controlsoft magazine 02

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Edição N• 02 | Dezembro 2011 | Ano 01

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Revista Eletrônica da ControlSoft Sistemas e Soluções para a Gestão do Agronegócio

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Page 1: ControlSoft Magazine 02

Edição N• 02 | Dezembro 2011 | Ano 01

Page 2: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 2 Revista ControlSoft Socially

Editorial

E ssa edição de nossa revista

eletrônica chega até você

simplesmente como “a

segunda” mas também

como a última desse ano de 2011. Esta-

mos em dezembro, época de pensar

em viagens, férias, descanso. Tudo

muito merecido e bem-vindo após um

longo período de trabalho. Mas como

todo final de ano, é tempo também de

planejar o futuro. De pensar, definir e

quantificar as ações a serem executa-

das ano que vem. Dos anseios pessoais

mais íntimos aos grandes desafios cor-

porativos: tudo precisa ser avaliado e

planejado agora para que dê certo e se

concretize futuramente.

Para a ControlSoft, 2011 foi um

ano maravilhoso. São muitos os mo-

tivos para comemoração: negócios,

parcerias, premia- ções, novos colabo-

radores, desafios superados, etc. No

entanto há um elemento principal

gerador dessas conquistas e que

merece um olhar especial: o ser hu-

mano. Eu, você, a pessoa ao seu lado, a

pessoa já saiu do seu lado, enfim...

Somos todos especiais e temos muito a

oferecer aos outros, à empresa em que

trabalhamos, à vida, ao mundo!

Foi a valorização do ser humano

que focamos em 2011. Como empresa,

promovemos diversas ações em busca

da melhoria de cada um de nós e esta-

mos muito felizes porque alcançamos

esse objetivo. Somos uma empresa

humanamente muito melhor agora do

que no início do ano. Talvez mais visível

e intenso para alguns, menos para

outros, mas o fato é que a ControlSoft

tem a valorização do ser humano como

um valor não para ser fixado em mural,

mas para ser exercitado, vivido e dividi-

do.

Com esse espírito aguardamos a

chegada do Natal, das festas, das férias.

Somos muito gratos a todos que

conosco conviveram em 2011, com-

partilhando conquistas e dificul- dades.

Que o próximo ano seja tão bom quan-

to e ainda melhor. Ah, mas lembre-se:

só vai ser melhor se você souber aquilo

que quer que aconteça. Então, se não

fez ainda, é hora de refletir sobre seu

próximo ano. Se já está definido,

parabéns e boa sorte!

Até breve. Até 2012.

Leandro Antônio Alba

Diretor Executivo Controlsoft

Page 3: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 3 www.controlsoft.com.br

EXPEDIENTE

Diretoria Geral

João Nestor Mayer

Leandro Antônio Alba

Roberto Romancini

Responsável Técnico, Arte Final e

Editor

Romário Jales

Contribuição

Lucinei R. Loch

Imagem da Capa e fundo das p. 1 e 2

Invent Comunicação Integrada

Realização

ControlSoft Magazine - ControlSoft

Assessoria e Desenvolvimento LTDA.

Av. Natalino João Brescansin, 2753

Centro / CEP: 78890-000

Sorriso MT

Fone: +55 66 3544-4364

[email protected]

www.controlsoft.com.br

Envie sua sugestão,

crítica ou elogio:

[email protected]

- - -

Missão: Proporcionar aos parceiros, clients e

colaboradores, soluções que melhorem

o seu desempenho e seus resultados,

através da busca constante da evo-

lução que a tecnologia oferece.

Visão: Ser reconhecida como a melhor

empresa de Soluções em Gestão para o

Agronegócio do Brasil.

06 - Prêmio MPE Brasil

ControlSoft conquista o prêmio na categoria

Serviços de Tecnologia de Informação

08 - Prêmio LAQI - Buenos Aires

O reconhecimento mais importante da América

Latina premiou a Controlsoft

09 - PIB Agropecuário Brasileiro

IBGE divulga as 100 cidades com maior PIB

Agropecuário do Brasil: Sorriso MT está em 1º lugar

24 - Confraternização Controlsoft

Controlsoft celebra o ano que se finda e o ano que irá

chegar em grande estilo

13 - Setor de Consultoria Técnica

Conheça os colaboradores que compõe esse

importante setor na ControlSoft

14 - O computador em 4 anos

O que podemos esperar dessa importante máquina

com as possíveis evoluções dos próximos anos.

16 - Notícias do Agronegócio

Microtoxinas desafiando armazéns, aprovação do

Código Ambiental e um especial sobre agrotóxicos

08 - Arroz Engenho

Apresentação de nosso cliente de Sinop MT, Arroz e

Engenho.

Page 4: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 4 Revista ControlSoft Socially

A gente planta

tecnologia

Page 5: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 5 www.controlsoft.com.br

Você colhe os

resultados!

Page 6: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 6 Revista ControlSoft Socially

Prêmio

N a noite de terça-feira, 29 de

novembro, foi realizada no

E s p a ç o S E B R A E d e

Conhecimento em Cuiabá MT a

entrega do Prêmio MPE Brasil. Participaram da

disputa 1082 empresas do estado, 45 delas

passando por auditoria para assim escolher as

17 finalistas. Ao todo 7 empresas foram

contempladas com o prêmio, sendo a

ControlSoft campeã na categoria Serviços de

Tecnologia de Informação.

“Iniciativa do Sebrae, Movimento Brasil

Competitivo (MBC), Grupo Gerdau e Fundação

Nacional da Qualidade (FNQ), o Prêmio MPE

Brasil é o reconhecimento estadual e nacional

às micro e pequenas empresas que promove o

aumento da qualidade, produtividade e da

competitividade pela disseminação de

conceitos e práticas de gestão. É reconhecido

como um indicador de excelência na gestão

agregando diferencial competitivo às

empresas participantes”, explica Rita Comini,

jornalista do SEBRAE MT.

No ano de 2011 a ControlSoft

conquistou 6 importantes prêmios, em ramos

de empreendedorismo, qualidade e inovação.

Foram e les : Prêmio In ternac iona l

Empreendedores da América Latina (SP),

Prêmio Top of Business (RJ), Prêmio Top of

Quality (SP), Latin American Quality Awards

(Buenos Aires/Argentina), Top Empreendedor

2011 (SP) e agora o Prêmio MPE Brasil (MT).

Atuando a 14 anos no mercado, a

ControlSoft é uma empresa que desenvolve

ControlSoft é vencedora do Prêmio MPE Brasil

João Nestor, Leandro Alba e José Marcelo

Page 7: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 7 www.controlsoft.com.br

sistemas e soluções para o agronegócio

brasileiro. Possui clientes em 8 estados do

país e conta com 7 unidades, sendo a central

de negócios localizada em Sorriso MT. Seus

fundadores João Nestor Mayer, Leandro

Antônio Alba e Roberto Romancini são de

origem sulista e juntaram-se ainda na década

de 1990 para realizar o sonho de montar

uma empresa de desenvolvimento de

software. A ControlSoft cresceu ao longo dos

anos e é referencia nacional no que diz

respeito a soluções para a gestão do

agronegócio brasileiro, atuando em

Armazéns Gerais, Revenda de Defensivos e

Peças Agrícolas, Cooperativas Agrícolas,

Cerealistas, Agroindústrias, Propriedades e

Condomínios Rurais , Centrais de

Recebimento de Embalagens, entre outras

empresas do segmento.

Lucimeire Dias, gestora do Prêmio MPE

Brasil em Mato Grosso, destaca que o

empenho das empresas esse ano foi maior

que nos anos anteriores, especialmente pelo

motivo de que no ano passado a Escola

Chave do Saber, de Cuiabá, venceu na

categoria Serviços de Educação da etapa

nacional. “O nível das empresas que foram

para a final também evoluiu muito”, diz

Lucimeire.

João Nestor Mayer conclui a satisfação

do recebimento do prêmio: “Esse prêmio

vem coroar de vez um ano de muito

trabalho, esforços e conquistas da

ControlSoft. Todos estão de parabéns:

colaboradores, clientes e parceiros. Sem a

contribuição de cada um, não seria possível

essa conquista”.

Page 8: ControlSoft Magazine 02

A ControlSoft vem aplicando uma es-

tratégia para alcançar uma gestão de

qualidade que gere os melhores re-

sultados a seus clientes. Este trabalho

foi reconhecido durante o Latin American Quality

Awards 2011, desenvolvido em 19 de novembro na

cidade de Buenos Aires.

A estratégia e as boas práticas baseadas na

Qualidade Total e as 40+10 ações permitem que a

ControlSoft apresente seu absoluto potencial a

seus clientes, os ajudando e prestando serviços e

produtos de qualidade, além de gerar uma cadeia

de valor.

“As conquistas da ControlSoft transmitem um

sinal claro: as empresas latino-americanas vêm un-

indo esforços para gerar maiores níveis de quali-

dade e um crescimento econômico garantido. Por

isso, foi muito reconfortante entregar à ControlSoft

o reconhecimento mais importante da América La-

tina, o Latin American Quality Awards”, diz o Dr.

Daniel Maximilian da Costa, CEO & Founder do

LAQI.

Um ponto chave da colaboração e man-

damento é o trabalho conjunto baseado nas

40+10 ações propostas pelo LAQI que demon-

stram as práticas de gestão do rendimento inte-

grado e ratificam a liderança da ControlSoft no

mercado.

O Latin American Quality Awards é um en-

contro empresarial que reúne as empresas com o

objetivo de compartilhar informações, atualizar

conhecimentos e reconhecer os notáveis exem-

plos de melhores práticas, a inovação e as con-

quistas individuais de promoção da qualidade.

Prêmio Fonte: Press Departament

Latin American Quality Insitute

ControlSoft recebe o reconhecimento mais importante da América Latina: o Latin American Quality Awards 2011

João Nestor e Roberto Romancini

Page 9: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 9 www.controlsoft.com.br

A informação é do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou, no

dia 21 de novembro as 100 cidades bra-

sileiras com maiores PIB Agropecuário do Bra-

sil. A cidade de Sorriso (Mato Grosso)

apareceu em primeiro lugar na lista,

alcançando o número de R$ 791 milhões em

faturamento bruto. Em 2º lugar está São

Desidério (Bahia) com R$ 753,031 milhões, e

Petrolina (Pernambuco) com R$ 658,796

milhões.

Segundo a mes-

ma pesquisa, Mato

Grosso tem 6 cidades

no ranking dos 10

maiores PIBs. Sapezal

aparece em 4º lugar

(2ª matogrossense)

com R$ 622 milhões.

Campo Verde aparece

em seguida com R$

522 milhões. Nova

Mutum é a 7ª no

ranking do pais (4ª

matogrossense) com

PIB de R$ 512 milhões. Primavera do Leste

aparece na sequência com R$ 509 milhões.

Campo Novo dos Parecis é a 10ª nacional com

R$ 491 milhões, superando inclusive Uberaba

(MG) em 9º, com R$ 505 milhões.

Lucas do Rio Verde aparece em

15ºlugar no país com R$ 405 milhões. Campos

de Júlio está com R$ 335 milhões; Itiquira é

22º com R$ 316 milhões; Nova Ubiratã aparece

em 28º com R$ 279 milhões; Ipiranga do Norte

é 44º com R$ 221 milhões; Brasnorte aparece

em 51º com PIB de R$ 211 milhões; Tangará

da Serra e 60º com R$ 199 milhões; Santa Rita

de Trivelato em 61º com com R$ 191 milhões;

Tapurah é 72º com R$ 188 milhões e Ron-

donópolis 73º com R$ 183 milhões. Ainda no

ranking das 100 maiores cidades, Sinop

aparece em 89ª lugar com R$ 165 milhões.

O PIB Agropecuário cresceu 0,61% em

junho, elevando

para 4,85% a

expansão do PIB

do setor primário

n o p r i m e i r o

semestre de 2011

na comparação

com o mesmo

período de 2010,

de acordo com

análise divulgada

pela Confederação

da Agricultura e

Pecuária do Brasil

(CNA). O estudo,

elaborado em parceria com o Centro de

Estudos Avançados em Economia Aplicada

(Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz

de Queiroz, da Universidade de São Paulo

(Esalq/USP), mostra que o aumento do volume

produzido e a elevação dos preços médios de

alguns produtos agrícolas, como algodão, café,

milho, laranja, soja e carne bovina, justificam o

crescimento do PIB.

Notícia

Divulgado o PIB agropecuário brasileiro

Page 10: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 10 Revista ControlSoft Socially

Conhecendo nosso cliente

A empresa que escolhemos para

entrevistar nessa edição da

revista possui uma relação muito

importante com a Controlsoft.

Um de nossos primeiros clientes em Sinop MT,

a Arroz Engenho traz em sua história uma

parceria sempre muito eficaz e de confiança

conosco.

Fundada em 2000, Arroz Engenho é uma

empresa de beneficiamento de arroz, e

também de secagem e armazenagem de

grãos. Suas proprietárias, as irmãs Vanessa e

Mônica Wendt Casarin vieram do Rio Grande

do Sul e em Sinop contruíram essa empresa

que é sinônimo de tradição e sucesso na

região. Atualmente, a empresa possui

capacidade de armazenamento de

aproximadamente 180 mil toneladas de grãos

em seus armazéns e silos, o que corresponde

aproximadamente 3 milhões de sacas,

tornando a função de armazenagem o carro

chefe da empresa. A capacidade da

beneficiadora é de 80 mil fardos por mês,

tendo como marcas: Arroz Engenho, Arroz

Vibrante e Arroz Florença.

Tendo no quadro atual cerca de 35

colaboradores, a Arroz Engenho possui dois

gerentes que gentilmente nos atenderam em

nossa visita: a Sra. Yara N. Fagundes Dahmer e

o Sr. Vilson José Schnneider.

Yara é formada em Sistemas de

Informação - Analista de Sistemas, especialista

em Gestão Estratégica de Recursos Humanos,

Docência do Ensino Superior e também

Direito Empresarial, atua como professora

universitária e também é empresária. Morava

no Paraná quando em 2004 foi convidada a

trabalhar na Empresa, onde responde pela

gerência dos cargos Administrativo e

Financeiro.

A Controlsoft veio conosco,

caminhando de mãos dadas

Romário Jales entrevistando Yara Dahmer

Page 11: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 11 www.controlsoft.com.br

Vilson é Contador e especialista em Gestão

Empresarial. Vindo do Rio Grande do Sul,

começou seus trabalhos na empresa em 2001 e

ocupa atualmente o cargo de Gerente

Comercial.

Yara foi quem gentilmente nos concedeu

entrevista na Arroz Engenho. Contou-nos que

a empresa atua num segmento muito

importante especialmente para a economia

matogrossense, atuando especialmente no

mercado das regiões centro oeste, norte e

nordeste.

A parceria com a Controlsoft começou em

março de 2001. Yara e Vilson nos contaram que

a relação das duas empresas era bem estreita,

pois ambas estavam em fase inicial, ainda em

expansão. “O que sempre marcou essa parceria

foi que a Controlsoft foi evoluindo junto com a

gente, veio caminhando conosco de mãos

dadas” afirmou Yara. Elogiou a atuação

constante do nosso ERP na busca de estar de

acordo com as exigências legais e ser

instrumento para a gestão da Arroz Engenho.

Porém, a gerente disse que sentiu o impacto

quando o desenvolvimento da Controlsoft foi

transferido para o sul do país, diminuindo o

contato direto com os programadores. Porém,

ela disse que diante dos avanços tecnológicos

que se vive atualmente bem como suas

tendências doravante, compreende que a

melhoria dos processos exige essa expansão da

empresa, bem como a necessidade de

acompanhar a evolução do mundo digital.

Confirmou que sempre é atendida em suas

solicitações.

2011 foi um ano muito bom para a Arroz

Engenho, segundo Yara nos contou. A

expectativa é que 2012 seja tão bom quanto e

Page 12: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 12 Revista ControlSoft Socially

que o mercado permaneça equilibrado. “Três

fatores são determinantes no sucesso de uma

safra: clima, clientes e governo. Tudo estando

bem com os três, a tendência é tudo

permanecer bem” afirma a gerente.

Arroz Engenho e sua atuação social

Um dos assuntos que mais abordamos

em nossa entrevista foi as ações sociais

desenvolvidas pela a empresa Arroz Engenho

na cidade de Sinop. Dentre essas ações,

destacam-se o apoio a entidades carentes, a

promoção de campanhas de conscientização

na área da saúde e também social e o apoio a

eventos da região. Arroz Engenho é a grande e

principal parceira no evento da Festa do Milho,

realizada todos os anos pela Faculdade de

Sinop – FASIPE. Yara explica que “o objetivo da

festa é mostrar como o milho pode ser

utilizado de diversas maneiras na alimentação

humana e não somente na alimentação animal

em sua maioria.” Além da Festa do Milho,

campanhas de conscientização também são

realizadas na parceria Arroz Engenho e FASIPE,

como a distribuição de panfletos sobre

hipertensão, diabetes e outras doenças,

realizando apresentações em locais públicos

de bastante movimentação, como os

supermercados, praças públicas e eventos da

faculdade. Yara destaca também a importância

da atuação da empresa nos projetos sociais

com crianças carentes, apoiando

especialmente o projeto do ensino da música

através das flautas a essas crianças. “É uma

oportunidade de um futuro diferente a essas

crianças que convivem com uma realidade

cruel, dando a elas a oportunidade de se

afastarem de vícios e prostituição e outros

perigos disponíveis a estes adolescentes”,

explica a gerente.

Page 13: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 13 www.controlsoft.com.br

Conhecendo a ControlSoft

Leonardo Cristiano Hubner

Técnico de Consultoria

Charles Koch

Técnico de Consultoria

Rodrigo Wilke Horbach

Técnico de Consultoria

Leandro Luiz Sassi

Analista de Consultoria

Romário Custódio Jales

Analista de Consultoria

Luís Adilson Rech

Analista de Consultoria

Elton Pires Martins

Supervisor de Consultoria

Setor de Consultoria Técnica

N essa edição da Controlsoft

Magazine apresentamos a

equipe de Consultoria

Técnica. São esses os

colaboradores os responsáveis pela

implantação de nosso sistema,

manutenção, consultorias específicas,

treinamentos e visitas periódicas.

A Consultoria Técnica da

ControlSoft é supervisionada por Elton

Martins, 30 anos, colaborador da

empresa desde outubro de 2007.

Charles Koch, 23 anos, graduado em

Tecnologia em Agronegócio,

colaborador da empresa desde

fevereiro de 2010. Leonardo Hubner,

20 Anos, cursando Ciências Contabeis,

colaborador da empresa desde

novembro de 2009. Rodrigo Wilke, 20

anos, cursando Agronegócio,

colaborador da empresa desde

dezembro de 2009. Leandro Sassi 24

anos, especialista em Redes de

Computadores, trabalha na empresa

desde julho de 2009. Luis Rech, 27

anos, é tecnólogo em Agronegócio,

trabalha na Controlsoft desde março

de 2007. Romário Jales, 22 anos, é

Administrador especialista em Gestão

Tributária, e integra o quadro de

colaboradores desde setembro de

2011.

Page 14: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 14 Revista ControlSoft Socially

Crônica Texto e Edição: Lucinei R. Loch

A revolução dos 4 anos: vão os computadores, vem

os tablets

Muitos de nós, usuários de computador, nos

últimos 4 anos já trocamos nosso velho

companheiro de trabalho e diversão por um

modelo mais atual com novos recursos. Essa é uma

troca necessária ocasionada pelo avanço das

tecnologias de informação e comunicação. E os

próprios fabricantes impõem essa necessidade de

troca de equipamento, justamente para a dissemi-

nação de novas tecnologias.

A quatro anos atrás, quando comecei a cursar

a faculdade, possuía em casa um computador com

monitor de tubo que ocupava grande parte da

minha mesa e uma CPU com poder de proces-

samento tão baixo para os dias de hoje que até os

celulares mais avançados possuem maior. Neste

momento o computador já estava perto de com-

pletar 4 anos de idade, pois foi adquirido em 2005,

e em 2009 acabei adquirindo um notebook, por ser

um aparelho mais avançado e que atenderia as

minhas necessidades de trabalho e de faculdade.

Em 2012 esse notebook vai entrar na regra dos 4

anos, em que terei que troca-lo novamente.

Estou contando essa história justamente para

retratar o que as pesquisas indicam sobre o com-

portamento do consumidor quanto a troca de

equipamento de informática, e para entrar no

ponto chave deste texto: a nova safra de compu-

tadores que está por vir por aí, por enquanto

conhecidos como a categoria dos tablets, com-

posto por iPads, Samsung Galaxy e Motorola

Xoom.

Mas o que esperar para o ano que vem e os

próximos 4 anos? Sem dúvida, 2012 será o ano em

que os tablets devem realmente ser um substituto

aos nossos atuais notebooks e netbooks. Em 2011,

por mais que os tablets tenham avançado em

questão de hardware, o software ainda está com

uma maturidade baixa, tendo o usuário muitas

vezes que recorrer ao computador para realizar

Windows 8: Totalmente desenvolvido para telas sensiveis ao toque, mantendo a compatibilidade

com a maioria dos programas atuais e mais antigos

Page 15: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 15 www.controlsoft.com.br

tarefas pouco mais avançadas.

O novo Windows 8, que está prometido para

ser lançado oficialmente em setembro de 2012, tra-

rá uma experiência totalmente nova para o usuário,

perdendo um pouco de sua cara corporativa (como

o menu iniciar e a área de trabalho, que continuam

ali, mas agora fazem parte de uma interface total-

mente nova, conhecida como metro).

Além do Windows 8, que já pode ser conferi-

do através de um beta lançado pela própria Mi-

crosoft, há a promessa de ser apresentando na CTIA

2012 (Feira que acontece em janeiro onde as

grandes empresas apresentam seus produtos para

o ano) o novo Microsoft Office 2012, que será total-

mente adaptado para as telas sensíveis ao toque.

Além do novo Microsoft Office e de uma nova pre-

via do Windows 8, neste evento deve ser apresen-

tando toda uma linha de tablets de diversos fabri-

cantes com os mais diversos tamanhos de tela e de

configurações. Para aqueles que desejam vislum-

brar o futuro antes da CTIA, podem pegar como

tablet modelo para essa nova leva o Acer Iconia

W500.

Mas estou falando apenas do Windows?

Outros exemplos de convergência para as telas

sensíveis ao toque estão no Android, atual sistema

que compõe a maioria dos celulares, mas que com

as ultimas atualizações que anda recebendo logo

deve estar presente em notebooks, além do anún-

cio dos desenvolvedores do Ubuntu estarem

adaptando o Linux para as telas sensíveis ao toque.

Tudo isso novamente prometido para o ano que

vem.

Logo se você esta esperando para trocar de

computador ou notebook por algo realmente novo,

pense antes de gastar o seu 13 e guarde ele por

alguns meses: as possibilidade de compra no mer-

cado serão grandes, e comprando agora você pode

acabar se arrependo depois por ter se antecipado

ao novo estágio da informática que está quase

“batendo a porta”.

Para concluir, computadores com tela sensível

ao toque existem desde 2000, mas não haviam tido

sucesso primeiramente pelo seu valor, chegando a

custar R$ 15.000,00 reais. O segundo motive do não

sucesso era a péssima interatividade que se tinha

com o sistema operacional. Isso até Steve Jobs usar

sua criatividade e lançar a revolução conhecida por

iPad, o que redefiniu o conceito de tablet. Então,

quando você estiver usando um tablet, agradeça a

Steve Jobs por ter empurrado a humanidade para

frente.

Acer Iconia W500: Um dos primeiros tablets da nova geraçáo e está pronto para receber o Win-

dows 8. Valor estimado de R$ 1600.00 (Dezembro de 2011)

Page 16: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 16 Revista ControlSoft Socially

MT: Em 2011, aves ultrapassam

bovinos

O carro chefe das exportações estaduais con-

tinua sendo o complexo soja, que sozinho, re-

sponde por 62,74% do total de negócios acumula-

dos até novembro deste ano. No entanto, as ven-

das de cortes de aves superaram pela primeira vez

na história as vendas de cortes bovinos. Como ob-

serva o economista da PR Consultoria, Carlos Vitor

Timo Ribeiro, foram 196 mil toneladas de aves ex-

portadas para 163,07 mil de carne bovina. O com-

plexo carnes segue como terceiro maior produto

da pauta estadual, atrás do milho.

O complexo soja registra negócios de US$

6,43 bilhões, com alta de 29,6% na receita para

apenas 0,9% em volume físico, em comparação ao

acumulado de 2010. Os destaques ficam para o

grão e óleo, com valorizações de valores em 37,8%

e 63,2%, respectivamente. O segundo produto mais

vendido até novembro é o milho com 15,19% de

participação no total estadual, cuja receita soma

US$ 1,55 bilhão, valorização de 53,7% em valor e

alta de 5,3% em volume embarcado. O complexo

carnes, com participação de 12%, soma US$ 1,23

bilhão, alta de 21% em valor e de 3,3% em volume.

Os cortes bovinos tiveram valorização de 17% e

redução de 8,6% no volume. As aves ascenderam

em mais de 46% a receita e em 25% em volume.

Suínos, que desde junho amargam o peso do em-

bargo imposto pela Rússia, fecham o período com

queda de 48% no faturamento de 47% nos em-

barques.

Timo Ribeiro faz menção às vendas de açúcar,

aumentadas em 74% em relação ao volume físico

embarcado no mesmo período de comparação do

ano passado (janeiro a novembro). Como aponta, a

valorização das cotações no exterior elevaram a

receita em quase 129%, totalizando US$ 12,10 mi-

lhões em negócios. As boas cotações se es-

tenderam ao algodão. As vendas acumulam

saldo de US$ 620,82 milhões, o que represen-

ta valorização de 69% e incremento de 29,7%

nos volumes exportados.

` DESTINO – A Ásia segue como maior

parceiro, responsável por cerca de 51% dos

negócios realizados no período. Deste bloco

econômico se destaca a China, que responde

sozinha por US$ 3,27 bilhões dos US$ 5,23

bilhões realizados pelo continente. A União

Europeia ampliou em 124% as compras e re-

sponde por 45,84% do total exportado pelo Estado,

que soma negócios de US$ 2,20 bilhões. A Holanda

(Países Baixos) se mantém como a principal porta

de entrada da pauta estadual, com compras de US$

893,40 milhões. Em terceiro maior destino por

blocos, está o Oriente Médio, cuja participação no

total é de 9,26%, mas com negócios incrementados

em 54% no intervalo de um ano. O bloco soma

compras de US$ 950,28 milhões e tem o Irã como

maior comprador, sozinho respondeu por mais da

metade do comércio, com US$ 589,29 milhões.

Relacionando apenas os países que mais im-

portam a pauta estadual estão: China, Holanda,

Tailândia, Irã e Espanha.

[Fonte: Diário de Cuiabá]

Notícias Agrícolas Edição: Lucinei R. Loch

Notícias dos principais portais de agronegócio

Page 17: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 17 www.controlsoft.com.br

Microtoxinas desafiam armazéns

O setor de armazenagem terá de passar por

transformações significativas nos próximos anos. A

partir de 2017, o Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (Mapa) ampliará as exigências téc-

nicas impostas aos depósitos de grãos. Para

atender às mudanças, o agronegócio discute im-

plicações das novas regras no 5.º Simpósio Sul de

Pós-colheita de Grãos, promovido pela Associação

Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos), em Espumoso

(RS). Entre as preocupações, estão também exigên-

cias sanitárias, que dizem respeito à saúde do con-

sumidor final, como a presença de micotoxinas nos

alimentos.

“O consumidor desconhece o problema. As

micotoxinas são altamente prevalecentes no Brasil.

Depois que se formam, não adianta fazer mais na-

da”, aponta Carlos Augusto Mallmann, coordenador

do Laboratório de Análises Micotoxicológicas da

Universidade Federal de Santa Maria, referência

mundial no assunto.

Existem pesquisas estimando que 62% dos

alimentos consumidos pelo brasileiro são alvos das

micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por

fungos que surgem por meio da decomposição dos

alimentos. A lista de produtos inclui o tradicional

arroz com feijão, além de sucos, frutas secas, leite,

queijos, vinhos, entre outros. Análises de laborató-

rio identificaram mais de 300 tipos de micotoxinas

nos produtos comercializados no Brasil.

As empresas que trabalham com armazena-

gem deverão se adaptar para que os fungos não se

multipliquem em suas instalações. Silos construídos

há décadas e sem manutenção adequada apresen-

tam fatores preponderantes – umidade, tempera-

tura e sujeira – para a proliferação das micotoxinas.

A mistura de alimentos novos com antigos também

favorece o problema.

No início deste ano, a Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma normativa

quanto aos limites máximos tolerados (LMT) para

micotoxinas em alimentos. Algumas medidas já

estão em vigor e devem ser adotadas imedi-

atamente pelas empresas que importam,

produzem, distribuem e comercializam bebidas,

alimentos e matérias-primas listadas na resolução.

A implantação total da normativa ocorrerá somente

em 2016.

[Fonte: Gazeta do Povo]

Aprovação do Código Ambiental

garante tranquilidade ao campo

Uma longa espera dos produtores rurais ter-

minou na noite da última terça-feira (6) quando o

Código Florestal brasileiro foi aprovado no Senado

Federal, depois de anos de discussão. A Federação

da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Cata-

rina (Faesc) comemora o resultado, pois a nova lei

trará segurança jurídica e levará paz aos mais de

190 mil produtores rurais do Estado.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo,

acredita que a nova legislação atenderá as neces-

sidades da agricultura familiar, dos pequenos, mé-

dios e grande produtores. “O novo Código benefi-

ciará 96% dos produtores rurais catarinenses e evi-

tará que cerca de 32 mil estabelecimentos rurais

deixem de produzir”.

O novo Código traz uma série de regras sobre

a preservação ambiental em propriedades rurais,

entre elas a questão da Reserva Legal, que indica o

limite de mata nativa que deve ser preservado den-

tro da propriedade. Ou seja, a área a ser protegida

Page 18: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 18 Revista ControlSoft Socially

na Amazônia Legal corresponde a 80% da proprie-

dade; 35% no cerrado; e 20% em outras regiões. O

texto possibilita também a redução da reserva para

50% em Estados com mais de 65% das suas áreas

em reservas ambientais se autorizada pelo Con-

selho Nacional do Meio Ambiente.

Sobre as Áreas de Preservação Permanente

(APPs), o novo Código obriga aos proprietários

com até quatro módulos fiscais a não exceder a

recuperação em 20% da área da propriedade. Em

Santa Catarina, 187 mil propriedades são consider-

adas de Agricultura Familiar e outras 7.800 pos-

suem acima dos 4 módulos. Estas serão obrigadas a

fazer o georreferenciamento para ter acesso às áre-

as consolidadas.

A nova lei assegura a manutenção de ativida-

des agrossilvopastoris nas margens dos rios

somente nas áreas consolidadas até 2008 e autoriza

o uso de APPs para alguns tipos de cultivos, como

maçã e café. A pecuária também ficaria permitida

em encostas de até 45 graus.

As propriedades autuadas até julho de 2008

podem converter multas com reflorestamento.

Além disso, pequenos empreendimentos rurais po-

derão manter cultivos e outras atividades de baixo

impacto ambiental em Áreas de Preservação Per-

manente (APPs) e de reserva legal desde que o

imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural

(CAR). As atividades também devem ser declaradas

ao órgão ambiental.

Uma outra mudança apoiada

pela Faesc é com relação ao incentivo

econômico aos produtores que

preservam. O prazo para a criação de

Programas de incentivo pelo Governo

é de 180 dias após a publicação do

novo Código.

“É um momento histórico para o

Brasil, pois a nova lei traz conceitos

mais claros, o papel dos Estados e nor-

mas que beneficiarão o agricultor fa-

miliar a continuar preservando o meio

ambiente”, enfatiza Pedrozo.

O vice-presidente da Faesc, Enori

Barbieri, explica que a nova lei foi

baseada no código ambiental de SC, o primeiro do

país. “Isso já nos dá tranquilidade, pois a nova leg-

islação nacional, depois de ampla discussão, ficou

ainda melhor que a catarinense”, avalia. Por isso, a

Faesc pedirá um estudo e indicará ao Governo do

Estado e à Assembleia Legislativa adequações à lei

Federal.

Na avaliação do vice-presidente, o Senado foi

muito coerente na elaboração do novo texto. Ele

explica que, hoje, 50% da área de SC é considerada

mata nativa e que a preservação é e continuará

sendo um compromisso dos produtores rurais.

“Eles têm consciência de que o cuidado com o

meio ambiente interfere no clima, na qualidade da

terra e do alimento, ou seja, os produtores rurais

com certeza comemoram a aprovação do novo

Código, pois agora poderão preservar e produzir

com tranquilidade e segurança”.

[Fonte: Agrolink]

Paraguai perde certificação de país

livre de aftosa

Assunção (Prensa Latina) A Organização In-

ternacional de Epizootias (OIE) retirou do Paraguai

a certificação de país livre da aftosa por vacinação

ao perder esse estatuto a denominada Zona de Alta

Vigilância, informaram nesta quarta-feira meios de

imprensa.

Page 19: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 19 www.controlsoft.com.br

Com esta decisão as duas zonas sanitárias

estabelecidas na nação sul-americana foram veta-

das pelo organismo internacional, com sede na

França.

A primeira das demarcações compreende 15

quilômetros ao longo de todas as fronteiras e a se-

gunda o restante do país.

No último dia 18 de setembro com a de-

tecção de um surto de febre aftosa em um es-

tabelecimento ganadeiro no departamento de San

Pedro, centro, este última perdeu a condição.

A zona de Alta Vigilância tinha recuperado

esse estatuto em maio deste ano e ontem foi notifi-

cada sua retirada do Serviço Nacional de Qualidade

e Saúde Animal, declarou o jornal ABC Cor, Hugo

Idoyaga, diretor de Relações Internacionais da en-

tidade.

O servidor público explicou que na prática a

OIE retirou do Paraguai a condição de país livre da

febre aftosa através da vacinação.

Idoyaga assinalou que a entidade justificou a

medida por conta do não cumprimento do ponto

8.5 do Código Sanitário, referido aos estudos sero-

lógicos dos animais em movimento na fronteira,

"de difícil cumprimento por seus custos", referiu a

fonte.

A suspensão -considerou- constitui um retro-

cesso para o país ao ter que revisar todos os pro-

cedimentos: vacinação, processos de serologia, mo-

vimentações de animais, além do cumprimento da

parte técnica estabelecida nos manuais da OIE.

O especialista paraguaio estimou que em

meados do próximo ano apresentarão a solicitação

para recuperar a condição perdida.

[Fonte: Prensa Latina]

Mercado de defensivos agrícolas deve

fechar o ano com crescimento de 11%

nas vendas

As vendas de defensivos agrícolas devem

encerrar este ano com um crescimento de 11% so-

bre o ano passado e alcançar um movimento finan-

ceiro estimado em US$ 8,1 bilhões, segundo pro-

jeções do Sindicato Nacional da Indústria de

Produtos para Defesa Agrícola (Sindag). Esse ritmo

de expansão ficou ligeiramente acima do constata-

do entre 2009 e 2010, quando o faturamento

passou de US$ 6,6 bilhões para US$ 7,3 bilhões.

Tradicionalmente, a maior procura por esses

produtos ocorre no segundo semestre, quando os

agricultores se preparam para o plantio da safra de

verão. De acordo com o gerente de Informação do

Sindag, Ivan Sampaio, 70% da comercialização

ocorrem no segundo semestre e a maioria dos

produtos (80%) vem de fora do país, com predomí-

nio dos defensivos fabricados na China.

De janeiro a outubro, as vendas cresceram

10%, com um faturamento de R$ 10,2 bilhões ante

R$ 9,2 bilhões, no mesmo período de 2010. A maior

expansão de negócios foi constatada no segmento

dos inseticidas, com alta de 21%, seguida dos acari-

cidas (16%). Esse aumento se deve à elevação da

área plantada de algodão e também devido à

aplicação nos plantios da cana-de-açúcar, da soja,

do café, dos hortifrutigranjeiros e do trigo. Quanto

aos acaricidas, 90% foram destinados à produção

de citros.

Já os pedidos de herbicidas, que até julho

tinham caído 2,9%, tiveram uma reversão no acu-

mulado até outubro, superando em 8% a procura

registrada em igual período de 2010. O mesmo foi

verificado no caso dos fungicidas, que vinham em

queda até julho, com 9,8% menos de demanda, e

alteraram esse quadro com uma ampliação das

vendas de 3%.

Em ambos os casos, o motivo da baixa procu-

ra até julho tinha sido a estiagem prolongada, o

que reduz o aparecimento de fungos e ervas danin-

has em culturas como as de soja, hortifrutigranjei-

ros, batata e milho, justificou Sampaio. Com a en-

trada da época mais chuvosa, a situação se inver-

teu. Dados do Sindag indicam aumento da procura

por defensivos para as culturas de cana-de-açúcar,

algodão e pastagens.

[Fonte: Agência Brasil]

Page 20: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 20 Revista ControlSoft Socially

C onforme já escrevi em outros

artigos sobre agrotóxicos,

“agricultura é poluição”. É que

onde se faz agricultura deixa de existir

ecossistema, passa a ser agrossistema.

Tudo isso porque precisa-se alimentar uma

população planetária crescente. Desta

forma, entendo que o ser humano é o

maior predador do planeta. E as pragas e

doenças, quando descobrem uma lavoura,

dito agrossistema, encontram alimento,

sombra e tranquilidade, e nenhum inimigo

natural, como ocorre num ecossistema. É

comer e comer o dia inteiro, reproduzindo

-se sob as bênçãos de nosso clima tropical.

Caso não se use agrotóxicos eles podem

reduzir de 40% a até 80% o que se

pretendia colher, sejam frutas, verduras,

legumes ou grãos. É prejuízo na certa, daí

o uso dos agroquímicos, também

chamados pelos puristas como defensivos

agrícolas.

Separemos uma coisa, para o bom

entendimento aos leigos daquilo que

estou explicando: agrotóxicos seriam os

remédios das plantas, enquanto os

fertilizantes seriam os seus alimentos. É

bom que se diga que fertilizantes são de

origem mineral, e não são químicos,

exceto o fertilizante nitrogenado, mas a

“química” aí é mínima, pois o nitrogênio

está no ar, na atmosfera que respiramos, e

é “capturado” por processos químicos,

através do uso de gases como

catalisadores. Na soja, por exemplo, e em

outras leguminosas, como o feijão, nem se

usa fertilizante nitrogenado, pois se faz a

inoculação nas sementes das plantas e

estas fixam o nitrogênio, dispensando o N

da fórmula do NPK.

Sobre os chamados “alimentos

contaminados por agrotóxicos”, como

falam as pessoas que mal conhecem o

assunto, eles apenas repetem o que os

outros dizem. A verdade é que na química,

parafraseando Paracelso, um famoso

médico e alquimista alemão da época da

Renascença, a “dose faz o veneno”. Ou

seja, tudo depende de quanto se ingere de

um produto, seja químico ou alimento.

Nesse sentido, se você tomar muita, mas

muita água mesmo, até ela pode fazer mal

e matar, e não falo aqui de se morrer

afogado, não.

As doses de agrotóxicos são

planejadas para matar insetos e não gente

de sangue quente, e com peso milhares de

vezes maiores do que o de um inseto.

Por exemplo: um inseticida tem uso

desde 100 ou 200 g por hectare (1 hectare

ou ha = 10.000 m2 ou seja, 100 x 100

metros) a até uns 2 kg, varia conforme o

produto, e é diluído em água em

quantidades de 200 a 500 litros de água a

serem pulverizados por cada 1 ha. Então,

faça o cálculo comigo, se 1 kg tem 1.000

gramas, e se 1 ha tem 10.000 m2, são Tud

o o

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Page 21: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 21 www.controlsoft.com.br

despejados, sobre as plantas e também no

solo, porque sempre há perdas, cerca de 0,10

mg por m2.

Ainda neste exemplo, perceba que numa

área de 1 m2 de lavoura é possível se ter 5 kg

de tomate, ou 3 kg de morangos, só para

lembrar. Isto significa dizer que, cada tomate,

ou morango, se for bem pulverizado, se terá

depositado de 0,01 mg a 0,03 mg por fruta. E

se vc consumir esse produto, lavando

normalmente em água corrente, poderá,

teoricamente, permanecer 0,001 mg por fruta.

Considerando que a dose letal daquele veneno

para uma pessoa, seja de 0,10 g por kg vivo,

você teria que consumir 100 kg de tomate por

dia multiplicado pelo seu peso, para ter uma

dose letal... Estaria parcialmente certo, se você

argumentar, que 2 ou 3 kg de tomate

“envenenado” e não lavado poderá causar

problemas de toxicidade a você, isto se você

for um alérgico, como eu sou. Mas não mata,

pode crer, no máximo poderia dar uma

diarréia, ou coceiras, ou dor de cabeça. As

formas que temos de nos prevenir contra isso

é, primeiro, lavando os produtos, e, segundo,

variando a alimentação, assim você nunca vai

consumir o mesmo agrotóxico. Claro, nunca

coma mais do que 5 kg do mesmo alimento no

mesmo dia...

Assim fazendo a gente consegue morrer

com mais de 100 anos, e poderemos

tranquilamente morrer atropelados quando

chegarmos lá. Afora isso, é importante ressaltar

que, à exceção dos inseticidas organoclorados,

que são cumulativos, uma das razões do seu

banimento, os demais princípios ativos são

metabolizados e eliminados do organismo

humano pelas vias normais de excreção.

Li, dias atrás, uma declaração do pessoal

técnico-agrícola da CEASA-SP que “os

ingredientes ativos proibidos para uso agrícola,

tais como inseticidas organoclorados (BHC,

DDT, Aldrin, Dieldrin, Heptacloro etc.) e os

fungicidas mercuriais, todos efetivamente

banidos, não têm sido detectados nas análises

e nem existem evidências de que estejam

sendo usados no Brasil”. E se acontecer é caso

de polícia, pode mandar prender.

Tem mais coisa.

"Os agricultores brasileiros usam muitos

agrotóxicos e por isso o Brasil é campeão

mundial no uso de agroquímicos". A primeira

afirmação é mentirosa, pois os agricultores

brasileiros usam o necessário, até porque esses

produtos são muito caros, em média um

herbicida ou inseticida de primeira linha custa

mais de US $ 20.00 por litro ou quilo. Se o

leitor calcular que um agricultor médio ou

pequeno tem no mínimo 80 ou 100 hectares dá

para calcular as despesas de forma simples,

não é? Ninguém gosta de jogar dinheiro fora.

Usa-se porque é absolutamente necessário.

Page 22: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 22 Revista ControlSoft Socially

Relembre o trem humano na foto lá de cima

deste artigo.

Já a segunda crítica, de que somos

campeões mundiais, essa é verdadeira, mas

apenas no valor absoluto e no total utilizado

no ano, pela simples razão de que somos um

país continental, de dimensões gigantescas. Os

EUA eram os campeões, até 2 anos atrás, e

“perderam” essa posição porque passaram a

usar lavouras transgênicas, que usam menos

agrotóxicos, especialmente milho, soja e

algodão. No Brasil estamos atrasados ainda

nesse quesito, por culpa dos biodesagradáveis,

que não querem nem uma coisa nem outra.

Aliás, ninguém sabe o que eles querem...

Quando se faz o cálculo médio, conforme

a FAO / ONU, de kg ou litro por hectare usados

de agrotóxicos, caímos para a 9ª posição, pois

os EUA, Alemanha, França, Argentina, Itália,

Espanha, Japão e Holanda, ganham de nós de

goleada, em quantidade (peso) e em dólares.

E mesmo que fôssemos campeões no uso

médio por hectare, a justificativa para isso seria

mais do que lógica, pois somos o único país

tropical dessa lista, onde os insetos proliferam

espantosamente. É no calor que nasce mais

mosquito, não é? Lá no hemisfério Norte o

clima é frio, e não facilita a vida dos insetos,

reduzindo com isso o uso dos venenos. Mas

não é só isso, é que justamente por sermos um

país tropical, ou de clima temperado, com sol

abundante o ano inteiro, que podemos plantar

na mesma área de terra duas lavouras por ano,

safra de verão e safrinha de pré-inverno. Na

média, acabam sendo 5 safras a cada 2 anos.

Enquanto os americanos e os europeus só

conseguem 1 safra por ano, pois no inverno

não dá para plantar nada, é só gelo.

Outra acusação falaciosa que se faz hoje

em dia, especialmente o pessoal da Anvisa, é

que usamos no Brasil agrotóxicos que seriam

“proibidos” nos EUA ou na Europa. O que

ocorre, na verdade, é que são produtos sem

pedido de renovação de registro na Europa ou

EUA, porque as patentes venceram. Se não tem

registro não pode vender. E aqui no Brasil

também é assim. Mas isso é muito diferente de

ter sido “proibido”. As empresas não renovam

os pedidos de licença dos produtos com

patente vencida para tentar “dificultar” a ação

dos genéricos vindos da China, África do Sul,

ou Israel. Os genéricos ficam sem “referências”

de padrão para registrar produtos na Europa.

No Brasil, como o Governo Federal estimula os

genéricos, a importação é livre e solta. Temos,

ainda, uma concorrência feroz disputando

lavoura a lavoura a venda dos agrotóxicos,

especialmente chineses, e são todos genéricos,

os que se diz que foram “proibidos” na Europa.

Há um exemplo gritante ocorrendo no

mercado brasileiro, o do inseticida

metamidofós, recentemente proibido. É um

produto altamente eficiente, apesar da alta

Page 23: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 23 www.controlsoft.com.br

toxicidade, para várias culturas (milho, soja,

café, batata, algodão) e foi desenvolvido pela

Bayer nos anos 1950, tinha o nome de

Tamaron, e apenas a antiga Hokko, hoje Arysta,

depois de vencida a patente, conseguiu

sintetizar e fabricar o produto, com o nome de

Hamidop. Concorreram no mercado brasileiro

até a chegada dos genéricos, dentre outras

empresas a Fersol. Quando os genéricos do

gênero metamidofós entraram aqui no Brasil a

Bayer já tinha no mercado internacional um

produto mais efetivo, com menor toxicidade e

provavelmente maior rentabilidade.

Além dos genéricos importados, a Fersol,

empresa 100% brasileira, conseguiu sintetizar e

fabricar o metamidofós aqui no Brasil, se não

me engano desde os anos 1990, mas agora a

Anvisa, numa ação intempestiva e ditatorial,

por meio de portaria, sem ouvir ninguém, e

tampouco sem direito de defesa, conseguiu

proibir a fabricação e venda do metamidofós

no Brasil, a partir de junho deste ano. Se não

houver uma liberação há o perigo de a Fersol

quebrar, pois era o seu principal produto.

A pergunta que fica no ar é: por que não

proibiu antes? Proibir, aliás, nem é a pergunta

certa, a pergunta justa é: por que liberou? Sim,

porque a Anvisa é um dos 3 órgãos federais

que autorizam e liberam a fabricação e

venda.Primeiro libera, e autoriza, mas depois

proíbe? Ora, onde estamos?

Tem alguma coisa errada nesse angu, e

não é só propaganda ideológica contra

agrotóxicos, não. Vejo que a Anvisa deve

explicações aos agricultores brasileiros.

Ainda sobre os perigos dos agrotóxicos,

uma garantia científica é confirmada pelo

médico toxicologista Ângelo Zanaga Trapé,

professor-doutor da Faculdade de Ciências

Médicas da Universidade de Campinas,

Unicamp, dita em entrevista à rádio CBN (em

24.06.10): "Tenho 30 anos de trabalho em

clínica pública de saúde e, em todos esses

anos, jamais detectei um caso de intoxicação

alimentar por essas substâncias", afirma ele.

Da minha parte afirmo que, se os

agrotóxicos efetivamente fizessem tanto mal

como apregoam seus inimigos, aconteceria ao

contrário com a expectativa de vida média dos

seres humanos, não é verdade? Essa média é

cada vez maior, no planeta inteiro.

Portanto, consuma seus alimentos sem

neuroses. E se você leu este artigo até aqui,

saiba que não é exatamente tudo o que você

precisava saber, pois tem muita ciência, mais

tecnologia e legislação, amparando o uso dos

agrotóxicos. Mas já foi um bom começo...

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ANO I - Nº 20 | 2011 24 Revista ControlSoft Socially

Acontecimento

Confraternização Controlsoft

N o dia 03 de dezembro a

Controlsoft unidade de negócios

de Sorriso MT realizou a

Confraternização de final de ano

com seus colaboradores. A noite foi muito

animada especialmente pela comemoração de

um ano cheio de conquistas e muito trabalho.

A festa trouxe como tema um luau e os

colaboradores vieram vestidos de branco,

como um verdadeiro reveillon.

Debora Freitas foi a organizadora do

evento: “Foi uma imensa alegria organizar a

confraternização da ControlSoft de 2011.

Pensei em cada detalhe com muita atenção e

carinho, para fazer de nossa festa, um

m o m en t o d e d i v e r sã o , a m i za de ,

agradecimento e fechamento de um ano

maravilhoso. Onde cada um de nós,

comemorou com os amigos e familiares a

conquista de todos os desafios lançados

durante o ano.“

Agradecemos o ano maravilhoso que

tivemos e acreditamos que o ano que virá será

ainda melhor, se juntos trabalharmos. Nossos

clientes, parceiros e colaboradores são o

motivo de nossa existência. A todos,

estendemos nossos votos de sucesso e

realização no ano que se inicia. Parabéns!

Romário e Debora João Nestor e Márcia Ana Maria e Marlon

Page 25: ControlSoft Magazine 02

Revista ControlSoft Socially 25 www.controlsoft.com.br

Confraternização Controlsoft

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Page 27: ControlSoft Magazine 02

Na próxima edição...

Vamos apresentar nosso Setor

Administrativo, gerenciado pela colaboradora

Debora Freitas.

Conheça nosso Módulo Financeiro e as

soluções que o ERP Controlsoft tem a

proporcionar quanto as finanças de sua

empresa.

Nossa sessão Conhecendo o Cliente

contará a história da cooperativa COOAVIL,

nosso cliente Controlsoft em Sorriso MT.

Page 28: ControlSoft Magazine 02

ANO I - Nº 20 | 2011 28 Revista ControlSoft Socially