despendida no mundo, o que representou em 2013, em média, cerca de 8 cêntimos por dia a cada ci-dadão europeu. Apesar do muito que se avançou, o mundo é ainda muito desigual, sendo ainda enormes os índices de pobreza extrema. Recordo que 3,7 mil milhões de pessoas têm rendimentos inferiores a 1,60 euros, por dia e 114 milhões de crianças não têm acesso a nenhum tipo de ensino e 584 milhões de mulheres são analfa-betas. Quase 40% da população mun-dial reside em locais sem saneamento básico e mais de 1000 milhões conti-

“A União Europeia suporta, anualmente, mais de 50% de toda a ajuda pública ao desenvolvimento

despendida no mundo”

Maia participa no Ano Europeu para o

Desenvolvimento

nuam a usar fontes de água imprópria para o consumo. Anualmente, mor-rem 11 milhões de crianças, a maio-ria das quais com menos de 5 anos de idade, sendo que mais de 6 milhões morrem devido a causas totalmente evitáveis como a malária, a diarreia e a pneumonia. Em cada minuto, uma mulher morre no mundo durante a gravidez ou no parto. Em cada 3,6 se-gundos uma pessoa morre de fome”.

Os Objectivos do Milénio basicamente, pretendiam erradicar a pobreza extrema e a fome no mundo. Algo que está longe de ser conseguido. Por isso, Paulo Ramalho entende que é fundamental “nesta altura, fazer um balanço sério sobre o trabalho realizado e os resul-tados alcançados, e ao mesmo tempo, uma reflexão profunda, que envolva todos os atores da cooperação (Go-verno central, Municípios, ONG´s, doadores, beneficiários, académicos, etc.) no sentido de se procurar encon-trar novas estratégias e soluções que sejam, por um lado, mais eficientes na gestão dos recursos, e acima de tudo, mais eficazes na produção de resultados duradouros em prol dos

territórios e populações beneficiári-as. Sendo essencial ainda, para mais em tempos de escassez de recursos, como os de hoje, a mobilização da so-ciedade civil para a partilha de res-ponsabilidades nas ações do desen-volvimento, o que implicará, desde logo, uma forte aposta em ações de sensibilização, e designadamente, na afirmação de uma mensagem clara de combate à pobreza e da necessi-dade de todos participarem e inves-tirem na construção de um mundo mais igual. Daí que os Municípios e a própria Rede Intermunicipal para o Desenvolvimento, devam encarar o “Ano Europeu para o Desenvolvi-mento” como uma oportunidade es-pecial para tudo isto, e acima de tudo, para crescerem enquanto atores principais da cooperação descentral-izada. Aliás, não esqueçamos, que a própria Rede Intermunicipal de Co-operação para o Desenvolvimento faz parte da Comissão de Acompan-hamento do “Ano Europeu para o Desenvolvimento”, a convite do Ins-tituto Camões- Instituto da Coopera-ção e da Língua, que é a entidade co-ordenadora para Portugal”.

problema do estrangulamento rodo-viário nestes concelhos”, afirmaram em conferência de imprensa conjunta. “Defendemos que o projeto recente-mente apresentado deve ser uma primeira fase, cuja evolução permita o alargamento de via, tornando-a numa efetiva variante, capaz de dar

resposta ao fluxo de tráfego desta ar-téria”, referem os socialistas maiatos, em comunicado. A solução inicial apresentada por ou-tros Governos e sempre adiada tinha o perfil de auto-estrada (Itinerário Prin-cipal com duas faixas de rodagem para cada lado e implicando a construção

de várias obras de arte) e um custo na ordem dos 190 milhões de euros. Re-centemente, o atual Governo apresen-tou uma proposta alternativa com a construção do Nó do Jumbo na Maia e da Rotunda da Carriça, servindo o Castêlo da Maia, num investimento or-çado em 36 milhões de euros.

10 publicidade www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

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11entrevista

António Bragança Fernandes, natural de Águas-Santas (Maia) é autarca na Maia há mais de 25 anos e Presidente da Câmara Municipal da Maia desde 2002. Neste que é o primeiro número do Correio da Maia é natural que a nossa escolha para primeiro entre-vistado seja o maiato que lidera os destinos do nosso concelho. Uma en-trevista de vida, franca e aberta, sem limitações de nenhuma ordem. O Correio da Maia não pode deixar de sublinhar a forma imediata como o entrevistado acedeu ao nosso convite.

Em 1989, a convite do Professor Vieira de Carvalho, aceitou assumir o cargo de vereador na Câmara Mu-nicipal da Maia. O que o motivou para deixar uma carreira no setor privado trocando-a pela política ativa?Antes de mais quero felicitar o Correio da Maia pelo nascimento e desejar que perdure por muitos anos na missão de informar os Maiatos. Felicito a sua administração pela capacidade empre-endedora. É mais uma empresa que nasce no Concelho, a exemplo de muitas, que já está a gerar emprego e vai, com certeza, ser um veículo de informação importante para divulgar à população Maiata tudo o que de bom se faz na Maia e é muito.

Respondendo à sua pergunta. Na altura o convite que me fez o Doutor Vieira de Carvalho foi uma surpresa. Nunca imaginei em algum momento enveredar por este caminho. Contudo a possibili-dade de ajudar os outros, de poder dar o meu humilde contributo para ajudar a terra que me viu nascer é sempre irre-cusável.

Viveu e estudou em Inglaterra. De-pois veio para Portugal onde desen-

volveu a sua profissão. Mais tarde foi eleito autarca e assim permaneceu até hoje. Não se arrepende de ter lar-gado a sua carreira profissional?Francamente, não. Acredite que não. Para mim ser autarca é mesmo um pra-zer. Ter a possibilidade de ajudar aque-les que mais precisam e servir a Terra que me viu nascer não é e nunca foi um sacrifício, antes pelo contrário.

De vereador rapidamente passou a vice-presidente do Professor Vieira de Carvalho e após o falecimento deste tornou-se Presidente da Câmara Mu-nicipal da Maia. Como foi conviver com o Professor Vieira de Carvalho?O Doutor Vieira de Carvalho é uma personalidade que muito diz à Maia, a todos os Maiatos e a mim em particu-lar pela obra que fez, pelo legado que deixou mas, acima de tudo, pelo Amor que sempre teve para com a sua Terra, a nossa Maia. A oportunidade que tive de conviver com o Presidente Doutor Vieira de Carvalho foi uma aprendizagem permanente. Ainda hoje, quando tenho que tomar uma decisão importante para o Concelho, me lembro de muitas con-versas que tínhamos. Foi um grande Mestre. Se há alguém que personificou verda-deiramente o que é ser Maiato foi o sau-doso Presidente Doutor José Vieira de Carvalho. Foi um Homem de eleição. Um Homem com quem tive a honra de trabalhar, de quem, como referiu, tive

a honra de ser Vice-Presidente e um Homem que eu nunca quis substituir, mas que por força de Deus o ter levado cedo de mais, me coube a nobre missão de prosseguir o seu trabalho.

É público que substituir o Professor Vieira de Carvalho não era fácil. Re-cordo que nessa altura (2002) poucos acreditavam que o conseguisse fazer. Hoje, olhando para trás, quais as principais recordações desse momento de sucessão política? Como conseguiu ultrapassar tantas “desconfianças” políticas?Não seria fácil para ninguém substituir o Presidente Doutor José Vieira de Car-valho, um grande autarca, como muitos dizem, e bem, o “Lidador da Moderni-dade” e é verdade que não eram assim muitos os que acreditavam que conse-guíssemos ultrapassar essa dificuldade e chegar onde chegamos. Encaro hoje essas desconfianças, como encarei na altura, como naturais e absolutamente normais.

Olhe, pode ter a certeza, como disse há pouco que, nunca quis substituir o Dou-tor Vieira de Carvalho, ainda para mais, de uma forma tão dolorosa. Ver partir o meu Presidente de Câmara foi ver par-tir um dos meus melhores amigos e um homem a quem eu e todos os Maiatos muito devemos. Foi um momento mui-to, mesmo muito difícil.

Recordo que, nessa altura, algumas pes-soas da má-língua disseram que a Câ-mara seria um saco de gatos. Provámos que em vez de um saco de gatos saiu um saco de vitórias. Felizmente correu tudo pelo melhor. E isso deve-se, tam-bém, a ter tido uma equipa de vereação unida e que acreditava no trabalho que estávamos a fazer, trabalho este que foi reconhecido pelos Maiatos nos 3 atos eleitorais em que me apresentei a sufrá-gio.

De 2002 até 2013 foram vários os de-safios que teve pela frente. A dívida da Câmara em 2002 foi, já o disse noutros momentos, o maior dos desa-fios. Como abordou esse problema?É verdade. Sabe qual era o valor da dívida da Câmara nessa altura? É que já poucos se recordam. A dívida da CM Maia rondava os 130 a 140 Milhões de Euros. Mas era uma dívida boa. Era uma dívida que resultava de in-vestimentos em infraestruturas que, ao longo destes 25 anos, estão ao serviço das pessoas e que permitiram a que a Maia pudesse crescer mais que todos os outros. Mas perante a realidade só existe um caminho: olhar os problemas de frente e traçar um plano para os ul-trapassar. Não foi fácil. Mas tinha de ser. Conseguimos perceber a alteração de paradigma da função do Poder Local antes que todos os outros. Não podía-mos continuar a endividar o municí-pio e era preciso disciplinar os gastos,

“O maior desafio foi o combate à dívida municipal.”


12 entrevista

controlar os custos, lançar políticas de contenção e direcionar os investimentos para as Pessoas. Foi esse o caminho tril-hado e como hoje se vê, valeu a pena e tudo se fez sem perda de qualidade de vida, bem pelo contrário.

É verdade que hoje a Câmara Muni-cipal da Maia, fazendo fé nos indica-dores conhecidos publicamente, é das menos endividadas do País e denota até alguma saúde financeira quando comparada com a restante realidade autárquica regional e até nacional. Tal facto não se deve, como acusam alguns dos seus adversários, a uma descida do investimento municipal?Nada disso. Nada disso. O investimento continuou, a qualidade de vida na Maia aumentou e não se deixou, bem pelo contrário, de fazer obra. Existiu uma política criteriosa de investimento e uma aposta clara na racionalização dos custos. Repare, nesta última década renovamos as escolas antigas, construí-mos novas escolas do melhor que há em Portugal e na Europa, realizamos obras fundamentais na área da saúde como as Unidades de Saúde Familiar ou os Centros de Saúde, renovamos estradas, cresceu a aposta em termos de desporto pensado em prol da população, temos novas vias e as antigas renovadas, inves-timos no ambiente e, mais importante, investimos nas Pessoas.

Houvesse mais espaço no vosso jornal e seria um nunca mais acabar de obras, investimento e melhoramentos a descrever. Há um aspeto a sublinhar, soubemos como poucos utilizar os Fun-dos Comunitários. Inclusive cheguei a ser convidado pelo anterior Governo do PS para abrir um colóquio sobre estra-tégia de utilização de Fundos Comu-nitários porque a Maia era o Concelho que melhor os utilizava. Tudo isto está à vista de todos e por isso a população foi renovando a confiança em nós.

A continuidade nas escolhas que fez, ao longo destes anos, da sua equipa de vereação ajudam a explicar a “tranquilidade” do percurso político efetuado?Claro que sim. Olhe, como diz o Povo, “em equipa que ganha não se mexe” e assim tem sido. Eu não trabalho sozi-nho nem conseguia fazer tudo isto sozi-nho. Comigo está uma grande equipa, bastante dedicada e com enorme ex-periência. E uma grande unidade. Daí a tranquilidade que fala. Tenho em cada vereador e vereadora um amigo/a a quem muito devo pois são, igualmente, a razão do sucesso desta longa cami-nhada.

Em 2009, vai a eleições sem coligação. Obteve o melhor resultado de sempre

do PSD numas eleições autárquicas, com mais de 57% dos votos. Como justifica tamanha confiança que lhe foi dada pelos eleitores da Maia? Não foi só em 2009 que tivemos vitórias expressivas. O mesmo aconteceu em 2005 (52% com coligação) e agora em 2013 (50% com coligação), em que num contexto extremamente desfavo-rável alcançamos a 2ª maior vitória a nível nacional. Tudo isto se resume em três palavras: Trabalho, trabalho e tra-balho. A sério, foi com muito trabalho. Todos os dias, por volta das 06h30 já estou a despachar e a atender as pessoas e, na esmagadora maioria das vezes, já passa da meia noite quando vou para casa. Mas como disse antes, não me queixo pois faço o que gosto e tenho a felicidade de ver o trabalho reconhe-cido pelos eleitores. Essa é uma enorme felicidade e eles são a razão de toda esta minha dedicação.

A forma como liderou o combate político a Norte contra as portagens

nas antigas SCUT, a forte redução da dívida, a renovação e construção do Parque Escolar do concelho e a apos-ta em obras de proximidade como os parques infantis e os parques verdes espalhados por todo o concelho, assim como a manutenção da rede viária e a limpeza do concelho são, inúmeras vezes, indicados como as razões para o sucesso de Bragança Fernandes junto do eleitorado. Concorda ou existem outros motivos a somar a estes?Concordo que todas elas contribuíram para o sucesso. E a elas junto a proximi-dade além do já referido anteriormente, o trabalho. A proximidade é fundamen-tal. Os maiatos e as maiatas conhecem--me, sabem quem eu sou e sabem que podem falar comigo à vontade pois eu sou como eles, sou um deles. Procuro ser um presidente sempre presente, próximo e com o qual podem sempre contar, estou sempre pronto a ouvir e a procurar resolver os problemas. Nos tempos que correm a proximidade é fundamental!

É verdade que outro dos motivos apontados é o da proximidade. Tendo em conta essa sua forma de ser e estar, e vamos agora entrar noutro período da sua vida política, já pensou no que vai fazer quando terminar este man-dato e deixar de ser presidente da Câmara da Maia?O futuro a Deus pertence. Neste mo-mento a minha única preocupação é cumprir o Manifesto Eleitoral com que me apresentei nas últimas eleições e continuar a fazer da Maia um Concelho líder no contexto nacional e no qual todos os Maiatos tenham orgulho em viver.

E vai escolher o sucessor ou isso será uma decisão que vai deixar nas mãos do partido?Não vou fugir à sua questão, contudo, permita-me um necessário enquadra-mento. No que diz respeito ao futuro posso dizer, hoje, que estou consciente e cioso do dever cumprido, e assumo aqui, publicamente, perante os leitores


“O convite do Professor Vieira de Carvalho foi uma total surpresa”

“Em vez de um saco de gatos fomos um saco de vitórias”

13entrevista

do vosso jornal, que será vital para a Maia prosseguir no rumo que há muito tempo traçamos e que, paulatinamente, sem hesitações, continuaremos a trilhar. O rumo da credibilidade, da sustentabi-lidade e da verdade que tem nas Pessoas e na Qualidade de Vida dos Maiatos o cerne da sua ação.Como todos sabem, não poderei ser o próximo Presidente de Câmara, devido à limitação de mandatos que está na Lei, mas queria aproveitar a oportunidade da sua pergunta para referir que deverá ser uma personalidade que conheça pro-fundamente o Concelho e os principais dossiers do Município e, garantir, que é minha obrigação estar na linha da frente para encontrar a melhor solução para os destinos da Maia, e assim o farei, em prol de todos estes valores.

Portanto, se bem percebemos, essa é a sua decisão. Como pensa que vão rea-gir os eleitores? Sente que vai ter de dedicar-se a 100% na próxima cam-panha procurando que o candidato do PSD ou da coligação consiga capi-talizar os seus votos que, como todos sabemos, vão mais além do eleitorado natural dos dois partidos?Como disse há pouco, o futuro a Deus pertence. Não sei o que vai acontecer amanhã, quanto mais o que vai acontec-er daqui a quase 3 anos. Uma coisa lhe garanto. Estarei sempre disponível para ajudar naquilo que entendam que possa ser útil em prol dos valores que referi.

Já que falamos na coligação, em 2013 preferiu ir a votos em coligação com o CDS. Como avalia a atuação do CDS durante este período?O CDS tem sido um parceiro de coli-gação leal e tem dado um contributo importante para o cumprimento do compromisso eleitoral com que nos apresentamos nas últimas eleições aos Maiatos.

Então defende que a coligação se deve manter em 2017, correto?Entendo a sua pergunta, como excelente jornalista que é, mas não faço cenários nem conjeturas. A Coligação Sempre Pela Maia está de boa saúde no apoio aos seus autarcas na Assembleia Mu-nicipal, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. Caberá, no momento certo, aos dois partidos avaliarem essa questão.

Depois de 25 anos dedicados à políti-ca autárquica, já pensou no que vai fazer depois de 2017? E já agora, defende esta lei de limitação de man-datos?Sinceramente, não pensei. Sempre fui um defensor da democracia e sempre


“Estarei sempre

disponível”

critiquei esta Lei porque é uma Lei que não defende a Democracia. Considero mesmo que é um autêntico disparate até porque só se aplica aos Presidente de Câmara, aos Presidentes de Junta de Freguesia e aos Presidentes dos Gover-nos Regionais. Não vejo a mesma preo-cupação de renovação da classe políti-ca, por exemplo, com os Deputados à Assembleia da República e até com os vereadores. Disse-o quando a Lei foi aprovada e digo-o agora: É uma Lei que vai contra os valores da democra-cia e portanto é uma Lei com a qual não concordo.

Em 2017, por força dessa lei, vai dei-xar de ser presidente da CMM. Como gostava de ser recordado en-quanto Presidente de Câmara?Ainda estamos muito longe desse mo-mento. Ainda muito há a fazer para continuarmos este trabalho sempre incompleto de fazermos da Maia um Concelho com Qualidade de Vida, De-senvolvido, Humanista e Amigo das Pessoas.

Qual o seu local preferido da Maia?

O Parque de Avioso.

Qual a sua cidade preferida em Portugal (sem ser a Maia) e fora

de Portugal? Coimbra e Paris.

Qual o seu prato preferido?

Prego em prato.

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3

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Qual o seu hobby preferido?

Ténis e “paciências”.

Último livro que leu e filme que viu?

“Equador”, de Miguel Sousa Tavares e quanto ao último filme que vi no cinema foi o “12 anos escravo” de Steve

McQueen.

PERGUNTAS DE BOLSO

atualidade14

Tacos que levantam, tinta das pare-des a desaparecer e azulejos a sucum-bir perante a força da gravidade é o cenário descrito por moradores do complexo habitacional social de S. Pedro Fins. Segundo relatos dos mo-radores publicados no Jornal de Notí-cias, é urgente o avanço das necessári-as obras de reabilitação. O Correio da Maia falou com o responsável da em-presa “Espaço Municipal”, Fialho de Almeida, garantindo que “todas as me-didas estão a ser tomadas para minorar os problemas.

Estão a ser feitas intervenções pontuais nos sitios mais graves, mas não podemos fazer

tudo em todo o lado

Fialho de Almeida esclarece ao Correio da Maia as queixas dos moradores


A Reforma da Fiscalidade Verde lança-da pelo atual Governo retira a isenção de IVA ao serviço público de remoção de lixo. Tal significa que os custos au-mentam em 6% (é aplicada nesta ma-téria a taxa reduzida de IVA de 6%). Ora, como os clientes domésticos não conseguem deduzir o IVA, tudo se conjugava para neste ano de 2015 os consumidores maiatos verem a sua fatura aumentar.Contudo, a decisão da Maia Ambiente e da Câmara foi diferente: para com-pensar o IVA decidiram baixar o valor atual da componente fixa e variável de forma a que o pagamento final não sofra qualquer agravamento para os clientes. O mesmo decidiram para cli-entes institucionais e para condomíni-

A SOCIALIS - Associação de Soli-dariedade Social enquanto entidade beneficiária do Fundo Europeu Para Integração de Nacionais de Países Ter-ceiros – FEINPT, está a desenvolver um

Maia Ambiente e Câmara assumem despesas com Fiscalidade VerdeTarifas não aumentam em 2015

Habitação Social:Moradores em revolta com falta de condiçõesIntervenção de fundo só em 2016

Socialis e Junta de MoreiraProtocolo para os Gabinetes Itenerantes de Acolhimento

os. Apenas os clientes não domésticos (empresas e comércio) vão sentir essa alteração. Contudo, deduzem o IVA em sede fiscal e, assim sendo, acabam por não ser penalizados. Esta proposta da Maia Ambiente aprovada pela Câ-mara implica uma redução da receita anual na ordem dos 300 mil euros, em-bora, refere a Maia Ambiente, tal seja compensado pelo facto de a empresa aumentar a dedução do IVA.Em conclusão, as tarifas de resíduos só-lidos urbanos ficaram com as seguintes taxas: para os utentes domésticos a componente fixa baixou para €2,92/mês e a variável para €0,65/mês. Por sua vez, nos consumidores não domés-ticos mantiveram-se os valores, €7,69/mês e €1,22/mês, respetivamente.

conjunto de atividades de promoção de Interculturalidade a nível municipal, através da valência CLAII (Centro Lo-cal de Apoio á Integração do Imigrante), nomeadamente gabinetes itinerantes de

S. Pedro Fins

Moreira acolhimento e valorização da intercul-turalidade.Estes gabinetes visam promover uma integração de proximidade e ajudar a responder às diferentes necessidades que se colocam aos Nacionais de Países Terceiros, nomeadamente nas áreas de regularização da situação migratória, nacionalidade, reagrupamento familiar, habitação, trabalho, segurança social, retorno voluntário, saúde, educação, formação profissional, entre outros.

No seguimento do protocolo informal estabelecido entre a Junta de Freguesia da Vila de Moreira com a Socialis-IPSS para implementação de atendimentos locais itinerantes, está disponível uma data por mês para atendimentos nas ins-talações da nossa Junta de Freguesia.Poderá efetuar a marcação na Junta de Freguesia de Moreira da Maia para uma das datas previstas para o atendimento: 10/04; 8/05; 12/06; 10/07, entre as 10h e as 12h30.

Segundo o responsável da Habitação Social da Maia, “desde 2013 começa-ram a ser feitas intervenções em mais de 40 empreendimentos” a car-go desta empresa municipal, mas que ainda não foi possível “chegar a to-dos”. Intervenções de fundo estavam programadas ao abrigo do programa Prohabita, que entretanto “sucum-

biu”. A “morte” deste programa dei-xou a Câmara Municipal com uma mão atada e outra vazia. “Tudo tem sido feito com capitais próprios”, diz Fialho de Almeida. “Mais dificuldade ainda temos em resolver em tempo útil estas situações que nos surgem”. Porém, sublinhou, “intervenções de fundo só em 2016”. No que diz respei-to ao empreendimento social de S. Pe-dro Fins, Fialho de Almeida revela ser um problema que compreende “a envol-vente do edifício”, algo que justifica “uma grande intervenção” que “não

é nada barata”. Como uma grande in-tervenção não é possível no imediato, o responsável pela Espaço Municipal ga-rante que estão a ser feitas “interven-ções pontuais em sítios mais graves” e diz “não poder fazer tudo em todo o lado”. A ajudar ao cenário pouco animador, a empresa responsável por uma intervenção mais atempada no conjunto habitacional abriu falência.

15atualidade

Na tentativa de construir uma agenda comum aos dois lados da fronteira que possa ser executada a

curto-prazo, a Euroregião Galiza-Norte de Portugal decidiu criar um grupo de trabalho para preparar

candidaturas conjuntas a fundos comunitários

No âmbito da parceria estabelecida com a Facilitylider, o Município da Maia, teve como objetivo procura constante da redução da fatura energética, bem como dos custos associados à exploração de infraestruturas, estabelecendo contratos no âmbito de Certificação Energética e Manutenção AVAC nas instalações com maior custo energético para o Municí-pio. FACILITYLIDER LDA A empresa foi fundada em abril de 2011 por Rui Pinheiro, que já tinha experiên-cia de 22 anos na Efacec, por sentir que “havia necessidade no mercado e muito espaço para oferecer uma alternativa de qualidade”.O “saber como” adquirido ao longo de vários anos na exploração e consultado-ria energética de instalações de renome, permitem à Facilitylider posicionar-se como um dos principais players no mer-cado da sustentabilidade e do facility management. Ciente dos novos desafios colocados pela publicação dos diplomas associa-dos ao Sistema de Certificação Energéti-ca e da Qualidade do Ar Interior, onde as alterações regulamentares são bastantes e com importantes repercussões quer ao nível do licenciamento, quer ao nível do próprio funcionamento dos edifícios, a Facilitylider assume um compromisso de responsabilidade social no desen-volvimento, cooperação e cumprimento da atual legislação.A FacilityLider, desenvolveu compe-tências para atuar na vertente da ma-nutenção sustentável e gestão de edifí-cios, oferecendo aos nossos clientes os serviços que permitem otimizar os cus-tos de exploração das suas instalações, através de uma melhoria contínua

do desempenho energético e de organi-zação da manutenção, cumprindo todos os requisitos legais: • Preparação de Planos de Manutenção Preventiva (PMP) de acordo com as exigências do Regulamento de Desem-penho Energético dos Edifícios de Co-mércio e Serviços (RECS); • Acompanhamento e controlo do PMP; • Desempenho de funções de Técnico de Instalação e Manutenção (TIM); • Formação de técnicos para desempe-nharem funções de “Gestor de Energia”.

FACILITYLIDER E O QUERIDO MUDEI A CASA - OBRAS

Em janeiro de 2015, A FACILITYLIDER E O QUERIDO MUDEI A CASA – OBRAS, estabeleceram um contrato, permitindo “usar” a marca “QUERIDO RUI PINHEIRO”, nos próximos 2 anos.O QUERIDO RUI PINHEIRO - OBRAS é o grande profissional das pequenas obras, que faz todas as reparações ou instalações necessárias para manter a sua casa como sempre desejou. Não importa a dimensão ou o preço da obra, preocupamo-nos apenas consigo e com o que mais valoriza, um profissional moderno, transparente e acima de tudo de confiança. Esta aposta permite alargar o âmbito de atuação na área das pequenas reparações e instalações, destacando-se pela quali-dade do seu trabalho e sua imagem.• Trabalhos de Carpintaria, Eletricidade, Pintura, Aplicação Materiais, Instalação e Aplicação de Papel.

Câmara Municipal da Maia estabelece parceria com a Facilitylider Lda


O Agrupamento Europeu de Coope-ração Territorial – Galiza Norte de Portugal (AECT-GNP) reuniu em Vigo entidades do Governo Português e da Xunta da Galicia para a I Cimeira do Ambiente da Euroregião.A proteção da paisagem, as infraestru-turas hidráulicas, a reserva da Biosfera transfronteiriça Gêres-Xurês e o troço internacional do rio Minho foram os temas prioritários desta Cimeira. “A coordenação faz-se agora, não é depois”, destacou Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e adiantou que o projeto Gerês-Xurês está a ser tra-balhado, dos dois lados da fronteira, para ser apresentado ao programa Interreg V-A do próximo quadro comunitário de apoio. “São trilhos, são caminhos, é a preservação da bi-osfera, temos um património classi-ficado muito grande, a dinamização económica do território que, sendo parque natural, tem regras muito específicas”, acrescenta. Também Ethel Vazques Mourelle, con-selheira do Meio Ambiente, Território e Infraestruturas da Galiza, destacou a “importância de estratégias con-juntas” e de “estabelecer políticas públicas conjuntas para obter me-lhores resultados quer para cidadãos quer para a Euroregião”.

Galiza e Norte de Portugal discutem ambiente da

Euroregião

Na tentativa de construir uma agenda comum aos dois lados da fronteira que possa ser executada a curto-prazo, a Euroregião Galiza-Norte de Portugal decidiu criar um grupo de trabalho para preparar candidaturas conjuntas a fundos comunitários em áreas estraté-gias e para “trocar experiências aos vários níveis da gestão ambiental”, explicou o secretário de Estado do Ambiente. Pedro Lemos destacou ain-da as áreas prioritárias de investimento nos dois lados da fronteira como o rio Minho e suas infraestruturas, a rea-bilitação dos centros históricos, a de-fesa da costa, o controlo de cheias e inundações e o ordenamento do terri-tório. Lembrou também que “a Penín-sula Ibérica é considerada uma das zonas mais vulneráveis da Europa em termos de alterações climáticas, pelo que é necessário as regiões pre-pararem-se para situações quer de avanço das águas na costa quer de escassez de recursos hídricos e situ-ações de cheias”. A área ambiental assume-se assim como uma das “prioridades” do novo ciclo de financiamento comunitário “não só pelos riscos associados”, mas também porque “é através da melho-ria da qualidade de vida e dos recur-sos ambientais” que é possível tornar os “países mais competitivos e resi-lientes”, concluiu.

préMio nacional eM arquitetura eM Madeira 2015Estão abertas as inscrições para o PNAM 2015 - Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira até ao próxi-mo dia 31 de março. O PNAM tem como objetivo incentivar e promover a fileira florestal portuguesa através da inovação, valorização, promoção e utilização da madeira e seus derivados em edificações.A Comissão organizadora do PNAM é constituida pela AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobili-ário de Portugal, que preside, pela OA – Ordem dos Arquitetos e pela CPCI – Confederação Portuguesa da Cons-

A Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha está a promover um rastreio au-ditivo gratuito direcionado à população com idade superior a 50 anos. Este ras-treio terá lugar nas instalações desta Junta de Freguesia, na Rua da Igreja, número 10, já neste sábado, dia 21. O rastreio decorre da parte da manhã, das 9h30 até às 13h.Outra sugestão desta Junta de Fregue-sia, e que diz respeito ao bem estar dos fregueses, é a organização de caminha-das semanais, todas as sextas, a partir das 21h. O ponto de encontro para este saudável exercício ao ar livre é no In-

trução e do Imobiliário. Na sua 3ª edição, em 2015, o PNAM tem uma Comissão de Acompanhamento cons-tituída pelos membros da Comissão Organizadora e que integra ainda a So-nae Indústria e J.Pinto Leitão, respeti-vamente patrocinadores de ouro e pra-ta, FAUP – Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, ESAP – Es-cola Superior de Artes do Porto e pelo LNEC – Laboratório Nacional de En-genharia Civil, podendo ser alargada por inclusão de futuros patrocinadores de prata.

termarché. Esta iniciativa arrancou dia 6 de março e promete olhar pela saúde de todos. O convite está feito.Outra sugestão, desta vez de índole cultural, convida a população a assis-tir à atuação do coletivo “O que faz falta”, onde se cantarão músicas de abril em vésperas da data da revolução dos cravos, numa organização a cargo da Junta e do núcleo do norte da Asso-ciação José Afonso. Com o mote “Va-mos festejar Abril!”, a atuação será no Fórum da Junta, no dia 11 de abril, às 21h30.

A campanha de adoção de animais or-ganizada pela Câmara Municipal da Maia (Pelouro do Ambiente), através das “Feiras de Adoção”, arranca em Milheirós, este sábado, 21 de março, das 14h às 16h, no Jardim de Calvilhe. Segundo a organização, esta feira vai decorrer em seis ações espalhadas por seis locais estratégicos do concelho, sendo este sábado a primeira. No ano passado este tipo de iniciativas teve resultados muito positivos tendo sido adotados cerca de 90% dos animais disponibilizados. Para 2015 a autar-quia quer continuar o trabalho realiza-do com estes dias especiais dedicados aos animais e sob o mote “Adote um Animal, Ganhe um Amigo”. Os ani-mais adotados serão entregues já vaci-nados e microchipados e os novos pro-prietários recebem também um guia de cuidados básicos do animal.Recorde-se que quem quiser adotar um animal pode recorrer ao Centro de Recolha de Animais de Companhia da Maia (CROACM) onde encontra to-dos os serviços de adoção, vacinação e identificação por microchip de animais.Visita para adoção:segunda a sexta de manhã; Vacinação de animais: terças e quintas, das 14h às 16h. No Ecocentro junto à siderurgia de Folgosa.

O Agrupamento de Escolas Levante da Maia vai promover a Caminhada da Meteorologia, a ter lugar no dia 22 de março de 2015 pelas 10h. Esta Cami-nhada iniciará junto ao Centro Escolar de Folgosa e terminará no mesmo lo-cal. São 6 quilómetros a pé que contam com o apoio da Câmara Municipal da Maia e das Juntas de São Pedro de Fins e Folgosa.

O Programa Metropolitano de Requali-ficação Urbana da Circunvalação chega agora a uma nova fase. O projeto está a cargo do Gabinete do Risco, criado pela Área Metropolitana do Porto (AMP) e, nos próximos quatro meses, vão desenhar propostas concretas para a estrada que liga territórios do Porto, Matosinhos, Maia e Gondomar. A intervenção na Circunvalação pretende requalificar 17 quilómetros de via, nos quais está previsto incluir um canal para o metro no troço entre a Areosa e o Parque Nascente, ligando as linhas Amarela e Laranja.A missão dos arquitetos e técnicos dos vários municípios, Maia incluída, passa por transformar a estrada que hoje separa partes da “grande cidade”, numa avenida que as ligue. Tudo isto passa pela conju-gação do tráfego automóvel com o trans-porte público em autocarro, que deve ganhar maior fluidez, e ter em atenção as ciclovias e a circulação pedonal. Neste momento, a Área Metropolitana e os municípios envolvidos desconhecem ainda se esta iniciativa de transformação numa avenida urbana vai poder ser finan-ciada pelo Portugal 2020. No entanto, o vice-presidente da AMP e autarca da Maia, Bragança Fernandes, insistiu que uma pretensão com estes termos “só pode ser aceite pela Comissão de Coordenação da Região Norte ou pelo Governo”.Todos os interessados podem dar contribu-tos para o projeto, através do email [email protected].

Campanha de Adoção de Animais 2015 arranca em Milheirós

Sugestões da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha

“Faça chuva ou faça sol, venha caminhar!”

Circunvalação vai ser requalificada

Milheirós

Vila Nova da Telha


Os animais adotados serão entregues já vacinados e microchipados e os novos proprietários recebem também um guia de cuidados básicos do animal.

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“Faça chuva ou faça sol, venha caminhar!”

Circunvalação vai ser requalificada

Rua António Costa Viseu, 140 4435-104 Rio Tinto Tel. 229750128 / 229714666 Fax 229759810 Tlm. 912301257 / 934841284E-mail: [email protected]

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Por uma bola se ganha por uma bola, se perde é a frase que melhor se adapta ao resultado entre o Benfica (29) e o Águas Santas (28) num jogo emocion-ante com luta renhida até ao apito final do árbitro e após prolongamento.O Águas Santas perdeu por 28-29 frente ao Benfica em jogo realizado no Pavilhão da Luz no passado dia 11 de março. A equipa de Águas San-tas entrou bem melhor no jogo e nos primeiros 10 minutos vencia com uma vantagem de 4 bolas, diferença que se manteve até aos 20 minutos de jogo. Nos últimos 5 minutos da primeira parte o Benfica apertou e conseguiu chegar ao intervalo com um empate a 15. A segunda parte foi diferente e o Águas Santas teve sempre de andar a correr atrás do prejuízo. Conseguindo o empate perto do fim. Foi já no pro-longamento que o Benfica apanhando--se a vencer por duas bolas de diferença conseguiu gerir o tempo a seu favor permitindo apenas ao Águas Santas aproximar-se pela diferença mínima. No final, a equipa de Lisboa venceu e seguiu para as meias-finais.

Águas-Santas/Milaneza afastado do Play-off

MAIASTARS NA FINAL FOUR DA TAÇA DE PORTUGAL EM ANDEBOL

Andebol

Uma vez mais, a equipa sénior femi-nina do Maiastars qualificou-se para a Final Four da Taça de Portugal que decorrerá em Loulé a 28 e 29 de março.Ditou o sorteio que o Maiastars vai de-frontar na meia-final a fortíssima eq-uipa do Madeira SAD, tão só o vence-dor das últimas 16 edições anteriores da prova.Curioso é o facto das insulares e das maiatas serem as duas equipas com as melhores defesas do campeonato na-cional sénior da 1ª divisão à 20ª jor-nada.

Embora as probabilidades pendam para uma vitória das madeirenses, que têm a hegemonia do Andebol sénior femini-no nacional nos últimos 20 anos, nesta época, os dois clubes já se defrontaram na Madeira na 1ª volta do campeonato e num jogo que saiu vencedor o Maia-stars. Está assim em perspetiva um grande jogo de Andebol com transmis-são directa na FAPTV pelas 12 horas do dia 28 de março, numa verdadeira final antecipada.Na outra meia-final o JAC de Alcanena defronta o Santa Joana.

Ditou o sorteio que o Maiastars vai defrontar na meia-final a fortíssima equipa do Madeira SAD, tão só o vencedor das últimas 16 edições anteriores da prova.

desporto18 www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

A competição é destinada aos vários escalões das escolas, masculinos, femininos e equipas, com um custo de 5€ para atletas até 14 anos e 10€ para atletas a partir dos 15 anos.

A 3.ª prova do Campeonato Open XCO vai levar o BTT à Junta de Freguesia de Nogueira e Silva Escura no dia 29 de março.A competição é destinada aos vários escalões das escolas, masculinos, fem-ininos e equipas, com um custo de 5€ para atletas até 14 anos e 10€ para atle-tas a partir dos 15 anos. O campeonato vai passar por todo o concelho e termina a 14 de junho no Castêlo da Maia e Gemunde. É uma organização da Câmara Municipal da Maia, em conjunto com o Grupo Desportivo Os Maiatos.

Campeonato Open XCO BTT

BTT

Já o Gueifães não pode dizer o mesmo. Foi assim este fim de semana para o vólei maiato nos principais escalões do vólei nacional. Os seniores masculinos do Castêlo receberam o Leixões no seu reduto, a 14 de março, e derrotaram os matosinhenses por 3-1, com parciais de 27-29, 29-27, 25-15 e um decisivo set com vitória por 25-15 novamente. Foi este o resultado do playoff 1 do Campeonato Nacional de Seniores da I Divisão. Segue-se a deslocação a casa do Leixões no próximo fim de semana, no dia 21. O último jogo deste play-off é no dia seguinte, já no terreno do Castêlo.Para as meninas do Gueifães as coisas não correram tão de feição nos últimos dias, com três derrotas no playoff I da I Divisão de Elite de Voleibol Feminino. Dia 7, em casa do Leixões, as maiatas foram derrotadas por 3-0, na receção aos matosinhenses, no dia 14, o quadro final marcou 1-3 e 3-0 no dia seguinte, já na terra de horizonte e mar.Na Primeira Divisão Femininos, mais uma boa notícia para o Castêlo da Maia Ginásio Clube que foi à capital derrotar o Centro de Vólei de Lisboa por 1-3, com parciais de 20-25, 25-14, 21-25 e 21-25.

Castêlo da Maia Ginásio Clube em bom momento

Voleibol

A Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto continua a ser lidera-da pelo Pedrouços A.C. que foi a casa do Custóias F.C. vencer por uma bola a zero, liderando com quatro pontos de avanço.Já o Gondim venceu por 4-1 o Infesta, mantendo-se no 5º lugar da tabela. O Maia Lidador ganhou 2-0 ao Balas e subiu para o 8º lugar. Já o Nogueirense perdeu em casa do Canidelo, manten-do-se abaixo da linha de água no 16º lugar.Na 1ª Divisão Série 1 da AFP, o Castê-lo da Maia goleou fora o Sporting de S. Vítor e subiu ao 4º, lugar estando agora a apenas três pontos dos lugares da subida. O Mocidade de Sangemil e o Águas Santas empataram a uma bola. Este último fugiu dos lugares de despromoção passando para o 14º lu-gar, enquanto o Mocidade subiu ao 9º lugar. Na Série 2 saliente-se a derrota do Folgosa que desceu para o 6º lugar.Na Segunda Divisão Série 1 da AFP, o Inter de Milheirós perdeu em casa (0-1) e baixou para o 9º lugar.

Os nossos clubes

Futebol

Milhares de espetadores invadiram Fafe naquele que foi a 1ª prova do Na-cional de Ralis, do Campeonato FPAK norte e rali sprint organizada pela De-moportoNo Campeonato Nacional de Ralis, a dupla Ricardo Moura e António Costa em Ford Fiesta R5 entraram ao ataque na noite de sexta feira no Confurco 1, fazendo o melhor tempo e conquistan-do o 1° lugar na geral com um ritmo muito certo num rali duro.Miguel Campos e Carlos Magalhães de regresso à atividade, depois do Rali da Madeira de 2014, estrearam o Peugeot 208 R5 e conseguiram chegar ao 2° lugar.João Barros e Jorge Henriques em Ford Fiesta R5 deram um ligeiro toque que danificou a jante e motivou a perda de pressão de um pneu. Os segundos perdidos até ao final da Lameirinha, foram perdendo tempo mas no final conseguiram o 3° lugar do pódio.Mais azar teve o piloto José Pedro Fontes e o seu navegador Miguel Ra-malho que, depois de embaterem numa pedra, ficaram sem direção assistida na estreia do Citroen DS3 R5.No Campeonato FPAK Norte, Vítor Pascoal e Luís Ramalho, em Mitsubi-shi Lancer EVO VII lideraram desde o 1° segundo.A equipa da Peres competições, com sede na Maia, teve dois carros em pro-va sendo com finais bem diferentes, Fernando Peres e José Pedro Silva em Mitsubishi evo VIII tiveram o azar do motor se calar mesmo antes da 1ª PEC de sexta feira e o outro Mitsubishi evo IX com a dupla Eduardo Veiga e Jus-tino Reis conseguiram o 4° lugar na geral.

Rali Serras de Fafe 2015Rali

No pelotão do campeonato FPAK Norte pudemos acompanhar a estreia agridoce da dupla maiata Altino Silva e Nuno Gomes e, no final, pedimos ao Altino para nos dizer como foi a sua estreia:“Para nós o Rali ficou com um amargo de boca... era o primeiro rally a nos-sa estreia. Tivemos alguns proble-mas elétricos no início, logo na etapa noturna, mas conseguimos chegar ao final do primeiro dia.”

“No segundo dia fizemos um troço de Lameirinha com um andamento razoável, estávamos a ganhar confi-ança e a sentirmos-nos seguros com o carro. Este estava a corresponder bem, isso veio-se a refletir logo no troço seguinte de Ruivães em que fizemos um tempo bastante bom, fi-cando mesmo a frente de alguns car-ros com muito mais potencial que o nosso. Mas, infelizmente, na ligação, quando nos dirigíamos já para a as-sistência, o nosso motor calou-se e fomos forçados a abandonar...”

“Mas fica uma certeza que podemos fazer muito mais e melhor. Como disse gostei imenso do Nuno Gomes, amigo “co-driver”, também ele da Maia, que esteve à altura, sem-pre calmo, pois também era a sua primeira vez. No final, apesar do abandono, foi positivo e deixa-nos boas expetativas já para Guimarães de aqui a um mês..”

No Rali Sprint a vitória foi para Rui Guedes e Armindo Seara, em BMW E30, já na última classificativa.

Este sábado, 21 de março, chega à Maia mais uma iniciativa “Etapa Se-gura - Campanha de Segurança Ro-doviária” numa organização do piloto de ralis Renato Pita e que conta com o apoio do Pelouro do Desporto e da Educação da Câmara da Maia. O even-to vai ser na Praça do Município entre as 09h e as 18h, com entrada livre.

O “Etapa Segura” percorre as escolas de todo o país, de Norte a Sul, com ações viradas para as crianças do 1º ciclo com o intuito de transmitir va-lores e incutir noções de segurança rodoviária junto das crianças, como explica a organização na sua nota à imprensa.

Ainda segundo os organizadores, “o conceito passa pela utilização do sedutor mundo dos ralis, dos car-ros de corrida e dos pilotos de com-petição para chamar a atenção dos mais pequenos e apresentar, de forma simultaneamente lúdica e pedagógica, noções importantes que vão acompanhar as crianças até se tornarem adultos e futuros condu-tores. Serão também importantes transmissores de mensagens chave enquanto passageiros e peões na via pública”. Estão prometidas várias atividades e surpresas para as crianças.

Etapa Segura na Maia

Rui Ferreira

Pedro Meira

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Joaquim ReisPresidente do Clube Académico de Sangemil

Joaquim Reis nasceu a 12 de março de 1960 e desde os 15 anos de idade que pratica desporto, tendo feito parte da equipa de futebol de salão dos já ex-tintos “Estrelas de Sangemil”, equipa que obteve vários títulos. O destino cedo ficou traçado para este desportis-ta quando um problema grave de visão, ainda muito jovem, o obrigou a deixar o desporto enquanto atleta. Fruto da sua garra não desistiu do desporto e se não podia ser atleta então dedicou-se a outra vertente: ser dirigente despor-tivo. Aos 17 anos foi convidado para fazer parte da estrutura técnica do con-hecido e carismático clube “Águias da Areosa” (o clube onde o famoso joga-dor de futebol João Vieira Pinto deu os primeiros passos antes de partir para o Boavista e rumo a uma carreira nacional e internacional de grande prestígio). Estava lançada a semente que nunca mais parou de dar frutos. Seguiram-se o “Amanhã da Criança” (treinador de vários escalões de formação), o “Moci-dade de Sangemil” (dirigente e treina-dor alternadamente), o “Grupo De-sportivo de Águas Santas” (treinador de Juvenis / Júniores / Seniores, onde obteve sucessos atrás de sucessos, quiçá jamais alcançados no clube), o “Pedrouços Atlético Clube” (treinador Júniores) e finalmente no projeto atual quase a completar 25 anos, como Presidente do “Clube Académico de Sangemil”, clube que fundou em 30 de Setembro de 1990 com os seus amigos Hermenegildo Jorge e Manuel Veloso.

Como surge o Clube Académico de Sangemil?Este projeto surge na sequência da de-cisão de terminar a carreira de treina-dor (credenciado para o efeito) devido ao facto de ter iniciado um novo ciclo profissional, na empresa Brisa Auto Estradas de Portugal, com laboração por turnos o que inviabilizava o per-feito e cabal desempenho enquanto técnico. Para nao ficar afastado e como sentia que podia continuar a ser útil aos jovens e constatar a existência de uma grande lacuna no trabalho para a juventude na nossa localidade, vai daí a fundei um novo clube.

Qual a importância do CAS para a sua terra?Desde 1990, o CAS é um clube que se afirma no meio e não só, pela sua competência organizativa, pela sua paixão ao desporto e tem no Futsal a modalidade de eleição. Acreditamos que temos uma importância relevante na freguesia e no concelho, colocando--nos sem qualquer tipo de arrogância ao nível das coletividades Maiatas no patamar mais alto da modalidade.

Quais os momentos mais impor-tantes na história do CAS?São vários, felizmente, os momentos que ficam na história da coletividade, mas a nível desportivo sem dúvida, para além das várias vitórias em diver-sas provas que participamos, permita--me que destaque, entre outros, o título de Campeão Nacional em Escolas em 1993/1994, o Título de Campeão Distrital de Juvenis em 1998/1999, o Título de Vencedor do Torneio Inter-nacional CIDADE DE VIGO em Júni-

ores em 2000, o Título de Campeão Distrital de Seniores Divisão de Honra em 2010/2011, para além de vários tí-tulos de vice-campeão e subidas de Di-visão nos vários escalões. O momento mais alto a nível sénior destaca-se a subida à 2ª Divisão Nacional na época 2013/2014.Marcou bastante a outro nível, o momento em que o Saudoso Prof.Dr.Vieira de Carvalho, nosso sócio Honorário inaugurou a nossa Sede Social, uma aspiração muito desejada, bem como o Reconhecimento do Governo de Portugal, na ocasião era Primeiro Ministro de Portugal, o Engº António Guterres, com a distinção do estatuto de UTILIDADE PÚBLICA ao nosso Clube, uma distinção ao fim de uma década de existência que valoriza, e de que maneira, o nosso trabalho.

E quais as principais ansiedades?São tantas... De momento, a princi-pal ansiedade prende-se com o facto do clube não dispor de infraestruturas desportivas próprias, o que inviabiliza sobremaneira o seu crescimento, no-meadamente do número de escalões. Somos dos que pensam que mais que ter muitos atletas, devemos ter as con-dições desejáveis em todos os capítu-los para que isso aconteça. Temos uma promessa do Sr. Vereador do Desporto para ver se ainda antes do terminus deste mandato, nos é apresentado o estudo para construção de um polides-portivo coberto, junto à nossa área de implantação. Locais não faltam e continuamos a acreditar nas pessoas. Acreditamos particularmente no Sr. Presidente da Câmara Engº Bragança Fernandes, que desde a primeira hora

esteve connosco e nos apoiou sempre que necessitamos. A Maia vai certa-mente perder um grande autarca e uma grande pessoa à frente dos seus destinos.

E o futuro?O meu futuro enquanto Presidente do CAS está a chegar ao fim. Foi um projeto que já esteve para terminar há 2 anos, mas que não tendo sido en-contrada a sucessão ideal para a con-tinuidade dum trabalho com muita dignidade, honestidade e ambição ao longo destes anos, foi decidido adiar a decisão e fazer com que os 25 anos fossem a meta . Pois bem, está chegada a hora de passar o testemunho!

ESTÁ NA HORA DE PASSAR O TESTEMUNHO

O Correio da Maia quer dar voz às colectividades,

associações, clubes e instituições do

concelho. Envie-nos toda as informações sobre as atividades e aquilo que entender importante para o

e-mail: [email protected]


Desde 1990, o CAS é um clube que se afirma no meio e não só, pela sua competência organizativa, pela sua paixão ao desporto e tem no Futsal a modalidade de eleição.”em

Castêlo da Maia Ginásio Clube em bom momento

Os nossos clubes

cultura

Numa iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia e do Teatro Art’Imagem vai realizar-se, entre 24 e 29 de março, a 9ª edição da Primavera do Teatro - Comemorações do Dia Mundial do Teatro, na qual está inserido o “Maia ao Palco - VII Mostra de Teatro de Amadores da Maia”. Com esta Mostra, a Câmara Municipal da Maia e o Teatro Art’Imagem pretendem valorizar e dar a conhecer ao maior número de pessoas o mérito cultural das associações do município, possibilitando, desta forma, a apresentação das suas peças na principal sala do concelho, incentivar o intercâmbio entre as várias coletividades, contribuindo para um melhor conhecimento entre partici-pantes.A “Maia ao Palco” é também um espaço para confrontar experiências artísticas diversas, melhorar a qualidade das peças e a escolha de novos repertórios, fomentar o espírito crítico e abrir canais de debate entre os artistas amadores, seus associados e os espetado-res em geral, alargando assim, de uma forma concertada, a oferta cultural do Concelho da Maia.

PROGRAMA:

24 de março (Terça-feira)20h30 I Quinta da Caverneira I Teatro Art’ImagemInauguração da exposição “Teatro de Amadores da Maia” - Gratuito21h30 I Quinta da Caverneira I Espetáculo de Teatro Internacional I Chão de Oliva/Lareira Artes (Maputo, Moçambique)“A Nova Aragem” I M/12 I 60 minutos5€ Bilhete normal I 3€ Bilhete com desconto (estudantes, M/65, Profissionais das Artes Cénicas e Desempregados)* Os bilhetes para este espetáculo só podem ser adquiridos na bilheteira da Quinta da Caverneira Tel: 222084014 / 935309952

25 de março (Quarta-feira)15h00 | Biblioteca Municipal da Maia | Teatro ArtÍmagem“O Cinema vai ao Teatro”| Filme português “O DELFIM” | M/ 12 | 83 MinutosMarcação prévia na Biblioteca Municipal15h30 | Auditório da Quinta da Caverneira | Teatro ArtÍmagemOficina de Teatro Sénior “Aula Aberta” | M/50 | 120 Minutos | Gratuito21h30 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | Pé no Charco – Teatro Oficina“Crimes Exemplares” | M/12 | 75 Minutos | 5€

26 de março(Quinta-feira)15h00 | Biblioteca Municipal da Maia | Teatro ArtÍmagem“O Cinema vai ao Teatro”| Filme português “A Passagem da Noite” | M/ 12 | 95 MinutosMarcação prévia na Biblioteca Municipal21h30 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | Iluminarti – A. R. “Os Restauradores do Brás Oleiro”“Hanjo” | M/16 | 70 Minutos | 5€

27 de março (Sexta-feira)21h15 | Exterior do Fórum da Maia | Teatro Art ÍmagemOficina de Teatro da Maia “Leitura da Mensagem do Dia Mundial do Teatro” | Gratuito21h30 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | Epá Granja – Associação de Moradores da Granja“Os Rabanetes” | M/12 | 90 Minutos | 5,00€

28 de março (Sábado)10h00 | Auditório da Quinta da Caverneira | Teatro ArtÍmagemOficina Teatrinho ao Palco “Aula Aberta” | M/5 | 120 Minutos | Gratuito11h30 | Biblioteca Municipal da Maia | Teatro ArtÍmagem“ Hora do Conto”| “A Maior Flor do Mundo” de José Saramago | M/ 5 | 60 Minutos | Gratuito (Marcação prévia na Biblioteca Municipal)15h00 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | Fantocheiro - Grupo de Teatro“Com um Fundo de Verdade” | M/4 | 70 Minutos | 5,00€17h00 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | EDMMM (Escola Dramática e Musical de Milheirós da Maia “A Boda” | M/12 | 45 Minutos | 5€21h30 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | ICM – Instituto Cultural da Maia-Grupo de Teatro“O Café” | M/12 | 50 Minutos| 5€

29 de março (Domingo)15h00 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | Anima - Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho“Auto da Barca do Inferno” | M/12 | 45 Minutos | 5€17h00 | Espetáculo Maia ao PalcoGrande Auditório do Fórum da Maia | Grupo Dramático e Recreativo Flor de Pedrouços“O Zé Paga a Crise” | M/ 12 | 120 Minutos | 5€

A Biblioteca Municipal da Maia e a Cerra Livros promovem entre 23 e 27 de março uma atividade para ocupar o público infantil durante as férias esco-lares da Páscoa - “Expressões Artísti-cas à Solta - Oficinas de Férias”.

São oficinas (semanais) de leitura e expressões que visam ocupar os tem-pos livres (manhãs ou tardes) de forma criativa e lúdica. Estas atividades po-tenciam a concretização dos seguintes objetivos: desenvolver capacidades de leitura aferindo as diversas leituras possíveis de uma estória; desenvolver o sentido estético-artístico; desenvol-ver capacidades ao nível da motri-cidade fina; produzir uma narrativa própria com base no texto escolhido, desenvolvendo competências nas di-versas expressões a abordar, entre as quais a expressão plástica, pintura e leitura.

Promotores: Biblioteca Municipal da Maia / Cerra LivrosHorário: 1.ª sessão – das 9h às 13h2.ª sessão – das 14h às 18hDuração: 4hPúblico-alvo: infantilPreço: 25€ por criança Formadora: Teresa Guimarães (Cerra Livros)Contatos: Tel.+ 351 22 940 86 38 [email protected] /Tlm. 936 170 349 [email protected]ções: Biblioteca Municipal da Maia / Cerra LivrosLotação: 15 criançasLocal: Biblioteca Municipal da Maia

“Terra Fria - Equinócio”, a nova cri-ação do coletivo Dream Metaphor, no Auditório da Quinta da Caverneira, nos dias 20 e 21 de março.Lendas, contos, histórias, sonhos, tradições... Terra Fria é uma viagem que transporta o nosso imaginário para a beleza das paisagens do Reino Maravilhoso de Miguel Torga, evocando tradições e raízes culturais do Nordeste. Transmontano, com a Lua sempre pre-sente, enquanto fonte de inspiração. Esta nova criação do coletivo Dream Metaphor, é uma combinação de músi-ca, dança, vídeo, fotografia e palavras. “O Solstício de Inverno marcou a es-treia e agora o Equinócio da Primavera é o motivo para o regresso da Terra Fria ao palco da Quinta da Caverneira”, destaca a organização. Com música de Leonel Ranção, Marta Oliveira, Nuno Choupina, Nuno Gomes, Pedro Barros, Ricardo Canedo, Rosário Costa e Su-sana Paiva e letras de Marta Oliveira. Os textos são de Raquel Madureira e Fer-nando Pessoa, com produção da Dream Metaphor. Duração de 75 minutos, para maiores de seis anos e com os bilhetes a €5. Mais informações e reservas: 222084014.

Oficina de Férias da Biblioteca Municipal da Maia “Expressões Artísticas à Solta”

Quinta da Caverneira apresenta Terra Fria

ESTÁ Aí O MAIA AO PALCO 2015

Até ao final do ano de 2015 a Bibliote-ca Municipal Dr. José Vieira de Carva-lho vai estar de portas abertas para os que a querem visitar e conhecer “os cantos à casa”.Todas as semanas, de terça a sexta, as visitas à Biblioteca têm como principal intuito divulgar a missão e os objetivos do espaço, levando os visitantes a conhecer as diversas zonas e serviços para que saibam como rentabilizar todos os re-cursos existentes, tornando-se em ver-dadeiros “ratos de biblioteca”.Ainda no âmbito das atividades da Biblioteca da Maia, e até ao mês de junho, a Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho promove o Curso Breve do Pensamento Filosófico, dis-tribuído em dez sessões. A “Origem do Pensamento Moderno e o Nascimento Ciência” é o mote para o primeiro en-contro, que tem como objetivo ilustrar um momento particular da evolução do pensamento filosófico, no qual se assiste ao nascimento da ciência e ao desenvolvimento dos pilares do pen-samento moderno.

AGENDA

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Biblioteca Municipal


O Grupo de Teatro do ICM - Instituto Cultural da Maia vai fazer a estreia da nova peça “O Café” de Carlo Goldini, no próximo dia 28 de março, às 21h30, nas instalações do Fórum da Maia. Esta atividade está integrada no Ciclo de Teatro “Maia ao Palco - VII Mostra de Teatro de Amadores da Maia”.

Peça “O Café” de Carlo Goldini estreia dia 28

cultura 21www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

“A Cidade, Território Físico e Mental” é o tema da Bienal de Arte Contem-porânea da Maia 2015 que vai decor-rer no concelho até outubro, contando com centenas de criadores e artistas de diferentes áreas culturais. Mostras de performance, ciclos de cinema, pas-sando por exposições colectivas, lan-çamento de publicações e conferências preenchem um programa bastante completo e que vão transformar a Maia numa verdadeira capital nacional das artes durante os próximos meses.“A Alma da Cidade” foi o tema de abertura da Bienal da Maia com pro-jeção de videomapping na fachada da Câmara Municipal e com a atuação de cerca de três centenas de artistas que se saldou num êxito. “Gostei imenso deste evento, sobretudo das imagens nas paredes da Câmara, nunca tinha visto e adorei”, afirmou Ana Catarina, uma das pessoas que assistiu ao evento. “Nunca tinha visto nada do género

aqui na Maia, foi fantástico”, atirou Miguel Cardoso.Na sua intervenção, Mário Nuno Neves, Vereador da Cultura da Câmara, subli-nhou os objetivos da Bienal: “Pro-mover a Arte Contemporânea, nas suas múltiplas expressões, através da divulgação dos criadores emergen-tes e das suas obras, aproveitando para isso mesmo as possibilidades proporcionadas por um contexto urbano, também ele marcadamente contemporâneo como é o caso da cidade da Maia”. Lembrando a im-portância da ligação entre as cidades e as artes, recordou Guillio Carlo Argan, “um dos meus autores preferidos já do tempo em que eu andava à volta da História das Cidades e do Ur-banismo e também mergulhado no estudo das Utopias de cariz urbano, afirmou, com razão e propriedade que a “cidade é a mais extraordinária obra-de-arte feita pelo Homem”. E

BIENAL DA MAIA 2015 ARRANCOU EM FORÇAé mesmo. É uma obra-de-arte feita de estruturas físicas, como os edifí-cios, as praças, as avenidas, as ruas, os becos, os monumentos, etc, e é uma obra-de-arte feita de ideias, de lendas, de mitos, de sonho e tam-bém de ilusões”, foi esta a visão da Cidade que nos inspirou a desafiar o José Maia a construir o projeto desta Bienal e penso que a dita visão não poderia ter tido melhor intérprete”. Num discurso incisivo, Mário Nuno Neves não se coibiu de tecer algumas críticas às políticas culturais nacion-ais, “...há anos, que venho repetindo a mesma coisa: um País como Por-tugal se quer ter uma Política Cul-tural consistente não pode cometer, sistematicamente, os mesmos dois erros crassos: o primeiro consiste no facto de os Governos insistirem em não estabelecerem como parcei-ros privilegiados para a delineação e concretização dessa citada política as

Autarquias Locais, as entidades mais capazes para promoverem sinergias positivas e altamente produtivas nos territórios; o segundo, em não perce-berem que o divórcio existente, já há demasiados anos, entre as estruturas centrais da cultura, da educação e também da economia ser contrapro-ducente e contribuir para o esbanjar de recursos, que são escassíssimos, e para a perda sistemática de oportu-nidades. Somos um País demasiado pequeno para tantas catedrais com bispos que não se falam”.Esta é a quarta Bienal da Maia. A primeira foi em 1999, depois seguiram--se as de 2001 e 2003. O comissário da Bienal da Maia de 2015 está a cargo de José Maia (Professor Universitário e Director Artístico do Espaço Mira) numa organização do Pelouro da Cultu-ra da Câmara Municipal da Maia e que termina a 31 de outubro deste ano.

cultura22 www.correiodamaia.ptSábado 21 Março 2015

VENCEDORES WORLD PRESS PHOTO 2015

World Press Photo que todos os anos visita a Maia divulgou as fotos vencedoras de 2015. Aqui ficam as nossas escolhas

aguardando pelo regresso à Maia deste prestigiado evento.

Istambul Protests

Rescue Operation Monkey training for a circus

correio da maia - n.º 01

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