magazine agrofest - edição 02 - julho/agosto 2014

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1 Ano I - Edição 02 - Julho - Agosto 2014 Distribuição gratuíta Preço da borracha está em queda no mercado global Página 16 Página 26 Entrevista secretário do Meio Ambiente Rubens Rizek Conheça a nova formação da dupla mais querida do Brasil

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Magazine AgroFest - Edição 02 - Julho/Agosto 2014 www.magazineagrofest.com.br

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Ano I - Edição 02 - Julho - Agosto 2014

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Preço da borracha está em queda no mercado global

Página 16 Página 26

Entrevista secretário do Meio Ambiente Rubens Rizek

Conheça a nova formação da dupla mais querida do Brasil

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

Queremos agradecer aos leitores, parceiros e amigos que nos apoiaram na realização do nosso sonho e que fizeram ele “voar mais alto”, já que na segunda

edição, estamos abordando temas de extrema importância para a região. Como o crescimento da produção de arroz para 2014, a baixa do preço da borracha no mundo, o Brasil poderá se tornar o maior produtor mundial de soja, a pesqui-sa da Unicamp em utilizar o bagaço da laranja para transfor-mar em etanol, banana transgênica que pode matar a fome, a Fenasucro, a Agrifam, entrevista exclusiva com o secretário do meio ambiente sobre o CAR, a tradicional Comitiva Água Doce e sua história, a história da Ekip Rozeta, a genética de campeões da Tropa WR, além de nossos colunistas que abor-dam a ABQM, o mundo da Moda, o Social Western entre mui-tas coisas.

Tenham todos uma ótima leitura.

Leandro Gasparetti José Eduardo Costa

Diretor GeralLeandro Gasparetti17 99151-5658 | [email protected]

Diretor ComercialJosé Eduardo Costa17 99774-0591 | [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro GasparettiMTB: 76039/SP

Jornalista André Luiz de Oliveira SouzaMTB: 75680/SP

FotografiaLeandro Gasparetti

Projeto Gráfico e DiagramaçãoRede A Comunicação 17 99212-1016

ImpressãoFotogravura Rio Preto17 3016-4000

ColaboradoresApabor, Lacerda Press, Phá-brica de Ideias, Ruy Sampaio, Luciana Reis, Lívia Gomide.

AgradecimentosVia Trajes, Marcar Rodeio

Tiragem5 Mil Exemplares

PeriodicidadeBimestral Distribuição Gratuita

INDICE

Voar mais Alto

Fenasucro 2014 06

Genética de cavalos

34

4218

Queima do alho08

Enrique Moraes - Ekip Rozeta

24Carreiro & Capataz

Bagaço de laranjapode virar etanol

40Banana transgênica

AgroFest

“Jesus eu confio em Vós”

Foto Capa: Elo Santos

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AgroBusiness

Com 90% dos espaços vendidos, Fenasucro traz várias novidades para a edição 2014

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Fotos: Renato Lopes - Divulgação

Com 90% dos espaços vendidos, Fenasucro traz várias novidades para a edição 2014

Considerado o maior evento do se-tor sucroenergético do mundo, a Fenasucro tem boas expectati-

vas com relação à geração de negócios e à intenção de investimentos dos vi-sitantes. Faltando pouco mais de dois meses para a realização do evento, 90% dos espaços disponíveis já foram comercializados. Cerca de 550 exposi-tores devem estar presentes na Feira.

Entre as novidades neste ano é a re-formulação e ampliação do setor de Transporte e Logística. Nele, haverá sub-setores inéditos como Armazena-gem, Equipamentos de Proteção Indi-vidual e Segurança Eletrônica, além de Test Drive de caminhões. O evento é também setorizado em Agrocana (se-tor agrícola voltado para a lavoura), Forind (Fornecedores Industriais) e Indústria. Outra novidade é o Espaço Conhecimento e Gestão Profissional, onde serão centralizados as palestras, debates e conferências com especialis-tas do setor.

Uma parceria estabelecida entre a Feira e o SEBRAE/SP também viabiliza-rá a presença de 16 micro e pequenas empresas voltadas à cadeia produtiva do setor sucroenergético, garantindo a elas maior acesso a este mercado e a aproximação com grandes fornecedo-res e compradores.

Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e Ceise Br, a 22ª da Fenasucro espera receber 33 mil visitantes e gerar 2,2 bi em negócios. “Esta grande adesão à Feira, mesmo em um cenário considerado difícil para o setor, mostra que há o interesse em

investir em produtividade, aumento de eficiência e alternativas no merca-do. E é exatamente este o objetivo do evento”, explica Gabriel Godoy, Dire-tor da Fenasucro.

Fique por dentro de tudo no site do evento: www.fenasucro.com.br

Evento acontece em Sertãozinho-SP de 26 a 29 de agosto

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Pensar em Queima do Alho, nos remete a mais tradicional e, con-siderada uma das mais antigas

comitivas do Brasil, claro, que estamos falando da Comitiva Água Doce, que desde 2010 tem a frente ninguém me-nos que Carlos Batista Martins Moura, mais conhecido com Carlinhos Manco.

Para quem já ouviu falar ou já provou a tricampeã de Barretos (2009, 2012 e 2013), talvez não saiba que é uma tradi-ção da família e se originou na década de 50, com o saudoso Edemundo Mar-tins Moura (falecido em 2010), que nas-ceu em Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul e, veio para a cidade de Icém, localizada no interior paulista, ainda menino. Aos 20 anos, Edemundo, mon-tou a famosa Comitiva Água Doce e

FOGUEIRA, MODA DE VIOLA E QUEIMA DO ALHOAgroCultura

junto com a esposa, Iony Dias Moura, viajou Brasil afora levando as boiadas e comendo a tradicional Queima do Alho, que ganhou força em Barretos. “Lembro dos meus pais falando que, antigamente, no Frigorifico Minerva em Barretos, os peões se reuniam e faziam a comida, enquanto esperavam os bois serem descarregados – pois, no passado os bois vinham pela terra, sendo uma longa viagem, e chegavam magros, sendo encaminhados para as fazendas da região, para engorda – para depois serem sacrificados” relem-bra Manco.

Com o nascimento do 1º filho, Iony, deixou de acompanhar o marido nas viagens para se dedicar a família, que cresceu tendo no total cinco filhos,

sendo eles: João Bosco Martins Mou-ra, Carlos Batista Martins Moura, Ricar-do José Martins Moura, Aguinaldo An-tônio Martins Moura e Paulo Roberto Martins Moura.

Mas em meados de 66, Edemundo, parou de viajar com a comitiva para se dedicar a criação de gado, na Fazenda Porto Velho na região de Icém, por 11 anos, foi quando a cana de açúcar co-meçou a ganhar espaço nos pastos, onde decidiu ir para Goiás criar seu gado - vindo de tempos em tempos ver a família ou iam vê-lo - ficando lá até 93, quando resolveu voltar. “Ele nunca se afastou da comitiva, dava um tempo e depois voltava, já que ela era sua pai-xão. Desde a época que meu pai veio do Mato Grosso do Sul, nunca abando-

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FOGUEIRA, MODA DE VIOLA E QUEIMA DO ALHOFotos: Leandro Gasparetti

namos a lida com o gado, mesmo com a vinda da cana sempre estivemos en-volvidos com gado” comenta Manco.

Em mais de 50 anos de história da comitiva, que já rodou por boa parte do Brasil indo para algumas das mais tradicionais festas do peão como Bar-retos-SP, São José do Rio Preto-SP, Paulo de Faria-SP, Pirajuba-MG, Fru-tal-MG, Patrocínio-MG, Iporá-GO, Rio Verde-GO, Vacaria-RS, no aniversário de 40 anos da dupla Chitãozinho & Xororó, em Brasília-DF, no aniversá-rio de Joaquim Roriz, ex-governador da cidade, entre outras. Ao assumir a comitiva, Carlinhos Manco - que desde os 3 anos de idade aprendeu a montar no cavalo para acompanhar o pai nas viagens - recebeu o apoio dos irmãos,

da esposa Cilenei e do filho Fabricio, já que teve de seguir em frente com a co-mitiva, após a morte do pai.

“Meu único receio é que a Queima do Alho vire uma competição culinária e esqueçam da tradição, pois hoje em dia com a tecnologia as pessoas tro-cam a lamparina, pela lanterna, dormir na rede, pelo carro ou hotel e a moda de viola, ao som do violão e do canta-dor, pelo celular ou aparelho de som” comenta “Eu represento o peão da re-gião de Barretos, à moda antiga, com as minhas traias, meus burros e a boa e velha comida de peão” finaliza Manco.

Para quem quiser contratar a Comiti-va Água Doce, basta entrar em conta-to pelos telefones: (17) 99752-9784 / 3282-2536.

Fotos: Arquivo Pessoal

Edemundo Martins Moura - Fundador da comitiva Água Doce (In-memorian)

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FETAESP REALIZA 11ª AGRIFAM NO INÍCIO DE AGOSTO

Foto: Sergio SiquinelliAgroFeiras

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp) realiza no início

de agosto a 11ª Agrifam - Feira da Agri-cultura Familiar. Neste ano, o evento trará novidades em pesquisa agrícola, na comercialização de produtos e ser-viços, na atuação institucional no cam-po e na produção e no comércio direto entre agricultores familiares e o públi-co visitante.

A agricultura de precisão é uma das novidades dessa edição. Na área de pesquisas agrícolas e de comercializa-ção de produtos, os visitantes encon-trarão instrumentos e produtos de alta tecnologia para o aprimoramento da produção. Ainda na área comercial, haverá novas marcas presentes, com tratores, caminhões, implementos, in-sumos entre outros.

Já na área Institucional, a Fetaesp irá apresentar o trabalho realizado com a execução do Programa Nacional de Ha-bitação Rural (PNHR), contando com uma maquete em tamanho natural de

uma moradia do programa e a explica-ção sobre seus benefícios. Outra ação institucional realizada nessa edição será o atendimento da Secretária do Meio Ambiente que estará auxiliando os agricultores sobre o adequado pre-enchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Agroindústria - A área de comerciali-zação da produção da agricultura fami-liar também traz novidades para essa edição com a adição dos produtores atendidos pelo Incra (Instituto Nacio-nal de Colonização e Reforma Agrária), além dos atendidos pela Cati (Coorde-nadoria de Assistência Técnica Inte-gral) e Itesp (Instituto de Terras do Es-tado de São Paulo), que também terá uma agroindústria operando dentro da Feira. A novidade vem para intensificar a proposta de que a agricultura familiar pode lucrar não somente com os ali-mentos in natura, mas focando no pro-duto final. “Uma agroindústria permi-te aprimorar a produção, entregando algo agregado de valor, e lucro direto

Novidades abrangem áreas de comercialização de produtos e pesquisa agrícola

quem produz”, avalia o presidente da Fetaesp, Braz Albertini.

A Agrifam 2014 ainda celebra o Ano Internacional da Agricultura Familiar, estabelecido pela Organização das Na-ções Unidas para a Agricultura e a Ali-mentação (ONU-FAO), com objetivo de promover uma agricultura familiar sus-tentável ambiental e economicamen-te, através da conscientização pública e política, além de ampliar o potencial do setor de maneira sinérgica. Objeti-vo que a Agrifam vem promovendo ao longo de sua história, iniciada em 2003.

Serviço:11ª Agrifam – Feira da Agricultura FamiliarData: 1, 2 e 3 de agostoHorário: 8h às 17hLocal: Recinto de Exposições “José Oli-veira Prado” Endereço: Avenida Lázaro Brígido Dutra, 300 - Lençóis Paulista/SPEntrada e Estacionamento GratuitosMais informações: (14) 2106-2828 www.agrifam.com.br

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AgroCultivo

BRASIL PODE SER O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE SOJA EM 2014Segundo estimativa da Compa-

nhia Nacional de Abastecimento – Conab, o Brasil pode se tornar

o maior produtor global de soja, ultra-passando os Estados Unidos, com a produção em cerca de 90 milhões de toneladas, um aumento de 10,4% em relação à safra 2012/2013.O aumento de 6,9% na área de produ-ção e o crescimento de 3,3% de produ-tividade contribuem para este desen-volvimento.Neste cenário, destaca-se Mato Grosso representando 29% da produção nacio-nal. O estado deve colher 26,2 milhões de toneladas do grão na safra 13/14. “O Brasil possui todas as chances de se tornar o maior produtor de soja do mundo, mas temos que ficar atentos ao clima mais quente e seco, que pode prejudicar a produção em alguns Es-tados” pondera Glauber Silveira, pre-sidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja – Aprosoja Brasil.O aumento da produtividade está as-sociado aos avanços tecnológicos no campo, à forma de manejo e à eficiên-cia dos produtores, devido aos equipa-mentos utilizados na colheita e ao co-nhecimento dos agricultores, o Brasil deve exportar em 2014 cerca de 47,72 milhões de toneladas de soja.“A China é o nosso principal mercado importador, sendo responsável por 75,36% das importações nacionais”, acrescenta Silveira.O crescimento da produção de soja aliado ao aumento da produção de ou-tros grãos, têm favorecido a ascensão do agronegócio brasileiro no mercado mundial, como constatado recente-mente. Já que o mercado internacional reco-nhece o Brasil, pelo uso de práticas de agricultura sustentável, como o siste-ma integração-lavoura-pecuária e a utilização de técnica no plantio direto, favorecendo a preservação do meio ambiente, levando a crer na quebra de recordes na produção. 12

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AgronoBrasil

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI partici-pou da Bio Brazil Fair, que acon-

teceu de 4 a 7 de junho no pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera-SP, e é considerada a maior feira de orgânicos da América Latina. Em seu importan-te trabalho de extensão rural a CATI aproveitou para lançar oficialmente a primeira semente orgânica de milho do Brasil.

A variedade AL Avaré foi desenvolvi-da em Manduri, em 2013, na Fazenda Ataliba Leonel, pela equipe de técnicos do Departamento de Sementes, Mu-das e Matrizes (DSMM/CATI).

A semente, de acordo com o enge-nheiro agrônomo e diretor do DSMM, Edson Luiz Coutinho, está na segunda geração, tem ampla adaptabilidade para todas as regiões do Brasil e pos-sui um potencial de produção de até 8 toneladas por hectare. “A CATI traba-lha com variedades e isso lhes confere uma resistência maior a pragas e doen-ças, tolerância a acidez do solo, à baixa fertilidade e à deficiência hídrica. Esse milho teve uma ótima resposta diante da seca que enfrentamos em São Pau-lo no início deste ano, enquanto que áreas vizinhas, com outros materiais, sofreram grande perda”, explicou Coutinho.

Também foi destacado que a pro-dução foi feita na propriedade de um agricultor cooperador, Luiz Fernando Dall’Evedove, na região de Marília-SP, que é um produtor orgânico certifica-do pelo IBD, um credenciamento rea-lizado junto ao Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

CATI LANÇOU A PRIMEIRA SEMENTE ORGÂNICA DE MILHO DO BRASIL

A colheita feita em maio deste ano resultou em 34 toneladas, ou 1.700 sacos de 20kg de sementes que serão disponibilizadas até o final de junho para comercialização. Todo o preparo do produto, incluindo secagem, limpe-za, seleção, análise, beneficiamento,

classificação, ensaque, loteamento e identificação das sementes, é realiza-do no Núcleo de Semente de Paragua-çu Paulista.

Para o coordenador da CATI, José Carlos Rossetti, a instituição dá um importante passo no mercado, além de cumprir com a sua tarefa na agricul-tura do Estado. “A CATI cumpre com o seu papel que é participar da infra-estrutura de produção no Estado. O departamento tinha como obrigação institucional começar esse trabalho. Nós pegamos a nossa variedade e pro-duzimos organicamente, respondendo a uma demanda da sociedade do movimento orgâni-co de alimenta-

Fonte: CATI

ção saudável e acredito que essa é só a primeira de muitas respostas positivas que nós alcançamos”, destaca Rosset-ti.

O comerciante Gustavo Verona Car-valho, de Pirassununga -SP, tem uma loja de produtos orgânicos e visita a feira pela segunda vez. Ele e a esposa compraram alguns produtos. “A ten-dência é de crescimento desse merca-do dos orgânicos, pois cada vez mais as pessoas reconhecem como é neces-sário não agredir o meio ambiente na produção dos alimentos”, diz o comer-ciante.

Um trabalho reconhecido e lançado com orgulho pela Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, que ressaltou a rapidez no trabalho desen-volvido pela CATI frente à exigência de produção de sementes orgânicas feita pelo Ministério da Agricultura. “Toda grande caminhada começa de um pri-meiro passo e isso nós estamos fazen-do de mãos dadas, em um trabalho que é de parceria entre os órgãos da Secretaria. Eu só posso parabenizar a CATI que, por meio do DSMM, respon-deu rápido a esse projeto que teve um grande resultado e nos permitiu apre-sentar hoje na Bio Brazil Fair a primeira semente de milho orgânica do Brasil”, afirma a secretária.

Uma normativa do Ministério da Agricultura havia determinado que o uso de sementes orgânicas seria obri-gatório para a produção de agroeco-lógicos, a partir de dezembro do ano passado, mas devido à falta de semen-tes para abastecer o mercado, a deci-são foi adiada.

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AgroInfo

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Os preços internacionais, em queda desde meados do ano passado, atingiram um pata-

mar que inviabiliza o beneficiamento de borracha natural. O preço médio recebido pelo heveicultor paulista pelo coágulo com teor de borracha seca de 53% em abril foi R$ 1,96 por quilo, va-

PREÇO DA BORRACHA ESTÁ EM QUEDA NO MERCADO GLOBALlor este abaixo do preço mínimo esta-belecido pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, para o produ-to no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos – PGPM, para a safra 2013/2014.

Segundo o diretor executivo da Asso-ciação Paulista de Produtores e Benefi-

ciadores de Borracha - Apabor, Heiko Rossmann, a safra 2013/2014 é atípica, com fatores climáticos e de mercado prejudicando o resultado nas fazendas e nas usinas de beneficiamento.

A heveicultura brasileira vivencia o pior cenário, com menor produção na safra e queda acentuada de preços jus-tamente durante o pico da safra, perí-odo que corresponde a mais de 40% da produção anual.

“A pouca chuva trouxe prejuízo à produção, problema visto na cane-ca todos os dias. De um lado tivemos pouca chuva, de outro os preços in-ternacionais despencaram, reduzindo drasticamente a renda dos heveicul-tores, dos sangradores e também das usinas”, explica Rossmann.

O bimestre abril-maio foi marcado pela inviabilização do beneficiamento de borracha natural. No entanto, o ce-nário no longo prazo é animador, espe-cialmente para quem está plantando. “O mais conceituado especialista em economia da borracha, Dr. Hidde Smit, sinaliza que os preços devem voltar a subir em 2020 para níveis que propor-cionarão excelentes resultados”, asse-gura o diretor.

A curto prazo podemos considerar que o preço da borracha deve cair ain-da mais em junho-julho, o heveicultor se encontrará em situação semelhante à da usina, ou seja, com o custo efetivo superando a receita na maioria das fa-zendas. O cenário é sombrio, de fato. O risco de paralização da produção brasileira é iminente.

A Apabor, braço executivo da recém-criada Associação Brasileira de Produ-tores e Beneficiadores de Borracha - Abrabor, tem atuado junto à indústria pneumática visando construir uma so-lução conjunta para a cadeia produtiva da borracha natural. Paralelamente, a Abrabor solicitou ao Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA a realização de leilões da PGPM para a borracha natural.

No entanto, após algumas reuniões, a indústria manifestou posicionamen-to contrário à qualquer mudança da metodologia de cálculo do preço do GEB-10 e ao estabelecimento de um preço mínimo que assegure a susten-tabilidade do segmento produtor e

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PREÇO DA BORRACHA ESTÁ EM QUEDA NO MERCADO GLOBALFoto: Divulgação

A demanda mundial por borracha natural encontra-se retraída devido à crise imobiliária dos Estados Unidos em 2008 e à crise financeira na zona do Euro. A economia dos Estados Unidos e da União Europeia vem se recupe-rando, mas em ritmo extremamente lento.

A China, maior consumidor mundial, com mais de 35% de participação, mos-tra algum sinal de cansaço. Porém, se-gue com crescimento superior a 7,5% ao ano, fornecendo sustentação para o mercado de borracha natural e ou-tras commodities. Tailândia, Indonésia e Malásia, que respondem juntas por cerca de 70% da produção global e in-tegram a chamada Aliança Tripartite,

mantenha a atratividade do negócio para investidores. A ideia do Fundo de Defesa da Economia da Borracha Natu-ral - Fundebor, apresentada durante o 7º Encontro Nacional da Borracha Na-tural, parece também ter ido por água abaixo.

“Resta ao segmento produtor bus-

car o apoio do governo federal para a implementação de um plano alternati-vo que visa a proteção da heveicultura brasileira. A elevação da alíquota do imposto de importação da borracha

natural, associada a outras medidas, se apresenta agora como uma opção atraente, pois pode aumentar a com-petitividade do produto nacional fren-te ao importado”, conclui Rossmann.

ENTENDA A QUEDA DOS PREÇOSnão chegam a um consenso sobre a estratégia a ser adotada para rever-ter a queda de preços. A solução mais óbvia parece ser a compra do produto no mercado e composição de estoque. Porém, falta recursos e vontade políti-ca para a adoção de qualquer medida.

Somado a isso, a Tailândia e o Viet-nã aumentaram ainda mais a produção em 2013, enquanto houve retração do consumo nos principais mercados – EUA, Europa e Japão. Nota-se que mais 1,5 milhão de toneladas foram adicio-nadas aos estoques mundiais nos últi-mos três anos. A previsão para 2014 é de um saldo positivo de 700 mil tone-ladas, o que deve agravar ainda mais a situação.

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Magazine AgroFest – Como surgiu a ideia de criar o Circuito Ekip Rozeta? E quando foi criada?

Enrique Moraes - Foi por meio de uma brincadeira entre amigos, onde comemorávamos gritando “roseta”, e o Redão mandou fazer uns adesivos escrito Rozeta, mas foi com Z e falei que era com S, e ele me disse que a nossa Ekip era Rozeta, isso foi no ano de 2009, quando nasceu a Ekip Roze-

Enrique Moraes conta um pouco sobre a Ekip RozetaPara quem não conhece Enrique Moraes não sabe que seu sonho na infância era ser jogador de futebol, chegando a fazer

vários testes em vários times, mas o destino lhe pregou uma peça e, em 2002, decidiu ser locutor de rodeio. Como para todos que querem seguir essa carreira, o início não foi fácil, pediu oportunidade para várias pessoas e narrou alguns tor-

neios, durante o dia, mas o destino colocou em seu caminho o locutor Helinho Paraíso, no Rodeio de Taiaçu, quando o asses-sorou na pista e o acompanhou até 2005. No mesmo ano foi convidado por Kaká de Barretos - que na época era presidente de Os Independentes para trabalhar por três semanas na Festa do Peão de Barretos, já que era conhecido nos rodeios por fazer assessoria informatizada para as comissões de festas, onde organizava as inscrições e os sorteios. Mas foi em 2009, em uma brincadeira com os amigos, que surgiu a ideia de criar a Ekip Rozeta um dos circuitos mais renomados do Brasil.

ta. Mas foi em 2011, que tirava parte do meu cachê semanal para premiar o cowboy que mais se destacasse nos rodeios, juntei dinheiro e comprei uma moto, onde realizei a primeira final da Ekip Rozeta, em Quintana.

Magazine AgroFest – E o nome, foi ideia de quem?

Enrique Mora-es - A ideia foi do

Redner Leandro Moreira (Redão) e do Neinha, que por meio de uma brinca-deira de uma frase que virou um bor-dão e, hoje virou uma empresa, uma marca de roupas e um Campeonato.

No início contou com o apoio de al-guém?

Enrique Moraes - Contei com a ajuda de alguns com-petidores que posso destacar aqui, o incenti-vo deles, como Eneias Barbosa, Ailton Amorim, Emilio Resende, Silvano Alves, Redner Morei-ra e Neto Oger. Sempre fomos no peito, na raça e na cora-gem, por que nunca tivemos p a t r o c i n a d o r “grande”, que investisse no Campeonato,

possuo vários parceiros que colaboram comigo.

Magazine AgroFest – Qual o objeti-vo principal da Ekip Rozeta?

Enrique Moraes - Valorizar o Rodeio sempre, destacando os trabalhos das organizações de Rodeio e revelar no-vos nomes no rodeio brasileiro, pro-porcionando novas oportunidades e valorizando, também, os competido-res renomados.

Magazine AgroFest – Tem algum fato que marcou o circuito nesses anos?

Enrique Moraes - Tiveram vários,

AgroEntrevista

Juntei dinheiro e

comprei uma moto, onde realizei a

primeira final da Ekip Rozeta.

Enrique Moraes

Foto: Leandro Gasparetti

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mas as nossas três finais que realiza-mos em Quintana - SP (2011), Luiziânia - SP (2012) e Palestina - SP (2013), foram os fatos que mais me marcaram, pois aí pude perceber e ver a credibilidade - que o nome da Ekip Rozeta – dentro do rodeio brasileiro, com os profissionais de rodeio e, principalmente, com os fãs do rodeio.

Magazine AgroFest – Se fosse para

fazer um retrospecto do circuito, po-deria dizer que foi positivo ou negati-vo?

Enrique Moraes - Positivo, pois nes-ses anos da nossa Ekip Rozeta, pude ver novos nomes surgirem que hoje brilham em grandes rodeios do Brasil e do mundo.

Magazine AgroFest – E os projetos

para o futuro, poderia adiantar algu-ma coisa?

Enrique Moraes -Demos início no mês de junho, em Americana - SP, com a Copa Rozeta Cutiano, valorizando onde tudo começou e estamos plane-jando nossa final do rodeio em touros, da temporada 2014, que será em Fer-nandópolis - SP, de 03 a 06 de dezem-

bro e prometemos muitas novidades.

Magazine AgroFest – Gostaria de falar mais alguma coisa, agradecer alguém ou citar algo que ache impor-tante?

Enrique Moraes - Agradecer a todos os meus parceiros como: Selaria Campolina (Luis e Alex); Tattersall (Paulinho e Cris); Drogaria Bom Jesus (Rodrigo Bogas); Botas West Boots (Luis Hen-rique); Citropar (Júnior Zam-perlini); Cia Original (Fábio Macar-roni); Cha-péus Eldora-do Company (Flávio); Os Vaqueiros (Evandro e Ri-naldo); Cowboy Strong (Eugênio Dezotti); Grupo Shalon (Juninho Boneti); Bio Santos (Marcondes Maia); Nstin Coun-try (Silvana); RLC (Juninho Ca-legare); H. Majoni (Hélio); Bulls Champions (Nelson). E agrade-cer a todas as comissões de festa

que sempre acreditaram nos trabalhos da Ekip Rozeta e confiam na pessoa do Enrique Moraes.

E para este ano a grande final da temporada @Ekip_Rozeta será realiza-

da em Fernandópolis/SP, de 03 a 06 de Dezembro.

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2020

PSICULTURA NO NOROESTE PAULISTA E O CETAQ A Associação dos Aquicultores

de Monte Aprazível e Região - AQUAMAR, fundada em 17 de

março de 1998, através de seus asso-ciados identificou os principais garga-los na cadeia produtiva da Aquacultura a serem superados, ou seja, falta de as-sistência técnica qualificada, sanidade dos organismos aquáticos, qualidade da água, alevinos sem conhecimento da procedência, qualidade da ração, processamento e comercialização do pescado, organização dos pequenos e médios produtores e, principalmente, formação de técnicos de nível médio e pesquisa em toda a cadeia produtiva da aquacultura.

Em 2001, a associação criou a Funda-ção para Aquicultura de Monte Aprazí-vel e Região - FAMAR, e doou a Asso-ciação uma propriedade de 82.000 m², com o intuito de construir o Centro de Educação de Tecnológica em Aquacul-tura - CETAq “Chopin Tavares de Lima”. Em 2005, foi firmado um convênio en-tre o Ministério da Educação - MEC, o Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP, o Banco Interna-cional do Desenvolvimento - BID e a FAMAR para a construção, aquisição

AgroEntrevista

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de equipamentos e mobiliários do CE-TAq.

O CETAq é uma entidade comunitá-ria, de cunho social, sem fins lucrativos, mantido pela FAMAR, voltado para educação, pesquisa e prestação de ser-viços técnicos nas áreas de Aquicultura e Processamento de Pescados, da qual contempla toda a cadeia produtiva desde a reprodução até o processa-mento do pescado. Para tal, o CETAq oferece laboratórios de análises físico-químico e microbiológico do peixe, da água e do solo, laboratório de reprodu-ção e reversão de tilápia, laboratório de fabricação de ração, laboratório de processamento de pescados (frigorífi-co) e 17 tanques escavados com produ-ção de alevinos onde o aluno poderá estagiar em todos estes setores. Além de dominar toda a cadeia produtiva, o CETAq desenvolve um processo de “resíduo zero”, ou seja, dando trata-mento para todo o resíduo orgânico de nossas produções, utilizando a pele para o processo de curtume - a carcaça para a fabricação de farinha de peixe - escama para fabricação de esmaltes e os demais resíduos para a fabricação de ração.

O CETAq dá ênfase para o setor de Aquacultura, mas também é habilitado e reconhecido pelo MEC nos cursos de Administração, Informática, Logística (Gestão e Negócios), Agroindústria (Produção Alimentícia) e Açúcar e Ál-cool (Produção Industrial - carteira CRQ). Disponibiliza instalações e toda logística para cursos rápidos (40 ho-ras, 60 horas, 80 horas, 120 horas) na área da psicultura e de acordo com a demanda em seus diversos segmentos regionais, podendo funcionar nos três períodos (manhã, tarde e noite).

Ainda para a parte didática, conta com um laboratório de informática com acesso a internet, uma biblioteca com amplo acervo bibliográfico e, em todas as salas de aulas, estão à dispo-sição dos professores, data-show para ministrar aulas interativas.

Os cursos técnicos possuem duração de um ano e meio, divididos em 3 mó-dulos, o aluno interessado nos cursos deverá ter concluído o ensino médio ou estar pelo menos cursando a segun-da série do Ensino Médio.

Acompanhe a entrevista realizada pela Magazine AgroFest com a Presi-dente da FAMAR, Lívia Gomide.

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Fotos: Divulgação

Magazine AgroFest – Como funcio-na a criação de peixe em tanques?

Lívia Gomide - É a forma que os pro-dutores encontraram para produzirem pescados de maneira econômica e em grandes quantidades.

Tanques Rede: São gaiolas de 3x3x2,5m, fixadas em linhas nos alaga-dos. Normalmente compra-se os ale-vinos de 1 a 3 g, para iniciar a fase de engorda, que dura em torno de 6 a 8 meses, este tempo varia de acordo com as condições do manejo a ser utilizado, qualidade da água e época do ano.

Tanques escavados: Tanques esca-vados nas propriedades onde são co-locados os alevinos, para iniciar a fase de engorda, todos os tipos de criação variam de acordo com a qualidade da

água, condições de manejo e época do ano. Sempre seguindo orientações téc-nicas.

Magazine AgroFest – Qual a situação do peixe no mercado na região Noro-este Paulista?

Lívia Gomide - O mercado está cres-cendo anualmente, porém, o valor re-passado para o produtor ainda está muito baixo, tornando-se cada dia mais difícil manter a atividade.

Magazine AgroFest – Quais espécies tem mais fácil produção em tanque na região?

Lívia Gomide - As espécies mais cul-tivadas em tanques escavados são as nativas, que apresentam grande poten-

cial de crescimento e mercado como o pacu, tambaqui, tambacu, piauçu, e matrinxã. Em tanque rede a espécie mais cultivada é a tilápia.

Magazine AgroFest – Como os cria-douros estão se adequando na seca?

Lívia Gomide - No caso de tanque rede, estão migrando para áreas mais profundas dos lagos. Já os tanques es-cavados, a diminuição dos indivíduos por m² é fundamental, pequenos cria-dores sem recursos estão abandonan-do a atividade devido aos altos custos da mudança do local de sua estrutura.

Para obter mais informações sobre o

CETAQ, acessem o site www.cetaq.com.br.

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AgroInfo

CURSOS

6º Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada

07 e 08 – Teatro Marista – Londrina/PR

UNESP - Campus de Jaboticabal - 08/12/14 a 12/12/14

UNESP - Campus de Botucatu - 24/11/14 a 28/11/14

RODEIO / CAVALGADA / PROVAS CRONOMETRADAS

2º Paulo Rossi Rodeio Show07 a 10 de Agosto – Nova

Granada/SP

3º Encontro das Comitivas 09 e 10 de Agosto - Rancho

Arizona Mirassol/SP

Semana do Cavalo Quarto de Milha 19 a 24 de agosto Presidente Prudente - SP

Mega Team Roping Three Friends 26 a 28 de Setembro

Presidente Prudente - SP

59ª Festa do Peão de Barretos 21 a 31 de Agosto – Barretos/SP

Festa do Peão de Orindiúva – 28 a 31 de Agosto – Orindiúva/SP

28ª Festa do Peão de Icém – 10 a 14 de Setembro – Icém/SP

EXPOSIÇÕES / ENCONTROS

FenaSucro - 22ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética - 26 a 29 de

Agosto - Sertãozinho/SP

IX Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista

20 e 21 de novembro de 2014 São José do Rio Preto/SP

IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios

04, 05 e 06 de Novembro – FIERGS Porto Alegre/RS

AGENDAeventos

Foto: Divulgação

Os produtores de leite das regi-ões Centro-Oeste, Sudeste e Sul têm até 2016 para se ade-

quarem às exigências de qualidade da Instrução Normativa 62, que entrou em vigor nesta semana. Apesar da exis-tência de programas para capacitação, segundo a Coordenadoria de Assistên-cia Técnica Integral (Cati), da Secretaria de Agricultura de São Paulo, cerca de 40% dos produtores do estado ainda não estão dentro dos novos padrões – que focam os níveis da produção leitei-ra na Europa.

PRODUTORES DE LEITE DEVEM SE ADEQUAR AS REGRAS DA IN-62 ATÉ 2016

O produtor que cumpre as exigên-cias costuma receber mais pelo litro do produto, de acordo com a indústria em que comercializa, até que se inviabilize a venda do leite fora dos padrões do Ministério da Agricultura. Nos estados do Norte e Nordeste, onde a produção é menor, os produtores têm um ano a mais para adaptação, até 2017.

A regra veio para substituir a Ins-trução Normativa 51, cujo prazo para adaptação venceu este ano, e muda os parâmetros para a contagem bacteria-na total (CBT) e a contagem de células somáticas (CCS).

“O alvo principal agora é o consu-midor. As mudanças estão em todos os itens que se referem à qualidade, regras para ordenha, higienização e armazenamento. Até o pequeno pro-dutor, que faz a ordenha manual, pode se enquadrar. Creio que não será mais necessária nenhuma mudança norma-tiva, basta colocar em prática”, diz o presidente da Leite Brasil, Jorge Ru-bez.

O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confedera-ção da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA), Rodrigo Alvim, afirma que a ideia é chegar ao patamar dos produ-tos nativos da União Européia. “A dife-rença é que eles estão com programas de qualidade há 50 anos e a instrução 51 foi prevista apenas desde 2002”, en-fatiza.

Além disso, Alvim lembra que cerca de 80% dos produtores brasileiros vêm da agricultura familiar, dificultando a padronização das atividades.

Para saber mais sobre a Instrução Normativa 62 aces-se com o leitor de QR CODE.

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AgroCapa

Gustavo Santana de Sá, de 17 anos, natural da cidade de Santa Fé do Sul, no interior de São Pau-

lo, agora será chamado de ‘Carreiro’ junto com seu novo parceiro Capataz. Hilton Cesar, conhecido como Capa-taz, natural de Cuiabá, capital do Mato Grosso, reside atualmente em São José do Rio Preto-SP.Há aproximadamente um ano, Capa-taz, estava com incertezas em relação ao projeto da dupla que ele tinha com João Carreiro, conhecida como João Carreiro & Capataz, e tomou uma ini-ciativa definitiva - com seu novo proje-to que já está em prática - que foi de

achar seu novo parceiro, Gustavo Viola, e acabou formando a dupla, Carreiro & Capataz. O empresário da dupla, Léo dos Reis, que também era do projeto João Car-reiro & Capataz, permanece à frente deste novo projeto.A nova música de trabalho “Coração Apaixonado”, já foi lançada em todas as rádios do Brasil, sendo de composi-ção da nova dupla Gustavo Viola e do próprio Capataz. A produção é dos ir-mãos Nery (Pedro Nery e Neto Nery), da Play Mix Studio, e a primeira ima-gem oficial da nova dupla, também foi divulgada junto com o lançamento da

A NOVA FORMAÇÃO DA DUPLA MAIS QUERIDA DO BRASIL

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A NOVA FORMAÇÃO DA DUPLA MAIS QUERIDA DO BRASIL

nova moda.É sempre bom deixar bem claro, que todas as decisões referente ao fim da dupla João Carreiro & Capataz, foram tomadas em total harmonia sempre prevalecendo a amizade de todos que fizeram parte da parceria, tanto que o empresário da dupla Léo dos Reis e o próprio Capataz, decidiram dar conti-nuidade com um novo nome no merca-do artístico, para que não criasse desa-venças futuras.Sobre a nova formação, vale frisar que o novo parceiro de Capataz, também é violeiro e já seguia uma carreira musi-cal, cantando solo. Mas a semelhança

da sua voz é impressionante, com cer-teza vai ser marcante, não descaracte-rizando a boa qualidade da música ser-taneja e o padrão da atual dupla. Para os amantes de uma boa música, acompanhe Carreiro & Capataz pelas redes sociais oficiais abaixo

Redes Sociais Oficias da dupla:Youtube: Carreiro & CapatazTwitter: @carreirocapatazFanPage: Carreiro e Capataz Instagram: carreiroecapatazoficial

Contato para Shows:(17) 98186-2345 / 3223-7100

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Fotos: Elo Santos

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Magazine AgroFest – Como vai funcio-nar o CAR?Rubens Rizek – O CAR – Cadastro Am-biental Rural – constitui um cadastro eletrônico, obrigatório a todas as pro-priedades e posses rurais. As informa-ções do cadastro são declaratórias, de

Entrevista com o secretário do Meio Ambiente Rubens Rizek sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Previsto no Código Florestal, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um cadastro que deve conter os dados básicos das pro-priedades rurais. O secretário do Meio Ambiente, Rubens Rizek, informa que no estado de São Paulo, o cadastramento começou a ser feito um ano antes da normativa federal que instituiu o CAR em todo o território nacional. “Queríamos

que os proprietários rurais paulistas tivessem mais tempo e tranquilidade para efetuar o cadastro. Criamos, para isso, nosso próprio sistema. Por isso, todos os cadastros paulistas devem ser realizados no site www.ambiente.sp.gov.br/sicar. Posterior-mente, esses dados migrarão para o sistema nacional”, explica o secretário Rizek que concedeu a entrevista para Magazine AgroFest.

responsabilidade do proprietário ou possuidor rural, e farão parte do Sis-tema Nacional de Cadastro Ambiental Rural – o SiCAR, que ficará sob respon-sabilidade do Ministério do Meio Am-biente e do Ibama. O CAR, diferentemente de outros ca-

dastros já existentes, é composto tam-bém de informações espaciais. Isso significa que, além de conter os dados básicos da propriedade, como endere-ço, e área total, também contém um croqui, feito com a ajuda de uma foto aérea disponibilizada no próprio siste-

ma.De acordo com a Lei, os Estados podem op-tar por utilizarem o sistema de CAR fede-ral ou desenvolver um sistema próprio.No estado de São Pau-

lo, o então secretário do Meio Ambiente Bruno Covas deu início ao cadastramento um ano an-tes da normativa federal que instituiu o CAR em todo o território nacional e, até o momento, recebeu mais de 10 mil inscrições. O prazo de um ano para ca-dastramento de todas as propriedades rurais do Brasil passa a ser contado a partir de 6 de maio de 2014, data de publicação da Instrução Normativa n° 02 de 2014, do Ministério do Meio Am-biente. Até 6 de maio de 2015, todas as propriedades e posses rurais do Brasil deverão estar cadastradas.A Secretaria do Meio Ambiente do Es-tado de São Paulo (SMA) realizou pa-lestras em diversas regiões do estado para apresentar o cadastro, prestar in-formações e esclarecer dúvidas. Além disso, a SMA disponibilizará equipa-mentos (computador e impressora) para que os municípios menores – com até 50 mil habitantes - possam auxiliar os proprietários na realização do ca-dastro.Assim, as propriedades ou posses loca-lizadas no Estado de São Paulo devem

AgroEntrevista

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Foto: Divulgação

ser cadastradas apenas no SiCAR pau-lista (www.ambiente.sp.gov.br/sicar).Posteriormente, todos os cadastros estaduais integrarão o Sistema Nacio-nal de Cadastro Ambiental Rural – o Sicar, que ficará sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama.

Magazine AgroFest – O cadastro vai ser pela matrícula ou imóvel total?Rubens Rizek – Esta dúvida foi solu-cionada recentemente pela Instrução Normativa 02/2014 do Ministério do Meio Ambiente, ao definir imóvel rural para fins de cadastro no CAR. Devem ser consideradas todas as áreas con-tíguas (ou seja, áreas vizinhas e que fazem limite uma com a outra) de um mesmo proprietário, mesmo com mais de uma matrícula, como um único imó-vel rural, que devem ser cadastradas conjuntamente em um único CAR.

Magazine AgroFest – Propriedade me-nor de quatro módulos fiscal, que não tem mato, vai ter que fazer os 20%?Rubens Rizek – O novo código florestal foi aprovado pelo Congresso Nacional em meio a uma grande disputa entre os defensores dos proprietários rurais e os defensores da ampla proteção ao meio ambiente. Esta disputa gerou dis-cussões em inúmeros pontos do proje-to de lei, que mesmo depois de apro-vado ainda foi alvo de modificações por medida provisória posteriormente apreciada também pelo Congresso. Em um processo de tal complexidade alguns conflitos pontuais no conjunto final da lei podem só ser notados de-pois. Este me parece ser, a princípio, o caso desta questão da obrigatorieda-de dos proprietários de imóveis rurais sem nenhuma vegetação nativa rema-nescente de recomporem integralmen-te os 20% de reserva legal. Por mais que esta leitura pareça ser a mais adequa-da juridicamente, já que o código esta-belece que todas as propriedades de-vem manter uma área com cobertura de vegetação nativa e, assim aquelas que não têm nada não cumprem esta obrigação, isto implica em uma enor-me incongruência prática, sem falar em possível falta de isonomia.Assim, me parece ser este um ponto claro em que a lei precisa ser interpre-tada, provavelmente por meio de um Decreto Federal, ou mesmo de alte-rada para que a finalidade de não se

exigir dos proprietários ou posseiros de áreas menores de quatro módulos fiscais nenhuma recomposição de re-serva legal seja efetivamente garanti-da como direito de todos, inclusive dos que não tem mais nenhum remanes-cente de vegetação nativa.

Magazine AgroFest – As propriedades rurais que possuem menos de quatro módulos e tem mata, mas não os 20%, vai ter que recompor?Rubens Rizek – Não, para os imóveis rurais que tenham menos de quatro módulos fiscais e tenham algum rema-nescente de vegetação nativa, mesmo que de tamanho inferior à 20% da sua área total, o código estabelece que não há necessidade de recomposição dos 20% de reserva legal, devendo ape-nas serem preservados estes fragmen-tos.

Magazine AgroFest – Quais são os ór-gãos que farão o cadastro para peque-nos produtores que possuem menos de quatro módulos? Rubens Rizek – Todas as informações constam em http://www.ambiente.sp.gov.br/sicar/apoio-a-inscricao-no-car/

Magazine AgroFest – Onde está locali-zado o órgão responsável?Rubens Rizek – Todas as informações constam em http://www.ambiente.sp.gov.br/sicar/apoio-a-inscricao-no-car/ Magazine AgroFest – Qual o prazo e se terá multa, para quem não regularizar dentro do prazo? Rubens Rizek – O prazo de um ano para cadastramento de todas as proprieda-des rurais do Brasil passa a ser contado a partir de 6 de maio de 2014, data de publicação da Instrução Normativa n° 02 de 2014, do Ministério do Meio Am-biente. Assim, até 6 de maio de 2015, todas as propriedades e posses rurais do Brasil deverão estar cadastradas.O proprietário que não cadastrar o seu imóvel poderá sofrer sanções como advertências ou multas, além de não poder mais obter nenhuma autoriza-ção ambiental ou crédito rural. Somen-te com o CAR será possível aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que permitirá obter o uso con-solidado de Áreas de Preservação Per-manente que já estavam sendo utiliza-das em 22 de julho de 2008, conforme os critérios da Lei.

Para que serve o CAR?Trata-se da principal ferramenta previs-ta no novo Código Florestal para a con-servação do meio ambiente e para a adequação ambiental de propriedades, pois possibilitará um maior controle so-bre o cumprimento da lei ambiental e auxiliará no atingimento das metas na-cionais e internacionais para manuten-ção de vegetação nativa e restauração ecológica de ecossistemas. O cadastro é obrigatório?Sim. O cadastro é obrigatório a todas as propriedades e posses rurais existentes no Brasil e os dados informados são declaratórios, de responsabilidade do proprietário ou possuidor rural. Isso in-depende da situação das terras: com ou sem matrícula, registros de imóveis, ou transcrições. O intuito do CAR é a regu-larização ambiental, e não a fundiária. Terei algum benefício por realizar o ca-dastro?O cadastro facilitará a vida do proprie-tário rural que pretende obter licenças ambientais, pois a comprovação da regularidade do imóvel será feita por meio da inscrição e aprovação do CAR e o cumprimento no disposto no Progra-ma de Regularização Ambiental, sem a necessidade de procedimentos ante-riormente obrigatórios, como a averba-ção em matrícula de Reservas Legais no interior das propriedades. Como faço para realizar o cadastro?Acesse o site www.ambiente.sp.gov.br/sicar. Lá encontrará vídeo explica-tivo, manual que apresenta de forma didática o passo a passo para realizar o cadastro e mais informações sobre o CAR. A SMA disponibiliza também o Disque Ambiente (0800 113 560), que tem uma equipe treinada para o escla-recimento.

Que instituições são responsáveis pelo CAR?Os dados do SiCAR-SP, juntamente com os dados dos cadastros dos demais es-tados, farão parte do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural – o SiCAR. No estado de São Paulo, a instituição responsável pela coordenação do CAR é a Secretaria do Meio Ambiente. No âmbito federal, o Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA.

SAIBA MAIS SOBRE O CAR

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O ruralista Sérgio Expressão foi reeleito presidente do Sindicato Rural de São José do Rio Preto

para um mandato de mais quatro anos. A eleição aconteceu no último dia 10 de junho, na sede do Sindicato. “Vamos dar continuidade ao trabalho iniciado em 2007. Naquele ano, fui eleito, pela primeira vez, para dirigir o Sindicato. Fizemos uma reengenharia na estrutu-ra da entidade, saneamos as contas e passamos a dar um atendimento mais personalizado aos nossos associados”, relembra.

Expressão diz que o Sindicato de Rio Preto continuará seguindo as diretrizes da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo. “Agradeço o doutor Fábio de Salles Meirelles, nosso presidente, pela confiança que deposi-

AgroInfo

EXPRESSÃO É REELEITO PRESIDENTE DO SINDICATO RURAL DE RIO PRETO

tou em mim, quando o meu nome foi levado a ele para assumir o Sindicato pela primeira vez. De lá para cá, sem-

pre contei com o apoio da Federação e encontrei no doutor Fábio um verda-deiro pai”, declara.

Foto: Divulgação

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AgroCultura

SAFRA DE ARROZ DEVE CRESCER 3,1% EM 2014A produção de arroz na safra

2013/14 deve alcançar 12,18 mi-lhões de toneladas, o que repre-

senta um aumento de 3,1% em relação ao resultado do período anterior (11,82 milhões de t), segundo o 10º levan-tamento da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab.

Conforme a Conab, no Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal do País, a expectativa é de que a colheita alcan-ce 8,11 milhões de toneladas, ou mais 2,3% em relação à safra passada (7,93 milhões de t).

“O acréscimo ocorreu em função da boa disponibilidade de água nos ma-

nanciais neste ano e aos preços do pro-duto que superaram o custo de produ-ção”, diz a Conab.

Com relação à colheita gaúcha, já concluída, a Conab explica que foi ob-servada uma pequena perda de produ-tividade no terço final da operação, em virtude da ocorrência de altas tempe-raturas que persistiram por vários dias e amplitude térmica entre o dia e a noi-te. Outro fator que contribuiu para a perda foi à área semeada fora do perí-odo ideal recomendado pela pesquisa.

A estatal acrescenta que o destaque da lavoura de arroz nesta safra ficou por conta do forte crescimento obser-

vado da área plantada na Região Cen-tro-Oeste. “Foi a única região do País onde houve incrementos em todos os Estados”, informa.

Segundo a Conab, os estimulantes preços de algodão, soja e milho estão, desde o ano passado, criando uma de-manda por área agricultável, que está sendo atendida por pastagens degra-dadas e antieconômicas na região. “Essas pastagens estão sendo recon-vertidas para a produção de grãos, e o arroz é a lavoura que primeiro se apro-pria dessa mudança”, esclarece.

Fonte Conab

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AgroRodeio

O World Equestrian Games acon-tece de quatro em quatro anos, assim como a Copa do Mundo

de Futebol. Além desta semelhança, também é considerado a ‘Copa do Mundo do Cavalo’ por ser o terceiro maior evento esportivo do mundo, fi-cando atrás apenas das Olimpíadas e da própria Copa do Mundo. O WEG é considerado o mais prestigiado para os esportes equestres e para os atletas que compõe as modalidades partici-pantes.

No Alltech FEI World Equestrian Ga-mes 2014™, mais de 70 nações serão re-presentadas pelos seus competidores e o Brasil busca classificar em todos os esportes: Salto, Adestramento, Con-curso Completo de Equitação, Rédeas, Volteio, Enduro, Atrelagem Despor-tiva e Adestramento Para-Equestre. São esperados 500 mil visitantes e 500 milhões de telespectadores, além de 3000 voluntários que farão parte da equipe organizadora. Aproxima-damente 1.000 dos melhores atletas equestres do planeta e seus cavalos

Jogos Equestres MundiaisO primeiro WEG aconteceu em 1990,

em Estocolmo, Suécia, e foi o marco para a união de todas as disciplinas do Campeonato Mundial, realizado pela FEI (Federação Equestre Internacio-nal), em um só evento. Desde então, os jogos são realizados a cada quatro anos, alternando-se com as Olimpía-das Mundiais, em diferentes países do mundo. As edições posteriores fo-ram Haia, Holanda (1994), Roma, Italia (1998), Jerez de La Frontera, Espanha (2002), Aachen, Alemanha (2006), Le-xington, Kentucky (2010).

LUCIANA OMENAJornalista Especializada em [email protected]

representarão suas nações.O Jogos acontecem entre os dias 23

de agosto e 7 de setembro, na cidade de Caen, Normandia, França. A Rédeas é a única modalidade ‘western’ a com-por o quadro da Confederação Brasilei-ra de Hipismo e também da Federação Equestre Internacional. Tanto os cava-leiros como os cavalos já estão sendo preparados.A equipe está formada por quatro conjuntos. Dois farão seu se-gundo mundial, um irá para o terceiro e para um deles será a estreia. A torci-da é grande, pois temos potencial para estar entre os melhores do mundo.

Fotos: Adilson Silva/Foto Perigo

A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HIPISMO COORDENA A IDA DAS EQUIPES BRASILEIRAS PARA A “COPA DO MUNDO DO CAVALO”.

O conjunto Paulo Koury Neto e Dont Whiz WRB. Paulo estará em seu terceiro Mundial.

Equipe brasilei-ra de Rédeas que estará na França para o Mundial. Paulo Koury, Gilsi-nho Diniz, Eltinho Teixeira e Laercio Casalechi passa-ram por duas clas-sificatórias para garantir a vaga.

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AgroRodeio

No próximo mês de agosto, a mais antiga e premiada tropa de cavalos do nosso país, a Tropa

WR, de Novo Horizonte – SP, comemo-rará 32 anos de existência. A Tropa WR surgiu em 18 de agosto de 1982, pelas mãos do saudoso Waltinho de Biasi e, hoje segue sua trajetória de sucesso e conquistas nas mãos do seu irmão, Roberto de Biasi. Hoje, a WR é uma marca internacional, valorizada e

reconhecida em todo o mundo, não só por sua extensa galeria de conquistas, mas também pelo seu dignificante tra-balho social realizado em prol da comu-nidade novorizontina, pelo respeito, carinho e aos bons tratos aos animais. Com extremo profissionalismo, a Tro-pa WR, foi criada para mudar a visão do rodeio em cavalos do nosso país e toda esta dedicação em trabalhos traz retorno à tropa, que hoje é, sem dúvida

alguma, a tropa de rodeio mais premia-da de todo o território nacional. Entre estas conquistas, destacamos a con-quista de onze troféus Arena de Ouro - troféu que é considerado o Oscar do Rodeio Brasileiro - além de ser a mais premiada do Brasil, a Tropa WR se or-gulha, também, de ser a pioneira da ge-nética de animais, quando no início dos anos 90, Roberto de Biasi investiu em cruzamentos genéticos, assunto que até então, passava longe dos rodeios e hoje se tornou uma realidade. Hoje com orgulho, Roberto Biasi, afir-ma que 70% de seu plantel nasceu no próprio Haras Big Horse, com destaque para o renomado garanhão Rio Bravo, onde todos os seus filhos são fruto de cruzamentos específicos com éguas “puladoras”, já aposentadas, o que re-sultou em uma linhagem diferenciada com animais que se destacam em to-das as apresentações e ao contrário do que acontece, puxaram a genética do pai, um cavalo pulador com suas várias características de animal de rodeio.Desde o sentido e precoce falecimen-to de Waltinho Biasi, em 29 de julho de 1996, Roberto de Biasi assumiu o co-

GENÉTICA DA TROPA WR, CAMPEÕES VÊM DE BERÇO

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Fotos: Arquivo Tropa WR

GENÉTICA DA TROPA WR, CAMPEÕES VÊM DE BERÇO

mando da Tropa WR e não apenas deu continuidade, naquela que era uma das maiores paixões de seu irmão, como também lhe deu um propósito maior, o de destinar todo o lucro obtido com a tropa nos rodeios, para instituições be-neficentes e filantrópicas. Há 18 anos, cerca de 30 entidades já foram bene-ficiadas com recursos, que totalizam a incrível somatória de quase R$ 1 milhão de reais. A maior parte dos recursos foi

destinada à Santa Casa de Misericórdia, com R$ 656.568,24, já as outras institui-ções beneficiadas são: OECA, Creche Santa Isabel / Sociedade São Vicente de Paulo, Creche Irmã Paula, Creche Criança Esperança, APAE, Associação Filantrópica Os Mensageiros, Projeto Pão Nosso, Fraldão, Paróquia São José, Paróquia de Santa Clara, Lar de Velhice, Associação de Alcoólicos Anônimos, Hospital do Câncer de Barretos, Asso-

ciação Teshuvá, AVAS, Centro Espírita Jesus de Nazaré, Ordem Estrela do Oriente, Instituto Pinheiro Machado, RTC, Escola PTQ, Doação Anônima, Santuário de Nossa Senhora de Fátima, Associação Protetora dos Animais e As-sociação Atletas do Futuro. A tropa mais premiada do rodeio brasi-leiro, a WR, com certeza entre todos os títulos merecidos e o mais importante é o de Campeã da Solidariedade.

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Aconteceu entre os dias 02 a 06 de julho, na cidade de Paulo de Faria - SP, a 51ª edição festa do

peão de boiadeiro, realizada e organi-zada pelo Clube dos 20. Neste ano a comissão organizadora não mediu es-forços para que fosse melhor que a do ano passado. O evento contou com os shows das duplas Maycon & Renato, Teodoro & Sampaio, Zé Neto & Cris-tiano e, também, do cantor Euripinho Sollo, que além de cantor é tropeiro, possuindo uma das Cias de Rodeio mais renomadas do Brasil. Além dos shows, o evento teve o rodeio, que movimentou a arena e contou com a presença de profissionais renomados como os locutores Barra Mansa, Almir Cambra e Taturana - que narraram as provas cronometradas – participaram, também, Morcy Trindade e Rodrigo

AgroRodeio

51ª FESTA DO PEÃO DE PAULO DE FARIA FOI SUCESSO

do Vale, já nos comentários o velhinho mais conhecido do rodeio brasileiro, Esnar Ribeiro e Tião Procópio, como juiz do rodeio. O rodeio contou com as modalidades de montaria em tou-ro, cutiano e as provas cronometradas como a prova do laço em bezerro, laço em dupla, dos três tambores e teve a participação das Cias Grupo Pera, Euri-pinho Sollo, Marca J, Joãozinho Ribas e da Tropa WR.

“Desejo que o próximo presidente, faça uma administração melhor e que traga bons frutos para a festa e para o município de Paulo de Faria. Parabéns a toda comissão do Clube dos 20 e aos participantes, por esta bela festa, e que venha a 52ª edição” comenta Klinger Ribeiro, atual presidente do Clube dos 20. O evento teve o apoio da Prefeitura e da Câmara Municipal.

Prefeito Herley Rossi prestigiou o evento

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TOUROS1º Lugar: Dener Barbosa Garcia Assunção

2º Lugar: Edevaldo da Silva Ferreira3º Lugar: Ramom de Lima Rodrigues

4º Lugar: Ricardo Rosa Vaiz5º Lugar: Edson Eduardo dos Santos

Guimarães

CUTIANO1º Lugar: Patrick Nascimento dos Santos

2º Lugar: Luis Antonio do Nascimento3º Lugar: Fabiano Conceição

4º Lugar: Antonio Juscelino Costa5º Lugar: Sidnei Pereira de Brito

LAÇO EM BEZERRO:Zenilton Junior

LAÇO EM DUPLALuiz Gonzaga e Paulo Ferreira

TRÊS TAMBORES (1ª Copa Nacional Shark Oppnus Jeans):

1º Lugar: Daiane Sudário2º Lugar: Fernanda Jurca3º Lugar: Elisandra Mara4º Lugar: Heloisa Sartin5º Lugar: Barbara Kopp

PRIMEIROS COLOCADOS DE CADA MODALIDADE:

José Olinto Junqueira (Vice Presidente), Sr. Klinger Ribeiro (Presidente) com a dupla Teodoro & Sampaio

Fotos: Leandro Gasparetti

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A começar pelo desfile da Chanel que vimos na passarela de rodeio montada no lendário

Dallas Fair Park, construído como uma joia do arte decor para a exposição uni-versal de 1936, o Texas nunca ficou tão em evidência no mundo da moda.

Karl Lagerfeld, imbuído nesse espí-rito do velho oeste, levou seu talento para colorir as arenas de rodeio. Mui-to couro feito manualmente pelos ar-tesãos, franjas como já falei na última matéria da revista, botas country, cha-péus no melhor estilo cowboy, sem-pre com muito jeans, camisas, calças, casacos, etc... Acessórios clássicos da Chanel, por exemplo, como a famosa bolsa “Boy Bag” e o bracelete de acrí-lico que ganharam franjas, inspirados nos índios do faroeste americano, tudo com muito charme e requinte. Placas metálicas que imitam as fivelas dos cin-tos de cowboys, muitas pedras turque-sa no melhor estilo Texas/México.

E para todas as moças que tem uma Maria Rodeio no fundo da alma, Paris-Dallas é o objeto de desejo da tempo-rada. Eh boi no laço, eh tiro certeiro... Até a próxima!!!

Daniela Andreotti, Blogueira e Competidora dos Três Tambores

AgroModa

Quando a capital da moda chegou ao Texas

Fotos: Divulgação

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Desenvolvida por cientistas aus-tralianos, uma banana genetica-mente modificada tem potencial

para reduzir mortalidade e cegueira infantis.

A fruta apresenta uma cor interior alaranjada e altos níveis de betacarote-no, precursor da vitamina A.

Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, dois milhões de pessoas morrem todo ano em decorrência da falta desta vitamina, que também é responsável pela perda anual de visão de 250 a 500 mil crianças.

De acordo com o pesquisador aus-traliano James Dale, líder do projeto na Universidade de Tecnologia de Que-ensland, em Brisbane, esta manipula-ção genética faz parte de uma nova tendência de alimentos transgênicos, que têm o objetivo de combater a

Banana transgênica pode ajudar no combate à desnutrição

desnutrição nos países em desenvol-vimento. Como na África, já que a ba-nana é um alimento importante, sendo comida crua e cozida. Em Uganda, por exemplo, cerca de 70% da população tem na fruta a base de sua alimenta-ção.

O estudo é financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e foi bem sucedido em testes de campo. Agora, cerca de 10 quilos da nova banana estão sendo enviados aos Estados Unidos, para que seja avaliada sua biossegurança para consumo humano.

Se for comprovado que o betacaro-teno da fruta se transforma em vita-mina A no organismo, o produto será submetido à aprovação de sistemas regulatórios de outros países – como Uganda, podendo se tornar um produ-to comercializável até 2020.

AgroMundo Fonte The Independent-USA

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Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas - Uni-camp, desenvolvido pela pes-

quisadora Ljubica Tasic, há cerca de 6 anos, transforma o bagaço da laranja em etanol. O processo se resumiria da seguinte forma: “Nós usamos enzimas de algumas bactérias para digerir a biomassa, liberar os sacarídeos e, após isolamento dos micro-organismos do próprio bagaço, realizar a produção do etanol. Conseguimos bons resultados com enzimas baratas e com curtos pe-ríodos de fermentação, com duração de 6 a 12 horas, em comparação com 16 a 24 horas, que são habituais nos pro-cessos fermentativos” explica Tasic.

Já foram analisados os bagaços in-dustriais, de duas industrias indepen-dentes, além dos bagaços de alguns

Bagaço da laranja pode virar etanol

AgroCultura

restaurantes locais, na caracterização das matérias primas, os resultados fo-ram bons e parecidos.

A pesquisadora conta ainda que exis-te uma indústria no Brasil que utiliza o suco da fruta para realizar a produção do etanol, mas com o bagaço o rendi-mento é muito maior.

Além de ter sido extraído, dos restos sólidos, a hesperidina que é um antio-xidante presente no suco de laranja, e que ajuda a melhorar a função dos va-sos sanguíneos, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, com a inten-ção de comercialização, sendo que no mundo, apenas a China produz a hes-peridina para fins comerciais.

Como sabe-se o Brasil é o maior produtor mundial de suco de laranja, sendo utilizada cerca de 20 milhões

de toneladas, por ano no país. A pro-dução da laranja ocorre 10 meses do ano, sendo que nos meses de janeiro e fevereiro não há produção, cerca de aproximadamente 50% de bagaço da laranja é utilizado na produção do suco de laranja e o restante é subutilizado.

“Estamos prontos com uma pesqui-sa piloto, mas queremos realizar testes na indústria. Para isso, ainda falta a as-sinatura de alguns contratos, a parte burocrática, além do interesse da pró-pria indústria. Existem empresas inte-ressadas, agora vamos tentar aplicar a ideia” comenta Tasic.

Segundo Tasic, já existem empresas interessadas em colocar em prática o processo de fabricação, porém, a buro-cracia ainda é um dos entraves à pro-dução comercial.

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SOCIAL WESTERN

AgroSocial

Por Leandro Gasparetti

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Fotos: Leandro Gasparetti

1 - Renato Xavier e Halim Atique Neto - 2 – Adolfo San Jr. com Maycon & Renato- 3 - Adriana, Eloi Gonçalves e Milisa Bittar - 4 - Alessandro Mendes e Siderley Clein - 5 - Alex Machado, Edward Silva e Luiz Machado - 6 - André Fachinetti e Manoel Neves Filho - 7 – Capitão Carlos Siqueira e Fábio Miguel- 8 – Wilson Anastácio Junior, Guilherme Avila e Renato Xavier de Barros - 9 - Carlos Alberto Rodrigues e Gentil Rossi - 10 – Dr. Luis Eduardo Stevanato e o Dr. Rodrigo Crispim Moreira - 11 – Frederico Husseini, Tião Procópio, Kim Ribeiro - 12 – Maiara Gomes e Sigmar Fernandes da Silva - 13 - Nardão e Cacá Rossete da FM Diário - 14 - Ney Macedo e Esnar Ribeiro - 15 – Os locutores Piracicabano e Junior Castro - 16 – Wilson Goiano e Wilson Borges - 17 – Paulo Emílio Marques e Lívia Costantini - 18 – Renatinho de Paulo, locutor Della Morena e Leandro Alves - 19 – Os locutores Taturana e Almir Cambra

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AgroRodeio

Locutor profissional de rodeio há 25 anos, Della Morena, nasceu na ci-dade de Mirassol e atualmente re-

side em São José do Rio Preto, ambas situadas no interior paulista.

Desde que começou a narrar monta-ria nos rodeios das grandes cidades do Noroeste Paulista, já sentia que este es-porte merecia ter um espaço na mídia como os outros esportes sempre tive-ram, foi aí que em 1989, Della Morena, demonstrando uma visão empreende-dora, montou o programa de rodeio na rádio FM. O programa foi levado ao ar, pela Rádio Onda Nova FM, de São José do Rio Preto, e emplacou já em primei-ro lugar de audiência em todas as rá-dios FM da Região (fonte IBOPE).

Primeiramente denominado de Ro-deio Musical, sua carreira não parou de crescer, quando apareceram convi-tes para apresentações nas principais festas da região e do Brasil, sendo também convidado para fazer partici-

pações especiais em CDs de grandes nomes da música sertaneja, como Sér-gio Reis entre outros.

Hoje, estas mesmas emoções da rá-dio ecoam mais altas na rádio FM Diário, onde Della Morena leva sua voz e suas experiências para mais de 250 municí-pios, com mais de 2 milhões de ouvin-tes. O programa “Rodeio é Paixão”, é considerado o número 1 das rádios Fms, no ar de segunda a sexta, das 16 às 18 hs, onde recebe ligações e, mantendo uma perfeita sintonia entre apresen-tador e ouvinte. Della Morena dá um show à parte, fazendo locuções como se os participantes do programa fossem verdadeiros Peões de Boiadeiro.

Ganhador dos prêmios de Melhor Programa Sertanejo Country de Rádio FM do Brasil, nos anos de 2001 e 2002, eleito pela Revista Rodeo Country; Are-na de Ouro – o Oscar do Rodeio Brasi-leiro; Fivela de Prata, três vezes segui-das, pela Revista 8 Segundos; Fivela de

Ouro, pela Revista Rodeio & Cia; e há 19 anos na FM Diário, com seu programa em primeiro lugar de audiência.

Quem quiser saber mais sobre o íco-ne do rodeio, nas rádios do Brasil, basta curtir no facebook: Della Morena

DELLA MORENAO PIONEIRO DO RODEIO NO RÁDIO

Fotos: Leandro Gasparetti

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