controlsoft magazine 02
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Revista Eletrônica da ControlSoft Sistemas e Soluções para a Gestão do AgronegócioTRANSCRIPT
Edição N• 02 | Dezembro 2011 | Ano 01
ANO I - Nº 20 | 2011 2 Revista ControlSoft Socially
Editorial
E ssa edição de nossa revista
eletrônica chega até você
simplesmente como “a
segunda” mas também
como a última desse ano de 2011. Esta-
mos em dezembro, época de pensar
em viagens, férias, descanso. Tudo
muito merecido e bem-vindo após um
longo período de trabalho. Mas como
todo final de ano, é tempo também de
planejar o futuro. De pensar, definir e
quantificar as ações a serem executa-
das ano que vem. Dos anseios pessoais
mais íntimos aos grandes desafios cor-
porativos: tudo precisa ser avaliado e
planejado agora para que dê certo e se
concretize futuramente.
Para a ControlSoft, 2011 foi um
ano maravilhoso. São muitos os mo-
tivos para comemoração: negócios,
parcerias, premia- ções, novos colabo-
radores, desafios superados, etc. No
entanto há um elemento principal
gerador dessas conquistas e que
merece um olhar especial: o ser hu-
mano. Eu, você, a pessoa ao seu lado, a
pessoa já saiu do seu lado, enfim...
Somos todos especiais e temos muito a
oferecer aos outros, à empresa em que
trabalhamos, à vida, ao mundo!
Foi a valorização do ser humano
que focamos em 2011. Como empresa,
promovemos diversas ações em busca
da melhoria de cada um de nós e esta-
mos muito felizes porque alcançamos
esse objetivo. Somos uma empresa
humanamente muito melhor agora do
que no início do ano. Talvez mais visível
e intenso para alguns, menos para
outros, mas o fato é que a ControlSoft
tem a valorização do ser humano como
um valor não para ser fixado em mural,
mas para ser exercitado, vivido e dividi-
do.
Com esse espírito aguardamos a
chegada do Natal, das festas, das férias.
Somos muito gratos a todos que
conosco conviveram em 2011, com-
partilhando conquistas e dificul- dades.
Que o próximo ano seja tão bom quan-
to e ainda melhor. Ah, mas lembre-se:
só vai ser melhor se você souber aquilo
que quer que aconteça. Então, se não
fez ainda, é hora de refletir sobre seu
próximo ano. Se já está definido,
parabéns e boa sorte!
Até breve. Até 2012.
Leandro Antônio Alba
Diretor Executivo Controlsoft
Revista ControlSoft Socially 3 www.controlsoft.com.br
EXPEDIENTE
Diretoria Geral
João Nestor Mayer
Leandro Antônio Alba
Roberto Romancini
Responsável Técnico, Arte Final e
Editor
Romário Jales
Contribuição
Lucinei R. Loch
Imagem da Capa e fundo das p. 1 e 2
Invent Comunicação Integrada
Realização
ControlSoft Magazine - ControlSoft
Assessoria e Desenvolvimento LTDA.
Av. Natalino João Brescansin, 2753
Centro / CEP: 78890-000
Sorriso MT
Fone: +55 66 3544-4364
www.controlsoft.com.br
Envie sua sugestão,
crítica ou elogio:
- - -
Missão: Proporcionar aos parceiros, clients e
colaboradores, soluções que melhorem
o seu desempenho e seus resultados,
através da busca constante da evo-
lução que a tecnologia oferece.
Visão: Ser reconhecida como a melhor
empresa de Soluções em Gestão para o
Agronegócio do Brasil.
06 - Prêmio MPE Brasil
ControlSoft conquista o prêmio na categoria
Serviços de Tecnologia de Informação
08 - Prêmio LAQI - Buenos Aires
O reconhecimento mais importante da América
Latina premiou a Controlsoft
09 - PIB Agropecuário Brasileiro
IBGE divulga as 100 cidades com maior PIB
Agropecuário do Brasil: Sorriso MT está em 1º lugar
24 - Confraternização Controlsoft
Controlsoft celebra o ano que se finda e o ano que irá
chegar em grande estilo
13 - Setor de Consultoria Técnica
Conheça os colaboradores que compõe esse
importante setor na ControlSoft
14 - O computador em 4 anos
O que podemos esperar dessa importante máquina
com as possíveis evoluções dos próximos anos.
16 - Notícias do Agronegócio
Microtoxinas desafiando armazéns, aprovação do
Código Ambiental e um especial sobre agrotóxicos
08 - Arroz Engenho
Apresentação de nosso cliente de Sinop MT, Arroz e
Engenho.
ANO I - Nº 20 | 2011 4 Revista ControlSoft Socially
A gente planta
tecnologia
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Você colhe os
resultados!
ANO I - Nº 20 | 2011 6 Revista ControlSoft Socially
Prêmio
N a noite de terça-feira, 29 de
novembro, foi realizada no
E s p a ç o S E B R A E d e
Conhecimento em Cuiabá MT a
entrega do Prêmio MPE Brasil. Participaram da
disputa 1082 empresas do estado, 45 delas
passando por auditoria para assim escolher as
17 finalistas. Ao todo 7 empresas foram
contempladas com o prêmio, sendo a
ControlSoft campeã na categoria Serviços de
Tecnologia de Informação.
“Iniciativa do Sebrae, Movimento Brasil
Competitivo (MBC), Grupo Gerdau e Fundação
Nacional da Qualidade (FNQ), o Prêmio MPE
Brasil é o reconhecimento estadual e nacional
às micro e pequenas empresas que promove o
aumento da qualidade, produtividade e da
competitividade pela disseminação de
conceitos e práticas de gestão. É reconhecido
como um indicador de excelência na gestão
agregando diferencial competitivo às
empresas participantes”, explica Rita Comini,
jornalista do SEBRAE MT.
No ano de 2011 a ControlSoft
conquistou 6 importantes prêmios, em ramos
de empreendedorismo, qualidade e inovação.
Foram e les : Prêmio In ternac iona l
Empreendedores da América Latina (SP),
Prêmio Top of Business (RJ), Prêmio Top of
Quality (SP), Latin American Quality Awards
(Buenos Aires/Argentina), Top Empreendedor
2011 (SP) e agora o Prêmio MPE Brasil (MT).
Atuando a 14 anos no mercado, a
ControlSoft é uma empresa que desenvolve
ControlSoft é vencedora do Prêmio MPE Brasil
João Nestor, Leandro Alba e José Marcelo
Revista ControlSoft Socially 7 www.controlsoft.com.br
sistemas e soluções para o agronegócio
brasileiro. Possui clientes em 8 estados do
país e conta com 7 unidades, sendo a central
de negócios localizada em Sorriso MT. Seus
fundadores João Nestor Mayer, Leandro
Antônio Alba e Roberto Romancini são de
origem sulista e juntaram-se ainda na década
de 1990 para realizar o sonho de montar
uma empresa de desenvolvimento de
software. A ControlSoft cresceu ao longo dos
anos e é referencia nacional no que diz
respeito a soluções para a gestão do
agronegócio brasileiro, atuando em
Armazéns Gerais, Revenda de Defensivos e
Peças Agrícolas, Cooperativas Agrícolas,
Cerealistas, Agroindústrias, Propriedades e
Condomínios Rurais , Centrais de
Recebimento de Embalagens, entre outras
empresas do segmento.
Lucimeire Dias, gestora do Prêmio MPE
Brasil em Mato Grosso, destaca que o
empenho das empresas esse ano foi maior
que nos anos anteriores, especialmente pelo
motivo de que no ano passado a Escola
Chave do Saber, de Cuiabá, venceu na
categoria Serviços de Educação da etapa
nacional. “O nível das empresas que foram
para a final também evoluiu muito”, diz
Lucimeire.
João Nestor Mayer conclui a satisfação
do recebimento do prêmio: “Esse prêmio
vem coroar de vez um ano de muito
trabalho, esforços e conquistas da
ControlSoft. Todos estão de parabéns:
colaboradores, clientes e parceiros. Sem a
contribuição de cada um, não seria possível
essa conquista”.
A ControlSoft vem aplicando uma es-
tratégia para alcançar uma gestão de
qualidade que gere os melhores re-
sultados a seus clientes. Este trabalho
foi reconhecido durante o Latin American Quality
Awards 2011, desenvolvido em 19 de novembro na
cidade de Buenos Aires.
A estratégia e as boas práticas baseadas na
Qualidade Total e as 40+10 ações permitem que a
ControlSoft apresente seu absoluto potencial a
seus clientes, os ajudando e prestando serviços e
produtos de qualidade, além de gerar uma cadeia
de valor.
“As conquistas da ControlSoft transmitem um
sinal claro: as empresas latino-americanas vêm un-
indo esforços para gerar maiores níveis de quali-
dade e um crescimento econômico garantido. Por
isso, foi muito reconfortante entregar à ControlSoft
o reconhecimento mais importante da América La-
tina, o Latin American Quality Awards”, diz o Dr.
Daniel Maximilian da Costa, CEO & Founder do
LAQI.
Um ponto chave da colaboração e man-
damento é o trabalho conjunto baseado nas
40+10 ações propostas pelo LAQI que demon-
stram as práticas de gestão do rendimento inte-
grado e ratificam a liderança da ControlSoft no
mercado.
O Latin American Quality Awards é um en-
contro empresarial que reúne as empresas com o
objetivo de compartilhar informações, atualizar
conhecimentos e reconhecer os notáveis exem-
plos de melhores práticas, a inovação e as con-
quistas individuais de promoção da qualidade.
Prêmio Fonte: Press Departament
Latin American Quality Insitute
ControlSoft recebe o reconhecimento mais importante da América Latina: o Latin American Quality Awards 2011
João Nestor e Roberto Romancini
Revista ControlSoft Socially 9 www.controlsoft.com.br
A informação é do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou, no
dia 21 de novembro as 100 cidades bra-
sileiras com maiores PIB Agropecuário do Bra-
sil. A cidade de Sorriso (Mato Grosso)
apareceu em primeiro lugar na lista,
alcançando o número de R$ 791 milhões em
faturamento bruto. Em 2º lugar está São
Desidério (Bahia) com R$ 753,031 milhões, e
Petrolina (Pernambuco) com R$ 658,796
milhões.
Segundo a mes-
ma pesquisa, Mato
Grosso tem 6 cidades
no ranking dos 10
maiores PIBs. Sapezal
aparece em 4º lugar
(2ª matogrossense)
com R$ 622 milhões.
Campo Verde aparece
em seguida com R$
522 milhões. Nova
Mutum é a 7ª no
ranking do pais (4ª
matogrossense) com
PIB de R$ 512 milhões. Primavera do Leste
aparece na sequência com R$ 509 milhões.
Campo Novo dos Parecis é a 10ª nacional com
R$ 491 milhões, superando inclusive Uberaba
(MG) em 9º, com R$ 505 milhões.
Lucas do Rio Verde aparece em
15ºlugar no país com R$ 405 milhões. Campos
de Júlio está com R$ 335 milhões; Itiquira é
22º com R$ 316 milhões; Nova Ubiratã aparece
em 28º com R$ 279 milhões; Ipiranga do Norte
é 44º com R$ 221 milhões; Brasnorte aparece
em 51º com PIB de R$ 211 milhões; Tangará
da Serra e 60º com R$ 199 milhões; Santa Rita
de Trivelato em 61º com com R$ 191 milhões;
Tapurah é 72º com R$ 188 milhões e Ron-
donópolis 73º com R$ 183 milhões. Ainda no
ranking das 100 maiores cidades, Sinop
aparece em 89ª lugar com R$ 165 milhões.
O PIB Agropecuário cresceu 0,61% em
junho, elevando
para 4,85% a
expansão do PIB
do setor primário
n o p r i m e i r o
semestre de 2011
na comparação
com o mesmo
período de 2010,
de acordo com
análise divulgada
pela Confederação
da Agricultura e
Pecuária do Brasil
(CNA). O estudo,
elaborado em parceria com o Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz, da Universidade de São Paulo
(Esalq/USP), mostra que o aumento do volume
produzido e a elevação dos preços médios de
alguns produtos agrícolas, como algodão, café,
milho, laranja, soja e carne bovina, justificam o
crescimento do PIB.
Notícia
Divulgado o PIB agropecuário brasileiro
ANO I - Nº 20 | 2011 10 Revista ControlSoft Socially
Conhecendo nosso cliente
A empresa que escolhemos para
entrevistar nessa edição da
revista possui uma relação muito
importante com a Controlsoft.
Um de nossos primeiros clientes em Sinop MT,
a Arroz Engenho traz em sua história uma
parceria sempre muito eficaz e de confiança
conosco.
Fundada em 2000, Arroz Engenho é uma
empresa de beneficiamento de arroz, e
também de secagem e armazenagem de
grãos. Suas proprietárias, as irmãs Vanessa e
Mônica Wendt Casarin vieram do Rio Grande
do Sul e em Sinop contruíram essa empresa
que é sinônimo de tradição e sucesso na
região. Atualmente, a empresa possui
capacidade de armazenamento de
aproximadamente 180 mil toneladas de grãos
em seus armazéns e silos, o que corresponde
aproximadamente 3 milhões de sacas,
tornando a função de armazenagem o carro
chefe da empresa. A capacidade da
beneficiadora é de 80 mil fardos por mês,
tendo como marcas: Arroz Engenho, Arroz
Vibrante e Arroz Florença.
Tendo no quadro atual cerca de 35
colaboradores, a Arroz Engenho possui dois
gerentes que gentilmente nos atenderam em
nossa visita: a Sra. Yara N. Fagundes Dahmer e
o Sr. Vilson José Schnneider.
Yara é formada em Sistemas de
Informação - Analista de Sistemas, especialista
em Gestão Estratégica de Recursos Humanos,
Docência do Ensino Superior e também
Direito Empresarial, atua como professora
universitária e também é empresária. Morava
no Paraná quando em 2004 foi convidada a
trabalhar na Empresa, onde responde pela
gerência dos cargos Administrativo e
Financeiro.
A Controlsoft veio conosco,
caminhando de mãos dadas
Romário Jales entrevistando Yara Dahmer
Revista ControlSoft Socially 11 www.controlsoft.com.br
Vilson é Contador e especialista em Gestão
Empresarial. Vindo do Rio Grande do Sul,
começou seus trabalhos na empresa em 2001 e
ocupa atualmente o cargo de Gerente
Comercial.
Yara foi quem gentilmente nos concedeu
entrevista na Arroz Engenho. Contou-nos que
a empresa atua num segmento muito
importante especialmente para a economia
matogrossense, atuando especialmente no
mercado das regiões centro oeste, norte e
nordeste.
A parceria com a Controlsoft começou em
março de 2001. Yara e Vilson nos contaram que
a relação das duas empresas era bem estreita,
pois ambas estavam em fase inicial, ainda em
expansão. “O que sempre marcou essa parceria
foi que a Controlsoft foi evoluindo junto com a
gente, veio caminhando conosco de mãos
dadas” afirmou Yara. Elogiou a atuação
constante do nosso ERP na busca de estar de
acordo com as exigências legais e ser
instrumento para a gestão da Arroz Engenho.
Porém, a gerente disse que sentiu o impacto
quando o desenvolvimento da Controlsoft foi
transferido para o sul do país, diminuindo o
contato direto com os programadores. Porém,
ela disse que diante dos avanços tecnológicos
que se vive atualmente bem como suas
tendências doravante, compreende que a
melhoria dos processos exige essa expansão da
empresa, bem como a necessidade de
acompanhar a evolução do mundo digital.
Confirmou que sempre é atendida em suas
solicitações.
2011 foi um ano muito bom para a Arroz
Engenho, segundo Yara nos contou. A
expectativa é que 2012 seja tão bom quanto e
ANO I - Nº 20 | 2011 12 Revista ControlSoft Socially
que o mercado permaneça equilibrado. “Três
fatores são determinantes no sucesso de uma
safra: clima, clientes e governo. Tudo estando
bem com os três, a tendência é tudo
permanecer bem” afirma a gerente.
Arroz Engenho e sua atuação social
Um dos assuntos que mais abordamos
em nossa entrevista foi as ações sociais
desenvolvidas pela a empresa Arroz Engenho
na cidade de Sinop. Dentre essas ações,
destacam-se o apoio a entidades carentes, a
promoção de campanhas de conscientização
na área da saúde e também social e o apoio a
eventos da região. Arroz Engenho é a grande e
principal parceira no evento da Festa do Milho,
realizada todos os anos pela Faculdade de
Sinop – FASIPE. Yara explica que “o objetivo da
festa é mostrar como o milho pode ser
utilizado de diversas maneiras na alimentação
humana e não somente na alimentação animal
em sua maioria.” Além da Festa do Milho,
campanhas de conscientização também são
realizadas na parceria Arroz Engenho e FASIPE,
como a distribuição de panfletos sobre
hipertensão, diabetes e outras doenças,
realizando apresentações em locais públicos
de bastante movimentação, como os
supermercados, praças públicas e eventos da
faculdade. Yara destaca também a importância
da atuação da empresa nos projetos sociais
com crianças carentes, apoiando
especialmente o projeto do ensino da música
através das flautas a essas crianças. “É uma
oportunidade de um futuro diferente a essas
crianças que convivem com uma realidade
cruel, dando a elas a oportunidade de se
afastarem de vícios e prostituição e outros
perigos disponíveis a estes adolescentes”,
explica a gerente.
Revista ControlSoft Socially 13 www.controlsoft.com.br
Conhecendo a ControlSoft
Leonardo Cristiano Hubner
Técnico de Consultoria
Charles Koch
Técnico de Consultoria
Rodrigo Wilke Horbach
Técnico de Consultoria
Leandro Luiz Sassi
Analista de Consultoria
Romário Custódio Jales
Analista de Consultoria
Luís Adilson Rech
Analista de Consultoria
Elton Pires Martins
Supervisor de Consultoria
Setor de Consultoria Técnica
N essa edição da Controlsoft
Magazine apresentamos a
equipe de Consultoria
Técnica. São esses os
colaboradores os responsáveis pela
implantação de nosso sistema,
manutenção, consultorias específicas,
treinamentos e visitas periódicas.
A Consultoria Técnica da
ControlSoft é supervisionada por Elton
Martins, 30 anos, colaborador da
empresa desde outubro de 2007.
Charles Koch, 23 anos, graduado em
Tecnologia em Agronegócio,
colaborador da empresa desde
fevereiro de 2010. Leonardo Hubner,
20 Anos, cursando Ciências Contabeis,
colaborador da empresa desde
novembro de 2009. Rodrigo Wilke, 20
anos, cursando Agronegócio,
colaborador da empresa desde
dezembro de 2009. Leandro Sassi 24
anos, especialista em Redes de
Computadores, trabalha na empresa
desde julho de 2009. Luis Rech, 27
anos, é tecnólogo em Agronegócio,
trabalha na Controlsoft desde março
de 2007. Romário Jales, 22 anos, é
Administrador especialista em Gestão
Tributária, e integra o quadro de
colaboradores desde setembro de
2011.
ANO I - Nº 20 | 2011 14 Revista ControlSoft Socially
Crônica Texto e Edição: Lucinei R. Loch
A revolução dos 4 anos: vão os computadores, vem
os tablets
Muitos de nós, usuários de computador, nos
últimos 4 anos já trocamos nosso velho
companheiro de trabalho e diversão por um
modelo mais atual com novos recursos. Essa é uma
troca necessária ocasionada pelo avanço das
tecnologias de informação e comunicação. E os
próprios fabricantes impõem essa necessidade de
troca de equipamento, justamente para a dissemi-
nação de novas tecnologias.
A quatro anos atrás, quando comecei a cursar
a faculdade, possuía em casa um computador com
monitor de tubo que ocupava grande parte da
minha mesa e uma CPU com poder de proces-
samento tão baixo para os dias de hoje que até os
celulares mais avançados possuem maior. Neste
momento o computador já estava perto de com-
pletar 4 anos de idade, pois foi adquirido em 2005,
e em 2009 acabei adquirindo um notebook, por ser
um aparelho mais avançado e que atenderia as
minhas necessidades de trabalho e de faculdade.
Em 2012 esse notebook vai entrar na regra dos 4
anos, em que terei que troca-lo novamente.
Estou contando essa história justamente para
retratar o que as pesquisas indicam sobre o com-
portamento do consumidor quanto a troca de
equipamento de informática, e para entrar no
ponto chave deste texto: a nova safra de compu-
tadores que está por vir por aí, por enquanto
conhecidos como a categoria dos tablets, com-
posto por iPads, Samsung Galaxy e Motorola
Xoom.
Mas o que esperar para o ano que vem e os
próximos 4 anos? Sem dúvida, 2012 será o ano em
que os tablets devem realmente ser um substituto
aos nossos atuais notebooks e netbooks. Em 2011,
por mais que os tablets tenham avançado em
questão de hardware, o software ainda está com
uma maturidade baixa, tendo o usuário muitas
vezes que recorrer ao computador para realizar
Windows 8: Totalmente desenvolvido para telas sensiveis ao toque, mantendo a compatibilidade
com a maioria dos programas atuais e mais antigos
Revista ControlSoft Socially 15 www.controlsoft.com.br
tarefas pouco mais avançadas.
O novo Windows 8, que está prometido para
ser lançado oficialmente em setembro de 2012, tra-
rá uma experiência totalmente nova para o usuário,
perdendo um pouco de sua cara corporativa (como
o menu iniciar e a área de trabalho, que continuam
ali, mas agora fazem parte de uma interface total-
mente nova, conhecida como metro).
Além do Windows 8, que já pode ser conferi-
do através de um beta lançado pela própria Mi-
crosoft, há a promessa de ser apresentando na CTIA
2012 (Feira que acontece em janeiro onde as
grandes empresas apresentam seus produtos para
o ano) o novo Microsoft Office 2012, que será total-
mente adaptado para as telas sensíveis ao toque.
Além do novo Microsoft Office e de uma nova pre-
via do Windows 8, neste evento deve ser apresen-
tando toda uma linha de tablets de diversos fabri-
cantes com os mais diversos tamanhos de tela e de
configurações. Para aqueles que desejam vislum-
brar o futuro antes da CTIA, podem pegar como
tablet modelo para essa nova leva o Acer Iconia
W500.
Mas estou falando apenas do Windows?
Outros exemplos de convergência para as telas
sensíveis ao toque estão no Android, atual sistema
que compõe a maioria dos celulares, mas que com
as ultimas atualizações que anda recebendo logo
deve estar presente em notebooks, além do anún-
cio dos desenvolvedores do Ubuntu estarem
adaptando o Linux para as telas sensíveis ao toque.
Tudo isso novamente prometido para o ano que
vem.
Logo se você esta esperando para trocar de
computador ou notebook por algo realmente novo,
pense antes de gastar o seu 13 e guarde ele por
alguns meses: as possibilidade de compra no mer-
cado serão grandes, e comprando agora você pode
acabar se arrependo depois por ter se antecipado
ao novo estágio da informática que está quase
“batendo a porta”.
Para concluir, computadores com tela sensível
ao toque existem desde 2000, mas não haviam tido
sucesso primeiramente pelo seu valor, chegando a
custar R$ 15.000,00 reais. O segundo motive do não
sucesso era a péssima interatividade que se tinha
com o sistema operacional. Isso até Steve Jobs usar
sua criatividade e lançar a revolução conhecida por
iPad, o que redefiniu o conceito de tablet. Então,
quando você estiver usando um tablet, agradeça a
Steve Jobs por ter empurrado a humanidade para
frente.
Acer Iconia W500: Um dos primeiros tablets da nova geraçáo e está pronto para receber o Win-
dows 8. Valor estimado de R$ 1600.00 (Dezembro de 2011)
ANO I - Nº 20 | 2011 16 Revista ControlSoft Socially
MT: Em 2011, aves ultrapassam
bovinos
O carro chefe das exportações estaduais con-
tinua sendo o complexo soja, que sozinho, re-
sponde por 62,74% do total de negócios acumula-
dos até novembro deste ano. No entanto, as ven-
das de cortes de aves superaram pela primeira vez
na história as vendas de cortes bovinos. Como ob-
serva o economista da PR Consultoria, Carlos Vitor
Timo Ribeiro, foram 196 mil toneladas de aves ex-
portadas para 163,07 mil de carne bovina. O com-
plexo carnes segue como terceiro maior produto
da pauta estadual, atrás do milho.
O complexo soja registra negócios de US$
6,43 bilhões, com alta de 29,6% na receita para
apenas 0,9% em volume físico, em comparação ao
acumulado de 2010. Os destaques ficam para o
grão e óleo, com valorizações de valores em 37,8%
e 63,2%, respectivamente. O segundo produto mais
vendido até novembro é o milho com 15,19% de
participação no total estadual, cuja receita soma
US$ 1,55 bilhão, valorização de 53,7% em valor e
alta de 5,3% em volume embarcado. O complexo
carnes, com participação de 12%, soma US$ 1,23
bilhão, alta de 21% em valor e de 3,3% em volume.
Os cortes bovinos tiveram valorização de 17% e
redução de 8,6% no volume. As aves ascenderam
em mais de 46% a receita e em 25% em volume.
Suínos, que desde junho amargam o peso do em-
bargo imposto pela Rússia, fecham o período com
queda de 48% no faturamento de 47% nos em-
barques.
Timo Ribeiro faz menção às vendas de açúcar,
aumentadas em 74% em relação ao volume físico
embarcado no mesmo período de comparação do
ano passado (janeiro a novembro). Como aponta, a
valorização das cotações no exterior elevaram a
receita em quase 129%, totalizando US$ 12,10 mi-
lhões em negócios. As boas cotações se es-
tenderam ao algodão. As vendas acumulam
saldo de US$ 620,82 milhões, o que represen-
ta valorização de 69% e incremento de 29,7%
nos volumes exportados.
` DESTINO – A Ásia segue como maior
parceiro, responsável por cerca de 51% dos
negócios realizados no período. Deste bloco
econômico se destaca a China, que responde
sozinha por US$ 3,27 bilhões dos US$ 5,23
bilhões realizados pelo continente. A União
Europeia ampliou em 124% as compras e re-
sponde por 45,84% do total exportado pelo Estado,
que soma negócios de US$ 2,20 bilhões. A Holanda
(Países Baixos) se mantém como a principal porta
de entrada da pauta estadual, com compras de US$
893,40 milhões. Em terceiro maior destino por
blocos, está o Oriente Médio, cuja participação no
total é de 9,26%, mas com negócios incrementados
em 54% no intervalo de um ano. O bloco soma
compras de US$ 950,28 milhões e tem o Irã como
maior comprador, sozinho respondeu por mais da
metade do comércio, com US$ 589,29 milhões.
Relacionando apenas os países que mais im-
portam a pauta estadual estão: China, Holanda,
Tailândia, Irã e Espanha.
[Fonte: Diário de Cuiabá]
Notícias Agrícolas Edição: Lucinei R. Loch
Notícias dos principais portais de agronegócio
Revista ControlSoft Socially 17 www.controlsoft.com.br
Microtoxinas desafiam armazéns
O setor de armazenagem terá de passar por
transformações significativas nos próximos anos. A
partir de 2017, o Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) ampliará as exigências téc-
nicas impostas aos depósitos de grãos. Para
atender às mudanças, o agronegócio discute im-
plicações das novas regras no 5.º Simpósio Sul de
Pós-colheita de Grãos, promovido pela Associação
Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos), em Espumoso
(RS). Entre as preocupações, estão também exigên-
cias sanitárias, que dizem respeito à saúde do con-
sumidor final, como a presença de micotoxinas nos
alimentos.
“O consumidor desconhece o problema. As
micotoxinas são altamente prevalecentes no Brasil.
Depois que se formam, não adianta fazer mais na-
da”, aponta Carlos Augusto Mallmann, coordenador
do Laboratório de Análises Micotoxicológicas da
Universidade Federal de Santa Maria, referência
mundial no assunto.
Existem pesquisas estimando que 62% dos
alimentos consumidos pelo brasileiro são alvos das
micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por
fungos que surgem por meio da decomposição dos
alimentos. A lista de produtos inclui o tradicional
arroz com feijão, além de sucos, frutas secas, leite,
queijos, vinhos, entre outros. Análises de laborató-
rio identificaram mais de 300 tipos de micotoxinas
nos produtos comercializados no Brasil.
As empresas que trabalham com armazena-
gem deverão se adaptar para que os fungos não se
multipliquem em suas instalações. Silos construídos
há décadas e sem manutenção adequada apresen-
tam fatores preponderantes – umidade, tempera-
tura e sujeira – para a proliferação das micotoxinas.
A mistura de alimentos novos com antigos também
favorece o problema.
No início deste ano, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma normativa
quanto aos limites máximos tolerados (LMT) para
micotoxinas em alimentos. Algumas medidas já
estão em vigor e devem ser adotadas imedi-
atamente pelas empresas que importam,
produzem, distribuem e comercializam bebidas,
alimentos e matérias-primas listadas na resolução.
A implantação total da normativa ocorrerá somente
em 2016.
[Fonte: Gazeta do Povo]
Aprovação do Código Ambiental
garante tranquilidade ao campo
Uma longa espera dos produtores rurais ter-
minou na noite da última terça-feira (6) quando o
Código Florestal brasileiro foi aprovado no Senado
Federal, depois de anos de discussão. A Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Cata-
rina (Faesc) comemora o resultado, pois a nova lei
trará segurança jurídica e levará paz aos mais de
190 mil produtores rurais do Estado.
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo,
acredita que a nova legislação atenderá as neces-
sidades da agricultura familiar, dos pequenos, mé-
dios e grande produtores. “O novo Código benefi-
ciará 96% dos produtores rurais catarinenses e evi-
tará que cerca de 32 mil estabelecimentos rurais
deixem de produzir”.
O novo Código traz uma série de regras sobre
a preservação ambiental em propriedades rurais,
entre elas a questão da Reserva Legal, que indica o
limite de mata nativa que deve ser preservado den-
tro da propriedade. Ou seja, a área a ser protegida
ANO I - Nº 20 | 2011 18 Revista ControlSoft Socially
na Amazônia Legal corresponde a 80% da proprie-
dade; 35% no cerrado; e 20% em outras regiões. O
texto possibilita também a redução da reserva para
50% em Estados com mais de 65% das suas áreas
em reservas ambientais se autorizada pelo Con-
selho Nacional do Meio Ambiente.
Sobre as Áreas de Preservação Permanente
(APPs), o novo Código obriga aos proprietários
com até quatro módulos fiscais a não exceder a
recuperação em 20% da área da propriedade. Em
Santa Catarina, 187 mil propriedades são consider-
adas de Agricultura Familiar e outras 7.800 pos-
suem acima dos 4 módulos. Estas serão obrigadas a
fazer o georreferenciamento para ter acesso às áre-
as consolidadas.
A nova lei assegura a manutenção de ativida-
des agrossilvopastoris nas margens dos rios
somente nas áreas consolidadas até 2008 e autoriza
o uso de APPs para alguns tipos de cultivos, como
maçã e café. A pecuária também ficaria permitida
em encostas de até 45 graus.
As propriedades autuadas até julho de 2008
podem converter multas com reflorestamento.
Além disso, pequenos empreendimentos rurais po-
derão manter cultivos e outras atividades de baixo
impacto ambiental em Áreas de Preservação Per-
manente (APPs) e de reserva legal desde que o
imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural
(CAR). As atividades também devem ser declaradas
ao órgão ambiental.
Uma outra mudança apoiada
pela Faesc é com relação ao incentivo
econômico aos produtores que
preservam. O prazo para a criação de
Programas de incentivo pelo Governo
é de 180 dias após a publicação do
novo Código.
“É um momento histórico para o
Brasil, pois a nova lei traz conceitos
mais claros, o papel dos Estados e nor-
mas que beneficiarão o agricultor fa-
miliar a continuar preservando o meio
ambiente”, enfatiza Pedrozo.
O vice-presidente da Faesc, Enori
Barbieri, explica que a nova lei foi
baseada no código ambiental de SC, o primeiro do
país. “Isso já nos dá tranquilidade, pois a nova leg-
islação nacional, depois de ampla discussão, ficou
ainda melhor que a catarinense”, avalia. Por isso, a
Faesc pedirá um estudo e indicará ao Governo do
Estado e à Assembleia Legislativa adequações à lei
Federal.
Na avaliação do vice-presidente, o Senado foi
muito coerente na elaboração do novo texto. Ele
explica que, hoje, 50% da área de SC é considerada
mata nativa e que a preservação é e continuará
sendo um compromisso dos produtores rurais.
“Eles têm consciência de que o cuidado com o
meio ambiente interfere no clima, na qualidade da
terra e do alimento, ou seja, os produtores rurais
com certeza comemoram a aprovação do novo
Código, pois agora poderão preservar e produzir
com tranquilidade e segurança”.
[Fonte: Agrolink]
Paraguai perde certificação de país
livre de aftosa
Assunção (Prensa Latina) A Organização In-
ternacional de Epizootias (OIE) retirou do Paraguai
a certificação de país livre da aftosa por vacinação
ao perder esse estatuto a denominada Zona de Alta
Vigilância, informaram nesta quarta-feira meios de
imprensa.
Revista ControlSoft Socially 19 www.controlsoft.com.br
Com esta decisão as duas zonas sanitárias
estabelecidas na nação sul-americana foram veta-
das pelo organismo internacional, com sede na
França.
A primeira das demarcações compreende 15
quilômetros ao longo de todas as fronteiras e a se-
gunda o restante do país.
No último dia 18 de setembro com a de-
tecção de um surto de febre aftosa em um es-
tabelecimento ganadeiro no departamento de San
Pedro, centro, este última perdeu a condição.
A zona de Alta Vigilância tinha recuperado
esse estatuto em maio deste ano e ontem foi notifi-
cada sua retirada do Serviço Nacional de Qualidade
e Saúde Animal, declarou o jornal ABC Cor, Hugo
Idoyaga, diretor de Relações Internacionais da en-
tidade.
O servidor público explicou que na prática a
OIE retirou do Paraguai a condição de país livre da
febre aftosa através da vacinação.
Idoyaga assinalou que a entidade justificou a
medida por conta do não cumprimento do ponto
8.5 do Código Sanitário, referido aos estudos sero-
lógicos dos animais em movimento na fronteira,
"de difícil cumprimento por seus custos", referiu a
fonte.
A suspensão -considerou- constitui um retro-
cesso para o país ao ter que revisar todos os pro-
cedimentos: vacinação, processos de serologia, mo-
vimentações de animais, além do cumprimento da
parte técnica estabelecida nos manuais da OIE.
O especialista paraguaio estimou que em
meados do próximo ano apresentarão a solicitação
para recuperar a condição perdida.
[Fonte: Prensa Latina]
Mercado de defensivos agrícolas deve
fechar o ano com crescimento de 11%
nas vendas
As vendas de defensivos agrícolas devem
encerrar este ano com um crescimento de 11% so-
bre o ano passado e alcançar um movimento finan-
ceiro estimado em US$ 8,1 bilhões, segundo pro-
jeções do Sindicato Nacional da Indústria de
Produtos para Defesa Agrícola (Sindag). Esse ritmo
de expansão ficou ligeiramente acima do constata-
do entre 2009 e 2010, quando o faturamento
passou de US$ 6,6 bilhões para US$ 7,3 bilhões.
Tradicionalmente, a maior procura por esses
produtos ocorre no segundo semestre, quando os
agricultores se preparam para o plantio da safra de
verão. De acordo com o gerente de Informação do
Sindag, Ivan Sampaio, 70% da comercialização
ocorrem no segundo semestre e a maioria dos
produtos (80%) vem de fora do país, com predomí-
nio dos defensivos fabricados na China.
De janeiro a outubro, as vendas cresceram
10%, com um faturamento de R$ 10,2 bilhões ante
R$ 9,2 bilhões, no mesmo período de 2010. A maior
expansão de negócios foi constatada no segmento
dos inseticidas, com alta de 21%, seguida dos acari-
cidas (16%). Esse aumento se deve à elevação da
área plantada de algodão e também devido à
aplicação nos plantios da cana-de-açúcar, da soja,
do café, dos hortifrutigranjeiros e do trigo. Quanto
aos acaricidas, 90% foram destinados à produção
de citros.
Já os pedidos de herbicidas, que até julho
tinham caído 2,9%, tiveram uma reversão no acu-
mulado até outubro, superando em 8% a procura
registrada em igual período de 2010. O mesmo foi
verificado no caso dos fungicidas, que vinham em
queda até julho, com 9,8% menos de demanda, e
alteraram esse quadro com uma ampliação das
vendas de 3%.
Em ambos os casos, o motivo da baixa procu-
ra até julho tinha sido a estiagem prolongada, o
que reduz o aparecimento de fungos e ervas danin-
has em culturas como as de soja, hortifrutigranjei-
ros, batata e milho, justificou Sampaio. Com a en-
trada da época mais chuvosa, a situação se inver-
teu. Dados do Sindag indicam aumento da procura
por defensivos para as culturas de cana-de-açúcar,
algodão e pastagens.
[Fonte: Agência Brasil]
ANO I - Nº 20 | 2011 20 Revista ControlSoft Socially
C onforme já escrevi em outros
artigos sobre agrotóxicos,
“agricultura é poluição”. É que
onde se faz agricultura deixa de existir
ecossistema, passa a ser agrossistema.
Tudo isso porque precisa-se alimentar uma
população planetária crescente. Desta
forma, entendo que o ser humano é o
maior predador do planeta. E as pragas e
doenças, quando descobrem uma lavoura,
dito agrossistema, encontram alimento,
sombra e tranquilidade, e nenhum inimigo
natural, como ocorre num ecossistema. É
comer e comer o dia inteiro, reproduzindo
-se sob as bênçãos de nosso clima tropical.
Caso não se use agrotóxicos eles podem
reduzir de 40% a até 80% o que se
pretendia colher, sejam frutas, verduras,
legumes ou grãos. É prejuízo na certa, daí
o uso dos agroquímicos, também
chamados pelos puristas como defensivos
agrícolas.
Separemos uma coisa, para o bom
entendimento aos leigos daquilo que
estou explicando: agrotóxicos seriam os
remédios das plantas, enquanto os
fertilizantes seriam os seus alimentos. É
bom que se diga que fertilizantes são de
origem mineral, e não são químicos,
exceto o fertilizante nitrogenado, mas a
“química” aí é mínima, pois o nitrogênio
está no ar, na atmosfera que respiramos, e
é “capturado” por processos químicos,
através do uso de gases como
catalisadores. Na soja, por exemplo, e em
outras leguminosas, como o feijão, nem se
usa fertilizante nitrogenado, pois se faz a
inoculação nas sementes das plantas e
estas fixam o nitrogênio, dispensando o N
da fórmula do NPK.
Sobre os chamados “alimentos
contaminados por agrotóxicos”, como
falam as pessoas que mal conhecem o
assunto, eles apenas repetem o que os
outros dizem. A verdade é que na química,
parafraseando Paracelso, um famoso
médico e alquimista alemão da época da
Renascença, a “dose faz o veneno”. Ou
seja, tudo depende de quanto se ingere de
um produto, seja químico ou alimento.
Nesse sentido, se você tomar muita, mas
muita água mesmo, até ela pode fazer mal
e matar, e não falo aqui de se morrer
afogado, não.
As doses de agrotóxicos são
planejadas para matar insetos e não gente
de sangue quente, e com peso milhares de
vezes maiores do que o de um inseto.
Por exemplo: um inseticida tem uso
desde 100 ou 200 g por hectare (1 hectare
ou ha = 10.000 m2 ou seja, 100 x 100
metros) a até uns 2 kg, varia conforme o
produto, e é diluído em água em
quantidades de 200 a 500 litros de água a
serem pulverizados por cada 1 ha. Então,
faça o cálculo comigo, se 1 kg tem 1.000
gramas, e se 1 ha tem 10.000 m2, são Tud
o o
qu
e v
ocê
pre
cisa
sab
er
sob
re a
gro
tóxi
cos
Ric
hard
Jaku
basz
ko
Revista ControlSoft Socially 21 www.controlsoft.com.br
despejados, sobre as plantas e também no
solo, porque sempre há perdas, cerca de 0,10
mg por m2.
Ainda neste exemplo, perceba que numa
área de 1 m2 de lavoura é possível se ter 5 kg
de tomate, ou 3 kg de morangos, só para
lembrar. Isto significa dizer que, cada tomate,
ou morango, se for bem pulverizado, se terá
depositado de 0,01 mg a 0,03 mg por fruta. E
se vc consumir esse produto, lavando
normalmente em água corrente, poderá,
teoricamente, permanecer 0,001 mg por fruta.
Considerando que a dose letal daquele veneno
para uma pessoa, seja de 0,10 g por kg vivo,
você teria que consumir 100 kg de tomate por
dia multiplicado pelo seu peso, para ter uma
dose letal... Estaria parcialmente certo, se você
argumentar, que 2 ou 3 kg de tomate
“envenenado” e não lavado poderá causar
problemas de toxicidade a você, isto se você
for um alérgico, como eu sou. Mas não mata,
pode crer, no máximo poderia dar uma
diarréia, ou coceiras, ou dor de cabeça. As
formas que temos de nos prevenir contra isso
é, primeiro, lavando os produtos, e, segundo,
variando a alimentação, assim você nunca vai
consumir o mesmo agrotóxico. Claro, nunca
coma mais do que 5 kg do mesmo alimento no
mesmo dia...
Assim fazendo a gente consegue morrer
com mais de 100 anos, e poderemos
tranquilamente morrer atropelados quando
chegarmos lá. Afora isso, é importante ressaltar
que, à exceção dos inseticidas organoclorados,
que são cumulativos, uma das razões do seu
banimento, os demais princípios ativos são
metabolizados e eliminados do organismo
humano pelas vias normais de excreção.
Li, dias atrás, uma declaração do pessoal
técnico-agrícola da CEASA-SP que “os
ingredientes ativos proibidos para uso agrícola,
tais como inseticidas organoclorados (BHC,
DDT, Aldrin, Dieldrin, Heptacloro etc.) e os
fungicidas mercuriais, todos efetivamente
banidos, não têm sido detectados nas análises
e nem existem evidências de que estejam
sendo usados no Brasil”. E se acontecer é caso
de polícia, pode mandar prender.
Tem mais coisa.
"Os agricultores brasileiros usam muitos
agrotóxicos e por isso o Brasil é campeão
mundial no uso de agroquímicos". A primeira
afirmação é mentirosa, pois os agricultores
brasileiros usam o necessário, até porque esses
produtos são muito caros, em média um
herbicida ou inseticida de primeira linha custa
mais de US $ 20.00 por litro ou quilo. Se o
leitor calcular que um agricultor médio ou
pequeno tem no mínimo 80 ou 100 hectares dá
para calcular as despesas de forma simples,
não é? Ninguém gosta de jogar dinheiro fora.
Usa-se porque é absolutamente necessário.
ANO I - Nº 20 | 2011 22 Revista ControlSoft Socially
Relembre o trem humano na foto lá de cima
deste artigo.
Já a segunda crítica, de que somos
campeões mundiais, essa é verdadeira, mas
apenas no valor absoluto e no total utilizado
no ano, pela simples razão de que somos um
país continental, de dimensões gigantescas. Os
EUA eram os campeões, até 2 anos atrás, e
“perderam” essa posição porque passaram a
usar lavouras transgênicas, que usam menos
agrotóxicos, especialmente milho, soja e
algodão. No Brasil estamos atrasados ainda
nesse quesito, por culpa dos biodesagradáveis,
que não querem nem uma coisa nem outra.
Aliás, ninguém sabe o que eles querem...
Quando se faz o cálculo médio, conforme
a FAO / ONU, de kg ou litro por hectare usados
de agrotóxicos, caímos para a 9ª posição, pois
os EUA, Alemanha, França, Argentina, Itália,
Espanha, Japão e Holanda, ganham de nós de
goleada, em quantidade (peso) e em dólares.
E mesmo que fôssemos campeões no uso
médio por hectare, a justificativa para isso seria
mais do que lógica, pois somos o único país
tropical dessa lista, onde os insetos proliferam
espantosamente. É no calor que nasce mais
mosquito, não é? Lá no hemisfério Norte o
clima é frio, e não facilita a vida dos insetos,
reduzindo com isso o uso dos venenos. Mas
não é só isso, é que justamente por sermos um
país tropical, ou de clima temperado, com sol
abundante o ano inteiro, que podemos plantar
na mesma área de terra duas lavouras por ano,
safra de verão e safrinha de pré-inverno. Na
média, acabam sendo 5 safras a cada 2 anos.
Enquanto os americanos e os europeus só
conseguem 1 safra por ano, pois no inverno
não dá para plantar nada, é só gelo.
Outra acusação falaciosa que se faz hoje
em dia, especialmente o pessoal da Anvisa, é
que usamos no Brasil agrotóxicos que seriam
“proibidos” nos EUA ou na Europa. O que
ocorre, na verdade, é que são produtos sem
pedido de renovação de registro na Europa ou
EUA, porque as patentes venceram. Se não tem
registro não pode vender. E aqui no Brasil
também é assim. Mas isso é muito diferente de
ter sido “proibido”. As empresas não renovam
os pedidos de licença dos produtos com
patente vencida para tentar “dificultar” a ação
dos genéricos vindos da China, África do Sul,
ou Israel. Os genéricos ficam sem “referências”
de padrão para registrar produtos na Europa.
No Brasil, como o Governo Federal estimula os
genéricos, a importação é livre e solta. Temos,
ainda, uma concorrência feroz disputando
lavoura a lavoura a venda dos agrotóxicos,
especialmente chineses, e são todos genéricos,
os que se diz que foram “proibidos” na Europa.
Há um exemplo gritante ocorrendo no
mercado brasileiro, o do inseticida
metamidofós, recentemente proibido. É um
produto altamente eficiente, apesar da alta
Revista ControlSoft Socially 23 www.controlsoft.com.br
toxicidade, para várias culturas (milho, soja,
café, batata, algodão) e foi desenvolvido pela
Bayer nos anos 1950, tinha o nome de
Tamaron, e apenas a antiga Hokko, hoje Arysta,
depois de vencida a patente, conseguiu
sintetizar e fabricar o produto, com o nome de
Hamidop. Concorreram no mercado brasileiro
até a chegada dos genéricos, dentre outras
empresas a Fersol. Quando os genéricos do
gênero metamidofós entraram aqui no Brasil a
Bayer já tinha no mercado internacional um
produto mais efetivo, com menor toxicidade e
provavelmente maior rentabilidade.
Além dos genéricos importados, a Fersol,
empresa 100% brasileira, conseguiu sintetizar e
fabricar o metamidofós aqui no Brasil, se não
me engano desde os anos 1990, mas agora a
Anvisa, numa ação intempestiva e ditatorial,
por meio de portaria, sem ouvir ninguém, e
tampouco sem direito de defesa, conseguiu
proibir a fabricação e venda do metamidofós
no Brasil, a partir de junho deste ano. Se não
houver uma liberação há o perigo de a Fersol
quebrar, pois era o seu principal produto.
A pergunta que fica no ar é: por que não
proibiu antes? Proibir, aliás, nem é a pergunta
certa, a pergunta justa é: por que liberou? Sim,
porque a Anvisa é um dos 3 órgãos federais
que autorizam e liberam a fabricação e
venda.Primeiro libera, e autoriza, mas depois
proíbe? Ora, onde estamos?
Tem alguma coisa errada nesse angu, e
não é só propaganda ideológica contra
agrotóxicos, não. Vejo que a Anvisa deve
explicações aos agricultores brasileiros.
Ainda sobre os perigos dos agrotóxicos,
uma garantia científica é confirmada pelo
médico toxicologista Ângelo Zanaga Trapé,
professor-doutor da Faculdade de Ciências
Médicas da Universidade de Campinas,
Unicamp, dita em entrevista à rádio CBN (em
24.06.10): "Tenho 30 anos de trabalho em
clínica pública de saúde e, em todos esses
anos, jamais detectei um caso de intoxicação
alimentar por essas substâncias", afirma ele.
Da minha parte afirmo que, se os
agrotóxicos efetivamente fizessem tanto mal
como apregoam seus inimigos, aconteceria ao
contrário com a expectativa de vida média dos
seres humanos, não é verdade? Essa média é
cada vez maior, no planeta inteiro.
Portanto, consuma seus alimentos sem
neuroses. E se você leu este artigo até aqui,
saiba que não é exatamente tudo o que você
precisava saber, pois tem muita ciência, mais
tecnologia e legislação, amparando o uso dos
agrotóxicos. Mas já foi um bom começo...
ANO I - Nº 20 | 2011 24 Revista ControlSoft Socially
Acontecimento
Confraternização Controlsoft
N o dia 03 de dezembro a
Controlsoft unidade de negócios
de Sorriso MT realizou a
Confraternização de final de ano
com seus colaboradores. A noite foi muito
animada especialmente pela comemoração de
um ano cheio de conquistas e muito trabalho.
A festa trouxe como tema um luau e os
colaboradores vieram vestidos de branco,
como um verdadeiro reveillon.
Debora Freitas foi a organizadora do
evento: “Foi uma imensa alegria organizar a
confraternização da ControlSoft de 2011.
Pensei em cada detalhe com muita atenção e
carinho, para fazer de nossa festa, um
m o m en t o d e d i v e r sã o , a m i za de ,
agradecimento e fechamento de um ano
maravilhoso. Onde cada um de nós,
comemorou com os amigos e familiares a
conquista de todos os desafios lançados
durante o ano.“
Agradecemos o ano maravilhoso que
tivemos e acreditamos que o ano que virá será
ainda melhor, se juntos trabalharmos. Nossos
clientes, parceiros e colaboradores são o
motivo de nossa existência. A todos,
estendemos nossos votos de sucesso e
realização no ano que se inicia. Parabéns!
Romário e Debora João Nestor e Márcia Ana Maria e Marlon
Revista ControlSoft Socially 25 www.controlsoft.com.br
Confraternização Controlsoft
Na próxima edição...
Vamos apresentar nosso Setor
Administrativo, gerenciado pela colaboradora
Debora Freitas.
Conheça nosso Módulo Financeiro e as
soluções que o ERP Controlsoft tem a
proporcionar quanto as finanças de sua
empresa.
Nossa sessão Conhecendo o Cliente
contará a história da cooperativa COOAVIL,
nosso cliente Controlsoft em Sorriso MT.
ANO I - Nº 20 | 2011 28 Revista ControlSoft Socially