CorreioTERÇA 1 AGOSTO 2017 | Director PAULO MONTEIRO | Ano LXXX Série VI N.º 10442 DIÁRIO € 0.85 IVA Inc.

do Minho.pt

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ERASMUS +ACB integra 60 formandos no programa de mobilidade europeiaPág. 3

V.N. FAMALICÃOEmpresa têxtil cria 170 postos de trabalhoPág. 15

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LIVRO ‘CAJADO DE DAGHDHA’ ENTREGA DAS CARICATURAS DO PASSATEMPO PROMOVIDO PELO EIXO ATLÂNTICO E O CM

SUCESSO E VALORIZAÇÃO DOS CAMINHOSPágs. 6 e 7

ROSA

SANT

OS

AMARESCERVEJA E FRANCESINHA PARAATRAIR TURISTAS AO CONCELHO Pág. 13

VILA VERDE QUATRO MESES DE TRADIÇÕESNA ‘ROTA DAS COLHEITAS’Pág. 12

FESTA COM MUITAS NOVIDADESAKI celebra hoje 21.º aniversárioPág. 9

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EIXO ATLÂNTICO| Isabel Vilhena|

Os vencedores do passatempoque o jornal ‘Correio do Minho’promoveu, em parceria com oEixo Atlântico, de divulgação dolivro de banda desenhada ‘O Ca-jado de Daghdha’ foram ontemcontemplados com uma carica-tura, exclusiva, feita ontem porAdão Silva nas instalações dojornal ‘Correio do Minho’.

Pedro Emanuel Alvim, de Bra-ga, Francisco de Oliveira, de Fa-

fe, e Jacinta de Sousa Barbosa,de Braga, foram os vencedoresdo passatempo.

‘O Cajado de Daghdha’ é umabanda desenhada ilustrada porNorberto Fernández, numa edi-ção do Eixo Atlântico, que teve aparticularidade de ser bilingue(português e galego) e distribuí-do, gratuitamente, no Norte dePortugal e da Galiza.

Trata-se de uma história deaventuras para todos os públi-cos, na qual os protagonistaspercorrem o Caminho Português

de Santiago de Compostela, apartir de Lisboa, à procura deum tesouro. O livro tem 48 pági-nas e tem como personagenspresidentes de câmara e figuraspopulares da Galiza e de Portu-gal.

O director do jornal ‘Correiodo Minho’, Paulo Monteiro, as-sinalou o êxito da iniciativa “queesgotou e por essa razão iremosfazer uma segunda distribuição,gratuita, desta banda desenhadana segunda quinzena de Setem-bro, aquando do regresso às au-

las”, anunciando também paraSetembro um novo concurso dedesenho, em parceria com o Ei-xo Atlântico, aberto a desenha-dores do Norte de Portugal e daGaliza.

Na cerimónia de entrega dosprémios, Ricardo Rio, na quali-dade de presidente do EixoAtlântico, saudou o esforço quetem sido feito pelo ‘Correio doMinho’ “pelo compromisso comesta euro-região, não apenascom o Eixo Atlântico, mas porser um jornal de referência, que

de forma exemplar, dá eco àsquestões transfronteiriças”. Ri-cardo Rio realçou também a per-tinência desta obra “Foi umaforma de divulgar algumas his-tórias que estão por detrás doCaminho de Santiago, mas desuscitar esta apropriação daspróprias pessoas em relação aesse caminho”, afirmou Rio,deixando o apelo “que o cami-nho que temos que fazer para ofuturo é que cada mais pessoasse sintam responsáveis por pro-mover e valorizar o caminho”.

Livro do Eixo Atlântico promove aproximação aos Caminhos de Santiago‘O CAJADO DE DAGHDHA’ desafia a percorrer os Caminhos de Santiago como forma de os valorizar e promover. Os vencedores do passatempo do jornal ‘Corrreio do Minho’ e do Eixo Atlântico foram ontem contemplados com uma caricatura.

ROSA SANTOSPedro Alvim junto à caricatura desenhada por Adão Silva

ROSA SANTOSFrancisco de Oliveira Alves, de Fafe, elogiou o trabalho de Adão Silva

ROSA SANTOS

Jacinta Barbosa foi uma das vencedoras do passatempo

lll“Acho esta banda desenhada ‘O Cajado deDaghdha’ muito interessante. A abordagem quefaz da cultura dos dois países e dos seus protago-nistas é um bom contributo, nomeadamente paraa promoção dos Caminhos de Santiago”.

Pedro Alvim (Braga)

lll“Acho muito pedagógico porque é uma forma deconhecermos esta euro-região. São duas zonas quese encontram ao longo da história e está feito deuma forma muito interessante, bem ilustrado, queacaba por fascinar e aprender em família”.

Jacinta Barbosa (Braga)

lll“É um excelente livro para guardar e pretendo dá--lo ao meu neto porque entendo que é uma formadele aprender alguns factos sobre esta euro região.É excelente um veículo de promoção dos Caminhosde Santiago”.

Francisco de Oliveira Alves (Fafe)

correiodominho.pt 1 de Setembro 2016 ?????????? 136 Braga 1 de Agosto 2017 correiodominho.pt

EIXO ATLÃNTICO| Isabel Vilhena |

O “caminho” passa por criaruma plataforma de articulaçãodas várias entidades interessadasem promover a candidatura dosCaminhos de Santiago a patri-mónio da Humanidade pelaUNESCO. Este é o desafio tra-çado pelo presidente do EixoAtlântico, Ricardo Rio, em de-clarações à margem da cerimó-nia de entrega das caricaturasaos vencedores do passatempodo jornal ‘Correio do Minho’ edo Eixo Atlântico.

Ricardo Rio reconhece que “oCaminho que tem sido percorri-do tem cumprido várias etapasque eram necessárias, desde lo-go de estreitamento de laços, dediálogo entre todos os protago-nistas, quer a nível governativo,regional, municipal, quer comoutras instituições que tem sidofundamentais, como é caso dasassociações de peregrinos queconseguiram inscrição na listaindicativa de Património do Ca-minho Português de Santiago”.Apesar destes importantes pas-sos de valorização e promoçãodo caminho, o presidente do Ei-xo Atlântico, aponta para umadimensão que, no futuro, “é de-cisiva para o sucesso de qual-quer dinâmica em torno do Ca-minho Português de Santiago,que é a criação de uma estruturade gestão equivalente à que exis-te no Xacobeo e que congregatodos os agentes, que do lado decá de fronteira, em articulaçãocom as estruturas do lado gale-go, possam contribuir para a va-lorização do Caminho Portuguêsde Santiago”. Uma estrutura,que segundo Ricardo Rio, “obri-garia a uma articulação de esfor-ços entre diferentes ministérios anível nacional, de estruturas re-gionais de turismo, da CCDRN edos próprios municípios, e esse éo próximo desafio, no imediato,que é a constituição dessa estru-tura para depois se articularem

as intervenções no terreno emtermos de valorização, de homo-geneização da sinaléctica, de va-lorização das respostas paraapoio aos peregrinos, de iniciati-vas de promoção do caminhoportuguês de Santiago e a coroara candidatura, autónoma ou deassociação às classificações jáexistentes do caminho francês”.

Por seu turno, o secretário ge-ral do Eixo Atlântico, XoanMao, esclarece que a “platafor-ma e a candidatura e compe-tência do governo”, adiantandoda parte do Eixo Atlântico “te-mos feito tudo para convencer ogoverno. Temos sentido recepti-vidade do primeiro-ministro,mas já do ministro da Culturanão sentimos o mesmo”.

Xoan Mao realça o importantepapel dos cidadãos na valoriza-ção dos Caminhos que apelida

de “tesouro”. “É importante queas pessoas saibam o que têm e sesintam orgulhosas”, apontando abanda desenhada ‘O Cajado deDaghdha’ como um bom veículotransmissor da mensagem quetem como público alvo os maisnovos e, consequentemente, ospais e avós.

“É importante que se fale doscaminhos de Santiago e que aspessoas comecem a reparar queestes passam pela sua cidade. Ascâmaras estão a fazer um traba-lho importante”, sublinhandoque “esta obra é mais uma pedrano conjunto do muro que nósqueremos levantar, para que ládo alto do muro, consigamos, fi-nalmente, impulsionar essa tãodesejada valorização do Cami-nho Português de Santiago”, re-matou o secretário geral, XoanMao.

Caminhos de Santiago necessitam de ‘comando geral’ para a sua valorizaçãoARTICULAÇÃO é a palavra-chave do caminho a seguir na valorização do Caminho Português de Santiago. O presidente do EixoAtlântico defende a criação de uma plataforma que envolva as várias entidades interessadas em promover a candidatura aPatrimónio da Humanidade pela UNESCO.

ROSA SANTOS

Ricardo Rio e Xoan Mao entregaram as caricaturas aos vencedores do passatempo da banda desenhada ‘O Cajado de Daghdha’

lllPara o presidente do EixoAtlântico, aponta para umadimensão que, no futuro, “édecisiva para o sucesso dequalquer dinâmica emtorno do CaminhoPortuguês de Santiago, queé a criação de uma estruturade gestão equivalente à queexiste no Xacobeo e quecongrega todos os agentes,que do lado de cá defronteira, em articulaçãocom as estruturas do ladogalego, possam contribuirpara a valorização doCaminho Português deSantiago”.

lll“É importante que se faledos caminhos de Santiago eque as pessoas comecem areparar que estes passampela sua cidade. As câmaras estão a fazer umtrabalho importante”,sublinhando que “esta obraé mais uma pedra noconjunto do muro que nósqueremos levantar, paraque lá do alto do muro,consigamos, finalmente,impulsionar essa tãodesejada valorização doCaminho Português deSantiago”, rematou osecretário geral, Xoan Mao.

12 ??????????? 1 de Setembro 2016 correiodominho.ptcorreiodominho.pt 1 de Agosto 2017 Braga 7

4 Braga 1 de Agosto 2017 correiodominho.pt

THEATRO CIRCO| Redacção |

Agosto marca o regresso dasOficinas de Verão para criançasao Theatro Circo.

Ao longo do mês, às quartas-feiras (2, 9, 16, 23 e 30), crian-ças com idades compreendidasentre os 6 e os 12 anos vão poderdar asas à imaginação e experi-mentar a criação em áreas tão di-versas como publicidade, foto-grafia, joalharia, estuque outransformação de mobiliário.

A primeira oficina – ‘Voltar aoEstuque’ – tem início já manhã,dia 2 de Agosto, e convida osparticipantes a usar o gesso pararecriar pormenores da flora quese encontra representada emmuitos dos pormenores decorati-vos do Theatro Circo.

No dia 9 segue-se a oficina de‘Publicidade Animada’ que pro-põe a criação de uma capa de cde de um cartaz para um concertoimaginário.

Na oficina de ‘Transformaçãode Mobiliário’ (dia 16) os parti-cipantes são desafiados a inspi-rar-se no Theatro Circo para de-corar pequenas peças de mo-biliário.

A 23 de Agosto, também o

Theatro Circo será o elementode inspiração para a criação depeças de joalharia na oficina‘Joalharia no Theatro’.

Finalmente, no dia 30, os maisnovos vão ser convidados a ‘Fo-tografar o Theatro’ numa oficinade Fotografia que proporcionaráainda uma experiência de im-pressão analógica básica.

As Oficinas de Verão realizam-se todas as quartas-feiras domês, entre as 10 e as 17 horas.Cada oficina tem o custo de 10euros, com desconto para a ins-crição nas cinco oficinas (40 eu-ros pelas cinco). As inscriçõesdecorrem na bilheteira do Thea-tro Circo, ou através do e-mailreservas@theatrocirco.com.

Oficinas de Verão de volta ao Theatro Circo em AgostoSÃO CINCO as oficinas que decorrerão ao longo do mês, destinadas as crianças entre os 6 e os 12 anos.Participantes são convidados a dar asas à imaginação e experimentar a criação em várias áreas.

DR

Ao longo deste mês são vários os desafios propostos pelo Theatro Circo

lllCrianças vão poder dar asasà imaginação e experimen-tar a criação em áreas tãodiversas como publicidade,fotografia, joalharia, estu-que ou transformação demobiliário.

Dia 3, junto ao TurismoGrande Noite de Fado reúne várias vozes do MinhoA Associação Cultural e Recreativa ‘Fado com Arte’, com o apoio da câmarade Braga e das juntas de freguesias da Maximinos, Sé e Cividades, S. Victor,S.Lázaro e S.João do Souto e ainda de Lomar e Arcos, leva a cabo, na próximaquinta-feira, pelas 21.45 horas, na Praça Mestre José Veiga (junto ao Postode Turismo), a Grande Noite do Fado.Neste espectáculo marcarão presença várias vozes da cidade e da Região doMinho. “Teremos fadistas já premiados a nível nacional e no estrangeiro”, dizKarter Mendes responsável pela associação. A organização pretende, destaforma, oferecer aos bracarenses e aos muitos emigrantes que nesta alturado ano visitam a cidade um “espectáculo memorável”.O espectáculo constituirá também uma homenagem ao Fado, Patrimónioda Humanidade.

§agenda

LivroRomance de Sónia Marques Oliveiraretrata o Amor da sociedade actual O livro ‘Confio-te o amor que nunca confiaria’ é um retrato real da sociedade,sobretudo no que diz respeito às relações de amor nos tempos que correm.A obra marca a estreia, como escritora, da terapeuta ocupacional e instruto-ra de zumba fitness Sónia Marques Oliveira. Na apresentação do romance,que encheu o auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, João Machadoretratou esta como “um livro emocionalmente intenso”, cuja “história é umalição de vida” e “explora o amor num sentido aprofundado”.Sónia Marques Oliveira explicou que o gosto pelas palavras e pela escrita foidespoletado na adolescência. Para concretizar o sonho de escrever um livro,a autora frequentou um curso de escrita criativa, coordenado por Pedro Cha-gas Freitas. Nesta obra, a autora deixou no ar algumas interrogações: ‘O queé que é mais importante para o amor? O que não pode faltar? Até onde va-mos por amor? O amor exige entrega? Podemos amar alguém sem confiar?”

§cultura

O êxito da BDe dos cartoons

Mais um dos sucessos da par-ceria entre o jornal Correio doMinho e o Eixo Atlântico doNoroeste Peninsular terminouontem com a entrega dos pré-mios aos três vencedores dopassatempo da banda desenha-da ‘O Cajado de Daghdha’, doilustrador galego NorbertoFernández, editado pelo Eixo edistribuído gratuitamente peloCorreio do Minho no passadodia 14 de Julho. Ontem foi avez dos vencedores receberema sua caricatura feita, ao vivono jornal, pelo Adão Silva, nu-ma oferta do Eixo Atlântico.

E este Bom Dia, neste diaque coincide também paramuitos com a chegada das fé-rias, é também dia e um bomdia de homenagem a todosaqueles que participaram nesteprojecto. A começar pelos res-ponsáveis do Eixo Atlântico eque de perto mais lidam con-nosco: Ricardo Rio e XoanMao e, no fundo, a todos aque-les (profissionais do Eixo, doGrupo Arcada Nova, voluntá-rios e patrocinadores) que nosbastidores fazem um trabalhoárduo e profissional para quenada falte nos grandes eventosque temos realizado em con-junto. E deixem-me só desta-car mais duas pessoas: VanesaVázquez e Chus Torres, os pi-lares da comunicação do Eixo.Sempre incansáveis no apoio.

Como também não possodeixar de agradecer ao AdãoSilva. O melhor cartoonistaque conheci até hoje porquepara além de fazer as caricatu-ras como ninguém sabe ir àprocura das histórias e dosacontecimentos e trazê-los pa-ra as páginas dos jornais. Infe-lizmente que hoje já não o fazno Correio do Minho, todos ossábados, mas foi aqui que sedeu a conhecer ao mundo. Portudo o que nos deu ao longo dequatro anos só temos que agra-decer, para além de uma gran-de amizade que ganhou donosso grupo de trabalho pois éum amigo admirado nesta ca-sa.

Obrigado Adão. E obrigadopor teres regressado a esta ca-sa, nem que fosse por apenasum dia...

Bom DiaPAULO MONTEIRO

Leiceaga y Villoslada descartan una candidatura única a liderar el PSdeG▶ Los aspirantes dejan la integración para una vez que se conforme la nueva dirección

agn/agencias

SANTIAGO. Los aspirantes a con-vertirse en el próximo secretario general del PSdeG Xaquín Fernán-dez Leiceaga y Juan Díaz Villoslada desechan la posibilidad de sellar un pacto de cara a conformar una única candidatura en un escena-rio en el que, por el momento, son tres en liza. «Sería desvirtuar as primarias; fariamos un fraco favor á militancia se nos poñemos de acordo todos para anular o proceso de primarias», recalcó ayer Leice-aga en una entrevista concedida a RNE en la que se mostró abierto a participar en un debate con sus contrincantes, el militante vigués Gonzalo Caballero y Villoslada.

Este último también se pronun-ció en esta línea. «Confío en que os tres que saímos agora o faga-mos coa perspectiva de chegar ata o final, non de chegar a acordos con máis antelación da prevista», recalcó el diputado coruñés, al que se atribuye el aval de la dirección de Ferraz, el PSOE coruñés y del exsecretario general José Ramón Gómez Besteiro. En declaracio-nes a la Radio Galega, el precan-didato se mostró partidario de

dejar la integración para una vez que se conozcan los resultados de las primarias, que se celebrarán el 8 de octubre.

A unas semanas de que arran-que el proceso de presentación de precandidaturas (4 y 5 de septiem-bre), Villoslada incidió en que la unión tendrá que reflejarse «en todo o aparato do partido» una vez elegida la nueva directiva de la formación. «Se non consegui-mos integrarnos, non podemos ser fortes, pero é certo que quen se integre ten que ter a convicción de que o fai nunha nova etapa de renovación», advirtió.

Contrario a que se le cuelguen «etiquetas» por los apoyos que se le atribuyen, el parlamentario niega haber hablado con Besteiro y culpa a «outros precandidatos» a la secretaría gallega de emplear «unha dialéctica baleira de conti-do, porque responde a situacións do pasado». En esta situación, pide que impere «o xogo limpo».

debate. Por su parte, Leiceaga re-cogió el guante lanzado por Villos-lada, quien esta semana se mostró partidario de celebrar un debate

electoral entre los tres oponentes. «Pareceríame ben que a militan-cia puidese coñecer os diferentes proxectos», constató el actual por-tavoz parlamentario del PSdeG. No obstante, el político noiés in-sistió en que, si el encuentro se celebra, deberá realizarse sobre «a base do xogo limpo».

En cuanto a los retos que afron-ta el socialismo gallego, Leiceaga señaló la necesidad de «liderar» una alternativa política al PP en colaboración con otras fuerzas de la izquierda, como En Marea o el BNG. A su juicio, para que esta vía reúna un respaldo mayoritario,

debe estar encabezada por el PS-deG, la fuerza con «maior capa-cidade» para captar apoyo entre los gallegos. También situó en su agenda «reconectar» con colecti-vos sociales y juveniles que «deron as costas» al partido y recuperar el respaldo del electorado en las ciudades de cara a los comicios municipales de 2019.

Con esta hoja de ruta, el aspi-rante a pilotar el socialismo ga-llego incidió en que «todos teñen cabida» en su proyecto, con la con-dición de que «actúen con lealda-de» a un partido que aspira a dotar de «maior autonomía e forza».

Leiceaga y Villoslada. aep

▶ José Manuel barreiro portavoz del pp en el Senado

Ve a Feijóo preparado para «cualquier responsabilidad», pero «difícil de sustituir» en Galicia

La ayuda a retornados para crear negocios sigue hasta el 29 de septiembre▶ La Secretaría Xeral da emigración ha recibido ya 21 solicitudes de unas subvenciones que llegan a 8.000 euros

agn

SANTIAGO. La Secretaría Xeral da Emigración mantiene abier-ta hasta el 29 de septiembre la convocatoria de ayudas de hasta 8.000 euros enfocadas a apoyar a emigrantes gallegos que decidan retornar a la comunidad y poner en marcha un negocio. Según informó ayer la Xunta, hasta el momento se han recibido 21 so-licitudes de unas subvenciones cuya finalidad es respaldar el es-tablecimiento como trabajadores autónomos o como miembros de sociedades laborales o cooperati-vas de trabajo asociado.

Estos incentivos son compati-

bles con los otorgados por otros departamentos autonómicos u otras instituciones y organismos públicos y privados.

Entre los 51 negocios que se beneficiaron del programa desde su primera edición, figuran una academia de idiomas, un taller de restauración de antigüedades, una clínica dental o una tienda especializada en té, entre otros.

La subvención puede cubrir gastos como los de notaría, regis-tro, tributos, licencias adminis-trativas, seguros, la contratación de servicios profesionales exter-nos, compra de maquinaria y equipos informáticos, publicidad o costes derivados de la creación de una web o de una plataforma de pago para ventas online.

Para optar a estos incentivos es necesario estar empadronado y dado de alta en la Seguridad So-cial o en la mutualidad del cole-gio profesional que corresponda.

Miles de personas acudieron ayer a la Festa do Polbo do Carballiño, un evento gastronómico declarado de Inte-rés Turístico Nacional. A la cita, en el que se cocinaron 80 toneladas del cefalópodo, asistió el presidente de la Xunta, que puso el festejo como ejemplo «dunha Gali-

cia acolledora e aberta». Alberto Núñez Feijóo, que pro-bó las viandas, abogó por que la comunidad siga siendo «tolerante e unha anfitrioa, que converte ao visitante nun galego máis». En esta línea, destacó la Festa do Polbo como una cita «obrigada» para los turistas. ep

Feijóo ensalza la Festa do Polbo como reflejo de una galicia abierta y tolerante

Villares llama a impulsar alianzas con el norte de Portugal en pro de la industria

agn

SANTIAGO. El portavoz de En Marea, Luís Villares, reivindi-có ayer una «cooperación máis activa» con el norte de Portu-gal con el fin de impulsar el de- sarollo industrial, ante la cre-ciente captación de empresas por parte de los polígonos del país vecino. Fue en el marco de una reunión con el presidente del Eixo Atlántico, Xoán Váz-quez Mao, y el alcalde de Viana do Castelo, José María Costa.

Este último explicó la colabo-ración con otros ayuntamien-tos lusos para «ofrecer fórmulas vantaxosas» a los empresarios, un gancho que atrae a factorías de la automoción.

También abordaron las ayu-das que el país vecino facilita a los titulados que emigraron «para que regresen e encontren un marco favorable de traba-llo», explicó ayer En Marea en un comunidado. Villares pone de relieve la «capacidade de ma-nobra» de los municipios lusos, que realizan «moitísimas me-didas que incentivan a implan-tación de empresas industriais e tecnolóxícas». El líder de En Marea llama a la Xunta a no se-guir «de costas» al país vecino.

diariodepontevedra|lunes, 14 de agosto de 2017 GALICIA|25

El portavoz del PP en el Senado, José Manuel Barreiro, cree que sería “bueno” que Mariano Rajoy repita como candidato del PP a la Moncloa y ve en Alberto Núñez Feijóo una persona “capacitada para asumir cualquier tipo de res-ponsabilidad”. Sin embargo, afi r-mó que lo “importante” es “cómo lo ven los gallegos”.

En una entrevista concedida a la Cadena Ser, Barreiro habló so-bre el “siempre hipotético” salto a Madrid del presidente de la Xunta como sucesor de Rajoy. Sin em-bargo, echó el freno: “Acaba de ga-nar las elecciones, lleva menos de un año, así que vamos a ser todos un poco coherentes y prudentes”, declaró. Barreiro considera “in-discutible” el liderazgo de Feijóo en Galicia, puesto que, a su jui-cio, es alguien “con criterio y con peso” a nivel nacional “porque lo tiene ganado y lo merece”.

ProtagonismoLa comunidad gallega tiene un “protagonismo muy importante” en la agenda estatal “a todos los niveles”, afi rmó el portavoz, quien a renglón seguido recordó que “la segunda y tercera autoridad del Estado son gallegos” –en alusión

Cree que el líder del PPdeG tiene “peso” a nivel nacional, pero considera que “sería bueno” que Rajoy continúe

El segundo de estos ejes, la si-tuación en Cataluña, en la que el PP buscará “la no celebración del referéndum”.

En la entrevista también se ha-bló sobre la polémica surgida en torno a la gestión por parte de la Fundación Franco de las visitas al Pazo de Meirás de Sada, sobre lo cual dijo conocer la situación “por lo que se viene publicando”.

Sobre el “frente institucional” de la Diputación de A Coruña para

EP SANTIAGO

Barreiro ve a Feijóo capaz de asumir “cualquier tipo de responsabilidad”

El portavoz del PP en el Senado, José Manuel Barreiro | ARCHIVO EC

conseguir la titularidad pública de la infraestructura, considera que la institución provincial “está legitimada para plantear lo que considera oportuno”.

“No sé si para los ciudadanos de A Coruña el principal proble-ma es ese, no sé si hay problemas que tengan que ver con las infra-estructuras, con los temas socia-les y las medidas de creación de empleo que le corresponden”, iro-nizó Barreiro. ●

al líder del Gobierno y a la presi-denta del Congreso, Ana Pastor–.

Sobre la posibilidad de una moción de censura presentada por los socialistas y Podemos, Barreiro afi rmó que “no le preocu-pa” porque “no escuchó a ningún líder socialista pronunciarse” en la dirección de una iniciativa “que fuese en contra de la voluntad mayoritaria” de los españoles.

Así, arremetió contra la opo-sición gallega, pues no coincide con ella en que Feijóo cada vez “pinte menos” en el ámbito esta-tal. De este modo, sostuvo que el PSdeG “no se encuentra a sí mis-mo”; sobre el BNG, dijo que fue “la segunda fuerza política y mire dónde está ahora”; y de En Marea, los “señores de Podemos”, dijo que “tienen que hacer una catarsis in-terna para defi nir quiénes son y quién los debe dirigir”.

Preguntado sobre las declara-ciones de Rajoy como testigo de la trama “Gurtel”, afi rmó que en-tiende que es su obligación como ciudadano pero que “no tenía sen-tido” que compareciese “porque nada había tenido que ver”.

Así, considera que su interven-ción aclaró “de forma rotunda que él poco o nada podía aportar”.

Además, insistió en que es el presidente del Gobierno “que más ha hecho en la historia de España” para luchar contra la corrupción, una cuestión que negó que sea el mayor problema de su partido.

Barreiro estableció dos ejes para el curso político a la vuelta del verano. El primero, “continuar profundizando en el proceso de recuperación económica” para “alcanzar ese objetivo fundamen-tal de 20 millones de personas trabajando en 2020”.

El portavoz de En Marea, Luís Villares, instó a la Xunta a de-jar de “estar de espaldas” a Portugal y desarrollar una ma-yor cooperación transfronte-riza con el norte del país luso, donde se están desarrollando medidas para atraer inversio-nes extranjeras.

Villares mantuvo ayer una reunión con el alcalde del mu-nicipio portugués de Viana do Castelo, José María Costa, en la que también estuvo presen-te el secretario xeral del Eixo Atlántico, Xoán Vázquez Mao.

Así, Villares indagó sobre la política industrial de los mu-nicipios del norte portugués, una región en la que se han in-teresado varias multinaciona-les. Destacó que “la política de colaboración regional” que se está desarrollando en el norte de Portugal entre administra-ciones debería tomarse como ejemplo en Galicia, algo que “es difícil si la Xunta mantiene como hasta ahora la actitud de estar de espaldas a Portugal e incluso renegar en público de políticas que están funcionan-do bien en el país vecino”.

Indicó que los ayuntamien-tos portugueses disponen de un “marco competencial ma-yor” que los gallegos, pero con “muchísimas menos compe-tencias” que la Administra-ción autonómica. Con todo, las instituciones locales han sido capaces de articular medidas “que incentivan la implanta-ción de empresas". ●

EP SANTIAGO

Villares pide a la Xunta que deje de “estar de espaldas” a Portugal

El portavoz parlamentario del PSdeG, Xoaquín Fernández Leiceaga | EFE

Leiceaga opina que un pacto entre candidatos del PSdeG sería hacer “un fl aco favor” a los militantes

El portavoz parlamentario del PS-deG, Xoaquín Fernández Leicea-ga, aseguró que la posibilidad de llegar a un pacto entre los can-didatos a liderar el partido “se-ría desvirtuar las primarias” y su-pondría hacer “un fl aco favor” a los militantes socialistas.

Así se expresó el precandidato a liderar el PSdeG en una entre-vista en Radio Nacional, en la que

se mostró abierto a celebrar un debate entre las personas que op-ten a la Secretaría Xeral del par-tido. El político de Noia comparte esta carrera con el militante vi-gués Gonzalo Caballero y su com-pañero en el grupo parlamentario Juan Díaz Villoslada, quien quiere que se celebre un debate.

“Juego limpio”Por otro lado, en otra entrevista, Villoslada opinó ayer que “otros precandidatos” a liderar el PSdeG

están empleando “una dialécti-ca vacía de contenido porque res-ponde a situaciones del pasado”. Además, llamó a que la carrera por liderar el partido en Galicia se desarrolle con “juego limpio”.

Por ello, Villoslada emplazó a “no polarizar” la campaña de las primarias para que “a partir” de octubre –mes de las primarias y en el que también se celebrará el congreso gallego– “todos” estén “detrás de quien sea el nuevo se-cretario xeral”. ●

EP SANTIAGO

Lunes , 14 de agosto de 2017 Galicia4

Portugal licitará en octubre los últimos

tramos del tren hasta Valença La intención es tener finalizada la obra hasta la

frontera en 2019

Antonio Costa apuesta por modernizar la conexión VIgo-Porto / HUGO CORREIA / REUTERS

Jacobo Buceta Vigo 30/08/2017 - 15:13 h. CEST

El Gobierno de Portugal sigue cumpliendo con su compromiso con el tren Vigo-Porto y la modernización de la Linha do Minho. Sigue dando pasos agigantados para seguir con las inversiones, para no desviarse de la hoja de ruta y para poder ofrecer en 2019 un tren competitivo hasta la frontera, hasta Valença do Minho. Y es que a pregunta del secretario xeral de Eixo Atlántico, el secretario de Estado de Infraestructuras portugués le ha avanzado que en octubre se licitarán los últimos tramos que faltan entre Viana do Castelo y Valença para completar la modernización entre Porto. Una fecha que permitiría, según la hoja de ruta del Ministerio de Planeamento, poder comenzar las obras a principios del próximo año y tenerlo todo terminado en 2019.

Desde el Eixo Atlántico se le pide a la Xunta de Galicia que presione al Gobierno de España para poder realizar la infraestructura necesaria de la Salida Sur de Vigo, que permitiría conectar Coruña con Lisboa. El Gobierno de Extremadura ha conseguido que se reactive la conexión entre Bajadoz y Entroncadero y que se reactive el proyecto del AVE. Vázquez Mao pide una mayor presión desde Galicia a Madrid y le piden que tome el ejemplo de Antonio Costa y de Portugal.